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Estudo Sintético de Diagnóstico da Geomorfologia e da Dinâmica Sedimentar dos Troços Costeiros entre Espinho e Nazaré (Dias, Ferreira & Pereira, 1994) Edição electrónica (2005): w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks 175 Fig. 8.1 - "Palheiros". Quando se começaram a sentir os problemas de erosão costeira em Espinho, este núcleo urbano era quase totalmente constituído por casas deste tipo. A primeira casa de pedra e cal parece ter sido construída em 1843. (Reprodução de fotografia do início do século) Fig. 8.2 - Os núcleos urbanos de todo este troço litoral eram constituídos por casas de madeira ("palheiros"). Tal como em Espinho, no Furadouro (a que corresponde esta fotografia) a erosão costeira começou a sentir-se de forma grave no último quartel do século passado. (Reprodução de fotografia do início do século)

Estudo Sintético de Diagnóstico da Geomorfologia e da Dinâmica

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(Dias, Ferreira & Pereira, 1994) Edição electrónica (2005): w3.ualg.pt/~jdias/JAD/ebooks

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Fig. 8.1 - "Palheiros". Quando se começaram a sentir os problemas de erosão costeira em Espinho, este núcleo

urbano era quase totalmente constituído por casas deste tipo. A primeira casa de pedra e cal parece ter sido construída em 1843. (Reprodução de fotografia do início do século)

Fig. 8.2 - Os núcleos urbanos de todo este troço litoral eram constituídos por casas de madeira ("palheiros"). Tal

como em Espinho, no Furadouro (a que corresponde esta fotografia) a erosão costeira começou a sentir-se de forma grave no último quartel do século passado. (Reprodução de fotografia do início do século)

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Fig. 8.3 - As casas de Espinho eram deste tipo, construídas na areia da praia e das dunas. Provavelmente uma

das causas dos problemas foi a expansão do núcleo urbano para mais próximo do mar (o que, em termos logísticos, facilitava a vida desta população de pescadores. (Reprodução de fotografia do início do século)

Fig. 8.4 - Em 1891 a rainha D. Maria Pia visitou Espinho e face aos problemas verificados no inverno desse ano (destruição de mais de 20 habitações e avanço do mar em cerca de 30 metros) promoveu a construção do "Bairro da Rainha" (na fotografia) que ficou concluído em 1894. Algumas destas casas foram destruídas pelo mar logo em 1895. Este bairro teve vida efémera porquanto foi sendo progressivamente destruído, nada dele restando em 1944. (Reprodução de fotografia de 1894, in Teixeira, 1980a)

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Fig. 8.5 - Panta de Espinho de 1870, em que se assinalaram os limites atingidos pelo mar em 1872, 1889, 1891 e 1896. (Extraído de Teixeira, 1980a).

Fig. 8.6 - A capela de Nossa Senhora da Ajuda (que se

vê nesta fotografia de 1904) teve uma história conturbada. A capela foi destruída pelo mar em Dezembro de 1904 (Fig. 8.7), tendo sido construída nova capela noutro local em 1906 (Fig. 8.8), a qual foi destruída pelo mar em 1910 (Fig. 8.10), após o que outra capela foi construída em local mais seguro. (Reprodução de fotografia de 1904, in Teixeira, 1980a)

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Fig. 8.7 - A capela de Nossa Senhora da Ajuda no momento da derrocada, em 20 de Dezembro de 1904 (veja-se figura anterior). (Reprodução de fotografia de 1904, in Perdigão, 1931)

Fig. 8.8 - Largo de Nossa Senhora da Ajuda em dia de festa, em 1907. Esta capela foi construída em 1906 para

substituir outra (Fig. 8.6) que foi destruída pelo mar em 1904 (Fig. 8.7). Esta nova capela viria a ser destruída em 1910 (Fig. 8.10). (Reprodução de fotografia de 1807, in Teixeira, 1980a)

