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REVISTA ILLUSTRADA

COIiREIO FLUMINENSE

Rio, 111 df ilrzruiliro

A policia parece, pelo seu procedi-mento, estar resolvida a considerar-secompletamente quite com a opinião pu-blica.

Dir-se-ia que decidio esquecer-se docaso de Castro Malta, como de um in-cidente sem importância, e já fora daordem do dia.

E finalmente trata o publico, como seelle tivesse realmente engulido o velhode cincoenta annos pelo moço de vinte cdois e não dá ¦ mais nem ao publiconem aos parentes de Malta satisfação,nem sequer explicações.

Achou-se um cadáver, dizem elles, efazem consistir no pobre velho de ca-vaignac, sem botas nem meias toda asua força.

Fiavam-se talvez na leviandade dopovo,no espirito frivolo do fluminense,sequioso de novidades e de escândalose, minotario insaciável, esquecendo oassumpto que é. pelo que apenas trans-parece.

Porque nós somos realmente um poucoassim cabeça de vento.

Esqueçemo-nos de tudo que dura maisde um dia.

E aborrecem-nos os assumptos quede-moram em discussão.

As novidades vivem no Rio de Janeiroo que vivem as rosas.

Hamleto, o celebre príncipe de Shak-speare, tinha o fôlego curto.

Nos temos o enthusiasmo cançado.Tudo isso, não é senão muito exacto ;

mas. ..*

Mas d'csta vez, ou eu me illudo muito,ou é a policia que está no matto sem ca-chorro..

O facto não é, porque não pôde ser,um incidente sem importância : quandoa liberdade não fôr para todos, não serápara ninguém.

Hoje é sobre Malta que cahe o sabre dofaccinora, arvorado policia.

Amanhan será um outro, que a cólerada policia desancará a golpes de ca-cetes.

O direito de um é o direito de todos.E a policia tem o dever,a obrigação de

dar explicações sobre o que fez de Malta.E' forçoso obtel-as.Para isso o caminho está indicado por

Quintino Bocayuva, que tão nobre e co-rajosamente vae trilhando, cada vez maisadmirável mais inspirado.

E' seguir o guia na senda gloriosa.Mas com tenacidade, decididamente,

sem arrefecer, nem parar a meio do a-minho. ** *

O caso de Malta não é um facto isola-do; ha segundo exemplo, à suppressão doinfeliz encadernador veio juntar-se a sup-pressão do menor Mariano Vaz.

liste caso é um facto positivo, cru, Ma-rianno foi preso por uma autoridade realexistente, de carne e osso, bofes e fígado.

Havia d'isto mais de 3o dias.A sua pobre mãe, viuva, tendo noticia

da prisão do filho, corre a enternecer,com as suas supplicas c lagrimas, o cora-cão da autoridade.

E, oh! fortuna! consegue alcançar o re-querido alvará de soltura.

Sim! conseguiu! Mas.,.

Mas, tudoj isso ainda não passava deridícula comedia.

A pobre mãe, procura desdeentãjofilho, e não o encontra.

Mariano é m lis um desapparecido pelapolicia, e que a policia não acha.

Preso, tem um alvará de soltura ; masnão se sabe onde pára o desgraçado.

A infeliz mãe, desesperada, recorreuao chefe do Estado, a cujo poder deixoua sua petição, com o competente alvará.

Está em boas mãos, de certo ; e eu jánão duvido mais da reapparição do menorMariano.

*- *Mas em summa, o que quer dizer tudo

isto ?Não ha recrutamento, diz-nos o go-

verno ; não se recruta, confirma, a po-iicia.

E atravez, das mysteriosas tramas dapolicia se vão sumindo indivíduos de queella nunca mais dá noticia!

E' pois ella a criminosa, a ré. .. E, eurepito :

Policiemos a policia.

Decididamente o vinho tem os seus pe-rigos de rigor.

Todos mais ou menos exercem sobreos cérebros uma influencia, ora parafaze-los tristes, ora para faze-los alegres,mas sempre nefastas.

Os espíritos os mais fortes não lhes re-sistem,

E o mais bizarro é, que justamente osvinhos falsificados, são os mais traidores.

Quando os romanos diziam :In vino veritas.

é que elles não bebiam senão do purosummo de uva de Phalerno.

Assim, não me passa sob os olhos ar-tigo contra vinhos falsificados, que eunão leia logo, para saborear todo o malque se diz dos falsificadores.

