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Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia EXERCÍCIO RELATÓRIO ANUAL

exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

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Tribunal de Contas dos Municípiosdo Estado da Bahia

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Tribunal de Contas dos Municípiosdo Estado da Bahia

exercÍcioRELATÓRIO ANUAL

Salvador - 2013

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TCM - Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia

TRIBUNAL PLENO

Cons. PAULO VIRGÍLIO MARACAJÁ PEREIRAPresidente

Cons. FERNANDO VITAVice-Presidente

Cons. RAIMUNDO MOREIRACorregedor

Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASCons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTO

Cons. PAOLO MARCONICons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO

PRIMEIRA CÂMARA

Cons. PAOLO MARCONIPresidente

Cons. RAIMUNDO MOREIRACons. FERNANDO VITA

SEGUNDA CÂMARA

Cons. JOSÉ ALFREDO ROCHA DIASPresidente

Cons. FRANCISCO DE SOUZA ANDRADE NETTOCons. PLÍNIO CARNEIRO DA SILVA FILHO

CONSELHEIROS SUBSTITUTOS

ANTONIO CARLOS DA SILVAANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA

JOSÉ CLAÚDIO MASCARENHAS VENTIMRONALDO NASCIMENTO DE SANT’ANNA

MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL DE CONTAS

ALINE PAIM MONTEIRO DO REGO RIO BRANCOCAMILA VASQUEZ GOMES NEGROMONTE

GUILHERME COSTA MACEDO

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IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DO TRIBUNAL

MISSãOOrientar e fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais e fortalecer o controle social.

VISãO DE FUTUROSer instituição de excelência no controle externo, compreendendo a orientação e a fiscalização dagestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoamento da administraçãopública e do controle social preservando os interesses da sociedade. VALORES

• Tempestividade• Transparência• Ética• Qualidade

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ÓRGÃOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS

Superintendente-GeralAFONSO HILDEBRANDO BARBUDA

Chefe-de-GabinetePAULO CESAR DRUMMOND GOUVEA

Chefe da Assessoria JurídicaANTONIO EMANUEL ANDRADE DE SOUZA

Chefe da Assessoria Técnica de Planejamento e Modernização AdministrativaLUIZ HUMBERTO CASTRO DE FREITAS

Secretário-GeralCARLOS SAMPAIO FILHO

OuvidorFRANCISCO SOARES SENNA

Coordenadores de Controle ExternoCESAR GALVãO DE MELLO

ANTONIO FERNANDO BARBOSA CAIRESALEX CERQUEIRA DE ALELUIA

Coordenador de Assistência aos MunicípiosANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS

Coordenadora de AdministraçãoEUNICE DE ASSIS FARIA CARVALHO

Diretor de InformáticaFABRICIO ANDRÉ DE S MUNIZ

Unidade de Execução Local – UEL PROMOEXANTÔNIO DOURADO VASCONCELOS

JOãO AUGUSTO DANTAS RIBEIRO | Coordenador TécnicoLUIZ EDUARDO DOURADO LOPES | Coordenador da Comissão Especial de Licitação

MANOEL PIRES GOMES | Coordenador Administrativo-Financeiro

Controladoria InternaPAULO ROBERTO R FERREIRA

Equipe de ElaboraçãoANNA NERY REIS NOGUEIRA

JUCIRENE ARGOLO DE ARAUJO LIMAALOÍSIO ELIAS DOS SANTOS

LUIZ ALBERTO BORGES JUNIORMARCOS ANTONIO SILVA DE MENEZES

KARINA MENEZES FRANCOCRISTIANE COSTA

RevisãoALDEMIR FIALHO

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ApresentAção

Encerrada a gestão do biênio 2011/2012, com o sentimento do dever cumprido, e, em obediência ao quanto dispõe o § 3º do art. 91 da Constituição Estadual, combinado com o art. 3º da Lei Complementar 06/91 e a Resolução nº 627/2002, elaboramos e submetemos à apreciação do Legislativo Estadual, o Relatório Anual de Atividades do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia - TCM/BA, exercício 2012.

Este relatório foi estruturado em quatro capítulos abrangendo não só o desempenho operacional das áreas finalística e meio, como as iniciativas do projeto de modernização vivenciado pelo Órgão, no exercício de referência. Saliente-se ainda que, com o propósito de promover uma síntese das realizações, a introdução desse documento foi elaborada com a performance de um balanço executivo, selecionando, para destaque, as informações quantitativas e qualitativas consideradas mais relevantes.

As informações sistematizadas neste documento traduzem o desempenho do Tribunal, no exercício 2012, resultado acumulado de um investimento ao longo de sua trajetória, e sinalizam as diretrizes, perspectivas e compromissos de atuação para os próximos exercícios.

O estágio que atingimos e que pretendemos alcançar só foi, e será possível, porque atuamos num cenário de esforço coletivo, com uma equipe comprometida em obter os melhores resultados. Portanto, os nossos agradecimentos aos Conselheiros e ao corpo técnico e administrativo desta Casa, responsáveis direto por esse legado de realizações que desenha a sua história.

Salvador, março de 2013.

Cons. Paulo Virgílio Maracajá PereiraPresidente

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sumÁrio

Introdução .................................................................................................

1. Atividades das Instâncias Superiores ..........................................1.1. Desempenho do Tribunal Pleno .....................................................................

1.2. Prestações de Contas ..........................................................................................

1.3. Denúncias e Termos de Ocorrência ...............................................................

1.4. Imputação de Débito e Cominação de Multa ............................................

1.5. Pedidos de Reconsideração e de Revisão ....................................................

1.6. Representações ao Ministério Público Estadual – MPE ..........................

1.7. Atividade Normativa ...........................................................................................

1.8. Desempenho das Câmaras ...............................................................................

1.9. Atividades da Presidência .................................................................................

2. Atividades Técnicas de Controle Externo ..................................2.1. Exame Mensal da Receita e Despesa .............................................................

2.1.1. Receita e Despesa ......................................................................................

2.1.2. Publicidade e Propaganda ......................................................................

2.1.3. Licitações de Obras e Serviços de Engenharia ................................

2.2. Prestação de Contas Anual .................................................................................

2.3. Auditoria, Inspeção e Tomada de Contas .....................................................

2.4. Termos de Ocorrência ..........................................................................................

2.5. Acompanhamento e Controle de Multas e de RessarcimentosRestituições ao Fundef/Fundeb ..............................................................................

2.5.1. Restituições ao Fundef/Fundeb ...........................................................

2.6. Volume de Processos da Área Finalística do TCM .....................................

3. Aperfeiçoamento e Modernização dos Processosde Trabalho Status do Promoex ........................................................3.1. Sistema Integrado de Gestão e Auditoria - SIGA .................................3.2. Fortalecimento Institucional ................................................................

3.2.1. Visibilidade e Transparência Institucional ..................................3.2.2. Implantação do Ministério Público Especial de Contas – MPEC .

3.2.3. Racionalização Operativa ............................................................

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3.3. Implementação do Planejamento Estratégico .........................................

3.4. Qualificação da Equipe Técnica ......................................................................

3.5. Infraestrutura Tecnológica ...............................................................................

4. Atividades Administrativas ............................................................4.1. Gestão Orçamentária .........................................................................................

4.1.1. Resultado da Execução Orçamentária ..............................................

4.2. Gestão Financeira ................................................................................................

4.3. Gestão Patrimonial .............................................................................................

4.4 Gestão de Licitações e Contratos ..................................................................

4.5. Gestão de Pessoal ...............................................................................................

4.5.1. Outras Atividades Administrativas .....................................................

Quadros Anexos .....................................................................................

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introdução

Com o compromisso de “orientar e fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais, fortalecendo o controle social e atuando no controle externo, na perspectiva de ser reconhecido como instituição de excelência”, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM/BA, a cada época tem escrito a sua história com a determinação de enfrentar e vencer os desafios que lhes são impostos.

Não obstante os registros de sucesso, no que tange, especialmente, a condição de sustentabilidade do Órgão, as imposições do momento atual direcionam a conduta desta Corte de Contas, a investir em mudanças estruturais, que impactem na cultura da organização espelhado no seu modus operandi, nos critérios de gestão voltados à racionalidade, eficiência, eficácia e efetividade, na postura de seu corpo funcional e, principalmente, na transparência de suas ações, ampliando e fortalecendo a interlocução com a sociedade, com o objetivo maior de fiscalizar e salvaguardar o emprego correto e devido dos recursos públicos.

Antenado a esses apelos e contando com recursos específicos do Programa de Modernização dos Tribunais de Contas da Federação – PROMOEX, no montante de R$ 4.017.621,72 o TCM/BA vem desde 2003, planejando e implementando um Plano de Ação focado no salto de modernidade institucional.

Vale salientar que, engajado na filosofia PROMOEX, essa iniciativa assume uma conotação diferenciada, com força de escala nacional, o que resultou num compromisso coletivo de sucesso. É nesse cenário que o TCM atua desde 2006, vencendo obstáculos operacionais, especialmente no que tange às licitações, compartilhando experiências com os demais Tribunais e buscando alinhar o Programa de trabalho ao calendário de execução estabelecido.

Com a conclusão prevista para maio de 2013 e o cronograma de execução atualizado, o TCM/BA destaca-se como sendo um dos Tribunais a atingir a execução plena do Programa. Assim, já em fase de conclusão, foi reservada ao exercício de 2012, à implementação de uma amostra residual centrada nas diretrizes de capacitação, redesenho das atividades meio e fortalecimento da infraestrutura tecnológica.

É certo que estamos chegando ao final do PROMOEX, mas é certo também que vivenciamos hoje, no Tribunal, um novo tempo: de conduta moderna, parceira, legal, transparente, responsável e planejada. É um momento singular. E a marca da sua história pode ser avaliada à luz das suas realizações. Assim, o balanço do desempenho avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental.

Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966 jurisdicionados (417 prefeituras, 417 câmaras e 132 descentralizadas), e com uma rede operativa institucional de uma administração sede e 21 Inspetorias Regionais, pode-se contabilizar, no destaque do exercício 2012, um conjunto de iniciativas e realizações envolvendo atividades que integram as competências regulares da instituição, assim como as ações de modernização e fortalecimento do Órgão.

Na dimensão das atribuições regulares, em 2012 a instância superior desta Corte de Contas apreciou/julgou 2.196 processos, dos quais 999, ou seja, 45,4% de prestação de contas, 614 equivalendo a 28% de denúncias e termos de ocorrências, e os 27% restantes correspondentes a pedidos de reconsideração/revisão de contas, deliberações e relatórios de auditoria.

Das contas apreciadas neste exercício, 417 são de prefeituras e 418 de câmaras. O parecer prévio emitido pelo

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Pleno decidiu pela rejeição de 48% das contas de prefeituras, aprovação com ressalva de 52% e nenhuma aprovação sem ressalva. As contas das câmaras, contudo, apresentaram um quadro bem melhor, haja vista o registro de apenas 7% de rejeição contra 93% de contas aprovadas das quais 6% sem ressalva.

Muito embora o resultado obtido pelas câmaras já apresente um avanço significativo, a posição exibida no executivo municipal revela o quanto essa situação é preocupante e a prioridade que esse assunto vem requerer desta Corte. No bojo das providências mais recentes, destaca-se a utilização, a partir de 2010, do novo Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA, ferramenta informatizada, que viabiliza, em plataforma Web, a captura e o exame dos dados mensais dos jurisdicionados.

Com a consolidação do uso deste sistema e o esforço continuado do TCM em investir no fortalecimento da equipe técnica municipal, a expectativa é que, num futuro próximo, já se possa sentir uma alteração significativa neste quadro, prova inequívoca de que a atuação do controle, nas dimensões externa e interna, está obtendo o êxito desejado, reduzindo o índice de erros no processo de execução (licitação, créditos adicionais, multas), aguçando a atenção e a responsabilidade para o cumprimento dos dispositivos legais em vigor (limites de pessoal, saúde, educação e Fundeb) e melhorando efetivamente a qualidade das contas públicas.

Quanto às denúncias e termos de ocorrência observa-se que, com a mudança da sistemática de autuação dos processos de denúncia, submetendo-os a uma análise prévia da Assessoria Jurídica e uma triagem mais rigorosa para abertura de termos de ocorrência, os números desses registros, em 2012, embora ainda expressivos, apresentara uma queda significativa.

No que diz respeito ao mérito dos processos julgados de denuncias e termos de ocorrência foi sustentada a média anterior de 74% considerados procedentes. E, quanto à origem das denúncias o quadro também se manteve, 98,7% foram formuladas pela sociedade civil.

Na medida em que esses percentuais já demonstram interesse da sociedade na participação do processo de fiscalização das contas públicas, com a entrada em vigor da Lei nº12. 507/2011 – Lei da Transparência, e com as iniciativas do TCM em ampliar o canal de comunicação com a sociedade, nutre-se a expectativa de que esses números atinjam uma escala bem mais representativa.

Outro aspecto a se considerar diz respeito à atuação compartilhada do Tribunal com o Ministério Público. Esta gestão ocorre quando o exame do processo, no âmbito do Tribunal, constata a existência de prática de atos de improbidade administrativa ou qualquer outro ilícito que demande medidas cíveis e criminais. Em 2012, foram representados 190 processos ao Ministério Público, dos quais 61,6% são de prefeituras.

Vale ressaltar que a busca das penalidades via Ministério Público não anula a aplicação das penalidades de multas e ressarcimentos impostos pelo Tribunal. No exercício em análise, o TCM manteve o mesmo patamar de aplicação de penalidades de 2011, atingindo um total de R$ 70,2 milhões de reais.

Com a perspectiva em 2013, da entrada em operação do módulo de multas no SIGA e a gestão do controle centralizado no Banco do Brasil, o monitoramento do fluxo de quitação e inadimplência dessas penalidades, com os registros contábeis devidos, far-se-á com maior confiabilidade, segurança e agilidade.

Ainda, como competências das instâncias superiores foram analisadas nas 1ª e 2ª Câmaras, 1.172 processos de aposentadoria, pensão, concurso público e consultas. Foram expedidos 20 atos normativos, sendo 13 Resoluções, 01 Instrução Normativa e 06 Instruções Cameral. Das Resoluções expedidas as que produziram maior impacto

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operacional foram as de nºs.1.311/12; 1.312/12; 1.313/12; 1.314/12 e 1.316/12, que tratam, respectivamente, sobre as orientações para prestação de contas dos Consórcios Públicos, documentação mensal e prestação de contas de prefeituras, câmaras, descentralizadas e sociedade de economia mista, e, por último, a obrigatoriedade da adoção, pelos jurisdicionados, a partir de 2013, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público.

No exercício do controle e fiscalização das contas públicas municipais, a atuação das instâncias superiores e seus resultados constituem o estágio final do processo. Em etapa anterior, a proposta operacional do exercício da atividade de controle, envolve o monitoramento e exame dos registros mensais de receita e despesa dos jurisdicionados e implementa um leque de atividades de retaguarda técnica que viabilizem o cumprimento das competências legais impostas ao Órgão. Essas atividades são implementadas pelas três Coordenadorias de Controle Externo – CCEs, e uma de Assistência aos Municípios - CAM.

Nesse estágio operacional predomina como novidade o uso do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria – SIGA, implantado em janeiro de 2010 e que se encontra em fase de aprimoramento e consolidação. Já nesse estágio, de uso recente, o SIGA apresenta grandes vantagens competitivas com os recursos anteriormente utilizados, principalmente no que diz respeito à agilidade, confiabilidade e segurança das informações.

Concomitante à utilização desse Sistema, foram adotadas, com base na proposta do Redesenho das Atividades de Controle Externo, algumas práticas e procedimentos voltados à racionalização dos exames mensais, como a realização de auditorias de conformidade. Assim, foram incorporados à cultura dessa atividade o uso da estratégia da técnica de amostragem, imprimindo celeridade aos exames mensais, evitando os históricos atrasos vivenciados, o uso da técnica de matriz de risco para embasar as inspeções e auditorias e a redução gradativa da prova documental nos exames das receitas e despesas.

Com esse aparato técnico, os valores das receitas e despesas auditadas em 2012 totalizaram R$ 44,1 bilhões, dos quais 92% de prefeitura, 0,3% de câmaras e 0,5% de descentralizadas. Desse total, as Inspetorias de Salvador e Feira de Santana participaram com 35,2%.

Quanto às atividades técnicas de análise das prestações de contas envolvendo informações de planejamento, finanças, orçamento, contabilidade fiscal e de limites legais, pode-se informar que das 947 contas recepcionadas das prefeituras, câmaras e descentralizadas, foram analisadas 939 e destas 934 apreciadas pelo pleno.

Nas análises realizadas, evidencia-se que não obstante o uso do SIGA e o esforço do TCM no fortalecimento da equipes municipais, registra-se ainda um grau elevado de erros, nas contas dos jurisdicionados, principalmente nas questões de execução orçamentária, créditos adicionais, aplicação dos limites legais em pessoal, saúde, educação e Fundeb, que são os principais pontos indicativos de rejeição de contas.

As despesas com propaganda e publicidade atingiram uma soma de R$130,7 milhões, representando, com referência ao exercício anterior, um aumento da ordem de 68,6 %. A elevação dessa despesa pode ser atribuída ao fato de 2012, ser um ano de eleição municipal. Saliente-se, ainda, que 39,4% desses gastos foram concentrados em 12 jurisdicionados, sendo 108 prefeituras (Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, São Francisco do Conde, Alagoinhas, Itabuna, Paulo Afonso, Madre de Deus e Mata de São João) e 01 câmara (Salvador).

Quanto às atividades de auditoria, registra-se no período a realização de 43 inspeções e 05 auditorias. Vale salientar que, neste exercício, foi amadurecida a necessidade e decisão do Tribunal ampliar investigações de cunho amplo e conjuntural. Assim, as inspeções que constituem uma realidade mais freqüente serão, gradativamente,

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substituídas por auditorias, compostas por equipes interdisciplinares e de atuação central e regional.

Outro aspecto a ser considerado no contexto da gestão TCM 2012 é, sem dúvida, as mudanças que o cenário de atuação do Órgão vem sendo submetido nos últimos anos. A preocupação em se manter contemporânea, perene e respondendo de forma satisfatória às demandas de cada época, exigiu, desta Corte de Contas, o realinhamento do foco de suas práticas operacionais, administrativas e da cultura organizacional.

Assim é que, a partir do PROMOEX, vem sendo intensificado o propósito de fortalecimento institucional com adoção de ferramentas operacionais e estratégias de gestão modernas, eficientes e voltadas à melhoria crescente dos resultados propostos pela instituição.

Em 2012, o destaque nesta direção é marcado pelo aprimoramento e consolidação do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA, através do investimento nas rotinas de consistência, segurança e flexibilidade do banco de dados, especialmente do módulo captura; ampliação do parque computacional, com aquisição de equipamentos e softwares; implantação do Ministério Público Especial de Contas; redesenho das atividades meio, buscando maior eficiência e racionalidade; consolidação do Planejamento Estratégico com a estruturação e início da prática do monitoramento e avaliação do Plano; consolidação da proposta da Ouvidoria como unidade de interlocução do TCM com a sociedade; fortalecimento da ação orientadora e pedagógica do Tribunal com os seus jurisdicionados, promovendo dois encontros para orientação aos gestores municipais sobre o encerramento e inicio de gestão, além de treinamentos em assuntos técnicos para as equipes de controladores e, por último, a busca da excelência de seus servidores com a oferta de 05 (cinco) cursos, que totalizou uma carga horária de 920 horas, atendendo a um público de 541 participantes.

Na retaguarda das ações e resultados ora apresentados, está a gestão administrativa e financeira que compreende as atividades de orçamento, finanças, pessoal, material, patrimônio, transporte e serviços gerais. Como na área operacional, os processos que envolvem a área meio também foram redesenhados. Assim, em 2012, foi contratada com a empresa MBS Estratégia e Sistemas Ltda. consultoria para elaboração de uma proposta de realinhamento dos procedimentos dessa área e do projeto que tinha sido elaborado para área finalística. Essa Consultoria, que constitui projeto do PROMOEX, foi licitada e executada em torno de 90% neste exercício.

Some-se a esta iniciativa, a normatização do Código de Ética estabelecido para os Servidores do TCM, a disposição em documentar e divulgar os atos e fatos da gestão, com a edição de quatro exemplares do jornal TCM e atualização das páginas da intra e internet.

Todas as ações de 2012 foram possíveis porque o TCM contou com um orçamento autorizado da ordem de R$149.619.804,00 dos quais R$148.431.800,00 de recursos do Tesouro Estadual, R$523.000,00 de recursos diretamente arrecadados e R$665.000,00 de recursos PROMOEX.

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1. AtividAdes dAsinstânciAs superiores

No desempenho de suas atribuições constitucionais de auxilio ao poder legislativo municipal, o Tribunal de Contas dos Municípios atua apoiado em uma estrutura funcional que agrega competências deliberativa e executiva.

Ao Tribunal Pleno e duas Câmaras estão reservadas as gestões deliberativas, e às demais unidades, sob a coordenação geral da presidência, a função executiva.

Com esse escopo estrutural e comprometido com o avanço e fortalecimento do processo de modernização do Órgão, o TCM/BA, atua de forma cada vez mais transparente, sistêmica e contemporânea, focado nas perspectivas de melhoria e aperfeiçoamento das atribuições formais. De igual modo, essa atuação se estende as intervenções complementares, necessárias ao fiel cumprimento de sua missão institucional.

Vale destacar a atuação pedagógica do Tribunal, no que tange ao aperfeiçoamento e o fortalecimento das atividades fim e meio desenvolvidas por seus servidores. Ressalte-se ainda a melhoria dos resultados das contas dos jurisdicionados, que se reflete no aprendizado que resultou em atitudes mais responsáveis, maduras e conscientes dos gestores e servidores municipais, na administração do patrimônio público.

Nesta direção é que foram realizados dois encontros com gestores municipais, o primeiro no mês de abril, para orientações técnicas de encerramento de mandato e o segundo em novembro, dirigido aos novos gestores, com ênfase na transição de governo.

Por sua vez, os servidores foram também contemplados com 05 (cinco) cursos contabilizados com a participação de 541 técnicos em 920 horas/aulas. A este registro, somam-se ainda os 04 (quatro) cursos de especialização, oferecidos desde 2011 a 33 servidores, executando em 2012, 55% da carga horária prevista para o período 2011/2013.

Outro aspecto de destaque pode ser atribuído ao esforço dispensado para o efetivo funcionamento do Ministério Público Especial de Contas, o que demandou uma gestão específica objetivada nas diversas etapas do concurso público para o preenchimento das 03 (três) vagas de procuradores, o que ocorreu já no quarto trimestre.

Merece registro ainda a gestão do TCM na adoção dos procedimentos de adequação do Tribunal às exigências da Lei nº12.527/2011, Lei de acesso à Informação.

Com a atribuição de capitanear as diretrizes e estratégias da Corte de Contas é reservado à instância superior, o exercício das funções deliberativas em observância ao quanto disposto no artigo 91 da Constituição Estadual. Assim, compete ao Tribunal Pleno apreciar as contas das prefeituras, das câmaras, julgar as contas das entidades descentralizadas, decidir sobre denúncias formuladas, apreciar a legalidade de atos de pessoal no âmbito dos municípios, julgar as concessões de aposentadorias, aplicar multas e imputar ressarcimentos aos gestores. Por sua vez, as Câmaras constituídas por três Conselheiros cada, analisam os assuntos e as peças referentes aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.

Em que pese à atuação dessa instância traduzida nas intervenções estruturais do TCM, o seu desempenho formal em 2012, pode ser avaliado no balanço das atividades que são tratadas neste capítulo.

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1.1. Desempenho do Tribunal Pleno

No exercício de suas atribuições, o Tribunal Pleno aprecia todas as matérias inseridas nas competências desta Corte, ressalvadas aquelas que são privativas da presidência, as quais somente são examinadas pelo Plenário, em grau de recurso.

Após análise da área técnica e apreciação dos respectivos Conselheiros Relatores, o Tribunal Pleno aprecia os processos dos órgãos públicos municipais sujeitos à fiscalização do TCM.

