55
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO E MATEMÁTICA MAGNALLY ADAKUY GONÇALVES BARBOSA EXPLORANDO OS POLIEDROS COM O USO DO POLY PRO 1.11 OLINDA 2011

Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO

UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF

COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO E

MATEMÁTICA

MAGNALLY ADAKUY GONÇALVES BARBOSA

EXPLORANDO OS POLIEDROS COM O USO DO POLY PRO 1.11

OLINDA 2011

Page 2: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

1

MAGNALLY ADAKUY GONÇALVES BARBOSA

EXPLORANDO OS POLIEDROS COM O USO DO POLY PRO 1.11

OLINDA 2011

Monografia apresentada aos membros da Banca Examinadora da Pós-graduação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO como requisito final para a obtenção do titulo de Especialista em Educação e Matemática. Orientador: MSc. Heloísa das Dores de Santana Arruda.

Page 3: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

2

Dados informacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP), Biblioteca Luiz Delgado da Fundação de Ensino Superior de Olinda, Olinda-PE. Barbosa, Magnally Adakuy Gonçalves. Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.11. Magnally Adakuy Gonçalves Barbosa.- Olinda: FUNESO, 2012. 55 f.

Orientador: Heloísa das Dores de Santana Arruda.

Monografia apresentada em cumprimento das exigências para obtênção de título de especialista em Matemática e Educação.

1.Poly Pro 1.11. 2. Ambiente Informatizado. 3. Geometria Espacial. I. Fundação de Ensino Superior de Olinda. II. Titulo.

CDU 631.621

Page 4: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

3

MAGNALLY ADAKUY GONÇALVES BARBOSA

EXPLORANDO CONTEÚDOS MATEMÁTICOS COM O USO DO POLY PRO 1.11

Aprovada em ____/____/__________. Nota:________.

BANCA EXAMINADORA

______________________________

______________________________

_____________________________

Monografia aprovada pelos membros da Banca Examinadora da Pós-Graduação da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO como requisito final para a obtenção de titulo de Especialista em Educação e Matemática.

Page 5: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

4

A minha grande amiga Geovana Nascimento, por todo apoio e companheirismo.

Page 6: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

5

AGRADECIMENTOS

A Deus, que é o Senhor da nossa existência.

Aos meus pais, pela formação que me deram.

A minha irmã Nayally Mikelly e minha amiga Rita Alves pelas primeiras

orientações.

Ao meu amigo e irmão Milton Cunha pela ajuda na tradução dos textos em

espanhol.

A minha orientadora e coordenadora do curso, Heloisa Arruda.

Aos demais membros da banca por compartilharem suas experiências

profissionais na avaliação desta monografia.

Aos colegas da turma de Educação e Matemática 2010.1 da FUNESO, em

especial a Fernanda Oliveira, Carlos Eduardo e Antônio Nunardo, pelo apoio na

produção desta pesquisa.

Aos pesquisadores cujos trabalhos subsidiaram nossa pesquisa.

A todos de maneira geral que, direta ou indiretamente, contribuíram para a

concretização desse trabalho.

Page 7: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

6

“A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.”

(John Dewey)

Page 8: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

7

RESUMO Esta pesquisa propôs a construção de modelos pedagógicos para exploração de conteúdos matemáticos utilizando o software Poly Pro 1.11, adotando uma postura critica e consciente quanto à utilização do computador na educação. Na busca desse aspecto fizemos uma revisão literária buscando discussões sobre a influencia do computador na educação a partir da informática educativa. No primeiro capitulo apresentamos os primeiros passos que a informática educacional deu no Brasil, destacando os projetos pioneiros no país com essas características, apresentando as dificuldades encontradas na sua inicialização, as mudanças e o seu resultado final, por fim destacamos alguns benefícios do uso dessa tecnologia para a educação. O segundo capitulo traz a história dos Poliedros de Platão, como surgiram os primeiros estudos e como Platão chegou à conclusão de que só existe cinco e somente cinco poliedros regulares. O terceiro capítulo aponta para do Software Educacional Poly Pro 1.11 e traz um breve manual para iniciantes com as principais ferramentas e comandos que o programa possui. Já o quarto e ultimo capítulo fala da transposição didática e como a informática pode transformar a maneira de se ensinar, elaboramos também propostas pedagógicas dentre os conteúdos matemáticos durante o desenvolvimento da pesquisa com a construção de material concreto através da impressão das figuras planificadas. Com esta pesquisa tivemos a intenção de incentivar o uso de softwares matemáticos na educação, em particular o software Poly Pro 1.11. Palavras-chave: Poly Pro 1.11. Ambiente Informatizado. Geometria espacial.

Page 9: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

8

RESUMEN

Esta investigación se propuso la construcción de modelos pedagógicos para explorar el contenido matemático utilizando el software Poly Pro 1.11, doptando una postura crítica y consciente de la utilización de computaroras en la educación. En la búsqueda de este aspecto hemos hecho una revisión de literatura que buscan los debates sobre la influencia de las computadoras en la educación por medio de la informática educativa. En el primer capítulo se presentan los primeros pasos que la informática educativa tiene en Brasil, destacando los proyectos pioneros en el país con estas características, mostrando las dificultades encontradas en el inicio, los cambios y su resultados final, en ultimo destacamos algunos benefícios del uso de esa tecnologia para la educación. El segundo capítulo narra la historia de los poliedros de Platón, surgió ya en los estudios de Platón y la conclusión de que sólo hay cinco y sólo cinco poliedros regulares. El tercer capítulo puntos de el Software Educativo Poly Pro 1.11 y ofrece un breve manual para principiantes con las herramientas clave y comandos que el programa tiene. El cuarto y último capítulo analiza la transposición didáctica y de cómo la tecnología puede transformar la manera en que enseñamos, Desarrollamos también propuestas pedagógicas dentre los contenidos matemáticos mientras el desarrollo de la investigación con la construcción de material concreto mediante la publicación de las cifras previstas. Con esta investigación se pretende fomentar el uso de softwarse matemáticos en la educación, en particular, el software Poly Pro 1,11. Palabras clave: Poly Pro 1.11. Entorno informático. Geometría espacial.

Page 10: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

9

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................09

1 A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NO ENSINO DA MATEMÁTICA..12

2 A HISTÓRIA DOS POLIEDROS DE PLATÃO................................................20

3 POLY PRO 1.11..............................................................................................26

3.1 MENUS.............................................................................................30

3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS POLIEDROS...............................................33

3.3 EXPLORANDO OS RECURSOS DO POLY PRO 1.11....................40

3.4 COMO MONTAR POLIEDROS UTILIZANDO O POLY PRO 1.11...48

4 TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA..........................................................................49

CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................54

REFERÊNCIAS.................................................................................................55

Page 11: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

10

INTRODUÇÃO

A informática ganha cada vez mais espaço no ambiente escolar. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no ambiente social

vem aumentando de forma muito rápida. Neste sentido, a educação também

vem passando por mudanças estruturais e funcionais tentando acompanhar

essa nova tecnologia e o ritmo que ela impõe.

A tecnologia não traz mudanças apenas no que fazemos, mas também

em nosso comportamento, na maneira como elaboramos conhecimentos e na

nossa relação com o mundo. Quando utilizamos essas ferramentas, não

utilizamos de forma neutra simplesmente para apresentar um conteúdo,

quando a usamos estamos sendo modificados por ela.

Houve época em que era necessário justificar a introdução da

informática na escola. Com o passar do tempo, as escolas, percebendo o

potencial dessa ferramenta, introduziram a informática educativa, além de

promoverem o contato com o computador auxiliando a aprendizagem com o

conteúdo lecionado.

Mas se um dos principais objetivos de uso do computador no ensino for

o de ser agente transformador, o primeiro a se modificar será o professor

modificando a sua ação pedagógica devendo ser capacitado para assumir o

papel de facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não um mero

transmissor de informações.

Também sabemos que não basta ações por parte do professor, há

necessidade de um laboratório equipado e softwares a disposição do professor.

Muitos desses softwares são gratuitos, o que facilita o acesso aos mesmos.

Um exemplo de software educacional e o Poly Pro 1.11. Este é um software

matemático que explora e constrói poliedros. Pode ser encontrado no site

http://www.peda.com/poly/, ainda não possui versão em português, mas

mesmo assim é bem simples de usar. Com ele é possível ver uma classe de

poliedros fazendo com eles algumas operações, tais como, planificar, girar e

Page 12: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

11

imprimir o desenho, é um programa ideal para o ensino e aprendizagem da

Geometria Espacial, pois, facilita a visualização e construção das figuras 3D.

