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PRESBITÉRIO ALTO DO ARAGUAIA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL SÍNODO SUDOESTE DE GOIÁS EXEGESE : JOÃO 15: 12-17 SÉRGIO ALVES DE AMORIM 2004

Exegese Completa - Jo 15 - Sérgio Amorim -CORRETO2

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PAGE 2

PRESBITRIO ALTO DO ARAGUAIA

IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL

SNODO SUDOESTE DE GOIS

EXEGESE :

JOO 15: 12-17SRGIO ALVES DE AMORIM

2004SRGIO ALVES DE AMORIM

Exegese de Joo, apresentada

em cumprimento ao exigido pelo Presbitrio Alto do Araguaia com vistas ao procedimento legal, de acordo com a Constituio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

.

2004

PRESBITRIO ALTO DO ARAGUAIAFOLHA DE APROVAO

Avaliao: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________

Secretrio Executivo

SUMRIO4SUMRIO

5INTRODUO

71. TEXTO E TRADUO

7Texto: Jo 15:12-17

82. GRAMTICA

102.1. Anlise Gramatical

143. ANLISE SEMNTICA

194.ANLISE LITERRIA

194.1 Natureza Literria

224.2. Esboo

234.3 Estrutura Do Livro

265. ANLISE HISTRICO-CULTURAL

265.1 Contexto Histrico

275.2 Autoria

275.2.1. Evidncias Internas

285.2.2. Evidncia Externas

295.3. Local e Data

305.4. Destinatrios e Aspecto Geogrfico.

305.5. Ocasio e Propsito

315.6. Costumes e Prticas do Autor

336. ANLISE HERMENUTICA TEOLGICA

42CONCLUSO

45BIBLIOGRAFIA

INTRODUO comum encontrarmos diversas linhas teolgicas nesta era ps-moderna. Uma das mais antigas e comuns, a de James Armnio, onde Deus elege ou reprova na base da f prevista ou da incredulidade, bem como, a graa pode ser resistida. Em outras palavras, Uma deciso de opo humana, um ato livre quanto importncia em receber a salvao em Cristo Jesus e servir ao Senhor.Tambm encontramos, a teologia da prosperidade, esta impe ao homem a rejeio de uma posio ou um status medocre, existindo assim, como pessoas que por imposio, exigem de Deus, bnos para elevar sua posio social. Uma teologia totalmente humanista, onde de responsabilidade exclusiva do homem a deciso e f, por Cristo Senhor, para uma perspectiva de interesse e enriquecimento pessoal. Somos seres racionais capazes de fazer escolhas, e fazemos. Quando decidimos escolher servir o Senhor, fomos ns quem fizemos. Porm, h uma outra escolha primordial: a escolha que o Senhor faz de cada um de ns. Ela anterior nossa deciso por Cristo. Ela base da nossa escolha. Jesus declarou: no fostes vs que me escolhestes a mim; pelo contrrio, eu vos escolhi a vs outros...Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros (Joo 15.16, 17).

O Senhor nos escolhe para. H um propsito aos escolhidos. E cristo nos escolheu para servir em fidelidade, no por barganha, mas como o nico direito do servo que somos, obedecer e assim nos relacionarmos intimamente com ele em amizade, embora da posio de servo. Estas afirmaes teolgicas sero feitas nos seguintes passos: Faremos todo um levantamento Bblico trabalhando no vernculo e original, com a gramtica no original, estrutura e semntica. Faremos um levantamento cultural, geogrfico, literrio e histrico. Assim, responderemos aos falsos ensinos na atualidade e entenderemos o propsito do nosso chamado em Cristo Jesus.

1. TEXTO E TRADUO

Texto: Jo 15:12-1712 Au[th evsti.n h` evntolh. h` evmh,( i[na avgapa/te avllh,louj kaqw.j hvga,phsa u`ma/j

13 mei,zona tau,thj avga,phn ouvdei.j e;cei( i[na tij th.n yuch.n auvtou/ qh/| u`pe.r tw/n fi,lwn auvtou/

14 u`mei/j fi,loi mou, evste eva.n poih/te a] evgw. evnte,llomai u`mi/n

15 ouvke,ti le,gw u`ma/j dou,louj( o[ti o` dou/loj ouvk oi=den ti, poiei/ auvtou/ o` ku,rioj\ u`ma/j de. ei;rhka fi,louj( o[ti pa,nta a] h;kousa para. tou/ patro,j mou evgnw,risa u`mi/n

16 ouvc u`mei/j me evxele,xasqe( avllV evgw. evxelexa,mhn u`ma/j kai. e;qhka u`ma/j i[na u`mei/j u`pa,ghte kai. karpo.n fe,rhte kai. o` karpo.j u`mw/n me,nh|( i[na o[ ti a'n aivth,shte to.n pate,ra evn tw/| ovno,mati, mou dw/| u`mi/n

17 tau/ta evnte,llomai u`mi/n( i[na avgapa/te avllh,louj( Michael Bushell and D. Tan. Michael, BibleWorks-version 4.0 Cd Roon.)

Traduo

12. este aqui o meu comando: Que vos ameis uns aos outros, na proporo que eu vos amei13. Ningum precisa de maior amor do que este aqui: de dar a qualquer homem a vida em funo dos seus amigos.14. Vs sois meus amigos, se levarem a cabo o meu comando.

15. No mais vos chamo escravo, porque o escravo no sabe o que faz sua autoridade, mas tenho vos chamado amigo, porque tornou-se conhecido a vs tudo o que ouvi de meu Pai.16. No fostes vs quem me escolheu, eu escolhi vocs para mim e fixei em vs para que vades sob meu domnio e produzais fruto e o vosso fruto permanea. A fim de tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.

17. Este o meu comando: Para que vos ameis uns aos outros.2. GRAMTICA

12

Au[th - Pronome Demonstrativo Nominativo Feminino Singular Este, aquele

evsti.n - Verbo 3 Pessoa do Singular , Presente do Indicativo Ativo , ser

h Artigo Definido Nominativo Feminino Singular aevntolh - Substantivo Nominativo Feminino Singular Mandamento, Comandoh Artigo Definido Nominativo Feminino Singular a

evmh, - Adjetivo Nominativo Possessivo Feminino Singular - Meu

i[na Conjuno Subordinativa Adverbial de Lugar Aqui,l,

avgapa/te - Verbo 2 Pessoa do Plural Presente do Subjuntivo Ativo - Ameisavllh,louj - Pronome Recproco Acusativo Masculino Plural de 1 Pessoa Uns aos outroskaqw.j - Conjuno Subordinada Comparativa Como, Assim como

hvga,phsa - Verbo 1 Pessoa do singular Aoristo Indicativo Ativo - Amei

u`ma/j - Pronome Pessoal Acusativo Plural de 2 Pessoa - Vos

13

mei,zona - Adjetivo Comparativo Acusativo Singular - Grande, da estatura de homens, alto,

tau,thj - Pronome Demonstrativo Genitivo Feminino Singular Este, designando o mais prximo entre duas coisas, Usado geralmente em desprezo.

avga,phn - Substantivo Acusativo Feminino Singular - Amor

ouvdei.j - Pronome Indefinido Nominativo Masculino Singular Nada, ningum, nenhum.

e;cei( - Verbo 3 Pessoa Singular Presente Indicativo Ativo Ter, segurar, precisari[na - Conjuno Subordinada Adverbial de Lugar Aqui,l,

tij - Prenome Nominativo Indefinido Masculino Singular Qualquer homem, algo

th - Artigo Definido Acusativo Feminino Singular - A

yuch.n - Substantivo Acusativo Feminino Singular Vida, Corao,Espritoauvtou Pronome Pessoal Genitivo Masculino Singular de 3 Pessoa Dele, delaqh Verbo 3 Pessoa do Singular Subjuntivo Aoristo Ativo - Fixou, Colocou para o ego da pessoa.

u`pe.r Preposio

tw/n - Artigo Genitivo Masculino Plural Os, asfi,lwn - Substantivo Genitivo Masculino Plural -Amigo, amor

auvtou/ Pronome Pessoal Genitivo Masculino Singular de 3 Pessoa Dele/a

14

u`mei/j - Pronome Pessoal Nominativo Plural de 2 Pessoa - Vs

fi,loi - Adjetivo Nominativo Masculino Plural - Amigos

mou, - Pronome Pessoal Genitivo Singular de 1 Pessoa Meu, minhaevste- Verbo 2 Pessoa do Plural Presente do Indicativo Ativo Ser, estar, permanecereva.n Conjuno Subordinada Condicional Se, no caso

poih/te Verbo 2 Pessoa do Plural Presente do Subjuntivo Ativo Faa, Execute, designar, conduzir fora e levar a cabo.

a] - Pronome Relativo Acusativo Neutro Plural Que, qual

evgw. Pronome Pessoal Nominativo Singular de 1 Pessoa Eu, para mim

evnte,llomai - Verbo 1 Pessoa do Singular Presente do Indicativo Mdio Comando para ser feito, como carga de pvora; carregar.u`mi/na Pronome Pessoal Dativo 2 Pessoa Plural - Voc

