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¦H,f.¦"«..- ¦ jjf-f^rj^WWr Ç RIO DE JANEIRO, 21 DE MAIO DE 1910 ANNíífelII iteíw Periódico humorístico IHuNttrfMlc, S>i-seniuiial j_ _ Redakção e Esciiiptohio i_5—I<íua da Alfândega--1_5 ETC ^'ornada uiilngrosa para UurtliroK crzemi&M, cmpingeiis. etc. AS PERNAS DA BAILARINA m Ba mmmmm :¦.¦;' TA, ^S. v-,<¦- /A A..-A...-- :-..-......'...¦¦-;.¦ .:¦::¦¦',¦. :, .,.•¦¦'¦¦;¦' «'íRíltí^griS _ Pois é isso, mon caro. Com essas pernas 6 que au conto, para dar do comer a toda a minha família I - Com as pernas! Pois d'esse modo lambem quisera ser seu parente; Quando chegar a hora uo jantar, nao se esqueça de mim. '.**. «¦——_—«—»»-'—«»g^;^^g^^^^^^^| CL# »*f^^-,^Jicn-ril-T"".¦¦ ¦'—y———i IrJl no PHAtiM/vCEDTÍoo F. ciiiMico JOÃO DA SILVA SILVEIRA W% ípl «írande Dcpuraüvo tio Sangue Único ique cura a Syphilis '^nde-M"^iirt*^!7í^;r^.aciaB e Drogarias C__D Fabrica - PELOTAS - Rio Grande do Sul ¦#• _&:'' «ri

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RIO DE JANEIRO, 21 DE MAIO DE 1910ANNíífelII iteíw

Periódico humorísticoIHuNttrfMlc, S>i-seniuiial

j_ _

Redakção e Esciiiptohioi_5—I<íua da Alfândega--1_5

ETC^'ornada uiilngrosa para UurtliroK

crzemi&M, cmpingeiis. etc.

AS PERNAS DA BAILARINAm Ba mmmmm

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_ Pois é isso, mon caro. Com essas pernas 6 que au conto, para dar do comer a toda a minha família I- Com as pernas! Pois d'esse modo lambem quisera ser seu parente; Quando chegar a hora uo jantar, nao se esqueça de mim. '.**.

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IrJlno PHAtiM/vCEDTÍoo F. ciiiMico JOÃO DA SILVA SILVEIRA

W% ípl «írande Dcpuraüvo tio Sangue — Único ique cura a Syphilis

'^nde-M"^iirt*^!7í^;r^.aciaB e Drogarias C__D Fabrica - PELOTAS - Rio Grande do Sul

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O RIO NU—21 DE MAIO DE 1910

Ȓ*

EXPEDIENTEASSIQNATUIUS

1SS00O | Srmolre.. 7SO0ÍExterior, anno S0S0O0

Nnme.r* avulso, 100 réisNos Estados c no Interior, SOO réis

Os Aijrntcs do Correio ou qualquer peituoa que nosenvior S ãssign-tiuras com phtjamenlo adeantado, pedemdescontar .5°L ile iM.mi.ilssi.ii.

Toda o. correspondência, seja de que especser dirigida ao gerente denta folha.

e fÔr, deve

Sen\ar\atograpt}0O Souza, dourador,

Era um chupisla emérito, terrívelE incapaz de encontrar competidor !

Estando então no gole.,,Tornava-se deveras impossível.Mas, tendo, apezar d'ísso, muita graça,Nao sendo mesmo um camarada molle,

Aebando-se enfronhadoNum trago de cerveja ou de... cachaça,Trazia muita gente num cortadoCausando quasi sempre hilaridadc ;Pois sendo, como ello era, dourador,Também doumvii com habilidadeUma troça qualquer, com tal primor,Com tanta graça emfim, tão bem dourada,Que resultavn certa a gargalhada.

Ernesto, um velho amigoQue o Souza tinha, companheiro antigo,Realizava afinal seu casamento

E, como ê" natural,Ao Souza convidou

A partilhar do seu contentamento,Como sendo figura principal.De antemão, porém, recomuiendouAo gajo, ter cuidado co'as bebidas,Para evitar por fim alguma asneiraSe elle sahisso fora d»s medidas

Tomando a bebedeira,O Souza lhe promette ter cuidadoE ao Ernesto cingindu num abraçoDiz afinal: - «Estejas descatiçado;

Tal cousa ô que ntXo faço !Hei de evitar o tanto quanto possaDe entrar demais no vinho e no champagne,P'ra nílo fazer também alguma troçaE a carraspaua por final apanhe ! »— d Pois bem; conto comtigo — diz o Ernesto,Eu caso-me amanha; portanto, creioQue lfi nfto faltes e... nao faças feio.Por tu;, canta eu deixo agora o*resto. »

Pelo outro dia, o Souza, encasacadoLâ comparece, alegre e prazenteiro,Nos lábios um sorriso eugatilhado,

Malicioso e brejeiro...A' hora do jantar, o maganaoJá tiuha entrado um pouco na bebidaE nao estava lá muito christão...Comtudo, estava ainda na medida.

Porém, em meio a janta,Ja" elle tinha os olhos rebrilhando...Pois, a bebida era na mesa tautaQue, por ella, o magnata foi entrando,

Esquecendo a promessaQue ao amigo flzéra, de conter-sè.E, j£i meio mammado, elle começaDizendo asneiras grossas, pouco airoaas..,Ernesto, então, de raiva a contorcer-se,Vendo as cousas nm tanto perigosas...

E já d'aquillo farto PTemendo qualquer acto em desabono,Carrega o Souza e melte-o lí num quartoPura coser a mo.?ia num bom somno,Deixando-o lá ficar abandonado.

*Termina emfim a festa.

E quando nem um simples convidadoDentro de casa resta,

( Sem se lembrar jamais do pobre SouzaQue no quarto dos fundos bem dormia)

Ernesto, ardendo em braza...Lá vae para o aposento, mais a esposaE... logo eom caricias principiaJulgando estar a sós dentro de casa.Estão os dois em fraldas de camisa ;Ernesto, procurando phrases ternas,Tendo a esposa sentada sobre aa pernaaDe leve a mao no rosto lhe dealisa

Perguntando!—«Meu bem, dc quem 6 Isso?»E a esposa Iho respondo: —¦ E' teu, querido...»

. Hei do mandar dourar, lindo feitiço! »Diz Ernesto, baixando aos bocadiuhosA mao, até chegar gradualmenteAo ponto principal, meio escondido...Fazendo a esposa dar alguns grltlnhos...

O Souza, quo acordfira,Sem saber onde estava, de repenteOuve falar o pOe attento o ouvido.

