8
1 Excerto do texto “Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências” [http://archive.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf ] (Disponível a tradução íntegra do texto aqui) Da Literacia da Informação à Construção de Conhecimento A instrução da literacia da informação é parte do acto de tornar accionáveis toda a informação e conhecimento que a escola possui ou a que pode aceder. Mas a pergunta crucial é: accionáveis para quê e para quem? Porquê? Os bibliotecários escolares têm que ser claros sobre qual é realmente a sua força motivadora para as suas funções educativas nas escolas. Há pelo menos duas maneiras de olhar para isto: Fazer e Ser. O motivo fundamental para a função educativa do bibliotecário escolar tem que ir mais além, permitindo aos alunos dominarem um conjunto de competências de manipulação da informação. Isso é FAZER. E isto é muitas vezes percebido pelos professores como uma tarefa da biblioteca, um acréscimo para um currículo já carregado. Não há dúvida de que é importante FAZER isso. No entanto, o desenvolvimento de um aluno letrado em informação é essencial para se TORNAR e SER. Isso levanta a questão: desenvolvendo as competências de literacia da informação, o que é que nós queremos que os alunos se tornem? O destino não é uma estudante de literatura de informação, mas sim o desenvolvimento de uma pessoa com conhecimento e saber, que é capaz de interagir efectivamente com um mundo de informação rico e complexo e que é capaz de desenvolver novas compreensões, percepções e ideias. Isto é o que os professores deveriam esperar. O desenvolvimento e a utilização do saber humano, a construção do entendimento e significado são o cerne da aprendizagem, e que define o papel fundamental do bibliotecário escolar. Falando a partir de uma perspectiva construtivista, Wilson (1996) afirma que a aprendizagem que destaca as " actividades significativas e autênticas que ajudam o aluno a construir conhecimentos e a desenvolver competências relevantes para a resolução de problemas" é a missão central da escola. Hein (1991) reforça a ideia de que "os alunos constroem o conhecimento por si mesmo; cada aluno individualmente (e socialmente) constrói o significado à medida que aprende. A construção de significado é aprendizagem. Não há nenhum outro tipo". Estas são palavras poderosas. Ele continua a dizer que "A aprendizagem é uma construção de sentido pessoal e social fora da desconcertante panóplia de sensações que não têm qualquer ordem ou estatura para além das explicações que nós fabricamos para elas". As iniciativas educativas dos bibliotecários escolares centradas na literacia da informação estão prestes a conceder o melhor contexto e oportunidades para as pessoas fazerem

Excerto do texto_1_

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Excerto do texto_1_

1

Excerto do texto “Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências” [http://archive.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf]

(Disponível a tradução íntegra do texto aqui) Da Literacia da Informação à Construção de Conhecimento A instrução da literacia da informação é parte do acto de tornar accionáveis toda a informação e conhecimento que a escola possui ou a que pode aceder. Mas a pergunta crucial é: accionáveis para quê e para quem? Porquê? Os bibliotecários escolares têm que ser claros sobre qual é realmente a sua força motivadora para as suas funções educativas nas escolas. Há pelo menos duas maneiras de olhar para isto: Fazer e Ser. O motivo fundamental para a função educativa do bibliotecário escolar tem que ir mais além, permitindo aos alunos dominarem um conjunto de competências de manipulação da informação. Isso é FAZER. E isto é muitas vezes percebido pelos professores como uma tarefa da biblioteca, um acréscimo para um currículo já carregado. Não há dúvida de que é importante FAZER isso. No entanto, o desenvolvimento de um aluno letrado em informação é essencial para se TORNAR e SER. Isso levanta a questão: desenvolvendo as competências de literacia da informação, o que é que nós queremos que os alunos se tornem? O destino não é uma estudante de literatura de informação, mas sim o desenvolvimento de uma pessoa com conhecimento e saber, que é capaz de interagir efectivamente com um mundo de informação rico e complexo e que é capaz de desenvolver novas compreensões, percepções e ideias. Isto é o que os professores deveriam esperar. O desenvolvimento e a utilização do saber humano, a construção do entendimento e significado são o cerne da aprendizagem, e que define o papel fundamental do bibliotecário escolar. Falando a partir de uma perspectiva construtivista, Wilson (1996) afirma que a aprendizagem que destaca as " actividades significativas e autênticas que ajudam o aluno a construir conhecimentos e a desenvolver competências relevantes para a resolução de problemas" é a missão central da escola. Hein (1991) reforça a ideia de que "os alunos constroem o conhecimento por si mesmo; cada aluno individualmente (e socialmente) constrói o significado à medida que aprende. A construção de significado é aprendizagem. Não há nenhum outro tipo". Estas são palavras poderosas. Ele continua a dizer que "A aprendizagem é uma construção de sentido pessoal e social fora da desconcertante panóplia de sensações que não têm qualquer ordem ou estatura para além das explicações que nós fabricamos para elas". As iniciativas educativas dos bibliotecários escolares centradas na literacia da informação estão prestes a conceder o melhor contexto e oportunidades para as pessoas fazerem

