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estudado no 9ºano de escolaridade com o - SPM · pela defesa desse Amor feita por Camilote. Não negando por completo essa mundividência medieval, Gil Vicente interpreta-a já numa

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Contactos: 961547143 Contacto 291.740560 www.contigoteatro.com www.madeira-edu.pt/dreer/Serviços/DSIPEE/NIA [email protected] [email protected]

O processo da Arte Inclusiva na DREER iniciou - se em 1989, com uma missão que foi crescendo e evoluindo em função das pessoas com Necessidades Especiais e da sua inclusão no universo social e cultural: “criar e afirmar oportunidades de criação artística e mudar atitudes sociais pela Arte, nos artistas, nas famílias, nos colaboradores e nos diferentes tipos de públicos”.

Neste processo, personalidades, cidadãos, entidades, empresas e parceiros institucionais e privados têm constituído um impulso fundamental, marcante no processo evolutivo e criativo da Inclusão pela Arte. Um impulso fundamental na realização prática de eventos, espectáculos e outras iniciativas que, inevitavelmente, se têm vindo a traduzir em mais qualidade e maior credibilidade das propostas de trabalho apresentadas.

Queremos evidenciar os parceiros de co-produção no Teatro Inclusivo e que, desde o início deste projecto, nos permitiram criar pontes e mostrar que é possível gerar oportunidades iguais também no Teatro, porque, tal como em qualquer área activa do tecido social, não importa as diferenças de cada um, mas aquilo que podemos edificar em conjunto. E, com as ferramentas do Teatro, num conceito de Inclusão, paralelamente ao processo da montagem teatral, cada um dos intervenientes tem de vencer barreiras e ganhar sucessos de ordem pessoal, para poder crescer como indivíduo e, consequentemente, crescer social e artisticamente. A COMPANHIA CONTIGO TEATRO, surge nesta co-produção, como a 3ª parceria do GRUPO DE MÍMICA E TEATRO OFICINA VERSUS, trazendo-nos mais uma oportunidade do exercício artístico inclusivo, na perspectiva de um elenco misto, intrusado no mesmo processo criativo e, em contexto de apresentação, cruzando públicos e, eventualmente, mudando “olhares” e atitudes. Com um autor e um texto, integrantes dos planos curriculares, no âmbito dos quais a Companhia Contigo Teatro (por convénio com a DRE/SREC), tem já desenvolvido outras propostas de Teatro para as Escolas em articulação com o Plano Nacional e Regional de Leitura, sentimos que esta co-produção abraça uma série de objectivos comuns aos dois grupos parceiros, facto que, certamente, presenteará o público com um belo resultado, a não perder.

Ester Vieira Porquê Gil Vicente

Comemorados os 20 anos da Oficina Versus e os 10 anos da Companhia Contigo

Teatro, surge em 2010 o desafio de uma produção conjunta. A escolha vai para um autor marcante do teatro Português: Gil Vicente. O texto escolhido é a tragicomédia de Dom Duardos.

O grande propósito é contribuir para a divulgação da obra Vicentina reconhecendo a sua intemporalidade e universalidade. Como sabemos, Gil Vicente é

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estudado no 9ºano de escolaridade com o Auto da Barca do Inferno ou o Auto da Índia. Nos currículos do Secundário só é contemplado nas disciplinas de Literatura Portuguesa, com as peças Dom Duardos, o Auto da Lusitânia e A Farsa de Inês Pereira.

Assim sendo, e tendo consciência da importância que o teatro tem enquanto veiculo de divulgação dos nossos clássicos que os currículos escolares nem sempre contemplam com a projecção que merecem, preparámos este espectáculo para o público escolar do 3º Ciclo e do Ensino Secundário que, esperamos, enriqueça o conhecimento desses mesmos clássicos, a prática da leitura. e contribua para uma maior sensibilização do saber artístico.

Biografia de Gil Vicente

Gil Vicente é quase unanimemente considerado o “pai do teatro português”. Ainda assim, a sua biografia apresenta muitas incógnitas e incertezas.

