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Dor lombar Sessões Clínicas em Rede nº 0 1. Aspectos epidemiológicos 2. Diagnóstico diferencial da 3. Considerações finais 4. Bibliografia 1-ASPECTOS EPIDEMIOL A lombalgia ou dor na colun principal queixa musculoesqu pelo menos, 84% dos adulto incidência do primeiro episód entre 1,5% a 36% nos estudos 1.1-Dor lombar aguda Na maioria dos casos, a do semanas. Apenas em alguns graves, como neoplasias mali para o início da dor lombar trabalho físico pesado, trabalh baixo nível educacional, comp com o trabalho e fatores psico 1.2-Dor lombar crônica Em alguns pacientes, a lomba é aquela que dura 12 sem psicossociais predizem fortem as alterações estruturais na co dos pacientes. Uma revisão sistemática de mostrou que os preditores de foram o comportamento de m comorbidades psiquiátricas o caracterizam-se por serem presentes em pacientes com 1 02 | 20/06/2012 e características clínicas dor lombar LÓGICOS E CARACTERÍSTICAS CLÍN na lombar é a segunda causa mais comum uelética que leva à incapacidade para o tr os sofrerão de dor lombar em algum mom dio de dor lombar varia entre 6,3% a 15,4% s epidemiológicos. 1 or é autolimitada e se resolve sem terapia casos raros, a dor aguda na coluna lombar ignas, infecções ou outras doenças sistêmic r incluem tabagismo, obesidade, idade ava ho sedentário, trabalho extenuante do pon pensação por meio de seguro de acidente d ológicos, como somatização, ansiedade e de algia pode tornar-se dor crônica ou recorren manas ou mais. 1 Estudos prospectivos dem mente a incapacidade causada pela dor em l oluna espinhal mostram-se pobremente ass e 20 estudos prospectivos de pacientes e incapacidade e dor lombar crônica, em u adaptação à dor, incapacidade funcional ou sinais não orgânicos. 2 Esses sinais não org sinais físicos anatomicamente inapropriad dor lombar crônica e estresse psicológico. NICAS de procura médica e a rabalho. Estima-se que, mento de suas vidas. A e de qualquer episódio a específica em quatro associa-se a condições cas. Os fatores de risco ançada, sexo feminino, nto de vista psicológico, de trabalho, insatisfação epressão. 1 nte. A lombalgia crônica monstram que fatores longo e curto prazos. Já sociadas ao prognóstico com lombalgia aguda um ano de seguimento, l, estado de saúde ruim, gânicos ou de Waddell dos, que podem estar

Estudo completo DOR LOMBAR - acoesunimedbh.com.br · atribuída à degeneração da coluna vertebral (e Muitos indivíduos com alterações degenerativas (TC) ou à ressonância nucle

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Dor lombar Sessões Clínicas em Rede nº 02 | 20/06/20

1. Aspectos epidemiológicos e características clínicas2. Diagnóstico diferencial da dor lombar3. Considerações finais 4. Bibliografia

1-ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

A lombalgia ou dor na coluna lombarprincipal queixa musculoesqueléticapelo menos, 84% dos adultoincidência do primeiro episódio de dor lombar varia entre 6,3% a 15,4% e de qualquer episódio entre 1,5% a 36% nos estudos epidemiológicos

1.1-Dor lombar aguda

Na maioria dos casos, a dor é semanas. Apenas em alguns graves, como neoplasias malignas, infecçpara o início da dor lombar incluem tabagismo, obesidade, idade avançada, sexo feminino, trabalho físico pesado, trabalho sedentário, trabalho extenuante do ponto de vista psicológico, baixo nível educacional, compensação com o trabalho e fatores psicológicos

1.2-Dor lombar crônica

Em alguns pacientes, a lombalgiaé aquela que dura 12 semanaspsicossociais predizem fortemente a incapacidade as alterações estruturais na coluna espinhal dos pacientes.

Uma revisão sistemática de 20 estudos prospectivos de pacientes com lombalgia aguda mostrou que os preditores de incapacidade e dor lombar crônicaforam o comportamento de mácomorbidades psiquiátricas ou sinais não orgânicos.caracterizam-se por serem presentes em pacientes com dor lombar crônica e estresse psicológico.

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línicas em Rede nº 02 | 20/06/2012

Aspectos epidemiológicos e características clínicas da dor lombar

SPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

ou dor na coluna lombar é a segunda causa mais comum de procura médica e a musculoesquelética que leva à incapacidade para o trabalho.

