Estudo e Avaliação de Vibração no Corpo Humano Capítulo: I ... HMS_WBV_0102_… · Projeto: Exposição Humana a Vibrações no Trabalho Edição: 1 Assunto: Estudo e Avaliação

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  • AVALIAO AMBIENTAL N:

    3R_REL_VCH HMS_WBV_0102 Data: 07/08/12 Cliente:

    K. L. S. LOCACAO LTDA (Rio Maravilha) Folha:

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    Projeto:

    Exposio Humana a Vibraes no Trabalho Edio: 1 Assunto:

    Estudo e Avaliao de Vibrao no Corpo Humano Reviso: 0

    Captulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: Rio de Janeiro - Centro

    AS INFORMAES DESTE DOCUMENTO PROPRIEDADE DA EMPRESA. SENDO PROIBIDA A UTILIZAO FORA DA SUA FINALIDADE.

    I) SUMRIO EXECUTIVO

    Para o presente trabalho realizamos um sumrio executivo referente s estratgias do estudo para controle e neutralizao do agente fsico vibrao nas atividades crticas de operao em mquinas/equipamentos nas atividades da K. L. S. LOCACAO DE CAMINHOES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. - ME. realizadas na Frente de Obra prximo a Rua General Luiz Mendes de Morais, s/n Santo Cristo - RJ Rio de Janeiro - RJ Considerou-se o critrio de avaliao do pior caso, na condio de Exposio de Maior Risco (EMR), com (03) amostragens/pontos com diferentes operadores para a atividade o que permite a anlise eficaz e o emprego de medidas de controles individuais ou coletivas eficientes quando da superao do limite de tolerncia (LT) ou limite de ao (LA). Tambm foi dado nfase neste relatrio ao eixo de maior exposio. Foram aplicados os critrios de exposio a vibrao dirio e semanal considerando que a determinao da vibrao efetuada com base no valor eficaz ponderado das aceleraes caractersticas da atividade e obtidos em 1/3 de oitavas (em freqncia) nos eixos X, Y e Z, medidas segundo os trs eixos ortogonais em tempo real. A medio em 1/3 de oitavas fornece as rastreabilidade tcnica, alm de permitir auditoria e anlise dos resultados de medio, evitando vibraes e dados esprios no relacionados a vibrao transmitida. As medies foram realizadas por Engenheiro Mecnico e de Segurana do Trabalho com especialidade em acstica, vibraes e processamento de sinais. Ento, para a obteno e anlise dos resultados apresentados neste documento, foram utilizados critrios de medio de vibrao e limites recomendados pela diretiva Europia 2002/44, ACGIH e ISO 2631, para Corpo Inteiro, alm dos procedimentos de medio e calibrao da norma ISO 8041 e as orientaes Internacionais de classificao de grau de risco a vibrao presentes no documento GNH0902 verso 10 de 2004 da RTX (referncia na rea). II) Resultados Sumarizados da Exposio Vibrao

    Datas, responsveis, metodologias, procedimentos, dados, grficos e resultados por freqncia sem e com ponderao para o corpo humano esto presentes no corpo do documento, como parte integrante ao sumrio executivo. So apresentados em todas as avaliaes o grfico em 1/3 de oitavas dos valores com ponderao fornecendo as premissas tcnicas para possveis medidas de controle das freqncias mais elevadas e auditorias dos dados de medio, preservando a rastreabilidade documental e metrolgica para este tipo de avaliao. Ento, seguindo as estratgias empregadas neste documento em conjunto com o tempo de exposio efetivo da operao teremos um programa de gerenciamento de risco e controle da exposio a partir do tempo mximo efetivo permitido para a atividade analisada para a semana. Neste relatrio foram destacadas trs (03) situaes/ atividades nas mquinas/equipamentos com maior exposio a vibrao durante os processos de trabalho. As medies foram realizadas obedecendo os ciclos de utilizao das mquinas/equipamentos (Caminho Basculante, Retro-Escavadeira e P-Carregadeira) quando da realizao de movimentao e retirada de materiais. Os colaboradores realizam manobras e operaes sem interferncia do tcnico/especialista do equipamento de medio. Foi utilizado um sistema de medio apropriado com acesso remoto a distncia via Bluetooth e acelermetro tri-axiais (base triaxial); posicionado no assento das mquinas/equipamentos, evitando interferncias na medio.

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    AS INFORMAES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO SO DE PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAO FORA DA SUA FINALIDADE.

    Os dados foram processados e comparados com os limites Normativos:

    Corpo Inteiro (WBV) - (Limite de Tolerncia 1,15 m/s2 e Limite de Ao 0,5 m/s2 para 8 horas).

    So obtidos os valores a.leq por eixo para posteriormente clculo do av (acelerao ponderada combinada) e obteno do A(8).i em funo do tempo efetivo de exposio mdio na condio de maior risco (EMR) para os seguintes GHE(s) - Grupos Homogneos de Exposio:

    A.1) GEVIB 1 WBV / KLS- Porto / Caminho Basculante

    A.2) GEVIB 2 WBV / KLS- Porto/ Retro-Escavadeira

    A.3) GEVIB 3 WBV / KLS- Porto / P-Carregadeira

    Deve-se informar no PPRA e PPP as funes "av" referente a acelerao ponderada combinada na Exposio de Maior Risco (EMR) para a Atividade e o Resultado Normalizado para o tempo efetivo de utilizao da mquina/ferramenta A(8).i em funo do tempo efetivo TE de exposio mdio na condio de maior risco (EMR).

