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Escola Básica de Olival Escola Secundária Diogo de Macedo Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo, Olival Junho 2016 N.º 58 Ano: XXI Preço: 0,50€ CLUBE DE SOLIDARIEDADE A venda deste número do Face ao Douro reverte a seu favor ALUNOS DO 9º ANO DE ESCOLARIDADE NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA “DIOGOS” EM NOVO INTERCÂMBIO COM ESCOLA BELGA “GLOBAL STAR PARTY” E EXPOSIÇÃO DE ASTROFOTOGRAFIA “DE OLHOS POSTOS NO CÉU” ANIMARAM AEDMO XII MOSTRA DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL

Face ao Douro nº 58

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Jornal Face ao Douro nº 58 de junho de 2016

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Escola Básica de Olival Escola Secundária Diogo de Macedo

Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo, Olival

Junho 2016 N.º 58 Ano: XXI Preço: 0,50€

CLUBE DE SOLIDARIEDADE A venda deste número do Face ao Douro reverte a seu favor

ALUNOS DO 9º ANO DE ESCOLARIDADE NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

“DIOGOS” EM NOVO INTERCÂMBIO COM ESCOLA BELGA

“GLOBAL STAR PARTY” E EXPOSIÇÃO DE ASTROFOTOGRAFIA “DE OLHOS POSTOS NO CÉU” ANIMARAM AEDMO

XII MOSTRA DE ORIENTAÇÃO ESCOLAR E PROFISSIONAL

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Propriedade: Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo, Olival Diretor: Carlos Silva Equipa Coordenadora: Manuel Filipe Sousa, Henrique Ribeiro, Luísa Azeve-do e Isabel Pereira. Alunos: Joana Santos e Marisol Oliveira, 7ºD; Isabel Pereira, 8º B; Jorge

Fernandes e Sara Duarte, 9ºF; Alice Mota, Ana Sofia e Beatriz Gama, 10ºA; João Dias, 10ºB; Maria Inês e Simão Costa, 10ºC; Beatriz Moreira, Diogo Oliveira, Francisca Peito e Raquel Perei-ra, 11ºA; Sara Amaral e Sara Manuela, 11ºC; Francisco Lino, 12ºB e João Loureiro, 12º C. Professores: Adília Cardoso, Almerinda Devezas, Ana Luísa Miranda, Antonieta Carvalho, Car-los Silva, Henrique Ribeiro, Manuel Brandão, Manuel Filipe Sousa, Maria José Moura de Castro, Maria José Santos , Maria Luísa Azevedo, Maria Rosário Meireles e Grupo de Geografia. Outros: Alexandra Santos (Psicóloga), Joaquim Gomes (Presidente da APEPSO), José Manuel Teixeira da Silva e pais dos alunos Francisca Peito, Sara Amaral e mães do Francis-co Lino e João Dias. Fotografias: Ana Luísa Miranda, Manuel Brandão. Arranjo gráfico: Equipa Coordenadora FD Impressão: Reprografia da ESDM

FACE AO DOURO

A venda deste número do Face ao Douro reverte a favor do CLUBE DE SOLIDARIEDADE

2ª PÁGINA FACE AO DOURO

A figura do Infante D. Henrique recebeu as turmas do 8º ano na visita ao Museu das Descobertas, falando-nos da história do

lugar, contando-nos um pouco da sua vida e criando expectativas para a visita que, digo desde já, foram correspondidas.

Na primeira sala podemos ver diversos tipos de embarcações como a barca e a nau, instrumentos de navegação utilizados na altura dos descobrimentos, como o astrolábio, noutra sala tivemos contacto com mitos, nomes ligados aos descobri-mentos e curiosidades e peculiaridades da História.

A recriação de aspetos ligados à vida das tripulações, o interior das embarcações os produtos transportados, bem como a via-gem através do tempo e dos lugares, desde a costa africana até ao Japão, fizeram-nos recuar no tempo, apelando à nossa memó-ria.

Após esta viagem de barco, deixamos a zona da alfândega do Porto e viajamos até à Alfândega Régia, em Vila do Conde. Aí contactamos com a parte documental, muito importante pois sem esses docu-mentos não era possível o conhecimento retratado no museu, a realidade da alfânde-ga, as tarefas diárias, o percurso das merca-dorias, os materiais transportados e a histó-ria dos estaleiros existentes na foz do Ave.

Após vermos fotografias e miniaturas de várias embarcações fomos visitar a réplica da nau quinhentista.

No seu interior foi possível compreen-der as dificuldades da vida dos tripulantes, as suas necessidades e todo o funciona-mento de uma nau.

Aconselho a visita a ambos os locais, pois além de ensinarem muito sobre essa época tão importante dos descobrimentos, relembram a importância da História, na nossa formação.

Inês Pereira, 8º B

A vontade férrea de aplicar o plano es-tratégico de ação durante o ano letivo pode ser, igualmente, mencionado como outro exemplo.

Após o interessante envolvimento que a nossa comunidade teve - em 2014/15 -”Com o Pé na Terra” (quando centra-mos a nossa atenção na problemática mais ampla da intervenção humana no ambiente que nos rodeia), circunscrever, agora, a pessoa humana, o outro, aquele que nos afeta e que por cada um de nós é afetado, parece-nos, mais do que apro-priado, mesmo pertinente.

Foi precisamente neste contexto que muitas das nossas atividades deste ano letivo foram orientadas.

Permitam-me, apenas, que registe a mais recente (realizada no último fim de semana) que se propôs facultar aos nos-sos alunos a simulação de um campo de refugiados como forma de sensibilização para este drama humanitário tão atual.

Isto é “Olhar o Outro”. Contudo, porque ainda acreditamos

numa Humanidade que verdadeiramente se preocupa com “O Outro” vamos vivenciar, em breve, um interessante momento no qual faremos passar esta mesma mensagem.

Vem, canta. Sonha cantando, vive sonhando a alegria de um novo sol. Abraça o outro, é teu irmão. Pois que o sonho fica. O sonho há de ficar.

Carlos Silva

Mês de maio na reta final. Ano letivo na reta final. Sobram uns quantos (poucos) dias do

mês de junho para concluirmos mais um ano letivo e verificamos como o tempo passa.

Basta compulsarmos este número do Face ao Douro para constatarmos o quanto de bom foi desenvolvido nestes últimos meses por professores, alunos, encarregados de educação e demais cola-boradores do AEDMO.

O nosso Plano Anual de Atividades contabiliza, neste momento, 624 iniciati-vas o que redunda em cerca de 3,5 ativi-dades a decorrer, em média, todos os dias, no nosso agrupamento. Sabendo que este (PAA) é um instrumento de manifestação da nossa autonomia e de concretização do nosso Projeto Educati-vo pensamos que o ano letivo 2015/16 teceu um sério contributo para a nossa melhoria coletiva. Os exames nacionais do ensino secundário e as provas finais do ensino básico estão aí e aguardamos pelo seu desenvolvimento mas, no que toca aos resultados sociais, o AEDMO voltou a provar que está atento e se es-força por melhorar o mundo à sua volta.

Focalizado no tema anual “Olhar o Outro” o ano letivo regista as preocupa-ções, as sensibilidades, o desassossego sadio na procura de um cada vez melhor ambiente [educativo]. A construção e implementação do nosso Plano de Me-lhoria é disso um excelente exemplo. A elaboração e reflexão sobre um possível Código de Conduta para toda a nossa comunidade é outro excelente exemplo.

NAVEGANDO...

WORKSHOP NA CASA DA MÚSICA

No dia 18 de Maio, os alunos do 10º D deslocaram-se à Casa da Música para parti-ciparem num workshop designado por «Sexta Maior-Orquestra da Escola».

Esta atividade partiu de um programa predefinido pelos músicos responsáveis que, através do tema da Sinfonia do Novo Mundo, de A. Dvorak, executaram com os alunos diferentes ritmos, polirritmia, envolvendo os mesmo num processo de criação musical.

Os alunos experimentaram vários ins-trumentos musicais e produziram diferen-tes sons com os movimentos do corpo. No final, todos os grupos participaram numa orquestra coletiva apresentando o trabalho realizado na formação. AC

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NATAL - TEMPO DE SER BOM FACE AO DOURO

No dia 11 de março de 2016, pelas

08:25, os alunos do 6ºE e as professoras Maria José Castro e Helena Reis tiveram a honra e o prazer de receber o pintor José Silva, na sala 16 da Escola Básica do Olival, do Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo.

