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BRUNO ROLIM VIEIRA MACIEL ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS DA UnB Monografia a ser apresentada como requisito de conclusão do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília – UnB. Orientador: Marco Aurélio de Oliveira Banca Examinadora: Ivan Camargo Fernando Figueiredo BRASÍLIA 2006

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BRUNO ROLIM VIEIRA MACIEL

ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS

DA UnB

Monografia a ser apresentada como requisito de conclusão do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília – UnB.

Orientador: Marco Aurélio de Oliveira

Banca Examinadora: Ivan Camargo Fernando Figueiredo

BRASÍLIA

2006

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AGRADECIMENTO

Gostaria de agradecer, antes de tudo, à minha família por estar sempre por perto, unida

e me apoiando. Agradecer ao meu pai pelo carinho, paciência e tranqüilidade comigo. Quero

agradecer a minha mãe pelo amor, pela força e por tudo que faz dela uma mãe perfeita.

Agradecimentos ao meu irmão Marcelo por ser um companheiro para tudo na vida, além de

irmão, é um excelente amigo. Gostaria de fazer um agradecimento especial a minha irmã

Juliana, além de ser um amor de irmã, ela me ajudou bastante na arte final deste trabalho e,

sem ela, eu não conseguiria realizar o trabalho a tempo e com um resultado tão satisfatório.

Quero agradecer a todos os meus amigos que estão presentes diariamente na minha

vida. Sem a amizade deles eu jamais seria a pessoa que eu sou hoje. Devo muito da minha

vida a todos os meus amigos que amo de coração.

Agradeço ao professor e orientador Dr. Marco Aurélio de Oliveira por todo o processo

de realização desse projeto. Pelos ensinamentos, correções e sugestões que fizeram com que o

trabalho melhorasse cada vez mais. Agradeço pela cordialidade e respeito, que foi a base de

todo o nosso relacionamento durante a realização desse projeto.

Gostaria de agradecer, também, ao professor Dr. Fernando Figueiredo pela imensa

contribuição que deu a esse trabalho.

E, finalmente, agradecer à Engenheira Lílian Silva de Oliveira por todo o período em

que trabalhamos juntos, tanto no estágio quanto na realização desse projeto.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ............................................................................... .........................vii

LISTA DE TABELAS............................................................................... .........................vii

RESUMO..............................................................................................................................xi

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................... ........................... ...........................4

2.1 A ENERGIA.......................................................................................... ...........................4

2.2 ENERGIA ELÉTRICA. ........................................................................ ...........................4

2.3 CONCEITOS DE ELETRICIDADE. ................................................... ...........................5

2.3.1 Energia Aparente ................................................................................ ...........................5

2.3.2 Energia Ativa. ..................................................................................... ...........................5

2.3.3 Energia Reativa................................................................................... ...........................6

2.3.4 Potência .............................................................................................. ...........................6

2.3.5 Carga Instalada. .................................................................................. ...........................7

2.3.6 Concessionária ou permissionária ...................................................... ...........................7

2.3.7 Consumidor. ....................................................................................... ...........................7

2.3.8 Unidade Consumidora ........................................................................ ...........................7

2.3.9 Grupos de Tensão. .............................................................................. ...........................7

2.3.10 Demanda........................................................................................... ...........................8

2.3.11 Demanda Contratada. ....................................................................... ...........................8

2.3.12 Demanda de Ultrapassagem ............................................................. ...........................9

2.3.13 Consumo de Energia......................................................................... ...........................9

2.3.14 Medidor de Energia.................................... ...................................... ...........................9

2.3.15 Horário de Ponta (P). ........................................................................ ...........................9

2.3.16 Horário Fora de Ponta (F)................................................................. ..........................10

2.3.17 Período Úmido (U). .......................................................................... ..........................10

2.3.18 Período Seco (S) ............................................................................... ..........................10

2.3.19 Fator de Carga .................................................................................. ..........................10

2.3.20 Estrutura Tarifária............................................................................. ..........................10

2.3.21 Estrutura Tarifária Convencional ..................................................... ..........................11

2.3.22 Estrutura Tarifária Horo-Sazonal. .................................................... ..........................11

2.4 CALDEIRAS......................................................................................... ..........................12

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iv

2.5 TIPOS DE CALDEIRAS. ..................................................................... ..........................13

2.5.1 Caldeiras Elétricas .............................................................................. .........................13

2.5.2 Caldeiras a Combustível..................................................................... .........................14

2.6 CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU) ............. .........................15

2.7 ESTRUTURAS DAS CALDEIRAS..................................................... .........................16

2.8 ECONOMIA DE ENERGIA NAS CALDEIRAS ................................ .........................18

2.9 NORMA REGULAMENTADORA Nº 13 (NR 13) ............................. .........................19

2.10 CONCLUSÕES.................................... ............................................... .........................19

3 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................. .........................20

3.1 ESTUDO DOS PERMISSIONÁRIOS.................................................. .........................20

3.1.1 Determinação do Consumo (kWh)...............................................................................20

3.1.2 Determinação do Preço Médio (R$/kWh)....................................................................24

3.2 ESTUDO DA CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU)

..................................................................................................................... .........................26

3.3 CONCLUSÕES.................................... ................................................. .........................29

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................... .........................30

4.1 ESTUDO DOS PERMISSIONÁRIOS.................................................. .........................30

4.1.1 Consumo dos Permissionários......................................................................................30

4.1.2 Cálculo do Preço Médio...............................................................................................34

4.1.3 Cálculo do valor a ser pago pelos permissionários......................................................37

4.1.4 Sugestão da instalação de medidores...........................................................................39

4.2 ESTUDO DA CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU)...............41

4.2.1 Não-conformidades com a Norma Regulamentadora Nº 13 (NR 13)..........................41

4.2.2 Dados da Caldeira.........................................................................................................42

4.2.3 Sugestão de troca da caldeira........................................................................................48

4.3 CONCLUSÕES...............................................................................................................53

5 CONCLUSÃO......................................................................................... .........................54

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ................................................... .........................56

APÊNDICE 1 - TABELAS ....................................................................... .........................58

APÊNDICE 2 - MEDIDORES ................................................................. .........................89

ANEXO 1 – NORMA REGULAMENTADORA Nº 13 (NR 13).....................................91

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v

LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 Caldeira a diesel que era utilizada como reserva no RU 2

Figura 2.1 Diagrama vetorial ilustrando a soma de vetores das energias ativa e

reativa. 5

Figura 2.2 Diagrama vetorial ilustrando a soma de vetores de potência ativa e

reativa. 6

Figura 2.3 Medidor de watt-hora de indução (monofásico, bifásico ou trifásico).

Linha de carga, 120 V, 240 V ou 480 V; 50 Hz ou 60 Hz, com

registrador ciclométrico, leitura primária e mancal de repulsão

magnética, classe de exatidão 2. 9

Figura 2.4 Caldeira Elétrica Fulton 13

Figura 2.5 Caldeira Aquatubular 14

Figura 2.6 Caldeira flamotubular 15

Figura 2.7 Caldeira elétrica do RU 16

Figura 2.8 Estruturas da caldeira 17

Figura 3.1 Guia arquitetônico do campus da UnB 26

Figura 3.2 Foto aérea do RU visto dos SG’s. 27

Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27

Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28

Figura 3.5 Quadro de disjuntores das resistências da caldeira 28

Figura 3.6 Cabos onde foi realizada a coleta da corrente de cada fase 29

Figura 4.1 Tarifa Horo-Sazonal Azul (Atualizada em 24/08/2006). 34

Figura 4.2 Resumo da medição geral de energia elétrica da UnB referente ao mês

de Setembro de 2006. 35

Figura 4.3 Gráfico da curva de carga referente a segunda-feira dia 08/05/2006. 43

Figura 4.4 Gráfico da curva de carga referente a terça-feira dia 09/05/2006. 43

Figura 4.5 Gráfico da curva de carga referente a quarta-feira dia 10/05/2006. 44

Figura 4.6 Gráfico da curva de carga referente a quinta-feira dia 11/05/2006. 45

Figura 4.7 Gráfico da curva de carga referente a sexta-feira dia 12/05/2006. 45

Figura 4.8 Gráfico da curva média de carga referente à semana. 46

Figura 4.9 Curva de carga do RU Caldeiras anterior à regulamentação sobre a

utilização da caldeira elétrica. 47

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vi

Figura 4.10 Curva de carga do RU Caldeiras após a regulamentação sobre a

utilização da caldeira elétrica. 48

LISTA DE TABELAS

Tabela 3.1 Lista dos permissionários que estão instalados no campus da UnB. 21

Tabela 3.2 Potências típicas de alguns aparelhos eletrodomésticos e

eletroprofissionais. 23

Tabela 4.1 Consumo estimado dos permissionários da UnB. 32

Tabela 4.2 Valores sugeridos como taxa de manutenção a serem cobrados dos

permissionários. 37

Tabela 4.3 Custo dos medidores para os permissionários. 40

Tabela 4.4 Dados referentes a segunda-feira dia 08/05/2006. 42

Tabela 4.5 Dados referentes a terça-feira dia 09/05/2006. 43

Tabela 4.6 Dados referentes a quarta-feira dia 10/05/2006. 44

Tabela 4.7 Dados referentes a quinta-feira dia 11/05/2006. 44

Tabela 4.8 Dados referentes a sexta-feira dia 12/05/2006. 45

Tabela 4.9 Valores médios referentes à semana. 46

Tabela 4.10 Caldeiras sugeridas pelo fornecedor contatado. 49

Tabela 4.11 Consumo de energia total da caldeira elétrica do RU em um mês. 50

Tabela 4.12 Custo da demanda de acordo com as tarifas da CEB da figura 4.1. 50

Tabela 4.13 Custo do consumo de energia elétrica no período seco. 50

Tabela 4.14 Custo líquido da caldeira do RU no período seco. 51

Tabela 4.15 Custo do consumo de energia elétrica no período úmido. 51

Tabela 4.16 Custo líquido da caldeira do RU no período seco. 51

Tabela 4.17 Valores comparativos do custo das caldeiras. 53

Tabela A1 Carga instalada do permissionário item 1 58

Tabela A2 Carga instalada do permissionário item 2 58

Tabela A3 Carga instalada do permissionário item 3 59

Tabela A4 Carga instalada do permissionário item 4 59

Tabela A5 Carga instalada do permissionário item 5 59

Tabela A6 Carga instalada do permissionário item 6 60

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vii

Tabela A7 Carga instalada do permissionário item 7 61

Tabela A8 Carga instalada do permissionário item 8 62

Tabela A9 Carga instalada do permissionário item 9 63

Tabela A10 Carga instalada do permissionário item 10 64

Tabela A11 Carga instalada do permissionário item 11 65

Tabela A12 Carga instalada do permissionário item 12 66

Tabela A13 Carga instalada do permissionário item 13 66

Tabela A14 Carga instalada do permissionário item 14 66

Tabela A15 Carga instalada do permissionário item 15 67

Tabela A16 Carga instalada do permissionário item 16 67

Tabela A17 Carga instalada do permissionário item 17 68

Tabela A18 Carga instalada do permissionário item 18 68

Tabela A19 Carga instalada do permissionário item 19 68

Tabela A20 Carga instalada do permissionário item 20 69

Tabela A21 Carga instalada do permissionário item 21 69

Tabela A22 Carga instalada do permissionário item 22 70

Tabela A23 Carga instalada do permissionário item 23 70

Tabela A24 Carga instalada do permissionário item 24 71

Tabela A25 Carga instalada do permissionário item 25 71

Tabela A26 Carga instalada do permissionário item 26 72

Tabela A27 Carga instalada do permissionário item 27 72

Tabela A28 Carga instalada do permissionário item 28 72

Tabela A29 Carga instalada do permissionário item 29 73

Tabela A30 Carga instalada do permissionário item 30 73

Tabela A31 Carga instalada do permissionário item 31 73

Tabela A32 Carga instalada do permissionário item 32 74

Tabela A33 Carga instalada do permissionário item 33 74

Tabela A34 Carga instalada do permissionário item 34 75

Tabela A35 Carga instalada do permissionário item 35 75

Tabela A36 Carga instalada do permissionário item 36 76

Tabela A37 Carga instalada do permissionário item 37 76

Tabela A38 Carga instalada do permissionário item 38 76

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viii

Tabela A39 Carga instalada do permissionário item 39 77

Tabela A40 Carga instalada do permissionário item 40 77

Tabela A41 Carga instalada do permissionário item 41 78

Tabela A42 Carga instalada do permissionário item 42 78

Tabela A43 Carga instalada do permissionário item 43 79

Tabela A44 Carga instalada do permissionário item 44 79

Tabela A45 Carga instalada do permissionário item 45 80

Tabela A46 Carga instalada do permissionário item 46 80

Tabela A47 Carga instalada do permissionário item 47 80

Tabela A48 Carga instalada do permissionário item 48 81

Tabela A49 Carga instalada do permissionário item 49 81

Tabela A50 Carga instalada do permissionário item 50 82

Tabela A51 Carga instalada do permissionário item 51 82

Tabela A52 Carga instalada do permissionário item 52 83

Tabela A53 Carga instalada do permissionário item 53 83

Tabela A54 Carga instalada do permissionário item 54 84

Tabela A55 Carga instalada do permissionário item 55 85

Tabela A56 Carga instalada do permissionário item 56 86

Tabela A57 Carga instalada do permissionário item 57 87

Tabela A58 Carga instalada do permissionário item 58 87

Tabela A59 Carga instalada do permissionário item 59 88

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ix

RESUMO

O objetivo desse projeto é ajudar na conservação de energia elétrica no campus da

UnB. Para atingir esse objetivo, foram realizados dois estudos no campus, o estudo dos

permissionários e o estudo da caldeira elétrica do Restaurante Universitário (RU).

No estudo dos permissionários, fez-se um levantamento da carga instalada de cada

permissionário e, assim, estimou-se o consumo de energia elétrica de cada permissionário.

Criou-se uma tarifa de cobrança desse consumo e, então, foram realizados os cálculos para se

chegar ao valor a ser cobrado dos permissionários.

No estudo realizado na caldeira do RU, foi feita a medição do consumo de energia

elétrica da caldeira. Estimado os gastos com a caldeira, foi sugerida a substituição da caldeira

elétrica por uma a combustível GLP de maior capacidade. Assim, os gastos seriam menores e

a geração de vapor seria maior.

De posse desses dois estudos, chega-se a conclusão do tanto que a universidade pode

economizar com os gastos com a energia elétrica e ajudar na conservação dessa energia.

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1

1 INTRODUÇÃO

A Universidade de Brasília (UnB), atualmente, passa por grandes dificuldades no que

diz respeito ao controle do consumo de energia elétrica e de como criar uma política para que

haja um uso racional de energia elétrica. Por causa de estudos antigos não-atualizados ou de

certas instalações realizadas há muito tempo atrás, os problemas em relação ao gasto com

energia elétrica são enormes.

A Prefeitura do Campus (PRC), preocupada com tais problemas, conta com a ajuda da

Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE). Essa comissão é responsável por

estudos ao redor do campus da universidade para encontrar soluções e levantar estudos para

os vários problemas com o desperdício de energia elétrica.

Este projeto trata de dois estudos que podem ajudar bastante a conservar e reduzir os

gastos com energia na UnB. O primeiro estudo é o dos permissionários da UnB. Os

permissionários são todos os estabelecimentos que têm permissão para funcionar, prestando

serviços ou vendendo produtos, dentro do campus da universidade. Esses permissionários são

os bancos, lanchonetes, bancas de revistas, lojas de fotocópias, etc. O último estudo realizado

sobre os permissionários foi feito há dez anos, em 1996. Atualmente, esse estudo está

completamente desatualizado. Novos estabelecimentos surgiram, mais equipamentos foram

instalados. Ou seja, não existe um controle do que se instala e do que se desinstala nos

estabelecimentos em funcionamento, apenas dos novos estabelecimentos que surgem. Se um

permissionário quer instalar outra geladeira em seu estabelecimento, pega um “T” e conecta a

geladeira. E nisso, quem arca com o prejuízo é a universidade.

Nesse projeto há um levantamento detalhado da carga instalada de cada

permissionário da universidade. Com isso, um estudo foi feito para tentar encontrar soluções

de como devem ser feitas as cobranças do consumo de energia de cada permissionário.

O outro estudo feito nesse projeto foi o da caldeira do Restaurante Universitário (RU).

O RU, hoje, conta com uma caldeira elétrica para produzir vapor para todas as suas

atividades, desde o cozimento dos alimentos até o aquecimento da água do chuveiro dos

funcionários.

Antigamente, o restaurante contava com uma caldeira a diesel (Figura 1.1) como

reserva. Essa caldeira quebrou e nunca foi consertada, ela se encontra na casa das caldeiras

sem nenhum uso, parada e depreciando. A caldeira elétrica foi instalada há muito tempo atrás,

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2

nos anos 70. Era uma época em que o petróleo era caro e racionado, enquanto que a energia

elétrica era abundante e barata, logo, compensava-se utilizar uma caldeira elétrica.

Figura 1.1: Caldeira a diesel que era utilizada como reserva no RU.

Entretanto, atualmente as coisas são diferentes. A universidade paga energia elétrica, o

país pode vir a sofrer um sério problema de racionamento de energia e a caldeira elétrica

ainda não é suficiente para as necessidades do restaurante. Com todos esses problemas em

vista, a solução seria fazer um estudo para discutir a troca da caldeira elétrica do RU por uma

caldeira a combustível. O mais provável seria a utilização de uma caldeira a combustível GLP

(Gás Liquefeito do Petróleo), já que o restaurante já conta com dois tanques instalados de

GLP.

Esse projeto tem o objetivo de expor uma solução para todos esses problemas com a

caldeira do RU, e tentar mostrar o quanto é viável a substituição dessa caldeira por uma

caldeira nova a combustível GLP.

No capítulo seguinte, o trabalho faz uma breve introdução dos assuntos abordados no

texto. Será uma revisão bibliográfica dos temas tratados, como os vários conceitos em

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3

eletricidade, que servirão de guia para o leitor entender como são cobradas as tarifas do

consumo de energia elétrica, por exemplo. Ainda dá uma explicação sobre caldeiras

produtoras de vapor em geral, mostrando para que servem, quais os tipos existentes no

mercado, vantagens e desvantagens da utilização dos diferentes tipos de caldeira e, ainda,

como utilizá-las da maneira mais econômica possível.

