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ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UM EXTRATORDEPALHETASROTATIVAS

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ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UM

EXTRATORDEPALHETASROTATIVAS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

' -AREA DE CONCENTRAÇAO: SISTEMA DE

PROCESSOS QUÍMICOS E INFORMÁTICA

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UM

EXTRA TOR DE PALHETAS ROTATIVAS

n."""' RlJberto Rodrigues de Souza

meritadí)r: Prof. Elias Ba<>i1e Tambourgi

submetida à

Graduação da

Química da

Campinas

de

de

Estadual

como parte

requisitos exigidos obtenção do

de Doutor em Engenharia """'"""'"·

Janeiro ~ 1997

Campinas - Paulo - Rr:>·oil

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-- Q,r 1JN:fl:~rE. __ ...... ~:r:C:. ........... . :-~ ç.~t-~};"~7>·.~: v

1 /u~J\vuM ------ ---__/.Se 6'9 -e,. . ······· ··········

'

CM-00 09BO 18- O

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIDLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA - BAE - UNICAMP

Souza, Roberto Rodrigues de So89e Estudo e desenvolvimento de um extrator de palhetas

rotativas I Roberto Rodrigues de Souza.--Campillas, SP: [s.n.], 1997.

Orientador: Elias Basile Tambourgi. Tese (doutorado)- Universidade Estadual de Campinas,

Faculdade de Engenharia Química.

I. Separação (Tecnologia). 2. Extração por solventes. 3. Extração (Química)- Equipamentos e acessórios. I. Tambourgi, Elias Basile. 11. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Química. li. Título.

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a

e

l

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meus

de Souza

e

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AGRADECIMENTOS

amt~adee

Ao

apoio prestado durante a realização

Doutor João Alexandre F.

conttrittuições prestadas a este trabalho.

1.nmgos Mário Nelson de '-'V'"'

orientação,

Pereira

Paula Brescancini Rabelo, pela contrlbmçllo dada dunmte a

trabalho.

do Departamento

niv,ers!da<le Federal de Sergipe, pelo incentivo dado a reallização

curso pós-graduação.

alunos iniciação científica, pelo dado a

exe,cuçíio deste trabalho.

todos da Faculdade

ou

indtreitamteni:e, contribuíram para a realização aesu::

tod4JS que direta ou indiretamente tomaram a

AoCNPq ajuda t!mmct~lra concedida.

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RESUMO

A cada vez maior de se obter

""'''""'~".>~'" em menor espaço, tem levado os pe!>Qutisatdores a desenvolver

novos de equipamentos.

Os extratores mais utilizados para a reallização

líquido-líquido são os mecanicamente

apresentam um melhor desempenho.

processo

pOIS

""'"''"'"·"' diversos tipos equipamentos na os '~""'"

sua utilização limitada devido as suas

Tentando resolver estas

orooosto um novo tipo de coluna de extração liqlmlt)-liqmdo, o

denomina<lo de de Palhetas Rotativas.

presente trabalho é todo o realizado

a de Rotativas é

uma da influência diversas e

estudadas nos fenômenos da dispersão da fração

dispersa ("holdup") e da massa.

eqtJípamenl:o proposto, o comportamento

com base nos dados experimentais

do traçador em função do

fraçi~o de da fase dispersa

do pedi!

em

.,v.,1 ... mv com a transferência de massa. Após o sislterrm "'""""''r o est<'UIO

estac;,ontmo coletavam-se amostras nas correntes

em rerlouso. me:dulllo,-se em seguida os volumes das

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ABSTRACT

The growth necessity to get higher separation efficiencies in the

minimim space has incentivated the researchers to develop new kinds of

equipment.

The most employed equipment to carry out liquid-liquid extraction

processes are the mechanically agitated ones because they provide better

performances.

Many other types of equipment are presented in the literature.

However, they have limited usage because oftheir low efficiencies.

Trying to solve this problem the present work discuss about a new

kind of liquid-liquid extraction column denominated Rotary Pallets

Extractor. In addition, the procedure to arrange the experimental aparatus is

shown. The influence of the operational and geometric parameters on the

axial dispersion, the dispersed phase holdup and mass transfer phenomena '

are also studied.

In the studied situations the behaviour of axial dispersion was

evaluated take in account the variations of the tracer concentration with the

residence time. The dispersed phase holdup and the mass transfer data were

obtained in simultaneous runs. After the sistem reach the steady state,

samples were collected in the outlet streams. At this time, the system was

closed down and the volumes of the phases were taken by direct

measurement.

The main objective of the present work was the attainment of the

operational and geometric conditions that could provide higher separation

efficiency and lower costs associated to the equipment reduction size.

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o estudo teve como objetivo

condições operacionais e geométricas

a

uma

ele'vluJta eficiência separação com menores cus:tos a<;socJa<:I<)S à reauç110

tamanho dos equipamentos,

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ÍNDICE

H- da Literatura

l -

da Dispersão Axial

da Fração de da Fase

da Transferência Massa

Procedlmt~nto Experimental

I - lntr(ldução

Coristntção do

am1ve1s Estudadas

vuumy1:!u dos Dados Experimentais

dos Dados Experimentais

)'""'"r"" ("holdup ")

I

8

9

ll

de

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- Obtenção dos Dados Experimentais da

- Resultados e Discussão Referentes a Dispersão

1 - Introdução

- Influência da V e!ocidade de Rotação

mer1c1a da Vazão de Escoamento

lnlltuerlCia do Comprimento da Coluna

1Uuenc1a da Área das Palhetas

- Resultados e Discussão

Ret,ençião da Fase Dispersa ("holdup")

I - Introdução

Alimentação

Palhetas

Soluto

l - Influência da Velocidade de Rol'aç~ío

das

51

61

71

81

91

98

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nct1enc:1a de Separação ou Eficiência

VI. 3 .l - Influência da Velocidade de Rotação

- Influência da Vazão Total de AHmenta<çao

- Influência da Razão de Alimentação

- Influência da Área Livre das Palhetas

- Referências Bibliográficas

de Calibração

104

I

1

110

U2

l17

l

l

l

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a

d

E

NOMENCLATURA

Normais

~Constante;

livre das palhetas rotativas(%);

do vibratório

Fra,ção de livre de escoamento;

do furo do prato

seção da coluna

CollCeJrttra!cão de entrada soluto (fração ""''m;

saída so!uto (fração """"r

Conce:ntraçilío de saída em

solu:to (fração molar);

gotas (em);

rotor (em);

coluna (em);

furos dos

do disco (em);

dispersão

(em);

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:oef'icie:nte de dispersão axial da fase contínua

- Eficiência de extração;

-Coeficiente de difusão turbulenta (cm2/s);

Nume~ro de estágios da coluna;

f - Frequência de pulsação

- Número de Froude;

g

h

L

n

p

u

v

gravidade

os discos , '"""'

Dísmnc:m padrão dos discos (igual a 5,0

da coluna (em);

r."""" do (em);

r.uu.1a da zona de trabalho

C01nprime:nto da coluna

discos rot<ltlViOS

continua (ml/s);

dispersa

alimentação (ml/s};

Reynolds;

cmi)O de residência memo

e

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p

(J

-Velocidade de rotação (rps);

- Velocidade da fase continua (cm/s);

-Velocidade da fase dispersa (cmls);

-Velocidade característica (cm/s);

jo<,-,,r-ãn em peso do soluto na alimentação continua;

Fra,cão em peso do soluto na sai da da fase cmum1ua;

N il:mPJro de Weber;

m<tvel dada por mna expressão;

isc<>sidade absoluta fluido (g/cm.s);

rlsc,ostclade da fase continua (g/cm.s);

-Viscosidade da fase dispersa (g/cm.s);

Massa específica (g/cm3);

M ll<:>:ll específica da

Massa espec!tlca da

Massa especí.ltíca da dispersa (g/cm3);

Massa especilt1ca média da fàse dispersa

Dltere111ça da massa esp.ecu:tca entre as

- Fração retenção da dispersa "Holdup''):

retenção da dispersa na mundliçã:o;

-Grupo de agitação (adimensional)

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!11

LISTA DE FIGURAS

l - Extrator em estágios discretos 4

1

- Extratores diferenciais que atnam sob ação da

gravidade 5

- Extratores diferenciais mecanicamente 7

obtidas para um

ttm;cnciH e Levenspiel (1962))

Re!~tm.es de operação (Sege e Woodt1eld ( 1

e>:>\jU<OIH<l representatiVO do regime

(Sege e Woodfield (1954))

l - Montagem experimental (para

comportamento da dts:persão

- Montagem experimental (para

fração de retenção da fase e

Det;ilhe da Compacta

(Área de %)

ut:taHI<= da Palheta Perfurada

Livre de 14,0

- Detalhe da Leíitura Velocidade

das

Pontos

l3

21

21

do

40

40

41

na

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- Corrente Envolvidas em um de Co1nta1to

Continuo Operando em Contra Corrente

l -Número de Dispersão vs Velocidade

- ml/s; =51 em}

-Número de Dispersão vs Velocidade

= 7,73 ml/s; = em)

-Número de Dispersão vs Velocidade de Roltaçiio

{A= %; Q = 12,45 ml/s)

Fia""" IV.04 -Número de vs Velocidade

= 14,0%; = 5,37 ml/s)

- Número de vs Velocidade

= cm·A=OO ' ,

- em; A= 14,0 %)

- Número de Dispersão vs Vazão de t:scoannento

(V = l rps ; L = 17 58

-Número de

(V = 3 rps ; L = 34

- Número de Dispersão vs Vazão

(A= 14,0%; V=4rps)

li -Número de Dispersão vs Vazão

(L= %) 60

- Número de Dispersão vs Vazão

= em; = I

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13 - Número de Dispersão vs

Coluna

(V= 2 rps ; Q = ml/s)

14 - Número de Dispersão vs Comprimento da

Coluna

{V= 4 rps; Q = 10,09 ml/s)

I5 - de vs

Coluna

=0,0%; V= 1 rps)

16 - Número de Dispersão vs

(A= 14,0%; V= 5 rps)

17 - Número de Dispersão vs da

(A =0,0%; Q = 7,73 ml/s)

18 - Número de Dispersão vs

=14,0%;Q= ml/s)

I - de da Fase vs

Rotação

(A= %· , = 3)

de da vs

V eloeidade de Rotação

(A= 14,0%; QciQct = I)

- Fração de da VS

= % ' = ml/s)

62

64

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- Fração de Retenção da Fase

Velocidade de Rotação

(A =0,0 ; Oc+Qd = 8,5 ml/s)

de Retenção da Fase vs

Velocidade de Rotação

(QJQ<i = l; Oe+Qd = ml/s) 76

- Fração de Retenção da Dispersa vs

Velocidade de Rotação

(QcfQd = l ; Qc+Qd = ml/s)

de Retenção da Fase vs

de Alimentação

(A= %; Q.!Qd= 78

- Fração de Retenção da Fase vs

Total de Alimentação

(A= l ; Qc/Qd = 9) 78

de Retenção da Fase VS

{A= %·V=2 ,

10 -Fração de da VS

Total de Alimentação

(A= I %; V= 2 rps)

V.ll - de Retenção Fase vs

Total de Alimentação

= 9; V= 2 rps) 80

de Retenção da Fase vs

=3;V=4 80

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V.

13 $Fração de Retenção da Fase Dispersa vs Razão

Alimentação

{A= % ; V= 1 rps)

14 $Fração de Retenção da Fase Dispersa vs '"""cau

de Alimentação

(A=l4,0%; =2rps)

de Alimentação

{A=OO'Y!·Q+Q = ' o , c d mlls)

- Fração de Re1ten~;ão da Fase Dispersa vs J'i..i:!.l.<:tu

de Alimentação

(A 14,0%; = 5,5 ml/s)

17 $ de Retenção da Fase Dispersa vs ,-.a.c.'"'

Alimentação

= l rps; Oc+Qd = 5,5 ml/s)

18 -Fração de Retenção da Fase Di<:ner·~ll vs 1\.<Lt.au

de Alimentação

(V=3rps; = 7,0 ml/s)

I - Fluxograma do Procedimento de

Realizado pelo Programa

- Gráfico Índice de Recuperação vs

V elocídade de Rot:1ção

= %; Oc + = mlls)

do Índice de Recuperação vs

V el,ocklade de Rotação

= 7,0 ml/s)

83

84

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T<'io""" Vl.04 ~ Gráfico do Índice de Recuperação do vs

Vazão Total de Alimentação

(A= 14%; QJQ<i =

~ Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto vs

Vazão Total de Alimentação

(A= 14 · V=2 ,

~ Gráfico do índice de Recuperação vs

Razão de Alimentação

; V= 2 rps)

- Gráfico do mmce de Recuperação Soluto vs

= 3 rps}

Fianm VI08 -Gráfico do Índice de Recuperação do vs

Vazão Total de Alimentação

=9·V=2 '

Eficiência de vs

de Rot~1ção

= 14%; Oc+Od = mlls)

lO - de vs

Velocidade de Roltaç2io

(Qc/Od = 6 ; Oc+Qd = 7,0 ml/s)

(QJQci = 9; A= 14

:r<>t'·"" da Ehctel1CUl de Murphree vs

= 9; = I

99

101

lO I

l

I

108

I !I

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UST A DE TABELAS

Página

l - Variáveis Estudadas e suas de

Operação no Estudo Dispersão Axial

- Variáveis e suas de

Operação no Estudo da Fração de Retenção da

e no da de

43

IV.OI - Influência da Livre no

Número de Dispersão Axial 66

- [nfluência da Área Livre das na

Retenção Fase Dispersa

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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

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proccs~;o onde um componente é separado uma mistura

Inii~ialme1t1te, esta técnica de separação era bastanle usada em escala

laboratório. Posteriormente, iniciou-se a busca por um método de

permitisse a remoção de hidrocarbonetos aromáticos

Com isto, a utilização industrial liquido-líquido

corne,;ou a grande desenvolvimento.

Attialrnen,te a utilização da extração liquido-líquido emtol,/e dllvPr'"o"

como: a produção de cobre, purificação

purificação do acuw '~"'"'"· Plllntlcacao

método de separação é complicado e

processos, pois o soluto obtido atratvés do processo

caro que outros

parte

por outro uma nova qual, vezes necessita ser ~Pr1llr:1t1n

se obter a pureza r~.,,,,;,"!"

associação deste incoveoiente com as

um ÓÍlltnO SOlVCilte, com falta um maior conhecimento cnl,ro> o Of()1P1f{'l

eqtupiml1~UtiOS de e com a não possibilidade em casos

do equipamento em tPnnn"

com a líquido-líquido

em muitos processos

operação até o é empregacla

impraticável.

industriais, procura-se uma

para o ""''vente em

cap,aclaacte e

operação

Como

os casos em

taxa

um solvente que insolúvel ou POtlCO ·~•· .. ,,,, no u"''""'"

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con:stitui a carga, bem como através da introdução de mecanismos

um aumento da superficie de contato entre as

mllmdlo uma difusão rápida do so!uto no para o extrato.

que tenhamos uma elevada superl1cie de contato entre as é

nec~es:sánío que um dos líquidos disperso sob a pequenas guuts

no que esta condição permaneça por um intervalo de terr1po

Quanto menor

for,em as ,.,~--~ da fase dispersa e quanto maior for o seu nútnero, mawr

a área mte:rfa,ctaf produzida, e rápida a de massa

as tendo como conseqüência a necessidade um menor tempo

corttato. Entretanto, é essencial que a dispersão constituída

/SVUAl HHUI,V pequenas, de modo que a sua e separação

aernastaa:amí~nte lenta.

tmalu1adte de tornar o processo de simples e

tor"m propostos diversos tipos de extratc,res nos últimos anos.

desenvolvimento de novos eqtup<ummt<)S

é tornar método vez

com rel,açalo aos processos de separação existente~s.

equipamento utilizado para a reallízação

po<ienlos classitícá-los em extratores com

P'vtmt<>r com estágios de acordo com a I, é

se coloca a carga em com um

nrn'"'"'""'''tfn SU<:eS!llVii!S misturas e decantações.

as duas fases permaneçam no equipamento

se as do

serem

extrator, é

um terr1po

grau

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desejado, apresentando a desvantagem

vmw1'""' impossibilitando seu uso para alta.'> vazões.