15

ouvke,ti - Advrbio - No mais, Nenhum mais, agora no.le,gw - Verbo 1 Pessoa do Singular Presente do Indicativo Ativo - Digo

u`ma/j - Pronome Pessoal Acusativo 2 Pessoa Plural - Vos

dou,louj Substantivo Acusativo Masculino Plural Servo, Escravoo[ti - Conjuno Subordinada O que , Porqueo` - Artigo Definido Nominativo Masculino Singular O, a

dou/loj - Substantivo Nominativo Masculino Singular - Servo, escravo de servio geral.

ouvk - Advrbio de Negao No mais.

oi=den Verbo 3 Pessoa do Singular Perfeito do Indicativo Ativo Saber, saber como

7ti, - Pronome Interrogativo Acusativo Neutro Que? Quem?

poiei - Verbo 3 Pessoa do Singular Presente do Indicativo Ativo Fazer, Ser os autores de, construir

auvtou/ - Pronome Pessoal Genitivo Masculino Singular de 3 Pessoa o,a, ele, ela

o` - Artigo Nominativo Masculino Singular O, a

ku,rioj\ - Substantivo Nominativo Masculino Singular Senhor, poder e autoridade acima de , Ser Supremo

u`ma/j - Pronome Pessoal Acusativo Plural de 2 Pessoa - Vos

de. Conjuno Coordenativa Mas, tambmei;rhka Verbo 1 Pessoa do Singular Perfeito do Indicativo Ativo Dito, falado, chamadofi,louj(- Adjetivo Acusativo Masculino Plural - Amigoso[ti Conjuno Subordinada Demonstrativo O que, Por quepa,nta Adjetivo Acusativo Neutro Plural Todos, todos homens, todo mundoa] - Pronome Relativo Acusativo Neutro O que, como, que, por que

h;kousa - Verbo 1 Pessoa do Singular aoristo Indicativo Ativo Ouvir dizer depara. Preposio Genitivo - Ao lado de, se aproxime,

Tou Artigo Definido Genitivo Masculino Singular - O,a

patro,j - Substantivo Genitivo Masculino Singular - Pai,

mou - Pronome Pessoal Genitivo Masculino Singular Meu, minhaevgnw,risa - Verbo 1 Pessoa do Singular Aoristo Indicativo Ativo Dado a conhecer, Entender,Ciente, tornou-se conhecido.u`mi/na Pronome Pessoal Dativo Plural de 2 Pessoa Vocs

16ouvc Advrbio No u`mei/j - Pronome Pessoal Nominativo Plural - Vos

me Pronome Pessoal Acusativo Singular de 1 Pessoa Me, Meuevxele,xasqe( - Verbo 2 Pessoa do Plural Aoristo Indicativo Mdio Escolher para si mesmo.

avllV Conjuno Coordenativa Adversativa Mas, evgw. Pronome Pessoal Nominativo Singular de 1 Pessoa Eu, para mim

evxelexa,mhn Verbo 1 Pessoa do Singular Aoristo Indicativo Mdio Escolha entre muitosu`ma/j Pronome Pessoal Acusativo Plural de 2 Pessoa - Vos

kai. Conjuno Coordenativa Aditiva E, tambme;qhka Verbo 1 Pessoa do Singular Aoristo Indicativo Ativo - Fixei, depositei nas suas mos, fixar para.

u`ma/j Pronome Pessoal Acusativo Plural 2 Pessoa - Vs

i[na Conjuno Subordinada Adverbial Demonstrativo Para que u`mei/j - Pronome Pessoal Nominativo Plural de 2 Pessoa - Vsu`pa,ghte Verbo 2 Pessoa do Plural Presente Subjuntivo Ativo - Conduzir abaixo, domnio, retirar o ego da pessoa, ir embora, partem

kai. Conjuno Coordenativa Aditiva - E

karpo.n Substantivo Acusativo Comum Masculino Singular Fruta, o que origina, vem de algo, m efeito ou resultado.fe,rhte Verbo 2 Pessoa do Plural Presente Subjuntivo Ativo Produzir , apresentar ou agentar um ego pacientemente.

kai Conjuno Coordenativa aditiva -Eo` - Artigo Definido Nominativo Masculino Singular O, a

karpo.j Substantivo Nominativo Masculino singular Resultado ou efeito.u`mw/n Pronome Pessoal Genitivo Plural de 2 Pessoa - Vosso me,nh|( - Verbo 3 Pessoa do Singular Presente Subjuntivo Ativo Continuar, permanece presente ou sendo.

i[na Conjuno Subordinativa Adverbial Final Para, a fim de.o[ - Artigo Definido Nominativo Masculino Singular O,ati - Adjetivo Acusativo Neutro Singular - Qual

a'n - Partcula que indica contingncia em certas construes -

aivth,shte Verbo 2 pessoa do plural Aoristo Subjuntivo Ativo Pedir, Requererto.n Artigo Acusativo Masculino Singular Dos, das

pate,ra Substantivo Acusativo Masculino Singular - Pai

evn - Preposio Dativo Em, por, com ou para fora de

tw/| - Artigo Dativo Neutro Singular Ao,

ovno,mati - , Substantivo Dativo Neutro Singular - Nomemou Pronome Pessoal Genitivo Singular 1 Pessoa - Meudw/| - Verbo 3 Pessoa do Singular Aoristo Subjuntivo Ativo Conceder, dar, dedicar a si mesmo.u`mi/n Pronome Pessoal Dativo Plural 2 Pessoa A vs

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tau/ta Pronome Demonstrativo Acusativo Neutro Estes /as

evnte,llomai Verbo 1 Pessoa do Singular Indicativo Presente Mdio Ordeno, comisso, comando.

u`mi/n( - Pronome Pessoal Dativo Plural de 2 Pessoa - Vosi[na Conjuno Subordinativa Adverbial Final Para que, com a finalidade de.avgapa/te Verbo 2 Pessoa do Plural Presente do Subjuntivo Ativo - Ameisavllh,louj Pronome Recproco Acusativo Masculino Plural Uns aos outros2.1. Anlise Gramatical1. evxelexa,mhn - Verbo 1 Pessoa do Singular Aoristo Ind. Mdio - Escolhi pra mimEste termo traz uma qualidade de ao, a palavra responsvel pelo movimento da frase. Assim, esta ao determina o nmero de elementos que esta conter para si mesmo. Esta ao se refere ao agente que est agindo em referncia a si mesmo(Mdia), onde ocorreu uma s vez no passado em forma de certeza, real, positiva, bem como, de forma indefinida ou seja embora traduzida como 'escolhi para mim', no traz qualquer informao acerca da durao do processo(aoristo).

2. o[ti Conjuno Subordinada Causal - PorqueEste termo utilizado para ligar duas oraes, uma das quais completa ou determina o sentido da outra em causa.

Observe que Cristo j no nos chama servo mas amigos. Esta mudana de ttulo se d por uma causa, por conhecermos. Portanto, a ligao que subordina a palavra amigos ao conhecimento do Pai em Cristo depois transmitindo a ns, se d por esta conjuno o[ti (oti ). Assim, podemos concluir que somos chamados amigos por causa do conhecimento dado a ns.

Exemplo :

J no vos chamo servos...tenho vos chamado amigos; porque(o[ti) ...tudo que ouvi tenho vos dado a conhecer.3. avgapa/te (Amor) Verbo Presente do Subjuntivo Ativo 2 Pessoa do Plural Ameis

Como foi citado no primeiro verbo, este termo traz uma qualidade de ao, a

palavra responsvel pelo movimento da frase. Est executando a ao e determina o nmero de elementos que esta conter no momento atual numa ao ainda no realizada, concebida como dependente de outra (Gramtica do Portugus contemporneo Celso Cunha, pg 318) (subjuntivo). Por ser um futuro o tempo mais incerto, o subjuntivo geralmente aponta para um futuro. Observe que este verbo o movimento dos destinatrios representando assim mais de uma unidade(2 pessoa do plural, discpulos) comandado por um emissor (Cristo).

4. avga,phn - Substantivo Acusativo Feminino Singular - Amor Palavra que define, caracteriza e identifica como substncia de um ser real. Observemos que esta substncia real indica apenas um ser (singular) e portadora de convergncia duma atividade; a mira ou alvo direto do sujeito.

5.. avllh,louj - Pronome recproco Acusativo. Masc. Plural - Uns aos outrosDerivado de allos, allelous um pronome tono que indica que a ao expressa pelo verbo implica uma relao mtua de causa e efeito entre os agentes indicados no sujeito. Ex.: Eles se abraaram (i. e., abraaram-se mutuamente, um ao outro). Que implica troca ou permuta, entre duas pessoas ou dois grupos; mtuo. Onde o ponto de convergncia do amor, a atividade desse amor; a mira ou desgnio, os objetos do amor so os outros, o prximo, independente de quem seja ou quem , pois, outros, significa qualquer pessoa, pessoa indeterminada.

Exemplo: Vs Amor Cristo

Uns aos Outros

6. kaqw.j Conjuno Subordinada Comparativa - Assim ComoO Termo subordinado indica dependncia, Este termo utilizado para ligar duas oraes, uma das quais completa ou determina o sentido da outra em igualdade do atributo do ser superior na orao. Assim, o Amor dos discpulos deve alcanar igualdade com o de Cristo.