    Ento, estimando um tempo efetivo (TE) na condio de maior risco em funo da atividade, possibilitando estabelecer medidas de controle e de tratamento dos casos a partir da atividade executada com a mquina/ferramenta, tratando as singulares atravs de um programa de gerenciamento de risco e exames mdicos devidamente registrado no PPRA e PCMSO da empresa.

    COMPARAO COM LIMITES NORMATIVOS DE SEVERIDADE PARA O CORPO INTEIRO:

    TABELA I.A CORPO INTEIRO (Orientao RTX e Diretiva Europia)

    Medidas de controle da exposio a vibrao nos trs eixos para jornadas oito(8) horas dirias podem ser estabelecidas limitando o tempo de exposio na condio de maior risco (EMR). Para tal os valores de acelerao mdia com ponderao (Aw / a.Leq) devem ser apresentada em m/s rms:

    So recomendados um padro de exposio para a vibrao de corpo inteiro, contendo as seguintes informaes em relao a acelerao normalizada da vibrao de corpo inteiro A(8) em 8 horas medidas em m/s rms e o valor equivalente da dose de vibrao (8 horas) estimada (eVDV), medida em m/s

    1.75:

    A(8) < 0,5 ou eVDV < 9,1 - Conseqncia de baixo risco. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientizao.

    A(8) > 0,5 ou eVDV > 9,1, mas A (8) < 1,15 ou eVDV < 21 Conseqncia de risco moderado. Os trabalhadores devem receber treinamento para conscientizao e fazer algum tipo de acompanhamento mdico. Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma vez ao ano aos funcionrios se algum est com algum sintoma, caso em que o colaborador ser encaminhado a um mdico. Todos os trabalhadores devero ser incentivados a relatar quaisquer sintomas relacionados vibrao; conforme plano de controle da exposio a vibrao.

    A(8) > 1,15 ou eVDV > 21 Conseqncia de alto risco. Treinamento e acompanhamento mdico conforme recomendao acima, mas tambm a verificao de monitoramento contnuo e controles da exposio de maior risco, conforme estratgia e processos que forem viveis.

    Os nveis de vibrao mdios durante o dia de trabalho que resultam em um A(8) de 0,5 m/s ou 1,15 m/s so tomados como base para o controle da exposio seguindo a tabela a seguir:

    Hours 16 8 4 2 1 0.5

    m/s (ao) 0,35 0,50 0,71 1,0 1,4 2,0

    m/s (LT) 0,81 1,15 1,6 2,3 3,2 4,6

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    Nota: So destacados na tabela os intervalos prximas aos limites de tolerncia e de ao em funo da acelerao ponderada normatizada Aw(8) na condio de maior risco; conforme recomendado pela Norma Europia e ACGIH e ISO 2631-1. So aplicadas para corpo inteiro as ponderaes Wk para o eixo Z e Wb para os eixos X e Y de acordo com a Norma ISO 8041. Seguindo diretiva Europia 2002/44, aplicamos para os casos de exposio a vibrao no corpo humano os valores de acelerao Aw ou A.leq ou av, conforme nomenclatura utilizada em diferentes tempos de exposio diria efetiva para a obteno do valor normalizado A(8); resultado da avaliao. Analisando os valores, verifica-se que o eixo Z na maioria dos casos o que apresenta maior valor de amplitude de vibrao. No entanto, os diferentes pesos atribudos a cada um dos eixos ponderados (x * 1,4; y * 1,4 e z * 1,0) podem alterar essa tendncia.

    RESULTADOS DAS MEDIES SUMARIZADOS:

    A tabela sumarizada para Lanamento no PPRA e PPP segundo estudo apresentada abaixo com (03) amostras de atividades com exposio a vibrao no corpo humano:

    Mquina/ Ferramenta

    Funo / Atividade / Local

    Nomenclatura do GHE segundo

    Local / Funcionrio

    Regio Atingida / Posio habitual na Exposio de

    Maior Risco EMR

    Nvel de Acelerao

    Mdia (Aleq.w) em m/s2 (rms) ponderado para os eixos (sem

    pesos)

    Nvel de Acelerao Mdia na Direo Mais Relevante ou Combinado Ponderada

    ALeq.xyz (w) em m/s2

    Tempo Efetivo de Exposio a Vibrao

    Classificao de Risco em

    funo do A(8)

    Caminho Basculante

    VW N128

    (Figura A)

    Motorista

    Deslocamento e descarregamento de Material em Terrenos no

    pavimentados na Frente de Obra

    Porto

    GHE

    GVIB1 WBV/ KLS-Porto / Caminho Basculante

    Colaborador Roberto de Melo

    Couto

    Corpo Inteiro

    Eq: Vib 008

    Ax (wh) 0,20 Acelerao Combinada "av" para a EMR:

    0,72 m/s2

    Acelerao Combinada para 4 hora de trabalho na EMR A(8).4

    0,34 m/s2

    Tempo de operao

    efetiva dirio abaixo do limite de

    Tolerncia ou ao: N/A

    Ou semanal de: N/A

    Baixo Risco

    TE = 4 horas

    Ay (wh) 0,34

    Az (wh) 0,46

    Retro-Escavadeira

    NEW Rolland

    (Figura B)

    Operador de Retro-

    Escavadeira

    Escavao e preparao de

    terreno na Frente de Obra Portp

    GHE

    GEVIB 2 WBV / KLS-Porto /

    Retro-Escavadeira

    Colaborador: Brunno Gaspar dos Santos

    Corpo Inteiro

    Eq: Vib 008

    Ax (wh) 0,39 Acelerao Combinada A(8) para a EMR:

    1,09 m/s2

    Acelerao Combinada para 6 hora de trabalho na EMR A(8).6

    0,7 m/s2

    Tempo de operao

    efetiva dirio abaixo do

    limite de ao 3:21:00 minutos

    Ou semanal de: N/A

    Risco Moderado

    TE = 6 Horas

    Ay (wh) 0,58

    Az (wh) 0,49

    P-Carregadeira

    NEW Rolland

    Ano 2012

    (Figura C)

    Operador de P- Escavadeira

    Deslocamento de Material e

    Carregamento de Caminho na Frente de Obra

    Porto

    GHE

    GEVIB 3 WBV / KLS-Porto /

    P-Carregadeira

    Colaborador: Carlos Luiz e

    Silva

    Corpo Inteiro

    Eq: Vib 008

    Ax (wh) 0,87 Acelerao Combinada A(8) para a EMR:

    1,81 m/s2

    Acelerao Combinada para 6 hora de trabalho na EMR A(8).6

    1,06 m/s2

    Tempo de operao

    efetiva dirio abaixo do limite de Tolerncia 7:07:00 e abaixo do limite de

    ao: 1:20:00

    Risco Moderado

    TE = 6 Horas

    Ay (wh) 0,80

    Az (wh) 0,72

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    Figura A Detalhes da medio WBV / K.L.S-Caminho Basculante (Obra Porto 20/07/2012)

    Figura B Detalhes da medio WBV / K.L.S - Retro-Escavadeira (Obra Porto 20/07/2012)

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    Figura C - Detalhes da medio WBV / K.L.S - P-Carregadeira (Obra Porto 20/07/2012)

    III. - Memorial e Resultados de Medio com VIB 008 e NI 9234

    Resultados de Medio com VIB 008 por Operador (rastreabilidade)

    Primeira Amostra

    Local: Rua do Porto, S/N (EM FRENTE ARMAZM 07)

    Fontes: Caminho Basculante VW N 128 Colaborador: Roberto de Melo Couto

    Fi le 010524_120720_101348000_2Location

    Start 20/07/12 10:13:48

    End 20/07/12 10:18:40Whole body

    Quali ty Heal th

    Body position SeatedMeasurement locationSeat

    OperatorMeasurement location

    Type aw (weighted WB)Machine

    Axis X Y Z Level Overal l Overall Exposure

    Weighting Wd Wd Wk Whole body (av) A(8)Coefficient 1.4 1.4 1

    Level (m/s) 0,20 0,34 0,46

    Corrected (m/s) 0,28 0,48 0,46 0,72 0,34 4hWarning level (m/s) 0,50 8h44m47s

    Maximum level (m/s) 1,15 46h16m 6s

    eVDV dose (m/s 1.75) 4,35 7,33 7,07 4hExposure level A(8) is below warning level

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    Detalhes da mquina/equipamento se movimentando e parado com motor ligado.

    Segunda Amostra

    Local: Rua do Porto, S/N (EM FRENTE ARMAZM 07)

    Fontes: Retro-Escavadeira New Rolland Colaborador: Brunno Gaspar dos Santos

    Fi le 010524_120720_103326000Location

    Start 20/07/12 10:33:26

    End 20/07/12 10:41:15Whole body

    Quali ty Health

    Body position Seated

    Measurement locationSeatOperator

    Measurement location

    Type aw (weighted WB)Machine

    Axis X Y Z Level Overal l Overall Exposure

    Weighting Wd Wd Wk Whole body (av) A(8)Coefficient 1.4 1.4 1

    Level (m/s) 0,39 0,58 0,49

    Corrected (m/s) 0,54 0,81 0,49 1,09 0,70 6h

    Warning level (m/s) 0,50 3h 2m47sMaximum level (m/s) 1,15 16h 7m

    eVDV dose (m/s 1.75) 9,23 13,75 8,25 6h

    Exposure level A(8) is above warning level

    So apresentadas duas medies em diferentes escalas e ciclos. Verifica-se com o mtodo empregado que os valores globais so praticamente os mesmos.

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    Terceira Amostra

    Local: Rua da Gamboa, S/N (EM FRENTE ARMAZM 11)

    Fontes: P-Carrgadeira New Rolland 130 / Ano 2012

    Colaborador: Rogerio Luiz e Silva

    Fi le 010524_120720_105907000LocationStart 20/07/12 10:59:23

    End 20/07/12 11:02:39Whole body

    Quality Heal th

    Body position SeatedMeasurement locationSeatOperator

    Measurement location

    Type aw (weighted WB)

    MachineAxis X Y Z Level Overall Overall ExposureWeighting Wd Wd Wk Whole body (av) A(8)

    Coefficient 1.4 1.4 1Level (m/s) 0,87 0,80 0,72Corrected (m/s) 1,22 1,12 0,72 1,81 1,06 6h

    Warning level (m/s) 0,50 1h20m45sMaximum level (m/s) 1,15 7h 7m13seVDV dose (m/s 1.75) 20,69 19,02 12,30 6h

    Exposure level A(8) is above warning level

    So apresentadas duas medies em diferentes escalas e ciclos. Verifica-se com o mtodo empregado que os valores globais so praticamente os mesmos.