O exame das prestações de contas das Prefeituras e das Câmaras exige do Tribunal a emissão de parecer prévio, enquanto que para as entidades descentralizadas e civis, o TCM emite deliberações, sendo que todas as decisões estão sujeitas aos recursos administrativos de reconsideração ou à revisão pelo Colegiado da Corte.

Conforme evidencia a Tabela 1, o Tribunal Pleno, em 2012, apreciou e julgou 2.196 processos. No período 2010/2012, Tabela 2, totalizou 7.248 processos, o que corresponde a uma média anual de 2.416.

Tabela 1 - ToTal de Processos aPreciados/Julgados Pelo Plenário – 2012

NATUREZA DO PROCESSO TOTAL ANO %

Prestação de Contas de Prefeitura 417 19,0

Prestação de Contas de Câmara 418 19,0

Prestação de Contas de Descentralizada 124 5,6

Prestação de Contas de Entidade Civil 40 1,8

Relatório de Auditoria 10 0,5

Termo de Ocorrência 380 17,3

Denúncia 234 10,7

Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 386 17,6

Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 179 8,2

Pedido de Reconsideração/Deliberação/Instrução Cameral 8 0,4

TOTAL 2.196 100,0

Tabela 2 - ToTal de Processos aPreciados/Julgados Pelo Plenário – 2010/2012

NATUREZA DO PROCESSO 2010 2011 2012 TOTAL %

Prestação de Contas de Prefeitura 424 415 417 1.256 17,3

Prestação de Contas de Câmara 426 416 418 1.260 17,4

Prestação de Contas de Descentralizada 130 111 124 365 5,0

Prestação de Contas de Entidade Civil 220 156 40 416 5,7

Denúncia e Termo de Ocorrência 734 842 614 2.190 30,2

Pedido de Reconsideração/Revisão de Contas 358 324 386 1.068 14,7

Pedido de Reconsideração/Revisão de Deliberação 192 261 179 632 8,7

Pedido de Reconsideração/Deliberação/nstrução Cameral 0 0 8 8 0,1

Relatório de Auditoria 11 32 10 53 0,7

TOTAL 2.495 2.557 2.196 7.248 100,0

Fonte: SGE.

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Como se pode observar no período avaliado, o item de maior expressão foram as Denúncias e os Termos de Ocorrência que representou 30,2% dos processos apreciados e julgados. As prestações de contas corresponderam a 45,4% e as duas categorias destacadas totalizaram 75,6% dos processos.

Essa constatação está presente no perfil do desempenho de todos os exercícios avaliados, sendo que o resultado de 2012 apresenta a seguinte configuração: Prestação de Contas – 45,4%; Denúncias e Termos de Ocorrência - 28% e Pedidos de Reconsideração e Revisão - 26,2%, equivalendo a 99,6% dos processos apreciados e julgados.

gráfico 1 - ToTal de Processos Julgado/aPreciados Pelo PlenárioPor naTureza do Processo – 2012

Termo de Ocorrência(17,3%)

Denúncia(10,7%)

PR/Revisão de Contas(17,6%)

PR/Revisão de Deliberação(8,2%)

PR/Deliberação/Inst. Cameral(0,4%)

PC de Câmera(19,0%)

PC de Prefeitura(19,0%)

PC de Descentralizada(5,6%)

PC de Entidade Civil(1,8%)

Relatório de Auditoria(0,4%)

Fonte: Tabela 1.

Obs.: PC = Prestação de Contas e PR = Pedido de Reconsideração/Revisão.

gráfico 2 - ToTal de Processos Julgados/aPreciados Pelo PlenárioPor naTureza do Processo – 2010/2012

PC de Entidade Civil(5,8%)

Denúncia e Termo de Ocorrência(30,2%)

PR/Revisão de Contas(14,7%)

PR/Revisão de Deliberação(8,7%)

Relatório de Auditoria(0,7%)

Instrução Cameral(0,1%)

PC de Prefeitura(17,3%)

PC de Câmera(17,4%)

Descentralizada(5,0%)

Fonte: Tabela 2.

Obs.: PC = Prestação de Contas e PR = Pedido de Reconsideração/Revisão.

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1.2. Prestações de Contas

Em 2012, foram apreciados/julgados pelo Plenário 999 processos referentes a prestações e a tomadas de contas, sendo 417 de Prefeituras, 418 de Câmaras; 124 de entidades descentralizadas, e 40 de entidades civis.

Das prestações de contas de Prefeituras, 404 foram do exercício de 2011 e 13 de exercícios anteriores. Das Câmaras, 408 foram de 2011 e dez de outros exercícios.

Saliente-se, por oportuno, que o resíduo das contas não julgadas de Prefeituras, Câmaras e Descentralizadas do exercício de 2011 diz respeito a: Prefeituras (Andorinha, Arataca, Cairu, Caldas de Cipó, Conde, Elísio Medrado, Maraú e Ubatã); Câmaras (Arataca, Caldas de Cipó, Maraú , Jussari e Ubatã) e Descentralizadas (SAAE de Barro Preto e Wanderley). Dos processos pendentes de julgamento, as Prefeitura de Abaré, Aurelino Leal, Itanagra, Itaparica e Jitauna e as Câmaras de Abaré, Aurelino Leal, Jitauna e Nova Ibiá, não apresentaram suas prestações ao Tribunal de Contas, sendo que às demais entidades se encontram para exames e ajustes técnicos.

Quanto às contas pendentes de exercícios anteriores, que foram julgadas em 2012, registramos: Prefeituras (Aporá - 2010, Conceição da Feira - 2008, Caldeirão Grande - 2010, Firmino Alves - 2010, Itanagra - 2010, Igrapiuna - 2010, Lajedo do Tabocal - 2010, Mirangaba - 2010; Santa Cruz Cabrália - 2010, Ubatã - 2010); Igrapiuna - 2010, Pedrão - 2008 e Ubatã - 2010); Câmaras (Aporá - 2010, Caldeirão Grande - 2010, Itanagra - 2010, Itapebi - 2010, Irajuba - 2008, Itaguaçu da Bahia - 2008, Jandaira - 2008, Pedrão - 2008, Piraí do Norte - 2008 e Uruçuca - 2008).

Tabela 3 - PresTações de conTas

aPreciadas/Julgadas Pelo Plenário – 2012

ENTIDADE DECISÃO TOTAL

PREFEITURA

Aprovação 0

Aprovação com ressalvas 215

Rejeição 202

Outras decisões 0

Subtotal 1 417

CÂMARA

Aprovação 23

Aprovação com ressalvas 365

Rejeição 30

Outras decisões 0

Subtotal 2 418

DESCENTRALIZADA

Aprovação 1

Aprovação com ressalvas 109

Rejeição 14

Subtotal 3 124

ENTIDADE CIVIL

Regular 2

Regular com ressalvas 23

Irregular 15

Não-conhecimento 0

Subtotal 4 40

TOTAL 999

Fonte: SGE.

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O percentual de prestações de contas apreciadas/julgadas pelo Plenário, por entidade, está demonstrado no Gráfico a seguir. 

gráfico 3 - PresTações de conTas aPreciadas/Julgadas Pelo Plenário – 2011

Descentralizadas(12,0%)

Entidade Civil(4,0%)

Câmeras(42,0%)

Prefeituras(42,0%)

Fonte: Tabela 3.

As decisões do Pleno, na apreciação/julgamento dos processos de prestação de contas, demonstradas na Tabela 4, evidenciam um resultado concentrado na aprovação com ressalva. Das contas julgadas em 2012, 71,3% enquadram-se nesta categoria, 26% foram rejeitadas e apenas 2,6% aprovadas sem ressalvas.

Em que pese o esforço do Tribunal, especialmente, ao longo desta última década, para alteração desse quadro, investindo em um resultado de contas de distribuição mais equilibrada e com uma ampliação gradativa do número de aprovação sem ressalvas, a sua manutenção vem-se constituindo em uma das grandes preocupações desta Corte.

A pauta do elenco de metas prioritárias do seu planejamento estratégico para o período 2011-2015, destaca, dentre outras ações relevantes, o aprimoramento do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria- SIGA, o fortalecimento das gestões municipais, com ênfase no treinamento da equipe técnica, e, principalmente, dos controladores municipais, bem como amplia a visibilidade das diretrizes de trabalho do TCM, com foco na agilidade do acesso as informações e na intensificação do processo de sistematização dos procedimentos operacionais de controle externo.

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Tabela 4 - PresTações de conTas

APRECIADAS/JULgADAS PELO PLENáRIO – 2010/2012

ENTIDADE DECISÃO2010 2011 2012

TOTAL %QUANT. % QUANT. % QUANT. %

PREFEITURA

Aprovação 0 0 0 0 0 0 0 0

Aprovação com ressalvas 320 77,1 288 69,4 215 51,6 823 65,5

Rejeição 104 25,1 127 30,6 202 48,4 433 34,5

Outras decisões 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal 1 424 102,2 415 100,0 417 100 1.256 100,0

CÂMARA

Aprovação 10 2,4 14 3,4 23 5,5 47 3,7

Aprovação com ressalvas 358 86,1 312 75 365 87,3 1035 82,1

Rejeição 58 13,9 90 21,6 30 7,2 178 14,1

Outras decisões 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal 2 426 102,4 416 100,0 418 100 1.260 100,0

DESCENTRALIZADA

Aprovação 3 2,7 0 0 1 0,8 4 1,1

Aprovação com ressalvas 115 103,6 104 93,7 109 87,9 328 89,8

Rejeição 12 10,8 7 6,3 14 11,3 33 9,1

Subtotal 3 130 117,1 111 100,0 124 100 365 100,0

ENTIDADE CIVIL

Regular 67 30,4 33 21,2 2 5,0 102 24,5

Regular com ressalvas 70 31,8 88 56,4 23 57,5 196 47,1

Irregular 80 36,4 30 19,2 15 37,5 136 32,7

Não-conhecimento 3 1,4 5 3,2 0 0 9 2,2

Subtotal 4 220 100,0 156 100,0 40 100,0 416 100,0

TOTAL 1.200 100,0 1.078 100,0 999 100,0 3.297 100,0

Fonte: SGE.

Os Gráficos a seguir demonstram, por tipo de julgamento, os percentuais das prestações de contas de Prefeitura e Câmaras, apreciadas em 2012.

gráfico 4 - PresTação de conTas aPreciadas Por TiPo de decisãoPrefeiTuras – 2012

Rejeição(48,4%)

Aprovação com ressalvas(51,6%)

Fonte: Tabela 4.

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gráfico 5 - PresTação de conTas Julgada Por TiPo de decisãocÂMaras – 2012

Rejeição(7,0%)

Aprovação(6,0%)

Aprovação com ressalvas(87,0%)

Fonte: Tabela 4.

Tomando-se por base o Gráfico 6, que indica, percentualmente, a participação das causas motivadoras para as decisões de aprovação com ressalvas e/ou rejeição de contas de Prefeituras, destacamos:

• a execução orçamentária – representa 31% dos motivos de rejeição de contas, concorrendo para esse resultado, dentre outros, as seguintes causas: abertura de créditos adicionais sem suporte legal, admissão de pessoal sem prévio concurso público, baixa cobrança da dívida ativa tributária, ausência de documentos exigidos e considerados essenciais pelas normas e resoluções do TCM e balanço e demonstrativos contábeis contendo irregularidades;

• as multas não recolhidas - esse item na rejeição nas contas de 2011 representou um percentual de 10,4%. O Tribunal vem intensificando a cobrança de adimplência aos gestores municipais, residindo, na expectativa do funcionamento do SIGA, a oportunidade de um monitoramento mais eficaz desse item, que constitui um ato de improbidade administrativa, nos termos do art.10 da Lei 8.429/92;

• o descumprimento do art. 42 da LC 101/2000 ;

• o descumprimento aos preceitos estabelecidos na Lei Estadual nº8.666/93;

• o descumprimento do limite legal estabelecido para despesas com pessoal, conforme estabelecido no art. 20, inciso III, da LRF;

• o descumprimento do limite legal estabelecido na legislação que disciplina o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, especificamente a Resolução TCM nº 1251/07, alterada pela Resolução nº 1256/07; e

• o descumprimento dos limites constitucionais de aplicação em Saúde e em Educação.

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gráfico 6 - MoTivos de reJeição de conTasPrefeiTuras – exercício 2011

Despesas com Pessoal(15,6%)

Licitação(16,2%)

Ex. Orçamentária/Créditos Adicionais (30,9%)

Saúde(3,1%)

Educação(6,5%)

Fundeb(9,8%)

Balanço incorreto(4,1%)

Multas(10,4%)

Outros pontos(3,4%)

Fonte: 1ª e 2ª CCE.

Embora o fortalecimento das gestões municipais constitua uma das grandes preocupações do TCM, o resultado do investimento nessa questão não vem, ainda, obtendo resultados satisfatórios. Se somarmos os percentuais de falhas da execução orçamentária, créditos adicionais, licitação e despesas com pessoal, essas, ainda participam com 62,7% nas prestações de contas das Prefeituras. Contudo, se observarmos a Tabela 5, verifica-se que no esforço da cobrança no cumprimento dos limites legais, os jurisdicionados têm respondido positivamente desde que, em média, 84% das contas de prefeituras examinadas no âmbito das CCEs, atenderam às exigências constitucionais no cumprimento dos limites mínimos de gasto com educação, saúde e aplicação no FUNDEB.

Tabela 5 - PresTações de conTas PrefeiTuras – exercício de 2011

aPlicação de liMiTes consTiTucionais

MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU

QUANTIDADE % QUANTIDADE %

Educação (25%) 351 84,2 61 14,6

Fundeb ( 60%) 320 76,7 92 22,1

Saúde (15%) 383 91,8 29 7,0

Fonte: 1ª e 2ª CCE (Contas Examinadas em 2012).

No que tange às Câmaras Municipais, conforme evidencia o Gráfico 7, o índice de falhas apresentadas na execução orçamentária, atingiu o percentual de 76%, contra 31% das contas das Prefeituras. Outros motivos que merecem destaque nas rejeições das contas são: a inobservância do limite legal de gasto do Legislativo, com uma participação de 21%, e a inadimplência no recolhimento das multas impostas pelo Tribunal Pleno que contribuem com 3% do total das falhas.

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gráfico 7 - MoTivos de reJeição de conTascÂMaras – exercício 2011

Multas(3,0%)

Limite de Gastos Legislativo(21,0%)

Exec. Orçamentária(76,0%)

Fonte: 2ª CCE.

No que diz respeito às contas de 2011, das entidades descentralizadas, verifica-se uma concentração de resultado na categoria de aprovação com ressalvas. Das 124 contas julgadas, 109, ou seja, 88% encontram-se nesta categoria, sendo rejeitadas 14, equivalendo a 11% e aprovada apenas 01. (Tabela 4 e Gráfico 8).

gráfico 8 - PresTação de conTas Julgadas Por TiPo de JulgaMenTo descenTralizadas – 2011

Aprovação com ressalvas(88,0%)

Rejeição(11,0%)

Aprovação(1,0%)

Fonte: Tabela 4.

De igual modo, as entidades civis julgadas em 2012, também tiveram concentração de resultado na categoria de aprovação com ressalvas. Das 40 contas julgadas, 23, ou seja, 57%, encontram-se nesta categoria. Foram rejeitadas 15, que corresponde a 37,5% e consideradas regulares apenas 2, equivalendo a 5% do total (Gráfico 9). Contrapondo-se ao resultado apurado no exercício anterior, esta situação já reflete os efeitos da decisão administrativa de determinar a realização de auditorias nas OCIPS.

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gráfico 9 - PresTação de conTas Julgadas Por TiPo de JulgaMenToenTidades civis - 2011

Regular com ressalvas(57,5%)

Irregular(37,5%)

Regular(5,0%)

Fonte: Tabela 4.

1.3. Denúncias e Termos de Ocorrência

No exercício de suas atribuições legais, compete ao Tribunal de Contas dos Municípios - TCM, apreciar e julgar os processos de denúncias e termos de ocorrência.

Entende-se por denúncias, as representações encaminhadas ao TCM, por agentes ou partidos políticos, cidadãos, associações e sindicatos, comunicando irregularidades ou ilegalidades porventura cometidas por pessoas físicas, órgão ou entidade que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos municipais. A denúncia para ser acatada pelo Tribunal deve ser realizada atentando às regras determinadas na Resolução TCM nº 1225/06, alterada pela Resolução nº 1246/06.

Por sua vez, o termo de ocorrência é um procedimento de iniciativa do Tribunal, deflagrado quando da identificação de fato que exija a atuação imediata da Corte, com vistas a impedir a sua continuidade. O rito processual administrativo deste instrumento é idêntico ao dos processos de denúncia. Por essa razão, eles são, neste relatório, analisados em conjunto.

O julgamento do mérito das denúncias e dos termos de ocorrência se faz com observância às garantias do devido processo legal. E, desse julgamento, resulta deliberação do Plenário, classificando as denúncias e os termos de ocorrência em:

• procedentes, quando todos os fatos ou acusações são considerados verdadeiros; • parcialmente procedentes, quando parte dos fatos ou acusações é comprovada;• improcedentes, quando os fatos ou acusações se mostram inverídicos ou não são comprovados.

Os que foram considerados procedentes ou parcialmente procedentes são anexados aos respectivos processos de prestação de contas, constituindo-se em objeto de análise das contas anuais. Dependendo da gravidade dos fatos, a denúncia é desentranhada dos autos da prestação de contas, para obter rito em separado, com a realização de inspeção “in loco” para apuração do quanto denunciado e posterior elaboração final de relatório.

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Em 2012, foram autuados 526 processos, sendo 194 denúncias e 332 termos de ocorrência. Analisando o período de 2010-2012, (Tabela 6), verifica-se que neste último exercício ocorreu um significativo decréscimo no quantitativo de processos de denúncia autuado pelo TCM, justificado pela implementação de um novo procedimento de autuação, que prevê que somente após análise da Assessoria Jurídica - AJU, o processo até então classificado como comunicação externa, seja ou não reconhecido e autuado como denúncia.

Tabela 6 - denúncias e TerMos de ocorrência auTuados – 2010/2012

NATUREZA DO PROCESSO2010 2011 2012

TOTAL %QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Denúncia 431 37,2 645 58,0 194 36,9 1270 45,4

Termo de Ocorrência 728 62,8 468 42,0 332 63,1 1528 54,6

TOTAL 1.107 100 1.113 100 526 100,0 2.798 100,0

Fonte: CCE e Relatórios Anuais de Atividades 2010 /2011.

Tabela 7 - origeM das denúncias – 2012

ORIgEM/INgRESSO TOTAL %

Agentes Políticos 2 1,3

Sociedade Civil 151 98,7

TOTAL 153 100,0

Fonte: Secretaria Geral - SGE.

Ainda que tenha ocorrido o decréscimo no quantitativo de denúncias reconhecidas em 2012, a participação da sociedade no acompanhamento e controle das contas públicas vem sendo estimulada pelo TCM, na medida em que o Órgão tem buscado investir na transparência de suas ações e daquelas relacionadas aos jurisdicionados, municiando a população de informações necessárias ao controle das contas públicas municipais. Neste particular, o portal do TCM (www.tcm.ba.gov.br) vem contribuindo como excelente veículo de comunicação, disponibilizando informações de interesse público, tais como: pauta das sessões plenárias, licitações realizadas, relatórios de gestão fiscal, legislação, consultas formuladas e as respectivas Instruções Camerais, acompanhamento dos limites constitucionais dos jurisdicionados (saúde, educação e despesas com pessoal), multas e ressarcimentos determinados aos gestores municipais.

Com a implantação do Serviço de Ouvidoria, em 2010, e com a entrada em vigor da Lei de Transparência em 2012, o TCM fortaleceu a função do Controle Social, na medida em que disponibilizou um canal de interlocução direta com a sociedade, privilegiando a transparência e a eficiência da atuação do Órgão pelo zelo do uso e aplicação dos recursos públicos.

A atividade do Pleno envolvendo processos de denúncia e termos de ocorrência contabiliza, conforme Tabela 8, o julgamento de 234 denúncias e 380 termos de ocorrência, totalizando 614 processos. Desses, 74%, ou seja, 455 foram acatados e considerados procedentes pelo Pleno e apenas 14% improcedentes. O perfil desse resultado, exibido na Tabela 9, confirma o avanço da maturidade atingida pela sociedade e agentes políticos, assim como o nível de aprimoramento do corpo técnicas do Tribunal.

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Tabela 8 - denúncias e TerMos de ocorrência Julgados Pelo Plenário – 2012

NATUREZA DO PROCESSO DECISÃO TOTAL

DENÚNCIA

Procedência 50

Procedência Parcial 86

Improcedência 47

Arquivamento 20

Não-conhecimento 31

Subtotal 1 234

TERMO DE OCORRÊNCIA

Procedência 176

Procedência Parcial 143

Improcedência 49

Arquivamento 7

Não-conhecimento 5

Subtotal 2 380

TOTAL 614

Fonte: SGE.

A visualização gráfica desses números possibilita identificar, por tipo de julgamento, o quantitativo de processos julgados.

gráfico 10 - denúncias e TerMos de ocorrência Julgados Por TiPo de JulgaMenTo – 2012

0

20

60

100

140

180

40

80

120

160

200

Procedência Procedência Parcial Improcedência

Arquivamento Não-conhecimento

Denúncia Termo de Ocorrência

50

86

47

2031

176

143

49

7 5

Fonte: Tabela 8.

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Tabela 9

Denúncias e Termos de Ocorrência Julgadospelo Plenário – 2010/2012

2010 2011 2012TOTAL %

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Procedência 341 46,5 367 43,6 226 36,8 934 49,8

Procedência Parcial 224 30,5 310 36,8 229 37,3 763 31,4

Improcedência 105 14,3 117 13,9 96 15,6 318 12,5

Arquivamento/Não-conhecimento 64 8,7 48 5,7 63 10,3 175 6,4

TOTAL 734 100,0 842 100,0 614 100,0 2.190 100,0

Fonte: SGE.

1.4. Imputação de Débito e Cominação de Multa

A imputação de multas e ressarcimentos pelo Pleno a gestores municipais e demais responsáveis por bens e dinheiro público, é efetivada em observância à legislação em vigor. A Resolução n°1124/05 regulamenta a aplicação das multas e a Resolução nº 1125/05 os procedimentos para ressarcimentos. A aplicação de multas pela Corte, de acordo com a norma que disciplina a matéria, prevê o enquadramento da penalidade na ocorrência dos seguintes motivos:

• as contas julgadas irregulares de que não resulte débito ou quando o responsável for julgado em débito de até 100% do valor do dano causado ao erário;• o ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamento de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, independentemente de outras sanções de natureza disciplinar, civil ou criminal;• o  ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico ou não-razoável do qual resulte injustificado dano ao erário;• o não-atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada e acolhida, à diligência do Relator ou à decisão do Tribunal;• a obstrução ao livre exercício das auditorias, das inspeções e das verificações determinadas;• a sonegação de processo, documento ou informação em inspeções, verificações e auditorias realizadas pelo TCM;• a reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal; e• a não-apresentação ao TCM de documentação nos prazos previstos na legislação.

A Tabela a seguir retrata o volume de multas e dos ressarcimentos imputados pelo Tribunal no período de 2010 e 2012.

Tabela 10 - iMPuTação de débiTo Pelo Tribunal Pleno nos exercícios

DISCRIMINAÇÃO2010 2011 2012

Valor Imputado (a) Valor Imputado (b) Variação % (b) (a) Valor Imputado (c) Variação % (c) (b)

Multas 5.660.887 8.656.996 52,9 13.743.317 58,7

Ressarcimentos 35.908.009 66.536.032 85,3 56.449.647 -15,2

TOTAL 41.568.896 75.193.028 80,9 70.192.963 -6,6

Fonte: Relatório Anual de Atividades 2011 e SGE.

