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PL da terceirizaçãoavança na câmara

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Sintrajufe promovepesquisa geralde saúde

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assembleia em 25 de abril define próximos passos da mobilização

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na retomada da mobilização,a categoria mostra sua força

pág. central

www.sintrajufe.org.br facebook.com/sintrajufers

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É preciso que a unidade e a mobilização estejam à altura dos desafios

BOLETIM MENSAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO RS • FILIADO À FENAJUFE

COORDENADOR DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO: Ruy Almeida - EDIÇÃO e DIAGRAMAÇÃO: Rosane Vargas - REDAÇÃO: Alexandre Haubrich e Rosane Vargas - PROJETO GRÁFICO, ILUSTRAÇÃO e TRATAMENTO DE IMAGENS: Leandro Dóro - APOIO: Daniel Borges

IMPRESSÃO: Algo Mais Gráfica e Editora - Tiragem: 5.000 exemplares - Sintrajufe RS: Rua Marcílio Dias, 660 - Menino Deus - Porto Alegre/RS CEP 90130-000 Fone/Fax: 51 3235-1977 E-mail: imprensa@sintrajufe.org.br • site: www.sintrajufe.org.br • www.facebook.com/sintrajufers

homenagem

editorial

Silvana Klein, presente!O Sintrajufe/RS e a categoria sofreram,

em fevereiro, uma grande perda. Depois de lutar contra o câncer, faleceu, aos 49 anos, Silvana Klein, colega do TRT e ex-diretora do sindicato. Silvana ingressou na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul em 9 de abril de 1987. Ela foi diretora do anti-go Sindjustra e participou do Congresso de fundação do Sintrajufe/RS, atuando em di-

versos períodos como diretora da entidade, participando decisivamente da construção das conquistas locais e nacionais da catego-ria. Foi também dirigente da Fenajufe, da CUT e militante feminista.

A diretoria do Sintrajufe/RS presta seu tributo a Silvana por tudo o que representa para a categoria, para a entidade e para a luta dos trabalhadores e das mulheres.

É momento de mobiliza-ção e de luta para toda a clas-se trabalhadora no país. En-quanto as diferentes catego-rias do funcionalismo federal – entre elas, os trabalhadores do Judiciário – preparam a campanha salarial unificada para resistir às políticas de ajuste fiscal e de arrocho sala-rial do governo Dilma, várias greves eclodem em todo o país: metalúrgicos, educado-res, garis e servidores públi-cos de todas as esferas, entre outros trabalhadores, vêm lutando contra demissões e cortes salariais e por reajustes dignos, em todo o Brasil.

Várias têm sido as vitó-rias, como a reversão de 800 demissões na Volkswagen, no ABC paulista, após uma greve que paralisou comple-tamente o trabalho nas linhas de produção. São exemplos a serem seguidos, que mostram que só quem luta conquista.

Em sintonia com o ajus-

te fiscal de Dilma – que visa blindar a gorda fatia do or-çamento público destinada à remuneração de rentistas, banqueiros e empreiteiros, cortando verbas de serviços públicos fundamentais à po-pulação, inclusive do funcio-nalismo – vimos, no último mês, que o Supremo Tribu-nal Federal, que só ne-gocia reajuste para juízes e ignora a ca-tegoria, é o mesmo que corta direitos dos servido-res, como ocorreu com os quintos.

Isso demonstra que o STF, hoje, atua em perfeita harmonia com a política do governo, gerando economia às custas dos servidores. A ce-reja do bolo veio, no entanto, do Legislativo: pouco antes do fechamento deste T-Liga, o PL 4.330/04, que autori-

za uma verdadeira farra das terceirizações em todos os âmbitos das relações de tra-balho, precarizando direitos e pondo em risco, inclusive, cargos públicos, foi aprovado por larga maioria na Câmara dos Deputados.

