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EXPECTATIVA DE VIDA

Expectativa de Vida

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EXPECTATIVA DE VIDA

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INTRODUÇÃO

Numa dada população, esperança de vida à nascença ou expectativa de vida é o número médio de anos que um indivíduo pode esperar viver, se submetido, desde o nascimento, às taxas de mortalidade observadas no momento (ano de observação). É calculada tendo em conta, além dos nascimentos e obituários, o acesso a saúde, educação, cultura e lazer, bem como a violência, criminalidade, poluição e situação econômica do lugar em questão. Também é o numero de anos que em média, uma pessoa terá probabilidade de viver.

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VARIAÇÃO DA EXPECTATIVA DE VIDA

Em 2008, a esperança de vida do brasileiro ao nascer era 72,3 anos. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta segunda-feira, 03. Em relação à de 1960 (54,6 anos ), este número é maior em 32,4% (ou 17 anos, 8 meses e 1 dia). Em média, anualmente, nesse período, houve um aumento de quatro meses e 18 dias , sendo de quatro meses para os homens e de cinco meses e 7 dias para as mulheres . Em 2005, a esperança de vida era de 71, 9 anos, sendo a masculina 68,2, e a feminina, 75,8. Nesses 46 anos , a esperança de vida das mulheres teve a maior alta (35,7%), chegando 76,1 anos , contra 68,5 anos para os homens (28,9%). Em relação a 1960, elas estão vivendo a mais , em média , 20 anos e 34 dias , e eles , 15 anos , 10 meses e 14 dias .

A expectativa de vida pode variar de acordo com a classe social, ou seja, quanto melhor o rendimento maior será a esperança de vida, enquanto que a classe de baixa renda detêm taxas bem inferiores em relação aos de alto poder aquisitivo.

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EM 46 ANOS , A MORTALIDADE MASCULINA SE INTENSIFICOU

Após os anos de 1960, com a intensificação do processo de urbanização do País , cresceram as diferenças entre a mortalidade masculina e feminina.

Em 2006, a esperança de vida do brasileiro ao nascer era 72,3 anos. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta segunda - feira, 03. Em relação à de 1960 (54,6 anos ), este número é maior em 32,4% (ou 17 anos, 8 meses e 1 dia). Em média, anualmente, nesse período, houve um aumento de quatro meses e 18 dias , sendo de quatro meses para os homens e de cinco meses e 7 dias para as mulheres . Em 2005, a esperança de vida era de 71, 9 anos, sendo a masculina 68,2, e a feminina, 75,8.

Nesses 46 anos , a esperança de vida das mulheres teve a maior alta (35,7%), chegando 76,1 anos , contra 68,5 anos para os homens (28,9%). Em relação a 1960, elas estão vivendo a mais , em média , 20 anos e 34 dias , e eles , 15 ano, 10 meses e 14 dias . Alguns dos fatores que contribuíram para esta mudança foram a melhoria no acesso da população aos serviços de saúde , as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade , a prevenção de doenças e os avanços da medicina.

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EXPECTATIVA DE VIDA DO BRASILEIRO CHEGA A QUASE 72 ANOS

A expectativa de vida do brasileiro subiu para 72,3 anos em 2008, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Paraná ocupa a sexta posição em expectativa de vida, com 73,80 anos, perdendo para o Distrito Federal, que tem a maior expectativa de vida (75,11 anos), Santa Catarina (75,03), Rio Grande do Sul (74,74), Minas Gerais (74,37) e São Paulo (73,94). Já Alagoas ocupa o último lugar, com 66,3 anos. Em 2005, a esperança de vida ao nascer era de 71,9 anos. Em 1960, era de 54,6 anos.

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MULHERES VIVEM MAIS O ganho na expectativa de vida não foi igual para homens e mulheres. Enquanto a esperança de

vida ao nascer das mulheres aumentou 2,8 anos no período, para 72,6 anos, a dos homens teve acréscimo de 2,2 anos, para 64,8 anos. Com isso, aumentou de 7,2 anos para 7,8 anos a diferença na expectativa de vida das mulheres em relação à dos homens. A principal explicação para esse fenômeno é o aumento do número de mortes por causas externas (homicídios e acidentes de trânsito, principalmente), que atingem mais os jovens do sexo masculino.

Este é um fenômeno principalmente de países da América Latina com alto grau de urbanização, desigualdade social e pobreza, onde a violência urbana está ligada ao tráfico de drogas. Esperava-se que a redução das taxas de mortalidade e de fecundidade seria uma conquista que permitiria se viver mais e com menos filhos. Dados do Ministério da Saúde, de 98, mostram que as mortes por causa externa significam mais da metade das causas de óbito na população de 15 a 24 anos em Recife (67% do total), no Rio (69%) e em São Paulo (74%).