A ousa estava escura,Mas, divisando luz num aposento,Foi ante pC e olhou p'la fechaduraJustamente no instante, no momentoEm que o Ernesto, a mao tendo espalmadaNo tal ponto, ti esposa perguntava:—iiB isto de quem 6, meu amorziiiho ?... »A rapariga, um tanto envergonhada,Lhe volve:— «Tudo ê teu, meu queridinho,..»

«Pois, vou mandar dourar» —retruca Ernesto.Ao ver aquillo... o Souza

Sentiu 1» deutro d'elle qualquer oouaa...Nao se conteve e... calculando o restoBateu a porta e então, com todo o ardorBradou:—«Poia, aqui 'ata o douradorI...„

Dbiró Júnior.

n jtaiSUA VISITA A' NOSSA REDACÇÃO

õ mur\do se acaba

DE CABO A RABO

(yv stavamos n(5s ua cavaçao da linda e muitoír( honesta fazedura do jornal e eis que a

ÃJjjSè^g nossa enorrnissima sala de redacçfto subi-ví^-^xi) tameute fica sepulta em «trevas... tene-brosas»...

Mas que diabo d'aquillo 6 isto?...— inter-rogou nofao companheiro Escaravelho.

Nao ê nada— regpondeu o cheffto Zelloao —e" falt» de energia...

Viril?!...—indagou o DeirO Juuior. —Pro-testo !...

Energia... eleclrica — resriondeu calma-mente o Zelloso.

Súbito, a luz se faz como por encanto.,. Masnfto era a luz «sebo-stearica-ottouica», nílo era a luzdafj vinte mil velas... sem pavio da Light — era aluz do cometa de Halley que, sem aviso prévio, nosentrava pela claraboia a dentro.

Quem é você, seu filho da... treva?!... -bradou, surprezo, o Zelloso.

O visitante, esfalfado com a longa trnjeetoriaaereo-terrestre, pausadameute respondeu:

Eu sou o co.. .co.. .me., meta de Htdley..,Pois seja bemvindo, seu Cometa !.., De ha

longos annos uno ha lei... nesta terra — respondeu,«trocadilhando», o Escaravelho.

E, convidando o Cometa de Halley a .«tentar-se... no meio do nosso mundo... humoristico,'~~iutervistamdI-o rapidamente.

Eu. primeiro logar, s*u Cometa de Halley,agradecemos a honrosa visita...

Nao ba de que .. ora essa e* boa... «O RioNu» G filho sobrenatural de Veuus e, portanto, meuprimo-inn&o... astral...

Com muita honra para a... celestial família.Maa o nosso amigo vinha disposto a nos chamartodos ao atreito .. com a largueza e extensão desua luminosa cauda ?...

Qual o que, meus caros. A minha... caudajá nada vale 1... Com cerca de cem annos de uso,e sempre em movimento... é natural... Ponha acousa em si...

Salvo srja !... Mas então o mundo nfto seaonba, este anno ?...

O Cometa de Halley bateu ua cauda tres vezes,cocou os cordões e interrogou:

Vocês sao casados ?...Somos e... aemoa,..Pois, nesse caso, de casório e nao casório —

vocõs façam com que o mundo se acabe... antesde eu lhes fazer outra visita...

E, dito isso, o Cometa eclypsou-se...

JUSTO DESESPEROUm roceiro vae íl Capital Paulista e compra

uma beata que conduz para o seu sitio.Chega com o animal o o filho mais velho vao

examinal-o.O filho — Que espiga! E quando deu vauoõ

por eata besta ?O pae f a medo ) — Nflo foi cara.,. dei cento e

cincoenta mil reis.O filho (furioso)—Canto e cincoenta mil reia

por isto?! VancA ha de fuzô sempre miioa negocioslO pae — Mas, meu lillio...O filho ( fôra de si) — Vancê arruina-me IO pae (tentando ncalmal-o ) — Vem ca. Ju-

quinha...O filho ( exasperado ) — Valha-me S. Braz!

Que desgraça !O pae — Eutao, meu filho...O filho (com desespero) —Jesua! que desgraça

foi para mim quando vancô entrou na nossafamília 1

Poncio.

Em uma freguezia do interior adoece grave-mente o vigário.

Dois parachlanosi conversam a respeito dessamoléstia e um delles diz:

Ora, si o nosso vigário morrer quem ha doencommendal-o? Pur aqui nao ha outro padre,nfto sei como ha de ser...

Também ntlii ê preciso que o encom-mende m.

Então, porque ?Poia elle já nao 6 vigário encommendado ?

A CAUDA DO COMETA...Grandiosa, immensa, estupenda,A cauda do tal cometa 3...Do meu compadre —o seu ZéManei Jaquim —lá na venda,A cavadel'a foi preta..,Houve um medonho banzei...

Se entrava alguma «donzella»...Da «Ooufraria dos Postas»Na venda, ao voltar as costasA joven, tímida e bella,Todo o pessoal da ckitpetaExclamava:—«Oh ! La vae ella.,.A cauda do tal cometa!...

Mandada por seu patrão,Vem comprar carne e feijãoE mais toucinho, uma preta.Depois de trííça e de iréla,Diz o pessoal: — Lá vae ella...A cauda do tal cometa.»

Chega ttfoubado um burguez(Trajando sobrecasaca)E paga a conta do mez :—Cem mil réis e... uma pataca.E quando a sobrecangicaPor truz exhibe, tao bellaE reacendendo a. .. lírica,Brada o pessoal : —«La vae ella,A cauda do tal cometa !,..»

Ao fim de tal «turumbamba»,Surge a mulher do vendeiro,A qual exclama:—«Caramba !Nao quero maia que um caíx:eiroMe metta. . as mãos na gaveta.,.Nfio quero muis que me metta..,Por lado oppoato, o brejeiro,— A cauda do tal cometa 1.

Fkei Picanço.

Calculo iriatheiualico: 1+1+1/2=2,1500. Expli-queinos: 1 bago pelo romance «O Donzelo, 1 bagopor «Uma Vida Amorosa, romance de arrocho, e1/2 bago pela «Ceia Alegre», que tem camarões epimenta a dar com um páo.

Devido ao grande fiasco que fez o Cometa deHalley, na noite de quarta-feira, houve um chari-vari medonho e um desconsolo fúnebre eufcre osmilhares de espectactadores.

Por picardia, alguns ca?a«s — effectivos e.,.momentâneos —resolveram debochar o patife,, fa-zendo a «conjuncçaou que elle se negou a fazer coma Terra...

EINFALLIVE ,iA CURA RÁPIDA das G0N0R-RHÉRSAGUDAS E CHR0NICAS A5 MAIS Ris-BELDES. NfiO MAKCtiA fl ROUPfliCvm COMPlI-QfífWeS.

