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7/23/2019 Exame Mat B 2007 1FResolu http://slidepdf.com/reader/full/exame-mat-b-2007-1fresolu 1/4 ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA MATEMÁTICA B (735 – 21 de Junho) 1.1. No lançamento dos dois dados os resultados para a soma são os constantes na tabela seguinte: + 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 2 3 4 5 6 7 8 3 4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9 10 Sendo o número de casos possíveis de 24 a distribuição de probabilidade de acordo com a tabela anterior é: i  x  2 3 4 5 6 7 8 9 10 ( ) i  x P  24 1  24 2  24 3  24 4  24 4  24 4  24 3  24 2  24 1  1.2. Na tabela elaborada na alínea anterior existem 24 somas possíveis, das quais 12 são pares e 12 são ímpares. Pela distribuição de probabilidade temos que o valor da probabilidade de sair “soma par” é: P(“soma par”)=P(2)+P(4)+P(6)+P(8)+P(10)= . 2 1 24 1 24 3 24 4 24 3 24 1 = + + + +  P(“soma ímpar”)=1-P(“soma par”)= 2 1 2 1 1  = . Assim, o João não tem razão visto as somas pares e as somas ímpares serem equiprováveis. 2. Sejam então: x energia convencional ao preço de 80 euros. y energia eólica ao preço de 90 euros. Como o consumo da energia convencional não pode exceder o da eólica uma das condições é:  x  y  ≥  Os consumos são valores não negativos logo, 0 0  y  x  Como o total do consumo não pode ser inferior ao 40 MWh temos como condição:

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ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVAMATEMÁTICA B (735 – 21 de Junho)

1.1.No lançamento dos dois dados os resultados para a soma são os constantes na tabelaseguinte:

+ 1 2 3 4 5 61 2 3 4 5 6 72 3 4 5 6 7 83 4 5 6 7 8 94 5 6 7 8 9 10

Sendo o número de casos possíveis de 24 a distribuição de probabilidade de acordo coma tabela anterior é:

i x   2 3 4 5 6 7 8 9 10

( )i xP   24

24

24

24

24

24

24

24

24

1.2.Na tabela elaborada na alínea anterior existem 24 somas possíveis, das quais 12 sãopares e 12 são ímpares.Pela distribuição de probabilidade temos que o valor da probabilidade de sair “soma

par” é:

P(“soma par”)=P(2)+P(4)+P(6)+P(8)+P(10)= .2

1

24

1

24

3

24

4

24

3

24

1=++++  

P(“soma ímpar”)=1-P(“soma par”)=2

1

2

11   =− .

Assim, o João não tem razão visto as somas pares e as somas ímpares seremequiprováveis.

2.

Sejam então:x energia convencional ao preço de 80 euros.y energia eólica ao preço de 90 euros.

Como o consumo da energia convencional não pode exceder o da eólica uma dascondições é:

 x y  ≥  Os consumos são valores não negativos logo,

0

0

 y

 x 

Como o total do consumo não pode ser inferior ao 40 MWh temos como condição:

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40≥+  y x  Atendendo a que o consumo da energia eólica não pode ultrapassar os 40MWh aindatemos:

40≤ y  O custo será dado por 80x+90y valor que queremos minimizado

Inserindo no editor de funções as condições obtemos o seguinte gráfico na janela devisualização [0,50]x[0,50]:

O triângulo da figura com a trama é a região admissível.Os vértices da região admissível são: (0,40); (20,20) e (40,40)Estes pontos são aqueles onde é possível que a função objectivo atinja um valormínimo.A função é mínima em (20,20) isto é: 80x20+90x20=1710 pois em (0,40) vale:80x0+90x40=3600 e em (40,40) vale: 80x40+90x40=6800

3.1.Sendo s o raio de cada circunferência tangente aos lados do quadrado o seu diâmetro é

2s e o diâmetro da circunferência que está no meio é 2r. A soma destes diâmetros temde ser igual a 10, lado do quadrado, pelo que:

r sr sr ss2

1

2

55210222   −=⇔=+⇔=++  

3.2.