7. pa,nta Adjetivo Acusativo Neutro Plural - Todos, tudoPalavra que qualifica, auxilia ou modifica a substncia de um ser real (substantivo). Indica apenas um ser (singular) e portadora de convergncia duma atividade; a mira ou alvo direto do substantivo.

Assim, compreendemos que cristo no omitiu informaes para os seus discpulos acerca do seu propsito.

8. i[na Conjuno Subordinada Adverbial Demonstrativo Para que Termo dependente da palavra posterior e superior. Este termo utilizado para ligar duas oraes, uma das quais completa ou determina o sentido da outra numa perspectiva de apresentar o objeto que se trata. Essa a funo da conjuno.O termo, alm de sua relao como conjuno est apontando, apresentando um objetivo, com a funo de modificar o substantivo.Ex.: O meu comando este: para (i[na ) que ameis. Para, est modificando a ordem de Cristo. Do comando para o amor. Cristo ordenou para ser executado. E compreendemos que o ato de praticar sua ordem, nos compreensvel pela conjuno i[na( in).3. ANLISE SEMNTICA1. evxelexa,mhn // evk&le,gw - Escolher para a si mesmo, escolha fora

Este termo se refere h uma preferncia dentre demais opes. Havia uma ou mais possveis alternativas. Neste senso usado dentro de Gl 4:3,9 Col 2:8,20 ou seja, escolher entre um nmero. Observemos a declarao do apstolo Paulo que retrata o sentido de uma escolha dentro de opes eu no sei o qual devo eu preferir Fp 1.22; H um determinado nmero e se devem excluir opes. No entanto a preferncia feita em uma escolha especial fundada em preferncia significante, e tambm usado freqentemente uma atitude fortemente favorvel para o que escolhido - ' escolher, ' evkle,gomai:2. dou/loj - ServoEste termo se refere a um ser que se tornou propriedade,desprovido da sua pessoa e de bens, inteiramente sujeito ou sobre controle a um indivduo ou estado.

Com o propsito de executar servios gerais atravs da fora braal, era explorada para fins econmicos, em sua maioria sem entender o motivo do trabalho, no desenvolvendo assim qualquer lao de intimidade ou amizade com seu senhor. Portanto o relacionamento entre seu servo e senhor era impessoal ou informal.

Este ser se encontrava em um estado de dependncia e submisso, sem direitos, alis possua um nico direito: obedecer.

Desde os tempos mais remotos, o escravo legalmente definido como uma mercadoria cujo dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dvida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeo pessoal ou legal (Enciclopdia Microsoft Encarta. 1993 -2001 Cd Rom).

3. fi,loi - AmigoDerivado da palavra fi,loj(filos), este termo se refere a um objeto de amor, num aspecto fraternal, em uma relao ntima. Onde existe afeto em uma considerao fraternal ou seja relativo ou prprio de irmo. O termo definido algumas vezes como amor fraternal, justamente indicando o sentido de intimidade e dedicao que traz a palavra fi,loj\

Como sinnimo do sentido, o termo bblico amigo se refere palavra, interior. Ou seja, aquele que est dentro, que atua em intimidade(Dicionrio Aurlio Eletrnico Sculo XXI, Verso 3.0 Novembro 1 99, Editora Nova Fronteira). O que est no mago.

A Escritura diz que Abrao creu em Deus, e...Foi chamados amigo de Deus , o termo se refere intimidade. E tambm no livro de Tiago captulo 4 afirma que vivemos neste mundo, mas ao passo que se tornarmos amigo ( fi,loj ) deste mundo constitumos inimizade com Deus( Tg 4:4). Moramos dentre deste mundo, como devemos morar, mas o mundo no pode estar dentro de ns. Mais uma vez, as escrituras se referem a amigo, como o que est dentro, o que atua no interior, como alvo de amor. 4. avga,ph - Amor

gape (amor) representa o substantivo em hebraico ahabah; No uma simples atrao geral(Phileo), ou um simples sentimento de posse ( Eros). O amor gape geralmente empregado para falar do amor de Deus para com os homens e dos homens para com Deus.

No Velho Testamento, significa o relacionamento entre seres humanos entre si, em primeiro lugar, e em segundo lugar, o relacionamento entre Deus e o homem. Os profetas ousaram desenvolver o tema do amor de Deus como tema principal da Sua obra de Eleio. No judasmo helenstico e rabnico, agaph ficou sendo o conceito central para descrever o relacionamento de Deus com o homem, e vice-versa. No Novo Testamento, o amor uma das idias centrais que expressam o contedo total da f crist (Jo. 3:16). Sua atividade o amor, que procura o amor recproco no homem (I Jo. 4:8,16). Antigo Testamento quando fala do amor de Deus. Agaph o amor que elegeBROWN, Colin, O Novo dicionrio internacional de teologia do Novo Testamento, vol. I, pg. 193-200)

Agaph uma inclinao ou apego profundo, muito cuidado; zelo, carinho, devoo extrema ao desejar o bem de outrem. No um amor que sente ou simplesmente chora um amor atitude, servio, a atitude de dar, de forma incondicional, incansavelmente e sem merecimento por parte do objeto amado ( Jo 15:13, Ef 2:4-6, Rm 5:8).

Ex.: Em Joo 3:16, fica evidente este ato de dar em Cristo Jesus, de forma incondicional.E afirma o texto como ponto inicial da ao: amor.5. yuch.n - VidaEsta palavra se refere essncia de um ser, ou seja a fora vital que anima o corpo. Como essncia de um ser, citamos a vida natural, a vida da pessoa em terra. O espao de tempo que decorre desde o nascimento at a morte; (Mt 6.25; At 20.24; Ro 11.3); Observemos bem que o termo distinto de zwh (Zo) uma vida espiritual, o termo yuch um conjunto de essncia como: propsito (Fp 1.27); corao (Mc 14.34); desejo (Lc 10.27) e tambm ego interno (Mt 20.28; 11.29); que voluntariamente aniquilado causando assim uma morte voluntria (Mt 20.28).

6. e;qhka - Fixei Termo que se refere a algo que se fixou ou seja tornar-se firme, permanente e estvel. importante observarmos nesta palavra a incapacidade de se livrar do que foi fixado, a idia ou sinnimo cravou no corao o propsito (Lc 21.14). prender o ego a uma atividade permanente, organizada e projetada por Deus, (At 1.7; 2Co 5.19; 1Ts 1:12).

7. u`pa,ghte (up agw ) - Vades sob domnioConduzir abaixo, domnio, retirar o ego da pessoa para o cumprimento da atividade que se fixou.

A referncia do termo se d ao estmulo ou impulso que Cristo incentivou e continua no decorrer da atividade cravada nos discpulos. A meta ou direo conduzida e caminha sobre controle de Cristo (Mt 8.13; Mc 2.11; 10.21); Cristo no um Senhor que ordena e espera resultado distante das suas aes. Cristo motiva e acompanha a atividade. Cristo vai junto na misso( Lc 8:48).

8. poih/te - Tarefa para executar at o finalEste termo no pode ser esquecido pelo fato do seu sentido indicar o motivo de intimidade com Cristo. O termo se refere ao estado de prtica das ordens do Senhor. (Um executar do seu evnte,llomai comando). O termo deriva da palavra poie,w(poiu). Essa palavra indica uma ao de criar, fazer ou executar a semelhana. Executar uma tarefa. Mas no simplesmente iniciar uma tarefa. necessrio finalizar. Uma tarefa para se executar at o final. Essa a definio exata do termo.poie,w representado no latim pela palavra exsecutus, part. de exsequi, 'seguir at o fim'; 'punir'; 'levar a cabo; Portanto a traduo do autor deste trabalho, do versculo 14 de Jo 15 seria: Vs sois meus amigos, se executardes at o fim(poih/te) o que eu vos mando. Uma tarefa que possui, incio, meio e fim.9. karpo.j - Fruto

O termo se refere ao resultado de uma atividade que originou, que obteve incio. Benefcio por meio dos resultados de palavras ou resultado de aes, conseqncia (Hb 12.11). O termo no trata sobre qualquer conseqncia. A conseqncia neste termo positiva, til e proveitosa ( Gl 5:22, Fp 1:22;4:17).

Observemos que o Hebreus dividiam as frutas em 3 aspectos: (1.) A fruta do campo,esta se referia a todos os tipos de gro. (2.) a fruta da videira, referia-se s uvas, se mida ou seca. (3.) A fruta do pomar, com referncia a figos,etc. Cristo faz referncia ao resultado benfico da fruta da videira.

10. ovno,mati - NomeDerivado do termo o;noma esta palavra Indica autoridade, qualificao ou ttulo. Uma representao de qualidade caracterstica ou descritiva.

A palavra geralmente usada para descrever qualidade e caracterstica da existncia do indivduo para a representao da relevncia de sua existncia, reputao ou fama (Ap 3.1). Cristo plena expresso de autoridade pelo seu nome. Os apstolos reivindicavam autoridade no nome de, meno do nome de Cristo (At 4.7);11. me,nh|( - PermaneaContinuar, permanece presente ou sendo. Idia de discipulado. At o fim, a iniciativa no para.