A turma 6ºE e a sua professora de Português convidaram-no, porque ti-nham apreciado os seus quadros alusi-

vos ao tema: “ Não. E se fosses tu?”, que se encaixava perfeitamente no tema anual do Agrupamento: “Olhar o Ou-tro”. Assim, era ouro sobre azul, ou seja, aliava-se a arte da pintura à arte da escri-ta ligadas a um homem da nossa terra, Vila Nova de Gaia, que muitos saberes

partilhou durante os 90 minutos em que os alunos e as suas professoras tiveram o privilégio de conviver com ele.

O aluno Pedro Vieira leu a biografia que tinha encontrado num blog cujo link é o seguinte:

http://pintorjosésilva.blogspot.pt./, seguidamente o pintor aproveitou para

acrescentar alguma informação mais atualizada e agradecer o convite. Posto isto, leu-nos o seu texto “Ecos de vida” que muito nos sensibilizou e tocou no

coração pois fala do seu percurso de

vida e da sua mãe. Após a sua leitura, foi

a vez de alguns alunos do 6ºE, nomea-

damente: Pedro Vieira, Cândido Peito, Beatriz Pinto e Ana Rita Santos lerem as histórias que criaram a partir do quadro em que está representada a morte do menino Aylan Kurdi e que foram muito apreciadas pelo pintor José Silva.

Por fim, passaram à fase das perguntas pelas quais tanto ansiavam e puderam

satisfazer a sua curiosidade em relação à bela arte da pintura e ao homem por trás dela. Foi surpreendente a capacidade com que o pintor José silva comunicou e partilhou as suas histórias de vida.

Se pudessem, os alunos do 6ºE e as suas professoras pintariam num quadro estes momentos preciosos para os eter-nizar no tempo, mas as suas cores seriam as mais alegres possíveis, seriam as cores do amor, da amizade, da partilha e dos agradecimentos.

Bem-haja, José silva.

Mª José Moura de Castro

ENCONTRO COM O PINTOR JOSÉ SILVA

No dia 9 de maio, as turmas do 10ºC e 11ºC tiveram formação com a Dra. Mariana Sarmento que se deslocou à nossa escola para revelar as potenciali-dades do portal PORDATA.

Este site constitui uma excelente fer-

ramenta de trabalho para os nossos alunos, já que permite uma consulta de dados estatísticos oficiais sobre os nos-sos municípios, o nosso país e a Euro-pa. Estes dados podem ser consultados e personalizados, de acordo com as necessidades de cada um e as especifici-dades de cada trabalho. É ainda possí-vel personalizar gráficos e mapas estáti-cos e dinâmicos.

Para os mais novos, esta informação fica ainda mais acessível no PORDATA KIDS.

Esta atividade foi fruto de uma parce-ria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos e a Rede de Bibliotecas Es-colares em prol do acesso à informação baseada em fontes credíveis e com competências para informação estatísti-ca.

Mª Rosário Meireles

FORMAÇÃO PORDATA

A PORDATA é uma base de dados sobre Portugal contemporâneo, organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. O trabalho aí apresentado consiste na recolha, organização, sistematização e divulgação da informação sobre múltiplas áreas da socieda-de. O foco vai para Portugal, para os municí-pios e para países europeus. As estatísticas divulgadas são provenientes de fontes oficiais e certificadas, com competências de produ-ção de informação nas áreas respetivas. O propósito da Fundação consiste em tornar a Informação mais acessível através da sua divulgação clara e assertiva. Há pouco tempo foi divulgada a página da Pordata dedicada aos mais novos, a Pordata Kids.

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FACE AO DOURO

No dia 11 de abril, e no âmbito da Semana da Leitura, a Biblioteca promo-veu mais um encontro com um escritor, desta vez o poeta José Manuel Teixeira da Silva. A promoção da proximidade aos textos é feita também com a proxi-midade aos autores, que a Biblioteca Escolar tem tentado promover. Esta atividade envolveu as turmas de 10º ano.

O poeta começou por abordar a im-portância da poesia no mundo de hoje, sobretudo em contraste com o universo tecnológico em que vivemos. Abordou a questão da necessidade de ter nas nos-sas vidas “outros tempos que não ape-nas o presente, outras qualidades de tempo”. Procurou interligar a sua expe-riência poética com o mundo da comu-nicação, sobretudo daquela feita “on line” e o quão enriquecida foi a sua vida à conta destas interações.

Partindo desta introdução, o autor falou da sua poesia, do modo como ela surgiu na sua vida e de como surgiram os livros. Professor, poeta e fotógrafo, tentou estabelecer uma relação entre as várias formas de comunicação e de arte a que se dedica, procurando explicar sentidos.

Na última parte da sessão, a discussão foi aberta e os alunos puderam questio-nar o autor, comunicando, também, as dúvidas, inquietações e curiosidades que a poesia suscita a todos.

Maria José Santos

ENCONTRO COM O ESCRITOR JOSÉ MANUEL TEIXEIRA SILVA

No 5 de maio Na nossa BE, em Gaia Choveu poesia do conta-gotas Do João Pedro Mésseder e Ana Bis-

caia Felizes por nos visitarem E nós por os recebermos Sentámo-nos para os escutarmos E com eles aprendermos Para a sua criação Escritor e ilustradora Juntaram experiências Numa arte encantadora Ele ama as palavras Ela o lápis de carvão Palavras bem ditas Carvão que suja a mão Pequeninos e ilustrados Cerca de 45 poemas Alguns dos quais aikais

Tratam vários temas Dizem muito com pouco Aliam palavra e imagem E com a sua delicadeza Levam-nos numa viagem Leram para nós e connosco Com estratégias de leitura Fizeram-nos sentir Que a poesia tem doçura Foram momentos poéticos De partilha de saberes Falaram sobre o seu livro Reflexo dos seus viveres Deram-nos tempo para perguntas E também para dedicatórias Ficarão para sempre presentes Nas histórias das nossas memórias

Mª José Moura de Castro

OLHAR POÉTICO

MÚSICA DE ANÓNIMO DO SÉCULO XVII (CRAVO DE 1758)

Recebe a música de cada vez anónima nos dedos que fogem e duram fulmi-

nantes ou descansam de leve no instrumento

etéreo que chegou de um século seguinte A vastidão do dia afina-se no embalo

das vidas são correntes de um ar que nos trans-

porta repercutido segredo extenso e de tão

longe exposto mas só agora plenamente alheio.

José Manuel Teixeira da Silva

(Cont. pág. 10) Aproveitamos para agradecer à insti-

tuição a disponibilidade e a simpatia em nos receber, bem como o transporte que nos disponibilizaram.

Almerinda Devezas

CONCURS O DE POESIA

INTERESCOLAS DE GAIA

2ª FASE 2016

Após a segunda fase do concurso o nosso Agrupamento obteve cinco pré-mios, três primeiros lugares e duas Men-ções Honrosas.

ESCALÃO C MENÇÃO HONROSA Sentimentos” Bárbara Catarina Dias Pinto, 3º T3ª Escola Básica de Igreja Lavadores ESCALÃO E 1º PRÉMIO “Olhar Celestial” Bruna Lopes, 6º G ESCALÃO F 1º PRÉMIO “Liberdade” Rui Jorge Silva, 8º H ESCALÃO H MENÇÃO HONROSA “Se não quiser juramentos serão pala-

vras” Cassandra Filipa Mota Tavares, 10º B ESCALÃO I 1º PRÉMIO “Olhar o Outro” Ana Filipa Miranda, 12º A Parabéns a todos!!

M. Rosário Meireles

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A Semana da leitura comemorou-se em abril, no Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo. Na semana de 11 a 15 deste mês realizaram-se diversas ativi-dades que envolveram uma grande parte dos alunos e professores. Este ano, o tema proposto pela RBE (Rede de Bibli-otecas Escolares) foi “Elos de Leitura”, uma forma de chamar a atenção para a capacidade que a Leitura tem de criar laços. As bibliotecas escolares das esco-las Básica e Secundária foram decoradas com elos preparados em cartolinas de variadas cores, com frases alusivas ao tema.