Page 2: Excerto do texto_1_

2

o máximo das suas vidas, como pessoas com sentido, construtivas e independentes. O fornecimento de informação não significa necessariamente que os nossos alunos fiquem informados. A informação é a entrada; através desta entrada, o conhecimento existente é transformado e os novos conhecimentos - como a compreensão, o significado, novas perspectivas, as interpretações, as inovações - são o resultado. O fortalecimento/capacitação, a conectividade, o envolvimento e a interactividade definem as acções e práticas da biblioteca escolar, e o seu resultado é a construção do conhecimento: novos significados, novas compreensões, novas perspectivas. Isto sugere uma pedagogia que tem a construção do conhecimento e a aprendizagem da investigação no seu centro, onde através do acesso a múltiplas fontes e formatos de informação e tecnologia da informação, os alunos adquirem as matrizes intelectuais para se envolverem com múltiplas perspectivas, fontes e formatos de informação para serem capazes de construir o seu próprio entendimento. Neste contexto, o papel do bibliotecário escolar vai além do desenvolvimento de um conjunto de competências de literacia da informação, ao contrário, é a grande responsabilidade de tornar todas as informações e conhecimentos que a escola possui ou pode aceder accionáveis, para que os alunos possam construir sua própria compreensão e desenvolver as suas ideias de forma significativa. Este SER e TORNAR-SE são o ponto fulcral da investigação de Kuhlthau e é a razão da existência das bibliotecas escolares. Das Acções à Evidência O terceiro desafio que este artigo aborda é o da prática baseada em evidências. A prática baseada em evidências é um paradigma emergente da prática de muitas profissões. Na utilização actual, o conceito de prática baseada em evidência tem duas dimensões importantes. Em primeiro lugar, e já foi discutido, centra-se numa utilização consciente, explícita e cuidadosamente escolhida da melhor investigação actual sobre evidências na tomada de decisões sobre o desempenho do papel do bibliotecário escolar no dia-a-dia. Em segundo lugar, a prática baseada em evidências é onde o trabalho diário do profissional é direccionado para a demonstração do impacto e resultados concretos da tomada de decisões sólidas e para a implementação de metas e objectivos organizacionais. Esta última dimensão da prática baseada em evidências centra-se nos processos locais, acções locais e resultados locais. Trata-se de assegurar que os esforços diários dos bibliotecários escolares colocam focam-se na obtenção de evidências significativas e sistemáticas do impacto das iniciativas educativas do bibliotecário nos resultados da aprendizagem dos alunos - o que os alunos sabem fazer e no que eles se tornaram. Estas evidências vão certamente transmitir que os resultados da aprendizagem estão a melhorar continuamente através do programa da biblioteca escolar. Isto sugere que os bibliotecários escolares necessitam de participar activamente em estratégias mais cuidadosamente planeadas

