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Olá,
A Mundo da Monografia disponibiliza para você alguns trabalhos prontos, assim é
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universidades brasileiras.
Mas, lembre-se: Os arquivos disponíveis no site para download são exclusivamente
para estudo e apoio acadêmico. Não recomendamos e somos contra o uso desses
conteúdos como se fossem seus, é expressamente proibido o seu uso por alunos
em suas respectivas entidades de ensino.
O material é de uso livre como base de estudo para quem está com dúvidas, o seu
uso indevido será de interia responsabilidade daquele que utilizá-los.
Universidade Paulista Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
Estudo sobre a Adoção de Computadores Pedagógicos no Brasil
São Paulo
2010
Universidade Paulista Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia
Estudo sobre a Adoção de Computadores Pedagógicos no Brasil
NOME — RA
Curso: Gestão de Tecnologia da Informação
São Paulo
2010
RESUMO
O uso de computadores pedagógicos no Brasil, cujo histórico remonta a metade do século XX,
tem se aprimorado e contemplado as mais diversas áreas. Entretanto, os brasileiros ainda são
excluídos da era digital. O quadro tem se revertido, mediante diversas ações do governo, cujos
impactos podem se estabelecer de forma direta ou indireta sobre o processo a partir de políticas
de inclusão digital. Neste cenário, também presencia-se a expansão da modalidade de Ensino a
Distância (EAD), cujo funcionamento está vinculado ao credenciamento concedido pelo Ministério
da Educação. Esta modalidade de ensino apresenta-se como uma possibilidade para resolver
duas questões: a inclusão digital e a ampliação de acesso às vagas nos mais diversos níveis de
ensino e, em especial para o Ensino Superior.
Palavras-chave: Informática. Educação. Tecnologia da Informação. Computadores Pedagógicos.
ABSTRACT
The use of pedagogical computers in Brazil, whose history dates back to mid-twentieth century,
has been improved and covered several areas. However, Brazilians are still excluded from the
digital age. This place has been reversed by several actions of the government, whose impacts can
be established directly or indirectly on the process from digital inclusion policies. In this situation,
has also witnessed the expansion of Distance Education, whose operation is linked to the
accreditation granted by the Ministry of Education. This type of education is presented as a chance
to resolve two issues: digital inclusion and the expansion of access to vacancies in various levels of
education and in particular for higher education.
Keywords: Computing. Education. Information Technology. Pedagogical Computers.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ **
2 A Informática no Processo de Ensino/Aprendizagem...................................... **
2.1 Computador — Rompendo Paradigmas e Renovando a Linguagem.................. **
2.2 A Informática por sua Riqueza de Signos............................................................ **
2.3 As Origens da Informática na Educação Brasileira.............................................. **
2.4 Inclusão Digital — A Formação dos Educadores................................................. **
2.5 Classificando as Ações de Inclusão Digital.......................................................... **
2.5.1 Adoção dos Computadores Pedagógicos de Forma Direta........................... **
2.5.2 Adoção de Computadores Pedagógicos de Forma Indireta........................... **
2.6 Educação a Distância........................................................................................... **
2.6.1 Plataformas de Ensino ou Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)....... **
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... **
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... **
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1. INTRODUÇÃO
Com o advento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs),
foram surgindo uma infinidade de transformações nos mais variados setores da
sociedade e, como não poderia deixar de ser, o mesmo se fez na área
educacional.
Giz e quadro negro já não são mais as tecnologias de ponta nesse
segmento tão importante da sociedade. Na verdade, são os de menor
destaque. Aliando os recursos midiáticos com o tema de suas aulas, aos
mestres torna-se possível cativar educandos cada vez mais críticos e
detentores de uma quantidade vertiginosamente crescente de informações.
Ora, tal situação justifica-se pelo processo de popularização da internet e de
equipamentos que não contemplam apenas aos microcomputadores, como
também aos aparelhos celulares, cuja evolução também não deixou a desejar
em nada.
No meio deste processo, a linguagem esbarra numa infinidade de
termos estrangeiros, cujo uso na área de informática têm sentidos bastantes
representativos.
Compreendendo as dificuldades de inclusão social dos cidadãos na
sociedade brasileira e da inclusão de computadores nas escolas, o governo em
seus mais diversos níveis tem realizado projetos para suprir a demanda e
reduzir tal realidade.
Assim, são visíveis projetos que atuam direta e indiretamente sobre a
Educação, sempre com a bandeira da inclusão digital. Além do mais, o uso da
informática na área de educação tem se tornado de grande valia para
popularizar o acesso ao ensino superior bem como a outros níveis de ensino,
quer seja por conta da barreira geográfica ou mesmo por questões de espaço e
tempo.
Nesse ínterim, no presente trabalho será feita uma leitura sobre o
processo de adoção de computadores pedagógicos no Brasil e, sobre algumas
políticas públicas de inclusão digital.