É comummente aceite que tenha nascido em 1565 e morrido em 1536. Teoriza-se que seja natural de Barcelos… ou de Lisboa … ou mesmo de Guimarães… Pensa-se, sem grandes certezas, de que será das Beiras, devido a algumas referências toponímicas, assim como a seus expressões próprias dessa zona usadas pelas suas personagens.

A sua identidade confunde-se com a de um ourives, mestre da balança, responsável pela Custódia de Belém, ou mesmo com o mestre de retórica do Rei dom Manuel.

Foi casado duas vezes, tendo dois filhos da primeira mulher, e três da segunda. O seu primeiro trabalho conhecido, a peça em castelhano Monólogo do

Vaqueiro, foi representado nos aposentos da rainha D. Maria, consorte de Dom Manuel, para celebrar o nascimento do Príncipe (o futuro D. João III), na noite de 8 de Junho de 1502. Esta representação é considerada como o marco de partida da história do teatro português.

A obra vicentina reflecte a mudança dos tempos, passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída.

Cria uma galeria de tipos que permitem retratar a sociedade portuguesa do seu tempo, ilustrando os seus vícios e os seus dramas. Muitas vezes, as personagens não são identificadas por nomes, mas pela actividade que exercem ou por qualquer outro traço social distintivo: parvo, sapateiro, onzeneiro, ama, juiz, clérigo, frade, bispo, alcoviteira.

Utilizando o teatro como fonte de moralidade, Gil Vicente retratou nas suas obras a degradação dos costumes, a alcoviteirice, a infidelidade conjugal, a feitiçaria, a superstição, a usura, a imoralidade dos religiosos, a incompetência dos médicos.

Um dos traços mais originais da obra vicentina é a linguagem que emprega, reproduzindo os diferentes registos dos falares dos diferentes extractos sociais seu tempo: nobres, juízes, médicos, lavradores, nobres, artesãos, pobres, parvos, crianças, africanos.

Aliás, o uso da linguagem é, em Gil Vicente, um dos principais elementos de produção de efeitos cómicos, ao incorporar trocadilhos, ditos populares e expressões características de cada classe social.

Da sua autoria ficaram obras como a farsa Quem tem farelos (1505), o Auto da Alma (1508), o Auto da Índia (1509), o Auto da barca do inferno (1517), a Comédia de Rubena (1521), Dom Duardos (1522), a Farsa de Inês Pereira (1523), a Tragicomédia pastoril da Serra da Estrela (1527), o Auto de Amadis de Gaula (1533), a Romagem dos Agravados (1533), o Auto de Mofina Mendes (1534), entre outras que ficam por referir.

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Sinopse Dom Duardos

Numa audiência diante do Imperador Palmeirim, estando em disputa com

Primaleão, Dom Duardos conhece Flérida, por quem se apaixona imediatamente e de quem fica vassalo. A partir daí, a verdadeira guerra que o cavaleiro toma como sua é a do Amor: conquistar a paixão de Flérida.

A Infanta Olimba sugere a Dom Duardos um estratagema para conquistar a paixão dessa mulher amada: o cavaleiro terá de fazer Flérida beber por uma taça mágica que, supostamente, terá de encontrar na horta de Flérida, a cargo de Julião e Constança Roiz, um casal de camponeses simples e felizes.

Entretanto outro cavaleiro, Camilote, vai à corte de Palmeirim mostrar que é vassalo de Maimonda, o “cume de toda a fealdade”, onde é escarnecido e enfrenta Dom Robusto, outro cavaleiro da corte que ousa desafiar a sua intenção e a sua amada. As histórias cruzam-se e fazem-se entre sentimentos heróicos próprios dos cavaleiros, que se confrontam em duelos (Dom Duardos e Primaleão, Dom Robusto e Camilote), que sofrem por Amor e pela mulher amada (Dom Duardos e Flérida), a quem de bom grado se submetem.

Herdeiro de uma visão do mundo medieval, Gil Vicente habilmente a critica e subverte os valores que lhe são próprios. A paixão cavaleiresca, antes exclusiva das altas classes sociais, deixa de o ser para estar presente no Amor florido de Julião e Constança Roiz; o ideal da beleza da mulher, tão enaltecido pelo artificialismo do amor cortês, é escarnecido pela fealdade de Maimonda, que se auto-elogia a toda a hora, e pela defesa desse Amor feita por Camilote.