O capítulo 3 abrange toda a parte de materiais e métodos. Mostra quais foram os

materiais utilizados para fazer o levantamento dos permissionários e da caldeira do RU.

Explica como foram feitas as medidas para obter o consumo de energia elétrica da caldeira do

RU, e também como foi feito o levantamento dos equipamentos elétricos utilizados pelos

permissionários, para assim poder estimar o consumo de energia consumido mensalmente por

cada um deles. Apresenta, ainda, o procedimento para determinar o preço médio a ser pago

pelo consumo de energia feito pelos permissionários.

Na seqüência, o capítulo 4 aborda os dados coletados e a análise desses dados.

Primeiramente são expostas as tabelas com o levantamento dos permissionários e, a partir

dessas tabelas, é mostrado como foram realizados os cálculos para realizar a cobrança de uma

taxa pelo consumo de energia feito pelos permissionários. Em seguida, há uma proposta de

instalação de medidores de energia para que cada permissionário seja responsável pelo seu

consumo e, assim, pague pelo que consumir.

Esse capítulo também trata da proposta de troca da caldeira elétrica do RU por uma de

maior capacidade, para atender melhor às necessidades do restaurante, e que seja a

combustível GLP, que é pouco poluente ao meio-ambiente. Os dados coletados são

apresentados em tabelas e, a partir deles, são realizados os estudos para viabilizar a troca da

caldeira.

No capítulo 5 são feitas as considerações finais decorrentes dos dois estudos deste

projeto, fazendo uma análise geral da viabilidade da troca da caldeira, e da compensação da

instalação dos medidores de consumo de energia dos permissionários.

E, finalmente, são apresentados os apêndices e anexos. Os apêndices contêm as tabelas

com o detalhe das cargas instaladas de cada permissionário do campus da UnB, mostrando o

consumo estimado de cada permissionário, e, também, os detalhes técnicos dos medidores de

energia a serem instalados nos permissionários. Há também os anexos para auxiliar no

entendimento de algumas situações apresentadas nos estudos, como a NR-13.

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4

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este capítulo aborda alguns conceitos básicos de eletricidade para melhor

entendimento do leitor quando o trabalho tratar de assuntos voltados à energia elétrica e os

conceitos a ela relacionados. Também mostra uma visão geral sobre o tema relacionado a

caldeiras, como classificação, tipos, vantagens e desvantagens de cada uma, bem como

esclarece as melhores maneiras para que haja uma ótima conservação de energia na utilização

de caldeiras.

2.1 A ENERGIA

No mundo moderno, um dos conceitos físicos mais importantes é o de energia. Sua

presença é constante em todas as atividades diárias, desde quando acordamos, tomamos um

banho quente pela manhã, tomamos café, utilizamos algum meio de transporte para ir à escola

ou ao trabalho. Até mesmo em repouso, o corpo humano necessita de energia para manter em

funcionamento os seus órgãos. A energia é a capacidade de um sistema de realizar trabalho. A

dependência da energia é tão grande, que é difícil se imaginar vivendo hoje em dia sem a

energia elétrica (USBERCO e SALVADOR, 2000).

2.2 ENERGIA ELÉTRICA

Segundo CARRON e GUIMARÃES (1997), para compreender melhor os fenômenos

elétricos que serão discutidos no decorrer deste trabalho, espera-se que se tenha uma noção

básica da estrutura da matéria.

Toda matéria, independente de seu estado físico, é formada por moléculas. Uma

molécula é um conjunto eletricamente neutro formado por dois ou mais átomos unidos por

pares compartilhados de elétrons que se comportam como uma única partícula.

Os átomos que formam todos os corpos são constituídos de partículas menores

denominadas elétrons, prótons e nêutrons. Elétrons e prótons possuem uma propriedade

denominada de carga elétrica. Os elétrons possuem carga elétrica negativa e os prótons carga

positiva. Assim, elétrons se repelem, prótons se repelem e elétrons e prótons se atraem. Os

nêutrons não apresentam efeitos elétricos, portanto a carga deles é nula.

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5

Na Natureza, normalmente os corpos são eletricamente neutros, ou seja, o número de

elétrons é igual ao número de prótons. Mas existem meios práticos que nos permitem

transferir elétrons de um corpo para o outro. Quando separamos as cargas elétricas,

fornecemos a elas uma certa quantidade de energia, que fica armazenada no sistema como

forma de energia potencial elétrica. A energia elétrica diz respeito aos fenômenos em que

estão envolvidas cargas elétricas.

2.3 CONCEITOS DE ELETRICIDADE

A seguir são citados vários conceitos relacionados à eletricidade. Os conceitos foram

obtidos da Resolução nº 456, de 29 de Novembro de 2000, da Agência Nacional de Energia

Elétrica (ANEEL), que estabelece as condições gerais de fornecimento de Energia Elétrica.

2.3.1 Energia Aparente

A energia aparente é a soma vetorial entre a energia ativa e a energia reativa, assim

tem-se a energia total que um equipamento elétrico consome ou produz (CARRON e

GUIMARÃES, 1997).

ϕ = 36,87º

Figura 2.1: Diagrama vetorial ilustrando a soma de vetores das energias

ativa e reativa.

2.3.2 Energia Ativa

É a energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, gerando

trabalho. É também, a energia efetivamente utilizada por um equipamento elétrico para

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6

realizar sua função. A energia efetivamente medida no medidor de uma residência, por

exemplo, em watt-hora, é a ativa.

2.3.3 Energia Reativa

A energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e

magnéticos de um sistema de corrente alternada sem produzir trabalho é a energia reativa. O

aparecimento dessa energia ocorre devido ao baixo fator de potência de alguns equipamentos.

A energia reativa não é medida pelos medidores de energia usuais, embora seja consumida,

pois corresponde a uma troca de energia entre o gerador e o equipamento receptor.

2.3.4 Potência

A potência é definida como sendo o trabalho efetuado na unidade de tempo. Indica o

consumo e o fornecimento de energia elétrica em um circuito de corrente alternada

(CARRON e GUIMARÃES, 1997). A potência elétrica é obtida pelo produto da tensão

elétrica pela intensidade de corrente:

P = U x I. (Eq. 2.1)

Onde:

- P é a potência elétrica;

- U é a tensão elétrica;

- I é a intensidade de corrente elétrica.

A potência aparente é a soma vetorial entre a potência ativa (medida em W) e a

potência reativa (medida em Var), como pode ser visto na Figura 2.2. A unidade de

potência aparente é dada em VA.

Figura 2.2: Diagrama vetorial ilustrando a soma de vetores de potência ativa e reativa.

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7

2.3.5 Carga Instalada

A carga instalada é a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos

instalados na unidade consumidora em condições de entrar em funcionamento. É, usualmente,

expressa em kW.

2.3.6 Concessionária ou permissionária

Agente titular de concessão ou permissão federal para prestar o serviço público de

energia elétrica, referenciado, doravante, apenas pelo termo concessionária.

2.3.7 Consumidor

Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,

legalmente representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica e

assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em

normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de

uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

2.3.8 Unidade Consumidora

UC ou Unidade Consumidora é o "conjunto de instalações e equipamentos elétricos

caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição

individualizada e correspondente a um único consumidor" - (Resolução ANEEL nº 456 de 29

de Novembro de 2000). Ou seja, a UC é sua identidade como consumidor na concessionária.

2.3.9 Grupos de Tensão

Grupos estabelecidos pela Aneel, conforme tensões de fornecimento da unidade

consumidora.

Grupo A: Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em

tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de

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sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo nos termos definidos no art. 82,

caracterizado pela estruturação tarifária binômia e subdividido nos seguintes subgrupos:

- Subgrupo A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;

- Subgrupo A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;

- Subgrupo A3 – tensão de fornecimento de 69 kV;

- Subgrupo A3a – tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;

- Subgrupo A4 – tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;

- Subgrupo AS – tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de

sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em caráter opcional.

Grupo B: Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em

tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste

Grupo nos termos definidos nos arts. 79 a 81, caracterizado pela estruturação tarifária

monômia e subdividido nos seguintes subgrupos:

- Subgrupo B1 – residencial;

- Subgrupo B1 – residencial baixa renda;

- Subgrupo B2 – rural;

- Subgrupo B2 – cooperativa de eletrificação rural;

- Subgrupo B2 – serviço público de irrigação;

- Subgrupo B3 – demais classes;

- Subgrupo B4 – iluminação pública.

2.3.10 Demanda

A demanda é a média das potências elétricas (ativa ou reativa) solicitada ao sistema

elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora durante um

intervalo de tempo especificado.

2.3.11 Demanda Contratada

Demanda de potência ativa fornecida pela concessionária no ponto de entrega,

conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser

integralmente paga, seja utilizada ou não, durante o período de faturamento, expressa em

quilowatts (kW).

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2.3.12 Demanda de Ultrapassagem

Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em

quilowatts (kW).

2.3.13 Consumo de Energia

O consumo de energia é a quantidade de energia elétrica utilizada por um consumidor,

que é oferecida e medida pela distribuidora do sistema elétrico num determinado período.

Esse consumo de energia é expresso em kWh (quilowatt-hora).

2.3.14 Medidor de Energia

Esse é um instrumento destinado a medir energia, integrando a potência em função do

tempo na unidade de consumo kWh. As medições são realizadas pelo equipamento e

controladas por funcionários da distribuidora de energia.

Figura 2.3: Medidor de watt-hora de indução (monofásico, bifásico ou trifásico). Linha de carga, 120 V, 240 V

ou 480 V; 50 Hz ou 60 Hz, com registrador ciclométrico, leitura primária e mancal de repulsão magnética, classe

de exatidão 2.

FONTE: Alarmes Tucano (www.tucanobrasil.com.br)

2.3.15 Horário de Ponta (P)

Período definido pela concessionária e composto por três horas diárias consecutivas,

exceção feita aos sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as características do

Page 19: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

10

seu sistema elétrico. Em Brasília, a concessionária, no caso a Companhia Energética de

Brasília (CEB), estipula como horário de ponta o período das 18:00 às 21:00 horas.

2.3.16 Horário Fora de Ponta (F)

Período composto pelo conjunto das horas diárias consecutivas e complementares

àquelas definidas no horário de ponta.

2.3.17 Período Úmido (U)

É o período de cinco meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos

abrangidos pelas leituras de Dezembro de um ano a Abril do ano seguinte.

2.3.18 Período Seco (S)

Período de sete meses consecutivos, compreendendo os fornecimentos abrangidos

pelas leituras de Maio a Novembro.

2.3.19 Fator de Carga

É a razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora,

ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

. arg (%) *100max

DmedFat C a

D= (Eq. 2.2)

2.3.20 Estrutura Tarifária

É o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de energia elétrica e/ou

demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento.

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2.3.21 Estrutura Tarifária Convencional

Essa estrutura é caracterizada pela aplicação de tarifas de consumo de energia elétrica

e/ou demanda de potência independente das horas de utilização do dia e dos períodos do ano.

2.3.22 Estrutura Tarifária Horo-Sazonal

Estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia

elétrica e de demanda de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos

do ano. Atualmente existem dois subgrupos (azul e verde):

- Tarifa horo-sazonal azul: a tarifa é compulsória para fornecimento de energia em

tensão igual ou maior que 69 kV, com demanda igual ou superior a 300 kW. Opcional pode

ser aplicada para fornecimento de tensão inferior a 69 kV. É uma tarifa composta que se

baseia no nível de consumo de energia e no nível da demanda de potência. Assim, em relação

ao consumo, ela apresenta tarifas diferenciadas de acordo com o horário do dia (na ponta e

fora de ponta) e a época do ano (período seco e período úmido); e em relação à demanda,

apresenta tarifas baseadas apenas no horário do dia (ponta e fora de ponta).

Essa tarifa é aplicada seguindo a seguinte estrutura tarifária:

- Demanda de potência (kW)

- Uma tarifa para horário de ponta;

- Uma tarifa para horário fora de ponta.

- Consumo de energia (kWh)

- Uma tarifa para horário de ponta em período úmido;

- Uma tarifa para horário fora de ponta em período úmido;

- Uma tarifa para horário de ponta em período seco;

- Uma tarifa para horário fora de ponta em período seco.

Essa estrutura tarifária exige a definição de uma demanda de contrato no horário de

ponta.

- Tarifa horo-sazonal verde: esta tarifa é opcional para fornecimento de tensão inferior

a 69 kV, com demanda igual ou superior a 300 kW. É uma tarifa composta com quatro

valores diferenciados de acordo com o horário do dia (na ponta e fora de ponta) e a época do

ano (período seco e período úmido), além de um valor fixo (função da tensão) para qualquer

nível de demanda de potência contratada.

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Essa tarifa segue a seguinte estrutura tarifária:

- Demanda de potência (kW): uma tarifa única qualquer que seja o dia ou o período do ano.

- Consumo de energia (kWh)

- Uma tarifa para horário de ponta em período úmido;

- Uma tarifa para horário fora de ponta em período úmido;

- Uma tarifa para horário de ponta em período seco;

- Uma tarifa para horário fora de ponta em período seco.

O valor da tarifa de consumo na ponta é significativamente maior que o valor da tarifa

fora da ponta, o que faz com este modelo seja atrativo quando é controlado o consumo no

horário de ponta.

2.4 CALDEIRAS

A caldeira é um recipiente metálico que tem como função a produção de vapor

mediante o aquecimento de água. As caldeiras em geral são empregadas para alimentar

máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de

alimentos através do vapor e calefação ambiental (ALTAFINI, 2002).

Segundo ALTAFINI (2002), é importante destacar que se utiliza o vapor d’água como

agente transportador de energia devido às seguintes vantagens:

- A água é a substância mais abundante sobre a Terra;

- Possui grande conteúdo energético (entálpico);

- Pouco corrosivo;

- Não é tóxico; e

- Não é inflamável nem explosivo.

O vapor pode ser utilizado para aquecimento ou para produção de trabalho mecânico.

Como forma de aquecimento, o vapor pode ser utilizado direta ou indiretamente.

No caso do aquecimento direto com vapor, este entra em contato direto com o material

a ser aquecido (Ex.: lavagem de louça, esterilização, engomagem de tecidos, etc.). No uso

indireto, o vapor não entra em contato com o material a ser aquecido, portanto, fica separado

por uma superfície. Esse é um método empregado quando se é necessário uma grande

quantidade de calor e/ou em processos que devem ser livres de contaminação. Os exemplos de

equipamentos que operam com uso indireto de vapor são as calandras, boilers, radiadores,

autoclaves, etc. (ALTAFINI, 2002).

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13

2.5 TIPOS DE CALDEIRAS

De acordo com ALTAFINI (2002), nos vários tipos de geradores de vapor, a energia

térmica é liberada mediante as seguintes formas:

- queima de combustível sólido (carvão, lenha), líquido (óleos derivados do

petróleo) ou gasoso (gás natural);

- resistências elétricas; e

- fontes não convencionais como fissão nuclear, energia solar, energia geotérmica e

etc..

De acordo com a fonte energética utilizada, as caldeiras podem ser divididas em dois

grupos: caldeiras elétricas e caldeiras a combustíveis.

2.5.1 Caldeiras Elétricas

As caldeiras elétricas foram muito utilizadas em uma época em que havia bastante

oferta de energia elétrica. São máquinas de concepção bastante simples, sendo compostas

basicamente por um vaso de pressão onde a água é aquecida por eletrodos ou resistências. São

muito fáceis de usar e automatizar. A eficiência é sempre muito elevada, da ordem de 95% a

98%. As caldeiras elétricas mais comuns utilizam dois processos de aquecimento: eletrodos

ou resistências (ELETROPAULO, 2004).

Figura 2.4: Caldeira Elétrica Fulton.

FONTE: www.fulton.com

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Nas caldeiras que utilizam resistores para o aquecimento de água, a água é aquecida

por meio de resistências elétricas blindadas imersas diretamente no líquido

(ELETROPAULO, 2004).

No caso de caldeiras com eletrodos, elas são divididas em dois tipos: caldeira de

eletrodo submerso e caldeira de jato de água. Em ambos os tipos, o aquecimento da água é

obtido pela passagem de corrente elétrica diretamente através da água, que se aquece pelo

efeito Joule (ELETROPAULO, 2004).

Atualmente, o custo de operação de uma caldeira elétrica é muito elevado em razão do

custo da energia elétrica. Portanto, embora sejam equipamentos de alta eficiência, deve-se

analisar a viabilidade da sua troca por outro equipamento utilizando outros insumos

energéticos (ELETROPAULO, 2004).

2.5.2 Caldeiras a Combustível

As caldeiras que produzem vapor pela queima de combustível podem ser classificadas

em dois grupos: caldeiras aquatubulares e flamotubulares.

Segundo ELETROPAULO (2004), nas caldeiras aquatubulares a água que é aquecida

passa pela interior de tubos, que são envolvidos pelos gases de combustão.

Figura 2.5: Caldeira Aquatubular.

FONTE: www.sermatec.com.br

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Uma caldeira aquatubular pode custar até 50% mais que uma flamotubular de mesma

capacidade. Porém, possui algumas vantagens, entre elas, a maior capacidade de produção de

vapor por unidade de área de troca de calor e a possibilidade de utilizar temperaturas acima de

450 ºC e pressões acima de 60 kgf/cm2 (ELETROPAULO, 2004).

A partida desse tipo de caldeiras é relativamente rápida devido ao reduzido volume de

água contido nela. A limpeza dos tubos é mais simples que a flamotubular e pode ser feito

automaticamente pelos sopradores de fuligem. A vida útil de uma caldeira desse tipo pode

chegar aos 30 anos (ELETROPAULO, 2004).

Nas caldeiras flamotubulares, os gases quentes da combustão circulam no interior de

tubos que atravessam o reservatório de água a ser aquecida para produzir vapor

(ELETROPAULO, 2004).

Figura 2.6: Caldeira flamotubular.

FONTE: www.fulton.com

Segundo ELETROPAULO (2004), as flamotubulares são, geralmente, de pequeno

porte e apresentam baixa eficiência e são utilizadas apenas para pressões reduzidas. Ainda é

muito utilizada devido ao baixo valor de investimento comparado às caldeiras aquatubulares e

da fácil manutenção.

2.6 CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU)

A caldeira elétrica do restaurante universitário (Figura 2.7) é constituída de 12

resistências. Cada resistência possui um disjuntor que abre e fecha automaticamente,

dependendo da demanda de vapor.