84% dos adultos sofrerão de dor lombar em algum momento dincidência do primeiro episódio de dor lombar varia entre 6,3% a 15,4% e de qualquer episódio entre 1,5% a 36% nos estudos epidemiológicos.1

Na maioria dos casos, a dor é autolimitada e se resolve sem terapia específicas casos raros, a dor aguda na coluna lombar

como neoplasias malignas, infecções ou outras doenças sistêmicas. Os fatores de risco lombar incluem tabagismo, obesidade, idade avançada, sexo feminino,

trabalho físico pesado, trabalho sedentário, trabalho extenuante do ponto de vista psicológico, nal, compensação por meio de seguro de acidente de trabalho, insatisfação

com o trabalho e fatores psicológicos, como somatização, ansiedade e depressão.

a lombalgia pode tornar-se dor crônica ou recorrente. A lombalgia crônica é aquela que dura 12 semanas ou mais.1 Estudos prospectivos demonstrapsicossociais predizem fortemente a incapacidade causada pela dor em longo e curto prazoas alterações estruturais na coluna espinhal mostram-se pobremente associada

de 20 estudos prospectivos de pacientes com lombalgia aguda mostrou que os preditores de incapacidade e dor lombar crônica, em um ano de seguimento

má adaptação à dor, incapacidade funcional, comorbidades psiquiátricas ou sinais não orgânicos.2 Esses sinais não orgânicos

serem sinais físicos anatomicamente inapropriadospresentes em pacientes com dor lombar crônica e estresse psicológico.

SPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

é a segunda causa mais comum de procura médica e a incapacidade para o trabalho. Estima-se que,

de dor lombar em algum momento de suas vidas. A incidência do primeiro episódio de dor lombar varia entre 6,3% a 15,4% e de qualquer episódio

resolve sem terapia específica em quatro dor aguda na coluna lombar associa-se a condições

ou outras doenças sistêmicas. Os fatores de risco lombar incluem tabagismo, obesidade, idade avançada, sexo feminino,

trabalho físico pesado, trabalho sedentário, trabalho extenuante do ponto de vista psicológico, de seguro de acidente de trabalho, insatisfação

depressão.1

recorrente. A lombalgia crônica Estudos prospectivos demonstram que fatores

longo e curto prazos. Já pobremente associadas ao prognóstico

de 20 estudos prospectivos de pacientes com lombalgia aguda em um ano de seguimento,

funcional, estado de saúde ruim, Esses sinais não orgânicos ou de Waddell

sinais físicos anatomicamente inapropriados, que podem estar

Desses sinais, os mais reproduzíveis sãoentre os testes de elevação dos MMII quando o paciente está sentado e dereação exagerada ao exame físico. Outros sinais sãocorrespondendo a um dermátomoexame físico, inconsistência entre a capacidade de realizar atividades espontâneasse ou subir na maca, e a capacidade de realizar os testes motores. A presença de múltiplos desses sinais pode sugerir um componente comportamental na gênese da dor.

Foi demonstrado que pacientes que têm alta expectativa de melhora apresentam melhor prognóstico. Uma análise secundária de estudos randomizadosquiropraxia e massagem em adultos com dor lombar agudaexpectativa de melhora tiveram recuperação funcional maior seguimento.3

2-DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DOR LOMBAR

O diagnóstico diferencial da lombalgia é extenso. Entretanto, lombar “mecânica”, “simples“neoplásica, infecciosa ou inflamatóriadiagnóstico específico, a concordância desses diagnósticos, por exemplo, espasmo muscular ou dor sacroilíaca, entre vários examinadores é baixa.cuidados, menos de 5% têm doença sistêmica grave.

A lombalgia é frequentementesíndrome facetária). Entretanto, a importância das imagens dessa degeneração na gênese da lombalgia não é clara. A dor pode ter origem nos músculos e ligamentoscorrelação clínica radiológica.osteoartrose, à tomografia computadorizadaapresentam dor lombar. Ao contrário, alterações radiográficas mínimas.

A dor lombar também é frequentemente associada à herniação discal, que ocorre núcleo pulposo de um disco artrosado lateralmente. Da mesma maneira que a osteoartrose da coluna, não há uma correlação clínicradiológica; muitos indivíduos assintomáticos podem ter herniação discal verificada RNM.