De modo que dou com os olhos umd'estes dias, nos apedidos do Jornal doCommercio, sobre um artiguinho assazcurioso sobre os taes Srs. falsificadores devinhos.

Curioso realmente, vão ver : é um pe-queno extracto do seu ultimo relatório,como quem diria o canto do cysne dopoeta Laflayette.

Eis o que diz o ministro :«Quanto aos vinhos c licores, chamados na-

rionaes, fabricados no paiz, constituem pela maiorparte, venenos Inntos, que vão destruindo ti saúdedos consumidores, causando moléstias graves, entreas quaes-avultão as ^astrítes, hepatites e anemias,por causa dos ingredientes, que entram na com-posição de alguns desses produetos, especialmentea fuchsina que contém arsênico.»

Quanta sciencia I Heim ? Como sesente logo o administrador intelligenteduplicado de um sábio I

Mas isto ainda não i tudo, vejam agoraque admirável financeiro !

i» Convâm, portanto, agtjrnvnr o imposto de. in-ihistrius e profissões sofire estes produetos, cie-raitâo-lhrs a taxa fi.ea. bem como estabelecer natarifa um direito pruhitivo sobre a fitehsin.. ran-teria nociva, com que se colorti o pretenso vinho doLJürto, aqui composto, o outros vinhos'

As íiibrious iln vinho uuriumil, ou iirtiuriiil,iltvriii lir.ir Julmixo ilu vigilância das commiasfiossanitárias.»

Leram ? Que grande capacidade ! Ou-tro qualquer em seu lugar, teria pedidomedidas contra os falsificadores, a forca,as galés, Fernando de Noronha. . .

Elle, porém o Sr. Senador Laffayette,na comtemplação d is grandes cousas, vêpelo sempre olho torto e pede Impostosobre a fuchsina.

Os cautelosos que deitam água no seuvinho, que jubilem. . .

D'esta operação se diz que é fazer deduas bebidas boas uma má bebida.

Mas não é possível que muitas vezesaconteça ser de duas bebidas horríveisfazer uma bebida suppotravel ?

Tudo é possível com taes falsificadoresde vinho protegidos e os freguezes do Sr.engenheiro Passos.

Jubilem pois todos áquelles que põemágua no seu vinho, e que se mostravamreceiosos de engulir algum jacaré oucousa peior, descido nas águas do Silves-tra e do Carioca, descobertas e expostascomo estavam.

Tudo está sanado ; as águas vão em-fim rehabilitar-se na opinião publica, re-haver a sua immaculada pureza, rega-nhar a sua gloria.

Tanto melhor para todos.*

E tudo isso se decidio n'um dulcis-simo idylio.

Leiam :Aviso de um :K A' vista do resultado da analyse das águas do

Silvestre e do Carioca, só me cumpre pedir a Y. Ex.autorísaçào para mandar canalisa-las por conta dacompanhia da estrada de ferro do Corcovado, forada accão prejudicial da sua estrada.

« A porcentagem das matérias orgânicas pare-ce-me explicável pelos restos de plantas e outrosdetritos que não foram removidos durante a con-strucção, »

Despacho do outro :« A' vista do resultado da analyse das águas do

Silvestre e do Carioca, fica Vin. autorisado a mandarcanalisa-las por couta da companhia da estrada deferro do Corcovado, conforme propõe no seu officton. 725 de 20 do corrente mez. »

Não é que é doce ouvir este dialogoentre o ministro da agricultura e o ins-pector das obras publicas ?

Se em todas as repartições reinasse amesma harmonia !...

Prudência e gulodice...X. quer reter um dos seus amigos a

jantar.— Olha que temos soberbos cogu-meios.

O amigo recusa e retira-se. Mas antesde sahir vae á cosinha e diz á cosinheira :

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REVISTA ILLUSTRADA

Você vae cortar em dois todos estescogumcllos, pondo uns para um lado,outros para outro, e servirá ao jantar to-das as metades que ficarem á direita, cnão servirá as da esquerda senão ao ai-moço, eu lhe direi porque.

No dia seguinte volta elle á hora do ai-moço.

Como te acha tu esta manhan?Perfeitamente.

E tua mulher? os pequenos?Excellentes todos.Bom; eu fico então para almoçar

comtigo.