Durante esta semana, para além dos Concursos de Leitura Expressiva em Português, Francês e Inglês, (que conta-ram com a participação de 105 alunos, no total), houve lugar para 33 apresenta-ções do Matemagicando (atividade inse-rida no projeto Ler+ Ciência), para o Encontro com Autores, o poeta José Manuel Silva, na escola secundária e os jornalista e psicólogo Nuno Baptista e Tiago Pimenta em “Olhar o Outro: Pro-moção da Igualdade através da leitura". Ainda, decorreu a final das Olimpíadas de Português que haviam iniciado em janeiro e que envolveram todas as tur-mas do terceiro ciclo.

O ponto mais alto da Semana da Lei-tura foi o Dia L, um momento dedicado à leitura em simultâneo para todas as escolas do agrupamento. Esta atividade envolveu todas as turmas sob a orienta-ção do professor titular ou de um pro-fessor da turma, de acordo com decisão tomada previamente em conselho de turma.

Aqui ficam registados os vencedores dos Concursos de Leitura Expressiva.

Em Português: Cátia Costa e Joana Santos, 8ºF; Inês

Moreira, 9ºE; Sandra Silva, 10ºD; Adria-na Oliveira, 11ºA.

SEMANA DA LEITURA

Em Inglês: Gustavo Moreira, 7º B; Raquel Lou-

reiro, 8º B; Inês Moreira, 9º E; Paula

Denise, 10º A; Cristiana Dias, 11º B; Ana Rita Carvalho, 12ºC.

Em Francês: João Pedro Barbosa, 7ºG;Isabel Mar-

ques, 8ºA; Inês Moreira, 9º E. Para finalizar, os resultados das Olim-

píadas de Português: 1º lugar - 8º G Beatriz Brandão, nº 1,

Beatriz Sousa, nº 2, Gabriela Silva, nº 12, Isabel Oliveira, nº 13 e Joana Baptis-ta, nº 14;

2º lugar - 9º F Gonçalo Oliveira, nº 9, Nuno Martins, nº 21, Pedro Costa, nº 23, Pedro Teixeira, nº 24 e Rúben Amo-rim, nº 25;

3º lugar - 7º H Luana Costa, nº 12, Mª João Ferreira, nº 16, Marta Pereira, nº 17, Rui Jorge Sousa, nº 21, Sabrina Pi-nheiro, nº 23.

Parabéns a todos os alunos, pela for-ma empenhada como participaram nes-tas atividades!

Mª Rosário Meireles

O Concurso de Poesia, organizado pela escola Secundária Gaia Nascente, decorre todos os anos e nele participam todas as escolas agrupadas e não agrupa-das do concelho de Vila Nova de Gaia. A equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Diogo de Ma-cedo considera que, apesar de se tratar de

um concurso em que a sensibilidade estética e a capacidade de escrita são mais estimulantes, esta é uma oportuni-dade de descobrir talentos e sensibilida-des e que, por isso, deve ser dinamiza-do. Assim, dando cumprimento a esta postura, até ao dia 15 de abril, foram recebidos cerca de XXX poemas de 9 escalões diferentes. O júri da 1ª fase do concurso reuniu e selecionou os poe-mas que seguiram para serem objeto de avaliação pelo júri da 2º fase.

Parabéns!

Vencedores da 1º fase (nível de escola) ESCALÃO C “Sentimentos” Bárbara Catarina Dias Pinto, 8 anos,

3A, Escola Básica de Igreja Lavadores ESCALÃO D “O Abraço” Turma 3º ano, EB de Igreja Lavado-

res ESCALÃO E “Olhar Celestial” Bruna Lopes, 6º G ESCALÃO F “Liberdade” Rui Jorge Silva, 13 anos, 8º H ESCALÃO G “Quando o Amor Acontece” Denise Iglésias e Diogo Sousa, 6º H ESCALÃO H “Se não quiser juramentos serão pala-

vras” Cassandra Filipa Mota Tavares, 15

anos 10º B ESCALÃO I “Olhar o Outro” Ana Filipa Miranda, 12º A ESCALÃO M “Olhar” Prof.ª Fernanda Maria de Castro Ca-

nedo, Escola Básica de Olival ESCALÃO O “Mãe” Susana Barros Dias, E. E de Bruna

Dias Machado da Silva, 6º I

Mª Rosário Meireles

CONCURS O DE POESIA

INTERESCOLAS DE GAIA

2016

NATAL - TEMPO DE SER BOM FACE AO DOURO

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FACE AO DOURO

INTERCÂMBIO PORTUGAL-BÉLGICA forma de estar e viver diferente da que me era habitual. Deu-me a conhecer pessoas de que me irei lembrar por muitos anos. Fez-me sentir que, fazer algo diferente do habitual, mais do que assustador, pode ser muito estimulante.

Francisca Peito, 11º A Vencemos um pouquinho dos recei-

os que traz o deixar os filhos crescer e serem autónomos: O não estar por perto, o não poder intervir, o não fazer parte das novas experiências… e enfim, o dar novos olhos aos filhos para que olhem o mundo e também a nós de forma diferente. Mas também o por à prova o nosso rebento e a força que lhe demos e sentir que, afinal, nem tudo estará mal - porque tudo correu bem.

Pais da Francisca Peito, 11º A

Sem dúvida uma experiência inesque-cível que me permitiu conhecer melhor os contrastes dentro da União Euro-peia. Além disso, deu-me a oportunida-de de arranjar amigos internacional-mente e divertir-me enquanto aprendo.

Sara Amaral, 11º C O intercâmbio escolar foi um mo-

mento privilegiado em termos culturais. Serviu para obtermos novas perspetivas sobre as características do povo de Geel na "representante" que recebemos em casa, a Silke. Com ela aprendemos que embora todos pertencentes à velha Europa, temos características e com-portamentos socioculturais completa-mente diferentes que fazem de nós pessoas com hábitos sociais, culturais e gastronómicos diversos.

A saída da Sara para a Bélgica, embo-ra nos deixasse em sobressalto dada a atual conjuntura política na Europa e a ameaça terrorista existente, foi impor-tante para que a nossa filha possa valo-rizar o que tem, alargar horizontes e desenvolver novas competências esco-lares e sociais.

Pais da Sara Amaral, 11º C

tidades ou proteínas (ou mesmo nenhu-ma) sendo isto substituído por batatas, pão (e por vezes, cerveja,) “de todos os tamanhos e feitios”.

Visitamos a cidade de Ghent (terça feira) e a cidade de Hasselt (quinta feira). Ghent, como nos foi apresentada, era uma espécie de “Amsterdão Belga”, sem dúvida encantadora com os seus canais e Castelo. Já Hasselt, como os portugueses descreveram era a “Cascais da Bélgica”, com bastantes lojas luxuosas e as senho-ras com o seu “cão-pochete”. Mas, sem dúvida, que a melhor parte da semana foram as pessoas que tivemos a possibili-dade de conhecer (belgas, italianos, espa-nhóis, alemães) e os convívios organiza-dos pelos professores belgas.

Estamos mais uma vez, agradecidos às professoras Marta Cordeiro e Isaura Pereira, pelo seu empenho e por terem

sido os nossos “anjinhos da guarda”. Nunca vamos esquecer esta experiência cheia de boas memórias e com amigos que vamos guardar pela vida fora.

Sara Manuela, 11º C Durante uma semana, este grupo da

Escola Diogo de Macedo foi mais longe do que o habitual.

Foram sete dias a viver uma vida dife-rente, pessoas novas, comidas estranhas e aventuras inéditas. Cada experiência guardada num local especial e analisada até ao mais ínfimo pormenor de felicida-de.

Acho que falo por todos quando digo que a semana de intercâmbio nos ofere-ceu uma mudança de perspetiva e um crescimento interior fundamentais a qualquer pessoa.

Ana Sofia 10º A Este Intercâmbio foi para mim uma

semana repleta de emoções: permitiu-me conhecer - sentindo e vivendo - uma

No dia 17 de abril teve início uma das maiores aventuras para 15 alunos da nossa escola.

Às seis da manhã todos nos encontra-mos no aeroporto Francisco Sá Carneiro rumo à Bélgica, com malas a “transbordar” e a despedirmo-nos das nossas famílias que, embora não admitis-sem, estavam mais nervosos que qual-quer um de nós.