Ocasionalmente, entretanto, essa herniação pode resultar na compressão de raiz nervosa. Isso ocorre em menos de 1% dos pacienté denominado de ciática e caracterizapara a região posterolateral do membro inclínico é compatível com o diagnóstico deausência do mesmo, torna-se

2

Desses sinais, os mais reproduzíveis são o aumento da sensibilidade superficial, entre os testes de elevação dos MMII quando o paciente está sentado e dereação exagerada ao exame físico. Outros sinais são: distribuição da perda sensorialcorrespondendo a um dermátomo específico, movimentos abruptos ou irregulares durante o exame físico, inconsistência entre a capacidade de realizar atividades espontâneas

e a capacidade de realizar os testes motores. A presença de múltiplos is pode sugerir um componente comportamental na gênese da dor.

oi demonstrado que pacientes que têm alta expectativa de melhora apresentam melhor prognóstico. Uma análise secundária de estudos randomizados, comparando acupuntura,

e massagem em adultos com dor lombar aguda, mostrou que pacientes com alta expectativa de melhora tiveram recuperação funcional maior no período de

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DOR LOMBAR

O diagnóstico diferencial da lombalgia é extenso. Entretanto, a maioria dos pacientes tem ou “não específica”, o que significa que a dor não tem

neoplásica, infecciosa ou inflamatória. Apesar de os pacientes serem diagnóstico específico, a concordância desses diagnósticos, por exemplo, espasmo muscular ou dor sacroilíaca, entre vários examinadores é baixa. Naqueles atendidos na rede primária de

m doença sistêmica grave.1

A lombalgia é frequentemente atribuída à degeneração da coluna vertebral (eEntretanto, a importância das imagens dessa degeneração na gênese da

A dor pode ter origem nos músculos e ligamentosradiológica. Muitos indivíduos com alterações degenerativas

tomografia computadorizada (TC) ou à ressonância nuclear magnéticao contrário, nos pacientes com dor lombar intensa

alterações radiográficas mínimas.1

A dor lombar também é frequentemente associada à herniação discal, que ocorre núcleo pulposo de um disco artrosado projeta-se através do ânulo fibroso, usualmente pósterolateralmente. Da mesma maneira que a osteoartrose da coluna, não há uma correlação clínicradiológica; muitos indivíduos assintomáticos podem ter herniação discal verificada

retanto, essa herniação pode resultar na compressão de raiz nervosa. Isso ocorre em menos de 1% dos pacientes e acomete usualmente L4-L5 ou L5

caracteriza-se por dor em pontada ou em queimaçãosterolateral do membro inferior, usualmente até o pé ou

o diagnóstico de hérnia discal em 95% das situaçõesse improvável a possibilidade do paciente apresent

aumento da sensibilidade superficial, a discrepância entre os testes de elevação dos MMII quando o paciente está sentado e deitado, além de

distribuição da perda sensorial, não específico, movimentos abruptos ou irregulares durante o

exame físico, inconsistência entre a capacidade de realizar atividades espontâneas, como vestir-e a capacidade de realizar os testes motores. A presença de múltiplos

is pode sugerir um componente comportamental na gênese da dor.

oi demonstrado que pacientes que têm alta expectativa de melhora apresentam melhor comparando acupuntura,

mostrou que pacientes com alta no período de 12 semanas de

a maioria dos pacientes tem dor a dor não tem etiologia informados sobre um

diagnóstico específico, a concordância desses diagnósticos, por exemplo, espasmo muscular ou atendidos na rede primária de

atribuída à degeneração da coluna vertebral (espondilose, Entretanto, a importância das imagens dessa degeneração na gênese da

A dor pode ter origem nos músculos e ligamentos, não havendo sempre Muitos indivíduos com alterações degenerativas, como

ar magnética (RNM) não pacientes com dor lombar intensa são demonstradas

A dor lombar também é frequentemente associada à herniação discal, que ocorre quando o através do ânulo fibroso, usualmente póstero-

lateralmente. Da mesma maneira que a osteoartrose da coluna, não há uma correlação clínica radiológica; muitos indivíduos assintomáticos podem ter herniação discal verificada com a TC ou

retanto, essa herniação pode resultar na compressão de raiz nervosa. Isso L5 ou L5-S1. O quadro clínico

ou em queimação que se irradia ferior, usualmente até o pé ou tornozelo. Esse quadro

em 95% das situações. Assim, na te apresentar herniação

discal. Raramente, uma herniação massiva do disco intervertebral na linha média pode oa síndrome da cauda equina. bilateral, déficit motor, perda sensorial em sela e retenção urináriaextravasamento.1

A espondilolistese é o deslocamento anterior de uma vértebra em relação à vértebra inferior, o que usualmente resulta de alterações deginterfacetárias (espondilolistese degenerativa). Também há a espondilolistese ístmica, secundária a um defeito na pars interarticularisem alguns casos pode haver compressão das raízes nervosas resultando em ciática5, ou estenose espinhal. Raramente pode ocorrer a síndrome da cauda eq

