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FONE: (37) 3322-4000 SITE: www.novaimprensa.inf.br E-MAIL: [email protected] ANO 09 Nº 461 R$ 2,00 A GAZETA DO OESTE CORREIOS Impresso Especial Contrato n o 7317314701/2001 ECT/DR/MG Empresa Jornalística Nova Imprensa Ltda. NOVA IMPRENSA Formiga, 16 de de ormiga, 16 de de ormiga, 16 de de ormiga, 16 de de ormiga, 16 de dezembr embr embr embr embro de 2005 o de 2005 o de 2005 o de 2005 o de 2005 Concluída às 20h 30 Frase: ““Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”” Millôr Fernandes trilhos, verticalmente, escorando os pontos mais críticos, onde se sabe o barranco insiste em desabar. Até as 17 horas de ontem, tal pro- vidência não havia sido tomada. Esta constatação, repetimos, deixa os mo- radores da região em estado de alerta, senão de pânico. É preciso que a Defesa Civil e outros órgãos afins, ajam com certa urgência em defesa da população, evitando, quem sabe, tragédia maior. Também no bairro da Lajinha, Centenário, Novo Horizonte e Alvo- rada (São José) houve deslizamen- tos de menor monta. Na Polícia Militar, segundo apu- ramos, as ocorrências não registra- ram vítimas. No Parque de Exposições hou- ve um alagamento generalizado e em diversas ruas do centro e de bairros o nível da água aumentou muito pela inoperância das chamadas “bocas de lobo”,fazendo com que as águas in- vadissem varandas, residências e lojas comerciais. EXCESSO DE CHUVAS: tormento para muitos e farra para outros licitado à vizinhança mais cuidado, pedindo-lhes que evitassem a deposição de lixo no local, tendo inclusive, comunicado o fato ao com- petente departamento muni- cipal que, infelizmente, como sempre ocorre, não agiu a tempo de evitar a tragédia. À noite, um representan- te da defesa civil esteve no local e aconselhou o mora- dor a deixar sua casa, em face do iminente perigo. Nenhuma ajuda oficial, quer seja em mão de obra ou através da cessão de equi- pamentos, até o encerra- mento desta edição, havia chegado a ele. O trabalho de desobs- trução da área interna da casa, com a retirada das muitas toneladas de mate- rial que para ali foram car- readas, foi feito no regime de mutirão, com a própria vizinhança que, com boa vontade e muita solidarie- dade, veio em socorro dos atingidos. O temporal que desabou na tarde de quarta-feira (14/ 12), deixou certas regiões da cidade em estado de pânico. No bairro Santo Antônio de Baixo, mais especifica- mente na Rua Rosemeire Silva Pereira, os moradores viveram momentos de ter- ror, quando parte do barran- co sobre o qual passa a linha férrea, cedeu, invadindo ca- sas e destruindo ou inundan- do grande número delas. O mesmo ocorreu na Rua Nenê Belo, onde os mo- radores da residência de número 430, foram surpre- endidos com o desabamen- to do muro de arrimo que existia na divisa dos fundos do terreno. Ali, conforme apuramos, o desabamento foi provoca- do pelo excesso de lixo de- positado no lote a montante do terreno, o que, de alguma forma, entupiu as saídas de água pluvial, causando sua acumulação e forçando o muro que acabou cedendo. Leandro Artur Maticien- te, proprietário da casa, já havia por algumas vezes so- Rua Rosemeire Silva Pereira, nº 180 – Aqui o susto e os prejuízos foram grandes, diz o proprietário, José Maria Ferreira Assim ficou a área dos fundos da casa de Leandro FCA vende o sofá e evita a traição Tramita, desde agosto passado, no Ministério Público Estadual, uma ação movida por Manfredo Palha- res, na qual o conselheiro Benemé- rito do Clube Atlético Mineiro denun- cia, fundamentado em documentos, um possível envolvimento entre o clube alvinegro e bancos investiga- dos na CPI do esquema ‘Valeriodu- to’ – entre eles o Banco Rural. Não bastasse a crise que o time atleticano vive dentro de campo – pois terá que disputar a Segunda Di- visão do Campeonato Brasileiro do ano que vem – a dívida do clube, de acordo com Manfredo Palhares, pode chegar à R$250 milhões, o que para ele é impagável. Em entrevista exclusiva ao NI, Palhares, que é conselheiro do Galo Conselheiro denuncia o Atlético ao MP há 16 anos, fala sobre sua luta em fiscalizar os bastidores atleticanos e faz duras críticas à dirigentes que co- mandaram (alguns deles continuam comandando) o clube, nos últimos anos, como Ricardo Guimarães, Ale- xandre Kalil e o ex-presidente Nélio Brant. Págs.12 e 13 Linha desviada para a direita, solução paliativa para liberar o tráfego. A FCA não pode ter prejuízo com a interrupção do tráfego Todos conhecemos a historia do gaúcho que tendo encontrado sua esposa a traí-lo com o vizinho, exata- mente no sofá da sala de TV, tomou uma providência, para ele, saneado- ra e drástica: vendeu o sofá. Pois bem, tudo indica ter sido algo bem parecido com isto, o que a Fer- rovia Centro Atlântica providenciou, fosse feito em defesa das centenas de moradores, cujas casas se encontram próximas ao barranco que sustenta a linha férrea nas imediações do bair- ro Santo Antônio. A equipe de manutenção da em- presa, simplesmente deslocou a linha alguns centímetros para a esquerda e colocou terra solta por cima das ra- chaduras que anunciam para breve o desmoronamento do que restou do barranco. Os moradores estão aflitos, pois todos sabem que o caminho das águas está lá, aberto e desembocan- do nos frágeis muros que o susten- tam, isto, onde eles ainda existem. A causa principal, o grande vo- lume de enxurrada que vem do bair- ro Santo Antônio de cima, permane- ce viva e sem solução, para o seu es- coamento, mais seguro. O secretário de Obras do muni- cípio nos disse que a FCA irá provi- denciar a colocação de dormentes e Parque de Exposições; água pela frente água elos fundos, água por cima, água por dentro Paulo Coelho Fernando Lopes Paulo Coelho Alisson Guimarães Alisson Guimarães Paulo Coelho Manfredo Palhares, Conselheiro do Atlético Na hora da enchente, dois jovens se divertiam e arriscavam suas vidas, próximo a ponte de ferro

EXCESSO DE CHUVAS: tormento para muitos e farra para outros

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Page 1: EXCESSO DE CHUVAS: tormento para muitos e farra para outros

FONE: (37) 3322-4000 • SITE: www.novaimprensa.inf.br • E-MAIL: [email protected] • ANO 09 • Nº 461 • R$ 2,00

A GAZETA DO OESTECORREIOS

ImpressoEspecial

Contrato no 7317314701/2001ECT/DR/MG

Empresa JornalísticaNova Imprensa Ltda.NOVA IMPRENSA

FFFFFormiga, 16 de deormiga, 16 de deormiga, 16 de deormiga, 16 de deormiga, 16 de dezzzzzembrembrembrembrembro de 2005o de 2005o de 2005o de 2005o de 2005Concluída às 20h 30

Frase: ““Jornalismo é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”” Millôr Fernandes

trilhos, verticalmente, escorando ospontos mais críticos, onde se sabe obarranco insiste em desabar.

Até as 17 horas de ontem, tal pro-vidência não havia sido tomada. Estaconstatação, repetimos, deixa os mo-radores da região em estado de alerta,senão de pânico.

É preciso que a Defesa Civil eoutros órgãos afins, ajam com certaurgência em defesa da população,evitando, quem sabe, tragédia maior.

Também no bairro da Lajinha,Centenário, Novo Horizonte e Alvo-rada (São José) houve deslizamen-tos de menor monta.

Na Polícia Militar, segundo apu-ramos, as ocorrências não registra-ram vítimas.

No Parque de Exposições hou-ve um alagamento generalizado e emdiversas ruas do centro e de bairroso nível da água aumentou muito pelainoperância das chamadas “bocas delobo”,fazendo com que as águas in-vadissem varandas, residências elojas comerciais.

EXCESSO DE CHUVAS: tormentopara muitos e farra para outros

licitado à vizinhança maiscuidado, pedindo-lhes queevitassem a deposição delixo no local, tendo inclusive,comunicado o fato ao com-petente departamento muni-cipal que, infelizmente, comosempre ocorre, não agiu atempo de evitar a tragédia.

À noite, um representan-te da defesa civil esteve nolocal e aconselhou o mora-dor a deixar sua casa, emface do iminente perigo.

Nenhuma ajuda oficial,quer seja em mão de obra ouatravés da cessão de equi-pamentos, até o encerra-mento desta edição, haviachegado a ele.

O trabalho de desobs-trução da área interna dacasa, com a retirada dasmuitas toneladas de mate-rial que para ali foram car-readas, foi feito no regimede mutirão, com a própriavizinhança que, com boavontade e muita solidarie-dade, veio em socorro dosatingidos.

O temporal que desabouna tarde de quarta-feira (14/12), deixou certas regiões dacidade em estado de pânico.

No bairro Santo Antôniode Baixo, mais especifica-mente na Rua RosemeireSilva Pereira, os moradoresviveram momentos de ter-ror, quando parte do barran-co sobre o qual passa a linhaférrea, cedeu, invadindo ca-sas e destruindo ou inundan-do grande número delas.

O mesmo ocorreu naRua Nenê Belo, onde os mo-radores da residência denúmero 430, foram surpre-endidos com o desabamen-to do muro de arrimo queexistia na divisa dos fundosdo terreno.

Ali, conforme apuramos,o desabamento foi provoca-do pelo excesso de lixo de-positado no lote a montantedo terreno, o que, de algumaforma, entupiu as saídas deágua pluvial, causando suaacumulação e forçando omuro que acabou cedendo.

Leandro Artur Maticien-te, proprietário da casa, jáhavia por algumas vezes so-

Rua Rosemeire Silva Pereira, nº180 – Aqui o susto e os

prejuízos foram grandes, diz oproprietário, José Maria Ferreira

Assim ficou a área dos fundos da casa de Leandro

FCA vende o sofá e evita a traição

Tramita, desde agosto passado,no Ministério Público Estadual, umaação movida por Manfredo Palha-res, na qual o conselheiro Benemé-rito do Clube Atlético Mineiro denun-cia, fundamentado em documentos,um possível envolvimento entre oclube alvinegro e bancos investiga-dos na CPI do esquema ‘Valeriodu-to’ – entre eles o Banco Rural.

Não bastasse a crise que o timeatleticano vive dentro de campo –pois terá que disputar a Segunda Di-visão do Campeonato Brasileiro doano que vem – a dívida do clube, deacordo com Manfredo Palhares,pode chegar à R$250 milhões, o quepara ele é impagável.

Em entrevista exclusiva ao NI,Palhares, que é conselheiro do Galo

Conselheiro denuncia o Atlético ao MP

há 16 anos, fala sobre sua luta emfiscalizar os bastidores atleticanos efaz duras críticas à dirigentes que co-mandaram (alguns deles continuam

comandando) o clube, nos últimosanos, como Ricardo Guimarães, Ale-xandre Kalil e o ex-presidente NélioBrant. Págs.12 e 13

Linha desviada para a direita, solução paliativa para liberar otráfego. A FCA não pode ter prejuízo com a interrupção do tráfego

Todos conhecemos a historia dogaúcho que tendo encontrado suaesposa a traí-lo com o vizinho, exata-mente no sofá da sala de TV, tomouuma providência, para ele, saneado-ra e drástica: vendeu o sofá.

Pois bem, tudo indica ter sido algobem parecido com isto, o que a Fer-rovia Centro Atlântica providenciou,fosse feito em defesa das centenas demoradores, cujas casas se encontrampróximas ao barranco que sustentaa linha férrea nas imediações do bair-ro Santo Antônio.

A equipe de manutenção da em-presa, simplesmente deslocou a linhaalguns centímetros para a esquerdae colocou terra solta por cima das ra-chaduras que anunciam para breveo desmoronamento do que restou dobarranco.

Os moradores estão aflitos, poistodos sabem que o caminho daságuas está lá, aberto e desembocan-do nos frágeis muros que o susten-

tam, isto, onde eles ainda existem.A causa principal, o grande vo-

lume de enxurrada que vem do bair-ro Santo Antônio de cima, permane-ce viva e sem solução, para o seu es-coamento, mais seguro.

O secretário de Obras do muni-cípio nos disse que a FCA irá provi-denciar a colocação de dormentes e

Parque de Exposições; água pela frente água elos fundos,água por cima, água por dentro

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Manfredo Palhares, Conselheiro do Atlético

Na hora da enchente, dois jovens se divertiam e arriscavam suasvidas, próximo a ponte de ferro

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Formiga - 16 de dezembro de 20052 NOVA IMPRENSAEDITORIAL

OpiniãoPETRÔNIO SOUZA GONÇALVES

Jornalista e [email protected]

Governo Lula: tão verdadeiroquanto o sotaque de José Dirceu

A pressa é a maior inimiga da perfeição

Está aí: o governo Lulavestiu os descamisados daera Collor com o dinheiro nãoroubado por PC Farias. Cadadia que passa, o governo Lulamais se assemelha ao gover-no Collor, um verdadeiro es-telionato eleitoral. Pior do queroubar, é não poder carregar;pior do que dever, é pagar comdinheiro ilícito. Meu Deus, ogoverno companheiro é umcaminhão de decepções.

Nas telas das tevês, Lulaespalma o rosto roto e incha-do, levemente nocauteado, ediz que nunca prometeu criar10 milhões de empregos aoeleitor. Ora, este foi o seu prin-cipal bordão de campanha, ageração de emprego e rendapara o trabalhador. Mas comoalertou o presidente, há mes-

mo um golpe em andamento nopaís, um golpe da traição, domedo vencendo a esperança,da corrupção surrupiando o tra-balho.

E Lula, o limitado, parecemesmo não tomar jeito. Depoisde todo o Brasil ver José Dirceuter o seu mandato cassado pe-los homens e pela Justiça, ago-ra Lula o quer ao seu lado, nospalanques das próximas elei-ções. Dirceu sabe bem queonde ele vai, os fantasmas deWaldomiro Diniz, Delúbio Soa-res, Silvinho Pereira, MarcosValério, e da dinheirama do cai-xa 2 e do caixa 3, vão atrás. Asprovas vivas e encarnadas daculpa de Dirceu, o homem fortee símbolo do governo petista.

Mas como cada vez maiso governo Lula tem que inovare ser cada vez mais surreal, nasemana passada, funcionáriosdo Diretório Nacional do Parti-do dos Trabalhadores entraramem greve. O motivo: "eles fo-

ram informados, de última hora,que não iriam receber o salárioreferente ao mês de novem-bro". Meu Deus, onde os petis-tas aprenderam esta crueldade,na Febrabam, na Fiesp ou naCUT? Será que o governo mili-tar um dia negou pagar os sa-lários das Forças Armadas na-cionais?

É tudo muito confuso nestegoverno, muito estranho, muitofalso; como o sotaque de JoséDirceu. Gostaria de ouvir JoséDirceu no exílio, fugido no Pa-raná. Será que ele falava lá damesma forma que fala agora?Na revista "Fórum" desta sema-na, o camaradinha Zé Dirceudiz que o companheiro Lula éum "personagem difícil. Está fi-cando claro isso". "Eu sou sóum símbolo. Na verdade, nãosobrou nada no governo. LuizGushiken, Gilberto Carvalho,Antonio Palocci, José Dirceu".Ora, nem os opositores de Lulafizeram uma crítica desta ao

Dois projetos vitaispara o desenvolvimentoharmônico desta cida-de, tramitam na Câma-ra, desde a semanapassada.

Ambos são de auto-ria do Executivo.

O primeiro versa so-bre a estrutura organi-zacional do município e,ao que parece, terá afunção de “tapa-bura-cos”, procurando supri-mir as ilegalidades já de-tectadas pelo MinistérioPúblico.

Incorre este governono mesmo erro cometi-do por Juarez, no final doseu mandato, quando,às pressas, realizouaquele malsinado con-curso público, apenaspara se ver livre dasgarras da lei.

Resultado: os salári-os propostos para de-terminados cargos queali foram preenchidos,são hoje desculpa e mo-tivação para o não an-damento de uma sériede serviços essenciais,dentre estes, aquelesrelacionados com aten-dimento à saúde públi-ca.

Desta feita, tambémo que se pretende é en-cobrir as centenas decontratações realiza-das. Ao que fomos in-formados, em um prazode 6 meses, deverá serrealizado um amplo con-curso público em que os

atuais ocupantes de cen-tenas de cargos, os dis-putarão com os demaisinscritos.

Portanto, esta históriade que a máquina gover-namental estará mais en-xuta, é balela e assimsendo, nada a reclamarsobre o fato da municipa-lidade haver alugado maisum imóvel aqui nas proxi-midades. Realmente épreciso abrigar os funci-onários. Muitos deles,como é sabido, não têmsequer mesas e cadeiraspara desempenharemsuas funções que, afinalde contas, são de gran-de importância para umamelhor prestação de ser-viços ao público.

Além disto, uma daspromessas deste gover-no, foi sim, a geração demuitos empregos. Pelojeito, ao menos em par-te, a cumpriu.

Se este projeto queagora está em poder daCâmara, gravita em tor-no do esboço concebidopelo ex-secretário MarcosRamos, que sobre ele sedebruçou durante 10 me-ses e ao que tudo indica,não teve a participaçãodos principais interessa-dos, - o funcionalismoatravés de seus legítimosrepresentantes, - que osvereadores agora sedesdobrem e em menosde 15 dias, o estudem,emendem (se for caso) eo aprovem.

Ao aprovarem ou não,estarão os edis, assumin-do, é claro, perante ofuncionalismo e a opiniãopública, os riscos deeventuais prejuízos quepossam causar aos funci-onários e a nós todos, ra-zão única da existênciado serviço público.

Outra bomba deefeito retardado:

Igualmente, o projetode Lei Complementar queinstitui a nova planta devalores do Município, porsua complexidade e im-portância mereceria mai-or tempo para ser anali-sado e discutido com asociedade.

Aliás, em condiçõesideais e normais, deveriavir à tona, somente apósa aprovação do propala-do Plano Diretor.

Mas, como seu fulcroprincipal é de inspiraçãoarrecadadora, talvez sejustifique a pressa na tra-mitação do projeto.