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Analisando a série histórica de 2010/2012, pode-se verificar uma tendência de crescimento - principalmente entre os anos 2011/2012, na aplicação de multas, considerando-se que os valores lançados para esse exercício ainda são parciais. No entanto, se esse dado, por um lado, sinaliza o aprimoramento técnico dos exames, viabilizando um maior grau de excelência na apreciação das contas, por outro lado, revela também o crescimento do nível de infração dos gestores públicos, o que vem reforçar a necessidade de ser intensificada a ação pedagógica do Tribunal.

Objetivando viabilizar o controle social dessas penalidades, bem como facilitar e agilizar o processo de monitoramento e recolhimento das multas, o TCM disponibiliza, na sua página da Internet (www.tcm.ba.gov.br), o Sistema de Informações de Multas – SIM, que possibilita o acesso ao valor da multa e à data de vencimento. O SIM proporciona ao multado, a opção pelo parcelamento da dívida conforme as regras expressas na Resolução nº 1124/05.

Ressalte-se, por oportuno, que a partir de 2013, entrará em vigor o sistema de controle e monitoramento das multas imputadas aos gestores, proveniente do convênio celebrado entre o TCM e o Banco do Brasil, que administrará, de forma centralizada, o fluxo de pagamento dessas cominações pelos gestores, comunicando ao TCM o seu resultado, para alimentação e atualização imediata no módulo SIGA.

1.5. Pedidos de Reconsideração e de Revisão

As decisões da Corte geralmente são acatadas pelos jurisdicionados, havendo, poucas contestações, mesmo dispondo o gestor, na prerrogativa de interpor recurso, em até quinze dias da publicação do ato de ingressar com pedindo revisão/reconsideração da decisão. Em princípio, a ocorrência desse fato, pode ser atribuída ao respeito e à credibilidade técnica do trabalho do Órgão.

Assim, embora esses recursos apresentem no período 2010-2012, um curso linear, Tabela 11, o percentual de questionamentos que demandaram pedido de revisão/reconsideração foi inferior a 35%

Tabela 11 - decisões do Plenário e Pedidos de reconsideração/revisão 2010/2012

DISCRIMINAÇÃO 2010 2011 2012

Decisões passíveis de recurso 1934 1972 1623

PR interpostos 550 585 538

Percentual 28,4% 29,6% 33,1%

Obs.: PR = Pedidos de Reconsideração/Revisão.

Em 2012, o Pleno julgou 573 processos de recursos, tendo sido (Tabela 12): 386 (67,3%) referentes a pareceres prévios emitidos em prestações de contas de Prefeituras e de Câmaras; 179 (31,2,6%), relativos a deliberações de prestações de contas de entidades descentralizadas, entidades civis, denúncias e termos de ocorrência; e, 8 (1,3%) pertinentes a deliberações de instrução cameral.

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Tabela 12 - Pedidos de reconsideração e de revisão Julgados – 2011

DECISÃO RECORRIDA DECISÃO EMITIDA TOTAL

PARECER PRÉVIO

Provimento 85

Provimento parcial 166

Improvimento 133

Não-conhecimento 2

Subtotal 1 386

DECISÃO RECORRIDA DECISÃO EMITIDA TOTAL

DELIBERAÇÃO

Provimento 30

Provimento parcial 48

Improvimento 97

Não-conhecimento 4

Subtotal 2 179

INSTRUÇÃO CAMERAL

Provimento 2

Provimento parcial 0

Improvimento 6

Não-conhecimento 0

Subtotal 3 8

TOTAL 573

Fonte: SGE.

Consoante os pareceres prévios em relação a interpelação de recursos, 22, 2% foi dado provimento. A 43% foi dado provimento parcial, 34,4% foram improvidos e 0,5% não reconhecidos. De conformidade com as deliberações, o percentual de improvimento (54,1%) foi superior ao de provimentos, (16,7%) e provimento parcial (26,8%). Situação idêntica é constatada no julgamento das deliberações, decorrentes de instruções cameral, sendo 75% consideradas improvidas e 2, (25%) providas.

O Gráfico adiante demonstra que, em 2012, somando-se os totais de pedidos de reconsideração e de revisão interpostos aos pareceres prévios e às deliberações, 41,1% deles foram improvidos.

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gráfico 11 - Pedidos de reconsideração/revisão Julgados Por TiPo e PercenTual de JulgaMenTo – 2011

0

20

60

100

140

180

40

80

120

160

0,05

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,15

0,25

0,35

0,45

Parecer prévio Deliberação Deliberação/Instrução Cameral

Percentual

Provimento Parcial ImprovimentoProvimento Não-conhecimento

85

166

133

97

6 22,8%

46,0%

36,2%

15% 48

30

2 4

Fonte: Tabela 12.

Esses números confirmam que o Tribunal Pleno mantém suas decisões. Outro indicador de sua aceitabilidade extrai-se dos julgamentos efetuados pelo Poder Legislativo, com indicações quanto à aprovação ou à rejeição das contas dos gestores municipais que são, em sua maioria, acatados pelas câmaras.

A Constituição do Estado da Bahia, no §1º do art. 95, determina que o parecer prévio do Tribunal deva ser julgado pelo Poder Legislativo Municipal e deixará de prevalecer somente com voto contrário a ele de 2/3 dos membros da respectiva Câmara.

A tabela a seguir retrata o julgamento das contas de Prefeituras e Câmaras pelo Poder Legislativo referente aos exercícios de 2008, 2009 e 2010, apreciadas pelo Plenário da Corte em 2009, 2010 e 2011, respectivamente.

Os dados pertinentes a 2011 ainda não se encontram disponibilizados, tendo em vista que as contas relativas a este exercício serão enviadas às respectivas Câmaras no decorrer de 2013, após análise e julgamento dos pedidos de reconsideração.

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Tabela 13 - JulgaMenTo das PresTações de conTas de PrefeiTuras e cÂMaras MuniciPais Pelo Poder legislaTivo

conTas referenTes aos exercícios de 2008 a 2010

EXERCÍCIO APRECIADAS PELO TCMINFORMADAS PELA

CÂMARA%

RESULTADO DO JULgAMENTO PELA CÂMARA

PP ACATADO % PP NÃO ACATADO %

PREFEITURAS

2008 417 112 26,9 97 86,6 15 13,4

2009 411 204 49,6 180 88,2 24 13,3

2010 417 185 44,3 160 86,4 25 13,5

SUBTOTAL 1 1.245 501 40,2 437 87,2 64 12,7

CÂMARAS

2008 398 78 19,6 70 89,7 8 10,3

2009 416 74 17,8 71 95,9 3 4,1

2010 418 53 12,6 48 90,5 5 9,4

SUBTOTAL 2 1.232 205 16,6 189 92,1 16 7,8

TOTAL 4.477 706 15,7 626 88,6 80 11,3

Fonte: SGE/SICCO.

Embora não haja a obrigatoriedade das Câmaras em emitir comunicado desses julgamentos ao TCM, o percentual encaminhado ao Tribunal alcança 42,5% da totalidade das contas apreciadas pelo Pleno. Constata-se, que o decisório em sua maioria, em relação ao número informado (Tabela 13), foi acatado pelas casas legislativas. Das contas referentes a 2010, por exemplo, 87,2% dos pareceres, referem-se às Prefeituras e 92,1%, as Câmaras. Esses resultados confirmam o nível de confiança e responsabilidade do Tribunal no exercício de suas atribuições, no que concerne o desenvolvimento das atividades de Controle Externo, em auxílio ao Legislativo Municipal.

1.6. Representações ao Ministério Público – MP

O controle e fiscalização do emprego correto e a preservação do interesse público na gestão governamental é uma atividade que o Tribunal exerce, quando necessário, de forma compartilhada com o Ministério Público. Assim, constatada a prática de atos de improbidade administrativa ou qualquer outro ato ilícito, o Tribunal formula representação ao Ministério Público – MP, para adoção das medidas cíveis e criminais cabíveis, sem prejuízo da multa imputada ao gestor ou responsável.

De igual modo, se não houver ressarcimento de débito imputado ou pagamento de multa cominada a agente público e o respectivo gestor não promover o procedimento para sua efetiva cobrança judicial, o Tribunal também representará ao MP, uma vez que suas deliberações têm características de título executivo.

Em 2012, o Tribunal Pleno, após o julgamento das prestações de contas de prefeituras, câmaras e entidades descentralizadas, processos de denúncia, termo de ocorrência e relatório de auditoria, determinou o encaminhamento de 190 representações ao MP. Destas, 61,6% refere-se a Prefeituras, 9,5% a Câmaras, 3,2% a descentralizadas, 11% a denúncias, 13,1% a termos de ocorrência e 1,6% referente a Relatório de Auditoria.

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Tabela 14 - rePresenTações ao MinisTério Público deTerMinadas Pelo Plenário

Por TiPo de enTidade – 2012

NATUREZA DO PROCESSO TOTAL %

Prefeitura 117 61,6

Câmara 18 9,5

Descentralizada 6 3,2

Denúncia 21 11

Termo de Ocorrência 25 13,1

Relatório de Auditoria 3 1,6

TOTAL 190 100,0

Fonte: SGE.

Quanto à natureza do processo que originou a representação, o maior quantitativo refere-se às prestações de contas (74,3%), seguido dos termos de ocorrências e denúncias (24,3%) e Relatório de Auditoria (1,6%).Após a determinação do Tribunal Pleno e o tramite transitado em julgado da decisão, as representações são encaminhadas ao MP. Em 2012 todas as representações determinadas pelo Pleno foram encaminhadas ao Ministério Público, pela Secretária Geral.

1.7. Atividade Normativa

Para formalizar suas decisões - além do parecer prévio, da deliberação e da cominação de imputação de débito, que são instrumentos para as decisões de julgamentos efetuados -, o Tribunal expede resoluções, instruções e pareceres normativos.

O Parecer Normativo é um ato do Pleno, com conteúdo de caráter explicativo e interpretativo sobre normas técnico-administrativas e jurídicas, que geram obrigatoriedade de cumprimento pelos jurisdicionados.

A Instrução contém elementos de caráter técnico e normativo, objetivando orientar os municípios.

A Resolução é o ato que formaliza quaisquer outras decisões do Pleno que não se enquadrem nas citadas anteriormente, tendo, principalmente, caráter regulador.

Entre 2010 e 2012, conforme discriminado na Tabela 14, o Tribunal expediu 44 pareceres normativos, sendo 11 Instruções Cameral, 01 Instrução Normativa e 31 (trinta e uma) Resoluções. Deste total, o exercício de 2012 participou com 44%, equivalendo a 13 Resoluções, 01 Instrução Normativa e 6 Instruções Cameral, cujos teores normativos estão resumidamente descritos na Tabela 16.

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Tabela 15 - norMaTivos Publicados – 2009/2011

DECISÃO EMITIDA 2010 2011 2012 TOTAL

Instrução Cameral 0 5 6 11

Instrução Normativa 0 1 1 2

Resolução 7 11 13 31

TOTAL 7 17 20 44

Fonte: SGE e Relatórios Atividades 2010.

Tabela 16 - norMaTivos Publicados – 2012

NÚMERO DESCRIÇÃO

RESOLUÇÕES

1308/12 Dispõe sobre os Procedimentos Contábeis Específicos adotados, sobre o cronograma de ações a adotar até 2014, e dá outras providências.

1309/12Disciplina os procedimentos de autuação de processos no âmbito do Tribunal, de anexação de documentos e folhas a processos em tramitação, da manifestação dos titulares em pareceres de natureza jurídica exarados pela AJU e pela CAM.

1310/12 Dispõe sobre a prestação de contas pelos Consórcios Públicos, constituídos como associação pública, com personalidade jurídica de Direito Público.

1311/12Disciplina as providências a serem adotadas pelos Municípios para a transmissão de cargos de Prefeitos Municipais e Presidentes de Câmara, e dá outras providências.

1312/12 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1060/05, e dá outras providências.

1313/12 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1061/05, e dá outras providências.

1314/12 Altera dispositivos da Resolução TCM nº 1062/2005, e dá outras providências.

1315/12 Insere novo inciso no art. 7º, parágrafo único da Resolução TCM nº 1282/09, e dá outras providências.

1316/12Dispõe sobre a obrigatoriedade da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) pelos órgãos e entidades públicas municipais, inclusive as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas pelo poder público.

1317/12 Aprova o Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, e dá outras providências

1318/12 Dispõe sobre a movimentação dos servidores efetivos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.

1319/12 Estabelece o limite máximo de valor da multa para o exercício de 2013

1320/12 Dispõe sobre a substituição eventual de Conselheiros para o exercício de 2013, e dá outras providências.

INSTRUÇAO NORMATIVA

001/12 Altera dispositivos da Instrução nº 001/2004

INSTRUÇAO CAMERAL

001/12-1ª C Impossibilidade de realização de despesas com aquisição e distribuição de uniforme escolar custeadas com recursos do FUNDEB.

002/12-1ª CPossibilidade de contratação com servidor ou dirigente da Administração responsável por serviço ante vedação inserida no art, 9º, III, da lei nº 8.666/93, na hipótese de inexistir potencial prestador de serviço na cidade, para atendimento à população em casos de urgência e emergência.

003/12-1ª CDisponibilidade financeira para fins de acompanhamento da manutenção do equilíbrio fiscal pelo Município e cumprimento do art. 42 da LRF, no último ano de mandato.

004/12-1ª CVeda a fixação e pagamento de ajuda de custo definida na Lei Orgânica Municipal em proveito de Vereadores no início e ao final de cada Legislatura, por ser incompatível com a regra Constitucional.

001/12-2ª CTransferência de recursos vinculados aos Fundos de Saúde e da Educação para a conta do FPM objetivando cobrir pagamentos referentes a precatórios

002/12-2ª C Implementação do Sistema de Registro de preços em âmbito municipal

Fonte: SGE.

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Dentro do elenco de Normas editadas em 2012, merecem destaque: Código de Ética dos servidores efetivos do TCM - Resolução no: 1.317/12; Obrigatoriedade da adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) pelos órgãos e entidades públicas municipais, inclusive as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista instituídas e mantidas pelo poder público, a partir do exercício de 2013, para a efetivação dos registros de seus atos e fatos contábeis - Resolução no: 1.316/12; Providências a serem adotadas pelos municípios para a transmissão de cargo de prefeitos municipais e presidentes de câmara - Resolução no: 1.311/12; e, Prestação de contas de consórcios públicos constituídos como associação pública, com personalidade jurídica de Direito Público. – Resolução no: 1.310/12.

Para melhor transparência e alcance dos seus atos, além de publicar no Diário Oficial e disponibilizar na internet – Portal TCM (www.tcm.ba.gov.br), o Tribunal disponibiliza à sociedade, seus jurisdicionados e demais organismos interessados, não só a legislação que norteia as suas atividades, bem como os documentos que promovam a visibilidade da atuação do Órgão, a exemplo do Planejamento Estratégico do TCM 2011-2015 e o jornal do TCM . Com esse propósito, em abril de 2011 foi instituído o Conselho Editorial do TCM, mediante o ato nº 257.

1.8.  Desempenho das Câmaras

As Câmaras são constituídas por três Conselheiros. Cada Câmara analisa os assuntos e as peças referentes aos municípios que lhes são designados por ato do Tribunal Pleno.

A composição das Câmaras é renovada, bienalmente, mediante eleição efetivada no Tribunal Pleno, na primeira sessão que sucede à da eleição do Presidente do Tribunal.

Para o biênio 2011 e 2012, a composição foi a seguinte:• Primeira Câmara – Conselheiros: Paolo Marconi - Presidente, Raimundo José Almeida Moreira e Fernando Vita;• Segunda Câmara – Conselheiros: José Alfredo Rocha Dias - Presidente, Francisco de Souza Andrade Netto e Plínio Carneiro da Silva Filho.

Em 2012, Primeira Câmara examinou 753 processos referentes à aposentadoria, pensão e concurso público e respondeu a quatro consultas formuladas por jurisdicionados. A Segunda Câmara apreciou 419 processos dessa mesma natureza, conforme demonstrado na Tabela 17.

Tabela 17 - aTividades realizadas Pela PriMeira e segunda cÂMaras – 2012

NATUREZATOTAL

PROCESSOS SORTEADOS PROCESSOS EXAMINADOS

PRIMEIRA CÂMARA

Aposentadoria 610 559Pensão 105 113

Concurso Público 68 77

Consulta 3 4Subtotal 1 786 753

SEgUNDA CÂMARA

Aposentadoria 232 239Pensão 110 108

Concurso Público 61 70

Consulta 3 2Subtotal 2 406 419

TOTAL 1.192 1.172Fonte: SGE.

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No critério de distribuição de competências de jurisdicionados, coube a Primeira Câmara o julgamento dos processos referentes à amostra dos municípios incluídos, em ordem alfabética, entre Abaíra e Jaguaquara, inclusive, cabendo a Segunda Câmara, os demais municípios. A Primeira e a Segunda Câmara realizaram 45 e 37 sessões, respectivamente, no período: Primeira Câmara – de 01/02/2012 a 19/12/2012; Segunda Câmara – de 07/02/2012 a 11/12/2012.

1.9. Atividades da Presidência

No exercício do seu segundo ano de mandato, e vencida as dificuldades peculiares ao inicio de uma nova gestão, a Presidência do TCM, buscou consolidar neste exercício, os compromissos assumidos para sua administração, agregando novas demandas e buscando adequar o seu programa de trabalho às contingências imperativas.

Vale destacar o esforço da gestão no sentido viabilizar a plena execução do Programa de Trabalho PROMOEX, evitando a possibilidade de devolução de recursos, além de otimizar a oportunidade de implementação de ações importantes que consolidaram o fortalecimento institucional.

Nessa dinâmica foram implementados os projetos de Redesenho das Atividades Finalísticas e a Revisão dos Procedimentos de Controle Externo, viabilizado 04 (quatro) treinamentos técnico gerencial, sendo que o de Liderança em Tempos de Mudança, protagonizou, no âmbito do TCM, a iniciativa de uma mudança estrutural sedimentada no componente humano.

Outro aspecto de relevância fundamental, foi à intensificação do estreitamento das parcerias, para a atuação e melhoria dos resultados do controle externo. Assim, é que os eventos voltados aos jurisdicionados, objetivou orientar e assessorar quanto ao encerramento da gestão e à transição de governo. Esses eventos contaram com a parceria da União das Prefeituras da Bahia -UPB, e demais órgão de interesses afins, constituindo sucesso e destaque relevante na atuação do Tribunal.

Convêm salientar a responsabilidade e compromisso com a missão, visão e valores estabelecidos como norte institucional, que a presidência envidou, em 2012, para viabilizar esforços na implementação definitiva do seu planejamento estratégico com a ênfase no módulo de monitoramento e avaliação, como também investiu na transparência de sua atuação e a interlocução com a sociedade. Neste particular, o Órgão buscou se estruturar para colocar em prática a Lei de Transparência, tendo na Ouvidoria do Tribunal, a unidade referência para esta finalidade.

Saliente-se, ainda, o desempenho das atividades regulares da presidência e do seu gabinete, no atendimento às demandas externas, o arquivamento e microfilmagem de informações, além da função de representação do Órgão em encontros e eventos internos e externos.

Assim, conforme evidencia a Tabela 18, a presidência expediu no período 2010 -2012, 2.503 ofícios relacionados a solicitações externas de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, objetivando a instrução de processos referentes a atos de gestão praticados por agentes públicos municipais da Bahia. Deste total 76,5% foram originados dos Ministérios Público Federal e Estadual.

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Tabela 18 - aTividades da Presidência

resPosTas a soliciTações de inforMações exTernas – 2010/2012

ORIgEM 2010 2011 2012 TOTAL

Ministério Público Federal e Estadual 631 670 614 1.915

Outros 235 165 188 588

TOTAL 866 835 802 2.503

Fonte: Assessoria – D. Externa.

Em 2012, foram atendidas 802 solicitações; destas, 49,5% para o Ministério Público Estadual. Os outros órgãos que mais demandaram informações foram: Ministério Público Federal (217), Tribunal de Justiça da Bahia (50), Tribunal Regional Eleitoral (47) e Polícia Federal (41), como se pode constatar pelos dados da Tabela a seguir.

Tabela 19 - resPosTas a soliciTações de inforMações – 2012

ORIgEM 2012 %

Ministério Público Estadual 397 49,5

Ministério Público Federal 217 27,1

Ministério da Educação 19 2,4

Polícia Federal 41 5,1

Tribunal de Justiça da Bahia 50 6,2

Tribunal Regional do Trabalho 6 0,7

Tribunal Regional Eleitoral 47 5,9

Outros: PM / INSS / STF/CgU/P.Civil/R.Federal 25 3,1

TOTAL 802 100,0

Com a instalação do grupo de trabalho voltado ao atendimento das demandas externas, o TCM, que administrava um índice elevado de demandas represadas, conseguiu regularizar o fluxo das solicitações.

Em 2012, o Tribunal reduziu consideravelmente o número de cópias em papel, com a expedição por meio magnético desses pedidos. Foram gravados pela Unidade de Arquivo e Microfilmagem – UMIC, após autorização da Presidência do TCM para o atendimento às solicitações, 1740 CD-ROMs, contendo aproximadamente 685 mil páginas de processos, de relatórios e de pronunciamentos técnicos, pareceres prévios e deliberações, entre outros, o que proporcionou uma diminuição significativa na despesa gerada com essa atividade.

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2. AtividAdes técnicAs decontrole externo

Em que pese competir à instância deliberativa do Tribunal, no exercício de suas atribuições constitucionais, apreciar toda a matéria inserida nas competências dessa Instituição, ressalvada aquelas privativas da presidência, o desempenho dessa atividade, de auxílio ao legislativo municipal no exercício do controle externo, vem requerer uma retaguarda operacional apoiada em estrutura e etapas distintas de trabalho, toda ela comprometida em preservar o emprego correto e devido dos recursos públicos.

Assim é que ao estágio prévio da ação deliberativa, é executada pela rede operacional do controle externo do TCM, uma série de atividades voltadas à fiscalização e controle da aplicação dos recursos públicos municipais. A consolidação do conhecimento técnico pela intervenção pedagógica e a orientação aos jurisdicionados são esforços canalizados para a melhoria dos produtos gerados e dos resultados obtidos.

Esta rede de controle, compreendendo três coordenadorias de controle externo, uma coordenadoria de assistência aos municípios e vinte uma inspetorias regionais, desenvolve suas atividades alcançando diretamente 966 jurisdicionados, (prefeituras, câmaras e entidades descentralizadas), além das entidades civis que são co-autores da gestão municipal na execução de recursos transferidos para aplicação específica.

Nesta direção e comprometidos com as diretrizes e o esforço do Tribunal na busca do alinhamento do seu desempenho sintonizado aos paradigmas contemporâneos de uma atuação moderna, racional, transparente, confiável, eficiente e eficaz, os órgãos executivos de controle externo, marcam o exercício de 2012, com intervenções voltas ao aperfeiçoamento e consolidação do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria - SIGA; normatização e sistematização de procedimentos; intensificação dos controles; universalização das informações; fortalecimento da estratégia pedagógica como um recurso de trabalho; aprimoramento das análises; redução do estoque de adiantamentos e subvenções pendentes de exame. Assim, constituem destaques do exercício:

• a preparação do sistema SIGA para viabilizar aos jurisdicionados operar, a partir de 2013, com o novo plano de contas aplicado ao setor público;• o aprimoramento do SIGA pautado numa proposta consensual, resultante do levantamento efetivado com os usuários. Assim, some-se aos ajustes de melhoria na operação do sistema, a ampliação da oferta de produtos a exemplo da geração automática dos relatórios mensais de receita e despesa, criação de fontes específicas para viabilizar maior transparência da aplicação dos recursos de educação no plano orçamentário e financeiro; • a normatização dos procedimentos de prestação de contas de recursos repassados pelas prefeituras aos consórcios públicos, a atualização das Resoluções de Prestação de Contas (nos 1060, 1061 e 1062), parametrizada com o novo sistema operacional SIGA;• a intensificação e ampliação da política de auditorias de conformidade, incluindo na amostra seletiva, as OCIPs. O fortalecimento desta prática prevê, dentre outros ganhos, a avaliação e a análise conjuntural do(s) problema(s), apontado(s), bem como subsidiar o exame das contas de forma mais consistente;• a ampliação da prática do planejamento norteando as atividades de controle externo;• a implementação gradativa da proposta de redesenho da atividade de controle externo, especialmente, pela adoção do nova ferramenta digital que é o Sistema Integrado de Gestão e Auditoria – SIGA, em fase de consolidação; • a atualização e melhoria dos procedimentos de exame de contas, com o aperfeiçoamento do manual

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de orientação e ampliação das críticas disponibilizadas ao sistema SIGA, ampliando, assim, a confiabilidade de sua operação;• a implantação de sistema de monitoramento da geração de Termos de Ocorrências e controle das prestações de contas de Entidades Civis;• a ampliação do processo de interlocução interna e externa (CCEs/ IRCEs), facilitando o melhoramento do desempenho das atividades;• a atualização e disponibilização, para compor a estatística estadual, de informações municipais pertinentes a área de atuação do TCM;

Saliente-se, por oportuno, que as intervenções, acima elencadas, mostram com destaque no exercício 2012, toda a atuação das unidades executivas da política de controle externo, como as demais unidades que integram a estrutura do Tribunal, que trazem como marca o esforço coletivo de manter-se fiel à missão e visão institucional traduzidas por:

• orientar e fiscalizar os jurisdicionados na gestão dos recursos públicos municipais e fortalecer o controle, e ;• ser reconhecida como instituição de excelência no controle externo, compreendendo a orientação e a fiscalização da gestão dos recursos municipais, contribuindo para o contínuo aperfeiçoamento da administração pública e do controle social preservando os interesses da sociedade.