    Anlise Grfica do Pior Caso em funo do Tempo Efetivo (TE):

    A.3) GEVIB 3 WBV / JLS-GAMBOA / P-Carregadeira

    TEMPO Eixo Z Eixo X Eixo Y C o mbinado A(8) Eixo Z Eixo X Eixo Y Eixo X, Y e ZMedido (m/s2 w) 0,72 0,87 0,80 1,38TED(h) 0,72 1,22 1,12 1,80

    1 0,25 0,43 0,40 0,642 0,36 0,61 0,56 0,903 0,44 0,75 0,69 1,114 0,51 0,86 0,79 1,285 0,57 0,96 0,89 1,436 0,62 1,05 0,97 1,567 0,67 1,14 1,05 1,698 0,72 1,22 1,12 1,80

    _________________

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    1. OBJETIVO DA PRESENTE

    Elaborao de relatrio para o PGR - Programa de Gerenciamento de Risco para o agente fsico vibrao com implementao de medidas de controle a partir de estudo do tempo efetivo de exposio nos casos crticos da operao mquinas/ferramentas; permitindo a partir do gerenciamento do tempo da atividade diria e semanal a mitigao ou neutralizao do agente. O critrio de avaliao empregado o mais conservativo, isto , leva em considerao a mdia das atividades e operaes na condio de exposio de maior risco (EMR) a partir de medies e anlises em 1/3 de oitavas da vibrao existente nas trs direes com nfase na direo mais crtica; utilizando-se analisador de freqncia em tempo real com filtros passa alta, passa baixa e com ponderaes da Norma ISO 8041 para Corpo Inteiro.

    2. DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE E LOCALIZAO DA OBRA

    RAZO SOCIAL: K. L. S. LOCACAO DE CAMINHOES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA - ME.

    ENDEREO: R CARLOS PEIXOTO, 2190, SALA 2323, Centro, Rio de Janeiro

    LOCAL DA OBRA: Rua General Luiz Mendes de Morais, s/n. - Santo Cristo - RJ

    CEP: 26.510-000

    CNPJ: 04.112.198/0004-20 (Matriz)

    DATA: Medio realizada nos dia 20/07/2012

    3. RESPONSABILIDADES E EXECUO

    Responsveis pelo Monitoramento de Vibraes (WBV & HAM)

    Empresa Executora: 3R Brasil Tecnologia Ambiental, Cultura, servios e Comercio Ltda.

    Endereo: Av. Rio Branco, 156 Centro Rio de Janeiro - RJ,

    CEP: 20040-003

    REGISTRO NO CREA-RJ: 1999203990 no nmero 36

    CNPJ: 03.295.269/0001-30

    Inscrio Municipal: 269.766-1

    Telefone: (21) 9999-6852 / 8272-8534 / 3549-4863 (principal)

    Email: [email protected] e [email protected]

    Pessoa Responsvel: Eng. Rogrio Dias Regazzi /CREA-RJ

    A 3R Brasil uma empresa nacional de consultoria, medio, percia, auditoria em SMS e treinamento especializado, dedicada a cuidar dos interesses de seus clientes e de seus parceiros de execuo. Somos registrados no CREA-RJ para a realizao de servios de medio e avaliao ambiental e ocupacional com profissionais capacitados e equipamentos calibrados e rastreados. Os relatrios e laudos so assinados por Engenheiro de Segurana do Trabalho devidamente registrado; exigncias da legislao para a realizao do servio proposto de avaliao ambiental.

    Mini Curriculum - 3R Brasil.

    Consultor em SMS, Avaliao Ambiental, Acstica e Vibraes.

    ROGRIO DIAS REGAZZI, Engenheiro Mecnico (UFRJ) especializado em Engenharia de Segurana do Trabalho (CEFET) e Engenharia Legal (CEFET), Especialista em acstica e vibraes. Mestre em Metrologia e Qualidade Industrial. Ex-Gerente Executivo do projeto Larson Davis (Empresa EUA de equipamentos da

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    rea de rudo e vibrao). Observador da ABNT (ISO 14000). Scio-Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR (Cooperativa de Consultores e Tcnicos Reunidos Ltda). Ex Diretor de Automao e SMS da Gaveasensors (atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos trabalhos publicados na revista do INMETRO, PROTEO, SOS e SOBRAC e em outros Fruns e Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Percia e Avaliao de Rudo e Calor' e Solues Prticas de Instrumentao e Automao Utilizando a Linguagem Labview. Professor do Curso de Segurana do Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos especiais da ABPA, SOBEM e PUC-RJ. Pesquisador e Prof da PUC-RJ nos projetos da ANP (Agncia Nacional do Petrleo).

    http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_secao.cfm?codsec=6&codsub=31

    http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_materia.cfm?codmat=46

    Credenciamento:

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    4. TERMINOLOGIAS E DEFINIES Agentes: rudo e vibrao so considerados agentes fsicos cujos limites para insalubridade so definidos na NR 15 anexos 1 (rudo contnuo), 2 (rudo de impacto) e 8 (vibrao). LEQ: mdia logartmica no tempo do nvel de presso sonora ou vibrao. uma funo de integrao usada em ambientes para definir o valor mdio do rudo ou vibrao em funo do tempo de medio. No caso de nveis contnuos ou intermitentes fixos o Leq ser o mesmo tanto para perodos curtos ou longos de medio. Deteco (lenta e rpida): os aparelhos usados para monitorar o rudo apresentam internamente circuitos de deteco lenta e rpida. No nosso caso, ser utilizada a deteco Fast e o Leq para avaliao. Acelerao (m/s2): unidade de medida de vibrao que pode ser em rms, peack ou peak-peak. Ateno deve ser levada para a comparao dos nveis na mesma unidade de medio definida pelos valores das grandezas de referncia do calibrador. Vibrao de Corpo Inteiro: Vibrao de corpo inteiro aquela transmitida atravs das superfcies de apoio, ou seja, os ps para uma pessoa de p, os ps, as ndegas e as costas para uma pessoa sentada e as superfcies de apoio de uma pessoa recostada ou deitada. Pontos de Medida de Vibrao Ambiental: Medir a vibrao na superfcie estrutural que suporta as pessoas, no(s) ponto(s) de maior intensidade, tipicamente: no centro da laje dos pisos, para vibraes verticais e nos pisos prximo s paredes, por exemplo nos vos das portas e janelas, para vibraes horizontais. Vibraes Contnuas: Comumente encontradas em estruturas excitadas por mquinas rotativas como bombas e alguns compressores. Mquinas alternativas tambm so outros exemplos. Aleatrias ou de Multi-frequncias (banda larga): Esse tipo de vibrao no comumente encontrado em edificaes. A ISO prope o estudo em teras de oitava ou valor global sendo que o primeiro o preferido. Intermitente: Essa excitao caracterizada por manter determinado nvel de vibrao por um considerado nmero de ciclos; um caimento transiente e subseqente repetio do evento similar. Podem ser excitaes de alguns segundos. So encontradas no interior de edifcios que sofrem influncia de trfico ou de mquinas de partidas constantes ou de servios intermitentes. Choque impulsivo: Excitao caracterizada por uma rpida subida para um valor de pico seguido de um decaimento. encontrada nos arredores de construes de edifcios e pontes, podem ser tambm encontrada em processos de fabricao como forjamento, corte e estampagem de peas ou qualquer outra mquina de impacto. Nvel Global: o valor combinado de todas as freqncias de vibrao expressas em um nmero nico. Em anlise de vibrao deve-se conhecer primeiramente as freqncia para posteriormente calcular o nvel global.

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    Nvel por Freqncia: o valor do sinal distribudo nas diversas freqncias que compem o nvel global. Em vibrao a forma mais adequado de avaliar os sinais, pois cada sistema mecnico possui uma assinatura bem definida. Limite de conforto: sem maior gravidade, mas importante para verificar enjo durante a atividade; Limite de fadiga: provocando reduo da eficincia dos trabalhadores. Curva base das normas; Limite de exposio: correspondente ao limiar do risco sade e, portanto, de insalubridade. eVDV (Estimated Vibration Dose Value): Valor estimado da dose de vibrao em m.s-1,75 fornecida pelos equipamentos de medio representativo da exposio a vibrao durante a atividade. Este valor s deve ser aplicado no caso de vibrao comportadas, isto , na ausncia de choques, de vibraes intermitentes ou variveis preponderantes, sendo, portanto, aplicado se o fator de crista (relao entre o valor mximo pico e o rms) no ultrapassar seis (6) vezes a mdia dos valores rms instantneos. A formula de eVDA = 1,4 arms(wt) t

    1/4 . 5. NORMAS UTILIZADAS [1] ISO 2631 - Vibrao transmitida para corpo inteiro (nova verso 1999);

    [2] SO 5349 Vibrao localizada em mos e braos;

    [3] SO 7962 Transmisso mecnica do corpo humano na direo z;

    [4] ISO 8041 Instrumento de medio para resposta do corpo humano a vibrao;

    [5] Anexo 1 da ISO 8041 (Edio 1999);

    [6] ISO 6897 Guia para avaliao da resposta dos ocupantes de estrutura fixas em

    movimentos horizontais de baixa freqncia (0,063 a 1 Hz);

    [7] ACGIH American Conferencie of Governamental Industrial Higyenists.

    [8] Diretiva 2002/44/CE - do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de Junho de

    2002 ACGIH.

    Referncias Normativas Internacionais:

    ISO 5349-1: Mechanical Vibration - Measurement and Evaluation of Human Exposure to

    Hand-Transmitted Vibration - Part 1: General Guidelines, Geneva, 2001a, 24p

    ISO 5349-2: Mechanical Vibration - Measurement and Assessment of Human Exposure to

    Hand-Transmitted Vibration - Part 2: Practical Guidance for Measurement in the workplace,

    Geneva, 2001b, 39 p.

    ISO 16063-1: Methods for the calibration of vibration transducers, - Part 1: Basic concepts

    Geneva, 1998.

    ISO 2631-1: Mechanical Vibration and Shock - Evaluation of Human Exposure to Whole-

    Body Vibration - Part 1: General Guidelines, Geneva, 1997.

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    ISO 5805: Mechanical Vibration and Shock - Human exposure to vibration - Vocabulary.

    Geneva, 1997

    ISO 1996: Mechanical Vibration and Shock - Disturbance to human activity and perfomance -

    Classification. Geneva, 1996

    ISO 10819: Mtodo para a medio e avaliao da transmissibilidade da vibrao de luvas na

    palma da mo. Geneva, 1996.

    ISO 8862: Hand-held portable power tools- Measurement of vibrations at the handle - Part

    1:General. Geneva, 1988, 4p.

