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MINISTRANTE

Professora Laís Cristina Almeida

▪ Fisioterapeuta Graduada pela FCMMG;

Psicóloga pela UFMG;

• Professora da Graduação em Fisioterapia da

FCMMG – 1981/1998;

• Professora da Pós Graduação do CPG da

FCMMG

• Pioneira em RPG em Minas Gerais;

• Coordenadora dos Cursos de Pós-

Graduação Lato Sensu em

RPG/REPOSTURARSE junto ao Centro de

Pesquisa e Pós-Graduação da FCMMG

(CPG),

• Co-orientadora de Artigos Científicos e

Monografias nas áreas de osteopatia e

reeducação postural;

• Fundadora, Diretora e Coordenadora

Científica da EBOM;

• Ministrante do curso RPG/REPOSTURARSE

• Osteopata (DO) pela EBOM;

• Especialista em Osteopatia pela FCMMG;

• Osteopata visceral – Instituto Barrel

• Mestre em Ciências do Desporto – Portugal

• Membro da WOHO – World Osteopathic

Health Organisation;

• Cranio Sacral – Therapy Upledger Institute

• Morfo Anáyse et Rejustament Postural –

França;

• Cadeias Musculares – Léopold Busquet –

Belo Horizonte;

• Reeducation Postural Globale (RPG) –

França;

• Manual Therapy – Fundação Marcel Bienfait

– Itália;

• Pilates Contemporâneo - BH

• Fundadora e Responsável pelo Serviço de

Fisioterapia do Centro Internacional de

Postura e Osteopatia (CIPOS) - BH

• Autora dos Livros:

o O Tiro da Bruxa: Postura Correta

Corpo Saudável (Editora

Saraiva/SP).

o Reeducação Postural

Sensoperceptiva: Fundamentos

Teóricos e Práticos (Editora Med

Book/RJ).

o Colaboradora do livro:

Fisioterapia Aplicada à Obstetrícia,

Uroginecologia e Aspectos de

Mastologia de Elza Baracho

(Editora Guanabara

Koogan/RJ.2007, nos cap. 3

(Adaptações do Sistema Músculo e

suas Implicações) e Cap. 15 (A

Reestruturação Sensoperceptiva e

a Osteopatia Aplicada á Obstetrícia

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SUMÁRIO

MINISTRANTE.....................................................................................................................................2

SUMÁRIO............................................................................................................................................3

I.ABORDAGEM TEÓRICA DA ESCOLIOSE.............................................................................................5

1.Definição:.....................................................................................................................................5

2.Incidência.....................................................................................................................................5

3. Tipos de Escoliose.......................................................................................................................5

Escoliose Patológica.....................................................................................................................5

Escoliose Congênita.....................................................................................................................6

Escoliose estática (dita idiopática)...............................................................................................6

Escoliose Antálgica.......................................................................................................................6

O Bloco Estável...............................................................................................................................7

O Bloco Oscilante............................................................................................................................8

O Bloco de Adaptação.....................................................................................................................8

Equilíbrio Estático Ascendente....................................................................................................9

Adaptação Estática Descendente...............................................................................................10

1o Estágio - Pré-escoliose..............................................................................................................12

2o Estágio - escoliose de primeiro grau.........................................................................................13

3o Estágio – escoliose de segundo grau........................................................................................13

4o Estágio – escoliose de terceiro grau.........................................................................................13

II. DIAGNÓSTICO DA ESCOLIOSE.......................................................................................................14

Radiografia panorâmica da coluna vertebral em PA e Perfil.........................................................15

1.Respiração torácica prolongada.....................................................................................................18

2.Respiração em 4 tempos...............................................................................................................18

3.Autopostura sentada.....................................................................................................................18

1. Músculo-energia para torácicas altas.......................................................................................18

3

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2. Músculo-energia para torácicas baixas.....................................................................................18

3.Músculo-energia para lombares................................................................................................19

4. Manobra sentado sobre a convexidade torácica.....................................................................19

5. Manobra para correção da escoliose torácica..........................................................................20

6. Manobra em decúbito lateral sobre a convexidade em rolo....................................................21

7. Manobra para rotação lombar..................................................................................................21

8. Manobra sobre a rotação torácica (gibosidade).......................................................................21

1. Cadeias músculo aponeuróticas cruzadas ditas da dinâmica..................................................29

a) Cadeia cruzada anterior (D/E, inicio ombro).............................................................................29

b) Cadeia cruzada posterior (E/D, inicio ombro )..........................................................................30

2. Encurtamento das cadeias ditas cruzadas e seus desequilíbrios..............................................30

a) Cruzada anterior.......................................................................................................................30

b) Cruzada Posterior.....................................................................................................................30

3. Teste diagnóstico de rotação e torção para cintura escapular e pélvica...................................31

XI. AUTO-POSTURAS PARA AS CADEIAS CRUZADAS..........................................................................32

Primeiro tempo de posicionamento do membro superior...........................................................35

Segundo tempo de posicionamento de membro superior...........................................................36

Primeiro tempo de membro superior...........................................................................................36

REFERÊNCIAS....................................................................................................................................38

4

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I.ABORDAGEM TEÓRICA DA ESCOLIOSE

1.Definição:

A escoliose é uma deformidade da coluna vertebral que ocorre nos três planos do espaço.

Plano sagital: hipercifose ou retificação torácica; plano frontal: lateroflexão; plano transverso:

rotação. O padrão rotacional é o mais significativo para o diagnóstico e prognóstico da escoliose.

A gravidade dessa afecção está em sua evolução (BASSANI, 2008). As escolioses lombares

apresentam melhora ortopédica mais significativas devido à maior mobilidade desta região.

Entretanto a região torácica é mais rígida, sendo assim a curva escoliótica evolui com maior

rapidez e gravidade pela rotação da caixa torácica, podendo provocar conseqüente efeito sobre a

respiração e o sistema cardiovascular (BONORINO, 2007).

2.Incidência

A escoliose evolutiva apresenta-se sobretudo no sexo feminino, numa proporção de 5:1

A forma mais freqüente : dupla maior ( em S) ,: torácica D lombar E

Tríplice maior: associação de dupla torácica com uma curva lombar

Dupla torácica : mais freqüente torácica inferior geralmente convexa direita de T11 e L4,

torácica superior geralmente convexa esquerda – T6 a T11 –T12.