-+- --~

DA FASE LEVE

l -

extratores diferenciais são construídos na

a e a decantação semelhante a um

Estes equipamentos,

ação e extratores

coma ou não um mecanismo de

temos de

a fase é introduzida no

em no

custo de operação e

são baixas

agitados,

e!C'Vaf a

ENTRADA DA FASE

Ll!VE

-+-

DA FASE PESADA

de

dos

em

sob

ou

de

as

com as

a pre:;en1;a de mn

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000000 000000 000000 000000 000000 000000

000000 000000

I

coluna spray

coluna de recheio

I

coluna com pratos perfurados

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um no número de gotas, tendo como consequência uma "'"""'

trru1sfe:rê11tcia de massa nestes equiprunentos.

desses equiprunentos.

presente trabalho, iremos desenvolver um extrator de pal.het:EIS

rotativas, ainda sem referência na lieteratura, de modo a propor um novo

que permita obter elevadas separação.

des:emperlho operacional deste equiprunento será reallz~tdo com na

caract1eru:aç!io de sua hidtodinâmica, através do da dispersão <IJ\uu,

retenção da fase (holdup) e da transferência de ma<>sa.

este propósito, no Capitulo n tem-se um breve c:su1uu sobre o

des:en1t0l1tímtento das pesquisas realizadas no

nt~tltuiJ-wqutuv, para os diversos de equíprunentos. no ~·"~-'"'"v

descre·ve-,,e o procedimento Utlllzaclo para a do eqtnpamento, o

funcionrunento e a metodologia adc1tacla para a oblení;ão

possibilitando a caracterização

sua nos Capítulos IV, e VI, é apt·esímtl'!do uma análise

geométricos e variáveis operacionais, em

mpr·~:1" slttuwoes experimentais estudadas, pennitindo uma avaliação

fenômeno da dispersão axial, da tra.·•ílo

c transferência de ma'lsa, os qua1s

IID~lortíincta no da hídrodinâmíca.

Fmalrr1en1:e, no Capítulo apresentadas as diversas cortciUISOí~S

obltu:l:lS ao longo estudo, bem como algumas sug:estões

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z

coluna discos rotativos

coluna de pratos pulsantes

co lu na de fluxo pulsado

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CAPÍTULO 11

ANÁLISE DA LITERATURA

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I $ INTRODUÇ~O

dos grandes problemas enfrentados pelas indústrias químicas é a

mJs:tur;liS homogêneas, geralmente decorrentes de alguma etapa

DrCICe~;so. '-'"·"" os diversos processos de separação existentes, det;tac;ara~

se a e a extração liquido-líquido.

a dos processos a extração Uquido-

líautido mostn:t-se ser um campo tecnológico extrenmn1ente ínten:ssante.

a de novos e de um aperfeiçoamento dos

ste'ntes, tendo como consequência o surgimento com ma.tor

des:emper1ho op;eracwnru e menor de marutenção.

caracterümç;!lo da hidrodinâmica dos equipamentos Cle5;en,voi'Vl<l;Ds

a separação utilizando a ext1raç~ío !tomao··Hamdto é

da identificação da influência de

a constituem. dos trabalhos na

o destes fenômenos em n.v,,.,.ç,,~ ei~UIIParlentos

os realizados por Tarnbourgi (I um Pvtr<>t,,,.

Góis (I para um extrator de nr,.tn~ F"'"""

>bserv·ou-se uma na de separação. deve-se ao

nos de discos rotativos temos a !UIItll<lJ~au

"rim<> e de cada disco, enquanto nos extratores de pra:tos pulsanttes

t""'"< uma formação de devido à mc•vlrnerltai;âo

•m>>nt;>r ainda mais a eficiência de c,,..,.,.,,..""

a

ac1ma e aoa.1xo

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, ""'·''L'""" basicamente para as colunas de discos rotativos e de ..,.,.~.t"º

pu!saJotes, os quais serviram de para a construção novo extrator.

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~ESTUDO DA DISPERSÃO AXIAL

dispersão axial representa o grau de mistura

um equipamento na direção longitudinal. O escoamento fluido na

prá1tica situa-se entre o tipo empistonado e o tipo mi:stw:a perfeita.

nomudmente considera-se um destes de esc<Danlento,

sinlplificlmdlo os cálculos. ,._v,mv consequência ten~ml)S c;uctuos bru;ea<dos

realistas.

principais modelos citados na literatura a deterrnmaç!io

dispersão rulial, o Mode.lo Dispersão,

nP<'"'""'" por Bíschoff e Levenspiel (1962), e o Modelo

a

Ke,rerso. descrito por Sleicher ( 1959). O Modelo IJ!ltere:nclal se uu,)'"""

obtidas através curvas de de

regres:m ("backmixing") cada uma das fases.

''"<';wn1v Danckwerts (i 953), difkilmente um escnan1entn

ml:;;twra IJí~rfe:ita em especial para fluidos nc>tmnnt

dispersão longitudinal, devido aos e

difusão turbilhonar. trabalho, apresentados alguns

podem ser utilizados para a IJ'"'·""''m

equipamento em estudo. L''"'""' m1odt~los se ol!!i~::mm na

distribuição do tempo de''""'""""''" em dado pmno,

um traçador na entrada do fluxo.

e a determinação do

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disJr>en;ão, que ocorre no interior dos equipamentos industriais, para os

técnica comumente empregada para determinar o coe:ficiente

consiste na realização de experimentos com a

rraç:ao<lres considerando um pulso instantâneo. O método mais uuJu"'''"'"

a caracterização deste fenômeno baseia-se em modelos usam as

da difusão com coeficiente de difusão

deiltorrtm~tdo Modelo Diferencial Dispersão.

e Levenspiel (1962), realizaram uma generalização

traçador. Para um m(ldelos matemáticos que utilizam a técnica de mJ,eÇàiO

reC!in~:nte tec:ha,do, estes autores apresentaram para o mo>Oello

atsJper:>ao (mostrado no Apêndice

meata e respectivamente:

t = I

2 =

a

I)

I - e· E ( VHJ

a ,,,.,.v,.,.,.,." destas equações, toma-se o "''""""'•m•'nrn do

em

de cortce11tra.ção do traçador em função do tempo

discretos e saída), obten,Io-:;e uma

apresentadas na Figura ILOL

nurner·ícamente, através de um pro,grama !Zal1C10 un;

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o

ESCOAMENTO TUIJI.II.AR,.L• O

VH QUANTIDADE I'EOUEN

ll E Ol!li'Ud C,

1--- .!.. 0,002 VK

QUANTIDADE !NTEIUI!tROI

·RIA DE OIS I' E R

UCOIUIEIHO EM

o O. :I 1.0

&• tli

Figura I- Curvas para um

(Bischoff e Levenspiel (I

a detalhada da

ne<;essàrlo o conhecimento dos valores do coeficiente

2.0

v'"'""'"• os quais podem ser determinados v<::,,u, "<~•··"'~ me:to<:los

Volkova e Nikitin (1963). a mms

de

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detenninação do coeficiente de difusão

uma alimentação contínua do traçador (azul de metileno) na

'"wrt>ntP da fase contínua. As amostras tbram realizadas em det:errninadc)s

coluna na direção axial, pois na direção radial a distribuição

ass,egutradla unifonne pela rotação dos discos.

experimentos, foram detennínadas a relação o cot:t!CJente

d!Iusl!lo turbulenta e diversas variáveis estudadas por

n<u"lír dos experimentais obtidos para o

rnv·est1gado, utilizou-se o métodos da adimensionalização a obl:en,;ão

uma correla:ção generalizada descreva o fenômeno:

u.h (II.03)

Lonik e Volkova ( 1965), apr•ese11tar·am "''""'"'u"

caract•eri<:açilo do coeficiente de diS!lers longitudinal e

os

mt~::ns1dac!e de e fluxo volumétrico da a

o

difusão turbulenta o sistema que:ros:em~-á1:;ua:

E, I l

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detenninação quantitativa feita do

investigada na de

experimental deste fenômeno

sua influência na razão de transferência

de

de massa.

observada através

Com base nos resultados observou-se que a dispersão longitudinal

apresenta uma significativa resultante da de puli>aç!lo

coluna com respeito para ambas as •az.t::>.

Kim e Baird 979), realizaram a medida

diSPersao axial em função das ôivers:~s V<lfíá1veis para uma

pratos pul:santes, operando sob única fase e nas

fluxo.

da<los obltl<l<>s experimentalmente, thrRm exrlressos em t""""Q

M<loe:to vnelrent;uu da que é o

por analítica,

(IL05)

E= (11.06)

furos e a percentagem

con.stru1tes em todo o estudo por estes

rnr"'" cornp:~a·dos com os uma

de pratos pulsantes.

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As características da dispersão axial da contínua em uma

coluna discos rotativos, utilizando um fluxo líquido-líquido

estudada por Tojo, Miyanami e Yano (1976). O procedimento

um. traçador utilizando a técnica

instantâneo, sendo a coleta das amostras realizadas em um

ponto acima do ponto de injeção, possibilitando o

do perfil de concentração em

~'"'"" autores propuseram uma equação para a predição

de equipamento, sendo que as constru1tes t"'"""' aJIUStad<IS

(IL07)

do fenômeno da

apn:sentad:as por

pratos

Bai.rd e Nirdosh ( 1979),

por Kim e (l

e com pra1tos de aço mox1uav~::t Observou-se o

dispersão axial

aos

publicado

equipamento temle a aurner1tar com o

circulação.

Góis (1987),

""'""'''" distirttos na avaliação do desempenho da "v"'"'"

- a e o consumo de energia - o

autor

o

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mot1elo diferencial da dispersão, proposto por Levenspiel (1962) a

ooti~nç<lo das curvas de distribuição de tempos residência em:ontra,das

com os valores experimentais de concentração no topo do eq1.upamento.

o consumo de energia a análise foi feita em mnçao

pot1ênc:ia consumida pelos discos, através das

voilllgl~m, fornecidas ao motor do agitador.

dados

corrente e

os dados do de dispersão e da pot,eneia

con:sum1ida IJ"""'' discos, Góis (1987), analisou as mnuenc1as de '"'"""

pru·âmetr<)S tanto na dispersão no consumo

seg:uinte correlação de modelagem:

E v.

(IL08)

(1989), foi

o n-butanol/água. ( l

det,ern:tinc'u tam!J,ém os coeficientes dispersão nos exJJer:lmí:nti)S

pulso.

da dispersão ele tan:1be:m mediu os po111tos

cotlllna e valores a velocidade

'"'"''u"" consistiu do ajuste das vaz.oes

o po11to de inundação viesse a ser visualizado.

inundação o autor obteve a velocidade cruac!.en:suc:a

alL ( 1957).

em

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Tambourgi (1989), analisou também as influências de

prurân1etJros tanto na dispersão, quanto na inundação e apresentou a Se!~lllnte

cmrelaçíio de modelagem pwra a velocidade cwracteristica:

(_g )0,142

· v".R

pra:tos pulsantes é apresentado

't""'"' utilí;lwram um sistema bifásico, e desta

obtidos forruu correlacionados em tPrrnn~

sistem;1S líquido-líquido estudados.

conrela.ção adimensional obtida pwra a ui:>IJt:l ~·nl

uma função exponencial e

uma das outras variáveis, podendo ser escrita como:

lO)

= 15

a.f< a.

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a dispersão é independente

veloclda<fe superficial da fase contínua, bem como o efeito do diâmetro

vVliJ.HU tef:t(le a ser insignificante.

presente trabalho, é apresentado um a dispersão

a coluna de palhetas rotativas. Este estudo a mesma

me·todologta utilizada nas pesquisas com os outros colunas, como

as de discos rotativos e as colunas pU!sadtas. Pn1rneitrruJ11ente

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~ESTUDO DA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

("HOLDUP")

fração de retenção da fase dispersa ("holdup") de um

equtipamento que trabalha com extração, é igual a rfl7!1•~

pelo volume total do equipamento.

volume da

é uma das

ImJ;>Ortantes características hidrodinâmicas. A importância deste fenômeno é

fato do mesmo ser proporcional à interfacial, e

cortse<}uememente a eficiência transferência de massa é uma ,u .. vav

mecanicamente agitados,

con:slàera,ção a possibilidade inundação do equupame111to. o des!mV{llvuto por Sege e Woodfield (1954), especüllm<mte

as regiões pode uma

des1emrlenl10 do Pvtr>~tnr

conlPOJrtanlenlto da

trabalho ele observou distintos

e

dispersa neste equipamento, da

em tunção das condições pulsação, na

'"'"'"" observamos a operação do

ocorre nas situações de

'"'","'"''''' operação tipo emulsão, nr"~""t" em

veJoc!oacte de pulsação, e a operação do tipo ms1tavt~t

e

em

Pviotir qwmdo t€~mc1s um fluxo total e uma velocidade de pul:>aç<lo b:ast<lnte

tipo

nas condições op1:ra<:torJa1s do

e que

tmln""""o a inundação

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temos a representação da definição apresentada e

para a inundação total, na qual, fenômeno reJ:Ire5;en1ta

fluxo onde as correntes são impossibilitadas escoarem em

COlltnl-C•Drr<ente, ou seja, as correntes de alimentações entram e saem

collma numa mesma extremidade.

(Sege e Woodfield (1954))

11

( 1954))

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limitações do desempenho, caracterizada pela 1uum.myau

Pvt,...,t'"' é determinada pelo grau de dispersão da na forma

e a velocidade média com que as gotas atravessam a fase na

zona de operação do equipamento.

fração de retenção da fase dispersa de extratores

um grande número de pesquisadores,

des:tes estudos foram realizados para os extratores

se111áo que a mamna

<!n;nm e do

Ke<:lleto. '"'""""·"''"' Kagan e Trukhanov ( 1962), rPlll'i7ll1mm um "'"",!""

retenção da fase dispersa de um extrator

faixa

estudadas nos diversos as

ststema, a velocidade de rot;ação, a raz!ío de nm;o

,..., ... .,, a razão de volume da fase con.tim1a e e as

das partes internas do

utilizru·am a11álise dimensional para correlacionar os am1os "'~r•PrimP·nt"''Q

a fração de retenção da

repres,ent;aào em t""'""" da relação

inwadação do equipamento.

A cortsweraçao básica para a obtenção da

pela quantidade

esta consideração o valor máximo no

no

mostram claramente a inundação de um

com da fase é representado

da equação H. II a influência

é uso ser utíl

e

ser

a

na analise

de

li.

!Sle:nuu; com

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0,662

H)

trabalho apresentado por Khemangkom, Mohni•er e Angelino

( a fração de retenção da

a ""''""''""'"' e a frequência

uav•a v~:wcwac1e de pull>açiilo.

Ubservour-se que a fração de retenção da

a fase contínua -j> c"), é mmor em alta amplitude c

na direção oposta.

Kwnar c Hartland (I

fluxo pulsado, na ausêncm da transferência de massa.

diferentes reg,imí~S

decantaçâio, àiSP•~rsiiO e emulsão, e estabeleceram corre121côí~S um

aes:tes reg1ml:~S. '-·""'·" critério transição entre os , "E·""'"' e

utilizaram um n<>r<>rn•>tr" de dissipação

massa por:

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o de dispersão (DE < 0,05):

(IU3)

2 0,05):

(IU4)

e o

I

correl<ições mostradas acurna, envolvem um granae m'"""''"

vantave1s eJ<penrrlenl:ms e formrn obtJtdas a partir de res1:IItados nninri•r>Q

experimentais obtidos

na

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desenvolvida por Griffith et. ali. e apresentada por "'"''""'

e (1988), valendo para a região de mistura-decantação. Segundo

autores, o volume de liquido da fase dispersa que entra em cada seç!lO

conma, é igual ao volume transportado pelo pulso, por unidade de tempo,

result•mdlo na expressão:

tP = fh (IU

a retenção não é afetada pela <UH:tJlWUU'-'

nem do liquido.

Kmnar e Hartland (1989), realizaram estudos para a predição

tenõmem1s estes são de importância no

colunas de extração liquido-liquido. A velocJaacte

car;act(~rís:tíca Nn>tt.,.,,,,. o coeficiente de transferência

as duas A

com o tamanho

tan1bém a trrulsft~rênrcía de massa

gotas detennína a

a ser obtida.

ma:>sa, onde um

da

em contra-corrente a velocidade rllr'~''t''ri<::tir" segundo

pela dos fluxos das

(ILI7)

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que as velocidades das são

neÉ~hg:en~;iru1do os efeitos de circulação e conhecendo a fração de ret~;mçíio

dispersa, pode-se estimar a velocidade cruacteriistic:a.