É preciso ressaltar quede fato a nossa planta devalores é arcaica e preci-sa sim, passar por umaprofunda revisão. Que elavenha e traga consigouma efetiva prestação deserviços que, na verda-de, em muitos locais des-ta cidade, nunca ocorreu.

Também é precisoatentar para o fato deque por uma simples olha-dela nos valores sugeri-dos como avaliação de

A ‘folha’ não foicensuradaLUIZ LEITÃ[email protected]/luizleitao/

Administrador e Articulista

O caso que envolve aempresa Kroll - que aFolha de S.Paulo malici-osamente chama de ‘es-pionagem’ teve o segre-do de justiça decretadodesde seu início, e nodesenrolar dos fatos eapurações, várias infor-mações vazaram para aFolha e o Jornal do Bra-sil.

Se Sentindo prejudi-cada no seu ‘direto deinformar a sociedade’,reclamou da ordem daquinta vara federal pataretirar do ar a página daInternet que noticia ocaso. Atropelou a lei,porque numa ação judi-cial que corre sob omanto do segredo dejustiça, só têm acessoaos autos os promoto-res, os réus, seus advo-gados e a Polícia Fede-ral. Logo, só se podeconcluir que as informa-ções foram obtidas demaneira, digamos, pou-co usual.

O mesmo fez o Jornaldo Brasil ao publicar naInternet a transcrição deuma fita, sob o título ‘prestando reverência’,de péssimo gosto, ofen-siva. Não bastasse isto,um colunista daquelejornal obteve a lista decontatos do celular deum dos envolvidos (quefoi apreendido pela PF) epassou a ligar para todosos seus amigos e conhe-cidos, num claríssimo atode crime de violação desigilo telefônico.

Não se trata de falaraqui em censura, comodisse o presidente daAssociação de Jornais-ANJ, e sim de se cumpriruma decisão judicial.

O ministro da Justiça,Thomas bastos recla-mou, e o ministro doSupremo, que não pode-ria deixar de opinar, dis-se [tal ação] ‘foi umpasso demasiadamentelongo’.Talvez tenha sidomesmo, a decisão do juizda quinta vara federalpoderia ter sido tomadaantes.

Marco Aurélio gostade aparecer, mas pode-mos contra-argumentarque um passo demasia-damente largo e até es-corregadio têm sido asingerências do Supremono Legislativo, a ‘ditadu-ra do Judiciário’.

O ministro ThomasBastos, também conse-lheiro jurídico de Lula, seopôs à decisão. Ora, sehá o instituto do segre-do de justiça, há queacatá-lo e respeitá-lo,ou esses magistrados eadvogados não apren-

derem isto na escola dedireito?

Veja o leitor a contra-dição: “Para o sapientís-simo ministro Marco Au-rélio, não podem ser di-vulgados dados resul-tantes de quebra de si-gilo, porém o restantedo processo e dadosgerais podem ser públi-cos. Não foi que fizerama Folha e o Jornal doBrasil; estão divulgandodados sob sigilo. Podemestes dados sigilosos tersido conseguidos de ma-neira lícita pelos jornalis-tas dos casos? Se estãosob segredo, é se suporque não, e pode estar aíum crime a apurar.

No caso da Folha e JB,houve divulgação de fa-tos que foram transcri-tos do processo.

A maioria dos consul-tados condenou a deci-são judicial, mas JorgeAntônio Maurique, presi-dente da Associaçãodos Juízes Federais doBrasil - Ajufe, defendeua decisão, pois emborapossa parecer censura,esse tipo de medida visapreservar a integridadedos envolvidos. “Umavez divulgados os fatos,ainda que posteriormen-te a pessoa venha a serabsolvida, ela já foi naopinião pública conde-nada”.

Alberto Toron, reno-mado jurista e membrodo conselho da OAB,concorda: “A decisão foiabsolutamente correta.Se o sigilo foi decretadonos autos, nada podeser divulgado”.

Não foi o caso deEduardo Jorge CaldasPereira, massacradopela imprensa e pelo MP,ou da Escola de Base,cujos donos, inocentes,tiveram suas vidas des-truídas por uma falsa de-núncia de pedofilia?

Todas estas opera-ções espalhafatosas de-sempenhadas pela Polí-cia Federal redundam emsérios prejuízos moraisàs vítimas e seus famili-ares, muitas das quaissão soltas com um sin-gelo pedido de descul-pas. O dano moral é gi-gantesco, especialmen-te para as crianças.Quem paga por essesdeslizes éticos não é aimprensa, mas o Estado,na forma de indeniza-ções. Mas a imprensatambém é responsável eimputável, se desobede-ce a determinação judi-cial.

A título de informa-ção, os presos e acusa-dos em Portugal não têmsequer seus nomes re-velados pela imprensa.Isto é censura ou respei-to?

presidente, ao governo. Dir-ceu, com certeza, aprendeuem Cuba como alvejar empleno dia o companheiro,como usar o fogo amigo. Seeles se matam desta formaquando estão no poder, imagi-ne quando estão fora!

E engana-se Dirceu ao di-zer que não sobrou nada nogoverno. Sobrou sim; sobrouas dívidas contraídas junto aosMarcos Valérios, o exemplodo caixa 2, das manobras ras-teiras de Silvinho & Delúbio,das propinas de Waldomiro,dos acordos com Roberto Je-fferson, José Sarney e RenanCalheiros, as manobras parafrear as CPI's, para eleger obobo da corte Aldo Rebelo, abriga de galos de Duda Men-doça - o marqueteiro, a tenta-tiva de calar a imprensa, a al-tíssima taxa de juros e da car-ga tributária, e todas as seve-rinices do companheiro Lula;o caboclinho difícil, sô!

lotes, em especial osexistentes na região deFurnas (que, diga-se depassagem, por lei, é ur-bana e composta porbairros desta cidade)fica evidenciado o quede fato ocorreu no quetange aos cuidados quedeveriam preceder ostrabalhos de elaboraçãoda planta. Sequer hou-ve visita a tais locais,providência preponde-rante para que as con-dições de urbanismo dosmesmos fossem avalia-das. Lotes de marina,(está lá na planta) têma mesma valoração pormetro quadrado, de ou-tros encravados no meiodo mato. Isto é correto,é justo?

Ademais, esta lei, seaprovada, prevê ainda acobrança da tal Contri-buição de Custeio paraIluminação Pública, so-bre os milhares de lotesque por ali existem e quejamais receberam tal be-nefício. Outra aberração!

A bem da verdade,em muitos daqueles lo-cais, não poderia haver,imputado nem mesmo acobrança do IPTU, poisna maioria deles, nãohá: conservação deruas, meio-fios, forneci-mento de água, redes deesgoto, coleta de lixo ouserviço de iluminaçãopública. Assim sendo,nos cobram o quê?

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 3NOVA IMPRENSA

E POR FALAR EM...

Morrer e viver no BrasilFERNANDO NUGAS

Leitura posta em diaHILA FLÁVIA

Só dói quando eu vivoTAVARES DIAS*Jornalista, escritor e compositor mineiro

essência da Realidade/ Para alémdo ponderável. / Feliz daquele cujasabedoria conhece a própria igno-rância/ E tem força para sentir a fra-queza da própria limitação/ E expe-rimenta a vertigem dos abismos/Quando contempla o firmamento es-trelado/ E aceita o sagrado mistérioda Dor. / E abre seu coração àsrazões ocultas da Providência/ Eproclama a sua Fé, humildementeajoelhado/ Diante de Deus/ na pe-numbra do grande templo do uni-verso.”

Isto escrito por um cientista, umfísico nuclear. Quando seu amor sefoi, ele se postou diante da inenar-rável dor. Cantou que seu amorhavia lhe dado tudo, a paz, o so-nho, a doçura, a esperança e a ale-gria. Havia lhe dado a flor da for-mosura, a carícia de mãos leves e operfume sutil das tranças. Tambémfalou que ela, ao morrer, havia pro-nunciado o seu nome e o nome deDeus. “E, completando o soneto, elecontou que: -” O que me deste, nahora da partida/ Foi o nome de Deuspor despedida/ Última benção detua alma forte. / E, mais que tudo,deste-me, querida/ Este amor, parao qual não basta a vida./ E a que fielhei de ser mesmo na morte!”

E pouco tempo depois, foi en-contrar seu amor. Nem mesmo osnove filhos o seguraram.

Quando se escrever a biogra-fia deste cientista, há de se dizer pri-meiro do apaixonado poeta . O res-tante é acréscimo.

Tenho lido muito estes dias. Lidoe relido. Passaram diante dos meusolhos, novamente, o livro da AdéliaSalles minha presidente e o sabo-reei como da primeira vez. Li o Qua-se Tudo da Danuza Leão. Na ver-dade, uma viagem por uma vida tãointensa que, embora tenha conhe-cimento de coisas que aconteceramcom ela e que fazem parte do qua-se que não foi revelado, a narrativanão é prejudicada. Gostei da leitu-ra. Li o livro novo da Adélia Prado,o que sempre me faz bem.

Mas reli um livro que gostariamuito de comentar com vocês. Umlivro que amo de todo coração eque caiu em minhas mãos por obrae graça de uma vizinha querida, aRosa Belizário. Ela presenteou comum livro meu uma amiga de sua fi-lha, que mora no Rio de Janeiro.Esta amiga me enviou, de presen-te, um livro de seu sogro, J. CostaRibeiro, já falecido, chamado Poe-mas do Amor e da Morte. E lamenteimuito não tê-lo conhecido. Seusversos foram publicados por seusnove filhos e, anexado à parte dapoesia, estão depoimentos de seusamigos. Tudo primoroso. Para co-meçar, o professor Costa Ribeiro foium físico de renome internacionalque quando faleceu dirigia a Agên-cia Internacional de Energia Atômi-ca, tendo lutado toda a sua vidapela aplicação pacífica da energia

nuclear. Mas, no livro, ele poeta. Comtamanho amor, com tamanha ternurae com tamanha dor que não há quemnão se comova. Amou sua mulhercom a completude dos que sabemamar e, quando ela morreu no seunono parto, a dor o fez segui-la pou-co tempo depois. Ele não se conside-rava poeta, pois dizia que “O meuverso não é trabalhado/ como o ver-so dos poetas,(...) Quero que sejamanso e resignado/ para aceitar se-renamente a dor/ mas que seja altivoe nobre, ardente e forte/ para falar domeu amor (...).”

Aquele que não se dizia poetafalou, em seu livro, do amor, do misté-rio das coisas e da morte. Quando elecantou o amor o fez dizendo que gos-taria de encontrar a palavra supre-ma, perfeita, pura, suave e bela paraexprimir o amor que sentia por suamulher: – “Tal palavra, porém, meuamor, não existe na linguagem doshomens/ nem no canto dos pássarosse encontra/ nem nas vozes do ven-to que murmura entre as folhagens/nem na música do mar./ É a palavraimpronunciável/ que vive no silênciocomovido dos meus lábios/ na emo-ção que transborda em lágrimas feli-zes/ quando meus olhos te contem-plam/ e no tremor imperceptível deminhas mãos/ quando elas tocam, deleve, os teus cabelos.”

Quando aquele que não se diziapoeta falou do mistério das coisas, eleproclamou – “Feliz daquele que nãose satisfaz com a inteligência humanadas coisas tangíveis/ Mas procura a

Porque se não fôssemos sujei-tos não seríamos nada. Como não osão, ou só são aquilo, aqueles quenão distinguem o dia da noite, o cer-to do errado, a sombra da luz, a saú-de da doença. Aqueles assim nãosentem dores da alma. E é comumque a gente sinta uma dor danadapor eles serem daquele jeito, princi-palmente se temos com eles algumlaço afetivo forte.

Por isso aquele título lá em cima- só dói quando eu vivo. Porque parasentir dor é necessária a existênciadessa maravilhosa coisa chamadavida, com seus tão diferenciados mo-mentos, com suas dores mas tam-bém com essa coisa mágica chama-da alegria, ufa, que maravilha, aaa-ahhh!

E não me dói nada dizer, con-tente, que este texto foi inspirado nacrônica “Só mia quando eu respiro”,em que o jornalista e escritor Rober-to Lima, diretor do Brazilian VoiceNewapaper (www.brazilian-voice.com), jornal brazuca lá dosEUA, conta suas pelejas contra asrabugices de uma bronquite que àsvezes lhe aporrinha um tanto o vi-ver.

Enquanto estivermos respiran-do, portanto vivendo e sendo sujei-tos, vai doer, uma coisa ou outra.Sempre haverá um buraco, uma faltade alguma coisa; é do jogo de serdo ser humano. Mas, como sabe-mos, para ser feliz é preciso estarvivo.

Enquanto não atingirmos a sa-bedoria, nível de crescimento parao qual não existem livros nem cur-sos, a dor seguirá sendo nosso maiseloqüente sinal de vida.

Doem-me dores tão doloridas,às vezes, que, como na “Primeiracanção da estrada”, de Sá e Gua-rabira, “parece que eu estou carre-gando os pecados do mundo”.

Dói-me sobretudo, como de res-to em todas as outras pessoas ca-pazes de a sentirem, a dor da exis-tência, da convivência com nossasnecessárias imperfeições, com apercepção da inevitável finitude queo nosso ego não engole, com aque-la certeza que, driblando nossa vai-dade e nosso orgulho, nos diz queo Universo não atrasará sua mar-cha uma única fração de segundo,quando daqui nos formos, chegadaa hora de entregar o óbolo ao bar-queiro. Por mais brilhantes que se-jamos, na melhor das hipóteses ire-mos reforçar o enorme time de in-substituíveis que lota os cemitérios domundo inteiro.

De permeio, tem a danada dador das incompetências afetivas, dosdesencontros, das dificuldades comesse estranho ser chamado o outro,com seus desejos, seus quereres,suas fragilidades, sua peleja, seustalentos e suas dores.

Mas há que doer, mesmo. Por-que seres imperfeitos só atingem oamor através da dor. Pensem, a caraleitora e o caro leitor, se não é ver-dade que a cada vez que cresce-ram um pouco, que venceram umdesafio, que subiram mais um de-grau, que desarmaram um poucomais o coração, se não foi na porra-da, se lá por detrás não estava, deplantão, de ferrão na mão feito os an-

tigos carreiros, os tocadores de car-ros de bois pelo poeirão vermelho dasvelhas estradas de terra, nossa velhae incansável mestra, a dor.

Só para especular: quanto faltarápara que sejamos capazes de apren-der pelo amor, sem tomar da vida umsó esbarrão, nem empurrão, nem fer-roada, nem ter de amargar perda dequalquer tipo?

Quando é que seremos capazesde atingir o sim sem passar pelo não,de vivenciar o sorriso sem antes pre-cisar experimentar os esgares, os es-pasmos, os ríctus, as convulsões, asdesarmonias, as arritmias e tudo o maisque faz com que, uma vez recupera-dos o ritmo, a harmonia, a paz, possa-mos entender a importância da dorque, na maioria das vezes, nós mes-mos é que nos infligimos, com nossafalta de sabedoria?

A maioria de nós não precisa deum único inimigo. Temos, dentro denós, mecanismos de desamor tão for-temente arraigados que, à menorameaça de felicidade, somos capazesde disparar contra nós mesmos todoo nosso potente arsenal de sabota-gens e de infelicitações. Somos capa-zes de nos prover de todo o mal deque necessitamos para lá na frente,após termos tugido e mugido feito umboi no tronco, sermos capazes de en-xergar o Bem, dentro e fora de nós.

E assim seguimos, sujeitos. Su-jeitos a trombadas, a escolhas equi-vocadas, a fingir que não vemos operigo que nos ameaça, a fazer deconta que não é ameaça a ameaçaque está debaixo do nosso nariz.Seguimos sujeitos, e também obje-tos, de nossa própria história. E é porisso que dói.

mortes.O lado trágico é fa-

cilmente identificável,pois o município, nãotendo capacidade desepultamento, não sa-berá o destino dos de-funtos. Já o aspectocômico é que diversaspessoas de fora, co-nhecidas como “pé-na-cova”, já se deslo-caram para a localida-de com o intuito de lápermanecerem. Outrodetalhe engraçado foia criação do “Movi-mento dos Sem-Tú-mulos”, entidade semfinalidade lucrativa quepretende ajuizar açãocontra a Resolução no.335 do CONAMA e re-querer abertura de in-quéritos policiais con-tra o diretor da insti-tuição, Nilo Diniz, e ogovernador GeraldoAlckmin.

Pois é isso. Enquan-to em alguns poucoslugares deste patropié proibido morrer, eminúmeros outros, aocidadão brasileiro é ne-gado o direito à vida.

Feliz Natal!

O Brasil é, de fato,um país paradoxal.Veja você que na pe-quena cidade paulistade Biritiba Mirim, o pre-feito Roberto Pereirada Silva se viu diantede um problema apa-rentemente insolúvel:os habitantes do mu-nicípio recém falecidosnão podem ser sepul-tados porque o únicocemitério da localida-de, inaugurado em1910, encontra-secom a lotação esgota-da.

A discussão foiprovocada pela Lei deProteção dos Mananci-ais, já que o municípioem foco, de 317 KM2,tem 89% de sua áreasob jurisdição do Di-ploma. A restrição legaltem o objetivo de pro-teger a região, rica emnascentes, inclusive ado rio Tietê.

Daí o problema: sena localidade, de ativi-dade eminentementeagrícola, é vedada ainstalação de indústri-

as, por causa dos ma-nanciais, o ConselhoNacional do Meio Ambi-ente (CONAMA), pelamesma razão, proibiu aconstrução de um novocemitério.

Jacaré, como é co-nhecido o prefeito deBiritiba Mirim, diante detão inusitada sinuca,elaborou um projeto delei que foi encaminhadopara votação na Câma-ra Municipal, destinadoa obrigar os habitantesa cuidarem da saúde eficarem proibidos demorrer. Na hipótese detransgressão, o dispo-sitivo estabelece que osdesobedientes respon-derão por seus atos,mas não discrimina quala penalidade.

O mesmo problemaestá ocorrendo na vizi-nha Salesópolis, emcujo cemitério já foramsepultados oito mil cor-pos e não há mais es-paço para jazigos, alémdos dois mil já existen-tes. Neste caso, contu-do, o prefeito garanteque não pretende edi-tar lei proibindo as

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Formiga - 16 de dezembro de 20054 NOVA IMPRENSA

Manifesto aos Mineiros

Os conceitos emitidos em matérias assinadas não sãode responsabilidade do Jornal, assim como nenhumde nossos colunistas ou colaboradores é remunerado.