A partir do momento em que entra-mos no avião, (sendo para muitos o ba-tismo de voo) um grau de maturidade cresceu. Já não estávamos sob a proteção da “mamã e do papá”. Depressa aterra-mos no aeroporto Zaventem de Bruxe-las ( o temido “aeroporto dos atenta-dos”) e mais rápido ainda chegamos a Geel (a nossa “home sweet home” du-rante uma semana), local onde fomos recebidos com um lanche na escola para de seguida, sermos atenciosamente rece-bidos pela nossa “host-family”.

Durante toda a semana, tivemos diver-sificadíssimas atividades que nos permiti-ram conhecer Geel , assim como a sua gastronomia, costumes e rotinas. No nosso novo e breve quotidiano passamos a deslocar-nos de bicicleta (o que nos dava muita liberdade), deixou de existir a refeição “lanche” e jantávamos às 17.30 (16.30 em Portugal). Com isto, a nossa alimentação também mudou bastante, para além dos horários, pois os belgas têm como hábito comerem pouca quan-

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FACE AO DOURO

Ó Pátria, os teus filhos marcham Pela tua União e Glória. Saudando sua ditosa Lusa pátria, Infamando o nome dos que a profa-

nam. Percorreram as florestas de Hades Marchando pela vitória vã. A Pátria cobarde abandona-os Mas os cravos, bailando, não! Ó Pátria, os teus filhos marcham Derramando nobre luso sangue. Uns guardam eternamente as terras, Outros por elas perderam o corpo e a

razão, Ainda outros delas fogem desnudos. A vós, nobres mártires O Esquecimento suplanta… Mentira! Há quem se lembre e cante E da memória, novo é o caminho.

João Loureiro,12.ºC

Nota: Poema alusivo à guerra colonial

Os alunos Beatriz Sousa, Inês Guedes e Gabriel Silva, do 8ºE, representaram o Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo no dia 9 de abril, pelas 10:00 horas, na Faculdade de Ciências da Uni-versidade do Porto, onde se realizaram as Olimpíadas de Química Júnior.

A professora Ana Luísa Miranda acompanhou-os nesta atividade onde os participantes contactaram com alunos de outras escolas num concurso de re-solução de problemas teóricos e práti-cos de química dirigidos aos estudantes do ensino básico com o objetivo de dinamizar o estudo e ensino da química nas escolas de ensino básico e secundá-rio. Os alunos tiveram a oportunidade de visitar e trabalhar numa instituição de ensino superior, pois realizaram uma prova teórica num anfiteatro e uma prova prática nos laboratórios da Facul-dade de Ciências da Universidade do Porto.

Após a realização da prova, os alunos almoçaram no refeitório da Universida-de de Letras do Porto onde conviveram com colegas de outras escolas.

No início da tarde foram anunciados os resultados e entregue os prémios aos vencedores da atividade.

Ana Luísa Miranda

FASE DISTRITAL DAS “OLIMPÍADAS DE QUÍMICA

JÚNIOR”

HOMENAGEM

Quem sou eu? Menina de dúzia idade, Capaz de chegar ao final e mais além Sempre com desdém e facilidade. Os meus óculos Veem através de tudo, E com eles entendo melhor o mundo A cada segundo. Com olhos esverdeados, Capazes de ajudar até os menos apes-soados, Olho o sol e penso de maneira tempo-ral: Quem sou eu afinal?

Joana Santos, 7ºD

MENINA

Quem sou eu? Sabendo que sou quem sou, Não sou igual a ninguém E ninguém é igual a mim. Sou simpática e alegre, Sabendo que sou eu mesma Sabendo que sou divertida, Sensível e engraçada, Sabendo que sou vaidosa Quem sou eu então? Sei que tenho olhos azuis, Como o céu azul Num dia colorido. Sei que tenho O cabelo, Castanho e comprido, A balançar ao vento Num dia ventoso Não sou magra, Não sou gorda, Não sou uma coisa, A outra também não Sabendo que não o sou, O que é que sou eu então? Sou criativa, Sou inocente Sou quem sou! Sou eu mesma! Sou única! Sou eu!

Marisol Oliveira, 7ºD

SOU QUEM SOU, SOU EU MESMA

(Cont. pág. 11)

A IGUALDADE DE GÉNERO

«Ninguém deve ser privilegiado, bene-ficiado, prejudicado ou privado de qual-quer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, condições políticas ou ideológicas, ins-trução, situação económica, condição social ou orientação sexual.»

Artº13 da Constituição da República Portuguesa

É o que diz a nossa Constituição. Mas

a realidade contradiz em muito a lei, todos os dias, em Portugal, mulheres e crianças são brutalizadas por agressores cuja relação com as vítimas lhes dava apenas o direito de as amar e o dever de as proteger. Há um laço que se rompe com os que são discriminados, agredidos ou humilhados.

A nossa escola está atenta. Sabemos que por muito que nos tentem dourar a realidade, ela está lá nos olhos de quem sofre a discriminação, o sexismo e a violência. Daí termos convidado a Dra. Ana Paula Canotilho para uma conversa sobre a «Igualdade de Género».

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FACE AO DOURO

de 100 anos, que a teoria do grande físi-co, Albert Einsten, estava certa.

Os mais pequenos às 17h30 tiveram oportunidade de construir pelas suas próprias mãos um espetroscópio, com este instrumento conseguiram ver a "Impressão digital" de varias fontes de luz, e com a devida explicação dada por Joaquim Gomes do OAPBG, percebe-ram que é possível saber a composição química de um objeto que emite luz atra-vés da análise do seu espetro.

Às 18h terminaram as atividades relaci-onadas com a astronomia da parte da tarde e começaram as atividades cultu-rais.

Um grupo de alunos da Escola Básica, que frequentam a disciplina de Artes Performativas dirigido pelo professor António Alves, atuou durante uma hora com uma série de rubricas que passaram pela música, dança, teatro, poesia e histó-ria. Foi sem dúvida um momento que aproximou os alunos da escola e os res-petivos pais à instituição Escola e tornou mágico o momento.

Pelas 19h30 o relaxamento foi a pala-vra de ordem e assistiu-se a um concerto de música exótica com instrumentos como Didgeridos, Gongos, Taças de cristal, Taças Tibetanas, entre outros. O musicoterapeuta e multinstrumentalista Bruno Teixeira, do Centro PazPazes

dade do Porto e fundador do centro +Ciência, o autor da tertúlia explicativa.

Seguia-se uma observação ao Sol, como as condições não eram as melho-res, apenas um telescópio estava prepa-rado para o que fosse possível e por entre pequenas abertas que se verifica-vam através das nuvens, lá se conseguiu ver algumas manchas solares.

A festa continuava e para descontrair um pouco, às 15h o Clube de Fitness do MODICUS, brindou-nos com uma aula de Zumba a cargo da professora Joana Couto. O ritmo, a música e a dança, revolucionou o espaço e todos ficaram contagiados.

A astronomia regressou às 16h30 pela mão de Rúben Barbosa, mestre em As-tronomia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, com a Rádio Astronomia e o projeto ART. Neste projeto, o OAPBG pretende construir um Radio Telescópio para observar o céu nas ondas de rádio através de uma antena parabólica de 3 metros de diâme-tro.

Sem perder tempo seguiu-se mais uma tertúlia animada por Filipe Pires, divulgador científico no Centro de As-trofísica (CAUP) e no planetário do Porto, com o título "Ondas Gravitacio-nais". Foi explicado de uma forma su-cinta a descoberta importante deste fenómeno que vem comprovar, ao fim

A Global Star Party na Escola Básica de Olival está a tornar-se mítica. Em Abril de 2016 aconteceu a sua terceira edição, mais uma vez a rainha foi a As-tronomia, mas a ciência em geral, a mú-sica e dança, a poesia e o teatro também tiveram especial relevância.

Como de costume, o dia escolhido pelos "Astronomers Without Borders" para este evento, coincidiu no sábado de abril mais próximo da Lua na fase de quarto crescente, este ano essa conjuga-

ção de fatores calhou no dia 16 de Abril. A Escola Básica de Olival, em Vila

Nova de Gaia, engalanou-se para esta festa que foi mais uma vez um sucesso. As condições meteorológicas não foram as melhores, mas não choveu, ao contrá-rio das duas últimas edições e foi possí-vel observar alguns astros através das abertas entre as nuvens.

