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• Objeto da ética– Fato: • Vídeo: Limite Vertical; • Imagem:

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• Objeto da ética– Problemas:• O que é a moral? Quais os fundamentos da moral e da

ação moral?• O que é a virtude e o vício?• Existe algum princípio ou guia que oriente o meu

atuar?• Qual a relação entre bem, verdade?• Qual a relação entre moral e liberdade?• Somos realmente livres?

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– Análise:• Ética x Moral.

– No sentido comum das pessoas: » No linguajar comum ética e moral aparentam ter um

mesmo significado. Fala-se muito hoje sobre ética e moral: crise ética, ética empresarial, códigos de ética, julgamos determinadas ações como moral ou imoral. No dia a dia, diante das mais diversas circunstâncias nos deparamos com muitos exemplos de ações éticas/antiéticas ou morais e imorais.

» Mas no geral, num primeiro momento, o que queremos dizer com ética ou moral? Elas fazem referência ao nosso atuar em relação àquilo que se julgamos ser um bem.

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• Ética x Moral.– Este é o entendimento presente no sentido comum das pessoas,

mas, aprofundando mais o tema, estudiosos e acadêmicos costumam distinguir estes dois termos. » Etimologia:

• Ética: do grego ethos.• Moral: do latim mos ou moris.

» Nesse sentido não existe um consenso definitivo sobre a distinção mais correta. Alguns atribuem à ética o valor de uma disciplina filosófica, enquanto à moral se considera um campo da teologia. Outros entendem ética como mais relacionada ao campo dos negócios, aos códigos de conduta empresarial, institucional e a moral como algo mais pessoal, individual.

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– Análise:• Ética x Moral.

– Este é o entendimento presente no sentido comum das pessoas, mas, aprofundando mais o tema, estudiosos e acadêmicos costumam distinguir estes dois termos. » Dentre estas diferentes opiniões é entender a moral

relacionada com os costumes que ditam o que é ou não um valor e a ética como a disciplina filosófica que estuda os diversos costumes e valores buscando o seu fundamento de validade.

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– Análise:• Ética x Moral.

– Este é o entendimento presente no sentido comum das pessoas, mas, aprofundando mais o tema, estudiosos e acadêmicos costumam distinguir estes dois termos. » Nesse sentido podemos traçar algumas diferenças entre

ética e moral.

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– Análise:• Ética x Moral.

– Este é o entendimento presente no sentido comum das pessoas, mas, aprofundando mais o tema, estudiosos e acadêmicos costumam distinguir estes dois termos. » Reportagem do fantástico.» Pensando junto.

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– Análise:• Ética x Moral.

– Ética, moral e religião: ambas tem comum apontar o que se consideram valores. A religião prega seus valores baseada numa crença, a moral baseada nos costumes e a ética baseada na razão.

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– Análise:• Ética x Moral.

– Por ser a ética um estudo baseado na razão que busca uma espécie conhecimento geral, aplicável a todos, podemos considera-la uma disciplina teórica sobre uma prática humana (o comportamento moral). Pode ser comparada com a atividade do cientista que sobre o conhecimento espontâneo do sentido comum, busca conhecer as verdadeiras causas e descrever as leis da natureza. Ao mesmo tempo é uma disciplina prática, isto é, teórica com preocupações práticas, procurando não só o saber, mas o saber fazer, não só o ser, mas o dever ser.

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– Análise:• Ética, filosofia e outras ciências:

– Da definição anterior pode-se facilmente perceber que a ética é uma reflexão de carácter filosófico sobre a conduta moral. Resta evidenciar mais claramente como ela se relaciona com a filosofia e outras ciências.

– Para isso é preciso definir o que é a filosofia. » Existem várias definições que variam de autor para autor

dependendo do foco que cada um da a sua reflexão, o ponto de partida, o fim que atribui à filolosofia, etc.