A socióloga e pesquisadora da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) Mary Castro, diz que o impacto das causas externas na diferença entre expectativa de vida entre homens e mulheres é um fenômeno principalmente de países da América Latina com alto grau de urbanização, desigualdade social e pobreza, onde a violência urbana está ligada ao tráfico de drogas.

Uma das causas do aumento da sobremortalidade masculina são os óbitos por causas externas ( ou violentos ), mais freqüentes entre os homens do que entre as mulheres . Dados do Ministério da Saúde mostram que , no Brasil, em 2005, houve 1.003.005 óbitos e 12,5% deles (125.816) foram por causas externas . Entre estes , 83,5% (105.062) ocorreram na população masculina.

E em 2008 a expectativa delas é de 76,5 e a dos homens é de 69,9 anos.

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O AUMENTO DA EXPECTATIVA

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Uma das causas do aumento da expectativa de vida no Brasil é a

melhoria nas condições de saúde, numa relação diretamente proporcional. Incluem-se aí a implantação de saneamento básico, campanhas de vacinação e melhor atendimento médico-hospitalar à criança e à gestante, as campanhas de vacinação, o aumento da escolaridade, a prevenção de doenças e os avanços da medicina contribuíram para o aumento da expectativa de vida. Em 1975, a mortalidade infantil era de 90 óbitos por mil nascidos vivos; hoje, está em 16. Para atingir "patamar razoável", porém, deverá chegar a 8.

O controle da mortalidade infantil e de doenças parasitárias, resultou no aumento da expectativa de vida média da população, está-se perdendo com a violência, que vem sobrecarregando o sistema de saúde", disse Yunes. O impacto no sistema de saúde provocado pelo aumento de gastos com emergência é de 20%. Esses casos deverão ser notificados para que sejam quantificados.

Causas do Aumento da Expectativa de Vida

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EXPECTATIVA DE VIDA DE 1900 A 2008

• A expectativa de vida atual do brasileiro é de 72,3 anos. Em 1900, a expectativa de vida era de 33,4 anos, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos era de 3,92 anos;

• Em 1950, a expectativa de vida era de 42,6 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 6,82 anos;

•  Em 2000, a expectativa de vida era de 70,5 anos e a expectativa de pagamento de tributos era de 23,31 anos;

 • Em 2008, a expectativa de vida é de 72,3 anos e a

expectativa de pagamento de tributos é de 29,29 anos; • O brasileiro que nasce em 2008 trabalhará metade de sua

vida para pagar tributos e em 108 anos a expectativa de vida do brasileiro cresceu 116%, enquanto que a expectativa de pagamento de tributos aumentou 245%.

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BRASIL TEM 2º PIOR ÍNDICE DA AMÉRICA DO SUL

Apesar da melhoria nos indicadores, a expectativa de vida no Brasil ainda é inferior a de todos os países da América do Sul, com exceção da Bolívia. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), que adota metodologia diferente do IBGE, o Brasil tinha expectativa de vida ao nascer de 67 anos em 1999.

O Japão, que tem o melhor indicador, tinha esperança de 80 anos. Na América do Sul, só a Bolívia (62 anos) tem indicador pior que o Brasil, que fica atrás também de Chile (75), Argentina (73), Venezuela (73), Colômbia (71), Suriname (71) e Paraguai (70).

A diferença na expectativa entre homens e mulheres é encontrada em quase todos os países do mundo. "O diferencial por sexo, com as mulheres vivendo mais, é universal", diz a socióloga e pesquisadora da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) Mary Castro.

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O AUMENTO DA EXPECTATIVA REDUZIRÁ AS NOVAS APOSENTADORIAS DO INSS

A relação entre o aumento da longevidade e a redução do valor da aposentadoria é explicada pela regra aturial, introduzida na Previdência em 1999 para atnetar estancar o rombo das contas.

A regra diz que quanto maior a expectativa de vida, ou seja, o tempo no qual teoricamente a pessoa viverá depois que começar a receber o INSS, menor o valor recebido.

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EXEMPLO

Vamos imaginar o caso de João, um trabalhador hipotético que vai se aposentar com 55 anos de idade, depois de ter contribuído para o INSS durante 35 anos, sobre um salário médio de R$ 2 mil. Com a tábua de expectativa de vida antiga, as características de João resultariam num fator previdenciário de 0,7344, número que aplicado sobre R$ 2 mil e resultam num benefício de R$ 1.468,80. Com a expectativa de vida maior, o fator previdenciário passa a ser de 0,7285 e sua aposentadoria, a partir de agora, será de R$ 1.457, uma redução de R$ 11, 80, ou 0,8%.