Área do círculo superior é2

2

1

2

  

 −   r π    

Área dos círculos superior e inferior é

252

25

4

1

2

5

4

2522

1

2

52

22

2r 

r r r r   π  

π  π  π     +−= 

  

 +−= 

  

 −  

Área do círculo central: 2r π    

Área dos três círculos:2

35

2

25

25

2

25 22

2r 

r r r 

r   π  

π  π  π  

π     +−=++−  

Aqui o raio (r) da circunferência central não pode superior a 5 senão o diâmetro eramaior que o lado do quadrado, e deve ser maior que 0 de modo a garantir a existência de3 círculos.

4.1.

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Sendo o valor inicial de 1000, no final do 1º ano terá 1000+1000 x 0,035=1035No final do 2º ano terá 1035+1035 x 0,035=1071,225Ou seja, 225,10711035 21   ==   beb  Como é afirmado que a sucessão é uma progressão geométrica o quociente de doistermos consecutivos é igual à razão da progressão.

Assim a razão será dada por 035,11035

225,1071

1

2==

b

b  

4.2. Sejan

a  a sucessão associada à opção A. A sucessão é uma progressão aritmética de

razão 40 em que o 1º termo é igual a 1040.( )   nana

nn4010004011040   +=⇔×−+=  

Como nb  é uma progressão geométrica de razão 1,035 e 1º termo 1035 temos que:n

n

n

n  bb 035,11000035,11035 1

×=⇔×=  −  

Usando a calculadora inserimos:

n y

n y

035,11000

401000

2

1

×=

×= 

Consultando a tabela da qual se apresenta um excerto:

podemos concluir que a partir do 8ºano a opção B é mais vantajosa e que até ao 8º anoinclusive a opção A é a mais vantajosa.

5. 1.Sabendo que um hora e tinta minutos é 1,5h temos:

( )   ( )   ...73343,1105,1   35,1=−=

  −−eeC   

A concentração é, aproximadamente, de 1,73 miligramas por litro.

5.2.Teremos de ver durante quanto tempo é superior a 0,5 miligramas por litro ou sejaresolver a inequação:10 5,0)( 2

>−  −−   t t  ee  

Inserindo no editor de função em Y1 o 1ºmembro da inequação e em Y2 o 2º membroda inequação, obtemos na janela [0,5]x[0,5] o gráfico seguinte:

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O resultado vai estar no intervalo entre as duas intersecções. Estas obtêm-se com ocomando ‘intersect’ e são:1ª intersecção (0,05;0,5) e 2ª intersecção (2,94;0,5)

Assim, o medicamento começa a fazer efeito 0,05x60=3 minutos depois de ser tomado edeixa de fazer efeito 2,94h depois de ser tomado ou seja 2h e 56 minutos.Como foi tomado às 9h00, vai começar a fazer efeito às 9h e 3m e deixa de fazer efeitoàs 11h e 58m.

6.1.

O [ ]FAP∆  é um triângulo isósceles pois FPFA = pois são raios de uma mesmacircunferência.Sendo  M  o ponto médio de [ ] AP , então pelo facto do triângulo ser isósceles a

altura [ ]FM   bissecta o  AFP∠ .

Assim,2

ˆ   α  =PF  M  .

Sendo [ ]FMP∆  um triângulo rectângulo temos:

210

1022

α  α  α  senPM 

PM sen

FP

PM sen   =⇔=⇔= .

Logo,  

  

 ×=⇔

 

  

 ×=⇔=

220

21022

  α  α  sen APsen APPM  AP  

6.2.Sendo [ ]FAP∆  um triângulo isósceles temos .FPAFAP   ∠≅∠  

Assim,

2

ˆ   α  π   −=P AF  .

Sabendo que2

ˆ   π  = B AF  , pois FA  é perpendicular à linha de costa, concluímos:

222ˆ   α  α  π  π  

=−

−= B AP  

Logo, no triângulo rectângulo [ ]PBA  temos

 

  

 =⇔

 

  

 =⇔=

220

220

222   α  

α  

α  α  sen BP

sen

 BPsen

 AP

 BPsen .

Portanto, ( )    

  

 = 220

2   α  

α     send