3

uma herniação massiva do disco intervertebral na linha média pode o. Nesta situação específica, os pacientes apresentam

bilateral, déficit motor, perda sensorial em sela e retenção urinária

A espondilolistese é o deslocamento anterior de uma vértebra em relação à vértebra inferior, o que usualmente resulta de alterações degenerativas no disco intervertebral e nas articulações interfacetárias (espondilolistese degenerativa). Também há a espondilolistese ístmica, secundária

pars interarticularis do arco vertebral. A maioria dos pacientes é assintomática; guns casos pode haver compressão das raízes nervosas resultando em ciática

ou estenose espinhal. Raramente pode ocorrer a síndrome da cauda eq

uma herniação massiva do disco intervertebral na linha média pode ocasionar os pacientes apresentam-se com ciática

com incontinência de

A espondilolistese é o deslocamento anterior de uma vértebra em relação à vértebra inferior, o enerativas no disco intervertebral e nas articulações

interfacetárias (espondilolistese degenerativa). Também há a espondilolistese ístmica, secundária do arco vertebral. A maioria dos pacientes é assintomática;

guns casos pode haver compressão das raízes nervosas resultando em ciática, em geral L-ou estenose espinhal. Raramente pode ocorrer a síndrome da cauda equina.1

4

Espondilolistese ístmica

Espondilolistese

A estenose espinhal lombar é recessos laterais e do seu forame neurallombossacrais, o que usualmente é causado por degeneração.assintomática em muitos casos; cerca de 20% dos adultos com mais de 60 anos podeevidências de estenose ao exame de imagem sem sintomas. claudicação neurogênica é desconforto e fraqueza ou pae/ou ao caminhar.1

Outras causas menos freqüentes de dor lombar são Nesses casos é comum a concomitância de sintomas sistêmicos, como febre e perda de A fratura osteoporótica e a doença de Pagetespondiloartrite, que usualmente acomete homens jovens e tem melhora durante a atividade física

A dor, ainda, pode ser secundária ao acometimento de órgãcom a coluna lombar, definida como

5

A estenose espinhal lombar é definida como um estreitamento do canal espinhal, dos seus recessos laterais e do seu forame neural, podendo levar à compressão das raízes nervosas

, o que usualmente é causado por degeneração. Essa situação pode ser casos; cerca de 20% dos adultos com mais de 60 anos pode

evidências de estenose ao exame de imagem sem sintomas. A pseudoclaudicaçãoé típica de estenose lombar e se manifesta por

desconforto e fraqueza ou parestesias nas nádegas, coxas e pernas, quando em posição em pé

freqüentes de dor lombar são as de etiologia neoplásica ou Nesses casos é comum a concomitância de sintomas sistêmicos, como febre e perda de

e a doença de Paget também podem levar à dor lombar aque usualmente acomete homens jovens e tem característica inflamatória

física e piora com o repouso.1

pode ser secundária ao acometimento de órgãos que compartilham a inervação definida como dor referida.1

definida como um estreitamento do canal espinhal, dos seus podendo levar à compressão das raízes nervosas

Essa situação pode ser casos; cerca de 20% dos adultos com mais de 60 anos podem ter

A pseudoclaudicação ou e se manifesta por queixa de dor,

quando em posição em pé

as de etiologia neoplásica ou infecciosa. Nesses casos é comum a concomitância de sintomas sistêmicos, como febre e perda de peso.

levar à dor lombar assim como a característica inflamatória com

os que compartilham a inervação

TABELA 1- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA DOR LOMBAR

Dor lombar mecânica Dor lombar não

1-Degeneração- osteoartose

(Baixa correlação clínica radiológica; pode ser musculoligamentar)

Hérnia discal, espondilolistese, estenose espinhal, espondilose, síndrome facetária

2-Fratura osteoporótica

Fonte: Deyo RA. Early diagnostic evaluation of low back pain.

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DIFERENCIAL DA DOR LOMBAR

or lombar não-mecânica Doença visceral

1- Neoplasia

Mieloma múltiplo, carcinoma metastático, linfoma e leucemia, tumores da medula espinhal, tumores retroperitoneais

2- Infecção

Osteomielite, discite séptica, abscesso paraespinhoso, abscesso peridural, endocardites bacterianas

3- Espondiloartrites Espondilite anquilosante, artrite psoriática, artrite reativa, doença inflamatória intestinal 4- Doença de Paget

5- Doença de Sheuernann

(osteocondrose)

1- Órgãos pélvicos

2- Doença renal

3- Aneurisma de aorta

4- Doença Gastrointestinal

Deyo RA. Early diagnostic evaluation of low back pain. J Gen Intern Med 1986

oença visceral

Órgãos pélvicos Prostatite, endometriose, doença inflamatória pélvica crônica

Doença renal Nefrolitíase, pielonefrite, abscesso perinefrético.