Correlações prévias para a predição da velocidade característica em

tipos de colunas, em termos das propriedades e

de invariáveis, incluem o efeito da fração de da

são extensamente discutidas por Kumar e (I

I I l988b) para Spray, colunas de e

pulsantes.

de retenção da dispersa uma de

com saia perfurada, foi estudada por (l em

onde que este um

diferente em a outros tipos colunas,

um dec:réscírr1o coma de rotação até um e

com a velocidade de Conhecendo-se a de

experimental, autores

dos da coluna e

na da

por outros a seguinte foi

18)

nesta

'""""'}"' dos precursores, no entanto,

na

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e

A

- ESTUDO DA TRANSFERENCIA DE MASSA

Murphree ( 1925), apresentou uma equação a determinação

de separação, para uma mistura de diversos componentes,

seguinte forma:

19)

a relação a eficiência no

e a que sena se o tempo se

o A equação 19 é de

na comparação e dos equipamentos

(l95l), um trabalho sobre o de

com vários líquidos, a

obtida o número de equilíbrio

e multiplicando-se o cem.

verificou que a era proporcional à do

com o aumento do diâmetro dos discos

aumenta com o aumento da altura e

col1CI'll1U que o contactor

ser '"'''"" para ""'·"'~ sistemas UYIU\.1\.1;) IYIE''lltnl) aytti;OII.O::Y com

massa ocorre e as

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verific<ado que o tamanho médio gotas para s1stem:iiS aquosos-orgânicos

uur.ma1:s, sob condições turbulentas é muito pequeno, estiandlo entre 0,0 I rrun

diâmetro.

autor, mostou que para sistemas líquido-líquido, o awne1nto

agitação, inicialmente causa um awnento da área interfacial (através da

no tamanho das gotas) e assun,

de massa. Porém, isso não

Plilneí.rarrtent:e, há wn limite para o aumento da

a taxa

indefinidamente.

segundo lugar, abaixo wn certo tamanho de gotas,

a se comportar como esferas rígidas sem

no a de massa nas ocorre

de difusão Em

o na agitação começar a a

a mistura na e também a de

massa.

numa

wn grau ótimo de agitação

de massa máxima. isso sem

ian:son (l968a), diz que a coalescência das ,.,v.-~

contím:ta, é fundamental

"""""v menor o tamooho

ocorrer a ~,""r""""

gotas, mais

menores forem as gotas, ma10r a

a

um

a

da

.:::.mom e Babb ( 1962), "'"'''rP:m o uso do nun1ero de um•::!.ad•es

traJt1SferenClla para a avaliação eficiência. 0 nium,,.,_

ser

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dx x· -x

a mistura longitudinal for grande, o valor calculado pode

repres,entar a realidade, já que essa equação foi derivada, com base num

escoarnento empistonado.

Iannou (1976), comparou os dados da trru1sl:ilrêr1cia ma.'lsa e

pot,ência consumida, para uma coluna com pratos pulsarttes de pe<Jue:nos

e pequena área livre, com os dados existente com e

experimentos por estes o

sistí:ma iigtta·<tl;lltu a!:éti>CO·Jme1tl1 isobutil cetona, no o ácH1o a<:em:o

orgânica para a

numa primeira

diSI'en;a e numa segunda etapa a

o metil isobutil

como a

Observout-se neste trabalho, que a altura

(I

aumentava com o aumento da razílo

global

Khemangkom,

determinada para

soluto na Pnrrnt:m e

do equilíbrio

como

um estíi1g10

da

e

massa

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Ubservout~se que a direção de transferência de massa tem muito pm1co

eterto sobre a altura de uma de transferência (HTU).

Laclana, Degaleesan e Kannapan ( 1978) realizaram um estudo da

de massa e da hldrodinâmica num contactor de

rot:ati\ros. Neste trabalho, foram apresentadas equações para o estudo

trmlsfi:rêrtcia de massa relacionadas ao diâmetro das goltas.

desempenho de um extrator de discos rot~ltiVIJS

Kavvase (l em escala planta piloto. Os dados obtidos para

eqtuparrnento foram examinados, usando a correlação pn)posta para um

m

discos rotativos.

N"~'" trabalho, realizou~se estudos sobre a eti<:Jên:cla

as das no topo e fundo da "'""'"'"" t;-,,.,.,..., med.Idlas.

'-i:U\;u•u da eficiência extração neste equipamento,

= I)

esn;ao da eficiência de extração, Kawase ( l

de é bem ma1s

Um estudo mais sistemático em difi~rer1tes tamanhos

equ1ipamento é desejável.

(I l), realizou um estudo da etu:tencJa

vtuu "'"' na purificação do ácido '""'""·

a

agtia-!lCI<Io làttlc,o-alcool is:omnilíco. Nos experimentos, foi a

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A foi estudada através das equações propostas por

M11rnhre~e e Kawase. A autora obteve os seguintes resultados : o awne1nto

com o awnento velocidade de rotação, da área livre

esc,oan1en1to e da razão solvente/alimentação, para as etu:Ier!Cil:IS "'"""'"'u""

an1bas as equações. Quantitatívan1ente, ela obteve para a etu:tentcla

i

mrpru·ee, valores 30% a 85%, e para a eficiência Kawase, valores

a aaa,os de equilíbrio foran1 obtidos expteriJnetltal.meJnte.

f'er,azo.m (l ), realizou o estudo de wna "v""''"

com variações na geometria,

peJ·tul·açi5es e variações na velocidade de rotacilio e razíio

o água-ácido acético-butanoL

usou a definição eficiência dada por MnrnhrPP (I

'"'"''""""" de equilíbrio foran1 realizados ,.t,-,,v,.,.Q

obteve maiores eficiências com ma10n~s

as

nas

esc:orune1nto e ran:mc:1n, aumento na eficiência com o auJneJrrto na velocidacle

o ponto onde a resistência un11"'"'"' ao es<:oa~ne.rlto

ocorre o retorno da

vel<lcwaae s1tuou-:se em 200

contím1a e dispersa

85% a foran1 obtidas nas me!hocres condições

Duarte, Malmary e rvn1mu~et

como a

delerrninaç~[o da de um "'""l4'·v !"'"""'"

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utilizado água-ácido málico-ákool amílico, sendo a

tmnsterenc1.a de massa se realizou da fase contínua (água) a

dtS]per:sa (álcool amilico ).

eficiência de Murphree foi utilizada para avaliar o comportamento

transferência de massa na cohma, sendo que os dados de equilíbrio

número determinado experimentalmente.

calculado através da expressão proposta

mesma possibilitou também a determinação da """''"' uvatente a

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CAPÍTULO IH

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

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lll.l • INTRODUÇÃO

a fmalidade de oferecer um equipamento para a realização

extração líquido-líquido, que permita um aumento na etl<:lên:cla

proposta uma coluna de palhetas rotativas.

um do seu comportamento hidrodinâmico frente as

contdlções op!mt<:IOrlaiS e geométricas.

car:1ítuilo I, apresenta-se uma descrição Q()l\:r" os

realíz<ldo uma avaliação para os principais a

das colunas de extração líquido-líquido, nos

para os mais ferentes tipos

Neste capítulo, por sua apresenta-se a c!P''"" da mon:tage:m

n:>inPf:>Q rotatiVaS pro,pm;ta, os a

serem estud!ldos, a metodologia utilizada para coleta

1.,.."''"" de dispersa e

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~CONSTRUÇÃO DO EQUIPAMENTO

1 em.

coluna de palhetas rotativas proposta no presente trabalho,

Figuras m.Ol e IIL02, possui, depois de construída 85,0 em

é 5 tubos

em diâmetro mte:rno e 6,0 em de dlíilnctJro externo.

I em altura. Cada estágio da coluna ficou com uma

css•es tubos conectados através de flanges

tixacdos em suas extremidades, que possuem I

Pvt""'" e 1 em urna das extremidades do

conect<'lllo um dos nm1ges, o qual possui um furo com de diâmetro a

permrte o do tubo. Na é

com 6,0 em de diâmetro a '"'r~u do centro, e uma

que o enca1xe tubo, bem como a

como dislribll.lidor pois num raio de 2,8 em a do rPr>lrn

em diâmetro e 0,5 de esp,essw

junção, colocou-se uma vec!acíio

os de melhorar a junção e com

norr~>rl><• possuem I O, 7 em de diâmetro e em de esp•eSS

h"rr<>rl,, são un1aos por meio de 6 paratu:sos

colu:na é fom1ada 5 estágios, sendo os est<ígi<>s stlpeJnor e

os 1me~ntação e rf'h,r<~rl<~ das correntes

os e em um ae5;res um

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palltletatS, presa~S numa ha~Ste, formando entre elM um ângulo de 180°. é

o agitação da coluna.

palhetM e a hoote são de PVC. As palhetoo têm 10,0 em de altura,

l em largura e 0,6 em de espessura. Possuem uma largura suficiente

que fiquem próximM às paredes da coluna, a fun de garantir

o uquttao esteja sendo agitado, e com isso mirtimJizar a formação

'zonM """'""'"', próxirnM às paredes.

dM caraeterísticoo geométricM que variada nos

eJq>enmentos, é a área livre daiS palhetM. A primeira configuração usruJa

OO!;suí:a a área livre dM palhetM igual a 0,0 %, ou os agitadores eram

paihetM compactas, como mostra a Figura III.03. A segunda

ou seja, os

fonnados por palhetas perfuradas, como mostra a

''""..,.· ""''"'""palheta possuía 8 furos de 0,63 em de diâmetro cada um, e a

soma áreas de cada furo dividido pela área total palheta era de

A haste, na as palhetoo estão presoo, é conectada a um motor

12 proporciona a velocidade de rotação, o qual é controlado

um de tensão ("dimmer''), e medida por meio um taci:ím~:tro

digital sem contato, como mostra a Figura m.05. A velocidade de rotação é

trW:lSllltltld!a para as palhetas através de duoo roldanas com

sendo a menor conectada ao motor, e a "'""''" conectada à

a qual transmite a rotação às palhetM. ligação entre as

roldanas é feita por meio de unJa conre1a de borracha. Este sts1:emta "''"'nY>it"' o

operações a baixas velocidades de rotação. medida da

rota1çào é feita na roldana de "'"'v' diàrrletro,

é a realmente transmite a velocidade para as

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alimentação da fase contínua (água) é realizada usando~se uma

uuuwa, e a alimentação da fase dispersa (n-butanol) é realizada usando-se a

,~.~, ''" da gravidade. A medida das vazões de alimentação são realizadas

rotâmetros previamente calibrados. As curvas de calibração

mostra:das no Apêndice A

A montagem experimental foi realizada objetivando a obtenção dos

dados que permitisse uma avaliação do comportamento da dispersão aJU.<u.

,~r,,v,..., da utilização de um equipamento semelhante ao mostrado na

experimentos foram realizados utilizando-se uma única fase, ou

água, que era bombeada do reservatório, alimentando a coluna

estudo da fração de retenção da fase dispersa e da transferência

massa umCAL\J•u uma construção similar à representada na Figura aLvk.

Ne!;tes exJ>erim~:ntcls foi utlizado o sistema água - àcl<lo acético - butano!,

escoar1do em contra corrente.

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I

TANQfE- DE

W!ANC!!S !. I'ONTO ll! -· --··--·;r AMilSfl!AGW 3

r-f-

'-f- it. PONTO DE ·- 2

-f-

-c- + PONTO DF . ... - ~,...- A.,\tOSTRAGF.M l

-f-

PONTO D& .- wll',:lo oo

TRAÇAOOR

Figura HI. O l - Montagem experimental

(para avaliação do comportamento da dispersão UAALUJ

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Capítulo Ill - Procedimento Experimental

OONTROIAOOR. llE VAZÃO

ROTÂ.\IETI!O

D!STI!lli!J!DORES

l\IDIDR

P--··--

1---··--

Figura UL02- Montagem experimental

(para avaliação da fração de retenção da fase

dispersa e

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Figura Hl03- Detalhe da Palheta cmnp2tcta

(Área Livre de 0,0 %)

•••• • • •••• • • ••••

UI. 04 - da Palheta PPrl'i ,,.",ri"

(Área de 14,0 %)

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"'-

~

-lo·:

h~11te m ....,_J

r- -........

u'"''"' -Detalhe da Leitura da Velocidade de Rotação das Palhetas

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-VARIÁVEIS ESTUDADAS

trabalho foi estudado a influência de algumas

ge.c1mt:tn1Cas e operacionais, sobre os fenômenos da dispersão axial,

retenção da fase dispersa e da transferência de massa.

estratégia adotada envolveu um planejamento fatorial completo das

vartave:ts envolvidas neste estudo. A fmalidade principal das modificações

é permitir a análise da influência destes parâmetros no

cada fenômeno.

comportamento da dispersão axial será avaliado em função

v"'"'"""'" mtostrad:as na I abela

-Variáveis Estudadas e suas Faixas Operação

no Estudo da Dispersão Axial

VARIÁVEIS FAIXAS

0,0;1,0; ; 5,0

escoamento (ml/s) 3,02; ; 12,45

da Coluna (em) l7. 34. 51 ' '

; 14,0

segundo

pallhel:as; a vazão de escoamento indica o volume em

o ... m·mrln· o comprimento da coluna representa a distância entre o ponto de

am1ostragem e o ponto de injeção do traçador, e finalmente a área livre

o somatório da

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influência das variáveis estudas na fração

diSJJer~;a e na transferência de massa são mostradas na Tabela LU.""-·

Tat1ela ,.. •. ,,,_ - Variáveis Estudadas e suas Faixas de Operação

no Estudo da Fração de Retenção da Fase Utsner:~a

e no Estudo da Transferência de Massa

VARIÁVEIS FAIXAS DE OPERAÇÃO

0,0; l ; 3,0 ; 4,0

de Alimentação (ml/s) ; 7,0 ; 8,5

' , ,

das Palhetas (%)

tabela acima as variáveis velocidade de rotação e área livre

o seu significado igual ao descrito o fenômeno

a.tspersao """'""'· Já a vazão total de alimentação e a de a1nne11ta~;ào

representam a soma e a divisão respectivamente as vazões da

contím1a e da fase dispersa. Os valores mostrados a vazão total de

alilnet1ta,ção e para a razão de alimentação são valores ou

os realmente utilizados para as vazões das duas fases são listados no

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-OBTENÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS

DA DISPERSÃO AXIAL

a caracterização do fenômeno da dispersão diversos

foram propostos na literatura De maneira geral, todos se

na determinação da distribuição de tempos de residência

tra~;ad•Dr em escoamento no interior da coluna

estudo da dispersão axial foi realizado

mc,no!ásJtco, utilizando-se como fase contínua a água.

a caracterização deste fenômeno foi o alaranjado

"''"n"' na fase considerada. A técnica para injeção

o escoamento

traçador utilizado

metíla, é

tra,;ad•or foi a

lnH;mJme:nte enchia-se a coluna com água e ajustava-se a vazão

em regulava-se a velocidade de Após

conttro:!adl'IS as de operação desejada, injetava-se com '"'"'"v

uma um pulso de 5 ml de traçador, com concentração a v, .. ,N

num situado a 17,0 em fundo da ou entre a

nnrn~11rn e segundo estágio.

seguida, foram coletadas as amostras a I 34,0 e 51,0 em do

entre aJ""'>'""' do segundo e ten~eir·o do terceiro e ou

e do e quinto est;ági~e>, respectivamente, como mo:stra a

amostras foram coletadas em intervalos tempo de

que não fosse detectável a presença de traçador no

coluna.

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Capítulo III - Procedimento Experimental

cada amostra é determinada a transmitância, utilizando-se um

de marca "Procion Sc-90", previamente calibrado.

é conhecida através da curva calibração construída

ext:~eriinu:ntlúm:en1te, para diversas soluções com concentrações conhecidas

a ser utilizado. A curva de calibração mostrada no

base nestes dados experimentais obtidos, é possível uma

comportamento da dispersão axial em função

Para isto utilizou-se a equação IL02, desenvolvida por BischoíT e

Levens1piel (1962), para o Modelo Diferencial da resultados

ool[lmls "''""'n~o deste procedimento constam no Apêndice B trabalho.