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NONONONONOVVVVVA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAA IMPRENSAa GAZETA DO OESTE

Somos filiados aoSINDJORI /MGe FEBRAJOR -

CAPITAL FEDERALOSWALDO FREIRE

MURILO BADARÓ

Presidente da Academia Mineira deLetras

Investimentos emeducação

É notório que a educação é oprincipal meio para eliminar a ex-clusão social e pode modificar umPaís por inteiro. O deputado fede-ral Lael Varella (MG) observaque a Coréia do Sul, por ter in-vestido maciçamente em educa-ção nas últimas décadas, conse-guiu aumentar a renda per capitaquase 20 vezes. “Esse modelodeveria ser seguido pelo Brasil”,propõe Varella.

Negócio da ChinaOs chineses levam horas ne-

gociando para economizar oupara ganhar US$ 1. Eles sabemcomo ninguém neste mundo glo-balizado usar a diversidade cul-tural a seu favor. Para o deputa-do federal Leonardo Mattos (MG),é impressionante como eles jamaisconcordam na primeira conversa,na primeira tentativa ou na primei-ra barganha. “Acredito que este-ja no sangue deles a necessida-de de negociar”, profere Mattos.Esse é o negócio da China.

Gravidez naadolescência

Um problema que agrava ajuventude brasileira: de 1980 a2000, houve um aumento de 15%no índice de gravidez entre jovensna faixa dos 15 aos 19 anos. “Épreciso que haja campanhas deincentivo à prevenção da gravi-dez indesejada e também de do-enças sexualmente transmissí-veis”, defende o deputado fede-ral Mário Heringer (MG).

Construbusiness emalta

Os empresários da construçãocivil estão esperançosos com 2006diante da expectativa de cresci-mento do nível de suas atividades.“Com a queda dos juros para10% por ano e o aumento dovolume de crédito para aquisiçãode imóveis, prevê-se um aumen-to dos negócios no próximo ano”,declara Luiz Cláudio Mehl, presi-dente do Instituto de Engenhariado Paraná. Anualmente, o cons-trubusiness nacional movimentacerca de R$ 178 bilhões.

Estatuto da cidadeDesde 2001, está em vigor o

Estatuto da Cidade, criado pelaLei n° 10257, que prevê a ela-boração de Planos Diretores paraMunicípios brasileiros com maisde 20 mil habitantes. É funda-mental discutir o papel do PlanoDiretor da sua cidade no proces-so de gestão municipal. “Estimu-lar a discussão com a comunida-de encurta o tempo de sua ela-boração e aprovação pela mu-nicipalidade”, expressa o sena-dor Leonel Pavan (SC).

Feliz NatalPensamentos, palavras e

ações que se direcionam à malda-de, à violência e a conflitos são ge-rados apenas por pessoas domina-das pela mágoa, pela raiva e peloódio. Não permita que esses senti-mentos perversos subjuguem você.Conduza suas idéias, expressõese atitudes ao perdão, à compaixão,à paz e ao amor para que possa-mos vivificar a fraternidade! FelizNatal, prezado (a) leitor (a) do Jor-nal NOVA IMPRENSA.

Distribuição de rendaFoi divulgado recentemente o

relatório sobre a Pesquisa Nacio-nal por Amostra de Domicílios –PNAD, que contém indicadoresrelativos às condições sociais noPaís. O documento demonstraque, a partir de 2003, a renda vemsendo lentamente redistribuída,evitando que a pobreza cresça.“Isso se deve, sobretudo, aosprogramas de inclusão socialexecutados pelo presidente Lula”,considera o deputado federalOdair Cunha (MG).

Desperdício de 40%O deputado federal Jaime

Martins Filho (MG) chama a aten-ção das autoridades públicas paraa necessidade de se evitar a pos-sível carência de água potável noBrasil e no planeta. É preciso pro-mover programas de conscienti-zação da população quanto ànecessidade de economizar águapara evitar sua escassez num fu-turo próximo. “A taxa de desper-dício em nosso País está em tornode 40%”, adverte Martins Filho.

Política eficazDiminuir tributos, reduzir dívi-

das, tornar seguras as aposenta-dorias, criar empregos, reajustaros salários dos servidores, evitardesperdícios e respeitar os recur-sos naturais são os pontos cen-trais da política orçamentária, finan-ceira e fiscal do governo. “Penaque não é no Brasil, é na Alema-nha”, satiriza o deputado federalMarcello Siqueira (MG).

Jogo de interessesNo século XV, o humanista

holandês Eram de Rotterdamsentenciou: “Se colocares numaparte da balança as vantagens ena outra as desvantagens, perce-berás que a paz injusta é muitomelhor do que uma guerra justa”.Para o deputado federal MauroLopes (MG), as guerras sempreacontecem devido à ganância eao egoísmo de pessoas explora-doras e desumanas, as quais va-lorizam excessivamente o capitalem detrimento do trabalho.

ças e um sem número de projetosde alto nível, todos tendentes a pro-duzir verdadeiro milagre desenvol-vimentista no Estado. O fundamen-tal neste momento, unindo-se a ho-mens como Itamar Franco e atrain-do o senador Hélio Costa para omesmo objetivo, é o surgimento demovimento destinado a aliciar todoo Brasil para o projeto mineiro depoder. O modelo adotado por Jus-celino nos anos 1954/55 é perfeita-mente adaptável nesta oportunida-de. Sem abandonar suas ocupa-ções como governador, Aécio Ne-ves deve sair do casulo de discri-ção e reservas tão ao gosto dos mi-neiros e partir para uma ampla ca-minhada pelos estados brasileirosem busca de apoio e solidarieda-de. Certa feita o jornalista CarlosCastelo Branco entrevistou Gusta-vo Capanema a propósito de suanão indicação ao Governo de Mi-nas. Capanema respondeu-lhe comestas palavras: “Eu não ousei”. Jo-vem, culto e inteligente, bom e con-vincente orador, trazendo duas se-dimentadas tradições familiares, échegada a hora de colocar Minasno centro decisório do país. Ummisto de ousadia e prudência é areceita de sucesso. Mais ousadiaque prudência.

No dia 24 de outubro de 1943,mineiros discretos e vocacionada-mente democratas articularam sigi-losamente um documento, famosocom o título “Manifesto dos Minei-ros”, a que Getúlio Vargas classifi-cou como “obra de leguleios emférias”. Em verdade, seu impacto foidemolidor, mesmo diante da reaçãodo ditador, acarretando uma espé-cie de descontração nas demaisforças políticas nacionais que pas-saram a pregar abertamente a que-da do Estado Novo. Em tom pon-derado, tão ao gosto dos montanhe-ses, o Manifesto começava assim:“As palavras que nesta mensagemdirigimos ao povo mineiro, quere-mos que sejam serenas, sóbrias,claras. Nelas não se encontraránada de insólito, nenhuma revela-ção. Dirigimo-nos, sobretudo, aoespírito lúcido e tranqüilo dos nos-sos conterrâneos, à sua consciên-

cia firme e equilibrada, onde aspaixões perdem a incandescência,se amortecem e deixam íntegro oinalterável senso de análise e jul-gamento. Prossegue adiante: “Aspalavras ponderadas desta mensa-gem, que dirigimos aos nossos co-estaduanos, inspiram-se, pois, nassuas mais firmes tradições de civis-mo e no seu reconhecido apegoaos ideais políticos que se realizampela autonomia estadual e pela de-mocracia. Nada mais são do que oeco, por nós recolhido e intensifica-do, das que foram proferidas. Emverdade, Minas não seria fiel a simesma se abandonasse sua instin-tiva inclinação para sentir e realizaros interesses fundamentais de todaa Nação.” Fui buscar inspiraçãonaquele movimento altruísta e ge-nerosamente democrático para,praticamente com o mesmo título,dirigir este manifesto aos mineiros nosentido de encetarmos forte luta paraimpor ao Brasil nas próximas elei-ções um homem de Minas. Quan-do pelos idos de 1955 Juscelino

Kubitschek percorreu o Brasil nacoordenação de sua candidatura aPresidente, governador de Minasque era, não foram poucas as rea-ções surgidas de vários pontos doBrasil, especialmente de São Pau-lo e Pernambuco como forças re-presentativas dos estamentos eco-nômicos e militares interessadosnoutra solução. JK a todas superoue impôs seu nome aos partidos. Omodelo vale para o agora, o mo-mento, a oportunidade. O atual go-vernador Aécio Neves tem toda ti-tularidade para, em nome de Minas,empunhar a bandeira de sua can-didatura à Presidência da Repúbli-ca. Mesmo ante sua prudência emoderação no exame global da si-tuação política, nós mineiros nãodevemos ter esta preocupação.Uma pitada de agressividade naatividade política não faria mal aosinteresses de Minas. Títulos lhe nãofaltam, senão pelo contorno de no-breza e seriedade dado ao seuperfil político, mas principalmentepela qualidade do governo que vemrealizando, com níveis de prospe-ridade que o colocam entre os maiseficientes do Brasil. Não é o casode transcrever aqui relatório dasvárias realizações administrativasem curso, a recuperação das finan-

potencialidades do Lago deFurnas, tendo em vista ageração de renda e empre-go através do desenvolvi-mento sustentado, por aqui,tem se mostrado quase nulo,ousamos relembrar a pro-messa, para que as autorida-des, quem sabe, com a anun-ciada saída do senhor secre-tário, retomem a intenção deexecutá-lo, até quem sabe,com outros parceiros. Pelovisto, “los hermanos”, seperderam no caminho devolta à casa.

Por onde andarão “los hermanos uruguaios”?alevinos de tilápia, em duasunidades experimentais.

Uma vez atingido o pesoideal, 50% da produção se-ria destinada a escolas pú-blicas e outras entidades. Orestante, seria dividido,igualmente, entre o casal deuruguaios e o pessoal doBanco da Terra, que traba-lharia no projeto.

Alevinos e ração seriamfornecidos pela prefeitura eos tanques a serem utiliza-dos seriam os de proprieda-de do Banco da Terra.

Como o início dos traba-lhos estava previsto para omês de abri, em julho e se-tembro buscamos informa-ções a respeito, com o se-cretário Zenaido e ele, nosinformou que não sabia aocerto o que teria ocorridodizendo não saber precisar oquanto o município investiuem tal projeto.

Assim sendo, entenden-do que este ou outro projetosimilar, pode ser bem vindoao município, até porque, oaproveitamento racional das

Na manhã de quarta fei-ra, 16 de fevereiro de 2005,a imprensa foi convidada aregistrar a assinatura de im-portante documento, no ga-binete do prefeito municipal.

Presentes além do pre-feito e dos secretários deFomento ao Desenvolvimen-to (Paulo César) e de MeioAmbiente e Limpeza Urba-na (Zenaido Lima), além dosconsultores uruguaios, o oce-anógrafo Daniel Pedro Feor-ni Becchia e a bióloga Adri-ana Errea Boldoni.

Eles com a ajuda do mu-nicípio e se valendo de recur-sos do projeto Banco da Ter-ra, implantariam no municípioum projeto de psicultura.

Os “investidores” foramdescobertos pelo prefeito,quando este ainda exercia ocargo de vereador, acredi-tem, através da Internet.

O ato de compromissofirmado ente as partes en-volvidas e testemunhado pelaimprensa, previa a implanta-ção do projeto num prazo de6 meses, a partir daqueladata.

Nos tanques-rede abriga-riam segundo o projeto, numprimeiro momento, 19.200

Arquivo NI

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 5NOVA IMPRENSA

Rapidinhas do coelho

Essa variação equivale a 14.806postos de trabalho fechados, mos-trou a pesquisa divulgada na últi-ma quarta-feira.

Copom reduz taxa dejuros em 0,5%

O Copom (Comitê de PolíticaMonetária) do Banco Central man-teve o conservadorismo e reduziua taxa Selic em 0,5 ponto percen-tual, para 18% ao ano, apesar dodesempenho negativo da economiabrasileira no terceiro trimestre des-te ano.

Pela primeira vez desde setem-bro de 2004 a decisão não foi unâ-nime. Houve seis votos para a re-dução de 0,5 ponto percentual naSelic e dois de corte de 0,75 ponto.O diretor de fiscalização do BC,Paulo Cavalheiro, não participouda reunião de hoje por motivos mé-dicos. Portanto, a reunião contoucom apenas oito dos nove membrosdo Copom.

Essa é a quarta redução con-secutiva da taxa básica. Algunsanalistas e setores da economia,porém, esperavam um corte maisagressivo, de pelo menos 0,75ponto percentual, por conta da que-da de 1,2% no PIB (Produto Inter-no Bruto) brasileiro verificada dejulho a setembro deste ano em re-lação aos três meses anteriores eda desaceleração dos índices deinflação.

O IPCA (Índice de Preços aoConsumidor Amplo) foi de 0,55%em novembro, ante 0,75% no mêsanterior. Essa trajetória tem deixa-do as expectativas de mercadopróximas da meta.

Desejo ocultoDepois do Lulalá e doLulajá, veio o Lulalonge.Agora é o Lulavá...

Lula acusa oposição degolpismo

Em viagem a Montevidéu (Uru-guai), na semana passada, Luladisse que a oposição brasileira está“tentando fazer golpismo”. Na en-trevista que concedeu à revistaCarta Capital, o presidente disseque a oposição o trata do mesmomodo que a Fedecamara, uma es-pécie de Fiesp da Venezuela, tra-tou o presidente venezuelano Hugo Chávez.

Na sexta-feira (9/12), um dosjornalistas que acompanhavamLula no Uruguai perguntou-lhe porque comparou a sua situação à deChávez: “Por que é verdade. Temalguns que ficam dizendo que eu,quando vou fazer um ato público,ajo como se fosse o Chávez. Eudigo sempre: eu não estou agindocomo o Chávez. Agora os meusadversários estão agindo comoagiu a Fedecamara contra o Chá-vez, ou seja, tentando fazer golpis-mo”., disse o presidente.

A federação das indústrias ve-nezuelanas foi acusada por HugoChávez de estar por trás da tenta-tiva de golpe de que foi vítima. Chá-vez, a propósito, esteve com Lulae Nestor Kirshner em Montevidéu(veja foto). A Venezuela está na bicade tornar-se sócia efetiva do Mer-cosul. Entregou um pedido formalde adesão, na sexta, 9/12.

Perguntar não oneraNão está na hora de a Policia

Federal, Receita e Ministério Públi-co realizarem uma operação estiloDaslu na sede do PT em São Pau-lo.

Japão vai sacrificar 19mil aves por causa dagripe aviária

Autoridades japonesas rece-beram a ordem, dia 9/12, de sacri-ficar 19 mil aves depois de análi-ses comprovando que elas esta-vam infectadas com o vírus da gri-pe aviária, segundo o governo mu-nicipal de Ibaraki, leste do Japão,citado pela agência Kyodo.

As aves de uma granja do mu-nicípio de Ibaraki, perto de Tóquio,tiveram resultados positivos nosexames para anticorpos indicativosde que estavam infectadas com ovírus da gripe aviária, informou ogoverno municipal, segundo a fon-te.

O município de Ibaraki anun-ciou os casos da H5N2 da gripeaviária, mais fraco que a temidaH5N1, que matou mais de 60 pes-soas na Ásia desde 2003.

Cerca de 1,74 milhão de avesforam mortas no Japão em virtudedo temor da propagação da gripeaviária. No entanto, o país não re-gistrou nenhuma morte humana li-gada à gripe das aves.

Palocci sobrevoa a éticaAo pegar carona no avião do

empresário Roberto Colnaghi, An-tonio Palocci sobrevoou o Códigode Conduta da Administração Fe-deral. Autoridades públicas, segun-do o código, estão proibidas de “re-ceber transporte, hospedagem ou

quaisquer favores particulares deforma a permitir situação que pos-sa gerar dúvida sobre sua probi-dade ou honorabilidade.” Cabe àComissão de Ética da Presidênciada República punir as infrações aocódigo. A tal comissão tem reuniãomarcada para o próximo dia 20.Alguns de seus integrantes admi-tem que a análise do caso que en-volve o ministro da Fazenda tor-nou-se inevitável. Você acredita,assim como eu,também acreditaque Palocci será punido?

Fora FMIA senadora Ideli Salvatti (PT-

SC) comemorou o pagamento an-tecipado da dívida do Brasil juntoao Fundo Monetário Internacional.Para ela, “é o ‘Fora FMI’ colocadoem prática”. Os US$ 15,5 bilhõesforam retirados dos investimentosem educação, saúde, habitação,combate à febre aftosa etc.

Lula quer mudar, mascom Palocci e elepretende garantir pormais tempo o emprego

A despeito do blábláblá de Lulana última entrevista a emissoras derádio, na quarta (7/12), o presi-dente quer, sim, ajustar a políticaeconômica. Sem tirar Antonio Pa-locci do comando.

Reservadamente, o ministro daFazenda dá sinais de que aceitaalguma inflexão. Desde que nãosoe a derrota. Publicamente, po-rém, Palocci vem sustentando queestá no cargo para executar a po-lítica econômica que aí está. Naspalavras de quem conversou comLula, ele deseja "mudar o mínimopossível, mas o suficiente para re-tomar o crescimento" da economiaem 2006, ano em que pretende dis-putar a reeleição.

Das duas, duasD. Marisa Lula da Silva e filhos

agora são cidadãos italianos. O mi-nistro Palocci e família, também. Setudo não acabar em pizza, os ilus-tres oriundi poderão morar emPisa, onde a torre balança, mas nãocai..

Cosa NostraLíder do PFL no Senado, Agri-

pino Maia (RN), ironizou a cidada-nia italiana obtida pelo ministro An-tônio Palocci.. “Burati, Poleto, Bar-quette, Palocci italiano, quanta co-incidência...”

Haja mercadoriaA Receita Federal pagará R$

2,7 milhões à empresa Terminaisde Cargas do Brasil (TCB) pelaguarda e armazenagem, em Bau-ru (SP), de mercadorias apreen-didas. O contrato é válido para oano de 2006.

Produção industrial caiem oito dos 14 locais emoutubro ante 2004, dizIBGE

A produção industrial diminuiuem oito dos 14 locais pesquisadosem outubro pelo Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IBGE),comparativamente ao mesmo mêsde 2004. É o segundo mês conse-cutivo em que o instituto apura esseresultado. Na média nacional, hou-ve ligeira alta de 0,4% da ativida-de industrial nesse confronto.