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“ COM O AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA TAMBÉM COMPROMETEM O ORÇAMENTO “

SÃO PAULO - Diversos dados já comprovaram que a expectativa de vida do brasileiro está aumentando. Porém, uma nova pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que a quantidade de anos saudáveis é mais baixa no País, o que causa problemas econômicos à população, pela perda da capacidade de trabalho, e ainda sobrecarrega o sistema previdenciário, com pagamento de aposentadorias e pensões por invalidez.

Para se ter uma idéia, na análise de 11 países, o Brasil é aquele com maior perda de anos de vida saudáveis, com 13,5 anos para os homens e 11,1 para as mulheres. "Esse tipo de situação congrega fatores em que o sofrimento humano afeta a sociedade em múltiplas dimensões e causa problemas econômicos, devido à perda de capacidade para trabalhar", relata o Ipea.

Os dados, divulgados nesta segunda-feira (22), fazem parte do estudo "Terceira Idade e Esperança de Vida: o Brasil no Cenário Internacional", realizado pelo diretor do Ipea, Milko Matijascic, e pela pesquisadora do instituto, María Piñon Pereira Dias.

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PERDA DE ANOS SAUDÁVEIS APÓS OS 60

A pesquisa mostra que a vida saudável após os 60 anos no Brasil é bem inferior à de países mais desenvolvidos ou da Argentina e México, por exemplo. Na tabela abaixo, é possível analisar a esperança de vida saudável após os 60 anos de idade para os países considerados no estudo:

PaísHomens (anos)

Mulheres (anos)

Finlândia 15,7 18,9Estados Unidos 14,9 16,6

Espanha 16,4 19,9

Alemanha 15 17,7

Argentina 13 16,5

México 14,5 16,3

Rússia 8,5 12,7

Brasil 9,4 13

China 12,7 14,2África do Sul 10,6 12,1

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O CRESCIMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA

O termo “crescimento populacional acelerado” é facilmente substituído por “redução da mortalidade”, um termo muito mais positivo. A crescente dependência tecnológica é chamada de “aumento da qualidade de vida”. E ainda que a superpopulação seja um problema, a estabilidade populacional é vista como algo que o desenvolvimento econômico pode nos dar.

Outro dado importante é que mesmo que a mortalidade tenha caído, a taxa de mortes violentas e de suicídios aumentou desproporcionalmente, assim como o número de doenças. As cidades são o ambiente perfeito para microorganismos causadores de doenças, e para a expansão da indústria farmacêutica também. Bactérias e vírus se tornaram muito mais fortes quando nós quebramos as fronteiras populacionais e criamos meios de transporte que podem fazer uma epidemia se alastrar pelo mundo em poucas horas. A maioria dessas doenças foi transmitida pelos animais que nós domesticamos e matamos para comer. Câncer, doenças do coração, diabetes, enfisemas, hipertensão e cirrose são hoje 75% das causas de morte no mundo. Todas essas doenças praticamente não existiam antes da civilização.

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A expectativa de vida começou a cair desde a criação da agricultura, e tem se recuperado apenas recentemente devido o avanço da medicina, mas apenas para quem pode pagar. Trabalhadores pobres continuam tendo uma expectativa de vida menor que a que tínhamos antes da civilização. Mas chamar o desenvolvimento econômico de solução para todos os problemas é ignorar que ele não pode existir sem desigualdade, e que foi a desigualdade que deu origem a nossos problemas. Não pode haver “redução da mortalidade” sem desenvolvimento tecnológico, já que ela é um resultado da medicina moderna. Mas antes que haja desenvolvimento tecnológico, precisou haver um modo de vida voltado à produção, que por sua vez não pode existir sem divisão de trabalho. Um modo de vida que retira o aspecto sagrado da terra, tratando-o como mera propriedade. Quando a comida é vista como um produto do trabalho humano, e não como uma dádiva da terra, a própria terra passa a ser não mais do que um objeto.

A relação do homem com a natureza precisou se modificar completamente antes que o crescimento populacional fosse possível. Em outras palavras, a mudança de visão de mundo é a verdadeira causa desses eventos, e é esta visão que inaugura e fundamenta a civilização. A causa da superpopulação não é falta de desenvolvimento. O crescimento populacional acelerado não aconteceu por fatores meramente externos, não fomos vítimas dela. Nossas escolhas culturais foram suas causadoras, e o crescimento populacional não é sempre benéfico, especialmente nessa proporção. Sem mudar a visão que propicia o crescimento, não é possível resolver os problemas gerados por ele, apenas mudá-los de lugar. Ainda que tenhamos uma população estável novamente, será preciso cada vez mais desenvolvimento.

