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Exercício 15/03. 1 - ) Um medicamento apresenta as seguintes características farmacocinéticas: V=40L, meia-vida = 3 horas. A-) Calcular a concentração da infusão para atingir a concentração de equilíbrio de 10 mg/L. - PowerPoint PPT Presentation
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1 - ) Um medicamento apresenta as seguintes características farmacocinéticas: V=40L, meia-vida = 3 horas.
A-) Calcular a concentração da infusão para atingir a concentração de equilíbrio de 10 mg/L.
B-) Calcular a concentração da infusão para atingir esta concentração de equilíbrio após 1 hora.
C-) Calcular a dose em bôlus para ser administrado junto com a infusão para manter o paciente desde o início do tratamento com a concentração de 10 mg/L.
D-) Foi dado a este paciente um bôlus de 200mg e iniciado uma hora após uma infusão de 15mg/hora. Qual a concentração da droga neste paciente duas horas após o início do tratamento
Exercício 15/03
Exercício
2-) Digitoxina foi administrada por via oral a um paciente na dose de 0.1 mg/dia. Considerando que a meia-vida é 6dias, calcule as quantidades máxima e mínima de droga no equilíbrio e o índice de acúmulo neste regime terapêutico.
1) A tabela abaixo foi retirada do trabalho intitulado Pharmacokinetics of procainamide intravenously and orally as conventional and slow release tablets, publicado na revista Clinical Pharmacology and Therapeutics (vol 17, páginas 414-423, 1975) por Graffner et al.
Via Dose ASC Quantidade Excretada(mg) (mg.hr/L) (0-48h)(mg)
i.v. 500 13.1 332OralFormulação 1 1000 20.9 586Formulação 2 1000 19.9 554Calcule a biodisponibilidade absoluta e relativa através da ASC e da quantidade excretada.
Quando usando a quantidade excretada, qual a ressalva que deve ser levada em conta?ASC:F absoluta 1 = (20.9*500) / (13.1*1000) = 0.80F absoluta 2 = (19.9*500) / (13.1*1000) = 0.76 F relativa = 19.9 / 20.9 = 0.95Excretada: F absoluta 1 = (586*500) / (332*1000) = 0.88F absoluta 2 = (554*500) / (332*1000) = 0.83F relativa = 554 / 583 = 0.95
Exercício 11/03
A quantidade de tempos de coleta de urina deve ser suficiente para que toda droga excretada seja coletada.O(s) clearance(s) não deve(m) sofrer grande(s) alteração(es) durante as administrações.
A meia-vida da procainamida encontrada neste estudo foi de 2.7 h. O tempo de coleta da urina foi adequado para cálculo da quantidade de droga excretada até o infinito?Sim, uma vez que o tempo de coleta foi de 48 horas (correpondente a 17 meia-vidas) e após 5 meia-vidas praticamente toda a droga já foi eliminada. Isto não quer dizer que 13 horas seriam suficientes (há um atraso na absorção quando a droga é administrada por via oral).
Exercício 11/03
2) Kampf et al. estudaram a farmacocinética da eritropoetina recombinante humana, uma proteína glicosilada de peso molecular de 34,000 D usada para o incremento de celulas de globulos vermelhos em pacientes em estagio final de doença renal, após administração endovenosa e subcutânea de 40 unidades/kg em ocasiões separadas. A tabela abaixo relaciona
VIA ASC C MAX. T MAX. T1/2 (Unidades.h/L) (Unidades/L) (min ou h) (h)
I.V. 3010 417 5 min 6.7S.C. 1372 40.5 12 h 16.1
A - ) Calcule o volume de distribuição da eritropoetina.
CL iv = Dose iv = 40 = 0.13 L kg-1 horas-1 Asc iv 3010
Então o volume de distribuição é:
V = CL = 0.13 L/kgh = 0.13 = 1.26 L/kg k 0.693/6.7h 0.103
Exercício 11/03
B - ) Calcule a biodisponibilidade da eritropoetina após administração subcutânea nestes pacientes. Explique a sua resposta.
F = ASC sc = 1372 = 0.46 ASC iv 3010
Provavelmente esta droga foi metabolizada pelo sistema linfático.
C- ) O Cmax observado foi menor após a administração subcutânea. Explique este achado.
Primeiro pela existência do fator de biodisponibilidade que diminui mais de 50% da dose original assim como pela diminuição da velocidade de absorção (representado pelo Tmax).
Exercício 11/03
D - ) O clearance da procainamida variou muito entre os dois tratamentos?
Como os t1/2 variaram bastante a constante de eliminação também variou significativamente, assim o clearance, neste caso sofreu uma grande alteração segundo a via de administração.