No chá da baronezaY... tosa-se va-lentemente nos ausentes.

Alguém pronnuncia o nome da Sra. R.Oh ! exclama uma sua amiga, nada se

pode dizer contra o seu comportamento,jamais se arredou da linha recta.-

— Somente a sua linha recta é hori-somai.

* *De um diecionario de geographia:Malabar— O único paiz onde as viuvas

tem sinceramente saudades dos maridos.Júlio Dast.

I»ai-a a nossa despensa

Dos Srs. Augusto Leuba &C*. da ruadu Alfândega 48 recebemos meia dúzia de

garrafinhas da acreditada água mineralá&Rosbach, importada unicamentepor essaimportante casa.

Provamol-a e achamol-a excellente.Desejando fazer sortimeiito desse crys

tallino e hygienico liquido, procuramossaber-lhe o preço no prospecto que acom-

panbou a obsequiosa offerta e lemos o se-

guiute :« Devido ao grande augmento no con-

sumo d'estas Águas favoritas, a companhia

pôde otferecel-a ao publico pelos seguintes

preços módicos; »« 50 garrafas pequenas de vidro »«20 » grandes » » »Nu verdade, o preço é archi-modico.A vista d'isso, pedimos aos Srs. impor-

tadores da dita água mineral, que enviem

para este nosso escriptorio 12 dúzias, ou

uma groza de garrafas grandes :

Pagaremos o carreto.Também recebemos uma botija de eu-

ração hollandez de Amsterdam, que noslembrou os folhetins do Ramalbo Ortígão,não o d'aqui, o da outra banda, o espri-tuoso critico e correspondente da Gazeta deNoticias, que quiz por força fazer conheceraos leitores da Gazela o que é a Hollanda.Esse delicioso licor é importado pelos Srs.Arthur Marie & Lenmann.

Echoa «ii Faclo»

Passa sempre muito bem, na sua interea-sa me saúde, a redacçio da Heviata lllas-traia, — 50, rua de Gonçalves Dias. porcima do Seixus das Mulas, 50 graçasaos bons cuidados, que esta dispensa ásnossas excellentes possoas.

* »Venturosos decididamente os serenis-

simos viajantes !Úteis, com effeito, SS. AA. mesmo se

divertindo.Recebidos por toda a parte com festas

e alegrias, inspiram uo mesmo tempo,actos de verdadeira humanidade.

Assim foi que em Corytiba, ás mani-festações do seu regosijo pelu visita dos

príncipes, souberam os corytibanos ajun-tar a caridade.

De harmonia com o seu sogro o con-selheiro Alves de Araújo.deu a liberdadea quarenta e dois escravos.

Ao mesmo que as famílias das viscon-dessas de Tibagy e Guarapuava, mais oconselheiro Jesuino Marcondes provarama sua nobresa, fazendo de cerca de cincoescravos seus, outros tantos homens livres.

E tudo isto para os príncipes verem !* +

Ao mesmo tempo que isto se passava osimperiaes viajantes vão, pela sua amabili-dade e gentileza, visitando tudo, e rece-bendo a todos, fazendo juz a todas estasprovas de consideração e respeito. E tudose passa no melhor dos mundos.

* * *A Sociedade Portugueza de Benificencia

inaugurou domingo, o seu Azyta Profis-sional, cuja pedra fundamental fora lan-dada em 24 de Julho de 1881.

A solemnidade foi imponente.O edifício adornado tanto externa como

internamente fazia bellissimo effeito.A uma hora, chegou S.M. o imperador,

que pela primeira vez honrava com asua augusta presença, aquella Associação.

Recebido á porta pelos membros da di-rectoria, pelos Srs. ministros e cônsulportuguez, chefe de policia da Corte epelos menores do nosso azylo, visitou todoo hospital e dependências.

Concluída a sua visita, dirigio-se aosalão da directoria, onde foi recebido pordiversos membros do corpo diplomático,senadores, conselheiros de Estado, grandenumero de senhoras. O Sr. conde de Mat-tosinhos convida o Sr. presidente do con-selho a presidir a sessão, sentara-se ámesa outras pessoas, e obtida a imperialvenia, abre a sessão o Sr. ConselheiroDantas.

O Sr. Conde de S. Salvador de Matto-sinhos conta a historia da fundação doasylo de ensino profissional, que elle af-faga desde 1880. Agradece a todos osque o auxiliaram a realisar a idéa e aS. M. o imperador a honra de sua pre-

sençu n'aquella festa; e declara inaugura-do o asylo de ensino profissional.