    As medies dos nveis de vibrao no corpo humano baseiam-se em normas internacionais como a ISO 2631 para corpo inteiro, ISO 5349 para mos e braos, e, ISO 8041 para instrumentao. Devem ser realizadas medies em nveis globais e por freqncia em 1/3 de oitava das vibraes nas direes de referencia especificadas pelas Normas durante o ciclo de atividade. 6. PREMISSAS TCNICAS O corpo humano reage s vibraes de maneiras diversas dependendo da regio do corpo atingida. No caso de vibrao no corpo inteiro a sensibilidade s vibraes longitudinais (ao longo do eixo z, da coluna vertebral) diferente da sensibilidade transversal (eixos x ou y, ao longo dos braos ou atravs do trax). Em funo do local e direo a sensibilidade tambm varia com a freqncia (resposta em freqncia do corpo), isto , para uma determinada freqncia, a acelerao tolervel (em m/s2) diferente da acelerao tolervel em outras freqncias. O ser humano apresenta maior sensibilidade nas direes x e y quando em baixa freqncia, 1 a 2 Hz. A curva padro combinada das trs direes obtida para o caso mais crtico dos eixos z, x e y.

    Deve-se medir a vibrao na estrutura ou no ponto que ser transmitida ao corpo inteiro (ref. 3.5 ISO 2631-2). Em algumas condies as medies podem ser realizadas fora da estrutura. Nesse caso a funo de transferncia entre os pontos devem ser determinadas.

    As vibraes que afetam o ser humano so de baixa freqncia e grandes amplitudes situam-se na faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente 1 a 20 Hz. Tambm so enquadradas como vibrao no corpo inteiro os casos de enjo que compreendem as freqncias na faixa de 0,1 a 0,63 Hz. Tais vibraes so mais crticas em atividades relacionadas aos meios de transporte.

    Para o caso de mos e braos a reao da regio atingida para os eixos x, y e z a mesma, portanto, aplica-se o mesmo fator de ponderao (peso) nas teras de oitava de freqncia para os trs eixos (ponderao Wh segundo ISO 5349). A faixa de freqncia para este caso se estende de 6,3 Hz a 1250 Hz sendo as amplitudes em m/s2. Deve-se utilizar acelermetro compatvel com a entrada do instrumento de medio e realizar a verificao do conjunto com o uso de um calibrador de vibrao (mini-shaker). Uma base triaxial com elemento de fixao na altura do centro da mo e sobre os dedos deve ser utilizada nas medies para evitar coliso com o acelermetro.

    No contexto da avaliao conservativa, buscando continuamente a sade e segurana do trabalhador, optou-se em tambm informar a os valores de vibraes com e sem ponderao, segundo recomendaes da NIOSH, que segue as recentes pesquisas publicadas sobre o efeito da vibrao nas freqncias superiores a 31,5 Hz. Outro ponto que merece destaque so as medidas de controle que necessitam dos valores de 1/3 de oitavas sem ponderao para aplicao das correes e atenuaes.

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    7. EQUIPAMENTOS E RASTRABILIDADES 7.1) Calibrador de Vibrao PCB:

    Modelo: 394M23; 9,84 m/s2; 79,6 Hz. Marca: PCB. Tipo: 1 (maior exatido nas medies). Certificado: Calibrado na Total Safety/RBC 2012 RBC5-8200-553 Funo: fornecer nvel de sinal conhecido de vibraes antes e aps as medies.

    Figura. 5 Certificado do Calibrador de Vibrao PCB de 2010 e 2012 como referncia do VIB 008 e NI-9234. Rastreabilidade metrolgica da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.

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    7.2) Analisador de Freqncia RTA em 1/3 oitavas nos trs eixos simultneos

    Modelo: National Instruments; 3R Human Vibration Analizer de 4 canais. Marca: 3R Brasil / NI-9234. Tipo: 1 (maior exatido nas medies). Certificado: calibrado no INMETRO em 2010. Funo: fornecer nvel de sinal conhecido de vibraes antes e aps as medies. Medio e anlise de freqncia em 1/3 de oitavas com e sem ponderao das Normas ISO 2631 e ISO 5349 e de acordo com os critrios de exatido da ISO 8041 com softwares e hardwares desenvolvidos e calibrados no INMETRO utilizando plataforma Labview (compilado) que permite uma maior automao para visualizar e anlise dos dados ocupacionais. O monitoramento realizado em tempo real e on line com uma unidade leitora de quatro canais acoplada a um Laptop e acelermetro triaxial.

    Acelermetro:

    Modelo: 353 M197 IPC n srie 43319. Marca: PCB. Tipo: piezeltrico. Faixa de medio: 0,2 Hz a 6 kHz. Rastreado ao calibrador PCB 394M23

    Acelermetro triaxial PCB: medio nos trs eixos simultneos calibrado no sistema de baixa freqncia do INMETRO/DINCI/DIAVI em conjunto com a placa NI-9234 e o Sistema 3R_Human Vibration Analizer VDH Z X Y (12/2010) e Rastreado ao calibrado PCB 394M23:

    Sistema: 3R-NI-9234-VCH . Marca: National Instruments. Tipo: 1 (maior exatido nas medies). Certificado de calibrao: calibrado no INMETRO pelo convnio da PUC-Rio em 2011.

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    7.3) Analisador de Vibrao no Corpo Humano / Mos e Braos Vib 008

    Modelo: VIB 008 n/s srie 10524. Marca: 01dB Metravib Tipo: analisador de 1/3 de oitavas com certificado de 2012. Exibio em tempo real dos dados medidos, em tela colorida (Pocket PC, Celular 3G, Notebook, etc.) Gerenciamento e Transferncia dos arquivos de medio com gravao dos eventos em .wav Software dBMAESTRO: parecer tcnico sobre os limites de exposio conforme diretiva europeia 2002/44/EC e recommendaes ACGIH. Contempla: Vibrao ocupacional para extremidades (mo-brao) e corpo inteiro; Preveno de "Repetitive Strain Injury (RSI)"

    Acessrios:

    Assento com acelermetro triaxial para corpo inteiro e SEAT: WBA001 NF EN ISO 20326-1 01dB Metravib s/n: 20336

    Acelermetro triaxial para mos e braos: AP2042 s/n 2019 Certificado 04-2012 Base magntica tri-axial com rosca interna PCB 080B10; Base com Im e rosca externa para acelermetro do tipo 10-32 NF (PCB 080); Apunhadura para acelermetro com arruela de ao; Pr-amplificador para acelermetro LD PRA950-L2 s/n 0157.

