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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PARA AUTO DE INFRAÇÃO Nº. 030/2010-SFE I - DA IDENTIFICAÇÃO Agente: Companhia de Eletricidade do Acre ELETROACRE Órgão Fiscalizador: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade SFE Termo de Notificação Nº: 180/2009-SFE Processo Administrativo Punitivo Nº: 48500.006293/2009-71 II - DOS FATOS A ação fiscalizadora ocorreu de 03 a 13/11/2009 e teve como objetivo a verificação do cumprimento da legislação em vigor e do Contrato de Concessão, na área técnica e comercial, da Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE. 2. Foram registradas 68 constatações, 49 não-conformidades e 04 determinações da área comercial e 09 constatações, 09 não-conformidades, 03 determinações e 02 recomendações da área técnica, constantes do Relatório de Fiscalização RF-ELETROACRE-03/2009-SFE, parte integrante do TN nº. 180/2009- SFE, emitido em 17 de dezembro de 2009. 3. A ELETROACRE se manifestou ao termo de notificação acima por meio da Carta CAR/DR/05/2010, protocolada nesta Agência em 02/02/2010. 4. Foram acatadas as justificativas para as não-conformidades: N.2, N.8 a N.15, N.17 e N.18, N.20 e N.21, N.23, N.27, N.30 a N.38, N.46 e N.47 e N.49 e as determinações D.1 e D.3 (comercial), e, portanto consideradas regularizadas ou em regularização, porém passíveis de comprovação quando de uma nova fiscalização periódica técnica e comercial. 5. Observa-se que as não-conformidades N.13 e N.14 foram acatadas devido ao fato de tratar de atendimento aos indicadores de qualidade do Tele-atendimento o qual têm processo de fiscalização específico 48500.000950/2010/18. 6. Na seqüência, apresentam-se resumos das constatações e não-conformidades apenadas, a íntegra da manifestação da concessionária sobre as mesmas, seguidas das justificativas que motivaram esta Superintendência a apenar a ELETROACRE, sendo baseadas na análise detalhada das informações apresentadas nas correspondências citadas anteriormente. III - DA JUSTIFICATIVA PARA APLICAÇÃO DA PENALIDADE CONSTATAÇÕES

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PARA AUTO DE INFRAÇÃO Nº. 030/2010-SFE I - DA IDENTIFICAÇÃO Agente: Companhia de Eletricidade do Acre – ELETROACRE Órgão Fiscalizador: Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE Termo de Notificação Nº: 180/2009-SFE Processo Administrativo Punitivo Nº: 48500.006293/2009-71 II - DOS FATOS

A ação fiscalizadora ocorreu de 03 a 13/11/2009 e teve como objetivo a verificação do cumprimento da legislação em vigor e do Contrato de Concessão, na área técnica e comercial, da Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE.

2. Foram registradas 68 constatações, 49 não-conformidades e 04 determinações da área comercial e 09 constatações, 09 não-conformidades, 03 determinações e 02 recomendações da área técnica, constantes do Relatório de Fiscalização RF-ELETROACRE-03/2009-SFE, parte integrante do TN nº. 180/2009-SFE, emitido em 17 de dezembro de 2009. 3. A ELETROACRE se manifestou ao termo de notificação acima por meio da Carta CAR/DR/05/2010, protocolada nesta Agência em 02/02/2010. 4. Foram acatadas as justificativas para as não-conformidades: N.2, N.8 a N.15, N.17 e N.18, N.20 e N.21, N.23, N.27, N.30 a N.38, N.46 e N.47 e N.49 e as determinações D.1 e D.3 (comercial), e, portanto consideradas regularizadas ou em regularização, porém passíveis de comprovação quando de uma nova fiscalização periódica técnica e comercial. 5. Observa-se que as não-conformidades N.13 e N.14 foram acatadas devido ao fato de tratar de atendimento aos indicadores de qualidade do Tele-atendimento o qual têm processo de fiscalização específico 48500.000950/2010/18. 6. Na seqüência, apresentam-se resumos das constatações e não-conformidades apenadas, a íntegra da manifestação da concessionária sobre as mesmas, seguidas das justificativas que motivaram esta Superintendência a apenar a ELETROACRE, sendo baseadas na análise detalhada das informações apresentadas nas correspondências citadas anteriormente. III - DA JUSTIFICATIVA PARA APLICAÇÃO DA PENALIDADE

CONSTATAÇÕES

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Fl. 2 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Comercial

Constatação (C.2) - Disposições Gerais

A documentação disponibilizada pela ELETROACRE, previamente solicitada através do Ofício nº 591/2009 – SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009, não atendeu às expectativas da equipe de fiscalização da ANEEL. Era esperado que os documentos estivessem disponíveis no início dos trabalhos e que seu conteúdo atendesse ao que foi solicitado no ofício acima citado. Em conseqüência, o trabalho da fiscalização ficou prejudicado pela necessidade de adequar o programa de atividades às condições adversas encontradas e elaborar várias “Requisição de Documento – RD”, para suprir falta de documentação ou complementá-la. Diversos itens do Ofício n° 591/2009 – SFE/ANEEL, referentes à Área Comercial, não foram disponibilizados no início dos trabalhos ou necessitaram de complementação, conforme mencionado nas respectivas constatações.

Não-Conformidade (N.1)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no inciso IV do artigo 4º da Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999. “Art. 4º - São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: (...) IV – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos."

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.2: “No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas no item I. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade. I – Considerações Gerais. Inicialmente, antes de abordamos as não conformidades apontadas no relatório supracitado, gostaríamos de fazer as seguintes ponderações: a) Tão logo a empresa recebeu o Oficio 591/2009, iniciou o processo de levantamento de dados com vista a seu atendimento; b) Ao tomar conhecimento prévio (através de e-mail) da proposta de visitas às localidades e subestações, formulada pela equipe da ANEEL, a ELETROACRE imediatamente manteve contato com os técnicos responsáveis, informando que a visitação proposta era totalmente inviável em virtude da logística necessária para acesso às localidades (transporte e o tempo despendido para deslocamento), inclusive apresentando sugestões alternativas; c) Na reunião de abertura ocorrida no dia 03/11/09 entregamos à equipe de fiscalização, mídia eletrônica (CD) contendo a grande maioria dos itens solicitados, correspondente a 90%, conforme carta DR/48/2009, de 03/11/2009, tendo material suficiente para proceder análise e início e desenvolvimento dos trabalhos;

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Fl. 3 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

d) Talvez o formato adotado pela empresa, inicialmente, ou seja, dividindo as informações em três grandes blocos (Dados Gerais, Comercial e Operação e Manutenção) não tenha sido o mais adequado, causando assim certa dificuldade em localizarem os dados constantes do CD citado; e) A opção da fiscalização de exigir toda documentação em meio eletrônico demandou maior tempo para atendimento, tendo em vista não estarmos preparados para este tipo de demanda, do ponto de vista estrutural, bem como quanto à logística de transporte destes documentos para Rio Branco, em virtude das localidades não possuírem a condição para atendimento; f) A empresa atendeu todas as RD’s no prazo estabelecido pela equipe, com exceção da RD nº 12 que foi atendida parcialmente, com o envio de arquivo contendo a relação dos consumidores envolvidos, por e-mail posteriormente. De um total de 14 RD’s, apenas 04 (29%) referem-se à complementação de informações ou dados requisitados pelo Oficio 591/2009 e 10 (71%) às novas solicitações (amostras, esclarecimentos, etc). Algum documento não entregue foi porque a Empresa não o possuía, como por exemplo: Programa de Manutenção (item 3.4.1), sendo repassada esta informação para a equipe formalmente; g) O fato de ter havido redução substancial no quantitativo de técnicos da equipe de fiscalização (ANEEL e contratados) sem alteração no escopo do trabalho e período de fiscalização, fez com que boa parte das análises da documentação fornecida fosse feita fora da sede da empresa, não permitindo assim uma maior interação entre técnicos da ELETROACRE e equipe; h) Na reunião de encerramento coordenada pelo especialista em regulação, Luiz Rogério, o mesmo avaliou positivamente a empresa em função do atendimento as solicitações e que a análise dos dados seria feita na ANEEL. Assim sendo, em função do exposto acima, a ELETROACRE entende que prestou todas as informações que lhe foram solicitadas, agindo proativamente, e em nenhum momento furtou-se da obrigação de colaborar com os esclarecimentos necessários, quando solicitados.”

7. A ELETROACRE reconhece parcialmente a existência da não-conformidade, já que alega que houve parte da documentação não entregue conforme solicitado. 8. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.1, já que não atendeu às solicitações da fiscalização na empresa no tempo hábil, deste modo a mesma foi confirmada e, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso XVIII do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.7) - Atendimento a Consumidor

Na entrada de acesso à Agência de Rio Branco e nos Postos de Atendimento de Bujari, Vila Campinas, Acrelândia, Plácido de Castro, Senador Guiomard e Porto Acre, não existem rampas de acesso para deficientes até o ambiente de atendimento.

Não-Conformidade (N.3)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 19 do Decreto nº. 5.296, de 02 de dezembro de 2004, também constatado na Não-Conformidade (N.1) do Relatório – RF-

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Fl. 4 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

ELETROACRE-03/2006-SFE

“Art. 19. A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua acessibilidade. § 1º No caso das edificações de uso público já existentes, terão elas prazo de trinta meses a contar da data de publicação deste Decreto para garantir acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - Constatação (C.7)

“Dos sete locais listados, a agência de Rio Branco e os postos de atendimento de Senador Guiomard e Plácido de Castro já possuíam rampas de acesso, conforme fotos a seguir: (...) A ELETROACRE providenciará a instalação de rampas de acesso em todas as agências/postos de atendimento que ainda não as possuem num prazo de 60 (sessenta) dias, a partir de 02/02/2010.”

9. Em sua manifestação, a ELETROACRE comprova a existência de rampas de acesso em três agências ou postos de atendimento. Para os demais quatro postos (Bujari, Vila Campinas, Acrelândia e Porto Acre), a concessionária informou que instalaria rampas de acesso num prazo de 60 (sessenta) dias. 10. Assim, restou comprovada a irregularidade em 4 de 25 agências (16%), apesar de a concessionária apresentar cronograma para adequação à legislação. 11. Desta forma, a ELETROACRE fica sujeita a penalidade de multa do grupo I, em razão da Não-Conformidade N.3, com o devido enquadramento no Inciso III, do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.8) – Atendimento a Consumidor

Em todos os Postos de Atendimentos visitados, foi constatado que o livro para manifestação dos clientes não se encontra em locais apropriados para essa finalidade. Segundo informações colhidas junto aos atendentes, não existe o costume dos consumidores utilizarem esse tipo de serviço. Caso o cliente queira se manifestar, deve solicitar o livro ao atendente.

Com este procedimento, a ELETROACRE gera constrangimento ao cliente, forçando-o a solicitar a um funcionário da Concessionária o respectivo livro para poder se manifestar. Além disso, não existe nenhuma placa ou qualquer indicação informando sobre a existência do livro. Concluindo, cabe registrar que o cliente sendo a parte vulnerável da relação, deve receber maior facilidade possível para poder se manifestar a respeito do serviço prestado pela empresa.

Não-Conformidade (N.4)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no Parágrafo único do artigo 120 da Resolução nº. 456, de 29 de novembro de 2000.

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Fl. 5 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

“Art. 120. Os consumidores, individualmente, ou por meio do respectivo Conselho de Consumidores, ou, ainda, de outras formas de participação previstas em lei, poderão, para defesa de seus interesses, solicitar informações e encaminhar sugestões, denúncias e reclamações à concessionária, às agências Reguladoras Estaduais ou do Distrito Federal conveniadas, ou à ANEEL, assim como poderão ser solicitados a cooperar na fiscalização das concessionárias. Parágrafo único. A concessionária deverá manter em todas as agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, livro próprio para possibilitar a manifestação por escrito dos consumidores, devendo, para o caso de solicitações ou reclamações, observar o prazo de 30 (trinta) dias para resposta, conforme estabelecido no art. 97.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da Eletroacre – Constatação (C.7)

“Destacamos que em todos os postos de atendimento da ELETROACRE o livro de manifestação está disponível para os clientes. É fato que em algumas localidades nunca obtivemos qualquer manifestação por parte do consumidor. Entretanto, informamos que o local do livro de manifestação do cliente está sendo alterado no intuito de que sejam cumpridos os quesitos tangentes ao fácil acesso e visualização, inclusive com placa indicativa, no prazo de 60 (sessenta) dias.”

12. Em sua manifestação, a ELETROACRE admite alterar a localização do livro de manifestação, apesar de assegurar que o mesmo está disponível em todas as agências ou postos de atendimento. 13. A concessionária não se manifestou acerca do constrangimento causado ao consumidor ao ter que solicitar ao atendente o livro de manifestações. A dificuldade de acesso a esse canal de atendimento foi o objeto da constatação que gerou a não-conformidade. 14. Desta forma, a ELETROACRE fica sujeita a penalidade de advertência, em razão da Não-Conformidade N.4 com o devido enquadramento no Inciso II, do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.9) – Atendimento a Consumidor

Foram analisadas diversas folhas dos livros para manifestação dos clientes disponibilizados nos Postos de Atendimento e na agência de Rio Branco. Foi constatado que não houve nenhum caso em que foi feita resposta ao consumidor, na própria folha do livro. Em Bujari, Vila Campinas, Plácido de Castro e Senador Guiomard, os livros encontravam-se sem nenhum registro.

Não-Conformidade (N.5)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 97 da Resolução ANEEL n° 456, de 29 de novembro de 2000.

“Art. 97. A concessionária deverá comunicar ao consumidor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sobre as providências adotadas quanto às solicitações e reclamações recebidas do mesmo.”

Prazo para regularização: 15 dias

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Fl. 6 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Manifestação da Eletroacre – Constatação (C.9)

“Informamos que o procedimento de responder a todas as manifestações foi implantando em todas as agências/postos de atendimento da ELETROACRE, conforme preceitua os art. 97 e 120, da Resolução 456/00, a partir de 12/2009.”

15. Em sua manifestação, a ELETROACRE admite a não-conformidade apesar de afirmar que o procedimento irregular foi corrigido durante o mês de dezembro de 2009. 16. A suposta correção da não-conformidade declarada pela concessionária não invalida a irregularidade apontada, uma vez que no momento da fiscalização o procedimento irregular foi caracterizado. 17. Desta forma, a ELETROACRE fica sujeita a penalidade de advertência, em razão da Não-Conformidade N.5 com o devido enquadramento no Inciso III, do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.10) - Atendimento a Consumidor

Em todos os Postos de Atendimentos visitados, foi constatado na tabela de serviços cobráveis o número e a data da Resolução Homologatória desatualizados.

Não-Conformidade (N.6)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 119 da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000.

“Art. 119. A concessionária deverá prestar todas as informações solicitadas pelo consumidor referentes à prestação do serviço, inclusive quanto às tarifas em vigor, o número e a data da Resolução que as houver homologado, bem como sobre os critérios de faturamento.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da Eletroacre - Constatação (C.10)

“Informamos que já procedemos à adequação em todas as tabelas de serviços cobráveis. Destacamos que os valores estavam todos atualizados, havendo somente um lapso temporal, em não termos modificado o número e a data da Resolução. Todas as agências/postos de atendimento possuem cópia da resolução homologatória das tarifas e serviços em vigor, estando esta também destacada na fatura de energia e no site da empresa.”

18. Em sua manifestação, a ELETROACRE admite a não-conformidade apesar de afirmar que os valores estavam todos atualizados, havendo somente o equívoco quanto ao número e a data da resolução. 19. Desta forma, a ELETROACRE fica sujeita a penalidade de advertência, em razão da Não-Conformidade N.6 com o devido enquadramento no Inciso II, do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.11) – Atendimento a Consumidor

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Fl. 7 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Na Agência de Rio Branco e em todos os Postos de Atendimentos visitados existe uma cópia da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000, à disposição dos consumidores, porém em locais não apropriados, além de desatualizadas. O texto disponibilizado aos clientes não considera as alterações definidas na Resolução ANEEL n° 315, de 13 de maio de 2008.

Caso o cliente queira consultá-la, deve solicitar ao atendente, gerando constrangimento ao cliente, forçando-o a solicitar a um funcionário da Concessionária o exemplar da resolução. Concluindo, cabe registrar que o cliente sendo a parte vulnerável da relação, deve receber a maior facilidade possível para poder se manifestar a respeito do serviço prestado pela empresa.

Não-Conformidade (N.7)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo n° 118 da Resolução ANEEL n° 456, de 29 de novembro de 2000.

“Art. 118. A concessionária deverá manter nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares desta Resolução e das Normas e Padrões da mesma, para conhecimento ou consulta dos interessados. Parágrafo único. A concessionária deverá fornecer exemplar desta Resolução, gratuitamente, quando solicitado pelo consumidor.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE – Constatação (C.11)

“Já efetuamos a atualização da Resolução 456/00 em todas as agências/postos de atendimento, bem como reservamos local visível e de fácil acesso ao consumidor. Sempre quando solicitado, a empresa fornece ao consumidor exemplar desta resolução gratuitamente.”

20. Em sua manifestação, a ELETROACRE admite a não-conformidade apesar de afirmar que o procedimento já foi corrigido. 21. A suposta correção da não-conformidade declarada pela concessionária não invalida a irregularidade apontada, uma vez que no momento da fiscalização o procedimento irregular foi caracterizado. 22. Desta forma, a ELETROACRE fica sujeita a penalidade de advertência, em razão da Não-Conformidade N.7 com o devido enquadramento no Inciso II, do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.23) – Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica Na amostra de 41 (quarenta e um) processos de pedidos de ligações novas, constatou-

se que 10 processos pertencentes à área urbana, correspondendo a 24,39%, apresentam prazos de ligações superiores a 2 (dois) dias úteis.

A seguir estão relacionadas às Unidades Consumidoras referentes a esses processos. 2636298, 2639270, 2642565, 2656639, 2663929, 2666197, 2693372, 2695332,

2710072, 2704846, 2673630.

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Fl. 8 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Não-Conformidade (N.16)

A ELETROACRE não está cumprindo com o disposto no apêndice 4 do Contrato de Concessão de Distribuição no 06/2001 – ANEEL – ELETROACRE.

(...) APÊNDICE 4

INDICADORES E PADRÕES DE ATENDIMENTO COMERCIAIS Serão utilizados os indicadores individuais de qualidade do atendimento comercial, para

consumidores atendidos em tensão de distribuição, conforme a Portaria nº 456 de 29/11/2000 – “Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica” e os padrões estabelecidos na tabela abaixo.

Indicador Padrões

Descrição 2001 2002 e 2003 2004 em diante

... ... ... ...

2. Prazo máximo para o atendimento a pedidos de ligação, ou aumento de cargo, quando se tratar de fornecimento em tensão secundária, na área urbana, excluídos os dias previstos para vistoria e aprovação das instalações (3 dias úteis), se for o caso, e também nos casos de inexistência de rede de distribuição secundária em frente à unidade consumidora, de necessidade de reforma ou ampliação da rede, ou de inadequação das instalações do consumidor aos padrões técnicos da Concessionária.