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2. A Informática no Processo de Ensino/Aprendizagem
2.1 Computador — Rompendo Paradigmas e Renovando a Linguagem
O do emprego da informática como ferramenta pedagógica de
intervenção nas séries iniciais do Ensino Fundamental e o uso das Tecnologias
da Informação e Comunicação e, em especial do computador, em sala de aula
promove uma ruptura de paradigmas.
Tal processo se faz possível mediante a mudança da forma de ensino
dos educadores, que deixa a seara das aulas expositivas e abre espaço para a
interação entre as três partes do processo educacional: educador, educando e
conhecimento.
Destaca-se ainda que, persiste um pré-conceito1 no que se refere à
informática como algo estritamente tecnológico, automatizado, dentre e marca
tal situação como uma desvantagem do país com relação às outras nações,
cujo trabalho pedagógico já incorpora de forma bem mais esclarecida as
tecnologias.
Nesta situação, o ensino de língua estrangeira, em especial o de língua
inglesa, pode apoiar nas novas tecnologias, haja vista o fato da incorporação
popular de uma infinidade de termos em nosso vocabulário — tais como as
famosas expressões download, upload, freeware, shareware, wireless, dentre
outras.
Cano e Prado (2006), por exemplo, cujo trabalho se caracteriza pela
abordagem deste fenômeno de empréstimo de expressões inglesas
provenientes da informática em nosso vocabulário, entende tal processo como
consequência da linguagem estabelecida por um dado povo e, inclusive propõe
formas de se preservar as origens destes termos e defendem — com certas
restrições — seu ingresso em dicionários de língua portuguesa.
2.2 A Informática por sua Riqueza de Signos
Segundo Kallas (2009):
Signo é todo objeto perceptível que, de alguma maneira, remete a
outro objeto, toma o lugar de outra coisa. Signo é algo que representa
alguma coisa para alguém [significa algo] (KALLAS, 2009, p.17).
1 Entenda-se aqui como um conceito prévio, não completamente formado, diferentemente da ideia da
palavra preconceito.
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Conforme Franco (2000), pode-se perceber que a informática se
apresenta sob os vários signos — com diversos significados — que lhe são
inerentes.
No que tange ao uso das tecnologias, Franco (2000) compreende que
em decorrência do uso contínuo e prolongado — cada vez mais por causa da
dependência do Homem —, se faz corrente um processo de mecanização
humana e que, neste processo, a linguagem também sofre consideráveis
alterações.
O grande leque de signos desta área, todavia, ainda nada mais é do que
conjuntos de valore binários combinados entre si. Lellis (2009), por exemplo,
apresenta o American Standard Code for Information Interchange - ASCII
(Código Padrão Americano para Intercâmbio de Informações) — tais como a
acentuação da língua portuguesa e falta de suporte a outros idiomas.
Lellis (2009), aponta ainda que já existe um novo padrão conhecido
como UNICODE, cuja gama de caracteres que pode representar salta de 128
do ASCII, para um valor ainda não suficiente de 65.536 caracteres diferentes.
Ao tomar-se novamente por referência Kallas (2009), pode-se
compreender todo este processo de significação dos signos como uma ciência,
cuja ocupação está centrada exatamente na forma pela qual se estabelece a
representação das ideias e compreensão destas — a Semiótica.
Este trabalho, por exemplo, se constrói a partir da interpretação das
consequências socioculturais de códigos digitais, sob a perspectiva
educacional. Assim sendo, tem-se por referência a natureza binária de
composição dos signos da informática, de onde se percebe que são apenas
dois estados que representam duas possibilidades — falso e verdadeiro — mas
que, de modo tão rico, constroem toda a significação na área da computação.
2.3 As origens da Informática na Educação Brasileira
Valente (1999) fala sobre o uso comercial da computação no Brasil, por
volta da década de 1950, quando notou-se, também, seus primeiros usos em
educação. No entanto, estava atrelada tão somente ao Ensino Superior que
para a época envolvia um percentual bastante restrito da sociedade.
No ano de 1971, por exemplo, foi realizado pelo Conselho de Reitores
das Universidades Brasileiras (CRUB), no Rio de Janeiro, a Primeira
Conferência Nacional de Tecnologia em Educação Aplicada ao Ensino Superior
— I CONTECE — onde se destaca o fato de um pesquisador da Universidade
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de São Paulo (USP) ter acoplado um computador (via modem) a um
computador localizado no campus da USP, em São Paulo.
A iniciativa do pesquisador da USP foi, de certo modo, precursora do
processo de estabelecimento de rede entre computadores, graças a esta
comunicação que ele permitiu entre as capitais paulista e carioca.
No entanto, o emprego desta área na educação não tinha outra ambição
que não a resolução de problemas ou como uma máquina de ensinar.