*

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O RIO NU—21 DE MAIO DE 1910

ÇambiarrasV',*À WfinaTj, o Galhardo sempre teve occasifto

\i\i <1° vlr * scena filiar ao publico. Nao foi^S pura dizer que «tinha a honra do lho apre-CJ> sentar o maior mambembe, perdfln, a maior

ooinpanhia de Portugal», luas para deiconsiWeral-o,por ter patoado aquella tremenda borracheira quoÉ o «Sol e Sombra».

Olhem que jí 6 ter muito topete I

PergLHitam-noH porque chamamos" bacharel aoemprrairio Cilislrlno Bucoriuho das Silvas.

Por ser o gajo formado pela Academia da Tra-Paça, ora ahi 'stil,

Que lindo bouquet recebeu a Auzenda na noitede sua festa!

B que berii que o Grijó so disfarçou em espe-ctador para eutregal-o I...

W-O' Sarmento, serí verdade que o Carlos d'01i-

veira pretende fazer-se floristat

Entre actores nacionnes:Enl&o o Joio Barbosa prestou se a servir de

degrdo, açoitando o ooiltriicto para o «Municipal» eestreando no «NO Cego»?

Que queres? O Joio estava comum nô na

garganta...

Ai, que geilinho tempecego d*infut-ao !...

Vae-lhe a matar !...

i Amarante a fazer aquelle

3&

Eotfio a .talentosa actriz» Çarolina Baptisla,hein ?

Quem tal diria I..

í*Ê-

Disse-nos o maestro Gomes que fez sahir aCândida Moraes da cusa da Augusta, porque a me-nina (?) precisa tomar a A Saúde da Mulher, antesd'irciim elle p'ra S. Paulo.

E a Sophia que ainda o atura 1

Nío ha melhor emprego de 2J1500 do que nastres jóias que vendemos juntas ou separadas: «UmaVida Amorosa», IS ; «Ceia Alegre, $500 ; «O Don-zeb, 1$000.

¦ 3S

Com que entfto, o Lopok-Pimentei sempreapanhou uma cama de mola e extracto pelamanha... _,,

E' por isso que elle tanto euspira por Kita...

Estí furioso o Henrique Alves, com o logro

que lhe pregou o Halley na madrugada de quarta-

feira ultimo, quando procurava dlvioal-o, n'Avc-nida Beiro-Mur,

P'iu outra voz no confia o nariz... (salvoseja I) nío ponhas, ouvlsle, 0 Henrique ?

Quem estí a pedir elogio polo modo porqueinterpreta u iilumna do theatro .Normal», 6 aCremildu.

Ful-o mesmo uo natural,,,

Estí radiante a menina Lola e uao 6 puramenos. O sou moto- ntiro embarcou a III em Lisboa,com destino uo Brazil,

Agora 6 que sao ellas I...

O' sói Galhardo, então impinge-se uma drogadaquellus ao pulilico, e por cima chamu-se de desoc-cupudos aos que nflo engolem a pílula?

Isso a que e ser gentil para com os que lideixaram a massa I

O Rapbael Marques traria luz conitigo liaramelhor enxergai' quando tiver de servir de ponto ?

Sempre queríamos saber quantas libras jícomprou a Cremildu, com o «dinheiro porco,immundo" cit du Brazil ! ¦

E' uma curiosidade como ouira qualquer...

Tio rheumalico tem estado o corisla Mattos,de tanto pegar uo bico... que resolveu tambementrul' em uso do Elixir de Nogueira, do uhiinicoSilveira.

Vae com taulu sede á... chaleira.

Diz o Grijó que nío ganhou para o susto, ua

primeira do «Sol e Sombra».Mas nem por is=o se emenda I...

33ala de respostas

Sophia Santos — E' a pura verdade, creiu. Penu6 que se lhe dedique tauto.

Antônio Rinheiro — Tenha cautela! Olhe ooutro pode descobrir essed derriços ali pelo saguão...

foão Sdva — X^oi paia uao vel-a ctutrahir-se comopiUncio que a nao trouxe t

rimai ante — Mas que doidicss,.. tem vosse-inecê 1...

Galhardo — Em quantas peças pretende eu-eaixar o duetto da «Vassourinha»?

Depois acha que somos estúpidos !Auzenda Purabeus pelo nenizinlw. Entío era

só um de nacionalidade brazileira que lhe faltava?

O Fora.

Au Bijou de Ia Mode—È^?^üos, por atacado e a varejo. Calçado nacional e es-trangeiro para homens, senhoras e crianças. Preçosbaratissimos, rua da Carioca n. 8o,

MISTURADA DE ORELOS...

( Com molho de rimas)

Na venda eslava — a do Ze* —Bebendo mu releu veutascoO Palrlurehu NoC,Quando um feroz |>ardavasco( Sem tres ou quatro razoes )Pespega-lhe um pontu-pC:Nos respLltnveia,,. cordões/,.,

Ao b ti rui b ao dos apitosSurgiram tres batalhõesDe bravos '.Mata-niosquitosr.Armados du seringOea.E o commandante com magoa,Exclama:—Entflo vae morrerO Chefío-Mór dos Páos d'AgUÍ ? !..

Nao morre, emquanto eu viver!.

Entrando nli casualmentePara a «adhesaoii de \u\hpanílys,

Da eterna conta corrente...De «Accumulismo» o de «Grátis»—ü doutor Rocha AlitzfluDisse: — E' mui grave a ferida I.,,*Tao perto assim da... «Grau-vlaTostai»... 14' muis melhor bioO emprego de uma «sangria»...Que eu posso jí lhe fazer...

Mas chega a preta MariaOs seus pasteia a vender —

E exclama:— Entonces seu RochaVnnce nao vô que istíí brocha?...Vance seu Rocha nao ve" ?...Fais tantos tempo nflo viaQue nem garrafas vasiaNas rua pidi us vend6 ?...

Frei Nabiça.

COLLECÇÃO GALANTE ILLUSTRADA

Acham-se â venda neste escriptorioos seguintes volumes:

Memórias de uma mulher bonita—Deusado Amor —Estroiuices de mulher — 8u-premo abraço— Flor de volúpia — O pec-cado da baroneza — Tormentas d'nmor —Noites de prazer — Hora propicia—Vir-gensem flor—Voluptuosidades imperiaes

Furor amoroso —O liarem (le.Syta—Amante ideal — Manobras conjlígáes —

As que escorregam — Delírios da carneEducação amorosa — Rainhas de ai-

cova — Sereia — As ultimas baechantes —Biblia do Amor.

[*rcço dc cada volume -1S&0O,

pelo Correio 1ÍSOOO.

