Expo GestÃo 2016

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    Inspirao

    para vencer

    Para os joinvilenses,a Expogesto j

    faz parte da agendacorporativa. Para os

    organizadores, o evento quase um MBA. Confira

    um pouco do pensamento dos

    convidados de ponta que subiramao palco da Expoville em 2016

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    Publicado em 10 de maio de 2016

    EdioJean Balbinotti

    TextoClaudine Nunes

    DesignJuliano de Souza

    FotosMaykon Lammerhirt

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    Fonte deconhecimento

    Inquietude. Esta foi uma caracterstica

    comum entre as pessoas que participaram da

    Expogesto 2016, realizada entre os dias 4 e 6

    de maio, no Complexo Expoville, em Joinville.

    Todas estavam em busca de uma ideia nova,

    de uma resposta, de uma maneira diferente de

    encarar o mesmo problema ou simplesmente deuma inspirao. Mas quando se retoma a rotina

    e a euforia passa, o contedo corre o risco

    de ser esquecido. Pensando em inverter esta

    lgica, o Jornal A Notcia rene neste e-book

    um pouco do pensamento que os convidados

    compartilharam em palestras e painis, j que

    muitos profissionais no conseguiram assistir

    a tudo que ocorria porque estavam focados

    em outra grande fora da Expogesto: os 50

    workshops realizados simultaneamente ao

    congresso. Boa leitura!

    Prefcio

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    MARK GOTTFREDSONPalestra: Administrao de alto impacto

    A chave para resultados extraordinrios

    TONY FRATTOPalestra: O espao das empresasbrasileiras na economia mundial

    EDUARDO GIANNETTI DA FONSECAPalestra: Pensando o amanh o Brasildiante do desafio civilizatrio

    CLAUDIO LUIZ LOTTENBERGPalestra: Einstein e o desafio detrazer o futuro ao presente

    DIGENES LUCCAPalestra: Como transformar a pressoem sucesso de negociao

    ERIC ACHERPalestra: Investimento em inovao

    anlise de risco, gesto e retorno

    MARCELO ROSENBAUMPalestra: Design essencial

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    INOVAO DISRUPTIVAMalte Horeyseck, Romeo Busarelloe Peter Fernandez

    INTERNET INDUSTRIAL A QUARTA REVOLUOJos Rizzo Filho, Valsoir Tronchin, Jef fersonde Olibeira Gomes e Reinaldo Lorenzato

    PLANEJANDO O FUTUROCludio Frischtak e Samuel Pessa

    Painis

    Imagens

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    A chave paraos resultados

    Aconquista de resultadosextraordinrios est diretamenteligada administrao de altoimpacto. A concluso de MarkGottfredson, que, juntamentecom Steve Schaubert, elaborouquatro leis fundamentais do

    negcio. Elas foram apresentadas no livroAdministrao de Alto Impactoe surgiram apartir da anlise do comportamento de maisde 3 mil clientes, de conversas com dezenasde executivos e de estudos de cem casos de

    sucesso e fracasso empresarial.A primeira lei do negcio que custose preos sempre caem. Ela pode parecerestranha, mas a mdio e longo prazo determinante. A segunda lei de Gottfredsone Schubert que a posio competitiva daempresa determina suas opes. Quantomaior for a fatia de mercado, maior ser a

    vantagem competitiva. A terceira lei que osclientes nunca ficam parados e o mercado estem movimento constante. Por isso, precisoentender o consumidor de forma muito clara.Se a empresa no lana o produto correto, nahora certa, os clientes mudam.

    A ltima lei que a simplicidade geraresultado. Gottfredson destaca que, conformea companhia cresce, a complexidade e aburocracia do negcio aumentam. Por isso,os gestores precisam encontrar formas dediminuir essa complexidade, analisandoos pontos fortes e fracos para elaborar umplanejamento estratgico, com metas definidasde simplificao de processos.

    Quem

    Scio e lder global da Bain & Company, MarkGottfredson coautor do livroAdministrao de AltoImpacto. Antes de ingressar na Bain & Company, Markteve experincia em servios financeiros e indstrias debens imobilirios. Atualmente, integra a lista global dos

    Top 25 Consultants da revista Consulting Magazines.Graduado com distino e com MBA pela HarvardBusiness School, tambm bacharel em Artes pelaUniversidade Brigham Young.