Mais uma vez a organização esteve a cargo da Associação de Pais da escola, a APEPSO, e do Agrupamento de Esco-las Diogo Macedo, Olival (AEDMO), mas este ano teve o apoio e a coopera-ção da Associação de Pais da Escola Secundária Diogo de Macedo, a APES-DIM. Além destas houve novamente a parceria do Observatório Astronómico do Parque Biológico de Gaia (OAPBG) e do Centro de Astrofísica da Universi-dade do Porto (CAUP).

Ás 14h iniciaram-se as atividades com a receção dos convidados oriundos de diversos pontos do país.

O salão polivalente da escola embele-zou-se com uma exposição itinerante a cargo da CAUP com o título "Da Terra aos confins do universo".

O nosso astro rei foi o primeiro alvo com a explicação dos seus segredos. Foi Pedro Borges, licenciado em astronomia pela Faculdade de Ciências da Universi-

GLOBAL STAR PARTY 2016 EM OLIVAL

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No âmbito das atividades da Equipa de TIC, os docentes Henrique Ribeiro e Luísa Azevedo proporcionaram aos alunos do 5º ano uma sessão de robóti-ca subordinada ao tema “Vem experi-mentar os robots (LegoMindstorm)”. Esta sessão ocorreu nos dias 11, 12, 18, 19 e 21 de abril para as turmas do 5º D, 5º G, 5º A e 5º C, 5ºF e 5º E, respetiva-mente.

Na primeira parte da sessão, os do-centes começaram por apresentar os kits de robótica adquiridos pelo Agrupa-mento aos alunos, referindo que estes kits são diferentes dos da Lego a que os alunos estão normalmente habituados a montar. Foram visionados alguns ví-deos demonstrativos das reais capacida-des dos vários tipos de robots que se podem construir com os kits. Procedeu-se a uma breve explicação sobre a for-ma de programar um robot, nomeada-mente no que se refere ao ambiente de programação, aos comandos e ao down-load das instruções para os respetivos robots.

Na segunda parte da sessão, os alunos realizaram várias atividades, com o objetivo de programar os robots. Os primeiros exemplos foram orientados, onde os alunos seguiram passo a passo as instruções fornecidas pelos docentes. Posteriormente foram os alunos a idea-lizar ações para os robots executarem. Para isso tiveram de criar o programa, fazer o upload das instruções para o robot e verificar se o robot executava o que tinham previsto. Tiveram oportuni-dade de verem como funcionam os

ALUNOS DO ENSINO BÁSICO EM SESSÕES DE ROBÓTICA LEGO MINDSTORM

vários motores e os tipos de sensores (por exemplo: infravermelho, toque e cor).

Os docentes consideraram o balanço muito positivo da atividade, uma vez que os alunos demonstraram interesse e empenho durante as duas horas em que decorreu a sessão. Os alunos que fre-quentaram a sessão receberam um certi-ficado de participação.

A equipa TIC está a prever dar conti-

nuidade a este tipo de atividades para o

próximo ano letivo.

Henrique Ribeiro Luísa Azevedo

O QUE É A ROBÓTICA? O termo Robótica foi utilizado pela

primeira vez pelo escritor de ficção ci-entifica Isaac Asimov na década de 50 do século passado, tendo sido um termo que ao longo dos anos se tornou cada vez mais popular.

Hoje em dia, a robótica é uma área que vai beber a sua sabedoria sobretudo aos ramos das Ciências Informáticas e Engenharias Mecânica e Elétrica.

As tecnologias utilizadas na robótica promovem a automação de máquinas (robôs) que auxiliam o homem na exe-cução de determinadas tarefas e/ou processos que devido à sua perigosidade e especificidade (p. ex. reator nuclear, alto-forno, tarefas repetitivas na indús-tria automóvel, etc.) estariam vedados ao homem.

FACE AO DOURO

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transportou-nos com estes sons para outra dimensão com uma "Viagem So-nora".

Antes das atividades noturnas, houve lugar a um momento (G)Astronómico para aconchegar o estômago de todos, sandes de porco e bifanas faziam as delicias dos entusiastas da ciência.

O inicio das atividades noturnas foi às 21h30 com a última tertúlia do dia, "Os mitos do céu noturno", o contador de histórias foi o Luís Lopes, Professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Com a ajuda de um software que simula o céu noturno, ele contou-nos histórias fantásticas que os nossos antepassados viam no céu.

Seguiram-se sessões de planetário a cargo de Filipe Pires, da CAUP, que permitiram aos participantes observarem o céu dentro da escola num planetário insuflável onde era projetado no interior da cúpula uma simulação do céu.

O prato forte deste dia, mais uma vez, seria a observação noturna do céu, ape-sar das condições serem um pouco me-lhores das que se verificaram nas duas últimas edições da Global Star Party, as nuvens cobriam cerca de 80% do céu o que dificultava imenso o trabalho dos astrónomos que pretendiam revelar o céu aos muitos entusiastas.

Os astrónomos têm características que os distinguem, como a persistência e a paciência, assim foi colocado um teles-cópio no exterior para o que desse e viesse. Graças a esta ousadia foi possível mostrar a todos, numa aberta por entre as nuvens, o planeta Júpiter e as luas galileanas e a nossa Lua. Não foi o dese-jado, mas deu para abrir o apetite para a próxima edição da Global Star Party que decorrerá mais uma vez em Abril de 2017.

Joaquim Gomes,

Presidente da APEPSO

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No passado dia 6 de maio realizou-se mais um encontro de alunos de E.M.R.C., no parque da Pasteleira no Porto. O nosso Agrupamento esteve representado por 142 alunos, sendo 11 alunos do 9º ano e os restantes do 8ºano, nove professores e uma funcionária. Infelizmente este ano, tendo em conta as condições climatéricas adversas, chuva intensa e permanente, o plano de ativida-des proposto pelo Secretariado Diocesa-no não pode ser totalmente cumprido.

Previa-se um pograma de animação composto por danças, flash mob, ativida-des desportivas e ainda um espetáculo musical com cantores e atores conheci-dos da malta jovem e a atuação da banda “ Os Àtoa”, bem como uma festa de cores e espuma.

O mau tempo e o desconforto senti-do por se estar molhado justificaram o regresso antecipado à escola, no entanto a boa disposição de uma grande parte dos alunos foi transportada para o poli-valente da escola, onde continuou a festa com música, dança e convívio entre pro-fessoras e alunos.

Neste encontro estiveram presentes milhares de alunos que vieram de muitas escolas das Dioceses do Porto e de Braga com o objetivo de interagir com outros colegas, partilhar a alegria de ser aluno de E.M.R.C. e divertirem-se nesta grande festa da disciplina.

V CAMINHADA SOLIDÁRIA Sábado, dia 30 de abril, realizou-se a

V Caminhada Solidária da nossa escola, atividade dinamizada pelo Clube de Soli-dariedade, pelo grupo de Educação Físi-ca e pela professora, Luísa Neves, com três objetivos: ser solidário, fazer exercí-cio físico e conviver.

Por cada inscrição feita fez-se a reco-lha de um alimento, que reverteu a favor do Clube. Esta atividade contou com a presença de um número reduzido de participantes, mesmo assim estiveram representados os alunos do secundário, professores, funcionários e uma Encarre-gada de Educação.

O ponto de partida foi na Escola Secundária e o ponto de chegada o Par-que de Sá, em Sandim. Percorreram-se cerca de 7 Km ao longo de duas horas de caminhada acompanhada de boa disposi-

XIV ENCONTRO DIOCESANO DE ALUNOS DE EMRC

ção e convívio entre os participantes que puderam apreciar a natureza, enquanto testavam a sua resistência física.

No itinerário efetuado destacamos a visita à Quinta Pedagógica que integra a Escola Básica de Sá, onde amavelmente o seu responsável nos contou a história desse espaço físico e nos guiou por uma visita, explicando-nos o trabalho de cul-tivo aí desenvolvido numa interação com os alunos desta escola.

Foi uma manhã diferente e bem pas-sada, todavia gostaríamos de ter contado com a participação de mais elementos da Comunidade Educativa,

Nesta iniciativa foram recolhidos 55 alimentos e 25 euros que serão utilizados na compra de alimentos, que serão de-pois distribuídos em forma de cabazes pelos alunos mais carenciados.