3 dias úteis 3 dias úteis 2 dias úteis

Manifestação da ELETROACRE (N.16)

“Foram constatados, pela Fiscalização da ANEEL, 10 processos com prazos de ligações superiores há dois dias úteis e foram relacionadas 11 Unidades Consumidoras UC’s, a saber:

2636298: Este Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica foi atendido com 1 dia útil de

atraso. Os casos que ultrapassam o limite são decorrentes de tempo chuvoso ou pela a ausência do cliente no imóvel. Orientamos as equipes, próprias e terceirizadas, que quando o Pedido não for atendido, por motivo de chuva, ausência do cliente ou outro motivo não técnico, registrar este fato na Ordem de Serviço – OS.

2639270; 2642565; 2656639; 2666197; 2693372; 2695332, 2673630 e 2710072: Foram atendidas dentro do prazo de dois dias úteis, conforme consta nos

documentos entregues à fiscalização. Esclarecemos que, quando ocorre qualquer reprovação na execução do Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica, devido às instalações elétricas não estarem dentro das Normas da ELETROACRE, este pedido é rejeitado e a Ordem de Serviço – OS é baixada no Sistema de Gestão Comercial, com a data da rejeição. A OS será reprogramada quando o consumidor informar das correções das irregularidades, iniciando-se um novo ciclo, vistoria e ligação, sendo geradas pelo sistema novas datas limites, vistoria três dias úteis e ligação dois dias úteis.

Para sanar esta questão, na próxima fiscalização devemos solicitar a Empresa Elucid que emita o relatório solicitado pela ANEEL, ligação nova, troca de equipamento, religação,

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Fl. 9 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

etc., com a data da última reprogramação das OS’s, realizadas no Sistema de Gestão Comercial.

2663929: Por falha operacional este Pedido de Fornecimento de Energia Elétrica não teve a

Ordem de Serviço – OS, correspondente baixada no Sistema de Gestão Comercial, por ter apresentado irregularidades nas instalações elétricas. Desta forma, não foi gerado outra OS, com nova data limite, quando das correções por parte do cliente. O serviço foi executado com a OS original, levando a se concluir que o Pedido foi atendido fora do prazo de dois dias úteis.

Portanto, podemos considerar que apenas 2 ligações novas (2636298 e 2704846)

foram executadas fora do prazo, ou seja, a empresa executou cerca de 95% dos serviços de ligação nova dentro do prazo estabelecido pela legislação.”

23. Em sua manifestação, a ELETROACRE reconhece que das 10 ligações que apresentaram alguma anomalia 2 novas (2636298 e 2704846) foram executadas fora do prazo.

24. Como verificado na fiscalização resta o dano causado aos consumidores à época. As alegações apresentadas não justificam o não cumprimento dos prazos para atendimento a pedidos de fornecimento descumprimento da regulamentação setorial. 25. Com relação às unidades consumidoras 2639270; 2642565; 2656639; 2666197; 2693372; 2695332,

2673630 e 2710072 a ELETROACRE informa que demonstrou nos documentos entregues à fiscalização o atendimento

dentro do prazo de dois dias úteis das citadas unidades consumidoras. Mas esta SFE não identificou a comprovação do

atendimento, as alegações constante na manifestação da concessionária não foram acatadas por esta Superintendência, continuando assim, sem justificativa satisfatória por parte do Agente de um total de 10 pedidos da amostra, confirmando a Não Conformidade N.16. 26. Pelo exposto, foi confirmada a Não-Conformidade N.16, ficando a concessionária passível de penalidade de multa do grupo I, prevista no inciso IV do art. 4º da Resolução Aneel nº 063/2004.

Constatação (C.26) - Religação de Urgência

Para um universo de 13.091 (treze mil e noventa e um) religações de urgência, no período de abril a setembro de 2009, informado pela ELETROACRE em resposta ao Ofício no 0591/2009 – SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009, constatou-se que 381 (trezentos e oitenta e um) religações de urgência foram realizadas fora do prazo de 4 (quatro) horas. A relação das UCs (no da instalação) com tempo de religação superior ao estabelecido no Art. 107 da Resolução no 456/2000.

Não-Conformidade (N.19)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 107 da Resolução no 456/2000, de 29/11/2000. “Art. 108. Fica facultado à concessionária implantar procedimento de religação de urgência, caracterizado pelo prazo de até 4 (quatro) horas entre o pedido e o atendimento, o qual, nas localidades onde for adotado, obriga a

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Fl. 10 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

concessionária a: I - informar ao consumidor interessado o valor e o prazo relativo à religação normal e da de urgência; e II - prestar o serviço a qualquer consumidor que o solicitar.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE C.26 “A ELETROACRE sempre prima pelo atendimento aos prazos acordados no contrato de concessão, bem como nos estabelecidos pela Resolução 456/00, no entanto, em determinadas situações este comprometimento fica prejudicado em face às condições exógenas, a exemplo a falta de trafegabilidade em vários locais durante o período invernoso, que acontece de dezembro a maio. Ao analisarmos as 381 religações de urgência apontadas pela constatação C.26 observamos que em 119 o fator determinante do atraso foram as condições citadas. Expurgando as 119 listadas, verificamos que apenas 2,0% foram realizadas fora do prazo, ou seja, 98,0% das religações de urgência foram executadas dentro do prazo legal, sendo este um resultado excelente.”

27. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.19, e reputa às condições climáticas adversas a sua existência, deste modo a mesma foi confirmada e, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso IV do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.33) - Contrato de Fornecimento

A ELETROACRE não disponibilizou, no início da fiscalização, os contratos de Iluminação Pública firmados com as Prefeituras Municipais e sua relação, conforme solicitado no Ofício n° 0591/2009 – SFE/ANEEL (itens 2.14 e 2.18).

Atendendo à solicitação feita através da RD no 1/2009-SFE/ANEEL, de 4 de novembro de 2009, a ELETROACRE forneceu os contratos e a relação dos municípios para os quais fornece energia elétrica para iluminação pública na sua área de concessão. Dos 22 (vinte e dois) municípios atendidos, a ELETROACRE possui contrato de fornecimento de iluminação pública com apenas 7 (sete), conforme demonstrado a seguir.

MUNICÍPIOS COM CONTRATO MUNICÍPIOS SEM CONTRATO

Acrelândia Brasiléia Manoel Urbano

Assis Brasil Bujari Plácido de Castro

Cruzeiro do Sul Capixaba Rodrigues Alves

Feijó Cruzeiro do Sul Sena Madureira

Rio Branco Epitaciolândia Senador Guiomard

Santa Rosa Jordão Taumaturgo

Tarauacá Mâncio Lima Xapuri

Não-Conformidade (N.22)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 25 da Resolução ANEEL n° 456, de 29 de

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Fl. 11 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

novembro de 2000.

“Art. 25. Para o fornecimento destinado a Iluminação Pública deverá ser firmado contrato tendo por objeto ajustar as condições de prestação do serviço, o qual, além das cláusulas referidas no art. 23, deve também disciplinar as seguintes condições:"

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.33

“A ELETROACRE ao longo dos anos tem mantido contato com as Prefeituras no sentido de firmar contratos de fornecimento de energia de iluminação pública. Entretanto, a assinatura deste documento é de liberalidade da autoridade municipal, não existindo como a concessionária submetê-la a esta obrigação. Sendo assim, até o momento, tivemos êxito com apenas 07 Prefeituras e adotamos para as demais as condições de prestação do serviço de iluminação pública, conforme estabelecido na legislação. Ademais, os 07 (sete) contratos fornecidos foram analisados, estando em conformidade com a legislação vigente conforme constatação C.34. No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas na manifestação da constatação C.33. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade.”

28. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.22, e procura passar sua responsabilidade para as Prefeituras não signatárias do contrato de iluminação pública. Deste modo a não conformidade N.22 foi confirmada e, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com advertência, com enquadramento no inciso XIV do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.35) – Medição

Atendendo à solicitação feita através do Ofício no 0591/2009-SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009, a ELETROACRE disponibilizou listagens de unidades consumidoras sem medição, referentes aos anos de 2008 e 2009. Os dados fornecidos necessitaram ser ordenados por localidade e tipo de fornecimento, resultando a seguinte tabela:

UCs Sem medição - 2008

Localidade Fornecimento

Monofásico Bifásico Trifásico Total

ACRELÂNDIA 2 - - 2

ASSIS BRASIL 1 1 - 2

BRASILÉIA 3 1 - 4

BUJARI 1 - - 1

CAPIXABA - 1 - 1

CRUZEIRO DO SUL 382 5 8 395

EPITACIOLÂNDIA 3 - - 3

FEIJÓ 1 - - 1

JORDÃO 2 - 2 4

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Fl. 12 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

MÂNCIO LIMA 52 3 - 55

MANOEL URBANO 1 - - 1

PLÁCIDO DE CASTRO 2 - - 2

PORTO ACRE 4 - - 4

PORTO WALTER 53 1 - 54

REDENÇÃO 1 - - 1

RIO BRANCO 559 5 - 564

RODRIGUES ALVES 55 - - 55

SANTA ROSA 1 - - 1

SENA MADUREIRA 1 - - 1

SENADOR GUIOMARD SANTOS 1 - - 1

TARAUACÁ 6 - - 6

VILA THAUMATURGO 167 - - 167

TOTAL 1298 17 10 1325

Observa-se que a quantidade de unidades consumidoras sem medição existente na ELETROACRE em dezembro de 2008 era 1325 e cresceu para 1983 em setembro de 2009, correspondendo a um aumento de 49,66 % em 9 meses.

Não-Conformidade (N.24)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 32 da Resolução ANEEL n° 456, de 29 de novembro de 2000, também constatado na Não-Conformidade (N.11) do Relatório – RF-ELETROACRE-03/2006-SFE.

“Art. 32. A concessionária é obrigada a instalar equipamentos de medição nas unidades consumidoras, exceto quando:

I - o fornecimento for destinado para iluminação pública, semáforos ou assemelhados, bem como iluminação de ruas ou avenidas internas de condomínios fechados horizontais;

II - a instalação do medidor não puder ser feita em razão de dificuldade transitória, encontrada pelo consumidor, limitada a um período máximo de 90 (noventa) dias, em que o mesmo deve providenciar as instalações de sua responsabilidade;

III - o fornecimento for provisório; e

IV - a critério da concessionária, no caso do consumo mensal previsto da unidade consumidora do Grupo “B” ser inferior ao respectivo valor mínimo faturável referido no art. 48;

Parágrafo único. No caso de fornecimento de energia elétrica destinada à iluminação pública, efetuado a partir de circuito exclusivo, a concessionária deverá instalar equipamentos de medição sempre que julgar necessário ou quando solicitado pelo consumidor.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.35

“Referentemente à incidência de Unidades Consumidoras ligadas sem medição, informamos

que dos 1.983 casos detectados em setembro de 2009, já regularizamos 1.041 UC’s com

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Fl. 13 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

instalação de medição, representando uma redução de 52,5% do total. Vale ressaltar que dos 942 consumidores que permanecem sem medição, 47 são correspondentes a Iluminação Pública, reduzindo este número para 895 UC’s sem medição. Para maior parte dos 895 consumidores já efetuamos a notificação para a regularização dos padrões, segundo as normas técnicas vigentes, para a efetivação das instalações das medições nas respectivas unidades consumidoras. Destacamos que todas as ligações novas da ELETROACRE estão sendo realizadas com a instalação do respectivo medidor. Portanto, solicitamos um prazo de 90 (noventa) dias, a partir de 02/02/2010, para eliminarmos completamente as Unidades Consumidoras que se encontram na condição de taxadas.”

29. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.24, e solicita prazo de 90 dias para se adequar à legislação. Deste modo a não conformidade N.24 foi confirmada e, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo II, com enquadramento no inciso X do Artigo 5º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.39) - Fatura de Energia

Atendendo à solicitação feita através do item 2.5 do Ofício no 0591/2009-SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009, a ELETROACRE disponibilizou demonstrativo do saldo da conta nº 211.71.1, referente ao período de 31/07/09 a 30/09/09, constante do plano de contas do serviço público de energia elétrica, cujos saldos mensais são apresentados a seguir.

CONTA 31/07/09 31/08/09 30/09/09

2.1.1.71.1.0.00.000 - PAGAMENTO EM DUPLICIDADE

24.925,94 17.939,51 13.004,90

Observa-se na tabela que os valores a serem devolvidos aos consumidores, originados de pagamento em duplicidade, apresentam tendência decrescente e saldo de R$ 13.004,90 em 30/09/09.

Não-Conformidade (N.25)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 88 da Resolução ANEEL n° 456, de 29 de novembro de 2000, também constatado na Não-Conformidade (N.6) do Relatório – RF-ELETROACRE-03/2006-SFE.

“Art. 88. Constatada a duplicidade no pagamento de faturas, a devolução do valor pago indevidamente deverá ser efetuada em moeda corrente até o primeiro faturamento posterior à constatação, ou, por opção do consumidor, por meio de compensação nas faturas subsequentes.

Parágrafo único. A concessionária deverá dispor de meios que possibilitem a constatação automática da ocorrência de pagamentos em duplicidade.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.39

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Fl. 14 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

“A ELETROACRE já pratica a devolução dos valores pagos em duplicidade no primeiro faturamento posterior a constatação da duplicidade. No entanto, ressalte-se ainda que, na referida conta contábil 211.71.1 sempre irá existir saldo remanescente, tendo em vista os seguintes motivos:

pagamentos efetuados no próprio mês, a sua devolução só ocorrerá no faturamento do mês seguinte;

troca de titularidade;

valor da conta do cliente insuficiente para abater todo o crédito a que o consumidor tem direito. No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas na manifestação da constatação C.39. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade.”

30. A ELETROACRE não reconhece a não-conformidade N.25, embora a mesma tenha sido notificada na através do RF-ELETROACRE-03/2006-SFE, continua a prática não - conforme. Deste modo a não-conformidade N.25 foi confirmada e, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso II do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.40) - Fatura de Energia

A ELETROACRE não disponibilizou, no início da fiscalização, demonstrativo do saldo da conta nº 211.71.1, constante do plano de contas do serviço público de energia elétrica, referente à antecipação de recursos de que trata o parágrafo 4°, do artigo 11 da Resolução 223, de 29/04/2003, conforme solicitado no item 2.5 do Ofício n° 0591/2009 – SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009. Atendendo à solicitação feita através da RD no 1/2009-SFE/ANEEL, de 4 de novembro de 2009, a ELETROACRE forneceu a documentação correspondente. Os saldos mensais referentes ao período de 31/07/09 a 30/09/09 são apresentados a seguir.

CONTA 31/07/09 31/08/09 30/09/09

2.1.1.71.1.1.00.000 – PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA

1.217.914,84 1.236.983,01 1.256.213,59

Considerando que foi definido 2007 como o ano máximo para o alcance da universalização da ELETROACRE, conforme estabelecido no Plano de Universalização, a Concessionária já

deveria ter feito a devolução dos valores antecipados pelos consumidores.

Não-Conformidade (N.26)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no parágrafo 1º do artigo. 11 da Resolução nº. 223, de 29 de abril de 2003.

“Art. 11. O solicitante, individualmente ou em conjunto, cujo pedido de atendimento seja enquadrado no art. 4º desta Resolução, e os órgãos públicos, inclusive da administração indireta, poderão aportar recursos, em parte ou no todo, para as obras necessárias à antecipação da ligação prevista no Programa Anual, ou executar as obras de extensão de rede mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado.

§ 1º Os recursos antecipados ou o valor da obra executada pelo interessado serão restituídos pela concessionária até

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Fl. 15 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

o ano em que o atendimento ao pedido de fornecimento seria efetivado segundo o Programa Anual."

Prazo para regularização: 15 dias

Determinação (D.2)

A ELETROACRE deverá restituir os recursos antecipados pelos clientes, de acordo com os parágrafos 2º e 3º do artigo 11 da Resolução nº 223/2003 e enviar as devidas comprovações a esta SFE/ANEEL.

Prazo para cumprimento: 15 dias Manifestação da ELETROACRE - C.40 “Não-Conformidade (N.26) “A ELETROACRE já está atendendo ao estabelecido na Resolução 368/2009, ou seja, devolvendo os recursos antecipados por consumidores, relativo às obras executadas no período de 04 a 11/2003. Com relação ao demonstrativo 2.1.1.71.1.1.00.000 – Participação financeira, solicitamos um prazo de 30 (trinta) dias, a partir de 02/02/2010, para executarmos análise mais criteriosa na referida conta contábil, uma vez que existem indícios de lançamentos indevidos, não relacionados à antecipação de recursos.”

Determinação (D.2). Após a conclusão das análises, citadas na manifestação da constatação C.40, providenciaremos as respectivas devoluções aos clientes envolvidos, no prazo de 30 (trinta) dias.”

31. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.26 e a determinação D.2, e solicita prazo de 30 dias para sanar a não conformidade e atender à determinação. Deste modo a não-conformidade N.26 foi confirmada e a determinação D.2 não atendida, por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo IV, com enquadramento no inciso XVI do Artigo 7º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.42) - Fatura de Energia

Nas faturas das unidades consumidoras a seguir relacionadas, referentes ao faturamento de 2009, não consta a tarifa homologada pela ANEEL referente à grandeza faturada. Residencial (Grupo B) - Faturas de fev/09 - 368539 - 369039 - 368474 - 366792 - 327336 - Faturas de Set/09 - 716858 - 693959 - 593340 - 718831 - 718580 Residencial Baixa Renda (Grupo B) - Faturas de fev/09 - 308720 - 315130 - 316199 - 327336 - 306720 - 316130 - 316199 - 316202 Rural (Grupo B) - Faturas de fev/09 - 791083 - 791091 - 774812 - 2303930 - 2303990 - Faturas de set/09 - 511555 - 811855 - 811807 - 1302299

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Fl. 16 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Industrial (Grupo B) - Faturas de fev/09 315788 - 366943 - 362212 - 377643 - 374822 - 315788 - Faturas de set/09 - 717185 Comercial (Grupo B) - Faturas de fev/09 308480 - 370053 - 307572 - 307181 - 307858 - Faturas de set/09 - 718380 - 717908 - 1634933 - 1698575

Não-Conformidade (N.28)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto na alínea i do inciso I do artigo 83 da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000.

“Art. 83. A fatura de energia elétrica deverá conter as seguintes informações: I - obrigatoriamente: (...) i) componentes relativas aos produtos e serviços prestados, discriminando as tarifas aplicadas;

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.42

“Analisando as faturas emitidas pela ELETROACRE verificamos que os componentes relativos

aos produtos e serviços prestados têm as tarifas discriminadas conforme homologação da ANEEL. Apesar de no campo “faixa de consumo x tarifa” constar o valor da tarifa cheia, ou seja, com impostos e tributos, no campo “discriminação do faturamento” consta o resultado do consumo em kWh multiplicado pela tarifa homologada pela ANEEL. Lembramos que a frente da fatura se trata de uma Nota Fiscal e como tal, a mesma deve respeitar as regras contidas em Regime Especial concedido pela Secretária do Estado da Fazenda do Acre. Portanto, vamos manter contato com esta Secretaria, com o intuito de obter a aprovação da discriminação destes valores no campo “discriminação do faturamento” para melhor compreensão dos clientes, dentro de um prazo de 30 (trinta) dias, a partir de 02/02/2010. No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas na manifestação da constatação C.42. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade.”

32. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.28 e solicita prazo de 30 dias para sanar a não conformidade após consulta à Secretaria do Estado da Fazenda do Acre, questionando desta forma, a legislação para o setor elétrico vigente. Deste modo a não-conformidade N.28 foi confirmada e por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo IV, com enquadramento no inciso II do Artigo 7º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.43) - Fatura de Energia

Nas faturas das unidades consumidoras residenciais de baixa renda a seguir relacionadas, referentes ao faturamento de 2009, não consta a classificação da

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Fl. 17 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

unidade consumidora.