Page 3: Excerto do texto_1_

3

que reúnam evidências sobre o impacto do seu papel educativo. Embora as noções de resultados da biblioteca escolar, a eficácia e a avaliação da biblioteca não sejam novas, historicamente estes aspectos têm sido dirigidos para os resultados sob a forma de informações estatísticas relativas ao tipo de recursos e dimensão da colecção, despesas e utilização das instalações e infra-estrutura tecnológica e de pessoal, em vez de ser em termos de evolução dos resultados dos alunos que identificam e demonstram o poder tangível da contribuição da biblioteca escolar para os objectivos educativos das escolas. Certamente que tem sido feito um trabalho considerável nos programas de literacia da informação de muitas bibliotecas escolares, e estas têm contribuído significativamente na definição de uma série de informações relacionadas com os resultados, com a construção de competências de informação. A prática baseada em evidências centra-se em questões fundamentais: Que diferenças faz a minha biblioteca e as suas iniciativas na aprendizagem dos alunos? O que é que a minha biblioteca e as suas iniciativas de aprendizagem contribuíram para a transformação dos meus alunos? Ou seja, quais são as diferenças, os benefícios de aprendizagem tangíveis, definidas e de que forma levam a comunidade escolar local a compreender a contribuição importante da biblioteca para os resultados da aprendizagem, e dizer: "precisamos de mais"? Estas evidências irão certamente transmitir que os resultados de aprendizagem continuam a melhorar, e informar sobre o seu processo de melhoria contínua. A prática baseada em evidências coloca ênfase nos resultados da aprendizagem dos alunos. Este facto está claramente em linha com a evolução do currículo em muitos países, onde a ênfase está a ser dada à especificação dos resultados de aprendizagem, ao estabelecimento de indicadores mensuráveis para esses resultados e ao fornecimento de feedback para a comunidade educativa da consecução desses indicadores. A educação baseada em resultados é uma prática curricular que estabelece resultados de aprendizagem claramente definidos com base na premissa de que todos os alunos podem ser alunos de sucesso. Também é dada atenção aos resultados no sentido de maximizar as experiências de aprendizagem dos alunos, onde é dada atenção à identificação, compreensão e realização com as diferenças reais que isto faz na vida dos alunos. Este é um desafio significativo para os bibliotecários escolares. Estão a ser colocadas, especialmente, apostas altas nos resultados da aprendizagem e desempenho dos alunos, tal como é mostrado nos programas de avaliação estatais, com implicações no perfil da escola, na qualidade do serviço, no financiamento e, às vezes, implicitamente, no emprego e sanções. No cenário actual, as apostas parecem ser altas para os bibliotecários escolares, particularmente entre as preocupações centradas na percepção de falta de