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-OBTENÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS

DA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

("HOLDUP")

presente estudo foi desenvolvido na presença transferência de

matssa, utilizando-se o sistema água - ácido acético - butanol

a obtenção dos resultados experimentais, o

prclceclmten1to foi empregado:

l - Com ali> válvula!!> de alimentação do butano! e ali> de drenagem

2 - Aciona-se o mecanismo de agitação, ajustando-se a velociaacle

rotação desejada. ajuste é realizado através um controlador

din1m1~r") e medida pelo tacômetro digital;

3 - seguida, ajusta-se a vazão da fali>e contínua ,-o---, <~tro•v""

rotâmetro para a desejada;

4 - ADre-:se a válvula que alimenta a fal!>e dispersa (butano!) e , ç;;o.ua·

se a sua va;~ao através do rotâmetro adequado;

5 - '""J" todos estes pa!Ssos, espera-se até que a operação atinja o

ocorre, interrompe-se a alimentação e a

saHta da!!> Simultaneamente, pára-se o e

de1xa-~>e o conteúdo da coluna em repouso, até que ocorra a separação

realizado

me•din1do-:5e ali> quantidades da contínua

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ruJ•JCJ a separação das fases, as mesmas são coletadas cilindros

graldu;adc1s. A partir dos volumes de ambas as fases, calcula-se facilmente a

retenção da fase dispersa, de acordo com a seguinte expressão:

Volume Retido de Butanol

Determinada a fração de retenção da fase dispersa, os reslllltados

apresentados no Apêndice B, e analisados em Capítulos

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~OBTENÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS

DA TRANSFERÊNCIA DE MASSA

experimentos para a obtenção dos dados da transterência de

massa reauza.aos neste trabalho, o soluto foi adicionado à fase dispersa.

introduzir o soluto nesta fase devido dificuldades na

pmitlc:aç~io e reaproveitamento do n~butanoi, e também por facilitar a

operação, que esta fase não passa através de bombas para ser introduzida

na coluna, pois o é corrosivo ao material que a bomba e isso

o functonarnento da mesma, após um certo período operação.

utilizada como fase continua, que foi a1nner1ta(1a no topo

coluna com vazão controlada, e a fase dispersa constituída

e àc1clo a<;éttco, foi alimentada por meio da força da gravidade na

cohma, tan1bém com vazão controlada. As fases continua e dispersa, ""'"'""'

deixam a co!1lllla são extrato e refinado. O extrato é

cortstlltmclo principalmente por água (solvente) e ácido (soluto),

dispersa. Esta fase sai da coluna pela e segue para um

posterior tratamento e eliminação. O é a

em n-butanol e que apresenta também o que

den<a a coluna pelo topo e segue para outro para ser

ecuper.ado e em seguida armazenado. A Figura todas as

"""'""t.""' ei1VI1•1VI<:ta.;; no processo extração.

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H

'"""'"" III.07- Corrente Envolvidas em um Extrator de Contato

Continuo Operando em Contra Corrente

concentração de ácido acético na alimentação dispersa) se

encontra na faixa aproximadamente 2 % ( em massa ). A fase continua

"""""'em isenta de ácido acético.

Para a operação da coluna, com a fmalidade obtenção de (ia!l,os

rel2ttÍVI)S à transferência de massa, deve-se seguir o a

Primeiro, enche-se a coluna com a fase contínua Depois

""""'"" """''"' ajusta-se a vazão, através da regulagem do rotâmetro para o

Então, regula-se a vazão de saída modo que esta

v'"'"'" de entrada. Isto é feito, observando-se o de líquido no

deve ser mantido constante).

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aciona-se o sistema de rotação e a)wsra~:se a velocidade

rotaçâ1o no valor desejado. Posteriormente inicia-se a alinaentação da

dispersa (n-butanol e ácido acétioo), com vazão controlada também um

rotímu~tro no valor desejado.

Após este procedimento, deixa~se a coluna operando até atingir o

est<tdo estacionário. Em seguida, coletam-se amostras nas saídas das

turtao da cohma) e refinado (topo da coluna), e determinam-se as

vazões de saída da coluna. As amostras são então pesadas e tituladas com

uma de hidróxido de sódio (NaOH), com concentrações

e l dependendo da concentração de ácido acético nas amostras a

serem analisadas. fenolftaleína como indicador na titulação.

da(1os exr,erimentais são apresentados no Apêndice

resultados obtidos analisados em relação à Efí1ciêrtcia

,,.,...,,,. .. , (I e ao Índice de Recuperação do (proposto

para o sistema temário água~ácido ac~:tíc,o~butanol.

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CAPÍTULO IV

RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERENTES

A DISPERSÃO AXIAL

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

~INTRODUÇÃO

capítulos anteriores, inicialmente apresentou-se um breve

lust.óm:o sobre o processo de extração líquido-líquido, bem como

equipamentos desenvolvidos para realizar esta operação

separação, e em seguida mostrou-se os principais estudos existentes na

Posteriormente, houve uma descrição de todo o procedimento

eXJ!erimelrltal para a obtenção dos dados que nos permitisse um estudo

hidrodinãmí1ca da coluna de extração de palhetas rotativas proposta,

capítulo será apresentado uma avaliação de cada variável

estudada no fenômeno da Dispersão Axial. Isto realizado através

número de dispersão versus a variável. a ser analisada, tendo

como parâmetros as outras variáveis.

O número de dispersão foi obtido utlizando o Modelo Diferencial

proposto por Bischoff e Levenspiell ( 1962). Este modelo

desicnito na Apêndice deste trabalho.

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

IV.2- INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO

NA DISPERSÃO AXIAL

influência da velocidade de rotação na dispersão axial

amuts<ada através da avaliação do comportamento apresentado pelas Fig~Jras

mostnlrdas a seguir. Neste estudo, a faixa de velocidade de rotação utilizada

de a

Figuras IV.Ol a IV.06, mostram os gráficos do número

dispersão versus a velocidade de rotação. Nestes, po,ien1os observar

com o aumento da velocidade de rotação temos um aumento na dispersão

Analisando-se os gráficos mostrados a segurr, observamos uma

tendéntcia de crescimento dos valores do Número de Dispersão com a

Rotação, o que já era esperado, pois com o aumento

ag11taç~to do fluido provocado pelo movimento das um ma:1or

o traçador e a fase líquida, e como consequência uma maior

Figuras, também podemos observar que o número de

uma forte influência dos outros parâmetros, pois

rlPti'Tm"'"'rl"" combinações das variáveis temos a de faixas

rei'{J,ões de operação ótima para a coluna.

A existência de instabilidade, ou seja, tendência de crescimento e

ae<;re~;cunetuo, ocorre devido aos vortex fbnnados abaixo das palhetas

proporcionando a existência do fenômeno denominado de

cnr>sJ<:tP no retomo do !raçador para est:lgHJS '"'h'r""'''"

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'"' Antu-1.35- e ,..

111 14,& .. UQ-

1.05-

t aoo -·

i5 • 015-.. e • OBO -·· a "' z

0.45--

!J3Q ~-· ------------· {1,15

-~-,

0.00 I I I I

0.00 100 200 3.00 4.00 5.00 Velocidade de Rotação(qm)

Pionr<> IV.Ol -Número de Dispersão vs Velocidade de Rotação

(Q = 3,02 ml/s; L= 5I em)

02- Número de Dispersão vs Velocidade

(Q= mlís;L=!7cm)

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Capitulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

15!)

t:l!l

"" !Oil

o ~

~ Q.OO :;:. Ci " 0.75 ~

e o JOO s "* z

0.45

ilJO

G15

ilOO

0.00 100 2XD 3.00 400 5.00

Velocidade de iWJllção (!JlS)

Figura IV.03- Número de Dispersão vs Velocidade

{A= 0,0%; = 12,45 mlls)

"" •J!j

41' l1<im

!:!i] 1111 Utm

• ll<"'

"" o '::! ;;; JOO ~ c o HS ~

~ JOO ; z

H5

JJO

·]. '5

JOO

000 100 ?00 300 400 5.00 Vek!Çi&Me de Rotaç!o (rps)

(A= I 4,0 ; Q = 5,37 rnl/s)

Rotação

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

150

135

• H!Jmlit

120 1111 \J1Wh

• 1)1!lld!t

105 + 1il,Mml!lo o ~ • * IZ,4511114

z OJJO

"' <~

"' " 0.75 ~

~ 0<00 E <O z

045

O<>J

0.15

000

0.00 100 2.00 300 400 500

Velm;idod< de Rotação ('J1'1)

IV.05- Número de Dispersão vs Velocidade

150

135

120

105

! " 000

-~ c ~

015

2 o 000 • <O z

0<45

o:JO

015

000

(L=

000

em; =0,0%)

11l/l~\'ll1it

* 17A~mh

tro 200 J.oo 400 soo VelQÇid&de Je Rotação {rps)

!V<06- Número vs

(L= 34 em; A= 14,0 %)

Rotação

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

A ~

IV.J ~INFLUENCIA DA VAZAO DE ESCOAMENTO

NA DISPERSÁ O AXIAL

A vazão de escoamento é uma das variáveis mais importante no

esnmo da dispersão axial, pois a mistura resultante é obtida através da

agitação, por agentes internos que proporcionam uma maior movimentação

corrente liquida, bem como da velocidade superficial de escoamento, a

intimamente ligada a vazão de escoamento do fluido.

análise da influência da vazão de escoamento no fenômeno

dts]persão axial, será realizada através de gráficos do número dispersão

versus a variável em análise, tendo como parâmetro das curvas as demais

vartàvets. como mostram as Figuras IV.07 a IV.12.

aumento do número de dispersão com o crescimento da vazão

esc:orume:nto observado em alguns gráficos, deve-se ao aspecto de a

relacionada com a velocidade superficial

prc1porcí•)na maiores índices de dispersão.

escoamento, que

Ne!;tas Figuras, observa-se algumas instabilidades ocasionadas

pf'pitn do "backmixing", ou seja, pelo retomo do traçador para est<igH)S

Isto ocorre principalmente quando temos condições de agitação

Também em algumaJS Figuras temos um ~'""'~'""'J'" d<~cr(!scimo

dtsoersão com o aumento da vazão de escoamento. Isto é devido ao raptao

traçador do ponto de injeção até o ponto de amostragem

em reduzindo aJSsim o tempo de residência traçador no interior

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

0.00 3Xl0 iiOO 9,00 12.00 i5.00 Vazão de Escoamento (ml.!s)

Figura IV .07 -Número de Dispersão vs Vazão de Esc~oamento

(V=lrps;L=l7cm)

0.45

Cl.í5

G00-f-T-·r1 --r·····,1-·~c----~·-~c···"TI~ r-··1 000 300 \'100 9:00 1:200

Vll.lão de Escoamento {miis)

IV. O&· Número de Dispersão vs

(V= 3 rps ; L= 34 em)

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Capítulo IV - Resultados e Diseussão Referentes a Dispersão Axial

'"' ,. c~

'35- I .,_

\ • "~ '"' - 1111 H®

\ • .H~m

tOO --o \ li l O.ín- \ ~~ 2

"' • 075-~

E • o.m~ E ~ ~I ~

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03) "" '• .._ "· )i Q15 ~ ~-.~ /

~~--'*

aoo

' ' ' i 0,00 300 $.00 9.00 1200 1!i00

Vazão de Escoamento (ml!s)

IV.09- Número de Díspersão vs Vazão de Escoamento

(A= %; V=2rps)

150

'" 120

UJ5

~ ~

000

~

"' • 075 "" ' ~ 0.00 E • z

"" 03)

015

000

000 :100 800 900 12.00 1500 Vazão de Escoamento (mil s)

10- Número de Dispersão vs Vazão

{A= 14,0%; V=4rps)

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

'"' '"' • ,,.

'"' 111 ,., • '"' 105 + ,.,

o

~ oro :;. * ••• .. , ..

êi • 015 ~

~ oro s " z

""' 0>1

O.i5

0.00

0.00 3.00 !lOO i2JX! 15.00 \IJ~Zio de Escoame~Jto (InJ/s)

IV.ll -Número de Dispersão vs Vazão de Escoamento

(L= 34 em ; A= 0,0 %)

~·'""r" IV.l2 - Número de Dispersão vs Vazão

= cm;A=I4,0%)

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

A

- mFLUENCIA DO COMPRIMENTO DA COLUNA

NA DISPERSÃO AXIAL

Este estudo foi realizado utilizando-se três comprimentos diferentes

coluna, através da coleta de amostras em três pontos diferentes ( 17

em e 51 em). influências no fenômeno da dispersão axial ""r~ín

através das Figuras IV.l3 a IV.18, mostradas a

em estudo, está diretamente ligado ao percurso feito

traçaactr, desde o ponto de injeção até o de amostragem.

Analisando-se de uma maneira geral todos os

os · de dispersão são melhores para as colunas com comprimentos

menores. Isto deve-se ao fato das palhetas fazerem com que a massa

tra(;ael<)r se concentre por maior periodo de tempo nos primeiros estágios.

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Capitulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

,.,

'"'-1.20 ~

100-o

i 0.00 ~ ~ o • OJ5 ~

e • 0.00 ·-E ·• z

0,45 --

0.30 ..

0.15 ...

oro ', i i i i

000 1000 :rom 3tlOO M:loo 51100 OC!JXI Comprimento da Coluna (em)

l3 -Número de Dispersão vs Comprimento da Coluna

(V= 2 rps; Q = 5,37 ml/s)

"" '"' "" 105 ,

':: t o.oo É' o • 075

"' 5 000 • ·• z 045

O>l

"' 000

000 lUOO 2000 1100 4000 '3000 BüOO Comprimento da Coluna (em)

14 - Número de Dispersão vs Coluna

(V= 4 rps; Q = 10,09 ml/s)

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3.00

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oro

0.(!)

000 10,00 2(t00 3.100 4100 50.00 61100 CoqJprimento da Coiuna{cm)

15- Número de Dispersão vs Comprimento da Coluna

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" ~ i5 v ~

~ s .• z

16-

(A= %; V= 1 rps)

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015

!).00

000 1-0.00 2() 00 :'!i.l 00 40 00 5<100 00 00 Comprimento da Coluna (em)

"'""'" de Dispersão vs Colmonm.ento

(A= 14,0%; V= 5 rps)

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

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000 11100 :roxo 3100 4iJOO 5<100 0000 Comprimento da Coluna (em)

17- Número de Dispersão vs Comprimento da Coluna

(A= 0,0%; Q = 7,73 mlls)

"" '"' • 1)'1'~

12!1 111 ••• • l<p•

100 * ••• o

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0.15

úOO

000 iílOO 2000 Xl.OO 1,()00 5000 6000 Comprimento da Coluna (em)

18 -Número de Dispersão vs Comprimento da

(A= 14,0%; = 12,45 ml/s)

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dis~ Axial

~ INFLlJÊNCIA DA ÁREA LIVRE DAS PALHETAS

NA DISPERSÃO AXIAL

O da influência da área livre das palhetas rotativas na

dispersão axial foi realizado utlizando-se a Tabela IV.Ol, que contém

número de dispersão para uma palheta com geometria contendo

uma de 0,0% (compacta) e outra de 14,0% (perfurada).

Avaliando-se os dados apresentados, observa-se que na maioria

exJ>erimentos, os resultados para as palhetas com área de 0,0 ou

palhetas compactas, são superiores aos das palhetas com área

ou aos das palhetas perfuradas.

fenômeno esta associado ao fato de que as palhetas compactas

provoc:am uma maior recirculação da corrente líquida, pois esta com

a massa líquido seja jogada em direção as paredes coluna, fazendo o

traçador permanecer um maior tempo no interior do equipamento.

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Capitulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

-·.

v

Tabela IV. OI- Influência da Área Livre das Palhetas

no Número de Dispersão Axial

Q L E/v.L E/v.L

(rps) (rn1/s) (em) (A=O,O%) = 14,0 %)

o 3,02 17 1,1901 0,2608

o 3,02 34 0,1918 0,2468

o 3,02 51 0,1904 0,1840

o 5,37 17 1,0717 0,3008

o 5,37 34 0,2863 0,2616

o 5,37 51 0,1563 0,2357

o 7,73 17 0,8810 0,2784

o 7,73 34 0,2261 0,2224

o 7,73 51 0,1840 O,l38l

o 10,09 17 0,7071 0,2540

o 10,09 34 0,2195 o 2261

o 10,09 51 O,Il57 O,I3l5

o l2,45 17 0,2083 0,2295

o 12,45 34 0)107 0,2934

o 12,45 51 0,1323 o 2221 --

l 3,02 17 0,3101 0,5617

I 3,02 34 0,2524 (I 12?? .,.

