Upload
others
View
9
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
EXPERIMENTAÇÃO AGRÍCOLA Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari
O teste de Tukey também pode ser usado como um
complemento do Teste F da análise de variância.
• Ele serve para testar todo e qualquer contraste entre 2
médias de tratamentos.
• Em um experimento com 𝐼 tratamentos, podemos
testar:
𝐶𝐼2 =
𝐼!
2! 𝐼−2 !=
𝐼(𝐼−1)
2 contrastes
TESTE DE TUKEY
• É um teste versátil, porém não permite comparar 2 grupos de
médias.
Baseia-se na diferença mínima significativa (dms) representada por
∆ e dada por:
∆= 𝑞𝑠
𝑟= 𝑞 ∙ 𝑠 𝑚
onde:
o 𝑞 é o valor da amplitude total estudentizada, obtida em tabelas, em função do
número de médias a serem comparadas (𝑛1) e do número de graus de
liberdade do resíduo (𝑛2), geralmente ao nível de 5% de probabilidade.
o 𝑠 é o desvio padrão dado por 𝑠 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
o 𝑟 é o número de repetições com que foram calculadas as médias dos
tratamentos.
TESTE DE TUKEY
TESTE DE TUKEY
TESTE DE TUKEY
• O procedimento para aplicação do teste é o seguinte:
1. Calcula-se o valor de ∆
2. Calculam-se todas as estimativas de contrastes entre duas médias,
do tipo:
𝑌 = 𝑚 𝑖 −𝑚 𝑗
com 𝑖 = 1,2,… , 𝐼 − 1 e 𝑗 = 𝑖 + 1, 𝑖 + 2,… , 𝐼
3. Comparam-se os valores de 𝑌 com ∆
o Se 𝑌 ≥ ∆ o contraste é significativo ao nível 𝛼 de probabilidade,
indicando que as médias dos tratamentos testados no contraste
diferem estatisticamente entre si, ao nível 𝛼 de probabilidade.
4. Indica-se a significância do teste, colocando-se uma das notações
(𝑁𝑆 ou *) sobre o valor da estimativa do contraste.
TESTE DE TUKEY
No estudo do comportamento das 5 populações de amendoim, com
delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, o Quadrado Médio do
Erro foi igual a 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐 e as médias obtidas para peso de 100 sementes (g) das
populações, testadas e submetidas a uma adubação de 40kg/ha de P2O5, foram:
Tabela. Média, em gramas, para o peso de 100 sementes
de cinco populações de amendoim
TESTE DE TUKEY – EXEMPLO
Tratamentos Médias (g)
1 – Cultivar Tatu 41
2 – Cultivar Oirã 55
3 – Cultivar Tupã 56
4 – Linhagem FCA 170 43
5 – Linhagem FCA 265 43
Assim,
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
Esquema de análise de variância DBC
1) Cálculo do valor de ∆
o Amplitude total estudentizada (𝛼 = 5%):
𝑞 5 ×𝟏𝟐 𝑮𝑳𝑹𝒆𝒔í𝒅𝒖𝒐 5% = 𝟒, 𝟓𝟏
o O desvio padrão residual:
𝑠 = 𝑸𝑴𝑹𝒆𝒔 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐 = 𝟏, 𝟖𝟔𝟏𝟐
Então, temos que:
∆= 𝑞𝑠
𝑟= 𝟒, 𝟓𝟏
1,8612
𝟒= 𝟒, 𝟓𝟏 ∙ 0,9370 = 4,1970 gramas
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
TESTE DE TUKEY – EXEMPLO Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
2) Obtenção das estimativas dos contrastes
o Para obter estimativas de contrastes positivas,
é conveniente colocar as médias em ordem decrescente.