Residencial Baixa Renda (Grupo B) - Faturas de fev/09 - 308720 - 315130 - 316199 - 327336 - 306720 - 316130 - 316199 - 316202

Não-Conformidade (N.29)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto na alínea d do inciso I do artigo 83 da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000. “Art. 83. A fatura de energia elétrica deverá conter as seguintes informações: I - obrigatoriamente: (...). d) classificação da unidade consumidora; "

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.43 “A classificação correta e completa de Residencial Baixa Renda já consta no Sistema Comercial, bem como na emissão de 2ª vias, conforme pode ser constatada na conta da UC 2444887, entregue em atendimento ao item 2.6 do Oficio 591/2009. Estamos providenciando a inclusão da classificação correta também no processo de leitura e impressão simultânea, com prazo de conclusão em 60 (sessenta) dias, a partir de 02/02/2010.”

33. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.29 e solicita prazo de 60 dias para sanar a não conformidade. Deste modo a não-conformidade N.29 foi confirmada e por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com advertência, com enquadramento no inciso IV do Artigo 3º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.57) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento por danos, foi constatado que em 09 (nove) processos, o que representa 39,13 %, não foram cumpridos os prazos para informar ao consumidor, por escrito, sobre o deferimento, ou não, do pedido de ressarcimento.

UC UC

2313944 889792

955868 950122

1331973 2365669

1779834 1763520

1988085 --

Não-Conformidade (N.39)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 7º da Resolução Normativa nº 061, de 29

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Fl. 18 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

de abril de 2004.

“Art. 7º A Concessionária deve informar ao consumidor, por escrito, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data de protocolo da solicitação, sobre o deferimento, ou não, do pedido de ressarcimento.”

Prazo para regularização: 15 dias Manifestação da ELETROACRE - C.57 “Visando solucionar o descumprimento de prazo nos processos de ressarcimento de danos elétricos, a ELETROACRE, juntamente com as demais Empresas de distribuição do Sistema Eletrobrás – EDE’s, e também a se adequarem aos prazos alterados pela resolução 360/2009, elaboraram uma norma conjunta para as 06 empresas no intuito de agilizar esses processos melhorando assim a qualidade do atendimento ao consumidor, sendo esta de n° 03/2009, aprovada na 376ª reunião de Diretoria, no dia 22/07/09.”

Constatação (C.58) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento por danos, foi constatado que em 05 (cinco) processos, o que representa 21,7 %, não foram cumpridos os prazos para informar ao consumidor, por escrito, sobre o deferimento, ou não, do pedido de ressarcimento.

UC UC

535630 1442457

948306 1951882

1401076 --

Não-Conformidade (N.40)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 7º da Resolução Normativa nº 61, de 29 de abril de 2004, com a redação dada pela Resolução Normativa ANEEL nº 360, de 14 de abril de 2009.

“Art. 7º A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da data da vistoria ou, na falta desta, a partir da data do pedido de ressarcimento, sobre o resultado do pedido de ressarcimento.” (Redação dada pela Resolução Normativa nº 360 de 14.04.2009)

“Parágrafo Único O prazo a que se refere este artigo ficará suspenso enquanto houver pendência de responsabilidade do consumidor, desde que tal pendência tenha sido informada por escrito.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.57 e C.58

“Visando solucionar o descumprimento de prazo nos processos de ressarcimento de danos elétricos, a ELETROACRE, juntamente com as demais Empresas de distribuição do Sistema Eletrobrás – EDE’s, e também a se adequarem aos prazos alterados pela resolução 360/2009, elaboraram uma norma conjunta para as 06 empresas no intuito de agilizar esses processos melhorando assim a qualidade do atendimento ao consumidor,

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Fl. 19 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

sendo esta de n° 03/2009, aprovada na 376ª reunião de Diretoria, no dia 22/07/09.”

34. A ELETROACRE reconhece as não-conformidades N.39 e N.40, e tenta justificar sua inadimplência com medidas que serão tomadas em conjunto por todas as Empresas de Distribuição do Sistema Eletrobrás. Deste modo as não-conformidades N.39 e N.40 foram confirmadas e por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso IV do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.59) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento por danos, foi constatado que em 06 (seis) processos, o que representa 26,08 %, a ELETROACRE está condicionando o ressarcimento ao pagamento de débitos pendentes do consumidor.

UC UC

1331973 1934805

1379917 2313944

1485180 2356279

Não-Conformidade (N.41)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 8º na Resolução Normativa ANEEL nº 61, de 29 de Abril de 2004.

“Art. 8 No caso de deferimento, a concessionária pode efetuar o ressarcimento por meio de pagamento em moeda corrente ou, ainda, propor o conserto ou a substituição do equipamento danificado.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.59 “A ELETROACRE informa que tal prática não é mais usada na empresa desde a aprovação Norma 03/2009.”

35. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.41, e tenta justificar informando que regularizou o procedimento a partir da edição da Norma 03/2009. Deste modo a não-conformidade N.41 foi confirmada e por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso IV do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.60) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento de danos, foi constatado que em 08 (oito) processos, o que representa 34,78 %, não foram cumpridos os prazos para efetuar o ressarcimento ao consumidor.

UC UC

2313944 955868

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Fl. 20 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

1485180 1331973

906018 1779834

2356279 1988085

Não-Conformidade (N.42)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no parágrafo único do artigo 8º da Resolução Normativa nº 61, de 29 de Abril de 2004.

“Art. 8º No caso de deferimento, a concessionária pode efetuar o ressarcimento por meio de pagamento em moeda corrente ou, ainda, propor o conserto ou a substituição do equipamento danificado. Parágrafo único. No caso do ressarcimento, na modalidade de pagamento em moeda corrente, este deve ser feito no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da data de solicitação, ficando ao consumidor a opção entre depósito em conta-corrente, cheque nominal ou crédito na próxima fatura.”

Prazo para regularização: 15 dias

Constatação (C.61) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento de danos, foi constatado que em 03 (três) processos, o que representa 13 %, não foram cumpridos os prazos para efetuar o ressarcimento ao consumidor.

UC

1951882

948306

1442457

Não-Conformidade (N.43)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 8º da Resolução Normativa nº 61, de 29 de abril de 2004, com a redação dada pela Resolução Normativa ANEEL nº 360 de 14 de abril de 2009.

“Art. 8º No caso de deferimento, a distribuidora pode efetuar o ressarcimento por meio de pagamento em moeda corrente ao solicitante ou, ainda, providenciar o conserto ou a substituição do equipamento danificado em até 20 (vinte) dias corridos após o vencimento do prazo do art.7.”

Prazo para regularização: 30 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.60 e C.61 “Visando solucionar o descumprimento de prazo nos processos de ressarcimento de danos elétricos, a ELETROACRE, juntamente com as demais Empresas de distribuição do Sistema Eletrobrás – EDE’s, e também a se adequarem aos prazos alterados pela resolução 360/2009, elaboraram uma norma conjunta para as 06 empresas no intuito de agilizar esses processos melhorando assim a qualidade do atendimento ao consumidor, sendo esta de n° 03/2009, aprovada na 376ª reunião de Diretoria, no dia 22/07/09.”

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Fl. 21 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE 36. A ELETROACRE reconhece as não-conformidades N.42 e N.43, e tenta justificar sua inadimplência com medidas que serão tomadas em conjunto por todas as Empresas de Distribuição do Sistema Eletrobrás. Deste modo a não-conformidade N.42 foi confirmada e por descumprimento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo I, com enquadramento no inciso IV do Artigo 4º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.62) - Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos de ressarcimento de danos, foi constatado que em 02 (dois) processos, o que representa 8,69%, a ELETROACRE alegou que não houve ocorrência no seu sistema elétrico, na área e na data da correspondente reclamação, porém nos processos não constam documentações que comprovem o fato alegado pela Concessionária. Argumentar simplesmente que não houve ocorrência no seu sistema elétrico não basta para comprovar a inexistência do nexo causal e, assim, indeferir o pedido. A ELETROACRE deve juntar aos processos documentos que tragam lastro às suas afirmações, caso queira demonstrar, de fato, que nada tem a ver com o dano reclamado pelo cliente.

UC

950122

2365669

Não-Conformidade (N.44)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto nos artigos 5º e 10° da Resolução Normativa

nº 061, de 29 de abril de 2004. “(...)

“Art. 5º No processamento do pedido de ressarcimento, a concessionária deve comprovar a existência ou não do nexo de causalidade. Parágrafo único. Na comprovação do nexo de causalidade devem ser considerados os eventos prováveis causadores do dano, entre outros, descargas atmosféricas e sobretensões oriundas da energização de circuitos, os quais não eximem a concessionária da responsabilidade do ressarcimento.” “Art. 10º A concessionária responde, independentemente da existência de culpa, pelos danos elétricos causados a equipamentos elétricos de consumidores, nos termos do caput do art. 3º desta Resolução. Parágrafo único. A concessionária só poderá eximir-se do ressarcimento nos seguintes casos: I - quando comprovar a inexistência de nexo causal, nos termos do art. 5°. (...)”

Manifestação da ELETROACRE (N.44)

“Todas as ocorrências na rede de distribuição da ELETROACRE são devidamente registradas no Sistema de Gerenciamento da Distribuição – SGD.

Quando da abertura de processo de ressarcimento de dano, a primeira análise a ser feita é se houve ou não ocorrência na UC do reclamante, através do SGD que emite relatório contendo as ocorrências relacionadas com a UC solicitante, no período pesquisado.

Nos dois casos citados na constatação UC’s 950122 e 2365669, confirmamos a não ocorrência no sistema elétrico alegada pelo clientes nos dias 26/02/08 e 22/04/2008, respectivamente, conforme telas do SGD, a seguir:

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Fl. 22 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Tela averiguação UC 950122

Tela averiguação UC 2365669

Informamos que a partir de agora passaremos a anexar nos processos as telas contendo as informações do sistema, o que configura o nexo causal do indeferimento ao pedido de ressarcimento por danos.

No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas na manifestação da constatação C.62. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade.”

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Fl. 23 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE 37. Em sua manifestação, a ELETROACRE reconhece a não-conformidade, e remete à adequação de seu sistema de gerenciamento SGD, a solução para os problemas encontrados.

38. Pelo exposto, foi confirmada a Não-Conformidade N.44, ficando a concessionária passível de penalidade de multa do grupo III, prevista no inciso I do art. 6º da Resolução Aneel nº 063/2004.

Constatação (C.63) – Ressarcimento por Danos aos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos

Na amostra de 23 (vinte e três) processos analisados, foi constatado que em 02 (dois)

processos, o que representa 8,69%, a ELETROACRE não informou ao consumidor sobre o direito de formular reclamação à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

UC

950122

2365669

Não-Conformidade (N.45)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no artigo 9º da Resolução Normativa n° 061, de 29 de abril de 2004.

(...) “Art.9º No caso de indeferimento, a concessionária, obrigatoriamente, deve apresentar, por escrito, as razões detalhadas da negativa, informando ao consumidor sobre o direito de formular reclamação á Agência Estadual Conveniada com a ANEEL ou, na ausência desta, à própria Agência Nacional de Energia Elétrica.” (...)

Manifestação da ELETROACRE (N.45)

“Na nova norma, constam modelos padronizados para emissão de pareceres e comunicações aos consumidores contendo todas as informações exigidas pela legislação do setor.”

39. Em sua manifestação, a ELETROACRE reconhece a não-conformidade, e afirma que constará na nova norma as informações exigidas pela legislação do setor. 40. Pelo exposto, foi confirmada a Não-Conformidade N.45, ficando a concessionária passível de penalidade de multa do grupo III, prevista no inciso I do art. 6º da Resolução Aneel nº 063/2004.

Constatação (C.67) - Faturamento – Procedimentos

Durante a fiscalização em campo na no município de Capixaba, foi constatado após reclamação de vários consumidores que a ELETROACRE está procedendo erroneamente ao faturamento das suas unidades consumidoras referentemente á quantidade de dias faturados, conforme pode ser constatado na UC 885215, aonde aparece diversos meses onde o faturamento excede o normatizado, além de não haver a compensação no mês imediatamente posterior. A empresa também não atendeu à RD nº 12/2009, de 11/11/2009, onde solicita a relação e as Fichas Cadastrais (v1.19 do sistema Ue2k) de todas as UCs que tiveram seu limite superior de

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Fl. 24 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

dias de faturamento ultrapassado (> 33 dias), no período de 11/2006 a 10/2009.

Não-Conformidade (N.48)

A ELETROACRE não cumpriu o disposto no inciso IV do Art. 4º da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 e o Art. 40 da Resolução Aneel nº 456/2000, bem como também não cumpriu o inciso IV do artigo 4º da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. “Art. 4º São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: (...) IV – prestar as informações que lhe foram solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. Art. 40. A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo." “Art. 4º - São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: (...) IV – prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos”

Prazo para regularização: 15 dias

Determinação (D.4)

A concessionária deverá devolver ao consumidor da UC em tela, bem como a todos os consumidores da Empresa enquadrados nesta não conformidade, todos os dias faturados a maior nos últimos 5 (cinco) anos, prestando contas à SFE/ANEEL da comprovação de tal providência.

Prazo para cumprimento: 60 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.67 e D.4 “Analisando o histórico de consumo dos últimos 03 (três) anos da UC 885215 (cópia anexa), citada no relatório, verificamos que em apenas 03 meses (março/07, março/08 e fevereiro/09) houve faturamento excedente ao normatizado, sendo que para os meses de março/07 e março/08 houve a compensação no mês imediatamente posterior. Avaliando ainda o faturamento anual, podemos verificar que o referido cliente foi faturado em 362 dias em 2007 e 365 dias em 2008, não havendo nenhuma lesão ao mesmo. Para o ano de 2009 o limite de dias para o faturamento anual foi extrapolado, devendo haver devolução ao cliente dos dias faturados a maior. Ao analisarmos o processo de faturamento da Empresa, verificamos se tratar de casos pontuais e excepcionais, tendo sido eliminada qualquer possibilidade de ocorrência futura. Determinação (D.4): Solicitamos um prazo de 180 dias, a partir de 02/02/2010, para procedermos a análise de todos os possíveis consumidores enquadrados nesta não conformidade, tendo em vista o volume de dados envolvidos e o período de abrangência da Determinação.

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Fl. 25 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Há necessidade de identificarmos os consumidores envolvidos, os meses em que houve tal ocorrência, efetuarmos os cálculos e procedermos as devoluções nas faturas de energia, preservando os aspectos tributários e tarifários.”

41. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.48 e a determinação D.4, e solicita eleastecimento de prazo para seu cumprimento. Deste modo a não-conformidade N.67 foi confirmada e a determinação D.4 descumprida, por inadimplemento da regulamentação vigente, a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo IV, com enquadramento no inciso XVI do Artigo 7º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

CONSTATAÇÕES Técnica

Constatação (C.1) - Investimento/Plano de Obra

Foi constatado pelo material que nos foi apresentado que, embora muito tímida para se levar ELETROACRE a um patamar perto da regulação do setor elétrico no que tange à qualidade do fornecimento de energia elétrica aos seus consumidores, a dotação orçamentária planejada para os anos de 2006 a setembro/2009 não foi realizada em sua plenitude. A título de exemplificação, listamos abaixo os investimentos planejados e realizados para a distribuição, nos anos de 2008 e até setembro/2009 (considerado até o final de 2009, extrapolando pela média do ano até setembro/2009). Podemos verificar que tão somente 27,92 % dos recursos previstos para investimento foram efetivamente aplicados.

PROGRAMA DE OBRAS E INVESTIMENTOS PREVISTOS

Ano: 2008 12.227.960,00

Descrição da Obra Características Técnicas Justificativa Conj.

Beneficiado Valor R$

Ampliação

Construção de 179 circuitos com 133,36 km de rede de distribuição e 3.763 postes de concreto, para regularizar consumidores.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

Todo Estado 3.614.500,00

Construção de 37,27 km de Alimentador com 564 postes duplo "T".

Postes de concreto, Cabos de Alumínio coberto 15 kV, XLPE, Cabo 4/0 CA, nível de tensão de 13,8 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

Todo Estado 6.777.600,00

Melhoria

Recondutoramento de 7,88 km de Redes de Distribuição.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

Todo Estado 780.956,00

Reforma

Divisão de circuitos com Reforma de 65,54 km de Rede de Distribuição.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

Todo Estado 1.054.904,00

PROGRAMA DE OBRAS E INVESTIMENTOS PREVISTOS

Ano: 2009 6.035.211,34

Descrição da Obra Características Técnicas Justificativa Conj.

Beneficiado Valor R$

Ampliação

Construção de 49,23 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

Todo Estado 5.318.604,93

Construção de 1,00 km de Alimentador com 30 postes duplo "T".

Postes de concreto, Cabos de Alumínio coberto 15 kV, XLPE, nível de tensão de 13,8 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

Todo Estado 120.934,00

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Fl. 26 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Melhoria

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 16,0 km de Redes de Distribuição.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

Todo Estado 595.672,41

Total geral 2008 e 2009

PREVISTOS 18.263.171,34

PROGRAMA DE OBRAS E INVESTIMENTOS REALIZADOS

Ano: 2008 1.944.769,08

Descrição da Obra Características Técnicas Justificativa Conj. Beneficiado Valor R$

Ampliação 1.944.769,08

Construção de 13 circuitos e 8,69 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Rio Branco.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12423 640.021,01

Construção de 1 circuitos e 0,36 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Sena Madureira.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12426 11.052,47

Construção de 0,19km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Plácido de Castro.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12420 18.675,02

Construção de 0,06 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Porto Acre

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12421 3.166,44

Construção de 1 circuitos e 0,04 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Senador G. Santos.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12427 13.094,51

Construção de 3 circuitos e 1,35 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Acrelândia.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12408 113.430,79

Construção de 0,12 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores no Bujari.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12436 6.791,65

Inst. 18 Trafos construído 10,89 km RD

Construção de 6,80 km de Alimentador com 95 postes duplo "T", em Sena Madureira.

Postes de concreto, Rede compacta com Cabos de Alumínio coberto XLPE, nível de tensão de 13,8 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

12426 701.500,58

Construção de 5,80 km de Alimentador com 95 postes duplo "T", em Epitacilândia.

Postes de concreto, Rede compacta com Cabos de Alumínio coberto XLPE, nível de tensão de 13,8 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

12410 437.036,61

Const. 12,60 km Alimentador - - - -

PROGRAMA DE OBRAS E INVESTIMENTOS REALIZADOS – até setembro

Ano: 2009 2.366.265,14

Descrição da Obra Características Técnicas Justificativa Conj. Beneficiado Valor R$

Ampliação 1.690.337,10

Construção de 24,90 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Rio Branco.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12423 1.133.571,87

Construção de 1,51 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Sena Madureira.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12426 90.045,43

Construção de 0,50 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Brasiléia.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12410 84.175,35

Construção de 6,33 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Porto Acre.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12421 161.274,31

Construção de 1,10 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Senador G. Santos.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12427 24.716,92

Construção de 0,43 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Acrelândia.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12408 31.619,06

Construção de 1,09 km de rede de Transformadores de Distribuição Programa de Combate as perdas pelo 12410 52.290,28

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Fl. 27 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

distribuição, para regularizar consumidores em Epitaciolândia.

e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

lado da oferta com regularização de consumidores.