Em seguida, lido o auto, que é assi-gnado por S. M., pelos membros do minis-terio, do corpo diplomático, pelas se-nhoras presentes. ..

Lm profuso e delicado copo d'aguafoi alegremente bebido, entre brindes esaudações.

A concorrência foi... numerosa e briDiante !

* * *

O Asylo do ensino profissional receberápor ora até 40 internos e '20 externos, quedevem ser orphãos de pae ou mãe, de re-conhecido pobreza, entre 7 a 14 annos deidade.

E o ensino profissional comprehende,aulas de instruecão primaria, desenvolvi-mento physico, desenho applicado ás ar-tes e officios e oficinas praticas.* * *

Apezar de ser dia de festa por toda aparte, não faltou no Prado Fluminense aluzida e alegre concorrência do costume.

Regularmente cheias as archibancadasnobres.

Repleta a transbordar a geral.Xo turf, grande animação e reboliço.E pelas poules um verdadeiro emtfiu-

siasmo.Correram-se nada menos de oito pareôs,

sendo o sétimo o mais interessante e dis-cutido.

Disputado por Garibaldi, Curubaid eEmilio II, ganhou Garibaldi, que foimuito protegido na sabida.

A certa distancia, antes da partida, dosoutros dois animaes, toma o galope -e

parte, passando por entre elles, quandofoi dado o sig-nal de partida.

O que lhe deu sobre os seus contendoresa vantagem de já ir correndo a todo o fo-lego.

Os que eram contra elle, gritaram logoa palavra dos que perdem :

— Bandalheira IMas a directoria, eom a approvaçâo de

todos os outros, decidio não annular a cor-rida.

Foi justa?... Foi injusta a decisão?...N'isso de jogo é como na guerra, quem

ganha é que tem razão.* * *

Assim pois, nós temos do figurar na

próxima Exposição Universal de Antuer-pia, temos de ser representados ao ladode todos os povos do globo...

Pois que está annuuciada a nossa adhe-são, bem que não oficialmente. O Evme-ment equivocou-se n'esta parte. «Officialou não, porém, a responsalidade é amesma.

Não foram do experimentado e provectoJornal do Commercio, eu teria já estre-mecido á perspectiva da nossa figura uocontubei-iiio das nações adiantadas ; maselle tem talvez razão, deixemo-lo con-thiuar.

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REVISTA ILLUSTRADA

Temos pois, da ser representados «olado de todos os povos do globo,e é precisoque o sejamos, não como frivolo apparato,mas de modo correspondente ao grau denosso desenvolvimento.* * *

Abstendo-se o governo, como fez de in-tervir directa e oficialmente, as diffi-culdades deviam ter sido bem avaliadas.Acreditamos que o foram e só por isso nostranquillisamos acercado papel, que nosestá reservado, líesta que^s nossos con-cidadãos se compenetrem da necessidadedo concurso do Brasil, não julgando es-teril o sacrifício com que haja cada decooperar fpara este resultado.

Eu, de certo nada desejava de melhor;seria magfinico; mas justamente estteresto é queé sobretudo difficil de vencer,n'um paiz onde se está habituado a tudoesperar do governo.

Um mau habito, é certo; mas queperdura desde que o Brazil é Brazil.

Emfim a esperança é doce.Esperemos.No emtanto, apenas de uma província,

a de São Paulo, temos a este respeito no-ticia agradável, convocada como ali seacha uma exposição para 25 de Jaueiro.

* * *Todo de festas este domingo...A Sociedade Propagadora das Bellas-

Artes festejou n'este dia o 28° anniver-sario da sua fundação e da do Lyceu deArtes e Officios, com um sarau artísticoe litterario, honrado com a augusta pre-sença de S. M. o imperador, dos ministrosdo império, da guerra e da agricultura,et d'autre$ seigneurs...

Ser-me-ia difficil descrever aqui todo ofulgor com que estava ornado o salão.

Direi entretanto que o throno, rica-mente adornado com um manto de velludoverde, recamado de dragões da Casa Im-perial e estrellas, prendia ao tecto dovasto salão por uma grinalda de rosas,sendo os tufos lateraes egualmente fixa-dos por outras grinaldas.

