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EXTERMÍNIO EDUCABILIDADE INTEGRAÇÃO/INCLUSÃO ANTIGUIDADE CONTEXTO HISTÓRICO IDADE MÉDIA IDADE MODERNA IDADE CONTEMPORÂNEA INSTITUCIONALIZAÇÃO EDUCABILIDADE

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EXTERMÍNIO

EDUCABILIDADE

INTEGRAÇÃO/INCLUSÃO

ANTIGUIDADE

CONTEXTO HISTÓRICOCONTEXTO HISTÓRICO

IDADE MÉDIA

IDADE MODERNA

IDADE

CONTEMPORÂNEA

INSTITUCIONALIZAÇÃO

EDUCABILIDADE

Segregada

Antiguidade Clássica (4.000 AC até 476 DC) – busca da perfeição: a arte, a ciência, a técnica da retórica.Deficiente – sub-humano (abandono ou eliminação).Estigma – identificava pessoas que deviam ser evitadas ou afastadas dos lugares públicos.

Idade Média (476 até 1453) – conhecimento religioso (dicotomia – Deus/Diabo, céu/inferno.Deficiente – acolhidos em conventos (castigo/caridade). Inquisição – eliminação dos hereges ou endemoniados (loucos, adivinhos, deficientes).Idade Moderna (1453 até 1789) – homem animal racional.

Deficiência – patologia/tratamento (modelo médico).

Método experimental – leis da natureza. Método científico iniciam-se estudos sobre a tipologia e a classificação.

Idade Contemporânea (de 1789 - era atual) – homem em

sociedade.

Direitos humanos - Movimento de integração.

Deficiente – ser de direito e com possibilidades de

aprender.

Idade Contemporânea (de 1980 - era atual) –

sujeito de direitos.

Direitos humanos - Movimento de inclusão de

todos, respeito à diversidade.

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Reformulações das Instituições de Educação Especial

1991 – 1991 – Resolução 45 da ONU – Institui 2010 – Resolução 45 da ONU – Institui 2010 – Sociedade para Todos.Sociedade para Todos.1994 – 1994 – Declaração de Salamanca – Acesso e Declaração de Salamanca – Acesso e qualidadequalidade1999 – 1999 – Declaração da Guatemala – Convenção Declaração da Guatemala – Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de DeficiênciaPortadoras de Deficiência..

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1988 - 1988 - Constituição FederalConstituição Federal

1996 – 1996 – Lei de Diretrizes e Bases para Educação Lei de Diretrizes e Bases para Educação NacionalNacional

2001 – 2001 – Resolução Nº 02 – CNE – Institui as Resolução Nº 02 – CNE – Institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.Educação Básica.

2001 – 2001 – Decreto Presidencial Nº 3.956 - Regulamenta Decreto Presidencial Nº 3.956 - Regulamenta a Convenção Interamericana para a Eliminação de a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência.Pessoas Portadoras de Deficiência.

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2004 – 2004 – MEC – Programa Educação Inclusiva: MEC – Programa Educação Inclusiva:

direito à diversidadedireito à diversidade

2004 – 2004 – Procuradoria Federal de Defesa dos Procuradoria Federal de Defesa dos

Direitos do Cidadão – O acesso de pessoas com Direitos do Cidadão – O acesso de pessoas com

deficiência às classes e escolas comuns da rede deficiência às classes e escolas comuns da rede

regularregular

2004 - Decreto no 5.296 - 2004 - Decreto no 5.296 - DECRETO DA DECRETO DA

ACESSIBILIDADEACESSIBILIDADE

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2006 –2006 – Política de Educação Especial para o Política de Educação Especial para o Estado de Santa Catarina.Estado de Santa Catarina.

2006 – Portaria 6722006 – Portaria 672 – Requisitos de – Requisitos de Acessibilidade aos Estabelecimentos de Ensino Acessibilidade aos Estabelecimentos de Ensino Público e Privado.Público e Privado.

