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Tamara Fracalanza Trabalho Agosto – Filosofia Clínica – Exames Categoriais 1) Qual a contribuição dos textos Dilemas e Categorias de Gilbert Ryle para a Filosofia Clínica? Gilbert Ryle é um filósofo inglês do século XX que procura debater as questões da lógica formal no livro Dilemas como fundamento para a verdade. Influenciado pela abordagem da filosofia da linguagem desenvolvida por Wittgenstein, Ryle está preocupado com os termos e os conceitos e a forma como estes estão logicamente empregados nos diversos contextos aos quais se aplicam – aqui lê-se lógica formal, informal, cotidiana. Ryle dá a palavra um propósito muito parecido ao proposto por Wittgenstein, o de servir de instrumento de uso circunstancial. Portanto, quaisquer teorias, premissas, pensamentos, etc. existentes estão circunscritos ao uso de termos que significam e são significados conforme o uso. Ryle, nos seus textos não se utiliza da expressão jogos de linguagem, como o faz o Wittgenstein, mas enfatiza a importância da função e do contexto nos quais são empregados logicamente os termos e os conceitos. Neste sentido, os conceitos não são palavras ou coisas, mas a função que a palavra exerce. Essa função depende do contexto no qual está sendo empregada. O conjunto terminológico de uma disciplina não é um mero amontoado de termos, mas expressam conceitos aos quais estão subjacentes modos de pensar. O contextos, os termos e conceitos fundamentam sistemas ou aparatos de conceitos que estão presentes em toda e qualquer teoria existente. Quando se trata de ciência, existe todo um aparato conceitual e lógico que a condiciona, da mesma forma para a filosofia, para o senso comum, para a política, etc. Um trecho final do seu livro

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Exames Categoriais em filosofia clínica