I 3,02 51 O, 1807 O, 1471

1 5,37 17 0,3939 0,2426

I 5,37 34 O, 1906 0,1062

I 5,37 51 O, 1545 O, 1165

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v

l

I

l

1

l

1

1

1

I

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

Tabela IV.Ol -Influência da Área Livre das Palhetas

no Número de Dispersão Axial (continuação)

Q L E/v.L E/v.L

(ml/s) (em) (A=O,O%) = 14,0 %)

7,73 17 1,2663 0,5296

7,73 34 0,2512 0,2586

7,73 51 0,1326 O, 1710

10,09 17 2,3263 0,6956

10,09 34 0,3334 0,2406

10,09 51 O, 1308 0,1060

12,45 17 0,5211 0,5594

12,45 34 0,3671 0,3219

12,45 51 O, !188 0,1858

3,02 17 1,4195 0,5357

3,02 34 0,3928 0,3341

3,02 51 0,2290 0,21I9

5,37 il ~567 0,5296 --

17 -

5,37 34 0,2924 0,2430

5,37 51 O, 1694 0,2132

7,73 17 0,3978 0,5845 --

7,73 34 0,1363 0,2298

7,73 51 O, 1268 O, 1228

10,09 l7 0,8270 0,6377

10,09 34 0,0928 0,3132 - --·---·-- l-- ~-

10,09 51 O,IIÚ O, 1573

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Capítulo IV - Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

v

Tabela IV. OI- Influência da Área Livre das Palhetas

no Número de Dispersão Axial (continuação)

Q L E/v.L E/v.L

(ml/s) (em) (A= %) (A= 14,0 %)

2 12,45 17 0,7207 0,4393

2 12,45 34 0,2407 0,1723

2 12,45 51 0,0973 0,1346

3 3,02 l7 0,7321 0,6920

3 3,02 34 0,3525 0,2983

3 3,02 51 0,2575 0,2509

3 5,37 17 0,5173 0,5978

3 5,37 34 0,2426 0,3523

3 5,37 51 0,2235 0,2575

3 7,73 17 0,3764 o li'í'\1 .,

3 7,73 34 0.22~4 0,3001 .. 3 7,73 51 0,1372 0,1940

3 10,09 17 0,9333 0,5489

3 10,09 34 0,4313 0,2385

3 10,09 51 0,1877 O, 1936

3 12,45 17 0,8591 0,4202

3 12,45 34 0,2610 0,2185

3 12,45 51 O, 1291 0,2041

4 3,02 17 0,8072 0,6385 -

4 3,02 34 0,4457 OJ678 r-------

4 !---

1,02 51 0,3344 02652 '-----·

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

v

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

5

5

5

5

5

5

5

5

5

Tabela N.Ol -Influência da Área Livre das Palhelas

no Número de Dispersão Axial (continuação)

Q L E/v.L E/v. L

(ml/s) (em) (A=O,O%) (A= 14,0 %) --

5,37 17 0,9440 0,4532

5,37 34 0,3642 0,3593

5,37 51 fl,J&.Q3 0,2940

7,73 17 0,9ll7 0,4749

7,73 34 0,3474 0,3015

7,73 51 0,1969 0,2173

10,09 17 0,7819 0,5029

10,09 34 0,4878 0,2950

10,09 51 0,2529 0,1971 --

12,45 17 0,7196 0,4243

12,45 34 0,4003 0,3151

12,45 51 O, 1963 0,2565

3,02 17 l, 1629 0,4022--

3,02 34 0,5080 0,2292 ··-

3,02 51 0,3953 0,1756

5,37 17 O, 7171 0,4046

5,37 34 0,3665 0,2203

5,37 51 0,2954 O, 1980

7,73 17 0,5547 0,3592

7,73 34 0,3506 0,2293 --

7,73 51 o ??()fi

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Capítulo IV • Resultados e Discussão Referentes a Dispersão Axial

Tabela IV. OI -Influência da Área Livre das Palhetas

no Número de Dispersão Axial (continuação)

v Q L E/v.L E/v.L

(rps) (ml/s) (em) (A=O,O%) (A= 14,0 %)

5 10,09 17 0,7098 0,2774

5 10,09 34 0,4387 O, 1581

5 10,09 51 0,4236 0,1614

5 12,45 17 0,8836 0,3085

5 12,45 34 0,3107 0,!.578

5 12,45 51 O, 1687 0,0684

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CAPÍTULO V

RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERENTES

A FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

("HOLDUP")

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Capitulo V- Resultados e Discussão Referentes a Fmcão de Retenção da Fase

V.l ~ INTRODUÇÃO

Nos capítulos anteriores abordou-se sobre o processo de Pvtlmr~in

Em seguida mostrou-se alguns estudos realizados para

car;actl~nzar e obter equipamentos cada vez mais eficientes. Prosseguindo o

descrito todo o procedimento experimental utilizado para a

construção e caracterização do extrator de palhetas rotativas proposto no

presente trabalho.

No capítulo anterior mostrou-se a influência das diversas variáveis

na dispersão axial. neste capitulo, será avaliado o

cornp<lrtamento desta variável sobre o fenômeno da fração de retenção

atspersa ("holdup").

objetivo deste estudo é interpretar o comportamento do parâmetro

ae1Jenaet1te, aqui representado pela fração de retenção da fase dispersa,

observando-se a influência das diversas variáveis experimentais sobre o

procedimento consiste numa análise gráfica.

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Capítulo V • Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

V.l- INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO

NA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

fração de retenção da fase dispersa está diretamente relacionada

com a quantidade de gotas existentes no interior da coluna, para uma

det,emnmlda condição operacional. A formação das gotas é um processo

sírrtpl.e:s, e diretamente ligada às condições agitação, ou seja, a

velocidade de rotação imposta às fases no interior do equipan1ento.

Durante a formação das gotas, é importante observar o fenômeno da

cm!les>celllCt:a, o qual se opõe à geração de gotas. A coalescência consiste na

recorn.brntaçíío de gotas originando gotas maiores, ou até mesmo porções da

dispersa Este fenômeno está relacionado com a quantidade de gotas

preser:ttes na mistura, pois, entre outros fatores, a velocidade de rotação é

um dos importantes. Por outro lado, se a agitação imposta fases é

pm1co mt1ms:a, a coalescêncía poderá ocorrer em maior escala, desde que

o fornecimento de energia suficiente para promover a

tra!~~::nta,ção do líquido em gota'>.

As V.OI a V.06 mostram que, nas condições operacionais

est11dadas no presente trabalho, a fração de retenção da fase dispersa cresce

com o aumento da velocidade de rotação das palhetas. se deve ao

com o crescimento da velocidade de temos uma

na formação de gotas, proporcionando um maior

a'! fases e, consequentemente maiores de separação. É

im!)OI'Itanlte ressaltar, que de uma maneira geral, no estudo da influência da

vel,octamte de palhetas, tivemos a do do

Hrr~I<:N' que provoca redução na fração de retenção da fase dlsJper.sa

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Capítulo V • Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase Dispersa

000

"-·· ·-0 "'"'"' ó. 1;(1-

0 u-

Hl) 200 3JXl 4.00

Veloci- oo R- (rps)

Figura V.Ol -Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Velocidade de Rotação

Figura

(A= 0,0%; Q.!Qd = 3)

000 100 100 300 400 v docidaJ.:.- Jc R~&Ç&o (rps)

-Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs V el.ocidade de Rotação

(A= %;Qc/Qd= I)

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Clll!ítulo V - Resultados e Discl!Ssão Referentes a Fração de Retenção da Fase

üOO Htl 2.00 3.00 .tOO 5.00

Velooidade deRotaçio(rps)

Figura V.03- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Velocidade de Rotação

Figura

(A= 0,0%; Qc+Qd = 7,0 ml/s)

fJ

000 1 00 2Jl(l 3.00 4.00 '"" Vdocidadt dt Rotação (tp!)

-Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Velocidade de Rotação

= 0,0%; Qc+Qd = 8,5 ml/s)

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Capítulo V- Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

.I OAS

"' ~ ll$$

• ~ i • j 0.24

.fl i ! 0.12

o_oo Lm 200 l.OO 400 sm Vei<l<idode de i!cl'<lo (f!>')

Figura V.05- Fração de Retenção da Fase lJlsper:sa

vs Velocidade de Rotação

(QJQ<:~ =I ; Q.+Q<:~ = 5,5 ml/s)

k.U=

o {\AI%

11 1<.00%

000 100 :LOO J.OO .(00 SOO

Vdodda!k ® Rot#ÇAo (fPii}

Figura V.06- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Velocidade de Rotação

= 8,5 mlls)

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Capitulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

-INFLUÊNCIA DA VAZÃO TOTAL DE ALIMENTAÇÃO

NA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

A vazão total de aiimeotação represeota a soma da vazão da

dis]per1!a com a vazão da fase continua. No presente trabalho o butano! "'"''"

con1o fase dispersa e a água como fase continua.

condições normais de operação, espera-se que a fração

fase dispersa seja diretamente proporcionai à total

isto é, quando o aumento desta variável dependente

pelo aumento da vazão da fase dispersa. outro

sabemos que existem limitações no que diz respeito às vazões das fases

aiiinet1taln a coluna, pois, nas operações em contra conreote, sabemos o

es<>Oan!lento de uma fase pode impor certas restrições ao escoamento

limite desta restrição é o aparecimento da inundação no

acordo com os resultados mostrados através das Figuras V.07 a

l observan1os que com o aumento da vazão total alimentação, um

efe:ito pm;ití'ro no comportamento da fração de retenção da fase dispersa.

observação esta dentro do esperado, pois este aumento esta ligado ao

aunaen1to da vazão da fase dispersa.

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fracão de Retencão da Fase

"' ,.,

~ OJJS .. o. "' '"' ! "' ~ CL;$

.li ~ o • '""' • "' • 0.15

" • ~ ! O,iO

'""' 000

'""' 6.00 7,00 8.00 9.00 Vazão T ottd de Alimentação (ml/s)

Figura V.07 ~Fração de Retenção da Fase Dispen;a

vs Vazão Total de Alimentação

(A= 0,0 % ; QciQã = 3)

"" eoo rao aoo Vazão Total&: Alim<!ntaçlo{m!is)

Figura V.08- Fração de Retenção da

o o,. 6 ·~ LJ ''~"~

vs Vazão Total de Alimentação

(A= 14,0

""

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

.i fUO

o • ~ O.Zfl

• "' i ~ tl2l

"' • ~ i 0.10

5.00

-·-0 i

A ' o ' o '

a.oo 1.00 a.oo V~ Total de- Alim.eataçio(m1/s)

Figura V.09- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Vazão Total de Alimentação

(A= 0,0 ; V= 2 rps)

""

o 1

" ' o ~ o ,

BOO 100 aoo Vv..io Totaltk Alim.enta'1ão{m!/$)

900

Figura V. lO- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Vazão de Alimentação

(A=14,0 ;V=2rps)

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Capítulo V· Resultados e Discussão Referentes a Fracão de Retenção da Fase

"" aoo JJXJ aw V arAo Total de A!imenta9ão (ml/s)

.. .,

Figura V.ll -Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Vazão Total de Alimentação

I 0,26

Cl

1 021

i ~ 0.14

"' .ij

~ !: 007

(QJQd = 9 ; V= 2 rps)

500 tUJO roo aoo Vv.ll;o Totâl de A!imeutaç!o (mlis}

Figura VJ2- Fração de Retenção da Fase U1soer:sa

vs Vazão Total de Alimentação

(QJQ& = 3 ; = 4 rps)

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Capítulo V- Resultados e Diseussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

V.4 ~ INFLUÊNCIA DA RAZÃO DE ALIMENTAÇÃO

NA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

razão de alimentação representa a divisão entre a vazão da

continua e a vazão da fase dispersa Neste estudo é de se esperar que a

de retenção da tàse dispersa seja inversamente proporcional a

variável em estudo.

As Figuras VJ3 a V.l8, demonstram as variações sofridas

retenção da fase dispersa, para a operação em regime o

verificado experimentalmente, devido às mudanças provocada'> na

raz1io de alimentação. Para as condições operacionais estudadas, podemos

houve um decréscimo da fração de retenção da dispersa, com

o da razão de alimentação, e como consequência, temos um menor

de separação para este equipamento.

comportamento pode ser atribuído ao aumento da vazão da

cor1tínua, o que reflete numa menor vazão da fase dispersa, pois a de

atnne11ta1~ão está associada a vazão total de alimentação.

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Capítulo V- Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

l 0.46

ã o

:! 0.36

.:! l " ~ 0.24

"' 'i!

~ tH2

-­·-() !iSf~Ho

ll 'Pidh

[] C.dttl

o.oo 200 4.00 aoo aoo 11100 Razão de Alime:n~

Figura 13- Fração de Retenção da

vs Razão de Alimentação

(A= 0,0% ; V= l rps)

! 024

:5

1 018

• ., ~ " ;: ü 12

"' 'i! ~ • ,1: üOO

000 400 4JXl fflOO aoo R.uão de A!imcntaçãu

Dispersa

!000

Figura V.l4- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs de Alimentação

(A= 14,0%; V= 2 rps)

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

000

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G A , .. .. o , .. ,, "' o ... ! * ... .. "'' • " Ji ·~ a

" "'' • '" ~ .. :r ;l: 012

uoo 2,00 .t,oo a.oo aoo 10.00 ~de Alimen!>çio

Figura V.l5- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Razão de Alimentação

(A= %; Qc+Qd = 7,0 ml/s)

000 ·-·-o ... • ,,., 6 , .. • [] ,., Q

~ <) , .. o . '* ... ~ Q30

" • ~ • ~ •» Q • 0.24 • " ~ Q ~ • ~ 012

ooo 200 400 aro aoo 11:J-OO IU.t4o de Alimentaçio

Figura 16- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Razão Alimentação

(A= 14,0%; Qc+Qd = ml/s)

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Capítulo V- Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase 84

ilOO zoo 4.00 ftoo aoo rom ~de Alim"'taçio

Figura V.l7- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Razão de Alimentação

(V= 1 rps; Qc+Qd = 5,5 ml/s)

~ .e 1136

.;!

~ • ~ (124

"' ~ li ! 1112

200 4 oo e.oo aoo

Ruão .. -·-

Figura V.l8- Fração de Retenção da Fase Dispersa

vs Razão de Alimentação

(V= 3 rps; Qc+Qd = 7,0 ml/s)

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

-INFLUÊNCIA DA ÁREA LIVRE DAS PALHETAS

NA FRAÇÃO DE RETENÇÃO DA FASE DISPERSA

A área livre das palhetas é uma variável de caráter geométrico, que

desempenha um papel importante no mecanismo de agitação da massa

11quu1a, e que, consequentemente, exerce influência sobre a geração de ,_ .. _,

influenciando assim, na fração de retenção da fase dispersa.

escoamento das fases através das palhetas, proporcionada

rotaç3io destas, é bastante complexa, pois, além de se considerar o tluxo em

corttra corrente, deve-se levar em conta a rotação das palhetas que ocorre no

sen·tmo radial, enquanto o líquido escoa no sentido axial. A combinação

destes fatores forçam o líquido a passar pelas perfurações das palhetas,

prc1vocartdo assim uma intensa dispersão, que é bastante influenciada

íllame:tro das perfurações das mesmas. Logo, quanto menor o diárnetro dos

das palhetas mais fina tende a ser a dispersão.

No presente trabalho, estudou-se as palhetas compactas, ou seja, sem

nerlhuma perfuração (0,0% de área livre), e as palhetas perfuradas, ou

com perfurações ( 14 % de área livre).

Analisando-se os resultados apresentados na Tabela I, nota-se

o aumento da área livre das palhetas refletiu em uma diminuição da

tra~;ao de retenção da fase dispersa para uma pequena velocidade de rotação

dm~an1te a operação da coluna Isto deve-se ao fato de que com o aumento da

o tempo de residência de cada gota no interior da coluna diminui,

uma vez as restrições ao escoamento das fases díminulram.

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fmção de Retenção da Fase 86

Nes:te caso temos também a formação de gotas maiores, tendo corr1o

COilSe•quéincJia uma diminuição da área de contato das fases, bem como

menores índices de eficiência.

Quando se trabalha com grandes velocidades de rotação, temos uma

ín"'""'"Íi\ nos resultados, ou seja, nestas situações há um crescimento

fração retenção da fase dispersa com o aumento da área livre.

comportamento pode ser atribuído à obtenção de uma melhor dispersão da

dispersa no equipamento para estas condições operacionais, tendo

como consequência um maior contato entre as fases, bem como a obtenção

eficiências de separação.

m1portar1te ressaltar que para uma elevada carga de liquido na

co1tma, associada a velocidade de rotação, temos em algtm1as condições

ope:raciona1s, a inundação total do equipamento, ou seja, o retomo das fases

próprio estágio de alimentação. Estás condições devem ser evitadas,

a transferência de massa fica fortemente prejudicada.