Não negando por completo essa mundividência medieval, Gil Vicente interpreta-a já numa visão renascentista, realçando a verdadeira dimensão humana, onde a sinceridade dos sentimentos é valorizada e o Amor vence as verdadeiras batalhas: omnia vincit Amor.

Calendário

NOVEMBRO Teatro Municipal Baltazar Dias

17 Quarta Estreia- 21h30

18 Quinta Representação – público escolar – 11h00 e 15h00

19 Sexta Representação – público escolar - 11h00 e 21h30

20 Sábado Representação – 21h30

21 Domingo

Representação – 18h00

Tempo de Representação: Aproximadamente 1h20m Chegada ao Teatro: 15 minutos antes do espectáculo Preçário : 2,5€ - Escolas e grupos Institucionais 5€ - grupos de 10 ou mais pessoas 5€ - > 65 anos e estudantes 10€ - Público em geral

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Reservas: 291740560 / 961547143 / 911100015 ou [email protected] ou [email protected] Visite-nos em www.contigoteatro.com e www.srec.madeira-edu.pt /dreer Nota: será passado um certificado a todos os professores e monitores que acompanharem os alunos ao teatro.

FICHA TÉCNICA : Autoria: Gil Vicente

Encenação: Duarte Rodrigues

Adaptação de texto: Duarte Rodrigues, Maria José Costa e Sandro Nóbrega

Personagens /Actores

Dom Duardos: André Carvalho

Flérida: Andreína Teixeira

Imperador Palmeirim: António Neto

Imperatriz: Isabel Silveira

Artada: Tatiana Carvalho

Amândria: Mónica Trindade

Primaleão: Nuno Santos

Dom Robusto: Marco Ribeiro

Camilote: Sandro Nóbrega

Maimonda: Celina Pereira

Infanta Olimba: Paula Camacho

Julião: Marco Andrade

Constança Roiz: Maria José Costa

Francisco - Bruno Fernandes

João - Filipe Silva

3º filho - Élio Maico

Menina I - Cândida Correia

Menina II - Ana Isabel Rodrigues

Menina III - Marisa Cochofel

Rapaz: Daniel Silva

Patrão: Cipriano Baptista

Cenografia: São Gonçalves

Composição e efeitos sonoros: Pedro Macedo

Operação de som: Rui Branco / Rolando Vasconcelos

Gravação e mistura: Pedro Macedo

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Direcção musical (cantores): Noélia Ferreira

Desenho de Luz: Duarte Rodrigues

Montagem e Operação de Luz - António Freitas

Figurinos: São Gonçalves

Caracterização: São Gonçalves

Costura: Clarinda Martins, Fernanda Assunção (DREER) e Fátima Trindade

Concepção e Execução de Material Gráfico: Filipe António, Laura Gonçalves e São

Gonçalves

Edição de material gráfico: DREER e DRE

Divulgação: Ana Nóbrega, Ester Vieira, Isabel Silveira, Luís Miguel Rosa, Luísa

Gonçalves, Luz Maria, Mª José Costa, Paula Camacho, Rui Branco, Rolando

Vasconcelos, São Gonçalves e Sandro Nóbrega

Produção: Companhia Contigo Teatro e Núcleo de Inclusão pela Arte (DREER)

Produção Executiva: Ana Nóbrega, Duarte Rodrigues, Ester Vieira, Luz Maria, Mª

José Costa e São Gonçalves

Logística e Bilheteira: Luz Maria e Teatro Municipal Baltazar Dias

Transportes: Secção de Equipamento e Conservação /DREER

Apoio a refeições: Cozinha Geral - Quinta do Leme / DREER

Coordenação Geral : Ester Vieira, Maria José Costa, Sandro Nóbrega e São Gonçalves.

COMPANHIA CONTIGO TEATRO:

HISTORIAL DO GRUPO

A “Contigo Teatro” nasceu da vontade de antigos membros do grupo de teatro escolar “O Moniz”, em dar continuidade às actividades cénicas após o Ensino Secundário.