Tiveram desempenho acimadessa média as indústrias do Ama-

zonas (12,1%), Pará (6,4%), Mi-nas Gerais (5,2%), Espírito Santo(3,6%), Rio de Janeiro (2,6%) eSão Paulo (0,9%).

As demais localidades apre-sentaram queda na produção. Ospiores recuos foram de Ceará (-12,1%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e Paraná (-6,2%). Tambémcaiu a atividade em Santa Catarina(-5,0), região Nordeste (-4,0%),Goiás (-3,5%), Pernambuco (-1,3%) e Bahia (-0,3%).

O Amazonas, líder no cresci-mento em outubro, registrou o 15ºmês com alta na produção - influ-ência da atividade nas indústrias dematerial eletrônico e aparelhos decomunicações e alimentos e bebi-das.

O Ceará, que teve a pior que-da no mês, acumula retração de0,6% na atividade nos 10 mesesdo ano. A produção da indústria ce-arense diminui desde julho e, emoutubro, as maiores pressões ne-gativas vieram do setor têxtil, combaixa de 23,1% ante 2004. Os re-cuos em alimentos e bebidas (-15,4%) e calçados e artigos decouro (-20,6%) também explicama forte contração.

PT recorre ao ErárioDeputados petistas estão in-

conformados: o partido exige de-les R$ 10 mil de “contribuição”,para recompor as finanças. O di-nheiro deve ser subtraído da “ver-ba indenizatória”, a menos quesejam socorridos por algum men-salão.

É crimeOs deputados não podem re-

solver os problemas de caixa doPT com a “verba indenizatória” daCâmara. Pelo Ato da Mesa 62/2001, a verba só pode ser usadapara ressarcir aluguel, material,gasolina e outras.

CGU impõe ‘mordaça’interna

A Controladoria-Geral daUnião ameaça processar servidorque denuncie irregularidades naJustiça. Analistas e técnicos consi-deram inconstitucional o que a CGUchama de “abuso de poder”. O cli-ma é de terror, diz analista da CGU-PR, que apontou “partidarismo” na“Operação Confraria”: prefeituraspetistas de Vitória, BH, Recife eBelém receberam verbas da Cai-xa, mas as obras não saíram dopapel e tudo ficou por isso mesmo.

Brasil antecipapagamento ao FMI

O governo brasileiro vai ante-cipar para o final de 2005 o paga-mento de US$ 15,5 bilhões em dí-vidas com o FMI (Fundo Monetá-rio Internacional) que venceriamaté o final de 2007.

A proposta de antecipação dopagamento feita pelo Ministério daFazenda e pelo Banco Central foiaprovada pelo presidente Luiz Iná-cio Lula da Silva.

Segundo comunicado do Mi-nistério da Fazenda, o dinheiropara os pagamento sairá das re-servas internacionais do BC, queestavam em US$ 67,062 bilhõesontem.

O governo justifica a decisãode antecipar os pagamento com o"fortalecimento do setor externo ede outros fundamentos macroeco-nômicos do Brasil”.

Superávit comercialsupera meta

Com o superávit comercial deUS$ 44 bilhões projetado para esteano, criaram-se as condições paraque o BC passasse a comprar vo-lumes maiores de dólar no merca-do para fortalecer as reservas. Sãoesses dólares que agora estãosendo transferidos ao FMI.

O ministério informa ainda queo pagamento antecipado ao FMInão altera o "bom relacionamentoentre o Brasil e a instituição".

"Além disso, o Brasil dará pros-seguimento ao diálogo sobre a con-veniência de desenvolver meca-nismos que fortaleçam a arquitetu-ra financeira mundial e amenizemos impactos de choques sobre aconta de capital das economiasabertas."

O Banco Central definirá nospróximos dias os detalhes opera-cionais referentes ao pagamentoantecipado, que será efetuado atéo final deste mês

Mortalidade infantilentre índios é 1,7 vezmaior que a médianacional

A mortalidade infantil entre osíndios foi bem mais elevada, no cen-so de 2000, quando comparadacom a população brasileira em ge-ral. De cada mil indígenas nascidosvivos, 51,4 morriam, enquanto en-tre a população não-índia a pro-porção era de 30,1 mortes a cadamil nascimentos. Os dados, divul-gados hoje, constam de um estudosobre a população indígena reali-zado pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) combase nos resultados dos CensosDemográficos de 1991 e de 2000.

Também acima da média naci-onal de 30,1 mortes a cada mil nas-cimento está a taxa de mortalidadeinfantil entre negros (34,9) e par-dos (33,0).

Abin vigia eleição‘companheira’

Arapongas da Agência Brasi-leira de Inteligência “observaram”as eleições presidenciais de domin-go no Chile. Comandados porBraun d’Azevedo, chefe de Ope-rações, e Ricardo Zonato, chefe deInteligência Externa, também esta-rão domingo (18) na Bolívia, ondeo favorito é o “companheiro” coca-leiro Evo Morales, fã confesso deLula. Antes, informações sobre elei-ções em países amigos eram pro-duzidas apenas pelas representa-ções diplomáticas brasileiras.

Governo distribuicamisinhas com prazo devalidade vencido

Em 1º de dezembro, Dia Mun-dial de Luta contra a Aids, a Prefei-tura de Nova Odessa (126 km anoroeste de São Paulo) distribuiupara a população kits com preser-vativos vencidos desde abril. Alémda camisinha, havia dados informa-tivos sobre o preservativo e doen-ças.

A prefeitura admite a falha e citaproblema no estoque dos preser-vativos. Segundo Márcia Rodri-gues Fagundes, coordenadoramunicipal de saúde, eram "sobras"da campanha do Carnaval. “Nãohá como garantir a qualidade deum produto com a vida útil venci-da", diz Fátima Martins Leone, en-genheira química da diretoria dequalidade do Inmetro (Instituto Na-cional de Metrologia, Normalizaçãoe Qualidade Industrial).

"É preciso fazer ensaios queavaliem riscos de furo, pressão deestouro, dimensão, espessura,comprimento, largura, integridadeda embalagem. Se o produto estávencido, nenhum desses itens estágarantido e a pessoa pode estarexposta a doenças", diz ela.

As camisinhas foram importa-das da Tailândia em 2003. Padro-nizadas, estavam em uma embala-gem cinza com as especificaçõesdo Ministério da Saúde.

Há informações, não confirma-das, que do mesmo lote de camisi-nhas importadas, foram distribuídasmilhares delas a outras cidades eunidades da federação.

Emprego na indústria deSP tem maior quedadesde 2001

A indústria de São Paulo fechouquase 15 mil postos de trabalho emnovembro, após quatro meses dequeda das vendas em um cenáriode menor demanda e juros consi-derados altos. O resultado foi o piorem quatro anos, levando o Ciespa reduzir a expectativa para o em-prego em 2005.O índice de empre-go do Centro das Indústrias doEstado de São Paulo (Ciesp) teveo desempenho mais fraco desdedezembro de 2001, caindo 0,75%sobre outubro, sem ajuste sazonal.

Ricardo Stuckert/PR

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Formiga - 16 de dezembro de 20056 NOVA IMPRENSA

no meu cofre nem levaramnenhum dinheiro. Meu mai-or prejuízo foi por causa dachuva que se infiltrou peloforro e danificou alguns do-cumentos de meu acervo”disse o radialista. Claudinêtambém disse: “Já perdoeios assaltantes. Só queroque tenham um feliz natal”.

Da oficina foram leva-dos: uma balança de pre-cisão digital, uma aneleira,peças e baterias de reló-

gio. Para invadir aoficina, os assaltantesdanificaram três for-ros e quebraram maisde 30 telhas. Em se-guida, fugiram poruma janela e invadi-ram a lanchonete“Saldanha’s 2", quefica ao lado, levandode lá R$78 em moe-das e três folhas decheque em branco.

Radialista formiguenseé assaltado

FLÁVIA KHOURI

[email protected]

Na madrugada da últi-ma quarta-feira (14/11), aoficina do radialista e ouri-ves Claudinê Sílvio dos San-tos, localizada à rua Barãode Piumhi, nº 80, foi arrom-bada e assaltada.

Segundo Claudinê, fo-ram roubadas apenas ferra-mentas de trabalho. “Gra-ças a Deus, não mexeram

Os assaltantes destruíram o forropara entrar na oficina

O radialista, Claudine: “Já perdoei os assaltantes”

APAE realizafesta de NatalFLÁVIA KHOURI

[email protected]

Foi realizada na última ter-ça-feira (13/11), às 17h30mina festa de Natal da APAE,que aconteceu na sede socialdo Clube Centenário.

De acordo com a direto-ra da entidade, Sandra MaraRios Ferreira, a festa reuniucerca de 300 pessoas, entrealunos, padrinhos e funcio-nários, e já vem sendo reali-zada há 20 anos. “A festa éuma grande confraterniza-

O salão do Clube ficou repleto

Os alunos ficaram felizes com a presença dos padrinhos

ção entre os alunos e seuspadrinhos. Cada padrinhocontribui para a festa, tra-zendo salgadinhos e refrige-rante e também um presen-te para seu afilhado”, con-tou Sandra.

A festa contou com duasapresentações de dança dosalunos da APAE e umaapresentação de alunas doColégio Santa Teresinha. Osalunos Henrique e Mirela fi-zeram uma apresentação debalé clássico e o Grupo deDança da APAE fez umaapresentação com a música“País Tropical”. Já as alunasdo Santa Teresinha apresen-taram a performance “OPoder das Águas”.

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Freitas, do Pré Escolar São Geral-do; em segundo, Lucas Henriquede S. Teixeira, da Escola MunicipalBenedita Gomide Leite; e em tercei-ro, Júlia Viana Rodrigues, da Es-cola Municipal José Honorato deCastro.

Na categoria “mascote”, osvencedores foram: em primeiro lu-gar, Raul Max Moraes, da EscolaMunicipal São Luiz; em segundo,Antônio Carlos Ferreira Júnior, daEscola Municipal Célia de MeloEufrásio; em terceiro, Éster Kátia deOliveira, da Escola Municipal JoséHonorato de Castro.

Por fim, na categoria “panfleto”,foram premiados: em primeiro lu-gar; Augusto Elias Lima, da EscolaMunicipal Miralda de Carvalho; emsegundo, Dayane Silva, da EscolaMunicipal São Luiz; em terceiro,Geisiane Aparecida, da EscolaMunicipal Arlindo de Mello.

A premiação foi realizada naúltima terça-feira (13/11), às 13h, naSecretaria Municipal de Educação.

Vencedores doPROCEL recebempremiaçãoFLÁVIA KHOURI

[email protected]

O Programa Nacional de Con-servação de Energia Elétrica (PRO-CEL), em parceria com a Secreta-ria Municipal de Educação, realizouum trabalho de conscientização so-bre economia de energia, e suaconservação através de ações queeliminem o desperdício desta que éa energia produzida a partir da fontede produção mais barata e limpa.,trabalho este dirigido a alunos darede municipal, funcionários daprefeitura e à própria comunidade.

Entre as atividades desenvol-vidas pelo Programa, houve umconcurso nas escolas municipais,nas seguintes modalidades: dese-nho, mascote e panfleto. Como prê-mio, o aluno vencedor receberia umkit de material escolar e jogos edu-cacionais.

Os alunos vencedores na ca-tegoria “desenho” foram: em primei-ro lugar, Maria Eduarda Ferreira

ado há 10 anos,” afirmouLeides.

De acordo com oDr.Roney, a ACCCOM éum projeto pioneiro que con-ta com a aparelhagem dasmais modernas disponíveisem Minas Gerais. “O aten-dimento pelo SUS é um di-reito de todos os cidadãos, ea ACCCOM oferece a seuspacientes um atendimentoda melhor qualidade possí-vel, e agora com a vinda donúcleo para Formiga, vamosresolver os problemas domunicípio aqui mesmo”, con-clui Dr. Roney.

“É com alegria muitogrande que acolhemos o nú-cleo da ACCOM em nossacidade” ressaltou o prefeitomunicipal.

O Núcleo Mão Amiga daACCCOM está funcionan-do em uma sala no prédio daSecretaria de Desenvolvi-mento Sócia,l na Praça SãoVicente de Ferrer.

Inauguração do Núcleo Mão Amiga ACCCOMLARISSA LEAL

[email protected]

Realizou-se no dia 12/12,segunda-feira, ás 19:30 ho-ras no auditório da CDL, ainauguração da sede do Nú-cleo Mão Amiga ACCCOM(Associação de Combate aoCâncer do Centro Oeste deMinas, quetem comoprincipal obje-tivo atender eauxiliar os pa-cientes porta-dores de cân-cer, residentesna cidade deFormiga.

Estiverampresentes àsolenidade vá-rios parceirosdo projeto,dentre eles: aPrefeitura Municipal repre-sentada por Aluisio Velosojuntamente com o secretário

da saúde Rui Sobreira, Mo-acir Lopes presidente daACIF, a presidente da CDL,Margareteh Lacerda Vaz,Maria Madalena Galoneti,presidente da Câmara dasMulheres Empreendedoras,o empresário Pedro Pieroni,Wilsi Marques de Faria eRita Cássia Pereira Rocha,

coordenadorasdo ProjetoMão Amiga.

T a m b é mestiveram pre-sentes algunsmembros daACCOM, taiscomo o presi-dente voluntá-rio Leides No-gueira da Sil-va, José Eustá-quio Pereira,gerente admi-nistrativo e o

Dr. Roney Quirino, médicooncologista, coordenador efundador do Hospital do

Câncer do Centro Oeste deMinas Gerais.

O presidente LeidesNogueira destacou os bene-fícios que advirão da insta-lação e funcionamento donúcleo na cidade e mostroucomo o projeto será desen-volvido, já que as verbasarrecadadas no municípiopoderão ser investidas dire-tamente no tratamento dospacientes formiguenses.

Segundo Leides, a ACC-COM está presente em 80cidades mineiras, incluindo ocentro-oeste e alto-paranaí-ba. “Já foram investidosmais de 10 milhões nesteprojeto, pois não disponibili-zamos somente de assistên-cia humanitária. Nós nospreocupamos com todos osaspectos do paciente, inclu-sive, hospedagem e alimen-tação. Agora a entidade vaiestar a disposição da comu-nidade formiguense amplian-do um trabalho que foi inici-

Leides Nogueira(Presidente ACCCOM)

e a agricultura familiar.Ao comentar o programa, o

Prefeito Municipal, Aluísio Ve-loso foi enfático: “O ProgramaLuz Para Todos é um vetor deinclusão social, desenvolvi-mento econômica para o nos-so homem do campo”.

Prefeitura de Formiga entregacertificados do Programa Luz Para Todos

Em evento ocorrido no Au-ditório do Edifício Antônio Vei-ra, dia 15 de dezembro às 13horas, a Prefeitura de Formigaentregou os cert i f icados doPrograma Luz Para Todos.

Nesta primeira fase, estePrograma do Governo Fede-

ral, coordenado pelo Ministériodas Minas e Energia, em par-ceria com a Prefeitura de For-miga beneficiou cerca de 58famílias com a instalação deenergia.

O objetivo geral do progra-ma é levar energia elétrica para

mais de 12 milhões de pesso-as até 2008, em todo o País,com investimento que chega aR$ 7,4 bilhões. No Municípiode Formiga, segundo a CE-MIG, até março de 2006 todaa zona rural estará iluminadabeneficiando o nosso agricultor

Larissa Leal

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 7NOVA IMPRENSAESPAÇO 2005 CLAUDINÊ SILVIO DOS SANTOS

As intenções de voto nopresidente Luiz Inácio Lulada Silva em 2006 caíram e,pela primeira vez, o presi-dente é ultrapassado já noprimeiro turno. PesquisaCNI/Ibope divulgada dia 14/12, mostra que Lula atingiuo mais baixo patamar nassimulações de intenção devotos para o primeiro turnodas eleições presidenciais.

Essa é a primeira vez nasérie da pesquisa, que Lula

é ultrapassado por outrocandidato no primeiro turnodas eleições. Segundo a pes-quisa, se as eleições fossemhoje, José Serra (PSDB),prefeito de São Paulo, obte-ria 37% dos votos, contra31% de Lula. Os outroscandidatos elencados pelapesquisa são Garotinho(PMDB), com 11%, e He-loísa Helena (PSOL), com4% das intenções de voto.

A pesquisa foi realizada

entre os dias entre 3 e 7 dedezembro com 2.002 entre-vistados em 143 municípiosde todo o país. A margemde erro é de 2 pontos per-centuais.

O levantamento tam-bém apontou que José Ser-ra venceria Lula no segun-do turno, com uma vanta-gem de 13 pontos percen-tuais: 48% de intenções devoto em Serra contra 35%para Lula.

já é um jovem professor desta ma-téria na UNIGRAN (Campo Gran-de-MS).

Junto com Clausemberg,também trabalha como professorna mesma universidade, o for-miguense Rodrigo Pereira, filhodo Vicente “Frangão”. Ele é for-mado em Biblioteconomia, alémde ser Segundo Tenente doExército.

Parabéns a UNIFOR e alunos,por essas tão valiosas conquistas!

FUOM + UNIFORNa edição de 11/11/1967 do

Jornal de Formiga, foram noticiadasas reuniões entre os professores ea comunidade para implantar a Es-cola de Biblioteconomia, um novocurso superior, que na época eratotalmente desconhecido de toda apopulação.

A implantação desta unidade fezdespertar o grande interesse peloslivros, e Formiga é hoje, privilegia-da por possuir várias bibliotecas,além do grande número de profis-

sionais na área de biblioteconomia,trabalhando em várias cidades doBrasil e do mundo.

A ESBI já formou milhares debons profissionais. Um deles éClausemberg Santos que, já eratécnico em computação, formadopelo SENAI e depois de formadoem Biblioteconomia, hoje, trabalhana Biblioteca Pública “IsaiasPaim”, da cidade de CampoGrande. Ele também adquiriu ex-periência em “Bibliotecologia”, e

Reprodução/Jornal de Formiga

Pela primeira vez, Serra ultrapassa Lulajá no primeiro turno, diz CNI/Ibope

dãos. Importantes Fundações minei-ras são associadas à FUNDAMIGcomo: Fundação Acesita, MárioPena, FORD, Newton Paiva, BelgoMineira, FIAT, FUOM, Logosófica emuitas outras.