No espaldar de damasco branco estavauma coroa civica, formada de folhas decarvalho e louro, encerrando os raios deuma estrella luminosa alli collocada.

Outros ornatos faziam emfim do salãoum verdadeiro trabalho artístico, do maishello effeito.

Exibiram-se, in magna quantitate, ora-dores, poetas e artistas, sendo todos muitoapplaudidos. Uma festa brilhante, emfim.

* * *Sabbado, passou mostra geral a bordo

do encouraçado Riachuelo o barão de Ja-ceguay, commandante chefe da nossa es-quadra de evoluções, examinando detida-mente todos os compartimentos do navio,alojamento de praças, machinas, com-partimento de torpedos, fazendo funccio-narem todas as bombas, moverem-se astorres, outros exercícios...

E vio que tudofuncciona bem. —Ora graças.

Brevemente subirá a esquadra de evo-luçoes puni ti Ilha Grande, afim de fazeralguns exercícios de anilharia — e os ar-gentinos verem d'isto.

Transito publico.As companhias de bonds, de Villa-Isa-

bel e de São Cliristovão estão em vias dese fundirem.

Seria prudente que antes da confusão,o governo obrigasse aqtiella a «largar arua da Uruguayana, nas esquinas dadeSete de Setembro e Carioca.

0 que não é senão uma cláusula do seucontracto, que, graças nos empenhos,tem sido até hoje glosada.

E se a fusão se opera, então adeus,ellas serão duas a metter empenho, e nósvemos que uma só bastou durante dozebons annos. * * *

Ascreanças.Diz mamãe, quanto é que tens de

fortuna ?As creanças não tem que ver com

estas cousas.Mas sim, mamãe ; e a prova é que

lá tio collegio tem uma menina que dizque terá cento e cincoenta contos de reisde fortuna, quando toda a sua gente tiverpartido desta para outra vida.

* * *Baby, de 4 annosde idade, repetio mui

to seriamente, até o fim, as palavras doPadre-nosso, que lhe dictava sua mãe.

Concluída a tarefa.Mas, mamãe, esta amolação é para

todos os dias 1R.

Livros a lei

A irarsmissão e a distribuição elecíri-ca das forças.

Sob este titulo escreveu o intelligentee activo engenheiro civil Aarão Reis ai-guns artigos, e publicou-os no JornaldoCommercio.

São estes artigos que formam agoraum interessante folheto, para todos osque se interessam pelas maravilhas dasciencia.

Começou a ser publicada a Ga\elaOperaria, que se diz órgão do prolecta-rio^do Rio de Janeiro, é propriedade dosSrs. J. T. Veiga & C.

Do Cera, de Fortaleza, nos chega oprimeiro numero da Revista Contempo-ranea, que promette occupar-se de litte-ratura, critica litteraria, sciencias, artes,philosophia, viagens, etc.

Dirigida e redigida pelos Srs. Marquesde Carvalho e Mucio Janvrot, com a eol-laboração da distineta poetisa cearenseD. Francisca Clotilde Barbosa Lima eoutros notáveis escriptores nacionaes, édedicada a Exmas. família cearenses.

, A Distracção continua a distrahir-nosmuito agradavelmente.

Que isso aconteça [a vinte mil leitoresé o que desejamos cordialmente ao espiri-tuoso collega.

Relatório da companhia nacional denavegação a vapor, décimo primeiro annode i883 a 1884, apresentado em assem-blea geral de 39 de novembro d'este anno.

*Relatório da veneravel ordem terceira

de Nossa Senhora do Monte do Carmo,no anno do priorado do Exm. Sr. conse-lheiro Leonardo Caetano de Araújo,apresentado em 3o de novembro do annocorrente.

* *A Vida das Piores, n. 41, traz um

bello chromo daverbena.Da EuropapUtoresca, temos o n. 7.E, começou a publicação Cancioneiro

musical Portugue\, por G. R. Salvini.Tudo isto do Editor Corazzi.

Appellação crime n. 1773, appellantc ajustiça; appellados Vicente José da Silvae outros, etc, etc.

Ai.ter.

lúcios theatros

Nada de bem interessante pelos thea-tros.

Se não andam todos ás moscas, ha-osque andam aos mosquitos.

No Sant'Anna, variam cada noite os es-pectaculos; mas são sempre as mesmaspeças batidas.