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Tamara FracalanzaTrabalho Agosto Filosofia Clnica Exames Categoriais1) Qual a contribuio dos textos Dilemas e Categorias de Gilbert Ryle para a Filosofia Clnica?Gilbert Ryle um filsofo ingls do sculo XX que procura debater as questes da lgica formal no livro Dilemas como fundamento para a verdade. Influenciado pela abordagem da filosofia da linguagem desenvolvida por Wittgenstein, Ryle est preocupado com os termos e os conceitos e a forma como estes esto logicamente empregados nos diversos contextos aos quais se aplicam aqui l-se lgica formal, informal, cotidiana. Ryle d a palavra um propsito muito parecido ao proposto por Wittgenstein, o de servir de instrumento de uso circunstancial. Portanto, quaisquer teorias, premissas, pensamentos, etc. existentes esto circunscritos ao uso de termos que significam e so significados conforme o uso. Ryle, nos seus textos no se utiliza da expresso jogos de linguagem, como o faz o Wittgenstein, mas enfatiza a importncia da funo e do contexto nos quais so empregados logicamente os termos e os conceitos. Neste sentido, os conceitos no so palavras ou coisas, mas a funo que a palavra exerce. Essa funo depende do contexto no qual est sendo empregada. O conjunto terminolgico de uma disciplina no um mero amontoado de termos, mas expressam conceitos aos quais esto subjacentes modos de pensar. O contextos, os termos e conceitos fundamentam sistemas ou aparatos de conceitos que esto presentes em toda e qualquer teoria existente. Quando se trata de cincia, existe todo um aparato conceitual e lgico que a condiciona, da mesma forma para a filosofia, para o senso comum, para a poltica, etc. Um trecho final do seu livro Dilemas contribui para clarificar esta fundamentao, muito prxima ao conceito de jogos de linguagem de Wittgenstein: H pouco fiz uma distino entre os conceitos civis cotidianos e os conceitos alistados com que operam o lgico formal e o matemtico. Disse que as funes dos ltimos deveriam ser lidas a partir de seus regulamentos, ao passo que a inferncia dos primeiros no podia ser lida a partir de qualquer regulamento de nenhuma espcie. As regras para o emprego desses termos so, em certa medida, explcitas. Uma pessoa que dominou o aparato a que eles pertencem conhece o bastante para ser capaz de declarar, s vezes com grande preciso, qual a funo de um desses termos em relao s funes de todos os outros. Seus papis esto mais ou menos bem interdefinidos. (p. 202)Posto isso, o problema de que trata Ryle so os dilemas, os conflitos inevitveis e imprevistos (p. 205), que acontecem entre grupos de teorias ou, at mesmo, dentro de uma mesma teoria. O que ele pretende demonstrar que nem sempre, quando um dilema se apresenta, o que est em jogo so os contedos de teorias supostamente antagnicas de uma mesma categoria em competio acirrada para estabelecer o que prevalece, o que verdadeiro. s vezes, os pensadores divergem entre si, no porque os seus autores imaginam que o sejam. Eles prprios supem estar dando, pelo menos por implicao indireta, respostas antagnicas s mesmas questes, quando no esse realmente o caso. Est havendo o conflito. Pode ser conveniente caracterizar esses conflitos dizendo que os dois lados, em certos pontos, articulam seus argumentos com base em conceitos de diferentes categorias, embora suponham que os esto articulando com base em diferentes conceitos da mesma categoria, ou vice-versa. (p. 19). O que Ryle ressalta que, por terem sistemas conceituais especficos, as diferentes reas do conhecimento so muito diferentes entre si. Por vezes, esse limite claro, outras vezes mais nebuloso. De fato, reas de conhecimento divergem entre si e essas discrepncias ocorrem no apenas em relao ao assunto abordado, mas lgica sobre as quais se estruturam. So de categorias diferentes, portanto. Assim, respostas divergentes a uma mesma questo, embora dadas em termos diferentes, ainda seriam em termos cognatos da mesma categoria ou conjunto de categorias, ao passo que no haveria divergncia entre respostas a diferentes questes, uma vez que os termos em que essas questes fossem formuladas seriam, eles prprios, de outras categorias(p. 15). Em outras palavras, seria igual a dizer que s divergente um dilema aquilo que se encontra na mesma categoria, caso contrrio, trata-se apenas de uma questo categorial. Aqui Ryle retoma as categorias aristotlicas, verificando que para cada categoria aristotlica h uma quantidade de respostas verdadeiras ou falsas possveis. Ou seja, a cada categoria corresponde uma srie de termo-respostas. A crtica que ele elabora s categorias aristotlicas no a respeito da existncia das categorias em si, mas da limitao em termos quantitativos e de abrangncia. Para ele, [...] no h apenas 2 ou apenas 10 diferentes mtiers lgicos acessveis aos termos ou conceitos que empregamos no discurso corrente e tcnico, h um nmero infinitamente grande desses mtiers diferentes e infinitamente grande de dimenses dessas diferenas (p. 18). Tampouco, assume Ryle, que qualquer ou todas as proposies podem ser categorizadas automaticamente numa tabula de tipos lgicos compostos de antemo. Para Ryle, nem sempre dispomos de um aparato lgico para que nos habilite imediatamente a fazer uma anlise lgica de correspondncia entre proposio e questo. Alm disso, sem conhecer as regras e contexto do qual emergem os termos e conceitos apresentados, nada se poderia inferir deles. Dessa forma, Ryle buscar solucionar os dilemas por meio daquilo que considera o mais importante, ir investigar o sistema de conceitos subjacente e no simplesmente os contedos tericos em si. A concluso a que chega que [...] a soluo, ou mesmo a soluo parcial de um litgio entre teorias no pode ser obtida por meio de qualquer manobra estereotipada. No h um lance ou sequncia de lances regulamentares que resulte no estabelecimento de direo lgica correta entre as posies litigantes (p. 201). Continua, dizer isto dizer, de outra maneira, que a esperana em que os problemas filosficos possam ser reduzidos, mediante algumas operaes estereotipadas, a problemas padronizados de lgica formal no passa de um sonho sem fundamento (p. 201). Ryle demonstra que possvel que duas teorias que seriam antagnicas, se submetidas ao processo da lgica formal, podem conviver e at serem complementares, possibilitando a existncia de duas proposies logicamente por critrios formais contraditrias. Assim, a filosofia, a cincia, o senso comum, por exemplo, coexistem. No h hierarquia entre estes saberes, visto que cada um refere-se a um sistema conceitual especfico, e eles podem dar respostas diferentes a uma mesma questo, ainda assim, seriam todas as respostas possveis. A relao entre o pensamento de Ryle e a filosofia clnica pode ser estabelecida a partir da leitura do ltimo pargrafo do livro Dilemas:O que frequentemente descrito, embora sem grande proveito, como anlise de conceitos , antes, uma operao se preferirem, uma operao sinptica de elaborao das paridades e disparidades de raciocnio entre argumentos ligados aos conceitos de um aparato ou sistema conceitual e argumentos ligados a outro. A necessidade de empreender tais operaes s se faz sentir pela primeira vez quando algum dilema mostra suas presas (p. 205)Neste pargrafo, Ryle nos d uma dica de como o seu pensamento contribui para o atendimento clnico. Quando um partilhante procura a clnica, geralmente o faz por alguma situao que o incomoda, um impasse, uma angstia, uma dvida... Um dilema. Colocar o pensamento de Ryle em prtica poder, por meio dos exames categoriais, conhecer o sistema conceitual do partilhante e dos seus contextos, os termos e conceitos empregados, quando so empregados de forma a investigar de que forma pode estar ocorrendo alguma disparidade. Por vezes, ser necessrio apenas clarificar as categorias, j que pode estar ocorrendo que coisas muito dspares podem estar sendo englobadas num nico sistema descritivo e explicativo de forma a reforar [...] outras tendncias para assemelhar o dissemelhante e aceitar confiantemente aquelas paridades de raciocnio cuja irrealidade engendra dilemas (p.130). Outras vezes, devero ser averiguados os significados dos conceitos e de que forma esto sendo empregados. Por meio deste processo, ser possvel conhecer o partilhante e ser fundamental compreender o seu contexto para estabelecer as relaes que podem estar relacionadas aos diferentes sistemas conceituais do partilhante consigo mesmo e com os outros. O pensamento de Ryle corrobora para o uso das categorias como forma de estabelecer uma bssola para conhecer o fenmeno e assim poder auxiliar para a compreenso da circunstncia, lugar, tempo e relaes, sem acarretar no risco de cair em reducionismos e simplificaes que modulam as pessoas conforme uma determinada lgica em detrimento de sua singularidade. Referncias:RYLE, Gilbert. Dilemas. So Paulo: Martins Fontes, 19932) O que so exames categoriais e qual sua importncia para a FC?Os exames categoriais uma parte da metodologia da filosofia clnica que pretende [...] localizar existencialmente a pessoa (Packter apud Aiub, 2005). Esse processo imprescindvel comea desde o primeiro contato com o partilhante e procede com a historicidade. A fundamentao dos exames categoriais decorrente das categorias estabelecidas por Aristteles e Kant. Para ambos os filsofos, as categorias servem como um instrumento que permite conhecer, ao passo que, paradoxalmente, limita o aquilo que se conhece. Gilbert Ryle, num artigo intitulado Categorias (1953), nos mostra ser um mito a ideia de construir uma tbua de tipos que seja suficiente para conhecer o universo. Tais tbuas sero, segundo ele, sempre limitadas, mas teis ao transcurso de pesquisas particulares (Aiub, p. 45, 2005).Para a utilizao das categorias dos exames categoriais da FC como instrumento, Packter tem em mente que, por meio delas, as histrias contadas pelas pessoas deixam de ser um amontoado de frases isoladas para tornarem-se algo com uma localizao histrica com um sentido e uma identidade dentro de um contexto. A preocupao em propor este eixo na metodologia, atravs de categorias, para que o filsofo clnico esteja atento e ocupado da singularidade do partilhante e procure chegar s possibilidades existenciais que se apresentam. Durante os exames categoriais, o filsofo clnico ir fazer intervenes mnimas os agendamentos mnimos com o intuito de deixar que o partilhante conte a sua histria sua maneira, utilizando as suas prprias palavras e termos, empregando-os da forma como lhe convir. Dessa forma, o processo teraputico no incorre no risco de chegar a concluses precipitadas ou sofismticas, colocando em xeque o prprio atendimento, podendo, inclusive, ser mais prejudicial do que benfico ao partilhante.