4.ANLISE LITERRIA

4.1 Natureza LiterriaA primeira vez para designar uma obra literria foi por volta do sculo primeiro ou incio do sculo II, acrescentaram-se ttulos aos relatos oficias da igreja sobre o ministrio de Jesus. Os primeiros livros do Novo Testamento tem o nome de evangelho para designar os relatos cannicos do ministrio de Jesus ( Introduo ao Novo Testamento, Carson, pg 53) e para ocorrer uma distino literria. Esses acontecimento se do por volta do segundo sculo, com Justino. Os evangelhos de forma geral foram, classificados como literatura popular e no como obra literria, justamente pelas regras que de transmisso tpicas desse tipo de literatura. Segundo essa classificao, deviam-se tambm encarar os evangelhos como algo distinto das biografias mais literrias de diversos tipos que prevaleciam no mundo grego-romano.

A partir de uma perspectiva diferente, C.H. Dodd via os evangelhos como obras que espalhavam pregao crist primitiva sobre Cristo. E por isso, foi visto como a etapa final numa tradio oral escrita do que criaes literrias autoconscientes.

Alguns esto convictos de que embora possuam caractersticas semelhantes, os evangelhos partilham com outras obras do mundo antigo um nmero suficiente de caractersticas para serem classificados no gnero dessas obras ou seja biografias (Introduo ao Novo Testamento, Carson, pg 53,54). Embora da diferena das biografias atuais, as antigas biografias grego-romanas eram bem amplas, abrangendo obras de considervel diversidade, aponto de incluir os evangelhos.

Embora da semelhana das biografias antigas, os evangelhos podem ser chamados de biografias nicas, pelas diferenas marcantes com as da poca. Como por exemplo: So formalmente annimos, o que era raro em biografias, e combina ensino e ao num aspecto querigmtico, o que diferencia das literaturas do mundo antigo. Assim, podemos encaix-los h um gnero nico. O que no se pode fazer, afirma Carson simplesmente forar os evangelhos a se enquadrarem dentro dos limites de um gnero existente( Introduo ao Novo Testamento, Carson , pg 55).

semelhana dos demais evangelhos cannicos, o de Joo prope a contar a histria das origens, ministrio, morte e ressurreio de Jesus. No entanto, dentro de sua caracterstica literria, Joo se destaca dos demais evangelhos. Com poucas excees, os acontecimentos e ensinos includos no evangelho de Joo, no so encontrados nos primeiros trs evangelhos. Enquanto que estes trs possuem caractersticas comum e partilham de semelhanas. Por essas razes os trs primeiros so chamados de Sinticos.

Joo omite muitas coisas que so caractersticas dos sinticos, o que nos d a idia que Joo achava-se familiarizado com os primeiros Evangelhos. Ele escreve como quem supe que seus leitores esto informados dos principais acontecimentos da vida do Salvador. Faz aluses a alguns fatos , que os outros evangelistas narram, mas raramente relata os mesmo acontecimentos. O Evangelho de Joo, diferente dos Evangelhos Sinticos, tem o seu esquema prprio. Os Sinticos estendem-se sobre a estadia de Jesus na Galilia e depois relatam a caminhada at Jerusalm e a Paixo. Joo menciona trs festas de Pscoa e vrias viagens a Jerusalm. Os Sinticos apresentam em sees curtas os relatos de milagres e sentenas. Joo escolheu uma seleo de acontecimentos e sinais expostos em relatos amplos e comoventes. Certos fatos mencionados nos Sinticos so ausentes no Evangelho de Joo: Algumas narrativas, bem como o relato da transfigurao, o registro da instituio da ceia e muitas declaraes enrgicas do Senhor e o ltimo discurso proftico de Jesus. Omite todas as parbolas que se encontram nos outros evangelistas, bem como o Sermo da Montanha. Joo registra apenas oito milagres, seis dos quais so particulares do quarto Evangelho (Dicionrio Bblico Universal; REV. BUCKLAND A. R; pg 432)

A Paixo ocupa dois captulos completos: 18, 1 a 40 e 19, 1 a 42. O Evangelho de Joo singulariza-se em dois aspectos: um conhecimento dos usos e costumes palestinenses e de todos os aspectos dos fatos relatados, que impem Joo como testemunha ocular, uma apresentao de um Cristo transcendente, metafsico, sacramental, litrgico. Joo fala da vida eterna concedida queles que crem em Jesus, ele exprime em profundidade a revelao e a salvao realizadas no Cristo. O Evangelho de Joo redigido num grego simples mas correto. Atravs de recentes descobertas, sabemos que o Evangelho de Joo foi difundido no Egito na primeira metade do sculo II; sabemos tambm, atravs de Incio de Antioquia, Justino e outros, que ele foi recebido na Igreja toda e gozou de grande autoridade. Em contrapartida a estas omisses o Evangelho de Joo inteiramente novo em dois teros de seu livro, basicamente do captulo 1 ao 5.

Tambm como diferena em sua obra literria, Joo faz contrastes: Luz e trevas (1:4-9), amor e dio (15:17-18), de cima e de baixo (8:23) vida e morte (6:51-58), verdade e falsidade(8:32-47). Outros traos distintos surge a partir no tema de m compreenso(2:21;6:51-58), no uso de duplo sentido(3:14;6,62) e no papel dos ditos Eu sou. Joo destaca de vrios modos realidade do pecado, mas especialmente pela nfase na nossa total dependncia de Deus para a Salvao.

Embora os evangelhos possurem seu gnero literrio, onde, j h algum tempo se tem notado que no so biografias comuns; entre si, possui diferenas como acabamos de observar.Assim sendo, para a interpretao das seguintes passagens, deve-se perguntar constantemente, por que certos acontecimentos esto includos ali.RESUMINDO Particularidades do Evangelho de Joo:1. considerado por muitos como o livro mais profundo e mais espiritual da Bblia.2. Nele, Cristo d uma revelao mais completa de si mesmo e de Deus Pai que no se encontra em nenhum dos Evangelhos sinticos.A. De sua pessoa e seus atributos. B. De sua divindade, 1:1; 10:30 a 38; 12:45; 14:7 a 9; 16:15.C. Da obra do Esprito Santo.D. De sua prpria comisso divina. Por exemplo, no captulo quinto ele declara seis vezes consecutivas que foi enviado por Deus - nos versculos 23, 24, 30, 36, 37, 38.E. Da paternidade de Deus. Cristo fala de deus como "O Pai mais de cem vezes". Deus o Pai espiritual, 4:23; ele o Pai Doador da vida, 5:21; a mensagem do Pai, 7:16; o Pai maior do que todos, 10:29; as obras so do Pai, 14:10; Deus o Pai interior, 14:23; o Pai eterno, 17:5; o Pai santo, 17:11; o Pai justo, 17:25, etc.3. Talvez a mais notvel de todas as caractersticas distintivas do seu Evangelho seja o fato de que mais da metade do espao do livro seja dedicada a eventos da vida de Cristo e suas palavras durante seus ltimos dias.4. Discurso e Conversas encontrados s em Joo - a conversa com Nicodemos, 3:1 a 21; com a mulher de Samaria, 4:1 a 26; o discurso aos Judeus na Festa dos Tabernculos, 7:14 a 39; 8:3 a 58; a parbola do bom pastor, captulo 10; a srie de instrues privadas aos discpulos, as palavras consoladoras e a orao intercessora, captulos 14 a 17; o encontro com os discpulos no mar da Galilia, captulo 21, etc.5. Joo registra oito milagres de Cristo (alem do milagre da ressurreio) para provar a sua divindade. Seis destes se encontram s neste Evangelho. A gua transformada em vinho, 2:1 a 11; a cura do filho do funcionrio do rei, 4:46 a 54; a cura do homem no tanque, 5:1 a 9; o cego de nascimento, 9:1 a 7; a ressurreio de Lzaro, 11; a segunda pesca milagrosa, 21:1 a 6. Duas grandes correntes de pensamento fluem atravs do livro, as quais proveitoso seguir.A. F, 3:16 a18; 5:24; 6:29, 40; 7:38; 8:24; 10:37 e 38; 11:25 a 27; 12:46; 14:12.B. Vida Eterna, 3:15, 16 e 36; 4:14; 5:24; 6:27 e 51; 11:26; 12:50; 17:3; 20:31.4.2. Esboo1. Prlogo 1: 1-18

2. Livro dos sinais 1:19-12:50

2.1.O incio do ministrio de Jesus (1:19-2:12)