No Principe Imperial, canta Mme.Rose Meryss, cada vez mais adorável noseu papel de Juanita ; mas nem a com-panhia, nem a casinhola do largo doRocio são dignos d'aquella artista.

No Recreio Dramático, o Fiacre 226continua ter um justo suecesso de peça ede desempenho.

O drama é bom ; os artistas compre-hendem bem os seus papeis ; sobretudo oSr. Dias Braga de quem já fallei aquin'este mesmo lugar.

Os Srs. Maia e Domingos ; As Sras.Livia e Leolinda... Todos merecem elo-gios.

Mas o Sr. Lisboa continua a bater comas mãos nas pernas.

Se ao menos elle batesse algumas vezescom as pernas nas mãos. ..

No Lucinda...

No Theatro Lucinda estreou, como euhavia annunciado a companhia dramática,organisada pelo Sr. Torres. Somente...

Somente em vez da Policia negra queelle tinha promettido, deu-nos O Ri-diculo, drama em cinco actos, origina!

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ei c^ppÍÊ-m.£n.i"o d eu. J~rtY(sstoL JlíuuótradtÀ. IVJxXltaoviei cUtrtc'td.ot, et Quintino Jàocaijuva, redcuctor d' O J otit,

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REVISTA ILLUSTRADA

italiano de Paulo Ferrari, traduzido peloactor Moniz.Um fidalgo apaixona-se por uma can-

tora.O pae pregi-lhe os sermões do estylo

rTestas cireumstaneias.Aponta-lhe as inconveniências de tão

desigual união, mostra-lhe os perigos aque se vae elle expor, agourando-lhemesmo o ridiculo para o seu nome á maisleve falta da stia mulher.

Surdo ás pragas do pae, o filho; cnsa-see a esposa, reconhecida, desmente as pre-visões do velho.

Nem assim, porém, escapou a cantora,que as apparencias vieram condemnar.

Os amores clandestinos de uma sua cu-nhada com um fidalgo allemão, que d en-contrado alta noite na escada do palaceteem que residem ambas ;

O apparecimento da antiga cantora, nomomento em que se batiam o fidalgo ecreado.

A divulgação d'este facto ; os commen-tarios das más linguas.

Está prompto. O marido suspeita dafidelidade da mulher, que hesita emperder a cunhada, e só depois de consi-derada criminosa d que declara a ver-dade.

Mas o marido que crê na realidade doagouro do pae, já não attende a mais nadae vae á casa do fidalgo provocal-o emduello.

Então o pae, que havia feito de diabo,passou a fazer de Deus, e tomou sobsua prottecção u mulher, que elle calum-niára.

Os factos conhecidos, as cousas ex-plicam-se, e tudo se arranja, acabandoo drama pelo casamento do allemão coma sua amante.

Notava-se na acção do drama uma certapreguiça, falta de calor. ..

Mas como estamos no verão, não éainda um deffeito.

Foi bem enscenado, bem ensaiado emuito regularmente representado.

Os scenarios são novos, e de bello ef-feito ; e os artistas comprehenderam bemos seus papeis. Somente. ..

Somente, tendo todos de fazer denobres, parecerem excessivamente bur-guezes.

O Sr. Ferreira (marquez Frederico) quetinha seu papel na ponta da lingua, disse-omuito bem. Como ainda os Srs. Moreira(marquez de Bragança) Sepulveda (condeLeonardes) e Galvão (conde Jorge iVletz-burg) desfiaram perfeitamente as suas ti-radas.

A Sra. Fann)r desempenhon-se bem doseu pequeno pape!.

A Sra. C.airville muito concorreu parao bom desempenho.

E poderia citar ainda o Sr. Motta e oSr. Pinto, e fazer elogio da interpretaçãodo papel da cantora pela Sra, Clementina.

Feliz em tudo o Sr. emprczirio -- umponto exceptuado.

A companhia organisada por meio deacçoes, estabeleceu assignaturas.

Não se contando com uma serie de as-signantes, fez duas series :

'« Serie A ; Serie B. >,De modo que o publico, dividido, só

vae aos espectiiculos por metade cadaserie por sua vez.

O que explica us vasantes com que vaelutando o emprezario.

D. Junío.

INsciueiim ,-l„-,.„i,-.-,Mas realmente, porque esta questãode 2" e ás vezes 3o escrutínio ?Qual a vantagem d'este importuno

supplemento ?Ninguém de certo, saberá dar d'isso

razões outras que não um meio de emba-raçar.

