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f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO São Luís –MA 2006

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE TEATRO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO

São Luís –MA 2006

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SUMÁRIO

1 JUSTIFICATIVA

2 OBJETIVOS

2.1 Gerais

2.2 Específicos

3 PERFIL PROFISSIONAL

4 CAMPO DE ATUAÇÃO

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

5.1 Conteúdos Básicos

5.2 Conteúdos Específicos

5.3 Conteúdos Teórico-Práticos

6 ESTRUTURA CURRICULAR

6.1 Componentes Curriculares

6.1.1 Estágio Supervisionado - 405 HORAS

6.1.2 Atividades Acadêmicas Complementares - 210 Horas

6.1.3 Disciplinas Eletivas – 120 Horas

6.1.4 Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) – 60 Horas

6.1.5 Prática Interdisciplinar- 450 horas

7 MATRIZ CURRICULAR

8 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS

8.2 Disciplinas Obrigatórias

8.1 Disciplinas Eletivas

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1 JUSTIFICATIVA

A proposta de alteração curricular integra as concepções e fundamentos contidos no

Projeto Pedagógico do Curso aprovado em 2004, ao tempo em que insere os ajustes

necessários para o aperfeiçoamento e adequação das atividades acadêmico-pedagógicas à

realidade institucional da UFMA.

O Curso de Licenciatura em Teatro foi criado através da Resolução 75-CONSUN, de 28

de setembro de 2004. No primeiro semestre letivo de 2005, quando de sua implantação,

várias dificuldades acadêmicas e administrativas foram detectadas, repercutindo na

operacionalização do curso. Para solucioná-las, o Colegiado de Curso constituiu uma

comissão composta de representantes docentes e discentes para propor as saídas viáveis.

Com base em consultas feitas à comunidade acadêmica – sobretudo aos

Departamentos Acadêmicos que oferecem disciplinas para o curso, a Comissão elaborou

diversas propostas e as apresentou ao Colegiado de Curso, resultando na aprovação das

seguintes alterações: ajustes do Projeto Pedagógico do Curso, no que diz respeito à carga

horária total, ao regime e sistema acadêmico, à organização dos conteúdos curriculares, às

ementas das disciplinas e às atividades acadêmicas complementares.

Por considerar que tais ajustes não alteram os princípios norteadores da proposta

original, as mudanças foram implementadas no segundo semestre letivo de 2006 e,

posteriormente submetidas à aprovação dos Colegiados Superiores (CONSEPE e CONSUN).

Observe-se que os Departamentos Acadêmicos, durante o planejamento do primeiro

semestre letivo de 2006, apontaram dificuldades quanto à oferta de disciplinas em regime

seriado anual, em decorrência da excepcionalidade do calendário, à greve geral de 2005, e

ao descompasso existente entre a turma de calouros e a de veteranos.

A Coordenação do Curso, dentre outras dificuldades deparou-se também com a

distribuição das atividades acadêmicas por ano letivo, resultando um número excessivo de

disciplinas previstas para o primeiro ano e para o segundo ano, verificando ser este um

problema que durante a integralização do curso em cada ingresso se tornaria mais

complexo e agravante.

Outras dificuldades constatadas foram: a indisponibilidade do aluno em cumprir as

atividades didático-pedagógicas em horários fora do turno de funcionamento do curso; a

composição de horários das disciplinas teóricas e práticas mediante a demanda; a

indisponibilidade de professores para atender a demanda de horários diferenciados; o

impasse quanto ao registro das disciplinas junto ao DEOAC e Núcleo de Tecnologia; o

número insuficiente de docentes na área de artes cênicas disponíveis no Departamento de

Artes; a perda de duas vagas do quadro permanente (2004 e 2006) e de uma do quadro de

substituto.

Os problemas relacionados repercutiram negativamente na vida dos alunos, que em

algumas ocasiões tornaram-se inadimplentes, sem poder utilizar os serviços da Biblioteca

Central, comprar passes escolares ou apresentar relatórios semestrais junto a alguns

setores da administração acadêmica.

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Em face às inúmeras dificuldades já mencionadas, o Colegiado do Curso aprovou as

seguintes alterações no projeto Pedagógico do Curso: mudança da carga horária total, do

regime seriado anual para o regime semestral, em sistema de créditos, organização

curricular contemplando conteúdos articulados em eixos interligados, conforme determina a

Resolução CNE/CES nº 04/2004. Decidiu, ainda, manter os pressupostos norteadores, os

princípios metodológicos e a fundamentação sistematizadora do projeto pedagógico do

curso, enquanto instrumento de gestão, assegurando um modelo de organização curricular

com base na legislação e garantindo os conteúdos necessários à formação acadêmica do

profissional dessa área do conhecimento.

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2 OBJETIVOS

2.1 Gerais

Formar profissionais para o magistério em teatro na educação básica e para o

exercício em atividades inerentes à produção artística e execução de serviços

especializados em instituições de natureza cultural e educacional.

2.2 Específicos

- Propiciar ao aluno do Curso de Licenciatura em Teatro durante o processo de ensino-

aprendizagem conhecimentos teórico-práticos que contemplem o desenvolvimento de

competências e habilidades necessárias ao exercício profissional;

- Habilitar educadores capazes de compreender a realidade social, cultural e

educacional brasileira, para nela integrar-se como agente de transformação.

3 PERFIL PROFISSIONAL

O profissional licenciado em teatro deve ser dotado de uma sólida formação ética,

artística e técnico-cultural, voltada à investigação de novas técnicas, linguagens e

propostas estéticas e de metodologias de ensino adequadas à arte teatral, capaz de

desenvolver as seguintes competências e habilidades requeridas para o exercício da

docência do ensino da educação básica:

- dominar o conhecimento para o exercício do magistério na educação básica e em

atividades relacionadas à ação cultural;

- dominar teorias e técnicas acerca da linguagem teatral e sua relação com os princípios

gerais da educação;

- dominar os processos pedagógicos referentes à aprendizagem e desenvolvimento do ser

humano, como subsídio para o magistério na área de Arte;

- coordenar o planejamento artístico-pedagógico inerente à docência da Arte no ensino

formal e informal, dando ênfase à modalidade Teatro mas também oportunizando a

vivência em outras linguagens através de projetos, conforme recomendam os PCNs;

- dominar o conhecimento dos elementos da linguagem teatral, suas especificidades e

desdobramentos;

- dominar o conhecimento da história do teatro, dramaturgia e literatura dramática;

- dominar o conhecimento dos códigos e convenções relativas à linguagem teatral na

concepção da encenação;

- dominar o conhecimento técnico e expressivo do corpo, com vistas à consciência corporal,

ao estudo dos elementos básicos da dança educativa e sua importância no ensino escolar;

- dominar o conhecimento técnico / construtivo na concepção dos elementos visuais

relativos à cena teatral;

- participar da criação de atividades teatrais, articulando conhecimentos práticos e teóricos;

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- participar do aprendizado contínuo, pela confrontação crítica de propostas estéticas

contemporâneas, as formulações teóricas decorrentes e o conhecimento adquirido na

Universidade.

- Compreender o papel social da escola;

- Dominar os conteúdos e os processos pedagógicos a serem socializados no processo de

ensino-aprendizagem;

- Conhecer os processos investigativos que possibilitem o aperfeiçoamento das práticas

artísticas e pedagógicas;

- Capaz de gerenciar o seu desenvolvimento profissional;

- Conhecer a linguagem teatral em suas especificidades e desdobramentos, nas esferas

técnica e expressiva;

- Compreender criticamente a história do teatro e sua relação com outras linguagens

artísticas;

- Capaz de compreender fenômenos atinentes à apreciação das artes cênicas na escola e

na sociedade.

4 CAMPO DE ATUAÇÃO

O Licenciado em Teatro atuará como professor da educação básica em instituições

de ensino particulares e públicas das redes federal, estadual e municipal, na educação

infantil, no ensino fundamental e médio, em órgãos públicos e privados especializados na

área de cultura, como museus, casas de espetáculo, galerias, agências de treinamento,

circos-escola, secretarias, conselhos ou centros culturais etc.

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5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A organização curricular do curso está fundamentada na articulação entre os saberes

que definem a identidade do profissional licenciado em teatro, enfatizando a aquisição de

conhecimentos teóricos, a reflexão, a investigação sobre a prática e a capacidade de

intervir e transformar a realidade social, com base na Resolução CNE-CES Nº 4/2004, que

trata das diretrizes curriculares do curso de graduação em teatro.