Construção de 0,38 km de rede de distribuição, para regularizar consumidores em Bujari.

Transformadores de Distribuição e Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com regularização de consumidores.

12436 37.635,45

Construção de 0,30 km de Alimentador com 04 postes duplo "T", em Capixaba.

Postes de concreto, Cabos de Alumínio coberto 15 kV, XLPE, nível de tensão de 34,5 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

12412 46.691,16

Construção de 0,397 km de Alimentador com 03 postes duplo "T", em Xapuri.

Postes de concreto, Cabos de Alumínio coberto 15 kV, XLPE, nível de tensão de 13,8 kV.

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com construção de alimentador primário.

12432 28.317,27

Melhoria 675.928,04

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 13,4 km de Redes de Distribuição em Rio Branco.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

12423 567.127,54

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 2,4 km de Redes de Distribuição em Sena Madureira.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

12426 36.816,74

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 0,72 km de Redes de Distribuição em Brasiléia.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

12410 17.715,75

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 0,61 km de Redes de Distribuição em Senador G. Santos.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

12427 16.632,56

Reforma (Divisão e Recondutoramento) de 0,72 km de Redes de Distribuição em Bujari.

Cabos isolados para 1 kV, XLPE, multiplexados .

Programa de Combate as perdas pelo lado da oferta com melhoria do fornecimento.

12436 37.635,45

Total geral 2008 e

2009 REALIZADOS

5.099.789,26

Não-Conformidade (N.1)

Não atendimento ao disposto à Lei nº 9.074, de 07/07/95, § 2º do Art. 25, Lei nº 8.987, de 13/02/1995, Art. 6º, § 1º, Resolução Normativa nº 456/2000, no seu artigo 95 e a Cláusula Segunda, Subcláusula Primeira do Contrato de Concessão nº 06/2001-ANEEL/ELETROACRE. “Art. 2º... No contrato de concessão ou permissão, as cláusulas relativas à qualidade técnica, referidas no parágrafo anterior, serão vinculadas a penalidades progressivas, que guardarão proporcionalidade com o prejuízo efetivo ou potencial causado ao mercado. ... Art. 6º ... toda a concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 1º ... o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança,atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas”. ... Art. 95. A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa de interesses individuais e coletivos. ... CLÁUSULA SEGUNDA - CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, referido neste Contrato, a CONCESSIONÁRIA terá liberdade na direção de seus negócios, investimentos, pessoal, material e tecnologia, observada as prescrições deste Contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do PODER CONCEDENTE e da ANEEL. Subcláusula Primeira - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, tecnologia adequada e a empregar materiais, equipamentos, instalações e métodos operativos que, atendidas as normas técnicas brasileiras, garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia no atendimento e modicidade das tarifas.”

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Fl. 28 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.1 “Quando do atendimento ao item 3.2 do Ofício 591/2009, no que tange à realização orçamentária, a ELETROACRE limitou-se a informar os valores das obras iniciadas e concluídas dentro do ano civil, focando as naturezas de ampliação, melhoria e reforma, o que levou a distorção dos valores em relação ao efetivamente realizado pela empresa. Assim sendo, confirmamos que a empresa investiu em obras de ampliação, melhoria e reforma os valores de R$6.658mil e R$6.508mil, nos anos de 2008 e 2009, respectivamente, conforme planilha anexa. Reforçamos que, com o intuito de prestar serviço adequado a todos os consumidores a ELETROACRE tem orçamento previsto para 2010, na ordem de R$35.000 mil, para as obras de ampliação, melhoria e reforma. No entendimento da ELETROACRE esta não conformidade não procede, em face das ponderações contidas na manifestação da constatação C.1. Desta forma, solicitamos a desconsideração desta não conformidade.”

42. A ELETROACRE não reconhece a não-conformidade N.1 informando novos investimentos não informados quando da realização da fiscalização, mas mesmo assim, muito aquém do que se propunha a investir nos anos de 2008 e 2009. Deste modo a não-conformidade N.1 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.2) - Aspectos de Segurança (Das pessoas e das instalações)

Foi solicitado através da RD nº 06/2009, de 06/11/2009, que a ELETROACRE fornecesse cópias dos processos de investigação de acidentes com choque elétrico ocorridos nas suas RDs e SEs, ocorridos no ano de 2009, envolvendo ou não empregados próprios ou terceirizados e/ou o público consumidor. A Empresa respondeu enviando cópias digitais de 10 acidentes, que após análise constatamos o que listamos abaixo:

Data tipo Órgão da empresa envolvido

Responsabilidade da empresa

Conseqüência para o acidentado

Acidentado

28/8 Queda de poste

Corte e ligação Sim Traumatismo coluna lombar Terceirizado

21/3 Choque elétrico

COD Sim Ferimentos por choque elétrico

Terceirizado

28/7 Choque elétrico

Corte e ligação Sim Queimaduras Terceirizado

23/7 Choque elétrico

Manutenção Sim Queimaduras Terceirizado

22/10 Choque elétrico

COD Sim Queimaduras Próprio

27/4 Choque elétrico

COD Não Queimaduras Terceiro (público)

12/5 Choque COD Não Queimaduras Terceiro

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Fl. 29 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

elétrico (público)

31/8 Choque elétrico

COD Sim Queimaduras Terceiro (público)

27/8 Choque elétrico

Manutenção Sim Óbito Terceiro (público)

26/3 Choque elétrico

COD Não Óbito Terceiro (público)

Não-Conformidade (N.2)

A Empresa não cumpriu com o art. 95, da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000, que estabelece: “Art. 95. A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa de interesses individuais e coletivos.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.2 “Contestamos a responsabilidade atribuída a ELETROACRE, quanto aos acidentes ocorridos no exercício de 2009, pois em nenhum deles pode ser atribuída responsabilidade, conforme passaremos a descrever: 01 - Acidente ocorrido em 21-03-2009, com um eletricista lotado no plantão do COD, empregado de uma empreiteira terceirizada contratada para executar serviços elétricos. O mesmo ao executar tarefas relacionadas às atividades corriqueiras de eletricistas, que era fazer uma emenda de um cabo de uma RD monofásica de A.T., cometeu um ato inseguro, não cumprindo os mais elementares procedimentos de segurança contidos em todas Ordens de Serviços - OS, expedidas pela ELETROACRE, qual seja, somente iniciar os trabalhos em instalações elétricas após cumprir os seguintes procedimentos de segurança: Equipar-se com os EPI’s; Desligar as chaves do circuito; Afixar placas de advertência; Testar ausência de tensão; Aterrar Sinalizar a área de trabalho; 02 - Acidente ocorrido em 23-07-2009, com um eletricista de manutenção, que sofreu queimaduras por choque elétrico, empregado de empreiteira contratada a executar serviços elétricos. O mesmo ao executar tarefas relacionadas às atividades corriqueiras de eletricistas, que era fazer uma simples ligação monofásica no parque de exposição agropecuária, cometeu um ato inseguro, não cumprindo os mais elementares procedimentos de segurança contidos em todas Ordens de Serviços - OS, expedidas pela ELETROACRE, qual seja, somente iniciar trabalhos de ligação em instalações elétricas após equipar-se com todos seus EPI’s. 03 - Acidente ocorrido em 28-07-2009, com um eletricista de corte e ligação lotado no município de Plácido de Castro, que sofreu queimaduras por choque elétrico, empregado de empreiteira contratada para executar serviços elétricos. O mesmo ao executar tarefas relacionadas às atividades corriqueiras de eletricistas, que era fazer uma simples ligação

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Fl. 30 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

monofásica de um consumidor, não estava usando seu capacete de segurança, cometendo um ato inseguro e descumprindo os mais elementares procedimentos de segurança contidos em todas Ordens de Serviços - OS, expedidas para execução destes serviços, que é só iniciar trabalhos de ligação em instalações elétricas após equipar-se com todos seus EPI’s. 04 - Acidente ocorrido em 27-08-2009, com popular, fatal, provocando a morte de 01 (uma) pessoa que transitava sob a rede de distribuição de Média Tensão. Durante forte temporal que atingiu a cidade de Rio Branco no dia 27/08/2009, o cabo de bitola 2 AWG da fase “C” da rede ligada à chave RBR-5341, se rompeu no ponto de emenda no meio do vão. O ponto de ruptura do cabo, que havia sido emendado com material específico e padronizado, tipo “Emenda Pré-Formada”, normalmente utilizado para esse tipo de serviço, devido aos grandes esforços mecânicos ao qual foi submetida a emenda, durante o temporal citado, a mesma se rompeu vindo a atingir a vítima que passava no local naquele momento. Após o cabo ter se partido, houve pronta atuação da proteção queimando o elo fusível da fase “C” da referida chave, porém, como não houve distúrbio nas outras fases ocorreu o retorno de corrente próximo ao local. 05 - Acidente ocorrido em 28-08-2009, com um eletricista de corte e ligação lotado no município de Manoel Urbano, que sofreu traumatismo na coluna lombar, ocasionado por queda de um poste de uma altura de aproximadamente 6m, empregado de empreiteira contratada a executar serviços elétricos. O mesmo ao executar tarefas relacionadas às atividades corriqueiras de eletricistas, que era fazer uma simples ligação monofásica de um consumidor, por um descuido não conectou corretamente seu talabarte ao cinto de segurança, cometendo um ato inseguro e descumprindo os mais elementares procedimentos de segurança contidos em todas Ordens de Serviços - OS, expedidas para execução destes serviços, que é só iniciar trabalhos de ligação em instalações elétricas após equipar-se com todos seus EPI’s. 06 - Acidente ocorrido em 31-08-2009, acidente com popular, ocasionado por choque elétrico, provocou queimaduras de 1° e 2° grau em ambas as mãos e pés, devido a curto interno do transformador. O neutro da baixa tensão foi energizado com a tensão de 7,9kV, tendo em vista a falta do aterramento do padrão bifásico, que atende a referida residência, roubado por vândalos, formando um arco elétrico que se dissipou principalmente nos equipamentos que estavam ligados nas tomadas dentro da residência, ocasionando a indução eletromagnética no chão da casa e conseqüente queima de uma geladeira, um freezer, uma máquina de lavar e uma antena parabólica. A senhora Ilse Rusch de 62 anos, que se encontrava dentro da residência, sofreu um violento choque elétrico ocasionando queimaduras de primeiro e segundo grau, em ambas as mãos e pés, devido a esta indução conhecida como tensão de passo, por estar próxima ao freezer e descalça. Vale salientar, que em nenhum momento a concessionária deixou de agir com responsabilidade e nem infringiu o Art. 95, da Resolução ANEEL n°456, pois, como os profissionais da mesma que foram religar o transformador para restabelecer energia em área rural, iriam imaginar que o cabo terra do padrão de entrada da residência, havia sido furtado por vândalos. Ressaltamos que para todos os acidentes citados anteriormente, em nenhum momento a concessionária deixou de agir com responsabilidade e nem infringiu o Art. 95, da Resolução ANEEL n°456, pois, o item segurança em todos os contratos com as empresas terceirizados, a ELETROACRE exige que as mesmas apresentem profissionais capacitados, qualificados, habilitados e com no mínimo dois anos de experiência na atividade, além, de ser exigido que todos tenham os dois módulos de quarenta horas cada dos cursos exigidos na NR-10, que tenham SESMT’s próprios e CIPA’s, além da fiscalização dos Técnicos de Segurança do SESMT e dos membros da CIPA da contratante.

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Fl. 31 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

07 - Acidente ocorrido em 22-10-2009, ocorrido com empregado da ELETROACRE, função eletricista, na RD de A.T. no município de Xapuri. Quando realizava serviço de religação de consumidor, o empregado envolvido neste acidente, admitido em 01.04.2009, foi treinado e orientado pelo SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, sobre os procedimentos técnicos e de segurança, a serem utilizados na execução de serviços em redes elétricas. Quando da admissão, apresentou comprovação do curso básico de formação de eletricista e curso básico e complementar exigido pela NR-10, ambos com uma carga horária de 40 horas. O mesmo recebeu todos os equipamentos de uso individual e coletivo, destinados a execução dos serviços em redes elétricas de baixa e alta tensão, comprovado, através das fichas de recebimento e devolução de materiais, arquivada no SESMT. Assim sendo, destacamos que o referido empregado foi plenamente treinado, capacitado e acompanhado para a execução de tarefas em áreas de risco. DO ACIDENTE: No dia 22 de outubro de 2009, aproximadamente às nove horas e trinta minutos, deslocaram-se os eletricistas Raimundo Nonato dos Santos Espinosa (acidentado) e Raimundo Valderi Vidal dos Santos, para atender a reclamação de falta de energia no Ramal Tupã que deriva do Ramal São João do Guarani no Bairro Sibéria no Município de Xapuri. Ao passarem pelo local da chave fusível que alimenta e protege a linha monofásica de alta tensão do Ramal Tupã, segundo nos foi relatado, pelo eletricista Raimundo Valderi, ambos, “viram somente a chave fusível com o porta fusível arriado, mas, não perceberam que existia uma ligação direta, e sem proteção, que ligava o ramal e mantinha o mesmo energizado, fechando os pólos de articulação e encaixe da chave, com fio 6 AWG”. Continuaram então, percorrendo o ramal para visualizar o possível defeito, no entanto, ambos acreditavam que a chave estava desligada. Após percorrerem uns quinze quilômetros, encontraram um fio de alta tensão muito baixo e próximo do condutor neutro do referido ramal, então pensaram eles, que poderia ter sido aquela a causa do desligamento e a queima da proteção na chave fusível que alimenta o Ramal. DA EXECUÇÃO DO SERVIÇO E DO ACIDENTE: Ao chegarem ao local do possível defeito, colocaram a escada no poste, e o eletricista Raimundo Nonato dos Santos Espinosa, subiu no poste para fazer o nivelamento da rede elétrica monofásica de alta tensão, e que, ao encostar com a costa de sua mão no fio, só para ele ter certeza que o fio estaria desenergizado sofreu uma violenta descarga elétrica, vindo a queimar ambas as mãos. “ATO INCORRETO E IMPRÓPRIO PARA UM PROFISSIONAL DA ÁREA ELÉTRICA”, já que, existem os procedimentos adequados e corretos, quando da execução dos serviços em rede elétricas, que são os seguintes: ao executar qualquer serviço em redes elétricas, deve-se observar os procedimentos técnicos e de segurança, que são princípios básicos e recomendáveis: 1º) Fazer teste com o detector de tensão e observar se o mesmo está funcionando normal; 2º) Aterrar a linha com o conjunto de aterramento que a ELETROACRE disponibiliza para os eletricista de todas localidades, este aterramento deverá está sempre próximo do local, onde se vai executar o serviço, ou pelo menos um poste antes , de preferência no sentido da fonte de energia; 3°) Utilizar luvas e capacete de segurança, quando da execução de serviços em rede elétrica estando ela energizada ou não. ANÁLISE DO ACIDENTE: Conforme relatado pelo eletricista Raimundo Valderi Vidal dos Santos, acompanhante no atendimento a reclamação citada, não foi observado e nem utilizado pelo eletricista que sofreu o acidente os procedimentos técnicos e de segurança, bem como, os

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Fl. 32 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

equipamentos de proteção individual e coletivo, obrigatórios em execução de serviços em redes elétricas, sejam elas, de baixa ou de alta tensão. CONCLUSÃO: Concluímos que o acidentado cometeu um ato inseguro, houve imperícia técnica e inobservância dos métodos de segurança durante a execução do serviço, não utilizaram nenhum critério adequado para a realização, como: testar ausência de tensão, fazer o aterramento devido na RD, onde a equipe iria executar o serviço, e a utilização das luvas de segurança. Vale salientar, que em nenhum momento a concessionária deixou de agir com responsabilidade e nem infringiu o Art. 95, da Resolução ANEEL n°456, pois, quando das admissões de empregados próprios, o item segurança é uma das principais exigências, e só são admitidos profissionais capacitados, qualificados, habilitados e com no mínimo dois anos de experiência na área, além, de ser exigido que todos tenham os dois módulos de quarenta horas cada dos cursos exigidos na NR-10, cursos de primeiros socorros incluindo respiração artificial e massagem cardíaca externa.”

43. A ELETROACRE não reconhece a não-conformidade N.2 e tenta, de uma forma geral, transferir para a vítima parte, senão toda a responsabilidade pelo ocorrido, tentando desta forma se excluir da responsabilidade sobre os mesmos. Metade dos acidentes na RD remete à operação e ou manutenção das instalações de energia elétrica e os respectivos equipamentos de forma inadequada, dos quais somente 2 deles foram

contestados pela empresa. Deste modo a não-conformidade N.2 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso XIV do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.3) - Tempo Médio de Atendimento

Pela planilha abaixo, constatamos que a ELETROACRE não vem investindo adequadamente no gerenciamento de sua operação da distribuição de emergência (COD), já que seus tempos médios, levantados pela Resolução nº 520/2002, vem crescendo abruptamente desde o início do ano em curso.

Mês/2009 TMP TMD TME PNIE NIE Num

Ocorr TMA

Janeiro 87,73 22,35 16,92 28,52 703 2.465 127,00

Fevereiro 87,73 22,35 16,92 28,52 703 2.465 127,00

Março 100,2 25,29 22,1 32,26 893 2.768 147,59

Abril 111,68 28,13 18,37 26,96 698 2.589 158,18

Maio 50,81 22,83 15,64 41,64 804 1.931 89,28

Junho 118,48 69,29 51,95 47,12 1.169 2.481 239,72

Julho 122,88 90,71 33,66 42,56 1.849 4.344 247,25

Agosto 137,97 74,52 59,08 38,23 1.467 3.837 271,57

Setembro 121,32 112,78 30,69 37,23 1.452 3.900 264,79

Legenda: TMP = tempo médio de preparação TMD = tempo médio de deslocamento TME = tempo médio de execução PNIE = Percentual do Número de Ocorrências Emergenciais com Interrupção de Energia NIE = quantidade de interrupção de energia Num Ocorr = quantidade de ocorrências TMA = tempo médio de atendimento

Não-Conformidade (N.3)

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Fl. 33 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

A Empresa não cumpriu com o art. 95, da Resolução ANEEL nº 456, de 29 de novembro de 2000, que estabelece: “Art. 95. A concessionária é responsável pela prestação de serviço adequado a todos os consumidores, satisfazendo as condições de regularidade, generalidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas e cortesia no atendimento, assim como prestando informações para a defesa de interesses individuais e coletivos.”