3. Tipos de Escoliose

Escoliose Patológica

É uma seqüela de alguma enfermidade:

Neuromuscular (neuropática, miopática)

Doenças Reumatóides

Metabólica (raquitismo)

Histérica (somatização corporal)

Infecção (Mal de Pott)

Tumor

5

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Toracogênita (pós–toracotomia)

Contratura dos tecidos moles (queimaduras)

Traumatismo (GRIEVE, 1994; DORFMANN, 2004)

Escoliose Congênita

- Anomalia das vértebras:

Hemivértebra

Vértebra em cunha

- Anomalia dos elementos vertebrais e/ou costelas (CALLIET, 1989; DORFMANN, 2004)

Escoliose estática (dita idiopática)

A escoliose estática apresenta-se em forma de S.

A) Escoliose Estática Postural ou Atitude Escoliótica - É um tipo de escoliose flexível,

adaptativa, não evolutiva. Pode ser considerada uma “falsa escoliose” já que é uma compensação

de um desequilíbrio.

Pode desaparecer em decúbito dorsal e com flexão anterior do tronco.

Pode desaparecer com flexão anterior do tronco (relaxamento da cadeia anterior)

poderia ser relacionada com encurtamento da c. anterior. (ALMEIDA, 2006; BIENFAIT, 1995)

B) Escoliose Estática Estrutural - É um tipo de escoliose evolutiva, pode ser rígida ou

flexível.

A escoliose estática estrutural pode ser ascendente ou descendente.

Parece apresentar rotação vertebral significativa em apenas uma de suas

curvaturas. (BIENFAIT, 1995)

Escoliose Antálgica

Posição antálgica é adaptativa para evitar dores ou incômodos:

6

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À priori: A adaptação acontece antes que o estímulo nociceptivo esteja consciente

dor oculta.

À posteriore: A adaptação acontece após o aparecimento do estímulo nociceptivo

Manifesta-se, sobretudo, através de um padrão de lateroflexão, sem rotação

vertebral, e com uma curvatura.

Observações:

À priori, a escoliose postural pode ser a conseqüência de um reflexo antálgico -

“dor oculta” - ou de um bloqueio articular, sendo assim pode não melhorar em decúbito ou flexão

anterior.

Uma escoliose postural ou evolutiva pode sofrer influência de uma posição

antálgica.

A escoliose acrescida de uma atitude antálgica apresenta um deslocamento lateral

mais importante que a rotação.

O estímulo nociceptivo pode ser revelado durante a sessão, havendo uma melhora

significativa da flexão. (MÉZIÈRES, 1967; SOUCHARD, 2002)

4.Bloco estável, oscilante e de adaptação

A estática humana é composta de 3 conjuntos segmentares; cada qual com um papel definido:

(1) Bloco Estável; (2) Bloco Oscilante e (3) Bloco de Adaptação. (BIENFAIT, 1995)

O Bloco Estável

O Equilíbrio Estático Ascendente

Os dois membros inferiores estabelecem a base de sustentação determinando o

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estado de equilíbrio estável, instável e desequilíbrio. O equilíbrio humano é feito de equilíbrios

instáveis controlados pela tensão tônica. Todo desequilíbrio deve ser compensado por um

desequilíbrio inverso do mesmo valor e no mesmo plano.

Equilibração Segmentar Ascendente

Reflexos Miotáticos Tônicos

O Bloco Oscilante

Na posição vertical com os pés apoiados ao solo, o centro de gravidade do tronco, está

localizado ligeiramente à frente de T4. O tronco é o segmento das compensações.

O Bloco de Adaptação

Adaptação Estática Descendente

A cabeça possui 2 imperativos indispensáveis ao funcionamento estático: a

verticalidade e a horizontalidade do olhar. A adaptação estática descendente dispõe de 3 sistemas

neurológicos: Os Reflexos de Rademarker; Exteroceptivos: 4 apoios do pé e Proprioceptivos:

músculos flexores plantares particularmente os lumbricais.

Início de reflexos tônicos sobre a musculatura cervical que modificam a posição da

cabeça em função da modificação dos apoios dos pés.

O Sistema Vestíbulo Labiríntico

Que adapta todo tônus postural segundo a posição da cabeça, em relação ao peso e

o tônus cervical durante os movimentos cervicais principalmente os movimentos de rotação.

O Sistema Oculomotor

Visão Foveal – Visão cortical levando a uma atividade voluntária, os gestos

voluntários iniciam-se com o movimento da cabeça. Starter das atividades dinâmicas conscientes 8

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Visão panorâmica - Controla a horizontalidade do olhar, quase inconsciente

inicia os reflexos equilibradores.

Estas duas vias, óculo-céfalo-motoras comandam a atividade dinâmica da musculatura do

pescoço.

5. Equilíbrio estático ascendente e adaptação estática descendente

O equilíbrio estático ascendente é feito de reflexos curtos, elementares, de arcos reflexos

particulares ao sistema muscular: os reflexos miotáticos tônicos; enquanto que, a adaptação

estática descendente é feita de reflexos centrais longos, muito elaborados, capazes de modificar os

reflexos precedentes e suas ações.

Equilíbrio Estático Ascendente

Escoliose Estática Ascendente (80%) na qual o padrão rotacional encontra-se (ou predomina)

na curva lombar. Pode ser provocada por assimetrias provenientes dos MMII, que levarão a uma

rotação horizontal da pelve.

Assimetrias dos pés

Apoio maior na borda lateral direita → rotação da pelve para o mesmo lado.

Apoio maior na borda medial direita → rotação da pelve para o lado oposto.

Assimetria de rotação interna ou externa tíbia

Assimetria de rotação do quadril → Levam a uma rotação oposta da pelve para

que a cavidade acetabular venha cobrir a cabeça femoral.

Torção externa inadequada da extremidade inferior da tíbia. Normalmente ela

deve ser de 20º. Geralmente encontra-se uma diminuição da torção externa.

9

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Aumento do ângulo de anteversão da coxofemoral. Para Bienfait (1995), esta é a

causa mais freqüente da rotação pélvica horizontal e da escoliose ascendente.