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A caldeira é cheia por uma bomba d’água e a partir desse momento os disjuntores

começam a se fechar e assim a caldeira é alimentada. Quando o vapor é produzido, os

disjuntores abrem e nesse momento não passa mais corrente para a caldeira. Assim quando ela

é cheia de novo, um novo ciclo começa. E esses ciclos se repetem várias e várias vezes

durante todo o dia. Basicamente é assim que funciona a caldeira.

Figura 2.7: Caldeira elétrica do RU.

2.7 ESTRUTURAS DAS CALDEIRAS

De acordo com ALTAFINI (2002), as caldeiras possuem diversas estruturas, tanto

para armazenamento de substâncias como estruturas de regulagem, controle e segurança:

- Sistema de controle da água de alimentação;

- Indicador de nível;

- Válvulas de segurança;

- Sopradores de fuligem;

- Injetores;

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- Câmara de combustão;

- Câmara de água; e

- Câmara de vapor.

Os sistemas de controle da água de alimentação, como podem ser observados na

Figura 2.8, devem regular o abastecimento de água ao tubulão de evaporação para manter o

nível entre limites desejáveis. Os indicadores de nível têm por objetivo indicar o nível de água

dentro do tubulão de evaporação. Geralmente, são constituídos por um vidro tubular

(ALTAFINI, 2002).

As válvulas de segurança são necessárias para prevenir eventual aumento da pressão

normal de trabalho da caldeira e estão representadas na parte superior da Figura 2.8. Toda

caldeira deve possuir pelo menos uma válvula de segurança (ALTAFINI, 2002).

Os sopradores de fuligem são muito usados nas caldeiras aquatubulares e são

instalados em pontos estratégicos das mesmas. Servem para remover fuligem ou depósitos de

cinzas nas superfícies de aquecimento (ALTAFINI, 2002).

No caso de falta de energia elétrica para alimentar a bomba de injeção de água na

caldeira, utiliza-se o injetor, que é um dispositivo empregado como alimentador auxiliar de

caldeiras em situações de falta de energia elétrica. (ALTAFINI, 2002).

A câmara de combustão é o local onde o combustível é queimado. A câmara de água

armazena a água a ser aquecida e a câmara de vapor, que fica situada acima do nível da água,

é que recebe o vapor formado (ELETROPAULO, 2004).

Figura 2.8: Estruturas da caldeira.

FONTE: Ecal caldeiras e aquecedores LTDA (www.ecal.com.br).

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2.8 ECONOMIA DE ENERGIA NAS CALDEIRAS

As caldeiras são muito utilizadas na indústria e, em geral, os custos dos combustíveis

representam uma parcela significativa da conta dos insumos energéticos. As instalações das

caldeiras e de seus sistemas associados devem ser abordados no âmbito de qualquer programa

de conservação e uso racional de energia. Quase sempre são detectadas oportunidades de

redução de consumo e melhorias de processos. A redução dos desperdícios e as melhorias de

processo podem contribuir para a redução dos custos de produção industrial

(ELETROPAULO, 2004).

Algumas medidas de economia de energia são fáceis de serem executadas sem que

sejam necessárias intervenções significativas nas instalações das caldeiras. Essas medidas

foram retiradas do Manual de Administração de Energia, publicado sob licença da Secretaria

de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Governo do Estado de São Paulo, pela

ELETROPAULO em 2004.

Como primeiras providências para obtenção de uma boa economia de energia nas

caldeiras, deve-se regular bem a combustão. O ar de combustão deve ser ajustado da maneira

mais econômica possível. Na câmara de combustão, o combustível é misturado com o ar para

promover a sua queima. Deve-se utilizar a menor quantidade possível de ar para a combustão.

Excesso de ar reduz a eficiência da caldeira.

Com o acúmulo de fuligem e incrustações no circuito dos gases, forma-se uma barreira

isolante que prejudica a troca térmica, reduzindo a eficiência e pode ser detectada pelo

aumento da temperatura da chaminé. As principais causas das perdas de energia em caldeiras

são as elevadas temperaturas de exaustão na chaminé e a combustão incompleta. Podem ser

detectadas através da análise do teor de CO2 e da temperatura dos gases de exaustão. Estes

dois parâmetros são aceitos como indicadores da eficiência da caldeira. Para reduzir a fuligem

deve-se ajustar o ar de combustão e utilizar aditivos especiais quando o combustível utilizado

for o óleo pesado.

É recomendado verificar periodicamente a estanqueidade do corpo da caldeira e as

aberturas em torno dos queimadores e dos visores da câmara de combustão. Isso pelo fato de

as caldeiras perderem muito calor para o meio. Nesse caso, estaria limitando as perdas para se

manter a eficiência.

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2.9 NORMA REGULAMENTADORA Nº 13 (NR 13)

Em 1978 foi criada a norma sobre Caldeiras e Recipientes de Pressão, a NR-13, que

estabeleceu as medidas de segurança para os usuários destes sistemas. No final de 1994, a

Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho publicou, no Diário Oficial da União, o novo

texto da NR-13, elaborado por uma comissão composta por representantes das empresas,

Governo e trabalhadores. A NR-13 será anexada a este trabalho para fins de auxílio no

entendimento de futuros aspectos a serem abordados em relação a ela.

2.10 CONCLUSÕES

Como se pode observar nesse capítulo, primeiramente o texto esclarece para o leitor

conceitos básicos de eletricidade, dando uma noção do que é carga instalada, mostrando como

as tarifas de cobrança de energia elétrica são feitas pelas concessionárias, mostrando que há

uma diferença de cobrança entre os períodos seco e úmido do ano e de acordo com os

diferentes tipos de consumidores.

Também há uma breve apresentação sobre as caldeiras produtoras de vapor d’água.

Mostrando as diferenças entre caldeiras elétricas e a combustíveis sólidos e gasosos. Qual a

vantagem entre cada uma dessas caldeiras, e como se deve utilizar tais caldeiras para obter a

máxima eficiência com a maior conservação de energia.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo são explicitados os materiais utilizados para a coleta dos dados do

estudo da caldeira do Restaurante Universitário. Também é mostrado qual foi o método

utilizado para tal coleta, a data da coleta e o local onde se localiza a caldeira em questão.

No caso do estudo dos permissionários, é explicado o simples método de coleta dos

dados e como foi organizado em tabelas e o que cada componente da tabela significa para se

entender melhor como se chegou aos resultados obtidos.

3.1 ESTUDO DOS PERMISSIONÁRIOS

A coleta de dados dos permissionários foi bastante simples. Dada uma lista com o

nome e o local de 59 permissionários instalados dentro do campus da Universidade de

Brasília, a coleta consistia em percorrer os 59 permissionários e, em cada um deles, fazer uma

lista dos equipamentos utilizados por eles e o tempo de uso de cada aparelho durante todo o

dia.

3.1.1 Determinação do Consumo (kWh)

Os materiais utilizados para a coleta de dados foram:

- Prancheta;

- Planilha para orientação das medidas; e

- Lápis e borracha.

Optou-se pela coleta da carga instalada em cada permissionário para facilitar a

estimativa do consumo de energia mensal de cada permissionário. Isso devido à falta de

controle do consumo de energia que cada permissionário tem mensalmente no campus da

UnB. Como não há medidor para a coleta de quanto os permissionários consomem de energia

elétrica, a maneira mais simples de se estimar esse consumo seria listando a carga instalada de

cada um e com o tempo de utilização de cada equipamento, estimar o quanto de energia que

cada equipamento consome no período de um mês. Os dados foram organizados em tabelas

com a descrição dos equipamentos, o número de equipamentos utilizados, a potência de cada

equipamento e a energia consumida em um mês.

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21

Os permissionários, como foi citado na introdução, estão localizados por todo o

campus da UnB, nas Faculdades, no ICC, etc. Com a Tabela 3.1 a seguir, tem-se uma noção

da localização exata de cada permissionário.

Tabela 3.1: Lista dos permissionários que estão instalados no campus da UnB.

ITEM NOME DO PERMISSIONÁRIO

ENDEREÇO RAMO DE ATIVIDADE

1 Abdias Domingues de Oliveira Estacionamento do ICC Sul Sapataria 2 Ademir Alves de Farias ICC Sul - Box 05 Bomboniere 3 ASFUB - Griffe UnB ICC Sul - Box 10 Roupas 4 Aurino Ferreira de Oliveira Biotério Lanchonete

5 Antonio Gomes de Oliveira Garagem Trailer cachorro-

quente 6 Banco de Brasília S/A – BRB Multiuso I - Sala BT 13/14 Banco 7 Banco do Brasil Centro de Vivência Banco 8 Banco Real Multiuso I Banco 9 Banco Santander Banespa FS Banco

10 Caixa Econômica Federal ICC Sul Banco

11 Celidônia de Andrade Lima Entrada do ICC Norte Trailer cachorro-

quente 12 Cine Foto Universitário ICC Sul - Box 04 Cine foto 13 Coisas da Terra - Prod. Naturais ICC Norte - Subsolo Restaurante 14 Colina Lanches Ltda. FA Lanchonete 15 Copiadora Albuquerque FE - Dois Candangos Copiadora16 Copiadora Copia Exata Pavilhão João Calmon Copiadora 17 Copiadora do DCE ICC Norte - Box 08 Copiadora 18 Copiadora Copigraf Ltda. ICC Norte - Box 04 Copiadora 19 Débora Catarina Medeiros Leite ICC Norte - Box 07 Papelaria 20 Distr. Bras. de Livros e Suplim. FE-01 Livraria 21 ECT Multiuso I - AT 64/69/74 Correios 22 Edilma Fernandes de Queiroz ICC Norte - Box 09 Banca de Revistas 23 Editora UnB ICC Norte - Box 06 Livraria 24 Faculdade do Lanche Extremidade do ICC Norte Lanchonete 25 Rosa Helena dos Santos Pavilhão João Calmon Lanchonete 26 Felipe Abrão Jaber ICC Norte - Box 02 Lanchonete 27 Francisca de Carvalho Maciel Banca - Colina Antiga Banca de Revistas 28 Francisco Bertoldo Amorim Estacionamento do ICC Sul Barbearia 29 Francisco Joaquim de Carvalho ICC Norte - Box 05 Livraria

30 Fran de Moura Na entrada da BCE Trailer cachorro-

quente 31 Geraldo Barbosa Pessoa ICC Norte Balas e Doces 32 Gilson Fernandes de Queiroz ICC Sul - Box 03 Banca de Revistas 33 Gourmet Comércio de Alimentos FS Lanchonete 34 Henrique José dos Santos ICC Sul - Box 01 Copiadora

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22

35 Iara Lúcia Silva Gonzales ICC Sul - Box 09 Lanchonete 36 João Araújo Pereira ICC Sul - Box 07 Sorveteria 37 João Ferreira Sobrinho ICC Norte Balas e Doces 38 Joston Luiz da Costa Ramos ICC Sul - Box 06 Sorveteria

39 JF Comercio Varejista Departamento de Administração

Copiadora

40 Lanchonete Nossa Srª de Fátima BCE - Subsolo Lanchonete 41 Livraria Mesquita FS Livraria 42 Luiz Carlos Santos Guimarães Extremidade do ICC Sul Lanchonete

43 Luzia Ferreira do Nascimento Entrada do ICC Sul Trailer cachorro-

quente

44 Márcio Ferreira da Silva Entrada do ICC Norte Trailer cachorro-

quente 45 Maria Alice Borges Multiuso I - Bl. B/C Copiadora 46 Marli Pereira Ribeiro (Livros) FS Livraria 47 Marli Pereira Ribeiro (Xerox) FS Copiadora 48 Mauro Batista Franco Eng. Civil Prédio SG-12 Copiadora

49 Mendes Córdova Prod. Alim. Departamento Música SG-

04 Lanchonete

50 Energia do Cerrado Pavilhão Anísio Teixeira Lanchonete 51 Neide Rodrigues Ramos ICC Sul - Box 08 Lanchonete 52 Papelaria Oriental ICC Sul - Box 02 Papelaria

53 Philippe Tshimanga Kabutakapua

ICC Norte - Box 10 Sorveteria

54 Renata La Porta Arrobas ICC Norte - Box 01 Lanchonete 55 Rest. e Lanchonete Ponto Certo PRC Restaurante 56 Stok’s Lanches Ltda. ICC Norte - Box 03 Lanchonete 57 Sidnei Silva dos Santos Estacionamento da FE Lanchonete

58 Trips Passagens e Turismo Ltda Prédio da Reitoria Agência de

Turismo 59 Vó Zica Doces e Salgados Ltda. FT Lanchonete

Os dados coletados foram organizados em tabelas que são apresentadas no apêndice 1.

Os valores das potências nominais dos aparelhos elétricos foram obtidos de várias maneiras.

Quando foi possível, foram verificados os valores nominais no próprio aparelho. Quando não

foi possível esse tipo de leitura, ou pela dificuldade de acesso ou pela má conservação do

equipamento, os valores foram obtidos entrando em contato com fabricantes via correio

eletrônico, em páginas de Internet ou em tabelas que contêm os valores típicos de aparelhos

eletrônicos (Tabela 3.2).

Page 32: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

23

Tabela 3.2: Potências típicas de alguns aparelhos eletrodomésticos e eletroprofissionais.

FONTE: Severino, 2006.

Page 33: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

24

3.1.2 Determinação do Preço Médio (R$/kWh)

Nesse subitem deste capítulo, a intenção é determinar o preço médio do kWh pago

pela UnB à CEB para utilizar este valor como referência para a cobrança pelo uso da energia

dos permissionários. Como a UnB é cobrada com tarifa horo-sazonal azul, não é simples obter

um valor em R$/kWh, já que essa tarifa inclui o preço da demanda. Segundo FIGUEIREDO

(2006), a Eq. 3.1 abaixo é capaz de calcular esse valor, pois leva em consideração os valores

da tarifa de demanda, tanto na ponta quanto fora de ponta, bem como os valores da tarifa de

consumo em ambos os períodos e nas diferentes épocas do ano (seco e úmido).

Onde,

- CP é o consumo de energia da UnB na ponta;

- CT é o consumo de energia da UnB total (ponta + fora de ponta);

- TDP é a tarifa da demanda na ponta;

- FCP é o fator de carga da UnB na ponta;

- TCP é a tarifa do consumo na ponta;

- TDFP é a tarifa da demanda fora de ponta;

- FCFP é o fator de carga da UnB fora da ponta; e

- TCFP é a tarifa do consumo fora de ponta.

Nessa Eq. 3.1, na parte da equação que abrange a demanda, há uma multiplicação das

tarifas de demanda, tanto de ponta como fora de ponta, por mil. Isso pelo fato de a equação

expressar o preço médio em R$/MWh. Como os cálculos do consumo dos permissionários

foram feitos em kWh, a equação 3.1 é utilizada retirando a multiplicação por mil, assim,

chega-se a um preço médio expresso em R$/kWh.

Page 34: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

25

Também nessa mesma parte da demanda na Eq. 3.1, o denominador é a multiplicação

do fator de carga (na ponta e fora de ponta) pelo número de horas correspondentes a cada

horário. Para se chegar ao número 66 (na ponta) e 664 (fora de ponta), pegou-se o total de

dias no ano (365 dias) multiplicado pelo número de horas em um dia (24 horas) e dividiu-se

pelo número de meses no ano (12 meses).

Com o total de 730 horas no mês, considerando 22 dias úteis no mês e 3 horas diárias

no horário de ponta, tem-se o total de 66 horas no horário de ponta. Subtraindo do total de 730

horas mensais, chega-se ao valor de 664 horas no período fora de ponta.

Utiliza-se a equação 3.1 duas vezes, uma para o cálculo do preço médio com as tarifas

do período seco e outra para o cálculo com as tarifas do período úmido.

Calculados esses dois valores, utiliza-se a Eq. 3.2, sugerida por FIGUEIREDO (2006),

para calcular o preço médio válido para todos os meses do ano, em R$/kWh.

Onde,

- Pm(seco) é o preço médio calculado com as tarifas do período seco; e

- Pm(úmido) é o preço médio calculado com as tarifas do período úmido.

Esse cálculo é uma média ponderada das tarifas do período seco e do período úmido.

Como são sete meses no ano de período seco, multiplica-se o valor do preço médio do

período seco por sete. Com o restante de cinco meses de período úmido, multiplica-se o preço

365 *24 8.760dias horas horas=

8.760730 /

12

horashoras mês

meses=

22 * 3 66dias horas h=

730 66 664horas horas horas− =

Page 35: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

26

médio do período úmido por cinco. Somam-se esses dois valores e divide pelo número de

meses no ano. Assim, tem-se um único valor, em R$/kWh, a ser utilizado como tarifa para o

cálculo do que será pago pelo permissionários pelo uso da energia elétrica da UnB.

3.2 ESTUDO DA CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU)

A Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE) da Universidade de Brasília

possui um sistema de controle do consumo de energia de vários prédios da UnB. Infelizmente,

o controle que é feito na caldeira do RU está juntamente com o prédio do CESPE. Por causa

disto, não se consegue obter um consumo exato apenas da caldeira do RU, o que se tem é uma

curva de carga do que é consumido nas instalações do CESPE juntamente com a caldeira.

Assim, teve-se a idéia de fazer um estudo periódico da caldeira, medindo com um

multímetro, a corrente que alimentava a caldeira.

As figuras a seguir mostram a localização do Restaurante Universitário no campus da

UnB. O prédio do RU é representado pelo número 49 na Figura 3.1.

Figura 3.1: Guia arquitetônico do campus da UnB.

Fonte: www.unb.br/fau

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27

Figura 3.2: Foto aérea do RU visto dos SG’s.

Fonte: www.unb.br/fau

A seta da Figura 3.2 mostra a localização da casa das caldeiras, que fica no lado norte

do restaurante universitário.

Os materiais utilizados para a coleta dos dados foram os seguintes:

- Alicate Wattímetro TRUE RMS – Modelo ET 4050 – Minipa.

-

Figura 3.3: Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa.

Fonte: www.minipa.com.br

A coleta de dados foi feita da seguinte maneira: de hora em hora era medida a corrente

que alimentava a caldeira. Media-se com o multímetro a corrente em cada uma das 3 fases

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28

que alimentava a caldeira. A alimentação da caldeira elétrica se dava por meio de uma ligação

Y, com 3 fases de 220 V de tensão e um neutro. As figuras a seguir mostram o local da

caldeira, o quadro de disjuntores das resistências da caldeira e os cabos onde foram feitas as

medições.