Aneurisma de aorta Doença Gastrointestinal Pancreatite, colecistite, úlcera penetrante

J Gen Intern Med 1986

2.1-Propedêutica da dor lombar

Cerca de 90% dos pacientes com lombalgia isolada, sintomas sistêmicos, melhoraimagem são desnecessários. associação clínica radiológica entre a dor lombar e os achados nos exames de imagem.

O Colégio Americano de Radiologia doença mais grave e gerar a necessidade de estudo

TABELA 3- SINAIS DE ALERTA PARA CAUSAS GRAVES DE LOMBALGIA

Sinais de alerta para necessidade de propedêutica

Trauma recente intenso ou moderado

Perda de peso inexplicávelFebre de etiologia desconhecida

Imunossupressão História de câncer Usuários de drogas endovenosas

Uso prolongado de corticóide Idade >70 anos Deficit neurológico focal progressivo

Duração maior que seis semanas

A TC e a RNM são mais sensíveis que a radiografia simples para detecneoplasias malignas, infecçõesmostrar achados incidentais, não relacionadiagnóstico.

A realização precoce e freqüente dpacientes, exceto na presença deou infecção. Deve ser considerada também naqueles duração maior que 12 semanas. de partes moles e não expõe o paciente à radiação.

7

ropedêutica da dor lombar

pacientes com lombalgia isolada, isto é, na ausência de cimelhoram rapidamente. Assim, devido ao bom prognóstico, estudos de

imagem são desnecessários. Além disso, como citado anteriormente, frequentemente não há associação clínica radiológica entre a dor lombar e os achados nos exames de imagem.

olégio Americano de Radiologia relaciona dez sinais de alerta que podem indicar uma doença mais grave e gerar a necessidade de estudo por imagem, conforme

SINAIS DE ALERTA PARA CAUSAS GRAVES DE LOMBALGIA

Sinais de alerta para necessidade de propedêutica

recente intenso ou moderado em pacientes >50 anos

inexplicável desconhecida

endovenosas ilícitas

corticóide

neurológico focal progressivo

Duração maior que seis semanas

são mais sensíveis que a radiografia simples para detectarões, herniação discal ou estenose espinhal. Entretanto podem

mostrar achados incidentais, não relacionados à etiologia da dor lombar

A realização precoce e freqüente de exames de imagem não é recomendada na maioria dos exceto na presença de déficits neurológicos progressivos ou forte. Deve ser considerada também naqueles pacientes com dor lombar crônica

maior que 12 semanas. A RNM é mais indicada que a TC, pois propicia melhor partes moles e não expõe o paciente à radiação.

isto é, na ausência de ciática ou de rapidamente. Assim, devido ao bom prognóstico, estudos de

frequentemente não há associação clínica radiológica entre a dor lombar e os achados nos exames de imagem.

dez sinais de alerta que podem indicar uma , conforme a Tabela 3.4

SINAIS DE ALERTA PARA CAUSAS GRAVES DE LOMBALGIA

tar lesões sugestivas de estenose espinhal. Entretanto podem

à etiologia da dor lombar, confundindo o

recomendada na maioria dos forte suspeita de câncer

com dor lombar crônica, com propicia melhor avaliação

Dor lombar, por tipo de acometimento

Algoritmo diagnóstico da dor lombar

5%

LOMBALGIA

Simples

Sem necessidade de propedêutica de imagem ou laboratorial

Síndrome da cauda equina

RNM; encaminhar para cirurgião com urgência

Anamnese + exame físico

3% Radiculopatias

1% Síndrome da cauda

equina – urgência

1% Causas sistêmicas

8

Dor lombar, por tipo de acometimento

iagnóstico da dor lombar

95%

Lombalgia simples

Outras lombalgias

LOMBALGIA

CIÁTICA

Outra

propedêutica de imagem

Radiculopatia

RX e VHS ou PCR

Síndrome da cauda equina

RNM; encaminhar para cirurgião com urgência

Sintomas sistêmicos

Anamnese + exame físico

Lombalgia simples

Outras lombalgias

2.3- Tratamentos da dor lombar O tratamento da dor lombar é conservanecessitará cirurgia. Apesar disto, temforam avaliadas em ensaios clínicos randomizados podem favorecer essas terapias maioria das vezes, independente de intervenção cirúrgica

O médico generalista pode cuidar do paciente com lombalgia, não havendo necessidade de avaliação especializada em todos os casos.

