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Evolução das Plantas

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Evolução das Plantas

AS CLOROFÍCEAS COMO ANCESTRAIS DAS

PLANTAS TERRESTRES

HÁ MUITAS SEMELHANÇAS E EVIDÊNCIAS A FAVOR:

Clorofilas A e B, carotenos e xantofilas dispostas em plastídios semelhantes;

Amido como reserva nutritiva em ambas;

Muitas clorofíceas têm também parede celulósica e apresentam metagênese (alternância de gerações);

Algumas clorofíceas têm oogamia (união de gametas diferentes em formato e função);

Há grande afinidade na biologia molecular de ambas.

A conquista do ambiente terrestre

Novas necessidades tiveram que ser satisfeitas para o sucesso da terrestrialização…

A invasão do ambiente terrestre

O surgimento dos vegetais terrestres a partir das clorofíceas demonstra um processo de evolução anatômica/funcional e reprodutiva.

Há dois pontos fundamentais para a compreensão dos diferentes grupos vegetais:Desenvolvimento de estruturas para evitar a

dessecação e sustentação do corpo;Redução da fase gametofítica.

Evolução Anatômica e Funcional

Adaptações requeridas para a conquista do ambiente terrestre

Absorção de água:Desenvolvimento de rizóides e raízes

Tegumento impermeável:Cutícula impermeável

Orifícios respiratórios:estômatos

Adaptações requeridas para a conquista do ambiente terrestre

Sustentação do corpo: lignina

Vasos condutores:Ascensão rápida da água e sais às partes

superiores da plantaDesenvolvimento de grande porte (exceto

briófitas)

Independênca da água para reprodução:Encontrada em fanerógamas

Evolução da Reprodução A evolução do esporófito e involução do gametófito que

ocorre dos vegetais mais simples em direção aos mais complexos são tendências evolutivas explicáveis:

Uma fase gametofítica independente requer água para que o gameta masculino nade até a feminino. Quando o gametófito sofre redução e passa a se desenvolver sobre o esporófito, o gameta masculino vai para a oosfera através do tubo polínico, dispensado a água para fecundação.

Um vegetal terrestre requer tecidos de sustentação e de transporte que só apareceram no esporófito. Daí a pressão seletiva favoreceu vegetais com geração esporofítica mais desenvolvida que a gametofítica.

Um organismo diplóide pode sobreviver na presença de genes recessivos deletérios, enquanto os haplóides seriam mais suscetíveis a tais genes. Aí também a evolução teria selecionado plantas com predominância de indivíduos diplóides (esporófito).

Evolução das Plantas Terrestres CRIPTÓGAMAS:

As briófitas foram as primeiras a surgir no ambiente terrestre no Siluriano ( 400 milhões de anos), mas ainda hoje são pouco especializadas contra a dessecação (sem cutícula e estômatos funcionais) e não apresentam vasos condutores, ficando portanto restritas a ambientes úmidos. Apresentam apenas um caule funcionalmente bastante ativo, e estruturas semelhantes a raízes (rizóides) e folhas (filóide). Seu gametófito é duradouro.

O grande avanço das pteridófitas que surgiram no Devoniano (390 milhões de anos) e dominaram grande parte do Paleozóico foi a aquisição de vasos condutores, o que lhes permitiu atingir maior porte e ocupar nichos mais distantes da fonte de água. Possuem estômatos bem desenvolvidos e fibras de lignina (mais resistente que a celulose). As raízes, caule e folhas são muito funcionais. Sua fase esporofítica é definitiva, o que se manterá nos próximos grupos.

Evolução das Plantas Terrestres FANERÓGAMAS:

As gimnospermas começaram a substituir as pteridófitas durante o Carbonífero e alcançaram o apogeu no Mesozóico. Apresentam esporófito bem desenvolvido com raiz, caule lenhoso, folhas, estróbilos e sementes. Os fatores decisivo para esse grupo foi a endosporia, com consequente proteção do gametófito contra a desidratação, a polinização (substituindo o “nadar dos anterozóides”) e o surgimento da semente com endosperma (que nutre o embrião protege e o contra condições adversas e permite melhor dispersão).

Além de raiz, caule, folha e sementes, as angiospermas têm flores e frutos. Tiveram grande dispersão no início do Cretácio (130 milhões de anos) e seu apogeu foi devido à co-evolução com diferentes grupos animais tanto para a polinização (flores convidativas – néctar e pólen comestíveis) como para a dispersão de sementes (frutos saborosos).