    Mark Gottfredson

    internacionaisPALESTRANTES

    A cultura de reduo de custoscontnua deve estar presente na

    estratgia da empresa. No d parapensar em diminuir custos apenas

    quando a situao est difcil.

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    Uma nova culturaempresarial

    Afora de um Pas que viveuma das piores crises da suahistria se mostra quandosuas instituies so testadase continuam funcionando. Aanlise de Tony Fratto, que vo Brasil em um momento difcil,

    mas em condies de retomar investimentose crescimento em pouco tempo. Segundoele, ainda faltam alguns elementos quesolidifiquem e deem credibilidade ao sistemapoltico, mas, de uma forma geral, o momento

    positivo. Em relao ao cenrio econmico,Fratto cita o exemplo da Coreia do Sul,que viveu uma forte crise nos anos 1990 eprecisou implementar profundas reformas nasreas poltica e econmica.

    O resultado foi positivo. Nos anos seguintes,a Coreia deu um salto de crescimentode quase 200%. Citou tambm o exemploda Hyundai, montadora de veculos queaproveitou a crise para se reinventar e,em apenas dez anos, expandiu 760%. ParaFratto, um ponto positivo no Brasil o damudana de cultura empresarial. Segundoele, h alguns anos, uma empresa era

    considerada bem-sucedida quando davabons lucros ao acionista no curto prazo.Hoje, essa viso no mais predominante.O retorno de investimento de longo prazo.Conforme Fratto, as estratgias empresariaisprecisam estar focadas em investimentosnos funcionrios, clientes, fornecedorese comunidades. So esses fatores quefortalecem a reputao de uma companhia.

    Quem

    Tony Fratto scio da Hamilton Place Strategies,empresa de consultoria em comunicao dedicada resoluo de temas complexos de polticapblica, e colaborador em comunicao e gestode crise da CNBC Estrategista. Formado emEconomia pela Universidade de Pittsburgh,foi assessor de gabinete do ento presidenteamericano George W. Bush e participou de aesde comunicao em mais de 60 pases.

    Tony Fratto

    internacionaisPALESTRANTES

    O Brasil tem muitas empresasinovadoras, competitivas e que

    pensam globalmente. Isso faz toda adiferena. Faz com que elas atraiam

    talentos para os seus quadros e criemcondies para atender aos novosconsumidores.

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    Os erros dapoltica econmica

    No cenrio turbulento do Pas, o economistaEduardo Giannetti observa umasinalizao de mudanas nas reas fiscal,previdenciria, trabalhista e externa. Eledefende a introduo do voto distritalmisto para aproximar o eleitor de seurepresentante. Diz tambm que o dinheiro

    pblico deve ser gasto mais perto do local de onde arrecadado. Para Giannetti, o governo de Dilma Rousseff marcado por uma rpida reverso das expectativas:tudo parecia encaminhar para um perodo de altaperformance e o cenrio comeou a virar em 2011.

    O quadro de reverso de expectativas no uma

    novidade na histria do Pas, explica Giannetti. Elerecorda de duas situaes similares: na primeira metadedos anos 1960, quando a poltica econmica dos 50

    Anos em 5 deu lugar a uma crise fiscal e inflacionriaque culminou com a queda do ento presidente JooGoulart, em 1964; e, no incio dos anos 1980, com afalncia do Milagre Econmico e o ingresso do Brasilem uma dcada perdida. A mudana nas expectativasno atual governo foi causada por uma srie de fatores,que incluem a piora no cenrio externo; na qualidadeda poltica econmica a partir do segundo mandato dopresidente Lula; ao esgotamento do ciclo de expansofiscal; e falncia do presidencialismo de coalizo,caracterizado pelo toma l, d c.

    Giannetti diz que a presidente Dilma loteou 39ministrios entre dez partidos e no conseguiueleger o presidente da Cmara, o que era crucialpara a estabilidade. O economista diz que o tripmacroeconmico que sustentava a economia brasileiracomeou a ruir na crise de 2008/2009. A situao seacentuou no primeiro mandato da presidente Dilma. Umasrie de erros de poltica econmica, com um controleartificial de preos via cmbio e tarifas administradas.

    Quem Eduardo Giannetti graduado em Economiae Cincias Sociais pela Universidade de SoPaulo e doutor em Economia pela Universidade

    de Cambridge, onde lecionou de 1984 a 1987. professor no Insper e membro do ConselhoSuperior de Economia da Fiesp. Recebeu oprmio Jabuti por Vcios Privados, BenefciosPblicos? (1993) eAs Partes & O Todo (1995).Tambm autor dos livrosAuto-Engano(1997),Felicidade(2002), O Mercado das Crenas(2003), O Valor do Amanh(2005), O Livro dasCitaes(2008) eA Iluso da Alma(2010).