Figura 3.4: Entrada da casa das caldeiras.

Figura 3.5: Quadro de disjuntores das resistências da caldeira.

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29

Figura 3.6: Cabos onde foi realizada a coleta da corrente de cada fase.

Os dados foram organizados em tabelas que são mostradas no próximo capítulo. De

acordo com o horário da coleta, a tabela é composta com a corrente coletada de cada fase da

caldeira. Com a tensão de 220 V de alimentação da caldeira, obtém-se o valor da potência

ativa, em kW, de cada fase, e com a soma das três fases, obtém-se a potência ativa total

consumida pela caldeira. Não é considerado fator de potência pelo fato de a caldeira ser

puramente resistiva.

3.3 CONCLUSÕES

Esse capítulo esclareceu os métodos utilizados para ao levantamento dos dados dos

permissionários. Mostrou o método a ser realizado para calcular os valores a serem cobrados

dos permissionários pelo uso da energia elétrica da UnB. Também mostrou o método

utilizado para a medição das correntes elétricas que alimentam a caldeira do RU, e assim,

obtendo o consumo de energia elétrica da caldeira.

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30

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Esse capítulo aborda todos os resultados obtidos do levantamento da carga instalada

dos permissionários da Universidade de Brasília, assim como as sugestões para montar uma

tabela de cobrança para os permissionários, levando em conta o consumo de energia mensal

estimado desse levantamento. Ainda, para melhorar essa cobrança, será sugerido que se faça a

instalação de relógios medidores de energia em alguns permissionários. Assim, cada um

saberá e terá controle do seu consumo e pagará exatamente o que for consumido.

Também é discutida a intenção da substituição da caldeira elétrica do Restaurante

Universitário da UnB por uma que seja a combustível (diesel ou gás GLP). E dentro dessa

substituição, serão cobradas todas as exigências que seguem na NR 13, que diz em respeito a

caldeiras e recipientes de pressão, haja vista que o ambiente em que se encontra a caldeira do

RU e os tanques de gás não estão em conformidade com a norma.

4.1 ESTUDO DOS PERMISSIONÁRIOS

Nessa parte do estudo dos permissionários, a apresentação dos dados e a discussão são

feitas da seguinte maneira. Primeiramente, é apresentada a taxa de manutenção que é cobrada

atualmente dos permissionários pelo direito de exploração do negócio. Essa taxa corresponde

ao uso do local, bem como ao uso da água e da energia elétrica. Pretende-se aqui fazer uma

estimativa dos gastos com energia elétrica. O levantamento de cada permissionário é

apresentado em tabelas. De acordo com o consumo estimado apresentado nessas tabelas,

tenta-se criar um preço médio de cobrança para cada permissionário, como se fosse uma

cobrança de um comércio, por exemplo. Por fim, é dada a sugestão da instalação de

medidores de energia para alguns permissionários.

4.1.1 Consumo dos Permissionários

Atualmente, a cobrança dos permissionários é dada da seguinte maneira:

- Grupo especial: Consumo médio até 158,40 kWh/mês a uma tarifa de R$ 34,80;

- Grupo 1: Consumo médio até 290,00 kWh/mês a uma tarifa de R$ 63,80;

- Grupo 2: Consumo médio até 465,00 kWh/mês a uma tarifa de R$ 102,30;

- Grupo 3: Consumo médio até 925,00 kWh/mês a uma tarifa de R$ 203,50;

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- Grupo 4: Consumo médio até 976,80 kWh/mês a uma tarifa de R$ 214,80;

- Grupo 5: Consumo médio até 1.056,00 kWh/mês a uma tarifa de R$ 232,32.

Conforme informações junto ao CCP/DENA da Prefeitura do Campus (PRC), esses

grupos foram divididos baseando-se em levantamento de carga instalada feito no ano de 1996.

Vale lembrar que esses permissionários estão conectados à Medição Geral do campus, que é

atendido em alta tensão (13,8 kV), grupo A, classificação A4, tarifa horo-sazonal azul, Poder

Público. O valor que é recebido pela UnB, atualmente, dos permissionários fica em torno de

R$ 9.544,68. Assim sugere-se a atualização da taxa de manutenção pelo consumo de energia

elétrica dos permissionários do campus.

O valor a ser cobrado dos permissionários é calculado da seguinte maneira. Como a

Universidade de Brasília está dentro da tarifa horo-sazonal azul (A4 - Poder Público),

segundo ANEEL (2000):

É uma tarifa composta que se baseia no nível de consumo de energia e no nível da demanda de potência. Assim, em relação ao consumo, ela apresenta tarifas diferenciadas de acordo com o horário do dia (na ponta e fora de ponta) e a época do ano (período seco e período úmido); e em relação à demanda, apresenta tarifas baseadas apenas no horário do dia (ponta e fora de ponta).

Portanto, não é possível criar faixas de cobrança somente baseando-se no consumo de

energia estimado dos permissionários, é necessário levar em conta os horários, o período do

ano e a demanda de cada um.

A partir das Eq. 3.1 e Eq. 3.2 formuladas por Figueiredo (2006), é possível elaborar

um preço médio para a cobrança dos permissionários, baseando-se apenas no consumo de

energia estimado pelo levantamento. Isso pelo fato de as equações levarem em conta tanto a

demanda como a energia nos horários de ponta e fora de ponta, bem como os períodos seco e

úmido do ano.

Com base nessas equações e a partir dos dados da Tabela 4.1 a seguir, que foram

retirados do apêndice 1, são feitos os cálculos do preço médio a ser pago por cada

permissionário.

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Tabela 4.1 - Consumo estimado dos permissionários da UnB de acordo com a Tabela 3.1.

PERMISSIONÁRIOS CONSUMO ESTIMADO (kWh)

Item 1 38

Item 2 396

Item 3 92

Item 4 229

Item 5 300

Item 6 13.300

Item 7 34.730

Item 8 16.399

Item 9 11.211

Item 10 14.879

Item 11 265

Item 12 2.964

Item 13 725

Item 14 1.099

Item 15 1.196

Item 16 2.068

Item 17 1.738

Item 18 2.693

Item 19 22

Item 20 251

Item 21 875

Item 22 210

Item 23 273

Item 24 1.121

Item 25 671

Item 26 1.084

Item 27 210

Item 28 38

Item 29 273

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33

Item 30 725

Item 31 67

Item 32 210

Item 33 1.099

Item 34 2.354

Item 35 1.362

Item 36 980

Item 37 67

Item 38 916

Item 39 1.430

Item 40 1.121

Item 41 273

Item 42 1.026

Item 43 265

Item 44 409

Item 45 2.231

Item 46 273

Item 47 484

Item 48 3.353

Item 49 602

Item 50 566

Item 51 1.140

Item 52 22

Item 53 1.409

Item 54 2.234

Item 55 1.111

Item 56 1.604

Item 57 493

Item 58 493

Item 59 3.008

TOTAL 140.677

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4.1.2 Cálculo do Preço Médio

As tarifas utilizadas para base dos cálculos são as que estão destacadas em amarelo na

Figura 4.1, que correspondem à tarifa A4 – Poder Público, que é onde a UnB está inserida. O

valor das tarifas expressadas na figura já estão com o devido valor do ICMS.

Figura 4.1 - Tarifa Horo-Sazonal Azul (Atualizada em 24/08/2006).

FONTE: www.ceb.com.br

Para a utilização das Eq. 3.1 e Eq. 3.2, são mostradas as constantes que são usadas

para o cálculo dos preços médios. Esses valores foram retirados do sistema de monitoração do

consumo de energia da Universidade de Brasília (Figura 4.2). Os dados mostrados a seguir

correspondem ao mês de Setembro do ano de 2006. A escolha desse mês foi feita pelo fato de

o mês de Setembro ser um dos meses em que há um maior consumo de energia elétrica. Os

valores são os seguintes:

- CP = 135.172,8 kWh;

- CT = 1.296.786,0 kWh;

- FCP = 80,15%; e

- FCFP = 44,22%.

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Figura 4.2 - Resumo da medição geral de energia elétrica da UnB referente ao mês de Setembro de

2006.

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36

O cálculo do preço médio (Eq. 3.1) nos períodos seco e úmido é o seguinte:

- período seco:

- período úmido:

Com a Eq. 3.2, chega-se ao valor médio para todos os meses do anos, levando-se em

consideração a quantidade de meses no período seco e no período úmido:

135.172,8 36,9938829 135.172,8 10,0203903* 0,3042819 1 * 0,1854209

1.296.786 0,8015*66 1.296.786 0, 4422* 664Pm

⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎛ ⎞ ⎛ ⎞= + + − +⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎣ ⎦ ⎣ ⎦

135.172,8 36,9938829 135.172,8 10,0203903* 0, 2754150 1 * 0,1684241

1.296.786 0,8015*66 1.296.786 0, 4422* 664Pm

⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎛ ⎞ ⎛ ⎞= + + − +⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎣ ⎦ ⎣ ⎦

(sec ) $0,301276237644 /Pm o R kWh=

( ) $0, 283042136613 /Pm úmido R kWh=

7 * (0,301276237644) 5* (0, 283042136613)

12Pm

+=

$0, 293678695548 /Pm R kWh=

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37

4.1.3 Cálculo do valor a ser pago pelos permissionários

Baseado nos cálculos do preço médio mostrados anteriormente e nas tabelas das

cargas instaladas dos permissionários que se encontram no apêndice 1, calcula-se novos

valores a serem cobrados dos permissionários por utilizarem a energia elétrica da UnB. A

Tabela 4.2 a seguir mostra esses valores.

Tabela 4.2 - Valores sugeridos como taxa de manutenção a serem cobrados dos permissionários.

Permissionário CONSUMO (kWh) Taxa de Manutenção

(R$/mês)

Item 1 38 11,16

Item 2 396 116,30

Item 3 92 27,02

Item 4 229 67,25

Item 5 300 88,10

Item 6 13.300 3.905,93

Item 7 34.730 10.199,46

Item 8 16.399 4.816,04

Item 9 11.211 3.292,43

Item 10 14.879 4.369,65

Item 11 265 77,82

Item 12 2.964 870,43

Item 13 725 212,92

Item 14 1.099 322,75

Item 15 1.196 351,24

Item 16 2.068 607,33

Item 17 1.738 510,41

Item 18 2.693 790,88

Item 19 22 6,46

Item 20 251 73,71

Item 21 875 256,97

Item 22 210 61,67

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Item 23 273 80,17

Item 24 1.121 329,21

Item 25 671 197,06

Item 26 1.084 318,35

Item 27 210 61,67

Item 28 38 11,16

Item 29 273 80,17

Item 30 725 212,92

Item 31 67 19,68

Item 32 210 61,67

Item 33 1.099 322,75

Item 34 2.354 691,32

Item 35 1.362 400,00

Item 36 980 287,81

Item 37 67 19,68

Item 38 916 269,01

Item 39 1.430 419,96

Item 40 1.121 329,21

Item 41 273 80,17

Item 42 1.026 301,31

Item 43 265 77,82

Item 44 409 120,11

Item 45 2.231 655,20

Item 46 273 80,17

Item 47 484 142,14

Item 48 3.353 984,70

Item 49 602 176,79

Item 50 566 166,22

Item 51 1.140 334,79

Item 52 22 6,46

Item 53 1.409 413,79

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39

Item 54 2.234 656,08

Item 55 1.111 326,28

Item 56 1.604 471,06

Item 57 493 144,78

Item 58 493 144,78

Item 59 3.008 883,39

TOTAL 140.677 41.313,77

De acordo com essa tabela, se fossem implantadas essas novas taxas de cobrança, o

arrecadamento mensal com o pagamento dos permissionários para a Universidade de Brasília

seria de R$ 41.313,77.

Como foi mencionado no subitem 4.1.1, o arrecadamento mensal atual é em torno de

R$ 9.544,68. Com esse novo levantamento dos permissionários e esse novo método de

cálculo do valor a ser cobrado dos permissionários, a UnB estaria arrecadando mais que

quatro vezes o valor arrecadado hoje em dia.

Essa metodologia de cálculo permite atualizar facilmente os valores contratados. Caso

haja reajuste de tarifas ou renovação de contrato de permissão, é simples a substituição de

valores nas Eq. 3.1 e Eq. 3.2, e assim, obter os novos valores desejados.

O problema desse modo de cobrança é que todo o cálculo do consumo de energia dos

permissionários é uma estimativa, não se pode afirmar com certeza que cada permissionário

esteja consumindo o que está calculado nas tabelas. Ainda tem o problema de que não há um

controle dos equipamentos utilizados pelos permissionários, pois, freqüentemente, eles estão

trocando equipamentos ou instalando mais equipamentos.

4.1.4 Sugestão da instalação de medidores

De acordo com os dados retirados da Figura 4.2 e da Tabela 4.1, é interessante

observar que os permissionários representam cerca de 11% de toda a energia consumida no

campus. A UnB está subsidiando energia elétrica para esses permissionários, inclusive bancos

públicos e privados. Isso corresponde a uma parcela muito grande da energia consumida pela

UnB, logo o controle desse consumo deve ser bastante eficiente.

Para solucionar os problemas retratados

144.677,000,1116

1.296.786,00

kWh

kWh=

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40

anteriormente, a sugestão seria a de instalar um relógio medidor de consumo de energia

elétrica em cada permissionário. Assim, cada um teria o controle do que consome e pagaria

apenas o que consumisse. Entretanto, não é vantagem instalar medidores para aqueles

permissionários em que a carga instalada é muito pequena e, assim, o consumo também. Para

os permissionários que não sejam os bancos, é aceitável confiar no levantamento e, então,

fazer a cobrança baseada nos cálculos anteriores. Isso também reduziria o trabalho de leitura,

cálculo e cobrança do valor.

Nesse caso, então, utilizando dados da proposta técnica/comercial de OLIVEIRA

(2006a), os equipamentos seriam:

- Item 1: medidor eletromecânico modelo M1A-T 240V 15A.

- Item 2: medidor eletromecânico modelo PN5T-G 240V 15A.

- Item 3: medidor eletromecânico modelo PN5T-G 240V 30/200A.

Para atender ao Banco do Brasil, utilizaria um medidor do item 3, e 4 medidores do

item 2 para atender aos bancos restantes. De acordo com os preços retirados da proposta da

Nansen, tem-se a tabela a seguir:

Tabela 4.3 - Custo dos medidores para os permissionários.

Item Descrição Preço Unitário Quantidade Valor Total

1 M1A-T 240V 15/100A 85,00 ---------- ----------

2 PN5T-G 240V 15/120A 250,00 4 1000,00

3 PN5T-G 240V 30/200A 446,00 1 446,00

Total 4.446,00

A instalação dos equipamentos seria feita pelos próprios técnicos da UnB. Assim,

caso a estimativa feita anteriormente esteja próxima do real, o retorno do investimento seria

no primeiro mês, já que o cálculo estimado deu uma arrecadação de R$ 41.313,77 para a

UnB. Embora os permissionários estejam instalados no campus da UnB e utilizando a

energia elétrica da universidade, a UnB não tem o direito de cobrar o pagamento do

consumo de energia feito pelos permissionários. Assim, teria que achar uma maneira legal

para que se fossem cobrados esses consumos feitos pelos permissionários.

Page 50: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

41

4.2 ESTUDO DA CALDEIRA DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU)

A proposta desse tópico é, baseado nos dados coletados na caldeira elétrica do RU,

avaliar a troca da caldeira elétrica por uma caldeira a combustível (gás GLP). Antes de

analisar os dados coletados, deve-se expor a situação atual em que se encontra a caldeira do

RU. Além de ser muito velha, a demanda de vapor do RU é maior do que a capacidade da

caldeira atual. A caldeira elétrica atual produz 500kg/h de vapor, enquanto a demanda de

vapor do RU situa-se em torno de 800kg/h a 1000kg/h de vapor. Houve uma tentativa de

utilização de uma segunda caldeira como reserva, porém ela utiliza óleo diesel como

combustível e foi condenada na última inspeção realizada.

4.2.1 Não-conformidades com a Norma Regulamentadora Nº 13 (NR 13)

Na última inspeção feita pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT), chegou-se a

conclusão de que seria necessário um rearranjo na casa das caldeiras para atender às

exigências da NR 13.

No RU há pontos de consumo de vapor e pontos de consumo de gás GLP. Para

o GLP, há dois tanques enterrados, cada um com capacidade de 2000 kg, que são

reabastecidos a cada três meses. De acordo com o relatório de inspeção do RU de

responsabilidade de ATAÍDE (2006), esses tanques apresentam não-conformidades com a

norma NR 13 nos pontos a seguir. Todas estas não-conformidades podem ser verificadas na

leitura do texto da norma NR 13, que se encontra no anexo 1.

- Falta de placa de identificação do tanque;

- Não cumprimento do afastamento mínimo da rede elétrica;

- Não cumprimento do afastamento mínimo de via publica e via de pedestres;

- Falta de placas de advertência com dizeres obedecendo às normas;

- Falta de abrigo para extintores de incêndio bem como dos próprios extintores;

- Falta de medidor percentual do nível do tanque;

- Falta de manômetro indicador de pressão da linha após o regulador de primeiro

estagio;

- O abrigo do regulador de primeiro estágio está abaixo da linha do solo constituindo

assim um espaço para confinamento do GLP em caso de vazamento.

Page 51: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

42

- A tubulação que conduz o GLP até os pontos de consumo da cozinha possui uma rede

elétrica anexada à mesma;

- Ausência do prontuário dos vasos de pressão (Data book) no local onde estão

instalados; e

- Ausência de placa de identificação da última inspeção NR 13 realizada nos tanques, que

para esta categoria de tanque (categoria III) o exame externo se dá a cada 3 anos, o interno

a cada 6 anos e o teste hidrostático a cada 12 anos.

4.2.2 Dados da Caldeira

Os dados a seguir foram coletados na semana do dia 8 ao dia 12 de maio. As tabelas

mostram os valores coletados de corrente elétrica. A partir dessas tabelas, foram montados os

gráficos de carga:

Tabela 4.4 – Dados referentes a segunda-feira dia 08/05/2006.