A primeira produção da “Contigo Teatro”, denominada “Duas Horas Antes”, marcou o início da actividade desta Companhia, criada em Janeiro de 1999 e legalmente constituída como Associação Juvenil em Abril desse mesmo ano.

O seu primeiro presidente, e membro fundador, foi o professor Carlos Varela, largos anos docente da Escola Secundária de Jaime Moniz, coordenador do grupo teatral “O Moniz”, e uma das figuras incontornáveis do teatro madeirense.

CRONOLOGIA DO GRUPO

Janeiro 1999: Sobe à cena do Teatro Municipal Baltazar Dias a peça “Duas Horas Antes” (encenação de Carlos Varela), com representações diurnas destinadas às escolas secundárias da Região;

Abril de 1999: a companhia constitui-se legalmente como Associação Juvenil;

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Março de 2000: é apresentada a 2ª produção, “Grande Circo Real” (encenação Carlos Varela), no Cine -Teatro Santo António, novamente com representações vocacionadas para a camada estudantil do Ensino Básico e Secundário (9º/10º/11º/12º anos);

Fevereiro de 2001: apresentação de “Stormy Weather”/”Além da Chuva” (encenação de Maria José Costa), espectáculo destinado ao público em geral, incluindo uma representação para as escolas secundárias;

Novembro de 2001: início do projecto “Contigo na escola” com “O Homem Que Via Passar as Estrelas”, de Luís Mourão (encenação de Maria José Costa), peça destinada aos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico;

Abril/Maio de 2002: “Felizmente Há Luar”, de Luís de Sttau Monteiro (encenação de Maria do Céu Carreira), destinada ao Ensino Secundário;

Fevereiro de 2003: “O Avarento”, de Molière – Jean-Baptiste Poquelin, destinado ao público em geral e com representações destinadas ao Ensino Secundário. Encenação de Maria José Costa e José Luís Fernandes;

Junho de 2003: “O Príncipe Nabo”, de Ilse Losa, integrado no projecto “A Magia do Conto”, tendo como destinatários turmas do 1º Ciclo do Ensino Básico. Encenação de Maria José Costa;

Fevereiro 2004: “O Pelicano” de August Stringberg, Encenação de Fabrízio Pelagati e José Luís Fernandes;

Abril 2004: “O Rapaz de Bronze” de Sophia de Mello Breyner Andresen;

Fevereiro 2005: “Raízes Expressivas ou Do Sentir”, com textos de vários autores, e encenação de Miguel Vieira;

Dezembro 2005: “O Natal do Campainha”, adaptação a partir do texto O Sonho do Palhaço de Maria Alzira Cabral, com encenação de Maria José Costa;

Fevereiro de 2006: “A Birra do Morto”, de Vicente Sanches, com encenação de Miguel Vieira;

Maio de 2006: “Contando e Brincando”, texto criado pelo grupo, com uma cena inspirada num texto de Irene Lucília e encenação de Maria José Costa.

Dezembro de 2006: “Uma Prenda Especial”, texto criado pelo grupo, a partir da leitura de vários contos de Natal, com encenação de Maria José Costa, Sandro Nóbrega e Jorge Paulos.

Março de 2007: “O Despertar da Primavera”, de Frank Wedekind, com adaptação e encenação de Marco Mascarenhas e Onivaldo Dutra;

Outubro de 2007: “La Nonna”, de Roberto Cossa, com encenação de José António Barros;

Fevereiro de 2008: “Sonho de uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, adaptação de Hélia Correia, com encenação de Marco Mascarenhas;

Novembro de 2008: “Desastre Nu”, de António Aragão, com adaptação e encenação de Maria José Costa e de Sandro Nóbrega.