Page 4: Excerto do texto_1_

4

compreensão da natureza e das dimensões do papel do bibliotecário escolar, percepção de falta de valor, importância e apreciação, uma percepção negativa da imagem , às vezes a percepção de falta de apoio para o papel e a consequência de não ser capaz de ter um desempenho ao nível desejado, a percepção de baixo estatuto e questões de recursos e financiamento (Todd, 2001). Essencialmente, a prática baseada em evidências tem a ver com o facto de ter evidências ricas, diversas e convincentes que demonstrem que a biblioteca é uma parte vital da estrutura de aprendizagem da escola - que é integrante, e não periférica. A prática baseada em evidências não é apenas a avaliação da aprendizagem dos alunos; engloba avaliação e outras medidas de feedback, tais como listas de verificação, rubricas, para um nível analítico e sintético superior. Envolve uma análise crítica dos dados acumulados e conclusões decorrentes sobre resultados de aprendizagem dos alunos com base nas evidências apresentadas. Poderiam incluir-se nestas evidências as análises comparativas dos resultados de avaliação, as notas dos exames e outras avaliações. O que é importante é que estas evidências sejam acumuladas, analisadas e sintetizadas para que possa ser construído um perfil dos resultados de aprendizagem dos alunos que se envolvem nas iniciativas de aprendizagem da biblioteca escolar. Pode ser tanto qualitativas como quantitativas, formais e informais, com ênfase nos processos de aprendizagem e nos produtos de aprendizagem e a partir de múltiplas perspectivas – o bibliotecário escolar, o professor em sala da aula e os alunos. Pode envolver a análise de outras fontes de evidências disponíveis na escola, tais como os resultados de programas de avaliação a nível nacional, distrital, de escola ou por ano de escolaridade. Muitas vezes, os resultados do Estado são acompanhadas de relatórios sobre a escola local que podem fazer sugestões explícitas quanto às competências de pensamento crítico, competência leitora, transferência de conhecimento para novas situações, capacidade de interpretar a informação, e a capacidade de estruturar e organizar informações. Pode ser possível identificar o desempenho actual dos grupos de nível e correlacioná-los com as competências de informação ou com programas de leitura realizados pela biblioteca, e fazer comparações entre os vários anos para identificar se existem diferenças onde os programas de literacia da informação foram levados a cabo (Todd, 2002b). Pode significar uma análise ponderada dos dados da biblioteca recolhidos nos sistemas automatizados da biblioteca. Por exemplo, o sistema automatizado da biblioteca escolar pode fornecer dados sobre a circulação de recursos, bem como dados de utilização da internet e dados de reservas das turmas. Estes dados podem ser correlacionados com os programas de literacia da informação ou de leitura, com os resultados dos testes, ou com os resultados de trabalhos para ver se há padrões que indicam que a utilização da biblioteca faz a diferença. Por exemplo, pode mostrar que a turma que tem a circulação mais elevada, ou a turma onde os processos de aprendizagem de pesquisa colaborativa foram implementados obteve um

Page 5: Excerto do texto_1_

5

maior/melhor domínio da compreensão na leitura ou dos conteúdos; ou pode mostrar que as iniciativas de colaboração em Ciências para uma determinada turma resulta em pontuações mais elevadas no exame geral quando comparada com as outras turmas de Ciências. Os projectos de pesquisa e acção proporcionam oportunidades de obtenção de evidências significativas, porque esses projectos geralmente concentram-se em intervenções, mudança e melhoria. No cerne da pesquisa e acção está a pergunta: Como posso ajudar os meus alunos a melhorar a qualidade da sua aprendizagem? Assim, eles oferecem oportunidades reais, criativas e colaborativas para os bibliotecários escolares iniciarem e documentarem as melhorias de aprendizagem. Conclusão Não há dúvida que há desafios pela frente. O papel educativo do bibliotecário escolar é um papel de liderança significativo. As dimensões deste papel de liderança incluem: Liderança Informada - participar e aprender com a investigação de campo e utilizar esta investigação para delinear as iniciativas educativas; Liderança Determinada - ter uma visão clara dos resultados de aprendizagem dos alunos desejados, centrando-se na estrutura intelectual que lhes permita construir o conhecimento, compreensão e significado; Liderança Estratégica - ter um plano claro para traduzir a visão centrada na aprendizagem em acções, através da aprendizagem baseada em investigação e envolvimento com uma diversidade de fontes e formatos de informação; Liderança Colaborativa - construção de parcerias através de uma filosofia compartilhada sobre a aprendizagem baseada em investigação para a construção de compreensão e conhecimento; Liderança Criativa - combinar criativamente os recursos para obter um valor real, e documentar as evidências das suas acções em termos de resultados de aprendizagem reais dos alunos; Liderança Renovável - ser bastante flexível e adaptável, aprendendo, mudando e inovando continuamente, pensar para além das formas tradicionais de fazer e ser; e Liderança Sustentável – estabelecer evidências locais, identificando e celebrando as realizações, resultados, impactos. Estas dimensões são a base para um futuro desejável dos bibliotecários escolares, e os resultados desejáveis dos seus papéis: o processo e resultados orientados, formativos, bem como informativos, intervencionistas e integradores, de suporte e orientados para o serviço. A cantora pop islandesa, Björk na sua canção "New Worlds" no álbum "Selmasongs", coloca a questão fundamental: "Se a vida está a ver, eu estou a conter a minha respiração maravilhada - eu pergunto o que acontecerá depois? Um novo mundo, um novo dia para ver ". E o autor N. Hill, (1883-1970) dá uma dica para responder a esta pergunta: "Primeiro vem o pensamento, depois vem a organização do pensamento em ideias e planos; depois a transformação desses planos em realidade. O início, como vais observar, está na tua imaginação".