2.1.1. O testamento de Joo (1:19-34)

2.1.2. Os primeiros discpulos (1:35-2:12)

2.2. Jesus revela o Pai ao mundo (2:13-12:50)

2.2.1. O ministrio na Judia (2:133:36)

2.2.2. Jesus e os samaritanos (4:1-42)

2.2.3. A cura do filho do nobre (4:43-54)

2.2.4. O ministrio em Jerusalm (5:1-47)

2.2.5. O ministrio na Galilia (6:1-71)

2.2.6. O ministrio em Jerusalm (7:1-10:39)

2.2.7. Fase final do ministrio de Jesus no mundo (10:40-12:50)

3. Livro da Glria (13:120:31)

3.1. Jesus revela o Pai aos seus discpulos (13:1-17:26)

3.1.1. A ltima Ceia (13:1-30)

3.1.2. Discursos no Cenculo (13:3114:31)

3.1.3. Discurso no caminho para o jardim de Getsemani (15:1-16:33)

3.1.4. A orao de consagrao (17:1-26)

3.2. A paixo e o triunfo (18:1-20:31)

3.2.1. A narrativa da paixo (18:1-19:42)

3.2.2. A narrativa da ressurreio (20:1-29)

3.2.3. O propsito do relato (20:30:31)

4. Eplogo (21:1-25)

4.3 Estrutura Do Livro

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A introduo diferente dos outros evangelhos. Joo mostra Jesus como um ser eterno, no s um grande Homem, mas tambm a natureza prpria de Deus(Maiores informaes, http://www.igrejabatistaocian.com.br/estudos/joao.htm ; em 05/05/03). Apesar da grandiosidade do livro, a forma como Joo organizou sua narrativa bastante simples, estando ao alcance de todos a compreenso da mensagem, porque Palavra de Deus e porque o material foi disposto de forma a levar o leitor em direo a uma confisso de uma f ativa em Cristo. a - O prlogo. J no incio de seu Evangelho, Joo vai mais alm de que todos os evangelistas, 1: 1-18. Ele usa o termo Verbo para caracterizar a divindade de Jesus, ressaltando a pessoa de Cristo, ainda na eternidade, com Deus. Assim, em vez de tratar do nascimento de Jesus, ele aborda sua encarnao. Com isso, Joo faz com que o assunto de seu Evangelho seja universal. Depois, o Evangelho pode ser dividido em quatro perodos:

1 - O perodo de reflexo: 1: 19 a 6: 71 - Apresenta Jesus, o Verbo divino, e narra seus primeiros contatos com os discpulos.

Utiliza a pregao de Joo e textos das Escrituras profticas do AT para explicar sua misso. Surgem, porm, as primeiras controvrsias com os judeus, principalmente por causa da cura de um paraltico, num sbado. Os milagres do cap. 6 levam os discpulos a uma entrega f.

2 - O perodo de conflito: caps. 7 a 11 - No incio de seu ministrio houve sria descrena na misso de Jesus por parte dos judeus, 8: 22, 10: 19-20 e at pelos seus prprios irmos, 7: 5. Por isso, nessa fase Jesus ensinou intensamente sobre si mesmo, 7: 16-18, procurando revelar sua divindade. Os discpulos crescem na f, principalmente quando vem o milagre da cura de um cego de nascena, cap. 9, e a ressurreio de Lzaro, cap. 11. O panorama religioso marcado, por um lado, pelo contraste entre as multides desnorteadas e a venenosa oposio da hierarquia judaica e, por outro, a pregao de Jesus.

3 - Perodo de preparao: caps. 12 a 17 - Depois, Jesus procurou estar longe das multides, 12: 23 e 36. Nessa fase de recolhimento, dedicou-se mais aos discpulos, cap. 13. Precisava prepar-los para o choque da cruz. No final desse perodo, Ele volta para Jerusalm, em busca do cumprimento de sua misso, 13: 1. Ocorre sua entrada triunfal, sendo saudado por uma multido de peregrinos, 12: 20, 21

4 - Perodo de consumao: 18:1 a 20:31 - Os momentos finais de Jesus foram marcados por violentas contradies: alguns manifestam total oposio e rejeio, outros profunda aproximao e aceitao. Nos degraus do caminho da cruz esto o Getsmani, a traio de Judas, a covardia de Pilatos, a fraqueza de Pedro, a crucificao. Mas tambm se vem a constncia do discpulo amado e das mulheres, a ao generosa de Jos de Arimatia e de Nicodemos, 19: 39. A ressurreio foi justificao final da f (Retirado do site, http://www.editoraaleluia.com.br/est08.htm; em 05/05/03)..5. ANLISE HISTRICO-CULTURAL

5.1 Contexto Histrico

A igreja do Senhor Jesus tinha se expandido e alcanado todo o imprio romano. E Joo, preocupou-se em deixar um legado escrito a respeito de todos os feitos e ensinos acerca da pessoa, vida e ministrio de Cristo.Joo sabia que a Igreja, h esse tempo em pleno amadurecimento, tinha necessidade de estar bem segura de que Jesus de fato era o Messias e principalmente que esse Messias era Logos e posteriormente o filho do Deus altssimo e eterno e de que todos podem ter vida eterna atravs dEle. Considerou tambm o perigo das heresias, entre elas o gnosticismo que vinha crescendo por todo o Imprio Romano, e sentiu a necessidade de levar ao homem a pura f em Jesus Cristo.Mediante a escrita do apstolo Joo, nos deparamos com a ocasio do captulo 15, onde o escritor se preocupa em narrar fatos acontecidos ali, naquele processo de despedida.

Tratemos do contexto histrico em Joo captulo 15.

Para confortar os discpulos, na vspera da partida, nosso Senhor garantiu-lhes que embora tivesse mesmo de se ausentar, estaria presente o seu Esprito para o conforto daqueles discpulos e mediante sua obra continuariam. Esta mesma verdade Ele ainda ilustra com a figura da videira e seus ramos.

Observemos que a videira, um dos produtos mais importantes da Palestina. cultivado extensivamente pelos judeus, uma trepadeira lenhosa, da famlia das vitceas (Vitis vinifera), hoje, cultivada no mundo inteiro por seus deliciosos frutos, as uvas, e que tem folhas ovadas, lobadas e tomentosas, flores pequeninas reunidas em cachos, e bagas ricas em acares, razo por que fermentam com facilidade, dando o vinho; vide, vinha, cepa.

Os palestinos imitaram os egpios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema de prosperidade e de paz.

O tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasies de especial regozijo, depois, os pobres faziam a respiga nas vinhas e nas searas ( Lev. 19:10). Havia os podadores, em sua maioria pobres, para cortar os ramos e at rebentos e os ramos que frutificaram cortam-se mais em baixo para que os cachos de uva que vierem seja maiores e mais suculentos.Tambm deve-se observar o fato histrico para servo. Na poca de Jesus havia quatro motivos pelos quais uma pessoa poderia se tornar um escravo: 1. Nascer em uma famlia de escravos; 2. Prisioneiros de guerra; 3. Compradas em um leilo (quando era liberto, se chamava redimido). 4. Por livre escolha (Russel Shedd Alegrai-vos no Senhor, pg 15).

Porm, os servos de modo geral, eram tratados com muita impessoalidade. Certamente, cumpriam sua misso sem a compreenso do objetivo, no existiam laos de intimidade ou dilogo entre o senhor e o Servo.5.2 AutoriaA autoria do quarto evangelho o apstolo Joo, pelas seguintes evidncias:

5.2.1. Evidncias Internas

As provas internas , oferecidas pelo prprio evangelho, relatam que o autor era:

1. Um Judeu - O evangelho foi escrito por um judeu, por exibir profundo conhecimento dos costumes, festas e crenas judaicas. Os debates entre Jesus e os lderes religiosos em Jerusalm sobre as questes mais delicadas da interpretao que os Judeus faziam da lei, no eram fceis de se entender ou registrar naquele tempo por um autor que no fosse um dos Judeus (BRUCE, F. F. Joo. 11p)2. Um Palestino - Bem como um conhecimento geogrfico detalhado, apresentando-se natural de Palestina e da Jerusalm (Cidade que estava em runas quando o Evangelho foi escrito).

3. Falava Aramaico - O estilo semtico, e as citaes do A. Testamento mostram no s conhecimento do hebreu , mas tambm da verso dos LXX( Rev. A. R. Buckland Dicionrio Bblico Universal, pg 432).

4. Testemunha Ocular - Era uma testemunha ocular de muitos acontecimentos registrados no seu evangelho. Textos como 19:35 e 21:24 demonstram enfaticamente a autoridade de uma testemunha ocular e, que essa testemunha se identifica com o discpulo amado, que estava presente na ltima ceia ( 13:23 ), na crucificao ( 19:26 ) e no tmulo vazio (20:2-10) .