Fevereiro de 2009:Reposição do espectáculo “Desastre Nu” de António Aragão

Novembro de 2009: “O Português que se correspondeu com Darwin” de Paulo Renato Trincão, com encenação de Duarte Rodrigues

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OUTRAS ACTIVIDADES

Outubro de 1999: participação no lançamento do livro “Ilhas d’Invenção”, de Carlos Lélis, através das performances “Carta a Lurdes Castro” e “Cartoons da Terra” (galeria da SRTC);

Agosto de 2000: estabelecimento de um protocolo com a Junta de Freguesia da Sta. Luzia, através do “Projecto-Verão/Contigo Teatro”, que incluía actividades de animação tempos livres junto das crianças (expressão dramática, dança, escrita criativa, expressão corporal, expressão plástica, expressão musical e teatro de fantoches);

Dezembro 2000: realização da dramatização do conto “Natal”, da autoria de Miguel Torga, junto da comunidade de idosos da já referida Junta de Freguesia (Colégio de Sta. Teresinha);

Setembro 2004/ Julho 2006: participação no projecto Raízes II: Juventude Activa do Século XXI, Revalorizando a Cultura, integrado no programa de iniciativa comunitária – INTERREG IIIB;

Outubro 2005: Atelier de Expressão Corporal e Voz com o Actor Marco Mascarenhas;

Março de 2006: Acção sobre Dramaturgia e Encenação com o actor e encenador Onivaldo Dutra;

Maio de 2006: III Encontro Transnacional de Jovens dos Grupos de Acção Local- Projecto Raízes II: Juventude Activa do Século XXI, Revalorizando a Cultura, integrado no programa de iniciativa comunitária – INTERREG III B.

Outubro de 2007: 1ª Conferência Nacional de Educação Artística, organizada pelos Ministérios da Educação e da Cultura, que decorreu na Casa da Música na cidade do Porto, nos dias 29, 30 e 31 de Outubro.

Novembro de 2008: “Ciclo de Conferências e Workshop (re)ENCONTrOs com António Aragão: sensibilização para linguagens mistas”

NÚCLEO DE INCLUSÃO PELA ARTE :

Arte e Cultura constituem “mundos” pouco explorados pelas pessoas com necessidades especiais. Muitas

barreiras imperam ainda, não sendo fácil a experienciação das diferentes linguagens artísticas para estas

pessoas e, de longe, a sua opção como profissão. Por outro lado, os edifícios públicos destinados à

cultura, ainda oferecem pouca acessibilidade, na sua maioria.

Desta forma, o cidadão com deficiência goza de um leque de desvantagens que o coloca em grande

desigualdade face às opções e qualidade de vida cultural.

O Projecto OFICINA VERSUS surgiu em 1989, na Direcção Regional de Educação Especial e

Reabilitação para ajudar a veicular a prática das Artes e o acesso à cultura das pessoas com necessidades

especiais. Num processo de 20 anos, proporcionou e vinculou grupos, actividades, produção de

espectáculos e eventos, no âmbito das diferentes linguagens artísticas - Música, Expressão Musical e

Dramática, Teatro, Artes Plásticas, Dança e Terapia pela Arte.

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GMT OFICINA VERSUS :

O GMT OFICINA VERSUS evoluiu do Projecto Oficina Versus, no exercício da Arte para pessoas com

necessidades especiais. Dos grupos iniciais de Expressão Dramática que deram face às primeiras práticas

deste Projecto, surgiu, espontâneamente, um elenco e com ele a prática do Teatro, associado à Inclusão

sóciocultural. Foi da junção do grupo de Teatro, com o grupo de Mímica (onde o elenco era formado por

crianças e jovens surdos), que nasceu um único grupo – o Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus.

A partir de 2001, o GMT OFICINA VERSUS tem vindo a funcionar num conceito inclusivo, com base

num elenco misto, formado por pessoas com e sem necessidades especiais, produzindo 2 a 3 espectáculos

anuais. No seu currículo, contam já 20 produções, tendo-se apresentado em: Lisboa, Porto, Abrantes,

Madeira, Porto Santo e Rio de Janeiro.