5.1 CONTEÚDOS BÁSICOS

Estudos relacionados com as Artes Cênicas, a Música, a Cultura e a Literatura, sob as

diferentes manifestações da vida e de seus valores, bem assim com a História do

Espetáculo Teatral, a Dramaturgia, a Encenação, a Interpretação Teatral e com a Ética

Profissional, articulados através de dois (2) eixos temáticos formativos, a seguir:

Eixo Temático Disciplina CH CR

Investigação Teórica

História do Teatro 120 6

Sociologia 60 4

Eletiva I 60 3

Antropologia Cultural 60 4

Filosofia 60 4

Danças Dramáticas Brasileiras 60 3

Subtotal 420 24 Eixo Temático Disciplina CH CR

Estudos da Linguagem

Expressão Vocal 60 3

Expressão Corporal 120 6

Improvisação Teatral 90 4

Interpretação Teatral 180 8

Dramaturgia 90 4

Prática de Criação Dramática 90 4

Prática de Encenação 120 4

Cenografia 90 4

Subtotal 840 37 Total 1.260 61

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5.2 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Estudos relacionados com a História da Arte, com a Estética, com a Teoria e o

Ensino do Teatro, além de outros relacionados com as diferentes formas de expressão

musical e corporal, adequadas à Expressão Teatral e às formas de Comunicação Humana,

articulados através de três (3) eixos temáticos formativos, a seguir:

Eixo Temático Disciplina CH CR

Teoria e Ensino do Teatro

Fundamentos da Arte na Educação 60 4

Metodologia de Ensino do Teatro 60 3

Estágio I - Introdução 45 1

Estágio II - Educação Infantil 90 2

Estágio III - Ensino Fundamental 135 3

Estágio IV- Ensino Médio e Informal 135 3

Subtotal 525 16 Eixo Temático Disciplina CH CR

Fundamentos Didático- Pedagógicos

Psicologia da Educação 120 6

Organização da Educação Brasileira 60 4

Didática 120 6

Subtotal 300 16 Eixo Temático Disciplina CH CR

Diferentes Formas Expressivas

Teatro Infanto-Juvenil 60 3

Teatro de Animação 60 3

Caracterização 60 3

Subtotal 180 9 Total 1.005 41

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5.3 CONTEÚDOS TEÓRICO-PRÁTICOS

Estudos relacionados com os domínios de técnicas integradas aos princípios

informadores da formação teatral e sua integração com atividades relacionadas com

Espaços Cênicos, Estéticos, Cenográficos, além de domínios específicos em produção

teatral, como expressão da Arte, da Cultura e da Vida, articulados através de dois (2) eixos

temáticos formativos, distribuídos da seguinte forma:

Eixo Temático Disciplina CH CR

Pesquisa Aplicada

Metodologia do Trabalho Científico 60 4

Métodos de Pesquisa em Teatro 60 4

Monografia 60 4

Subtotal 180 12 Eixo Temático Disciplina CH CR

Extensão e Articulação Interdisciplinar

Prática de Iluminação e Sonoplastia 60 2

Prática de Produção do Espetáculo 60 2

Tópicos Especiais 60 2

Prática de Extensão 120 4

Eletiva II 60 3

Atividades Complementares 210 14

Subtotal 570 27 Total 750 39

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6 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular do curso está organizada em sistema de créditos, regime

semestral, turno de funcionamento matutino, carga horária distribuída em 8 (oito)

períodos, equivalentes a 4 (quatro) anos, com 36 (trinta e seis) vagas ofertadas

anualmente, com entrada única no 1º semestre letivo

Os prazos para a integralização curricular do curso correspondem o tempo médio

em 08 (oito) semestres e o tempo máxim=o em 12 (doze) semestres letivos.

As disciplinas estão organizadas por áreas de conhecimentos, distribuídas em

conteúdos interligados por eixos de formação, com carga horária total de 3.015 horas

equivalentes a 141 créditos, assim distribuídos:

CONTEÚDOS

CH

CRÉDITOS

T P E Total

CONTEÚDOS BÁSICOS 1.260 38 23 - 61

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 1.005 24 8 9 41

CONTEÚDOS TEÓRICO-PRÁTICOS 750 28 11 - 39

TOTAL 3.015 90 42 9 141

6.1 COMPONENTES CURRICULARES

O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Teatro contempla as diversas

dimensões do currículo, ou seja, os conteúdos interligados por eixo formativo de natureza

científico-cultural, o estágio supervisionado, as atividades acadêmicas complementares e a

prática numa perspectiva interdisciplinar, com base na Resolução CNE-CES Nº 4/2004 e

nas Resoluções CNE/CP nº 1 /2002 e nº 2/2002.

6.1.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO - 405 HORAS

O estágio supervisionado é um componente curricular direcionado à consolidação do

desempenho profissional, realizado a partir do 5º período curso com carga horária de 405

horas, equivalentes a 9 (nove) créditos, distribuídas em quatro (4) períodos.

Os critérios serão definidos em Normas Específicas do Colegiado do Curso, com

supervisão e orientação da Coordenação do Curso.

6.1.2 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES - 210 HORAS

As atividades acadêmicas complementares constituem-se componentes curriculares

enriquecedores e implementadores que possibilitam o reconhecimento de habilidades,

conhecimentos e competências do aluno e têm como finalidade flexibilizar o currículo do

curso, incluindo a prática de estudos e atividades acadêmicas independentes de

aprofundamento temático e interdisciplinar, integrando os conteúdos teóricos e a prática.

Será exigido do aluno para fins de integralização curricular o cumprimento da carga

horária de 210 (duzentos e dez) horas, equivalentes a 14 (quatorze) créditos em atividades

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voltadas para o enriquecimento cultural, intelectual e humano e produções artístico-

culturais atinentes à área de teatro-educação, na forma de seminários, congressos,

projetos de pesquisa e de extensão, monitorias, palestras, estágio curricular não

obrigatório, disciplinas eletivas e outras, respeitados os critérios constantes no regulamento

aprovado pelo Colegiado do Curso e escolhidas dentre as enumeradas nas áreas de ensino,

pesquisa e extensão, descritas a seguir:

Área Atividades CH Máxima

Ensino

Monitoria 120

Disciplinas Eletivas 60

Pesquisa

Participação em eventos científicos- ouvinte (local) 15

Participação em eventos científicos - ouvinte (nacional) 25

Participação em eventos científicos ouvinte (internacional) 35

Participação em eventos científicos – apres. de trabalho (local) 25

Particip.em eventos científicos–apres. de trabalho (nacional) 35

Particip.em eventos científicos apres. de trabalho (internacional) 50

Participação em Projetos de Pesquisa 120

Publicações Científicas de caráter geral 40

Publicações Científicas específicas da área 120

Extensão

Participação em Projetos de Extensão 120

Participação em Cursos de Extensão 120

Estágio Curricular não obrigatório 120

6.1.3 DISCIPLINAS ELETIVAS – 120 horas

Para integralização curricular o aluno terá que obrigatoriamente cumprir no mínimo 2

(duas) disciplinas eletivas, carga horária total de 120 horas, equivalentes a 6 (seis)

créditos, escolhidas dentre as definidas no rol a seguir ou outras desde que aprovadas pelo

Colegiado do Curso:

Disciplina Departamento CH CR

História da Arte Artes 60 3

Seminário sobre Criatividade Infantil Artes 60 3

História da Música Artes 60 3

Expressão em Música Artes 60 3

Instrumento Auxiliar – Piano Artes 60 3

Instrumento Auxiliar–Violão Artes 60 3

Ofic. Integrada de Exp. e Comunicação Artística Artes 60 3

Expressão em Artes Plásticas Artes 60 3

Expressão em Desenho Artes 60 3

Estética Filosofia 60 3

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Língua Portuguesa Letras 60 3

Abordagem de Língua Estrangeira Instrumental Letras 60 3

Literatura de Língua Portuguesa Letras 60 3

Literatura Infanto-Juvenil Letras 60 3

Literatura e Cinema Letras 60 3

Literatura e Cultura Popular Letras 60 3

LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) Letras 60 3

Vivência em Língua de Sinais Letras 60 3

Educação Especial Educação I 60 3

Informática Aplicada à Educação Informática 60 3

6.1.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (monografia) – 60 horas

O Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de monografia, constitui um requisito

curricular para a obtenção do diploma de Licenciado em Teatro.

O processo de elaboração da monografia exige orientação docente sistemática e

continuada, com carga horária de 60 (sessenta) horas, equivalentes a 4 (quatro) créditos.

O tema da monografia deve estar vinculado aos conhecimentos teórico-práticos,

articulados com as atividades de ensino, pesquisa e extensão que assegurem a integração

desta atividade com a realidade e as vivências profissionais.

O processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso exige orientação

sistemática e continuada do docente durante o período de realização, obedecendo as

Normas Específicas do Colegiado do Curso e a legislação da Instituição.

6.1.5 PRÁTICA INTERDISCIPLINAR – 450 horas

O Parecer 09/2001, na página 57, explicita que a Prática como Componente

Curricular deve ser entendida como "situações didáticas em que os futuros professores

coloquem em uso os conhecimentos que aprenderem, ao mesmo tempo em que possam

mobilizar outros, de diferentes naturezas e oriundas de diferentes experiências, em

diferentes tempos e espaços curriculares".

Neste sentido, a prática está concebida na organização curricular do curso como um

componente curricular numa dimensão do conhecimento interdisciplinar voltado à reflexão

e a investigação sobre a vivência profissional do aluno, com carga horária de 450 horas

distribuídas ao longo do curso em disciplinas com a metodologia voltada às atividades de

integração entre o ensino de graduação, a escola e as instituições culturais que atuam em

projetos educativos, contemplada da seguinte forma: Prática de Criação Dramática – 90

horas (3º período); Prática de Extensão I – 60 horas (5º período); Prática de Iluminação e

Sonoplastia- 60 horas (6º período); Prática de Extensão II – 60 horas (7º período); Prática

de Produção do Espetáculo – 60 horas (8º período); Prática de Encenação – 120 horas (8º

período).