Corrente (A) Potência (kW) Horário

Tensão (V) Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total

08:00 220 0 0 0 0 09:00 0 0 0 0 10:00 0 0 0 0 11:00 0 0 0 0 12:00 0 0 0 0 14:00 442 651 601 97,240 143,220 132,220 372,680 15:00 678 630 612 149,160 138,600 134,640 422,400 16:00 420 662 571 92,400 145,640 125,620 363,660 17:00 487 615 537 107,140 135,300 118,140 360,580 18:00 0,25 0,21 0,21 0,055 0,0462 0,0462 0,1474

Page 52: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

43

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

tên

cia

tota

l (kW

)

Figura 4.3 – Gráfico da curva de carga referente a segunda-feira dia 08/05/2006.

Tabela 4.5 – Dados referentes a terça-feira dia 09/05/2006.

Corrente (A) Potência (kW) Horário

Tensão (V) Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total

08:00 220 215,5 355,8 663 47,410 78,276 145,860 271,546 09:00 377 336 553 82,940 73,920 121,660 278,520 10:00 354,2 605 660 77,924 133,100 145,200 356,22411:00 0 0 0 0 12:00 0 0 0 0 14:00 0 0 0 0 15:00 0 0 0 0 16:00 0 0 0 0 17:00 0 0 0 0 18:00 0 0 0 0

0

50

100

150

200

250

300

350

400

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

tên

cia

tota

l (kW

)

Figura 4.4 – Gráfico da curva de carga referente a terça-feira dia 09/05/2006.

Page 53: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

44

Tabela 4.6 – Dados referentes a quarta-feira dia 10/05/2006.

Corrente (A) Potência (kW) Horário

Tensão (V) Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total

08:00 220 0 0 0 0 09:00 0 0 0 0 10:00 281,8 498 664 61,996 109,560 146,080 317,63611:00 502 354,9 631 110,440 78,078 138,820 327,33812:00 493 611 431 108,460 134,420 94,820 337,700 14:00 314,7 612 620 69,234 134,640 136,400 340,27415:00 626 604 628 137,720 132,880 138,160 408,760 16:00 654 615 657 143,880 135,300 144,540 423,720 17:00 430 612 671 94,600 134,640 147,620 376,860 18:00 0 0 0 0 0 0 0

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

tên

cia

tota

l (kW

)

Figura 4.5 – Gráfico da curva de carga referente a quarta-feira dia 10/05/2006.

Tabela 4.7 – Dados referentes a quinta-feira dia 11/05/2006.

Corrente (A) Potência (kW) Horário

Tensão (V) Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase1 Fase 2 Fase 3 Total

08:00 220 633 603 646 139,260 132,660 142,120 414,040 09:00 342,6 644 635 75,372 141,680 139,700 356,75210:00 637 672 498 140,140 147,840 109,560 397,540 11:00 627 655 653 137,940 144,100 143,660 425,700 12:00 387 535 401 85,140 117,700 88,220 291,060 14:00 0 0 0 0 15:00 0 0 0 0 16:00 498 321,5 640 109,560 70,730 140,800 321,09017:00 596 241,6 94,4 131,120 53,152 20,768 205,04018:00 0 0 0 0 0 0 0

Page 54: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

45

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

tên

cia

tota

l (kW

)

Figura 4.6 – Gráfico da curva de carga referente a quinta-feira dia 11/05/2006.

Tabela 4.8 – Dados referentes a sexta-feira dia 12/05/2006.

Corrente (A) Potência (kW) Horário

Tensão (V) Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 1 Fase 2 Fase 3 Total

08:00 220 362 642 445 79,640 141,240 97,900 318,78009:00 438 569 643 96,360 125,180 141,460 363,000 10:00 624 352 445 137,280 77,440 97,900 312,620 11:00 114 278 490 25,080 61,160 107,800 194,040 12:00 301 525 232 66,220 115,500 51,040 232,760 14:00 327 540 660 71,940 118,800 145,200 335,940 15:00 210 355 620 46,200 78,100 136,400 260,700 16:00 466 487 654 102,520 107,140 143,880 353,540 17:00 483 643 646 106,260 141,460 142,120 389,840 18:00 0 0 0 0 0 0 0

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

tên

cia

tota

l (kW

)

Figura 4.7 – Gráfico da curva de carga referente a sexta-feira dia 12/05/2006.

Page 55: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

46

Tabela 4.9 – Valores médios referentes à semana.

Potência total (kW) Horário 8/mai 9/mai 10/mai 11/mai 12/mai

Potência média da semana (kW)

08:00 0 271,546 0 414,040 318,780 200,873 09:00 0 278,520 0 356,752 363,000 199,654 10:00 0 356,224 317,636 397,540 312,620 276,804 11:00 0 0 327,338 425,700 194,040 189,416 12:00 0 0 337,700 291,060 232,760 172,304 14:00 372,680 0 340,274 0 335,940 209,779 15:00 422,400 0 408,760 0 260,700 218,372 16:00 363,660 0 423,720 321,090 353,540 292,402 17:00 360,580 0 376,860 205,040 389,840 266,464 18:00 147,4 0 0 0 0 29,48

0

50

100

150

200

250

300

350

08:00 09:00 10:00 11:00 12:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00

Horário

Po

t m

édia

da

sem

ana

(kW

)

Figura 4.8 – Gráfico da curva média de carga referente à semana.

Page 56: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

47

Segundo OLIVEIRA (2006b), para o sistema de monitoração da caldeira do RU (RU

Caldeiras) a demanda atinge o seu valor máximo, no horário de ponta, às 18:15 horas (Figura

4.9). Portanto, foi sugerido que a caldeira elétrica do RU fosse desligada anterior às 18:00

horas para redução da demanda máxima no horário de ponta.

Figura 4.9 – Curva de carga do RU Caldeiras anterior à regulamentação sobre a utilização da caldeira

elétrica.

FONTE: Oliveira (2006b).

Anteriormente, a caldeira elétrica do RU era desligada às 18:30 horas. Assim, criou-se

uma regulamentação junto à Reitoria da UnB quanto à utilização da caldeira elétrica que

limitou a utilização da mesma até às 17:45 horas, portanto a caldeira fica ligada apenas no

horário fora de ponta e essa resolução entrou em vigor em 10 de maio de 2006. Observa-se na

Figura 4.10 que após esta data houve uma redução significativa da demanda no horário de

ponta para o RU Caldeiras (OLIVEIRA, 2006b).

Page 57: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

48

Figura 4.10 – Curva de carga do RU Caldeiras após a regulamentação sobre a utilização da caldeira elétrica.

FONTE: Oliveira (2006b).

4.2.3 Sugestão de troca da caldeira

A partir dos dados apresentados, foi elaborado um relatório, por ATAÍDE (2006), com

a proposta de substituição da caldeira elétrica do RU por uma caldeira a combustível GLP.

O fornecimento de vapor para o restaurante universitário pode ser realizado a partir da

compra de uma caldeira geradora de vapor que tem como combustível o GLP, a ser instalada

na casa de caldeiras já existente, ocupando o espaço da caldeira a diesel, obedecendo aos

afastamentos e a disposição prevista na NR 13.

Como os tanques de GLP são abastecidos periodicamente de três em três meses, estes

se encontram com um potencial ocioso, e este se torna um dos pontos interessantes para a

utilização de uma caldeira a GLP.

Observa-se ainda que a queima de GLP é mais “limpa”, os resíduos lançados para a

atmosfera pela sua queima são menos nocivos que os lançados por uma caldeira a diesel.

Haverá, portanto, um menor desgaste dos recursos ambientais.

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49

Foi contatado um fornecedor nacional de caldeiras que atendem a estas necessidades.

Foram dadas três opções de caldeiras (Tabela 4.10), a primeira com a geração de 880 kg/h de

vapor a segunda com 1100 kg/h e a terceira com 1320 kg/h. O preço por quilo de GLP

sugerido para a Universidade de Brasília é de R$ 2,25.

Tabela 4.10 – Caldeiras sugeridas pelo fornecedor contatado.

CALDEIRA CAPACIDADE

1 880 kg/h

2 1100 kg/h

3 1320 kg/h

No caso em que se firme o contrato de fornecimento de GLP com a Nacional Gás

Butano distribuidora LTDA, esta se responsabiliza pelos seguintes pontos:

- Execução dos serviços de inspeção NR-13 com tratamento da superfície externa dos

dois tanques de GLP e adequação da central de GLP, incluindo o projeto, ART da instalação,

teste e laudo de estanqueidade;

- Transporte da nova caldeira;

- Montagem da rede de GLP que irá atender a caldeira;

- Uma equipe de manutenção preventiva mensal e também uma equipe para

atendimentos de urgência (plantão) para toda a rede de GLP até os pontos de consumo.

Segundo os dados apresentados pelo fornecedor contatado, a caldeira sugerida para

utilização tem o modelo VMI 800 que gera 880 kg/h (caldeira 1 da Tabela 4.10) de vapor com

um consumo de 55,8 kg/h de GLP no pico. Prevendo o funcionamento do restaurante por um

período de 11 horas, este consumo horário deve resultar em um consumo mensal, juntamente

com o consumo dos equipamentos da cozinha, de 14.339 kg de GLP (ATAÍDE, 2006).

A partir do preço sugerido pela Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA de R$

2,25/kg, chega-se ao valor de R$ 32.261,85, com impostos. Este valor deve ser considerado

sabendo-se que foi estimado um consumo de pico em todo período de funcionamento da

caldeira, que representa o maior consumo desta instalação.

$2,2514.339 * $32.261,85

Rkg R

kg=

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50

As tabelas a seguir mostram uma análise dos custos com energia da caldeira do RU.

Como os valores apresentados pelo fornecedor da caldeira a GLP foram estimados baseados

em um consumo de pico em todo funcionamento da caldeira, a Tabela 4.11 mostra, também,

os valores de pico tanto na ponta quanto no período fora de ponta da caldeira elétrica do RU,

que foram retirados da Tabela 4.9 (destacados em vermelho). Levando em consideração o

horário de ponta como o período das 18:00 horas às 21:00 horas, e como a caldeira é

desligada às 17:45, não há consumo de energia da caldeira no horário de ponta.

Tabela 4.11 - Consumo de energia total da caldeira elétrica do RU em um mês.

PONTA FORA DE PONTA

W Nº DIAS

Nº HORAS kWh/MÊS W

Nº DIAS

Nº HORAS kWh/MÊS

kWh TOTAL

390.000 22 0 -

425.000 22 11

102.850,00

102.850,00

Tabela 4.12 - Custo da demanda de acordo com as tarifas da CEB da Figura 4.1.

PONTA FORA DE PONTA W TARIFA R$/MÊS W TARIFA R$/MÊS

R$/MÊS TOTAL

390.000 36,9938829 14.427,61 425.000 10,0203903 4.258,67 18.686,28

Essa Tabela 4.12 mostra o cálculo do custo da demanda de energia da caldeira elétrica

em um mês. Esse valor do custo da demanda deve ser calculado, como já foi explicado, pelo

fato de a UnB pagar energia elétrica de acordo com a tarifa horo-sazonal azul.

Tabela 4.13 - Custo do consumo de energia elétrica no período seco.

PONTA FORA DE PONTA

kWh/MÊS TARIFA R$/MÊS kWh/MÊS TARIFA R$/MÊS

R$/MÊS

TOTAL

-

0,3042819

-

102.850,00

0,1854209

19.070,54

19.070,54

A Tabela 4.13 acima mostra o custo total do consumo de energia elétrica no período

de um mês. O cálculo foi feito utilizando as tarifas da Figura 4.1. As tarifas utilizadas nessa

Tabela 4.13 correspondem ao período seco.

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51

Tabela 4.14 - Custo líquido da caldeira do RU no período seco.

FATURA TOTAL MENSAL LÍQUIDO PARA O PERÍODO SECO(R$)

FATURA IMPOSTOS FEDERAIS TOTAL

BRUTO (R$)

3% COFINS

1,20% IRFF

1% CSLL 0,65% PIS

IMPOSTOS FEDERAIS

A PAGAR

37.756,82

1.132,70

453,08

377,57

245,42

2.208,77

35.548,05

Nessa Tabela 4.14, tem-se o valor bruto do gasto com energia elétrica da caldeira

elétrica do RU. Descontados os impostos federais, chega-se ao valor líquido no período seco

do custo dessa caldeira.

Tabela 4.15 - Custo do consumo de energia elétrica no período úmido.

PONTA FORA DE PONTA R$/MÊS

kWh/MÊS TARIFA R$/MÊS kWh/MÊS TARIFA R$/MÊS TOTAL -

0,2754150

11,00

102.850,00

0,1684241

17.322,42

17.333,42

A Tabela 4.15 mostra o custo total do consumo de energia elétrica no período de um

mês. O cálculo foi feito utilizando as tarifas do período úmido da Figura 4.1.

Tabela 4.16 - Custo líquido da caldeira do RU no período seco.

FATURA TOTAL MENSAL LÍQUIDO PARA O PERÍODO ÚMIDO (R$)

FATURA IMPOSTOS FEDERAIS TOTAL

BRUTO (R$)

3% COFINS

1,20% IRFF

1% CSLL

0,65% PIS

IMPOSTOS FEDERAIS

A PAGAR

36.019,70

1.080,59

432,24

360,20

234,13

2.107,15

33.912,55

Descontados os impostos federais na Tabela 4.16, chega-se ao valor líquido do gasto

com energia elétrica da caldeira do RU no período úmido.

Para fazer uma análise desses custos, os valores a serem utilizados são as faturas

líquidas de ambas as caldeiras, pelo fato de os cálculos apresentados pelo fornecedor de

caldeiras utilizarem o valor líquido da caldeira GLP. No caso da caldeira elétrica do RU,

utiliza-se a fatura do período seco (em vermelho na Tabela 4.14) pelo fato de ser a mais alta e,

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52

assim, ser mais justa com os cálculos. O valor líquido da caldeira GLP foi dado pelo

fornecedor da caldeira.

Para a situação atual, a caldeira elétrica produz 500 kg/h de vapor e tem um gasto de

R$ 146,89/h de energia elétrica.

A situação futura vai produzir 880 kg/h e vai custar RS 125,55/h de GLP.

Apesar de a caldeira a GLP ter um custo de investimento de R$ 80.000,00, fica

garantido que a utilização da caldeira a GLP tem um melhor custo beneficio, Tendo em vista

o custo de R$ 0,14/kg de vapor na caldeira a GLP e R$ 0,29/kg de vapor na caldeira elétrica.

$35.548,05 /$1.615,82 /

22

R mêsR dia=

$1.615,82 /$146,89 /

11

R diaR h=

$146,89 /$0, 29 /

500 /

R hR kg

kg h=

$30.383,10 /$1.381,05 /

22

R mêsR dia=

$1.381,05 /$125,55 /

11

R diaR h=

$125,55 /$0,14 /

880 /

R hR kg

kg h=

Page 62: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

53

Tabela 4.17 - Valores comparativos do custo das caldeiras.

Caldeira GLP

880kg/h

Caldeira Elétrica

500kg/h

Consumo (kg/h) 55,8 ________

Consumo mensal

(kg) 13.503,60 ________

Preço por mês (R$) 30.383,10 35.548,05

Preço/kg GLP (R$) 2,25 ________

Preço/kg de vapor

(R$) 0,14 0,29

Quantidade de dias 22 22

Quantidade de horas 11 11

Com essa tabela fica claro a vantagem da instalação da nova caldeira a GLP. O valor

gasto mensalmente para manter a caldeira a GLP é aproximadamente R$ 5.000,00 mais

barato do que é gasto com a caldeira elétrica. E o que é gasto por quilo de vapor com a

caldeira elétrica é mais que o dobro do que seria gasto com a nova caldeira a GLP.

4.3 CONCLUSÕES

A partir desses dois estudos, tanto dos permissionários quanto o da caldeira do RU,

percebe-se o tanto que se pode obter de economia no que se diz em relação aos gastos da UnB

com energia elétrica. Se forem concretizadas as propostas de ambos os estudos, ajudará um

pouco na conservação de energia elétrica da UnB.

Page 63: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

54

5 CONCLUSÃO

Esse projeto apresentou um estudo dos permissionários espalhados pelo campus da

Universidade de Brasília e da caldeira do Restaurante Universitário. Como foi esclarecido, o

último levantamento feito dos permissionários foi há 10 anos atrás, e depois disso nada mais

foi feito em relação a eles. A UnB está subsidiando energia elétrica para esse permissionários.

A idéia desse estudo foi criar uma taxa para que os permissionários paguem uma quantia pela

parcela de energia elétrica que eles consomem.

No caso dos permissionários, os dados do levantamento da carga instalada de cada um

deles foram apresentados em tabelas e, então, foram expostas as soluções para o problema do

pagamento da taxa do consumo de energia. Com a estimativa do consumo dos

permissionários e o cálculo feito do quanto seria arrecadado pela universidade com o

pagamento do consumo de energia, foi apresentada uma proposta para a instalação de relógios

medidores do consumo de energia em cada um dos permissionários. Com essa estimativa de

arrecadamento, a instalação dos medidores se tornaria absolutamente viável, tendo em vista

que o arrecadamento seria muito maior do que o valor investido na instalação. Entretanto, a

UnB não pode cobrar o pagamento dos consumo de energia realizado pelos permissionários.

O que se deve fazer é criar uma taxa pela utilização do espaço, consumo de água e energia

elétrica. Assim, esse estudo mostrou o quanto deveria ser pago pelos permissionários no que

se refere ao uso da energia elétrica.

Como a UnB não tem controle do que é instalado e desinstalado de aparelhos

elétricos pelos permissionários, é uma sugestão a ser dada à Prefeitura do campus, de que todo

permissionário quando fosse instalar algum novo equipamento, ou mesmo trocar de

equipamento, deixasse claro para a Prefeitura o que está sendo feito. Com isso, o controle do

consumo realizado por cada permissionário seria mais simples e conseguiria-se manter o

levantamento dos permissionários sempre atualizado.

Em se tratando da caldeira do RU, esta está instalada há mais de 30 anos e operando

abaixo das necessidades do restaurante. Diante desses problemas, o projeto apresentou

soluções para melhorar o fornecimento de vapor para o restaurante, de acordo com a demanda

do RU, e também a utilização de uma caldeira a combustível GLP para melhorar o

racionamento de energia elétrica no campus.

Após serem esclarecidas todas as não-conformidades dos equipamentos instalados na

área da caldeira e da não capacidade da caldeira de atender à demanda do RU, está mais que

Page 64: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

55

provado que há a necessidade da substituição da caldeira atual por uma nova. O consumo de

energia elétrica da caldeira é muito grande e não compensa. Com uma caldeira de maior

capacidade movida a combustível GLP, o custo de utilização é bem menor que o atual,

mostrando, então, a viabilidade dessa troca.