Neste ponto, convém lembrar que Valente (1999) sinaliza para o fato de
que, conforme ocorreu por muitos anos, o computador assumia um papel de
transmissor de conteúdo (a máquina de ensinar) — como um professor
mecanicista — para o aluno. Prática similar ao modelo de aula expositiva,
desta forma o aluno interagia com a máquina, mas não tinha muito espaço para
participar ativamente do processo de aprendizagem.
Historicamente, esta situação apresentou mudanças significativas a
partir da década de 1970, quando instituições como a Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Estadual de
Campinas (UNICAMP) investiram na área e realizaram algumas pesquisas.
Sendo que, na década seguinte, são estabelecidas diversas atividades que
permitiram a constituição da identidade apresentada hoje, bem como sua
maturidade.
Desde então, no que tange aos equipamentos utilizados (hardware),
houve uma grande evolução na área, desde a miniaturização até o
barateamento dos mesmos. Tal processo também contempla a questão dos
aplicativos (softwares), sendo que hoje existem em grande quantidade e
desenvolvidos para as mais diversas plataformas.
2.4 Inclusão Digital — A Formação dos Educadores
Nos últimos anos, o Governo Federal tem investido em uma infinidade
de ações, cujo objetivo é incluir a população aos recursos digitais. Nesta linha,
as unidades federativas também tem escoado recursos com esta finalidade.
Podemos apontar como projetos com essa finalidade o Acessa São Paulo, os
Telecentros Comunitários, o ProInfo e uma infinidade de outros ações.
No meio desta realidade, Nunes e Caetano (2009) indicam que se faz
necessário ao educador a adoção de abordagens pedagógicas diferenciadas,
visando preparar o estudante para atuar na sociedade de modo autônomo,
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crítico e lhe permitir uma visão apropriada para inferir sobre a realidade em que
está inserido.
Segundo Heydenreich (2005), torna-se compreensível que na atmosfera
atual de desenvolvimento tecnológico, aliar os conhecimentos tradicionais com
diversas formas de comunicação permitem aos educadores criar as bases de
uma nova maneira de ensino, cativando os educandos com várias formas de
linguagem.
Feitas tais considerações, torna-se claro que ao educador o processo de
educação não tem término: a partir da semiótica, com a constante leitura de
signos e sua ressignificação, o educador aproveita-se de uma infinidade de
linguagens para construir coletivamente um dado conceito.
Mas, nem todos os educadores tem facilidade para lidar com os recursos
que lhes são disponibilizados. Ora, se muitos destes profissionais não tiverem
acesso à informática durante sua formação básica — quer seja por não se
encontrarem incluídos na geração digital, cujo amadurecimento já se deu em
meio aos avanços tecnológicos; quer seja por falta de oportunidades para sua
interação a respeito — o uso ainda se torna restrito. Porém, existe uma grande
pressão governamental com relação à adoção destes recursos, de inclusão
digital dos indivíduos.
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REFERÊNCIAS
ACESSA SÃO PAULO. Cursos. Disponível em:<
http://www.acessasp.sp.gov.br/educacao/>. Acesso em: 25/02/2015.
CANO, Waldenice e PRADO, Daniela. Os Estrangeirismos da Área de
Informática no Aurélio XXI. São Paulo: Alfa, 2006.
FRANCO, Marcelo Araújo. Informática e Poder: Uma Leitura de Foucault.
Informática na Educação, nº 9, Jun/2000. Disponível em:<
http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/educacao/educacao9-1.html>.
Acesso em 25/02/2015.
HEYDENREICH, Dietmar et al. Escolas Públicas: A Informática como Instrumento Pedagógico. São Paulo: Fundação Heydenreich, 2011.
KALLAS, Carolina. Comunicação Aplicada. In: Gestão da Tecnologia da
Informação — 1º Semestre — Princípios de Sistemas da Informação,
Comunicação Aplicada e Organização de Computadores. UNIP Interativa,
2009.
LELLIS, Renato. Organização de Computadores. In: Gestão da Tecnologia
da Informação — 1º Semestre — Princípios de Sistemas da Informação,
Comunicação Aplicada e Organização de Computadores. UNIP Interativa,
2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação a Distância ProInfo —
Apresentação. Disponível em:<
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244&It
emid=823>. Acesso em: 25/02/2015.
NUNES, Silmara e CAETANO, Plínio. Caminhos para a Construção da
Identidade Docente. Revista Iluminart do IFSP. Sertãozinho/SP, 2009, Vol. 1,
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PRATA, Carmen Lúcia. Gestão Democrática e Tecnologias de Informática na Educação Pública: O ProInfo no Espírito Santo. 2005. 219 p. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005.
VALENTE, José Armando. O Computador na Sociedade do Conhecimento.
Campinas/SP: UNICAMP/NIED, 1999.
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