Prazo para regularização: 15 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.3 “O gradativo aumento do indicador TMA na ELETROACRE deve-se a dois fatores. Primeiramente ao início do processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO:9000, para a coleta e apuração dos indicadores de continuidade, o que trás mais credibilidade e transparência aos valores apurados. Pode-se perceber que a partir do mês de maio/09, quando os procedimentos para a coleta e apuração de tais dados foram aprovados, o indicador TMA teve um aumento substancial, mostrando assim que os dados apurados anteriormente não estavam refletindo a realidade do atendimento. O segundo fator, e certamente o mais agravante, é o excesso de reclamações nas áreas rurais atendidas pelo Programa Luz Para Todos – LPT, principalmente no período chuvoso, entre os meses de setembro e maio. Se junta a esse grande número de reclamações, a vasta extensão da rede rural (cerca de 2/3 da rede de distribuição da empresa), e também a falta de recursos reconhecidos na Empresa de Referência para a contratação de equipes de atendimento emergencial. Exemplificando, a cidade de Rio Branco conta com apenas 04 equipes de atendimento emergencial para atender aproximadamente 100 mil consumidores. Quando uma ou mais equipes são enviadas para as áreas rurais, chegam a passar mais de 12 horas para atender muitas vezes apenas 01 ocorrência. Isso se deve ao fato das grandes distâncias a serem percorridas e as péssimas condições das vias de acesso ou muitas vezes a falta destas. Como exemplo, podemos citar que, dentro da região de abrangência das equipes de Rio Branco, uma mesma equipe deve atender reclamações que chegam a mais de 100km de estrada de terra para uma direção, e mais 120km também de estradas de terra em direção contrária. Apesar do elevado custo que a contratação de mais equipes de atendimento emergencial trás para a empresa, a diretoria da ELETROACRE aprovou, mesmo sem seu reconhecimento na Empresa de Referência, a contratação de equipes de atendimento emergencial para o interior do estado e aumentou a quantidade de equipes na capital, em um contrato de aproximadamente R$9,0 milhões de reais por ano. O referido contrato já foi licitado e terá início em duas etapas, a primeira no início do mês de março/09, e a segunda parte no início de julho/09. Tal investimento garantirá uma melhora no atendimento aos consumidores e também uma diminuição de todos os indicadores de continuidade, inclusive o indicador TMA.”

44. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.3 e procura se justificar com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter sido alocados. Deste modo a não-conformidade N.3 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso I do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.4) – Manutenção

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Fl. 34 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Inicialmente a fiscalização solicitou da concessionária as seguintes informações: · O Programa de Manutenção previsto e executado de 2006, 2007, 2008 e até setembro/2009, por atividade, indicando os percentuais de realização; · O Programa de Manutenção previsto e realizado para 2008 e 2009, por atividade; · Relatar as principais dificuldades para o cumprimento do Programa de manutenção de 2007, 2008 e até setembro/2009; · Descrição sucinta dos processos de manutenção utilizados pela Empresa. Disponibilizar normas e instruções de manutenção incluindo as periodicidades empregadas, para a distribuição em alta, média e baixa tensão; · As Normas, Instruções e Procedimentos Técnicos da Concessionária. · O histórico de leituras de temperatura dos transformadores de Potência de todas as SEs do Sistema no período de 24 meses; · A relação ocorrências verificadas no Sistema no período de 24 meses no Sistema de 69/138 kV; · A descrição detalhada dos processos de manutenção preditiva, preventiva e corretiva utilizados pela empresa; · O histórico de manutenção (previsto e executado) dos transformadores de força e disjuntores do Sistema; e · Os dados de placa de todos os transformadores de 69 a 138 kV. Em resposta ao solicitado, a concessionária enviou tabela contendo uma lista de atividades de reparos executadas com os quantitativos realizados para cada item, estratificadas mensalmente e anualmente, para o período de 2006 a 2009. A planilha disponibilizada não pode ser considerada um plano de manutenção. No documento não estão previstas as inspeções e a programação das manutenções. A relação se configura um controle de serviços executados e não um programa de manutenção. Ademais, a empresa se pronunciou afirmando não possuir programa de manutenção ou qualquer área destinada a essa atividade em específico. Manutenção das Subestações Em continuidade as atividades a equipe de fiscalização inspecionou 5 (cinco) subestações correspondendo a 41,67 % das Subestações da Concessionária. As subestações inspecionadas foram: SE Acrelândia, SE Vila Campinas, SE Senador Guiomard, SE Plácido de Castro e SE Capixaba. As subestações foram inspecionadas observando 45 (quarenta e cinco) itens divididos em aspectos relacionados à segurança das instalações, conservação geral, sistema de proteção e controle e sistema de transformação. Na Tabela a seguir elencamos os itens fiscalizados e o aspecto a que se referem. Na seqüência apresentamos o resultado das inspeções para cada uma das subestações individualmente. As evidências das irregularidades apontadas estão devidamente identificadas no registro fotográfico do Anexo Técnico. Tabela – Itens inspecionados nas subestações visitadas

Item Aspecto

Estado de conservação das instalações elétricas da casa de comando conservação geral

Estado de conservação de estrutura e pórticos da subestação conservação geral

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Fl. 35 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Estado de conservação de janelas e vidros (isolação contra raios solares) conservação geral

Estado de conservação de sistema de abastecimento de água e saneamento conservação geral

Estado de conservação do telhado/forros (vazamentos) conservação geral

Estado de conservação dos conversores (ret./inv.) conservação geral

Estado de conservação dos demais equipamentos da subestação conservação geral

Estado de conservação dos isoladores (oxidação, rachaduras) conservação geral

Estado de conservação dos painéis AC (disjuntores) conservação geral

Estado de conservação dos painéis CC (disjuntores) conservação geral

Existência de procedimento de restabelecimento de cargas conservação geral

Existência e adequação da codificação em equipamentos e barramentos conservação geral

Existência/funcionamento do sistema de refrigeração da instalação predial conservação geral

Limpeza do pátio e inexistência de vegetação conservação geral

Nível de óleo dos equipamentos conservação geral

Estado de conservação das torres de comunicação e antenas proteção/controle

Estado de conservação dos disjuntores proteção/controle

Existência de diagramas unifilares proteção/controle

Existência de pára-raios em barramentos de chegada e saída proteção/controle

Existência/Funcionamento do sistema de comunicação de voz proteção/controle

Existência/funcionamento do sistema de transmissão de dados proteção/controle

Poluição em isoladores proteção/controle

Pontos de aterramento (equipamentos, estruturas, cerca, portão, tampas de ferro) proteção/controle

Pressão de gás nos disjuntores (quando possível) proteção/controle

Reguladores de tensão: observar se os TAPs estão nos extremos (reg. de tensão insatisfatória) proteção/controle

Verificar nível de solução das baterias proteção/controle

Condições de iluminação da subestação segurança

Conservação cerca, muro e portão segurança

Conservação das tampas das caneletas e caixas de passagem, inclusive dentro da sala de comando segurança

Dispositivos de bloqueio (cadeados ou equivalentes) contra acionamento de chaves seccionadoras segurança

Equipamentos contra incêndio (existência, validade, localização) segurança

Existência de cadeados, fechaduras e sistemas de alarme das instalações prediais segurança

Existência de EPI e EPC em condições de uso segurança

Existência de fechaduras, cadeados de portas e portões segurança

Existência de placas de advertência sobre riscos segurança

Existência/funcionamento de ventilação forçada ou refrigeração na casa de baterias segurança

Funcionamento das células foto elétricas (ou equivalente) segurança

Quantidade de brita dentro do pátio da subestação segurança

Conservação das vias de transferência de transformadores (se houver) sistema de transformação

Estado de conexões e buchas nos transformadores sistema de transformação

Estado de conservação dos transformadores sistema de transformação

Estado do sílica-gel nos transformadores sistema de transformação

Estado dos termômetros dos transformadores (função ANSI 26) sistema de transformação

Existência de vazamentos de óleo nos transformadores sistema de transformação

Funcionamento do sistema de ventilação forçada dos transformadores sistema de transformação

SE Vila Campinas Capacidade Instalada: 1 x 2 MVA Tensões: 34,5/13,8 kV Alimentadores: 1 Telecomandada: Não Classificação da subestação quanto a: - Segurança das instalações: inadequada.

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Fl. 36 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

- Conservação Geral: inadequada. - Sistema de Proteção e Controle: inadequada - Sistema de Transformação: inadequada A seguir detalhamos as irregularidades verificadas. Segurança das instalações - Cerca externa da subestação sem espaçadores isolantes; - Ausência de um refletor e outro refletor com defeito. Conservação Geral - Existência de mamoeiro dentro do pátio da subestação; - Pórticos da subestação oxidados. Sistema de Proteção e Controle - Cerca da subestação com aterramento rompido; - Ausência de dois pára-raios no barramento de saída do transformador. Sistema de Transformação - Tijolos sobre e sob o transformador, além de oxidação da carcaça do equipamento; - Sílica gel com coloração rosa clara indicando desgaste. Ver figuras 1 a 11 do Anexo Técnico. SE Plácido de Castro Capacidade Instalada: 1 x 2 MVA Tensões: 34,5/13,8 kV Alimentadores: 1 Telecomandada: Não Classificação da subestação quanto a: - Segurança das instalações: inadequada. - Conservação Geral: inadequada. - Sistema de Proteção e Controle: inadequada - Sistema de Transformação: inadequada A seguir detalhamos as irregularidades verificadas. Segurança das instalações - Ausência de extintor de incêndio no pátio da subestação; - Nenhum refletor da subestação funcionando; - Cerca externa da subestação sem espaçadores isolantes; Conservação Geral - Vegetação e lixo sobre a brita do pátio; Sistema de Proteção e Controle - Inexistência de aterramento no portão da subestação; - Aterramento do transformador de potência cruzando o pátio da subestação.

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Fl. 37 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Sistema de Transformação - Sílica gel dos dois transformadores com coloração azul clara, indicando desgaste; - Transformador posicionado fora do trilho. Ver figuras 12 a 29 do Anexo Técnico. Além das irregularidades detalhadas, foi constatado que o transformador auxiliar da subestação está sendo utilizada para atender unidades consumidoras vizinhas a instalação (medidor NF 7111852). Figuras 60 a 66 do Anexo Técnico. SE Senador Guiomard Capacidade Instalada: 2 x 2 MVA Tensões: 34,5/13,8 kV Alimentadores: 1 Telecomandada: Não Classificação da subestação quanto a: - Segurança das instalações: inadequada. - Conservação Geral: inadequada. - Sistema de Proteção e Controle: inadequada - Sistema de Transformação: inadequada A seguir detalhamos as irregularidades verificadas. Segurança das instalações - Ausência de extintor de incêndio no pátio da subestação; - Um refletor com defeito; - Diversas caneletas e caixas de passagem sem tampa. Conservação Geral - Vegetação sobre a brita do pátio; Sistema de Proteção e Controle - Inexistência de aterramento no portão da subestação; Sistema de Transformação - Sílica gel dos dois transformadores com coloração branca, indicando desgaste; - Transformador reserva com vazamento de óleo; - Transformadores posicionados fora do trilho. Ver figuras 30 a 51 do Anexo Técnico. SE Acrelândia Capacidade Instalada: 1 x 4,5 MVA Tensões: 34,5/13,8 kV Alimentadores: 1 Telecomandada: Não Classificação da subestação quanto a:

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Fl. 38 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

- Segurança das instalações: inadequada. - Conservação Geral: inadequada. - Sistema de Proteção e Controle: inadequada - Sistema de Transformação: inadequada A seguir detalhamos as irregularidades verificadas. Segurança das instalações - Caneletas e caixas de passagem sem tampa. Conservação Geral - Vegetação sobre a brita do pátio; - Pórticos da subestação oxidados e desnivelados. Sistema de Proteção e Controle - Inexistência de aterramento em um dos portões; - Isoladores do religador sujos. Sistema de Transformação - Ninho de vespas no tanque de óleo do transformador; - Transformador fora do trilho apoiado sobre estacas de madeira. Ver figuras 52 a 57 do Anexo Técnico. SE Capixaba Capacidade Instalada: 2 x 3 MVA Tensões: 34,5/13,8 kV Alimentadores: 1 Telecomandada: Não Classificação da subestação quanto a: - Segurança das instalações: adequada. - Conservação Geral: adequada. - Sistema de Proteção e Controle: adequada - Sistema de Transformação: adequada Ver figuras 48 a 51 do Anexo Técnico. Manutenção da Distribuição Nos trajetos entre as subestações fiscalizadas, a equipe de fiscalização inspecionou a rede de distribuição da concessionária. Nesta inspeção foi constatada a existência de cupinzeiros em diversas estruturas da rede de distribuição localizada na margem da AC-475 entre os municípios de Acrelândia e Plácido de Castro. Taxa de falha de transformadores Com o objetivo de avaliar a manutenção dos circuitos de baixa tensão da concessionária, foi analisada a taxa de falha dos transformadores de distribuição da concessionária.

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Fl. 39 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

A ELETROACRE apresenta taxa de falha de transformadores em trajetória decrescente, conforme mostra a Tabela a seguir. Tabela – Taxa de falha de transformadores

TX FALHA - 2006 4,23%

TX FALHA - 2007 5,69%

TX FALHA - 2008 3,04%

TX FALHA - 2009 1,55%

Os números referentes a 2009 referem-se ao cumulado até setembro, o que nos permite projetar um percentual de 2,06% para o final do ano. Apesar de representar uma melhora em relação aos anos de 2007 e 2008, os valores apresentados ainda estão altos.

Não-Conformidade (N.4)

A ELETROACRE não está cumprindo com o artigo 6º da Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995, combinado ao artigo 132 do Decreto nº 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, e subcláusulas Primeira da Cláusula Segunda do Contrato de Concessão de Distribuição nº 6/20001 – ANEEL, no que trata da manutenção das subestações, que estabelecem: Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995

"Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas." Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1956 "Art. 132. A operação e a conservação deverão ser aparelhadas e organizadas de modo a assegurar a continuidade e a eficiência dos fornecimentos, além da segurança das pessoas e a conservação dos bens e instalações nelas empregados." Contrato de Concessão de Distribuição nº 6/2001 – ANEEL "CLÁUSULA SEGUNDA - CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, referido neste Contrato, a CONCESSIONÁRIA terá liberdade na direção de seus negócios, investimentos, pessoal, material e tecnologia, observada as prescrições deste Contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do PODER CONCEDENTE e da ANEEL. Subcláusula Primeira - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, tecnologia adequada e a empregar materiais, equipamentos, instalações e métodos operativos que, atendidas as normas técnicas brasileiras, garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia no atendimento e modicidade das tarifas."

Prazo para regularização: 15 dias

Não-Conformidade (N.5)

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Fl. 40 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Ao utilizar o transformador auxiliar da subestação para atendimento de terceiros, a concessionária está infringindo o inciso I do artigo 31 da Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995, combinado ao artigo 19 da Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000, e a subcláusula Primeira da Cláusula Segunda do Contrato de Concessão de Distribuição nº 6/20001 – ANEEL, que estabelecem: Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995 "Art. 31. Incumbe à concessionária: I - prestar serviço adequado, na forma prevista nesta Lei, nas normas técnicas aplicáveis e no contrato;" Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000 "Art. 20. Ficam estabelecidas as seguintes classes e subclasses para efeito de aplicação de tarifas: [...] VIII - Consumo Próprio Fornecimento destinado ao consumo de energia elétrica da própria concessionária, devendo ser consideradas as seguintes subclasses: a) Próprio Fornecimento para escritório, oficina, almoxarifado e demais instalações da concessionária, diretamente ligadas à prestação dos serviços de eletricidade, não incluídas nas subclasses seguintes. b) Canteiro de Obras Fornecimento para canteiro de obras da própria concessionária. c) Interno Fornecimento para instalações e dependências internas de usinas, subestações e demais locais diretamente ligados à produção e transformação de energia elétrica." Contrato de Concessão de Distribuição nº 6/2001 – ANEEL "CLÁUSULA SEGUNDA - CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, referido neste Contrato, a CONCESSIONÁRIA terá liberdade na direção de seus negócios, investimentos, pessoal, material e tecnologia, observada as prescrições deste Contrato, da legislação específica, das normas regulamentares e das instruções e determinações do PODER CONCEDENTE e da ANEEL. Subcláusula Primeira - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, tecnologia adequada e a empregar materiais, equipamentos, instalações e métodos operativos que, atendidas as normas técnicas brasileiras, garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia no atendimento e modicidade das tarifas."

Prazo para regularização: 15 dias

Recomendação (R.1)

Recomenda-se que a concessionária crie/reformule seus procedimentos de manutenção e passe a promover atividades preditivas e preventivas nas suas subestações e redes de distribuição de energia elétrica.

Recomendação (R.2)

Recomenda-se que a concessionária promova esforços no sentido de mitigar a taxa de falha de transformadores de distribuição de energia elétrica. Manifestação da ELETROACRE - C.4

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Fl. 41 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

“A ELETROACRE passa no momento por uma grande reestruturação organizacional, nesse novo modelo a empresa conta com um Departamento exclusivo para o planejamento da manutenção, com uma coordenação para a manutenção de subestações e outra para manutenção dos equipamentos de automação. Com isso a Empresa espera já no ano de 2010 implantar programa de manutenção anual e a recuperação e atualização das antigas normas e procedimentos técnicos, estando orçado R$8.000 mil. Em relação à constatação de algumas inadequações nas subestações de 34,5 kV visitadas pela fiscalização da ANEEL, a empresa já está tomando as devidas providências, conforme as ações descritas a seguir: Quanto à maioria das irregularidades de menor porte e relevância (refletor com defeito, vegetação no pátio, ausência de extintor, etc) informamos que todas já foram regularizadas; Quanto às demais irregularidades detectadas nas subestações (sílica gel com coloração rosa, transformador posicionado fora do trilho, oxidação da carcaça do transformador, etc), solicitamos um prazo de até 120 dias , a partir de 02/02/2010 para a regularização definitiva; Sobre a constatação de cupinzeiros nas estruturas instaladas ao longo da rodovia AC-475, a ELETROACRE informa que no intuito de reduzir os valores dos indicadores de continuidade apurados naquela região (conjuntos Senador Guiomard Santos, Senador Guiomard Rural, Acrelândia, Acrelândia Rural, Plácido de Castro, Plácido de Castro Rural, Vila Campinas, Vila Campinas Rural e Rio Branco Rural), a empresa instaurou uma força tarefa para a limpeza e manutenção desses alimentadores e já colhe os resultados como pode se verificar nos indicadores DEC e FEC do mês de dezembro de 2009; Quanto a taxa de falha de transformadores continuamos implementando ações no sentido de redução deste índice, conforme pode ser verificado nos resultados decrescentes de 2006 para 2009. Constatação (C.4) – Manutenção - Não conformidade (N.5). Manifestação: A não conformidade encontrada na subestação de Plácido de Castro, onde foi constatada a ligação de uma unidade consumidora utilizando-se o transformador auxiliar daquela subestação foi sanada no dia 20/01/2010. Informamos que tal ato não é prática na empresa, tratando de um caso único em sua área de concessão e providências já foram tomadas para que fatos similares a esse não venham a ocorrer. Recomendação (R.1): Como já foi citado anteriormente, a empresa passa por um grande processo de reestruturação, e a criação de um Departamento exclusivo para planejamento de manutenção que vem preencher uma lacuna dentro da ELETROACRE. Esse novo Departamento tem como prioridade a elaboração de procedimentos de manutenção e também os programas de manutenção preventiva e preditiva nas subestações e redes de distribuição da empresa. Recomendação (R.2): As áreas ligadas à operação e manutenção da rede de distribuição já planejam a criação de um “mutirão” para sanar defeitos nas redes rurais, executando serviços como, inspeção com termovisor em equipamentos de rede (pára-raios, chaves, isoladores) e substituição dos mesmos nos casos onde apresentarem defeitos, melhoria no aterramento nos pontos com alta resistência de terra e troca de transformadores com sobrecarga. Outro trabalho importante que já está sendo realizado é a poda de árvores nas redes rurais. Apesar das medidas citadas, entendemos que uma taxa de falha de transformadores de 2,0% é bastante satisfatória.”