PEÇAS APRESENTADAS

EXPRESSÃO DRAMÁTICA: guiões e versões cénicas – Ester Vieira

“ A Cigarra e a Formiga” (Exp. dramática e Sombras) – 1989, “ O Circo Maravilhas” (Sombras) – 1990,

“Fantasias” (Sombras) – 1991, “A história da avó Leonor” (Dramatização) – 1991, “ Capuchinho vermelho”

(Dramatização) – 1991,“ Os gatos janotas” (Dramatização) – 1991, “ Era uma vez no Natal” (Dramatização)

– 1991, “ No reino da papelada” - (Dramatização) 1992 , “ Dança mimada” (Movimento e Gesto) – 1992, “

História de um pinheirinho de Natal” - (Dramatização) – 1992, “ Coelhinho branco “ (Dramatização) –

1992, “ Pantomimas I” (Dramatização) – 1992, “Carnaval no Jardim Zoológico” (Dramatização) - 1993, “

O rei vai nu…” (Dramatização) – 1993, “ Aventuras de João Pateta” (Dramatização) – 1993, “ Marcha do

Espectáculo” (Canção Coreografada) – 1993, “Gota de Mel” Leon Chancerel ( Dramatização ) – 1993

MÍMICA E TEATRO: “Histórias do Silêncio” (Mímica) - 1993, “ Retalhos ”(Dramatização) – 1994, “ Silêncio ” (Dramatização ) –

1994, “Cenas da vida que passa” (Mímica) – 1994, “ Descoberta da Madeira “ (Dramatização) -1994, “ Nau

Catrineta” ( Dramatização) - 1994, “ Nascer Diferente ” ( Dramatização) - 1995, “ Existir ” ( Dramatização)

- 1996, “ Pequenos Nadas” ( Dramatização) - 1996, “A caixa“ ou “História do Sr. X “ Sérgio Godinho

(Mímica) - 1996, “Os brinquedos” ( Dramatização) - 1997, “As lavadeiras” ( Dramatização) - 1997, “A

semente” (Sombras) – 1997, “A E I O U” (Sombras) – 1997, “ Os 5 sentidos ” (Dramatização ) - 1997, “ E

viva o Teatro” (Dramatização) – 1997, “A pastilha elástica” (Mímica) – 1998, “ Romeu e Julieta ” (Mímica)

- 1998, “A borracha” (Mímica) – 1999, “ Marionetes de trapo” Gabriel Garcia Marques (Monólogo) - 1999,

“O Apaixonado Secreto” Cristina Briona (Mímica) - 2000, “Entrelinhas” Ester Vieira (Mímica) – 2000.

TEATRO INCLUSIVO:

“A Canção do Realejo” Ester Vieira (Teatro Inclusivo) – 2001, “ Lugares” Herberto Helder (Poema

dramatizado) – 2002, “O conto da Ilha Desconhecida” José Saramago (Teatro) - 2002, “Sobreágua” vários

autores (Teatro de Rua) - 2003, “Eu como, tu comes e eles não comem” Ester Vieira (Sketch) – 2003, “Mar”

Miguel Torga (Teatro) – 2003, “Invisível cordão” vários autores (criação colectiva - Teatro e Dança Inclusiva)

– 2004, “E viva o EURO!” Ester Vieira (Sketch) – 2004, “ Olhos de ver e olhos de não ver” Duarte

Rodrigues (Teatro) - 2004, “O Gato malhado e a Andorinha Sinhá” Jorge Amado (Teatro) – 2004, “O

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Principezinho” Antoine Sain-Éxupery (Teatro) – 2005, “Mundos dentro de mim” Duarte Rodrigues, Elsa

Rebelo e Maurício Freitas (Dramatização) – 2006, “ Dama Pé de Cabra” Alexandre Herculano (Teatro) –

2006, “ A menina de Mar” Sophia de Melo Breyner (Teatro) - 2007, “ Amor de Dom Perlimplim com Belisa

em seu Jardim” Federico Garcia Lorca (Teatro) – 2007, “ A Nossa Cidade” Thornton Wilder ( Teatro –

parceria com o TEF ) – 2008, “ Pantomimas” Duarte Rodrigues (Mímica) – 2008, “ Enquanto a Cidade

Dorme” Álvaro de Magalhães (Teatro) – 2008, “ Galileu Galilei ” Bertolt Brecht (Teatro) – 2009, “Teatro

com gente dentro” – 2009.

Funchal, 18 de Novembro de 2010

Os coordenadores:

Ester Vieira Maria José Costa Sandro Nóbrega

São Gonçalves