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– Análise:• Ética, filosofia e outras ciências:

– Para isso é preciso definir o que é a filosofia. » Porem, uma definição clássica bastante reconhecida é a

seguinte: “scientia omnium rerum per ultimas causas naturali lumine comparata”, isto é, a filosofia é a ciência de todas as coisas que busca as últimas causas à luz da razão natural.

» Por isso a filosofia é uma ciência tão geral e por vezes abstrata, pois qualquer coisa pode entrar em seu objeto de estudo. Para poder estudar todas as coisas ela tem que focar naquilo que é comum a todas elas, e esse elemento ou característica comum é o ser ou a existência.

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– Análise:• Ética, filosofia e outras ciências:

– A partir do estudo do ser, se desenvolvem os demais ramos da filosofia:

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– Análise:• Ética, filosofia e outras ciências:

– Ética e outras ciências: A relação da ética com outras ciências não é tão estreita quanto sua relação com a filosofia. É uma relação colaboração, ou, como diziam Adorno e Horkheimer, uma comunicação. Esta relação de comunicação se entende melhor fazendo uma pequena análise do que é a ciência, o seu surgimento junto com a filosofia e sua emancipação da mesma no século XVI.» Pode-se conceituar ciência como o conhecimento certo e

universal por meio das causas.» A ciência nasceu junto com a filosofia como superação

das explicações mitológicas da realidade.

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• Ética, filosofia e outras ciências:– Ética e outras ciências: A relação da ética com outras ciências não é

tão estreita quanto sua relação com a filosofia. É uma relação colaboração, ou, como diziam Adorno e Horkheimer, uma comunicação. Esta relação de comunicação se entende melhor fazendo uma pequena análise do que é a ciência, o seu surgimento junto com a filosofia e sua emancipação da mesma no século XVI.» A ciência se separou da filosofia no sec. XVI quando esta criou o

seu método próprio (matemático-experimental).» A partir desta separação ciência e filosofia andaram por caminhos

separados e até mesmo opostos causando graves consequências, pois foi considerado como um valor absoluto, acima de tudo justiçando atrocidades como a duas grandes guerras e a bomba atômica.

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– Análise:• Ética, filosofia e outras ciências:

– Ética e outras ciências: A relação da ética com outras ciências não é tão estreita quanto sua relação com a filosofia. É uma relação colaboração, ou, como diziam Adorno e Horkheimer, uma comunicação. Esta relação de comunicação se entende melhor fazendo uma pequena análise do que é a ciência, o seu surgimento junto com a filosofia e sua emancipação da mesma no século XVI.» Destas consequências viu-se a necessidade de usar o

conhecimento científico com uma consciência ética, em outras palavras, guiando por aquilo que bom.

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–Análise:• Fundamentação da ética:–Análise antropológica: O que é o ser

humano»Distinção entre homem e animal• O animal age por instinto, não sabe o

que está fazendo. Não possui liberdade.• O homem é um ser consciente e livre.

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–Análise:• Fundamentação da ética:–Análise antropológica: O que é o ser

humano»Análise da consciência.• O conhecimento humano.• Aspectos da consciência.

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–Análise:• Fundamentação da ética:–Análise antropológica: O que é o ser

humano»Análise da liberdade.• Origem da liberdade.• Conceito: propriedade da vontade.

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–Análise:• Fundamentação da ética:–Análise antropológica: O que é o ser

humano»Análise da ação humana:• Inconsciente : ato do homem.• Instintos (irracional)• Costumes (moral)

• Consciente (livre): ato humano.

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–Análise:• Fundamentação da ética:–A ética gira em torno dos atos humanos

(livres e conscientes) buscando a compreensão do nosso dever–Um ato vai ser eticamente bom se ele

satisfazer verdadeiros bens humanos.

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–Análise:• Determinação dos bens humanos– Tomas de Aquino:» Como substância: conservação da existência,

vida.» Como animal: conservação da espécie, filhos,

família.» Como racional: conhecimento e a convivência.

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–Análise:• Determinação dos bens humanos– Abraham Maslow: hierarquia das necessidades.