    Eduardo Giannetti da Fonseca

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    O dinheiro pblico precisa ser

    gasto mais perto do local deonde arrecadado. preciso

    menos Braslia e mais Brasil.

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    A sade naeconomia

    Ouso da tecnologia em um ambientehospitalar tem agregado qualidadeao atendimento de pacientes, masno a nica soluo para resolveros problemas na rea da sade.Claudio Luiz Lottenberg destaca aimportncia cada vez maior de se

    prevenir o surgimento de doenas, em especialquelas que podem ser evitadas com prticassaudveis, como a diabetes e a hipertenso.Para o presidente do Hospital Israelita AlbertEinsten, o setor da sade tem participaoimportante na economia brasileira. Ele

    representa 9% do Produto Interno Bruto (PIB)do Pas e gera 5 milhes de empregos diretos.Lottenberg destaca que os investimentos

    feitos na rea da sade nos ltimos anos,com o desenvolvimento de novas vacinas eantibiticos, alm de melhorias no saneamentobsico, permitiram um salto na expectativade vida das pessoas. Mas o mdico diz que asade ainda precisa evoluir muito, com grandesinvestimentos de tempo, recursos e pessoas.

    Nesse sentido, o Hospital Albert Einsteintem se preparado para o futuro. ConformeLottenberg, houve uma mudana de viso dainstituio, que no quer ser apenas referncia

    em servios hospitalares, mas tambm oferecerum sistema de sade de excelncia, reconhecidocomo lder nas reas de atendimento,pesquisa, inovao, educao e gesto. Paraisso, os futuros mdicos tero de incorporaresse esprito, desenvolvendo no apenas atcnica, mas fundamentalmente a gesto e orelacionamento com os pacientes.

    Quem Claudio Luiz Lottenberg presidente dopremiado Hospital Israelita Albert Einstein, de

    So Paulo (SP), considerado um dos melhoresda Amrica Latina. Bacharel, mestre e doutor emOftalmologia pela Escola Paulista de Medicina,Lottenberg foi secretrio municipal de Sade deSo Paulo, eleito Executivo de Valor na rea dasade pelo Valor Econmico, em 2014 e 2015, eagraciado com o prmio Brasileiro do Ano naSade pela revistaIsto , em 2015.

    Claudio Luiz Lottenberg

    nacionaisPALESTRANTES

    As solues so, muitas vezes,

    mais simples do que a genteimagina. Mas precisamos estar

    preparados para que as coisas

    complicadas se tornem simples.

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    Diferentes formasde negociao

    Ao contrrio do que muitos pensam,a harmonia e o entendimento noacontecem de modo natural, maso conflito, sim, explica DigenesLucca. A negociao baseada emproblemas. E preciso avanar devagare ter todas as informaes. Diante de

    uma agresso, Lucca diz que comum a escaladaemocional, e isto no deve acontecer. Manter ocontrole vital. O bom negociador, afirma ele, noleva a negociao com o estmago, deixando aflorarsentimentos primitivos. Ele se torna mais tolerante,escolhe melhor a exposio de ideias, torna-se mais

    observador. Sempre tenta pensar com a cabea dooutro, saber os valores, os princpios do interlocutor.E sempre cumpre o combinado.

    Um bom negociador tem que ter perfil, afirmaLucca, como inteligencia verbal e aprender a ouvir.No entanto, conhecer os autores, casos, tticas eestratgicas presentes em vrios tipos de obras fundamental. Para Lucca, a negociao ainda umterreno a ser desbravado no mundo corporativo,pois muitos continuam achando que no vai haverrudo na comunicao. Para ele, uma pretensoachar que entre o emissor, o cdigo e a outra pessoa,que tem uma forma diferente de interpretar e de serelacionar com o mundo, no vai acontecer nenhum

    rudo. Existem trs tipos de negociao, diz Lucca.A primeira aquela que vai dar certo de pronto, eque no existe na vida real. O segundo tipo a quepode dar certo se for trabalhada. Nesse caso, entramas tcnicas e tticas para se chegar a um acordo.O terceiro tipo o do no engajamento, quando aspartes no esto preparadas e no querem chegar aum acordo. Se isto acontecer, aconselha a no fechara porta, deix-la entreaberta, porque o cenrio muda.