Resolução Resolução nº112nº112/06/CEE/SC/06/CEE/SC

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DEFICIÊNCIA

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de

natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com

diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva

na sociedade com as demais pessoas. (ONU, 2006)

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RESOLUÇÃO Nº112/CEE/SC

As pessoas de que trata esta Resolução são aquelas diagnosticadas com deficiência, condutas típicas e altas habilidades.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

CLIENTELA

Deficiência – auditiva, física, mental, visual

e múltipla.

Condutas Típicas – TID e TDAH.

Altas Habilidades/Superdotação.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Locus dos atendimentos

Rede Regular de Ensino – todos.

Centro de Atendimento Educacional

Especializados (na área da deficiência

mental) – CAESP – deficientes mentais com

severos comprometimentos intelectuais, com

concordância da família.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Serviços da Educação Especial

Exclusivamente para os educandos matriculados na rede regular de ensino

• Atendimento em Classe – AC

• Serviço de Atendimento Educacional Especializado –

SAEDE

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Serviços da Educação Especial

Exclusivamente para os educandos matriculados em CAESPs

• Serviço pedagógico Específico – SPE

• Centros de Convivência

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Serviços da Educação Especial

Para os educandos matriculados na rede regular de ensino e em CAESP

• Serviço de Atendimento Especializado – SAESP –

Reabilitatório.

• Educação Profissional.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Atendimento em Classe - AC

I. Professor Interprete – professor ouvinte com fluência em

LIBRAS, que interpreta o professor regente para atuar em

turmas mistas composta por educandos ouvintes e surdos.

II. Professor Bilíngüe – professor ouvinte com fluência em

Língua Portuguesa e LIBRAS e, para atuar na educação

indígena, deve ainda, ter fluência na língua da etnia.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Atendimento em Classe - AC

III. Instrutor da Língua Brasileira de Sinais – professor surdo com

fluência em LIBRAS que atua com o ensino da língua de sinais.

IV. Segundo Professor em Turma – professor com habilitação em

Educação Especial – área 5 (cinco) que atua com o professor

regente nas turmas onde exista matrícula de educandos, de que trata

esta resolução, que requeiram dois professores na turma.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Atendimento em Classe - AC

V.Acompanhante Terapêutico – profissional que

acompanha educandos de que trata esta resolução, em

condições de sofrimento psíquico intenso, privados total ou

parcialmente, de laços sociais e afetivos e da possibilidade

da livre circulação pelo espaço escolar.

VI. Técnico na Área da Saúde – profissional vinculado à

Secretaria de Saúde que atuará na unidade escolar que

tenha matrícula de educandos de que trata esta resolução,

que requeiram procedimentos clínicos.

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RESOLUÇÃO Nº112/CEE/SC

A Educação Especial, no âmbito dos Centros de Atendimento Educacional Especializados em Educação Especial – CAESP, deve ser compreendida como programas: Pedagógico;Pedagógico; Profissionalizante;Profissionalizante; Reabilitatório;Reabilitatório; Proteção Social.Proteção Social.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Art. 4º.

Parágrafo Único. A rede pública de ensino disponibilizará, quando necessário:

IX. Assessoramento sistemático às escolas, independente

da esfera administrativa com previsão e provisão de

recursos para deslocamento do profissional entre as

unidades escolares.

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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIALRESOLUÇÃO Nº. 112/2006 - CEE

Art. 13. A Política de Educação Especial para o Estado de

Santa Catarina, definida pela Fundação Catarinense de

Educação Especial e Secretaria de Estado da Educação,

Ciência e Tecnologia deverá contar com o compartilhamento

de responsabilidades das áreas da saúde, do bem estar

social, trabalho e renda e, da infra-estrutura.

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ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam na carpintaria que houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou , com a condição de que expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

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Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa , o metro e o parafuso. Finalmente a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: Senhores , ficou demonstrado que temos defeitos , mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes. A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiam-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.