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ESPÍRITO SANTO REDUZ MORTALIDADE INFANTIL EM 59%

Em 26 anos, no período entre 1980 e 2008, o Espírito Santo conseguiu reduzir em 59,5% a taxa de mortalidade infantil, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta segunda-feira (03). Em 1980, a taxa era de 48 óbitos a cada mil nascidos vivos, passando para 19 em 2008.

Embora a redução seja expressiva, a conquista capixaba ficou abaixo da média nacional, que foi de 64%. Em 1980 eram 69 óbitos a cada mil brasileiros nascidos vivos, passando para 24 em 2008. O Estado do Ceará conseguiu a maior redução (72%). Alagoas (51%) e Maranhão (40,7%) continuam com as maiores taxas de mortalidade infantil do Brasil.

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A DESNUTRIÇÃO PODE MUDAR O MUNDO!

Há pouco, comemoramos o aumento da expectativa média de vida do Brasil, passando da faixa dos 70 anos. Paralelamente ao aumento da expectativa de vida em muitos países do mundo, há uma grande preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS), pois, em muitas regiões do mundo a expectativa de vida está diminuindo em vez de aumentar, como em vários países africanos, vários países do leste europeu e em alguns estados nos Estados Unidos. A preocupação da OMS é de que a se a situação mundial não mudar em alguns anos, a expectativa de vida no mundo vai começar a diminuir em vez de aumentar.

Então, é verdade que a expectiva de vida pode começar a diminuir em alguns anos em vez de aumentar? Sim, se a situação atual no mundo não mudar!

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POR QUÊ?

A expectativa de vida pode depender de vários fatores, sendo a NUTRIÇÃO um dos fatores mais importantes.

O que pode diminuir a expectativa de vida ?

o DESNUTRIÇÃO – FOME:

Nos países em desenvolvimento, com alta mortalidade (principalmente os países africanos subsaarianos): a fome, desnutrição por má nutrição, é a primeira causa de mortalidade precoce (infantil), juntamente com doenças infecto-contagiosas como a SIDA e outras infecções. Nestes países, a expectativa de vida vem diminuindo em vez de aumentar. DESNUTRIÇÃO – OBESIDADE:nos países em desenvolvimento, com baixa mortalidade, e nos desenvolvidos, a obesidade (tanto 'do pobre', quanto 'do rico') vem aumentando de forma progressiva, e contribuindo para a redução ou não-aumento da expectativa de vida. Nestes países, o aumento da obesidade está relacionado ao aumento da ingestão calórica, principalmente pelo aumento da participação de gorduras como componente energético da dieta. Nos Estados Unidos, há uma associação nítida entre o aumento da taxa de obesidade e a diminuição da expectativa de vida dos Estados unidos nos últimos anos.

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o “ DESNUTRIÇÃO DO ESPÍRITO “ – ESTRESSE EXCESSIVO:

Nos países do leste europeu (ex-União Soviética), após o fim do comunismo e o desmembramento dos seus Estados, houve uma mudança sócio-econômica abrupta, com um aumento de desemprego de 'perda de sentido de vida' ('dedicar-se ao Estado') de uma boa parte da população. Desde o desmembramento dos estados, os países que compunham a ex-URSS vêm apresentando uma diminuição da expectativa média de vida, diretamente proporcional à taxa de desemprego dos países e dos estados. Os pesquisadores da demografia da Universidade de Moscou atribuem ao 'estresse secundário a mudança social brusca' como uma das grandes contribuintes desta diminuição da expectativa de vida naquela região do mundo. Uma das respostas que estes pesquisadores mais ouviram dos adultos jovens, em resposta à pergunta 'a que atribuem as suas preocupações?', foi 'a perda do sentido da vida'. A 'desnutrição do espírito', entendida aqui como o excesso de estresse, parece que pode realmente reduzir a expectativa de vida das pessoas.

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A LONGEVIDADE SAUDÁVEL DEPENDE53% DO ESTILO DE VIDA QUE NÓS PRATICAMOS

Boa parte dos fatores de uma longevidade saudável dizem respeito ao estilo de vida praticado, como é o caso de uma boa alimentação, atividades físicas regulares e controle do estresse

O aumento da expectativa de vida é um fenômeno que se tem verificado no mundo todo. Pode-se até dizer que o Século 20 foi o século do aumento da expectativa de vida. No Brasil, passou de 34 anos em 1910 para 69 anos em 2000. Mais do que dobrou, portanto. As causas são várias, desde a melhoria da qualidade da medicina (tanto preventiva, quanto diagnóstica, quanto curativa), passando pelo aumento do conhecimento sobre nutrição, práticas saudáveis, atividades físicas etc. A maioria relacionada ao estilo de vida.