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Os critérios serão definidos em Normas Específicas do Colegiado do Curso, com

supervisão e orientação da Coordenação do Curso.

7 MATRIZ CURRICULAR

As disciplinas estão organizadas em oito (8) períodos por seqüência aconselhada,

demonstradas a seguir:

1º período

Disciplinas C H CR Pré-requisitos T P Total

Fundamentos da Arte na Educação 60 4 - 4 Metodologia do Trabalho Científico 60 4 - 4 Sociologia 60 4 - 4 Expressão Vocal 60 2 1 3 Psicologia da Educação I 60 2 1 3 Total 300 16 2 18

2º período Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P Total Improvisação Teatral 90 2 2 4 - Teatro Infanto-Juvenil 60 2 1 3 - História do Teatro I 60 2 1 3 - Expressão Corporal I 60 2 1 3 - Psicologia da Educação II 60 2 1 3 Psicologia da Educação I Total 330 10 6 16

3º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P Total Prática de Criação Dramática 90 2 2 4 Improvisação Teatral Didática 120 4 2 6 Psicologia da Educação II Antropologia Cultural 60 4 - 4 - História do Teatro II 60 2 1 3 História do Teatro I Expressão Corporal II 60 2 1 3 Expressão Corporal I Total 390 14 6 20

4º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P Total

Organização da Educação Brasileira 60 4 - 4 - Metodologia de Ensino do Teatro 60 2 1 3 - Teatro de Animação 60 2 1 3 - Filosofia 60 4 - 4 - Interpretação Teatral I 90 2 2 4 Improvisação Teatral Total 330 14 4 18

5º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P E Total Dramaturgia 90 2 2 - 4 Prát. de Criação Dramática Caracterização 60 2 1 - 3 - Prática de Extensão I 60 - 2 - 2 - Estágio I– Introdução 45 - - 1 1 Didática Interpretação Teatral II 90 2 2 - 4 Interpretação Teatral I

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Total 345 6 7 1 14

6º período

Disciplinas CH CR Pré-requisito

T P E Total Cenografia 90 2 2 - 4 - Prática de Iluminação e Sonoplastia 60 - 2 - 2 - Danças Dramáticas Brasileiras 60 2 1 - 3 - Eletiva I 60 2 1 - 3 - Estágio II- Educação Infantil 90 - - 2 2 Estágio I Total 360 6 6 2 14

7º período

Disciplinas CH CR Pré-requisitos

T P E Total Métodos de Pesquisa em Teatro 60 4 - - 4 Met. do Trab. Científico Tópicos Especiais 60 - 2 - 2 - Prática de Extensão II 60 - 2 - 2 Prática de Extensão I Eletiva II 60 2 1 - 3 Eletiva I Estágio III –Ensino Fundamental 135 - - 3 3 Estágio II Total 375 6 5 3 14

8º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P E Total Prática de Encenação 120 - 4 - 4 - Prática de Produção do Espetáculo 60 - 2 - 2 - Monografia 60 4 - - 4 Mét. de Pesq. em Teatro Estágio IV –Ensino Médio e Informal 135 - - 3 3 Estágio III Atividades Acadêmicas Complementares 210 14 - - 14 Total 585 18 6 3 27

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9 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS

9.1 Disciplinas Obrigatórias

Disciplina: História do Teatro I – Departamento de Artes

Ementa: Estudo da arte teatral, com ênfase teórica mas contemplando situações de

experimentação prática, dos seguintes assuntos: as origens do teatro; a comédia e a

tragédia grega; o teatro romano e medieval; o teatro renascentista na Itália, Espanha e

Inglaterra; o teatro clássico francês; o teatro romântico e realista do século XIX e XX; o

teatro clássico oriental: Japão, China e Índia. Contextualização. Análise dos textos mais

significativos de cada período.

Bibliografia:

ARAUJO, Nelson. História do teatro. Salvador: Empresa Gráfica, 1991.

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

GASSNER, John. Mestres do teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1980.

MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1988.

PEIXOTO, Fernando. O que é teatro. São Paulo: Braziliense, 1988.

Disciplina: História do Teatro II – Departamento de Artes

Ementa: Continuidade dos estudos sobre a arte teatral, com ênfase teórica mas

contemplando situações de experimentação prática, dos seguintes assuntos: o teatro

moderno; a interação entre Oriente-Ocidente; o teatro e as novas tecnologias. Estudo da

arte teatral no Brasil, com ênfase teórica mas contemplando situações de experimentação

prática, contemplando os seguintes assuntos: teatro jesuítico; teatro colonial; teatro de

caráter nacional; teatro realista dos séculos XIX e XX; teatro moderno; os grupos teatrais

do século XX, sua importância estética e política. Contextualização. O espetáculo teatral.

Análise dos textos mais significativos de cada período. Aspectos do teatro no Maranhão:

origens, grupos, dramaturgos, dramaturgia e análise dos textos mais significativos.

Bibliografia:

ARAUJO, Nelson. História do teatro. Salvador: Empresa Gráfica, 1991.

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

CAFETEIRA, Edwaldo. História do teatro brasileiro: de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de

Janeiro: UFRJ/FUNART, 1996.

CHAIKIN, Joseph. Novos rumos do teatro: entrevista. Rio de Janeiro: Salvat, 1979.

GASSNER, John. Mestres do teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1980, v. I e II.

JANSEN, José. Teatro no Maranhão: até o fim do século XIX. Rio de Janeiro: Gráfica

Olímpica Editora, 1974.

KUSANO, Darci. Os teatros bunraku e kabuki: uma virada barroca. São Paulo: Perspectiva,

1993.

MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1998.

MOUSSINAC, Leon. História do teatro: das origens aos nossos dias. Lisboa: Bertrand, s/d.

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16

SÁ, Nelson de. Diversidade: um guia para o teatro dos anos 90. São Paulo: Hucitec, 1997.

SANTANA, Arão Paranaguá. O teatro na educação ludovicense. In: SANTANA, Arão

Paranaguá (coordenador); SOUZA, Luiz Roberto de; RIBEIRO, Tânia C. Costa. Visões da

ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003.

Disciplina: Improvisação Teatral- Departamento de Artes

Ementa: Estudo teórico e prático dos conceitos de jogos teatrais e da improvisação, e sua

aplicação na educação básica (ensino infantil, fundamental e médio). Contribuição ao

processo formador e criador do educador e do ator, no que diz respeito a imaginação

criadora, observação, percepção, espontaneidade, receptividade e expressividade.

Bibliografia:

CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva,

1988.

ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1994.

SPOLIN, Viola. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001.

Disciplina: Interpretação Teatral I - Departamento de Artes

Ementa: Estudo teórico e prático das principais teorias da representação teatral do século

XX, tendo como eixo básico os processos criadores externos e internos da personagem.

Adaptação dos processos criadores às formas dramáticas específicas, tais como: tragédia,

comédia, drama realista, farsa e teatro do absurdo. Apresentação pública dos resultados

dos projetos à comunidade.

Bibliografia:

ARTAUD, Antonin. O teatro e o seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

BARBA, Eugênio. A canoa de papel: tratado da Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec,

1994.

GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1971.

GUINSBURG, J. Stanislávski, Meierhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.

ROUBINE, Jean-Jacques. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

Disciplina: Interpretação Teatral II- Departamento de Artes

Ementa: História do conceito de teatro épico e da peça didática aplicada ao processo de

ensino-aprendizagem, na educação básica. Principais teóricos e encenadores modernos que

utilizaram esta terminologia. Realização de projetos pedagógicos com alunos do ensino da

rede pública e estadual e/ou do ensino informal. Apresentação pública dos resultados dos

projetos à comunidade.

Bibliografia:

PISCATOR, Erwin. Teatro político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

BRECHT, Bertolt. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1978.

PEIXOTO, Fernando. Introdução ao teatro dialético. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

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17

ROSENFELD, Anatol. Teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1988.

RÖHL, Ruth. O teatro de Heiner Müller. São Paulo: Perspectiva, 1997.

Disciplina: Teatro de Animação- Departamento de Artes

Ementa: Noções e conceitos teóricos e práticos acerca do teatro de formas animadas. O

teatro de bonecos e suas múltiplas maneiras de concepção e montagem. A aplicação das

técnicas na sala de aula e na ação cultural.

Bibliografia:

AMARAL, Ana M. Teatro de animação. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.

AMARAL, Ana M. Teatro de formas animadas. São Paulo: USP, 1992.

BORRALHO, Tácito Freire. O boneco... do imaginário popular maranhense ao teatro. São

Luís: SESC, 2005.

BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e espírito do mamulengo. Rio de Janeiro: INACEN,

1982.

PIMENTEL, Altimar. O mundo mágico de João Redondo. Rio de Janeiro: INACEN, 1984.

LOMARDO, Fernando. O que é teatro infantil. São Paulo: Braziliense, 1994.