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Capítulo V- Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

Tabela V.O I - Influência da Área Livre das Palhetas

na Fração de Retenção da Fase Dispersa

v Q.+Qd Q.IQ& • + (rps) (mlls) (A=O,O%) (A= 14,0 %)

o 5,5 1/1 0,09 0,08

o 5,5 3/1 0,07 0,08

o 5,5 6/l 0,06 0,07 1--- .

o 5,5 911 0,05 0,05 -o 7,0 1/1 0,04 0,09

o 7,0 3/l 0,08 0,10

o 7,0 6/1 0,07 0,07

o 7,0 9/1 0,06 0,06

o 8,5 l/1 0,05 0,10

o 8,5 3/l 0,07 0,08

o 8,5 6/l 0,06 O,l.O

o 8,5 9/l 0,05 0,07

l 5,5 1/l 0,09 0,09

l 5,5 3/l 0,08 0,07

1 5,5 6/l 0,06 0,05

I 5,5 9/l 0,04 0,03

l 7,0 l/1 0,07 O, lO

I 7,0 3/1 0,08 O, lO

l 7,0 611 0,07 0,07

I 7,0 9/1 0,07 0,05

I 8,5 1/l 0,06 0,10

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Capítulo V - Resultados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

Tabela V.Ol -Influência da Área Livre das Palhetas na

Fração de Retenção da Fase Dispersa (continuação)

v Q.+Qd Q.IQ" + • (rps) (ml/s) (A=O,O%) (A= 14,0 %)

I 8,5 3/1 0,09 0,09

1 8,5 611 0,08 0,09

1 8,5 9/l O,o7 0,07

2 5,5 T11 O, lO 0,10

2 5,5 3/l 0,09 0,05

2 5,5 6/l 0,05 0,02

2 5,5 9/l 0,04 0,02

2 7,0 lll O, H 0,13

2 7,0 3/l 0,09 O, lO

2 7,0 6/1 0,07 0,04

2 7,0 9/l 0,05 0,02

2 8,5 Ttf 0,33 0,13

2 8,5 -3/i 0,13 O,ll

2 8,5 6/l 0,07 0,08

2 8,5 9/l 0,07 0,02 -

3 5,5 l/I 0,16 0,20

3 5,5 3/l 0,10 0,07

3 5,5 6/l 0,02 0,01

3 5,5 9/l 0,04 O, OI

3 7,0 l/1 0,53 0,42

7,0 -----

3 3/1 O, 16 li ·-

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Capítulo V - Reswtados e Discussão Referentes a Fração de Retenção da Fase

Tabela V.O l - Influência da Área Livre das Palhetas na

Fração de Retenção da Fase Dispersa (continuação)

v Q,;+Qd Qç/Qd • • (ml/s) (A=O,O%) (A= 14,0%)

3 7,0 6/l 0,07 0,02

3 7,0 9/l 0,08 0,01

3 8,5 1/l I 0,37

3 8,5 3/l 0,16 0,19

3 8,5 6/l 0,07 0,02

3 8,5 9/l 0,04 0,01

4 5,5 lll 0,22 0,24

4 5,5 3/1 O, H 0,04

4 5,5 6/l 0,02 0,01

4 5,5 9/1 0,03 0,01

4 7,0 1/1 I I

4 7,0 3/1 0,20 0,12

4 7,0 611 0,03 0,02

4 7,0 9/1 0,04 0,01

4 8,5 l/1 I I

4 8,5 3/l 0,22 0,16

4 8,5 6/l 0,08 0,02

4 8,5 9/l 0,05 O,Ol

Obs.: I - Representa um ponto de inundação.

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CAPÍTULO VI

RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERENTES

A

A TRANSFERENCIA DE MASSA

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Capjtulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa

~INTRODUÇÃO

capítulos anteriores foram apresentados os principais trabalhos

publicados com a fmalidade de caracterizar os diversos equipamentos

utll'Jzados na operação de extração líquido-liquido; em seguida foi ..,..,~,..,u,,u

o procedimento experimental para a construção da coluna de palhetas

rot<:ttiv:'l.'l em estudo. Já nos dois capítulos subsequentes, realizada uma

influência das diversas variáveis operacionais estudadas no

fenômeno dispersão axial, e da fração de retenção da dispersa,

""'"ti'1" é a caracterização da hidrodinâmica do equipamento proposto.

estudo da transferência de massa no interior uma coluna

ext:Jraçllo liquido-liquido, é de fundamental importância para o projeto

equipamento, conhecendo-se assim os seus limites de operação.

Pelo principio da transferência de massa quando um sistema contém

ou componentes cujas concentrações variam de ponto a ponto no

uma tendência natural de transferência, minimizando as

concentração no sistema, já que de acordo com a segunda

tenmodinâmica, sistemas que não estão em equilíbrio a alcançar

o com o tempo.

A transferência de massa, ocorre tanto pelo mecanismo molecular,

quanto pelo mecanismo convectivo. Estes mecanismos tem se mo<:rr,u1o

dependentes do gradiente de concentração das

runtaulao-se numa fase. Quando o equilíbrio é estabelecido, o gradiente de

concentração por sua vez, a taxa de difusão das espécies, tomam-se zero

na entre duas fases também requer um do

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Capitulo VI- Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa

que deve existir entre as concentrações médias ou nas

concentrações no seio de cada fase.

Existem dois aspectos distintos sobre a eficiência de extração a serem

considerados: o primeiro, costuma diferenciar o comportamento real do

'""''"' e o segundo, interpreta a eficiência em termos mecanismos

massa. Neste trabalho, será estudada a influência de diversas

vm1a,re1s na eficiência de separação. Para isto utilizara-se as defmições

apnlsenttad<lt!l por Kawase (1990), e por Murphree (1925).

A eficiência definida por Kawase (1990), também denominada de

mo.we de recuperação do soluto, é baseada nas concentrações da fase onde

se o soiuto. A equação ll.21 foi proposta por este autor para

qmmtl.:l:í.c:ar o fenômeno da transferência de massa.

outra eficiência que será estudada é uma correlação proposta

Murphree (1925), apresentada na equação ll.l9, que descreve o grau de

separação do extrator em estudo. Para a análise da eficiência através da

"'""'""'''" proposta por este autor, é necessário o conhecimento das condições

equilíbrio para o sistema líquido temário, o que pode ser obtido

experimentalmente ou através da teoria desenvolvida por Abrants e Prusnitz

cálculo do equilíbrio é real.izado através um progranta

cornpiJta~~iOJilal, que utiliza as equações desenvolvidas por estes autores,

denom:ma(lo de Modelo UN1QUAC (Universal Quasi Chemical), que

em consideração as propriedades termodinâmicas de cada substância e

também parâmetros de iteração binárias entre os pares de componentes

A equação UNIQUAC (Universal Quasi

Abrants e (1975), é deduzida a partir

proposta

m1álise efetuada por

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Capítulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Trausferência de Massa

üu;ggenh~~im (1952). Esse modelo, que é baseado na mecânica estatística,

su~~ que as composições locais resultam tanto das diferenças de tamanho,

como da energia entre as moléculas da mistura. Esta teoria é generalizada

através da introdução da fração de área local, como variável de

concentração primária, sendo o tamanho molecular e os parâmetros de

ronna, obtidos através dos dados dos componentes puros, obtendo-se assun,

uma equação para o excesso de energia livre de Gibbs para uma mistura

modelo UNIQUAC fornece uma boa representação para o

equilíbrio líquido-liquido, para misturas binárias ou multicomponentes,

constituídas por não eletrólitos, como por exemplo, hidrocarbonetos,

""''""""'• ésteres, aminas, álcoois, nitrila, água, etc. , além de poder ser

ap!Jtcacto a soluções de polímeros.

Figura VlOl, apresenta um fluxograma do procedimento

cálculo do equilíbrio usado no programa .

Ne:ste, os dados de entrada são: a composição de alimentação, os

parâmetr<)S do modelo UN1QUAC e o número de componentes, enquanto

os resultados fornecidos pelo programa são: composições fases em

eQt!ilit)río o coeficiente de atividade e o fator de separação.

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Capítulo VI - Resultados e DiseiiSsão Referentes a Transferência de Massa

Entr11d11 dos Ciílwlo do fator '

d!ldllll 111 -,

de sep11mçlo

' I"

' " Ciílwlo das linlias

de amarraçlo ; I'

' [,

Saída dos Cálcl!lo dos

i,. coellcientes I' de atividade

Resl!ltlldos

Figura VI.Ol- Fluxograma do Procedimento de Cálculo

Realizado pelo Programa

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Capítulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Trnnsrerência de Massa

Vl.2 ~ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO

primeira forma de expressar a eficiência que será analisada é o

ln<llce de recuperação do soluto. Com as concentrações de ácido acéltlco

me<ilt<ll:IS na corrente de saída da fase refinado e na corrente de alimentação,

e utilizw!ldo a equação ll 2 I, obteve-se os resultados apresentados no

f\pen(]ltce B, e com base neles construiu-se os gráficos contidos nesse item.

~INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO

NO ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO

primeira variável a ser analisada é a velocidade de rotação

pau<"'""'· Como pode ser verificado nas Figuras VI02 e VI.03, ocorre liDl

aun1en1to no índice de recuperação do soluto oom o alilllento da velocidade

de das palhetas. Nota-se, que esse aliDlento é mais acentuado nas

veh)cf<Iad,es de rotação abaixo 2 rps. Acima de 2 rps, ainda ocorre liDl

aun1ento no índice de recuperação do soluto, porém, menos acentuado. Isto

ocorre porque o aumento da agitação, no ínício, melhora a mistura entre as

e alilllenta a área interfacial por diminuir o tamanho médio das "'"''""''

promovendo com isso o aliDlento na taxa de transferência de massa, que é

proporcional à interfacial. ocorre

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Capítulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa

As razões para isso são: primeiro, há um limite para o aumento da

ínterfacial que pode ser obtida; segundo, abaixo de um certo tamanho,

as gotas começam a se comportar como esferas rígidas, sem circulação

intí:lm•a, com isso, a transferência de massa nas gotas ocorre devido ao lento

processo de difusão molecular apenas; terceiro, depois de um certo o

na agitação pode começar a suprimir a ioteração

reduziodo portanto, a mistura na fase dispersa e, conseqüentemente, a taxa

de transferência de massa.

ru .... !H disso, dnrante OS experimentos e pelos resultados obtidos,

obs:ervou-se também que velocidades de rotação alta<; provocavam

um aumento na resistência imposta ao escoamento pelas palhetas,

impedia ou retardava a ascensão das gotas da fase dispersa até o topo

coltma, prejudicando a transferência de massa. Velocidades muito elevadas

podem provocar o "backmixiog" e o "back:flow", ou o retomo axial

dispersa e o retomo axial da fase continua, respectivamente.

Observando-se as Figuras VL02 e VI.03, nota-se que esses efeitos

corneçam a ocorrer com velocidades de rotação superiores a 2 rps, com

exc:eçi'io para o caso em que a razão entre as vazões é l. último

com velocidades 2 e 3 rps, ocorre um aumento bastante acentuado

iná1ce de recuperação de soluto, sendo que os fenômenos contrários à

trarlsfe~êl:licia de massa começam a ocorrer a velocidades superiores a 3 rps.

Pelos resultados obtidos, observou-se que, a velocidades

ele,taa;ilS para uma razão de alimentação igual a 1, o comportamento do

sísiterrta é mais instável. alguns casos, com razão igual a 1 e velocidades

superiores a 3 rps, ocorre a inundação da cohma, como é visto na F1gura

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Capitulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa

. .,.,,. 40.00 -* '

" ' .. ' + '

' Figura Vl02- Gráfico do Indice de Recuperação do Soluto

vs Velocidade de Rotação

(A= 14%; Q. + Qd = 5,5 ml/s)

000 HO :!00 300

Velocidade de Rotaçilo (rps)

iolf $

* ' . ' "' '

400

Figura VI.03- Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto

vs Velocidade de Rotação

(A= 0,0%; Oc+Qd = 7,0 ml/s)

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Capítulo VI - Resultadoo e Discussão Referentes a Transferência de Massa

~ INFLUÊNCIA DA VAZÃO TOTAL DE ALIMENTAÇÃO

NO ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO

análise da vazão total de alimentação é realizada através das

'"'"'""' VI.04 e Vl.05, Nestas pode-se perceber que ocorre um aumento no

recuperação do soluto com o aumento, tanto da velocidade

palhetas quanto da vazão total das fases.

Nota-se que, para velocidades baixas, ou seja, para as velocidades

O e 1 rps, o aumento da vazão total de alimentação com que o índice

recuperação do soluto diminua. Isso ocorre porque o aumento da va.~ao

alimentação faz com que o tempo de contato as fases

menor e com isso o índice de recuperação do soluto seja reduzido.

Contudo, com velocidades de rotação acima de 2 rps, a agitação

melhora a mistura entre as fases. O aumento da vazão total de alimentação

"":""~ a turbulência no interior da coluna ainda mais, provocando o aumento

no recuperação do soluto.

Figura VI.05, nota-se que o aumento no índice recuperação

soluto rel<'ltivo ao aumento da vazão, não é muito acentuado.

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Capítulo VI- Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa 99

Figura VI.04 - Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto

vs Vazão Total de Alimentação

(A= 14%; Q.!Qd = 9)

~-----~'"~~---!!(

'ÍI:'-·--~~·- .. -~--·-----·-*

i i I

·~ ' * • .. ' + ,

:soo aoo roo aoo o.oo ;coo Vazão T olá de illimentação ( -)

Figura VI. OS- Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto

vs Vazão Total de Alimentação

(A= 14%; V=2rps)

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Capítulo VI- Resultados e Discussão Referentes a Traosferência de Massa

-INFLUÊNCIA DA RAZÃO DE ALIMENTAÇÃO

NO ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO

A razão de alimentação é defmida como a divisão entre a vazão

contínua e a vazão da fase dispersa Observando a Figura VI.06, nota­

se que o índice de recuperação do soluto é maior quanto maior for a rll7íln

as vazões de alimentação. Isso se deve, principalmente, à maior

facilidade em extrair-se mais ácido acétieo (soluto) com mais

que há um aumento na quantidade de solvente em contato com

Figura VI.07 nota-se que para uma razão de alimentação igual a

um decréscimo no índice de recuperação do soluto. Este fato

ass,oc!íido aos outros parâmetros, especíamente a velocidade de rotação das

oalnet:as que foi a única variável que sofreu mudanças.

aconteceu devido a um principio de inundaçào ocorreu

a alimentação igual a I. Com a existência inundação, os '"''''""'Q a eficiência não são confiáveis, pois quando ocorre

tl.ln1Cím1~no as correntes que alimentam a coluna tendem a sair pelo mesmo

entrou (como mostrado na Figura Il.03).

Segundo Sege e Woodfield (1954), a inundação ocorre para

veloclda<:les de rotação e altas vazões de escoamento, ou

eqtup!unt:nt<)S diferenciais mecanicamente agitados, a carga e a agitação

or~>•nfiP influência e devem serem controladas para evitar a existência deste

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C!!pítulo VI • Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Mas~

aoo :too 4.00 ttoo a.oo 10.00

Razão en!re as Vazoos

Figura VI.06- Gráfico do índice de Recuperação do Soluto

vs Razão de Alimentação

(Qc+Qd = 5,5 mlls; V= 2 rps)

0000

~ , ~ """ ..!;

noo 000 100 <~oo- eoo e.oo tooo

R;ai!o entre as V;alles

Fiu""" VI.07- Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto

vs de Alimentação

(Qc+Qd = 5,5 ml/s; V= 3 rps)

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Capítulo VI - Resultados e Diseussão Referentes a Transferência de Massa

VL2.4 -INFLUÊNCIA DA ÁREA LIVRE DAS PALHETAS

NO ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DO SOLUTO

A quarta variável a ser analisada é a área livre das palhetas.

a Figura VI.08, nota-se um aumento no índice

recuperação do soluto com o aumento da área livre das palhetas. Isso ocorre

11"'"'11" ao aumento da superfície de contato entre as duas fases. A taxa de

trmlst~lrêrtcia de massa é diretmnente proporcional à superfície de contato

aumento da área livre promove tmnbém o aumento

turlimli!ncia no interior da coluna, melhorando a mistura entre as

pode ser notado na Figura VI.08, esse aumento é

acentuado, sendo maior nas velocidades entre O e 2 rps e menor

veloctdruies acima de 2 rps, devido aos fatores já comentados anteriormente.