    Quem Digenes Lucca bacharel em Direito, com ps-graduao em Poltica e Estratgia e Mestre emCincias Policiais de Segurana e Ordem Pblicapelo Centro de Estudos Superiores da Polcia Militardo Estado de So Paulo. professor de Negociao

    do MBA Executivo Internacional da FundaoInstituto de Administrao da Universidade deSo Paulo, scio-diretor da The First Consultoria ecomentarista de segurana na TV Globo. Por maisde uma dcada, fundou e comandou o Grupo de

    Aes Tticas Especiais (Gate) da Polcia Militardo Estado de So Paulo e tornou-se especialista emproteo de governantes, gerenciamento de crises enegociaes extremas.

    Digenes Lucca

    nacionaisPALESTRANTES

    A negociao est

    sempre presente emnossa vida. Viver

    negociar o tempo todo.

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    Empreender exigeplanejamento

    Criatividade e planejamentoso sinnimos de sucesso emum mercado cada vez maiscompetitivo. Para Erich Acher,a juno dessas duas palavrasresulta em inovao, algo quediferencia investidores em um

    Pas que tem juros altssimos. Diz tambmque importante fazer apostas certas.Segundo ele, tudo possvel em um mundoglobalizado, inclusive empreender sozinho,mas sem planejamento, nada avana.

    Se a ideia for boa, empresas deinvestimentos como a Monashees podemdar o suporte necessrio e ajudar oempreendedor solitrio crescer. Na avaliaodele, a essncia do sucesso est na parceriaentre empreendedor e investidor. Acherdiz que o venture capital (diferentes fasesde um ciclo de investimentos) permite queo empreendedor cresa, tornando-se umprestador de servios, atraindo investidores eapontando estratgias.

    Segundo ele, uma empresa de tecnologiaque recebe investimento avana em cincoanos o mesmo que avanaria em 30 anos

    com recursos prprios. Acher ressaltaainda que por estar cada vez mais acessvele a um custo menor, a tecnologia amplia aconectividade e favorece uma atitude maispositiva em relao ao empreendedorismo.Mas o empresrio avisa: empreendedorismono uma carreira, mas, sim, uma atitude dedesafiar o estado atual das coisas. ir atrsde um objetivo e fazer acontecer.

    Quem Eric Acher scio cofundador e CEO da MonasheesCapital Monashees, criada em 2005 e que j investiuem mais de 40 empresas de sucesso, como Peixe

    Urbano, Oppa, Elo7, Petlove, Enjoei e 99Taxis, ContaAzul, Meus Pedidos, entre outras. Antes de cofundar aMonashees, liderou os investimentos na Amrica Latinada General Atlantic, empresa global de investimentosemprivate equity, e trabalhou em consultoria estratgicana McKinsey. Formado em Comunicao pela EscolaSuperior de Propaganda e Marketing (ESPM), tem ps-graduao em Administrao pela Fundao Getulio

    Vargas e MBA pela Kellogg School of Management.

    Eric Acher

    nacionaisPALESTRANTES

    O brasileiro tem um talento absurdo.E quando essa criatividade bem

    direcionada, com planejamento, geraresultados incrveis. Criatividade

    com planejamento vira inovao.

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    Design comonegcio rentvel

    Odesign transcende o objeto epossibilita a conexo entre aspessoas, suas culturas e razes,independente da regio emque moram. A anlise dodesigner Marcelo Rosenbaum,que destaca a riqueza da

    diversidade cultural do Brasil, principalmentea dos negros e ndios. Idealizador do projeto

    A Gente Transforma, ele afirma que obrasileiro precisa aprender com os saberesdas comunidades, que muitas vezes, estoescondidos, fazendo com que essa alma

    cultural se perca em meio ao modernismo.Rosenbaum destaca que hoje mais baratocomprar um balde de plstico feito na Chinado que um cesto de palha de carnaba feito mo por artess. Resgatar a cultura dosantepassados fundamental e pode darbons resultados a mdio e longo prazo, dizRosenbaum. Ele citou o exemplo do projetodesenvolvido em Vrzea Queimada, vilarejode aproximadamente 900 moradores dacidade de Jaics, no serto do Piau.