Disciplina: Caracterização – Departamento de Artes

Ementa: Estudo teórico e experimentação prática visando à caracterização da personagem

teatral, nos planos interior e exterior — maquilagem, apliques etc. —, dando ênfase na

integração desses conteúdos à preparação do professor. Pesquisa de trajes e adereços

utilizados nos diversos períodos históricos.

Bibliografia:

GUINSBURG, Jacó et al. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988.

LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras,

1989.

STANISLAVSKI, Constantin. A construção da personagem. Rio de Janeiro: Civilizaçào

Brasileira: 1986.

TILKE, Bruhn. Historia del traje en imagenes. Barcelona: Gustavo Tili, 1962.

Disciplina: Cenografia - Departamento de Artes

Ementa: Estudo da arquitetura teatral e sua evolução histórica. O espaço de representação

e seus componentes. Funções e contribuições da cenografia ao desenvolvimento do

espetáculo aplicado à educação básica e ao teatro profissional. Estudo da linguagem visual

e simbólica da cenografia. Exercícios de composição criativa do espaço vazio. Tipos de

cenário. Estudo das cores e iluminação aplicadas ao cenário. Pesquisa e estudo dos

materiais convencionais e alternativos. O projeto cenográfico e a montagem no espaço da

escola.

Bibliografia:

MANTOVANI, Ana. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989.

NELMS, Henning. Como fazer teatro. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1964.

OFICINA DE ARQUITETURA CÊNICA. Centro Técnico de Artes Cênicas. Rio de Janeiro:

CTAC/IBAC, 1993.

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18

OFICINA ILUMINAÇÃO CÊNICA. Centro Técnico de Artes Cênicas. Rio de Janeiro:

CTAC/IBAC, 1993.

RATTO, Gianni. Antitratado da cenografia: variação sobre o mesmo tema.

Disciplina: Teatro Infanto-Juvenil- Departamento de Artes

Ementa: Histórico do teatro infanto-juvenil, com ênfase no caso brasileiro. Análise dos

elementos que caracterizam o teatro infanto-juvenil. Criação, adaptação e encenação de

peças vinculadas ao imaginário infanto-juvenil, considerando-se o processo estético e

pedagógico.

Bibliografia:

BENEDETTI, Lúcia. Teatro infantil. Rio de Janeiro: SNT, 1983.

CAMAROTTI, Marco. A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Loyola, 1994.

LOMARDO, Fernando. O que é teatro infantil. São Paulo: Brasiliense, 1994.

PUPO, Maria Lúcia. No reino da desigualdade. São Paulo: Perspectiva, 1991.

Disciplina: Prática de Criação Dramática- Departamento de Artes

Ementa: Introdução à escritura dramática tendo como base para o processo criador, os

jogos teatrais e a improvisação, buscando adaptar contos, ensaios, artigos de jornais e

revistas, fragmentos de romances e textos teatrais, documentos históricos, poesia, lendas

e mitos, objetivando projetos de extensão para aproximar o educador do universo dos

alunos do ensino infantil, fundamental e médio. Apresentação pública dos resultados dos

projetos à comunidade, tendo como ênfase e clientela a escola básica.

Bibliografia:

BARBA, Eugenio. Além das ilhas flutuantes. Campinas (SP): Hucitec, 1991.

BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva,

1991.

GARCÍA, Santiago. Teoria e prática do teatro. Hucitec: São Paulo, 1988.

ICLE, Gilberto. Teatro e construção do conhecimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002.

Disciplina: Prática de Encenação - Departamento de Artes

Ementa: Aspectos gerais da direção teatral: estilos, interpretação, concepção de

encenação e sua adaptação a um resultado formal e/ou informal do espetáculo,

considerando-se os diferentes objetivos da encenação, tendo como ênfase a escola básica.

Bibliografia:

CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997.

COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1996.

DORT, Bernard. O teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977.

BULHÕES, Marcos A. O professor como mestre-encenador: os fundamentos do laboratório

de encenação da UFRN. In: Santana, Arão P.; Souza, Luiz Roberto; Ribeiro, Tânia Costa.

Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003.

ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

WEKWERTH, Manfred. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1986.

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Disciplina: Expressão Vocal- Departamento de Artes

Ementa: Estudo das teorias básicas da expressão vocal. Anatomia e fisiologia do aparelho

fonador. Técnicas de relaxamento. Conhecimento do processo respiratório. Noções de

dicção, inflexão e justaposição. Técnica de leitura e interpretação de textos dramáticos.

Bibliografia:

LOUZADA, Paulo. As bases da educação vocal. Rio de Janeiro: Ed. Médico, 1982.

PERELLO, Jorge M. S.; CABALLO, Enrique Gustart. Canto, dicción, foniatria estética.

Madrid: Ed. Científica, 1982.

QUINTERO, Eudósia. Estética da voz. São Paulo: Summus, 1989.

CORNUT, Guy. Le voix. Paris: Ed. Puf, 1983.

Disciplina: Expressão Corporal I- Departamento de Artes

Ementa: Noções básicas do corpo em movimento. Estudo anatômico acerca da estrutura

óssea e muscular, visando à conscientização corporal. Análise do movimento corporal

através da ampliação do repertório de movimentos.

Bibliografia:

Gonçalves, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas:

Papirus, 2000.

Binfitto. Matteo. O ator compositor: as ações físicas como eixo — de Stanislavski a Barba.

São Paulo: Perspectiva, 2002.

Maffesoli, Michael. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996.

Medina, João Paulo. O brasileiro e seu corpo: educação e política do corpo. Campinas:

Papirus, 1987.

Rodrigues, José Carlos. Tabu do corpo. Rio de Janeiro: Dois pontos, 1986.

Disciplina: Expressão Corporal II- Departamento de Artes

Ementa: Aparelhamento do educador para expressar com o próprio corpo a maior gama

de possibilidades no seu trabalho de atuação. Criação e inter-relação a partir dos

movimentos e gestos. Desenvolvimento da consciência do corpo dançante, sua relação com

o espaço e com a música. Estudo dos elementos básicos da dança educativa e sua

importância no ensino escolar.

Bibliografia:

Bruhns, Heloisa T.; Gutieerez, Gustavo Luís (orgs.). O corpo e o lúdico: ciclo de debates

lazer e motricidade. Campinas: Autores Associados, 2000.

Foucault, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.

Gerard, Véronique; Chalvin, Marie Joseph. Um corpo para compreender e aprender. São

Paulo: Loyola, 2001.

Laban, Rudolf Von. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.

Disciplina: Danças Dramáticas Brasileiras- Departamento de Artes

Ementa: Estudo e pesquisa das manifestações dancísticas populares, regionais e

nacionais, que possuem caráter de auto representacional. A dimensão antropológica da

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20

dança. Utilização de recursos metodológicos específicos da dança para a caracterização e

compreensão dessas manifestações dramáticas. Importância das danças dramáticas nas

escolas de educação infantil, fundamental e média.

Bibliografia:

Andrade, Mário. As danças dramáticas do Brasil. Rio de Janeiro: MEC/FUNARTE, 1972.

Magnani, J. Festa no pedaço: cultura popular e lazer na cidade. São Paulo: Hucitec, 1998.

Marques, Isabel. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999.

_____. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.

Disciplina: Fundamentos da Arte na Educação- Departamento de Artes

Ementa: Fundamentos psicológicos, históricos, sociológicos e filosóficos da arte numa

perspectiva educacional. Tendências pedagógicas do ensino da arte, com ênfase na

realidade brasileira. Introdução à teoria do ensino da arte, em termos de educação escolar

e ação cultural.

Bibliografia:

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1998.

COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980.

DUARTE JR., João-Francisco. Fundamentos da arte na educação. São Paulo: Cortez, 1981.

FUSARI, Maria F. & FERRAZ, Maria H. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.

PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Cortez, 1992.

Disciplina: Psicologia da Educação I- Departamento de Educação II

Ementa: O homem, a ciência psicológica e a educação; o desenvolvimento humano; a

psicologia do desenvolvimento; teorias do desenvolvimento; caracterização da infância;

caracterização da adolescência; psicologia do desenvolvimento e realidade brasileira.

Bibliografia:

ABERASTURY, Arminda. Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1988.

COLL, Cesar et al. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995, v. 02.

COLL, Cesar et al. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1995, v. 03.

GALVÃO, Izabel. WALLON, Henry. Uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.

Petrópolis: Vozes, 1998.

Disciplina: Psicologia da Educação II - Departamento de Educação II

Ementa: O homem e sua herança sociocultural; a ciência psicológica e a aprendizagem;

teorias da aprendizagem e suas implicações nas abordagens do conhecimento; o contexto

sócio-histórico e econômico-cultural da aprendizagem e escola, a partir das diferentes

correntes pedagógicas, e suas implicações para o educando, a escola e a sociedade.

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21

Bibliografia:

COLL, Cesar et al. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1995, v. 02.

COLL, Cesar et al. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1995, v. 03.

FALCÃO, Gerson Marinho. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1994.

GAGNÈ, Robert M. Como se realiza a aprendizagem. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

HILGARD, Emest. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1975.