Então, ordenando as médias teremos:
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔 𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓 𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
Escrevendo cada um dos contrastes:
𝑌 1 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟐 = 1,0𝑁𝑆 𝑌 6 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟓 = 12,0∗
𝑌 2 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟒 = 13,0∗ 𝑌 7 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟏 = 14,0∗
𝑌 3 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟓 = 13,0∗ 𝑌 8 = 𝒎 𝟒 −𝒎 𝟓 = 0,0𝑁𝑆
𝑌 4 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟏 = 15,0∗ 𝑌 9 = 𝒎 𝟒 −𝒎 𝟏 = 2,0𝑁𝑆
𝑌 5 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟒 = 12,0∗ 𝑌 10 = 𝒎 𝟓 −𝒎 𝟏 = 2,0𝑁𝑆
𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓
𝑚 3 = 56
𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑
𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑
TESTE DE TUKEY – EXEMPLO
2) Obtenção das estimativas dos contrastes
• Montando um quadro resumido com as médias em ordem
decrescente:
Se 𝒀 ≥ ∆(= 𝟒, 𝟏𝟗𝟕𝟎) o contraste é significativo ao nível 5% de probabilidade.
• Médias seguidas de pelo menos uma letra em comum não diferem entre
si teste de Tukey, ao nível de significância de 5%.
𝒎 𝟑 𝒎 𝟐 𝒎 𝟒 𝒎 𝟓 𝒎 𝟏
𝒎 𝟑 − 1,0𝑁𝑆 13,0∗ 13,0∗ 15,0∗
𝒎 𝟐 − − 12,0∗ 12,0∗ 14,0∗
𝒎 𝟒 − − − 0,0𝑁𝑆 2,0𝑁𝑆
𝒎 𝟓 − − − − 2,0𝑁𝑆
𝒎 𝟏 − − − − −
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔, 𝟎𝒂
𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓, 𝟎𝒂
𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑, 𝟎 𝒃
𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑, 𝟎𝟎 𝒃
𝟎 𝒃
TESTE DE TUKEY – EXEMPLO
O teste de Duncan também pode ser usado como um complemento
do Teste F da análise de variância.
• Este teste exige que as médias possuam o mesmo número de
repetições.
• Ele baseia-se na Amplitude Total Mínima Significativa, representada por:
𝐷𝑘 = 𝑧 𝑘,𝛼
𝑠
𝑟= 𝑧 𝑘,𝛼 ∙ 𝑠 𝑚
onde:
o 𝑧 𝑘,𝛼 é Amplitude Total Estudentizada, valor encontrado em função do
número de médias a serem comparadas (𝑛1) e do número de graus de
liberdade do resíduo (𝑛2), com 𝑘 = 𝑛1 ao nível de 𝛼% de probabilidade.
o 𝑠 é o desvio padrão dado por 𝑠 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
o 𝑟 é o número de repetições com que foram calculadas as médias dos
tratamentos.
TESTE DE DUNCAN
TESTE DE DUNCAN
TESTE DE DUNCAN
O procedimento para aplicação do teste é o seguinte:
Passo 1. Ordenam-se as médias em ordem decrescente
Passo 2. Calculam-se todas a estimativa do contraste que abrange 𝑘 médias:
Passo 3. Calcula-se o valor de 𝐷𝑘correspondente, dado por:
𝐷𝑘 = 𝑧 𝑘,𝛼𝑠
𝑟
Passo 4. Compara-se o valor de 𝑌 com 𝐷𝑘.
se então Neste caso:
𝑌 ≥ 𝐷𝑘 O teste é significativo reduz-se de um o número de médias
abrangidas pelo contraste (valor de 𝑘)
e volta-se ao Passo 2.
𝑌 < 𝐷𝑘 O teste é não significativo
une-se por uma barra as médias
abrangidas pelo contraste, e não são
feitas mais comparações entre estas
médias.