Nesses propósitos, as atividades na dimensão executiva do controle externo apresentam, no exercício 2012, um desempenho satisfatório, conforme evidenciam as informações que se seguem.

2.1. Exame mensal

A atividade de controle externo do TCM é executada com competências e responsabilidades distribuídas entre as equipes da sede e das regionais. Assim, com uma rede operacional composta de 03 Coordenadorias de Controle Externo - CCEs e 21 Inspetorias Regionais - IRCEs, tendo como cliente direto, 966 jurisdicionados, o exame das informações mensais de receita e despesa, assim como os lançamentos contábeis (abrangendo os sistemas orçamentário, financeiro e patrimonial) dos períodos são de responsabilidade direta das IRCEs.

2.1.1. Receita e Despesa

A Tabela 20, estruturada pela origem da receita e despesa de 2012, evidencia que dos 44,1 bilhões examinados, 92,2% são oriundos das prefeituras, 3,3% das câmaras e 4,6% das entidades descentralizadas.

Tabela 20 - recursos audiTados – exercício financeiro 2012

Por Órgão/enTidade e gruPo | eM r$ 1,00

ÓRgÃO/ENTIDADE gRUPO VALOR R$ % SUBTOTAL ÓRgÃO/ENTIDADE %TOTAL

PREFEITURAS Receita 20.221.523.562 49,7  

Despesa 20.469.577.634 50,3

Subtotal 1 40.691.101.196 100,0 92,2

CÂMARAS Receita 714.423.408 49,5  

Despesa 728.354.099 50,5

Subtotal 2 1.442.777.508 100,0 3,3

DESCENTRALIZADAS Receita 1.209.068.452 59,8  

Despesa 812.895.883 40,2

Subtotal 3 2.021.964.335 100,0 4,6

TOTAL 44.155.843.038   100,0

Fonte: CCE/SIGA.

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A Tabela 21 demonstra a distribuição de carga auditorial por Inspetorias - informações mais detalhadas nos Quadros 1 e 2 anexos. Ressalte-se, que em 2012, a rede operativa regionalizada foi reduzida a 21 inspetorias, com a extinção das IRCES de Itapetinga e Seabra. Assim, as representatividades de recursos auditados concentradas nessas Inspetorias, foram incorporadas pelas Regionais de Itabuna, Vitória da Conquista, Irecê, Itaberaba e Ibotirama.

Tabela 21 - recursos audiTados – exercício financeiro 2012

Por insPeToria e QuanTidade de Jurisdicionados | eM, r$1,00

INSPETORIA JURISDICIONADOS VALOR R$ % JURISD. % VALOR AUDITADO

1 - Salvador 53 12.493.069.865 5,5 28,3

2 - Feira de Santana 71 3.025.812.886 7,3 6,9

3 - Stº Antônio de Jesus 50 1.556.899.382 5,2 3,5

4 - Itabuna 80 2.376.558.443 8,3 5,3

5 - Vitória da Conquista 79 2.869.612.332 8,2 6,5

6 - Jequié 60 1.536.003.018 6,2 3,5

7 - Caetité 62 1.667.749.589 6,4 3,8

8 - Alagoinhas 49 2.087.131.724 5,1 4,7

9 - Serrinha 59 2.063.026.237 6,1 4,7

11- Irecê 47 1.447.556.612 4,9 3,2

12 - Itaberaba 50 1.187.880.963 5,2 2,7

13 - Senhor do Bonfim 25 956.802.224 2,6 2,2

14 - Ibotirama 34 964.655.739 3,5 2,2

15 - Itamarajú 24 1.289.976.303 2,5 2,9

17 - Valença 26 941.063.329 2,7 2,1

21 - Juazeiro 27 1.453.401.147 2,8 3,3

22 - Paulo Afonso 34 1.293.391.303 3,5 2,9

23 - Jacobina 43 1.034.423.523 4,5 2,3

25 - Stª Maria da Vitória 45 1.146.759.992 4,7 2,6

26 - Eunápolis 19 1.184.208.608 2,0 2,7

27 - Barreiras 29 1.579.859.820 3,0 3,6

TOTAL 966 44.155.843.038 100,0 100,0

A Tabela 22 exibe o montante de recursos examinados pelas Inspetorias no exercício de 2012, totalizando R$44,1 bilhões, e, juntamente com o Gráfico 12, permite uma avaliação objetiva do crescimento dos recursos auditados no período de 2010-2012.

Tabela 22 - recursos audiTados, Por gruPo

exercícios financeiros 2010/2012 | eM r$1,00

gRUPO 2010 2011 2012 TOTAL AUDITADO

Receita 15.668.867.195 18.317.259.866 22.010.827.616 55.996.954.677

Despesa 14.527.623.475 16.625.521.165 22.145.015.422 53.298.160.062

TOTAL 30.196.492.680 34.942.783.042 44.155.845.050 109.295.114.739

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gráfico 12 - recursos audiTados – exercícios financeiros 2009/2011

2009 2010 2011

44,1 bilhões

34,9 bilhões30,1 bilhões

Fonte: Tabela 22.

Na etapa do exame da documentação mensal de receita e despesa dos jurisdicionados, prática utilizada subsidiariamente com as análises procedidas através do SIGA, módulo analisador, as Inspetorias Regionais incorporam no rol das suas dificuldades operacionais, o dispositivo de “prorrogação de prazo”, utilizado pelos gestores no trâmite de diligências ou no descumprimento de prazos legais.

Conforme evidencia a Tabela 23, no exercício de 2012 foram recepcionados 2.942 pedidos de prorrogação de prazos. O período avaliado representa uma média de 2.445 pedidos por ano.

Tabela 23 - Pedido de Prorrogação de Prazo – exercícios financeiros 2010/2012

SOLICITAÇÃO2010 2011 2012

TOTAL %QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Entrega documentação mensal 1.325 72,8 1.396 54,2 1.774 57,5 4.495 61,3

Entrega justificativa da notificação ao gestor 494 27,2 1.178 45,8 1.168 42,5 2.840 38,7

TOTAL 1.819 100,0 2.574 100,0 2.942 100,0 7.335 100,0

Fonte: 1ª e 2ª cce/SISPRO.

Salienta-se, que, com o aprimoramento do uso do SIGA, a remessa das informações, via WEB, tende-se a alinhar o compasso da dinâmica da execução com a alimentação do sistema. Portanto, os problemas decorrentes da prorrogação de prazo serão bastante reduzidos.

2.1.2. Publicidade e Propaganda

As informações de publicidade e propaganda, a partir do exercício de 2010 passaram a integrar a base do SIGA, tendo neste sistema a sua referência de informação.

As Tabelas 24 e 25 avaliam o volume de gasto com esse item, no período 2010/2012, embora os dados do exercício 2012, não permitam uma avaliação conclusiva, pois as informações do exercício não foram totalmente lançadas pelos jurisdicionados. De 2010 para 2012, registrou-se um aumento significativo de 151% nesse tipo de despesa.

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A Tabela 24 evidencia um acréscimo de 49% desse tipo de despesa, por trimestre, em 2012, não obstante a parcialidade dos lançamentos relativos ao 4º Trimestre.

Tabela 24 - gasTos coM Publicidade e ProPaganda – 2010/2012 | eM r$1,00

PERÍODO2010 2011 2012

VALOR VALOR VALOR

1º Trimestre 7.162.819 10.478.093 27.705.772

2º Trimestre 16.839.124 21.551.858 42.226.176

3º Trimestre 14.171.136 22.946.427 28.638.631

4º Trimestre 13.804.752 22.535.534 32.121.237

TOTAL 51.977.830 77.511.912 130.691.816

Fonte: Sistema SIP/SIGA.

A Tabela 25 apresenta as dez prefeituras/câmaras com gastos mais representativos nessa categoria de despesa no exercício de 2012, que constituem, juntas, 39,4% do total registrado até o período.

Tabela 25 - doze enTidades/Órgãos coM Maiores gasTos eM Publicidade e ProPaganda | eM 1,00

ENTIDADE/ÓRgÃO2012

VALOR

Prefeitura Municipal de SALVADOR 18.472.104

Prefeitura Municipal de FEIRA DE SANTANA 8.315.479

Prefeitura Municipal de CAMAÇARI 7.507.448

Camara Municipal de SALVADOR 4.178.746

Prefeitura Municipal de SÃO FRANCISCO DO CONDE 2.869.449

Prefeitura Municipal de LAURO DE FREITAS 1.670.892

Prefeitura Municipal de VITORIA DA CONQUISTA 1.598.501

Prefeitura Municipal de ALAgOINHAS 1.523.618

Prefeitura Municipal de MATA DE SAO JOAO 1.460.661

Prefeitura Municipal de PAULO AFONSO 1.388.915

Prefeitura Municipal de MADRE DE DEUS 1.315.250

Prefeitura Municipal de ITABUNA 1.136.727

TOTAL 51.437.791

Fonte: SIGA.

Considerando que o volume da despesa mantém correspondência direta com o porte do município, na perspectiva do controle externo, o destaque evidenciado por essas entidades/órgãos constitui um dos indicadores utilizados para fins do planejamento de auditorias.

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2.1.3. Licitações de Obras e Serviços de Engenharia

No processo de auditoria de contas públicas, o item Licitação é sempre uma questão que apresenta maior número de inconsistências nas informações originárias das gestões municipais. Esse tipo de processo tem apresentado um dos pontos de maior vulnerabilidade da execução orçamentária e de provocação de denúncias. É também um dos fatos geradores de maior representatividade na atividade de auditoria.

A Tabela 26 demonstra que as práticas licitatórias dos municípios estão concentradas nas modalidades de convites e de tomada de preços, correspondendo a 33,2 e 39,7%, respectivamente. Embora se constitua em prática de menor expressividade, a modalidade de concorrência, juntamente com as de tomadas de preço, são as que envolvem maior volume de recursos, participando com os percentuais de 44% e 40,9%, respectivamente, do montante contratado.

Tabela 26 - conTraTos de obras e serviços de engenharia Por Modalidade de liciTação - exercício 2012 | eM r$1,00

MODALIDADE QUANTIDADE VALOR

Dispensa/Outros 241 55.945.495

Concorrência para compras e serviços 9 26.692.646

Concorrência para obras e serviços de engenharia 176 544.895.880

Concorrência para registro de preços 2 5.802.727

Convite para compras e serviços 251 21.988.241

Convite para obras e serviços de engenharia 447 76.681.954

Convite para registro de preço 1 1.306.385

Credenciamento 17 4.347.402

Pregão presencial 116 35.569.647

Pregão presencial para registro de preço 3 693.738

Tomada de preço p/obras e serviços de engenharia 724 491.366.677

Tomada de preço para compras e serviços 106 41.623.928

Tomada para registro de preço 3 2.289.124

TOTAL 2.096 1.309.203.843

Fonte: SIGA.

2.2. Prestação de Contas Anual

A análise e a apreciação das contas anuais dos jurisdicionados são atividades executadas no âmbito da Sede do Tribunal, envolvendo as etapas de exame dos balanços, demonstrativos e demais peças contábeis legalmente exigidos, com a emissão do pronunciamento, de forma a subsidiar o voto dos Conselheiros, o julgamento e a emissão de parecer prévio, quando da apreciação pelo Pleno.

O processo de prestação de contas anual, inicia-se com a recepção da documentação respectiva nos prazos

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constitucionais. As prestações de contas das prefeituras e das câmaras são enviadas pelo Legislativo Municipal ao Tribunal até 15 de junho do exercício subsequente, após colocadas em disponibilidade pública. Já as contas das entidades descentralizadas obedecem ao prazo de até 31 de março do exercício subsequente e são remetidas ao TCM pelas próprias entidades.

Concluído esse trâmite, as prestações de contas do Poder Executivo são encaminhadas ao Legislativo Municipal, ao qual compete finalizar o processo de julgamento. Considerando, para isso, o nível de critério, o embasamento e a fundamentação técnico-legal em que se respaldam os pareceres prévios, que funcionam como um precioso respaldo às decisões do Poder Legislativo no exercício do controle externo.

O exercício de 2012, que apreciou/julgou as contas de 2011, recepcionou 98,8% das contas previstas para o período, ou seja, 947 prestações. Deste total, 917 foram entregues no prazo regular e 30 foram entregues fora do prazo, restando apenas 11 contas pendentes, por não terem sido encaminhadas para apreciação do Tribunal. Na Tabela 27, visualiza-se as informações sobre ingresso das prestações de contas no período de 2010 - 2011.

Tabela 27 - ingresso das PresTações de conTas no TcM

exercícios financeiros 2010/2011

ANO ÓRgÃO/ENTIDADE QUANT.No Prazo Fora do Prazo Pendentes

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

2010

Prefeituras 417 399 95,7 17 4,1 1 0,2

Câmaras 417 395 94,7 21 5,0 1 0,2

Descentralizadas 122 116 95,1 5 4, 1 0,8

TOTAL1 956 910   43   3  

2011

Prefeituras 417 398 43,4 14 46,7 5 45,5

Câmaras 417 402 43,8 11 36,7 4 36,4

Descentralizadas 124 117 12,8 5 16,7 2 18,2

TOTAL2 958 917 100,0 30 100,0 11 100,0Fonte: 1ª e 2ª CCE.

As pendências de 2011, referem-se as prestações de contas das Prefeituras Abaré, Aurelino Leal, Itanagra, Itaparica e Jitauna; das Câmaras de Abaré, Aurelino Leal, Jitauna e Nova Ibiá.

A Tabela 28, retrata a posição quanto às contas do período 2010 -2011, confirmando a prontidão do Tribunal em analisar as contas, conforme evidenciado na correspondência direta entre a estatística de recebimento dos processos e o seu exame e, quando determinado pelos Gabinetes de Conselheiros, o reexame.

Tabela 28 - Posição do exaMe de PresTações de conTas anual - realizado Pelas cce’s eM 2012

ANO ÓRgÃO/ENTIDADE RECEBIDO EXAMINADO TOMADA DE CONTAS REEXAME

2010

Prefeituras 416 412 0

Câmaras 416 415 0

Descentralizadas 121 118 0

TOTAL1 953 945 0 0

2011

Prefeituras 412 408 0

Câmaras 413 409 1

Descentralizadas 122 122 0

TOTAL2 947 939 1 61

Fonte: SISPRO e Coordenadorias de Controle Externo.

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Do total das 947 contas recebidas, 939 foram examinadas pelas CCEs, e destas, 934 apreciadas pelo Tribunal Pleno até dezembro/2012, ou seja, 98,6% das contas examinadas.

Com base nos dados informados pela SGE, onze contas constituíram pendência de 2011, a saber: Prefeituras: Abaré, Aurelino Leal, Itanagra, Itaparica e Jitauna Câmaras: Abaré, Aurelino Leal, Jitauna e Nova Ibiá, As Descentralizadas SAAE de Barro Preto e Wanderley, não encaminharam prestação de contas.

A Tabela 29 apresenta a seleção e a hierarquia dos aspectos motivadores das rejeições das contas, assim como erros e inconsistências detectados na execução orçamentária, no descumprimento dos limites constitucionais, nos pagamentos de multas, nos processos de créditos adicionais e na elaboração das peças contábeis.

Nesse cenário, as contas de 2011 pontuaram com uma frequência de 938 achados, sendo que 47,1% desse total foram concentrados na execução orçamentária ( execução orçamentária, créditos adicionais e licitação); seguidos das multas não recolhidas, com uma participação de 10,4%; e o descumprimento dos limites constitucionais na aplicação com Educação e Saúde de 9,6%. Vale ressaltar que no período de 2009-2011, o descumprimento na aplicação com a Fundeb, se manteve em forma linear, porém com acréscimo em termo quantitativo no exercício de 2011.

Tabela 29 - PonTos indicaTivos de reJeição e ressalvas na aPreciação das conTas

exercícios financeiros 2008/2010

MOTIVO/ACHADO2009 2010 2011

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Créditos Adicionais 35 13,9 42 9,7 120 12,8

Execução Orçamentária 83 32,9 103 23,8 170 18,1

Saúde 11 4,4 21 4,8 29 3,1

Educação 19 7,5 59 13,6 61 6,5

Fundeb 25 9,9 38 8,8 92 9,8

Balanço Incorreto 18 7,1 5 1,2 38 4,1

Limite de gastos do Legislativo 9 3,6 5 1,2 3 0,3

Subsídios 9 3,6 19 4,4 13 1,4

Multas 43 17,1 94 21,7 98 10,4

Descump do art 42 LC101/00 0 0,0 47 10,9 3 0,3

Transf. Recursos ao Legislativo* 0 0 0 0 13 1,4

Despesas com Pessoal* 0 0 0 0 146 15,6

Licitação* 0 0 0 0 152 16,2

  252 100,0 433 100,0 938 100,0

Fonte: 1ª e 2ª CCE.Nota: Nos exercícios de 2009 e 2010 esses itens estão contabilizados na execução orçamentária.

O destaque sobre a aplicação dos limites constitucionais nas contas de 2011, apresentado na Tabela 30, revela que os jurisdicionados obtiveram um resultado satisfatório, atingindo um patamar médio de 84,2%. Entretanto, esse resultado não contraria o fato de ter sido esse um dos motivos relevantes da rejeição de contas, considerando que a meta esperada é a aplicação de 100% em educação/Fundeb e saúde.

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Tabela 30 - aPlicação de liMiTes consTiTucionais – exercício financeiro de 2011

MODALIDADECUMPRIU NÃO CUMPRIU

QUANTIDADE % QUANTIDADE %

Educação (25%) 351 84,2 61 14,6

Fundeb ( 60%) 320 76,7 92 22,1

Saúde (15%) 383 91,8 29 7,0

Fonte: 1ª e 2ª CCE.Nota: esses limites referem-se às contas julgadas pelo Plenário.

2.3. Auditoria, Inspeção e Tomada de Contas

Entre as atividades inerentes ao controle externo, a auditoria se destaca em virtude da sua fundamental importância na fiscalização da aplicação dos recursos públicos. Contudo, não tem caráter apenas punitivo; é também preventivo e, sobretudo, orientador. Tendo em vista a importância desse instrumento de trabalho, como forma de avaliar o desempenho e a qualidade dos gastos realizados, o TCM vem intensificando a realização de auditorias motivadas, quer por obras e serviços de engenharia, quer por pendências na entrega de documentação, quer por inspeção de denúncia, quer por tomada de contas, quer auditoria de conformidade.

Como pode ser observado na Tabela 31 adiante e no Quadro 3 em anexo, no exercício de 2012, foram realizadas 48 inspeções e auditorias, sendo que 36, ou seja, 75% dessa atividade - referem-se às inspeções geradas de denúncias oferecidas por vereadores nas Inspetorias Regionais, quando do exame da documentação mensal. Tais denúncias têm motivações diversas: superfaturamento em obra, irregularidades em procedimentos licitatórios, gastos com combustível e na aplicação de recursos do Fundeb.

Tabela 31 - aTividades realizadas – 2012

ATIVIDADES QUANT. %

Auditorias de Obras, Operacional e de outras áreas 5 1,0

Inspeção de Denúncia 36 7,0

Inspeções de Termos de Ocorrência 7 1,4

Emissão de Certidões (Convênios e Financiamentos) 404 78,8

Elaboração de Relatórios (inspeção e auditoria) 58 11,3

Reconsiderações 3 0,6

TOTAL 513 100,0

Fonte: 3ª CCE.

No Quadro 3 - Anexo, estão discriminados, por natureza do fato gerador, os 38 municípios que foram auditados em 2012, totalizando 48 auditorias/inspeção.

O acompanhamento de auditorias realizadas nos municípios constitui para o TCM um balizador avaliativo do desempenho dos jurisdicionados, sinalizando pontos de fragilidade que devem ser criteriosamente examinados.

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2.4. Termos de Ocorrência

Os termos de ocorrência podem ser originários de parecer prévio, de exame mensal da documentação da receita e da despesa, de registro cadastral e fiscal e de inspeção “in loco”.

Conforme se verifica pela Tabela adiante, no exercício de 2012 foram lavrados 332 termos de ocorrência, sendo que 63,8% são originários do exame mensal da documentação da receita e da despesa e, 36,2% de parecer prévio.

Tabela 32 - TerMos de ocorrência lavrados – 2010/2012

ORIgEM 2010 2011 2012

Exame Mensal (IRCEs) 375 271 212

Parecer Prévio 328 181 120

Termo de Inspeção 25 0 0

TOTAL 728 452 332

Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE.

2.5. Acompanhamento e Controle de Multas e de Ressarcimentos

As multas são sanções imputadas aos gestores, quando constatada alguma infração aos dispositivos legais que norteiam os princípios da administração pública, referenciados nas Constituições Federal e Estadual, nas Leis Federais nos 4.320/64 e 8.666/93, na Lei Complementar nº 101/00 – LRF e em normas e determinações emanadas do TCM.

A aplicação dessa penalidade, apresentada no período 2010/2012, Tabela 33, evidencia que, em 2012, o maior quantitativo de multa está concentrado na terceira faixa (de R$1.000 até R$5.000), diferentemente do exercício de 2010 onde predominava a segunda faixa (de R$300,00 até R$1.000,00). Contudo, o montante maior de recursos, em todos os exercícios, encontra-se na faixa acima de R$15.000,00, correspondendo, em 2012, a R$8,6 milhões.

Tabela 33 - MulTas iMPuTadas – dos exercícios | eM r$ 1,00

FAIXA EM R$2010 2011 2012 TOTAL

QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR

Até 300 73 21.750 87 25.900 46 13.500 206 61.150

Acima de 300 até 1.000 708 521.000 598 428.800 523 388.700 1829 1.338.500

Acima de 1.000 até 5.000 588 1.638.951 674 1.946.138 647 1.850.238 1909 5.435.327

Acima de 5.000 até 10.000 103 842.331 137 1.111.744 130 1.047.677 370 3.001.752

Acima de 10.000 até 15.000 61 812.042 69 953.956 72 1.004.586 202 2.770.584

Acima de 15.000 69 1.777.112 147 4.527.704 255 8.571.441 471 14.876.257

TOTAL 1.602 5.613.186 1.712 8.994.242 1.673 123.876.144 4.987 27.483.570

Fonte: SICCO.

A Tabela 34 demonstra que o peso do ressarcimento imputado aos gestores que cometeram danos ao patrimônio público, está concentrado na faixa de valores superiores a R$15.000,00, correspondendo, em termos monetários a R$46,4 milhões.