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–Análise:• A verdade sobre o bem e a prudência:– A verdade sobre o bem: A especificação ética do ato

humano não se da somente no seu polo subjetivo (consciência e liberdade), mas também no seu polo subjetivo. Pelo fato de os atos humanos serem motivados pelos valores que se apresentam com bem e o intelecto ser capaz de conhecer a realidade, ele (o intelecto ou a razão também pode ver a verdade sobre os bem detrás dos valores.

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–Análise:• A verdade sobre o bem e a prudência:

– A prudência: A prudência é a virtude mais necessária à vida humana, pois viver bem consiste em agir bem. Ora, para agir bem é preciso não só fazer alguma coisa, mas fazê-lo também do modo certo, ou seja, por uma escolha correta e não por impulso ou paixão. Como a escolha visa aos meios para se conseguir um fim, para ser correta exigem-se duas coisas: o fim devido (bens humanos) e os meios adequados a esse fim É necessário, pois, haver na razão alguma virtude intelectual que a aperfeiçoe, para que proceda com acerto em relação aos meios. Essa virtude é a prudência, virtude portanto necessária para bem viver. (Tomas de Aquino)

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–Análise:• A consciência moral:

– A prudência pode ser confundida com a consciência moral; ambas são juízos práticos sobre nosso atuar, mas esta é mais ampla que aquela. A consciência moral é a capacidade de nosso intelecto de formular juízos sobre atos passados, presentes e futuros.» Enquanto se relaciona com atos futuros ou

presentes, estamos diante da prudência.» Enquanto ela emite juízos sobre atos passados é

mais comum chamá-la de consciência ou consciência moral.

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–Análise:• Elementos para um ato eticamente

correto.– O ato em si mesmo: o que se faz.– Finalidade: o objetivo almejado.– Circunstâncias: elementos que acompanham o ato e a

finalidade.• Para um ato humano (livre e consciente) ser

considerado bom é preciso que todos os elementos sejam eticamente corretos.

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–Análise:• Virtude e vício.

– Etimologia:» Vir ou viris: varão, homem.» Virtus ou virtutis: fortaleza, qualidade ou ação digna de

homem.– Na última diapositiva, concluímos nossa análise sobre

qualificação de nossos atos como bons ou maus. A luz disso podemos entender virtude como um hábito ou disposição que nos leva a praticar de modo constante atos bons.

– Por outro lado, os vício se dá quando a pessoa, com a repetição de atos ruins, forma um hábito que lhe da uma predisposição a praticar atos maus.

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Hábito

Praticar o bem Virtude

Praticar o mal Vício

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–Análise:• As transformações das normas morais.

– Como foi comentado anteriormente nosso intelecto é capaz de captar de modo intuitivo, os primeiríssimos éticos como o, por exemplo, “bonum est faciendum, malum vitandum” (deve-se fazer o bem e evitar o mal).

– Logo, também se comentou como a determinação do que é o bem ou do que é o mal, vai dando-se com ajuda da cultura, das circunstâncias gnosiológica, de tempos e lugares.

– Assim como vamos assimilando desde a infância os valores, e com base neles vamos julgar nossas ações.

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–Análise:• As transformações das normas morais.

– Porém não estamos amarrados com uma camisa de força as condições histórico-culturais. Sempre é possível refletir e questionar os valores morais.» A pessoa pode reafirmar o valor apresentado

reafirmando a moral existente.» Pode também negá-la, contribuindo para transformação

dos valores.

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–Análise:• As transformações das normas morais.

– Assim temos as seguintes possibilidades: » Um ato moralmente correto: indivíduo cumpre a norma

moral, reconhecendo-a como legítima.» Um ato contrário à moral: o indivíduo, reconhece um

determinado valor presente na sociedade, mas “abre uma exceção”, indo em contra deste valor.

» Conflito ético: o indivíduo recusa conscientemente um determinado valor, por considerá-lo inadequado ou ilegítimo, um anti-valor.

» Niilismo ético: negação de todo valor.» Permessivismo: interesses pessoais para negar os valores.

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