“Para mim, como Presidente daFUOM é motivo de orgulho perten-cer à diretoria da FUNDAMIG, ór-gão que congrega grandes funda-ções do estado de Minas Gerais, ésinal de prestígio da Instituição nocenário fundacional mineiro e brasi-leiro”, comentou o reitor.

Reitor do UNIFOR-MG éreeleito diretor da FUNDAMIG

O reitor do Centro Universitáriode Formiga – UNIFOR-MG – Prof.Ms. Marco Antonio de Sousa Leão,foi reeleito, na terça feira, dia 13/12/2005, em assembléia geral, realiza-da na sede da FUNDAMIG em BeloHorizonte, membro de seu Conse-lho Fiscal, para o biênio 2006/2007.Como presidente, continua Dr. Cás-sio Eduardo Rosa Resende, Procu-rador de Justiça aposentado.

A FUNDAMIG, Federação Mi-neira de Fundações de Direito Pri-vado de Minas Gerais foi criada apartir da experiência de semináriosmineiros sobre Fundações, realiza-dos durante o início da década de90. Durante os eventos, crescia oentusiasmo pela causa, tão pouco

conhecida e difundida no Brasil. Oobjetivo era criar, então, uma entida-de que congregasse todas as Fun-dações e que, além de falar em nomedelas, pudesse promover o desen-volvimento do setor.

Essa federação tem como mis-são contribuir para o desenvolvi-mento da sociedade, promovendo ofortalecimento, a multiplicação e o in-tercâmbio entre as Fundações deMinas Gerais, como instrumento detransformação na vida das pessoas.

É uma instituição que trabalhavisando o bem estar das pessoas edas comunidades, buscando minimi-zar os problemas sociais colaboran-do de maneira eficaz para a melho-ria da qualidade de vida dos cida-

Divulgação

Page 8: EXCESSO DE CHUVAS: tormento para muitos e farra para outros

Formiga - 16 de dezembro de 20058 NOVA IMPRENSA

pais. Na primeira, identifica olote e reúne com os morado-res destes bairros visandoconcretizar o processo deregularização.

A Segunda visa a remo-ção de obstáculos à regulari-zação tantos os relativos àlegislação como os associa-dos a possíveis processos ju-diciais. Para isso, é importan-te a participação da CâmaraMunicipal, que deve aprovarprojeto de lei regularizando adoação dos lotes irregulares.Fazem parte dessa frente deregularização, as Associa-ções de Bairros e a Secreta-ria de Desenvolvimento So-cial, com o objetivo maior dejuntarem esforços para a re-gularização fundiária.

Na terceira parte, reco-nhecendo a importância des-te processo, o Programaapós todos os tramites legaisdoa os lotes, com o objetivode incluir as famílias na cida-de, garantindo um local lega-lizado, com infra-estruturaadequada para famílias debaixa renda.

A regularização visa ain-da garantir o direito constitu-cional à moradia e obedece-rá critérios definidos pelomunicípio e pelo Estatuto dasCidades.

Além de enfrentar o de-safio de regularização de lo-tes urbanos, a Prefeitura deFormiga a partir de agora tra-balha para prevenir o surgi-mento de novos loteamentosirregulares, a partir da elabo-ração do Plano Diretor, o qualdeve incluir mecanismo paraimpedir esta prática.

Programa de regularização delotes beneficia mais 70 famílias

A Prefeitura de Formigaestá regularizando todos oslotes do município, por meiodo Departamento de Habita-ção. Com esta política de re-gularização dos lotes de as-sentamentos informais ocu-pados pela população de bai-xa renda, o Município promo-ve inclusão com justiça soci-al. Está em curso a regulari-zação de 2111 lotes localiza-dos na periferia da cidade.

No Bairro Novo SantoAntônio, desde 1989 existemocupações irregulares, são70 unidades, que foram de-sapropriadas sem indeniza-ção e consequentemente osmoradores não possuem es-crituras.

No intuito de regularizaros lotes do Novo Santo An-tônio, o Prefeito Municipal,Aluísio Veloso, recebeu o Sr.Vicente Caetano e seu filhoMazinho, visando fazer umacordo para regularizar todosos lotes da Rua da Charque-ada.

Nesta reunião, foi defini-do que o Departamento deHabitação vai fazer uma ava-liação de todos os lotes que

serão permutados. Após estaavaliação será enviado aCâmara Municipal, um Pro-jeto de Lei com os termos daregularização, e pedido deautorização para o Municípioefetivar a doação definitivapara os posseiros com as res-pectivas escrituras.

Ao comentar o fato o Pre-feitura Aluísio Veloso foi en-fático: “Até o final do nossogoverno vamos regularizartodos os assentamentos urba-nos irregulares. Isto é umaquestão de justiça social, pois,são pessoas que, não tem oregistro de suas terras e nemendereço oficial.

O que é este programade regularizaçao delotes

O Departamento de Ha-bitação da Prefeitura de For-miga estima que existem 2111lotes de famílias que não temo registro de suas terras enem endereço oficial, neces-sário para a requisição de fi-nanciamento habitacional,por exemplo.

A Prefeitura de Formigaatua em três frentes princi-

Divulgação

celas mensais, iguais e con-secutivas é de R$ 90.

ALÍQUOTAS DO IPVA4% – automóveis, veícu-

los de uso misto e utilitários;3% - caminhonetes de

carga (picapes) e furgão;2% - automóveis, veícu-

los de uso misto e utilitárioscom autorização para trans-porte público (ex: táxi, esco-lar) comprovada medianteregistro no órgão de trânsitona categoria aluguel; 2% -motocicletas/similares; 1% -veículos de locadoras (pes-soa jurídica);

1% - ônibus, microôni-bus, caminhão, caminhão-trator.

Conheça a escala de datas parapagamento do IPVA/2006

A Secretaria de Estadode Fazenda (SEF), por inter-médio da Superintendênciade Arrecadação e Informa-ções Fiscais (Saif/SEF), di-vulgou na última quarta-fei-ra, a escala de pagamento doImposto sobre Propriedadede Veículos Automotores(IPVA), relativo a 2006. Aescala de vencimento, porfinal de placa, vai do dia 12ao dia 25 de janeiro.

O contribuinte que prefe-rir quitar o imposto antes doano que vem, pode procuraros bancos credenciados apartir do dia 15 deste mês.São eles Banco do Brasil,Bancoob, Bradesco, Itaú eMercantil do Brasil.

Quem optar por pagar oIPVA à vista ganhará umdesconto de 3%. O impostotambém pode ser parceladoem até três vezes (janeiro,fevereiro e março, sem des-conto).

O não pagamento doIPVA nos prazos estabeleci-dos sujeita o contribuinte àmulta e juros calculados so-bre o valor do imposto ou dasparcelas, conforme o caso.

Os veículos movidos ex-clusivamente a álcool aindatêm um desconto de 30%,em relação a um outro se-melhante, movido a gasolinaou com motor flex-power. Ovalor mínimo para paga-mento do IPVA em três par-

ESCALA DE PAGAMENTO DO IPVA EXERCÍCIO 2006FINAIS DE PLACA

1134567890

ÚNICA/1ª PARCELA JANEIRO

12131617181920232425

2ª PARCELA FEVEREIRO

13141516172021222324

3ª PARCELA MARÇO

15161720212223242728

A corda, Anibal!

Primeiramente é precisoesclarecer que o título estácorreto, portanto, nos espe-rem “molhar o bico!”. Esta-mos mesmo chamando aatenção é para a existênciae uso abusivo das muitascordas, das quais têm sevalido autoridades militares,municipais e até mesmogente do povo, para inferni-zar nossas vidas, interditan-do ruas e avenidas de acor-

do com seus interesses epreferências.

Portanto, nada a vercom o verbo “acordar”, des-pertar, deixar de dormir.

Ontem pela manhã, aum só tempo, no caminhopara o centro, nos depara-mos com as seguintes situ-ações:

Ainda no bairro AreiasBrancas, mais precisamentena Rua Messias Fernandes

de Oliveira Neto, uma cor-da impedia o trânsito deveículos, em função do an-damento de uma constru-ção, particular.

Na rua General Carnei-ro, também uma outra cons-trução (não pública) causa-va a interdição da mesma,assim como a das ruas Bár-bara Rocha e Pedro Bam-birra. Tudo sem se levar emconsideração as outras in-terdições em virtude de ser-viços em andamento e quedesde o início da semana,vinham complicando a cir-culação de veículos na re-gião central.

Já no centro, a PauloLins estava interditada emfunção do mais que neces-sário e “inadiável” serviçode poda de árvores.

Para completar, na RuaJoão Vaz, um caminhão demudanças convidava a to-dos a darem uma voltinhamaior.

Que os bombeiros estãotrabalhando de graça, todossabemos, portanto, marca-ram o dia e hora para quetudo ocorresse. Com isto agente até concorda, masprecisava a turma de obrase do SAAE, acompanhá-losrealizando, concomitante-mente, outros serviços nasredondezas?

Está mesmo é faltandoplanejamento, entrosamen-to entre os órgãos. Afinalde contas, já que estamosem véspera do natal, quan-do o comércio fatura mais(e, portanto, recolhe maisimpostos), que tal aprovei-

tarmos os sábados à tarde,domingos e feriados para aexecução de tais serviços,considerados inadiáveis? Aturma ganharia mais e até

trabalharia com maior sa-tisfação e, o que é melhor,o trânsito de veículos flui-ria com mais facilidade,não é?

Glaudson RodriguesPaulo Coelho

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 9NOVA IMPRENSA

Mistérios Marcorelianos“MISTÉRIO DOUNIVERSO”MARCO AURÉLIO GOMES [email protected]

www.misteriosmarcorelianos.fr.st

um dia, descobrir a sua própria ori-gem a partir do conhecimento sobreo surgimento do universo? Queoutros mecanismos, além dos exis-tentes – como os telescópios, via-gens espaciais, dentre outros - fa-rão com que ele chegue a uma con-clusão definitiva sobre o assunto? Esegue o homem no seu curso na-tural, tentando desvelar os segre-dos da vida aqui e lá fora. Será queesse dia vai chegar? Primeiro, cla-ro, terá que achar o significado e aorigem de sua própria vida. Preci-sará conhecer seu mundo (internoe externo). E preservá-lo para ficarvivo. Depois, sim, poderá partirrumo à viagem pelo universo aden-tro. É certo que quando isso acon-tecer, vai acontecer, finalmente, o“homo sapiens” que então, fará jusao seu nome científico.

Não há pensamento no mundocapaz de conceber a extensão dasdistâncias que separam planetas, es-trelas e galáxias no universo. O cós-mico é muito mais vasto do que seimagina. Os cientistas tentaram faci-litar esta idéia e então adotaram otermo “anos-luz” para medir taisdistâncias. Entretanto, o leigo tentacalcular o tamanho do universo atra-vés de uma noite estrelada. É porisso que ainda faltam parâmetrosmais concretos para que o pensa-mento comum configure a grande-za universal, posto que a astrofísica

ainda é uma matéria muito complexae difícil de ser entendida. Mas, não sepode discutir que os avanços já es-tão acontecendo graças à tecnologiaem ininterrupta evolução. Grandes te-lescópios conseguem alcançar osconfins do universo e novas desco-bertas se sucedem com incrível rapi-dez. No século 17, Galileu descobriua existência da galáxia a qual perten-ce Terra: a Via Láctea, na época, tidacomo um autêntico “amontoado deestrelas”. Posteriormente, o alemãoHerschel ao mapear a nebulosa(como a galáxia era chamada), nãosó descobriu um novo planeta – Ura-no -, como assegurou que ela eraachatada. Especulações de toda or-dem foram surgindo à medida que ostelescópios aumentavam sua potên-cia. Umas se mantiveram e outras fo-ram substituídas por dados mais plau-

síveis baseados em cálculos conside-rados definitivos. E a forma do univer-so?. Seria mesmo plano? Formato deabóboda ou seria curvilíneo? Circu-lar sem começo e nem fim? Estaria emeterna expansão ou já teria atingidoseu clímax, parando de crescer?Nesse mérito, Halley, o descobridordo cometa que leva seu nome, ob-servou que a posição de determina-das estrelas no céu estavam diferen-tes um grau com relação à posiçãomedida por Ptolomeu, o que fez comque deduzisse que o universo esti-vesse crescendo. Por suposto, novasestrelas estariam nascendo alterandoo tamanho do universo? Ou quemsabe, não estariam ocupando a“vaga” das que teriam morrido? Dessateoria surgiu a hipótese de que algu-mas estrelas poderiam ter movimentopróprio. Depois, com o passar do

tempo, outros cálculos foram efetua-dos a fim de mensurar o distancia-mento desses astros. Advém outroquestionamento que revolve as en-tranhas dos perguntadores: por quêo céu é escuro à noite? Este, por si-nal, era o argumento de Galileu para“provar” a finitude do universo. Paraele, havia paredes circundando-o. Daía sua escuridão. Surge mais nova in-dagação. A mais popular de todas.Que tipo de vida poderia o universoabrigar? Igual a da Terra? Inferior?Superior? Essa “descoberta”, todosbem sabem, ainda está longe de serresolvida ou explicada. Afinal, o ho-mem sequer conhece a fauna e a flo-ra do seu próprio “habitat”, imagine-se nos confins do universo? Caso ouniverso tenha tido um começo, comoteria sido antes dele? O nada somen-te? Mas, se para toda causa há um

efeito correspondente, como e deonde apareceu o “nada” para depoissurgir o universo? Muito complicado.E quanto ao tempo? Como seria me-dido no espaço sem a presença dosol que é o parâmetro? Certo que osastrônomos adotaram medidas parafazê-lo – através da velocidade da luz-, mas os sentidos humanos aindanão captaram um sistema mais práti-co.. E o que dizer do famoso “bigbang”, termo cunhado inicialmentepelo astrônomo Fred Hoyle? Foimesmo o gatilho para o início do uni-verso? Para Hoyle, o universo “nas-ceu” a partir de uma “flutuação quân-tica do vácuo” que, em outras pala-vras quer dizer que do nada surgiu amatéria, hipótese esta que foi corro-borada pelo conhecido físico StephenHalking que popularizou o termo.Enfim, teria o homem capacidade de,

continuidade à política deluta em favor da moralidadeadministrativa naquele e emoutros poderes, com o au-mento substancial na fisca-lização sobre os atos do Exe-cutivo; batalhar pela cons-trução da sede própria doLegislativo e imprimir a mai-or transparência possível emtodos os atos do poder querepresenta, trazendo-o paramais próximo da população,dando-lhe reais condições deinfluir nas decisões que emúltima análise, influenciamdiretamente na vida de todosos formiguenses além derefazer e atualizar a LOM-Lei Orgânica Municipal e oRegimento Interno da Câ-mara.

Câmara tem novamesa diretora

Durante o ano de 2006, aMesa Diretora da CâmaraMunicipal de Formiga serácomposta pelos vereadoresGonçalo Faria (presidente),José Rafael, o Zizico deCunhas (vice-presidente),Rosimeire Ribeiro de Men-donça (secretária) e MarcosFerreira da Silva (2º secre-tário).

Desta vez não houve porparte dos vereadores muitointeresse na disputa. A únicachapa apresentada, deveráser confirmada no cargo, du-rante a reunião do dia 19/12uma vez que o prazo para aapresentação de outra, regi-mentalmente, está vencido.

Gonçalo nos informouque está em seus planos, dar

AM - 850 KHZ63 anos no ar!

RÁDIODIFUSORA

FORMIGUENSE

PARABÉNS

COMARCA DE FORMIGA – MG – 2ª VARA CÍVEL – EDITAL DE CITAÇÃO – PRAZO 30 DIAS.SAIBAM todos quantos o presente edital de citação virem ou de conhecimento tiverem, que peranteeste Juízo da 2ª Vara Cível, tramitam os autos nº 26105034080-9, AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE ÁREArequerida por PEDRO JUSTINO DE OLIVEIRA E MARIA LUZIA PEDROSA DE OLIVEIRA e, por esteedital, ficam CITADOS: os confrontantes Francisca de Oliveira, Antônio Furtado de Souza,Aquiles Justino de Souza e Francelino Justino de Oliveira os réus ausentes, incertos e des-conhecidos, possíveis interessados residentes em lugar incerto e não sabido, para querendo, con-testarem a ação nos 10 dias seguintes ao prazo de fruição do presente, com as advertências do art.285 do CPC, a saber. “Não contestada a ação presumem-se verdadeiros os fatos articulados pelosautores”, e acompanharem o processo até final sentença, valendo a citação para todos os atos doprocesso, conforme art. 942, II §1º do CPC. Pretendem os autores a retificação do registro de UMAGLEBA DE TERRAS, dividida, com área de 52.32.00 has de terras de cultura campo e cerrado, situadano lugar denominado “Fazenda Serrinha” distrito de Baiões, município de Formiga, confrontando comAntônio Justino de Oliveira, José Vicente de Mendonça, sucessores de Alberto Menezes, sucesso-res de João Justino de Oliveira, Getúlio Justino de Oliveira, Antônio Ferreira da Cunha e Luiz Ho-norato. Procedência devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis de Formiga, sob onº 58.256, livro 03 AJ, pág. 65, em data de 20.06.1967. Para que não se alegue desconhecimento porparte dos interessados, expediu-se este que será afixado no lugar de costume e publicado, no prazomáximo de 15 dias, uma vez no Órgão Oficial e pelo menos duas vezes em Jornal local (art. 232,II e III do CPC). Formiga, 24 de novembro de 2005. Eu, (Adriana de Souza Mello Basílio) Escrivã Judicial,o subscrevi. (Ramon Moreira), Juiz de Direito.xx

ados”. É dramático constatarcomo, ainda em nossos dias, taldeterminação seja abertamenteviolada com a opressão, os con-flitos, a corrupção, ou, de modomais astucioso, através da tentati-va de reinterpretar, mesmo distor-cendo-lhes deliberadamente osentido, as próprias definiçõescontidas na Declaração Universal.Ora, esta há de ser observada in-tegralmente, tanto na letra como noespírito.