Nas condições mais favoráveis à transferência de massa, o valor do

recuperação do soluto alcança valores da ordem de 90 %.

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Capitulo VI - Resultados e Díscossão Referentes a Transferência de Massa

soo 1100 1.00 aro 9.00

Va:t!Jo T olal de Allmentaçllo (ml/s)

II!.Wra VI. OS- Gráfico do Índice de Recuperação do Soluto

vs Vazão Total de Alimentação

(QJQa = 9 ; V = 2 rps)

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Capitulo VI -Resultados e Discussão Referentes a Traosferêllcia de Massa

VI.J- E.FICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO

EFICIÊNCIA DE MURPHREE

Aplicando-se na equação 19 os valores das concentrações de

obtidos através do programa de computador, e os valores das

con,centra<;:ões de entrada e salda da coluna da fase refmado (constituída por

butano! e ácido acético ), obtem-se a Eficiência de Separação ou também

conthec:ida como Eficiência de Murphree (Murphree (1925)).

ser ressaltado que o índice de recuperação do soluto é a

da quantidade de soluto que foi extraída durante o processo,

em~ul.lmu a eficiência de Murphree é uma medida de quanto o sistema se

arm[)xir1na do equilíbrio.

rulituü:l as medidas apresentaram comportamento semelhante. No

~""'"'· a eficiência de Murphree apresenta valores nm pouco maiores o

índlice de recuperação de soluto.

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Capítulo VI - Resultados e Discussão Referentes a Transferência de Massa

VI.J.l -INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ROTAÇÃO

NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO

Analisando a velocidade de rotação das palhetas, observamos que

ocorre um comportamento semelhante ao índice de recuperação

souno. No1ta-s:e um aumento na eficiência com o aumento da velocidade

rotaçãio das palhetas. Verifica-se que esse aumento é mais acentuado a

baixas velocidades de rotação, variando entre O e 2 Nas velocidades

rotação mais altas, ocorre um aumento na em:1encta, mas este aumento é

menos acentuado. Esse comportamento pode ser verificado nas Figuras

fatores que provocam este comportamento os que foram

comentados na análise do índice de recuperação do soluto. Em resumo

baixas velocidades: a diminuição no tamanho das aumento

mi:stwra entre as fases e turbulência, sendo que fatores aumentam a

de massa; A altas velocidades

"b~tck:Jrni):in!(, aumento da resistência

o aparecimento

palhetas ao

escoarnertto, entre outros, sendo que estes fatores pre]udlcwm o processo

trarlsfi::rêD!cia de massa.

velocidade de rotação acima de 3

a l, a eficiência aumenta acentuadamente.

e razllo de alimentação

esta condição

operação, o comportamento da eficiência, que reflete o comportamento

ststema, é instável. Nessas condições, a tendência ocorrer inundação na

é maior, pelas razões já comentadas para o comportamento do índice

soluto.

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Ralà«%11l.re M Valô&S

"i*' $

* ' 111 ' +

QOO 1 00 2.00 3.00 4.00

Velocidade de Rotação das Palhetas (rps)

Figura VI.09 - "'"·"""da Etilctêrlcul

vs Velocidade de Roltaç~io

't " !'

"' ~ "' " u !!! o c

"' u ~

w

Figura

(A= 14%; Qc+Qd = 5,5

MOO

ro.oo

000 100 200 300 400

Velocidade de Rotação das Palhetas (rps)

lO - Gráfico da Eficiência

vs Velocidade de Rotação

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~INFLUÊNCIA DA VAZÃO TOTAL DE ALIMENTAÇÃO

NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO

intluência da vazão total de alnner1ta~~ão na trm1stl~rêrtcia

massa é mostrada na Figura VL ll. eficiência com

o aun11enw da velocidade de rotação e também com o atm1en1to da ""'''"'"'

alüner1ta~;ão, para velocidades de rotação

velocidades rotação entre O e I

alúner1ta~~ão dilllill11í a eficiênci~ ou

ata:staclo do equilíbrio. Os motivos que causal!ll

mesmos para o índice de recuperação

vaz:1o total de alimentação faz com que o ten1po

menor e

o atm1ento da vazão

comportal!llento

co11ta1to entre as

e da turbulênci~ faz com

as

3e4

aunaento é pratical11ente nulo. Isto demonstra que caso os

fase dispersa e resistência ao escoarner1to, 1m1ms:to

os

2

o

p<:tulcti:l:s, começal!11 a impedir que o sistema se apr·oxltme do equilíbrio.

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~ .. !! ;

e-" :l!

" " 00 õ c ., õ

"" w

Figura

"'"'

00.00

0000 o ' .. ' -* 2

.. '

aoo 100 s-oo Vazão Total de All~ (mllo)

ll- Eficiência de Mutrpbtree

vs Vazão de

(QciQd= 9; A= 14 %)

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~INFLUÊNCIA DA RAZÃO DE ALIMENTAÇÃO

NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO

A tercerra variável a ser analísada é a nl7ílo

fases. Observando-se a

anterí<mrtenl:e, nota-se um aumento da eficiência com o auraen'to

de alímentação. Isso ocorre, UU!'""" uma"''"'"" q'uartuaaae

extra1r mais soiuto, e assim, a

o é verificado pelo aumento

refinaclo aproxima-se

e!lclenc:!a de MllfPbree.

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A '

~INFLUENCIA DA AREA LIVRE DAS

NA EFICIÊNCIA DE SEPARAÇÃO

um aumento

o aunaento

aumenta-se a superfície de contato emnme:m a

provoca uma meilhor mistura

as

e a dinlinlliçiiio do diâmetro médio aumentar o

as gotas e a fase continua. Ess•es +o•tnr•~" aproxm1am

o sisltemta do equilíbrio, o que é verificado

\-onm pode ser observado nos resultados exr1enme:ntaJ1S, é

efi1ciê11CÍ<ts da ordem de 90 nas melhores corld!ções

importante é o comportanlento

a l. Para a eficiência de

operação.

para

tll':v·"'-"" lembrar que o um cornP<Jrtamento instável

cmldu;ào. lunrem1o uma maior tendência ocorrer a mtmdaçi'to

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Figura

soo

Aam Lme das PalMetall' (%.) . '

A H

vs Vazão

TOO 1:100

oo Alimentação í mlls l

de AliJmer:ttaç;io

(Q /Q =9·V= c ,d '

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CAPÍTULO VII

CONCLUSÕES E SUGESTÕES

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No trabalho foi proposto um novo tipo

a extração líquido-líquido, bem como a da sua

através do estudo dos fenômenos axial,

fase dispersa e da transferência massa. O

uma combinação fatorial

e avaliadas.

base nos resultados experimentais apresentados no Apêndice

com base no descrito no

se a fenômenos em estudo neste

as operacionais adequadas a realização

estudo da dispersão axial para o

po<::lenlos observar uma grande dependência entre os parâmetr«)S g•eornetnc~Js

op~~rac:ton:rus. Esta dependência

lmJ)Osslvel uma ru1álise cada

tão forte que, praticrunente

separadrunente.

faixa de operação trabalhada, podemos ""'''""m as

'"v'"" op•emctonrus, apresentarrun melhores grau de msrura quando se

vel<lculad;es de rotação, como

de trabalho encontradas

vazões na ordem de lO

vu:am.v aos parâmetros

%de área

a uma velocidade 4

que as

o ter1on1en.o da dispersão axial, em conjunto com columiS de menores

independentemente da vazão e

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maneira geral, para o fenômeno da u"'~'"' axial, ""•1Prlnn~

de operação ideal para a operação da wVJW""' OU é

com nos dados, a colunas com

cornpr·lm,ent<OS rrlaic)res e com as palhetas perfuradas, em C011111nto com uma

1 O mlls e uma velocidade rotação de 2 a 4

obs.ervações obtidas para a fração de retc~Çtlo

em concordância com trabalhos

pOIS com a da massa

um contato entre as fases no

(1994); 995)).

ao fenômeno da fração de retenção fase

concluir os resultados são quando se

mna combinação adequada de todas as variáveis est1Jda<das. ne>o>uu, lle,te->:e

seu

com elevadas velocidades de grandes

baixa razão de alimentação e uma

ím'"",..""''" ressaltar, que combinações n"'''""' tavorecer a

fenômeno da mm1aa~;ao, o qual é extt·emam<mte

trarJste:rên:cla de massa.

No estwdo trarlsre:rentcta de massa, uu:•u.tm-:'"

o de Recuperação

uw''"' ao

a

e a de Separação proposta por Murpluee ( l

que ambos os métodos nos

coerentes, tanto quantítativamente quanto qualitativamente.

pode-se concluir que para o sisltemta '"'"'"'";" agtJ<HlC!Cio

nas condições de operação a

elevadas, chegartdo a aproximadamente em

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contdtções adequadas, como exemplo: razão de almaentaçlio igual a

v::~7i'lo total alimentação igual a 8,5 ml/s, a

e velocidades rotação das palhetas entre 3 e 4

este estudo e na

como os extratores de pratos e os

a coluna de extração de prunet:lS rr>hlh'"'"' pro,po:>ta,

apresenta melho,res eficiências de separação, sendo

utílizaç:ão industrial.

indicado para a

vez que é praticamente impossível a obl·en~~âo

tot<alrrtente completo, torna-se importru1te aqui a apl·esl~nt:açlllo

um

uma

um

o

e associadas a

cientiJicamente para o melhor esclarecimento acerca deste novo

extração líquido-líquido proposta.

1remos ap!res1mtiar as seguintes su~les1toes:

o caso dispersão estender o esnmo

monofásico (água), para como

novas condições eXI)erimentais, oiJtel1d01-se suiJISld.tos

precisa das estudadas, ampll;anclo-:;e vez

corthe•CJrntenl'O sobre a operação

De:>envolver estudos sobre o consumo de em~rgia, p~~rnutn1oo <>~c•tt~

uma"'""'"'"'"" eccmôlrmc:a para o processo que utilizar

r:o:.•.uu;ru a transferência massa através do núiner·o de unidades

uma do das tipo

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uma matemática

equt1pamento proposto para a realização da operação

líQllld•o, p•emutuldo assim seu projeto;

novo tipo

extJraç~io líquido-

Ide1atificar as condições opt~fa(:!011tals que provoc:am uma inundacção

t • .,,,.;;,"' de ret~::nçêío

est11do realizado no presente trabalho, sornaclo aos que podem ser

permitirá um conhecimento unu''"''" sobre toda a

operação satisfatória para o extrator de palhetas rot<ltiV<ls proposto,

po!;síb•ilitanclo o conhecimento de seu desempenho.

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CAPÍTULO VIU

A r

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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I

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· lOI-104· I '

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A

APENDICE A

CURVAS DE CALIBRAÇÃO

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resultados

dUJ:an1te um dado período de seguida era medido e o seu

volume, sendo a vazão de escoamento para uma dada posição

detenninada pela razão entre o volume medido e o mt'""'"l

pos:se destes resultados é possível a cotlstruç~ío da curva de

calibração do respectivo instrumento, como AOl e

a cortstn

alaranjado de metila, basea-se na medida

com concentração conhecida do traçador padrão

'""'"h :ur~·v"" de um com cornpJ:~ment.o

570 nm. A partir destes v<llon!s de trarlsmtltãllCla e concentraç

é COl1Síl1lhia a curva calibração o respectivo

na

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:ii g õ

vro c

~ "' " "' o '"'"' "' N

!{;

o.ro

-"

0.00

2.00 4.00 Po~o do furtuador

A.Ol- Curva de Calibração do Rotâmetro

12 00

•. ~ 800 . • §

" ~ • C> ' ro • ®

" • o "" N • !{; 4 {){) • •

• • • • aoo

0.00 '"' '"' 600 800 Posíçãa do iluhJOOOt

A.02 • de ibra:ção do Rotâmetro

6.00

o Butano!

• • • '

1000

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4DOE.J

300E.J

o ~ ~

~ ;; Q v :OOE.J c o u

':.x:€·3

~

~· '"

0.00 40.00 SlHXl Transmitància {il·â)

80.00 10!100

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" APENDICE B

RESULTADOS OBTIDOS

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massa.

apêndice, iremos apresentar os

os procedimentos descrito no Capítulo

""""- da fração de retenção da fase d!SJJers

apresentação será sob a forma

ROl, temos os valores

como os vafores ob1ttd<>s

Tabela B.02, é mostrados os dados

experimentais

para os fenômenos

e da transferência

disJJersa.. e na Tabela encontranJ-se os resultad<)S e:~perirrlen!tais

a traJnsferê:ncia de massa.

Tabelas B.02 e o símbolo I repres1:nta um ponto

ím:mdaçl1lo totaf que ocorreu durante a operação do equipanJento, ou

qu:anclo se as condições operacionais observou-se o daJS

onde eranJ alimentadas. e

Wc!odfielld ( caracteriza uma inundação

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I - Dados Obtidos o

Fenômeno da Dispersão

Vazão Comprimento

de água coluna

(ml/s) (em)

o 3,02 l7 l I

o 3,02 34 O, 1918 -----o 3,02 51 .1904 1,1

~----o 5,37 17 l 17 I

o - -o 5,37 51 O, 1 I.

o 7,73 17 4,7006 -----· o 7,73 I

·---·---o 7,73 51 O, l 2,9458 ----- ---o 10,09 17

--o 10,09 I ---- ·~----·--- ~-·-- -··----o 10,09 51 0,11 2,41

---o ! I 17 I ---·-·- ·------o 3,9649

o 12,45 51 O, I --

3,02 17 ------ ----·-

3,02 34 0,2524 I

l 3,02 51 O, 1807 I, 1302 ---

17 I

5,37 34 ·--- ----

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B.Ol- Dados Experimentalmente o

Fenômeno da Dispersão Axial

Velocidade

rotação coluna

(rps)

I 5,37 51 l,7I

l 17 1 6,7562 ·--- ~--

l 7,73 0,2512 2,6807 -~--

I 7,73 51 I 2,1223

l 10,09 17 16,2011

l 10,09 4,6438

I 10,09 51 1308 2,7335

I 17 li -·-

I 34 0,3671 6,3098 ---

1 12,45 51 1188 3,0635

2 3,02 17 ----·---

2 I

2 51 I 17 ---

2 17

2 5,37 34

2 51 O, I I

2 17 1223 --

2 34 O, I I ,4544 ---

2 51 O, I 2,0296 --~~ ..... ~-

2 10,09 17

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I- Dados o

Fenômeno da Dispersão Axial

Comprimento de

coluna

(em)

4 3,02 17

4 34 1,8580

4 3,02 51 2,0912 - -

4 17 3,4987

4 5,37 34 2,6994 ·----·

4 5,37 51 2,7724

4 7,73 17 4,8644

4 34 0,3474 3,7068

4 51 1513 -----

4 l0,09 17 0,7819 -----

4 10,09

4 10,09 51

17 1834 -----

6,8804 ----- --

51 O, l ·-·-- -"-··-··-~ -~--·-----

5 17 1,1 ---

5 3,02 34 0,5080 1180

5 3,02 51 2,4720 ·--

5 5,37 17 ·-·~--·--·-- ·--·-·-

5 34 71

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Tabela llOl- Dados o

Fenômeno da Dispersão Axial

Vazão Comprimento

água da coluna

(em) --51

0,0 5 7,73 17

5 7,73 34 3, 7411

5 7,73 51

5 l0,09 17 4,9433

5 l0,09 34 ll!O

5 10,09 51 -~-

5 12,45 17 --·

5 12,45 34

0,0 5 12,45 51

o 3,02 17 ---o 3,02 -~-·-- ·---·----o 51

o 17 'li 50

o 16 --~·~~

o 5,37 51

o 17 l

o -·- ----o 7,73 51 1381 104 __ , __

o 10,09 17 1,7689 _ _j

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8. O I - Dados Obtidos Experimentalmente o

Fenômeno da Dispersão Axial ---~--

Velocidade Vazão Comprimento

de água da coluna

(mlls) (em)

o 10,09 I 1494

o 10,09 51 l3I5

o l I7 1,9720 --"""""""-

o 12,45 ---o !2,45 51 5,7305

------I 3,02 17 17 I, 1708

------l 3,02 34 1,3434

---1 51 0,9200

-----~-

I 5,37 17 0,8992 ------

l 5,37 l 0,7872

l 51 ll ··---

l 17 ---·~--

I 7,73 34 ---·---·-~·~- ----·---- ·-·---·~~ .. ~~--

l 51 1710 -···--~---· ~---·-·-

! 10,09 17 ·-~-~~~- .. -··---

l0,09 34 3,35 ·--

I 10,09 51 1060 ---~---

12,45 17

2,45

I 51 4,7889

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l - Dados Obtidos o

Fenômeno da Dispersão Axial (continuação)

Vazão Comprimento

de água da coluna

(ml/s) ----·-

3,02 17 ----

2 3,02 34 I 1,3930 - ----

2 3,02 51 119 l

2 5,37 17 1,9631 ~--- ----

2 5,37 34 1,8012 ------

2 51

2 7,73 17 3,ll

2 7,73 34 2,4519

2 7,73 51 I -

2 l0,09 17 4,4412

2 10,09 4,3630 ~--

10,09 51

12,45 17 -·--"·-·-·

2,45 O, I 2,9616 --·----·---

2 51 I -~- .. --~·----

3 3,02 17 ..,

3,02 34 I .)

