Expressão Gráfica - Aula-01

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  • 8/16/2019 Expressão Gráfica - Aula-01

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    Expressão Gráfica I

    Ricardo nolasco

    UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – FaCET ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 

    ENGENHARIA DE PETRÓLEO 

    Definição de Desenho Técnico

    • Forma de expressão gráfica que tem por  finalidade a representação de forma,dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades 

    requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e também da arquitetura.

    • Utiliza-se de um conjunto constituído por  linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente.

    • Linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura.

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    Tipos de Desenho Técnico•   Desenho projetivo

    são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas.

    •   Desenho não projetivo na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos,diagramas etc..

    Tipos de Desenho Técnico

    • Os desenhos projetivos compreendem a maior  parte dos desenhos feitos nas indústrias•   Desenho Mecânico•   Desenho de Máquinas

    •   Desenho de Estruturas•   Desenho  Arquitetônico•   Desenho Elétrico/Eletrônico•   Desenho de Tubulações

    • Os desenhos não projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos,fluxogramas, organogramas etc..

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    Formas de Elaboração e 

     Apresentação do Desenho Técnico• Atualmente, na maioria dos casos, os 

    desenhos são elaborados por  computadores, pois existem vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos.

    • • Os desenhos definitivos são completos,elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto.

     A Padronização dos Desenhos Técnicos

    • Para transformar  o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar  seus procedimentos de representação gráfica.

    • Essa padronização é feita por  meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.

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     A Padronização dos Desenhos 

    Técnicos As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas

    •editadas pela  ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas)

    •registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras -NBR

    •estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO (International Organization for  Standardization).

    Grau de elaboração do Desenho Técnico• Esboço:

    •   Desenho, em geral à mão livre, uma representação rápida de uma idéia, não responde a uma norma.

    • Desenho preliminar 

    •   Desenho empregado durante a concretização do projeto como um todo, é passível de modificações.

    • Desenho Definitivo

    •   Desenho que corresponde à solução final de projeto, ou seja, é o desenho de execução.

    • Detalhe(Desenho de produção)

    •   Desenho de componente isolado ou de uma parte de um todo, geralmente utilizado para a fabricação do mesmo.

    • Desenho de Conjunto (Montagem)

    •   Desenho mostrando vários componentes que se associam para formar  um todo, geralmente utilizado para a montagem.

    • Desenho de subconjunto (Montagem)

    •   Desenho detalhando um conjunto de peças com funcionamento específico dentro do conjunto maior 

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    O que é Normalização ?• Atividade que estabelece, em relação a 

    problemas existentes ou potenciais,prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto.

    Os Objetivos da Normalização são:• Economia

    •   Proporcionar  a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos

    • Comunicação

    •   Proporcionar  meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços

    • Segurança Proteção do Consumidor  

    •   Proteger  a vida humana e a saúde

    •   Prover  a sociedade de meios eficazes para aferir  a qualidade dos produtos

    • Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais

    •   Evitar  a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial

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    Normas da  ABNTNBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL

    NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES

    NBR 10582 –  APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO

    NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS

    NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS

    NBR 8403 –  APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS

    NBR 10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO

    NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS

    NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE  ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO

    NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

    NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOS

    NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E  AJUSTES

    NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO

    Normalização

    • Normalizada pela  ABNT, abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica.

    • NBR ISO 10209-2•   Termos relativos a desenho técnico e tipos de 

    desenho.

    •   Termos relativos aos métodos de projeção.

    •  Equivalentes a ISO 10209-2.

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    Normalização• NBR 10067

    • Normaliza o método de projeção ortográfica, que pode ser  no 1º diedro ou no 3º diedro.

    • Denominação das vistas, a posição relativa das vistas, a escolha das vistas, a determinação do número de vistas, cortes e seções, linhas de interseção, elementos repetitivos, detalhes ampliados e generalidades.

    Normalização

    • NBR 10067

    1º diedro 3º diedro

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    Normalização• NBR 10067

    • As normas de Desenho Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação de peças:•   sistema de projeções ortogonais pelo 1º diedro•   sistema de projeções ortogonais pelo 3º diedro

    • No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém,nas indústrias oriundas dos USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer  desenhos representados no 3º diedro.