Para terminar queremos agradecer a todos quantos contribuíram e se empe-nharam na realização desta atividade.

Almerinda Devezas

No âmbito do Clube de Solidarieda-de “ Tudo por um Sorriso” os alunos do 10ºA inscritos na disciplina de E.M.R.C e no Clube foram solidários.

Após pesquisa efetuadas, prepararam e ensaiaram músicas e danças populares e, no passado dia 27 de maio, durante a tarde, acompanhados pelas professoras Almerinda e Antonieta realizaram uma visita ao Centro de Dia da Quinta do Carvalho.

O objetivo da visita era praticar um gesto solidário para com os idosos atra-vés de músicas e danças, proporcionan-do momentos de alegria e convívio.

Esta experiência foi gratificante para ambas as partes e até ficou a promessa de se repetir a experiência no próximo ano.

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CONVÍVIO COM OS IDOSOS DO CENTRO DE DIA DA QUINTA

DO CARVALHO – OLIVAL

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“DE OLHOS POSTOS NO CÉU” EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

GALERIA DE ARTE

A Galeria de Arte Diogo de Macedo numa parceria com a APEPSO – Asso-ciação de Pais e Encarregados de Educa-ção da Escola Básica de Olival, apresen-tou de 15 de abril a 6 de maio 2016 a exposição de astrofotografia “De Olhos Postos no Céu”.

Esta exposição integrava fotos con-correntes à terceira edição do Concurso Nacional de Fotografia Astronómica, organizado pelo Observatório Astronó-mico do Parque Biológico de Gaia, sen-do que foi possível apreciar fotos das várias temáticas do Concurso, desde a Terra e Espaço, incluindo obrigatoria-mente um tema do Espaço profundo, com objetos fora do Sistema Solar e o

próprio Sistema Solar. A anteceder a inauguração da exposi-

ção várias personalidades ligadas à astro-nomia, nomeadamente membros do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, do OAPB e da APEPSO tece-ram várias considerações sobre o tema e as técnicas que permitem obter belas fotografias fantásticas.

Os alunos, pais, professores, membros da gestão, Diretor e Presidente do Con-selho Geral, que marcaram presença nesta iniciativa, puderam também assis-tir uma atuação do Clube de Leitura que no âmbito da iniciativa “Voz dos Poe-tas” deu corpos a vários autores, de Ca-mões a Sofia de Melo Breyner.

Um concerto acústico do músico Mas-kof completou esta iniciativa a cargo dos pais e encarregados de educação.

MFS

A nossa viagem de Intercâmbio até Geel, Bélgica, foi algo que mudou a nos-sa perspetiva sobre o mundo em geral, pois apesar de estarmos na Bélgica, con-vivemos com pessoas de várias naciona-lidades.

Tivemos a oportunidade de viver uma semana como um Belga. Visitamos vá-rias cidades, Hasselt, Ghent, Antuerpia e Bruxelas.

Esta experiência contribuiu não só para nos valorizarmos mas também para nos consciencializarmos do valor do nosso país, das nossas raízes e da nossa cultura.

Maria Inês e Simão Costa, 10ºC Foi uma semana muito marcante, que

me proporcionou experiências e memó-rias que eu vou recordar para todo o sempre! É triste pensar que já passou, mas é muito bom saber que fizemos grandes amigos para toda a vida...

Francisco Lino, 12º B Semana que, embora "curta", criou

laços fortes e muitos sentimentos, entre as famílias e os novos membros. A troca de culturas e costumes foi intensa e mui-to enriquecedora, a todos os níveis!

Mãe do aluno Francisco Lino, 12º B

Achei uma atividade bastante agradá-vel talvez uma das melhores semanas que já tive. Adorei todos os momentos, desde brincadeiras a momentos mais sérios, sendo o mais importante as ami-zades criadas, não só com os nossos colegas mas com a sua família.

João Dias, 10º B Penso que foi uma experiência bastan-

te enriquecedora não só pela oportuni-dade que os alunos tiveram de praticar o seu inglês mas também de conhecer novas culturas e fazer novas amizades.

Mãe do aluno João Dias, 10º B

INTERCÂMBIO

Mas, mais uma vez, os alunos deram o mote. O 11ºA coreografou a música da Mariza «O melhor de mim», a Joana soltou a voz, «…Algo me diz que a tor-menta passará. É preciso perder para depois se ganhar e mesmo sem ver acre-ditar. Sei que o melhor de mim está para chegar…».

Lá atrás, as sombras chinesas dançam a violência de uns e a resiliência de ou-tros perante essa violência. A Francisca ergueu os braços e voou…, cabeças no ar, olhos presos nos passos da Francisca.

Depois, nas palavras da Ana Paula Canotilho, travou-se o diálogo, a deriva pelos exemplos de preconceitos e discri-minação. A desmistificação do amor nas relações entre os jovens. Quem ama não agride, não intimida, não discrimina…. E no trabalho? Para trabalho igual, salá-rio igual! Foi a luta das mulheres …é ainda a nossa luta; o acesso ao trabalho, o direito a igualdade de oportunidades para todos, independentemente do géne-ro, da posição social, das crenças religio-sas. Quanto à raça ela é só uma; a huma-na, o resto é puro preconceito.

E os nossos jovens aplacavam a sua curiosidade. Estamos todos implicados num entrelaçar de visões pessoais e co-lectivas… temos uma quota parte a fazer pela igualdade aqui e agora.

Como dizem os Ornato Violeta, «…um dia vais ser TU e um homem como TU e vou-te ouvir dizer; e pudesse Eu pagar de outra forma!».

Foi no dia 10 de Março…pagamos um pouco pela Igualdade de Género.

Adília Cardoso

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dinossauros já encontrados na Lourinhã, vestígios de ninhos e respetivos ovos possuidores de embriões fossilizados, e algumas imagens e informações elucida-tivas relacionadas com o tema).

No decorrer da visita fomos sempre acompanhados por um geólogo que nos prestou as mais diversas explicações permitindo assim uma melhor assimila-ção e compreensão dos temas aborda-dos.

Alice Mota, 10ºA

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fazer a delícia dos nossos alunos. A iniciativa foi direcionada prioritaria-

mente para os alunos do 8º, 9º, 11º e 12º ano que circularam pelo espaço do pavilhão acompanhados pelos seus pro-fessores, abordando os representantes das instituições, pesquisando informa-ções e esclarecendo dúvidas.

Registou-se uma adesão bastante fa-vorável dos estudantes, a já habitual colaboração ativa dos professores e o apoio do pessoal não docente na mon-tagem e manutenção da atividade.

É de valorizar a participação positiva e a energia patente na atitude dos alunos que se envolveram, em conjunto com os docentes, na representação do nosso Agrupamento nesta Mostra, realizando experiências e fazendo demonstrações

de atividades e tarefas inte-gradas nos cursos que frequentam. Foi também possível cons-tatar a satisfa-ção dos alu-nos que visi-taram o espa-ço da exposi-ção e a utili-dade que

muitos percecionaram na atualização de informação que tiveram oportunidade de realizar, bem como na integração de ideias novas sobre os seus possíveis percursos educativos. Pensamos que esta experiência constituiu um momen-to enriquecedor para eles, que espera-mos se traduza em boas decisões voca-cionais.

Alexandra Santos Psicóloga dos SPO

Pela 12ª vez consecutiva realizou-se, no passado dia 15 de Abril na ESDM, a Mostra de Educação e Formação que, desde há 3 anos, com a criação do nosso Agrupamento de Escolas, se tornou na Mostra de Orientação Escolar e Profis-sional do AEDMO.

Esta iniciativa do Serviço de Psicolo-gia e Orientação, cuja organização con-tou com a colaboração ativa da Direção do Agrupamento e a participação empe-nhada dos Coordenadores dos Diretores de Turma de 3º ciclo e secundário e dos Departamentos Curriculares do ensino secundário, constituiu uma oportunida-de para os alunos contactarem com ofertas académicas e de formação pro-fissional diversas, de modo a conhece-rem as opções de diferentes escolas e alargarem os seus horizon-tes no que diz respeito às suas deci-sões de âmbi-to vocacio-nal.