MOREIRA, Marco A. Ensino e aprendizagem: enfoques teóricos. São paulo: Moraes, 1983.

Disciplina: Organização da Educação Brasileira- Departamento de Educação II

Ementa: Estruturação, organização e gestão do sistema educacional brasileiro. A escola

como núcleo da organização da educação formal, tendo como eixo de discussão as

diretrizes e a política educacional brasileira.

Bibliografia:

BRZEZINSKI, Iria. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez,

1997.

COSTA, Marise V. (org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São

Paulo: Cortez, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de Educação para Todos.

Brasília: MEC, 1993.

OLIVEIRA, Dalila A. (org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos.

Petrópolis: Vozes, 1997.

SAVIANI, Demerval. Política e educação no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1996.

Disciplina: Didática- Departamento de Educação I

Ementa: A trajetória histórica da didática. A didática no atual contexto, características e

perspectivas. A organização do trabalho pedagógico segundo as diferentes correntes

pedagógicas. Componentes pessoais e não pessoais do planejamento. Pedagogia de

projetos: elaboração e contextualização criativa.

Bibliografia:

ANDRÉ, Marli; OLIVEIRA, Maria N. S. (orgs.). Alternativas no ensino da didática. Campinas:

Papirus, 1997.

FAZENDA, Ivani (org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.

VEIGA, Ilma Passos. Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1994.

Disciplina: Metodologia de Ensino do Teatro - Departamento de Artes

Ementa: Aspectos metodológicos do ensino do Teatro na educação básica e na ação

cultural. Estudo das contribuições dos grandes mestres da pedagogia do teatro. Elaboração

de programas, planos de curso, de unidade didática e de aula para o ensino do Teatro, na

perspectiva da área de Arte. Aprofundamento de conhecimentos teóricos e práticos acerca

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do ensino do teatro, com aplicação investigativa em situação concreta. Elaboração de um

programa didático de ensino voltado para a educação regular e ação cultural.

Bibliografia:

FERRAZ, Maria H. & FUSARI, Maria F. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez,

1995.

JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. Campinas: Papirus, 2000.

KOUDELA, Ingrid D. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1998.

KOUDELA, Ingrid D. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996.

RYNGAERT, Jean-Pierre. O jogo dramático no meio escolar. Lisboa: Centelha, 1980.

SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001.

Disciplina: Estágio I (Introdução)- Departamento de Artes

Ementa: Introdução ao ensino escolar das linguagens da arte, em termos de pesquisa

bibliográfica e de campo. Estudo da legislação específica quanto ao ensino da Arte, com

ênfase no programa de Teatro previstos pelos PCN, bem como da regulamentação de

Estágio Supervisionado em cursos de Licenciatura.

Bibliografia:

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente profissional: formar-se para a mudança e a

incerteza. São Paulo: Cortez, 2000.

NÓVOA, Antonio (org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995.

PEREGRINO, Yara (coord.). Da camiseta ao museu: o ensino das artes na democratização

da cultura. João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1995.

SILVA, Tomaz Tadeu & MOREIRA, Antonio Flávio, Territórios contestados: o currículo e os

novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.

Disciplina: Estágio II(Educação Infantil)- Departamento de Artes

Ementa: Estudo das relações entre sociedade, educação e escola. Introdução à teoria e

prática do ensino da Arte, com ênfase na pedagogia do Teatro. Estudo da legislação

específica e vivência de experiências em escolas de educação infantil e fundamental (1ª a

4ª séries).

Bibliografia:

BRASIL. Referenciais para a formação de professores. Brasília: MEC/SEF, 1999.

PENNA, Maura (org.). É este o ensino da arte que queremos? uma análise dos parâmetros

curriculares nacionais. João Pessoa: Imprensa Universitária, 2001.

SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e formação de professores. São Luís: EDUFMA, 2001.

SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos

literários. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Disciplina: Estágio III(Ensino Fundamental)- Departamento de Artes

Ementa: Aprofundamento do estudo das relações entre sociedade, educação e escola.

Compreensão do papel do professor como propiciador, através do currículo e do ensino, de

experiências de aprendizagem que estimulem a criatividade, a experimentação e o

entendimento da Arte na educação, particularmente no âmbito do ensino do Teatro. Estudo

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da legislação específica e vivência de experiências em escolas de ensino fundamental (5ª a

8ª séries).

Bibliografia:

BRASIL. MEC. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília: MEC, 1999.

PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores. São Paulo: Cortez,

1997.

GIMENO SACRISTÁN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,

1998.

POVEDA, Lola. Ser o no ser: reflexión antropológica para un programa de pedagogía

teatral. Madrid: Narcea, 1995.

Disciplina: Estágio IV (Ensino Médio e Informal)- Departamento de Artes

Ementa: Ampliação do estudo teórico e prático relativo ao ensino do Teatro em nível de

ensino médio e situações informais de ensino. Elaboração de um projeto contemplando as

etapas do planejamento, execução e avaliação de oficinas de Teatro direcionadas para

instituições de ação cultural.

Bibliografia:

CABRAL, Beatriz Angela. Ensino do teatro: experiências interculturais. Florianópolis:

Imprensa Universitária, 1999.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 1993.

GIROUX, Henry. Os professores como intelectuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

LOPES, Joana. Pega teatro. São Paulo: CNTEP, 1980.

SANTANA, Arão Paranaguá (coord.); SOUZA, Luiz Roberto de; RIBEIRO, Tânia Costa.

Visões da ilha: apontamentos sobre teatro e educação. São Luís, 2003.

Disciplina: Prática de Iluminação e Sonoplastia- Departamento de Artes

Ementa: Estudo prático dos efeitos especiais de luz e som na comunicação e na expressão

dramática e na montagem do espetáculo teatral. Conhecimento prático dos equipamentos,

fontes e controle de luz e som. Pesquisa de materiais alternativos e uso das múltiplas

possibilidades e efeitos luminosos e sonoros. Ênfase na elaboração de propostas vinculadas

à realidade da escola básica.

Bibliografia:

CAMARGO, Roberto G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: INACEN, 1986.

OFICINA ILUMINAÇÃO CÊNICA. Centro Técnico de Artes Cênicas. Rio de Janeiro:

CTAC/IBAC, 1993.

SARAIVA, Hamilton. Eletricidade básica para o teatro. Brasília: SNT, 1977.

Disciplina: Prática de Produção do Espetáculo- Departamento de Artes

Ementa: Estudo prático dos métodos e dos procedimentos de elaboração de projetos

artísticos, com ênfase na área de teatro-educação. Abordagem técnica acerca da produção,

veiculação e gestão de projetos artístico-pedagógicos e espetáculos. Exploração da

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legislação relativa ao fomento de projetos culturais. Ênfase na elaboração de propostas

vinculadas à realidade da escola básica.

Bibliografia:

ALMEIDA, Leonardo. A arte é capital. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Iluminuras, 1997.

FRANCESCHI, Antônio et al. Marketing cultural: um investimento com qualidade. São

Paulo: Informações Culturais, 1998.

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. A economia da cultura.

MENDONÇA, Marcos. Incentivo à cultura: uma saída para a arte. São Paulo: Carthago &

Forte, 1994.

Disciplina: Prática de Extensão I e II- Departamento de Artes

Ementa: Estabelecimento de relações entre o conceito de extensão e sua efetivação

concreta no âmbito do ensino do teatro, a partir dos critérios regulamentados pelo

Colegiado do Curso, privilegiando-se a execução de trabalhos de caráter prático, em

atuação conjunta com o Departamento de Extensão/PROEX.

Bibliografia: a ser definida conforme a escolha da área de atividade pelo aluno.

Disciplina: Sociologia - Departamento de Sociologia e Antropologia

Ementa: Princípios gerais da perspectiva sociológica nos estudos da arte. Reflexão sobre

as relações complexas entre arte, sociedade e cultura. Expressão artística e diversidade

cultural. Arte, simbolismo e imagem. Reflexão sócio-etnológica sobre as diferentes formas

artísticas.

Bibliografia:

BASTIDE, Roger. Arte e sociedade. Ed. U.S.P./C.E.N. São Paulo, 1945.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Ed. Brasiliense. São Paulo, 1987.

BIÃO, Armando (coordenador). Etnocenologia. Salvador: PPGAC, 1998.

FLUSSER, Vilem. Filosofia da caixa preta. São Paulo: Hucitec. 1985.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. Ed. EDUSP. São Paulo, 1974.

Disciplina: Antropologia Cultural- Departamento de Sociologia e Antropologia

Ementa: O surgimento da Antropologia. Definição e divisão da antropologia. Relação com

outras ciências. Conceituação antropológica da noção de cultura. Métodos de pesquisa.

Etnocentrismo e Relativismo Cultural. A arte como elemento cultural. A arte nas diferentes

sociedades humanas.

Bibliografia:

BAKHTINE, Mikhail. La cultura popular en la Edad Media y Renacimiento. Barcelona: Barral.

1974.

BURKE, Peter. Cultura popular na idade moderna. Ed. Companhia das Letras. São Paulo.

1989.

DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. Ed. Cultrix. São Paulo. 1988.