Com esses dois estudos em mãos, é fácil notar a necessidade urgente da utilização de

ambos para que a universidade dê um passo a frente na luta contra o consumo excessivo de

energia elétrica. Acabar com a negligência dos permissionários de instalar o que quiserem e

quando quiserem e instalar uma caldeira que esteja à altura do Restaurante Universitário,

atendendo perfeitamente à sua demanda e ajudando a universidade a economizar seus gastos

com energia elétrica.

Page 65: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

56

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALTAFINI CR. Apostila sobre caldeiras. Caxias do Sul. 2002. 36 f. Apostila (Disciplina de Máquinas Térmicas) – Curso de Engenharia Mecânica, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Caxias do Sul. Disponível em: < http://www.ucs.br/ccet/demc/craltafi/Caldeiras.pdf> Acesso em 01 out. 2006.

ANEEL. Resolução n. 456 de 29 de Novembro de 2000. Estabelece, de forma atualizada e consolidada, as Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Relator: José Mário Miranda Abdo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília 30 nov. 2000. Sec. 1, p. 35, v. 138, n. 230-E. Disponível em: <www.aneel.gov.br> Acesso em 29 set. 2006.

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FIGUEIREDO F. Tarifas de Energia Elétrica em Sistemas de Distribuição - Parte 2. Brasília, 2006. 58 slides: colorido.

SALVADOR E, USBERCO J. Química 2: Físico-química. Editora Saraiva: São Paulo. 7 Edição. 2000.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Norma Regulamentadora n. 13 de 8 de maio de 1984. Caldeiras e Vasos de Pressão. Disponível em: <www.mte.gov.br> Acesso em 08 dez. 2006.

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OLIVEIRA LS. Gestão do consumo de energia elétrica no campus da UnB. Dissertação de Mestrado em Engenharia Elétrica, Publicação PPGENE.DM-268/06, Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 219 p. 2006b.

SERMATEC. Caldeiras. Ilustrações. Disponível em: <www.sermatec.com.br> Acesso em 15 nov. 2006.

SEVERINO MM. Instalações para Iluminação e Aparelhos Eletrodomésticos. Brasília, 2006. 55 slides: colorido.

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57

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Guia Arquitetônico da UnB. Ilustrações. Disponível em: <www.unb.br/fau> Acesso em 12 out. 2006.

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58

APÊNDICES

APÊNDICE 1 - TABELAS

Esse apêndice contém as tabelas detalhadas da carga instalada de todos os

permissionários da UnB. Nessas tabelas ainda é mostrado o consumo estimado de energia

elétrica de cada permissionário.

Tabela A1: Carga instalada do permissionário item 1.

Item 1FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 12,00

22,00

33,79 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 12,00

22,00

7,92

Total

143,00

37,75

Tabela A2: Carga instalada do permissionário item 2.

Item 2FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 5,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00 Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 2,00

22,00

44,00

Total

2.143,00

396,04

Page 68: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

59

Tabela A3: Carga instalada do permissionário item 3.

Item 3FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada incandescente

60,00 5,00

300,00 14,00

22,00

92,40

Total

300,00

92,40

Tabela A4: Carga instalada do permissionário item 4.

Item 4FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80

Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

743,00

228,84

Tabela A5: Carga instalada do permissionário item 5.

Item 5FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 12,00

22,00

92,40

TV 14"

75,00 1,00

75,00 12,00

22,00

19,80

Total

768,00

300,24

Page 69: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

60

Tabela A6: Carga instalada do permissionário item 6.

Item 6FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 8,00

4.800,00 7,00

22,00

739,20

ATM

440,00 2,00

880,00 24,00

30,00

633,60

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Impressora

500,00 2,00

1.000,00 7,00

22,00

154,00 Lâmpada fluorescente

32,00 76,00

2.432,00 10,00

22,00

535,04

Reator para lâmpada fluorescente

8,00 38,00

608,00 10,00

22,00

66,88

Lâmpada fluorescente (ATM)

32,00 4,00

128,00 16,00

30,00

61,44

Reator lâmpada fluorescente (ATM)

7,50 2,00

30,00 16,00

30,00

7,20

No break

3.300,00 1,00

3.300,00 24,00

30,00

2.376,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 3,00

22,00

66,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 8,00

22,00

176,00

Rede

10.000,00 1,00

10.000,00 24,00

30,00

7.200,00

Câmera

50,00 8,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Ar condicionado

950,00 4,00

3.800,00 10,00

22,00

836,00

Display senha

100,00 1,00

100,00 5,00

22,00

11,00

Máquina senha

50,00 1,00

50,00 5,00

22,00

5,50

Total

29.409,00

13.299,86

Page 70: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

61

Tabela A7: Carga instalada do permissionário item 7.

Item 7FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 29,00

17.400,00 8,00

22,00

3.062,40

ATM

440,00 18,00

7.920,00 24,00

30,00

5.702,40

Câmeras

50,00 12,00

600,00 24,00

30,00

432,00

Ar pequeno (ext)

950,00 1,00

950,00 16,00

30,00

456,00

Ar pequeno (int)

950,00 2,00

1.900,00 10,00

22,00

418,00

Ar grande

15.600,00 3,00

46.800,00 8,00

22,00

8.236,80

No break

3.300,00 4,00

13.200,00 24,00

30,00

9.504,00

Central telefônica

3.000,00 1,00

3.000,00 24,00

30,00

2.160,00

Bomba fossa

3.000,00 1,00

3.000,00 24,00

30,00

2.160,00

Cafeteira

1.500,00 1,00

1.500,00 10,00

22,00

330,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 3,00

22,00

66,00

Impressoras

500,00 4,00

2.000,00 10,00

22,00

440,00 Lâmpada fluorescente (ATM)

32,00 30,00

960,00 16,00

30,00

460,80

Reator lâmpada fluorescente (ATM)

7,50 15,00

225,00 16,00

30,00

54,00

Lâmpada fluorescente (int)

32,00 110,00

3.520,00 10,00

22,00

774,40

Reator lâmpada fluorescente (int)

7,50 55,00

825,00 10,00

22,00

90,75

Display senha

100,00 2,00

200,00 5,00

22,00

22,00

Lâmpada externa

100,00 10,00

1.000,00 12,00

30,00

360,00

Total

105.475,00

34.729,55

Page 71: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

62

Tabela A8: Carga instalada do permissionário item 8.

Item 8FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 10,00 6.000,00 10,00

22,00

1.320,00

ATM

440,00 5,00

2.200,00 24,00

30,00

1.584,00

Câmeras

50,00 4,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Ar condicionado

950,00 3,00

2.850,00 10,00

22,00

627,00 Ar condicionado (ATM)

950,00 1,00

950,00 24,00

30,00

684,00

Impressora

500,00 5,00

2.500,00 10,00

22,00

550,00 Lâmpada fluorescente

32,00 100,00

3.200,00 10,00

22,00

704,00

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 50,00

750,00 10,00

22,00

82,50

Lâmpada fluorescente (ATM)

32,00 40,00

1.280,00 16,00

30,00

614,40

Reator lâmpada fluorescente (ATM)

7,50 20,00

300,00 16,00

30,00

72,00

No break

3.300,00 1,00

3.300,00 24,00

30,00

2.376,00

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 3,00

22,00

66,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 10,00

22,00

220,00

Rede

10.000,00 1,00

10.000,00 24,00

30,00

7.200,00

Display senha

100,00 1,00

100,00 5,00

22,00

11,00

Total

35.305,00

16.398,90

Page 72: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

63

Tabela A9: Carga instalada do permissionário item 9.

Item 9FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 2,00

1.200,00 8,00

22,00

211,20

Computador (rede)

600,00 1,00

600,00 24,00

30,00

432,00

ATM

440,00 1,00

440,00 24,00

30,00

316,80

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Impressora

500,00 1,00

500,00 8,00

22,00

88,00 Lâmpada fluorescente

32,00 24,00

768,00 8,00

22,00

135,17

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 12,00

180,00 8,00

22,00

15,84

No break

3.300,00 1,00

3.300,00 24,00

30,00

2.376,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 2,00

22,00

44,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 8,00

22,00

176,00

Rede

10.000,00 1,00

10.000,00 24,00

30,00

7.200,00

Bebedouro

100,00 1,00

100,00 24,00

30,00

72,00

Total

19.198,00

11.211,01

Page 73: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

64

Tabela A10: Carga instalada do permissionário item 10.

Item 10FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 15,00

9.000,00 10,00

22,00

1.980,00

ATM

440,00 4,00

1.760,00 24,00

30,00

1.267,20

Câmeras

50,00 8,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Ar condicionado

950,00 3,00

2.850,00 10,00

22,00

627,00

Impressora

500,00 4,00

2.000,00 10,00

22,00

440,00 Lâmpada fluorescente

32,00 40,00

1.280,00 10,00

22,00

281,60

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 20,00

300,00 10,00

22,00

33,00

No break

3.300,00 1,00

3.300,00 24,00

30,00

2.376,00

Frigobar

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 3,00

22,00

66,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 8,00

22,00

176,00

Rede

10.000,00 1,00

10.000,00 24,00

30,00

7.200,00

Total

32.940,00

14.878,80

Page 74: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

65

Tabela A11: Carga instalada do permissionário item 11.

Item 11FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 4,00

22,00

11,26 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 4,00

22,00

1,32

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

TV 14"

75,00 1,00

75,00 10,00

22,00

16,50

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 12,00

22,00

92,40

Total

768,00

265,48

Tabela A12: Carga instalada do permissionário item 12.

Item 12FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo(kWh)

Processadora de filmes

3.600,00 1,00

3.600,00 12,00

22,00

950,40

Processadora de papel

5.000,00 1,00

5.000,00 12,00

22,00

1.320,00 Computador+impressora térmica

1.000,00 1,00

1.000,00 12,00

22,00

264,00

Computador

600,00 2,00

1.200,00 12,00

22,00

316,80

Lâmpadas fluorescentes

32,00 12,00

384,00 12,00

22,00

101,38 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 6,00

90,00 12,00

22,00

11,88

Total

11.229,00

2.964,46

Page 75: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

66

Tabela A13: Carga instalada do permissionário item 13.

Item 13FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

45,00 14,00

22,00

6,93

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 4,00

22,00

154,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Total

4.264,50

724,87

Tabela A14: Carga instalada do permissionário item 14.

Item 14FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 12,00

384,00 14,00

22,00

118,27

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 6,00

90,00 14,00

22,00

13,86

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 4,00

22,00 308,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

6.779,00

1.098,93

Page 76: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

67

Tabela A15: Carga instalada do permissionário item 15.

Item 15FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 3,00

4.500,00 14,00

22,00

1.386,00

Fotocopiadora grande

3.500,00 1,00

3.500,00 14,00

22,00

1.078,00

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80 Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

128,00 14,00

22,00

78,85

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 14,00

22,00

9,24

Total

8.886,00

2.736,89

Tabela A16: Carga instalada do permissionário item 16.

Item 16FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 2,00

4.500,00 14,00

22,00

1.386,00

Fotocopiadora grande

3.500,00 1,00

3.500,00 14,00

22,00

1.078,00

Lâmpada Fluorescente

32,00 6,00

128,00 14,00

22,00

59,14

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

30,00 14,00

22,00

6,93

Total

6.714,50

2.068,07

Page 77: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

68

Tabela A17: Carga instalada do permissionário item 17.

Item 17FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo(kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 3,00

4.500,00 14,00

22,00

1.386,00

Computador+impressora

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 14,00

22,00

4,62

Total

5.643,00

1.738,04

Tabela A18: Carga instalada do permissionário item 18.

Item 18FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 3,00

4.500,00 14,00

22,00

1.386,00

Fotocopiadora grande

3.500,00 1,00

3.500,00 14,00

22,00

1.078,00

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80 Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 14,00

22,00

4,62

Total

8.743,00

2.692,84

Tabela A19: Carga instalada do permissionário item 19.

Item 19FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 2,00

64,00 14,00

22,00

19,71 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 1,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

71,50

22,02

Page 78: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

69

Tabela A20: Carga instalada do permissionário item 20.

Item 20FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80

Lâmpada Fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

45,00 14,00

22,00

6,93

Total

814,50

250,87

Tabela A21: Carga instalada do permissionário item 21.

Item 21FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 6,00

3.600,00 7,00

22,00

554,40

Fax

400,00 1,00

400,00 7,00

22,00

61,60

Lâmpada fluorescente

32,00 20,00

640,00 7,00

22,00

98,56 Reator para lâmpada fluorescente 7,5 10,00 75,00 7,00 22,00 11,55

Impressora

500,00 1,00

500,00 7,00

22,00

77,00

Display senha

100,00 4,00

400,00 7,00

22,00

61,60

Balança

35,00 2,00

70,00 7,00

22,00

10,78

Total

5.685,00

875,49

Page 79: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

70

Tabela A22: Carga instalada do permissionário item 22.

Item 22FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Lâmpada fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

22,50 14,00

22,00

6,93

Total

414,50

210,07

Tabela A23: Carga instalada do permissionário item 23.

Item23FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80

Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 14,00

22,00

9,24

Total

886,00

272,89

Page 80: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

71

Tabela A24: Carga instalada do permissionário item 24.

Item 24FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 14,00

448,00 14,00

22,00

137,98

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 7,00

90,00 14,00

22,00

16,17

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 4,00

22,00

308,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

6.850,50

1.120,95

Tabela A25: Carga instalada do permissionário item 25.

Item 25FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00 Lâmpada fluorescente

32,00 10,00

320,00 14,00

22,00

98,56

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 5,00

37,50 14,00

22,00

11,55

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 4,00

22,00

154,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

4.607,50

670,91

Page 81: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

72

Tabela A26: Carga instalada do permissionário item 26.

Item 26FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 12,00

384,00 14,00

22,00

118,27

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 6,00

45,00 14,00

22,00

13,86

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 4,00

22,00

308,00

Liquidificador

350,00 2,00

700,00 1,00

22,00

15,40

Total

7.379,00

1.083,53

Tabela A27: Carga instalada do permissionário item 27.

Item 27FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Lâmpada fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

22,50 14,00

22,00

13,86

Total

414,50

210,07

Tabela A28: Carga instalada do permissionário item 28.

Item 28FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 12,00

22,00

33,79 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 12,00

22,00

7,92

Total

143,00

37,75

Page 82: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

73

Tabela A29: Carga instalada do permissionário item 29.

Item 29FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo(kWh)

Computador 600,00 1,00 600,00 14,00 22,00 184,80Lâmpada Fluorescente 32,00 8,00 256,00 14,00 22,00 78,85Reator para lâmpada fluorescente 7,50 4,00 30,00 14,00 22,00 9,24Total 886,00 272,89

Tabela A30: Carga instalada do permissionário item 30.

Item 30FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

45,00 14,00

22,00

6,93

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 4,00

22,00

154,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Total

4.351,00

751,51

Tabela A31: Carga instalada do permissionário item 31.

Item 31FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

TV 14"

75,00 1,00

75,00 14,00 22,00

23,10

Lâmpada Fluorescente

32,00 3,00

96,00 14,00

22,00

29,57 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

22,50 14,00

22,00

4,62

Total

193,50

59,60

Page 83: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

74

Tabela A32: Carga instalada do permissionário item 32.

Item 32FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira 200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Lâmpada fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

22,50 14,00

22,00

6,93

Total

414,50

210,07

Tabela A33: Carga instalada do permissionário item 33.

Item 33FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 12,00

384,00 14,00

22,00

118,27

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 6,00

45,00 14,00

22,00

13,86

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 4,00

22,00

308,00

Refresqueira

100,00 3,00

300,00 14,00

22,00

92,40

Total

6.779,00

1.098,93

Page 84: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

75

Tabela A34: Carga instalada do permissionário item 34.

Item 34FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 5,00

7.500,00 14,00

22,00

2.310,00

Lâmpadas fluorescentes

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

7.643,00

2.354,04

Tabela A35: Carga instalada do permissionário item 35.

Item 35FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00 10,00

320,00 14,00

22,00

98,56

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 5,00

37,50 14,00

22,00

11,55

Geladeira

200,00 3,00

600,00 24,00

30,00

432,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00

Refresqueira

100,00 2,00

200,00 14,00

22,00

61,60

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 4,00

22,00

154,00

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 1,00

22,00

44,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Total

6.257,50

1.361,71

Page 85: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

76

Tabela A36: Carga instalada do permissionário item 36.

Item 36FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 3,00

600,00 24,00

30,00

432,00

Freezer horizontal

350,00 2,00

700,00 24,00

30,00

504,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

1.443,00

980,04

Tabela A37: Carga instalada do permissionário item 37.

Item 37FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

TV 14"

75,00 1,00

75,00 14,00

22,00

23,10 Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

218,00

67,14

Tabela A38: Carga instalada do permissionário item 38.

Item 38FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 4,00

800,00 24,00

30,00

576,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 2,00

22,00

44,00

Total

2.293,00

916,04

Page 86: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

77

Tabela A39: Carga instalada do permissionário item 39.

Item 39FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 3,00

4.500,00 14,00

22,00

1.386,00

Lâmpadas fluorescentes

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Total

4.643,00

1.430,04

Tabela A40: Carga instalada do permissionário item 40.

Item 40FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 14,00

448,00 14,00

22,00

137,98

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 7,00

52,50 14,00

22,00

16,17

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 2,00

22,00

44,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 4,00

22,00

308,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

6.850,50

1.120,95

Page 87: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

78

Tabela A41: Carga instalada do permissionário item 41.

Item 41FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80

Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 14,00

22,00

9,24

Total

886,00

272,89

Tabela A42: Carga instalada do permissionário item 42.

Item 42FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Freezer horizontal

350,00 2,00

700,00 24,00

30,00

504,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 2,00

22,00

44,00

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 3,00

22,00

115,50

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

4.093,00

1.026,34

Page 88: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

79

Tabela A43: Carga instalada do permissionário item 43.

Item 43FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 4,00

22,00

11,26 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 4,00

22,00

1,32

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

TV 14"

75,00 1,00

75,00 10,00

22,00

16,50

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 12,00

22,00

92,40

Total

768,00

265,48

Tabela A44: Carga instalada do permissionário item 44.