Scenas de Jllcova 24(HISTORIA DE UMA CASA DE "RENDEZ-VOUS"

RmuancB calista — pur D. V1LUFL0R

VI

Aiatsnio acostuma-se

(Continuação)

Começou a apressar o serviço, correndo de

quarto em quarto, pai» ver se deixava a pretapara traz.

De repente, empn- - ndo uma porta, recuouespantado, vendo diuiii i..- si d. Marianna, em saiabranen, com o peito dei.••., erto, sentada num leito,escrevendo Bobre a met,- íe cabeceira-

Tinha entrado no quarto da patroa !¦ Fugiu, com uma exclamação de desculpa; mas

d. Marianna chamou-o.Que ê, Antônio, que 6 que vocô quer?

Vem cS.O rapaz voltou, envergonhado.

A senhora desculpe. Eu pensei que essequarto tambem era pura arrumar.

E 8 mesmo. Eu ainda nao aenbei de meveBtir, mas nío faz mal. Pude levar os baldes.

E continuou a escrever, com os bmços gordose pesados apoiadoa à mesa. Antônio olhava-a desoslaio. Curvada como estava, d. Marinnna deixavaver pela gola bastante larga da camisa, as duascurvas opulentas dos seios, E naquella excituç&oconstante em que vivia, o criado notou que ellaaiuda era bem boa. Ninguém diria até, vendo-lheo rosto ja tao marcado pelod annos, que no corposua pelle era ainda tao lisa e clara.

Apezar da comparação com as mulheres maismoças que elle vira ua véspera, a patroa impreseio-nou-o com suas carnes fartas mas muito brancas.

Elle sabiu, com intenção de voltar logo, paraobserval-a melhor; mas a preta estava muilo oceu-pada, fazendo uma cama no quurto n. 2. Antônioaproveitou a occasifto pura ficar um pouco sozinhono quarto n. 6. Approxiniou-so da cama com ema-çSo, rebuscou nas colchas, mirou attentameute olençol...

Nada. Nío havia vestígios das loucuras, dosdelírios que se tinham eximindo alli... Mas d'a-quellas roupas amarfanhados erguia-se muis forte eperturbador o perfume morno de carnB feminina,o cheiro áspero e irritante de corpos f*ligados...

Antônio mergulhou o rosto num dos traves-seiras, farejando, respirando com delicia o vagoperfume alli deixado peloB cabellos de umamulher.

De repente foi despertado d'esse êxtase poruma voz que dizia, com uma risada:

Que ê is30, rapaz I Que é que vocS estífazenda ?

Antônio voltou-se num pulo. Era d. Mariannaque o seguira e o surpreheudera assim,

Ella ria-se de sua perturbação. Era na verdadeextratibo ver assim, corado e envergonhado, aquellerapagaòde formas robustas" e ja muito desenvol-vidas. Viu-se bem que naquelle corpo de homemforte havia ainda o espirito timido do uma criança.

D. Marianna observou-a curiosamente. Emcamisa de meia, com as calças arregaçadas, Antôniodeixava ver os músculos poaaautes sob a pelle linae morena.

Que engraçado ! — murmurou a mulher — .então você se impressiona assim tanto?... Tam-bem uao admira. E' ainda tao moço...

E interrogou-n sobro a idade, os costumes, des-confiado da que elle fosse ainda innocente... An-tonio confessou apenas o caso da mulata eogo.ni-madeira, mas nfto disse que fôra apenas uma vez,deu a entender que fôra durante muito tempo.

Bem —disse d. Marianna, batendo-lhe deleve no braço muscutoso.— Você. vae ae vestir paralevar esta carta á rua do Passeio.

Ensinou-lhe a rua, o numero. Autonio-foi- Odestinatário da carta era ura rapazola, caixeiro deuma loja de moveis. Apenas leu o endereço, fez mácara e murmurou:

Que diabo quererí o raio da velha 1(Continua.)

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O RIO NU - in Dl- MAIO DK 1910 .

PREGAUÇÕES ^^ZZZZJZJS^^ÍS^Wir- -- Dl~rp-— rn-r ~J %r5|S^ JÉÉII .'-^^é-.- i ^;

^KJHa // ~\~ —

Não. Eduardo, -nilo quero, nito consinto quo Sonliiuiu il„sjj-n

^g»W| 'Z/ me-beijos... emquaiito náo apagi.rea o gaz. XvaXv, iiiii"." V "

CwPllo. > '

tZZ^" r ;„nr Tirninu De GRANADO & C. é o>Kr>sr\SK^ V LíiLUi. i iUaliicí- depurativo mnis eflieaz o

ü> N—> ^'«««Ka.D^-^ recominendado—Rua Primeiro de Março n. 14.

—Pois é o que te digo, minha velha. Não te deixes mais retratar despida, polo pessoal do «Rio Nií...Olha que o Tosta anda severo como todos oh diabos.

— Isso sei eu. Por iano ó que nao me apresentei ml». Tive o cuidado de vestir uma camisa, Assimestou perfeitamente decente.

TÔNICO JAPONEZ—Para perfumar o cabelloo destruir os parasitas, evi-tando com o seu uso diáriotodas as enfermidades dacabeça, não ha como o To-nico Japonez. —Rua dosAndradas 9õ.

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ÂgUA .Jj(jM>ase/Jsii—Não ha outra que torne a polk- mais iàc:deseja- E1 tonicu, faz crescer o cabello e extirpa a caapa. -Kua dost|i'

Kllxlr <Ü4» iimibi fJfl, , ^^^b,,. j **¦» medica, principiei a tomar o Bíkí

ri | do sr. pharmaceutico litínjnõni

i'-. O. Sequeira. Pelotas) Tsndo ffliinuar a fazer uso dcsiti rcniüili^ealgum tempo, tive n sbiUÍím;í\o depassados dois annos que «'1-ilwnada mais senti, mini imtíiino oifiiído corpo, achando-me furte» gGrauile, 1 de Outubro >lu UH»*-

Encontra-se á venda ein^O'Deposito : cm Pelotas—E-limil^

"' ¦'>i4\ W" ": \ \[ Deposito : em Pelotas- VAmil

¦^ V '%. :\\\\ choco, Ituados \.i.lrailasr,-_|

__ __ Ux \ V / ' ¦¦ I ¦ iii'©ASAMENTO POR ANNUNCIO ^ ] >>#-|^ W:Á\ j§ - [ \^jl

A VK.f.HA — Aqui está. minha filha. Eate é o homem que está disposto a casar comfcigo, apezarde saber que commetteRfce uma... falta u tona na tua vida uma mancha.

0 süjiíito — Ah ! eu cá. nã<> ^nu importância a manchas. Já estou acostumado a fazel-aa desap-parecer. Sou fcinfcareiro.

MasQueEllaTi o in

e fácil calcular,uilíi ha dc .subir, víu> ver,ó linda, Elle lia do terdesejo du trepai-.