Esse cenário aponta, por-tanto, apenas uma alternati-va: é preciso que nossa unida-de e nossa disposição de luta estejam à altura dos nossos desafios; que a total falta de confiança em bondades vin-das do governo se traduza

em esperança na luta. Com a aprovação do PL 7.920/14 na Câmara, é momento de redobrar a pressão. No dia 8 de abril, ao paralisar o traba-lho em 20 cidades, levando mais de 400 servidores à rua no ato público em Porto Ale-gre, a categoria deu uma boa

demonstração de for-

ça e de disposição de luta. É preciso que essa disposição se multiplique em participação cada vez maior nas instâncias sindicais daqui para a frente. Dessa forma, vencemos no passado e podemos vencer agora.

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terceirização

Foi aprovado, dia 8/4, com 324 vo-tos a favor, 137 contra e duas abstenções, o texto principal do PL 4.330/04, que libera todos os tipos de terceirização no serviço público e na iniciativa privada, inclusive em relação a atividades-fim. Os destaques seriam votados dia 14/4, após o fechamento desta edição.

Para aprovar o projeto, que estava parado na Câmara desde o ano 2004, o presidente da Câmara, deputado Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ), manobrou e o pôs em votação, apesar de uma medi-da provisória trancar a pauta da Casa. Ele aplicou pela primeira vez o questio-nável entendimento de que as medidas provisórias só trancam a pauta após se-rem lidas em plenário.

A decisão de Cunha e a aprovação dos projetos estão sendo questionadas judicialmente no Supremo Tribunal Federal. Mas há outro questionamen-to ético: o parlamentar é investigado pelo Ministério Público Federal por suposto recebimento de propinas de empreiteiras no esquema de corrupção da Petrobras. As empreiteiras estão en-tre as empresas que mais fornecem mão de obra terceirizada no país e são, por-tanto, grandes interessadas no projeto. Além disso, recebeu doações eleitorais declaradas de empresas que estão en-volvidas no esquema investigado pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato.

Entenda o PL 4.330/04O PL 4.330/04, de autoria do ex-

-deputado Sandro Mabel (PL-GO), permite a ampliação das terceirizações no serviço público e na iniciativa priva-da, possibilitando inclusive a contrata-ção de terceirizados para cumprimento da atividade-fim dos órgãos públicos e das empresas. Na prática, o projeto é uma privatização velada dos serviços públicos, aumenta ainda mais a precari-zação do trabalho e põe em risco a ma-

nutenção de cargos públicos.

Mobilizações contra o projetoNo dia 7/4, manifestações contra a

liberação das terceirizações se espalha-ram por todo o país. O diretor Fagner Azeredo, a diretora Patrícia Policarpo e

mais três colegas da base do Sintrajufe/RS foram a Brasília participar das ações que buscam barrar o projeto 4.330/04. Os manifestantes se concentraram na entrada da Câmara dos Deputados. O deputado Eduardo Cunha impediu o acesso dos trabalhadores à Casa. Além disso, houve truculência da Polícia Mi-litar do Distrito Federal e da Polícia Le-gislativa contra os manifestantes, o que acarretou ferimentos graves em várias pessoas.

Fagner afirma que o projeto, “para além de precarizar ainda mais as rela-ções de trabalho na iniciativa privada, permitindo que a exploração dos traba-lhadores seja o combustível para o lu-cro das empresas, ainda traz prejuízos muito grandes na prestação do serviço público”, ressaltando que as atividades--fim também poderão ser terceirizadas.

As entidades representativas dos movimentos sindical e social es-tão intensificando a luta contra o PL 4.330/04. O Sintrajufe/RS participa dessa importante mobilização do con-junto da classe trabalhadora contra um dos mais graves ataques aos direitos so-fridos nas últimas décadas.