FREYRE, Gilberto. Arte, Ciência e Trópico. Ed. DIFEL. São Paulo. 1980.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Ed. Zahar. Rio de Janeiro. 1978.

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Disciplina: Filosofia- Departamento de Filosofia

Ementa: Mito, Tragédia e Filosofia. O conhecimento filosófico e seu caráter interdisciplinar.

Principais problemas filosóficos da Arte na contemporaneidade. Artes Cênicas e Cultura de

Massa.

Bibliografia:

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar,

1997.

ARISTÓTELES. Poética. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

BORNHEIM, Gerd. Introdução ao filosofar. São Paulo: Ed. Globo, 1989.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

Disciplina: Dramaturgia- Departamento de Artes

Ementa: Estudo dos aspectos gerais da estrutura do texto teatral em diferentes períodos

históricos. Experimentação prática, através de diferentes estratégias, contemplando a

criação e leitura dramatizada de textos dramáticos, levando em consideração seus

pressupostos básicos e sua adaptação à educação básica.

Bibliografia:

COSTA, Iná Camargo. Sinta o drama. Petrópolis (RJ): Vozes, 1998.

HEGEL. Estética. Lisboa: Guimarães Editores, s/d.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SOUTO, Andrea do Roccio. A dramaturgia e sua trajetória milenar. São Leopoldo (RS):

UNISINOS, 1998.

SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Casac & Naify, 2001.

PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999.

Disciplina: Tópicos Especiais- Departamento de Artes

Ementa: Estudo e pesquisa de estratégias inovadoras no âmbito do ensino do Teatro, a

partir dos critérios regulamentados pelo Colegiado do Curso, em atuação conjunta com

instituições acadêmico-culturais e profissionais de renome. Estudo e pesquisa de

estratégias inovadoras no âmbito do espetáculo teatral propriamente dito, a partir dos

critérios regulamentados pelo Colegiado do Curso, em atuação conjunta com instituições

acadêmico-culturais e profissionais de renome.

Bibliografia: corresponderá à opção efetivada pelo Departamento de Artes, a cada ocasião

de oferta.

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico- Departamento de Biblioteconomia

Ementa: A universidade, o estudo e a produção científica. A sistematização das técnicas de

estudo. A biblioteca como recurso de informação. Introdução à metodologia da

investigação, com ênfase nos conhecimentos da área acadêmica de arte. Referências.

Normalização e apresentação gráfica do trabalho técnico-científico.

Bibliografia:

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26

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS. Comissão de Estudo de

Documentação. NBR 6023: referências. NBR 14724: trabalhos acadêmicos. NBR 10520:

citações. Rio de Janeiro, 2002.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia do

trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2001.

LAVILLE, Christian; DIONE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da

pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

ZAMBONI, Walter. A pesquisa em arte. São Paulo: Cortez, 1997.

Disciplina: Métodos de Pesquisa em Teatro- Departamento de Artes

Ementa: Estudo teórico-metodológico acerca da investigação em Artes Cênicas,

culminando na elaboração do projeto de monografia. Estudo dos procedimentos

recomendados para a pesquisa em arte-educação na escola e na comunidade.

Bibliografia:

BRONOWSKI, Jacob. Arte e conhecimento. Lisboa: Edições 70.

CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS, II, 2001,

Salvador. Como pesquisamos? Salvador, ABRACE, 2001.

LUCKESI, Cipriano et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo:

Cortez, 1998.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1998.

Disciplina: Monografia de Conclusão de Curso- Departamento de Artes

Ementa: Estabelecimento de relações entre o conceito de pesquisa e sua efetivação

concreta no âmbito do ensino do Teatro, a partir dos critérios regulamentados pelo

Colegiado do Curso através de Normas Específicas, privilegiando-se a execução de

trabalhos de caráter prático-teórico.

Bibliografia:

ANDRADE, Margaret O. & PORTELA, Patrícia de O. Manual de orientações para trabalhos

técnico-científicos e referências bibliográficas. Uberaba: UNIUBE, 2001.

ANDRÉ, Marli. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.

FAZENDA, Ivani (org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento.

Campinas: Papirus, 1995.

ZAMBONI, Walter. A pesquisa em arte. São Paulo: Cortez, 1999.

8.1 DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina: História da Arte - Departamento de Artes

Ementa: Visão geral da história das Artes Plásticas, nos diferentes períodos históricos (da

antigüidade ao período contemporâneo), relacionando ao fato social, político e econômico.

Estudo da compreensão da apreciação da obra de arte e suas maneiras de utilização no

espetáculo teatral.

Bibliografia:

BAZIN, Germain. História da arte. Lisboa: Bertrand, 1976.

GOMBRICH, Ernest. História da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

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HAUSER, Arnold. História social da literatura e da arte. Porto Alegre: LPM, 1986.

JANSON, Horst W. História da arte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.

ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter Moerira Salles,

1989.

Disciplina: Seminário sobre Criatividade Infantil - Departamento de Artes

Ementa: Abordagem dos problemas e alternativas relativos à temática da criatividade

infantil e sua relação com a arte e a educação. O teatro-educação e o desenvolvimento da

criatividade.

Bibliografia:

ALENCAR, Eunice S. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a liberação da

criatividade na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1990

GARDNER, Howard. Arte, mente e cérebro: uma abordagem cognitiva da criatividade. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1999.

MITJÁNES, Albertina M. Criatividade, personalidade e educação. Campinas: Papirus, 1997.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1977.

VASCONCELOS, Mário Sérgio (org.). Criatividade, educação e conhecimento do novo. São

Paulo: Ed. Moderna, 2001. A criança e o artista. Campinas: papirus, 1994.

Disciplina: História da Música – Departamento de Artes

Ementa: Visão geral da história da Música, nos diferentes períodos históricos — da

antigüidade ao período contemporâneo —, relacionando ao fato social, político e

econômico. Estudo da compreensão da apreciação da obra musical e suas maneiras de

utilização no espetáculo teatral.

Bibliografia:

ANDRADE, Mário de. Pequena história da música. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.

CANDE, Roland. História universal da música.

DICIONÁRIO DE MÚSICA ZAHAR. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.

KEIFER, Bruno. História da música brasileira. Porto Alegre: Movimento, 1976.

MOHAMA, João. A grande música no Maranhão. Rio de Janeiro: Agir, 1984.

Disciplina: Expressão em Música- Departamento de Artes

Ementa: Fontes sonoras. Propriedades do som. Elementos fundamentais da música.

Noções e teoria musical e sua aplicação prática. Apreciação e análise de canções. Prática de

pequenos conjuntos musicais.

Disciplina: Instrumento Auxiliar – Piano- Departamento de Artes

Ementa: Introdução ao estudo de habilidades específicas ao repertório pianístico básico.

Bibliografia:

CZERNY. Exercícios para piano. São Paulo: Ricordi Brasil. Mignone, Francisco (rev.), vols.

1/2, s/d

BARTÓK, Bela. Mikrokosmos. London: Boosey&Hawkes Music Publishers Limited., Vol.III,

s/d

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28

SCHIMOLL, J. Método para piano. s/l Editorial Schmoll., Primeira Parte, 1912

ADOLFO, A. Iniciação ao piano e teclado. Petrópolis: Lumiar, 1994.

Disciplina: Instrumento Auxiliar–Violão- Departamento de Artes

Ementa: Introdução ao estudo de habilidades específicas ao repertório violonístico básico e

introdução à harmonia aplicada ao violão.

Bibliografia:

SANTOS, Turíbio. Cadernos Pedagógicos. São Paulo: Ricordi, s/d

SÁVIO, Isaías. Escola Moderna do Violão. São Paulo: Ricordi, s/d

SOR, Fernando; Turíbio Santos [sup.]. Cadernos Didáticos de Violão. São Paulo: Musicália.

PINTO, H. Técnica de mão direita. São Paulo: Ricordi, 1957.

______ Iniciação ao Violão. Vol. 1. São Paulo: Ricordi, 1978

______ Iniciação ao Violão. Vol. 2. São Paulo: Ricordi, 1999.

Disciplina: Ofic. Integrada de Exp. e Comunicação Artística- Departamento de Artes

Ementa: Estudo, elaboração e experimentação de projetos artísticos interdisciplinares.

Bibliografia: a ser definida

Disciplina: Expressão em Artes Plásticas- Departamento de Artes

Ementa: Estudo experimental dos materiais e técnicas da linguagem plástica.

Bibliografia: a ser definida posteriormente

Disciplina: Expressão em Desenho- Departamento de Artes

Ementa: Estudo experimental dos materiais e técnicas da linguagem do desenho artístico.

Bibliografia: a ser definida posteriormente.

Disciplina: Estética- Departamento de Filosofia

Ementa: O fato estético: a natureza da arte, sua evolução na busca da forma de

expressão e comunicação, sua função social e importância na formação da subjetividade. A

reflexão estética nas diferentes modalidades de linguagem artística.

Bibliografia:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia, São Paulo, Loyola, 1999.

ARISTÓTELES, A Poética São Paulo, Ed. Abril Cultural, Col. Os Pensdores, 1983.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna, São Paulo, Loyola, 1993.

HEIDEGGER, Martin. A Origem da Obra de Arte, Lisboa, Edições Setenta, 1977.