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Tabela 34 - ressarciMenTos iMPuTados - 2010/2012 | eM r$1,00

FAIXA EM R$2010 2011 2012 TOTAL

QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR QUANT. VALOR

Até 300 28 4.858 49 8.092 184 195.108 261 208.058

Acima de 300 até 1.000 105 71.307 58 36730 125 749.160 288 857.197

Acima de 1.000 até 5.000 260 733.015 166 413.705 138 3.200.848 564 4.347.568

Acima de 5.000 até 10.000 98 714.581 78 536.949 44 3.117.983 220 4.369.513

Acima de 10.000 até 15.000 24 281.565 51 599.933 13 1.635.191 88 2.516.689

Acima de 15.000 138 34.092.112 175 36.628.242 51 46.426.855 364 117.147.209

TOTAL 653 35.897.438 577 38.223.651 555 55.325.145 1785 129.446.234

Fonte: 1ª e 2ª CCE SICCO.

2.5.1. Restituições ao Fundef/Fundeb

O desvio de finalidade dos recursos oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb é uma das ocorrências de ressarcimentos. No período 2010/2012 (Tabela 35), foram determinadas restituições no valor de R$ 49,9 milhões, dos quais apenas 8,6% foram ressarcidos, encontrando-se boa parte dessas pendências sub judice.

Tabela 35 - resTiTuições ao fundef/fundeb – 2010/2012

EXERCÍCIO DETERMINADOS

2010 8.934.396

2011 21.955.038

Subtotal 30.889.434

2012 19.014.369

TOTAL 49.903.803

Fonte: SGE

2.6. Volume de Processos da Área Finalística do TCM

Integrando as atividades típicas de controle externo, o TCM oferta um número variado de atividades acessórias vinculadas a contas. A Tabela 36 sintetiza os quantitativos dessas ações no período 2010-2012, em que se destacam a prorrogação de prazo de documentação mensal, o pedido de reabertura ao sistema SIGA e o acompanhamento de multas e de ressarcimentos.

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Tabela 36 - ouTros Processos referenTes a conTas – 2010/2012

DISCRIMINAÇÃO

2010 2011 2012

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

Certidões expedidas 436 10,9 253 7,2 37 0,2

Verificação e autenticação de livros contábeis 660 16,5 615 17,4 0 0

Acompanhamento de multas e ressarcimentos 842 21,1 814 23,1 1.122 4,8

Lavratura de termos de ocorrência 730 18,3 452 12,8 332 1,4

Prorrogação de prazo de documentação mensal 1.325 33,2 1.396 39,5 20.696 88,3

SIgA - Pedido de reabertura 0 0 0 0 1.240 5,3

Ofício de regularidade fiscal 1 0 0 0 0 0

TOTAL 3.994 100,0 3.530 100,0 23.427 100,0

Fonte: 1ª, 2ª e 3ª CCE.

A constatação do percentual médio de 88,3% no item referente à prorrogação de prazo da documentação mensal, sinaliza, mais uma vez, a necessidade de sistemas de controle interno eficientes nos municípios. Ressalte-se que somente com a consolidação definitiva do sistema SIGA este item será reduzido, com tendência a extinção.

Outra questão que merece destaque no desempenho das atividades de fiscalização do TCM, com reflexo direto na apreciação das contas dos gestores, é o quantitativo de processos autuados referentes às suas atividades finalísticas. A Tabela 37 quantifica esse volume de documentos no período 2010/2012.

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Tabela 37 - Processos auTuados – 2010/2012

NATUREZA 2010 2011 2012

Atos de pessoal (aposentadoria e pensão) 865 1.039 1.168

Autenticação de livros contábeis 661 613 629

Concurso público 206 186 225

Consulta 429 500 327

Defesa (Denúncia e Termo de Ocorrência) 1.000 791 602

Denúncia 431 491 194

Documentação mensal 11.885 11.745 11.339

Justificativa de notificação 6.495 13.513 11.984

Multa (parcelamento/revisão/comprovação/devolução) 714 786 1109

Pedido de Reconsideração 761 665 693

Prestação de Contas de Câmara 415 421 415

Prestação de Contas de Descentralizada 129 140 126

Prestação de Contas de Entidade Civil 1.043 989 1154

Prestação de Contas de Prefeitura 408 417 419

Processo de pagamento 628 648 615

Relatório de Auditoria/Inspeção 2 15 8

Resposta a diligência 1.303 1.393 1.627

Ressarcimento (parcelamento/comprovação/revisão) 151 166 177

Solicitação de certidão 436 273 1741

Solicitação de prorrogação de prazo para defesa 0 0 49

Prorrogação de prazo documentação mensal 1.325 76 1.774

Prorrogação de prazo para justific notificação/defesa 604 1.396 1.167

Prorrogação de prazo para prestação de contas 0 1.178 87

Solicitação de vista de processo 2.149 39 2.070

Solicitações externas diversas 4.202 3.043 1.715

Termo de Ocorrência 728 1.597 386

Tomada de Contas Anual 1 431 5

Tomada de Contas Especial 1 24 1

SUBTOTAL 38.718 42.575 41.806

Assuntos diversos 6.875 13.531 16.242

TOTAL 45.593 56.106 58.048Fonte: SGE.

Observa-se que o Tribunal, no período 2010-2012, administrou um quantitativo elevado de processos, que giraram em torno de 53 mil ao ano. Esse volume, que vem comprometendo a racionalidade no desempenho das atividades finalísticas do órgão — especialmente na relação processo/homem —, tem sido uma das âncoras sinalizadoras de intervenção na proposta de modernização do TCM, absorvidas especialmente pelo Projeto SIGA, o Redesenho das Práticas e Procedimentos de Controle Externo, e o projeto de Gerenciamento de Documentos Eletrônicos.

Entre os processos elencados, destacam-se, pelo quantitativo médio nos exercícios, os relativos a: documentação mensal da receita e da despesa, com frequência média acima de 11,8 mil processos; justificativas de notificação, de 10,1 mil; solicitações e comunicados externos 3,7 mil e respostas a solicitações com 1,28 mil.

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3. AperfeiçoAmento e modernizAçãodos processos de trAbAlho

O princípio da sustentabilidade de uma instituição passa, pela capacidade de modelar o seu perfil administrativo e operacional, aos cenários desenhados em cada época. É com essa flexibilidade que as organizações adquirem a condição de perenidade e superação das dificuldades impostas pela ambiência interna e externa, mantendo-se modernas, atuais e cada vez mais fortalecidas para o enfrentamento dos desafios contemporâneos.

O Tribunal de Contas dos Municípios – TCM/BA, não fugiu à regra. A sua trajetória funcional vem sendo perseguida, ao longo da sua existência, na observância direta a esse princípio. Contudo, a despeito do esforço do Órgão para manter-se a cada época, o tanto quanto possível contemporâneo, se fazia necessário uma mudança mais estrutural que estava condicionada, não apenas à vontade política de seu corpo deliberativo e executivo, mas, também, às condições materiais para sua realização.

Essa oportunidade se tornou mais concreta a partir de 2003, quando o TCM-BA, engajou -se na proposta de modernização dos Tribunais de Contas, coordenada pelo Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, que articulou, mediou e viabilizou o seu salto de modernidade, com o Programa de Modernização dos Tribunais de Contas da Federação – PROMOEX, disponibilizando para investimento do Órgão, o montante de recursos de R$ 4.017.621,72 ( quatro milhões, dezessete mil, seiscentos e vinte e hum reais e setenta e dois centavos), já incluída a contrapartida do TCM, no percentual de 40% no total de R$ 1. 246. 512,37.

A grande importância do PROMOEX para a história dos Tribunais de Contas reside no fato de que este programa, não funcionou apenas como o grande promotor financeiro dos avanços de modernidade institucional. O PROMOEX foi um marco de mudança cultural, de construção de novos cenários de atuação e, principalmente, de quebra de paradigmas até então cristalizados. Surge com esse Programa, a institucionalização articulada e cooperativa de uma rede nacional de Tribunais de Contas que pensa e age com a preocupação coletiva de buscar maior sintonia e fortalecimento nacional da atividade de controle externo.

Assim, não obstante as peculiaridades de cada Corte de Contas nos projetos de modernização institucional, as necessidades de melhoria sinalizam para definição de uma proposta com linhas de intervenções nas áreas fim e meio e de alcance generalizado, o que facilitou a execução harmônica e compartilhada dos projetos em rede nacional.

O TCM/BA, por sua vez, após superada as dificuldades naturais da execução de projetos financiados por organismos financeiros internacionais, imprimiu fôlego ao seu programa de trabalho, constatando que as metas estabelecidas para o Órgão foram totalmente alcançadas. Até dezembro de 2012, período 2006 – 2012 executou-se R$ 3.486.397,18 (três milhões, quatrocentos e oitenta e seis mil, trezentos e noventa e sete reais e dezoito centavos), correspondendo a 87% dos recursos contratados.

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Com recursos da contrapartida:R$1.334.023,00 (40,0%)

Com recursos do BID:R$2.152.374,18 (60,0%)

Executado até 2012:R$3.486.397,18 (87,0%)

Total de Recursodo PROMOEX:R$4.017.621,72

Fonte PROMOEX

Até o final de maio de 2013, quando do encerramento do programa, os 13% restantes serão totalmente executados, haja vista os pagamentos pendentes da consultoria, em fase de finalização, MBS Consulting, responsável pelo Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa do TCM e a revisão do Redesenho da Área Finalística. Some-se a isso, as aquisições de dois servidores, médio e de grande portes e dos softwares VMWARE VSPHERE e VMWARE VCENTER SERVER, em processo de aquisição.

Considerando que a proposta do PROMOEX prevê um bloco de ações, com alcance nacional, dirigida a todos os integrantes do Programa e os projetos locais, específicos de cada instituição, a posição de 2012, destaca na tabela 39, a seguir, os eventos que contaram com a participação de técnicos e dirigentes deste Tribunal. Por sua vez, a tabela 40, exibe os projetos financiados com recursos do PROMOEX que foram executados ao longo da vigência do programa. Ao exercício 2012, comportaram os quatros últimos itens, sendo que o Redesenho dos Processos de Trabalho da Área Administrativa, encontra-se ainda em fase de conclusão.

Tabela 39- evenTos do coMPonenTe nacional - 2012

evenTos do coMPonenTe nacional Que TiveraM a ParTiciPação de Técnicos do TcM - 2011

ATIVIDADE LOCAL DATA

Curso de Auditoria de Obras Brasília Março

Curso de Auditoria de Tecnologia da Informação Brasília Março

Encontro Nacional das Unidades de Execução Local Brasília Março

Reunião Técnica do gT de Padronização de Relatórios de gestão Fiscal Brasília Abril

I Oficina de gestão Estratégica e gerenciamento de Projetos Rio de Janeiro Abril

Seminário: Os Tribunais de Contas e a Lei de Acesso à Informação Tocantins Maio

Reunião Técnica das UELs Brasília Junho

II Encontro Nacional do grupo de Atos de Pessoal Santa Catarina Agosto

II Encontro Técnico De Educação Corporativa Paraná Agosto

II Oficina de gestão Estratégica e gerenciamento de Projetos Brasília Outubro

Fonte: UEL/PROMOEX

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Tabela 40 - ProJeTos ProMoex do TcM/ba 2009 – 2012

PROJETO STATUS

Planejamento Estratégico de TI com aparelhamento do Parque Tecnológico Concluído

Redesenho dos Métodos e Procedimentos Concluído

gerenciamento Eletrônico de Documentos Concluído

Pesquisa de Imagem Concluída

gestão de Pessoas Concluído

Revisão do Planejamento Estratégico Concluído

Fortalecimento Controle Interno Municipal Concluído

Redesenho dos Processos de Trabalho da área Administrativa Executado (90%)

Capacitação gerencial Concluído

Cursos de Licitações, Contratos e Convênios na gestão Municipal Concluído

Cursos de Princípios e Normas da Administração Pública- Orçamento e Planejamento governamental Concluído

Mesmo considerando o muito que se tem ainda à fazer, com o advento do PROMOEX, é notório que os Tribunais de Contas da Federação, e, particularmente, o TCM/BA, obtiveram um salto de modernidade nas dimensões qualitativa e quantitativa das intervenções, apoiadas na retaguarda das acomodações culturais necessárias à sustentação dos avanços progressivos.

Nessa linha, pode-se verificar que as mudanças mais significativas que vêm ocorrendo nesta Corte de Contas, estão focadas especialmente, na reconfiguração das práticas e procedimentos adotados no exercício da atividade de controle externo, com a adoção do Sistema Integrado de Auditoria e Gestão – SIGA; o enxugamento da rede operativa do Tribunal; o fortalecimento técnico da atuação do TCM; a adoção do planejamento como ferramenta de gestão; a transparência e fortalecimento institucional; o aparelhamento do parque tecnológico do TCM; a ampliação do alcance das intervenções do Tribunal com a intensificação da estratégia de atuação compartilhada com órgãos de interesses afins, e, a melhoria do desempenho dos jurisdicionados, com o fortalecimento técnico das equipes municipais.

Nesta direção, destacam-se como contribuições do exercício 2012, para o avanço institucional:

3.1. Sistema Integrado de Auditoria e Gestão - SIGA

Implantado em 2010, como sistema oficial de satisfação à atividade de controle externo, a cargo do TCM/BA, o SIGA que opera com suporte de três módulos, captura, para os jurisdicionados alimentarem os dados, transferidor, para a opção dos jurisdicionados fazerem a carga dos seus respectivos sistemas diretamente no módulo captura e o analisador, subsidiar e viabilizar o exame mensal da receita e despesa realizado pelas inspetorias. Por sua vez, no exame das contas anuais a equipe técnica se prevalece, quando necessário, das informações disponíveis no sistema para execução dessa etapa.

Saliente-se que os dois primeiros exercícios foram reservados, prioritariamente, para ajustes considerados como pertinentes à fase de implantação. Já em 2012, ainda investindo na etapa de ajustes operacionais, destacam-se investimentos na linha de aprimoramento do sistema, tais como:

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• preparação do banco de dados contábeis para viabilizar a utilização, pelos jurisdicionados, a partir de 2013, do plano de Contas Aplicado ao Setor Público; • disponibilidade aos jurisdicionados da funcionalidade - consulta de pendências no módulo captura. Esta função se propõe a realização de triagem e crítica prévia ao encaminhamento dos dados, alimentados pelos jurisdicionados, visando dentre outros aspectos, melhorar a qualidade do insumo de trabalho disponibilizados às IRCEs, implicando na redução do número de achados nas análises e nos pedidos de reabertura do sistema para inserção de dados e ajustes nos lançamentos;• desenvolvimento de uma nova versão do módulo captura, para implementação em 2013. Esta versão, concebida em tecnologia mais atual, apresenta dentre outras vantagens, a possibilidade de se exercer maior controle da temporalidade das informações lançadas no banco de dados;• desenvolvimento de uma nova versão do módulo transferidor para permitir o encaminhamento de arquivos, até então vinculados à plataforma Windows, para plataformas múltiplas disponibilizando maior flexibilidade aos jurisdicionados;• otimização dos bancos de dados disponíveis, no sentido de promover melhoria na agilidade e no desempenho operacional;• aquisição de novos equipamentos e softwares, para promover melhorias na operação e desempenho do sistema, a exemplo da possibilidade de trabalhar com a recepção de dados e documentos digitalizados, evitando remessa de papéis.

3.2. Fortalecimento Institucional

Os avanços operacionais e administrativos com mudanças estruturais em uma organização demandam planejamento e disponibilização de cenário adequado de atuação, alinhado com as diretrizes, metas e objetivos a serem alcançados. Por sua vez, o processo de modernização a que vem sendo submetido o Tribunal, especialmente, nesses últimos anos, com o auxílio dos recursos e da proposta de trabalho do PROMOEX, tem requerido a criação de um aparato institucional compatível com esse novo momento.

Neste particular, verifica-se a preocupação acompanhada de uma atitude da Casa, no que diz respeito ao aparato logístico necessário ao bom desempenho, a afirmação e consolidação de valores, a busca da melhoria e aperfeiçoamento da capacidade técnica de seus servidores, a eficiência, eficácia e a racionalidade operacional dentre outros. Com esse propósito constituiu destaque em 2012;

3.2.1. Visibilidade e Transparência Institucional

Com a responsabilidade de exercer a atividade de controle externo dos municípios baianos, atuando em parceria com a sociedade na função de sentinela e guardião dos interesses públicos, o TCM, tem investido cada vez mais na visibilidade de suas ações e no fortalecimento do canal de interlocução no âmbito interno e externo.

Assim é que, em 2012, com a edição em outubro de 2011 da Lei de Transparência – Lei nº 12.527/2011, a presidência do TCM, constituiu comissão específica para elaborar e articular estratégias de adequação dos serviços do Tribunal às novas exigências legais. Nesse momento, a Ouvidoria assume a responsabilidade do desempenho das atividades inerentes ao Serviço de Informação ao Cidadão. Por sua vez, a atribuição dessa competência à Ouvidoria, pode ser considerada como um forte estímulo à demanda desse serviço, que registra um incremento significativo em relação ao exercício anterior.

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Os atos, ações e fatos do Tribunal ganham visibilidade não apenas pelos meios de comunicação escrita, falada e televisada, mas também, com a utilização da ferramenta virtual. Neste particular, a intranet e o portal do TCM, foram incrementados e otimizados na sua utilização, buscando ampliar a interlocução e disponibilização de serviços ao público interno e externo. Outro canal de interlocução que se manteve ativado foi o painel eletrônico, veiculando informações de interesse geral sobre as ações e desempenho das atividades do TCM.

3.2.2. Implantação do Ministério Público especial de Contas - MPEC

A efetiva implantação do Ministério Público Especial de Contas – MPEC ocorreu com a nomeção dos procuradores no mês de outubro. A implantação do MPEC marca não só o cumprimento de uma exigência legal, como disponibiliza ao TCM mais um reforço de assessoramento no exercício de suas atribuições de controle externo;

3.2.3. Racionalização Operativa Destacam-se nesta linha o redimensionamento da rede operativa do TCM, com a desativação das IRCEs de Itapetinga e Seabra, oficializadas em 2011, pelas Resoluções nºs 1304/2011 e 1305/2011 e operacionalizadas a partir de fevereiro de 2012. Com a efetiva desativação dessas duas IRCEs, o projeto de redimensionamento da rede operativa do TCM atinge 60% da sua execução. Some-se a esta iniciativa, a priorização dispensada na sistematização de procedimentos, o que resultou na edição de 13 (treze) Resoluções, 06 (seis) Ordens de Serviços, 01 (uma) Instrução Normativa, 06 (seis) Instruções Cameral, além de cartilhas e manuais de orientação aos servidores e jurisdicionados;

3.3. Implementação do Planejamento Estratégico Concluída em 2011, a elaboração da proposta do planejamento estratégico do TCM, período 2011-2013, alcançando inclusive o programa gerencial para execução do Plano, em 2012, o foco da atenção foi dirigido à estratégia que asseguraria não apenas a execução do programa de trabalho estabelecido para o período, bem como o alcance dos objetivos e metas definidos para o Órgão.

Essa etapa, identificada como monitoramento e avaliação do Plano, reservou para 2012, a atividade de ajuste programático e amadurecimento no uso do sistema. Assim, sob a coordenação da ATP, os 11 Planos gerenciais foram reestruturados, buscando ajustar as inconsistências remanescentes nas definições dos objetivos, indicadores e ações que foram, posteriormente, validados pelas respectivas áreas.

Em etapa posterior, já no mês de outubro, foi realizada com a empresa JExpert, uma oficina de trabalho para consolidar conceitos de planejamento e o uso da ferramenta Channel pela equipe de monitoramento e avaliação do Plano;

3.4. Qualificação da Equipe Técnica

O aprimoramento técnico gerencial dos servidores tem constituído meta prioritária do TCM, especialmente, nesses últimos sete anos com a disponibilidade dos recursos do PROMOEX . Conforme evidencia a tabela 41, foi possível neste período, realizar 32 cursos, ministrados em 3.751 hora/aulas, com uma freqüência de 2.259 participantes.

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Tabela 41 - TreinaMenTos realizados eM 2012

CURSO QTD Nº PARTICIPANTES CARgA HORáRIA

Curso Introdutório para novos servidores 1 31 72

Auditoria governamental 1 31 320

I Encontro Técnico - Aperfeiçoamento e Modernização dos Processos 1 27 8

II Encontro Técnico - Modernização dos Procedimentos 1 25 16

III Encontro Técnico - Avaliação e Perspectivas de Trabalho 1 73 16

Informática Básica 1 132 500

Patologia da Pavimentação 3 17 8

Operacionalização do SIgA 1 549 91

Orçamento Público 1 34 20

Resíduos Sólidos 1 14 80

Licitações 2 374 376

Redação Oficial 3 233 896

Excel Básico 1 6 28

Redesenho 1 58 24

Linux 1 9 80

BR Office 3 232 480

Modelagem de Processo 1 2 24

Capacitação em Planejamento e Metodologia BSC 1 56 20

Autocad 1 9 20

Visual Studio 2008 1 8 36

Planejamento Estratégico Sistema de Monitoramento Channel 2 29 80

Desenvolvimento gerencial - Liderança 1 69 240

Contabilidade 1 210 280

TOTAL 32 2.259 3.751

Fonte: Relatórios da UEL

Desse total foram reservados ao exercício de 2012 cinco cursos ( Contabilidade Aplicada ao Setor Público; Licitações; Desenvolvimento Gerencial; BrOffice e Planejamento Estratégico e Sistema Chennel), com carga horária de 920 horas atendendo a um público de 541 participantes. Em que pese a avaliação dos servidores com a elevada representatividade dos cursos ministrados em 2012, o destaque maior foi atribuído ao treinamento de desenvolvimento gerencial, que capacitou, em 240 horas, 69 servidores, distribuídos em três turmas.

Este treinamento cognominado “Liderança em Tempos de Mudanças”, foi ministrado na condição de oficina de trabalho, utilizando como técnica, o contraponto entre as informações conceituais e as experiências e conhecimentos dos participantes coautores do processo ensino-aprendizagem.

Com a novidade de se investir na subjetividade organizacional, este curso teve como objetivo principal formar servidores para atuarem como gestores de resultados e líderes de pessoas e equipes. Nesta direção o

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curso foi estruturado em cinco módulos: competências gerenciais/análise do perfil gerencial; gerência e liderança; comunicação nas organizações; gestão para resultados e trabalho em equipe e gestão estratégica e avaliação de desempenho.

Os resultados expressos na avaliação final do treinamento convergem para a adoção de procedimentos entendidos como vitais ao processo de mudança de forma que, tomando como referência o ambiente e a cultura da organização TCM, fosse possível obter o perfil desejado do gestor.

Saliente-se contudo que, o esforço do Tribunal na qualificação de seus quadros, não se esgota com a investida de promover a oferta de cursos. Concorrendo com esta iniciativa, o TCM abraça a oferta de oportunidades externas como uma alternativa de reciclagem e aprendizado eficaz. Assim, conforme evidencia a tabela 42, a equipe do TCM participou, no período 2006/2012, de 234 eventos, sendo que, deste total, 37 são do exercício de 2012, que registra, ainda, no seu balanço de treinamento, um total de 1.714 horas/aula oportunizando o benefício a 679 participantes.

Tabela 42 - ParTiciPação servidores eM evenTos exTernos – 2006/2012

EVENTO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 TOTAL

Cursos 22 11 6 16 24 13 17 109

Congresso 3 5 5 4 7 5 5 34

Fórum 3 3 5 1 0 2 0 14

Seminário 1 3 4 2 3 2 6 21

Simpósio 1 0 2 0 3 0 0 6

Outros 1 6 10 5 11 8 9 50

TOTAL 31 28 32 28 48 30 37 234

Fonte: Relatórios PROMOEX

3.5. Infraestrutura Tecnológica

A concepção que envolve o processo de modernização e aperfeiçoamento das organizações, no momento atual, demanda a construção de uma ambiência de atuação que assegure a sua perenidade pelo destaque competitivo nas inovações, resultados e desempenhos apresentados.

É com esse conceito, que o TCM/BA tem investido com determinação não só em aspectos que envolvem mudanças de procedimentos e de cultura organizacional, como na estruturação do aparato tecnológico compatível com os anseios e compromissos da instituição.