Exercício 11/03
3) Calcule a dose oral de ataque da digoxina, para produzir uma concentração de 1.5ug/L em um paciente de 70 kg. Considere que o V desta droga é 7.3L/kg e a biodisponibilidade é F=0.7.
Dat = VdC F
Dat = (7.3 L / kg) (70 kg) (1.5 μg / L) = 1095 μg 0.7
Exercício 11/03
50
40
30
20
10
0
% d
os p
acie
ntes
pre
scri
tos
Nitrofurantoína
15-59 60-69 70-79 >70
Consumo de medicamentos na Suécia
50
40
30
20
10
0%
dos
pac
ient
es p
resc
rito
s
Digoxina
15-59 60-69 70-79 >70
Anos Anos
Clinical Pharmacol. 1978
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
70
60
50
40
30
20
10
00 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Idade (anos) Idade (anos)
Pes
o (k
g)
Pes
o (k
g)
Variação do peso em função da idade
70
60
50
40
30
20
10
0
CRC Press, 1985
0 30 50 70 90
% d
e fu
ncio
nam
ente
ade
quad
o (
méd
ia) 100
80
60
40
200
Idade (anos)
Índice cardíacoTaxa de filtração glomerular
Capacidade vital
Fluxo plasmático renal
Capacidade respiratória máxima
Alteração das funções fisiológicas em função da idade
American Institute of Biological Sciences, 1960
Idade gestacional (semanas)
Cle
aran
ce d
a C
reat
inin
a
( ,
mL
/min
) (
, m
L/m
in/1
.73m
²) 100
10
1
0.128 32 36 40 44
Clearance no feto
Arch. Dis. Child., 1983
Corrigido pela superfície corporal
Não corrigido
80
60
40
20
0Prematuro (3-30 dias)
A termo (3-30 dias)
Lactente
(1-10 meses)
Criança
(2-8 anos)
Adulto
(20-55 anos)
Adulto
(55-80 anos)
Mei
a-vi
da d
o D
iaze
pam
(hr
)Efeito da idade na meia-vida do diazepam
J. Clin. Invest., 1975
120
80
40
00 20 40 60 80 100
Idade (anos)
Mei
a-vi
da d
o di
azep
am (
hr)
Efeito da idade na meia-vida do diazepam
Clin. Sci. 1980
80
70
60
50
40
30
20
10
0Cle
aran
ce d
o di
azep
am li
vre
(ml/
min
/kg)
Homem Mulher Homem Mulher
Jovem
(23-37 anos)
Idoso
(61-84 anos)80
70
60
50
40
30
20
10
0C
lear
ance
do
diaz
epam
livr
e (
ml/
min
/kg)
Efeito da idade e do sexo no clearance do diazepam
Clin. Pharmaco., 1980
80
60
40
60
00 20 40 60 80 100
Idade (anos)
Cle
ranc
e da
ant
ipir
ina
(mL
/hr/
kg)
Antipirina 1g (e.v.)
Clin. Pharmaco., 1975
0 20 40 60 80
35
30
20
20
15
10
5
0
Idade (anos)
Cle
aran
ce d
o al
fent
anil
(L
/hr)
Efeito da idade e sexo no clearance do alfentanil
Clin. Pharmacokinet., 1990
mulher
homem
0.8
0.6
0.4
0.2
0
32.5
21.5
10.5
0
2.5
2
1
0.5
0
10
7.5
5
2.5
0
Raz
ão d
a co
nce
ntr
ação
em
ss
e a
dos
e d
iári
a/k
g
6-12 13-15 16-48 2-7 8-11 12-15 16-20
2-7 8-11 12-15 16-20 <2 2-7 8-11 12-15 >15
Carbamazepina Ácido Valpróico
Etosuximida Fenobarbital
Idade em grupo (anos)
Anticonvulsivantes e clearance de acordo com a idade
N.Y., Spectrum Publications, 1977
Biotransformação de Drogas
• Oxidação
• Redução
• Hidrólise
• Oxidação
• Redução
• Hidrólise
• Conjugação com ácido glucorônico
• Conjugação com peptídeos
• Conjugação com sulfatos
• Metilação
• Acetilação
• Síntese de ácido mercaptúrico
• Conjugação com ácido glucorônico
• Conjugação com peptídeos
• Conjugação com sulfatos
• Metilação
• Acetilação
• Síntese de ácido mercaptúrico
Reações Fase IReações Fase I Reações Fase IIReações Fase II
Reações Fase I – (1)
Hidroxilação aromática