Ou de dar aso ás trapaças.Que singular povo, somos nós I Em-

quanto os outros tratam de simplificartudo, nós tudo complicamos.

Haveria porventura nada mais simplesdo que um artigo único, assim redigido :

O mais votado dos candidatos será odeputado.

tíeria curto e honesto.Tudo o mais além d'isso não passa de

empulhamento e meio de empatar.Sem este apêndice, e graças ao tele-

grapho, a esta hora, nós já conheceria-mos a vontade da nação.

Entretanto que nada se sabe de certoe de justo : poic mais dc metade dos elei-tos tèm de entrar em 2o escrutínio.

E completas reviravoltas podem sobre-vir e mudar completamente a face dascousas. E' preciso pois esperar.

Entretanto ha um symptoma: o Bra-\il já não grita tanto, como gtitava. O quedeve querer dizer que está contente e sa-tisfeito e que vê tudo já com bons olhos.

E eu não me espantarei de certo, seelle tiver razão.

São cheios de duvida. os nomes quevão sahindo das urnas, e os decididos sãopoucos, contando mesmo os contestados.

A idéa abolicionista ganharia muitose triumphasse a candidatura do Dr. Joa-quim Nabuco.

Mas o Sr. Portella insiste em: telegra-phar aos seus amigos em estylo de VictorHugo :

« Fui eleito. »E n'isto de eleições, nada nos deve

causar surpreza.E pensar que foi Bode, um predisti-

nado, que embrulhou tudo.Elle estava condemnado pela Lei de

Deus.o Quem com ferro fere, com ferro .será

ferido, oSão palavras de Jesus.Bode havia assassinado, diz-se, por oc-

casião das eleições passadas, mesmo n'a-quella freguezia, um indivíduo que nãovotaria com o Dr. Portella.

D'esta vez era, diz-se, ainda com mástenções que lá estava:— « Hoje dou cabodo Zé Marianno. >.

Eu creio portanto, que, apezar do ai-moço do visconde, as barreiras entre ospartidos, longe de cahirem, se altearam.

E que é antes do jantar de 28 de Se-tembro, que sahirá 11 luz.

As palavras do Sr, barào de Cuegipeforam demais eloqüentes para que seduvide.

E o brinde do do Sr. conselheiro JoãoAlfredo, foi profundamente bem pensado.

O partido conservador que acabou como trafico, que fez a lei de 28 de Setembro,coroará a obra da emancipação do es-cravo.

E para mim, tudo que ac.ibar bem, serábom e bemvindo.

E quanta cousa ainda a policiar, queella não policia.

A cidade è policiada pelo urbano,mixto de immoralida e e estupidez, bar-baros, quando são muitos contra um,covardes, mofinos, verdadeiras caixas depancada, que em minoria apanham, comoboi ladrão.

Ignorantes, não sabendo ler as vezesos números das casas, que pretendemmultar.

Larápios, nos livram mais depressadas gallinhas do que dos ladrões dasmesmas.

As vezes fogem do lado oppostoáquelled'onde ouve o apito.

Implicando sempre com os fracos quenão podem escafeder-se ligeiro á perspec-tiva do mesmo perigo.

Tão bons finalmente, que o seu própriochefe, este mesmo que os tem ao seu ser-viço , ainda no seu relatório deste annofaltava d'elles, como Mafoma do tou-cinho.

Eco.

Festas

Estamos no fim de anno e já alg-uns dis-tinetos cavalheiros se lembraram de ob-sequiar-nos com varias folhinhas para oanno de 1885, o que agradecemos.

Dos Srs. A. J. da Cunha &C*. do impor-tante estabelecimento Ao chapéo monstroda rua de S. José n. 72 recebemos um-,folhinha em chromo, bem vistosa.

Dos Srs. Leuzing-er fc Filhos da rua doOuvidor, duas folhinhas para escriptorio,cujos números correspondentes aos dias decada mez, podem ser vistos a leg-ua e meia,de distancia.

Outra folhinha do mesmo estylo, da íypo-gTaphia Lourenço Winter da rua do Hos-picio, 91, cora â útil declaração dos diasSantos, impressa com tinta encarnada napagina do dia anterior.

Z.Typ. Hildebrandt, ruad'Ajuda, n. 81.

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