Page 6: Excerto do texto_1_

6

Referências Baughman, J. C. School libraries and MCAS Scores. A paper presented at a symposium sponsored by the Graduate School of Library and Information Science, Simmons College, Boston, Massachusetts, October 26, 2000. Available online at: http://artemis.simmons.edu/~baughman/mcas-school-libraries/Baughman%20Paper.pdf Callison, D. The Twentieth-Century school library media research record. In: A. Kent 7 C. Hall (Eds). Encyclopedia of Library and Information Science Vol 71 Supplement 34. New York: Marcel Dekker, 2001, pp 339-369. Digiovanna, L. The importance of recreational reading and its impact on children’s motivation, attitude toward reading, as well as reading achievement. Unpublished master’s thesis, Grand Valley State University, 1994. Elley, W. Acquiring literacy in a second language: the effect of book-based programs, Language Learning 41 (3), 1991, pp 375-411. Foertsch, M. Reading in and out of school. US Department of Education, 1992. Gordon, C. A. Putting the learner in charge: are information literacy skills enough?, Scan 19(1), 2000, pp 32-39. Grant, V. Information skills and their impact on learning: a New Zealand study, Scan 17(2), 1998, pp 50-54. Halliwell, C. Relationships between free voluntary reading and eighth grade Missouri Writing Assessment. Unpublished master’s thesis, Central Missouri State University, 1995. Hamilton-Pennell C., Lance K. C., Rodney M. J., & Hainer, E. Dick and Jane go to the head of the class, School Library journal Online, April 1, 2000. Available online at: http://www.slj.com/articles/articles/20000401_7475.asp Hawkes, J. C. Views from the top: the information skills process and senior students, Scan 16(3), 1997, pp 47-52. Haycock, K. What works: research about teaching and learning through the school’s library resource center. Rockland Press, 1992. Haycock, K. Research in teacher-librarianship and the institutionalization of change, School Library Media Quarterly 23, 1994, pp 227–233. HEIN, G. Constructivist learning theory. Paper presented at the CECA (International Committee of Museum Educators) Conference in Jerusalem, Israel, 15-22 October 1991. Institute for Inquiry. Available at: http://www.exploratorium.edu/IFI/resources/constructivistlearning.html Jones, E. The value of research assignments, Scan 15(3) 1996, pp 45-48. Krashen, S. The power of reading: insights from the research, Libraries Unlimited, Inc., 1993. Krashen, S. Text and tech: the two-way bridge to learning. Presentation at the American