6. A Quem Jesus Amava - Este o nico evangelho que se refere a um dos apstolos com a expresso a quem Jesus amava O crculo ntimo de discpulos de Jesus consistia de Pedro, Tiago e Joo, Mt. 17:1. Pedro tem seu nome citado no Evangelho, 1: 41, 42; portanto, no pode ser o autor. Tiago morreu nos primeiros anos da Igreja, At. 12:2. Ento, conclui-se que o autor do Evangelho foi o apstolo Joo. O texto de Jo. 1:24 identifica o autor como algum referido em 13: 23; 19: 26; 20: 2. Somente o apstolo Joo ajusta-se a todas estas qualificaes, portanto o evangelho do Apstolo Joo.5.2.2. Evidncia Externas

Tefilo de Antioquia, segundo alguns pesquisadores o primeiro a mencionar o Apstolo Joo como o auto do quarto evangelho. Esta afirmao tem fundamento quando Tefilo cita Jo 1:1 em sua carta em 180 A. D. Nela, Faz uma citao a Joo : Joo diz.Irineu de Leon, que foi discpulo de Policarpo, que por sua vez discpulo do apstolo Joo o discpulo do Senhor, que recostou-se em seu peito, publicou o evangelho enquanto residia em feso, na sia ( Introduo ao Novo Testamento, Carson, pg. 156).No s Irineu, mas Clemente de Alexandria e Tertuliano fornecem slida evidncias no sculo I em favor da convico de que o apstolo Joo escreveu esse evangelho. De acordo com Eusbio (H.E. 6.14.7), Clemente escreveu:

Mas aquele Joo, por ltimo, cnscio de que os fatos exteriores foram expostos nos evangelhos, foi instado por seus discpulos e, divinamente movido pelo Esprito, escreveu um evangelho espiritual( Introduo ao Novo Testamento, Carson, pg. 156).Muito embora o quarto evangelho no mencione de modo definitivo seu autor, no resta dvida de que foi Joo, o amado, quem o escreveu. Somente uma testemunha ocular, do crculo ntimo dos seguidores do Senhor Jesus Cristo (compare 12:16; 13:29) poderia proporcionar-nos determinados pormenores do livro. Alm disso, o relato especial e s vezes indireto da participao de Joo confirmaria sua paternidade literria (1:37-40; 19:26; 20:2, 4, 8; 21:20, 23, 24).5.3. Local e DataQuanto ao local de escrita, Irineu de Leon, citando seu mestre Policarpo, que por sua vez discpulo do apstolo Joo o discpulo do Senhor, que recostou-se em seu peito, publicou o evangelho enquanto residia em feso, na sia.

Acredita-se que escreveu o Apocalipse, ou Livro da Revelao, em Patos, onde, segundo a tradio, teria se refugiado durante as perseguies romanas. De l, seguiu para feso, onde redigiu trs cartas e o quarto Evangelho. (Enciclopdia Microsoft Encarta. 1993-2001 Microsoft Corporation. O Evangelista Joo, Cd Rom)Quanto data, h uma pequena presso para colocar Joo bem mais tarde, a saber, a data relativamente tardia em que citado com certeza pelos pais da igreja.

Se as epstolas joaninas tm pelo menos em parte objetivo de combater uma forma incipiente de gnosticismo, que no caso teria resultado de uma concepo errnea do quarto evangelho pelo s gnsticos, ento deve-se admitir que transcorreu algum tempo entre a publicao do evangelho e a publicao das epstolas de Joo. O que subentende uma data posterior a 90 d.C. (CARSON, D.A. & Outros. Introduo ao Novo Testamento. 195p.). a data que sugere a tradio primitiva, onde Joo escreveu beirando o final de sua vida.

As descobertas do papiro Rylands (um fragmento manuscrito datado de aproximadamente 125 d. C, contendo algumas poucas linhas de Jo 18) e dos rolos do Mar Morto fortalece a data no final do primeiro sculo.

5.4. Destinatrios e Aspecto Geogrfico.Em si mesmo, o quarto evangelho no menciona qualquer provvel destinatrio, por isso s se possvel chegar a concluses a partir das questes de autoria e propsito.

Considerando-se que Joo residia em feso; dentro de um ambiente helensta; a destruio do templo de Jerusalm que 70d.c; o debate pblico entre cristos, na sua maioria judeus da dispora e, as autoridades das sinagogas, provavelmente contra este pano de fundo que o quarto evangelho foi publicado, para despertar f um Jesus como o Messias de Israel, o filho de Deus, o Revelador do Pai, nos membros das comunidades das sinagogas na rea da disperso em que viviam o evangelista e seus amigos( BRUCE, F. F. Joo. 25p)5.5. Ocasio e PropsitoEstes, porm, foram registrados para que creiais que Jesus o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais a vida em seu nome(Jo 20:21).

A conjuno para que utilizada para indicar finalidade, objetivo ou propsito. Sem dvida encontramos neste versculo o alvo do Apstolo quanto divindade de Cristo. A expresso filho de Deus quando se refere a Cristo, denota a igualdade dele com o Pai. Chamar o Cristo o Filho de Deus afirmar a verdadeira e prpria divindade dele.

Neste evangelho mais do que nos outros, se destaca a divindade de Jesus. A inteno de Joo explicar porque Jesus veio a terra e viver entre os homens. Com exemplos que o confirmam, nos disse que Jesus a luz, a verdade, o bom pastor, a porta a ressurreio, a vida, a gua fresca e viva, o po verdadeiro. Nos captulos 14 a 17 Joo faz uma descrio do profundo amor de Jesus.5.6. Costumes e Prticas do AutorSeu carter - Joo foi conhecido como o apstolo do amor. As caractersticas atribudas a ele so: coragem, lealdade, percepo espiritual, amor e humildade. O amor, por exemplo o assunto central de suas Epstolas.

Sua famlia - Joo e seu irmo Tiago, o apstolo, ambos foram chamados de Boanerges (filhos do trovo) por Jesus, Mc. 3: 17. Sua me, Salom, era irm de Maria, me de Jesus; portanto, Joo era primo de Jesus. De pescador, no mar da Galilia, tornou-se lder da Igreja de Jerusalm, Gl. 2:9. Devido a este contexto,Joo possui como costume e prtica: Simplicidade de linguagem. Joo consegue trazer-nos grandes mensagens, numa linguagem bastante compreensvel. O estilo nico entre os quatro Evangelhos. Ele utiliza com freqncia os contrastes: luz e trevas; f e descrena; verdade e mentira; bem e mal; aceitao e rejeio; etc. Alm dessas, Joo tambm usa as palavras crer, mundo, testemunha, verdade e Filho de Deus, dando-lhes um sentido todo especial.

nfase na pessoa de Jesus - Enquanto os trs evangelhos anteriores so chamados sinticos, porque contm material bastante semelhante entre si, Joo tem 92% de narrativa original. Ele d maior cobertura ao ministrio de Jesus na Judia. Pe mais nfase na pessoa de Jesus e no seu ensino acerca da vida eterna. Revela Jesus especialmente como Filho de Deus. Inclui longos sermes de Jesus. Sua atuao - Aps a destruio de Jerusalm, entre os anos 70/95, Joo provavelmente comeou a ministrar em feso e Provncia da sia. Foi exilado na Ilha de Patmos, na costa da sia, onde escreveu o Apocalipse. De acordo com a tradio, voltou a feso, onde morreu e foi sepultado por volta do ano 100 d. C.

6. ANLISE HERMENUTICA TEOLGICA

Eu vos escolhi

Cristo um ser supremo, rel, divino, altssimo e faz tudo segundo sua vontade no exrcito dos cus e entre os moradores da terra e debaixo da terra; No h quem lhe possa deter a mo, nem lhe dizer: Que fazer?(Dn 4:35). Cristo possui todo o poder em todo tempo e espao de tal maneira que ningum possa impedir os seus conselhos, contrariar os seus propsitos ou resistir a sua vontade( Sl 115:3). Tem todo o direito de governar o universo, pois o prprio universo foi feito por meio dele(Jo 1:1) e para a sua glria. Assim, Cristo tem todo o direito como o do oleiro sobre o barro, ou seja, mold-lo em qualquer forma que deseje, cri-lo ou destru-lo. Cristo exerce seu poder conforme, quando e onde ele quer e no tem qualquer obrigao de prestar contas dos seus atos a quem quer que seja. E em toda sua bondade, amor, conhecimento e sabedoria, pacincia, misericrdia, santidade,justia e graa, exerce sua vontade soberana e faz escolha determinando o destino do homem.Observamos o verbo escolhi indicando que Cristo o sujeito de toda a ao, O Senhor escolheu, Ele tomou toda a iniciativa e no o homem que no busca o bem ( A.W. Pink Deus Soberano, pg 21).A expresso encontrada neste texto (vs 16), ao se referir em escolha, eklegomai (eclegomai) ou seja evk&le,gw, , esta expresso determina um ponto de partida da escolha. Ek uma preposio primria denotando origem (o ponto de onde ao ou movimento procede). Este ponto de origem se refere ao Eu. Cristo em seu poder e glria toma toda a iniciativa de escolha para si mesmo. Ele escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa superviso (Bblia On-Line, Mdulo Avanado).Cristo escolhe assim como a Davi no Sl 78:70-71: Tambm escolheu a Davi seu servo...tirou-o do cuidado das ovelhas e suas crias, para ser o Pastor de Jac assim como Isaas, Jeremias, Ams e prprio Cristo e todos os que fizeram sua obra. Deus nos chama como e onde e quando lhe apraz. Um ato livre, independente e pessoal dele mesmo. o que Pink disse em seu livro : Deus soberano. E ele chama quando como e aonde quer para seu propsito. Toda a ao est em Deus, evk&le,gw,, Ele o ponto de partida da escolha do homem para o seu propsito.A Posio do Escolhido : Escravo

Cristo escolhe seus discpulos para obedecer-lhe em seu propsito. E estes se posicionam como servos (dou,louj). Esta aposio do escolhido.