.......... Seleção de textos. Col. Os Pensadores, São Paulo, Abril Cultural, 1990.

LYOTARD, Jean-François. O Pós-Moderno. 4ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio Editora,

1993

MARCONDES, Danilo. A Crise de Paradigmas e o Surgimento da Modernidade, In.

BRANDÃO, Zaia (org.) A Crise de Paradigmas e a Educação, 3ª ed., São Paulo, Cortez,

1996.

MORA, José Ferrater. Diccionario de Filosofia, Madrid, Alianza Editora, 1990.

NIETZSCHE, Friedrich. O Nascimento da Tragédia, ou Helenismo e Pessimismo. São

Paulo, Companhia das Letras, 1999.

Page 29: f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - deart.ufma.brdeart.ufma.br/arq/ppp_teatro_licenciatura_presencial_2006.pdf · A proposta de alteração curricular integra as concepções e

29

PLASTINO, Carlos Alberto. A Crise de Paradigmas e a Crise do Conceito de Paradigmas In.

BRANDÃO, Zaia (org.) A Crise de Paradigmas e a Educação, 3ª ed., São Paulo, Cortez,

1996.

PLATÃO, seleção de textos, In Col. Os Pensadores, São Paulo, Abril Cultural, 1983.

REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia, São Paulo, Ed. Paulinas, 1990.

ROTTERDAM, Erasmo de. Elogio da Loucura, São Paulo, Martin Claret, 2000.

SANTORO, Fernando. Poesia e Verdade. Interpretação do Problema do Realismo a partir

de Aristóteles. Rio de Janeiro, Sette Letras, 1994.

TRATTNER, Ernest B. Arquitetos de Idéias As Grandes Teorias da Humanidade. Rio de

Janeiro-Porto Alegre-São Paulo, Editora Globo, 1952.

VEJA, Revista semanal, O Falso e o Nobre, 13 de dezembro de 1995, pp. 168-169.

Disciplina: Literatura de Língua Portuguesa – Departamento de Letras

Ementa: Estudo sócio-histórico e crítico das manifestações literárias do gênero dramático,

desde a Idade Média à contemporaneidade, considerando os cânones das literaturas de

expressão portuguesa.

Bibliografia:

ARTAUD, A. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1984.

BRECHT, Bertold. Estudos sobre o teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.

DÓNOFRIO< Salvatore. Teoria do texto 2: teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática,

1995.

LESSING< Gotthold Ephrain. De teatro e literatura. Trad. Anatol Rosenfeld. São Paulo:

EPU, 1991.

MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1986.

SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2002.

STALLONI, Yves. Os gêneros literários. Trad. e notas de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro:

DIFEL, 2001.

Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil- Departamento de Letras- 60 h/a - 3 créditos

Ementa: Literatura e literariedade. Texto e ilustração. O livro de imagem. A literatura

infantil no Brasil. Literatura infantil e escola.

Bibliografia:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.

(Pensamento e Ação no Magistério)

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. 16a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

2002.

CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.

CAMARGO, L. Ilustração do livro infantil. Belo Horizonte: Editora Lê, 1995.

COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1987.

FARIA, Maria Alice. Como usar a literatura infantil na sala de aula. São Paulo: Contexto,

2004.

GOÉS, Lucia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juvenil. São Paulo: Pioneira, 1991.

Page 30: f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - deart.ufma.brdeart.ufma.br/arq/ppp_teatro_licenciatura_presencial_2006.pdf · A proposta de alteração curricular integra as concepções e

30

HELD, Jacqueline. O imaginário no poder: as crianças e a literatura infantil. São Paulo:

Summus, 1980.

Leitura e alfabetização: do plano do choro ao plano da ação. Org. Juracy Assmann Saraiva.

Porto Alegre: Artmed, 2001.

MIYASATD, K. O papel da literatura infantil no processo de alfabetização. Dissertação de

Mestrado, 1996.

ZILBERMAN, R. A literatura na escola. São Paulo: Global, 1981.

____. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto, 1988.

Disciplina: Abordagem de Língua Estrangeira Instrumental -Departamento de Letras

Ementa: Leitura e interpretação de textos autênticos de livros e revistas com assunto

acadêmico escritos em inglês, tendo em vista desenvolver no aluno habilidades e uso de

técnicas de leitura.

Bibliografia: Apostila preparada especialmente para o Curso.

Disciplina: Língua Portuguesa- Departamento de Letras

Ementa: Concepção de língua/linguagem, sujeito, texto e sentido. Língua oral e língua

escrita. A concepção de língua/linguagem nos livros didáticos.

Bibliografia:

ANTUNES, I. Aula de português: encanto & interação. São Paulo: Parábola, 2003.

DIONISIO, Â. Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Mª Auxiliadora (Orgs). O livro

didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

FÁVERO, L. Lopes; ANDRADE, Mª Lúcia C. V. O.; AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita:

perspectiva para o ensino de língua materna. São Paulo: Cortez, 1999.

KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.

__________. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1998.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:

Cortez, 2001.

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? Normas e uso na Língua

portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.

Disciplina: LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)- Departamento de Letras

Ementa: Histórico. Surdez (grau-tipo-causa). Filosofias de educação do surdo (Oralismo-

Comunicação Total-Bilinguismo). Língua X linguagem. Língua de sinais e a formação do

pensamento. Aspectos socioculturais da língua de sinais. Gramática das LIBRAS. Aspectos

fonológicos, morfológicos e sintáticos.

Bibliografia:

BRITO Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e filologia, 1995.

FERNANDES, E. Problemas Lingüísticos e Cognitivos do Surdo. Ed. Agir. 1990.

MOURA, Maria Cecília, et al. Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art,

1993, Série de neuropsicologia V.3.

Page 31: f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - deart.ufma.brdeart.ufma.br/arq/ppp_teatro_licenciatura_presencial_2006.pdf · A proposta de alteração curricular integra as concepções e

31

QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Editora Artes

Médicas. 1997.

SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia

das Letras, 1999.

Disciplina: Vivência em Língua de Sinais- Departamento de Letras

Ementa: Alfabeto Datilológico Digital. Iconicidade. Relação espaço visual. Expressão

Corporal e Facial para a LIBRAS. LIBRAS em contexto. Português X LIBRAS. Sinais da

língua de sinais. Vivências em língua de sinais.

Bibliografia:

BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro: UFRJ, 1995.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa Comunicar. Língua de Sinais. Brasília,

2000.

MOURA, Maria Cecília, et al. Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art,

1993, Série de neuropsicologia V.3.

REVISTA ESPAÇO-Informativo Técnico Científico do Instituto Nacional de Educação de

Surdos – INES – Rio de Janeiro, s.d.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Aspectos lingüísticos da LIBRAS. Departamento

de Educação Especial. Brasília, s.d.

Disciplina: Literatura e Cultura Popular- Departamento de Letras

Ementa: Estudo das relações entre literatura e cultura popular. A cultura letrada e outras

formas culturais, como a literatura oral, a literatura de cordel. Análise de obras e

manifestações específicas.

Bibliografia:

ABREU, Márcia. Histórias de cordéis e folhetos. Campinas: Mercado de Letras/ Associação

de Leitura do Brasil, 1999.

AMARAL. Amadeu. Tradições populares. São Paulo: Hucitec, 1982.

ARANTES, Antônio Augusto. O que é cultura popular? São Paulo: Brasiliense, 1995.

(Coleção Primeiros Passos)

CASCUDO, Luís da Câmara. Locuções tradicionais do Brasil. Belo Horizonte:Itatiaia/São

Paulo: EDUSP, 1986.

__________. Literatura Oral no Brasil. B. Horizonte: Itatiaia/S. Paulo: EDUSP, 1984.

__________. Dicionário do folclore brasileiro. 6a ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.

__________. Literatura oral no Brasil. São Paulo: EDUSP, 1984.

CURRAN, Mark. História do Brasil em cordel. São Paulo: EDUSP, 2001.

FRAGOSO, Pedro. Sabedoria popular. Brasília: Ed. Thesauros, 1999.

GALVÃO, Ana Mª de O. Cordel: Leitores e ouvintes. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

LOPES, Ribamar. Sete temas de cordel. São Luís: SIOGE, 1993.

LOPES, Antônio. Presença do romanceiro. Rio: Civilização Brasileira, 1967.

LUYTEN, Joseph M. O que é literatura popular? São Paulo: Brasiliense, 1992.

Page 32: f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - deart.ufma.brdeart.ufma.br/arq/ppp_teatro_licenciatura_presencial_2006.pdf · A proposta de alteração curricular integra as concepções e

32

MOTA, Leonardo. Adagiário brasileiro. Fortaleza: BNB, 1991.

ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1985.

PELOSO, Silvano. O canto e a memória: história e utopia no imaginário popular brasileiro.

São Paulo: Ática, 1996.

PINHEIRO, Hélder; LUCIO, Ana Cristina Marinho. Cordel em sala de aula. São Paulo: Duas

Cidades, 2001.

PROENÇA, Ivan Carvalho. A ideologia do cordel. Rio: Imago, 1976.