O encaminhamento a um especialista em indicado nas seguintes situações

• Síndrome da cauda eqüina (emergência cirúrgica);

• Suspeita de compressão da medula espinhal especialmente em pacientes com câncer e risco de metástases

• Déficit neurológico progressivo ou grave

• Déficit neuromotor que persiste após quat

• Ciática persistente, déficit sensório ou perda de reflexos após quatro a seis semanas em paciente com teste de psicossociais favoráveisde substâncias ou de somatização excessiva

O tratamento conservador baseiaanalgésicos, em instruí-lo A pesquisa de fatores que tendem a tornar a dor crônica, como depressão e concomitância de fibromialgia, é fundamental

9

ratamentos da dor lombar

O tratamento da dor lombar é conservador na maioria das vezes e menos de 1% dos pacientes Apesar disto, tem havido proliferação de abordagens

avaliadas em ensaios clínicos randomizados controlados. Os estudos não controlados podem favorecer essas terapias equivocadamente devido à evolução favorável da lombmaioria das vezes, independente de intervenção cirúrgica.1

O médico generalista pode cuidar do paciente com lombalgia, não havendo necessidade de avaliação especializada em todos os casos.1

O encaminhamento a um especialista em cirurgia de coluna, neurocirurgião ou ortopedistanas seguintes situações:

Síndrome da cauda eqüina (emergência cirúrgica);

Suspeita de compressão da medula espinhal com déficits neurológicos agudosem pacientes com câncer e risco de metástases espinhal

Déficit neurológico progressivo ou grave;

Déficit neuromotor que persiste após quatro a seis semanas de tratamento conservador

Ciática persistente, déficit sensório ou perda de reflexos após quatro a seis semanas em paciente com teste de Lassegue positivo, sinais clínicos consistentes e circunstâncias

favoráveis tais como expectativas realistas, ausência de depressão,somatização excessiva.

O tratamento conservador baseia-se na educação do paciente, lo a manter-se ativo e na reabilitação, para evitar recorrência da dor.

A pesquisa de fatores que tendem a tornar a dor crônica, como depressão e concomitância fundamental.1

enos de 1% dos pacientes abordagens cirúrgicas que não

Os estudos não controlados favorável da lombalgia na

O médico generalista pode cuidar do paciente com lombalgia, não havendo necessidade de

neurocirurgião ou ortopedista, está

déficits neurológicos agudos, espinhal;

tratamento conservador;

Ciática persistente, déficit sensório ou perda de reflexos após quatro a seis semanas em assegue positivo, sinais clínicos consistentes e circunstâncias

ausência de depressão, de abuso

e, quanto ao uso de se ativo e na reabilitação, para evitar recorrência da dor.

A pesquisa de fatores que tendem a tornar a dor crônica, como depressão e concomitância

TABELA 4- TRATAMENTO CONSERVADOR DA LOMBALGIA

Recomendações

Aguda – duração inferior a

1- Educação: Os pacientes devem ser informados sobre o prognóstico, em geral, favorável da lombalgia e não necessidade deimagem, que não identificam causa precisa da doralteram o prognóstico.

Obs. Oferecer materiais educativos.

2- Atividade: Continuar com diárias, evitandoabsoluto; retornar habituais tão logo

3- Autocuidado: Não é recomendável o uso de suportes lombares

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TRATAMENTO CONSERVADOR DA LOMBALGIA

inferior a 4 semanas Subaguda - duração entre 4 semanas e 3 meses Crônica- duração superior a

Os pacientes devem ser informados sobre o prognóstico, em geral, favorável da lombalgia e da

necessidade de exames de não identificam a

causa precisa da dor e não prognóstico.

materiais educativos.

1-Educação:

Informação sobre lombalgia e seu tratamento

as atividades ndo o repouso

etornar às atividades tão logo seja possível.

2-Atividade

Manter-se ativo e evitar longos períodos de repouso.

Não é recomendável o uso de suportes lombares.

3-Autocuidado: Procurar retornar às atividades usuaisiniciar uma atividade física regularperder peso, se indicado.

TRATAMENTO CONSERVADOR DA LOMBALGIA

entre 4 semanas e 3

superior a 3 meses

Informação sobre lombalgia e seu

evitar longos períodos

rocurar retornar às atividades usuais e iniciar uma atividade física regular;

se indicado.

4- Medicações com efeito analgésico, considerandoriscos individuaispaciente. Primeira escolha são paracetamol ouantiinflamatórios(AINE) na menor dose efetivapor curtos períodos de tempo. Na ausência dede grande intensidade e incapacitante, podeao uso judicioso de analgésicos opiáceos ou tramadol. a medicação no curto prazo.

5- Exercícios não são recomendados na fase aguda. Posteriormente poderão realizados exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, condicionamento aeróbico e perda de peso (seem excesso) para evitar recaídas.