Rotação Horizontal da Pelve

Bloco Oscilante – tronco

L5 faz rotação para o mesmo lado da pelve

L4 a T12 – rotação oposta e inclinação oposta à pélvica

Torácicas lateroflexão oposta a lombar (BIENFAIT, 1995)

Adaptação Estática Descendente

Escoliose Estática Descendente (20%), na qual o padrão rotacional encontra-se (ou

predomina) na curva torácica. ATM, articulação occipital atlas, músculos suboccipitais, visão,

audição, cintura escapular

Desequilíbrios da cabeça geram compensações na coluna torácica alta, pois a coluna cervical

de C3 e C7 não apresenta escoliose estática.

Devido à inclinação das facetas de 45º, a lateroflexão é acompanhada de rotação para

mesmo lado. (BIENFAIT, 1995)

6.Músculos responsáveis pela escoliose

Escoliose lombar: psoas, espinhais lombares, quadrado lombar

Escoliose torácica: transverso espinhoso.

7.Fatores de evolução da escoliose

Sendo uma afecção potencialmente progressiva durante a fase de crescimento, o

tratamento imediato torna-se primordial, pois dele depende a correção e prevenção da evolução.

As conseqüências da escoliose se manifestam em 3 níveis: 10

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Estético com deformidades de prejuízos físicos e psicológicos

Dores nas regiões torácica e lombar

Complicações cardiorespiratórias (CALLIET, 1989; PERDRIOLLE, 2006)

Através de um estudo do dimorfismo sexual no corpo vertebral concluiu-se que em todos os

estágios após os 8 anos de idade, os corpos vertebrais torácicos inferiores e lombares femininos

são mais delgados que os masculinos nos planos sagital e coronal. E, paralelamente, sabe-se que

uma escoliose evolutiva pode estar associada à forma mais delgada da coluna vertebral feminina,

possivelmente menos bem apoiada, menos estável que a masculina. O dimorfismo sexual está

ainda relacionado com a diferença no controle postural de sustentação, pois o crescimento

vertebral horizontal é gerado, em parte, por influências mecânicas como atividade muscular.

(GRIEVE, 1994)

Estudos radiológicos mostram que as colunas toracolombares escolióticas são mais

delgados que as colunas vertebrais de grupo controle do mesmo sexo. (GRIEVE, 1994)

O uso do colete e a conseqüente redução do stress podem acentuar o delgaçamento.

Portanto, seria indicado o tratamento por colete associado a um tratamento fisioterapêutico.

(GRIEVE, 1994)

Bienfait (1995) cita as características físicas que predispõem ao desenvolvimento da

escoliose, estas seriam crianças astênicas e comportadas, avessas a esforços físicos, que se

refugiam em atividades sedentárias. O autor ainda afirma que os seguintes fatores atuam na

evolução da escoliose:

Fadiga: exercícios físicos muito intensos, cansaço físico e mental (estresse) que

levam a uma grande tensão muscular;

Estirão de Crescimento: crescimento de tecidos moles (muscular, conjuntivo), que

não acompanham o crescimento ósseo;

O crescimento do tecido muscular, das aponeuroses, dos tendões e dos ligamentos ocorre em

função da tensão criada pelo alongamento ósseo. Se o alongamento raquidiano é capaz de

11

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vencer a resistência fibrosa dos tecidos conjuntivo ou só o faz insuficiente, pode se originar

escolioses ou hipercifoses.

Força da gravidade: provoca achatamento da coluna.

Durante a puberdade o crescimento longitudinal apresenta três eventos seqüenciais de

estirões de crescimento:

O 1º estirão ocorre em crianças de ambos os sexos entre 5, 6 e 7 anos de idade.

O 2º estirão começa em meninas entre 11 e 13 anos.

O mais tardio em meninos, entre 13 e 15 anos.

(SILVA et al , 2004; BAXTER-JONES, et al 2002; GOLD, 1993)

No período da puberdade, o excesso de carga esportiva nem sempre trás benefícios ao

crescimento esquelético, podendo até mesmo a própria prática de esporte profissional alterar a

taxa de crescimento.

As reações esqueléticas frente às diferentes cargas de um esporte específico podem ser

positivas ou negativas. As primeiras ocorrem quando realizadas com intensidade adequada

proporcionando aumentos significativos na densidade mineral óssea na vida adulta, e as reações

negativas acontecem quando o excesso de treinamento leva a fratura por estresse e lesão da placa

epifisária.(SILVA et al, 2004 )

8.Marcha e Escoliose

Padrões anormais de movimentos da pelve e do tronco têm sido identificados em pacientes

com escoliose. Na marcha escoliótica, pode-se observar desvio no plano frontal, abdução e adução

excessivas nos quadris. A obliquidade pélvica secundária à escoliose conduz a uma abdução

excessiva no quadril no lado mais baixo. Inversamente, o quadril no lado mais alto estaria em uma

adução excessiva. Esse padrão pode tornar fixo com o passar do tempo

(PERRY, 2005).

9.Estágios da evolução

12

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1o Estágio - Pré-escoliose

Presença de assimetrias e retrações que podem levar a uma escoliose. É, portanto, nesse estágio

que deve-se prevê-la e evitá-la. Não há curvas escolióticas nas radiografias. O tratamento neste

momento está ligado à vigilância, hábitos de vida, atuar nas retrações e assimetrias por meio de

técnicas específicas, analíticas e globais que devem ser moderadas para não ocorrerem reações de

defesa.

Em radiografias realizadas ao final da tarde, não aparece nenhuma curva patológica. Alguns

autores defendem a teoria de que crianças astênicas que se refugiam em atividades sedentárias

apresentam tendência a desenvolver escolioses.

Período perigoso: entre 07 e 10 anos de idade.

Pontos fundamentais para o tratamento geral da pré-escoliose

Vigilância

É no estágio da pré-escoliose que se deve prever e evitar a evolução da curva.

Qualquer aumento rápido de altura (de 4 a 5 cm) deve ser seguido de um exame

radiográfico até que desapareçam as anomalias estáticas.

Rotina saudável

Toda criança deve ter ritmo regular e sono suficiente. Uma criança de 08 a 10 anos

deve dormir 10 horas por noite para garantir o equilíbrio físico e nervoso.

Tratamento fisioterápico das retrações musculares

É fundamental neste estágio, pois o desaparecimento definitivo das retrações pode

assegurar que a escoliose não se desenvolverá. Este tratamento só tem valor para as retrações

iniciais.