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Fig. 8.9 - Para proteger Espinho construiu-se em 1909 uma muralha com 354m de comprimento, a qual constitui

a primeira obra moderna de protecção costeira executada em Portugal. O temporal de Fevereiro de 1910 causou importante destruição da muralha. O temporal de Janeiro de 1911 destruiu esta estrutura em quase toda a sua extensão. (Reprodução de fotografia da época, in Perdigão, 1931)

Fig. 8.10 - Aspecto das destruições causadas pelo mar em 1910. À esquerda vê-se parte da muralha construída

no ano anterior (e que acabaria por ser destruída em quase toda a sua extensão no decurso do temporal de Janeiro de 1911) À direita vê-se parte do largo de Nossa senhora da Ajuda, cuja capela, aqui, tinha sido já destruída (vejam-se as figuras 8.6, 8.7 e 8.8). Note-se a intensa erosão verificada na parte interna à estrutura de defesa. (Reprodução de fotografia da época, in Teixeira, 1980a)

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Fig. 8.11 - Aspecto da muralha, extremamente danificada. (Reprodução de fotografia da época, 1911)

Fig. 8.12 - Aspecto da muralha destruída, junto da rua 4. (Reprodução de fotografia da época, in Perdigão, 1931)

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Fig. 8.13 - "O mar destruindo o paredão e avançando sobre a praia". (Reprodução de postal da época)

Fig. 8.14 - Ataque na zona sul, frente à rua 2. (Reprodução de fotografia da época, in Perdigão, 1931)

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Fig. 8.15 - Face à cedência da muralha de Espinho (construída em 1909 e destruída em 1910/11) foram

construídos esporões. A fotografia mostra o esporão nº 1 na baixa mar de marés vivas de 16 de Setembro de 1916. (Reprodução de fotografia de 1916, in Perdigão, 1931)

Fig. 8.16 - Esporão nº 2 na praia-mar de 30 de Setembro de 1917. (Reprodução de fotografia de 1917, in Perdigão,

1931)

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Fig. 8.17 - "1930 - vista aérea de Espinho - A linha a tracejado indica o limite imposto pelo mar nas últimas

invasões". (In Teixeira, 1980a)

Fig. 8.18 - "Gráfico das dimensões do "estran" da praia de Espinho desde 1875 a 1930. (Extraído de Perdigão,

1931)

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Fig. 8.19 - Os temporais de 1935 e 1936 provocaram intensas destruições em Espinho, nomeadamente do Posto

de Socorros a Náufragos que tinha sido inaugurado em 1928. (Reprodução de fotografia de 1936, in Teixeira, 1980a)

Fig. 8.20 - Em 1943, um temporal coincidente com marés vivas provocou grandes destruições, tendo Espinho

ficado limitado, pelo poente, à actual rua 2. (Reprodução de fotografia da época)

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Fig. 8.21 - Desenho da esplanada monumental de Espinho inaugurada em 1949. (Extraído de Fernandes, 1982) Fig. 8.22 - "1978 - 26 de Fevereiro. O mar avança na esplanada. (Reprodução de fotografia de 1978, in Teixeira,1980a)

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Fig. 8.23 - Aspecto recente das protecções de Espinho e litoral imediatamente a sotamar. Actualmente a

situação é um pouco diferente pois que grande parte da linha de costa recuou alguns metros e alguns enrocamentos foram prolongados, nomeadamente o enrocamento lateral norte à capela. (Foto A.Dias, 13.MAR.90)

Fig. 8.24 - A propagação da erosão costeira para Sul de espinho conduziu à construção de novas obras de

protecção costeira, com as inevitáveis consequências. No fundo, trata-se de fenómenos do tipo "feed-back". A intensa erosão registada a sul do esporão de S. Pedro de Maceda tem vindo a provocar progressiva destruição da estrada perpendicular à costa. (Foto A.Dias, 13.MAR.90)