Item 44FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 4,00

22,00

11,26 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 4,00

22,00

1,32

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

TV 14"

75,00 1,00

75,00 10,00

22,00

16,50

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 12,00

22,00

92,40

Total

968,00

409,48

Page 89: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

80

Tabela A45: Carga instalada do permissionário item 45.

Item 45FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 2,00

3.000,00 14,00

22,00

924,00

Fotocopiadora grande

3.500,00 1,00

3.500,00 14,00

22,00

1.078,00

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80 Lâmpada Fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 14,00

22,00

4,62

Total

7.243,00

2.230,84

Tabela A46: Carga instalada do permissionário item 46.

Item 46FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80 Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 14,00

22,00

9,24

Total

886,00

272,89

Tabela A47: Carga instalada do permissionário item 47.

Item 47FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 1,00

1.500,00 14,00

22,00

462,00

Lâmpadas fluorescentes

32,00 2,00

64,00 14,00

22,00 19,71

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 1,00

7.50 14,00

22,00

2,31

Total

1.571,50

484,02

Page 90: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

81

Tabela A48: Carga instalada do permissionário item 48.

Item 48FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Fotocopiadora pequena

1.500,00 2,00

3.000,00 14,00

22,00

924,00

Fotocopiadora grande

3.500,00 2,00

7.000,00 14,00

22,00

2.156,00

Computador

600,00 1,00

600,00 14,00

22,00

184,80 Lâmpada Fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

30,00 14,00

22,00

9,24

Total

10.886,00

3.352,89

Tabela A49: Carga instalada do permissionário item 49.

Item 49FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00 6,00

192,00 14,00

22,00

59,14

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 3,00

22,50 14,00

22,00 6,93

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Refresqueira

100,00 2,00

200,00 14,00

22,00

61,60

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Total

2.614,50

601,67

Page 91: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

82

Tabela A50: Carga instalada do permissionário item 50.

Item 50FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 2,00

22,00

88,00

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 3,00

22,00

115,50

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

4.393,00

566,34

Tabela A51: Carga instalada do permissionário item 51.

Item 51FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 3,00

600,00 24,00

30,00

432,00 Lâmpada fluorescente

32,00 2,00

64,00 10,00

22,00

14,08

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 1,00

15,00 10,00

22,00

1,65

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 6,00

22,00

462,00

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 10,00

22,00

220,00

Balança

35,00 1,00

35,00 10,00

30,00

10,50

Total

5.206,50

1.140,33

Page 92: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

83

Tabela A52: Carga instalada do permissionário item 52.

Item 52 FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot

Total (W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

32,00 2,00

64,00 14,00

22,00

19,71 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 1,00

15,00 14,00

22,00

2,31

Total

71,50

22,02

Tabela A53: Carga instalada do permissionário item 53.

Item 53FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 1,00

22,00

44,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 6,00

22,00

462,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Freezer Vertical

600,00 1,00

600,00 24,00

30,00

432,00

Total

6.893,00

1.408,84

Page 93: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

84

Tabela A54: Carga instalada do permissionário item 54.

Item 54FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 3,00

600,00 24,00

30,00

432,00

Freezer horizontal

350,00 2,00

700,00 24,00

30,00

504,00

Microondas

1.000,00 2,00

2.000,00 1,00

22,00

44,00

Forno elétrico

1.750,00 2,00

3.500,00 6,00

22,00

462,00

Refresqueira

100,00 2,00

200,00 14,00

22,00

61,60

Freezer vertical

600,00 1,00

600,00 24,00

22,00

316,80

Grill

800,00 1,00

800,00 1,00

22,00

17,60

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00 Lâmpada fluorescente

32,00 8,00

256,00 14,00

22,00

78,85

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 4,00

60,00 14,00

22,00

9,24

Total

9.686,00

2.234,09

Page 94: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

85

Tabela A55: Carga instalada do permissionário item 55.

Item 55FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Balança

35,00 1,00

35,00 14,00

22,00

10,78

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 6,00

22,00

231,00

Máquina café

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00 Lâmpada Fluorescente

32,00 16,00

512,00 14,00

22,00

157,70

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 8,00

60,00 14,00

22,00

18,48

Refresqueira

100,00 2,00

200,00 14,00

22,00

61,60

TV 14"

75,00 1,00

75,00 8,00

22,00

13,20

Total

5.032,00

1.110,76

Page 95: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

86

Tabela A56: Carga instalada do permissionário item 56.

Item 56FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Freezer horizontal

350,00 2,00

700,00 24,00

30,00

504,00

Geladeira

200,00 2,00

400,00 24,00

30,00

288,00

Forno elétrico

1.750,00 1,00

1.750,00 6,00

22,00

231,00

Máquina café

1.000,00 1,00

1.000,00 14,00

22,00

308,00

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00 Lâmpada Fluorescente

32,00 16,00

512,00 14,00

22,00

157,70

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 8,00

60,00 14,00

22,00

18,48

Refresqueira

100,00 2,00

200,00 14,00

22,00

61,60

TV 14"

75,00 1,00

75,00 8,00

22,00

13,20

Total

5.697,00

1.603,98

Page 96: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

87

Tabela A57: Carga instalada do permissionário item 57.

Item 57FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Geladeira

200,00 1,00

200,00 24,00

30,00

144,00

Freezer horizontal

350,00 1,00

350,00 24,00

30,00

252,00 Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 14,00

22,00

39,42

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

30,00 14,00

22,00

4,62

Microondas

1.000,00 1,00

1.000,00 1,00

22,00

22,00

Refresqueira

100,00 1,00

100,00 14,00

22,00

30,80

Total

1.793,00

492,84

Tabela A58: Carga instalada do permissionário item 58.

Item 58FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Computador

600,00 2,00

1.200,00 10,00

22,00

264,00

Fax

400,00 1,00

400,00 10,00

22,00

88,00

Lâmpada fluorescente

32,00 4,00

128,00 10,00

22,00

28,16 Reator para lâmpada fluorescente

7,50 2,00

15,00 10,00

22,00

3,30

Impressora

500,00 1,00

500,00 10,00

22,00

110,00

Total

2.243,00

493,46

Page 97: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

88

Tabela A59: Carga instalada do permissionário item 59.

Item 59FUNCIONAMENTO

Equipamentos Potência

(W) QuantidadePot Total

(W) horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada Fluorescente

32,00

10,00

320,00 12,00

22,00

84,48

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 5,00

37,50 12,00

22,00

9,90

Geladeira

200,00 6,00

1.200,00 24,00

30,00

864,00

Freezer horizontal

350,00 3,00

1.050,00 24,00

30,00

756,00

Refresqueira

100,00 3,00

300,00 12,00

22,00

79,20

Forno elétrico

1.750,00 3,00

5.250,00 4,00

22,00

462,00

TV 20"

85,00 3,00

255,00 12,00

22,00

67,32

Cafeteira

1.000,00 1,00

1.000,00 12,00

22,00

264,00 Lâmpada incandescente

60,00 6,00

360,00 12,00

22,00

95,04

Computador

600,00 2,00

1.200,00 12,00

22,00

316,80

Caixa

35,00 1,00

35,00 12,00

22,00

9,24

Total 11.007,50

3.007,98

Page 98: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

89

APÊNDICE 2 - MEDIDORES

- Item 1: medidor eletromecânico modelo M1A-T 240V 15A.

- Informações técnicas:

- Medidor de energia ativa (Watt-hora) monofásico;

- 01 elemento;

- 02 fios;

- Freqüência nominal 60Hz;

- Classe de exatidão 2%;

- Corrente nominal 15 A, corrente máxima 100 A;

- Tensão nominal 240V;

- Registrador bidirecional, ciclométrico com 05 dígitos inteiros sem decimal, com

constante do registrador (K) = 1;

- Ligação linha carga;

- Tampa transparente em policarbonato;

- Base plástica;

- Tampa curta para compartimento do bloco de terminais;

- Modelo M1A-T, Marca NANSEN.

- Classificação Fiscal: 90.28.30.19

- Item 2: medidor eletromecânico modelo PN5T-G 240V 15A.

- Informações técnicas:

- Medidor de energia ativa (Watt-hora) trifásico;

- 03 elementos;

- 04 fios;

- Freqüência nominal 60Hz;

- Classe de exatidão 2%;

- Corrente nominal 15 A, corrente máxima 120 A;

- Tensão nominal 240V;

- Registrador ciclométrico com 05 dígitos inteiros sem decimal, com constante do

registrador (K) = 1;

- Ligação linha carga;

- Tampa transparente em policarbonato;

- Base em liga de alumínio silício;

Page 99: ESTUDO DA CALDEIRA DO RU E DOS PERMISSIONÁRIOS … · Figura 3.3 Alicate Wattímetro Modelo ET 4050 da Minipa 27 Figura 3.4 Entrada da casa das caldeiras 28 Figura 3.5 Quadro de

90

- Tampa curta para compartimento do bloco de terminais;

- Modelo PN5T-G, Marca NANSEN.

- Classificação Fiscal: 90.28.30.39

- Item 3: medidor eletromecânico modelo PN5T-G 240V 30/200A.

- Informações técnicas:

- Medidor de energia ativa (Watt-hora) trifásico;

- 03 elementos;

- 04 fios;

- Freqüência nominal 60Hz;

- Classe de exatidão 2%;

- Corrente nominal 15 A, corrente máxima 200 A;

- Tensão nominal 240V;

- Registrador ciclométrico com 05 dígitos inteiros sem decimal, com constante do

registrador (K) = 1;

- Ligação linha carga;

- Tampa transparente em policarbonato;

- Base em liga de alumínio silício;

- Terminal de prova interno;

- Tampa curta para compartimento do bloco de terminais;

- Modelo PN5T-G, Marca NANSEN.

- Classificação Fiscal: 90.28.30.39

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91

ANEXOS

ANEXO 1 – Norma Regulamentadora Nº 13 (NR 13)

13 - Caldeiras e Vasos de Pressão

13.1 Caldeiras a vapor - disposições gerais.

13.1.1 Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob

pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os

refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem

competência legal para o exercício da profissão de engenheiro na atividades referentes a

projeto de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de

inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação

profissional vigente no País.

13.1.3 Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho

Admissível - PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a

resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros

operacionais.

13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA;

(113.071-4)

b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; (113.072-2)

c) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em

caldeiras combustível sólido; (113.073-0)

d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; (113.074-9)

e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o

superaquecimento por alimentação deficiente. (113.075-7)

13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e bem visível,

placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: (113.001-3/I2)

a) fabricante;

b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;

c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível;

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92

e) pressão de teste hidrostático;

f) capacidade de produção de vapor;

g) área de superfície de aquecimento;

h) código de projeto e ano de edição.

13.1.5.1 Além da placa de identificação, devem constar, em local visível, a categoria da

caldeira, conforme definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu número ou código de

identificação.

13.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estive instalada, a seguinte

documentação, devidamente atualizada:

a) "Prontuário da Caldeira", contendo as seguintes informações: (113.002-1 / I3)

- código de projeto e ano de edição;

- especificação dos materiais;

- procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação da

PMTA;

- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da vida útil da

caldeira;

- características funcionais;

- dados dos dispositivos de segurança;

- ano de fabricação;

- categoria da caldeira;

b) "Registro de Segurança", em conformidade com o subitem 13.1.7; (113.003-0 / I4)

c) "Projeto de Instalação", em conformidade com o item 13.2; (113.004-8 / I4)

d) "Projetos de Alteração ou Reparo", em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3;

(113.005-6 / I4)

e) "Relatórios de Inspeção", em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.

13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário da Caldeira" deve ser reconstituído

pelo proprietário, com responsabilidade técnica do fabricante ou de "Profissional Habilitado",

citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição das características funcionais,

dos dados dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para determinação da PMTA.

(113.006-4 / I3)

13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabelecimento, os documentos

mencionados nas alíneas "a", "d", e "e" do subitem 13.1.6 devem acompanhá-la.

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93

13.1.6.3 O proprietário da caldeira deverá apresentar, quando exigido pela autoridade

competente do órgão regional do Ministério do Trabalho, a documentação mencionada no

subitem 13.1.6. (113.007-2 / I4)

13.1.7 O "Registro de Segurança" deve ser constituído de livro próprio, com páginas

numeradas, ou outro sistema equivalente onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da caldeira;

b) as ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo constar o

nome legível e assinatura de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e de

operador de caldeira presente na ocasião da inspeção.

13.1.7.1. Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o "Registro de

Segurança" deve conter tal informação e receber encerramento formal. (113.008-0 / I4)

13.1.8 A documentação referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre à disposição para

consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos

trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa,

devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação. (113.009-9 / I3)

13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias,

conforme segue:

a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960

KPa (19.98 Kgf/cm2);

b) caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa

(5.99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior a 100 (cem) litros;

c) caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias

anteriores.

13.2 Instalação de caldeiras a vapor.

13.2.1 A autoria do "Projeto de Instalação" de caldeiras a vapor, no que concerne ao

atendimento desta NR, é de responsabilidade de "Profissional Habilitado", conforme citado no

subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos

nas Normas Regulamentados, convenções e disposições legais aplicáveis.

13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em "Casa de Caldeiras"

ou em local específico para tal fim, denominado "Área de Caldeiras".

13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a "Área de Caldeiras" deve

satisfazer aos seguintes requisitos:

a) estar afastada de, no mínimo, 3,00m (três metros) de: (113.010-2 / I4)

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94

- outras instalações do estabelecimento;

- de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com até 2000 (dois

mil) litros de capacidade;

- do limite de propriedade de terceiros;

- do limite com as vias públicas;

b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas

em direções distintas;

c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo

que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de

pessoas; (113.011-0 / I4)

d) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da

combustão, para fora da área de operação atendendo às normas ambientais vigentes;

e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; 113.012-9 / I4)

f) ter sistema de iluminação de emergência caso operar à noite.

13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a "Casa de Caldeiras" deve

satisfazer aos seguintes requisitos:

a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas

uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com as outras paredes

afastadas de, no mínimo, 3,00m (três metros) de outras instalações, do limite de propriedade

de terceiros, do limite com as vias públicas e de depósitos de combustíveis, excetuando-se

reservatórios para partida com até 2 (dois) mil litros de capacidade; (113.013-7 / I4)

b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas

em direções distintas;

c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;

d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a

combustível gasoso.

e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;

f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira, sendo

que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda de

pessoas; (113.014-5 / I3)

g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da

combustão para fora da área de operação, atendendo às normas ambientais vigentes;

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95

h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminação de

emergência.

13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não-atendimento aos seguintes requisitos:

a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas "b", "d" e "f" do subitem

13.2.3 desta NR;

b) para as caldeiras da categoria A instaladas em ambientes confinados, as alíneas "a", "b",

"c", "d", "e", "g" e "h" do subitem 13.2.4 desta NR;

c) para as caldeiras das categorias B e C instaladas em ambientes confinados, as alíneas "b",

"c", "d", "e", "g" e "h" do subitem 13.2.4 desta NR.

13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou 13.2.4,

deverá ser elaborado "Projeto Alternativo de Instalação", com medidas complementares de

segurança que permitam a atenuação dos riscos.

13.2.6.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apresentado pelo proprietário da

caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional

predominante no estabelecimento.

13.2.6.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediação

do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes, e, persistindo o

impasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria A deverão possuir painel deinstrumentos

instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as Normas

Regulamentados aplicáveis. (113.015-3 / I4)

13.3 Segurança na operação de caldeiras.

13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operação" atualizado, em língua portuguesa,

em local de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo: (113.016-1 / I3)

a) procedimentos de partidas e paradas;

b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

c) procedimentos para situações de emergência;

d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas

condições operacionais, constituindo condição de risco grave e iminente o emprego de

artifícios que neutralizem sistemas de controle e segurança da caldeira. (113.017-0 / I2)

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96

13.3.3 A qualidade da água deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados,

quando necessários para compatibilizar suas propriedades físicoquímicas com os parâmetros

de operação da caldeira. (113.018-8 /I4)

13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle de operador

de caldeira, sendo que o não - atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco

grave e iminente.

13.3.5 Para efeito desta NR, será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer pelo

menos uma das seguintes condições:

a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" e

comprovação de estágio prático (b) conforme subitem 13.3.11;

b) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" previsto na

NR 13 aprovada pela Portaria n° 02, de 08.05.84;

c) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nessa atividade, até 08 de

maio de 1984.

13.3.6 O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no "Treinamento de Segurança

na Operação de Caldeiras" é o atestado de conclusão do 1° grau.

13.3.7 O "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" deve, obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;

b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR.

13.3.8 Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de

Caldeiras" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras

sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem 13.3.7.

13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria

caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima

de: (113.019-6 / I4)

a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;

b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;

c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.

13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado, deve informar

previamente à representação sindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento: (113.020-0 / I3)

a) período de realização do estágio;

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97

b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança na

Operação de Caldeiras";

c) relação dos participantes do estágio.

13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes informações

das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de

segurança, participação em cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.021-8 / I2)

13.3.12 Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer caldeira em

condições diferentes das previstas no projeto original, sem que: a) seja reprojetada levando

em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição de operação;

b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação

no que se refere a instalação, operação, manutenção e inspeção.

13.4 Segurança na manutenção de caldeiras.

13.4.1 Todos os reparos ou alterações em caldeiras devem respeitar o respectivo código do

projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a: (113.022-6 / I4)

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

13.4.1.1. Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deve ser respeitada a

concepção original da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos

códigos pertinentes.

13.4.1.2. Nas caldeiras de categorias A e B, a critério do "Profissional Habilitado", citado no

subitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologia de cálculo ou procedimentos mais avançados,

em substituição aos previstos pêlos códigos de projeto.

13.4.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes

situações: (113.023-4 / I3)

a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;

b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

13.4.3 O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve: (113.024-2 / I3)

a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;

b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle qualificação de pessoal.

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98

13.4.4 Todas as intervenções que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem

sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo

"Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2. (113.025-0 / I4)

13.4.5 Os sistemas de controle e segurança da caldeira devem ser submetidos à manutenção

preventiva ou preditiva. (113.026-9 / I4)

13.5 Inspeção de segurança de caldeiras.

13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspeções de segurança inicial, periódica e

extraordinária, sendo considerado condição de risco grave e iminente o não - atendimento

aos prazos estabelecidos nesta NR. (113.078-1)

13.5.2 A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em

funcionamento, no local de operação, devendo compreender exames interno e externo, teste

hidrostático e de acumulação.