    L, o povoado que vive da agricultura desubsistncia e enfrenta oito meses de secapor ano, despertou para o artesanato e

    hoje j ganha dinheiro com peas vendidasem mais de 20 lojas de design de luxo deMinas Gerais, So Paulo, Rio de Janeiroe Rio Grande do Sul. Para Rosenbaum,design no apenas um objeto. tambmrelacionamento, comunicao, algo quemuitas vezes deixado de lado no ambientecorporativo.

    Quem O designer brasileiro Marcelo Rosenbaum est h20 anos frente do escritrio que leva seu nome,

    trabalhando com design, arquitetura e inovao. Suafonte de inspirao principal a capacidade de descobrir,despertar e potencializar os valores essenciais de umacultura por meio de projetos que inovam. Em 2014, foinomeado curador do Clube de Design do Museu de

    Arte Moderna de So Paulo. Na televiso, participou doquadro Lar Doce Lar no programa Caldeiro do Huck, edo programa Decora, do canal GNT.

    Marcelo Rosenbaum

    nacionaisPALESTRANTES

    As empresas perderam a sua

    essncia. Elas visam apenas aolucro. Minha proposta sempre

    foi a de trabalhar com o ser

    humano e com os saberes.

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    ImageExpogest

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    Inovao disruptiva

    Inovaes em servios para oconsumidor esto gerando bonsnegcios. Foi o que mostrou opainel de inovao disruptiva.O alemo Malte Horeyseckcontou a histria do maior sitede e-commerce de moda do

    Brasil, o da Dafiti, formada por doisalemes, um francs e um brasileiro. Ogrupo no deu bola para a desconfianasobre a aceitao do negcio de vendade moda pela internet, em 2010, echegou a R$ 1 bilho de faturamentoem cinco anos, empregando 3,1 milfuncionrios. Segundo Malte, o celular um canal forte, mas a tendncia o relacionamento por diferentesdispositivos e canais de relacionamento.A 99Txi outro exemplo de inovao

    aplicada a um servio bem tradicional.Em 2012, a empresa teve que convencertaxistas a comprarem smartphones ea baixarem o aplicativo da empresa,

    j estando presente em 350 cidadesbrasileiras. O pagamento pelas corridasfeitas a partir do aplicativo creditado

    no carto que o taxista recebe da 99Txi.Para alguns, a primeira experinciacom carto, explicou o executivo deprodutos, o americano Peter Fernandez.Internamente, a empresa se baseianos conceitos da startup enxuta. Osexperimentos so rpidos e de baixocusto. Na formao da equipe, os fatoresmais importantes so a criatividade, ainteligncia e a vontade de fazer.

    O diretor de marketing da construtoraTecnisa e professor do Insper eESPM, Romeo Busarello, reconheceua dificuldade que as empresasconvencionais tm para inovar, emboraafirme que a inovao esteja acessvela qualquer organizao. Se no d parainovar em produto, possvel inovarem canais de servios, exemplifica. Adigitalizao da sociedade, na qual astransaes geram dados, deve criar umaampla oportunidade de negcios nosprximos dez anos, ressalta Busarello. Aconcorrncia tambm est mudando. Elano se baseia apenas em produtos, mastambm em modelos de negcios.

    Painel

    Propostas queagreguemvalor para oconsumidorserovencedoras.

    preciso oferecerprodutos eservios maisrelevantes

    para ele.

    MALTE HOREYSECK,um dos fundadoresda Dafiti

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    ANDR KOPSC

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    Internet industrial

    Aindstria tem que estarpreparada para ser smart. o que afirma o diretor desolues da HP EnterpriseServices, ReinaldoLorenzato. Segundoele, ferramentas mais

    tradicionais analisavam dados do passadopara auxiliar no processo de deciso. OAnalyticsrene uma gama de dados parapredizer o futuro. Conforme Lorenzato, asindstrias vo passar a processar muitomais informao do que matria-prima.

    Para Jos Rizzo Filho, presidente daempresa de automao industrial Pollux,a internet industrial um movimentoque est apenas comeando. Ele afirmaque, nos Estados Unidos, 210 milhes deobservaes dirias alimentam modeloscomputacionais e, at 2020, os dadosarmazenados sero equivalentes a sete

    vezes o nmero de pessoas que habitama Terra. O vice-presidente de vendas einovao da SAP Brasil, Valsoir Tronchin,listou algumas tendncias que estomudando o mundo: hiperconectividade,

    supercomputao, computao emnuvem, mundo inteligente e segurana eciberntica.Tronchin diz que a internet das coisas

    no se refere a coisas exatamente, masa reimaginar o processo de produo enegcio, citando exemplos de empresasque passaram a vender servios no lugarde produtos para seus clientes.