Observe que o primeiro homem (Ado), aps a queda, passou a ser escravo do pecado. Este era o chefe representante de todos os seus descendentes e portanto o pecado flui numa corrente impura passando de forma inata e original (no adquirido) e por natureza a todas a geraes de homens, corrompendo tudo e todos. Logo, somos todos por natureza, escravos do pecado, em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado servo do pecado ( Jo 8:35) e assim, do diabo (1 Jo 3:8).Cristo em seu poder e autoridade escolhe este escravo do pecado e o livra da culpa e do poder do pecado e o introduz numa vida nova, cheia de bnos espirituais, por meio dele mesmo (Lc 19.9-10; Ef 1.3,13). Na poca de Jesus havia quatro motivos pelos quais uma pessoa poderia se tornar um escravo: 1. Nascer em uma famlia de escravos; 2. Prisioneiros de guerra; 3. Compradas em um leilo (quando era liberto, se chamava redimido). 4. Por livre escolha. Aos que eram redimidos insistiam em ficar como servo ao senhor que o comprou pois este, certamente se mostrava um senhor bom.Somos o escravos comprado e redimido, como aqueles que eram comprados nos leiles e geralmente libertos. Jesus ento nos comprou. 1 Co 6:20, esclarece que fomos comprados por preo.Todo o discpulo de Jesus escravo dele; no porque este discpulo quis s-lo, nem porque nasceu na escravido, ou foi tomado na batalha, mas sim por que foi redimido pelo seu sangue precioso ( Ef 1:7).Esta a posio dos discpulos de Cristo , pois tal como o Filho do Homem, que no veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos (Mt 20:28). Os servos eram tratados de forma impessoal (porque o servo no sabe o que faz o seu senhor). Um escravo no precisa saber por que seu dono lhe d ordem. Ele s deve obedecer, no tentar saber a razo(F. F. Bruce, Joo introduo e comentrio, pg 267). A relao e comunicao que o escravo tinha com seu senhor, era quanto s ordens. Alm, do receio das disciplinas severas, dados pelos senhores e governadores.

Cristo por ter-nos redimido, Senhor e como Senhor no os trata com impessoalidade, mas nos leva a intimidade, embora seus discpulos sejam servos, ele chama-os, amigos. (fi,louj ).

Tratamento do Escolhido: AmigoO contexto atual vulgarizou o conceito de amigo. Amigo mais do que a informao da existncia de algum e mais que convivncia. No devemos confundir este termo, amigo, com parceiro, conhecido ou colega, ambos os termos se tratam de um simples relacionamento externo.O termo definido algumas vezes como amor fraternal, justamente indicando o sentido de intimidade e dedicao que traz a palavra fi,loj\

A Escritura diz que Abrao creu em Deus, e...Foi chamados amigo de Deus , o termo se refere intimidade. E tambm no livro de Tiago captulo 4 afirma que vivemos neste mundo, mas ao passo que se tornarmos amigo ( fi,loj ) deste mundo constitumos inimizade com Deus( Tg 4:4). Moramos dentro deste mundo, como devemos morar, mas o mundo no pode estar dentro de ns. Mais uma vez, as escrituras se referem a amigo, como o que est dentro, o que atua no interior, como alvo de amor. Cristo promete um relacionamento mais do que somente no externo, mas sim, no mago, no interior com a seguinte resposta aos seus discpulos: Respondeu Jesus: Se algum me ama, guardar a minha palavra; e meu Pai o amar, e viremos para ele e faremos nele morada. (Jo 14:15). E tambm quando disse: vs sois meus amigos.Aristteles faz uma definio semelhante a esta amizade que atua no interior. Define com a seguinte frase: amigo uma alma em dois corpos. Observe que Cristo j no nos chama servo mas amigos. Esta mudana de ttulo se d por participarmos do seu conhecimento tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer( Jo 15:15).

A ligao que subordina a palavra amigos ao conhecimento do Pai em Cristo depois transmitindo a ns, se d por esta conjuno o[ti (oti ). Assim, podemos concluir que a intimidade com o messias, nosso Senhor, se d por compartilharmos do seu conhecimento. O que um escravo comum no tem acesso. Cristo lhes est abrindo os segredos da motivao ntima do seu ministrio.

H aqui um motivo para deixar o ttulo de servo e direcionar ao de amigo. Uma razo para deixar de um simples conhecimento expressa por impessoalidade, para um relacionamento ntimo, onde o Senhor compartilha esperanas e planos.

Esta uma indicao de intimidade ou amizade, conhecimento mtuo.

Tambm como expresso de intimidade ou amizade o fato de assemelhar as virtudes. Ao que afirma Cristo : Vs sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. O meu mandamento este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.(Jo 15:15; 12)Amizade com Cristo consiste em ter a mesma virtude de amar. Ao que diz Aristteles: O exemplo perfeito de amizade aquela dos homens bons, que se assemelham uns aos outros em suas virtudes. A amizade com Cristo no consiste simplesmente em um relacionamento externo, mas um relacionamento onde h uma semelhana de informaes e virtudes. Uma unio no mago do cristo, no interior, Cristo dentro em uma unio onde os cristos atendem a Cristo Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros. E Cristo aos cristos a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda (vs 16). Mais uma vez Cristo sendo Senhor, comunica e atende ao seu servo. Uma ao recproca, onde o ato inicial de Cristo, que une os crentes a Si, numa unio muito ntima, pessoal e transformadora. Uma relao que lembra a da videira e seus ramos, Jo 15:5, a do alicerce e o edifcio construdo sobre ele, 1 Pe 2:4,5, a de esposo e esposa, Ef 5:23-32 e a de cabea e os membros do corpo, Ef 4:15,16. Uma relao que transcende, e muito a todas as relaes terrenas, a ponto de dar a sua vida em favor dos seus amigos. Uma relao ntima, onde cuja base tornamos participantes dos planos e virtudes, portanto, de suas riquezas. nessa perspectiva, em que Cristo, o Senhor faz do cristo, o escravo seu amigo.Servio do Escolhido: Amar e Frutificar

Cristo escolheu para um propsito divino na passagem pela terra: O sol a lua , as estrelas , a terra, a gua, as ervas, as plantas, as flores, os animais, enfim tudo o que Deus criou tem um propsito, tem uma funo. E ele trouxe a existncia o homem, para trabalhar, para ocupar, Deus no criou desocupados e inteis. Deus chama para: Cristo escolheu seus discpulos, numa posio de servo, ainda que sejam tratados com intimidade. O nico direito do servo obedecer. Ou seja submeter a ordens e execut-la. Eis a ordem do seu Senhor: Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros(vs 17 e no versculo anterior: assim como eu vos amei(vs12).

A primeira pergunta que devemos solucionar ao olharmos para este versculo: O que este amor, para que o servo escolhido possa pratic-lo?Dentre as vrias outras expresses para amor, tais como a palavra um pouco incomum no mundo grego; uma construo que s aparece no Grego posterior. Foi achada uma s referncia fora da Bblia. O termo avga,ph (amor) dado para falar do amor de Deus para com os homens e dos homens para com Deus. uma inclinao ou apego profundo, muito cuidado; zelo, carinho, devoo extrema ao desejar o bem de outrem, de forma incondicional. Uma substncia real, de um nico ser com o objetivo e a prtica da busca do bem de outrem. Traz o sentido da perfeio de Deus pela qual Ele movido eternamente a se relacionar com o homem, num ato de atitude, servio, uma ao que elege ou escolhe (Ef 1:5).Este amor implica troca ou permuta aos servos escolhidos, entre duas pessoas ou dois grupos; mtuo. Onde a atividade desse amor; a mira ou desgnio, o objeto do amor so os outros(avllh,louj), o prximo, independente de quem seja ou quem , pois outros, significa qualquer pessoa, pessoa indeterminada. Amor partir de ns. Veja s: que vos ameis uns aos outros(BLH) A ao que deve ser praticada vem de ns e no o sofrer a ao deste amor (Ativo). No somos ns que devemos receber o amor, no devemos esperar para sermos amados, para que assim possamos amar uns aos outros, mas parte de vos os servos escolhidos para o amor para com os outros( Jo 15:12;17). Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? No fazem os publicanos tambm o mesmo?( Mt 5:45). O amor cristo alcana os demais. E o comeo dessa troca de amor, parte de vs (2 pessoa do plural) e no dos outros e num aspecto incondicional, ou seja sem qualquer interesse prprio ou mrito do objeto amado. Esta a condio para o servo de Cristo se relacionar em intimidade com ele.Ao analisarmos o texto, percebemos a existncia deste nico ser que deve ser distribudo a Deus e a todos, como uma ao que no nasce (evstin)) de ns mesmos, ns mesmos no temos a capacidade de distribuir este apego profundo a um ser fora de ns. O que no foi redimido por intermdio do sangue e sacrifcio da prpria expresso de amor, Cristo Jesus, ser incapaz de amar uns aos outros. pois a caracterstica do homem decado o egocentrismo (Russel Shedd, Alegrai- vos no Senhor, pg 55).Ento observamos a partir desse ponto, o porque o Senhor precisa nos escolher primeiramente e nos dispensar o seu amor. Por que,o homem decado, jamais se aproximaria intimamente dele, num ato de submisso e amor. Cristo disse que o pice do amor, ou, seu ponto mais alto dar a prpria vida. Justamente porque todo homem vive em direo a si mesmo, ama a si mesmo, e se torna incapaz de sacrificar-se em funo dos outros, mesmo que seja amigo ( Jo 15: 13). O amor uma obra onde o homem puramente passivo(Rm 5:5), Deus gera o amor e gratuitamente d ao homem (por que Deus nos amou primeiro - 1 Jo 4:19).Cristo escolheu primeiramente amar aos seus seguidores assim como vos amei, e agora ordena estes servos escolhidos, que ame os demais na mesma (kaqw.j assim como) proporo e exemplo dele. Ou seja incansavelmente, ainda que os outros no meream.