Com isso, atendemos as demandas que os Parâmetros Curriculares

Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), incentivam a pesquisar abordagens

metodológicas para o ensino, desenvolvendo o conteúdo matemático de forma

contextualizada, prazerosa e interativa em um ambiente de descoberta sem

perder o foco do rigor cientifico, mostraremos neste trabalho, modelos

pedagógicos que possibilitem explorar conteúdos matemáticos utilizando o Poly

Pro 1.11. Dividimos a pesquisa da seguinte forma, o primeiro capítulo

apresenta os primeiros passos que a informática educacional deu no nosso

país, ressaltando os principais projetos que impulsionaram a inclusão do

computador nas escolas brasileiras, apresenta as dificuldades encontradas na

sua inicialização, as mudanças ao longo do tempo e o seu resultado final, por

fim destacamos alguns benefícios do uso dessa tecnologia para a educação.

No segundo capítulo faz-se um breve resumo da história dos Poliedros de

Platão, como surgiram os primeiros estudos e como Platão chegou à conclusão

de que só existe cinco e somente cinco poliedros regulares. O terceiro capítulo

traz um simples manual do Software Educacional Poly Pro 1.11 com os

principais comandos e ferramentas para o seu manuseio, traz também um

exemplo de como montar um poliedro utilizando o Poly Pro 1.11. Já o quarto e

ultimo capítulo fala da transposição didática e como a informática pode

transformar a maneira de se ensinar. Fizemos uma discussão sobre o uso do

computador e de softwares matemáticos no processo de ensino-aprendizagem,

uma reflexão sobre as mudanças benéficas que a aprendizagem em ambiente

informatizado, pode trazer.

A pesquisa compreendeu em um levantamento bibliográfico, através de

livros e utilizando a internet, buscando sempre caracterizar o papel da

educação na sociedade atual. Tem como objetivos gerais, ressaltar a

importância da introdução das tecnologias multimidicas em especial o Software

Educacional Poly Pro 1.11 como ferramenta para educação. E como objetivos

específicos, proporcionar o surgimento de uma relação parcialmente autônoma

entre aluno, professor e o conhecimento matemático na aprendizagem dos

Page 13: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

12

poliedros com o uso do Poly Pro 1.11; Demonstrar através de pesquisas

realizadas por alguns professores e outros profissionais da educação a

mudança proporcionadas ao ensino a partir da utilização das tecnologias

multimidicas; Desenvolver a capacidade nos alunos de interpretarem os

diversos tipos de poliedros apresentados pelo programa Poly Pro 1.11.

Page 14: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

13

1 A INFORMÁTICA COMO FERRAMENTA NO ENSINO DA MATEMÁTICA

A introdução da informática nas escolas brasileiras, públicas e

particulares de acordo com os autores (BORBA e PENTEADO, 2003) ocorreu

em 1981 com a realização do I Seminário Nacional de Informática Educativa. A

partir desse evento surgiram projetos de grande importância como o EDUCOM

(Computadores na Educação), FORMAR (projeto para formar recursos para o

trabalho na área da informática educativa, uma iniciativa dentro do EDUCOM) e

PRONINFE (Programa Nacional de Informática na Educação); foram esses

projetos dos órgãos governamentais que impulsionaram a chegada dos

computadores e o avanço dos processos de informatização nas escolas.

Segundo (OLIVEIRA, 2007), O EDUCOM foi o primeiro e principal

projeto público que tratou da informática voltada para a educação, a chamada

Informática Educacional, que reuniu diversos pesquisadores da área e forneceu

a base para a estruturação de outro projeto, o PRONINFE, esse por sua vez,

mais completo e amplo.

O projeto EDUCOM, foi elaborado e aprovado pela Comissão Especial

de Informática da Educação (CE/IE) em 1983, a proposta seria levar

computadores às escolas públicas brasileiras. Surgiu numa época em que o

Brasil não disponibilizava condições de adquirir equipamentos e softwares

estrangeiros. E como não existia nenhuma indústria que trabalhasse com

desenvolvimento de computadores e muito menos de softwares de acordo com

a demanda do país, pois eram caros e com isto restrito, a informática

educacional era desenvolvida em algumas escolas particulares e em algumas

universidades.

Mas com o surgimento do EDUCOM essa história foi transformando-se,

e começou a se pensar de maneira mais ampla na possibilidade de levar a

informática para o ensino publico, é o que mostra o livro “Informática Educativa:

Magistério, formação e trabalho pedagógico” de (OLIVEIRA, 2007), que mostra

a trajetória que o projeto traçou e quais os principais pontos em que ele foi

direcionado.

Page 15: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

14

As principais metas que o projeto EDUCOM, traçou foram:

Levar os computadores às escolas públicas, para possibilitar as mesmas

oportunidades que as escolas particulares ofereciam a seus alunos;

Desenvolver a pesquisa do uso educacional da informática, ou seja,

perceber como o aluno aprende sendo apoiado pelo recurso da

informática e se isso melhora efetivamente sua aprendizagem.

Foram escolhidas cinco escolas dentre às vinte e seis instituições que se

candidataram para sediar um dos centros piloto, responsáveis pela pesquisa.

De acordo com (OLIVEIRA, 2007), estes centros piloto tinham como

objetivo desenvolver um experimento sobre a utilização do computador no

ensino médio, observando os efeitos que essas tecnologias provocam no

processo de aprendizagem, na postura do professor e na organização escolar.

As cinco instituições escolhidas em 1983 tiveram experiências bem

particulares, vamos descrever um pouco da experiência de cada centro piloto:

Centro Piloto EDUCOM – UFRGS – Criou o Laboratório de Estudos

Cognitivos (LEC), que investiga como o computador pode contribuir no

processo de aprendizagem. Também pesquisou a utilização desses

recursos na educação de crianças deficientes.

Centro piloto EDUCOM – UNICAMP – Investigou na formação de

recursos humanos, avaliando programas educativos e desenvolvendo

uma metodologia de ensino com o uso de computadores. Utilizou

também a linguagem LOGO (em informática é uma linguagem de

programação interpretativa, voltada principalmente para crianças).

Centro piloto EDUCOM – UFRJ – Este centro piloto transformou-se na

Coordenação de informática da Educação Superior, direcionando suas

pesquisas para três áreas: tecnologia educacional, tecnologia de

Page 16: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

15

software educacional e investigações sobre os efeitos sociais, culturais,

éticos, etc., provocados pelo uso do computador no processo

educacional. Atua na realização de cursos de especialização em

tecnologia educacional, ensinando também nas graduações de

licenciaturas e nos cursos de informática.

Centro piloto EDUCOM – UFMG – Desenvolve suas pesquisas nas

áreas de: informatização de escolas, desenvolvimento e avaliação de

Programas Educativos pelo computador (PECs), capacitação de

recursos humanos e utilização da informática na educação especial,

primando sempre pela interdisciplinaridade, pela visão construtivista e

pelo estudo das implicações sociopolítico-culturais da entrada dos

computares na educação.

Centro piloto EDUCOM – UFPE – Nos últimos anos, o EDUCOM UFPE

tem voltado suas atividades para três áreas: formação de recursos

humanos, informática na educação especial e atividades de educação

musical com o uso de computadores. Atende professores das redes

municipal e estadual de ensino e realiza cursos de extensão para alunos

do curso de pedagogia e licenciatura. Procurou pesquisar e desenvolver

uma metodologia de ensino apropriado para surdos. Para isso, utilizou a

linguagem LOGO, no trabalho com deficientes auditivos, pois esta

linguagem possui um desenho próprio para educação.

As iniciativas adotadas pelo projeto EDUCOM foram importantes e

também decisivas para a realização e firmamento de uma cultura nacional de

uso de computadores na educação, principalmente adequando-se a realidade

das escolas públicas brasileiras.

O EDUCOM é um projeto que visa principalmente as escolas do Ensino

Médio e proporciona o desenvolvimento de novas metodologias de ensino, na

realização de uma aprendizagem mais participativa e significativa, numa

educação de qualidade.

Page 17: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

16

Com o computador na prática educacional, a informática tornou-se muito

mais reflexiva em sua proposta pedagógica, focalizando-se na superação dos

problemas de prática do ensino tradicional. Muitos professores consideram o

uso da tecnologia no ambiente educacional como uma grande ferramenta de

apoio, no ambiente escolar. Tornando o processo de ensino-aprendizagem

muito mais eficiente e, consequentemente, mais eficaz em todos os níveis de

ensino. Não podemos permanecer em uma ou outra forma de lidar com a

informação; podemos utilizar todos em diferentes momentos, mais

provavelmente teremos mais repercussão se começarmos pela

multimídica, passarmos para a hipertextual e, em estágios mais

avançados, concentrarmo-nos na lógico seqüencial. (MORAN, 2000.

p. 21)

O computador apresenta recursos importantes para auxiliar o processo

de mudança na escola. A criação de ambientes de aprendizagem que

enfatizem a construção do conhecimento pelo aluno, mudando a forma de

ensino, passando a ser mais amplo. Isso implica em entender o computador

como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um

redimensionamento dos conceitos básicos já conhecidos e possibilitando a

busca e compreensão de novas idéias e valores. Usar o computador com essa

finalidade requer uma analise cuidadosa do que significa ensinar e aprender,

demanda rever a prática e a formação do professor para esse novo contexto,

bem como mudanças no currículo e na própria estrutura da escola.