TESTE DE DUNCAN
No estudo do comportamento das 5 populações de amendoim, com
delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, o Quadrado Médio do
Erro foi igual a 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐 e as médias obtidas para peso de 100 sementes (g) das
populações, testadas e submetidas a uma adubação de 40kg/ha de P2O5, foram:
Tabela. Média, em gramas, para o peso de 100 sementes
de cinco populações de amendoim
TESTE DE DUNCAN – EXEMPLO
Tratamentos Médias (g)
1 – Cultivar Tatu 41
2 – Cultivar Oirã 55
3 – Cultivar Tupã 56
4 – Linhagem FCA 170 43
5 – Linhagem FCA 265 43
Assim,
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
Esquema de análise de variância DBC
1) Médias em ordem decrescente
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔 𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓 𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
2) Contraste que abrange 𝒌 = 𝟓 médias
𝑌 1 = 𝑚 3 −𝑚 1 = 15,0
𝐷𝟓 = 𝒛 𝟓,𝟓%𝑠
𝑟= 𝟑, 𝟑𝟕𝟎
𝟑,𝟒𝟔𝟒𝟐
𝟒= 𝟑, 𝟏𝟑𝟔𝟏
• Como 𝑌 1 > 𝐷𝟓, o teste é significativo ao nível de 5% de
probabilidade, rejeitamos 𝐻0 em favor de 𝐻1 e conclui-se
que 𝑚 3 ≠ 𝑚 1 (superioridade de 𝑚 3 devido ao sinal de 𝑌 1)
TESTE DE DUNCAN - EXEMPLO Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
1) Médias em ordem decrescente
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔 𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓 𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
2) Contraste que abrange 𝒌 = 𝟒 médias
𝒀 𝟐 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟓 = 𝟏𝟑, 𝟎 e 𝒀 𝟑 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟏 = 𝟏𝟒, 𝟎
𝐷𝟒 = 𝒛 𝟒,𝟓%𝑠
𝑟= 𝟑, 𝟑𝟏𝟐
𝟑,𝟒𝟔𝟒𝟐
𝟒= 𝟑, 𝟎𝟖𝟐𝟏
• Como 𝑌 2 > 𝐷𝟒, o teste é significativo ao nível de 5%,
rejeitamos 𝐻0 em favor de 𝐻1 e conclui-se que 𝑚 3 ≠ 𝑚 5.
• Como 𝑌 3 > 𝐷𝟒, o teste é significativo ao nível de 5%,
rejeitamos 𝐻0 em favor de 𝐻1 e conclui-se que 𝒎 𝟐 ≠ 𝑚 1.
TESTE DE DUNCAN - EXEMPLO Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
1) Médias em ordem decrescente
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔 𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓 𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
2) Contraste que abrange 𝒌 = 𝟑 médias
𝐷𝟑 = 𝒛 𝟑,𝟓%𝑠
𝑟= 𝟑, 𝟐𝟐𝟓
𝟑,𝟒𝟔𝟒𝟐
𝟒= 𝟑, 𝟎𝟎𝟏2
• Como 𝑌 4 > 𝐷𝟑, o teste é significativo ao nível de 5%,
rejeitamos 𝐻0 em favor de 𝐻1 e conclui-se que 𝑚 3 ≠ 𝑚 4.
• Como 𝑌 5 > 𝐷𝟑, o teste é significativo ao nível de 5%,
rejeitamos 𝐻0 em favor de 𝐻1 e conclui-se que 𝑚 2 ≠ 𝑚 5.
• Como 𝑌 6 < 𝐷𝟑, o teste é não significativo ao nível de 5%,
aceitamos 𝐻0 e conclui-se que 𝑚 4 e 𝑚 1 são
estatisticamente equivalentes.
𝒀 𝟒 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟒 = 𝟏𝟑, 𝟎 𝒀 𝟓 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟓 = 𝟏𝟐, 𝟎 𝒀 𝟔 = 𝒎 𝟒 −𝒎 𝟏 = 𝟐, 𝟎
TESTE DE DUNCAN - EXEMPLO
1) Médias em ordem decrescente
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔 𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓 𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑 𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏
2) Contraste que abrange 𝒌 = 𝟐 médias
𝐷𝟐 = 𝒛 𝟐,𝟓%𝑠
𝑟= 𝟑, 𝟎𝟖𝟏
𝟑,𝟒𝟔𝟒𝟐
𝟒= 𝟐, 𝟖𝟔𝟕𝟐
• Como 𝑌 7 < 𝐷𝟐, o teste é não significativo ao nível de 5%, aceitamos 𝐻0 e
conclui-se que 𝑚 3 e 𝑚 2 são estatisticamente equivalentes.
• Como 𝑌 8 > 𝐷𝟐, o teste é significativo ao nível de 5%, rejeitamos 𝐻0 em favor de
𝐻1 e conclui-se que 𝑚 2 ≠ 𝑚 4.