Nessa linha, pode-se afirmar que, com o suporte dos recursos do PROMOEX, a partir de 2007, foi possível planejar, estrategicamente, o processo de mudanças tecnológicas a serem implementadas no Tribunal com a elaboração de um Plano Estratégico de Tecnologia e Informação – PETI. Pautado nessas diretrizes, e com as adequações necessárias, foi possível processar grandes avanços não só na dimensão de aparelhamento tecnológico, como no desenvolvimento e aquisição de softwares, hardware, sistemas operacionais e administrativos.

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Em 2012, os destaques da atuação do Tribunal podem ser identificados nas áreas de:

• política de segurança de TI – esse tema, dada a sua relevância, demandou a criação e atuação de uma comissão intersetorial, responsável por sinalização de problemas e apresentação de alternativas de solução. Neste exercício foi também disponibilizado um sistema de prevenção/proteção contra as intrusões – IPS. Com esse sistema, que viabiliza o reconhecimento e a sinalização das intrusões, foi possível operar com segurança o serviço de acesso remoto através de uma Rede Privada Virtual – VPN.;

• melhoria dos processos de trabalho da área de TI, com o uso interno da ferramenta Wiki, que disponibiliza, à equipe de informática, via web, com segurança e agilidade, documentos como: manuais de orientação técnica, sistematização de procedimentos e definição de metodologias;

• disponibilização de nova versão para o Sistema de Sorteio Eletrônico de prestação de contas para os Conselheiros e o Sistema de Cadastro de Designações para 3ª CCE, nas auditorias e inspeções;

• aperfeiçoamento do Sistema de Gestão e Auditoria – SIGA, com destaque para a multi-plataforma do módulo transferidor, desenvolvimento do novo módulo captura disponibilizando aos jurisdicionados relatório de críticas dos lançamentos efetivados;

• ampliação do parque computacional com aquisição de máquinas e servidores de médio porte;

• disponibilização do Sistema de Emissão de Certidões online, para gestores municipais em observância a Resolução 156/2012 do SNJ. Este sistema permite que qualquer gestor, através do portal do TCM, possa gerar, imprimir e validar sua certidão; e

• implantação do Sistema de Resgate Eletrônico dos Votos, para deliberações nos processos julgados pelas Câmaras.

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4. AtividAdes AdministrAtivAs

A área administrativa do TCM tem por finalidade, o desenvolvimento das atividades de orçamento, finanças, pessoal, material, patrimônio, transportes, serviços gerais, expediente interno, assim como a gestão dos sistemas operacionais informatizados pertinentes a essas atividades.

As atividades administrativas são desenvolvidas com a observância das normas legais, regulamentares e técnicas próprias, e a utilização dos sistemas operacionais informatizados, tais como: Sistema Informatizado de Planejamento – SIPLAN, voltado para a elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual e das suas modificações; Sistema de Informações Contábeis Financeiras – SICOF, destinado aos registros contábeis dos atos e fatos de natureza orçamentária, financeira e patrimonial; Sistema de Folha de Pagamento – SFP, que mantém atualizados os registros funcionais e financeiros dos servidores, processa e emite a folha de pagamento, encaminhando as informações para crédito bancário dos servidores; Sistema de Cadastro e Pagamento de Estagiários, destinado ao controle dos contratos e ao processamento do pagamento dos estagiários; o Sistema de Administração de Materiais – SISAM, destinado ao registro dos procedimentos relativos ao recebimento, incorporação, movimentação e baixa de Bens de Consumo e Permanentes, bem como da manutenção das informações e do controle do uso e utilidade dos referidos bens; e o Sistema de Administração de Contratos – SICON, que tem por objetivo o registro, acompanhamento e controle dos contratos administrativos, de locação, convênios e outros ajustes.

4.1. Gestão Orçamentária

A despesa autorizada no Orçamento de 2012 do TCM, pela Lei n.º 12.503, de 29 de dezembro de 2011, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício de 2012, foi no valor de R$118.554.804,00, financiada em R$117.431.804,00, com recursos ordinários do Tesouro Estadual (Fonte 00), e em R$523.000,00, com receita diretamente arrecadada (Fonte 13), e R$600.000,00, com recursos do Convênio (Fonte 31) celebrado com a União, por intermédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo por objeto a implementação do Programa de Modernização do Sistema de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX.

No final do exercício 2012 a despesa autorizada alcançou o montante de R$149.619.804,00, sendo: R$148.431.800,00, custeada com recursos do Tesouro Estadual; R$523.000,00, com recurso diretamente arrecadado e, R$665.000,00, com recurso oriundo do Convênio PROMOEX, celebrado com a União. Comparando o crédito inicial com o final, constata-se um aumento de R$31.065.000,00, ou de 18,1%, em razão da abertura de créditos adicionais, financiados em R$31.000.000,00 com cursos oriundos da anulação de dotações orçamentárias, consignadas a órgãos do Poder Executivo, e, em R$65.000,00, de Superávit Financeiro, proveniente do Convênio com a União – PROMOEX.

A despesa autorizada, inicial e final, e as modificações orçamentárias realizadas no exercício de 2012, por grupo de despesa e fonte de recursos, são apresentadas na Tabela 43.

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Tabela 43 - desPesa auTorizada e Modificação orçaMenTária eM 2012 - Todas as fonTes | eM r$1,00

DISCRIMINAÇÃO DOTAÇÃO INICIAL REFORÇO ANULAÇÃO DOTAÇÃO ATUAL

Pessoal e Encargos 96.676.804 39.127.200 7.767.200 128.036.804

Outras Despesas Correntes 17.608.000 6.527.817 5.409.817 18.726.000

Investimentos 4.270.000 0 1.413.000 2.857.000

Fonte 00 117.431.804 45.160.017 14.160.017 148.431.804

Fonte 13 523.000 0 0 523.000

Fonte 31 600.000 495.000 430.000 665.000

TOTAL gERAL 118.554.804 45.655.017 14.590.017 149.619.804

Anulação de dotação do Poder Executivo   31.000.000

Superávit Financeiro –   65.000

Soma das Modificações Orçamentárias - 45.655.017 45.655.017 -

Acréscimo ao Orçamento Inicial       31.065.000

Fonte: TCM / CAD / SICOF

As modificações orçamentárias, abrangendo os créditos suplementares e as alterações de elemento de despesa e de modalidade de aplicação, somaram R$45.655.017,00, conforme demonstrado na Tabela 43, sendo financiadas com recursos oriundos da anulação de dotações consignadas ao orçamento do próprio Tribunal, em R$14.590.017,00, e de órgãos do Poder Executivo, em R$31.000.000,00, bem como do superávit financeiro do Convênio PROMOEX, em R$65.000,00, apurado no Balanço Patrimonial - 2011 do Tribunal. Essas alterações do orçamento visaram ajustar a estrutura de custos de projetos e atividades para atender, principalmente, despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive diferenças de exercícios anteriores, a manutenção e o funcionamento da administração geral e a gestão das atividades de controle externo das contas dos municípios baianos.

Tabela 44 - ParTiciPaçÂo do TcM no orçaMenTo do esTado 2011- 2012 | eM r$1,00

PODER E ORgÃOORÇAMENTO FISCAL E DA SEgURIDADE SOCIAL

2011 % 2012 %

TOTAL DO ESTADO 29.383.671.250 100,0 32.486.112.121 100,0

LEgISLATIVO 629.117.550 2,1 695.250.512 2,1

Assembleia Legislativa 339.648.000 1,2 379.007.000 1,2

Tribunal de Contas do Estado 157.630.550 0,5 166.623.708 0,5

Tribunal de Contas dos Municípios 131.839.000 0,4 149.619.804 0,5

Fonte: TCM / CAD / SICOF

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A execução orçamentário financeira da despesa obedeceu aos princípios e normas gerais estabelecidos na Lei n. 4.320/64 e na Lei Complementar nº 101/00, de âmbito federal, e na Lei Estadual nº 2.322/66, assim como às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual aprovados, respectivamente, pelas Leis n.º11.482, de 10.06.09 - LDO/2011, e n.º11.630, de 30.12.2009 – LOA/2011. Na continuidade, são apresentadas informações consolidadas sobre a execução orçamentário financeira do TCM.

A despesa empenhada, em 2012, somou R$142.929.325,80, apresentando, com relação ao crédito orçamentário autorizado até o final do exercício, um grau de execução de 95,5% e uma economia orçamentária relativa de 4,5%, e, por fonte de recursos, os seguintes índices: Tesouro Estadual, 96,1%, e Convênio destinado ao PROMOEX, 37,6%, conforme demonstrado na Tabela 45.

Tabela 45 - desPesa auTorizada e eMPenhada eM 2012 | eM r$1,00

FONTE DE RECURSOS DESPESA AUTORIZADADESPESA EMPENHADA SALDO

VALOR % VALOR %

00 - Tesouro 148.431.804 142.678.957 96,1 5.752.847 3,9

13 – Própria 523.000 0 0 523.000 100

31 - Convênio 665.000 250.369 37,6 414.631 62,4

TOTAL 149.619.804 142.929.326 95,5 6.690.478 4,5

Crédito Unidade 149.585.259 142.894.780   6.690.478  

Crédito Provisionado 34.545 34.545   0  

A despesa realizada ou liquidada, em 2012, registrou o valor de R$142.894.780,46, sendo na categoria de despesa corrente, R$142.421.653,44, e na categoria de despesa de capital, R$473.127,02, o que representa, em termos relativos, uma execução de 99,7% e 0,3% , respectivamente, conforme apresentado na Tabela 46, que especifica, também, as despesas autorizadas e realizadas, segundo o grupo e o elemento de despesa, comparando-as, ainda, com àquelas efetivadas no exercício de 2011.

Tabela 46 - desPesa auTorizada e liQuidada, segundo a sua naTureza - 2011/2012

DESCRIÇÃO DAS DESPESAS

DESPESA 2011 DESPESA 2012D %

LIQUIDADA

AUTORIZADA LIQUIDADA % AUTORIZADA LIQUIDADA % E/B

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E ) ( F ) ( g )

I - DESPESAS CORRENTES 130.367.000 125.583.353 99,4 146.762.804 142.421.653 99,7 13,4%

PESSOAL E ENCARgOS SOCIAIS 113.257.000 112.024.066 88,6 128.036.804 127.999.767 89,6 14,3%

3.1.90.04Contratação por Tempo Determinado - Pessoal Civil

779.000 776.372 0,6 762.000 761.364 0,5 -1,9%

3.1.90.09 Salário Família 56.000 55.453 0,0 55.200 55.138 0,0 -0,6%

3.1.90.11Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil

84.505.000 83.851.826 66,3 101.971.804 101.967.941 71,4 21,6%

3.1.90.13Obrigações Patronais(INSS E FgTS)

3.598.000 3.496.346 2,8 4.097.000 4.096.562 2,9 17,2%

3.1.90.16Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

1.000 690 0,0 14.800 14.639 0,0 2021,6%

3.1.90.91 Sentenças Judiciais 0 0 0,0 201.000 181.446 0,1 0,0%

3.1.90.92Despesas de Exercícios Anteriores

9.559.000 9.547.296 7,6 4.944.000 4.943.733 3,5 -48,2%

(Continua...)

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3.1.90.94 Indenizações Trabalhistas 59.000 48.098 0,0 11.000 8.839 0,0 -81,6%

3.1.90.96Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

368.000 367.986 0,3 410.000 400.697 0,3 8,9%

3.1.91.13Obrigações Patronais(FUNPREV E BAPREV)

14.150.000 13.731.382 10,9 15.497.000 15.496.630 10,8 12,9%

3.1.91.92Despesas de Exercícios Anteriores

182.000 148.617 0,1 73.000 72.778 0,1 -51,0%

OUTRAS DESPESAS CORRENTES 17.110.000 13.559.288 10,7 18.726.000 14.421.886 10,1 6,4%

3.3.50.41 Contribuições 16.000 15.512 0,0 0 0 0,0 -100,0%

3.3.90.08 Outros Benefícios Assistenciais 8.000 3.270 0,0 9.000 0 0,0 -100,0%

3.3.90.14 Diárias - Civil 842.000 523.616 0,4 914.000 609.205 0,4 16,3%

3.3.90.30 Material de Consumo 537.000 318.397 0,3 530.000 456.029 0,3 43,2%

3.3.90.33Passagens e Despesas com Locomoção

335.000 200.494 0,2 311.000 133.518 0,1 -33,4%

3.3.90.35 Serviços de Consultoria 689.000 304.792 0,2 630.000 101.224 0,1 -66,8%

3.3.90.36Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

1.891.000 1.603.801 1,3 1.880.000 1.513.086 1,1 -5,7%

3.3.90.37 Locação de mão de obra 2.440.000 2.020.309 1,6 2.930.000 2.468.634 1,7 22,2%

3.3.90.39Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

9.356.100 7.812.599 6,2 5.676.583 4.230.306 3,0 -45,9%

3.1.90.46 Auxílio Alimentação 0 0 0,0 4.064.417 3.576.353 2,5 0,0%

3.3.90.47Obrigações Tributárias e Contributivas

32.000 15.202 0,0 101.600 8.269 0,0 -45,6%

3.3.90.49 Auxílio Transporte 450.000 372.501 0,3 495.000 409.139 0,3 9,8%

3.3.90.90Comunicação de governo – Pub. Legal Obrigatória

500.000 356.218 0,3 520.000 376.871 0,3 5,8%

3.3.90.92Despesas de Exercícios Anteriores

0 0 0,0 565.000 521.680 0,4 0,0%

3.3.90.93 Indenizações e Restituições 0 0 0,0 8.400 7.705 0,0 0,0%

3.3.90.98 Comunicação de governo 0 0 0,0 70.000 0 0,0 0,0%

3.3.91.39Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

13.900 12.576 0,0 21.000 9.868 0,0 -21,5%

II - DESPESAS DE CAPITAL 1.472.000 815.771 0,6 2.857.000 473.127 0,3 -42,0%

INVESTIMENTOS 1.472.000 815.771 0,6 2.857.000 473.127 0,3 -42,0%

4.4.90.51 Obras e Instalações 142.500 116.464 0,1 900.000 0 0,0 -100,0%

4.4.90.52Equipamentos e Material Permanente

1.322.000 692.105 0,5 1.957.000 473.127 0,3 -31,6%

4.4.90.92Despesas de Exercícios Anteriores

7.500 7.202 0,0 0 0 0,0 -100,0%

TOTAL 131.839.000 126.399.124 100,0 149.619.804 142.894.780 100,0 13,1%

Fonte: TCM / CAD / SICOF

DESCRIÇÃO DAS DESPESAS

DESPESA 2011 DESPESA 2012D %

LIQUIDADA

AUTORIZADA LIQUIDADA % AUTORIZADA LIQUIDADA % E/B

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E ) ( F ) ( g )

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A despesa realizada ou liquidada, em 2012, segundo o Grupo de Despesa, apresentou os seguintes graus de participação: Pessoal e Encargos Sociais, 89,6%, Outras Despesas Correntes, 10,1%, e Investimento, 0,3%, conforme demonstrado na Tabela 46 e o Gráfico 13.

gráfico 13 - desPesa liQuidada Por gruPo - 2012

Investimentos(0,3%)

Outras Despesas Correntes(10,1%)

Pessoal e Encargos Sociais(89,6%)

Fonte: CAD

O grupo pessoal e encargos sociais englobam também, as despesas referentes ao reajuste geral dos vencimentos dos servidores do Tribunal, em 5,91%, autorizado pela Lei nº 12.205/11, com vigência a partir de 1º de janeiro, combinado com o disposto no §5º, do art. 94, da Constituição Estadual; ao pagamento das parcelas restantes da URV dos anos 1996/97/98 (Processos nº 3407/2009 e 4247/2009); às progressões do exercício de 2006; e outras diferenças relativas a exercícios anteriores. Atente-se que a Despesa Total com Pessoal – DTP, com relação à Receita Corrente Líquida – RCL, encontra-se aquém do limite prudencial decorrente do limite máximo fixado pelo art. 83, da Lei nº 12.039, de 28.12.2010.

A despesa autorizada e a realizada, por grupo, em 2011 e 2012, encontra-se demonstrada na Tabela 46 e no Gráfico 14.

gráfico 14 - coMParaTivo da desPesa auTorizada e liQuidada Por gruPo 2011/2012

Pessoal e EncargosSociais

Outras DespesasCorrentes

Investimentos

0

20.000.000,00

40.000.000,00

60.000.000,00

80.000.000,00

100.000.000,00

120.000.000,00

113.2

57.00

0,00

17.11

0.000

,00

1.472

.000,0

0

112.0

24.06

5,63

13.55

9.287

,59

815.7

71,17

128.0

36.80

4,00

18.72

6.000

,00

2.857

.000,0

0

127.9

99.76

6,96

14.42

1.886

,48

473.1

27,02

Autorizada Realizada Autorizada Realizada2011 2012

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Segundo as categorias programáticas de atividade e projeto, a Tabela 47 apresenta a despesa autorizada e realizada, inclusive a respectiva participação relativa sobre o total da despesa do exercício de 2012, comparando-a, inclusive, com a executada em 2011. As ações orçamentárias que registram grau de participação mais significativo com relação ao total da despesa realizada, são as seguintes: “Administração de Pessoal e Encargos” (88,6%), “Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos” (3,2%), “Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos” (3,2%), e “Manutenção dos Serviços de Informática” (2,0%).

Tabela 47 - desPesa auTorizada e realizada Por aTividade e ProJeTo – 2011/2012 | eM r$1,00

CÓDIgO PROJETO/ATIVIDADE FONTE

DESPESA 2011 DESPESA 2012D %

LIQUIDADA

AUTORIZADA LIQUIDADA % AUTORIZADA LIQUIDADA % E/B

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E ) ( F ) ( g )

1108Modernização do Sistema de Controle Externo dos Municípios - PROMOEX

1.639.800 662.893 0,5 1.465.000 333.927 0,2 -49,6%

00 631.800 177.129 800.000 83.558

31 1.008.000 485.764 665.000 250.369

1110Construção do Anexo à Sede dos Tribunais de Contasdo Estado e dos Municípios

150.000 123.666

0,1

900.000 0

0,000 150.000 123.666 377.000 0

13 0 0 523.000 0

2000Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativos

5.525.200 4.316.308

3,4

6.089.000 4.637.618

3,2 7,4%00 5.375.200 4.311.370 6.089.000 4.637.618

13 150.000 4.938 0 0

2001Administração de Pessoal e Encargos

00 112.110.000 110.879.708 87,7 126.663.804 126.656.260 88,6 14,2%

2005Administração de Pessoal sob Regime Especial de Contratação

00 779.000 776.372 0,6 762.000 761.364 0,5 -1,9%

2009Encargos com Benefícios Especiais

00 8.000 3.270 0,0 9.000 0 0,0

2002Manutenção dos Serviços de Informática

00 3.580.000 2.516.232 2,0 3.840.000 2.808.095 2,0 11,6%

2014Cumprimento de Sentença Judicial

00 0 0 201.000 181.446 0,1

2020 Comunicação Legal 00 500.000 356.218 0,3 520.000 376.871 0,3 5,8%

2023Encargos com Locação de Mãode Obra

00 1.710.000 1.416.707 1,1 1.940.000 1.572.071 1,1

2013Auxílios Transporte e Alimentação aos Servidores e Empregados Públicos

00 4.500.000 4.390.662 3,5 5.190.000 4.612.694 3,2 5,1%

4218gestão das Atividades de Fiscalização e Auditoria das Contas Públicas

00 1.292.000 917.088 0,7 1.823.000 954.434 0,7 4,1%

4570gestão da Escola de Contas – TCM

00 45.000 40.000 0,0 27.000 0 0,0

(Continua...)

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6249Fortalecimento do Controle Social das Políticas e Contas Públicas Municipais

00 0 0 0 0 0,0

6250Fortalecimento da gestão Pública Municipal para o Exercício do Controle Interno e Externo

00 0 0 0 0 0,0

6253Desenvolvimento da Política de gestão de Pessoas, Informação e Conhecimento

00 0 0 70.000 0 0,0

6618Aperfeiçoamento das Atividades de Controle Externo dos Municípios

00 0 0 120.000 0 0,0

TOTAL POR FONTE DE RECURSOS

00 130.681.000 125.908.422 99,6 148.431.804 142.644.411 99,8 13,3%

13 150.000 4.938 0,0 523.000 0

31 1.008.000 485.764 0,4 665.000 250.369 0,2 -48,5%

TOTAL 131.839.000 126.399.124 100,0 149.619.804 142.894.780 100,0 13,1%

Execução da Unidade Orçamentária 131.691.029 126.275.458 149.585.259 142.894.780

Execução do Crédito Provisionado 147.971 123.666 34.545 0

131.839.000 126.399.124 149.619.804 142.894.780

Na Atividade 2000 – Manutenção dos Serviços Técnicos e Administrativo foi procedida a Descentralização Externa de Crédito (Provisão), no valor de R$34.545,34, para a Superintendência de Construções Administrativas da Bahia – SUCAB, entidade vinculada a Secretaria do Desenvolvimento Urbano – SEDUR, visando atender os serviços de levantamento planialtimétrico cadastral para ampliação do estacionamento TCE/TCM e de manutenção da estrutura física do prédio sede do TCM.

As despesas executadas sob o regime de Adiantamento, com fundamento no art. 68 da Lei nº 4.320/64, foram destinadas à manutenção e ao funcionamento das Inspetorias Regionais de Controle Externo – IRCE, e às despesas miúdas.

4.1.1. Resultado da Execução Orçamentária

As receitas previstas e as despesas autorizadas, em confronto com as realizadas são demonstradas, de forma resumida, na Tabela 48.

CÓDIgO PROJETO/ATIVIDADE FONTE

DESPESA 2011 DESPESA 2012D %

LIQUIDADA

AUTORIZADA LIQUIDADA % AUTORIZADA LIQUIDADA % E/B

( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E ) ( F ) ( g )

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Tabela 48 - balanço orçaMenTário resuMido – 2012 | eM r$1,00

TÍTULOS PREVISÃO ATUAL EXECUÇÃO DIFERENÇA

RECEITA ORÇAMENTáRIA      

Receita do Órgão 1.123.000 127.668 -995.332

Déficit 148.496.804 142.801.658 -5..695.146,07

TOTAL 149.619.804 142.929.326 -6.690.478

DEFESA ORÇAMENTáRIA      

Créditos Orçamentários e Suplementares 149.619.804 142.929.326 -6.690.478

TOTAL 149.619.804 142.929.326 -6.690.478

Fonte: SICOF/SEFAZ - TCM/CAD/GEFIN

4.2. Gestão Financeira

A movimentação financeira no exercício está demonstrada no Balanço Financeiro Resumido. A Tabela 49, evidencia as receitas e despesas orçamentárias, os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária.

Tabela 49 - balanço financeiro resuMido – 2011

ESPECIFICAÇÃO RECEITA DESPESA

Orçamentária 127.668 142.929.326

Extraorçamentária 485.874.915 333.937.180

Saldo de Exercício 26.976.882 36.112.959

TOTAL 512.979.465 512.979.465

Fonte: SICOF/SEFAZ - TCM/CAD/GEFIN

As atividades da gestão orçamentário-financeira são basicamente as seguintes:

• Registro dos processos de despesa;• Emissão de notas de empenho;• Confirmação das solicitações de créditos adicionais e do cronograma mensal de desembolso;• Emissão de requisições de adiantamentos;• Análise dos processos de despesa e registro da sua respectiva liquidação;• Análise e registro das concessões e comprovações de adiantamentos;• Realização de pagamento da despesa, inclusive com a emissão de cheques;• Lançamento dos eventos relativos à execução ou regularização orçamentária, financeira e patrimonial;• Lançamento dos eventos pertinentes ao encerramento do exercício financeiro;• Envio, via Fax, e-mail, malote, dos comprovantes de pagamentos; e• Organização dos processos de pagamento para digitalização e respectivo arquivamento.

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4.3. Gestão Patrimonial

A gestão patrimonial compreende as atividades de aquisição, recebimento, guarda e distribuição de materiais de consumo, materiais permanentes e equipamentos, assim como os serviços de manutenção e conservação de bens móveis e imóveis em utilização, além dos registros de controles administrativos e contábeis.