A Mostra revelou-se à comunidade escolar sob duas verten-tes que se complementam: por um lado, o AED-MO apresentou a sua oferta educativa, os seus cursos, projetos e atividades e, por outro lado, as instituições convida-das, quer do plano do ensino superior, quer do plano da formação profissional ao nível secundário, desempenharam também o seu papel de divulgar as res-petivas opções formativas e facilitar a exploração da informação correspon-dente às entidades que representavam.

Desde as 8H30 até às 15H00 estive-ram presentes no pavilhão desportivo da escola secundária instituições como o CENFIM, a DUAL, a CEPRA, a ATEC, a Universidade de Aveiro, a Uni-versidade Lusíada, a Universidade Cató-lica, a Universidade Fernando Pessoa, o ISPGAYA, o ISEFF, o ISCC, o ISMAI, o ISLA Gaia, a Escola Superior Gallae-cia e a CESPU.

Uma novidade da Mostra deste ano foi a presença do Exército Português e da GNR, cuja exibição contribuiu para

XII MOSTRA DE ORIENTAÇÂO ESCOLAR E PROFISSIONAL AEDMO

«Olhar o Outro» é o tema abran-gente das nossas atividades para este ano letivo, por isso, o Dia da Europa foi isso mesmo, tentamos ver a Euro-pa através dos olhos do eurodeputado Eng.º Renato Soeiro, membro da Comissão Executiva dos Partidos da Esquerda Europeia que engloba cerca de 120 países.

O 11ºB, com a ajuda da Sara e da Bárbara do 11ºC , da Francisca, da Joa-na, da Beatriz e da Raquel do 11ºA, deu o tom. Na plateia, alunos e professores do Secundário. A voz e a música convi-veram na biblioteca com os livros e as pessoas.

Por momentos, fomos os interlocu-tores preferenciais de um português em Bruxelas, que vive e trabalha as questões que o mundo contemporâ-neo alimenta: os migrantes dessas regiões em carne viva, onde as armas são os intervenientes de um diálogo que ninguém entende? E o ambiente? As grandes cimeiras funcionam em prol dos objetivos propostos? Há Europa do Norte e Europa do Sul?

Renato Soeiro foi esclarecedor; a Comissão Europeia é um órgão políti-co atento, mas os seus elementos são representativos de projetos político/sociais diferentes. O equilíbrio é sem-pre um trapézio cuja rede reside na legislação aprovada. Os lobies atuam, tentam contornar essas leis. E nós, o que podemos fazer? O que podemos esperar? «Mais informação», diz Rena-to Soeiro. « Mais empenho de todos, afinal vivemos um mundo global!».

É em nome do mundo global que devemos combater o tráfico de seres humanos, de armas e de drogas. E as

“O DIA DA EUROPA”

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um espaço privilegiado para visitas de estudo mais frequentes em grupo restri-to. Não fica nada a dever aos espaços supracitados pois os processos da natu-reza são universais e não conhecem fronteiras.

A ação antrópica não é esquecida nes-tas paragens da Padiola, paisagem outro-ra modelada pelo Homem. Ainda são evidentes os socalcos onde se cultivava milho, agora sem qualquer prática agrí-cola, o abandono da prática agrícola

favoreceu o desenvolvimento de uma sucessão secundária, com todos os pro-cessos inerentes à sua instalação. A ve-getação rica e densa, sustentada por um curso de água permanente, serve de suporte a uma diversidade de animais dos quais se realça a salamandra portu-guesa (Chioglossa lusitânica), organismo endémico do norte de Portugal e Galiza e que atesta da boa qualidade ambiental

DA RIBEIRA DA PADIOLA À CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA

Pelo segundo ano consecutivo o Gru-po Disciplinar de Biologia e Geologia promoveu um conjunto de visitas de estudo à ribeira da Padiola, destinadas aos alunos de 8º ano.

Nesta estreita linha de água exploram-se diversas temáticas da disciplina de Ciências Naturais, tais são as característi-cas deste espaço, permitindo aos visitan-tes a perceção de processos dinâmicos da natureza e ações antrópicas. A influ-ência de fatores abióticos e abióticos

sobre os seres vivos, o papel decisivo do bosque na formação e manutenção do solo, o ribeiro como agente distribuidor de vida e fator de sustentabilidade do bosque envolvente são temáticas abran-gentes que num contexto local podem ser exploradas numa perspetiva real e sensitiva.

Poder-se-iam invocar razões consis-tentes para visitas de estudo, com os mesmos propósitos, a áreas protegidas nacionais (Parque Natural da Serra da Estrela, Parque Nacional da Peneda-Gerês, etc), a áreas protegidas locais (Reserva Natural Local do Estuário do Douro) ou a espaços cercados conserva-dos (Parque Biológico de Gaia), mas o apelo desta terra interior de Vila Nova de Gaia compensa pela autenticidade, proximidade e custo zero.

A curta distância a que se encontra da escola sede, a ribeira da Padiola constitui

deste espaço, tal é a sua exigência em ambientes húmidos não poluídos.

Uma visita limitada a duas horas não será suficiente para uma exploração exaustiva deste espaço, atendendo às suas potencialidades, sendo antes mo-mentos de descoberta num trajeto edu-cativo sensorial a valorizar em todas as dimensões, desde a compreensão dos fenómenos naturais às preocupações ambientais e o respeito pelo ser vivo, qualquer ser vivo, enquanto organismo íntegro numa malha dinâmica interde-pendente.

A finalizar devo referir o apoio inesti-mável da União de Juntas de Freguesias pela cedência de transporte, garantindo o acesso célere à ribeira da Padiola e o trabalho diligente da assistente técnica, Carla Vendas.

No próximo ano letivo este local con-tinuará a ser objeto de estudo porque merece a nossa contínua vigilância.

Manuel Brandão

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FACE AO DOURO

À DESCOBERTA DE SINTRA

No dia 9 de maio, na Escola Básica de Olival, a comunidade educativa assistiu ao hastear das bandeiras nacional e da comunidade, ao som dos hinos de Por-tugal e da Europa.

Durante este dia e na semana subse-quente, estiveram expostos, no átrio do pavilhão B e no CRE/BE, os trabalhos relativos aos sucessivos alargamentos, principais instituições, símbolos, objeti-vos e caraterísticas dos vários países da União Europeia, elaborados pelos alu-nos do 7º ano, no âmbito da disciplina de Geografia. Em simultâneo à exposi-ção, decorreu a projeção de um power-point sobre os 28 países da União Euro-peia.

Este ano, pela primeira vez, também foram expostos trabalhos sobre os 28 países desta união nas portas das salas de aula, o que suscitou a curiosidade dos alunos. De salientar o trabalho reali-zado pela aluna Inês Ferreira, do 7º A, pelo seu conteúdo e qualidade estética, exposto no átrio do pavilhão B, e que foi admirado por todos. Toda a comunidade educativa presente aderiu com entusiasmo à comemoração desta efeméride, o que muito nos con-gratula.

O Grupo de Geografia

O DIA DA EUROPA NA E.B.

crianças? Que mundo é este que devo-ra as suas crianças? Onde está quem as proteja?

Não somos apenas o ponto mais ocidental da Europa, somos mais do que os nossos medos e preconceitos, complexos e sofrimento. Na biblioteca da nossa escola, fomos «quem já nada teme». Nos olhos de muitos estava um brilhozinho «…um pouco mais de sol e era brasa, um pouco mais de azul e era além…» A esta Europa, o que faltará? Um golpe de asa?

Adília Cardoso

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No dia 28 de Abril de 2016, os alunos do 10º ano pertencentes ao Curso Cien-tífico Humanístico de Ciências e Tecno-logias, realizaram uma visita de estudo à Lourinhã, desenvolvendo e amadurecen-do assim os seus conhecimentos geológi-cos e adquirindo exemplos reais para os conceitos geológicos já desenvolvidas no decorrer das diferentes aulas.

Nesta visita de estudo, os alunos do 10º ano, deslocaram-se, numa fase inici-al, a três praias da Lourinhã, com as de-signações de “Praia Porto das Barcas”, “Praia do Caniçal” e “Praia do Paimo-go”. Nestas, visualizaram aglomerados sedimentares, falhas, intrusões magmáti-cas, fósseis, icnofósseis e uma grande variedade de formações associadas ao mundo sedimentar, bem como respeti-vas interpretações e associações a princí-pios (como o da sobreposição dos estra-tos ou o da identidade Paleontológica) e a teorias (à semelhança da teoria da deri-va continental)..

