Exercício de Reescrita

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Exerccio de Reescrita

Era sexta-feira 13, a mais fria noite de Fevereiro, Ana voltava pra casa depois de um longo dia de trabalho, estava extremamente cansada e cheia de frio. Parou por um momento frente a grande Manso procurando abrigo junto ao muro, tentava encontrar as luvas que estavam jogadas em algum lugar dentro da bolsa de mo.

Ana sente um calafrio na nuca, tem uma sensao estranha, como se estivesse sendo observada. E repara, que do outro lado do porto, um homem j com uma certa idade olha fixamente para si.

Ela nunca tinha visto ningum naquela manso antes, sabia que era habitada, porque via as luzes acesas e o jardim estava sempre bem cuidado. Mas nunca tivera oportunidade de falar com ningum de l. Por isso no sabia dizer se aquele senhor era morador ou algum empregado da manso.

O velhinho se aproximou e comeou a puxar conversa, era muito educado e simptico, mas por algum motivo que Ana no sabia explicar, o senhor parecia um tanto quanto solitrio e bastante misterioso. Enquanto conversavam Ana se aproximou um pouco mais da casa. Reparou em vrios detalhes que da onde estava antes no conseguia ver. Reparou no par de colunas gregas frente porta, e na janela que estava por cima dela, era maior que todas as outras, Ana podia apostar que pertencia ao quarto principal da casa.

A janela estava iluminada, e dela podia reparar numa sombra provavelmente de uma mulher. Ana devia ter ficado muito tempo observando a janela, pois o senhor parou o que estava dizendo para explicar que aquela sombra pertencia a uma mulher. E ainda mais, aquela no era uma mulher qualquer. Era a mulher mais bela que ele conheceu e decididamente a que ele mais amou em toda sua vida.

Ana notou um certo tom de tristeza na voz do senhor, queria saber mais sobre a tal mulher, ficou intrigada querendo entender o motivo que fazia com que ela estivesse la dentro e ele aqui, e principalmente o porque da tristeza que ele emanava quando falava dela, no entanto no quis ser indelicada e no perguntou nada. Ficou um momento esperando para ver se ele continuava, mas ele cordialmente se despediu e partiu. Ana observou-o enquanto ele caminhava at perde-lo de vista, depois seguiu seu caminho.