“Estudos mostram que, em termos de longevidade, 53% resultam do estilo de vida: uma atividade física, uma alimentação adequada, o controle do estresse… 17% são fatores genéticos, 20% do meio ambiente e 10% que é a assistência médica. Viver mais ou viver menos? Vai depender essencialmente das pessoas.”

Luis Carlos Silveira, médico,

diretor-geral do Kurotel

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NÃO SÓ VIVER MAIS MAS, SOBRETUDO, VIVER MAIS E MELHOR. OU SEJA, TER UMA LONGEVIDADE SAUDÁVEL. PARA ISSO, SEGUNDO OS ESTUDOS CITADOS, MAIS DA METADE DEPENDE DO ESTILO DE VIDA QUE LEVAMOS. A PRÁTICA TAMBÉM APONTA PARA O TRIÂNGULO ALIMENTAÇÃO-EXERCÍCIOS-ESTRESSE COMO ESSENCIAL PARA SER DESENVOLVIDO NA DIREÇÃO CORRETA.

Hábitos que auxilia no aumento da “ Expectativa de Vida “

Alimentação Adequada Atividades Físicas Controle do Estresse Ler porque estimula o cérebro e áreas da memória

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POPULAÇÃO COMEÇARÁ A CAIR EM 2040, DIZ IBGE

A população brasileira chegou em 2008 a 186,6 milhões de habitantes, mas cresce em ritmo cada vez menor devido à queda nas taxas de fecundidade. Com isso, o UBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está revendo suas estimativas e antecipou a data em que prevê que a população começará a cair. Em vez de 2062, a nova projeção aponta que isso ocorrerá ATÉ 2040.”

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Uma taxa de fecundidade mais baixa, aliada ao aumento da expectativa de vida, significa que a população idosa será proporcionalmente cada vez maior, o que tem impacto direto em política de saúde, aposentadoria e no mercado de trabalho.

As últimas pesquisas do IBGE e do Ministério da Saúde já indicam que o número médio de filhos por mulher está abaixo de 2, ou seja, inferior ao nível de reposição populacional.

TAXA DE FECUNDIDADE E REPOSIÇÃO POPULACIONAL

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IMIGRAÇÃO

Segundo Andre Vikat, chefe da unidade de demografia da Comissão Econômica para Europa, órgão da ONU em Genebra, ” Os governos não podem conter o envelhecimento da população, mas podem retringir a imigração, referindo ao endurecimento das normas de entrada de imigrantes aprovadas pelo Parlamento Europeu. Porém, é inevitável que a busca de soluções para o encolhimento da população economicamente ativa envolva a absorção de imigrantes”.

O que hoje, parece aos governos europeus ser um problema, na verdade constitui uma das possíveis soluções para o futuro encolhimento da população economicamente ativa nesses países.

No Brasil, que anualmente perdermos milhares de mão de obra qualificada, que migra para os países desenvolvidos, certamente, se esse fato continuar, ficaremos com diminuição da população economicamente ativa mais rapidamente que esses países.

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EM SETE ANOS, UE TERÁ MAIS MORTES DO QUE NASCIMENTO

De acordo com um estudo divulgado ontem, em sete anos, o número de mortes nos 27 países da União Européia passará o de nascimento. Indica a projeção do Eurostat, o escritório de estatística da UE.

A população da União Européia (UE) cresceu 0,48% em 2007, principalmente por causa da migração, e chegou a 497,5 milhões de habitantes, segundo relatório da Eurostat, órgão de estatísticas do bloco.

Durante o ano passado, a emigração na UE totalizou 1,9 milhão de pessoas, um aumento de 16,4% com relação a 2008.

A UE registrou 5,3 milhões de nascimentos (crescimento de 0,8%), já que as baixas taxas de fertilidade (10,6 nascimentos por cada mil habitantes) se mantiveram.

Dos países do bloco, nove registraram mais mortes que nascimentos: Alemanha, Itália, Romênia, Portugal, Hungria, Bulgária, Estônia, Letônia e Lituânia.

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LIMITE POPULACIONAL

Pela projeções do Eurostat, a médio prazo a população total da UE continuará crescendo, dos 495 milhões atuais para 521 milhões em 2035. Já o IBGE prevê que em 2040 seremos entre 217 e 220 milhões de habitantes, dos atuais 189,6 milhões.

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BIBLIOGRAFIAS

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