Alongamento

O alongamento, principalmente da lâmina pré-vertebral, deve ser moderado e

prolongado ao máximo, para não provocar reações de defesa.

13

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2o Estágio - escoliose de primeiro grau

A deformidade aparece de pé, mas não em decúbito. Não há gibosidades no teste de flexão

anterior de tronco. Se as deformidades aumentam nitidamente à tarde, é considerada uma

escoliose grave, mesmo que as curvas sejam pequenas. É neste caso que se indica um colete de

manutenção.

Nessa fase ainda é possível a cura.

A prática de esportes é proibida, em especial aqueles que envolvem saltos e corridas.

Realiza-se tratamento postural estático rigoroso.

3o Estágio – escoliose de segundo grau

É um período, geralmente curto e difícil de ser diagnosticado. As deformidades são

máximas de pé e atenuam-se em decúbito e só desaparecem sob tração. As retrações já estão

instaladas e é a última oportunidade do tratamento fisioterapêutico surtir algum efeito. A criança

deverá ser acompanhada até o final do crescimento, modulando o uso do colete. Considera-se

mais seguro o acompanhamento da criança até depois do final do crescimento, até uma nítida

melhora, constatada na posição de pé. Uma escoliose do terceiro grau não deve ser trabalhada

para aumentar a flexibilidade se o objetivo final do tratamento não for a fixação das curvaturas.

4o Estágio – escoliose de terceiro grau

A escoliose é definitiva, a deformidade não desaparece mesmo sob tração. Pode ser

flexível (atenua em decúbito e sob tração e é máxima em posição de pé) ou rígida (as curvaturas

são estáveis tanto de pé, como deitada e/ou sob tração). As retrações fibrosas e musculares são

irreversíveis. Fatores como fadiga, gravidez, menopausa, doenças debilitantes são causas de

evolução secundária. O tratamento é ortopédico e cirúrgico e não há mais necessidade de

vigilância, já que a curva evolui pouco nesta fase. (BIENFAIT, 1995)

É muito importante observar que:

Uma escoliose flexível sempre é evolutiva, tanto no sentido da melhora como da piora.

14

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II. DIAGNÓSTICO DA ESCOLIOSE

1 Anamnese

2. Determinação do grau das curvas lordóticas e cifóticas ( Plano sagital)

Reto- escoliose e Cifo- escoliose

3.Determinação do grau de lateroflexão ( Plano frontal )

Medida de cobb

4.Determinação do Grau de Rotação Vertebral ( Plano transverso )

Método do processo espinhoso de Cobb

Neste método, divide-se a vértebra em seis partes iguais. Na vértebra sem desvio o processo

espinhoso aparece no centro. A migração do processo espinhoso para determinados pontos em

direção à concavidade da curva marca o grau de rotação.

FIGURA 2: Grau de rotação vertebral – Método de Cobb

Fonte: GREEMSPAN, 2006.

Método dos pedículos de Moe

15

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Também neste método, divide-se a vértebra em seis partes iguais. Normalmente, os

pedículos aparecem nas áreas externas. A migração dos pedículos para determinados pontos em

direção à convexidade da curva estabelece o grau de rotação.

Fonte: GREEMSPAN, 2006.

5. Testes

6. Controle Radiológico

Radiografia panorâmica da coluna vertebral em PA e Perfil

A curva escoliótica pode acentuar-se na posição de ereta e no final da tarde, e diminuir em

decúbito dorsal e pela manhã. Isso significa que, para se avaliar corretamente a evolução de uma

escoliose, a radiografia deve ser sempre realizada na mesma posição e no mesmo horário.

Para se avaliar o caráter evolutivo da escoliose, deve-se realizar a radiografia pela manhã e à

tarde no mesmo dia e/ou de pé e deitada (um aumento das curvaturas nestes casos mostra a

influência da fadiga, gravidade etc. sobre a evolução da escoliose como também denuncia uma

deformidade mais evolutiva quanto maior a diferença entre as duas imagens), bem como devese

observar na radiografia a predominância da rotação sobre a lateroflexão. A predominância da

rotação indica escoliose evolutiva (BIENFAIT, 1995).

16

MoeMétodo de – Grau de rotação vertebral :3GURA FI

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CALLIET (1989) afirma que através da análise da radiografia pode-se observar o alinhamento

occipito-sacro com o objetivo de verificar se a escoliose está equilibrada ou não. Caso o occipito

não esteja alinhado com o sacro é sinal que a escoliose ainda não está completamente equilibrada,

ou seja, terá tendência a evoluir buscando o alinhamento occipitosacro podendo aumentar assim

o grau da curva de compensação. Ainda no exame radiológico observa – se o ângulo de Cobb.

Sintetização no ANEXO 1.

III. CIRURGIA PARA ESCOLIOSE

De acordo com DORFMAN (2004), o princípio de intervenção cirúrgica é de fusionar as

vértebras incluídas na deformação da coluna vertebral. É necessário, portanto, esperar que o

crescimento da coluna seja suficientemente avançado para intervir cirurgicamente:

aproximadamente 13 anos de idade na mulher e 15 anos no homem, este é o momento do

fechamento da cartilagem do quadril, estágio 1 de Risser, o momento da 1ª menstruação e a

cirurgia então pode ser realizada sem risco para o crescimento.

IV. AVALIAÇÃO DA ESCOLIOSE ( após avaliação e diagnóstico postural )

ANEXO I

V. PROTOCOLO DE TRATAMENTO DA ESCOLIOSE

Tratamento analítico e global conforme avaliação e diagnóstico postural Tratamento

específico, analítico e global para escoliose

Faz-se o diagnóstico postural global e o específico da escoliose.

No plano de tratamento, utiliza-se as posturas globais e as técnicas analíticas para tratar a

postura geral, as retrações, compensações e assimetrias mais evidentes conforme o diagnóstico

postural, dando bastante ênfase às assimetrias e ao equilíbrio de pelve. Utiliza-se também as

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técnicas analíticas e sensoperceptivas específicas para escoliose assim como posturas globais

específicas.