3 3,02 51 I -----

3 5,37 17

'I 34 114 .)

--

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8.01 -Dados Experimentalmente para o

Fenômeno da Axial

Vazão Comprimento de Coeficiente

de água da coluna de

(mlls)

5,37 51

3 7,73 17

3 7,73 34 l 3,2025 -

3 7,73 51 O, I 3,1050

3 10,09 17

3 10,09 34 l

3 10,09 51 O, I 4,0448 --

3 12,45 17 ·-- ·--

3 185 -----

3 l 51 _"_, _______ --4 3,02 17 I

---·o--·---4 I

··-·-4 51 1,6583

-----·- -----4 5,37 11 l

--- -- ·--~-- -·---·"-'"'_" ___ 4

·-·-- ---~·~~~--·-~--

4 51 -----··

4 17

4 7,73 15

4 51

4 I 10,09 17

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ROl - Dados Obtidos parao

Fenômeno da Dispersão Axial

Vazão Comprimento

da coluna

(ml/s) (em)

4 10,09 34

4 10,09 51

4 12,45 17

4 I

4 12,45 51 120 ----

5 3,02 17 0,8383

5

5 3,02 51 O, I I -~----~--

5 5,37 17 1,4998

5 5,37 ---

51 19 -~-··"·--- ----·---·--- ---

17 1,9167

5 2,4467 ----- ----

5 l 3,6762 ----~-

5 17 I ------

5 I I I 18 -~------

5 10,09 51 1614

5 I l7 I I ---···-----·

5 12,45 34 2,71

5 12,45 51 I, -----

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8.02- Dados Obtidos para o Fenômeno

Fração de Retenção da

Velocidade Vazão Vazão de

de água butano!

(rps) (ml/s) --- -~---·~ o 4,90 0,54

o 4 67 , 0,75 I -------o 4,08 1,34 I

"-------· o 2,78

o 6,32 0,70 ----o 6,08 1

o 5,26 1,78 I 1 -·-·----o 3,49 80

o 7 62 , I

o 7,26 1,24 110

o 6,32 l ·-----o 4,20

----I I

----I 4,67 110 1870

--I 4,08 l 1

I 2,78 1870

6,32 I ---

I 6,08 1,02 l -

5,26 L78

3,49

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- Dados Obtidos o Fenômeno

Fração de Retenção da Fase Dispersa

Velocidade Vazão Vazão de Volume

rotação de água butano! na

(rps) (ml/s) (ml/s) --- ------- -----~-

l 7,62 0,86 I 1870

I 7,26 1,24 l --··---

I 6,32 2,10 I 1870 -··-·

1 4,20 I I --·-

2 4,90 I ---

2 4 67 '

0,75 1 1870

2 4,08 1 I -----

2 2,78 I !870

2 6,32 0,70 I 1870 ----~

2 6,08 I ! 1870 -· ----···~ -- -·---

2 5,26 1,78 l 1870 ----·-·- --·-·-·-- ·-----·-----

2 3,49 3,54 -----

2 7,62 l 1870 --~~--

2 7,26 1,24 l 1870 ---

2 --~--

2 4,20 ·---- ---~----

3 4,90 -----

3 4,67 0,75

3 4,08 l ---- ---

3 2, 78 ---

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- Dados Obtidos Exp•erinnent.almente o Fen<:ímeltlo

Fracão de Retenção da Fa<;e Dlsr>ersa (cor1timmção)

Area- .--- -~

Velocidade Vazão Vazão de 'UI UI!It: I di do Volume

de - de água _,

·h! • líquido na .... (ml/s) (ml/s) l'l1llln<>

---··- ""~-~---

3 6,32 0,70 1 1870

0,0 1,02 -----

1870 -~

"' 6,08 l .)

-o:-ü ' --3 5,26 1,78 1870

0,0 '

3 3,49 3,54 940 1760

-),0 ·-- 1----· ·---3 7 62 0,86 1870

' 0,0 3 7 26

' 1,24 I 1760

0,0 '

2~10 29o 3 6,32 1870 ,, ·-

0,0 3 4,20 4,23 I I ' --

4 4,90 0,54 1870 ---···

0,0 4 4,67 0,75 1870 ~-~----

0,0 4 4,08 1,34 1870

Ó,O ~

420 !870 4 2,78

0,0 4 6,32 0,70 80 1870

0,() 4 6,08 Có2 --6() 1740

0,0 4 5,26 1,78 370 1870

-a,o 4 3,49 3:54 I I

0,0 ---------- ·-

9() 4 7 62 0,86 1750 '

6,6 - 1,24 ""-~

4 7,26 I 1760

0,0 4 6,32 2, lO 410 1870

()~6 4 4,20 4,23 I I

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- Dados Obtidos Exp,erimentalmerlte o Feni)mel10

~-r~~·"~ de Retenção da Fase \ion"''"" continuação)

Área V~t ·.3_ ~ Vazão va:lãú de r;:;),·,m, r1't111Cl V oi um;; total

de rotação de água butano! . 'li de H. · ,~ na ,,

(rps) (m!/s)

. 14,() o 4,90 0,54 l 1870

14,0 o 4,67 0,75 I 1870

14,0 o 4,08 !,34 l 1870 .

14,0 o 2,78 2,37 150 1870 1--·-·

!870 I o 6,32 0,70 li o ··- (... •.

14,0 o 6,08 1,02 13 1870

I4J) ·--· 1870 o 5,26 1,78 I

14,0 o 3,49 3,54 170 1870

M:o o 7,62 ),86 i30 I87o

14,0 o 7,26 1,24 !80 1870 . ,.,fo . ---·-f--...

15Ó 1870 o 6,32 lO

14 o ._ ... _ --·--1---.. --·--· iao o 1800

i4~o .•.

0,54' 60 1870 l 4,90

14,0 l 4:67 0,75 lo-o 1876 14,0

.

130 1870 I 4,08 1,34

14~6 .

n 160 1870 I 2,78

14:o ------ 1--·-.. --. !---......... - ..

90 1870 I 6,32 0,70 ....

14,0 I 6,08 1,02 130 1870

14,0 l 5,26 1,78 180 1870

w:o ..

180 1870 I 3 49 ,

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(ml/s) -~·-·---

1 1 7,62 l

1 l 7,26 l I I -·~-

1 lO 1 --- ---·-~-

l 4,20 I l ------

2 4,90 l ·- -·-·· 2 4,67 1

-~--~

2 4,08 l 1 --e·-~----·

2 l I ·-··--

2 l - ----

2 I ~--·----··---· ---.. ~··~----

2 1 l

2 3,49 -----

2 7,62 1

2 7,26 1 l ·--~-·- --"-"'~--

2 lO I --- ·--·------

2 4,20 l ---- ---

1 3 4,90 1

I 3 4,67 I

1 3 134 I ---·-~·-·-·-··-

~

J

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Obtidos o

Fração de Retenção da Fase

Vazão

de

(ml/s} -~----·

3 6,32 0,70 l --·--.. --~

3 6,08 1870 ----

1 3 1,78 210 I ··----·

I "' l ., -~-·-

3 7,62 I -----~

3 1 1870 ------~ ..

I 3 6,32 I -·----·- - --------

I 'I 4,20 1 .)

---I 4

- -··'·-~----- -----·-· 4 lO I

4 4,08 I

4 2,78 1870 -----~---·

4 0,70 10 I ---

4 6,08 l 1 --4 5,26 l 1870

-----I 4 3,49 3,54 I l

----· -----14,0 4 7,62 0,86 lO I

4 7,26 1,24 I -

4 6,32 lO --- ·-·----·--

4,23 I ---

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rabe:la B.03 -Dados Obtidos ExJ!enJtnerltaltnenl.te para o

Fenômeno da Transferência

Vazão Vazão

alimen.

(mlls) (ml/s)

o 4,90 0,54

o 4,67

o 4,08 l

o o 0,70

--o 1,02

o l 5,17

3,54

o 0,86

o I ---o 2,10 2,12

o 4,20 4,23 -

l 4,90 0,54 4,80

l 4,67 0,75 -

I 4,08

I 2,37 2,80

l 0,70 0,72

6,08 1,02 6,00 uo I I, 78 I I

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I

l

l

1

l

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

au"'"' B.03 ~Dados Obtidos Exp~erin1entalmente

Feni)meJlO da Tmnsterêm:ia de Massa ( cotttmlmçlllo)

3,53 -

7,62 0,86 0,88

7,20

2,12

4,20 4,23 -

0,.54 4,90

4,60 ---

1,34

2,37 --0,70

1,02 -

1,78

3,63

0,86 0,91

1,24

lO

4,23

0,54 0,64 -0,75

o

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• Dados Obtidos ExJJterínaentalmente o

Feni)mCJlO da

4,08 1,34

3 2,37

3 0,70

3 1,02

3 1,78

3 3,54 -0,86

3 4,23 l -----

4 4,90 0,54

4 0,75

4 1,34

4 2,37

4 0,70

4 6,08 1,02

I I I I

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Tabela o

(%)

I

1,02 lO -o 1,78

-o 3,54 3,40

o 0,86

o 1,24

o 10 6,30 2,12

o 4,23 4,20 4,23

i 4,84 0,60

l 0.75 0,82

I

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Toh,,Jo R03 -Dados Obtidos EX]Jerimellta!Jmertte

Feni)meJilO da Transferência de Massa (cor1tím!ação)

Vazão

(mlls) _,

1 2,78 2,37 2,80

1 0,70 0,74

1 6,08 1,02 1,10

l 1,78

1 7,62 0,86 0,88 ---

I 1,24

1 2,10 2,12

1 4,23 4,23 ·-·-~

2 4,90 0,.54 ----~ -

2 4,67 0,75

2 1,34

2 2,78 2,37

2 0,70

2 6,08 1,02 '

2 1,78 5,30 1

2 3,54 3,40 3,63

2 0,86 0,88 ------- _, ___ ---

2 I

o

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- Dados Obtidos o

Fenômeno da de 1\fli:l::i~u ( conttnua,ção)

de

topo

(ml/s)

2

2 4,20 4,23

3 4,90 0,54 4,90

0,75 4,70 -

3 1 10 1,32

3 2,70

3 0,72

3 ----- ---

3 I 5,20 i

3 3,54

3 0,86 7,55

3 1,24 7,30 1

3 lO 6,30 2,12 ------

3 4,20 4,23 4, !8

4 4,90 0,54 4,90 -

4 4,67 4,60

4 4,08 1,34 4,00

4 2,37 2,80

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- Dados Obtidos o

F en()mato da de Massa continu:ação)

4 1,02

4 1,78 -

4 I I

4 0,86

1

4 2,12 0,296

4 4,23 I I I I I ---

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" APENDICE

DESCRIÇÃO DO MODELO

DIFERENCIAL DA DISPERSÃO

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Neste apêndice, apresentar uma des:cnção detalhada sobre o

ítenencial da dispersão proposto por e (l

o util1izadlo para qmmtltlc!lf os dados exJlerimentais obtidos no

é um ocorre

equtparnenlos de cont11to contínll!O

em uma

de dispe.rsão axial

que ocorre a

na

ser aos

da

o de

portanto, o mede a

sendo detí:rrnínaclo a de ruguns

CUJas

e exjJentm~:nt(lS a serem

é o

o transporte

ocorre em ""'"'"'""'

massa na uw"""'u ai""'' em

mo<lelo conswera a con<centraçil:o de

"''-'iS"''"v OS

""!:>''""" corlstalflte em

coluna e a ínt1ens:td11de

no Pm nní'lm•Pnlro uu><v não é nre:vt<:m a ex1stênc1a zonas

mocle.lo. A mt~~nstoacle da dispersão

= 0), até o

=

m(ldelo "'''""'"' o oesvto com relação ao mo,deJlo empistonado.

empistonado não nenhuma ao longo

eqttípllmtentiO. O '""''" de traçador percorre toda a co11ma sem mu;tm·ar··Se,

com o mesmo valor

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um estudo ruialí1tico do balanço

uma col1Jna com altura, dz, e

mosm1oo na L

~v.. I,

I -

um

o bala111ço

IIZ

I ,.. ---- -.., "' '

f"'l,

do

de

liquida

o caso um volume

balanço

cor1trole de um

l - acúmulo de i

""'

um

J (C. OI)

l),

(C

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2- de massa de i que emz

3- de massa de i emz+

4- massa t que em r

5- massa 1 de Ar

r

l e a

volume do elemento diferencíal, 1tr AZ), terrt-se

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ou

+ = r R~ '

em e -)0

+ R·r '

lO)

lO por r tem•os

+R. '

.ll)

= :;;:

e

M = peso molecular

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como

J = . l

:::: ·D lZ

ô Ô:Z.

(C.l4)

1 ô +

16)

17)

1 a [ . c, \f) . r - r ( J, • + 18)

l

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ou

ÔZ

= . ~(-o ll

= - ~(-o~

. ! ~(-r

1 + -

r

1 -v + z ôz r

= Diz +

+

1 r

1)

+R' I

+R~ I

+ +

1 + +

r

na

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c :::::

z ::::

s ::::

e

t "'

v L

exi:stêr1cia de fonnação caminhos vreten~nc1a1s

ficará da fonna:

Co

L t

t

D vôC ---L ôZ

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o ôC {C.30)

os o uma

por e uma vez se em um

vezes o

ser como

a

à em que é a difusão na

o já o se em

E ôC 1)

o de axial, o a

o

I, o ou

é segundo e (l

como o de e serve para a

ocorre em equipamentos mistura. Nos casos

:se,guntto os

com pulso inicial ideal (injeção insltanlâne!a L

ser em;ontra<io ··•r~,.~~ do

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desde

curvas

a ser gerad<IS com

equ1aç<to '"''rn'" e flp!,~m''"'" os valores do grupo

det1~rrn,inação das me411as e

curvas.

ocaso

a curva de

a sua A curva é

aprescJ11tar1do um prolon;ga111cn:to em forma de l,dUIU<t, ""'"""' a extstêr1c1a

uma que tende a escoar em ao

as nos

e de influem no curva.

casos que estão comas de

a serem na equação l sistema

no de eSCOai11Cnto nas e o

haver

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sistemas abertos, dois medida

o """"'tt·n da concentração de tra,;adl)f é a medida

arr1os•tral~ena, e o "método

a é em

caso o é como um

em a é

na e as das na • e

no recipiente e nos e

fechados com e

não segundo os

os

curvas de Tempos no

e ser curvas.

o

l

curva'!

curvas

Ohserva-~>e na Figura II.Ol que para pe<juenos vaUJres

IJ!spen;ão, o escoant1ento tende ao modelo em:p!stonatdo, "'H'~"""'v

e1.e1ramJs deste grupo, o esc·oan1ento """'11" O mc,GCIIO

do grupo

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e

= 2

ten1po médio residência, t, pode ser obttdo """"'v'""

pruneu:o m,om~ento (média ou centróide)

t

um

cr12

, ou o segundo momento

repre~mta a dispersão da distribuição dos "'"''"~

ser representada

wuu,;<1•u, é O ""r:lmr>tm

caso pode ser

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00

(t- .C.dt t2

= "' 00 ro

J Jc.dt o o

ser

se r5t2 e t, e

Pode-se os o

equação ser

um

a na

o da ficando o a

o é

a C.34 na sua

no trabalho, a

as o

em a em

em