E vale a pena recordar que“a promoção e defesa dos direi-tos humanos é matéria de priori-tária importância para a comuni-dade internacional”. É que, sobreesta efeméride, pesam as sombrasde algumas reservas, levantadasa propósito de duas característicasessenciais da própria noção de di-reitos do homem: a sua universa-lidade e a sua indivisibilidade. Ora,estes traços distintivos têm de serreafirmados vigorosamente pararefutar as críticas de quem tentadesfrutar o argumento da especi-ficidade cultural para encobrir vi-olações dos direitos humanos, eainda de quem empobrece o con-ceito de dignidade humana, ne-gando consistência jurídica aosdireitos econômicos, sociais e cul-turais. Universalidade e indivisibi-lidade são dois princípios orienta-dores que postulam a exigênciade radicar os direitos humanos nasdiversas culturas e aprofundar asua delineação jurídica para lhesassegurar o pleno respeito.

Além disso, é importante con-siderar também a promoção dosdireitos humanos: esta é fruto doamor pela pessoa como tal, “oqual [amor] vai além do que a jus-tiça consegue alcançar”. No âm-bito de tal promoção, dever-se-á,em particular, realizar maioresesforços para proteger os direitosda família, que é “o elemento na-tural e fundamental da sociedade”.

(*) Tecnologista Sênior daDivisão de Sistemas Espaciais

do Instituto Nacional dePesquisas Espaciais (INPE)

O Papa e osDireitos Humanos

MÁRIO EUGÊNIO SATURNO*

[email protected]

O Papa João Paulo II dirigiurecentemente aos cristãos umamensagem sobre os direitos hu-manos, que tem seu dia comemo-rado em 10 de dezembro. A pes-soa é, por natureza, dotada dedireitos universais, invioláveis,inalienáveis. Contudo estes nãosubsistem isoladamente. O PapaJoão XXIII já ensinava que a pes-soa “possui direitos e deveres queemanam direta e simultaneamen-te da sua própria natureza”. Ésobre o íntegro alicerce antropo-lógico de tais direitos e deveres etambém sobre a sua intrínsecacorrelação que assenta o autênti-co baluarte da paz.

A sua proclamação é recorda-da, com legítimo orgulho, na histó-ria de povos e nações, mesmoporque freqüentemente tal procla-mação significou uma reviravoltadepois de claras violações da dig-nidade de indivíduos e de popula-ções inteiras. Há cinqüenta anos,após uma guerra marcada inclusi-vamente pela negação a certospovos do direito de existirem, aAssembléia Geral das NaçõesUnidas promulgou a DeclaraçãoUniversal dos Direitos do Homem.Tratou-se dum ato solene, a quese chegou, movido pela vontade dereconhecer formalmente os mes-mos direitos a todas as pessoas ea todos os povos. No referido do-cumento, lê-se a seguinte afirma-ção, que resistiu à prova do tem-po: “O reconhecimento da dignida-de inerente a todos os membros dafamília humana e dos seus direitos,iguais e inalienáveis, constitui o fun-damento da liberdade, da justiça eda paz do mundo”.

Merecem igual atenção as pa-lavras finais do documento: “Napresente Declaração, nada podeser interpretado no sentido de im-plicar um direito de qualquer Es-tado, grupo ou pessoa exerceruma atividade ou realizar um atoque vise a destruição de algunsdireitos e liberdades nela enunci-

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ulg

ão

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Formiga - 16 de dezembro de 200510 NOVA IMPRENSA

a par de tudo. A semana em revistaa par

Ser ou não ser, eis a questão!

envelope e mandaram ao menino,felizes por terem feito uma boa ação.

Uma semana depois, um outroenvelope, com a mesma letrinhapequenina, endereçada ao PapaiNoel. Ansiosos pelas palavras deagradecimento do menino, todos sejuntaram em torno de um dos funci-onários que leu em voz alta:

“Querido Papai Noel, muitoobrigado pelo dinheiro que vocêmandou. Da próxima vez, seriamelhor que trouxesse pessoalmen-te, pois os filhos da puta do correiome roubaram dois reais.”

Natal Sem PresentesManhã de Natal. O menino acor-

da e vai direto ver os presentes daÁrvore de Natal. Um a um, vai len-do os nomes constantes nos paco-tes:

- Esse é para o meu irmão, paraminha irmã, para minha avó, paraa mamãe, para o papai, para a tiaDorinha, para o tio Gilberto, para aNancy. Ué... não tem presente paramim! - corre para o quarto da mãe- Mamãe, mamãe, acorde! O PapaiNoel não trouxe presente para mim!

Sonolenta, a mãe responde:- É que, com um tumor no cé-

rebro, ninguém imaginava que vocêfosse durar até o Natal!

Às vésperas do Natal, omenino chega para o paie pede:

— Papai! Papai! Eu queria ga-nhar uma bicicleta de Natal!— Bici-cleta, pra quê? — responde o paimal-humorado. — Você já não temuma cadeira de rodas?

O Sacaninha Laura se casou e foi morar

numa edícula e continuava almo-çando na casa dos pais.

Num domingo a mãe chamapara almoçar e ela grita:

— Já vou mãe, não demoro.Luizinho, o irmão mais novo,

diz com cara de sacana:— Não demora, é? Eu sei muito

bem o que eles estão fazendo...— Deixa de ser idiota e cala a

boca, moleque!A mãe, ansiosa grita de novo:— Laura, minha filha, filha, ve-

nha logo, antes que a comida fi-que fria!

E a filha quase chorando:— Já vou, mãe!O Luizinho, então volta à car-

ga: — Eu sei o que eles estão fa-zendo... A Laura me pediu o tuboda vaselina e eu dei o de cola...

Se eu fosse Papai Noel,neste ano eu daria, parao (a):

- prefeito: um secretariadonovo, competente

- governador: um aspirador depó, muito potente

- Lula: um cartão vermelho, re-luzente

- Claudinê: um programa novo,diferente

- Globoaves: um pinto novo,bem potente

- pastor: um montão de gente,tudo crente

- gordão: um emprego, perma-nente

- funcionalismo: um aumento desalário, porém decente

- casal sem filho: um menor, ca-rente

- ceguinho: imagens do sol,nascente

- pinguço: muita água, ardente- inventor: pelo menos uma,

patente- trombadinha: um anel, um pin-

gente- minha amada: uma estrela,

cadente- médico recém formado: um cli-

ente rico e bem doente- banguelo: uma boca nova,

com muito dente- vizinho dos fundos, uma nova

casa, de frente- capeta: pouca coisa, só um tri-

dente- Túlio- um retrato do Aloísio,

Mercadente

Papai Noel se disfarça defiscal do IR

Milhares de Papais-Noéis imi-graram para a Argentina e estão sepassando por fiscais da Receita,cobrando indevidamente impostosde pessoas em suas casas e pro-curando irregularidaes em lojas eveículos, com o objetivo de conse-guirem mais dinheiro. Não se sabeo verdadeiro propósito dos Noéis,e a polícia se recusa a prendê-lospor que eles não existem.

O repórter do NI conseguiuuma declaração exclusiva de umdeles, que disse: “Ho, ho, ho! FelizNavidad!”

Condenado é executadonos Estados Desunidos

O condenado à morte “Cu-

tookie” foi executado na madruga-da de segunda-feira, na prisão deSan Quentinha com uma injeçãoleital.

O destino do condenado esta-va nas mãos do governador Sxchs-chwywhlharrzzenegggger, que lheofereceu a liberdade e uma coletâ-nea de todos os seus filmes.

Diante dessa proposta, o con-denado não vacilou e decidiu queo melhor para ele seria mesmo aexecução.

Michael Jackson éinocente.

O estranhíssimo pop-star foiconsiderado inocente de ter abusa-do sexualmente de menores de ida-de em sua casa.

O advogado de defesa do can-tor usou o argumento de que elenão poderia ter usado força físicacontra os garotos, que independen-te das idades eram certamente maisfortes que o cantor; e que se Jack-son quisesse comer alguém ele te-ria mantido uma aparência huma-na ao invés de ter se transformadonaquilo que ele é hoje.

A decisão do júri foi unânime.

Caderno escolar de JohnLemon vai a leilão

Um raro caderno escolar doex-Bítol John Lemon será leiloadona casa de leilões “Everything for1,99” em Londres.

O caderno foi usado por Lemonem 1952 na escola primária e con-tinha várias anotações de matemá-tica.

O Plantão do NI revela em pri-meira mão as duas anotações quemais chamaram a atenção dos pro-fessores do pequeno Lemonzinho:1+1=3 e 5x4=1.187

Pênis de “Superman”preocupa estúdio

Os produtores do filme: “Super-man Returns de Volta Outra Vez”estão preocupados com o pênis doator Grandon Routh que é enormee parece maior ainda com aquelacalça justa do personagem.

Já tentaram de tudo para fazero ator broxar, mas a única coisa quefuncionou mesmo, foi um chá dekriptonita

São Paulo vai às finaisA equipe do São Paulo Frico-

tebol Clube, venceu a All Pittihaadpelo Campeonato Imundial da EN-CAFIFA.

Morangoso fez dois gols en-quanto Rogério Obsceno fez o ou-tro de pênalti. Aliás, Rogério usavaum lindo cachecol preto e comen-tou após a vitória: “Eu usei este mo-delito preto, porque esqueci o pinkem casa.”

Advogado preso comdinheiro falso em SãoPaulo

Um advogado foi preso ontemem um posto de gasolina na zonaoeste de São Paulo por tentar pa-gar sua dívida com dinheiro falso.

O frentista que o atendeu ficoudesconfiado quando o advogadopagou a conta de

R$ 95,00 com uma nota de R$65,00 e uma de R$ 30,00.

O frentista desconfiou tambémda nota de R$ 3,00 que o advoga-do lhe deu de gorjeta.

ACM Neto Dele rebatecríticas dos fundos depensão

O de putado Antonio Calos Me-dalhões Neto Dele, rebateu as crí-ticas dos fundos da pensão, ondemora atualmente, em Brasília.

As maiores reclamações vêmde setores da Providência Privada,segundo as quais, os MedalhõesNeto Dele não tem puxado a des-carga, o que estaria deixando a coi-sa feder para os lados do fundo dapensão

Atenção: panela dealumínio é uma ameaçaà saúde

Pesquisadores da Escola deEstudos Inúteis da USP, Universi-dade Sem Pobres, informa que aspanelas de alumínio são uma ame-aça à saúde.

A conclusão definitiva do estu-do veio com o caso da esposa deum professor da Universidade quedeu uma tremenda cacetada comuma panela de alumínio

cheia de tutu, na cabeça domarido.

Campanha de Ulula de2002 pagou R$ 800 mil alaranja

Na campanha de Luiz InácioUlula da Selva em 2202, o Partido

dos Trapalhões disse ter pago R$800 mil a empresa laranja.

O tesoureiro Dilúvio Soares,defendendo o partido, declarou aonosso repórter: “O pagamento énormal, porque foi feito para pagaros sucos do pessoal que fez bocade urna.”

Onding Stones virammarca de vinho

A centenária banda britânicaOnding Stones, liderada pelo astroMickey Jegue, agora virou umamarca de vinho.

Muito feliz com o evento, Jeguedeclarou ao repórter do Plantão doNI: “Resolvemos lançar a marca devinho Onding Stones, porque tan-to o público como a crítica estãoachando que a nossa banda é umporre.”

Papa afirma sentir“desejos”

O Papa Chico Bento é mesmouma caixinha de surpresas.

Depois de cortar o barato demilhares de padres proibindo astendências (eu disse tendências,não práticas) homossexuais no sa-cerdócio, ele lança a pérola: “Eucompartilho dos desejos e anseiosda sociedade”.

O IPT (Instutudo de PesquisaTadelus) realizou uma pesquisapara descobrir quais desejos e an-seios são esses. O resultado foi oseguinte:

42% da população quer maissexo.

37% quer mais sexo e mais di-nheiro.

21% acharam que era assaltoe saíram correndo.

Resta saber a qual grupo Vsa.Santidade pertence.

Pou MacCartney lê paracrianças em Londres

O ex-Bítol Pou McCartney leupara algumas crianças, em Lon-dres, trechos do seu livro de me-mórias, de duas páginas contandoos fatos mais interessantes de suavida particular.

Tudo corria bem, até que o can-tor pegou uma guitarra e ameaçoua gurizada:

“Agora o Uncle Pou vai cantaralgumas de sua velhas canções.”

A criançada desesperada saiucorrendo, aos berros:”No, no ple-ase!”

Notícias bombásticas deBagdá

O Iraque estava realizando elei-ções gerais, ontem, para escolheros membros do parlamento.

O povo festejava soltando bom-bas e foguetes por todo o país. Nos-so último correspondente em Bag-dá nos informou:

“Aqui em Bagdá...”E foi tudo o que conseguiu di-

zer, pois em seguida foi explodidopor um carro-bomba.

Imperdível: laptop porapenas US$ 100

Já tem data certa para chegarao Brasi,l o laptop popular, que cus-tará apenas US$ 100,00 e será fa-bricado no país.

O aparelho é leve e pode serutilizado em qualquer lugar. Bastacolocar uma folha de papel sobreele e escrever normalmente comuma caneta.

“Ele é ótimo, dá um excelenteapoio”, informou nosso repórter ecobaia nos testes.

A loira e o papai noelA loiraça linda e maravilhosa ti-

nha uma fantasia bem extravagan-te. Era doidinha pra trepar com oPapai Noel.

Na noite de Natal, vestiu a suacamisola mais sexy, encheu-se deperfume e sentou-se ao lado da la-reira para esperar o bom velhinho.

Por volta das duas da madru-gada, lá vem o bom velhinho des-cendo pela chaminé.

Assim que ele põe os pés nochão, ela corre para abraçá-lo esussurra em seu ouvido:

- Papai Noel, passa a noite co-migo?

- Ho... ho... ho... - fez ele. - In-felizmente não posso! Tenho ummonte de presentes para entregar.

Então, ela tira a camisola e ficasó de calcinha.

- Ah! Passa vai...- Infelizmente, não vai dar! -

responde o Papai Noel, suspiran-do.

Aí ela tira a calcinha...- Ah! Passa vai...O Papai Noel coça a cabeça,

pensa um pouquinho e responde:- Passar a noite não vai dar...

mas, pelo menos me faz um boque-te porque senão eu não consigopassar pela chaminé...

Conversa entre doisvelhinhos:

- Do que você gosta mais, deNatal ou de sexo?

- De sexo, é claro! Que pergun-ta mais besta! Natal tem todo ano,enjoa!

Caridade natalinaVéspera de Natal.A turma do correio já se pre-

parava para a festa de confrater-nização quando alguém chega tra-zendo um envelope endereçadoao Papai Noel. A carta era de umgarotinho, muito pobre, cuja mãeestava doente, o pai desemprega-do, não tinham nada que comer, odono do barraco onde moravamestava ameaçando-os de despejoporque o aluguel estava atrasadohá mais de seis meses e mais uminfindável rosário de desgraceirasde arrancar lágrimas dos mais em-pedernidos corações. No final eleterminava a carta pedindo R$50,00 para comprar um remédiopara a mãe.

Comovidos, o pessoal do cor-reio resolveu fazer uma vaquinhapara arrecadar o dinheiro e enviá-lo ao menino. Conseguiram R$48,00. Colocaram o dinheiro num

Jingle bells, jingle bells,

acabou o papel...

...não faz mal, nãofaz mal, limpar com

o jornal (diário)

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parceria com um grupo de investidores, na época representados pelasempresas CIE/Octagon/Koch Tavares.

Para Manfredo, a parceria nunca aconteceu na prática, pois apenas oAtlético teria gasto dinheiro no projeto: “Até já esqueceram um pouco disso.Fizeram um oba-oba danado em torno dessa parceira. Trouxeram Bebetode Freitas, Helena Landall, para nada. Jogaram um dinheirão no ralo”.

De acordo com Palhares, havia nesse suposto contrato uma cláusulaem que constava que “se alguma das partes (Atlético – Investidores) o des-respeitasse (contrato), a parte prejudicada teria o direito de ser ressarcidaem U$ 20 milhões”. “A parceira não saiu e o Atlético não recebeu um tostão.Foi um engano muito grande. Apagaram o incêndio com gasolina. Não deuem nada. Quem gastou foi o Atlético, pagando viagens e salários altos parao Bebeto e para a Helena”, frisa o conselheiro, que também teme a hipó-tese ventilada nos últimos dias de que, para o ano que vem, o clube firmeuma parceria com o empresário Juan Figger, que detém direitos de diver-sos jogadores do futebol brasileiro. Inclusive na última segunda-feira (dia12), o vice-presidente de futebol do Atlético, Sérgio Coelho, concedeuentrevista coletiva no CT de Vespasiano, destacando que a parceria seráinformal e que o futebol do Atlético não estará terceirizado: “Essa é umacoisa que eu temo muito. O Sérgio Coelho não precisa de empresário paraadministrar o futebol do clube. Ele [Sérgio] é quem tem que fazer isso. Buscarcontratações; novos talentos... Ele foi eleito pra isso. O que esse Juan Fi-gger sabe do Atlético Mineiro? Pode ser que ele conheça só a nossa tor-cida. Ele vai trazer jogadores sem-clube, pôr no Atlético, recuperar a formadeles e depois os manda embora para outros clubes, afinal os atletas sãodele. Quem deveria assumir isso é o Sérgio Coelho. Mas ele é um incom-petente. Ele [Sérgio] deveria é sumir do Atlético”, atacou Manfredo, quetambém criticou uma declaração dada por Ricardo Guimarães recentemente,em entrevista coletiva, dois dias após o empate entre Atlético x Vasco, queculminou com o rebaixamento do time mineiro. Na ocasião, Ricardo disseque havia uma cobrança excessiva sobre ele e que estariam querendo“um super-homem para presidente, que estivesse onipresente no Atlético”.

Baseado em uma extensa reportagem da revista ‘Isto É Dinheiro’ [edi-ção nº 429 – 30 de novembro de 2005] sobre o banco BMG, que tem comoum de seus dirigentes o atual presidente do Atlético, Manfredo discorda:“Ele não precisa ser super-homem. Ele só precisa ser presidente. Ele étotalmente ausente. Na revista ‘Isto É Dinheiro’ ele falou que vai até emtreino do Atlético. Se ele vai aos treinos, então ele é super-homem. Não vainem aos estádios; daí chega na revista e conta uma mentira dessas? Onegócio deles é Marcos Valério, é PT, é dinheiro; é responder em CPI.Que ele largue o Atlético; ele não passa de um pára-quedista”, ironizaManfredo, que pede a renúncia de Guimarães: “Se ele não quer cobran-ça, que ele pegue o boné dele e vá embora. Ele vai ficar incomodado coma pressão da torcida, da imprensa? Ele não dá resultados, não sabe con-tratar, não sabe nada de futebol. Ele pode ser competente na área dele,com Delúbio, José Dirceu... Essa diretoria já entrou para a história do Atlé-tico com o que fizeram com os 97 anos do clube. Não é no escritório dobanco, com ar-condicionado e conversando com os representantes do‘Valerioduto’ que se faz futebol”, completou.

