Upload
kolliexd
View
13.760
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
HUMANO, AGRÁRIO
O continente tem um elevado número médiode habitantes por quilômetro quadrado:74 hab.lkm2.
A distribuição dessa população, no entanto, é bastante irregular.
As regiões mais elevadas e as detemperaturas muito baixas no inverno são asmais despovoadas da Europa.
A grande concentração de população emcertos pontos é explicada por fatoreshistóricos e econômicos.
O crescimento natural ou vegetativo de uma
população é calculado pela diferença entre
as taxas de natalidade e mortalidade.
Após a Revolução Industrial dos séculos XVIII
e XIX, o crescimento vegetativo europeu foi
acelerado graças às melhorias no saneamento
básico e na assistência médico-hospitalar,
principalmente nas cidades, e esse progresso
possibilitou uma rápida queda nas taxas de
mortalidade.
A crescente urbanização, que acompanhou
esse fenômeno histórico do final do século
XIX e começo do XX, trouxe melhora no
padrão de vida da população, ampliou o
mercado de trabalho para as mulheres e
facilitou a divulgação e o uso de métodos
anticoncepcionais, contribuindo para a
redução das taxas de natalidade. Com a
queda das taxas de natalidade, a tendência é
a redução do crescimento da população.
No caso europeu, as taxas de natalidadediminuíram muito mais depressa que as demortalidade.
A população passou a crescer cada vez maislentamente. houve uma redução da taxa defecundidade, que mede, em determinadapopulação, o número médio de filhos por mulher(em idade fértil) num certo período de tempo.
Na União Européia, essa média está abaixo dolimite mínimo de reposição da população.
Os países que, mesmo com essas condições,ainda conseguem fazer suas populaçõescrescerem são os que recebem um grandenúmero de imigrantes.
A história da União Européia começou em 1957,
quando foi assinado o Tratado de Roma, que deu
origem ao Mercado Comum Europeu (MCE).
Seu objetivo era facilitar as relações comerciais
entre os países-membros Alemanha, França,
Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo.
Ao longo dos anos, essa organização admitiu
novos membros: em 1973, entraram o Reino
Unido, Eire (ou Irlanda) e a Dinamarca; em
1981, a Grécia; em 1986, Espanha e Portugal.
Em 1991, os países do então MCE assinaram oTratado de Maastricht, eliminando o controlede fronteiras entre seus membros, o queliberou a circulação de pessoas, bens,capitais e serviços ("as quatro liberdades").
O que transformou a organização em umanova entidade, a União Européia.
Em 1995, foram admitidas na UE a Áustria,Finlândia e Suécia, completando a Europados 15, um mercado de 400 milhões depessoas que controlava quase metade docomércio mundial da época.
O continente europeu foi a primeira regiãodo mundo a passar por um rápido processode modernização do campo, impulsionadopela Revolução Industrial do século XIX.
O processo que mecanizou o campo, reduziuo uso de mão-de-obra e provocando o êxodorural, aumentando a população das cidades.
Essa realidade não atingiu todos os países docontinente ao mesmo tempo e no mesmoritmo. Ainda hoje, alguns países onde aparcela de população urbana é muito baixapara o padrão europeu.
As propriedades com mais de 200 hectares
são pouco numerosas nos países da União
Européia.
Já as pequenas, com menos de 20 hectares,
ocupam 85% da área agrícola da Europa dos
27.
Alta mecanização.
Redução do uso de mão-de-obra rural.
Exploração direta da terra.
Produção comercial intensiva.
Pequena parcela do PIB.