• Como 𝑌 9 < 𝐷𝟐, o teste é não significativo ao nível de 5%, aceitamos 𝐻0 e
conclui-se que 𝑚 4e 𝑚 5 são estatisticamente equivalentes.
• Como 𝑌 10 < 𝐷𝟐, o teste é não significativo ao nível de 5%, aceitamos 𝐻0 e
conclui-se que 𝑚 5 e 𝑚 1 são estatisticamente equivalentes.
𝒀 𝟕 = 𝒎 𝟑 −𝒎 𝟐 = 𝟏, 𝟎 𝒀 𝟖 = 𝒎 𝟐 −𝒎 𝟒 = 𝟏𝟐, 𝟎 𝒀 𝟗 = 𝒎 𝟒 −𝒎 𝟓 = 𝟎, 𝟎 𝒀 𝟏𝟎 = 𝒎 𝟓 −𝒎 𝟏 = 𝟐, 𝟎
TESTE DE DUNCAN - EXEMPLO
Neste caso, ligamos por uma barra as médias que não diferem
entre si
Assim temos:
𝒎 𝟑 = 𝟓𝟔, 𝟎
𝒎 𝟐 = 𝟓𝟓, 𝟎
𝒎 𝟒 = 𝟒𝟑, 𝟎
𝒎 𝟓 = 𝟒𝟑, 𝟎
𝒎 𝟏 = 𝟒𝟏, 𝟎
Conclusão: As médias ligadas por uma mesma barra não
diferem entre si pelo teste de Duncan, ao nível de 5% de
probabilidade
TESTE DE DUNCAN - EXEMPLO
O teste de Scheffé deve ser aplicado apenas nos casos em que o teste
F para tratamentos da Análise de Variância tenha sido significativo.
• Sua utilização é mais recomendada para testar contrastes que envolvam
mais de duas médias.
• Ele permite testar contrastes, mesmo que estabelecidos “a posteriori”
• É um teste mais rigoroso que o Teste t, porém não exige que os contrastes
seja estabelecidos “a priori” e nem que sejam ortogonais entre si.
• A estatística do teste é:
𝑆 = 𝐼 − 1 ∙ 𝐹 ∙ 𝑉 𝑌
onde:
o 𝐼 − 1 é o número de GL de tratamentos.
o 𝐹 valor da tabela da distribuição F, ao nível 𝛼 de probabilidade, em função do número
de GL de tratamentos e do número de GL do resíduo da análise de variância
TESTE DE SCHEFFÉ
O procedimento para aplicação do teste é o seguinte:
Passo 1. Determine:
• o valor estimado do contraste: 𝑌 = 𝑐1𝑚 1 + 𝑐2𝑚 2 +⋯+ 𝑐𝐼𝑚 𝐼
• a variância do contraste é dado por: 𝑉 𝑌 =𝑐12 +𝑐2
2+⋯+𝑐𝐼2 𝑠2
𝑟, 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
Passo 2. Verifique o valor de 𝐹𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 = 𝐹 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ×𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜
Passo 3. Calcula-se a estatística do teste dado por 𝑆 = 𝐼 − 1 ∙ 𝐹 ∙ 𝑉 𝑌
se então Neste caso:
𝑌 ≥ 𝑆 O contraste é significativo ao
nível de 𝛼% de probabilidade
Deve-se rejeitar 𝐻0 em favor de 𝐻1 e
concluir que, em média, um grupo de
tratamento difere significativamente do
outro grupo de tratamentos.
𝑌 < 𝑆 O contraste é não significativo
ao nível de 𝛼% de probabilidade
Deve-se aceitar 𝐻0 e concluir que, em
média, um grupo de tratamento não
difere significativamente do outro grupo
de tratamentos.