ÜLI.A—Para virmento de me appare-

Ellií-Q"" 'luer0Bt.i.A—Poiaiie»*'

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O RIO NU - 2i DE MAIO DK 1910

TUDO AUGMENTA

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALGRANDE LOTERIA PARA S. JOÃO

A pcalizur-se «iu SiS « 2* de .I1111I10EM « SOKTEIOS

1» SORTEIO 100:000$000 Io SORTEIO

2» SORTEIO I00:0OO?0O0 2° SORTEIO

3» SORTEIO 200;000$000 3° SORTEIO

Preto «to lsilll.«i.« inteiro, pur» ou 1. sorteios, SSIIOO

Bilhetes A vencia em todas as casas lotericas

LIÇÃO DE GOUSAS

11 doslha ;iln I,'jiie fj

inlioros quizer bater-so com-j roceio ser espetada porque

, KAngiie, graças ao Elixir deuni cxcellento pxmfieador

'....

mais iãcia. Uá ao cnbello a còr quo sena tlosâidradas n. Uõ.

!'!iiíl Ònni])»Ml« " Por indicaçãonar o Bwcir de Turubi Composto, formulaHtínjndsi dou ReiH (Depositário EduardoUcEido »ido logo melhoras, resolvi couti-[¦(iiiiediiSepurativo, com o qual, depois doUfrkçãoge ficar radicalmente ourado. Siloie nhtá este resultado e até esta dataiíHino c®js rheumnfcieas em qualquer partf

lurteaíçozando de melhor saúde—Uiotu wÈ-JowpFm Baptista de Oliwim.da emloilíis as pharmacias e drogarias.Edoaii C. Sequeira. Rio—Drogaria Pa-

_____J'/?2 í5^?í PI s) yfe•SlW ^TéT""*!^ SS3 FRANQUEZA

rWeatbon,»»: deu» quer dizer quo se conhece uma pessoa por g^g j, | |

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e3 frweíjtSiO má figura, escusavaa perfeita- 73? ~~*—~^^\Êf) Fz*J \1~íJ£& 1"-¦"'! Jk 3 mm JÊF-F

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*MisFm <?-\y%FÊ&Â l!t_^=__^~V= ¦

É}íàM%-Fn -\ I fMlÊÊMi TL^fw \I fF ^

;.-. , ,,_.õh filha! Que diabo ! As contas dc tun costureira

siiu rada'vez maiores I Muito dinheiro «artus tu para '« ™Btlr '

E iiA-(Pia»hi iinlA- I vocf-ainda dií que im com o» ves-

lidos modernos li.,, quaai b.í». <'",„ as modas nova. us praçoaaiignicnu™»^^ , ^ veaiios mu dmow, f«Mm crescer

tudo...

roa filhaS? Ando lão fraco do peito ..113 cas», M''it& primeiro de tomar o Peito-

teiwfi PaJa ¦ie íortifioares-o... apparecer-trie De tocíii, quer dizer quo conhece uma cousa por tola apalpado o-Sobe, homem ! Tia'/, o embrulho ate aqui.

Vamos! Parece incrível. Nem uma escada vocêtom animo de subir? Dosde que se trata de poruma cousa para cima você foge com " corpo,molleirão :

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• -liftijft .'. .V, i vv.

O RIO NU—21 DE MAIO DE 1910

ST^TTi a multo tempo eu nao recebia uma visitaAbCü amável, uao cru procurado por uma

/!iULí2lt d'essas creaturas interessadas por meusÍSÍí>£b estudos pliilosophicns o psychologicos,que sempre tem por base a mulher.

Ha muito nao vinha um coração feminino des-abafar em meu seio suas duvidas e desgostos, con-fiar-me seus sonhos ou simplesmente trucar idéiascommigo sobre os grandes themas, dignos de altapreoccupaçao: o amor, a volúpia, os mysterios dodesejo.

Pois hontem recebi uma visita encantadora.Ella entrou e logo pelos gestos, pela altitude,

pela silhueta, causou-me excellente impressão. Erauma crenturinha pequena, üexivel sem ser magra,bem arredondada sem ser gorda, com o busto des-embaraçado e airoso, pernas bem carnudas masalongadas o que se desenhavam com nitidez sob asain levo, quadris sólidos, de aspecto muito con-íortuvel, sem èxaggero de volume... Exnctameuteo gênero de corpo que mais me agrada.

O rosto nao tinha a belleza imbecil das telasde Cabanel, uao tinha os traços finamente regu-lares de uma estatua grega. Nada d'isso-- era umrostinho geitoso, jovial, fresco e appetitoso, comum nariziuho atrevido, olhos enormes e um poucoobliquos, dando-lhe um ar japonezameute per-verso, pelle clara e pallida e a liocca... oh ! a boceaera uma tentação! Em repouso, parecia, urua florde carne tumidn de seiva; rindo, parecia uma florque se entreabria, que se oflerecia a minha gula...beijando, parecia sugar-me a alma e...

Mas vamos por partes.Quando ella enlrou, eu ia sahir, estava já de

chapêo na cabeça o recebia alei um pouco friamente.Era a noitinha.

Mas quando o criado acceudeu o gaz e vi-lhe orosto... os olhos... a bueca, mudei de maneiras econvidei-a u sentar-se.

Ella iniciou a conversa com desembaraço ehabilidade, entrando logo a tratar de assumptosgeraes, discutindo theses vagas que, a fallar comfranqueza, nao ine interessavam muito, mas per-mittiam-me admirar a vivacidade de seu espirito,sua iutelligencia brilhante e - o que ê mais — amobilidade seduetora de sua bocea.

Fallaudo incidentemente em cousas de arte,em pintura e na difüculdade de encontrar bonsmodelos, ê que ella foi entrando no assumpto quea fizera ir ate alli.

Na verdade, os pintores — disse ella— quei-xam-se da falta de modelos verdadeiramente bellose perfeitos. Mus isso nfto quer dizer que a bellezatenha desapparecido do mundo, que já uao existammulheres de corpo impeccavel.

E1 que actualmeute a civilização, com suasestúpidas idéias de moral e de pudor, faz com queas mulheres julguem que a virtude consiste emoceultar o corpo, em esconder as bellezas que anatureza coinpoz para gozo dos olhos.

Antigamente as fidalgas, as patrícias nao senegavam a appnrecer nflas, inteiramente nuas, empublico. SO era considerado vergonhoso mostrarum corpo feio, mal feito; a mulher de plástica per-feita mostrava-a livremente, quer fosse hetaira,corteza, matrona ou virgem. E ninguém achavaque censurar nisso. Mesmo porque, francamente,para admirar um corpo bonito, tanto faz que a mu-lher seja hetaira como douzella. Nao ha grandediíferença entre as duas.