Relativamente à segunda parte da visi-ta, os alunos deslocaram-se ao museu da Lourinhã, o que permitiu a visualização de três exposições ligadas à arqueologia (onde observamos diferentes instrumen-tos fabricados pelo homem primitivo, réplicas de crânios demonstrativos da evolução humana, elementos utilizados no culto da fertilidade e associações aos respetivos períodos da história da Terra), à etnografia (onde vimos uma grande diversidade de profissões já existentes na Lourinhã em tempos um pouco recua-dos, bem como determinados objetos que provavelmente já não são utilizados com tanta frequência atualmente) e à Paleontologia (onde visualizamos exem-plares de ossos ou elementos reais de

VISITA DE ESTUDO À LOURINHÃ

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No dia 20 de maio de 2016 os alunos do 11º ano realizaram, no âmbito da disciplina de Português, mais especifica-mente do estudo da obra realista Os Mai-as, de Eça de Queirós, uma visita de estudo à famosa vila de Sintra.

Pelas 6 horas da manhã estávamos já todos dentro do autocarro, preparados para uma longa viagem até ao Palácio da Pena.

Uma vez no Palácio, muitos queriam desistir face ao percurso inclinado que tinham de percorrer, porém assim que se chega à primeira paragem a caminhada é imediatamente esquecida.

Apesar da passagem pelo monumento ter sido curta, tratou-se de um momento inesquecível, tanto pela beleza dos traba-lhos decorativos no interior, como pelas belas paisagens que são possíveis obser-var no seu exterior.

Pelo início da tarde estávamos já to-dos a almoçar no centro da cidade e à espera da segunda etapa da visita de es-tudo – o Roteiro Queirosiano. Mal nos dirigimos ao ponto de partida do roteiro sabíamos que este ia ser extraordinário, devido à forma emotiva e expressiva como o guia atribuído nos transmitia a informação. Este roteiro passou por todos os principais pontos referidos na obra estudada, passando pelo agora ine-xistente Hotel Nunes, pelo famoso Ho-tel Lawrence, pelo Palácio de Seteais e terminando no conhecido arco de Sete-ais.

A visão do Palácio da Pena através deste arco permitiu-nos absorver toda a essência da vila num só ponto, tratando-se mesmo de um “quadro digno de Gus-tavo Doré”. Cada detalhe acrescentado pelo guia, relativamente aos diversos locais, permitiu, a cada um, interiorizar mais e mais o Capítulo VIII d’Os Maias.

No final da visita, todos fizeram uma pequena paragem na “Piriquita”, na qual, após esperarem no meio de uma multi-dão, compraram as tão desejadas queija-das e os travesseiros.

Apesar de duas longas viagens para a realização de uma visita relativamente pequena, cada hora na estrada valeu a pena para contemplar a belíssima vila de Sintra.

Diogo Oliveira, 11º A

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No dia 18 de Março de 2016, realizou – se, no pavilhão gimnodesportivo da Escola Secundária Diogo de Macedo, mais um sarau de ginástica ao qual aderi-ram uma grande variedade de turmas e estudantes do segundo ciclo ao secundá-rio.

Esta atividade promoveu e captou a capacidade imaginativa e a criatividade dos alunos que aderiram, desenvolvendo também as suas capacidades físicas e o seu modo de interação em grupo.

Relativamente às apresentações visuali-zadas estas resultaram de uma mistura de dança, ginástica acrobática e ginástica de solo, unidas com um laço de criatividade.

Contudo especificando com maior pormenor as diversas demonstrações podemos afirmar que, inicialmente estas foram presenteadas com algum nervosis-mo e ansiedade, porém com o decorrer do tempo fomos brindados com apre-sentações que possuíam uma grande diversidade de temas, entre os quais, a união e sentimentos anti – racistas, via-gens pelo mundo e pelo tempo e amiza-de (entre outros). Tivemos um conjunto de coreografias bem estruturadas e pla-neadas, figuras de ginástica acrobática em duo, trio, ou com mais elementos e so-bretudo um grande espírito de diversão e confraternização.

Logo, podemos afirmar que o resulta-do excedeu o esperado demonstrando o quão criativos são os nossos estudantes e a sua capacidade de elaboração de traba-lhos possuidores de um elevado grau de minucia.

Alice Mota e Beatriz Gama, 10º A

SARAU DE GINÁSTICA

“PASSEIO GEOLÓGICO À FOZ DO DOURO”

No passado dia 12 de maio de 2016, as turmas de Ciências e Tecnologias do 11º ano (A e B), da Escola Secundária, parti-ciparam numa visita de estudo ao Com-plexo Metamórfico da Foz do Douro, intitulada “Passeio Geológico à Foz do Douro”, no âmbito da disciplina de Bio-logia e Geologia.

A visita iniciou-se na Praia dos Ingle-ses, com uma pequena introdução teóri-ca de enquadramento geológico dos locais a visitar, feita pelos professores da disciplina, onde se fez referência à ori-gem das rochas existentes, cuja génese se relaciona, na sua maioria, com a oro-genia Cadomiana (há 607 milhões de anos) e com a orogenia Varísca ou Her-cínica 290.

Em seguida, a visita prosseguiu por um trajeto, ao longo da faixa litoral, de aproximadamente 2 Km, até ao forte de S. Francisco Xavier, popularmente co-nhecido como Castelo do Queijo.

Ao longo do percurso observaram-se diversas formações rochosas, como gnaisses biotíticos, gnaisses leucocratas, gnaisses leucocratas ocelados, intrusões magmáticas, brechas, xistos e anfiboli-tos, sendo estes últimos, as formações rochosas mais antigas do país, com uma idade calculada de 1050 milhões de anos. Foi também possível observar dobras e falhas nos materiais rochosos, resultantes da ação de forças tectónicas.

A visita terminou no maciço granítico sobre o qual assenta o Forte de S. Fran-cisco Xavier, que tem a denominação popular de Castelo do Queijo, devido à forma arredondada dos blocos de grani-to que o rodeia.

Beatriz Moreira e Raquel Pereira, 11ºA

UMA VISITA PARA A VIDA

Esta aventura começou no dia 6 de Maio de 2016 pela madrugada. Alunos e professores ensonados, mas animados, partiram para a capital em direção ao Parlamento, Parque das Nações e mais tarde ao Oceanário. Uma viagem longa e animada.

Na chegada a Lisboa podemos obser-var a enorme ponte Vasco da Gama, o estádio de Avalade, para desagrado de alguns e agrado de outros, e a esplêndida ponte 25 de Abril.

Os alunos entraram no Parlamento a meio de amanhã. A grandeza e a beleza do monumento marcaram todos os alu-nos. O deputado socialista Luís Testa, de Portalegre recebeu-nos à entrada da Assembleia da República em nome do seu colega de bancada João Paulo Cor-reia, que não o pôde fazer por ir intervir no debate.

No hemiciclo fomos surpreendidos pela presença de vários deputados bas-tante conhecidos e importantes como a Assunção Cristas, o Jerónimo de Sousa, o Passos Coelho, a Catarina Martins e muitos mais deputados de vários parti-dos.

Assistimos a vários diálogos, interven-ções e a várias votações sobre o paga-mento de portagens, onde todos deputa-dos se mostraram muito concentrados e sempre a respeitarem-se uns aos outros, embora com opiniões muito diversas.

No fim ainda tivemos oportunidade de conhecer o edifício do Parlamento, visitando várias salas, nomeadamente a sala do Senado onde pudermos sentar-nos nas cadeiras onde grandes políticos estiveram e ainda falamos com o simpá-

tico e agradável deputado João Paulo Correia, eleito nas listas do PS pelo cír-culo eleitoral do Porto, que nos explicou a forma como tudo acontece e o seu dia-a-dia.

No final da manhã dirigimo-nos ao Parque das Nações onde almoçamos. Logo a seguir fomos a pé até ao Oceaná-rio onde ficamos todos empolgados e ansiosos por ver toda aquela biodiversi-dade marinha, um pouco de todo mun-do.

Após esta visita os alunos puderam observar e até andar de teleférico. No final de tarde encontramo-nos no ponto de encontro e rumamos a Olival.

Sara Duarte e Jorge Fernandes, 9ºF

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FACE AO DOURO