Hidroxilação na cadeia lateral
Dealquilação (N, O ou S)
Deaminação
Sulfoxidação
Hidroxilação-N
Hidroxilação aromática
Hidroxilação na cadeia lateral
Dealquilação (N, O ou S)
Deaminação
Sulfoxidação
Hidroxilação-N
OxidaçãoOxidação
Fluxo de elétrons nos microsomas para oxidação de drogas
Fluxo de elétrons nos microsomas para oxidação de drogas
Droga (R)
Cit P450 (Fe 3+)Cit P450 (Fe 3+)
Droga OxidadaDroga Oxidada
e -e -
Cit P450 (Fe 3+)|
ROH
Cit P450 (Fe 3+)|
ROH
2H+2H+
H20H20
RH|
Cit P450 (Fe 2+)|
O2
RH|
Cit P450 (Fe 2+)|
O2
0202
RH|Cit P450 Cit P450 (Fe 2+)| |CO RH
RH|Cit P450 Cit P450 (Fe 2+)| |CO RH
CO
h
CO
h
Completo Cit P450 (Fe 3+)droga (RH)
Completo Cit P450 (Fe 3+)droga (RH)
Flavoproteína reduzidaFlavoproteína reduzida
Redutase Cit P450 Redutase Cit P450
Flavoproteína oxidadaFlavoproteína oxidada
NADP+NADP+
NADPHNADPH
Biotransformação do ácido salicílicoBiotransformação do ácido salicílicoBiotransformação do ácido salicílicoBiotransformação do ácido salicílico
CONHCH2COOHCONHCH2COOH
OHOH
CONHCH2COOHCONHCH2COOH
OHOH
COOHCOOH
OHOH
COOHCOOH
OHOH
COOC6H9O6COOC6H9O6
OHOH
COOHCOOH
OC6H6O6OC6H6O6
HOHOHOHO
Sulfato e conjugadosglucorônicos
Sulfato e conjugadosglucorônicos
GentisatoGentisato Ácido salicilfenólico glucorônico
Ácido salicilfenólico glucorônico
Ácido Salicil-acilglucorônico
Ácido Salicil-acilglucorônico
SalicilatoSalicilatoSaliciluratoSalicilurato
Urato deGentisicilUrato deGentisicil
Reação de Biotransformação e Farmacológica Reação de Biotransformação e Farmacológica do metabólito ativo - Ido metabólito ativo - I
Anfetamina
Fenobarbital
Anfetamina
Fenobarbital
Reação Exemplo
Droga ativa para Metabólito Inativo
Deaminação
Hidroxilação
Deaminação
Hidroxilação
Fenilacetona
Hidroxifenobarbital
Fenilacetona
Hidroxifenobarbital
Codeína
Procainamida
Fenilbutazona
Codeína
Procainamida
Fenilbutazona
Droga ativa para Metabólito AtivoDroga ativa para Metabólito Ativo
Desmetilação
Acetilação
Hidroxilação
Desmetilação
Acetilação
Hidroxilação
N-acetil-procainamida
Morfina
Oxifenilbutazona
N-acetil-procainamida
Morfina
Oxifenilbutazona
Reação de Biotransformação e Farmacológica Reação de Biotransformação e Farmacológica do metabólito ativo - IIdo metabólito ativo - II
Hetacilina
Sulfasalazina
Hetacilina
Sulfasalazina
Reação Exemplo
Droga inativa para Metabólito Ativo
Hidrólise
Azoredução
Hidrólise
Azoredução
AmpicilinaSulfapiridina+àcido 5 amino salicílico
AmpicilinaSulfapiridina+àcido 5 amino salicílico
Acetaminofeno
Benzopireno
Acetaminofeno
Benzopireno
Droga ativa para Intermediário ReativoDroga ativa para Intermediário Reativo
Hidroxilação
aromática
Hidroxilação
aromática
Hidroxilação
aromática
Hidroxilação
aromática
Intermediário reativo (necrose hepática)
Intermediário reativo (carcinogênico)
Intermediário reativo (necrose hepática)
Intermediário reativo (carcinogênico)
Reações Fase I – (2)
Azoredução Nitroredução Desidrogenase alcoólica
Azoredução Nitroredução Desidrogenase alcoólica
ReduçãoRedução
Reações Fase I – (3)
Hidrólise de ésteres Hidrólise amídica
Hidrólise de ésteres Hidrólise amídica
HidróliseHidrólise