REFLEXO Seria apenas por meio do relato histrico a forma que o filsofo teria para coletar dados? Sabe-se e ouve-se histrias de paciente, em outras abordagens psicoteraputicas, como a psicanlise, que algumas pessoas sentiram-se absolutamente desconfortveis por chegarem ao consultrio e serem obrigados a relatar suas histrias a ponto de desistirem do atendimento. Alguns comentrios que surgiram de colegas: ela tinha acabado de terminar o namoro, estava arrasada. Chegou um dia ao consultrio e a terapeuta pediu que contasse sua histria claro, que nesse caso, o propsito era investigar a infncia e as relaes familiares. Aps algumas consultas, 2 ou 3, a pessoa desistiu alegando que ela estava ali para falar de sua dor e no da sua infncia. Essa uma comparao tosca, evidente que seriam necessrios mais elementos para sugerir tal comparao. A comear, saber como foram realizados os atendimentos, como foi a interseo entre terapeuta e paciente, como a terapeuta pediu para a histria ser contada, etc. Levando-se em considerao esses aspectos, uma pessoa pode no querer e tampouco ver sentido em relatar a sua histria. No texto da Mnica, Incio da Clnica, ela sugere que se no for possvel fazer a coleta pela historicidade, [...] pertinente pesquisar se existem outros dados de Semiose (p. 18) para que a pessoa possa expressar-se e contar a sua histria. Ainda assim, necessrio que a pessoa relate sua histria, no seria essa uma imposio arbitrria ao processo teraputico a ponto de contradizer seu prprio fundamento fenomenolgico ir ao encontro da singularidade, do fenmeno como se apresenta? Se este fenmeno s poder apresentar-se sob determinadas condies, no estaria ele sendo qualquer coisa, menos um princpio fenomenolgico?Outro aspecto a ser levantado, a questo da contao da prpria histria como uma possibilidade de contextualizar. Uma das crticas que se pode considerar psicanlise esta que no se pode compreender o que a pessoa est sendo a partir de recordaes do seu passado, pois este passado retomado como tal baseado nas vivncias do presente. H um livro, chamado A descoberta do ser, escrito pelo autor Rollo May, um psiclogo existencialista, que afirma: [...] a existncia emerge isto , est sempre em processo de formao, sempre desenvolvendo-se no tempo, e jamais poderia ser definida em termos de pontos estticos. Os terapeutas existenciais propem uma psicologia literalmente do sendo, ao contrrio do ou do foi. interessante ressaltar, por exemplo, que pessoas podem se relacionar de maneiras diferentes com o tempo. O passado para alguns pode ser simplesmente uma caixa de recordaes que fica guardada no ba cheia de p. Para essas pessoas seria realmente necessrio relatar a sua histria? No seria para essas pessoas, uma fardo ter de ir semanalmente ao consultrio falar sobre coisas absolutamente sem sentido? No estaramos, assim, forando uma certa adequao? Nesse sentido, continuaria sendo o partilhante a medida de todas as coisas, se ele no a medida para definir como gostaria que fosse feito o seu atendimento? No cadernos de perguntas e respostas, h o seguinte trecho:

Ontem fiz o relato de boa parte de minha vida. Bem, noite, acordei chorando, lembrei de momentos bem tristes, de fatos dolorosos e quase esquecidos. Isso me causou mal-estar, nusea, enjos, n na garganta. No falo da insnia porque j algo comum, mas estes sintomas em Filosofia Clnica so normais? Significa que a clnica est tendo resultado ou deve ser suspensa? (Veralcia Porto)Durante o pr-estgio, que o seu caso, o filsofo tem uma primeira aproximao ao que de fato ser a atividade prtica. Ao relatar sua histria por si mesmo, muitas coisas ocorrem, como o que houve com voc. A pessoa pode sentir alvio, dor, medo, tristeza, alegria, surpresa, um pouco de cada coisa, pode querer parar, parar e refletir, simplesmente continuar. s vezes, a pessoa pode ter encontrado trechos dolorosos ou trechos que ela no quer relatar. cedo para verificar os resultados clnicos ou para suspender a atividade clnica. Em geral, diante de um desconforto da pessoa durante o histrico, os dados divisrios, os Exames das Categorias, o que o filsofo clnico faz evitar ao mximo o afrontamento de representao - quando possvel. Para isso, poder trocar os dados de Semiose (canais de expresso), recorrer a submodos de apoio (ainda que correndo riscos necessrios), optar por Reconstruo, ir adiante para retomar o assunto quando tiver alguns dados divisrios complementares, e ainda outros recursos que podem ser utilizados conforme o caso.Neste trecho, Packter, a meu ver, no leva a cabo essa questo. Afinal, o que poderia estar incomodando essa pessoa so exatamente os fatos do passado. Ela no quer reviv-los, por que ela teria ento de assim fazer? Neste caso, no estaria o mtodo da FC impondo-se pessoa? Qual o limite do mtodo e como so definidos?- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - As categorias filosficas clnicas so: assunto, circunstncia, lugar, tempo e relao.

A categoria assunto compreende o assunto imediato e ltimo. O assunto imediato refere-se quilo que leva o partilhante a procurar o atendimento. Essa conversa pode ser rpida ou demorada, a depender do caso. O assunto ltimo corresponde quilo que, muitas vezes, no surge imediatamente. Algo que estaria emaranhado, ocultado do problema apresentado inicialmente, mas que poderia estar atuando como um dos principais motivos da queixa.

A categoria circunstncia tem por objetivo a compreenso do entorno, aquilo que est a sua volta, o pas que mora, a lngua que fala, a dimenso poltica, educacional. Na circunstncia trata-se de [...] compreender o universo vivido pelo partilhante e como ele se constituiu a partir dessas vivncias (Aiub, p. 23, 2005)

Na categoria lugar pretende-se investigar como a pessoa se sente existencialmente nos seus ambientes.

Categoria tempoExemplo: Que vontade que d de parar o tempo!Na categoria tempo existem duas possibilidades de se compreender o tempo, o cronolgico e o subjetivo. Cronolgico o tempo do relgio e o subjetivo refere-se ao que se percebe do tempo. Quando se est apaixonada, uma hora pode parecer um minuto, mas quando se est com problemas, um segundo pode parecer uma eternidade. Para alguns, o passado pode ser mais relevante e para outros importa o futuro.

A categoria relao objetiva compreender como o partilhante estabelece suas relaes com pessoas, coisas, instituies, etc., bem como a qualidade destas. Com quem ou o que voc, predominantemente, se relaciona? Qual a interferncia de tais relaes em seu modo de ser? Qual a qualidade dessas relaes? Elas variam conforme se modificam as demais categorias? Elas dependem de outros aspectos, alm da maneira como voc se posiciona diante delas? (Aiub, p. 50, 2005).