A área da educação hoje atrai muitos grupos dispostos a investir e

lucrar, e o principal investimento são no setor de tecnologia telemática, na

intenção de manter conectados alunos e professores. Intensificando a

expectativa de que essas novas tecnologias nos tragam soluções imediatas

para o ensino. Sem dúvida, o uso dessas tecnologias, nos abre um leque de

novas oportunidades, que nos permitam ampliar o conhecimento, além de

outros fatores, a comunicação áudio visual estabelece pontes novas entre o

presencial e o virtual, entre o estarmos juntos e o estarmos conectados mesmo

que a distancia.

Page 18: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

17

De fato, o uso dessas novas tecnologias é importante, porém não

resolvem as questões do ensinar e aprender, principalmente agora,

pressionados pela transição de modelo de gestão industrial para o da

informação e do conhecimento.

Educar é colaborar para que professores e alunos, transformem suas

vidas em um processo permanente de aprendizagem, ajudando os alunos na

construção de seu caminho pessoal e profissional, no desenvolvimento de

habilidades que lhes permitem encontrar seus espaços e tornarem-se cidadãos

realizados e produtivos.

A educação fundamental é feita pela vida, pela reelaboração mental-

emocional das experiências pessoais, pelas atitudes básicas diante da vida e

de nós mesmos, onde cada um de nos desenvolve um estilo, seu caminho,

dentro do que está previsto pela maioria, que também depende do aluno querer

aprender e estar apto a aprender.

É importante procurar um ensino de qualidade, mas, consciente de que

é um processo longo e caro. Nosso desafio maior é caminhar para um ensino e

uma educação que integre todas as dimensões do ser humano.

Em vista de tantas novas práticas de ensino, de tantas novas maneiras

de se aprender, o computador passa a fazer parte do novo cenário

apresentando-se constantemente em todos os níveis da educação. Para os

autores do livro “Informática e Educação Matemática” (BORBA e PENTEADO,

2003, p. 17): O acesso a informática deve ser visto como um direito e, portanto,

nas escolas publicas e particulares o estudante deve poder usufruir

de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma

alfabetização tecnológica. Tal alfabetização deve ser vista não como

um curso de informática, mas, sim, como um aprender a ler essa

nova mídia. Assim os computadores devem estar inseridos em

atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever,

compreender textos, entender gráficos, contar, desenvolver noções

Page 19: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

18

espaciais etc. E, nesse sentido, a informática na escola passa a ser

parte da resposta às questões ligadas a cidadania.

Ao citar o computador como ferramenta de apoio ao ensino, mais

especialmente no ensino da matemática, refere-se aos aplicativos que são

usados, como por exemplo, a utilização de software educacional que possa

contribuir no processo de ensino/aprendizagem dessa disciplina. É preciso

saber avaliar o que se quer enfatizar e qual aplicativo é mais adequado para os

objetivos propostos.

A utilização de Softwares no ensino da matemática pode favorecer muito

o desenvolvimento cognitivo do aluno, desenvolvendo a autonomia que

possibilita o raciocínio, a reflexão, a criação de soluções, além de favorecer

grandes fontes de informações e abrir novos horizontes. Alem disso, com a

inserção da informática na escola, existe uma grande chance de impulsionar a

interdisciplinaridade, pois existem produtos de softwares educativos que

integram varias disciplinas, como matemática, biologia, química, física, historia

e geografia.

Portanto, é necessário que o educador saiba quais os aspectos de tais

aplicativos que certamente iram contribuir em função de seu trabalho em sala

de aula, alem de construírem facilitadores para uma aprendizagem significativa,

onde o aluno possa construir seu próprio conhecimento.

O conhecimento depende significativamente de como cada um processa

as suas experiências quando criança, principalmente no campo emocional. Se

a criança sente-se apoiada, incentivada, ela explorará novas situações, novos

limites, expor-se-á a novas buscas. Se, pelo contrario, sente-se rejeitada,

rebaixada, poderá reagir com medo, com rigidez, fechando-se definitivamente

diante do mundo, não explorando novas situações. (MORAN, 2000, p. 26).

Dessa forma faz-se necessário o uso frequente de tais tecnologias

desde cedo no ambiente escolar, uma vez que o mundo atual torna-se cada dia

mais competitivo, as tecnologias criam pontes cada vez mais curtas entre as

Page 20: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

19

pessoas e as informações, porém o conhecimento adquirido nem sempre é

completo, acumula-se muito mais quantidade de informação do que qualidade.

Segundo Moran (2000, p.19) atualmente, cada vez mais processamos

as informações de forma multimídia, por ser mais “livre”, menos rígida, com

conexões mais abertas, que passam pelo sensorial, pelo emocional e pela

organização do racional. Dependendo da bagagem cultural, da idade e dos

objetivos pretendidos predominará o processamento seqüencial, o hipertextual

ou o multimídico. Daí parte a fundamental importância do professor nesse

processo seqüencial, para que nenhuma etapa seja passada por despercebida,

cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as varias

tecnologias no se processo metodológico. Mais também é muito importante que

se amplie o conhecimento, que aprenda a dominar tais tecnologias para que a

aprendizagem seja completa.

Essa nova proposta didática, que integra o computador ao cotidiano

escolar, fazendo com que ela passe a ser mais uma ferramenta no processo de

aprendizagem, faz-se necessário que o professor depare-se com a

necessidade de atualizar os seus conhecimentos o conteúdo ao qual esta

sendo integrado.

As novas tecnologias criam novas chances de reformular as relações

entre alunos e professores. E importante mostrar ao aluno o que podemos

ganhar ao longo desse processo, porque vale à pena estarmos revendo a

relação da escola com o meio social, ao diversificar os espaços de construção

do conhecimento, procurando motivá-los para aprender, para avançar,

permitindo a escola um novo dialogo com os alunos e com o mundo.

Não se trata de dar receita, porque as situações são muito

diversificadas. E importante que cada docente encontre sua maneira

de sentir-se bem, comunicar-se bem, ajudar os alunos a aprender

melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar

atividades, de avaliar. (MORAN, 2000, p. 32).

Page 21: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

20

É importante ressaltar que o computador e o software educacional são

ferramentas significativas para favorecer a aprendizagem do aluno e que a

presença do educador é indispensável.

É preciso que o professor faça uma avaliação analisando os aspectos

tecnológicos e pedagógicos, os conteúdos, assim como, a verificação das

características formais, como no desenvolvimento lógico, raciocínio,

criatividade e principalmente se o software tem significado para a vida do

aluno, onde e como ele pode aplicar esse conhecimento.

O papel do professor é de mediador entre o aluno e sua aprendizagem,

segundo MORAN (2000, p. 12), “Se o ensinar dependesse só de tecnologias, já

teríamos achado as soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não

resolvem as questões de fundo”. O software educativo em si não terá sua

importância se não for adequado para facilitar o alcance dos objetivos

propostos no momento em que o educador mostre-se responsável em garantir

que o produto esteja sendo usado de forma produtiva e com potencialidades

pedagógicas. Cabe ao professor trabalhar com o software educacional

adequado a faixa etária do publico ao qual se destina, proporcionando no aluno

prazer em aprender, aguçando sua curiosidade, trazendo responsabilidade, a

autoconfiança, o que permite resultados imediatos de trabalho.

É importante estarmos reaprendendo a conhecer, a comunicar, a

ensinar, reaprender a integrar o humano e o tecnológico. Na sociedade da

informação, chegar ao aluno por todos os caminhos possíveis é de extrema

necessidade, seja pela experiência, pela representação, pela imagem, pelo

som ou pela interação multimidica. E para isso devemos ter domínio do que se

é apresentado, de tais tecnologias para que haja confiança por parte do aluno e

para que a aprendizagem seja completa. Ensinar não é só falar, mas se

comunicar com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e

vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e

nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe. Certamente

ensinaremos melhor se mantivermos essa atitude de buscar sempre

aprendermos mais sobre aquilo que ensinamos.

Page 22: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

21

Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais

para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos

ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de

continuar mantendo a atitude honesta e autentica de investigação e

de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por

novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo

marketing, mais do que pela autenticidade. (MORAN, 2000, p. 62).

Professores entusiasmados atraem a atenção dos alunos, estimulando e

trazendo esses alunos para dentro desse contexto, facilitando assim a

aprendizagem uma vez que a atenção esta totalmente voltada para a aula, nos

comunicando mais e cada vez melhor.

Page 23: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

22

2 A HISTÓRIA DOS POLIEDROS DE PLATÃO

A geometria como o próprio nome diz significa medida da terra é uma

palavra grega compostas: geos (terra) e metron (medida). Como tudo em

matemática ela nasceu da necessidade do homem desde os tempos remotos

na medição de terrenos.