Perdão ! — protestei eu.Ora se ha, e uma differença tao pequena

que nfto se dí por ella á primeira vista. A yirgm-dade, meu caro senhor, é um preconceito. Para ohomem que nunca a possuiu, a mulher 6 semprevirgem. .,

Eu fiz uma visagem de quem nao estava muitoconvencido. _O senhor também tem esse preconceito 1Pois diBcutamol-o. Mesmo porque isso se liga deperto ao assumpto sobre o qual desejo fallar-lbe.

Trata-se, meu caro senhor, da propaganda deuma obra benemérita que eu e algumas amigas,moças e solteiras como eu, iniciámos, uma obraque tem por fim satisfazer as exigenoias da natu-reza e fazer bem aos homens.

Entre camaradas:Você bem me podia dar um presente, hoje

que faço annos.Outro dia também eu fiz annos e vocô nao

me deu,.. senão uma facada de cinco mil réis!Nao fica zaugadinho, camarada. Toma lã

esta mimosa piteira que ganhei numa carteira decigarros Fonte Limpa.

Toda agente tem piedade dos pobres, d essesque passam necessidades physicas, foílVem falia depao, de casa, de roupa... Mas ninguém se lembrade que ha outras necessidades lambem physicas otambém dolorosas ,.

Nao acha? Um homem pobre uao sente ape-nas a privação de bons jniitures, de bons vestuáriosede uma casa confortável. Emquanto e moço, oque clle mais sente 6 a falia da ventura de amor, oamor divino, completo e perfumado.

E isso elle nao pôde obter.Com sacrifício, ais que elle podo fazer

arranjar algum dinheiro para alugar uma cocotte,ter com ella o momento de gozo violento e banal...Mas isso nao satisfaz uma aluía sentimental, umcorpo que aspira u felicidade apressada e subtil.

O gozo nao esta apenas ua posse rápida e tuu-tal; para gozar uma mulher o preciso tel-u sua, lou-gamente, gozar-lhe os carinhos, a presença, a con-vivência.

Isso um homem sô alcança, sustentando umaamante ou casando-se. Ora, o casamento torna-se

/:"'..:¦-i.-.'..;í.'.' i-.iíiv? B ' ;'ff,~.('.-";: •:--:v'p, // . ))'

-fW-Â f/f.w t M p

k0P^é^^^$m

Eu ia sahir c a principio tratei-a friamente.

cada vez mais diflicil. A vida e Iflo cara e os pãestao exigentes, que só dao suas filhas a rapazes comdinheiro. ,. , ,

Em compensação os que têm dinheiro prefe-rem ter amantes

De modo que também as moças solteiras sof-frem com essa situação o nfto tem recursos coutraella. Os operários, os empregados públicos e mesmoas senhoras casadas, quando estão descontentes,podem fazer greve. Mas as solteiras como hao defazer? Greve contra quem? Contra os namorados,privando-os de pequeninos favores que lhes per-mittem quando ficam sósinhos? Mas isso seria per-der a melhor probabilidade de arranjar casamento.

Era preciso inventar outro meio e fui isso queeu e minhas amigas fizemos, organizando umaLoteria de Amor, cujos lucros serão destinados adotar moças solteiras. Eu estou encarregada depassar.os bilhetes e... vim procural-o.

Mas que 6 que se recebe, quando se <3 sor-teado? — perguntei eu.

O sorteado receberá uma de nós...Para que ?

Ah, isso, eu como moça solteira uao lhoposso dizer. Mus 6 pura fazer o quo faria so casassecom ella. Como ve, a nossa loteria também favoreceos homens, dando ao que obtiver o prêmio todosos gozos de um homem casado... duruntooito dias,mediante o simples preço de um bilheto.

Mas espero — disse eu já muito interessado.— A senhora o suas amigas o quo organizaram aloteria c todas estão passando bilhetes ?

• Todas.E quem está reservada para ser... o prêmio.Uma de nôs escolhida por sorteio.

Roüecti um instante, depois perguntei ainda:E parece-lhe que a loteria dá resultado ?Se uma só nao der, organizaremos outra.Com o mesmo prêmio?Nao senhor. Para outra loteria será esco-

lliida outra para premiar o sorteado.Mas assim nrriscain-se a ser todas sacrifica-

das,.. Será uniu desgraça horrenda.Nao será tanto assim. Nós temos o cuidado

de só passar bilhetes a rapazes elegantes, de bomaspecto e bem educação,.. d'esse modo aquella quefôr escolhida a prêmio nao será tao desgraçadacomo pensa. Ha sacrifícios que também dao prazera.., sacrificada.

Nao disse eu de repente - nao quero ficarcom bilhetes. Es-a loteria nao 6 garantida.

Como nao ?Quem me garante que, se o meu bilhete for

premiado, a moça escolhida para prêmio nao serecusará a, premiar-me?Ah, sobre is>o pode estar descauçado. Nós.somos todas moças serias, incapazes de faltar ánossa palavra.Mas eu nem sequer sei quem será a esco-lhida. , ._ Ah!— murmurou ella —tem medo de queseja uma que nao lho agrado. Paz bem ; tambémagora tremo com receio de que a escolhida» naoseja a seu gosto...

Disse isso cora um sorriso táo faceiro e baixouos olhos de modo iao singular, que eu percebitudo.

Como, será possivel'... Querem ver que jasabe quem serft... o prêmio...

Ella soniu de novo, erguendo-se com um gestoencantador, como que me oílerecendo toda a sua" belleza e disse:

O que uao sei 6 se lhe agradará...Como ? E' a senhora ! .. Oh I Então ainda

mais receio pelo resultado da loteria. Se eu fôrpremiado, a senhora rir-se-ha de mim.

Oh. nao! Saberei cumprir minha palavra. .Pois sim! a senhora diz isso agora, porque a

loteria ainda nao correu. Mas, fosse eu o possuidordo bilhete premiado e a senhora recusaria.

_ Nfto — afflrmou ella. — Pude estar certo deque executaria até o fim o uosbo contracto...

Fitei-a com insistência e disse nitidamente:Nao acredito.Ora - murmurou ella com irritação.— Que

6 que eu hei de fazer para conveucel-o ? Que provaquer que eu lhe de ?

Para uma cousa assim nfto ha prova possivel.Só i.o momento ê que eu poderia ver.

E ha de ver.A sonhora diz isto agora, Mas se tivesse

chegado o dia... Nao 6 possivel. A senhora naoseria capaz dc se entregar, de descobrir o corpodiante de mim

Ella teve um gesto verdadeiramente zangado:Eu nao seria capaz?Duvido!