3. Algumas técnicas específicas para escoliose, analíticas e globais:

• Técnicas preparatórias:

- Respiração torácica prolongada

- Respiração em 4 tempos

- Autopostura sentada

• Técnicas analíticas:

- Músculo-energia para torácica alta, torácica baixa e para lombar;

- Sentado manobra sobre a convexidade torácica;

- Seqüência de Marcel Bienfait: para escoliose torácica (em postura)

- Manobra em decúbito lateral sobre a convexidade no rolo;

- Manobra para rotação lombar

- Manobra sobre rotação torácica (gibosidade)

- Tratamento do quadrado → Auto-posturas e stretching

- Músculo Energia do Psoas

- Técnicas para cintura Escapular (em postura)

• Posturas globais:

- Postura cruzada (concavidade torácica para cima)

- Asa delta sentado com abertura de braço do lado da concavidade e respiração em 4

tempos;

18

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- Postura sentada com respiração em 4 tempos e propriocepção do colete.

- Postura Global Sentada

VI.TRATAMENTO ANALÍTICO E GLOBAL DA ESCOLIOSE

TÉCNICAS PREPARATÓRIAS

1.Respiração torácica prolongada

2.Respiração em 4 tempos

3.Autopostura sentada

TÉCNICAS ANALÍTICAS

1. Músculo-energia para torácicas altas

Paciente sentado

Fisioterapeuta de pé do lado da convexidade torácica.

Ação:

Com a alavanca cervical, colocar o nível a ser tratado na

posição lesional.

Inverter a posição, para instalar a correção.

Realizar lateroflexão e uma rotação (discreta) opostas a

lesional.

19

PACIENTE

TERAPEUTA

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Pedir contrações isométricas em lateroflexão, no sentido da

lesão

Solicitar três ciclos de três contrações e ganhar na barreira motriz ao final de cada

ciclo. FOTO 1: Músculo-energia para torácica alta

Fonte: ALMEIDA, 2006.

2. Músculo-energia para torácicas baixas

Paciente sentado

Fisioterapeuta em pé, do lado da convexidade.

Ação:

Com a alavanca da torácica, colocar o nível a ser tratado na posição lesional

Inverter a posição, para instalar a

correção Estabilizar o corpo do

paciente pelo ombro do

lado da

convexidade

Pedir contrações isométricas em

lateroflexão, no sentido da lesão

Solicitar três ciclos de

três contrações e ganhar na

barreira motriz ao final de cada ciclo.

FOTO 2: Músculo-energia para torácica baixa

Fonte: ALMEIDA, 2006.

3.Músculo-energia para lombares

Paciente em decúbito lateral, do lado da convexidade, com os membros inferiores fletidos e

para fora da mesa.

Fisioterapeuta em finta posterior, apoiando as coxas do paciente sobre as suas coxas e

apoiando a parte distal da perna com sua mão caudal. A Mão

cefálica e sensitiva.

Ação:

20

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Corrigir a lesão através da alavanca dos membros inferiores

Pedir contrações isométricas dos músculos da concavidade Solicitar três ciclos de três contrações

para cima e ganha-se na barreira motriz ao final de cada ciclo, abaixando os MIs.

FOTO 3: Músculo-energia para lombar

Fonte: ALMEIDA, 2006.

4. Manobra sentado sobre a convexidade torácica

Paciente sentado

Fisioterapeuta de pé do lado da convexidade Ação:

A mão anterior do lado da

concavidade empalma lateralmente a região da torácica alta, e

a mão posterior faz contato lateralmente com o

ápice da convexidade. Simultaneamente, a mão posterior

empurra o ápice da convexidade e a anterior traciona o tronco para

cima.

FOTO 4: Manobra sentado sobre a convexidade torácica

Fonte: ALMEIDA, 2006.

5. Manobra para correção da escoliose torácica

Paciente em decúbito dorsal

Fisioterapeuta na cabeceira da

mesa Ação:

Instalar a respiração

Trabalhar sobre a retificação com rotação interna do ombro ou cifose com rotação

externa

21

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Correção de SeRd torácica alta → Alavanca de cabeça

Para corrigir Se (lateroflexão esquerda)

1o fazer Re (rotação esquerda)

2o Sd (lateroflexão direita)

3o expirar 6 vezes

Correção Rd (rotação direita)

1o fazer Sd (lateroflexão direita)

2o fazer Re (rotação esquerda)

3o expirar 6 vezes

1. Correção SeRd torácica baixa → Alavanca de membros superiores

Inverter a Se (lateroflexão esquerda)

Colocar MSE entre 70 e 80o de abdução e pedir rotação interna ativa.

Inverter a Rd (rotação direita)

Colocar o MSD em abdução de 45o e rotação externa ativa

Posiciona-se os dois MSs ao mesmo tempo e realiza 6 expirações.

6. Manobra em decúbito lateral sobre a convexidade em rolo

Paciente em decúbito lateral do

lado da convexidade, com um rolo no ápice da

curva

Fisioterapeuta em finta paralela ao

nível do tórax do paciente Ação:

Fisioterapeuta apóia os antebraços

sobre o tórax do paciente e deixa cair lentamente o peso do seu corpo.

FOTO 5: Manobra sobre a convexidade torácica no rolo

Fonte: ALMEIDA, 2006.

22

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7. Manobra para rotação lombar

Paciente: Em decúbito lateral, sobre o lado da rotação, com o quadril a 90º de flexão

e joelhos ultrapassando ligeiramente a borda da mesa. O peito posicionado sobre a

mesa – em posição – para bloquear a rotação dorsal nesse sentido.

Fisioterapeuta em finta anterior no nível da

pelve do paciente

Ação: o fisioterapeuta ergue muito ligeiramente os

dois joelhos do paciente, levando pelve e coluna

lombar em uma rotação corretiva. Não esquecer que

a rotação global lombar não deve ultrapassar 7 a 8º.

A tensão é mantida por 15 a 20 segundos e depois relaxa-se lentamente .

Repetição: dez vezes.

FOTO 6: Manobra corretiva da rotação lombar

Fonte: ALMEIDA, 2006.

8. Manobra sobre a rotação torácica (gibosidade)

Paciente: sentado a cavalo para bloquear a cintura pélvica. Membro superior do lado da

rotação com 90º de flexão de ombro, mão apoiada na região cervical inferior e a mão

oposta fixando essa posição segurando o cotovelo.