    Normalização

    • NBR 10068 - Padronizar  as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos.

    • Define o leiaute da folha com vistas a:posição e dimensão da legenda, margem e quadro, marcas de centro, escala métrica de referência, sistema de referência por  malhas e marcas de corte.

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    Normalização• NBR 10068 -

     Através de sucessivos cortes,dividindo em duas partes iguais os formatos, obtêm-se os tamanhos 

    menores da série

    Normalização• NBR 10068 -  A legenda deve estar  dentro do 

    quadro para desenho de tal forma que contenha todos os dados para identificar  o desenho (número, origem, título, executor , etc),esta deve estar  localizada no canto inferior  

    direito, tanto nas folhas posicionada horizontalmente quanto verticalmente,

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    Normalização• NBR 10068 -  As margens são limitadas 

    pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espaço para o desenho

    Normalização

    • NBR 10068 -  As margens esquerda e direita, bem como as larguras das linhas,devem ter  as dimensões constantes na Tabela

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    Normalização• NBR 10582 - Normaliza a localização e 

    disposição do espaço destinado para o desenho, texto e legenda.

    • Como regra geral deve-se organizar  os desenhos distribuídos na folha, de modo a ocupar  toda a área, e organizar  os textos acima (ou ao lado) da legenda  junto à margem, conforme a figura abaixo:

    Conteúdo da folha de desenho técnico

    • o espaço para desenho;

    • o espaço para texto, e

    • o espaço para legenda.

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    Conteúdo da folha de desenho 

    técnico

    • Espaço para desenho:•   Os desenhos são dispostos nas ordens horizontal 

    e vertical•   O desenho principal, se houver  é colocado acima 

    e a esquerda no espaço para desenho.•   O desenho deve ser  executado levando-se em 

    conta também o dobramento a ser  executado nas cópias, em tamanho  A4.

    Conteúdo da folha de desenho técnico

    • Espaço para texto: Contém as informações necessárias para o entendimento correto do conteúdo do espaço de desenho

    •   O espaço de texto é colocado a direita ou na margem inferior  da folha.

    •   O espaço para texto deve conter ;

    •   Explanação: informações necessárias à leitura do desenho

    •   Instrução: Informações necessárias à execução do desenho

    •   Referência: informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos.

    •   Localização da planta de situação; sempre localizada de tal forma que no dobramento fique visível

    •   Tábua de revisão: é utilizada para registrar  todas as modificações nas informações do desenho.

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    Normalização• NBR 10582 - Toda folha de desenho 

    deve possuir  no canto inferior  direito um quadro destinado à legenda.

    • Deve conter  o título do projeto, nome da empresa, escalas, unidades em que são expressas as informações, número da folha e outras informações necessárias para sua interpretação

    UNIG

    Normalização

    • A legenda deve ser  traçada conforme a NBR 10068

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    Normalização• NBR 13142 - fixa a forma de 

    dobramento de todos os formatos “ A” de folhas desenho.

    • As cópias devem ser  dobradas de modo a deixar  visível a legenda.

    • São dobradas até que suas dimensões 

    sejam as da folha  A4.

    Normalização

    • NBR 13142

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    Normalização• NBR 13142

    Normalização

    • NBR 13142

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    Normalização• NBR 13142

    Normalização

    • NBR 8402 - normaliza as condições para a escrita usada em Desenhos Técnicos e documentos semelhantes.

    • A pressão deve ser  firme, mas não deve criar  sulcos no papel.  A  distância da ponta do lápis até os dedos deve ser  1/3 do comprimento do lápis.

    • Usar  lápis H bem apontado ou lapiseira 0,3mm com grafite H.

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    Normalização• NBR 8402

    Normalização

    • NBR 8402

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    Normalização• NBR 8402

    Normalização

    • NBR 8402

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    Normalização• NBR 8403

    • Fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes

    • As larguras devem ser  escolhidas,conforme o tipo, dimensão, escala e 

    densidade de linhas do desenho, de acordo com o seguinte escalonamento:0,13; 0,18; 0,25; 0,35; 0,50; 0,70; 1,00;1,40 e 2,00mm.