13.5.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exames interno e externo, deve ser

executada nos seguintes prazos máximos:

a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses

sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança;

d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.

13.5.4 Estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos",

conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de

segurança, respeitando os seguintes prazos máximos:

a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias B e C;

b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria A.

13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos das

unidades de processo, como combustível principal para aproveitamento de calor ou para fins

de controle ambiental podem ser consideradas especiais quando todas as condições seguintes

forem satisfeitas:

a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de

Equipamentos" citado no Anexo II;

b) tenham testados a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de

abertura de cada válvula de segurança;

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c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e do vapor durante

a operação;

d) exista análise e controle periódico da qualidade da água;

e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes da caldeira;

f) seja homologada como classe especial mediante:

- acordo entre a representação sindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento e o empregador;

- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes quando não

houver acordo;

- decisão do órgão regional do MTb quando persistir o impasse.

13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeção subseqüente, as caldeiras

devem ser submetidas a rigorosa avaliação de integridade para determinar a sua vida

remanescente e novos prazos máximos para inspeção, caso ainda estejam em condições de

uso. (113.027-7 / I4)

13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos",

citado no Anexo II, o limite de 25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em função do

acompanhamento das condições da caldeira, efetuado pelo referido órgão.

13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas

periodicamente conforme segue: (113.028-5 / I4)

a) pelo menos 1 (uma) vez por mês, mediante acionamento manual da alavanca, em operação,

para caldeiras das categorias B e C;

b) desmontando, inspecionando e testando em bancada as válvulas flangeadas e, no campo, as

válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência operacional

da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o período de inspeção estabelecido no

subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável para caldeiras de categorias A e B.

13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as válvulas de segurança

instaladas em caldeiras deverão ser submetidas a testes de acumulação, nas seguintes

oportunidades: (113.029-3 / I4)

a) na inspeção inicial da caldeira;

b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas;

c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais da caldeira ou variação na

PMTA;

d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga.

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100

13.5.9 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:

a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrência capaz de

comprometer sua segurança;

b) quando a caldeira for submetida à alteração ou reparo importante capaz de alterar suas

condições de segurança;

c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais

de 6 (seis) meses;

d) quando houver mudança de local de instalação da caldeira.

13.5.10 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no

subitem 13.1.2, ou por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", citado no Anexo II.

13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer

parte da sua documentação. (113.030-7 / I4)

13.5.12 Uma cópia do "Relatório de Inspeção" deve ser encaminhada pelo "Profissional

Habilitado", citado no subitem 13.1.2, num prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do

término da inspeção, à representação sindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento.

13.5.13 O "Relatório de Inspeção", mencionado no subitem 13.5.11, deve conter no mínimo:

a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;

b) categoria da caldeira;

c) tipo da caldeira;

d) tipo de inspeção executada;

e) data de início e término da inspeção;

f) descrição das inspeções e testes executados;

g) resultado das inspeções e providências;

h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas;

i) conclusões;

j) recomendações e providências necessárias;

k) data prevista para a nova inspeção da caldeira;

l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissional

Habilitado", citado no subitem 13.1.2 e nome legível e assinatura de técnicos que participaram

da inspeção.

13.5.14 Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de

identificação, a mesma deve ser atualizada. (113.031-5 / I1)

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101

13.6 Vasos de pressão - disposições gerais.

13.6.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.

13.6.1.1. O campo de aplicação desta NR, no que se refere a vasos de pressão, está definido

no Anexo III.

13.6.1.2. Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão classificados em categorias de

acordo com o Anexo IV.

13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual

ou inferior à PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; (113.079-0)

b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver

instalada diretamente no vaso; (113.080-3)

c) instrumento que indique a pressão de operação. (113.081-1)

13.6.3 Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e bem

visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações: (113.032-

3 / I2)

a) fabricante;

b) número de identificação;

c) ano de fabricação;

d) pressão máxima de trabalho admissível;

e) pressão de teste hidrostático;

f) código de projeto e ano de edição.

13.6.3.1 Além da placa de identificação, deverão constar, em local visível, a categoria do

vaso, conforme Anexo IV, e seu número ou código de identificação.

13.6.4 Todo vaso de pressão deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a

seguinte documentação devidamente atualizada:

a) "Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes

informações: (113.033-1 / I2)

- código de projeto e ano de edição;

- especificação dos materiais;

- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e determinação da

PMTA;

- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da sua vida útil;

- características funcionais;

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102

- dados dos dispositivos de segurança;

- ano de fabricação;

- categoria do vaso;

b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5; (113.034-0 / I4)

c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7; (113.035-8 / I4)

d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e 13.9.3;

(113.036-6 / I4)

e) "Relatórios de Inspeção" em conformidade com o subitem 13.10.8.

13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário do Vaso de Pressão" deve ser

reconstituído pelo proprietário com responsabilidade técnica do fabricante ou de "Profissional

Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindível a reconstituição das

características funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para

determinação da PMTA. (113.037-4 / I2)

13.6.4.2 O proprietário de vaso de pressão deverá apresentar, quando exigida pela autoridade

competente do órgão regional do Ministério do Trabalho, a documentação mencionada no

subitem 13.6.4. (113.038-2 / I4)

13.6.5 O "Registro de Segurança" deve ser constituído por livro de páginas numeradas, pastas

ou sistema informatizado ou não com confiabilidade equivalente onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança dos vasos;

(113.039-0 / I3)

b) as ocorrências de inspeção de segurança. (113.040-4 / I4)

13.6.6 A documentação referida no subitem 13.6.4 deve estar sempre à disposição para

consulta dos operadores do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos

trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,

devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação inclusive à representação

sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando formalmente

solicitado. (113.041-2 / I4)

13.7 Instalação de vasos de pressão.

13.7.1. Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas

de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam facilmente

acessíveis. (113.042-0 / I2)

13.7.2 Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação

deve satisfazer os seguintes requisitos:

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103

a) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas

em direções distintas; (113.082-0)

b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção,

sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam a queda

de pessoas; (113.043-9 / I3)

c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;

(113.083-8)

d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; (113.044-7 / I3)

e) possuir sistema de iluminação de emergência. (113.084-6)

13.7.3 Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto, a instalação deve

satisfazer as alíneas "a", "b", "d" e "e" do subitem 13.7.2.

13.7.4 Constitui risco grave e iminente o não-atendimento às seguintes alíneas do subitem

13.7.2:

- "a", "c" "d" e "e" para vasos instalados em ambientes confinados;

- "a" para vasos instalados em ambientes abertos;

- "e" para vasos instalados em ambientes abertos e que operem à noite.

13.7.5 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto no subitem 13.7.2, deve ser

elaborado "Projeto Alternativo de Instalação" com medidas complementares de segurança que

permitam a atenuação dos riscos.

13.7.5.1 O "Projeto Alternativo de Instalação" deve ser apresentado pelo proprietário do vaso

de pressão para obtenção de acordo com a representação sindical da categoria profissional

predominante no estabelecimento.

13.7.5.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.7.5.1, a intermediação

do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o

impasse, a decisão caberá a esse órgão.

13.7.6 A autoria do "Projeto de Instalação" de vasos de pressão enquadrados nas categorias I,

II e III, conforme Anexo IV, no que concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade

de "Profissional Habilitado", conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos

aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras,

convenções e disposições legais aplicáveis.

13.7.7. O "Projeto de Instalação" deve conter pelo menos a planta baixa do estabelecimento,

com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalações de segurança. (113.045-5 /

I1)

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104

13.8 Segurança na operação de vasos de pressão.

13.8.1 Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias I ou II deve possuir manual de

operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação de unidade onde

estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos operadores, contendo no mínimo:

(113.046-3 / I3)

a) procedimentos de partidas e paradas;

b) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

c) procedimentos para situações de emergência;

d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos calibrados e em

boas condições operacionais. (113.047-1 / I3)

13.8.2.1 Constitui condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que

neutralizem seus sistemas de controle e segurança. (113.085-4)

13.8.3 A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias "I" ou "II" deve

ser efetuada por profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de

Processos", sendo que o não-atendimento a esta exigência caracteriza condição de risco grave

e iminente. (113.048-0 / I4)

13.8.4 Para efeito desta NR será considerado profissional com "Treinamento de Segurança na

Operação de Unidades de Processo" aquele que satisfizer uma das seguintes condições:

a) possuir certificado de "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo"

expedido por instituição competente para o treinamento;

b) possuir experiência comprovada na operação de vasos de pressão das categorias I ou II de

pelo menos 2 (dois) anos antes da vigência desta NR.

13.8.5 O pré-requisito mínimo para participação, como aluno, no "Treinamento de Segurança

na Operação de Unidades de Processo" é o atestado de conclusão do 1º grau.

13.8.6 O "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de Processo" deve

obrigatoriamente:

a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;

b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;

c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-B desta NR.

13.8.7 Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de

Unidades de Processo" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como

a outras sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem 13.8.6.

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105

13.8.8. Todo profissional com "Treinamento de Segurança na Operação de Unidade de

Processo" deve cumprir estágio prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão com

as seguintes durações mínimas: (113.049-8 / I4)

a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias I ou II;

b) 100 (cem) horas para vasos de categorias III, IV ou V.

13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado deve informar

previamente à representação sindical da categoria profissional predominante no

estabelecimento: (113.050-1 / I3)

a) período de realização do estágio;

b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo "Treinamento de Segurança na

Operação de Unidade de Processo";

c) relação dos participantes do estágio.

13.8.10 A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio de constantes informações

das condições físicas e operacionais dos equipamentos, atualização técnica, informações de

segurança, participação em cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.051-0 / I2)

13.8.11. Constitui condição de risco grave e iminente a operação de qualquer vaso de

pressão em condições diferentes das previstas no projeto original, sem que:

a) seja reprojetado levando em consideração todas as variáveis envolvidas na nova condição

de operação; (113.086-2)

b) sejam adotados todos os procedimentos de segurança decorrentes de sua nova classificação

no que se refere à instalação, operação, manutenção e inspeção. (113.087-0)

13.9 Segurança na manutenção de vasos de pressão.

13.9.1 Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o respectivo

código de projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a: (113.052-8 /

I4)

a) materiais;

b) procedimentos de execução;

c) procedimentos de controle de qualidade;

d) qualificação e certificação de pessoal.

13.9.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de construção, deverá ser respeitada a

concepção original do vaso, empregando-se procedimentos de controle do maior rigor,

prescritos pelos códigos pertinentes.

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106

13.9.1.2. A critério do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, podem ser

utilizadas tecnologia de cálculo ou procedimentos mais avançados, em substituição aos

previstos pêlos códigos de projeto.

13.9.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes

situações: (113.053-6 / I3)

a) sempre que as condições de projeto forem modificadas;

b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurança.

13.9.3 O "Projeto de Alteração ou Reparo" deve: (113.054-4 / I3)

a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;

b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e qualificação de

pessoal;

c) ser divulgado para funcionários do estabelecimento que possam estar envolvidos com o

equipamento.

13.9.4 Todas as intervenções que exijam soldagem em partes que operem sob pressão devem

ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo "Profissional Habilitado",

citado no subitem 13.1.2, levando em conta o disposto no item 13.10. (113.055-2 / I4)

13.9.4.1 Pequenas intervenções superficiais podem ter o teste hidrostático dispensado, a

critério do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2.

13.9.5 Os sistemas de controle e segurança dos vasos de pressão devem ser submetidos à

manutenção preventiva ou preditiva. (113.056-0 / I4)

13.10 Inspeção de segurança de vasos de pressão.

13.10.1 Os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica

e extraordinária. (113.057-9 / I4)

13.10.2. A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada

em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo,

interno e teste hidrostático, considerando as limitações mencionadas no subitem 13.10.3.5.

(113.058-7/ I4)

13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste

hidrostático, deve obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir: (113.059-5 /

I4)

a) para estabelecimentos que não possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos",

conforme citado no Anexo II:

Categoria do Vaso

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107

Exame Externo

Exame Interno

Teste Hidrostático

I 1 ano 3 anos 6 anos

II 2 anos 4 anos 8 anos

III 3 anos 6 anos 12 anos

IV 4 anos 8 anos 16 anos

V 5 anos 10 anos 20 anos

b) para estabelecimentos que possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos",

conforme citado no Anexo II:

Categoria do Vaso

Exame Externo

Exame Interno

Teste Hidrostático

I 3 anos 6 anos 12 anos

II 4 anos 8 anos 16 anos

III 5 anos 10anos a critério

IV 6 anos 12 anos a critério

V 7 anos a critério a critério

13.10.3.1 Vasos de pressão que não permitam o exame interno ou externo por impossibilidade

física devem ser alternativamente submetidos a teste hidrostático, considerando-se as

limitações previstas no subitem 13.10.3.5. (113.060-9 / I4)

13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de

exame interno ou de teste hidrostático ampliada, de forma a coincidir com a época da

substituição de enchimentos ou de catalisador, desde que esta ampliação não ultrapasse 20

(vinte) por cento do prazo estabelecido no subitem 13.10.3 desta NR. (113.061-7 / I4)

13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscópico devem ser testados hidrostaticamente

antes da aplicação do mesmo, sendo os testes subseqüentes substituídos por técnicas

alternativas. (113.062-5 / I4)

13.10.3.4 Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de Segurança"

pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, o teste hidrostático pode ser

substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que permita obter

segurança equivalente. (113.063-3 / I4)

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108

13.10.3.5 Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste hidrostático:

a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação do vaso incompatível com o peso da

água que seria usada no teste;

b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso;

c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;

d) existência de revestimento interno;

e) influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.

13.10.3.6. Vasos com temperatura de operação inferior a 0ºC (zero graus centígrados) e que

operem em condições nas quais a experiência mostre que nãoocorre deterioração, ficam

dispensados do teste hidrostático periódico, sendo obrigatório exame interno a cada 20 (vinte)

anos e exame externo a cada 2 (dois) anos. (113.064-1 / I4)

13.10.3.7 Quando não houver outra alternativa, o teste pneumático pode ser executado, desde

que supervisionado pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e cercado de

cuidados especiais por tratar-se de atividade de alto risco. (113.065-0 / I4)

13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas

e re0calibradas por ocasião do exame interno periódico. (113.066-8 / I4)

13.10.5 A inspeção de segurança extraordinária deve ser feita nas seguintes oportunidades:

(113.067-6 / I4)

a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa sua

segurança;

b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações importantes, capazes de alterar sua

condição de segurança;

c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de

12 (doze) meses;

d) quando houver alteração do local de instalação do vaso.

13.10.6 A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no

subitem 13.1.2 ou por "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos", conforme citado no

Anexo II. (113.068-4 / I4)

13.10.7 Após a inspeção do vaso deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer

parte da sua documentação. (113.069-2 / I4)

13.10.8 O "Relatório de Inspeção" deve conter no mínimo:

a) a) identificação do vaso de pressão; (113.088-9)

b) fluidos de serviço e categoria do vaso de pressão; (113.089-7)

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109

c) tipo do vaso de pressão; (113.090-0)

d) data de início e término da inspeção; (113.091-9)

e) tipo de inspeção executada; (113.092-7)

f) descrição dos exames e testes executados; (113.093-5)

g) resultado das inspeções e intervenções executadas; (113.094-3)

h) conclusões; (113.095-1)

i) recomendações e providências necessárias; (113.096-0)

j) data prevista para a próxima inspeção; (113.097-8)

k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do "Profissional

Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos que

participaram da inspeção. (113.098-6)

13.10.9. Sempre que os resultados da inspeção determinarem alterações dos dados da placa de

identificação, a mesma deve ser atualizada. (113.070-6 / I1)

ANEXO I-A

Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras"

1. Noções de grandezas físicas e unidades Carga horária: 4 (quatro) horas

1.1. Pressão

1.1.1. Pressão atmosférica

1.1.2. Pressão interna de um vaso

1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e pressão

absoluta

1.1.4. Unidades de pressão

1.2. Calor e temperatura

1.2.1. Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura

1.2.2. Modos de transferência de calor

1.2.3. Calor específico e calor sensível

1.2.4. Transferência de calor a temperatura constante

1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido

1.2.6. Tabela de vapor saturado

2. Caldeiras - considerações gerais Carga horária: 8 (oito) horas

2.1. Tipos de caldeiras e suas utilizações

2.2. Partes de uma caldeira

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2.2.1. Caldeiras flamotubulares

2.2.2. Caldeiras aquotubulares

2.2.3. Caldeiras elétricas

2.2.4. Caldeiras a combustíveis sólidos

2.2.5. Caldeiras a combustíveis líquidos

2.2.6. Caldeiras a gás

2.2.7. Queimadores

2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras

2.3.1. Dispositivo de alimentação

2.3.2. Visor de nível

2.3.3. Sistema de controle de nível

2.3.4. Indicadores de pressão

2.3.5. Dispositivos de segurança

2.3.6. Dispositivos auxiliares

2.3.7. Válvulas e tubulações

2.3.8. Tiragem de fumaça

3. Operação de caldeiras Carga horária: 12 (doze) horas

3.1. Partida e parada

3.2. Regulagem e controle

3.2.1. de temperatura

3.2.2. de pressão

3.2.3. de fornecimento de energia

3.2.4. do nível de água

3.2.5. de poluentes

3.3. Falhas de operação, causas e providências

3.4. Roteiro de vistoria diária

3.5. Operação de um sistema de várias caldeiras

3.6. Procedimentos em situações de emergência

4. Tratamento de água e manutenção de caldeiras Carga horária: 8 (oito) horas

4.1. Impurezas da água e suas conseqüências

4.2. Tratamento de água

4.3. Manutenção de caldeiras

5. Prevenção contra explosões e outros riscos Carga horária: 4 (quatro) horas

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5.1. Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde

5.2. Riscos de explosão

6. Legislação e normalização Carga horária: 4 (quatro) horas

6.1. Normas Regulamentadoras

6.2. Norma Regulamentadora 13 - NR 13

ANEXO I-B

Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de

Processo"

1. Noções de grandezas físicas e unidades Carga horária: 4 (quatro) horas

1.1. Pressão

1.1.1. Pressão atmosférica

1.1.2. Pressão interna de um vaso

1.1.3. Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta

1.1.4. Unidades de pressão

1.2. Calor e temperatura

1.2.1. Noções gerais: o que é calor, o que é temperatura

1.2.2. Modos de transferência de calor