Fisioterapeuta: em pé, do lado oposto à rotação. Mão anterior prende o braço fletido do

cliente e a mão posterior se apóia na gibosidade costal.

Ação: por meio de um deslocamento corporal, o fisioterapeuta move o braço fletido e o

tronco do paciente,

empurrando

progressivamente a gibosidade.

Manter a Tensão

por 15 a 20

segundos e relaxar

lentamente.

Repetição: dez vezes.

23

A B

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FOTO 7: A - Posicionamento do cliente; B - Manobra corretiva da rotação torácica

Fonte: ALMEIDA, 2006.

VII. POSTURAS E AUTO-POSTURAS GLOBAIS

1.Postura sentada com respiração em 4 tempos e propriocepção do colete

Posicionamento geral dos ísquios

Crescimento axial

Expiração em 4 tempos

Propriocepção do colete

- 1º tempo da respiração: mão no externo, com propriocepção para afundá-

lo caso o paciente seja retificado.

- 2º tempo da respiração: mão na convexidade torácica com propriocepção

em direção oblíqua (umbigo).

- 3º tempo da respiração: mão nas últimas costelas (do lado da convexidade

lombar) com propriocepção para corrigir a convexidade lombar, direção oblíqua (umbigo).

- 4º tempo da respiração: continua a expiração até o fim sem perder o que

já foi ganho.

Realizar esta técnica na posição sentada com pés no chão.

Primeiramente a mão proprioceptiva no tórax do paciente será a do

fisioterapeuta, em seguida a mão do fisioterapeuta com a do paciente por

cima, depois a mão do fisioterapeuta por cima da mão do paciente, e

finalmente somente as mãos do paciente. E depois de uma boa consciência

sem o auxílio das mãos.

Realizar estas etapas do colete em postura sentada planta contra planta

Postura global sentada com respiração em 4 tempos

24

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É interessante também utilizar a respiração em 4 tempos na asa delta sentada em todas as

outras posturas em caso de escoliose. No caso da postura sentada deve-se colocar um calço no

ísquio do lado da convexidade e no tempo 4 da respiração pedir ao paciente para crescer pelo

vértex.

2.Asa Delta sentado com abertura de braço:

Colocar o paciente em postura e quando ele já estiver desenvolvendo bem a postura

pede–se para colocar ativamente o MS do lado da concavidade torácica no ombro do

fisioterapeuta.

3.Postura Cruzada ( com cavidade torácica para cima )

4. Postura Global Sentada

- Atenção: Verificar necessidade de calços:

- De pé: no MI curto

- Sentado: no ísquio do lado da convexidade

25

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VIII. FUNÇÃO DA DINÂMICA E FUNÇÃO DA ESTÁTICA

De acordo com a fisiologia nervosa, têm-se dois tipos de musculatura que agem

conjuntamente:

1. Musculatura fáscia e ocasional - dinâmica e responsável por todos

os gestos voluntários conscientes.

26

Revista digital EBOM.

Celedonio, V.R.

. na adolescência

Análise da influência do transporte de material escolar na prevalência de escoliose

ARTIGO 5)

Revista digital EBOM.

. Pereira, C.C da

escoliose.

arse) no tratamento

O efeito da reestruturação postural sensoperceptiva (repostur

ARTIGO 4)

, 322

2009.

-São Paulo, v. 8, n°3, p. 315 Coluna/

Columna.

Revista

al. et L.T.B. Cabral, 36.-questionári

o pelo cirúrgico tratament

o após S

Fadolescente

do idiopática escoliose

com ientes

em vida de qualidade da Avaliação pac

3)

ARTIGO

2009.

, 170-São Paulo, v.8, n° 2,

p.161 Revista

Coluna/Columna.

obtidos com goniômetros articulados e fixos. Cunha, A.N.L.M; Rocha, L.E.M.; Cunha, L.A.M.

ângulos dos avaliação

adolescente:

do idiopática liose esco

Cobb de Método na 2)

ARTIGO

199

6., jan/dez, 6

8 –. São Paulo, v.3, n.1/2,

p.65 Universidade de São Paulo

Revista Fisioterapia

Marques, AP. Escoliose tratada com reeducação postural global.

ARTIGO 1)

Evidências científicas

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2. Musculatura tônica e permanente - estática e reflexa que controla

todos os desequilíbrios segmentares, sendo responsável pelo equilíbrio do corpo

humano.

1– Função dinâmica

Enrolamento e Torção

O enrolamento é um movimento simétrico, no qual as duas esferas, cabeça e quadril, se

aproximam, deslocando-se em um plano sagital. O estado de tensão é devido à relação antagônica

dos músculos longitudinais flexores e extensores, ou seja, os abdominais e os espinhais.

A partir desse movimento, associa-se uma orientação em terceira dimensão, ou seja, no

plano horizontal, quando a cabeça se orienta para a direita e o quadril, para a esquerda, o tronco

faz uma torção oblíqua em torno de si mesmo. Assim, o enrolamento é o ponto de partida e

chegada do movimento, podendo ocorrer isoladamente.

A torção, por sua vez, pode ocorrer em qualquer etapa do enrolamento, sendo um

movimento recíproco, que não pode ser dissociado do enrolamento. Quando há torção, a porção

de flexão de um lado já não trabalha com a porção de extensão do mesmo lado, mas com a do

lado oposto.

No movimento recíproco do sistema cruzado, o equilíbrio se dá entre a direita e a

esquerda. Assim, a flexão anterior direita é equilibrada pela extensão posterior esquerda. Esse

conjunto equilibrado opõe-se e equilibra-se com a flexão anterior esquerda, acompanhada da

extensão posterior direita. A torção ainda cruza os antagonistas direito e esquerdo. A disposição

cruzada permite que um lado se flexione, enquanto o outro se estende.

2- O sistema cruzado anterior e posterior

Todos os gestos corporais são globais e recrutam o conjunto do aparelho locomotor.

Função Ascendente: deambulação (cintura pélvica)

Função Descendente: preensão (cintura escapular)

Essas duas cinturas estão ligadas por dois sistemas musculares cruzados que se equilibram,

sendo inseparáveis em suas funções.