Conta à história que, ano após ano, o rio Nilo transbordava do seu leito

natura e a inundação fazia desaparecer o marcos de delimitação entre os

campos. Existiam os “puxadores de cordas”, os “harpedonaptas” que faziam a

remarcação dos limites. Para isso, eles baseavam-se intuitivamente no

conhecimento de que o triangulo de lados três, quatro e cinco é retângulo.

Mas também há relatos de conhecimentos mais antigos de geometria

são as construções das pirâmides e tempos pelas civilizações egípcias e

babilônicas. Não só as civilizações babilônicas, mas também as civilizações

Hindus.

Na Grécia antiga a geometria começa a ser vista como ciência dedutiva.

Cerca de sete séculos antes de cristo, garças aos esforços de muitos notáveis

antecessores de Euclides, como Tales de Mileto (640 – 546 a. C.), Pitágoras

(580 – 500 a. C.) e Eudoxio (408 – 355 a. C.).

Outro matemático muito importante foi Platão, ele interessou-se muito

pela geometria. Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a. C. e

morreu em 347 a. C.. Por volta dos 20 anos, tornou-se discípulo do filósofo

Sócrates. Quando Sócrates foi condenado à morte em 399 a. C., pelo governo

de Atenas (sob a acusação de “perverter a juventude” com seus ensinamentos

filosóficos). Platão preferiu deixar a cidade. Depois de alguns anos Platão viaja

para Magna na Grécia com o intuito de conhecer melhor algumas comunidades

Pitagóricas.

Em seu retorno, passou a dedicar-se inteiramente à filosofia, fundando

uma escola chamada “Academia”. A instituição logo adquiriu prestigio era

Page 24: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

23

procurada por inúmeros jovens em busca de instituição e até mesmo homens

ilustres em busca de debates idéias.

Enquanto a escola pitagóricas tinha como lema “Tudo são números”, a

Academia tinha escrito sobre a sua porta a seguinte frase “Não entre aqui

ninguém que não seja geômetra”. Os chamados sólidos de Platão, assim

chamados erradamente, pois segundo alguns pesquisadores três deles, o

tetraedro, o cubo e o dodecaedro se devem aos pitagóricos, e o octaedro e o

icosaedro devem-se a Teeteto.

Há evidência de que os povos Neolíticos que viveram na Escócia

tenham esculpidos alguns destes sólidos 1000 anos antes. Alguns destes

modelos, conforme apresentados na figura 1. Essas peças encontram-se no

Museu Ashmolean em Oxford, Reino Unido.

Figura 01: Modelos Neolíticos dos Sólidos Platônicos

Platão foi o primeiro a demonstrar que existem apenas cinco poliedros

regulares: o Cubo, o Tetraedro, o Octaedro, o Dodecaedro e o Icosaedro. Por

estudar esses sólidos com tanta intensidade, que eles se tornaram conhecidos

como “Poliedros de Platão”.

O estudo sobre esses sólidos foi desencadeado a partir de um encontro

de Platão com Arquitas que, em viagem a Cecília, no sul da Itália. Para

Arquitas, o Universo era formado por um corpo e uma alma, ou inteligência.

Na matéria havia porções limitadas por triângulos e quadrados, formado-

se elementos que diferenciam-se pela natureza das formas de suas superfícies

periféricas. Em seu Timeu¹, Platão misticamente associa os quatros

____________________ ¹ Timeu é um tratado teóricos de Platão na forma de um dialogo socrático, escrito cerca de 360 a. C. a obra apresenta especulações sobre a natureza do mundo físico.

Page 25: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

24

sólidos mais fáceis de construir – Tetraedro, Octaedro, Icosaedro e o Hexaedro

– com os quatro “elementos” primordiais empedoclianos de todos os corpos

materiais – Ar, Água, Fogo e Terra. Para explicar o quinto sólido, o Dodecaetro,

foi associando-o ao Universo que nos cerca.

Figura 02: Sólidos associados aos Elementos Primordiais

Para muitos é intrigante só existir cinco e somente cinco poliedros

regulares, essa pergunta talvez seja feita cada vez que alguém estude esses

poliedros. Para o autor do livro “Os Poliedros de Platão e os dedos da mão”

(MACHADO, 1996, p. 36.), afirma que, “Nem mesmo o homem mais poderoso

do mundo pode dispor de mais poliedros regulares do que dispunha Platão”.

Então, seguindo essa teoria vamos verificar como (MACHADO, 1996) explica a

existência desses cinco poliedros.

Começando com os poliedros que utilizam apenas triângulos para serem

constituídos temos o tetraedro regular, o octaedro regular e o icosaedro

regular.

O Tetraedro

O tetraedro é sem dúvida o pai de toda a família de poliedro. A partir

dele se fazem todos os demais. É o primeiro sólido regular, é um sólido

nuclear, pois não tem uma diagonal completa.

Vértices Arestas Faces

4 6 4

Page 26: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

25

Formado por quatro triângulos equiláteros, formamos o primeiro bico

com três triângulos e em seguida formamos os demais bicos com mais um

triangulo, dessa forma obtemos um poliedro de quatro faces.

Figura 03: Montagem do tetraedro regular

O octaedro

O octaedro é composto de oito triângulos eqüiláteros. Pode ser visto

como um antiprisma de base triangular, ou como duas pirâmides de base

quadrada, acopladas pelas bases.

Vértices Arestas Faces

6 12 8

Formamos o primeiro bico com quatro triângulos e completando da

mesma forma os demais bicos, obtendo um poliedro de oito faces.

Figura 04: Montagem do octaedro regular

O icosaedro

O icosaedro é usado como base fundamental para geração da ampla

maioria das coberturas geodésicas.

Vértices Arestas Faces

12 30 20

Page 27: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

26

Formado por vinte triângulos equilateros, formamos o primeiro bico com

cinco triângulos. Completamos os demais bicos analogamente, obtendo um

poliedro de vinte faces.

Figura 05: Montagem do primeiro bico de um icosaedro regular

Figura 06: Sequência da montagem dos outros bicos do icosaedro regular

Então, utilizando apenas triângulos, é possível construir apenas três

tipos de poliedros regulares: o tetraedro, o octaedro e o icosaedro.

Dessa forma verificamos que, utilizando triângulos eqüiláteros só é

possível forma apenas três poliedros regulares.

Agora utilizando apenas quadrados como face é possível construir um

único poliedro regular, o Hexaedro regular, vamos verificar como esse poliedro

e construído.

O Hexaedro ou cubo

Podemos dizer que o hexaedro é um sólido sociável. Ele pode ser

aglomerado perfeitamente, isto é, podemos juntar cubos sem que sobrem

espaços vazios. É a modulação básica das nossas construções atuais. Mas

isso não quer dizer que seja a maneira mais econômica de aglomeração.

Vértices Arestas Faces

8 12 6

Page 28: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

27

Para formarmos o primeiro bico do hexaedro e preciso de três

quadrados, e completamos da mesma forma os outros bicos, obtemos um

poliedro com seis faces, chamado de Hexaedro regular. Assim, se quisermos

construir poliedros regulares utilizando apenas quadrados como face,

poderemos fazê-lo de um único modo: juntando três quadrados em cada bico e

obtendo um hexaedro regular, ou seja, um cubo.

Figura 07: Montagem do hexaedro regular

Não é possível formar mais poliedros regulares utilizando quadrados do

que o hexaedro regular.

Para formar o ultimo poliedro regular e preciso utilizar como face o

pentágono, dessa forma obteremos o dodecaedro regula.

O dodecaedro

O dodecaedro é composto de 12 pentágonos.

Vértices Arestas Faces

12 20 12

Para formar o primeiro bico, basta reunir três pentágonos. Completando

da mesma forma cada um dos outros bicos, obtemos assim um poliedro de

doze faces, o dodecaedro regular.

Page 29: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

28

Figura 08: Montagem do dodecaedro regular

Como acabamos de verificar, existem apenas cinco tipos de poliedros

regulares. Assim podemos disser que de um poliedros regular de Platão, exige-

se que:

Todas as faces sejam polígonos regulares com o mesmo numero

de lados;

Todos os bicos sejam formados com o mesmo numero de

arestas.

Page 30: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

29

3 POLY PRO 1.11

O Poly Pro é um programa shareware (Programa que funcionam por

tempo determinado ou apresentam limitações. Depois precisam ser

comprados). Com ele é possível explorar e construir poliedros, ver suas

classificações e podemos também realizar algumas operações tais como,

planificar, girar, salvar como gif animado e imprimir o desenho tanto em 3D,

quanto planificado. Desenvolvido em junho de 2003, de responsabilidade da

empresa Pedadoguery Software Inc. é disponibilizado gratuitamente no

endereço digital <http\\:www.peda.com>, que pode ser acessado e copiado,

porem a versão para download tem apenas a finalidade de avaliação,

solicitando que seja feito um registro da utilização. E um programa muito

simples de Geometria dinâmica. Sua interface é muito simples sendo

apresentada em duas janelas uma apresenta o poliedro e a outra traz um

quadro de comando para escolher o poliedro a ser apresentado daí então

podemos selecionar a forma na qual queremos que ele seja exibido (imagem

tridimensional, rede bidimesional ou planificado). Nessa mesma janela também

e possível atuar sobre o objeto colocando-o em movimento ou deixando-o na

posição desejada.