O Balanço Patrimonial, resumido, que demonstra a situação dos bens, direitos e obrigações, com a indicação do valor do Patrimônio Líquido deste Tribunal são demonstrados na Tabela 50.

Tabela 50 - balanço PaTriMonial resuMido – 2012 | eM r$1,00

ATIVO PASSIVO

Financeiro 26.976.882 Financeiro

Permanente 9.079.517 Permanente  

Soma do Ativo Real 36.056.399 Soma do Passivo Real 0

    Ativo Real Líquido 36.056.399

Ativo Compensado 2.600.000 Passivo Compensado 2.600.000

TOTAL gERAL 38.656.399   38.656.399

Fonte: SICOF/SEFAZ - TCM/CAD/GEFIN.

As alterações no patrimônio, que sejam resultantes ou independentes da execução orçamentária, e o resultado patrimonial do exercício financeiro são apresentados na Tabela 51.

Tabela 51 - balanço PaTriMonial resuMido – 2011 | eM r$1,00

VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS

Resultantes da Execução Orçamentária 1.083.111 Resultantes da Execução Orçamentária 142.894.780

Receita Orçamentária 127.668 Despesas Correntes 142.421.653

Mutações Patrimoniais da Despesa 955.443 Despesas de Capital 473.127

Independente da Execução Orçamentária 152.001.730 Independente da Execução Orçamentária 926.501

Acréscimos no Ativo Permanente 98.540 Variações no Financeiro 0

Transferências de Bens e Valores 151.903.190 Variações no Permanente 926.501

Resultado Patrimonial     9.263.559

TOTAL 153.084.841 TOTAL 153.084.841

Fonte: SICOF/SEFAZ - TCM/CAD/GEFIN.

A evolução patrimonial constitui o resultado do somatório do Saldo Patrimonial do exercício de 2011 mais o resultado econômico apurado no exercício encerrado, conforme demonstra a Tabela 52.

Tabela 52 - evolução do saldo PaTriMonial – 2012

Saldo Patrimonial de 2011 36.056.399

Resultado econômico do exercício 9.263.559

Saldo Patrimonial de 2012 45.319.958

Fonte: TCM/CAD/GEFIN.

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A situação dos bens imobilizados, no exercício de 2012, encontra-se especificada na Tabela 53.

Tabela 53 - siTuação dos bens e iMÓveis – 2012 | eM r$1,00

DISCRIMINAÇÃO SALDO EXERCÍCIO 2011 ENTRADA / INCORPORAÇÃO BAIXA SALDO EXERCÍCIO 2012

Bens Móveis 9.844.899 473.127 374.587 9.943.439

Bens Imóveis 445.885 - - 445.885

Bens em Almoxarifado 79.755 456.029 427.087 108.697

Bens de Consumo 79.755 456.029 427.087 108.697

Bens Permanentes 0     0

SOMA 10.370.539 929.156 801.674 10.498.021

Depreciação Acumulada -1.291.021     -1.291.021

IMOBILIZADO 9.079.517 929.156 801.674 9.207.000

Fonte: SICOF/SEFAZ - TCM/CAD/GEFIN.

Quanto à gestão patrimonial, ressaltamos, no exercício, a instalação do sistema de controle automatizado de acesso aos pavimentos do TCM/BA, além da execução dos serviços de conservação e melhoria das instalações físicas da Sede, das Inspetorias Regionais, e da aquisição de equipamentos mais modernos, criando condições de trabalho mais adequadas ao desenvolvimento das atividades de controle externo das contas públicas municipais.

Na área de material e patrimônio, merecem destaque as seguintes atividades regimentais:

Atividades da Gestão de Materiais e Bens Patrimoniais

• Levantamento de orçamentos para aquisição de materiais de consumo e permanente;• Recebimento, incorporação, movimentação e baixa de bens de consumo e permanentes;• Atendimento dos pedidos de materiais de consumo e permanente e equipamentos;• Controle dos materiais no almoxarifado;• Acompanhamento e controle da movimentação dos materiais de consumo e permanentes e de equipamento;• Manutenção e conservação dos bens móveis e imóveis;• Levantamento do material permanente sob a guarda das unidades administrativas;• Elaboração dos balanços da movimentação de material de consumo e dos bens móveis; e• Acompanhamento dos serviços de limpeza e segurança patrimonial.

4.4. Gestão de Licitações e Contratos

O processamento, o julgamento das propostas e a habilitação dos licitantes são realizados pela Comissão Permanente de Licitação – CPL designada, por ato presidencial, para este fim. Os processos licitatórios realizados, em 2012, são relacionados na Tabela 54.

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Tabela 54 - deMonsTraTivo das liciTações realizadas – 2012

PROCESSO Nº MODALIDADE OBJETO

15427/11 Convite nº 001/12 Aquisição e instalação de aparelhos de ar condicionado na 2ª IRCE

04782/12 Convite nº 002/12 Deserta

05755/12 Convite nº 003/12 Anulada

05755/12 Convite nº 004/12 Reforma do prédio Sede

09440/12 Convite nº 005/12Serviços de engenharia para a implantação de controle de acesso aos pavimentos 3º e 4º doedifício sede do TCM

01078/12 Pregão Presencial nº 001/12 Aquisição de material de escritório e suprimentos de informática

02738/12 Pregão Presencial nº 002/12 Aquisição de fardamento para motorista

03208/12 Pregão Presencial nº 003/12 Aquisição de equipamentos de informática

01916/12 Pregão Presencial nº 004/12 Serviço de manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática (servidores)

05349/12 Pregão Presencial nº 005/12 Revogada

06585/12 Pregão Presencial nº 006/12 Aquisição de aparelhos de ar condicionado para a Sede e 1ª IRCE

06150/12 Pregão Presencial nº 007/12 Serviço de manutenção de máquinas de calcular, escrever e fac-símile

07164/12 Pregão Presencial nº 008/12 Aquisição de água mineral e pó de café

07380/12 Pregão Presencial nº 009/12 Aquisição e instalação do sistema de segurança eletrônica para a Sede

08676/12 Pregão Presencial nº 010/12 Serviço de manutenção das redes lógica e elétrica da Sede e IRCEs

06361/12 Pregão Presencial nº 011/12 Revogada

09572/12 Pregão Presencial nº 012/12 Serviço técnico em equipamentos de informática

10344/12 Pregão Presencial nº 013/12 Aquisição de suprimentos de informática

10462/12 Pregão Presencial nº 014/12 Aquisição de materiais elétricos e eletrônicos

14561/12 Pregão Presencial nº 015/12 Aquisição de mobiliário

13102/12 Pregão Presencial nº 016/12 Aquisição de equipamentos e componentes de informática

13119/12 Pregão Presencial nº 017/12 Deserta

11455/12 Pregão Presencial nº 018/12 Serviço de programação gráfica, diagramação e editoração

14088/12 Pregão Presencial nº 019/12 Deserta

15967/12 Pregão Presencial nº 020/12 Aquisição de aparelho de ar condicionado para Sede e 13ª IRCE (em andamento)

16814/12 Pregão Presencial nº 021/12 Fornecimento de vale refeição e cartão eletrônico alimentação (em andamento)

16824/12 Pregão Presencial nº 022/12 Aquisição de capotas para veículo Ford

10215/12 Tomada de Preço nº 001/12 Serviços de reforma de sanitários da Sede

13101/12 Tomada de Preço nº 002/12 Serviço de comunicação de dados (em andamento)

Fonte: Comissão Permanente de Licitação - CPL

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A gestão de contratos abrange as atividades de organização, acompanhamento da execução, preparação do processo de alteração contratual, em especial sua prorrogação.

4.5. Gestão de Pessoal

A gestão de pessoal engloba as atividades de organização, manutenção e controle das informações funcionais e financeiras dos servidores, instrução de processos relativos aos seus direitos e deveres, elaboração da folha de pagamento, fornecimento de certidões, acompanhamento de provimentos e movimentações do pessoal dos quadros de cargos de provimento permanente e temporário. As atividades regimentais da área de pessoal estão discriminadas a seguir.

Atividades da Área de Pessoal

• Organização e manutenção dos prontuários dos servidores;

• Informação de processos sobre direitos de servidores;

• Expedição de certidões de tempo de serviço;

• Expedição de declarações e ofícios expedidos;

• Preparação do resumo de atos e despachos em processo para publicação;

• Preparação e fornecimento de crachás de identificação funcional;

• Expedição de requerimentos de inspeção médica;

• Gestão do Sistema de Recursos Humanos - SRH, tendo por finalidade o registro e a manutenção de informações funcionais e financeiras;

• Implantação e alterações da remuneração e informações funcionais necessárias à elaboração e processamento da folha de pagamento de pessoal; e

• Preparação de termos de compromisso de estágio.

O TCM, para o desenvolvimento de suas atividades, conta com a potência de trabalho de 505 servidores, com as seguintes situações funcionais: Conselheiros (7); titulares de cargos de provimento permanente (319); servidores transferidos (32); ocupantes somente de cargos de provimento temporário (122); servidores à disposição oriundos de outros órgãos e entidades públicas, sem cargo temporário (20); e pessoal admitido sob o regime especial da administração direta – REDA (5).

Os cargos de provimento permanente, em quantitativo e percentual segundo a situação de criado, ocupado e vago, e o nível de escolaridade, são apresentados na Tabela 55, que, também, demonstra a situação dos cargos de provimento temporário, segundo a respectiva denominação e símbolo.

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Tabela 55 - Quadro de cargos PerManenTes e TeMPorários do TcM – 2012

CARgOS CARgOS OCUPADOS CARgOS VAgOS CARgOS CRIADOS

ESCOLARIDADEQUANT. %

% SOBRE O TOTAL CRIADO

QUANT. %% SOBRE O TOTAL

CRIADOQUANT. % SOMA %

( A ) ( B ) ( C ) = ( A )/( g ) ( D ) ( E ) ( F ) = ( D )/( g ) ( g ) = ( A )+( D ) ( H ) ( I ) = ( C )+( F )

CARgOS DE PROVIMENTO PERMANENTE

PROCURADOR 3 0,9 100 0 0 0 3 0,6 100,0

Nível Superior 132 41,4 80,5 32 21,3 19,5 164 35,0 100,0

AENS 115 36,1 80,4 28 18,7 19,6 143 30,5 100,0

AgNS 17 5,3 81,0 4 2,7 19,0 21 4,5 100,0

Nível Médio 177 55,5 60,2 117 78,0 39,8 294 62,7 100,0

AENM 126 39,5 61,8 78 52,0 38,2 204 43,5 100,0

AgNM 51 16,0 56,7 39 26,0 43,3 90 19,2 100,0

Nível Básico 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0

AA 7 2,2 87,5 1 0,7 12,5 8 1,7 100,0

TOTAL 319 100,0 68,0 150 100,0 32,0 469 99,4 100,0

CARgOS DE PROVIMENTO TEMPORáRIO 

DAS / DAÍ 142 81,6 92,2 12 75,0 7,8 154 81,1 100,0

TCM-Fg03 32 18,4 88,9 4 25,0 11,1 36 18,9 100,0

TOTAL 174 100,0 91,6 16 100,0 8,4 190 100,0 100,0

Fonte: TCM / CAD / GEPESBase Legal: Leis nº 7.976/01 e nº 8.262/02Obs.: Dos cargos temporários, 54 (cinquenta e quatro) são titulares de cargo permanente do TCM.

O Gráfico 15 apresenta o quadro dos cargos de provimento permanente ocupados, vagos e criados, segundo o nível de escolaridade dos ocupantes dos cargos de provimento permanente.

gráfico 15 - siTuação do Quadro de cargos PerManenTes Por escolaridade – 2012

Cargos Ocupados Cargos Vagos Cargos Criados

0 20 40 60 80 100

Níve

l Sup

erior

Níve

l Méd

ioNí

vel B

ásico

80,5

19,5

100,0

60,2

39,8

100,0

87,5

12,5

100,0

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O quantitativo dos cargos permanentes e temporários, criados, ocupados e vagos, está demonstrado no Gráfico 16.

gráfico 16 - ocuPação dos cargos PerManenTes e TeMPorários - 2011

0

50

150

250

350

450

100

200

300

400

500

Cargos Criados Cargos Ocupados Cargos Vagos

Cargos de Provimento Permanente Cargos de Provimento Temporário

469

319

150

190174 16

O Quadro dos cargos de provimento permanente, detalhado por grupo, código, nomenclatura e quantitativo dos cargos, criados, ocupados e vagos, está apresentado na Tabela seguinte.

Tabela 56 - Quadro de cargos PerManenTes deTalhados do TcM – 2012

gRUPO CÓDIgO/CARgO NOMENCLATURA DO CARgONÚMERO DE CARgOS CARgOS OCUPADOS CARgOS VAgOS

CRIADOS P/ LEI OCUPADOS  VAgOS % %

MPEC P10110 Procurador 3 3 0 100,0 0,0

AENS

20201 Auditor 7 5 2 71,4 28,6

20203 Analista de Controle Externo 128 102 26 79,7 20,3

20204 Técnico de Inspeção de Obra 8 8 0 100,0 0,0

AENM30301 Agente de Controle Externo 165 92 73 55,8 44,2

30303 Auxiliar de Fiscalização 39 34 5 87,2 12,8

AgNS

40402 Assistente Técnico 5 4 1 80,0 20,0

40403 Técnico Desenv. Recursos Humanos 5 5 0 100,0 0,0

40404 Técnico Documentação e Biblioteca 1 1 0 100,0 0,0

40405 Jornalismo 1 0 1 0,0 100,0

40406 Médico 1 0 1 0,0 100,0

40407 Analista de Sistema 8 7 1 87,5 12,5

AgNM

50501 Assistente Administrativo 50 34 16 68,0 32,0

50502 Técnico de Informática 3 0 3 0,0 100,0

50503 Assist. Serv. Eletrico e Manutenção 4 3 1 75,0 25,0

50504 Assistente de Plenário 3 0 3 0,0 100,0

50505 Técnico de Informática 30 14 16 46,7 53,3

AA 60602 Auxiliar de Serviços gerais 8 7 1 87,5 12,5

TOTAL 469 319 150 68,0 32,0

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O corpo funcional ativo do Tribunal é constituído de 505 servidores, sendo que, quanto à escolaridade, 48,9% possuem o nível superior, 49,5%, o nível médio, e 1,6%, o nível básico, cuja lotação, por unidade administrativa do Tribunal está especificada na Tabela 57, que informa, ainda, o quantitativo de servidores cedidos a outros órgãos ou entidades.

Tabela 57 - disTribuição dos servidores Por unidade adMinisTraTiva – 2012

UNIDADE ADMINISTRATIVA TOTALNÍVEL SUPERIOR NÍVEL MÉDIO NÍVEL BáSICO

QUANT. % QUANT. % QUANT. %

gabinete da Presidência 22 14 63,6 8 36,4 0 0,0

gabinetes de Conselheiros 52 36 69,2 16 30,8 0 0,0

Procuradoria 3 3 100,0 0 0,0 0 0,0

Superintendência geral – SUg 6 5 83,3 1 16,7% 0 0,0

Ouvidoria 3 2 66,7 1 33,3 0 0,0

Assessoria Jurídica – AJU 12 11 91,7 1 8,3 0 0,0

Ass. Téc. de Plan. e Mod. Adm. - ATP 7 7 100,0 0 0,0 0 0,0

Secretaria-geral – SgE 24 8 33,3 15 62,5 1 4,2

Coord. de Administração – CAD 75 18 24,0 51 68,0 6 8,0

Coord. de Assist. aos Municípios – CAM 26 15 57,7 11 42,3 0 0,0

Diretoria de Informática – DIF 14 13 92,9 1 7,1 0 0,0

1ª Coord. de Controle Externo 143 67 46,9 75 52,4 1 0,7

Capital 23 15 65,2 7 30,4 1 4,3

Interior / IRCE 120 52 43,3 68 56,7 0 0,0

2º Coord. de Controle Externo 82 34 41,5 48 58,5 0 0,0

Capital 28 18 64,3 10 35,7 0 0,0

Interior / IRCE 54 16 29,6 38 70,4 0 0,0

3ª Coord. de Controle Externo 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0

Capital 28 11 39,3 17 60,7 0 0,0

Servidores Cedidos 8 3 37,5 5 62,5 0 0,0

TOTAL 505 247 48,9 250 49,5 8 1,6

Fonte: CAD/GEPES.

4.5.1. Outras Atividades Administrativas

Na área da Sede, as atividades desenvolvidas são aquelas voltadas à conservação do prédio sede do Tribunal e de móveis de escritório, máquinas, equipamentos e instalações, à supervisão dos serviços de limpeza e segurança dos bens imóveis e móveis.

Na área de Transportes, deu-se continuidade às atividades relacionadas com a guarda, conservação e reparo dos veículos oficiais, assim como a aquisição e distribuição de combustíveis e lubrificantes para a utilização de sua frota.

Competem, ainda, à área da administração geral, organizar, acompanhar e controlar a execução física e

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financeira, gerenciando os contratos administrativos, de locação de imóveis e de estágios, assim como da aquisição e distribuição dos vales restaurante/alimentação, bem como o desempenho das atividades a seguir identificadas.

Atividades de Apoio ao Gabinete da CAD

• Expedição de ofício interno e externo;• Expedição de memorando para pagamento de despesas;• Expedição de fax , comunicação interna;• Recebimento de ofício e comunicação interna;• Distribuição de processo, com registro da movimentação;• Controle da entrada e saída de processo, com o respectivo registro;• Controle e distribuição do tíquete refeição e cartão alimentação;• Organização e manutenção do arquivo;• Emissão de guia de remessa de documento.

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Quadro 2 - recursos audiTados - exercício financeiro 2009 - 2011 | eM 1,00

INSPETORIA Nº JURISD.2011

Nº JURISD.2012

TOTAL gERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL

1 - Salvador 41 5.389.665.855 4.773.441.284 10.163.107.139 53 6.253.878.417 6.239.191.447 12.493.069.865 22.656.177.003

2 - Feira de Santana 68 1.258.895.354 1.086.511.980 2.345.407.334 71 1.470.514.123 1.555.298.763 3.025.812.886 5.371.220.219

3 - Stº Antônio de Jesus 50 601.229.576 549.852.316 1.151.081.892 50 769.929.703 786.969.679 1.556.899.382 2.707.981.274

4 - Itabuna 65 972.083.533 866.289.740 1.838.373.273 80 1.289.868.797 1.086.689.647 2.376.558.443 4.214.931.717

Quadro 1 - recursos audiTados - exercício financeiro 2012 Por insPeToria e QuanTidade de Jurisdicionados | eM r$1,00

INSPETORIAJURISDI-

CIONADOS

PREFEITURA CÂMARA DESCENTRALIZADASTOTAL gERAL

RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL

1 - Salvador 53 5.131.463.258 5.559.055.981 10.690.519.238 216.911.112 213.150.075 430.061.187 905.504.048 466.985.391 1.372.489.439 12.493.069.865

2 - Feira de Santana

71 1.333.523.212 1.398.644.368 2.732.167.580 41.061.465 61.589.384 102.650.849 95.929.446 95.065.011 190.994.457 3.025.812.886

3 - Stº Antônio de Jesus

50 744.265.271 765.763.228 1.510.028.499 24.477.927 20.238.941 44.716.868 1.186.506 967.509 2.154.014 1.556.899.382

4 - Itabuna 80 1.210.722.893 1.019.219.065 2.229.941.958 41.839.727 38.276.938 80.116.665 37.306.177 29.193.644 66.499.821 2.376.558.443

5 - Vitória da Conquista

79 1.412.461.903 1.345.378.080 2.757.839.983 44.223.963 45.819.396 90.043.359 9.572.562 12.156.428 21.728.990 2.869.612.332

6 - Jequié 60 721.773.990 721.344.482 1.443.118.472 28.276.312 28.812.727 57.089.039 18.748.480 17.047.026 35.795.506 1.536.003.018

7 - Caetité 62 778.793.083 829.477.205 1.608.270.287 25.638.754 28.119.458 53.758.212 2.883.036 2.838.053 5.721.090 1.667.749.589

8 - Alagoinhas 49 1.004.734.632 963.515.415 1.968.250.047 35.088.212 33.243.833 68.332.045 24.929.303 25.620.329 50.549.632 2.087.131.724

9 - Serrinha 59 985.998.086 1.006.985.496 1.992.983.582 34.472.097 35.570.558 70.042.655 0 0 0 2.063.026.237

11 - Irecê 47 701.220.196 694.798.706 1.396.018.903 22.242.069 21.540.589 43.782.659 3.023.179 4.731.873 7.755.051 1.447.556.612

12 - Itaberaba 50 578.293.843 553.759.939 1.132.053.782 20.702.247 21.144.340 41.846.587 6.508.089 7.472.504 13.980.593 1.187.880.963

13 - Senhor do Bonfim

25 443.382.537 460.859.720 904.242.257 13.968.146 13.943.336 27.911.482 4.448.393 20.200.092 24.648.486 956.802.224

14 - Ibotirama 34 449.921.873 472.445.172 922.367.045 13.424.507 14.807.718 28.232.225 7.198.751 6.857.718 14.056.469 964.655.739

15 - Itamarajá 24 626.490.157 619.338.494 1.245.828.651 22.033.085 22.114.567 44.147.652 0 0 0 1.289.976.303

17 - Valença 26 453.429.860 432.023.360 885.453.220 14.218.332 14.423.884 28.642.216 13.427.868 13.540.024 26.967.892 941.063.329

21 - Juazeiro 27 669.110.786 660.766.969 1.329.877.755 18.945.161 20.265.805 39.210.966 36.257.294 48.055.132 84.312.426 1.453.401.147

22 - Paulo Afonso

34 636.366.982 619.588.593 1.255.955.575 18.958.380 18.477.348 37.435.728 0 0 0 1.293.391.303

23 - Jacobina 43 469.876.411 499.213.136 969.089.547 15.184.020 14.149.537 29.333.557 14.137.924 21.862.495 36.000.419 1.034.423.523

25 - Stª Maria da Vitória

45 526.148.807 524.807.425 1.050.956.231 17.103.785 15.878.939 32.982.725 24.908.021 37.913.015 62.821.035 1.146.759.992

26 - Eunápolis 19 580.209.731 565.018.856 1.145.228.587 18.033.118 18.073.561 36.106.679 1.789.230 1.084.112 2.873.342 1.184.208.608

27 - Barreiras 29 763.336.052 757.573.943 1.520.909.995 27.620.988 28.713.166 56.334.153 1.310.146 1.305.526 2.615.672 1.579.859.820

TOTAL 966 20.221.523.562 20.469.577.634 40.691.101.196 714.423.408 728.354.099 1.442.777.508 1.209.068.452 812.895.883 2.021.964.335 44.155.843.038

(Continua...)