    NBR 8403

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    NBR 8403

    NBR 8403

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    NBR 8403 PrioridadesCaso ocorra coincidências entre duas ou mais linhas de diferentes tipos, a seguinte ordem de prioridade deve ser  seguida:

    •Contornos visíveis (linhas do tipo  A)

    •Contornos não visíveis (linhas do tipo E ou F)

    •Superfícies de corte e seções (linhas tipo H);

    •Linhas de centro (linhas tipo G);•Linhas de centro de gravidade (linhas tipo K)

    •Linhas de cota e auxiliar  (linhas tipo B);

    NBR 8403 Cruzamento de Linhas

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    NBR 10126 Cotagem• Tem como objetivo fixar  os princípios gerais de cotagem, através de 

    linhas, símbolos, notas e valor  numérico numa unidade de medida.

    • As recomendações na aplicação de cotas são:

    • Cotagem completa para descrever  de forma clara e concisa o objeto;

    • Desenhos de detalhes devem usar  a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do símbolo;

    • Evitar  a duplicação de cotas, cotar  o estritamente necessário;

    • Sempre que possível evitar  o cruzamento de linhas auxiliares com linhas 

    de cotas e com linhas do desenho;• A cotagem deve se dar  na vista ou corte que represente mais 

    claramente o elemento.

    NBR 10126 Cotagem• Os elementos gráficos para a representação da 

    cota são:

    • Linha de cota;

    • Linha auxiliar ;

    • Limite da linha de cota (seta ou traço oblíquo);

    • Valor  numérico da cota.

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    NBR 10126 Cotagem• Quando houver  espaço 

    disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser  apresentadas entre os limites da linha de cota.Quando o espaço for  limitado as setas podem 

    ser  apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota.

    NBR 10126 Cotagem

    • A linha auxiliar  deve ser  perpendicular  ao elemento dimensionado,mas se necessário 

    poderá ser  desenhada obliquamente a este (aprox. 60º), porém paralelas entre si.

    • A linha de cota não deve ser  interrompida,mesmo que o elemento o seja.

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    NBR 10126 Cotagem• A indicação dos limites da linha de cota 

    é feita por  meio de setas ou traços oblíquos.

    • a seta é desenha com linhas curtas formando ângulos de 15°.  A seta pode ser  aberta, ou fechada preenchida;

    • o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45°.

    NBR 10126 Cotagem

    • Eixos, linhas de centro, arestas e contornos de objetos não devem ser  usados como linha de cota

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    NBR 10126 Cotagem• Eixos, linhas de centro, arestas e 

    contornos de objetos não devem ser  usados como linha de cota

    NBR 10126 Cotagem

    • As cotas de cordas, arcos e ângulos devem ser  como mostra a Figura:

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    NBR 10126 Cotagem• A linha de centro e a linha de contorno,

    não devem ser  usadas como linha de cota, porém, podem ser  usadas como linha auxiliar .  A linha de centro, quando usada como linha auxiliar , deve continuar  como linha de centro até a linha de contorno do objeto

    NBR 10126 Cotagem Método 1

    • As cotas devem ser  localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro, exceção pode ser  feita onde a cotagem sobreposta é utilizada.

    • As cotas devem ser  escritas de modo que possam ser  lidas da base e/ou lado direito do desenho.

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    NBR 10126 Cotagem Método 1• Cotas em linhas de 

    cotas inclinadas devem ser  seguidas como mostra a Figura

    • Na cotagem angular  

    podem ser  seguidas uma das formas apresentadas na Figura

    NBR 10126 Cotagem Método 2

    • As cotas devem ser  lidas da base da folha de papel.  As linhas de cotas devem ser  interrompidas, preferivelmente no meio,para inscrição da cota

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    NBR 10126 Cotagem Método 2• Na cotagem angular  podem ser  seguidas 

    uma das formas apresentadas na Figura