Figura 09: Interface inicial do Poly pro 1.11

Segundo (NERY, 2007), O Programa é ideal para o ensino e

aprendizagem da Geometria Espacial, pois, facilita a visualização e construção

das figuras em 3D. Com ele o usuário também pode exportar essa imagem

(exportar nas extensões DXF, STL e modelo 3DMF). É suportado nos sistemas

operacionais Macintosh e Windows (95 até 7), é um programa “pequeno” não

chega a 1M de capacidade (versão Mac) e 700Kb (versão Win).

Page 31: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

30

Os poliedros construídos pelo programa nos permitem analisar-lo em

três diferentes modos: imagem tridimensional, rede bidimensional e

planificação. Além de permitir que as imagens tridimensionais possam ser

colocadas dinamicamente em movimento facilitando assim a sua melhor

compreensão por parte dos alunos.

Em seu manual (NERY, 2007), faz referência ao programa como uma

preciosa ferramenta no estudo da Geometria, atendendo a qualquer atribuição,

em contexto de sala de aula, permite uma rápida e dinâmica visualização de

poliedros. O programa pode ser também utilizado paralelamente para construir

uma base para trabalhos de natureza investigativa na qual os alunos poderão

desenvolver outras competências matemática, como prova e argumentação.

Além de permitir que se faça a visualização dos poliedros em três diferentes

modos, pode-se também operar sobre a sua estrutura, mudando as cores, a

posição, alteram a dimensão e colocando-os em movimento.

Existe também a possibilidade de copiar esses poliedros para outros

programas ou imprimir sua imagem diretamente. Essas possibilidades que o

programa nos dá, permite que os alunos trabalhem de forma investigativa, que

falando-se em termos pedagógicos vão muito além dos tradicionais modelos de

ensino. Sem falar na utilização por parte dos professores para elaboração de

materiais de trabalho para suas aulas uma vez que o tema Geometria aparece

nos programas de matemáticas no Ensino Básico e Secundário embora com

objetivos diferentes.

Segundo (Silva, 2003), o Poly pro pode ser utilizado em vários anos de

escolaridade (4º, 5º, 8º e 10º Anos), com um tipo de exploração adequada a

cada faixa etária e pode ser também utilizado nas aulas de Educação Virtual e

Tecnológica quando é elaborado o tema Geometria.

O programa é bastante simples no que se diz respeito ao seu manuseio,

dispensando qualquer tipo de conhecimento mais aprofundado sobre ele,

possui comandos bastante fáceis, que podem ser usado por alunos muito

novos ou por alunos que não tenham muito conhecimento em informática.

Page 32: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

31

O Poly pro auxilia no aprendizado de forma bem inovadora permitindo

que os alunos sejam os construtores do seu próprio conhecimento é o

professor passa a ser o orientador desse conhecimento. Podendo assim

transmitir aos alunos a segurança de que a matemática e aprendida através de

um processo gradual e que os conhecimentos prévios constituem base para

novos conhecimentos.

Ainda, segundo (SILVA, 2003) no segundo e terceiro ano do ensino

fundamental o Poly Pro pode ser utilizado apenas para a identificação dos

poliedros mais simples, do quarto ou sétimo, pode ser utilizado na exploração

de características, na construção de modelos previamente impressos e no

calculo de área superficial. Já no ensino médio pode ser dirigido para realizar

investigações. O programa não traz avaliação inclusa mais pode ser utilizado

como instrumento para avaliar.

Essencialmente o programa permite a visualização gráfica de vários

conjuntos de Sólidos Geométricos (Platônicos, de Arquimedes, Catalões, etc.).

A utilização do Poly pro pelos alunos, acompanhada de fichas de trabalho,

podem levar os alunos a explorar as propriedades dos vários conjuntos de

poliedros e testar conjecturas formuladas pelos próprios.

A facilidade de compreensão dos seus comandos traz alguns pontos

positivos. De acordo com (Silva, 2003), “A nível técnico a simplicidade na

aprendizagem, no uso dos comandos e do interface gráfico, e a possibilidade

de interação com outros programas. A nível cientifico o rigor gráfico”.

Na instalação o usuário poderá escolher o idioma de arranque podendo

ser trocado se assim desejar. O grande ponto fraco do programa e não possuir

uma versão em português. Ele esta disponível nas versões em inglês,

holandês, espanhol, francês, dinamarquês, italiano, polonês, húngaro, estónio,

chinês tradicional, chinês simplificado e coreano. Para essa trabalho foi

escolhido à versão em espanhol.

Page 33: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

32

Com o download do programa acompanha-se uma guia de utilização do

programa muito elementar que esta escrito em Alemão,Chinês, Coreano,

Dinamarquês, Espanhol, Estoniano, Francês, Holandês, Italiano e Polonês.

Figura 10: Mensagem ao iniciar o POLY PRO

Se a copia do programa não for registrada, a cada dez minutos

aparecera outra tela pedindo para fazer o registro, para continuar utilizando o

programa sem o registro, basta clicar no botão continuar.

O Poly Pro possui recursos que vão muito mais alem do que a utilização

do aluno em sala de aula para facilitar sua aprendizagem, ele proporciona ao

professor à facilidade de planejar aulas com recursos diferenciados não só na

demonstração de poliedros em 3D, mas a possibilidade de fabricação de

material concreto para utilização em sala. Iremos explorar ao Maximo esses

recursos que o programa oferece no decorrer deste trabalho.

Tradução: Esta é uma cópia não-registradas do Pro poly e é apenas para demonstração / avaliação. Por favor, considere a possibilidade de registrar para alentarmos para melhorar o programa. Esta mensagem aparecerá a cada 10 minutos durante o uso da versão não registrada, quando você assinar deixara de aparecer. Nosso endereço de e-mail é: "[email protected]”. Por favor envie-nos qualquer comentário, pergunta ou sugestão que deseje.

Page 34: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

33

3.1 Menus: Menu Archivo (Arquivo)

Figura 11: Menu Arquivo

Nuevo (Novo): Inicia uma nova tela sem que a anterior seja fechada;

Cerrar (Encerrar): Fecha a tela ativa sem sair do programa;

Exportar: Exporta o poliedro da janela ativa em GIF, JIF, PCX e WMF;

Vista Preliminar: Mostra o poliedro da janela ativa em tamanho A4

próprio para impressão. Para voltar a tela normal basta clicar novamente

na mesma opção.

Preparar Página: Configura as formas de impressão;

Imprimir: Seleciona a impressora;

Preferências: Exibe uma janela de configuração preferências;

Registro: Exige a tela de registro do programa;

Salir (Sair): Fecha o programa totalmente.

Menu Edición (Editar)

Figura 12: Menu Edición

Page 35: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

34

Deshacer (Desfazer): Desfaz a ultima ação;

Cortar: Copia para a área de transferência;

Copiar: Copia para a área de transferência;

Pegar (Colar): Cola na área de transferência;

Limpiar (Limpar): Limpa a área de transferência em relação à poly;

Seleccionar todo (selecionar tudo): Seleciona tudo.

Menu Ver

Figura 13: Menu Ver

Ocultar Nombre (Ocultar Nome): Oculta o nome do poliedro na barra

de títulos da janela onde está exibido o poliedro e também da tela de

escolha de poliedros;

Alinear (Alinhar): Alinha o poliedro por uma de suas faces;

Iniciar Demo: inicia a exibição de todos os poliedros abrindo e

fechando. Para parar basta clicar novamente no menu e em “detener

demo” (deter demo).

Menu Ayuda (Ajuda)

Figura 14: Menu Ayuda

Page 36: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

35

Comandos del Teclado (Comandos do teclado): Mostra em uma

janela quais são os comandos do teclado;

Clasificación de los Poliedros (Classificação dos Poliedros): Mostra

em uma janela a classificação e definição das classes de poliedros

usados no programa;

Contacto e Información de Registro: mostra uma janela com

informação e contatos para registrar o programa;

Information de Contacto com Geofix: Mostra uma janela com contatos

com a empresa Geo Austrália Ply Ltd;

Contrato de Licencia (Contrato de Licença): mostra o contrato de

licença para os usuários tanto cadastrados com os não cadastrados.

Historial de Versiones (Histórico de Versões): mostra em uma janela

o histórico das versões do Poly, desde sua primeira versão 1.0 em 1999;

Acerca de Poly (Sobre o Poly): Exibe a tela de mensagem inicial do

Poly Pro, (Figura 02).