27

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a) Sistema cruzado anterior

Rombóides

Serrátil anterior

Oblíquo externo

Oblíquo interno

O sistema cruzado anterior continua-se, em sua porção inferior, através do músculo

psoasilíaco e pela aponeurose para os membros inferiores. Superiormente, continua-se

com o bíceps braquial e flexores, através do músculo peitoral maior, que se insere na

aponeurose dos músculos abdominais. É responsável por aproximar os dois membros

opostos realizando rotação, enrolamento e flexão.

b)Sistema cruzado posterior

Músculo glúteo máximo

Aponeurose lombar

Músculo grande dorsal, do lado oposto

Abaixo, o sistema cruzado posterior continua-se pela aponeurose para os membros

inferiores. Acima, continua-se para os membros superiores pelo músculo tríceps braquial e

epicondilianos. É responsável por afastar os dois membros opostos realizando derotação,

desenrolamento e extensão.

IX. COORDENAÇÃO MOTORA

Síntese da estruturação do movimento da espécie humana 28

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Noções artísticas da forma e do volume

A organização em forma de infinito da coordenação motora

Conhecimento do corpo

Podemos encontrar na anatomia humana, um movimento de

base, independente do objeto e do meio externo, que chamaremos de

movimento fundamental.

FIGURA 4: Reunião das unidades de coordenação Fonte:

Piret/Béziers.

Princípios da coordenação motora

A Coordenação motora tenta mostrar a dinâmica dos movimentos e seus componentes.

Os movimentos do corpo realiza-se nos 3 planos de espaço, pois certos músculos possuem

uma ação múltipla.

A porção longa do bíceps braquial realiza:

Rotação

Abdução

Flexão

A harmonia do movimento deve-se ao fato que ele se desenvolve nos 3 planos do espaço.

O movimento possui 3 fases: repouso, tensão e deslocamento.

29

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Fonte: Piret/Béziers.

As torções geram tensão e movimento

A flexão dominante do cotovelo é o resultado de duas rotações opostas. Uma para dentro

como a esfera do ombro, e outra para fora com a esfera da mão.

A tensão confere ao membro sua estrutura e sua forma.

Fonte: Piret/Béziers.

30

3 2 1

rês fases do movimento: 1) repouso; 2) tensão; 3) deslocamento.

As t:5FIGURA

1

A torção provoca tensão e flexão; 2) As rotações do ombro e da mão se invertem na altura do cotovelo.

1) :6FIGURA

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As articulações, grupos de articulações, parte do corpo e até mesmo o corpo podem ser

considerados esferas. Nesse sentido, uma articulação esférica não somente pela sua forma

anatômica, mas essencialmente porque associa em um movimento as 3 dimensões do espaço, que

é devido à forma do osso e à disposição dos músculos condutores do movimento. Assim, a mão

pode ser considerada uma esfera, visto que sua organização mecânica em forma de abóboda

permite que se enrole.

Fonte: Piret/Béziers.

X. CADEIAS CRUZADAS

31

2

1

1) Corpo e 2) mão como esferas: 7 FIGURA

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1. Cadeias músculo aponeuróticas cruzadas ditas da dinâmica

a) Cadeia cruzada anterior (D/E, inicio ombro)

Serrátil Anterior D

Intercostais Externos D

Oblíquo Externo D

Intercostais Internos E

Oblíquo Interno E

b) Cadeia cruzada posterior (E/D, inicio ombro )

Grande Dorsal E

Intercostais Internos E

Quadrado Lombar E

Intercostais Internos D

Quadrado Lombar D

Massa Lombar D

Glúteo Máximo D

2. Encurtamento das cadeias ditas cruzadas e seus desequilíbrios

a) Cruzada anterior

Cadeia Cruzada Anterior Unilateral:

Torção Anterior E/D ou D/E

Cadeia Cruzada Anterior Bilateral

• Flexão

• Enrolamento

• Fechamento

32

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b) Cruzada Posterior

Cadeia Cruzada Posterior Unilateral: Torção Posterior E/D ou D/E

Cadeia Cruzada Posterior Bilateral

• Extensão

• Endireitamento

• Abertura

3. Teste diagnóstico de rotação e torção para cintura escapular e pélvica

FOTO 8: Teste diagnóstico da postura cruzada: A – posicionamento sentado; B – cotovelos a 90° de flexão; C

- rotação de tronco superior Fonte: ALMEIDA, 2006.

Para cintura pélvica

FOTO 9: Teste diagnóstico da postura cruzada: A – posicionamento da pelve ereta; B – rotação da pelve

em decúbito dorsal Fonte: ALMEIDA, 2006.

33

A B

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Testes de torção: anterior e posterior

FOTO 10: Testes de torção: A – anterior; B – posterior

Fonte: ALMEIDA, 2006.

34

A B

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XI. AUTO-POSTURAS PARA AS CADEIAS CRUZADAS

1) Autopostura cruzada sentada p/ cruzada anterior

Paciente: sentado

Ação

- Instalar a respiração

- Estender membro

inferior esquerdo -

Cruzar membro inferior

direito sobre o esquerdo

com o pé apoiado no

chão

- Segurar o joelho direito

com a mão esquerda puxando na direção do ombro esquerdo

Fonte: ALMEIDA, 2006.

35

tada para cruzada anteriorpostura sen-Auto OTO 11:F

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- Rodar o tronco para a

direita (ombro

esquerdo e joelho

direito aproximam-se)

- Colocar a mão direita

atrás da nuca,

acentuando a rotação

do tronco para a direita

- Realizar do outro lado

FOTO 12: Evolução da auto-postura sentada para cruzada anterior

Fonte: ALMEIDA, 2006.

2) Autopostura cruzada sentada para cruzada posterior

Posição: sentado com joelhos flexionados

Ação

- Colocar um membro inferior cruzado sobre o outro.

- Pode-se complementar com a flexão do quadril e do tronco

- Manter intenção de colocar o rosto na lateral da coxa que está

cruzada.

36

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FOTO 13: Auto-postura sentada para cruzada posterior

Fonte: ALMEIDA, 2006.

3) Auto-postura cruzada em decúbito dorsal

Paciente em decúbito dorsal com o ombro em abdução de 80o, quadris em flexão sobre o

abdômen e rotação da pelve para a direita.

Ação

- Instalar a respiração

- Tentar manter o MID apoiado no chão e o MIE apoiado sobre o MID.