Page 7: Excerto do texto_1_

7

Library Association, San Francisco, CA, 2001. Kuhlthau, C. C. Inside the search process: information seeking from the user’s perspective, Journal of the American Society of Information Science 42(5), 1991, pp 361-371. Kuhlthau, C. C. Student learning in the library: what Library Power librarians say, School Libraries WorldWide 5(2), 1999, pp 80-96. Kuhlthau, C. C. Seeking meaning: a process approach to library and information services. Ablex, 1993. Kuhlthau, C. C. Teaching the library research process. Scarecrow Press, 1994. Kuhlthau, C. Accommodating the User's Information Search Process: Challenges for Information Retrieval System Designers. Bulletin of the American Society for Information, 25 (3) 1999, pp 12-16. Lance, K. C. Proof of the power: Recent research on the impact of school library media programs on the academic achievement of U.S. public school students. ERIC Digest. EDO-IR-2001-05 October 2001. Syracuse, N.Y.: ERIC Clearinghouse on Information & Technology, 2001. Lance, K. C. The impact of school library media centers on academic achievement, School Library Media Quarterly 22(3), 1994. Available at: SLMR © 1999 ALA [website]: http://www.ala.org/aasl/SLMR/slmr_resources/select_lance.html Lance K. C., Hamilton-Pennell, C. & Rodney M. J. How school librarians help kids achieve standards. Hi Willow Research and Publishing, 2000. Lance K. C., Hamilton-Pennell, C. & Rodney M. J. Information empowered: the school librarian as an agent of academic achievement in Alaska schools. Alaska State Library, 1999. A summary of the Alaska study is available online at: http://www.educ.state.ak.us/lam/library/dev/infoemp.html Lance K. C., Rodney M. J. & Hamilton-Pennell, C. Measuring up to standards: The impact of school library programs and information literacy in Pennsylvania schools. Pennsylvania Citizens for Better Libraries, (in press). Lance K. C., Rodney M. J. & Hamilton-Pennell, C. How school librarians help kids achieve standards, Hi Willow Research, 2000. Lance K. C., Welborn L. & Hamilton-Pennell, C. The impact of library media centers on academic achievement. Colorado Department of Education, 1992. Lewis, E. Science instruction and information literacy: information is power. Scan 18(1), 1999, pp 49-53. Lipscomb, L. Recreational reading and its effects on the reading achievement of first through third graders. Unpublished doctoral dissertation, University of Texas at Austin, 1993. Loertscher, D., & Woolls, B. Information literacy research: a review of the research: a guide for practitioners and researchers. 2nd ed. Hi Willow Research and Publishing, 2002.

Page 8: Excerto do texto_1_

8

Maxwell, E. Integrating information skills and exposition texts into the Year 7 science program. Scan 19(2), 2000, pp 27-31. McLure, C. & Bishop, A. The status of research in Library and Information Science. College & Research Libraries. 40, 1989, pp 127-143. McQuillan, J. Access to print and formal instruction in reading acquisition. Unpublished doctoral dissertation, University of Southern California, 1997. Moore, P. Information literacy: the importance of questions. Scan 15(1), 1996, pp 43-46. Moore, P. & Poulopoulos, N. Butterflies and elephants in the classroom: teachers researching information literacy. Scan 18(4), 1999, pp 49-53. Oberg, D. Demonstrating that school libraries improve student achievement’ Access 15(1), 2001a. Oberg, D. Research indicating school libraries improve student achievement. Access 15(2), 2001b, pp 11-15. Rich, W. Enhancing the participation and achievement of girls in school science. Scan 18(2), 1999, pp 46-50. Todd, R. J. Integrated information skills instruction: does it make a difference?. School Library Media Quarterly 23(2), 1995, pp 133-139. Todd, R. J. Evidence-based practice I: The sustainable future for teacher-librarians. Scan, 21(1), 2002, pp 30-37. Todd, R. J. Evidence-based practice II: Getting into the action. Scan, 21(2), 2002, pp 34-41. Todd, R. J. Transitions for preferred futures of school libraries: knowledge space, not information place; connections, not collections; actions, not positions; evidence, not advocacy. Keynote address: International Association of School Libraries (IASL) Conference, Auckland, New Zealand, 2001. Keynote paper, IASL conference 2001 virtual session: paper from Ross Todd, available online at IASL: school libraries online [website]: http://www.iasl-slo.org/virtualpaper2001.html Todd, R. J., Lamb, L., & McNicholas, C. Information skills and learning: some research findings. Access 7(1), 1993, pp 14-16. Turner, K. Do information professionals use research published in LIS journals? Paper presented at the 68th IFLA Council and General Conference August 18-24 2002. available online at IFLA: http://www.ifla.org/IV/ifla68/prog02.htm Vakkari, P. Cognition and Changes of Search Terms and Tactics during Task Performance: A Longitudinal Study. Proceedings of the RIAO'2000 Conference. Paris: C.I.D., 2000, pp 894-907. Wilson, B. The postmodern paradigm. In C. R. Dills and A. Romiszowski (Eds.), Instructional development paradigms. Englewood Cliffs NJ: Educational Technology Publications, 1997.. Also available at http://www.cudenver.edu/~bwilson/postmodern.htm