Nunca se deve desafiar uma mulher. Quandoeu disse que duvidava, ella teve um Ímpeto deindignação :

Duvida? — repetiu ella —duvida? Pois en-tao, olhe, olhe...

Eu olhava, ê claro. Ella despia-Be rapidamente,anciosa por me convencer...

Uma hora depois eu nada mais tinha a duvi-dar e ella nenhuma prova mais me poderia dar.

E' faoil calcular que fiquei com tres bilhetes adez mil réis cada um.

D. Villafloe.

Peitoral de Angico PelotenseRemédio infallivel para a cura da tysica,

bronchites rebeldes, anginas do peito e para exter-minar por completo a tosse, por mais tenaz queella seja —taes sao as prodigiosas virtudes destepreparado que todos os doentes devem experi-

-montar.

Depositários: Eduardo C. Skbokika, Pelotas— Drogaria Pacheco, Rio de Janeiro — Bakoel& C, Sao Paulo e Drogaria Colombo, Santos.

Castellões, os mais afamadoa cigarros deS. Paulo, estão & venda no Rio na Confeitaria Cas-teiloes, Charutaria Paris, Tabacaria de Londres eCharutaria do Bar da Brahma.

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ÁT:. . ;;«S%-

O RIO NU—21 DE MAIO DE 1910

Jías zonas...

f^rr^AHA

soltar o bluff em «170 orações» naIwPj j\[aioral Cavallo do Pio, a Maricota Sapu-pí# caia inchou que nem sapu, vestindo toda a

Qt^í?3 roupa que linha pelos cubldes.Como e bom a gente nío ter malu, hein !

Diz a Maiia quo dá 50Ü reis a quem des-cobrir o logur onde ella conversa com o estudanteMaurício. -

Se a Albina Barata Descascada fosse ate ao

jardim da Gloria, apreciai' as fitai, ganhava o

pre' __ porque serí que a Dulce Pellada diz hor-rores da mona Curoliii» Pipl ?

Entío, nao se lembra muis do tempo em quegemia na cama com as flores arranjadas no Au-

gustal Collegio 1Após levar algum da Iracema, da zona

Senado, o meniuo Octavio atirou-se í Olga Nao seLava, lembrando-so comtudo, de cavar o «meiokilo da Eugenia quando acontece ao seu amigoLezut ouvir os arrulos da poiubiuba...

Mas que dois artistas lPura evitar rusgus, temos em nosso escrl-

plorio .Uma Vida Amorosa», bello o estimulanteromance... por 1?000 em panei, praia ou niukel.

Acabando com a devoçío que tinha pelossantos do seu «altar», installoll-se na zona FreiCaneca a Maurici» Turtilba.

Estí a Rowilina Bedelho com uma exeellente(?) companheira!

p,r» levar as suas vantagens com a DulceFigura Bisonha, o Carlos Sapão offereceu.se puratirar-lhe o retrato. .

O diabo (S que o cario da fuiiccionaria sahiucom geito de quem está com dor de barriga 1

Após um pifao estrondoso, a velhuscaXaudüCançadu quiz virar em «frege» o cimvenlilho daMaioral Peruana, da zoua chie.

Nío foi atoa que a Madre Abbadessa do«Conveiitillio das Freiras» fez a bicha cabir ua rua!

Disse-nos a Luura E-peto de Cume Assuda,que. a sua collega Ritiuha, da zoua Policia', temfeito muito uso da A Saúde da Mulha; depois quechapou com o actor liaDoeta.

Ainda bem que a gaja ufio quer estragar omoço! ,,.._, -r>-

Fingindo-se amiga da cabocla da zona KioBranco, continua fazendo falsidades com o BeuArmando ( nío é o Cupidiuho ) a mastodoute Chica

A Cabocla precisará uns óculos de baeta paraenxergar melhor ?

Coutou-nos a Maricota Sapucaia que osanéis da Isaura Baculliüo sío todos falsos ; açores-centando ainda que foi a Zina Pescoço de Ganso

quem lhe informou isso.Estí eslruguda a morena (?) dos cachinhos ! s

Depois de um passeio, a «Ceia Alegre» quevendemos a 500 reis, em nosso escriptorio, Cs o me-Ibor npperitivo para dormir... em casal.

Parece que a Macaca Chimpanzé deu águade«c... lavudo» ao Pescada...

O facto <j que o menino ate jí se desempregou.

_' Nao se sabe a quem pertencem os vestidos

que a Eugenia Meio Kilo traz uo lombo: si a ella

ou a Alice Chaveco. .Diz a Ambrozina Tres Gostos que a gaja estí

arriscada a ficar em traje» de Eva uo Paraíso !Estí com pretençoea í trotteuse chie a Olga

Trouxinba que, apeiar disso, nao dá uma folga ua

cel.bre hluza branca.Qual, mulata, você assim nao vae li das

"PelüSGarantiu-n!is o Joio Pianeô, que, depois

que o José Açougueiro d«u para frisar o bigode a

«Kaiser., levou o grande iutfto da Aurora, do

Chopp da zona Riaehuelo.Era de esperar; o camarada pensa que é só

mostrar o dinheiro e nada mais I-Debaixo da mesa de jantar, do «Solar dos

Cryeantheroos», foi encontrado o seguinte bilhete

dirigido a Minai Cori»ta:-«E's a dona da minhavida; adoro-te como nao adorei mulher alguma.

Reípo.u: Conde Bomfinr 0277. Souza da Lapa.»Graças ft Odelte 6 que soubemos isso 1— Pelo que nos disse a Amélia Paulista, sao

e-candalosas as sceinis que a Lili ( ex-gerente do ex-

Conveutilho Miranda) fuz com o B.ldomero Chape-' ^Depois

ainda diz que se comporta, hein, dona

aqUe!_RpédÍndo todo o segredo, cotitou-uos o Ja-

cintho Carruagem que a mania da Juanmta Lalane

ê dizer que «nao 6 velha e tem bonito corpo».Pois a Ireue diz que a Juaunita jí devia eslar

aposeutada ha muito tempo I

MA

Jí nfto so podem queixar os exigentes nos preçoa e feitioa

do roupas. A Alfaiatai-ia Guanabara acaba de con-

tentar a todos com o enorme e variado sortimeuto do roupas

quo expOe fl venda.

Enfio 0 sú: os preços, realmente baratissimos, fazem com

quo todos corram íquella casa, de onde saem plenamente eatis-

feitos.

KÜA KÜGISTKADA

Enviam-se instrucçoes e aceitiim-se pedidos do interior,

dando-se agencia.

Bem dizíamos nós que o Cíiopp da QatinhaPreta em breve teria de ser uugmentado, paracomportar a freguezia ali sempre crescente.