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Fl. 42 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

45. A ELETROACRE reconhece as não-conformidades N.4 e N.5, e tenta justificar-se com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter sido realizados. Deste modo as não-conformidades N.4 e N.5 foram confirmadas e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.6) - Operação da Distribuição

Estrutura e Procedimentos de Operação A área de concessão da ELETROACRE é atendida por 01 Centro de Operação da Distribuição – COD, instalado na Regional Rio Branco e com uma extensão na Regional Cruzeiro do Sul. O COD – Cruzeiro do Sul é subordinado ao COD – Rio Branco, pois toda a estrutura de apoio à operação – pré e pós operação – se concentra na sede da Empresa em Rio Branco. Á áreas de atuação do COD, bem como as regionais da empresa, são divididas de acordo com as duas regiões elétricas da ELETROACRE. O COD – Rio Branco é responsável por atender 12 municípios da região elétrica do Vale do Acre/Purus e o COD – Cruzeiro do Sul atende os 10 municípios da região elétrica do Vale do Juruá. Toda a operação da distribuição da ELETROACRE é feita no Sistema de Gerenciamento da Distribuição – SGD, sistema onde se encontram cadastradas toda a rede de distribuição da empresa, como a base de clientes. A comunicação entre os CODs e os carros de atendimento emergencial é feita preferencialmente por meio de Rádios VHF instalados em cada COD. Existem outras opções de comunicação, celulares, telefone fixo, fax, para locais onde não há cobertura de Rádio.

Na estrutura do COD de Rio Branco, a empresa possui 05 operadores em regime de turno de 06 horas, 01 operador de apoio em horário comercial, 01 estagiário em período diurno (matutino ou vespertino) e 01 estagiário em período noturno, todos terceirizados, além de 01 supervisor funcionário da empresa. Na regional de Cruzeiro do Sul, há 05 operadores em regime de turno, todos, também, terceirizados. As localidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul contam com equipes exclusivas para atendimento emergencial, sendo em Rio Branco 04 equipes por turno de 06 horas até a 00h00 e 02 equipes no turno de 00h00 às 06h00, contabilizando um total de 36 eletricistas. Em Cruzeiro do Sul há 03 equipes de atendimento emergencial, disponíveis 24 horas por dia, totalizando 24 eletricistas. Em todas as outras localidades o atendimento emergencial é feito pelas mesmas equipes que fazem o atendimento comercial. Segundo a ELETROACRE a Diretoria autorizou a contratação de equipes para 19 das 24 localidades atendidas pela empresa, sendo previsto o início do contrato para os primeiros meses do próximo ano.

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Fl. 43 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Durante a fiscalização, foi inspecionado o COD e verificado os seguintes fatos: - Não existe um controle de acesso no local, figura 69 do Anexo; - O local está em péssima condição de trabalho (temperatura desagradável, ruído, limpeza, espaço disponível para os operadores), sendo inadequado como ambiente de COD, figuras 70 e 71 do Anexo; - Todos os operadores são terceirizados e possuem somente até o 2º grau de escolaridade; - Não haviam procedimentos e/ou manuais de operação para consulta dos operadores; - O gerador de emergência do COD está em perfeita condição para o uso, bem como funcionou em teste realizado no local, figura 72 do Anexo; No dia 11/11/09 ás 10:00 h verificou-se que haviam 32 ocorrências aguardando viaturas de um total de 38 ocorrências em aberto, o que confirma a precariedade de controle e condições de operação do COD atual da Concessionária. É importante informar que a Concessionária ainda não montou sua estrutura de COS.

Não-Conformidade (N.6)

A ELETROACRE não está cumprindo com o artigo 6º da Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995, combinado ao artigo nº 132 do Decreto nº 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, e Subcláusulas Primeira da Cláusula Segunda do Contrato de Concessão de Distribuição nº 06/2001 – ANEEL, no que trata da manutenção das subestações, que estabelecem: Lei nº 8987, de 13 de fevereiro de 1995 "... Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. ..." Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1956 "... Art. 132. A operação e a conservação deverão ser aparelhadas e organizadas de modo a assegurar a continuidade e a eficiência dos fornecimentos, além da segurança das pessoas e a conservação dos bens e instalações nelas empregados." Contrato de Concessão de Distribuição nº 06/2001 – ANEEL "... Subcláusula Primeira - A CONCESSIONÁRIA obriga-se a adotar, na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, tecnologia adequada e a empregar materiais, equipamentos, instalações e métodos operativos que, atendidas as normas técnicas brasileiras, garantam níveis de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia no atendimento e modicidade das tarifas."

Prazo para regularização: 60 dias Manifestação da ELETROACRE - C.6

“Já se encontra em andamento o projeto para a construção de um Centro de Operação

Integrado – COI, dentro dos mais altos padrões de qualidade e utilizando-se das mais modernas tecnologias disponíveis no país. A Diretoria da Empresa também procura pleitear junto ao DEST a abertura de mais postos de trabalho na empresa para assim poder abrir

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Fl. 44 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

concurso público para a contratação de operadores próprios. Em relação à falta de manuais/procedimentos de operação, a Empresa vem informar que tais documentos encontram-se em elaboração. Solicitamos um prazo de 90 (noventa) dias, a partir de 02/02/2010, para elaboração e aprovação desses manuais junto à Diretoria Executiva da Empresa. A respeito do número de ocorrências verificado pela equipe de fiscalização às 10h00min do dia 11/11/2009, a ELETROACRE informa que em toda a área de concessão da empresa havia nesse horário, 32 ocorrências abertas, sendo que dessas, 11 eram ocorrências em zonas urbanas e 21 ocorrências em zonas rurais, mobilizando todas as equipes disponíveis no momento, sendo o trabalho dificultado pelas grandes distâncias a serem percorridas e a falta de acesso a alguns desses locais. Visando minimizar tal problema, a empresa, como já citado anteriormente, está contratando mais equipes de atendimento emergencial do que o reconhecido pela Empresa de Referência. A empresa também vem efetuando desde o final de outubro um trabalho intensivo de poda de árvores nas áreas rurais, o que por si apresenta melhora no atendimento, no entanto carecemos da melhoraria das condições de trafegabilidade no Estado do Acre.”

46. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.6, e tenta justificar-se com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter sido realizados. Deste modo a não-conformidade N.6 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.7) - Níveis de Tensão - Resolução nº 505/2001

A ELETROACRE não Atendeu à solicitação feita através do Ofício n° 0591/2009 - SFE/ANEEL, de 14 de outubro de 2009, com relação ao item “3.3.6 – Disponibilizar a relação dos processos de regularização de nível de tensão por regional de distribuição, tanto para violação do DRP, quanto para o DRC indicando as providências para regularização e respectivo cronograma de implantação”. Somente foi disponibilizado “OBRAS EXECUTADAS PELA ETENGE EM 2009”, não sendo uma relação de processos de regularização de tensão. Desta forma foi reforçado a solicitação via RD 02/2009 de 04/11/2009, constante no item 8 da mesma para providenciar cópias dos processos de regularização de nível de tensão para 21 processos cujos ODIs abaixo estão identificados.

Sub ODI Sub ODI

010.1589 010.1902

010.1598 010.1923

010.1776 010.1924

010.1823 010.1928

010.1838 010.1974

010.1846 010.1975

010.1853 010.1978

010.1865 010.2008

010.1866 010.2011

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Fl. 45 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

010.1881 010.2084

010.1900 --

Ao invés de disponibilizar um arquivo por pastas por ODI e dentro desta pasta conter toda informação necessária do processo em questão, foram disponibilizados vários arquivos com informações em separadas do processo, inviabilizando sua análise por esta fiscalização, conclui-se que a Concessionária não contém e não mantém processos individuais específicos das reclamações de Nível de Tensão, impossibilitando a auditagem dos dados. A ELETROACRE tem a disposição 22 medidores e está em fase de compra de mais 12 medidores para utilização para os processos de regularização de nível de tensão. Não foram disponibilizados a certificação de calibração dos medidores utilizados na medição nos processos abertos de regularização de nível de tensão. Com o objetivo de verificar o procedimento de cálculo, registro e pagamento dos índices transgredidos foi realizada uma entrevista com a pessoa responsável pela qualidade de energia. Conforme o artigo 20 da Resolução Aneel Nº 505, de 26 de novembro de 2001, a compensação pelo serviço inadequado deverá ser calculada da seguinte forma: Valor = [(DRP - DRPM)*k1/100 + (DRC – DRCM)*k2/100] * k3 Onde: k1 = 1; k2 = 4, para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão; k2 = 2, para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão; k2 = 1, para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão; DRP = valor do DRP expresso em %, apurado na última medição; DRPM = valor do DRPM expresso em % = 3,0%; DRC = valor do DRC expresso em %, apurado na última medição; DRCM = valor do DRCM expresso em % = 0,5%; e k3 = valor líquido da fatura de energia elétrica ou do encargo de uso do sistema de distribuição, referente ao mês de apuração. A Tabela abaixo apresenta as UCs analisadas com os valores transgredidos e compensados, segundo o cálculo da Concessionária e os valores que deveriam ser pela Resolução nº 505/2001. Observam-se na tabela valores negativos nos valores da parcela DRP ou DRC, sem valor de pagamentos, valores pagos a menor e pagos a maior, totalizando 32 UCs inconsistentes de um total de 80 analisadas.

Compensação da Res 505 -Pagamento mês de Janeiro 2009

DRPm DRCm

3% 0,5%

Situação UC DRP DRC K1 K2 K3 (R$)

Valor (R$) - DRP

Valor (R$) - DRC

Valor (R$) - Calculado pela ELETROACRE

Valor (R$) - Resolução

505

Sem valor pago 533831 11,00% 0,00% 1 4 287,29 22,98 (5,75)

22,98

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1347616 0,00% 100% 1 4 3,74 (0,11) 14,89

14,77

14,89

Pago a Menor - 1315366 0,90% 99% 1 4 207,63 (4,36) 818,39

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Fl. 46 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

DRP<3% ou DRC<0,5%

814,03 818,39

Sem valor pago 410926 24,10% 0 1 4 688,85 145,35 (13,78) -

145,35

Sem valor pago 1600117 17,26% 7% 1 4 107,58 15,34 25,86 -

41,20

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1517929 18,66% 0,41% 1 4 38,17 5,98 (0,14)

5,84

5,98

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 164593 33,57% 0,00% 1 4 79,46 24,29 (1,59)

22,70

24,29

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 261122 33,90% 0,00% 1 4 52,79 16,31 (1,06)

15,26

16,31

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 357286 59,10% 0,00% 1 4 30,44 17,08 (0,61)

2,98

17,08

Sem valor pago 314595 66,87% 0,90% 1 4 35,2 22,48 0,56 -

23,05

Sem valor pago 412449 25,81% 0,00% 1 4 140,08 31,95 (2,80) -

31,95

Sem valor pago 392251 24,00% 2,00% 1 4 377 79,17 22,62 -

101,79

Sem valor pago 177172 69,73% 9,71% 1 4 99,07 66,11 36,50 -

102,61

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 840718 41,74% 0,00% 1 4 102,1 39,55 (2,04)

37,51

39,55

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1264800 26,83% 0,00% 1 4 785,81 187,26 (15,72)

171,54

187,26

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1528254 63,42% 0,00% 1 4 90,87 54,90 (1,82)

53,09

54,90

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1743023 21,36% 0,00% 1 4 94,14 17,28 (1,88)

15,40

17,28

Sem valor pago 180858 34,63% 0,00% 1 4 93,36 29,53 (1,87) -

29,53

Sem valor pago 312908 51,93% 3,95% 1 4 12,08 5,91 1,67 -

7,58

Sem valor pago 344583 48,34% 1,11% 1 4 30,47 13,82 0,74 -

14,56

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1770098 24,27% 0,00% 1 4 58,19 12,38 (1,16)

11,21

12,38

Sem valor k3 782742 58,76% 7,08% 1 4 0,00 0,00 176,66

-

Pago a Maior 1872907 38,87% 38,79% 1 4 36,79 13,20 56,35 170,16

69,54

Pago a Maior 813842 38,87% 38,79% 1 4 88,48 31,74 135,52 147,72

167,25

Sem valor pago 1383868 19,98% 5,95% 1 4 35,75 6,07 7,79 -

13,86

Pago a Maior 1292765 38,87% 23,37% 1 4 12,05 4,32 11,02 26,07

15,35

Sem valor pago 1872893 38,87% 38,79% 1 4 85,95 30,83 131,64 -

162,47

Sem valor pago 410420 18,25% 1,79% 1 4 32,12 4,90 1,66 -

6,56

Pago a Menor 980684 66,57% 14,90% 1 4 32,03 20,36 18,45 11,53

38,81

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 1698621 38,57% 0,09% 1 4 31,83 11,32 (0,52)

10,80

11,32

Pago a Menor - DRP<3% ou DRC<0,5% 960985 17,09% 0,00% 1 4 9,7 1,37 (0,19)

1,17

1,37

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Fl. 47 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Pago a Menor 350478 38,45% 11,19% 1 4 51,37 18,21 21,97 5,78

40,18

Sem valor pago 531898 22,04% 1,66% 1 4 271 51,60 12,57 -

64,17

Sem valor pago 2133164 11,17% 0,90% 1 4 3950,62 322,77 63,21 -

385,98

Não-Conformidade (N.7)

A concessionária não está cumprindo com o disposto no Arts. 9, 16º, 17º e 20º da Resolução Aneel Nº 505, de 26 de novembro de 2001: “... DO REGISTRO DOS DADOS DE MEDIÇÕES SOLICITADAS Art. 9º- A concessionária deverá organizar registros, em processos individuais, quanto às reclamações de níveis de tensão, contendo os seguintes dados: I- número de protocolo; II data da reclamação, verbal ou escrita, sobre o nível de tensão; III- data do aviso ao reclamante sobre a realização da medição de tensão; IV- período da medição; V- valores máximo e mínimo das tensões de leitura; VI- histograma de tensão e tabela de medição, em por unidade de tensão nominal, com o intervalo de 0,8 p.u. a 1,20 p.u. inclusive e com uma discretização mínima de 40 (quarenta) intervalos; e VII- valores estimados da máxima queda de tensão no ramal de ligação, conforme § 6º do art. 8º desta Resolução. §1º- Deverão ser registrados também, caso existam, os seguintes dados: I- valores apurados de DRP e DRC; II- valor do serviço pago pelo consumidor; III- providências para a normalização e data de conclusão; IV- período da nova medição; V- data de comunicação ao consumidor do resultado da apuração e dos prazos de normalização; e VI- valor da restituição e mês de pagamento. (...) DOS PRAZOS PARA REGULARIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE TENSÃO Art. 16º- Quando de medições de tensão por reclamação e/ou amostrais o valor do indicador DRP superar o valor de DRPM, este definido conforme art. 24 desta Resolução, a concessionária deverá adotar providências para regularizar a tensão de atendimento, observando, no máximo, os seguintes prazos: I- 180 (cento e oitenta) dias até 31 de dezembro de 2004; II- 120 (cento e vinte) dias a partir de janeiro de 2005; e III- 90 (noventa) dias a partir de janeiro de 2006. Art. 17º- Quando de medições de tensão por reclamação e/ou amostrais for constatada a existência de DRC superior ao DRCM, este definido no parágrafo único do art. 24 desta Resolução, a concessionária deverá adotar providências para regularizar a tensão de atendimento, observando, no máximo, os seguintes prazos: I-45 (quarenta e cinco) dias até 31 de dezembro de 2004; II-30 (trinta) dias a partir de janeiro de 2005 até dezembro de 2006; e III-15 (quinze) dias a partir de janeiro de 2007. (...) DA COMPENSAÇÃO PELO SERVIÇO INADEQUADO Art. 20º- A partir de 1º de janeiro de 2005, expirados os prazos estabelecidos nos arts. 16, 17 e 18 desta Resolução e detectada a não regularização dos níveis de tensão para os casos de medição por reclamação, será calculada uma compensação a quem tiver sido submetido ao serviço inadequado e àqueles atendidos pelo mesmo ponto de entrega, de acordo com a fórmula a seguir: Valor = [(DRP - DRPM)*k1/100 + (DRC – DRCM)*k2/100] * k3 Onde: k1 = 1; k2 = 4, para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão;

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Fl. 48 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

k2 = 2, para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão; k2 = 1, para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão; DRP = valor do DRP expresso em %, apurado na última medição; DRPM = valor do DRPM expresso em % = 3,0%; DRC = valor do DRC expresso em %, apurado na última medição; DRCM = valor do DRCM expresso em % = 0,5%; e k3 = valor líquido da fatura de energia elétrica ou do encargo de uso do sistema de distribuição, referente ao mês de apuração.”

Prazo para regularização: 60 dias

Determinação (D.1)

A concessionária deverá recalcular para todos os consumidores que estiverem na mesma situação dos casos citados na tabela acima onde ocorreram valores negativos para DRP ou DRC, de forma a não considerá-los para diminuição dos valores devidos a serem compensados ao consumidor. A ELETROACRE deverá encaminhar a esta Superintendência a listagem dos casos, bem como a comprovação da sua restituição ao consumidor.

Prazo para cumprimento: 60 dias

Determinação (D.2)

A concessionária deverá recalcular para todos os consumidores que estiverem na mesma situação dos casos citados na tabela acima onde tiveram valores compensados a menor ou sem valor pago ao consumidor. A ELETROACRE deverá encaminhar a esta Superintendência a listagem dos casos, bem como a comprovação da restituição ao consumidor.

Prazo para cumprimento: 60 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.7

“A empresa solicita um prazo de 60 (sessenta) dias, a partir de 02/02/2001, para elaborar e colocar em prática um novo procedimento para o controle e acompanhamento das solicitações de verificação de nível de tensão, bem como para as obras e serviços executados para regularização do nível de tensão. A respeito dos medidores, a ELETROACRE informa que dentro de 120 (cento e vinte), a partir de 02/02/2010, dias enviará seus medidores para a calibração em empresa devidamente credenciada junto aos órgãos competentes (INMETRO, ABNT). Determinações (D.1) e (D.2): A empresa solicita um prazo de 90 (noventa) dias, a partir de 02/02/2010, para verificar todos os processos de ressarcimento por nível de tensão, efetuar o pagamento da diferença quando verificada a necessidade e emitir comprovação para a ANEEL.

47. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.7 e não cumpriu as determinações D.1 e D.2, tentando justificar-se com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter sido realizados. Deste modo a não-conformidade N.7 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

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Fl. 49 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Constatação (C.8) - Índices de Continuidade - Resolução nº 024/2000

Procedimento de Coleta e Apuração dos Indicadores A equipe de fiscalização entrevistou os responsáveis pelos procedimentos de coleta e apuração dos indicadores tendo constatado o seguinte: - Os procedimentos não foram certificados com base nas normas da Organização Internacional para Normatização - ISO “9000”. - A concessionária disponibilizou uma relação com as interrupções de longa duração ocorridas no ano de 2006 a 2008 que continha as informações de conjunto elétrico, causa da interrupção, hora de início e de término da interrupção e número de unidades consumidoras atingidas. Na tentativa de reconstituir os valores de DEC e FEC para o ano de 2008, não foi possível devido ao fato da concessionária não disponibilizar o número de consumidores por mês por conjunto elétrico. - A auditabilidade do processo fica prejudicada pois não há base de dados das interrupções com as informações mínimas necessárias para simulação do cálculo dos indicadores. - A rastreabilidade da edição/alteração do banco de dados não é controlada por só uma pessoa (Administrador do banco de dados), que deveria possuir senha para acesso, da forma que se encontra qualquer pessoa pode alterar o banco de dados, sem a devida autorização, tornando o processo de coleta e apuração não confiável. - Não há registro físico ou gravação para o procedimento inicial, após a ciência pelo atendente da interrupção, impossibilitando, em caso de divergência, apurar a responsabilidade da fonte da informação. - Foi constatado também que, para as interrupções ocorridas até este momento, a ELETROACRE não procedeu nenhum expurgo de ocorrência.