    O que ser mais importante para asindstrias a gesto da informao dastecnologias, analisou o painelista Jeffersonde Oliveira Gomes, diretor regionaldo Senai-SC e professor do Instituto

    Tecnolgico de Aeronutica (ITA). Eletambm observa a robotizao crescenteem diferentes aplicaes, por estar maisacessvel. A cada ano, o rob torna-se 10%mais barato, diz Gomes.

    O professor tambm compartilhouo dado de que 1 bilho de pessoas nomundo esto em profisses que noexistiam cinco anos atrs. Para ele, nobasta ter um conhecimento especfico, fundamental que a aprendizagem estejabaseada em problemas.

    No vamosproduzir emquantidadedesnecessria.O produto vaiser feito no

    momento exatoem que fornecessrio.

    REINALDO LORENZATO,diretor de solues daHP Enterprise Services

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    Cenrios econmicos

    OBrasil est na antessala deuma crise social. As pessoasque perderam o emprego porcausa da recesso econmicaque atinge o Pas sobrevivems custas de rescisescontratuais e, quando essa

    sobra acabar, haver um agravamentoda crise. A anlise de Cludio Frischtak,presidente da Inter.B ConsultoriaInternacional de Negcios. Para ele, omodelo econmico do atual governo estsob o fio da navalha e sem margem paraerros nas futuras decises.

    Temos hoje uma crise econmica semprecedentes no Pas por causa de umasequncia inacreditvel de erros cometidosde maneira irresponsvel. O Pas estquebrado pelas decises tomadas entre2012 e 2014 afirma.

    No entendimento de Frischtak, ogoverno carrega uma bomba fiscal deenormes propores, pois h um buracono oramento do Pas de quase 10% doProduto Interno Bruto (PIB). Alm deenfraquecer os fundamentos da economia,esse cenrio leva ao colapso de confiana

    por parte de empresrios e investidores.Se houver uma mudana drstica, com umajuste de aproximadamente R$ 300 bilhes,a tendncia a dvida pblica atingirpatamares nunca vistos, comprometendoquase 90% do PIB at 2018.

    O chefe do Centro de CrescimentoEconmico do Instituto Brasileirode Economia (Ibre), Samuel Pessa,tambm critica as decises tomadas peloatual governo, que deixaram o Pas naiminncia de um estado de insolvncia.Segundo Pessa, entre 1999 e 2010, ataxa de crescimento receita no Brasil foisempre o dobro da do PIB. Isso criouum crculo vicioso, e quando as taxas dareceita voltaram a nveis normais, oPas comeou a sentir dificuldades. A, natentativa de esconder o problema, foramcriados programas de refinanciamentode impostos (Refis), ampliando a crise ecorroendo a atividade tributria.

    Essa crise foi produzida por nsmesmos. Ela do Estado brasileiro, masse fizermos os ajustes necessrios e omercado no se preocupar com a explosoda dvida pblica, podemos voltar a crescer.

    Painel

    Mesmo que umeventual governode transio faatudo certo, e o

    prximo governotambm, sermuito difcil

    retomarmoso grau deinvestimentoque tnhamosh alguns anosantes de 2022.

    CLUDIO FRISCHTAK,economista

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    6,5mil visitantes

    157municpios7

    Estados participantes

    16palestras

    2convidados internacionais

    50workshops

    A sequncia da programao fluiu muito bem e aspessoas saram mais otimistas do que entraram.

    FERNANDO SCHNEIDER, Presidente da Comisso Organizadora

    O redesenho e o novo formato geral do evento,com ambiente de exposio, workshops, congressoe encontros paralelos integrados, tudo isso nosgarantiu uma excelente circulao do pblico.

    ALONSO TORRES, Presidente da pera Eventos

    Expogesto em nmeros

    Lderes com a palavra

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    Um ampla rede decontatos e de conhecimento

    Em meio a um cenrio econmico de incertezasque afugentou os investimentos das empresas, a

    Expogesto mostrou que mais forte do que a crisee compromisso certo na agenda corporativa. O

    evento manteve convidados de ponta e terminou a14 edio com a participao de 6,5 mil pessoas. Os

    organizadores agora comeam a planejar a edio 2017.