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85

INSPETORIA Nº JURISD.2011

Nº JURISD.2012

TOTAL gERALRECEITA DESPESA TOTAL RECEITA DESPESA TOTAL

5 - Vitória da Conquista 57 978.153.336 859.333.940 1.837.487.276 79 1.466.258.428 1.403.353.904 2.869.612.332 4.707.099.608

6 - Jequié 59 670.953.983 631.809.104 1.302.763.087 60 768.798.782 767.204.236 1.536.003.018 2.838.766.105

7 - Caetité 62 632.514.243 585.715.214 1.218.229.458 62 807.314.873 860.434.716 1.667.749.589 2.885.979.047

8 - Alagoinhas 49 842.120.753 780.226.441 0 49 1.064.752.147 1.022.379.577 2.087.131.724 2.087.131.724

9 - Serrinha 58 889.297.927 845.595.337 1.734.893.264 59 1.020.470.183 1.042.556.054 2.063.026.237 3.797.919.502

11 - Irecê 43 547.404.358 490.463.274 1.037.867.632 47 726.485.444 721.071.168 1.447.556.612 2.485.424.244

12 - Itaberaba 37 368.478.268 336.254.180 704.732.448 50 605.504.179 582.376.783 1.187.880.963 1.892.613.411

13 - Senhor do Bonfim 25 361.594.979 335.036.595 696.631.574 25 461.799.076 495.003.148 956.802.224 1.653.433.798

14 - Ibotirama 28 319.099.146 299.029.046 618.128.192 34 470.545.131 494.110.607 964.655.739 1.582.783.931

15 - Itamaraju 24 556.703.442 498.482.491 1.055.185.934 24 648.523.242 641.453.061 1.289.976.303 2.345.162.237

17 - Valença 26 386.472.812 323.792.341 710.265.153 26 481.076.060 459.987.268 941.063.329 1.651.328.482

19 - Itapetinga 34 329.282.751 316.635.066 645.917.817 0 0 0 0 645.917.817

21 - Juazeiro 25 583.511.099 581.368.182 1.164.879.282 27 724.313.241 729.087.906 1.453.401.147 2.618.280.428

22 - Paulo Afonso 34 537.914.243 520.055.755 1.057.969.998 34 655.325.362 638.065.941 1.293.391.303 2.351.361.300

23 - Jacobina 41 397.267.643 368.986.476 766.254.118 43 499.198.355 535.225.168 1.034.423.523 1.800.677.641

24 - Seabra 23 206.865.487 190.246.078 397.111.565 0 0 0 0 397.111.565

25 - Stª Maria da Vitória 45 447.157.834 407.705.956 854.863.790 45 568.160.613 578.599.379 1.146.759.992 2.001.623.781

26 - Eunápolis 19 462.877.593 428.348.408 891.226.000 19 600.032.080 584.176.529 1.184.208.608 2.075.434.609

27 - Barreiras 29 577.715.650 550.341.962 1.128.057.612 29 792.267.185 787.592.635 1.579.859.820 2.707.917.432

TOTAL 942 18.317.259.866 16.625.521.165 34.942.781.032 966 22.145.015.422 22.010.827.616 44.155.843.038 77.476.276.876

Quadro 3 - audiTorias realizadas eM 2012

NATUREZA PERÍODO QUANTIDADE MUNICÍPIOS

INSPEÇÕES1º Trimestre

4 Sebastião Laranjeiras (2), Santo Amaro, Lagoa Real.

AUDITORIA

INSPEÇÕES2º Trimestre

19Andaraí(2), Boninal, Capim grosso, Juazeiro, Salvador (2), Conde, Mata de São João, Madre de Deus, Acajutiba, Aporá, Aurelino Leal, Ipiaú, Itapicuru, Érico Cardoso (4)

AUDITORIA 1 Salvador

INSPEÇÕES3º Trimestre

9 Lajedo do Tabocal, guanambi, Pojuca, Euclides da Cunha (2), Almadina, Camacã, Sapeaçu, Salvador

AUDITORIA 1 Elisio Medrado

INSPEÇÕES4º Trimestre

9 Barrocas, Itapicuru, São Francisco do Conde, Medeiros Neto, Mucuri, Jussari, Eunapólis, Candeias (2)

AUDITORIA 5 Cairu, Andorinha, Presidente Tancredo Neves, Candido Sales, Ituberá Fonte: 3ª CCE.

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Quadro 4 - irces desaTivadas x irces recePToras e MunicíPios relocados

IRCE DESATIVADA QTDE. MUNICÍPIOS IRCE RECEPTORA MUNICÍPIOS RELOCADOS

20ª IRCE - Camaçari Res. nº 1279/09Data: 31.03.09

11

1ª IRCE - Salvador

Camaçari Madre de Deus

Candeias Mata de São João

Dias D'ávila São Francisco do Conde

8ª IRCE - AlagoinhasCatú Pojuca

Itanagra São Sebastião do Passé

2ª IRCE - Feira de SantanaTerra Nova

16ª IRCE - CachoeiraRes. nº 1286/10Data: 01.03.10

12

1ª IRCE - Salvador

Maragogipe

Saubara

Santo Amaro

2ª IRCE - Feira de Santana

Cabaceiras do Paraguassu São Félix

Cachoeira São gonçalo dos Campos

Conceição da Feira

3ª IRCE - Stº Antº de JesusCruz das Almas Muritiba

governador Mangabeira Sapeaçu

18ª - IpiaúRes. nº 1295/10Data: 01.01.11

17

4ª IRCE - ItabunaAurelino Leal Maraú

Ibirapitanga Ubaitaba

6ª IRCE - Jequié

Aiquara Itagi

Apuarema Itagibá

Barra do Rocha Itamari

Dário Meira Manoel Vitorino

gongogi Nova Ibiá

Ibirataia Ubatã

Ipiaú

10ª IRCE - Ribeira do PombalRes. nº 1298/11Data: 12.07.11

17

8ª IRCE -AlagoinhasCrisópolis Itapicuru

Olindina

9ª IRCE -Serrinha

Banzaê Nova Soure

Cipó Ribeira do Amparo

Heliópolis Ribeira do Pombal

22ª IRCE - Paulo Afonso

Adustina Fátima

Antas Novo Triunfo

Cícero Dantas Paripiranga

Cel. João Sá Sítio do Quinto

19ª IRCE - ItapetingaRes. nº 1304/11Data: 27.12.11

14

4ª IRCE - Itabuna

Firmino Alves Itororó

Ibicuí Nova Canaã

Iguaí Potiraguá

5ª IRCE - Vitória da Conquista

Caatiba Itarantim

Encruzilhada Macarani

Itambé Maiquinique

Itapetinga Ribeirão do Largo

24ª - SeabraRes. nº 1305/11Data: 27.12.11

11

11ª IRCE - Irece Iraquara Souto Soares

12ª IRCE - Itaberaba

Abaíra Palmeiras

Boninal Piatã

Lençois Seabra

14ª IRCE - IbotiramaIbitiara Novo Horizonte

Ipupiara

Fonte: Res. nºs 1279/09; 1286/10; 1295/10; 1298/11; 1304/11; 1305/11.

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Quadro 5 - vinculação Técnica da rede oPeraTiva

COORD.CONT. EXTERNO | CCES DIRETORIAS | DCTES INSPETORIAS REgIONAIS | IRCES

1ª CCE

2ª DCTE

2ª IRCE - Feira de Santana

11ª IRCE - Irecê

13ª IRCE - Senhor do Bonfim

14ª IRCE - Ibotirama

21ª IRCE - Juazeiro

23ª IRCE - Jcobina

27ª IRCE - Barreiras

4ª DCTE

1ª IRCE - Salvador

8ª IRCE - Alagoinhas

9ª IRCE - Serrinha

12ª IRCE - Itaberaba

22ª IRCE - Paulo Afonso

2ª CCE

1ª DCTE

3ª IRCE - Sto Antº de Jesus

4ª IRCE - Itabuna

15ª IRCE - Itamaraju

17ª IRCE - Valença

19ª IRCE - Itapetinga

26ª IRCE - Eunápolis

3ª DCTE

5ª IRCE - Vitória da Conquista

6ª IRCE - Jequié

7ª IRCE - Caetité

24ª IRCE - Seabra

25ª IRCE - Stª Mª da Vitória Fonte: Ordem de Serviço nº 002/09.

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Quadro 6 - Posição aTual da rede oPeraTiva do TcM | 21 insPeTorias regionais

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

1ª IRCE - Salvador 14 14 14 25 53

Camaçari 3

Sup. Trânsito e Transporte de Camaçari Autarquia

Inst. de Seg. dos Servidores Municipais de Camaçari Autarquia

Limpeza Pública de Camaçari Emp. Pública

Candeias

Dias Davila

Itaparica

Lauro de Freitas

Madre de Deus

Maragogipe

Mata de São João

Salvador 18

Cia. de Desenvolv. Urbano de Salvador Emp. Pública

Cia. de governança Eletrônica do Salvador Emp. Pública

Cia. de Transporte de Salvador Emp. Pública

Cia. Municipal de Abastecimento de Salvador Emp. Pública

Cia. Municipal de Habitação Emp. Pública

Empresa de Limpeza Urbana de Salvador Emp. Pública

Empresa de Transportes Urbanos de Salvador Emp. Pública

Empresa Salvador Turismo Emp. Pública

Fundação Cidade Mãe Fundação

Fundação gregório de Matos Fundação

Fundação Mario Leal Ferreira Fundação

Inst. de Previdência do Salvador Autarquia

Sup. de Controle e Ordem do Uso do Solo Municipal Autarquia

Sup. de Conservação e Obras Públicas do Salvador Autarquia

Sup.de Segurança Urbana e Prevenção a Violência Autarquia

Sup. de Trânsito e Transporte de Salvador Autarquia

Sup. do Meio Ambiente Autarquia

Sup. Especial de Políticas para as Mulheres Autarquia

Santo Amaro

São Francisco do Conde 1

Instituto de Previdência de São Francisco do Conde

Saubara

Simoes Filho 1

Cia. Municipal de Urbanização de Simões Filho Emp. Pública

Vera Cruz 2

Inst. de Previd. Municipal de Vera Cruz Autarquia

Superintendência Munic. De Transporte de Vera Cruz Autarquia

2ª IRCE - Feira de Santana 30 30 30 11 71

Amélia Rodriges

Anguera

Antonio Cardoso

(Continua...)

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Cabaçeiras do Paraguaçu

Cachoeira

Capela do Alto Alegre 1

Caixa de Previdência Capela do Alto Alegre Autarquia

Conceição da Feira

Conceição do Jacuipe

Coração de Maria 1

Instit. de Previd. dos Servidores de Coração de Maria Autarquia

Feira de Santana 7

Agência Reg. e Fiscalizadora dos Serv. Públ. Municipais* Autarquia

Consórcio Púb. de Desenv. Sust. do Territ. Portal do Sertão* Autarquia

Super. Munic. de Proteção e Defesa do Consumidor* Autarquia

Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa Fundação

Fundação Hospitalar de Feira de Santana Fundaçao

Instituto de Previdência de Feira de Santana Autarquia

Sup. Municipal de Trânsito de Feira de Santana Autarquia

gavião

Ipecaetá 1

Instituto de Previdência de Ipecaetá Autarquia

Ipirá

Irara

Itatim

Mairi

Nova Fátima

Pé de Serra

Pintadas

Rafael Jambeiro

Riachão do Jacuípe 1

Fund. de Saúde e Assist. Social Riachão do Jacuipe Fundação

São Felix

São gonçalo dos Campos

Santa Terezinha

Santanópolis

Santo Estevão

Serra Preta

Tanquinho

Terra Nova

Várzea da Roça

3ª IRCE- Stº AntºJesus 24 24 24 2 50

Amargosa

Aratuípe

Castro Alves

Conceição do Almeida

Cruz das Almas

Dom Macedo Costa

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 90: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

90

Elisio Medrado

gandu 1

Serv. de água e Esgoto de gandu Autarquia

gov. Mangabeira

Jaguaripe

Jiquiriça

Laje

Muniz Ferreira

Muritiba

Mutuípe

Nazaré

Salinas da Margarida

Santa Inês

Santo Antonio de Jesus

São Felipe

São Miguel das Matas

Sapeaçu 1

Caixa de Previd. de Assist. Social dos Serv. Municipais Autarquia

Ubaira

Varzedo

4ª IRCE - Itabuna 34 34 34 12 80

Almadina

Arataca

Aurelino Leal

Barro Preto / gov. Lom. Jr. 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Barro Preto Autarquia

Buerarema

Camacan

Canavieiras

Coaraci

Firmino Alves

Floresta Azul

Ibicarai 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Ibicaraí Autarquia

Ibicuí

Ibirapitanga

Iguaí

Ilheus 2

Fundação Cultural de Ilhéus Fundação

Universidade Livre do Mar e da Mata de Ilhéus Autarquia

Itabuna 5

Agência de Reg., Controle e Fisc. dos Serv Púb de Itabuna Autarquia

Empresa Municipal de água e Saneamento de Itabuna Emp. Pública

Fund. Marimbeta Sitios Integra. Criança/Adolescentes Fundação

Fundação Itabunense de Cultura e Cidadaia Fundação

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 91: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

91

Instituto de Atenção à Saúde de Itabuna Autarquia

Itacaré

Itaju do Colonia

Itajuipe 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Itajuípe Autarquia

Itape

Itapitanga

Itororó 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Itororó Autarquia

Jussari 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Jussari Autarquia

Marau

Mascote

Nova Canaã

Pau Brasil

Potiraguá

Santa Cruz da Vitoria

Santa Luzia

São Jose da Vitoria

Ubaitaba

Una

Uruçuca

5ª IRCE - Vitória da Conquista 35 35 35 9 79

Anage

Aracatu

Barra da Estiva

Barra do Choça

Belo Campo

Bom Jesus da Serra

Brumado 1

Centro Industrial de Brumado Autarquia

Caatiba

Caetanos

Candido Sales

Caraíbas 1

Caixa de Previd. e Assist. Social dos Serv. de Caraíbas Autarquia

Cordeiros

Encruzilhada

guajeru

Ibicoara 1

Fundo de Previd. Social do Município de Ibicoara Autarquia

Itambé

Itapetinga 2

Coordenadoria Municipal de Trânsito de Itapetinga Autarquia

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Itapetinga Autarquia

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 92: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

92

Itarantim

Ituaçu

Jussiape

Livramento de Nossa Srª.

Macarani 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Macarani Autarquia

Maetinga

Maiquinique

Mirante

Mortugaba

Piripá

Planalto

Poçoes

Presidente Jânio Quadros

Ribeirão do Largo 2

Instit. Previd. Assist. de Servid. de Ribeirão do Largo Autarquia

Serv.Autônomo de água e Esgoto de Ribeirão do Largo Autarquia

Rio de Contas

Tanhaçu

Tremedal

Vitoria da Conquista 1

Empresa Munic.de Urbanização de Vit. da Conquista Emp. Pública

6ª IRCE - Jequié 29 29 29 2 60

Aiquara

Apuarema

Barra do Rocha

Boa Nova

Brejoes

Contendas do Sincora

Cravolandia

Dário Meira

gongogi

Ibirataia

Ipiaú

Itagibá

Itagi

Irajuba

Iramaia

Itamari

Itaquara

Itiruçu

Jaguaquara

Jequié 2

Instituto de Previdência Serv. Municipal de Jequié Autarquia

Sup. Municipal de Transito de Jequié Autarquia

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 93: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

93

Jitauna

Lafaiete Coutinho

Lajeda do Tabocal

Manoel Vitorino

Maracas

Nova Ibiá

Nova Itarana

Planaltino

Ubatã

7ª IRCE - Caetité 28 28 28 6 62

Botupora

Cacule

Caetité

Candiba

Carinhanha 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Carinhanha Autarquia

Caturama

Condeuba

Dom Basilio 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Dom Basílio Autarquia

Erico Cardoso 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Érico Cardoso Autarquia

guanambi

Ibiassuce

Igaporã 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Igaporã Autarquia

Iuiu

Jacaraçi

Lagoa Real

Licinio de Almeida

Malhada

Malhada de Pedras

Matina 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Matina Autarquia

Palmas de Monte Alto

Paramirim

Pindai

Riacho de Santana 1

Serv.Autônomo de água e Esgoto de Riacho de Santana Autarquia

Rio do Antônio

Rio do Pires

Sebastião Laranjeiras

Tanque Novo

Urandi

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 94: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

94

8ª IRCE - Alagoinhas 23 23 23 3 49

Acajutiba

Alagoinhas 2

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Alagoinhas Autarquia

Sup. Municipal de Transporte e Trânsito de Alagoinhas Autarquia

Aporá

Araças

Aramari

Cardeal da Silva

Catu 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Catú Autarquia

Conde

Crisópolis

Entre Rios

Esplanada

Inhambupe

Itanagra

Itapicuru

Jandaira

Olindina

Ouricangas

Pedrão

Pojuca

Rio Real

São Sebastião do Passe

Satiro Dias

Teodoro Sampaio

9ª IRCE - Serrinha 29 29 29 1 59

Agua Fria

Araci

Banzaê

Barrocas

Biritinga

Candeal

Cansanção

Canudos

Cipó

Conceição do Coité

Euclides da Cunha

Ichu

Heliópolis

Lamarão

Monte Santo

Nordestina

Nova Soure

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 95: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

95

Queimadas

Quijingue

Retirolandia

Ribeira do Amparo

Ribeira do Pombal

Santa Barbara

Santa Luz

São Domingos

Serrinha

Consórcio Púb. de Desenv. Sustentável do Territ. do SISAL* 1 Autarquia

Teofilandia

Tucano

Valente

11ª IRCE - Irecê 22 22 22 3 47

América Dourada

Barra do Mendes

Barro Alto

Cafarnaum

Canarana

Central

gentio do Ouro

Ibipeba

Ibitita

Iraquara

Irece

Itaguaçu da Bahia

João Dourado

Jussara

Lapão

Morro do Chapeu 1

Inst. Previdência dos Serv. Púb. de Morro do Chapeu Autarquia

Mulungu do Morro

Presidente Dutra

São gabriel

Souto Soares

Uibai

Xique-Xique 2

Fundação Parque Aquático Ponta das Pedras Fundação

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Xique Xique Autarquia

12ª IRCE - Itaberaba 23 23 23 4 50

Abaira 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Abaíra Autarquia

Andarai

Baixa grande

Boa Vista do Tupim

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 96: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

96

Boninal

Bonito 1

Fundo de Previdência do Município de Bonito Autarquia

Iaçu

Ibiquera

Itaberaba 1

Caixa de Previdência dos Serv. Municipal de Itaberaba Autarquia

Itaitê

Lajedinho

Lençois

Macajuba

Marcionilio Souza 1

Caixa de Previd.dos Serv. Munic. de Marcionílio Souza Autarquia

Milagres

Mucugê

Nova Redenção

Palmeiras

Piatã

Rui Barbosa

Seabra

Utinga

Wagner

13ª IRC - Sr.do Bonfim 10 10 10 5 25

Andorinha

Antonio gonçalves 1

Caixa de Previdência dos Serv. de Antonio gonçalves

Campo Formoso 1

Instituto de Previdência de Campo Formoso Autarquia

Filadelfia 1

Caixa de Previdência de Filadélfia Autarquia

Itiuba

Jaguarari

Pindobaçu 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Pindobaçu Autarquia

Ponto Novo 1

Instituto de Previdência de Ponto Novo Autarquia

Saúde

Senhor do Bomfim

14ª IRCE - Ibotirama 14 14 14 6 34

Barra 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Barra Autarquia

Boquira 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Boquira Autarquia

Brotas de Macaubas

Buritirama 1

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 97: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

97

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Buritirama Autarquia

Ibipitanga

Ibitiara

Ibotirama

Ipupiara

Macaúbas 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Macaúbas Autarquia

Morpara

M. do São Francisco

Novo Horizonte

Oliveira de Brejinhos 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Oliv. de Brejinhos Autarquia

Paratinga 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Paratinga Autarquia

15ª IRCE - Itamaraju 12 12 12 - 24

Alcobaça

Caravelas

Ibirapua

Itamaraju

Itanhem

Lajedão

Medeiros Neto

Mucuri

Nova Viçosa

Prado

Texeira de Freitas

Veredas

17ª IRCE - Valença 11 11 11 4 26

Cairu

Camamu

Igrapiuna

Itubera

Nilo Peçanha

Piraí do Norte

Pres. Tancredo Neves

Taperoá 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Taperoá Autarquia

Teolândia 1

Fundação Hospitalar de Teolândia Fundação

Valença 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Valença Autarquia

Wenceslau guimarães 1

Fundação Hospitalar de Wenceslau guimarães Fundação

21ª IRCE - Juazeiro 9 9 9 9 27

Campo Alegre de Lourdes

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 98: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

98

Casa Nova 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Casa Nova Autarquia

Curaça 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Curaçá Autarquia

Juazeiro 3

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Juazeiro Autarquia

Companhia Municipal de Transporte e Trânsito de Juazeiro

Instituto de Previdência de Juazeiro

Pilao Arcado 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Pilão Arcado Autarquia

Remanso 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Remanso Autarquia

Sento Sé 1

Serviço Autônomo de água e Esgoto de Sento Sé Autarquia

Sobradinho 1

Empresa Munic. Serv.de água e Esgoto de Sobradinho Emp. Pública

Uaua

22ª IRCE - Paulo Afonso 17 17 17 - 34

Abare

Adustina

Antas

Cícero Dantas

Chorrocho

Cel. João Sá

Fátima

gloria

Jeremoabo

Macurure

Novo Triunfo

Paripiranga

Paulo Afonso

Pedro Alexandre

Rodelas

Santa Brigida

Sítio do Quinto

23ª IRCE - Jacobina 16 16 16 11 43

Caem

Caldeirão grande 1

Caixa de Previdência de Caldeirão grande

Capim grosso

Jacobina 3

Caixa de Previdência de Jacobina

Panela do Povo de Jacobina

Serv. Autônomo de Tráfego e Trânsito de Jacobina

Miguel Calmon

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 99: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

99

Mirangaba 1

Instituto de Prev. Social dos Serv. do Mun. de Mirangaba

Mundo Novo

Ourolândia 1

Caixa de Previdência de Ourolândia

Piritiba

Quixabeira 1

Caixa de Previdência de Quixabeira

São José do Jacuipe 1

Caixa de Previdência de São José do Jacuipe

Serrolândia

Tapiramuta 1

Fundo de Previdência de Tapiramutá

Umburanas 1

Caixa Previd. Assist.Social Serv. Munic. de Umburanas

Varzea do Poço

Várzea Nova 1

Caixa de Previdência de Várzea Nova

25ª IRCE - Stª. Mrª. Vitoria 15 15 15 15 45

Bom Jesus da Lapa 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Bom Jesus da Lapa

Brejolandia

Canápolis

Cocos 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Cocos

Coribe 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Coribe

Correntina 2

Inst. Municiapl Previd. Social Correntina

Serv. Autônomo de água e Esgoto Correntina

Feira da Mata 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Feira da Mata

Jaborandi 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Jaborandi

Santa Maria da Vitoria 2

Caixa de Previd. e Assist. Social de Stª Mª da Vitória

Serv. Autônomo de água e Esgoto Stª Mª da Vitória

Santana

São Felix do Coribe 2

Inst. Municiapl Previd. Social São Félix do Coribe

Serv. Autônomo de água e Esgoto São Félix do Coribe

Serra do Ramalho 2

Inst. Municiapl Previd. Social Serra do Ramalho

Serv. Autônomo de água e Esgoto Serra do Ramalho

Serra Dourada 1

(Continua...)

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 100: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

100

Caixa de Aposent. Prev. Assist. Social Serra Dourada

Sítio do Mato 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto Sítio do Mato

Tabocas do Brejo Velho

26ª IRCE - Eunápolis 9 9 9 1 19

Belmonte

Eunapolis

guaratinga

Itabela 1

Caixa de Previdência de Itabela

Itagimirim

Itapebi

Jucuruçu

Porto Seguro

Santa Cruz Cabrália

27ª IRCE - Barreiras 13 13 13 3 29

Angical

Baianopolis

Barreiras

Catolândia 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Catolândia

Cotegipe

Cristopolis

Formosa do Rio Preto

Luis Eduardo Magalhães

Mansidão

Riachão das Neves

Santa Rita de Cássia 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Santa Rita de Cássia

São Desiderio

Wanderley 1

Serv. Autônomo de água e Esgoto de Wanderley

TOTAL 417 417 417 132 966

Foram criadas em 2011: * Agência Reg. e Fiscalizadora dos Serv. Públ. Municipais - 2ª IRCE Consórcio Púb. de Desenv. Sust. do Territ. Portal do Sertão - 2ª IRCE Super. Munic. de Proteção e Defesa do Consumidor - 4ª IRCE Agência de Reg., Controle e Fisc. dos Serv Púb de Itabuna - 4ª IRCE Consórcio Púb. de Desenv. Sustentável do Territ. do SISAL - 9ª IRCE

INSPETORIAS REgIONAIS MUNICÍPIOSJURISDICIONADOS NATUREZA

JURÍDICA DESCENT.PREF. CAM. DESCENT. TOTAL

Page 101: exercÍcio - TCM · avaliativo de cada exercício constitui peça de registro fundamental. Nesta perspectiva e atuando num cenário que reúne uma clientela direta de 966

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