Não-Conformidade (N.8)

A ELETROACRE não está cumprindo com o disposto no Art. 4º da Resolução ANEEL nº 024/2000, assim: "... Art. 4º. Os indicadores de continuidade deverão ser apurados por meio de procedimentos auditáveis e que contemplem desde o nível de coleta de dados das interrupções até a transformação desses dados em indicadores. § 1º Os dados das interrupções de longa duração e os indicadores deles provenientes deverão ser mantidos na concessionária por período mínimo de 5 (cinco) anos, para uso da ANEEL, bem como dos consumidores. § 2º Para cada conjunto afetado por interrupções de longa duração deverão ser registradas as seguintes informações: I - número de unidades consumidoras do conjunto em cada mês da apuração; e II - código de identificação do conjunto. § 3º Para cada interrupção de longa duração ocorrida no conjunto deverão ser registradas as seguintes informações: I - fato gerador; II - data, hora e minutos do início e restabelecimento da interrupção; e III - número de unidades consumidoras atingidas em cada interrupção.

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Fl. 50 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2004 esses dados deverão estar disponíveis em meio magnético ou arquivos digitais e relacionados ao código de identificação de cada unidade consumidora. § 5º Até 31 de dezembro de 2007, a concessionária de distribuição deverá certificar o processo de coleta dos dados e de apuração dos indicadores individuais e coletivos estabelecidos nesta Resolução, com base nas normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISO 9000."(grifo da SFE)

Prazo para regularização: 30 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.8

“A empresa encontra-se em processo de implantação da certificação da coleta e apuração dos indicadores de continuidade com base nas normas ISO 9000, como determina a Resolução Normativa RN 024/2000 da ANEEL. O processo de certificação da ELETROACRE tinha em seu cronograma a previsão da auditoria de certificação para o mês de julho de 2009, porém, devido ao grande volume de atividades gerado por fatos como o recebimento dos ativos de 69kV e 138kV da Eletronorte, o processo de revisão tarifária, o processo de revisão de metas de continuidade, o aumento de ocorrências no sistema de distribuição, como pode ser verificado pela própria equipe de fiscalização, a empresa teve que postergar a auditoria de certificação. Entretanto até o final do mês de junho de 2010 terá em mãos o documento de certificação. Sobre a constatação da equipe de fiscalização da impossibilidade de auditar os dados de interrupções, a empresa esclarece que tal fato ocorre devido ao Sistema de Gerenciamento da Distribuição – SGD, não ter as bases de dados antigas (número de consumidores, extensão de rede, configuração dos conjuntos) salva no seu banco de dados. Então, quando da solicitação de gerar relatórios com interrupções passadas, a base de dados utilizada para gerar os indicadores é a base atual. Como solução imediata para minimizar tal fato a empresa passará a fazer back-ups mensais do banco de dados do SGD. Em relação aos registros das ocorrências e suas alterações não autorizadas, a ELETROACRE informa que nos novos procedimentos operacionais em fase de elaboração com o intuito de cumprir as exigências da norma ISO 9000, tais problemas serão sanados.”

48. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.8 tentando justificar-se com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter sido realizados. Deste modo a não-conformidade N.8 foi confirmada e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

Constatação (C.9) - Índices de Continuidade - Resolução nº 024/2000

A equipe de fiscalização entrevistou o responsável pela área de Tecnologia da Informação, no tocante à emissão das faturas de energia elétrica, notadamente quanto ao cálculo dos valores a serem compensados quando da violação dos indicadores individuais DIC/FIC/DMIC. Foi disponibilizada a rotina com as interfaces para os sistemas de apuração e comercial tendo sido constatado que a sequência dos procedimentos está inadequada, pois houve alteração na Resolução nº 024/2000, "Alterados os arts. 3º, 7º, 8º, 10, 13, 17 e 21, revogados o parág. 3º do art. 8º e os parágs. 1º e 2º do art. 17, pela REN ANEEL 345 de 16.12.2008, D.O. de 31.12.2008, seção 1, p. 182, v. 145, n. 254."

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Fl. 51 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Nesta sequência para o cálculo de compensação por violação dos indicadores individuais a Concessionária está utilizando o valor de 10 para o Kei da equação abaixo de compensação, como exemplo segue: UC: 2363470. Fatura: 01-2009104391620-23. Grupo: B. Referência: 07/2009. Valor compensado: R$ 14,91 para Kei = 10. Valor devido: R$ 25,35 para Kei = 17. No cálculo do valor da compensação serão utilizadas as seguintes fórmulas: a) Para o DIC:

b) Para o DMIC:

c) Para o FIC:

Onde: DICv = Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora; DICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em horas e centésimos de hora; DMICv = Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora; DMICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em horas; FICv = Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em número de interrupções; FICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em número de interrupções; “CM = Média aritmética do encargo de uso do sistema de distribuição, correspondentes aos

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Fl. 52 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

meses do período de apuração do indicador; kei = Coeficiente de majoração fixado em 17 (dezessete), para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão. kei = Coeficiente de majoração fixado em 22 (vinte e dois), para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão. kei = Coeficiente de majoração fixado em 30 (trinta), para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão.” (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 345, de 16.12.2008) Outro fato é que Compensação ao consumidor do valor a ser creditado na fatura de energia elétrica deveria ter ocorrido no mês subseqüente à apuração, neste caso citado a referência é 03/2009, a Concessionária têm seu procedimento equivocado da Resolução 024/2000.

Não-Conformidade (N.9)

A ELETROACRE não está cumprindo com o disposto no Art. 21 da Resolução ANEEL nº 024/2000, assim: “Art. 21. Serão classificadas em duas categorias as possíveis violações dos padrões de continuidade, conforme a seguir: I - Violação de Padrão do Indicador de Continuidade Individual: Fato gerador: Violação de padrão do indicador de continuidade individual em relação ao período de apuração (mensal, trimestral ou anual). Penalidade: Compensação ao consumidor de valor a ser creditado na fatura de energia elétrica no mês subseqüente à apuração. No cálculo do valor da compensação serão utilizadas as seguintes fórmulas: a) Para o DIC:

b) Para o DMIC:

c) Para o FIC:

Onde: DICv = Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora; DICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de

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Fl. 53 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Duração de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em horas e centésimos de hora; DMICv = Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em horas e centésimos de hora; DMICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em horas; FICv = Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, conforme cada caso, verificada no período considerado, expresso em número de interrupções; FICp = Padrão de continuidade estabelecido no período considerado para o indicador de Freqüência de Interrupção por Unidade Consumidora ou ponto de conexão, expresso em número de interrupções; “CM = Média aritmética do encargo de uso do sistema de distribuição, correspondentes aos meses do período de apuração do indicador; kei = Coeficiente de majoração fixado em 17 (dezessete), para unidades consumidoras atendidas em Baixa Tensão. kei = Coeficiente de majoração fixado em 22 (vinte e dois), para unidades consumidoras atendidas em Média Tensão. kei = Coeficiente de majoração fixado em 30 (trinta), para unidades consumidoras atendidas em Alta Tensão.” (Redação dada pela Resolução ANEEL nº 345, de 16.12.2008)”.

Prazo para regularização: 30 dias

Determinação (D.3)

A concessionária deverá recalcular para todos os consumidores que estiverem na mesma situação identificada na Não conformidade (N.9), e deverá encaminhar a esta Superintendência a listagem dos casos, bem como a comprovação da sua devida restituição aos consumidores.

Prazo para cumprimento: 30 dias

Manifestação da ELETROACRE - C.9

“A ELETROACRE por uma falta de atenção ao novo texto da resolução 024/2000 que foi

alterado pela resolução 345/2008 continuava praticando o fator de majoração kei de valor igual a 10 para todas as unidades consumidoras. Informamos que a empresa já se adequou aos novos valores do fator kei de acordo com a atual redação do Módulo 08 – Qualidade de Energia Elétrica dos Procedimentos de Distribuição – PRODIST. Determinação (D.3): A empresa solicita um prazo de 120 (cento e vinte) dias, a partir de 02/02/2010, para recalcular as diferenças de valores a serem restituídos aos consumidores, efetuar sua restituição e emitir comprovação para o envio à ANEEL.”

49. A ELETROACRE reconhece a não-conformidade N.9 e não cumpriu a D.3, solicitando elastecimento de prazos e tentando justificar-se com investimentos futuros, quando os mesmos já deveriam ter

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Fl. 54 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE sido realizados. Deste modo a não-conformidade N.9 e o descumprimento da D.3 foram confirmadas e a concessionária deve ser penalizada com multa do grupo III, com enquadramento no inciso III do Artigo 6º da Resolução Normativa n.º 63/2004.

IV - DA DECISÃO DO SUPERINTENDENTE 50. Decido pela instauração do processo administrativo punitivo para a Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE, conforme o disposto no Artigo 20 da Resolução Normativa nº. 063/2004, em razão de terem sido confirmadas as Não-conformidades N.1, N.3 a N.7, N.16, N.19, N.21 e N.22, N.24 a N.26, N.28 e N.29, N.39 a N.45 e N.48 e não atendidas as determinações D.1 a D.4 (área comercial) e terem sido confirmadas as Não-conformidades N.1 a N.9 e não atendidas as determinações D.1 a D.3 (área técnica) do Relatório de Fiscalização RF-ELETROACRE-03/2009-SFE, parte integrante do TN nº. 180/2009-SFE. V - DAS INFRAÇÕES E DO ENQUADRAMENTO LEGAL 51. De todo o exposto nesta Exposição de Motivos, fica caracterizado a ocorrência de infrações legais pelas seguintes não-conformidades e consequentemente o enquadramento na Resolução Normativa nº. 63, de 12 de maio de 2004:

a) Para a Não-conformidade N.4, N.6 e N.7 (área comercial):

Art. 3º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de advertência: [...] II - deixar de manter à disposição dos consumidores, em locais acessíveis, nos escritórios de atendimento ao público: a) exemplares da legislação pertinente às condições gerais de fornecimento de energia elétrica;

b) Para as Não-conformidades N.5, N.39 e N.40 (área comercial):

Art. 3º. Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de advertência: [...] III – deixar de prestar informações aos consumidores, quando solicitado ou conforme determinado pela legislação e regulamentos ou pelo contrato de concessão; [...]

c) Para a Não-conformidade N.22 (área comercial):

Art. 3º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de advertência: [...] XIV – deixar de encaminhar o contrato de adesão aos consumidores ou de celebrar contrato de fornecimento, conforme determinado pela legislação;

d) Para a Não-conformidade N.29 (área comercial):

Art. 3º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de advertência: [...] IV - deixar de proceder à organização e atualização de cadastro por unidade consumidora, com informações que permitam a identificação do consumidor, sua localização, valores faturados, histórico de consumo, bem como quaisquer outros dados exigidos por lei ou pelos regulamentos dos serviços delegados;

e) Para a Não-conformidade N.25 (área comercial):

Art. 4º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo I:

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Fl. 55 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

[...] II - deixar de restituir ao consumidor os valores recebidos, indevidamente, nos prazos estabelecidos na legislação e/ou no contrato;

f) Para a Não-conformidade N.3 (área comercial): Art. 4o Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo I: [...] III - deixar de disponibilizar aos consumidores estrutura de atendimento adequada, que lhes possibilite fácil acesso à empresa; [...]

g) Para as Não-conformidades N.16, N.19, N.35, N.38, N.39 a N.43 (área comercial):

Art. 4º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo I: [...] IV - deixar de atender pedido de serviços nos prazos e condições estabelecidos na legislação e/ou no contrato;

h) Para a Não-conformidade N.1, N.21, N.34 e N.37 (área comercial):

Art. 4º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo I: [...] XVIII - deixar de prestar informações solicitadas pela ANEEL no prazo estabelecido;

i) Para a Não-conformidade N.48 (área comercial):

Art. 5o Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo II: [...] III - realizar leitura e faturamento em desconformidade com as disposições legais e regulamentares; [...]

j) Para a Não-conformidade N.24 (área comercial):

Art. 5º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo II: [...] X - deixar de instalar medidores de energia elétrica e demais equipamentos de medição nas unidades consumidoras, salvo nos casos específicos excepcionados na regulamentação aplicável;

k) Para a Não-conformidade N.42, N.44 e N.45 (área comercial), N.3 e N.9 (área técnica):

Art. 6º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo III: I - descumprir as disposições legais, regulamentares e contratuais relativas aos níveis de qualidade dos serviços e do fornecimento de energia elétrica;

l) Para as Não-conformidades N.1, N.4 a N.8, D.1 e D.2 (área técnica):

Art. 6º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo III: [...] III – deixar de realizar as obras essenciais à prestação de serviço adequado;

m) Para a Não-conformidade N.2 (área técnica):

Art. 6º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo III: [...] XIV - operar ou manter as instalações de energia elétrica e os respectivos equipamentos de forma inadequada, em face dos requisitos legais, regulamentares e contratuais aplicáveis;

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Fl. 56 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

n) Para as Não-conformidades N.26, N.48, D.2, D.4, N.9 (área comercial) e D.3 (área técnica):

Art. 7º. Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo IV:

[...] XVI - deixar de cumprir determinação da Aneel, no prazo estabelecido.

o) Para a Não-conformidade N.28 (área comercial):

Art. 7º. Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo IV:

[...] II - praticar valores de tarifas de energia elétrica superiores àqueles autorizados pela ANEEL, observado o disposto no § 2o do art. 15 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996;

VI - DA DOSIMETRIA E DA PENALIDADE

52. O artigo 2º da Lei n.º 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, estabelece os princípios a serem obedecidos pela Administração Pública e os critérios a serem observados nos processos administrativos, o que foi rigorosamente atendido por esta Superintendência para a instauração do Processo Administrativo Punitivo e nas decisões nele expressas.

53. O artigo 14 da Resolução ANEEL nº 63, de 12 de maio de 2004, estabelece:

Art. 14. Sem prejuízo do disposto em regulamento específico ou contrato de concessão, os valores das multas serão determinados mediante aplicação, sobre o valor do faturamento, nos casos de concessionários, permissionários e autorizados de instalações e serviços de energia elétrica, ou sobre o valor estimado da energia produzida, nos casos de autoprodução e produção independente, correspondente aos últimos doze meses anteriores à lavratura do Auto de Infração, dos seguintes percentuais: Grupo I: até 0,01% (um centésimo por cento); Grupo II: até 0,1% (um décimo por cento); Grupo III: até 1% (um por cento); Grupo IV: até 2% (dois por cento).

54. O artigo 15º, da mesma Resolução define condicionantes que devem ser consideradas na fixação do valor da multa:

“Art. 15º Na fixação do valor das multas serão consideradas a abrangência e a gravidade da infração, os danos dela resultantes para o serviço e para os usuários, a vantagem auferida pelo infrator e a existência de sanção anterior nos últimos quatro anos.”

55. Para a não-conformidade N.1, que se refere ao não atendimento por parte da ELETROACRE de

vários itens do Ofício nº 591/2009 – SFE/ANEEL tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, já que a não disponibilização da documentação solicitada antes do início da fiscalização acarreta perda de tempo por parte da equipe da Aneel em ter que solicitar novamente aquilo que já deveria está disponível quando do início dos trabalhos;

b) que não foi detectado danos para os usuários;

c) que não foi detectada vantagem auferida pela infratora;

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Fl. 57 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

d) que foi considerada uma abrangência de 20,0 %, considerando o percentual de da

documentação não entregue;

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 abaixo:

Quadro 1

Processo AI nº

Data da publicação do Despacho da Diretoria da ANEEL

1 48500.002479/2009-51 012/2010-SFE 10/3/2010

2 48500.003419/2007-93 034/2009-SFE 23/9/2009

3 48500.000717/2004-53 045/2008-SFE 15/8/2008

4 48500.003731/2006-52 050/2008-SFE 01/3/2010

5 48500.007186/2008-89 069/2009-SFE 19/3/2009

6 48500.000320/2009-00 070/2009-SFE 10/02/2010

7 48500.001986/2007-43 050/2008-SFF 26/5/2009

8 48500.006091/2006-79 009/2006-SFG 26/11/2006

9 48500.004957/2005-90 047/2007-SFF 10/10/2007

Quadro 2

Nº. de multas

1 a 4 5 a 8 9 a 12 13 a 16 17 a 20 Acima de

20

% 10 20 40 60 80 100

Tabela 1 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.1

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 0 % D = 0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 0 % V = 0 % * p3 0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 21,5 %

6 – Abrangência 20,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01 %

Dosimetria N.1 (5 x 6 x 7) 0,00033%

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

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Fl. 58 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE 56. Para a Não-Conformidade N.3, que se refere à falta de rampa de acesso nas agências e postos de atendimento da concessionária, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, já que impede que os deficientes físicos cadeirantes tenham acesso aos postos e agências de atendimento;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que não foi detectada vantagem auferida pela infratora;

d) foi considerada uma abrangência de 16,0%, por se tratar de 4 casos em 25 agências da concessionária;

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima: Tabela 2 – Dosimetria utilizada na penalidade referentes à não- conformidade N.3

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 50,0% G = 50,0 % * p1 25,00%

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0% D = 25,0 % * p2 5,00%

3 - Vantagem auferida pela infratora 0,0% V = 0 % * p3 0,00%

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis 40,0% S = 40,0 % *p4 4,00%

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 34,00%

6 – Abrangência 16,00%

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01%

Dosimetria N.3 (5 x 6 x 7) 0,000544%

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE.

NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

57. Para a não-conformidade N.16 da área comercial, que se refere a não cumprimento dos prazos de pedido de fornecimento, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois afeta diretamente todo o atendimento da área de concessão no que se refere aos prazos regulados não cumpridos;

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Fl. 59 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que não foi identificada vantagem auferida pela infratora;

d) foi considerada uma abrangência de 24,39%, que foi obtida a partir da relação entre a quantidade de irregularidades constatadas, 10 (dez), e a quantidade de casos verificados como amostra, 41 (quarenta e um);

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 3 – Dosimetria utilizada na penalidade referentes à não- conformidade N.16

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 50% G = 50% * p1 25,00%

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25% D = 25% * p2 5,00%

3 - Vantagem auferida pela infratora 0% V = 0,0% * p3 0,00%

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40% S = 40% *p4 4,00%

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 34,00%

6 – Abrangência 24,39%

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01%

Dosimetria N.16 (5 x 6 x 7) 0,000829%

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE.