3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS POLIEDROS

O programa Poly Pro 1.11 apresenta os poliedros seguindo as seguintes

definições como mostra a figura abaixo:

Figura 15: Menu Tipos de Sólidos

Page 37: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

36

Através deste menu podemos selecionar o poliedro que desejarmos, o

programa traz oito diferentes classificações de poliedros, vejamos um pouco

cada um dele.

Sólidos Platônicos

Os Poliedros Platônicos são apenas cinco, e constroem-se utilizando um

único poliedro regulas. São eles:

Tetraedro, composto por quatro triângulos eqüiláteros;

Cubo, composto por seis quadrados;

Octaedro, composto por oito triângulos eqüiláteros;

Dodecaedro, composto por doze pentágonos regulares;

Icosaedro, composto por vinte triângulos eqüiláteros.

Todos os vértices tem o mesmo numero de faces em volta. Os sólidos

platônicos convexos cujas arestas formam polígonos planos regulares

congruentes.

A sua denominação deve-se a Platão, que em cerca de 400 a.C. os

descobriu.

Figura 16: Sólidos de Platônicos

Sólidos de Arquimedes

Os sólidos Arquimedianos são também conhecidos como poliedros

semi-regulares, são sólidos convexos cujas faces são polígonos regulas de

mais de um tipo. Todos os seus vértices são congruentes, isto é, existe o

mesmo arranjo de polígonos em torno de cada vértices e quatro das suas faces

podem ser contidas pelas faces de um tetraedro. Além disso, todo vértice pode

ser transformado em outro vértice por uma simetria do poliedro. Os Poliedros

Arquimedianos são treze e todos são obtidos sobre Sólidos Platônicos, onze

desses poliedros são obtidos truncando Sólidos Platônicos, ou seja, cortando

Sólidos Platônicos em alguma parte, são eles: O Tetraedro Truncado, o

Page 38: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

37

Cuboctaedro, o Cubo Truncado, o Octaedro Truncado, o Rombicuboctaedro, o

Cuboctaedro Truncado, o Icosidodecaedro, o Dodecaedro Truncado, o

Icosaedro Truncado, o Rombicosidodecaedro e o Icosidodecaedro Truncado.

Os outros dois Sólidos de Arquimedes são obtidos por snubificaçao de

Sólidos Platônicos, ou seja, e feita uma operação sobre um poliedro para obter-

se outro poliedro, esses sólidos tem caso isomórfico, isso significa que, eles

são figuras de espelho correspondentes, são eles: O Cubo Snub e o

Icosidodecaedro snub.

Figura 17: Os Treze Sólidos de Arquimedes

Prismas e Antiprismas

Depois dos Sólidos de Arquimedes os Prismas e Antiprismas são os

únicos poliedros uniformes convexos e de face regular que ficam. Eles foram

estudados por Johannes Kepler.

Os Prismas são constituídos por duas faces poligonais iguais e paralelas

chamadas diretrizes que dão o nome aos prismas, e uma serie de retângulos,

cuja, o numero é igual ao lado da face diretriz.

Figura 18: Prismas

Os Antiprismas não são muito diferentes dos prismas, possuem uma

construção parecida, duas faces paralelas e uma serie de triângulos.

Page 39: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

38

Figura 19: Antiprismas

Sólidos de Johnson

Depois dos Sólidos Platônicos, Arquimedianos e dos Prismas e Antiprismas,

ficamos com um numero limitado de poliedros convexos com faces

regulres.Esses poliedros foram apresentados por Norman W. Johnson em

1966. A nomeação e inumeração desses sólidos convexos de faces regulares

que não são nem Platônicos, nem Arquimedianos e nem Prismas e

Antiprismas, foi feita por Johnson que sugeriu que não havia nem um outro

poliedro que fugisse a sua lista dos seus noventa e dois poliedros, com essas

mesmas características. Essa afirmação ficou provada em 1969 por Vitor

Zalgaller que demonstrou que realmente não havia nenhum outro poliedro que

se enquadrasse nestes padrões de sólidos. Por conta dessa descoberta esses

sólidos foram chamados de Sólidos de Johnson. Se analisarmos melhor,

veremos que muitos desses sólidos são derivados dos Platônicos, dos

Arquimedianos e dos Prismas e Antiprismas, por remoção ou adição de partes.

Figura 20: Quatro Exemplos de Sólidos de Johnson

Deltaedros

Esses poliedros tem esse nome por que todas suas faces são triângulos

eqüiláteros, iguais a letra grega maiúscula delta (∆), que possui a forma de um

triângulo.

Os Deltaedros mais conhecidos são, o Tetraedro, o Octaedro e o

Icosaedro, ou seja, os três poliedros regulares convexos de faces triangulares.

Page 40: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

39

A família dos deltaedros possue um número infinito, pois podemos imaginar por

exemplo um octaedro e depois colarmos numa de suas faces um tetraedro, e

depois na face desse tetraedro outro tetraedro e assim sucessivamente,

podemos obter quantos deltaedros quisermos. Mas em 1947 os matemáticos

Van der Waerden e Freudenthal demonstraram que deltaedros convexos só

existem oito, como podemos ver na figura 14, são eles, o Tetraedro, a

Dipirâmide Triangular, o Octaedro, a Dipirâmide Pentagonal, a Disfenoide

Snub, o Prisma Triangular Triaumentado, a Dipiranide Quadrangular

Giroelongala e o Icosaedro.

Figura 21: Deltaedros convexos

Sólidos de Catalan

Os primeiros estudos sistemáticos de dualidade nos poliedros devem-se

ao matemático belga Eugene Charles Catalan, que num texto intitulado

“Memoire sur La théorie des polyèdres”, publicou a lista dos Duais2 dos

Poliedros Arquimedianos.

O conceito de dualidade diz que, o dual de um tal poliedro tem como

vértices os pontos centrais de suas faces, ligados por arestas sempre que os

vértices do dual pertencem a faces adjacentes do poliedro. Nessa categoria de

poliedros, as faces não são regulares, mas são todos congruentes entre si.

Estes sólidos possuem dois ou mais tipos de vértices.

São coerentes com os critérios de dualidade, uma vez que todos os

Sólidos Arquimedianos possuem vértice congruentes, ou seja, é possível

identificar o mesmo arranjo de polígonos em torno de cada vértice, mas suas

faces são de mais de um tipo. Qualquer Sólido Arquimediano pode ser inscrito

numa superfície esférica, a partir dos planos tangentes, podemos obter esses

duais.

________________ 2Duais - Sólidos formados por dois poliedros, um dentro do outro, de modo que os vértices do sólido interior coincidam com o centro das faces do sólido exterior.

Page 41: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

40

Figura 22: Sólidos de Catalan

Dipirâmides e Deltoedros

Dipirâmides são os poliedros formados somente por triângulos

congruentes, na sua maioria isósceles, os únicos formados por triângulos

eqüiláteros são os de base triangular quadrada, o Octaedro Regular, e de base

pentagonal que é o caso da Dipirâmide Pentagonal.

Deltoedros são sólidos formados por deltóides congruentes. Não

devemos confundir-los com os Deltaedros cujas faces são todas triângulos

eqüiláteros, enquanto o Deltoedro pode ter triângulos de qualquer tipo em sua

face. Eles são também chamados de Trapezoedro.

Figura 23: Exemplos de Dipirâmides Figura 24: exemplos de Deltoedros

Esferas e Domos Geodésicos

Esferas e Domos Geodésicos são unidades quase esféricas conectadas

a partir de polígonos, para ser mais exato são triângulos eqüiláteros ligados.

Esferas Geodésicas não tem uma forma cônica, mas a mais popular e

baseada em um icosaedro cujas faces que possuem a forma triangular são

subdivididas em outros triângulos também eqüiláteros, e portanto todos os

triângulos são do mesmo tamanho. Por possuir estrutura muito mais forte, o

triangulo proporciona a Esfera Geodésica uma resistência maior.

Page 42: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

41

Quanto mais dividimos os triângulos, mais parecido com uma esfera

esses polígonos iram ficar. A figura 17 mostra a divisão desses triângulos e a

mudança na estrutura que essas divisões provocam.

Figura 25: Exemplos de Esferas Géodesicas

Já os Domos Geodésicos são nada mais nada menos que uma esfera

Geodésica cortada ao meio.

A primeira patente sobre uma estrutura como essa foi do engenheiro

alemão Walther Bauerfeld, que projetou um planetário usando o conceito de

Cúpula Geodésica. Mas, tempos depois o Arquiteto Buckminster Fuller

referenciado como um homem a frente do seu tempo por conta das suas

invenção e pesquisas, ficou famoso pela invenção do Domo Geodésico.

Estrutura arquitetônica mais leve e forte com melhor aproveitamento de espaço

e de material jamais projetada. Domos Geodésicos projetados por Fuller são o

melhor exemplo de Domos Geodésico que podemos apresentar.