11

Medicações com efeito analgésico, considerando-se os riscos individuais de cada

imeira escolha são paracetamol ou antiinflamatórios não esteróides

menor dose efetiva e por curtos períodos de tempo. Na ausência de resposta e dor

intensidade e pode-se recorrer

ao uso judicioso de analgésicos opiáceos ou tramadol. Reavaliar

no curto prazo.

5- Medicações Analgésicas: paracetamol ou AINE para as exacerbações. Em casos de dor intensa na exacerbação podeprescrever opióides por curtos períodos. Os antidepressivos tricíclicos podem ser uma opção. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina não se mostraram efetivos.

Exercícios não são recomendados na fase aguda. Posteriormente poderão ser

exercícios de ongamento e fortalecimento

muscular, condicionamento aeróbico e perda de peso (se

excesso) para evitar

6- Exercícios de alongamento efortalecimento da musculatura lombar.

7- Investigar depressão, que pode tornar a dor crônicatratamento se necessário

8- Encaminhar para o tratamento de dor crônica onde se ofereça tratamento multidisciplinar com terapia farmacológica, comportamental, física e educação para o paciente.

tamol ou AINE para as exacerbações. Em casos de dor intensa na exacerbação pode-se

por curtos

Os antidepressivos tricíclicos podem Os inibidores

seletivos da recaptação da serotonina não se mostraram

Exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura

epressão, que pode tornar a dor crônica, e indicar seu

se necessário. o centro de

tratamento de dor crônica onde se ofereça tratamento multidisciplinar com terapia farmacológica, comportamental, física e educação para o paciente.

O tratamento cirúrgico está indicadode síndrome da cauda equina, a cirurgia não está formalmente indicada.leve ou de outros pequenos radiculopatia, não se constituem emrecuperam-se apenas com o tratamento conservador. A os pacientes que têm dor lombar inespecíficaincapacidade por pelo menos um anoinstituídos e diante da falta de resposta

A fusão espinhal ou artrodeseA instrumentação cirúrgica, com grau de fusão, mas não se sabe se melhora os desfechos

Nos casos em que há prolapsodiscectomia, com o objetivo de aliviar essa compressão retirando uma parte do disco. A discectomia tradicional é realizada através de uma incisão cirúrgica e frequentemlaminectomia, ou seja, a remoção de uma através de uma incisão menor no dorsoda lâmina vertebral e de parte do disco herniado que está comprimindo os nervos. ditas minimamente invasivas são realizadas com incisões mínimas e Não há estudos suficientes para recomendar essas técnicas em detrimento das de discectomia e microdiscectomia.

A espondilolistese degenerativa usualmente causa alterações nas articulações facetdiscos intervertebrais, sendo uma causa comum de estenose espinhal. O local mais comum da espondilolistese degenerativa é L4. A cirurgia pode ser quando comparado à terapia conservadora não cirúrgica, laminectomia descompressiva, com ou sem a fusão espinhal

A espondilólise é um defeito da conexão óssea darticulação facetaria com outraocasional. Na maioria dos casos ocorre em L5. Não há indicação

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O tratamento cirúrgico está indicado raramente. Na ausência de fraqueza progressiva ou sinais de síndrome da cauda equina, a cirurgia não está formalmente indicada. A

pequenos déficits motores secundários a um se constituem em indicação absoluta para cirurgia, porque muitos pacientes

apenas com o tratamento conservador. A intervenção cirúrgilombar inespecífica, com sintomatologia persis

pelo menos um ano, a despeito do tratamento clínicofalta de resposta à terapia cognitiva comportamental.

artrodese é a cirurgia mais comum para a dor lombar crônica não específica. com uso de parafusos ou outros dispositivos de fixação

grau de fusão, mas não se sabe se melhora os desfechos clínicos.5

Nos casos em que há prolapso do disco lombar com compressão de raízes nervosasdiscectomia, com o objetivo de aliviar essa compressão retirando uma parte do disco. A discectomia tradicional é realizada através de uma incisão cirúrgica e frequentem

remoção de uma parte da vértebra. A microdisceatravés de uma incisão menor no dorso, com utilização de microscópio, para

e de parte do disco herniado que está comprimindo os nervos. ditas minimamente invasivas são realizadas com incisões mínimas e sob

há estudos suficientes para recomendar essas técnicas em detrimento das de discectomia e microdiscectomia.

degenerativa usualmente causa alterações nas articulações facetdiscos intervertebrais, sendo uma causa comum de estenose espinhal. O local mais comum da espondilolistese degenerativa é L4. A cirurgia pode ser indicada, entretanto

terapia conservadora não cirúrgica, não se mantémlaminectomia descompressiva, com ou sem a fusão espinhal é a técnica cirúrgica mais utilizada.