58. Para a não-conformidade N.19, que se refere à religação de urgência, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois ao pagar por um serviço, o consumidor espera recebê-lo;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira, . O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 2,91 %, que foi o percentual de religações de urgência feitas fora do prazo; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

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Fl. 60 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Tabela 4 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.19

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 22,5 %

6 – Abrangência 2,91 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01 %

Dosimetria N.19 (5 x 6 x 7) 0,000065 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

59. Para a não-conformidade N.24, que se refere às unidades consumidoras sem medição, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois em não atendendo seus consumidores com medição a empresa dá vazão a um consumo maior sem o devido pagamento, aumentando suas perdas comerciais;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 1,0 %, que é aproximadamente o porcentual de unidades consumidoras sem medição declarado pela companhia; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 6 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.24

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

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Fl. 61 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 22,5 %

6 – Abrangência 1,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo II 0,1 %

Dosimetria N.24 (5 x 6 x 7) 0,000225 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

60. Para a não-conformidade N.25, que se refere ao pagamento em duplicidade de fatura de energia

elétrica, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a concessionária reteve indevidamente numerário que deveria ter devolvido aqueles consumidores que pagaram suas faturas de energia elétrica em duplicidade;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 1,0 %, por atingir um número pequeno de consumidores; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 7 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.25

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 50,0 % G = 50,0 % * p1 25,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 35,5 %

6 – Abrangência 1,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo II 0,1 %

Dosimetria N.25 (5 x 6 x 7) 0,00035 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido

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Fl. 62 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

61. Para a não-conformidade N.26 e D.2, que se refere à não devolução da antecipação de recursos

para a universalização, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a empresa deveria ter devolvido aqueles consumidores que anteciparam recursos para a universalização, até o final do ano em que aquele município onde a obra foi executada foi universalizado;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 1,0 %, pois é aproximadamente o percentual retido indevidamente sobre o faturamento líquido da empresa nos últimos 12 meses em análise; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 8 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.26 e determinação D.2

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 75,0 % G = 75,0 % * p1 37,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 51,5 %

6 – Abrangência 1,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo IV 2,0 %

Dosimetria N.26 e D.2 (5 x 6 x 7) 0,0103 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

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Fl. 63 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE 62. Para a não-conformidade N.28, que se refere às faturas de energia elétrica (tarifas não homologadas

pela Aneel), tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a empresa está usando tarifa diferente que aquela normatizada pela Aneel;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que não foi detectada vantagem auferida pela infratora;

d) que foi considerada uma abrangência de 1,0 %, devido à pequena quantidade de faturas analisadas; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 9 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.28

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5,0 % G = 5,0 % * p1 2,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 0,0 % V = 0,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 8,5 %

6 – Abrangência 1,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo IV 2,0 %

Dosimetria N.28 (5 x 6 x 7) 0,0015 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

63. Para as não-conformidades N.39 e N.40, que se refere ao descumprimento dos prazos para informar aos consumidores sobre o indeferimento ou não da solicitação de ressarcimento, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a concessionária não informa aos consumidores, nos prazos regulamentares, se o mesmo tem ou não direito ao ressarcimento;

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Fl. 64 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 30,41 %, que foi a percentagem dos processos irregulares frente ao universo analisado; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 10 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.39 e N.40

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 22,5 %

6 – Abrangência 30,41 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01 %

Dosimetria N.39 e N.40 (5 x 6 x 7) 0,000684 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

64. Para a não-conformidade N.41, que se refere ao condicionamento ao pagamento do ressarcimento de danos elétrico ao pagamento dos débitos pendentes do consumidor, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a empresa usa de métodos coercitivos para dar ao seu consumidor um direito que é seu;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

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Fl. 65 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

d) que foi considerada uma abrangência de 26,08 %, que foi a percentagem dos processos irregulares frente ao universo analisado; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 11 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.41

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 75,0 % G = 75,0 % * p1 37,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 75,0 % D = 75,0 % * p2 15,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 61,5 %

6 – Abrangência 26,08 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01 %

Dosimetria N.41 (5 x 6 x 7) 0,001604 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

65. Para as não-conformidades N.42 e N.43, que se referem ao descumprimento dos prazos para o pagamento do ressarcimento ao consumidor por queima de equipamentos eletro-eletrônicos, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, quando a empresa não cumpre os prazos estipulados pela legislação, impondo ao consumidor antecipação de pagamentos que deveriam ter sido feitos pela mesma;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 23,89 %, que foi a percentagem dos processos irregulares frente ao universo analisado; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

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Fl. 66 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Tabela 12 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.42 e N.43

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 50,0 % G = 50,0 % * p1 25,0 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 50,0 % D = 50,0 % * p2 10,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 44,0 %

6 – Abrangência 23,89 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo I 0,01 %

Dosimetria N.42 e N.43 (5 x 6 x 7) 0,001051 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

66. Para a não-conformidade N.44 da área comercial, que se refere à ausência de nexo causal nos processos de ressarcimento de danos, têm-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a empresa usa argumentos não regulados para impor aos seus consumidores responsabilidades que deveriam ser por ela apontados objetivamente;

b) que não foi identificado danos para os usuários;

c) que não foi identificado vantagem auferida pela infratora;

d) foi considerada uma abrangência de 8,69%, que foi obtida a partir da relação entre a quantidade de irregularidades constatadas, 2(dois), e a quantidade de casos verificados como amostra, 23 (vinte e três); e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 13 – Dosimetria utilizada na penalidade referentes à não-

conformidade N.44

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 – Gravidade da infração 5% G = 5% * p1 2,50%

2 – Danos para o serviço e para os usuários 0% D = 0% * p2 0,00%

3 – Vantagem auferida pela infratora 0% V = 0% * p3 0,00%

4 – Percentual relativo às sanções administrativas 40% S = 40% *p4 4,00%

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Fl. 67 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

irrecorríveis nos últimos quatro anos

5 – Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 6,50%

6 – Abrangência 8,70%

7 – Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,00%

Dosimetria N.44 (5 x 6 x 7) 0,005655%

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: OS PESOS ADOTADOS PARA CADA UMA DAS CONDICIONANTES DA TABELA ACIMA FORAM DEFINIDOS COM BASE NO PODER DISCRICIONÁRIO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO EM FIXAR AS PENALIDADES A SEREM APLICADAS AOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO, TENDO COMO LIMITES OS PERCENTUAIS MÁXIMOS ESTABELECIDOS NO INCISO X DO (ART.) 3º DA LEI N.º 9.427, DE 26 de DEZEMBRO DE, 1996 E NA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL N.º 63/2004.

67. Para a não-conformidade N.45 da área comercial, que se refere à ausência de informações ao consumidor sobre direito de reclamar na ANEEL no indeferimento nos processos de ressarcimento por danos aos equipamentos elétricos e eletrônicos, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a concessionária não informa aos seus consumidores do direito de reclamar ao órgão regulador, se insatisfeitos com a decisão da mesma;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que não foi identificado vantagem auferida pela infratora;

d) foi considerada uma abrangência de 8,69%, que foi obtida a partir da relação entre a quantidade de irregularidades constatadas, 2(dois), e a quantidade de casos verificados como amostra, 23(vinte e três);

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 14 – Dosimetria utilizada na penalidade referentes à não-

conformidade N.45

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5% G = 5% * p1 2,50%

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5% D = 5% * p2 1,00%

3 - Vantagem auferida pela infratora 0% V = 0% * p3 0,00%

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40% S = 40% *p4 4,00%

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 7,50%

6 – Abrangência 8,70%

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Fl. 68 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,00%

Dosimetria N.45 (5 x 6 x 7) 0,006525%

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: OS PESOS ADOTADOS PARA CADA UMA DAS CONDICIONANTES DA TABELA ACIMA FORAM DEFINIDOS COM BASE NO PODER DISCRICIONÁRIO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO EM FIXAR AS PENALIDADES A SEREM APLICADAS AOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO, TENDO COMO LIMITES OS PERCENTUAIS MÁXIMOS ESTABELECIDOS NO INCISO X DO (ART.) 3º DA LEI N.º 9.427, DE 26 de DEZEMBRO DE, 1996 E NA RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL N.º 63/2004.

68. Para as não-conformidades N.48 e D.4, que se referem ao não atendimento da RD nº 12/2009-SFE que solicita a relação e as fichas cadastrais de todas as UCs que tiveram seus limites superiores de dias faturados ultrapassados, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, já a empresa além de não atender aos pedidos de documentos feito antes do início da fiscalização, também não atende ao solicitado na Requisição de Documentos – RD nº 12/2009-SFE;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 1,00 %, por não se poder quantificar o número de UCs prejudicadas; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 15 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.48 e D.4

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 – Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 – Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 – Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 – Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 26,5 %

6 – Abrangência 1,0 %

7 – Valor máximo da penalidade do Grupo IV 2,0 %

Dosimetria N.48 e D.4 (5 x 6 x 7) 0,0053 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando

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Fl. 69 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

Técnica

69. Para a não-conformidade N.1 (área técnica), que se refere ao não atendimento ao Investimento e Plano de Obras proposto pela empresa, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, já que a ausência do investimento programado e já remunerado pela tarifa, não foi levado a cabo em sua totalidade, redundando em danos significativos à concessão;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 82,18 %, que foi o percentual dos recursos não investidos sistema elétrico da empresa; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 17 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.1 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 25,0 % D = 25,0 % * p2 5,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 26,5 %

6 – Abrangência 82,18 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.1 (área técnica) (5 x 6 x 7) 0,217777 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26

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Fl. 70 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

70. Para a não-conformidade N.2 (área técnica), que se refere à segurança das pessoas e das instalações, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a falta de pessoal capacitado e a manutenção preventiva – sempre precedida por inspeção minuciosa – nestes casos redundou em acidentes facilmente evitáveis, se tais providências tivessem sido tomadas;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes não investidos no sistema ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 10,0 %, devido à grande quantidade de eventos registrados (10) em apenas 07 meses; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 18 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.2 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 75,0 % G = 75,0 % * p1 37,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 75,0 % D = 75,0 % * p2 15,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 61,5 %

6 – Abrangência 10,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.2 (área técnica) (5 x 6 x 7) 0,0615 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

71. Para as não-conformidades N.4 e N.5 (área técnica), que se referem à manutenção de SEs e da Distribuição, tem-se:

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Fl. 71 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois uma parcela significativa das subestações da concessionária encontram-se carentes de providências sanadoras, seja nas áreas de manutenção, segurança ou operação;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 40,0 %, que é a média das SEs fiscalizadas e todas elas tinham não-conformidades e dos transformadores de distribuição analisados; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 19 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.4 e N.5 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 25,0 % G = 25,0 % * p1 12,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 25,0 % V = 25,0 % * p3 5,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 22,5 %

6 – Abrangência 40,0 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.4 e N.5 (área técnica) (5 x 6 x 7) 0,09 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

72. Para a não-conformidade N.6 (área técnica), que se refere à Operação da Distribuição, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, quando a concessionária não investe o necessário para ter um COD com condições de trabalho adequadas, pessoal capacitado e Normas e Instruções de Operação;

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Fl. 72 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 100,0 %, por abranger toda a área de concessão da empresa; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 20 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.6 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5,0 % G = 5,0 % * p1 2,0 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 8,0 %

6 – Abrangência 100 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.6 (área técnica) (5 x 6 x 7) 0,085 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

73. Para a não-conformidade N.7 e as determinações D.1 e D.2 (área técnica), que se referem aos níveis de tensão, tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, pois a empresa não vem oferecendo aqueles consumidores detectados, níveis de tensão adequados à regulamentação vigente;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

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Fl. 73 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

d) que foi considerada uma abrangência de 40,0 %, que foi o percentual das medições não - conforme pela Resolução ANEEL nº 505/2001; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 21 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.7, D.1 e D.2 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5,0 % G = 5,0 % * p1 2,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 8,5 %

6 – Abrangência 40 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.7, D.1 e D.2 (área técnica) (5 x 6 x 7) 0,034 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

74. Para a não-conformidade N.8 (área técnica), que se refere aos índices de continuidade (DEC e FEC), tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, já que a empresa não disponibilizou a quantidade de consumidores por mês por conjunto, dado essencial para a auditagem do processo de apuração dos indicadores DEC e FEC, dentre outros;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 100,0 %, que foi o percentual das medições não - conforme pela Resolução ANEEL nº 505/2001; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

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Fl. 74 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

Tabela 22 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não-conformidade N.8

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5,0 % G = 5,0 % * p1 2,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 8,5 %

6 – Abrangência 100 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.8 (5 x 6 x 7) 0,085 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

75. Para a não-conformidade N.9 e determinação D.3 (área técnica), que se referem aos índices de continuidade (DIC e FIC), tem-se:

a) que a gravidade da infração ficou caracterizada em virtude do descumprimento não apenas de regulamentação da ANEEL, mas também do Contrato de Concessão, quando a concessionária procede erroneamente ao cálculo das compensações financeiras aos consumidores por transgressões nos indicadores individuais DIC e FIC;

b) que houve danos causados por esta não-conformidade para os usuários e/ou à sociedade brasileira. O valor adotado na Dosimetria foi obtido com base na competência e no poder discricionário desta ANEEL/SFE;

c) que houve vantagem auferida pela infratora, levando em consideração que os montantes recolhidos dos consumidores ficaram com a concessionária;

d) que foi considerada uma abrangência de 100,0 %, que foi o percentual das medições não - conforme pela Resolução ANEEL nº 505/2001; e

e) que foi verificada a existência de sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos: 09 (nove), o que representa 40%. Ver quadros 1 e 2 acima:

Tabela 23 – Dosimetria utilizada na penalidade referente a não- conformidade N.9 e determinação D.3 (área técnica)

Condicionante Avaliação Ponderação* Resultado

1 - Gravidade da infração 5,0 % G = 5,0 % * p1 2,5 %

2 - Danos para o serviço e para os usuários 5,0 % D = 5,0 % * p2 1,0 %

3 - Vantagem auferida pela infratora 5,0 % V = 5,0 % * p3 1,0 %

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Fl. 75 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

4 – Percentual relativo às sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos 40,0 % S = 40,0 % *p4 4,0 %

5 - Percentual da Irregularidade (1 + 2 + 3 + 4) 8,5 %

6 – Abrangência 100 %

7 - Valor máximo da penalidade do Grupo III 1,0 %

Dosimetria N.9 e determinação D.3 (5 x 6 x 7) 0,085 %

*São considerados os seguintes pesos: p1=50% para a gravidade (G), p2=20% para danos (D), p3=20% para vantagem auferida (V) e p4=10% para as sanções administrativas irrecorríveis nos últimos quatro anos (S), totalizando 100%. Valor este que multiplicado pela abrangência em porcentagem e pelo valor máximo da penalidade estabelecido pela Resolução n.º63/2004, resultará na percentual final da dosimetria a ser aplicado por esta SFE. NOTA: Os pesos adotados para cada uma das condicionantes da tabela acima foram definidos com base no poder discricionário do administrador público em fixar as penalidades a serem aplicadas aos agentes do setor elétrico, tendo como limites os percentuais máximos estabelecidos no Inciso X do art. 3º da Lei n.º 9.427, de 26 de dezembro de 1996 e na Resolução Normativa ANEEL n.º 63/2004.

76. De acordo com a dosimetria definida neste documento, observando o que estabelecem os Artigos 14 e 15 da Resolução Normativa n.º 063/2004, decido pela aplicação da penalidade de multa no valor de R$ 1.565.529,85 (Um milhão, quinhentos e sessenta e cinco mil, quinhentos e vinte e nove reais e oitenta e cinco centavos), conforme detalhamento a seguir:

Tabela 24 – Resumo das penalidades

ITEM PENALIDADE DOSIMETRIA VALOR

N.4 a N.7, N.22, N.29, N.39 e N.40

Advertência -- --

N.1 Multa Grupo I 0,000330% R$ 745,23

N.3 Multa Grupo I 0,000544% R$ 1.228,50

N.16 Multa Grupo I 0,000829% R$ 1.873,69

N.19 Multa Grupo I 0,000065% R$ 147,91

N.24 Multa Grupo II 0,000225% R$ 508,11

N.25 Multa Grupo II 0,000350% R$ 790,39

N.26 e D.2 Multa Grupo IV 0,010300% R$ 23.260,25

N.28 Multa Grupo IV 0,001500% R$ 3.387,41

N.39 e N.40 Multa Grupo I 0,000684% R$ 1.545,79

N.41 Multa Grupo I 0,001604% R$ 3.622,27

N.42 e N.43 Multa Grupo I 0,001051% R$ 2.373,44

N.44 Multa Grupo III 0,005655% R$ 12.770,56

N.45 Multa Grupo III 0,006525% R$ 14.735,26

N.48 e D.4 Multa Grupo IV 0,005300% R$ 11.968,87

N.1 (área técnica) Multa Grupo III 0,217777% R$ 491.800,92

N.2 (área técnica) Multa Grupo I 0,061500% R$ 138.884,07

N.4 e N.5 (área técnica)

Multa Grupo III 0,090000% R$ 203.244,98

N.6 (área técnica) Multa Grupo III 0,085000% R$ 191.953,59

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Fl. 76 da Exposição de Motivos para o Auto de Infração nº. 030/2010-SFE

N.7, D.1 e D.2 (área técnica)

Multa Grupo III 0,034000% R$ 76.781,43

N.8 (área técnica) Multa Grupo III 0,085000% R$ 191.953,59

N.9 e D.3 (área técnica)

Multa Grupo III 0,085000% R$ 191.953,59

TOTAIS 0,693240% R$ 1.565.529,85

77. A multa corresponde a 0,693240% do valor de R$ 225.827.764,79 (Duzentos e vinte e cinto milhões, oitocentos e vinte e sete mil, setecentos e sessenta e quatro reais e setenta e nove centavos), que se refere ao faturamento anual do período de dezembro de 2008 a novembro de 2009 da Companhia de Eletricidade do Acre - ELETROACRE, disponível no Relatório “Balancete Mensal Padronizado”, em anexo.

Brasília, de abril de 2010.

_____________________________________ JOSÉ ASSAD THOMÉ JÚNIOR

Superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade Substituto

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BASE DE CÁLCULO PARA FIXAÇÃO DE PENALIDADES (R$)

Empresa: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ACRE

Sigla: ELETROACRE

Código: 111

Id Agente: 26

Data Corrente: 09/03/2010 08:58:42

Período Solicitado:

11/2009

Data Envio BMP:

n

Descrição DEZ/2008 JAN/2009 FEV/2009 MAR/2009 ABR/2009 MAI/2009 JUN/2009 JUL/2009 AGO/2009 SET/2009 OUT/2009 NOV/2009 TOTAL

Receita de Op. c/ Energia Elétrica

-22.301.992,22

-23.188.726,46

-21.585.441,66

-22.032.390,08

-23.191.555,20

-22.835.153,03

-21.744.586,64

-22.441.367,63

-24.268.267,78

-26.173.926,62

-26.745.107,20

-26.119.142,29

-282.627.656,81

Renda da Prest. de Serviços

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Serviço Taxado

-136.731,82 -128.875,42 -147.208,90 -124.186,22 -165.942,68 -135.640,97 -148.416,82 -216.797,87 -153.066,96 -155.233,44 -155.910,09 -146.304,42 -1.814.315,61

ICMS 4.510.425,79 4.859.118,83 4.719.174,89 4.225.547,63 4.945.241,20 4.667.896,86 4.513.164,21 4.620.179,90 4.881.038,84 5.508.534,51 5.516.065,73 5.647.819,24 58.614.207,63 ISS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total -

17.928.298,25 -

18.458.483,05 -

17.013.475,67 -

17.931.028,67 -

18.412.256,68 -

18.302.897,14 -

17.379.839,25 -

18.037.985,60 -

19.540.295,90 -

20.820.625,55 -

21.384.951,56 -

20.617.627,47 -

225.827.764,79