    8. LIMITES DE EXPOSIO Vibraes transmitidas a todo o organismo (WBV)", as vibraes mecnicas que, quando transmitidas a todo o organismo, implicam riscos para a sade e para a segurana dos trabalhadores, em especial patologia da regio lombar e leses da coluna vertebral.

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    Ento, Conforme a Diretiva Europia 2002/44: Para as vibraes transmitidas a todo o organismo (corpo inteiro):

    LT - O valor-limite de exposio diria normalizada, correspondente a um perodo de referncia de 8 horas, fixado em 1,15 m/s2 ou, escolha do Estado-Membro, num valor de dose de vibraes de 21 m/s1,75;

    LA - O valor de exposio diria normalizada, correspondente a um perodo de referncia de 8 horas, que desencadeia a ao fixado em 0,5 m/s2 ou, escolha do Estado-Membro, num valor de dose de vibraes de 9,1 m/s1,75.

    Para corpo inteiro as Normas utilizadas sero a Diretiva Europia 2002/44/CE, ISO 2631 e ISO 8041. No caso de vibraes em mos e braos recomendam-se os valores da ACGIH, conforme Limite de Tolerncia (LT). Na ISO 5349 os riscos da exposio do trabalhador no so claros. Neste contexto a Diretiva Europia mais clara e objetiva e usa as ponderaes da Norma ISO 8041.

    8.1 - Limite de Exposio para Corpo Inteiro (ISO 2631 e ACGIH):

    Os limites para acelerao global ponderada em funo do tempo de exposio so estabelecidos conforme tabela a seguir, sem a combinao entre eixos:

    TABELA I

    Tempo (Horas) aw (m/s2 rms) Dose (%)

    1 2,50 100

    2 1,77 100

    3 1,44 100

    4 1,25 100

    5 1,12 100

    6 1,02 100

    7 0,94 100

    8 0,88 100

    Os mesmos limites podem ser definidos quando normalizados para exposio diria A(8) por eixo separado; considerando 8 horas dirias e 40 semanais (ref ACGIH e ISO 2631)

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    Para a utilizao adequada do instrumento de medio deve-se primeiramente avaliar as operaes envolvidas com a atividade e analisar o local de trabalho. Neste caso sero realizadas medies durante as operaes mais importantes realizadas. Uma mdia em 1/3 de oitava da acelerao (a,Leq) em m/s2 das amplitudes das freqncias ser o nvel global que representar o pior caso da atividade realizada no GHE ou operao de interesse.

    Segundo verificado com o analisador de sinais de vibrao e devido a natureza das atividades monitoradas, os nveis devem ser considerados intermitentes, portanto, necessitando de pouco tempo para a composio do nvel mdio representativo da exposio avaliada para os piores casos.

    Figura 1 Direo de medio em Corpo Inteiro (WBV).

    Figura 2 Dispositivos de Medio para Corpo Inteiro (WBV).

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    9. METODOLOGIA (3R.R.WBV)

    O nvel de vibrao dos equipamentos usados no local de trabalho deve ser medido ou avaliado em intervalos regulares e sempre que houver mudanas nesses equipamentos ou nos mtodos de produo. Os diversos limites mencionados acima apresentam mtodos para medio das vrias formas de vibrao. Vale notar que a maior parte dos pases baseou seu mtodo de monitoramento no ISO 2631 (ex.: na Austrlia, AS 2670) e ISO 5349 (ex.: na Austrlia, AS 2763). Recomenda-se fazer o monitoramento individual buscando o pior caso.

    Ao medir a vibrao em uma ferramenta manual, eltrica, e de movimento complexo, a localizao do transdutor (sensor) tem influncia significativa no resultado. Embora haja algumas recomendao para uso de dosmetro de vibrao, o mesmo deve ser evitado dando preferncia ao analisador de freqncia ou medidor analisador de vibrao no corpo humano que fornece em intervalos de 3 a 5 minutos os nveis globais com e sem ponderao e por 1/3 de oitavas, caracterizando a atividade com uma mdia de 3 avaliaes por posto de trabalho ou atividade com a ferramenta.

    A diretiva Europia permite uma estimativa da exposio com as informaes dos fabricantes sobre os nveis de vibraes dos equipamentos, que poder ser aplicada se os mesmos forem novos. O mtodo empregado permite a convergncia entre os critrios, pois se utiliza da avaliao in situ (quantitativa) para a anlise da exposio do trabalhador, realizada por especialista devidamente habilitado, minimizando os erros de medio e valorizando a repetibilidade, a reprodutibilidade e a rastreabilidade do mtodo. Por isso chamado de 3RVIB.

    Inicialmente deve-se realizar um procedimento de verificao com calibrador manual do sistema de medio composto por um acelermetro triaxial PCB do tipo ICP, uma placa NI-9234 de quatro canais, um calibrador de vibrao e um computador porttil ou sistema de medio similar com anlise em 1/3 de oitava. Utilizou-se para isso de um mini-shaker da PCB modelo 394M23 que emite uma acelerao de 9,84 m/s2 rms na freqncia de 79,6 Hz segundo certificado de calibrao emitido pelo INMETRO em 2010 com o certificado INMETRO/DIMCI 0047/2010 e TotalSafety/RBC 2012, e conforme programa de calibrao da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.