- Colocar o membro superior esquerdo em aproximadamente 145o

- Tentar aproximar cotovelo, dorso da mão e dedos do chão

- Retornar e fazer do outro lado

XII. POSTURAS CRUZADAS (ALMEIDA, 2006)

Objetivos

Trabalhar a cadeia cruzada anterior e posterior

Proporcionar simetria e dissociação às cinturas 37

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Promover o equilíbrio e a coordenação

Tratar as disfunções da cintura escapular

Tratar síndromes de compressão

Alongar a cadeia superior do ombro – ombros elevados (+++) – 1o tempo

Alongar a cadeia ântero-interna do ombro – ombros enrolados (+++) – 2o tempo

Trabalhar especificamente o elevador da escápula e o trapézio superior

Proporcionar propriocepção do encaixe escapular

Trabalhar valgo do cotovelo

Desbloquear o tórax em inspiração

Desbloquear a 1a costela

Recriar as curvas da coluna

Melhorar o desempenho esportivo

1) Preparação

- Mapeamento na posição de pé ou em decúbito dorsal

- Trabalho analítico com a cintura escapular e pelve

2) Colocação em postura

- Paciente em decúbito lateral, flexão quadris e joelhos 90o

- Instalação da respiração

- Encaixe da escápula, deve-se manter o contato constante com intenção de encaixe

3) Trabalho ativo

Primeiro tempo de posicionamento do membro superior

Retropulsão MS, com pronação antebraço. Progredir para posição neutra e

38

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depois para supinação

Inclinação radial do punho para alinhar o 3o dedo com o meio do punho

Decoaptação da glenoumeral

Alongamento pelo 5o dedo sem bloquear o cotovelo

Trabalho com o valgo do cotovelo

Fonte: ALMEIDA, 2006.

Segundo tempo de posicionamento de membro superior

Após finalizar o 1o tempo, realizar abdução da glenoumeral em pronação do

antebraço, mantendo o encaixe da escápula, decoaptando a glenoumeral;

Progredir para posição neutra do antebraço e depois para supinação

Fonte: ALMEIDA, 2006.

39

Colocação em postura cruzada I :4OTO 1F

Alongamento da cadeia superior do ombro

Colocação em postura cruzada I :5OTO 1F

Colocação em postura cruzada oto 15:F Finalizar antebraço e mão no chão com supinação

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Primeiro tempo de membro superior

Coloca-se em flexão do quadril, extensão do joelho, dorsiflexão do tornozelo,

impulsionar pelo calcanhar

FOTO 16: Colocação em postura cruzada II

Fonte: ALMEIDA, 2006.

4) Correção das compensações

- Bloqueio inspiratório:

Ao nível do peitoral, grande dorsal

Bloqueio alto e baixo (lordose diafragmática);

- Desencaixe da cabeça umeral;

- Elevação dos ombros e escápula:manter sempre o encaixe da escápula;

- Hiperextensão e bloqueio do cotovelo;

- Retificações e/ou aumento das curvas da coluna; - Perda do cruzamento das cinturas.

40

Progredir flexionando o quadril e extendendo o joelho.

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5) Intenção terapêutica

- Encaixe da escápula

- Liberação da respiração

- Decoaptação glenoumeral

- Alongamento das cadeias dos MSs

- Manter cruzamento das cinturas

- Manter curvas fisiológicas da coluna

41

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REFERÊNCIAS

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Janeiro: MedBook , 2006.

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GREEMSPAN, Adam. A radiologia ortopédica: uma abordagem prática. 4.ed. Rio de Janeiro:

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ANEXOS

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ANEXO 1 - AVALIAÇÃO DA ESCOLIOSE (Após avaliação e diagnóstico

postural)

1. Anamnese:

Historia do paciente: antecedentes familiares, predisposição, idade, idade óssea,

menarca, cirurgias, cicatrizes, traumas, tipo de parto, enfermidade etc.

2. Assimetria

3. Testes para escoliose

a) Teste de flexão anterior do tronco

Escoliose postural: Alinhamento

Escoliose estrutural: Gibosidades

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b) Medida de comprimento dos membros inferiores Curto D

Curto E

c) Teste do quadrado lombar

Membro inferior curto secundário / quadrado lombar primário

Membro inferior longo / quadrado lombar secundário

d) Teste da altura do cotovelo

Escoliose torácica

e) Teste de flexão lateral do tronco

Escoliose flexível

Escoliose fixa

4. Confirmação Radiográfica e Medidas

Radiografia Panorâmica da coluna vertebral

Escoliose em S

Tríplice maior

• Horário em que foi a radiografia:

• Medida do ângulo de cobb:

• Medida de rotação vertebral de cobb:

• Padrão da curva

Predomina rotação

Predomina lateroflexão

• Avaliação comparativa

Comparação entre radiografia feita pela manhã ou a tarde, de pé ou em decúbito

Diferença significativa

Diferença não significativa

Alinhamento occipital-sacro

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Escoliose equilibrada

Escoliose desequilibrada

5. Análise dos resultados

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ANEXO 2 – AVALIAÇÃO POSTURAL CRUZADA

→ Postura ou Tendência de Fechamento e Abertura

→ Teste de Posicionamento

Testes em posição de avião para ombro.

Testes do polegar para rotação pélvica.

→ Teste comparativo da mobilidade de tronco superior:

Paciente: assentado, com os braços em contato com o corpo e flexão de 90º

de cotovelo.

Pede-se ao paciente rotação de tronco para a direita e para a esquerda e

compara-

se os dois lados.

→ Teste comparativo da mobilidade de tronco inferior:

Paciente: em decúbito dorsal, com os braços abertos e as palmas das mãos

voltadas para o teto (tronco superior fixado). Flexão de quadril e joelhos.

Pede-se ao paciente rotação da pelve para a direita e para a esquerda e

compara -

se os dois lados.

→ Teste para amplitude de torção:

Paciente: assentado.

Pede-se ao paciente torção de tronco para a direita e para a esquerda e

compara-se os dois lados:

Anterior: D/E

E/D

Posterior: D/E

E/D

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Testes diagnósticos das cadeias cruzadas

Teste de rotação para cintura escapular (ver FOTO 8)

Teste de rotação para cintura pélvica (ver FOTO 9)

Teste de torção para cadeia cruzada anterior (ver FOTO 10)

Teste de torção para cadeia cruzada posterior (ver FOTO 10)

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