Reações Fase II – (1)
Eter
Ester
Amida
Eter
Ester
Amida
Conjugação com ácido glucorônicoConjugação com ácido glucorônico
Reações Fase II – (2)
Glicina (hipuratos) Glicina (hipuratos)
Conjugação peptídicaConjugação peptídica
Reações Fase II – (3)
Conjugação com sulfatosConjugação com sulfatos
Reações Fase II – (4)
Metilação (N, O) Metilação (N, O)
MetilaçãoMetilação
Reações Fase II – (5)
AcetilaçãoAcetilação
Reações Fase II – (6)
Síntese de ácido mercaptúricoSíntese de ácido mercaptúrico
Conjugação com ácido mercaptúrico
Droga + GSHDroga + GSH
Gly |Droga - S - Cys | Gln
Gly |Droga - S - Cys | Gln
Gly |Droga - S - Cys | Gln
Gly |Droga - S - Cys | Gln
Gly |Droga - S - Cys | NH2
Gly |Droga - S - Cys | NH2
Droga - S - Cys | NH2
Droga - S - Cys | NH2
Gly |Droga - S - Cys | NH2
Gly |Droga - S - Cys | NH2
Droga - S - Cys | NH2
Droga - S - Cys | NH2
Droga - S - Cys | NHCOCH3
Droga - S - Cys | NHCOCH3
Glutationa
S-Tranferase
Glutationa
S-Tranferase
Transpeptidase(Glutationase)
Transpeptidase(Glutationase)
PeptidasePeptidase
N-AcetilaseN-Acetilase
Clearance de Teofilina
Criança de 1-9 anos
Criança de 9-12 anos ou adultos fumantes
Adolecentes 12-16 anos ou idosos fumantes
(>65 anos)
Adultos nao fumantes
Idosos não fumantes (>65 anos)
Insuficiência cardíaca congestiva, cor
pulmonale, cirrose
Criança de 1-9 anos
Criança de 9-12 anos ou adultos fumantes
Adolecentes 12-16 anos ou idosos fumantes
(>65 anos)
Adultos nao fumantes
Idosos não fumantes (>65 anos)
Insuficiência cardíaca congestiva, cor
pulmonale, cirrose
Idade/PatologiaClearance médio
(mL/min/kg)Dose média (mg/kg/h)
1.4
1.25
0.9
0.7
0.5
0.35
1.4
1.25
0.9
0.7
0.5
0.35
0.8
0.7
0.5
0.4
0.3
0.2
0.8
0.7
0.5
0.4
0.3
0.2
Escala de Child-Pough
Bilirubina totalBilirubina total
Albumina séricaAlbumina sérica
Tempo de protrombina(segundos acima do controle)
Tempo de protrombina(segundos acima do controle)
AsciteAscite
Encefalepatia hepáticaEncefalepatia hepática
Teste/Sintoma
< 2.0< 2.0
> 3.5> 3.5
< 4< 4
AusenteAusente
AusenteAusente
Score 1 ponto Score 2 ponto Score 3 ponto
2.0 - 3.02.0 - 3.0
2.8 - 3.52.8 - 3.5
4 - 64 - 6
LeveLeve
ModeradaModerada
> 3.0> 3.0
< 2.8< 2.8
> 6> 6
ModeradaModerada
SeveraSevera
Alteração da hidroxilação de enantiômeros da mefenitoína
0 2 4 6 8 10 12 140 2 4 6 8 10 12 140 2 4 6 8 10 12 140 2 4 6 8 10 12 14
1200
1000
500
100
50
10
1200
1000
500
100
50
10
1200
1000
500
100
50
10
1200
1000
500
100
50
10Con
cen
traç
ão P
lasm
átic
a (
g/m
L)
Con
cen
traç
ão P
lasm
átic
a (
g/m
L)
Con
cen
traç
ão P
lasm
átic
a (
g/m
L)
Con
cen
traç
ão P
lasm
átic
a (
g/m
L)
Tempo (dias)Tempo (dias) Tempo (dias)Tempo (dias)
R-mefenitoínaR-mefenitoína
S- mefenitoínaS- mefenitoína
R- mefenitoínaR- mefenitoína
S- mefenitoínaS- mefenitoínaT ½ = 2.13hT ½ = 2.13h
T ½ = 76hT ½ = 76h
AA BB
20
15
10
5
0
8
6
4
2
0
8
6
4
2
0
1.2
0.8
0.4
0
Glucuronil-transferase
Sulfo-transferase
Acetil-transferase
Glutationa transferase
Ati
vida
de (
mm
o/m
in/ p
or m
g pr
oteí
na)
Atividade avaliada por biópsia hepática
Clinil. Pharmacokinetics, 1995
Normal Hepatite crônica ativa, hepatite persistente e cirrose