    As medies so realizadas em escala logartmica para posteriormente serem convertidas em m/s2 rms utilizando o calibrador manual como referncia.

    Devem ser realizar medidas em 1/3 de oitava nas direes recomendadas pela norma ISO 2631 (corpo inteiro) e ISO 5349 (mos e braos). A mdia da acelerao no tempo chamada de Leq ou a.leg (mdia ponderada no tempo dos valores de vibrao em rms).

    Para corpo inteiro ISO 2631 o nvel medido convertido para um nvel de acelerao ponderado (aw) e calculado o nvel global correspondente atravs de soma linear para posterior comparao com os nveis de exposio permitidos.

    Para mos e braos a norma ISO 5349 no estabelece critrio limite bem definido em funo do tempo de exposio na atividade. Portanto, deve-se utilizar os limites estabelecidos pela ACGIH como recomendado pela Norma Regulamentadora NR 15 anexo 8; com valores com ponderao para comparao com a ACGIH, ou, pelos critrios da Diretivas Europias 2002/44, alm da classificao de risco recomendada ISO 5349. A NIOSH vem recomendando a no utilizao de ponderao nos casos de mo e braos, necessitando novos limites de tolerncia que no foram claramente definidos.

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    Para a aplicao do mtodo os nveis devem ser considerados intermitentes em intervalos bem definidos, portanto, necessitando de pouco tempo para a composio do nvel mdio representativo da exposio avaliada para o pior caso. Para a composio da mdia da operao necessrio atender as seguintes condies e correes:

    1. Observando que no caso de uma exposio diria interrupta ou da diviso de exposio em vrios intervalos os efeitos de vibrao no homem podem ser abrandados por certo grau de recuperao que permite a prolongao das exposies totais tolerveis, como intervalos sem exposio em horas ou dias.

    2. Considerar que a determinao da vibrao efetuada com base no valor eficaz mais elevado das aceleraes ponderadas em freqncia dentre os eixos ortogonais.

    3. Quando o valor r.m.s da amplitude da acelerao varia apreciavelmente com o tempo ou se a exposio diria total composta de vrios tempos de exposio individual ti para diferentes nveis Ai, ento, uma exposio total equivalente (aleq) obtida atravs de processos internos de clculos dos equipamentos de medio se realizada medio de toda a jornada ou atravs de clculos especficos que fornecem o nvel equivalente contnuo por teras de oitavas ponderado Ai(w)eq por eixos para posteriormente realizao dos ajustes para o tempo efetivo de exposio diria Ai(8). O resultado final ser a soma quadrtica dos Ai(8) para a obteno do A(8). Este processo o mais adequado e bem definido na Diretiva Europeia e se assemelha as observaes do tempo permitido por Ai usando os grficos da ISO 2631, sendo estes menos precisos.

    10. RECOMENDAES PARA CONTROLE DE EXPOSIO DE ORDEM GERAL Consideraes do Programa de Gerenciamento de Risco da Vibrao. Diretivas de Controle para a regio do corpo atingida.

    Vibraes transmitidas:

    Se houver alternativa entre diferentes processos e ferramentas, usar aqueles que resultem na menor exposio vibrao.

    Alertar os funcionrios sobre os efeitos sade, trein-los e educ-los para o uso correto dos equipamentos.

    Manter os equipamentos segundo as instrues do fabricante. Evitar que as mquinas/ferramentas emitam gases ou fluidos frios sobre as

    mos dos operadores. Evitar cabos cujos formatos requeiram alta presso na rea de contato com a

    pele. Escolher ferramentas que requeiram menos fora de contato (foras de pegada

    e de sustentao quando houver alternativa). Fazer o acompanhamento e o rodzio de funcionrios no trabalho onde a

    exposio vibrao for significativa (MODERADA OU ELEVADA). Evitar fumar antes e durante o trabalho com equipamentos vibratrios. A

    nicotina reduz a circulao de sangue para as mos e os dedos assim como o lcool.

    Informar ao supervisor imediato quando sentir vibrao anormal ou algum dano na ferramenta ou equipamento.

    Estabelecer e manter controles deste Laudo com os Programas PPRA, PCMSO e PCMAT da empresa.

    No treinamento estas recomendaes tambm devero ser feitas para aqueles que sero expostos vibrao no corpo humano.

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    Para todas as posies e atividades com risco moderado ou elevado deve-se realizar laudo ergonmico com um programa de treinamento de posturas e apunhaduras dentre outras medidas de controles.

    Recomenda-se o monitoramento contnuo das atividades crticas ou de maior risco utilizando equipamento e metodologia apresentada neste relatrio. Informaes do nvel global das vibraes transmitidas sem o grfico por 1/3 de oitavas que possibilitem rastreabilidade e auditoria da medio comprometem a anlise da exposio, e, portanto, a empresa e o colaborador.

    __________________

    Rio de Janeiro, 07 de Julho de 2012

    Rogrio Dias Regazzi

    Engenheiro de Segurana do Trabalho Membro do CIT Comit de Inovao Tecnolgica 3R&Transeletron

    Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental Diretor www.isegnet.com.br e Inovando no Isegnet

    Engo Mecnico, de Segurana do Trabalho e Meio Ambiente Especialista em Acstica, Vibraes e Green Building

    CREA 94-1-1065-4 / 138481/D (nova carteira) Certificados em anexo\