Figura 26: Domos Geodésicos

3.3 EXPLORANDO OS RECURSOS DO POLY PRO 1.11

Um dos recursos que o Poly possui é criar gif’s animados com qualquer

um dos poliedros classificados por ele. GIF (Graphic Interchange Format) – é

uma extensão de imagem gráfica. Que significa, é um formato de imagem

superior as outra. GIF’s animados são imagem que na verdade são um

conjunto de várias ilustrações que se sucedem rapidamente gerando um

Page 43: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

42

“pequeno filme” que da a impressão que a imagem esta se movendo. O

programa nos permite visualizar os poliedro de todos os lados graças a essa

extensão de imagem, na figura 19 podemos verificar melhor essa

movimentação das imagens, escolhemos um Sólido de Arquimedes para

demonstração.

Figura 27: Seqüência de movimento de um mesmo poliedro

Essa movimentação é feita apenas clicando com o botão do mouse em

cima da imagem. Gire o poliedro arrastando o mouse e soltando logo em

seguida. A velocidade do giro é determinada pela movimentação do mouse

quando o poliedro for girado.

As figuras produzidas pelo Poly também podem ser apresentadas com e

sem as suas arestas, podem ser sombreadas e não sombreadas, podemos

visualizar o poliedro apenas com seus vértices, rede bidimensional (apenas

arestas e encaixeis do poliedro) e em diagrama de Schlegel bidimensional

(seria o resultado do poliedro visto no papel, é como se achatássemos o

poliedro na forma tridimensional).

Veremos cada ícone e suas funções:

Figura 28: Menu modos de visualização

Page 44: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

43

Poliedros Tridimensionais Sombreados Sem Arestas

Poliedros Tridimensionais Sombreados

Poliedros Tridimensionais Sem Sombreamento

Arestas Tridimensionais (Gaiola de arames)

Arestas Tridimensionais Visíveis

Poliedros Tridimensionais Geofix

Vértices Tridimensionais

Vértices Tridimensionais visíveis

Rede Bidimensional

Rede Bidimensional Geofix

Diagrama de Schlegel bidimensional

Figura 29: Barra de rolagem

Page 45: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

44

A Barra de rolagem proporciona a abertura do poliedro demonstrando

assim a sua planificação é através da manipulação dessa barra de rolagem e

que podemos ver o poliedro com melhor amplitude inclusive por dentro, como

podemos ver na Figura 22. Basta movimentar o cursor da barra para colocar o

poliedro com a abertura que desejar.

Figura 30: Seqüência de planificação de um poliedro

Poliedros Tridimensionais Sombreados Sem Arestas

Nesta opção podemos ver o poliedro em 3D, mas sem suas arestas

destacadas, podemos também planificá-la com o auxilio da barra de rolagem

(Figura 29) e gira-la com ajuda do mouse.

Figura 31: Poliedro tridimensional sombreado sem aresta

Poliedros Tridimensionais Sombreados

Os poliedros são apresentados com as suas arestas destacada em 3D e

com sombreamento, o que possibilita uma melhor visualização periférica do

poliedro, também pode se planificado e girado através dos mesmos recursos

utilizado na opção anterior de exibição.

Page 46: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

45

Figura 32: Poliedro tridimensional sombreados

Poliedros Tridimensionais Sem Sombreamento

Nesta opção as arestas se destacam, mas o sombreamento que

aparece na opção anterior não aparece nesta opção o poliedro e apresentado

em 3D e a planificação pode ser feita do mesmo modo que nas outras opções.

Figura 33: Poliedro tridimensional sem sombreamento

Arestas Tridimensionais (Gaiola de arames)

Esta opção nos possibilita visualizar as arestas do poliedro sem suas

faces inclusive podemos ver as arestas através do poliedro em 3D.

Figura 34: Poliedro com Arestas Tridimensionais

Page 47: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

46

Arestas Tridimensionais Visíveis

Os poliedros são apresentados apenas com suas arestas, mas não é

possível visualizar através do poliedro, também é apresentado em 3D com nas

opções anteriores.

Figura 35: Poliedro com arestas tridimensionais visíveis

Poliedros Tridimensionais Geofix

Nesta opção os poliedros são apresentados no modelo Geofix, isto é, o

poliedro aparece como todos os seus possíveis encaixes, como se ele fosse

montado face por face, ou seja, peça por peça. Podemos modificar suas cores,

girar e planificar com ajuda do mouse.

Figura 36: Poliedro tridimensional Geofix

Vértices Tridimensionais

Através desta opção, podemos ver os vértices de um poliedro até

mesmo através dele, é possível verificar todos eles sem nenhuma exceção,

também é possível girar o poliedro com auxilio do mouse.

Figura 37: Todos os vértices de um Cuboctraedro

Page 48: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

47

Vértices Tridimensionais visíveis

Nesta opção, não muito diferente da anterior é possível visualizar os

vértices do poliedro, mas com uma diferença, não se pode os vértices da parte

posterior, necessitando assim ajuda do mouse para a visualização completa.

Figura 38: Vértices visíveis de um Cuboctraedro

Rede Bidimensional

Esta opção traz o poliedro em 2D, ou seja, planificado. Podemos

também girar e mudar as cores do poliedro com ajuda do mouse.

Figura 39: Rede bidimensional de um Cuboctraedro

Rede Bidimensional Geofix

Não muito diferente da opção Poliedros Tridimensional Geofix, com a

exceção de que nessa opção o poliedro aparece já planificado, podemos

visualizar todas as faces e encaixe do poliedro, podemos também imprimir

estes poliedros e montá-los.

Figura 40: Rede bidimensional Geofix de um Cuboctraedro

Page 49: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

48

Diagrama de Schlegel Bidimensional

O poliedro é projetado através de um ponto de uma de suas faces, é

como se a figura fosse achatada tendo uma visão 2D, é possível mudar as

cores do poliedro e também gira-lo com auxilio do mouse.

Figura 41: Diagrama de Schlegel bidimensional de um Cuboctraedro

3.4 COMO MONTAR POLIEDROS UTILIZANDO O POLY PRO 1.11 O programa Poly Pro pode auxiliar os professores não só na maneira de

apresentar os poliedros aos alunos, mas também nos planejamentos de aula.

Com o programa pode-se confeccionar poliedros a partir de moldes impressos,

para isto basta selecionar o poliedro de sua preferência, planifica-lo, ir até o

menu Edicíon (Figura 05), selecione a opção copiar e em seguida cole a figura

em um documento em branco do Word, pronto, é só imprimir a figura, recortá-la

deixando um espaço entre os encaixes e colar as abas, do modo como

aparece na sequência de figuras logo abaixo.

Figura 42: Recortando o poliedro

Figura 43: Colando o poliedro

Page 50: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

Figura 44: Poliedros produzidos a partir do Poly Pro 1.11

A usabilidade do Poly Pro 1.11 atende as principais exigências que um

software educacional deve ter, ele alcança grande parte das necessidades dos

interagentes, no ambiente virtual e facilita a compreensão do conteúdo

disponibilizado.

Page 51: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

1

4 TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

A necessidade de se ensinar algo leva na maior parte das vezes a

necessidade de modificar e adaptar o conhecimento para que ele passe do

conhecimento cientifico para enquadrar-se em disciplina escolar, isto é “objeto

de ensino”. Esse processo é conhecido como Transposição Didática.

Cada vez mais surgem novos conhecimentos para se entender, explicar

e atuar num mundo em constante transformação como nos tempos de hoje,

exige ferramentas para que nós possamos alcançar rapidamente as

informações e torná-las disponíveis para o maior número de pessoas possível.

Um recurso que a escola pode adiquirir e atende as exigências são os

Softwares Educacionais, na medida em que possua qualidade em sua

transposição didática. [...] se o núcleo da didática é o conhecimento científico dos processos de transmissão e apropriação de conhecimentos de um conteúdo disciplinar, é impossível desvinculá-la da epistemologia, ou seja, da natureza do conhecimento, sua gênese e sua estrutura. Ao mesmo tempo, se o ensino se dirige à aprendizagem dos alunos, o saber científico precisa converter-se em saber a ser ensinado, pelo que as ciências precisam passar uma por transposição didática. ( LIBÂNEO, 2010, p. 86).

No ensino da Matemática, inicialmente são as ações sobre os objetos

concretos que facilitam o aprendizado, e posteriormente são as ações sobre os

objetos abstratos que se generalizam em conceitos e teoremas. Quando os

alunos nas series iniciais brincam com jogos que faça com que eles tenham

que contar e ordenar, constroem o conceito de numeral. Um matemático já em

estágio mais avançado também age sobre objetos de investigação de forma

parecida, quando tem que identificar, testar uma forma mais fácil ou mais exata

de se chegar a um resultado, e finalmente tentar a demonstração de um

teorema.