A dívida atleticana como uma ‘bola de neve’Em 1998, Nélio Brant Magalhães assumiu a presidência do clube, após

a saída do até então presidente Paulo Cury.Foi nesta época que Manfredo Palhares começou a coletar tudo que

houvesse de informação relacionada às dívidas do Clube Atlético Mineiro.O primeiro recorte de jornal da época foi de uma matéria publicada no jor-nal Estado de Minas (outubro de 1998), que traz uma reportagem sobre aposse de Nélio Brant, na qual é relatado que a dívida do Atlético, naquelemomento, era de R$15.900.000,00. E foi a partir desta época que teriamse iniciado os supostos empréstimos bancários junto ao Banco Rural – comojá informado, Nélio era então, diretor do Rural.

De posse das cópias dos documentos apresentados por Palhares aoMinistério Público, em agosto último, os promotores Fernando Galvão eEduardo Nepomuceno analisam o caso. Eles (os documentos) compro-vam que durante um período inferior a um ano, após a posse de Nélio, oAtlético firmou 22 contratos de empréstimos junto ao Bco. Rural.

Os empréstimos do Rural – somados – chegariam à R$13.450.000,00.Os juros anuais cobrados giravam entre 44% e 69%, em empréstimos deprazos que variavam de 20 a 270 dias. Essas taxas estão próximas daspraticadas pelo mercado naquele ano – que eram de 64,3% ao ano, deacordo com a Associação Brasileira de Bancos (Febraban), em matéria daFolha.

Do total emprestado, R$3.300.000,00 não apresentam carimbo de qui-tação. Sem pagamento no prazo, havia previsão de acréscimo de 30% aototal.

Pelo Atlético, Guimarães assina 10 dos 22 contratos – e também apa-

Conselheiro alvinegro detona: “OManfredo Palhares, belorizontino, 67 anos de idade; grande parte des-

tes dedicados à sua maior paixão: o Clube Atlético Mineiro, afirma catego-ricamente: “sou um grande atleticano; com muito orgulho, portanto tenhocredibilidade para dizer e provar tudo que lhe responder durantes estaentrevista, podes crer”.

Há 16 anos Manfredo é conselheiro do clube e está no seleto grupodos Beneméritos do Atlético. Gaba-se por ser um dos poucos que tem exer-cido o direito que o cargo lhe confere e cumprido o dever de fiscalizar astransações de bastidores do clube, que na sua opinião, vive atualmente amaior crise destes 97 anos de história.

Com uma dívida que pode ultrapassar a casa de centenas de milhões,o Atlético ainda terá a árdua missão de encarar a Segunda Divisão do Cam-peonato Brasileiro em 2006 – “quem acredita que essa situação [disputara Segunda Divisão] possa servir de reflexão para o clube é um infeliz”,rebate Manfredo – o que para ele também significa que os investimentosfinanceiros, atraídos pelo clube, diminuirão significativamente (a cota daTV, maior fonte de renda extra-campo do clube, por exemplo, cairá pelametade) e que o departamento de futebol, agora comandado por Ziza, teráque se desdobrar ficando atento para não cometer os erros dos últimosanos.

Além da enorme dívida (que o clube divulga estar em torno de R$ 160milhões), o Atlético Mineiro está sendo investigado pelo Ministério PúblicoEstadual de Minas Gerais. Há a suspeita de irregularidades em transaçõesde empréstimos bancários que o clube teria feito entre os anos de 1998 e2005. Duas destas instituições bancárias – BMG e Rural – estão sendotambém, como é público, investigadaspor envolvimento com o publicitárioMarcos Valério, que distribuía dinheiroa políticos, especialmente do PT e coli-gados.

Ainda é preciso atentar pra o fatode que, estritamente ligados aos ban-cos, estão os dois presidentes do Atléti-co no período abordado. Nélio Brant,que esteve à frente do clube de 1998 a2001, na época, era diretor do BancoRural. Já Ricardo Guimarães, atual pre-sidente do Atlético, ainda é dirigente doBMG. No entanto, Guimarães já atuavano Atlético, à época em que Brant era opresidente, no cargo de diretor financei-ro.

Há cerca de duas semanas, o fatode haver a investigação por parte doMP tomou projeção nacional, após ojornal Folha de S. Paulo, em sua edi-ção de 30/11/2005, haver denunciadoa existência do processo, se baseandonos documentos que tramitam naqueleórgão. No total (entre 1998 e 1999) fo-ram 22 contratos de empréstimos queteriam sido negociados junto ao Rural,segundo documentação em poder deManfredo.

Com exclusividade, a reportagemdo Jornal Nova Imprensa também ob-teve acesso às cópias dos documentosjunto ao conselheiro– detentor da açãono MP – que nos falou sobre a real si-tuação do Atlético, em uma entrevista franca e transparente na qual expôsseu pensamento, a respeito.

O clube perdeu o controle e está abandonadoÉ esta a definição de Manfredo Palhares sobre a catastrófica situação

financeira do Atlético: “A situação no Atlético nos últimos anos é muito nebu-losa. Estamos num país onde a mentira se torna verdade, onde um depu-tado envolvido em corrupções vai para a CPI com hábeas corpus, etc. Oclube perdeu o controle. O Atlético hoje é um clube totalmente endividado,por irresponsabilidade de alguns de seus dirigentes. Se trata de um clubeque não comprou um tijolo nos últimos 10 anos, pois até as reformas queestão acontecendo na Vila Olímpica são com ajuda financeira da CBF. Ri-cardo Teixeira mandou R$ 1 milhão para o Atlético – detalhou. Estão trans-formando a Vila Olímpica em um clube de lazer. Quando a Vila Olímpica eraum espaço para treinamentos voltados ao futebol, o clube foi Campeão Bra-sileiro”, ressalta Palhares.

De acordo com o conselheiro, o Galo tem que se orgulhar apenas desua torcida e irritado, disparou contra a atual diretoria: “A torcida é o maiorpatrimônio que o Atlético tem. Porém ele [Atlético] é administrado por pesso-as incompetentes, bastante amadoras, e que entraram no Atlético Mineirocom outro propósito. O clube está totalmente abandonado. Com muita tris-teza ocorreu agora o fato do rebaixamento, decorrente de uma má admi-nistração”, frisa Manfredo, que em um programa de esportes na TV Hori-zonte (da rede a cabo em BH), ainda no mês de maio/2005, já prenunci-ava que o Galo seria rebaixado à ‘Série B’: “A minha preocupação com ofato de estarmos na Segunda Divisão não é dentro das ‘quatro linhas’, massim com a sobrevivência do clube. A gente não sabe o comprometimentoda ‘caixa preta’ do Atlético. Tenho diversos protocolos solicitando as recei-tas e registros de dívidas do clube e nunca alcancei meus objetivos. Masacredito que a dívida atleticana é astronômica, impagável... O Atlético Mi-

neiro é um clube totalmente nebuloso, sua verdade nunca vem à tona e otorcedor e nós conselheiros nunca sabemos o que lá ocorre, em verdade.O Atlético tem uma diretoria que é totalmente ausente, que se uniu ao Mar-cos Valério, PT, Delúbio Soares, Silvio Pereira, José Genoíno, José Dir-ceu e outros... O Atlético ficou de lado. Esses dirigentes foram à Brasíliaarranjar dinheiro pro PT, mas o Atlético não foi beneficiado. Eles (dirigen-tes) estão se escondendo atrás do escudo do Atlético. De minha parte, esperoque o Conselho Deliberativo se atente às denúncias e dê exemplo para aCPI que investiga o esquema ‘Valerioduto’ em Brasília. O Conselho do Atlé-tico tem que mostrar que essas pessoas tem que ser expurgadas de lá.Não sei até que ponto há ou não envolvimento do Marcos Valério nestaligação BMG-Rural-Atlético”, destaca Manfredo, que relata ter sido procu-rado por Nélio Brant em 1998: “O Nélio me chamou para um almoço comele, isso em 1998. Ele me ofereceu uma remuneração para trabalhar comele dentro do Atlético. Você já viu pagar remuneração para Oposição? Nãoaceitei, não aceito e desconfio que esta influência do Marcos Valério estádesde 1998 no Rural e no Atlético Mineiro”, ataca.

A atuação do Conselho no períodoManfredo Palhares também não poupou criticas ao Conselho Delibe-

rativo do Atlético. Segundo ele, o Conselho foi omisso: “É bastante compro-metedora a atuação do Conselho, que só sabe dizer ‘amém’ ao que a di-retoria fala e faz. Não somos atuantes, não temos participação nenhuma.Nesse ano tivemos apenas 2 ou 3 reuniões, para se tratar de nada, setratar apenas de uma farsa que é a aprovação das contas”, diz.

Para o conselheiro, a dívida atual divulgada pela diretoria – em tornode R$ 160 milhões – é mentirosa: “Esse balanço é uma farsa. Eu suspeito

disso, porque não está computado nelea perda de passes de jogadores comoo Cicinho (hoje no São Paulo), RamonMenezes (atualmente no Botafogo),Cleisson (que disputou a Série B peloNáutico), do Valdir Bigode... Com os ju-ros que se paga e a falta de receita, sus-peito que a dívida gire em torno de R$250 milhões”, repete.

Alexandre Kalil, presidente do Con-selho Deliberativo, também foi alvo decríticas de Palhares: “O Kalil é mais um;atleticano. Feito ele têm outros 10 mi-lhões de órfãos por aí. Há algum tempoatrás ele falou que não havia buracoque coubesse o Atlético. Hoje ele nãotira o Atlético do buraco. É responsabi-lidade dele? Como presidente do Con-selho e magistrado do clube, ele tem queatuar defendendo os interesses do tor-cedor. Se o Conselho não serve parase reunir nem para ajudar, que ele [Con-selho] seja extinto. O Conselho do Atlé-tico tem que ser atuante. Mas aconteceque ele [Conselho] é atuante para meia-dúzia”, ataca o conselheiro, que com-pletou relatando dois fatos: “Para se teruma idéia do que é o Kalil..., em 1999,ele fretou um ‘avião da alegria’, com 250conselheiros, para Salvador (na oca-sião o Atlético jogaria contra o Vitória, empartida válida pela semifinal do Brasilei-rão daquele ano). O Atlético bancoutudo. Na final contra o Corinthians, em

São Paulo (no dia 21/12/1999), ele foi omisso. O regulamento do campe-onato determinava que a partida final deveria ser disputada às 16:00h.Então o prefeito de São Paulo, Celso Pitta, mudou o horário do jogo paraas 21:40h. Já que o Kalil se diz tão poderoso assim, o que ele devia terfeito? Que ele levasse o Atlético para o Morumbi às 16:00h. O Corinthiansnão aparecendo, o Atlético voltaria pra BH campeão, pois o clube estavacom ‘o regulamento embaixo do braço’. Ele [Kalil] não fretou um avião praBahia? Então que fretasse um avião para os jogadores viessem de SãoPaulo para Belo Horizonte e comemorassem o título. Em 2001 ele tambémfoi omisso. Na partida contra o São Caetano (válida pela semifinal do Bra-sileirão), o Atlético virou o 1º tempo ganhando por 1 a 0. Na volta do inter-valo caiu um verdadeiro dilúvio, o Anacleto Campanella parecia campo depólo aquático. Ele devia ter brigado para que o jogo acontecesse outro dia,com o campo seco. Foi incompetente. Resolveu arriscar, o time sofreu avirada (2 a 1). Saiu da competição mais um grande prejuízo para os cofresdo clube. Em 2005, por exemplo, oCorinthians ganhou o título com umacanetada. Era para o Atlético estarbrigando na Justiça também, até hoje”.

Parcerias atleticanasNos últimos anos, o futebol brasi-

leiro presenciou tentativas frustradasde parcerias entre clubes e investido-res.

Alguns dos casos mais famososforam os da empresa ISL com o Fla-mengo e o Grêmio e o da Hicks Musecom o Cruzeiro e o Corinthians.

Em 1999, o Atlético esboçou uma

Alisson Guimarães

Manfredo Palhares vem fazendo denúncias ao MP desdeagosto de 2005

Recorte da Revista ‘Isto É Dinheiro’.

ALISSON GUIMARÃES [email protected]

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 13NOVA IMPRENSA

ATLÉTICO É UM MAR DE LAMA”rece como avalista desses empréstimos. Os outros são assinados por NélioBrant.

Existe, também, uma nota do Banco Mercantil –à qual o Nova Impren-sa teve acesso exclusivo – datada de 29 de junho de 1999, no valor deR$1.900.000,00. Mesmo não tendo sido emitida pelo Clube, Manfredosuspeita que o emitente (diretor do clube), tenha se valido deste expedien-te para socorrer o Atlético.

No apontamento de Manfredo, o somatório das notas, incluindo a doMercantil, chega a R$15.350.000,00, obtidos no curto prazo de tempo edeveria ser aplicado no pagamento da dívida de R$15.900.000,00: “Comestes empréstimos a dívida estaria paga. Nesta época, também, fizeram,inclusive, um empréstimo junto a uma extinta rede de supermercados deBelo Horizonte no valor de US$ 5.500.000,00; ou seja, era para se ter atédinheiro em caixa. Ninguém viu esse dinheiro. Hoje temos uma dívida quaseimpagável, suspeito que seja de R$250.000.000,00. A única renda que oAtlético terá é nas bilheterias, porque a torcida nunca abandona o clube”,diz Manfredo, de posse de uma série de extratos bancários.

De acordo com a matéria da Folha, já em 2000, o BMG firmou 8 con-tratos de empréstimos com o Atlético, somando R$8.469.000,00. O maiordeles é de R$3.000.000,00, sobre o qual incidem os juros mais elevadosde 2,91% ao mês. Guimarães não assinou os contratos. Mas, em 2001, odirigente assumiu a presidência do clube. Ainda de acordo com o jornal

Palhares espera que os erros dos últimos anos não sejam repetidos:“É um absurdo os contratos que fizeram com jogadores e comissão téc-nica. O Tite [técnico que esteve à frente do Atlético na primeira parte doBrasileirão deste ano] não acertou com nenhum outro clube na reta finaldo Brasileiro porque o Atlético ainda lhe paga um salário mensal deR$300.000,00. Para ele e sua comissão técnica, isto até dezembro pró-ximo. Ele recebeu uma proposta de R$120.000,00 do Flamengo masnão aceitou, por ser um valor inferior ao que ele e sua comissão aindarecebem do Atlético. Então o Flamengo contratou o Joel Santana. Com asaída dessa turma de jogadores como Amaral, Emerson e Fábio Baiano,o Atlético parece ter ‘enxugado’ R$750.000,00 da folha de pagamento.Isso quem deveria pagar era o Ricardo Guimarães, do bolso dele, poisfoi ele quem assinou esses contratos. Enquanto isso, os funcionários doclube que recebem R$300,00 ou R$400,00 estão com salários atrasa-dos há 3 meses. Tem que mudar tudo. A curto prazo o Atlético não temsolução. Hoje o clube é obrigado a vender uma revelação como o Ra-mon para pagar salário atrasado de funcionário”.

No início da semana Ziza foi anunciado como o novo ‘homem forte’do futebol atleticano. Velho conhecido de Palhares, ele terá a dura mis-são de montar um time competitivo para o próximo ano: “Eu até admiroo otimismo do Ziza, mas ele não sabe o comprometimento do clube. Eleestá muito ausente, está distante do futebol. Ele tem um bom caráter,mas o Atlético dentro de campo precisa é ganhar títulos. Ele não sabenem o elenco que ele tem na mão. Vou torcer pra dar certo, eu gostodele”, finaliza Manfredo Palhares, atleticano, que promete continuarabastecendo de documentos e informações ou denúncias, ao Ministé-rio Público e outras autoridades – como o senador Álvaro Dias –visan-do tirar o Atlético do buraco em que ele nunca deveria ter caído. Osextratos bancários, por exemplo, já estão a caminho do MP, a fim deserem analisados, afirma Manfredo.

Um dos contratos apresentados por Palhares no valor de 300 mil reais. A nota teria sidoemitida e quitada na mesma data (26/03/99). Nélio Brant, seria um dos avalistas

AVALISTAS

Recorte do Jornal ‘Estado de Minas’, (out/98), no qual é noticiado, a então dívida do Atético

Os 22 documentos apresentados por Manfredo Palhares

paulista, o Rural faz negócio com oAtlético até hoje. Além dos bancosdo “Valerioduto”, o Indusval (11 em-préstimos), o Intermedium (7), o LSMomento Mercantil (1), o Brades-co (1) e o Mercantil (1) repassaramdinheiro ao clube, através da ope-ração financeira.

Conselho se reúnesemana que vem

Na próxima segunda-feira, dia19/12 (justamente quando se com-pletam 34 anos da primeira e mai-or conquista do futebol do Atlético– o Brasileiro de 1971), o Conse-lho Fiscal do clube estará se reu-nindo para discutir o orçamento doAtlético para 2006: “Pelo menos oAtlético ainda tem pessoas dignase de competência no ConselhoFiscal do clube, lideradas pelo Al-berto Lima Vieira. Acredito quenesta reunião ele irá solicitar do-cumentos mais sólidos e transpa-rentes, diferentemente de outrasépocas nas quais outras comis-sões não fiscalizaram as coisascomo deveriam e provocaram essemar de lama”, diz Manfredo.

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Formiga - 16 de dezembro de 200514 NOVA IMPRENSA

Fotos em stúdio, Books e casamentos,filmagens de eventos e clips.

Fones: 3321-1406 / 3322-1406

ITAMAR DA SILVA e-mail: [email protected]

que no dia 16/12 teráColação de Grau. Fe-licidades.

Minuto de Sabedoria“A educação nunca

foi despesa. Semprefoi um investimentocom retorno garanti-do”.

Um cheirinho pravocês...