ROMERO, Sílvio. Estudos sobre a poesia popular no Brasil. Petrópolis: Vozes/Governo do

Estado de Sergipe, 1977.

SODRÉ, Nélson Werneck. Síntese da história da cultura brasileira. Rio de Janeiro: Cultura

Brasileira, 1978.

TINHORÃO, J. Ramos. Cultura popular: temas e questões. São Paulo: Ed. 34, 2001.

WEITZEL, A. Henrique. Folclore literário e lingüístico. Juiz de Fora: EDUFJF, 1995.

_____. Folcoterapia da fala. Juiz de Fora: UFJF, 2002.

Disciplina: Literatura e Cinema- Departamento de Letras

Ementa: Estudo das relações entre literatura e cinema. A literatura e os elementos

constituintes do discurso cinematográfico. Análise dos filmes mais representativos

(nacionais e estrangeiros) sob a ótica da literatura.

Bibliografia:

AUMONT, Jacques et al. A estética do filme. Campinas: Papirus, 1995.

AVELLAR, José Carlos. O cinema dilacerado. Rio de Janeiro: Alhambros, 1986.

EISENSTEIN, Sergio M. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

EWALD FILHO, Ruben Dicionário de cineasta. São Paulo: Global, 1977.

HAUSER, A. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

JAKOBSON, Roman. Lingüística, poética e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1970.

MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 1990.

OSBORNE, H. Estética e teoria da arte. São Paulo: Cultrix, 1974.

STAM, Robert. O espetáculo interrompido: literatura e cinema de desmistificação. Rio de

Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1979.

WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte. São Paulo: Martins

Fontes, 1984.

Disciplina: Educação Especial- Departamento de Educação I

Ementa: Discussão sobre as bases da educação especial no contexto da educação geral;

destaque para a relação da sociedade com a diferença/ deficiência; em que consiste a

educação especial, sua operacionalização nos diversos níveis e modalidades de ensino. A

escola e a política de inclusão; adaptações curriculares e formação docente. As relações

família/ criança especial; a questão da sexualidade e do lazer.

Bibliografia:

ALENCAR, E. M.L.S. da (org.). Tendências e Desafios da Educação Especial. Brasília:

SEESP, 1994.

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33

BUENO, J.G.S. Educação Especial Brasileira. Integração/Segregação do Aluno Diferente.

São Paulo: EDUC, 1993.

CADERNOS CEDES. A Nova LDB e as Necessidades Educativas Especiais. São Paulo: Cortez,

1998.

CARVALHO, R.E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.

FERREIRA, J.R. A Exclusão da Diferença: A Educação do Portador de Deficiência. Piracicaba:

UNIMEP, 1993.

Disciplina: Informática Aplicada à Educação- Departamento de Informática

Ementa: Conceitos básicos sobre a computação. Os computadores, as novas tecnologias

de telecomunicação e suas contribuições no campo educacional. Os recursos de informática

e sua utilização no apoio ao trabalho do professor: noções básicas do sistema operacional

Windows, editores de texto, planilhas eletrônicas; programas geradores de apresentação,

navegação na Internet.

Bibliografia:

JÚNIOR, Mozart Jesus Fialho dos Santos. Windows 95 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997

JÚNIOR, Mozart J. F. dos Santos. Excel 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997

__________. Word 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997.

Page 34: f UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - deart.ufma.brdeart.ufma.br/arq/ppp_teatro_licenciatura_presencial_2006.pdf · A proposta de alteração curricular integra as concepções e

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MINUTA RESOLUÇÃO Nº /2007-CONSEPE

Aprova Alteração do Projeto Pedagógico do Curso

de Teatro - Licenciatura e dá outras providências.

O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE

DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso de suas atribuições estatutárias e,

tendo.............(Completar pela Secretaria dos Colegiados Superiores)

Considerando o disposto na Resolução nº 75-CONSUN de 28 de setembro de

2004 que aprovou o Projeto de Criação do Curso de Licenciatura em Teatro;

Considerando o que consta do Processo Nº 008118/2006-84 e os seus anexos,

que altera o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Teatro adequando-o a

realidade institucional;

Considerando que alteração no Projeto Pedagógico do Curso diz respeito a

mudança da carga horária, do regime seriado anual para o regime semestral em sistema de

créditos e da organização curricular que contempla conteúdos articulados em eixos

temáticos formativos, conforme determina a Resolução CNE/CES nº 04/2004.

E, considerando o que decidiu este Conselho em sessão desta data;

R E S O L V E

Art. 1º Aprovar alteração no projeto pedagógico do Curso de Teatro, modalidade

Licenciatura, vinculado ao Centro de Ciências Humanas.

Art. 2º O profissional licenciado em teatro deve ser dotado de uma sólida formação ética,

artística e técnico-cultural, voltada à investigação de novas técnicas, linguagens e

propostas estéticas e de metodologias de ensino adequadas à arte teatral, capaz de

desenvolver competências e habilidades requeridas para o exercício da docência do ensino

da educação básica.

Art. 3º Aprovar a estrutura curricular do curso com as seguintes características: turno

matutino, regime semestral, sistema de créditos, com 36 (trinta e seis) vagas ofertadas

anualmente nos processos seletivos com entrada única no 1º semestre letivo.

Art. 4º Aprovar o prazo de integralização curricular do curso observando os limites

mínimos de 8 (oito) semestres, médio de 10 (dez) semestres e máximo de 12 semestres

letivos.

Art. 5º Aprovar a carga horária total do curso em 3.015 horas, equivalentes a 141

créditos, distribuída por áreas do conhecimento e organizadas em conteúdos interligados

por eixos formativos, assim definidos:

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CONTEÚDOS CH CRÉDITOS T P E Total

Conteúdos Básicos 1.260 38 23 - 61

Conteúdos Específicos 1.005 24 8 9 41

Conteúdos Teórico-Práticos 750 28 11 - 39

TOTAL 3.015 90 42 9 141

Art. 6º Aprovar a distribuição das disciplinas do currículo em 8 (oito) períodos,

organizadas por seqüência aconselhada, como segue:

1º período

Disciplinas C H CR Pré-requisitos T P Total

Fundamentos da Arte na Educação 60 4 - 4 Metodologia do Trabalho Científico 60 4 - 4 Sociologia 60 4 - 4 Expressão Vocal 60 2 1 3 Psicologia da Educação I 60 2 1 3 Total 300 16 2 18

2º período Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P Total Improvisação Teatral 90 2 2 4 - Teatro Infanto-Juvenil 60 2 1 3 - História do Teatro I 60 2 1 3 - Expressão Corporal I 60 2 1 3 - Psicologia da Educação II 60 2 1 3 Psicologia da Educação I Total 330 10 6 16

3º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P Total Prática de Criação Dramática 90 2 2 4 Improvisação Teatral Didática 120 4 2 6 Psicologia da Educação II Antropologia Cultural 60 4 - 4 - História do Teatro II 60 2 1 3 História do Teatro I Expressão Corporal II 60 2 1 3 Expressão Corporal I Total 390 14 6 20

4º período

Disciplinas

CH

CR Pré-requisitos T P Total

Organização da Educação Brasileira 60 4 - 4 - Metodologia de Ensino do Teatro 60 2 1 3 - Teatro de Animação 60 2 1 3 - Filosofia 60 4 - 4 - Interpretação Teatral I 90 2 2 4 Improvisação Teatral Total 330 14 4 18

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5º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P E Total Dramaturgia 90 2 2 - 4 Prát. de Criação Dramática Caracterização 60 2 1 - 3 - Prática de Extensão I 60 - 2 - 2 - Estágio I– Introdução 45 - - 1 1 Didática Interpretação Teatral II 90 2 2 - 4 Interpretação Teatral I Total 345 6 7 1 14

6º período

Disciplinas CH CR Pré-requisito

T P E Total Cenografia 90 2 2 - 4 - Prática de Iluminação e Sonoplastia 60 - 2 - 2 - Danças Dramáticas Brasileiras 60 2 1 - 3 - Eletiva I 60 2 1 - 3 - Estágio II- Educação Infantil 90 - - 2 2 Estágio I Total 360 6 6 2 14

7º período

Disciplinas CH CR Pré-requisitos

T P E Total Métodos de Pesquisa em Teatro 60 4 - - 4 Met. do Trab. Científico Tópicos Especiais 60 - 2 - 2 - Prática de Extensão II 60 - 2 - 2 Prática de Extensão I Eletiva II 60 2 1 - 3 Eletiva I Estágio III –Ensino Fundamental 135 - - 3 3 Estágio II Total 375 6 5 3 14

8º período

Disciplinas

CH CR Pré-requisitos

T P E Total Prática de Encenação 120 - 4 - 4 - Prática de Produção do Espetáculo 60 - 2 - 2 - Monografia 60 4 - - 4 Mét. de Pesq. em Teatro Estágio IV –Ensino Médio e Informal 135 - - 3 3 Estágio III Atividades Acadêmicas Complementares 210 14 - - 14 Total 585 18 6 3 27

Art. 7º Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino ouvidos o Colegiado

do Curso de Teatro e o Conselho de Centro de Ciências Humanas.

São Luís, janeiro de 2007