No processo de ensino e aprendizagem, e fácil identificar na natureza

objetos que facilitem essa aprendizagem no início, mais quando se trata de

conceitos mais complexos e abstratos, estes não têm suporte materializado. Os

ambientes informatizados apresentam-se como facilitadores desse processo, o

computador pode transformar objetos que antes eram apenas abstratos em

concreto-abstratos, concretos porque apresentam-se na tela do computador e

podem ser manipulados e abstratos por se tratar de trabalho realizado a partir

Page 52: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

2

de construções mentais. Pode citar-se como exemplo: a rotação que pode ser

feita em um objeto matemático, podendo-se mudar sua direção e ângulo.

Marilda Behrens (2000, p. 141) fala da diferença entre o comportamento

apresentado pelo aluno que passa a ter as tecnologias miltimidicas no seu

processo de aprendizagem: O aluno, no processo de aprendizagem, assume papel de aprendiz ativo e participante (não mais passivo e repetidor), de sujeito de ações que o levam a aprender e a mudar seu comportamento. Essas ações, ele as realiza sozinho (autoaprendiz), com o professor e com os seus colegas (interaprendizagem). Busca-se uma mudança de mentalidade e de atitude por parte do aluno: que ele trabalhe individualmente para aprender, para colaborar com a aprendizagem dos demais colegas, com o grupo, e que ele seja o grupo, os colegas e o professor como parceiros idôneos, dispostos a colaborar com a aprendizagem será mais fácil, porque está mais próximo do tradicional. Enxergar seus colegas como colaboradores para seu crescimento, isso já significa uma mudança importante e fundamental de mentalidade no processo de aprendizagem. Estas interações (aluno-professor-alunos) conferem um pleno sentido à coresponsabilidade no processo de aprendizagem.

Mesmo quando temos a possibilidade de trabalharmos com objetos

físicos, quando inseridos em um ambiente informatizado, também conseguimos

um bom resultado, pois a possibilidade de realizar grandes experiências em

curto prazo de tempo e bem maior, diferente da manipulação concreta. Essa

forma de ensino não traz simplesmente a transmissão do conhecimento

através da memorização, mas recursos para que o aluno construa o seu

próprio conhecimento, podendo assim, visualizar, movimentar, experimentar.

Em artigo no IV Congresso Ibero-americano de Informática na Educação

(RIBIE), em Brasília (1998), Gravina e Santarosa fazem claras referência a

esse assunto: No contexto da Matemática, a aprendizagem nesta perspectiva depende de ações que caracterizam o ‘fazer matemática’: experimentar, interpretar, visualizar, induzir, conjeturar, abstrair, generalizar em fim demonstrar. É o aluno agindo, diferentemente de seu papel passivo frente a uma apresentação formal do conhecimento, baseada essencialmente na transmissão ordenada de ‘fatos’, geralmente na forma de definições e propriedades.

E a excelência da ação apoiando o processo de abstração e

investigação, com a conseqüente construção de relações e conceitos. É claro

que também não depende só do ambiente, e preciso ter suporte do professor

para a concretização de tal processo de aprendizagem por parte do aluno. O

professor deve assumir uma nova atitude, ele deverá desempenhar o papel de

Page 53: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

3

facilitador, de orientador das atividades do aluno, deve trabalhar em equipe,

junto com aluno, unidos num mesmo objetivo. Mais também não podemos ser

radicais ao ponto de substituir de vez por todas, o “quando-negro e o giz” pelo

computador, nem tão pouco nos prender a uma ou duas maneiras de “ministrar

multimidicamente”.

Para os professores, essa mudança de comportamento não é nada fácil.

Acostumados como o papel tradicional do professor de simplesmente repassar

conteúdo acham-se mais seguros com esse tipo de trabalho, pois foi assim que

foram ensinados.

Mas hoje, essa história, pode, e deve ser diferente, entrando em contato

com o aluno, se assume os riscos dessa maneira de lidar com ele, mais é

necessário correr o risco de ouvir uma pergunta para a qual no momento talvez

não tenha a resposta e transformar essa falha em algo proveitoso como mover

uma ação para que o aluno pesquise junto com o professor a resposta,

estimulando assim uma atitude de buscar respostas para as perguntas que ele

não saiba, do que continuar na mesmice de sempre. Tudo isso pode gerar

certo desconforto ou uma enorme insegurança, mas é preciso acreditar e

confiar no aluno. Confiar no aluno; acreditar que ele é capaz de assumir a responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem junto conosco; assumir que o aluno, apresar de sua idade, é capaz de retribuir atitudes adultas de respeito, de diálogo, de responsabilidade, de arcar com as consequências de seus atos, de profissionalismo quando tratado como tal; desenvolver habilidades para trabalhar com tecnologias que em geral não dominamos, para que nossos encontros com os alunos sejam mais interessantes e motivadores – todos esses comportamentos existem, certamente, uma grande mudança de mentalidade, de valores e de atitudes de nossa parte. (BEHRENS, 2000, p. 142)

A utilização de tecnologias multimidicas na aprendizagem precisa ser

escolhidas também, de acordo com o ambiente, em que for aplicado.

Aconselha-se que a tecnologia aplicada, seja adequada a o objetivo que deseja

ser alcançado, ela deverá ser variada. É sempre bom ressaltar que não pode

se esperar que uma ou duas técnicas repedidas com certa frequência, possam

garantir uma aprendizagem eficaz.

Page 54: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

4

CONCLUSÃO Nesta pesquisa tivemos a preocupação de incentivar o uso de softwares

educacionais no ensino, de forma consciente e crítica. Em particular tivemos o

objetivo de despertar potenciais usuários do Poly Pro 1.11, tendo em vista suas

qualidades. Qualidades que são fundamentais e devem estar presentes não

apenas neste software educacional como em qualquer outro recurso didático,

que são necessárias no processo de ensino e aprendizagem, e devem ser

sempre consideradas.

Em momento algum tivemos a intenção de supor que o uso de softwares

educacionais como recurso didático por si só já garanta um processo de ensino

e aprendizagem melhor. Essa suposição não passa de uma ilusão da

modernidade e pode levar a algumas visões não muito verdadeiras. Um

software educacional, como qualquer outra ferramenta didática, pode

apresentar alguns problemas ou limitações que afetam a qualidade do trabalho

desenvolvido a partir dele. Ou ainda podem ser adequados a certas propostas

educacionais e nem um pouco adequadas a outras. O que implica ao professor

possuir uma visão crítica, consciente dos seus objetivos e de suas

necessidades.

Nessa pesquisa critica e consciente, a pesquisa consciente, a pesquisa

contribui com discussões a cerca da utilização do computador na educação e

pesquisa. Alem disso, apresentamos algumas características dos poliedros e

expomos alguns benefícios da aprendizagem nos ambientes informatizados.

No processo de desenvolvimento desta pesquisa, enfrentamos algumas

dificuldades, principalmente na aplicação do Poly Pro 1.11. O software que

dispomos não era uma copia registrada e por isso era limitado, dessa forma

não obtivemos uma resolução máxima das figuras. Contudo, concluímos que

utilizar um software educacional, em particular no ensino da matemática, não e

nem um luxo, exige preparo do professor para aproveitar as potencialidades

dos softwares, prepara para utilizar a tecnologia e domínio do conteúdo e

sempre adotando uma postura critica quanto a qualidade da proposta

desenvolvida a partir do software.

Page 55: Explorando os Poliedros com o uso do Poly Pro 1.pdf

5

REFERÊNCIAS

BORBA, Marcelo de Carvalho & PENTEADO, Miriam Godoy. Informática e Educação Matemática. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. DALBEN, D., LIBÂNEO, J. & LEAL, L. Convergências e Tensões no Campo da formação e do Trabalho Docente: Didática, Formação de Professores e Trabalho Docente. Coleção Didática e Prática de ensino. Minas Gerais: Autentica, 2010. DOLCE, O. ; POMPEO, J. N. Fundamentos da matemática elementar: Geometria espacial, posição e métrica. 3ª ed. São Paulo: Atual, 1993. GRAVINA, M. A. ; SANTAROSA, L. M. C. . A Aprendizagem da Matemática em Ambientes Informatizados. Revista Brasileira de Informática na Educação, IV Congresso RIBIE, Brasília, 1998. MACHADO, José Nilson. Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 6ª ed. São Paulo: Scipione, 1996. MAGALHÃES, G. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. São Paulo: EPU, 2001. MORAN, J.M., MASETTO, M.T., & BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. NERY, Izaias Cordeiro. Guia do Usuário: Poly VS 1.11. São Paulo, 2007. OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: magistério, formação e trabalho pedagógico. São Paulo: Papirus, 2007. SILVA, Ana. Analise do Software Poly Pro: Programa de Geometria Dinâmica. Departamento de Educação da Faculdade de Ciencias da Universidade de Lisboa, 2003. Disponível em: <www.educ.fc.ul.pt/ docentes/ichagas/ticc/AnaSilvaAvaliacaoSoftwareFinal.pdf>, Acesso em: 20 jun 2011 ás 22:41 min.