Aqui JazzAgradeço do fundo

do meu coração a de-zenas de amigos quecompareceram a rei-nauguração do AquiJazz, nesta ultimasexta feira (09/12).Aproveitando, queroagradecer em especi-al aos casais: Cristinae Danilo, Silvia e Leôn-cio, Maria Ângela e Mil-ton, Márcia e Ronaldo,Gisele e Ildeu pelo ca-rinho. São amigos quesempre acreditaramem meu trabalho. Emretribuição, ofereço-

lhes todas as sextas-feiras, noites em quetodos possam passarmomentos de puraalegria e descontra-ção. Hoje, sexta-feira(16/12), a partir das21:00 hs, a casa es-tará mais uma vez àdisposição daquelesque querem freqüen-tar um local diferenci-ado e organizadocom muito amor e ca-rinho.

Festival Cultura dedança

Como sempre, em

todos os finais deano, a academia Cor-po e Movimento ofe-rece ao público for-miguense um grandeespetáculo de rarabeleza. São apresen-tações que ficam namemória de todos,em noites de puramagia e encanta-mento. O espetáculodeste ano “DançaBrasil”, que será rea-lizado neste fim desemana (17 e 18/12), no ginásio poli-esportivo, às 20:30hs, promete mo-mentos de puro êx-tase, com figurinosde muita beleza ecom muita criativida-de. Aos responsá-veis, professoresGuilherme Moreira eValéria Montalvão etodo corpo de dança,sucessos. Vocês sãonota 1.000.

Rosa ChockParabéns e suces-

sos a mais nova em-presaria de Formiga, amuito bonita AmandaSimões Santos, queestá à disposição emsua nova loja, “RosaChock”, especializadaem roupas jovens, fe-mininas e exclusivas.Amanda que é umapessoa de extremobom gosto, tem tudopara se sobressair nomercado.

João WellingtonEm conversa, fiquei

sabendo que talvezno ano que vem, o su-per competente em-presário João Welling-ton não faça a festade exposições emFormiga. TomaraDeus, e ele a de que-rer, que este boatonão seja verdadeiro,pois João Wellington

resgatou a nossa fes-ta de exposição comgrande brilho, cominúmeras atrações ecom shows nacional-mente consagrados,atraindo milhares devisitantes, transfor-mando a nossa festade exposição, numadas melhores da re-gião.

FormaturasParabéns ao jo-

vem casal MauricioCanto Junior e Luciada Silva Canto, queacabaram de concluiro curso de CiênciasContábeis pela Unifor/MG e se unirão numacerimônia civil no dia16 de Dezembro.

Outro jovem querecebe cumprimentosda coluna pela conclu-são do curso de Direi-to pela Puc/Arcos éSamuel Vasconcelos

Este colunista recebe por ocasião da reinauguração do Jazz, a miss Formiga, Amanda Tomázia... ... Denise Ribeiro Perez...

...Centenas de pessoas queridas... ...Que me deram a honra da visita, numa noite de pura descontração

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 15NOVA IMPRENSA

As simpáticas Lenimares e Liziane, em noite de alegria no Aqui Jazz Na noite de reinauguração, os bonitos Wanessa e Paulo César

Outro casal que adorou a reabertura do Jazz, os queridos amigos Cleonir e Gislene Mais duas presenças bonitas no Jazz, Vinicius e Amanda

Os irmãos Luciana e Júnior, também curtiram a noite no Jazz Amanda Simões Santos, proprietária da loja Rosa Chock, a mais nova empresaria de Formiga

Samuel Vasconcelos, formando em Direito, pela Puc/Arcos Mauricio Canto Júnior, formando em Ciências Contábeis,pela Unifor/MG

Também formando em Ciências Contábeis, pela Unifor/MG,Lucia Silva Canto

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Formiga - 16 de dezembro de 200516 NOVA IMPRENSA

Gene canino pode ajudar aentender doenças humanas

O Médico Veterinário Glauco Vinício Chaves atende no Consultório Veterinário São Tomás de Aquino à Rua QuintinoBocaiúva 458, Centro. Tel 3322-4494

A Família AlbergariaPieroni, sensibilizada,agradece a manifesta-ção de carinho e amiza-de de todos os paren-tes e amigos que nestemomento também so-frem com a perda denossa querida Myrtô.

pronto para ler”, disse Lander.Os pesquisadores, que reali-

zaram a entrevista coletiva no meiode uma exposição de cães emMassachusetts, são evidentemen-te fãs do melhor amigo do homem.

“A incrível diversidade física ecomportamental dos cães — dochihuahua ao cão dinamarquês —está codificada nos seus genomas.Pode de forma única nos ajudar aentender o desenvolvimento embri-onário, a neurobiologia, as doen-ças humanas e a base da evolu-ção”, disse Lander.

Elaine Ostrander, chefe de ge-nética oncológica no Instituto Naci-onal de Pesquisas do Genoma Hu-mano dos EUA, disse que a gené-tica dos cães pode afinar a pesqui-sa em doenças humanas.

“As principais causas de mor-te entre cães são uma variedadede tumores, e muitos deles são bi-ologicamente muito semelhantes aocâncer humano”, disse Ostrander.“Eles respiram o mesmo ar, bebema mesma água e andam nos mes-mos gramados que nós”, acres-centou Matthew Breen, professorde Genética da Universidade Es-tadual da Carolina do Norte, quetrabalhou no projeto. “Os cânceresque cães têm são exatamente osmesmos que nós temos.

Como pode um chihuahua eum doberman pertencerem à mes-ma espécie? Uma análise detalha-da do genoma dos cães respondea essa questão e servirá tambémpara explicar em parte a saúde ea biologia dos humanos, disseramcientistas na quarta-feira.

Um estudo completo do mapagenético de uma boxer chamadaTasha, financiado pelo governonorte-americano, ajuda não só adescobrir como os poodles diferemdos chacais, mas também darápistas sobre o câncer ósseo, a ce-gueira e a epilepsia, segundo ospesquisadores.

“Isso tornará a identificação demuitos genes de doenças 50 ve-zes mais fácil”, disse em entrevistacoletiva Eric Lander, geneticista doInstituto Broad, ligado ao MIT e àUniversidade Harvard, e um doscoordenadores do estudo.

“Será possível nos próximostrês ou quatro anos identificar umgene do câncer ósseo em cães”,afirmou.

Em artigo na revista científicaNature, os pesquisadores de 15instituições descreveram como com-pararam o mapa genético da bo-xer com dez outras raças. Eles tam-bém compararam o genoma comos mapas já completos dos genes

humanos, de ratos e chimpanzés.A equipe, liderada por Kerstin

Lindblad-Toh, do Instituto Broad, se-quenciou os 2,4 bilhões de letras doDNA de Tasha, representando 39pares de cromossomos. Aí está a di-ferença entre cachorros e pessoas— os genes humanos estão em ape-nas 23 pares de cromossomos.

Os pesquisadores tambémcompilaram um catálogo de 2,5 mi-lhões de polimorfismos de nucleotí-deo únicos — mudanças de umaletra no código genético — que dife-rem entre as dez raças caninas es-tudadas.

Os genes que fazem alguns cãesserem grandes e outros pequenos,que dão focinhos longos ou achata-dos e que predispõem alguns ani-mais a certas doenças representamum laboratório muito convenientepara o estudo da biologia, da medi-cina e da evolução.

Em 2003, o Instituto para Pes-quisas Genéticas e o Centro CraigVenter para o Avanço da Genômicapublicaram o mapa genético de umpoodle.

Mas a equipe do estudo financi-ado pelo governo dos EUA conside-ra seu trabalho mais completo e sis-temático. “Até agora só tínhamos fia-pos do genoma dos cães. Agora te-mos todo livro, do começo ao fim,

lo dado não se olha os den-tes...

Tragédia anunciadaHá muito tempo a im-

prensa tem insistido na ne-cessidade de que a adminis-tração pública deveria tomaralgumas providências, emvirtude do período de chuvaque se aproximava. Dentreestas, a limpeza dos bueirose a desobstrução de córre-gos e rios, nos pareceu, fo-ram questões exaustivamen-te levantadas.

Pois bem, a limpeza dosbueiros, de fato aconteceuem grande parte da cidade,mas alguns deles, não sesabe por que, não merece-ram tais serviços.

Neste caso incluímos asbocas de lobo que existemaqui nas imediações da RuaDr. Newton Pires. Resulta-do, na quarta-feira, este erao quadro por aqui por volta

Fogo amigo

Realmente é impres-sionante a capacidade quealguns assessores têm paraatrair a ira, ou pelo menos aantipatia da população, con-tra algumas atitudes que, in-variavelmente são debitadasna conta do prefeito.

Depois de quase 12 me-ses de governo, alguém demuito boa vontade resolveuajudar e, exatamente na vés-pera do natal, ocasião emque o tráfego de veículos émaior no centro da cidade,fez com que as avenidas RioBranco e Paulo Lins, ficas-sem interditadas por algunsdias (de segunda até ontem),em virtude de uma poda deárvores que, diga-se de pas-sagem, esperou mais de dé-cada para acontecer.

O comércio e a popula-ção agradecem pelos trans-tornos e eventuais prejuízosa eles causados.

Portanto, como em cava-

3322-1590 e 3321-2034

O secretário-adjunto demeio ambiente,

esclareceu que aescolha das datas foi

feita pelo pessoal dosbombeiros que se

encarregou de executaro serviço, gratuitamente.

Fotos: Paulo Coelho

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Formiga - 16 de dezembro de 2005 17NOVA IMPRENSA

guaraná, algodão doce, ba-las, pipoca entre outros.

O idealizador do proje-to, Rubens Ferreira, há 15anos vem fazendo a festa.Ele conta todos os anoscom a ajuda de diversoscolaboradores nesta cida-de, inclusive, moradoresdo bairro Jardim Alvora-da , empresários e tambémsempre tem o apoio da Po-lícia Militar.

Neste ano, há uma ex-pectativa de se reunirmais de mil crianças me-nores de 10 anos, durantea festa.

Os cartões estão sendodistribuídos na rua Itutinga, nº: 264, no bairro JardimAlvorada. Qualquer pes-soa, de qualquer idade,pode solicitar o cartão parao atendimento dos meno-res que estejam sob suaresponsabilidade.

Os interessados emcolaborar com quaisquerdoações, podem entrar emcontato com o Sr. Ru-bens, através do telefone:3321-3766.

Natal solidário no bairro JardimAlvorada completa 15 anosLARISSA LEAL

[email protected]

Será realizado no dia25/12, domingo ás 9 horas,o tradicional natal solidáriono bairro Jardim Alvorada,que pela segunda vez, tam-

bém acontecerá na comu-nidade rural Santa Luzia,no mesmo dia a partir das16 horas.

Serão distribuídos paraas crianças que recebe-rem o cartão: brinquedos,doces, cachorros quentes,

Rubens Ferreira ( idealizador do projeto)

Divulgação

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Formiga - 16 de dezembro de 200518 NOVA IMPRENSA

IMAGEM DA SEMANA

No início da semana, o Atléticooficializou a contratação do ex-de-putado Luiz Otávio Motta Valadares,mais conhecido como Ziza, comoseu novo diretor de futebol. O novodirigente do clube foi apresentadona tarde da última segunda-feira, noauditório da sede administrativa doclube, no bairro de Lourdes.

O nome de Ziza era o mais for-te para assumir o comando do fute-bol do Atlético e ele será o principalresponsável pela montagem do timepara 2006, quando o grande de-safio é garantir a volta à elite doBrasileiro, em 2007. Após a oficiali-zação do diretor a expectativa é quealguns negócios engatilhados sejamconcretizados nas próximas horas,como as contratações do atacanteAndré Dias e do lateral-esquerdoVicente, que defenderam o Paranáno último Brasileiro.

Conselheiro nato do Atléticodesde 1979, Ziza foi apresentadopelo vice-presidente jurídico JoséMurilo Procópio, que assumiu o co-mando do clube de forma interina,devido à ausência do presidenteRicardo Guimarães, que se encon-trava em viagem para resolver as-suntos particulares.

Para assumir o futebol atletica-no, Ziza, que foi atacante do clubena década de 60, deixou o cargode Diretor de Transporte Metropo-litano do DER-MG. Ele foi vereadorem Belo Horizonte, em três manda-tos (70 a 72, 72 a 76 e 76 a 78) edeputado estadual por outros dois(78 a 82 e 82 a 86) e deputado fe-deral entre 86 e 90.

Ziza teve experiências no Exe-cutivo também. Foi secretário muni-cipal de Esportes e secretário de Es-tado de Administração. Atuou aindacomo presidente da Celulose NipoBrasileira (Cenibra) e da CompanhiaBrasileira de Transportes Urbanos

CRUZEIRO

Como já adiantávamos na coluna da edição passada, o formiguense Louis Carlos Miranda era um dos grandes favoritos para conquistar a 4ªetapa da Copa 2005 de Mountain Bike, em Divinópolis. E não deu outra! Louis foi o grande campeão da etapa, ao percorrer mais de 45km de trilhas,embaixo de muito chuva. Com o resultado, o formiguense se sagrou o grande Campeão da categoria Master, somando 90 pontos que foram conquis-tados com dois 3º lugares nas etapas de Divinópolis (abertura) e Santo Antonio do Monte e dois 1º lugares em Carmo do Cajuru e novamente emDivinópolis (encerramento). Neste final de semana, o ciclista (que é patrocinado pela empresas ‘Casa 2000’, ‘Posto 2000’ e Center Bike) pode con-quistar mais um título na temporada, quando será disputada a última etapa da Copa Arcos de Mountain Bike.

O Cruzeiro ainda não definiuquando será a reunião com o em-presário do volante Maldonado,Hugo Rúbio, para definir o futuro do‘camisa 8’. O clube ainda não foicomunicado sobre quando o chile-no irá à capital mineira para nego-ciar, o que deve acontecer ainda napróxima semana.

O diretor de futebol da Rapo-sa, Eduardo Maluf, disse que ain-da não foi procurado por HugoRúbio para marcar o encontro: “Euestou sabendo pela imprensa davinda do empresário dele até BeloHorizonte. Ele ainda não comunicouao Cruzeiro. Estamos aguardan-do”, afirmou o dirigente.

Maluf acredita na possibilidadede acordo e avalia que a questãofinanceira não é a mais importantena negociação: “Eu não estou oti-mista, nem pessimista. O Maldona-do está esperando uma propostamelhor do exterior, o problema nãoé a diferença financeira”, disse.

Antes de o clube entrar em féri-as, Maluf chegou a dizer que a di-ferença entre a proposta apresen-tada pelo Cruzeiro e a pedida deMaldonado era grande, mas mu-dou o ponto de vista. O dirigentenão teme nem a ameaça do San-tos, agora com Vanderlei Luxembur-go, técnico que o trouxe para a

ATLÉTICO

Diretoria aindaespera acerto comMaldonado

Portal UAI

Hugo Rúbio, empresário de Maldonado

Toca da Raposa.“Eu não vejo muito problema

em acertar com o Maldonado, atéporque, se for continuar no Brasil,ele quer ficar no Cruzeiro, já nosdisse isso. Ele quer é esperar pri-meiro por uma boa proposta daEuropa, os mercados do Japão, daCoréia e do leste europeu não in-teressam a ele”, comentou Maluf.

Luxemburgo não deveser empecilho

A contratação do técnico Van-derlei Luxemburgo pelo Santos nãoalterou os planos do Cruzeiro deviabilizar uma troca de jogadorescom a equipe paulista. Os dirigen-tes realizaram uma primeira roda-da de negociação na reunião doClube dos 13, ontem à noite, emSão Paulo.

De acordo com a diretoria ce-leste, apenas no encontro da enti-dade que reúne os maiores clubesdo país é que serão discutidos pelaprimeira vez nomes de atletas dis-poníveis para troca. O Santos jáhavia feito um pedido para só darinício à negociação depois de defi-nido o novo treinador: “O Santoshavia pedido para a gente esperara contratação do técnico para en-tão negociar, e, como tivemos areunião do Clube dos 13 em São

Paulo, iniciamos as conversas. Nãovejo problema nenhum”, afirmou odiretor de futebol do Cruzeiro,Eduardo Maluf.

Maluf acredita que o fato deLuxemburgo ter sido demitido doCruzeiro, em 2004, tenha criadaalguma espécie de rixa. Depois dademissão, o técnico assumiu o San-tos e fez de tudo para levar jogado-res e profissionais da Toca da Ra-

posa para a Vila Belmiro e, em al-guns casos, obteve sucesso.

Para o dirigente, o Santos con-tinuará tendo jogadores dispensá-veis em seu elenco: “Acho que nãointerfere em nada. Mesmo com oVanderlei, o Santos deve ter algunsjogadores que vão ficar disponíveis,assim como o Cruzeiro, não vejoque a contratação dele vá atrapa-lhar”, ressaltou.

(CBTU), antes de ser diretor doDRE-MG. Foi ainda vice-presiden-te de futebol do Galo, entre 1989 e91, além de ser conselheiro do Mi-nas Tênis Clube há 30 anos.

Novo diretor já agendoureunião com Lori

O técnico Lori Sandri interrom-perá as férias no interior do Para-ná para se reunir com o novo dire-tor de futebol do Atlético, Ziza Vala-dares, e discutir os últimos detalhesda pré-temporada e, principalmen-te, a contratação de reforços paraa temporada 2006.

Ziza Valadares marcou o en-contro com Lori Sandri para a pró-xima segunda-feira, dia 19. Na suaapresentação, segunda-feira pas-sada, o novo diretor de futebol dis-se que um encontro com o treina-dor seria importante para já definiro planejamento do ano em que oGalo disputará a Série B: “Já con-versei com o Lori por telefone e nosreuniremos na próxima segunda-feira. Vamos conversar sobre, prin-cipalmente, as contratações e tam-bém checar os detalhes da pré-tem-porada”, comentou Ziza Valadares,que não quis comentar sobre quaissão os jogadores que interessamao Atlético. O diretor disse, no diada apresentação, que só irá se pro-nunciar sobre contratação após aassinatura de contrato.

Sobre a pré-temporada, LoriSandri e Ziza irão definir apenasdetalhes já que a cidade de Ipatin-ga deverá abrigar a delegação al-vinegra durante preparação: “Ipa-tinga deve ser confirmada por tudoque fizeram pelo Atlético nos últimosanos”, ressaltou o diretor de futebol,que ressaltou que o pedido de serealizar a pré-temporada fora do CTdo Galo partiu do treinador LoriSandri.

Ziza assume adiretoria defutebol do Galo

Conselheiro do Atlético há quase 30 anos, Ziza assume ofutebol do clube para 2006

Portal UAI

Alisson Guimarães