O sympathico Martins viu quo ufto tinha outroremédio e tratou de augmental-o, para maiorsuecesso do estabelecimento I

Muito se interessa a Ottilia Cava nas Ce-roulas pela Bernardina Cava no Toiletto I Até nossalões do «Castello» a gaja procura passar convitespara o beneficio da sua collega de vida I...

Bafa! E' mesmo uma «guia a Cava nasCeroulas !

Damos um prêmio a quem descobrir omotivo de umas bolachas que a Olga Nío se Mexerecebeu uo ullimo baile da «Caverna».

Seriam arranjadas pela Maria Soares e o Por-quinho, por causa de umas passagens para aOrópaf...

O azar do Nhozinho é tal, que, para con-seguir dançar umas pollias, em certo «Maxixe»,com a Emerontina Quiabo Duro, teve de sujeitar-sea ouvir uns desaforos da funecionaria.

Com qiie rapidez desce o Rouxinol IDepoisde ver a Juliu Vassoura arrebatada

das tuas mftos pelo «fabricante de lingüiça», noChopp du «Gatinha Preta», o Silva Pedreiro foibater á porta da gaja ulê ío 3 horas da madrugada.

Se nao fosse o guarda nocturno fazer o palerma«cabir no mangue», cum certeza ainda IA estariaagora Q,ue cabra azarento !

Esta fuiiosa da vida a Maioral Palmyra,porque certa Maioral sua ooilegi deixou de rezar«130 orações» promettiilas.

Tem a paluvia a Cocema Cantora para dar astintas ne^st! negocio !

Por I15OOO obtém-se, em nosso escriptorio, o¦bello romance «O Donzel», um verdadeiro quitutepara a rapaziada, com sal e pimenta.

Diz a Maria Serpentina, (Ia zona Mem deSá 05S que vae pedir ao Chico ChuiiUuur paradar-lhe um vestido novo, porque o que lhe deu ocimluado jí parece batina de padre.

Aproveite o peça-lhe tambem uns frascos deElixir de Nogne.ia, do chimico Silveira, que está

precisando 1...Disse-nos o Bororó, que o José da zona

Senado, para ver se consegue qualquer cousa daJudith C... Frio, foi consultar o feiticeiro deJacarépaguS. .

Ora, seu José, deixe-se de mandiuganas !Garante o Octavinho que a Olga Nío se

Lava tambem vae receber umas lições de línguasvivas... por parte do Lezut que, ( diz o Octavio )é mestre no manejo dellas... #

A Dulila Pisca-Pisca tambem diz que o gajo eperito mesmo I... „

Língua de PsaTa.

Cartas da RoçaDE ENTRE RIOS

Cumpade Fugunde:

leu tava resorvido a non fali mais desse logí,mais seu agente da estacou chego peito de Biiacumade i pego de dizS pra ella umas coisa doxuJBito que tem saiiliaineiito. Ieu fui dixe pra elleauslm: , ¦ • o m*Que 6 quo uoe.6 ti pensando, bem / Ia

pensando que isso aqui 6 tulca que dexa camisacabí de xugêra uo culpo? üoce uon facilita, nfto,

que bambera <S sú numa pelua; c'o a ôta eu tftmandando o audante na cuia dum sufado, que nontô sabendo de dtsgraça I

Entonces o agente pidiu descurpn, pidiupeldao a sua cumade i liqueino treis camarada bfto.

Antigamente cumpade, uocê sabe que o gerentedo restoiirau era o Jolge, aquelle Jolge que despoisse metteu-se ui Burra pramode u yiiia que osminiuo dava nelle tudo o dia. Agora isso aqui tâmuis mió, mais ainda lem fej&o cum bispo 1 arrois

quemado. Sua cumade foi porví um pedaço delingüiça minera cum augü, i topO casca da baratano meio.

..... j

Heta, diuclio! Ieu tomei um injoo co' raio dalingüiça, que uo meu isiomo ella uou entra mais.Seu agente dixe pra nfiis hi cume na casa d-lle ;que IS se passa bem ; muis ieu fiquei scisiimd , co-eu iveute pramode que o barbero diz que elle mvendo ¦ muié fica tolo i pode sua cumade ttcí na.troça i non querê maia-companhí leu.

Aqui uo. fuudo da estacou tem uma quitan-dera que vende pe (le moleque impada, paste icanna oriôla. Entonces ieu compro umas quitan.-dinha i levo p'ro quallo p'ra cumí co' sua cumadeinté íminha de minha, que nois vamo sahi desseiufeluo. ,¦ . L.

Sabe aquella dona Maliquinha boticária quetava uqui virando a cabeça du gente ? F.,i-se imbora

pro Rio. O Lima ti ua Burra vendendo fumo 111coldu, despois de quero so mata, paixonado p ia.boticária, que non gostava dalle. _

As mi lingua tao dizendo que si Mariquinlialevo daqui um fio na barriga i que o pae é tio dacriança.., _ „_ , „„

Pode sê ? Qui ! Isso 6 sube o que ? Murvadezadessa gente. Sua cumade li oura vontade de dauma chegudinha ahi no Rio, que seu ValentltnPellado mando chatnô ella; mais ieu inda nonairesorvi a hi. Se eu fõ, digo a uocé despois.

Seu cumpade,Zeca Gome.

%m&Èmsmêi GA-'SrA.Qj^O

KSÍsíiliSgiffi»^^Quasi morreu assombradoCom a passugom do cometa..Deu um guincho desgraçadoFazendo muita careta.

l^oiraacla Seccativu de Sao U

zar„ — A única que cura toda e qualquer felirta

sem prejudicai' o sangue ; alliviã qualquer dor como

aTrysípel" e o rheumutismo. Conhecida em todo o

uuiverso. Bua dos Àndradas l)o.

23—523 54-354 85—085

Chico Fioka.

'«*

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O RIO NU - 21 DE MAIO DE 1910

APRESENTAÇÃO "SAJ^S FAÇON"

'•%;

Minha querida, apresento-te meu primo Júlio, que nos vem visitar.Oh ! E você fel-o entrar, assim .. sem esperar quo eu acabasse do ma vestir ?...Vo-stir mais, para que ? Com os taes vestidos modernos você Íica como se tíativease cora roupa... Deixou

diabo ! Nós aqui não estamos na repartirão dos Correios.do hypocrisias. Que

jC_vin

O volume ora publicadoardores amoros.t.

Ã

ACHA-SE a' VENDA, otu nosso escriptorio,esto sensacional romance, recheiado dasmais escandalosas acenas amorosas que fo-"mos obrigados a alterar e a supprimir,quando publicado em folhetim n'ü Rio ÍVtí.

iUustrado oom empolgantos gravuras de um realismo suggosfcivo e capaa de duaperfcar oh mais rebeldesPreço 1S<MM> — S*eio correio M5*Kj