Portanto, segue um ciclo. Origina em Cristo, este escolheu seus servos e amou-os primeiro, depois aos discpulos e partir destes at os demais e assim, at uns aos outros, at retornar em Cristo.Exemplo: Vs Amor Cristo Ponto de Partida ( Ek)

Uns aos Outros

Cristo quem escolhe pelo seu muito amor e no o homem que no busca o bem, muito menos o amor aos outros.O escolhido de Cristo caracterizado, pelo amor, como Ele em sua iniciativa, bem como, caracterizado pelo fruto.Cristo escolheu para amar uns aos outros. Mas tambm este Senhor fixa ( e;qhka ) ou seja crava no corao dos discpulos, sob seu domnio para tornar permanente e estvel a produo do fruto que est ligado a videira verdadeira: Cristo( Jo 15:5).Fruto se refere aos seguintes aspectos no captulo 15: a. Gloria do Pai - Nisto glorificado meu Pai, em que deis muito fruto b . Resultado dos ramos (cristos) que permanecem na videira (Cristo), portanto, dependentes da videira. O fruto um resultado do ramo ligado videira Eu sou a videira, vs, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse d muito fruto (15:5).

Segundo Sr Bruce, o fruto da prpria videira. No fruto do Mar Morto, que vira p e cinzas quando tocado; o fruto duradouro de vidas unidas ao Cristo sempre vivo, testemunhando de sua graa permanente.(F.F.Bruce, Joo introduo e comentrio, pg 267).Ligados a Cristo produziremos o resultado de sua essncia. Se a natureza da videira produzir uvas, como resultado de sua essncia, assim produziremos o resultado da essncia de Cristo.Portanto fruto o resultado da escolha e da ligao entre Cristo e o cristo. No trata sobre qualquer conseqncia. A conseqncia neste termo positiva, til e proveitosa (Gl 5:22, Fp 1:22;4:17). Ou seja, o resultado da vida da videira. Se Cristo guardou a palavra do Pai, e amou a ponto de dar a vida, marcando sua vida por obedincia e amor sacrifical, fruto a prtica eficaz de tais aspectos.Assim, observamos que Cristo Senhor exerce autoridade soberana para encolher seus servos e se relacionarem intimamente num ato fraterno, em amizade, para que ambos, o Senhor e o servo caminhem na perspectiva de amar e frutificar.CONCLUSOEm contrapartida do que diz determinadas teologias, quanto valorizao do homem, como responsvel da sua salvao e relacionamento com Deus, e tambm a que valoriza o homem quanto ao seu estado de domnio por posio ou status, afirmando-nos sermos prncipes, pela filiao do rei. Este trabalho responde:

O Homem no tem condies de se relacionar e servir a Deus num ato amoroso, pois este como natureza, vive para si.

E se o senhor no nos escolher, seremos pessoas firmadas no egocentrismo para a satisfao do nosso interior vazio, que clama por relacionamento ntimo. Tal qual os discpulos experimentaram.

Portanto, Deus que exerce toda autoridade e soberania suprema atravs do seu filho, nos escolhe, no como prncipes, mas como servos. Na famlia de Deus , s existe um grande grupo de indivduos: SERVOS. Dominar a idia que o mundo faz de grandeza; mas a grandeza do crente consiste em servir. Aqui temos a posio e o status dos escolhidos de Cristo, servos( 15).

E estes devem servir, uns aos outros em amor( 12, 17).que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei Somos escolhidos para expressar o mesmo amor, que o Senhor nos ama.

Se um cristo procura receber amor da sua igreja, este deve amar, primeiro, como fez o Senhor. Este amor gape, este termo significa antes de tudo, doao de si mesmo. No entanto o impulso primordial de um cristo espiritualmente imaturo receber. O sacrifcio de Cristo ilustra esta doao de si mesmo Ningum tem maior amor do que este: de dar algum a prpria vida (15:13). Todos os amores do mundo querem algo em troca. No entanto, Deus nos amou para dar por meio de Cristo Jesus. Deus deu seu filho como prova do seu amor. Sem a cruz nunca teramos a noo do que gape significa. O filho perfeito, sem mcula, foi entregue por amor aos pecadores. Ele morreu por pessoas sem mrito. Ele foi entregue sem que nada houvesse sido dado a Deus. No amor de troca, mas amor que elege para d.

Um sacrifcio aos escolhidos que d e portanto estes devem imit-lo. Que vos ameis uns aos outros assim como vos amei (15:12)Tambm o Senhor nos escolhe com seu amr gape para se Relacionar, de forma ntima com Ele, em amizade pessoal.

J no vos chamo servos...tenho-vos chamado amigos. Somos escolhidos na posio de escravos, a exemplo do prprio Senhor Pois o prprio Filho do Homem no veio para ser servido, mas para servir ( Mc 10:45), embora no tratados como tais. Cristo nos chama para um relacionamento ntimo, que atua no mago. No uma simples convivncia, em caractersticas de um relacionamento externo, mas um amigo( filos), aquele que est dentro, o que atua no interior, como objeto de amor. J.I Pcker citando James Orr na definio do amor de Deus cita: O amor de Deus...alcana sua forma mais elevada em uma amizade pessoal na qual cada um vive na vida do outro e encontra sua alegria em se dar ao outro...Assim o amor de Deus( J . I Packer O Conhecimento de Deus, pg 111.)

Portanto, Cristo Jesus, se relaciona em forma de amizade pessoal por que ele no elege com seu amor agape, trazendo assim, uma relao que atua no interior do corao do seu servo escolhido, satisfazendo-o e estimulando-o a frutificar permanentemente. vos designei para...Que deis fruto...e permanea. A escolha que recai sobre ns, no nos garante nenhum status espiritual especial. Ningum pode olhar para a sua eleio e pensar: sou realmente um escolhido por Deus e, isso tudo. Nossa escolha no resultado de esforo ou mrito pessoal. Pelo contrrio, ela se sustenta na rica misericrdia do Senhor.Somos escolhidos e assim, o Senhor fixou permanentemente ( e;qhka ) em ns a prtica de submeter s sua ordens e execut-la num ato contnuo ao ponto de torn-las eficazes a glorificar o pai . Isso, fruto.Fica evidente que a proposta crist, no um ato meritrio para relacionamento com o Senhor, e tambm no , um ato de posio elevada, quanto ao bem pessoal. Mas, a proposta crist, ser um eleito atravs do amor gape, para ser um escravo, pois fomos comprados e redimidos do nosso antigo dono, Satans. E se posicionar como um ser que se relaciona intimamente com seu Senhor, num ato incondicional. Ato este que o homem puramente passivo. o Senhor quem escolhe e estabelece um a relao de amizade pessoal. E nos ordena que vivamos no mesmo exemplo, de obedincia.

Pode acontecer que alguns de ns, desejosos de saber a causa da nossa falta de frutos, uma vez que somos seguidores de Cristo, precisemos ouvir esta palavra do mestre: isto vos mando que vos ameis uns aos outros

O senhor nos escolheu para: Servir e frutificar em amor.BIBLIOGRAFIA1. BERKHOFF, Louis Teologia Sistemtica Ed Cultura Crist, 1 Ed 1 990, So Paulo.

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Traduzido pelo autor.

Note que amigos ocupa um lugar inferior, ou dependente do termo tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer (Jo 15:15). Este lugar de dependncia indicado pela conjuno subordinativa o[ti.

Este ciclo recproco tem um incio. O Amor inicia-se em Cristo at vs e destes para os demais para haver a reciprocidade.

A sociedade dos amigos, mais conhecidos como quakers (no incio, eram seguidores de um pregador leigo, o ingls George Fox, que em 1647) comeou a pregar a doutrina de Cristo dentro (todas as pessoas podem sentir a palavra de Deus em suas almas, caso se esforcem para ouvi-la).

O sentido deste termo neste trabalho, se refere a um relacionamento onde a presena de Cristo com sua informao e virtude se faz no mago humano, o que difere do termo dos Quarkes.

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Deusa Isis precede o ttulo de ( P. Oxy. 1380, 109, sculo II dC ).

Este ciclo recproco tem um incio. O Amor inicia-se em Cristo at vs e destes para os demais para haver a reciprocidade.Autoria: Srgio Amorim.

Seguidor de Cristo.

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