12
Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná Silmara Alessi Guebur Roehrig¹ Sérgio Camargo² ¹Universidade Federal do Paraná - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática ([email protected]) ²Universidade Federal do Paraná - Departamento de Teoria e Prática de Ensino/ Setor de Educação ([email protected])

Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

  • Upload
    denna

  • View
    23

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná Silmara Alessi Guebur Roehrig¹ Sérgio Camargo² ¹Universidade Federal do Paraná - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática ([email protected]) - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no

Estado do Paraná

Silmara Alessi Guebur Roehrig¹Sérgio Camargo²

¹Universidade Federal do Paraná - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática ([email protected])²Universidade Federal do Paraná - Departamento de Teoria e Prática de Ensino/ Setor de Educação ([email protected])

Page 2: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Problema

De que modo o movimento CTS surge no

contexto educacional do ensino público

paranaense, na disciplina de Física?

Page 3: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Contextualização

Ensino de Ciências CTS

Contexto paranaense (Física)- Professores- Documento: Diretriz Curricular

Estadual- Formação Continuada

Page 4: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Objetivos

• Identificar como a abordagem CTS é vista pelos professores da rede pública do Estado do Paraná da disciplina Física.

• Verificar se e como a abordagem CTS aparece nas Diretrizes Curriculares Estaduais da disciplina de Física.

• Discutir como tem sido a formação continuada para os professores deste Estado, de modo a identificar se há preocupação em trabalhar as relações CTS.

Page 5: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Aporte teórico

Surgimento do Movimento CTS e do campo acadêmico dos Estudos CTS, bem como sua influência no Ensino de Ciências (BAZZO, A.; et. al., 2003; SANTOS, M. E. V. M., 2001)

Abordagem CTS no contexto da educação brasileira(AULER, D.; BAZZO, A., 2001; AULER, D., 2007)

Formação de professores de ciências(GIL-PÉREZ, D.; CARVALHO, A. M., 2000)

Page 6: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Metodologia

Diagnóstico sobre Ensino de Ciências CTS- Amostra: 15 professores de Física- Instrumento: questionário estruturado- Público: professores da rede pública estadual- Delimitação: Curitiba e Região Metropolitana¹

Pesquisa documental- Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) da

disciplina de Física- Portal eletrônico da Secretaria de Estado da

Educação (PR)

¹ amostra por acessibilidade (GIL, 2002)

Page 7: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Resultados

Diagnóstico sobre abordagem CTS:- 20% dos professores entrevistados alegam

conhecer a abordagem CTS- 93% afirma não ter tido contato com esta

abordagem na formação inicial

Diagnóstico sobre uso das DCE:- 93% afirma ter lido na íntegra- 86% usam o documento no planejamento

Page 8: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Resultados

Pesquisa documental

Diretrizes Curriculares da Educação Básica -

Física

- Não há referência à abordagem CTS

“[...] o entendimento da relação ciência-tecnologia, do processo da elaboração da ciência e sua aplicação à tecnologia, evitaria a apresentação da ciência como verdade absoluta – à margem da sociedade – e contribuiria para o desenvolvimento da criticidade dos estudantes.

Este processo político-educacional, todavia, foi interrompido porque as novas demandas da educação no país, na década de 1990, passaram a ser orientadas por diversos documentos oriundos de organismos financeiros internacionais” (PARANÁ, 2009, p.48)

Page 9: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Resultados

Pesquisa documentalPortal Secretaria de Estado da Educação¹

- Não são ofertados cursos de formação continuada que privilegiem as relações CTS

- Em 2011 foi ofertada apenas uma oficina para professores de Física, de carga horária 8 horas, em que foram abordados algumas possibilidades de experimentos de um conteúdo específico.

¹ www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=26 (eventos de capacitação)

Page 10: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Considerações

• A maior parte dos professores participantes afirma não

conhecer ou não possuir aprofundamento teórico

suficiente para desenvolver um trabalho na perspectiva

CTS.

• A partir da leitura crítica das DCE para a disciplina de

Física percebemos que não há evidência de presença de

elementos da abordagem CTS.

• Evidenciou-se a ausência de oferta de cursos de

formação continuada que privilegiem o trabalho com as

relações CTS.

Page 11: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Considerações

Parece haver uma dinâmica que impede

que trabalhos que envolvam o enfoque

CTS sejam priorizados; as três instâncias

aqui analisadas – professores,

documentos e formação continuada –

parecem não estar em sintonia com as

tendências apontadas pelas pesquisas em

Ensino de Ciências.

Page 12: Estudando o movimento CTS no contexto curricular da disciplina de Física no Estado do Paraná

Referências

AULER, D.; BAZZO, W. A. Reflexões para a Implementação do Movimento CTS no Contexto Educacional Brasileiro. Ciência & Educação, 7 (1), 1-13, 2001.

 AULER, D. Enfoque Ciência-Tecnologia-Sociedade: Pressupostos para o contexto brasileiro. Ciência & Ensino, vol. 1, número especial, nov. 2007

 BAZZO, W. A; LINSINGEN, I.von; PEREIRA. L. T. do V. (Eds.). Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Cadernos de Ibero-América. Madri: Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura, 2003.

 CACHAPUZ, A. F. (org.) Perspectivas de Ensino de Ciências. Porto: Centro de Estudos de Educação em Ciências, 2000.

 GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 2ºed. São Paulo. Ed. Atlas, 1989.

GIL-PÉREZ, D. CARVALHO, A. M. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2000.

 NASCIMENTO-SCHULZE, C. M. Contribuições da Teoria das Representações Sociais para a Difusão Científica. In: NASCIMENTO-SCHULZE, C. M.; JESUINO, J. C. (org.) Representações Sociais, Ciência e Tecnologia. Lisboa: Instituto Piaget, 2010, p. 25-41.

 PARANÁ (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Paraná, 2008.

 PENICK, J. E. Ensinando “alfabetização científica”. Educar em Revista,14, 91-113, 1998.

 SANTOS, M. E. V. M. A cidadania na “voz” dos manuais escolares: o que temos? O que queremos? Lisboa: Livros Horizonte, 2001.

 SILVA, E.; MENEZES, E. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3ª edição. Florianopolis: UFSC, 2001.

 UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION (UNESCO). Science Education Policy-making: Eleven emerging issues. Paris: UNESCO, 2008.

 VANNUCHI, A. I. A Relação Ciência, Tecnologia e Sociedade no Ensino de Ciências. In: Carvalho, A. M. P. (org.) Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006, p. 77 – 99.

 YAGER, R. E.; MCCORMACK, A. J. Assessing teaching/learning successes in multiple domains of Science and Science Education. Science Education, 73 (1), 45-48, 1989.