A espondilólise é um defeito da conexão óssea da pars interarticulares – articulação facetaria com outra. É frequentemente assintomática e um achado

maioria dos casos ocorre em L5. Não há indicação de intervenção

Na ausência de fraqueza progressiva ou sinais A presença de pé caído

um disco herniado com porque muitos pacientes

rgica é uma opção para sintomatologia persistente associada à

clínico e da reabilitação comportamental.5 s:

é a cirurgia mais comum para a dor lombar crônica não específica. uso de parafusos ou outros dispositivos de fixação, aumenta o

com compressão de raízes nervosas, realiza-se a discectomia, com o objetivo de aliviar essa compressão retirando uma parte do disco. A discectomia tradicional é realizada através de uma incisão cirúrgica e frequentemente envolve a

. A microdiscectomia é realizada , para remoção de parte

e de parte do disco herniado que está comprimindo os nervos. As técnicas sob visualização indireta.

há estudos suficientes para recomendar essas técnicas em detrimento das técnicas usuais

degenerativa usualmente causa alterações nas articulações facetárias e nos discos intervertebrais, sendo uma causa comum de estenose espinhal. O local mais comum da

ntretanto, seu benefício, mantém com o tempo. A

é a técnica cirúrgica mais utilizada.5

conexão óssea de uma . É frequentemente assintomática e um achado radiológico

de intervenção cirúrgica.5

A espondilolistese ístmica difere da pars interarticulares resulta em da espondilolistese ístimica é L5à tensão ou compressão dessareservada para pacientes que não respondem ao tratamento conservador e usualmente é realizada com a fusão transpedicular

A rizotomia é um procedimento que pode ser utilizado no tratamento da dor lombar crônica e herniação discal. Consiste em aplicar ondas de radiofreqüência na raiz nervosa comprometida entre a faceta e o corpo vertebral. Quando ocorre melhora da doresta é temporária, entre 5 a 8 meses, pois o nervo acometido se regenera, sendo necessárinova intervenção.

3-CONSIDERAÇÕES FINAIS

A maioria das lombalgias é autoliprincipalmente de etiologia imagem não está indicada em um primeiro momento, sobretudo50 anos, pois não altera o prognóstico da lombalgia.maioria das situações está bem documentadsendo indispensável apenas nos casos de síndrome da cauda eqcomprovadas de falência de outras abordagens terapêuticassejam alertados para a importância abordagem interdisciplinar dentro dos princípios da integralidade da atenção à saúde.

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A espondilolistese ístmica difere da espondilolistese degenerativa porque um defeito lítico na em luxação anterior do corpo vertebral afetadoé L5, o que pode causar dor lombar ou sintomas radiculares devido

essa raiz. O tratamento inicial é conservador. para pacientes que não respondem ao tratamento conservador e usualmente é

transpedicular com ou sem laminectomia descompressiva.

procedimento que pode ser utilizado no tratamento da dor lombar crônica e herniação discal. Consiste em aplicar ondas de radiofreqüência na raiz nervosa comprometida entre a faceta e o corpo vertebral. Quando ocorre melhora da dor, após esse

5 a 8 meses, pois o nervo acometido se regenera, sendo necessári

ONSIDERAÇÕES FINAIS

A maioria das lombalgias é autolimitada e não está relacionada a doenças graves, etiologia musculoesquelética. A propedêutica por meio de

indicada em um primeiro momento, sobretudo nos pacientes com menos de não altera o prognóstico da lombalgia. A falta de correlação

bem documentada na literatura. O tratamento cirúrgico sendo indispensável apenas nos casos de síndrome da cauda equ

de falência de outras abordagens terapêuticas. É fundamental que os médicos importância da lombalgia na prática clínica diária

dentro dos princípios da integralidade da atenção à saúde.

espondilolistese degenerativa porque um defeito lítico na luxação anterior do corpo vertebral afetado. O local mais comum

o que pode causar dor lombar ou sintomas radiculares devido A indicação cirúrgica é

para pacientes que não respondem ao tratamento conservador e usualmente é com ou sem laminectomia descompressiva.5

procedimento que pode ser utilizado no tratamento da dor lombar crônica e herniação discal. Consiste em aplicar ondas de radiofreqüência na raiz nervosa comprometida

após esse procedimento, 5 a 8 meses, pois o nervo acometido se regenera, sendo necessária

doenças graves, sendo por meio de exames de

nos pacientes com menos de A falta de correlação clínico radiológica na

O tratamento cirúrgico é exceção, uina ou em situações

É fundamental que os médicos na prática clínica diária e da necessidade da

dentro dos princípios da integralidade da atenção à saúde.

4-BIBLIOGRAFIA

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