TESTE DE SCHEFFÉ
No estudo do comportamento das 5 populações de amendoim, com
delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, o Quadrado Médio do
Erro foi igual a 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐 e as médias obtidas para peso de 100 sementes (g) das
populações, testadas e submetidas a uma adubação de 40kg/ha de P2O5, foram:
Tabela. Média, em gramas, para o peso de 100 sementes
de cinco populações de amendoim
TESTE DE SCHEFFÉ – EXEMPLO
Tratamentos Médias (g)
1 – Cultivar Tatu 41
2 – Cultivar Oirã 55
3 – Cultivar Tupã 56
4 – Linhagem FCA 170 43
5 – Linhagem FCA 265 43
Assim,
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
Esquema de análise de variância DBC
Supondo que se deseja verificar se o peso médio de 100 sementes (g) dos
cultivares Tatu e Oirã diferem do peso médio de 100 sementes (g) das
linhagens FCA 170 e FCA 265.
Passo 1. Determine:
• o valor estimado do contraste: 𝑌 = 1𝑚 1 + 1𝑚 2 + 0𝑚 3 − 1𝑚 4 − 1𝑚 5
𝑌 = 1 𝟒𝟏, 𝟎 + 1 𝟓𝟓, 𝟎 − 1 𝟒𝟑, 𝟎 − 1 𝟒𝟑, 𝟎 = 10,0
• a variância do contraste é dado por: 𝑉 𝑌 =𝑐12 +𝑐2
2+⋯+𝑐𝐼2 𝑠2
𝑟, 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠
𝑉 𝑌 =12 + 12 + 02 + −1 2 + −1 2 ∙ 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
4=4 ∙ 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
4= 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
TESTE DE SCHEFFÉ - EXEMPLO Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
Passo 2. Verifique o valor de 𝐹 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ×𝐺𝐿𝑅𝑒𝑠í𝑑𝑢𝑜
𝐹𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜 = 𝐹 4𝐺𝐿 ×12𝐺𝐿 = 𝟑, 𝟐𝟔
Passo 3. Calcula-se a estatística do teste dado por
𝑆 = 𝐼 − 1 ∙ 𝐹 ∙ 𝑉 𝑌
𝑆 = 𝟒 ∙ 𝟑, 𝟐𝟔 ∙ 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐 = 6,7211
TESTE DE SCHEFFÉ - EXEMPLO Causas de
Variação Graus de Liberdade (𝑮𝑳)
Tratamento 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 1 = 5 − 1 = 4
Bloco 𝑛𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 − 1 = 4 − 1 = 3
Resíduo 𝐺𝐿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝐺𝐿𝑇𝑟𝑎𝑡 − 𝐺𝐿𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 = 19 − 7 = 12
Total 𝑛𝑇𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛𝑟𝑒𝑝𝑒𝑡𝑖çõ𝑒𝑠 − 1
= 5 × 4 − 1 = 20 − 1 = 19
𝑚 1 = 41 𝑠2 = 𝑄𝑀𝑅𝑒𝑠 = 𝟑, 𝟒𝟔𝟒𝟐
𝑚 2 = 55 𝒓 = 𝟒
𝑚 3 = 56
𝑚 4 = 43
𝑚 5 = 43
Note que
𝑌 = 10,0 > 6,7211 = 𝑆
Assim:
• o contraste é significativo ao nível de 5% de probabilidade
• deve-se rejeitar 𝐻0 em favor de 𝐻1: 𝑌 ≠ 𝟎
• deve-se concluir que, o peso médio de 100 sementes (g) dos
cultivares Tatu e Oirã diferem significativamente do peso médio de
100 sementes (g) das linhagens FCA 170 e FCA 265.
Portanto, devido ao sinal da estimativa do contraste, conclui-se que grupo
de tratamentos dos cultivares Tatu e Oirã possui uma superioridade no
peso médio de 100 sementes (g) em relação ao grupo das linhagens FCA
170 e FCA 265.
TESTE DE SCHEFFÉ - EXEMPLO
Exercício 1. Com o objetivo de avaliar se determinado
produto químico é eficiente para repelir insetos
domésticos, foi realizada uma contagem do número de
insetos, antes e após a aplicação deste produto químico,
em 7 residências. O número de insetos observado em
cada residência foi:
EXERCÍCIO
Sabendo-se que as somas de quadrados de tratamentos e total são,
respectivamente, 64,2857 e 87,7143 e considerando um nível de 5% de
probabilidade, é possível concluir, em termos médios, que o produto
utilizado é eficiente para repelir insetos?