Duro ataque aos trabalhadores: PL das terceirizações avança na Câmara

Sintrajufe/RS enviou representantes a Brasília nos protestos contra o PL 4.330/04

Em frente ao Congresso, Polícia impediu a aproximação dos trabalhadores

Deputados gaúchos que votaram contra

os trabalhadoresAfonso Hamm (PP)

Afonso Motta (PDT) Alceu Moreira (PMDB)

Carlos Gomes (PRB)Covatti Filho (PP)

Darcísio Perondi (PMDB)Giovani Cherini ( PDT)Jerônimo Goergen (PP)

José Otávio Germano (PP) José Fogaça (PMDB)

Luiz Carlos Busato (PTB) Luis Carlos Heinze (PP) Mauro Pereira (PMDB)

Nelson Marchezan Junior (PSDB)Onyx Lorenzoni (DEM)

Renato Molling (PP)

Wilson Dias / Agência Brasil

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organização

Sintrajufe avalia proposta de criação da função de 2º assistente de juiz na JT

Na reunião do Comitê Gestor Regional de Prioriza-ção do 1º Grau do TRT4 do dia 16/3, o vice-presidente da Amatra IV, juiz Rodrigo Trin-dade, apresentou a proposta de criação da função de segundo assistente de juiz no primeiro grau da Justiça do Trabalho, mediante remanejamento de cargos e funções.

Pela proposta, em um primeiro momento, seriam criadas 184 funções comis-sionadas de assistente de juiz, o que atenderia a 179 juízes, restando o saldo de 5 servi-dores que ficariam lotados na Corregedoria à disposição para auxiliar juízes substitutos volantes. Segundo a Amatra, a ideia seria a solução para o resí-duo identificado pela entidade como um problema.

O remanejamento de car-gos e funções seria feito com a retirada de cargos e funções já existentes, afetando unida-des de 1º e 2º graus. Ainda de acordo com a Amatra IV, o remanejamento ocorreria se-guindo os moldes da Resolu-ção 63 do CSJT.

O diretor do Sintrajufe/

RS Ruy Almeida manifestou que o quadro atual de servi-dores do TRT4 é insuficiente para atender a qualquer pro-posta de aumento na produti-vidade, sendo necessária a cria-ção de novos cargos e funções comissionadas por meio da aprovação de projeto de lei.

Ele lembrou que a admi-nistração do TRT4 está ainda muito aquém de cumprir a Resolução 63/2010 do CSJT. “Na visão do sindicato, qual-quer alteração nesses moldes só irá gerar perdas remunera-

tórias e transferir o problema da sobrecarga, sem uma solu-ção definitiva”, afirma.

Sindicato convoca assembleias de baseO Sintrajufe/RS está

convocando rodada estadual de assembleias de base, de 20 a 24/4. Nas assembleias da JT, os colegas deverão avaliar a proposta de criação da vaga de 2º assistente de juiz. Veja as datas na página 16.

Proposta foi apresentada em reunião do Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau

Em reunião do Comitê Gestor, sindicato manifestou que solução é aumento de cargos e funções

Gabriel Borges / TRT

Sindicato participa de reunião do Coletivo Jurídico da Fenajufe

Foi realizado em março o XX Encontro Nacional do Coletivo Jurídico da Fenajufe. O evento, em Brasília, contou com 49 par-ticipantes, entre assessores jurídicos e dirigentes de 18 sindicatos e da Fenajufe.

O Sintrajufe/RS foi representado pelo diretor Fagner Azere-do, pela assessora Nathalie Chuy e por advogados do escritório Silveira, Martins, Hübner, que presta assessoria jurídica ao sindi-cato. Foram tratadas pautas jurídicas da categoria e a coordenação entre as assessorias dos sindicatos e da Fenajufe.

Joana Darc de Melo / Fenajufe

Comitê GestorIntegram o Comitê, com direito a voto, representantes in-

dicados pela administração e os eleitos por servidores e ma-gistrados. Representantes do Sintrajufe/RS e da Amatra IV participam em caráter consultivo. O diretor do sindicato Ruy Almeida participa como representante do sindicato e como suplente do representante eleito pelos servidores da JT.

Atividade aconteceu em março, em Brasília

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saúde

Rosane Vargas

Sintrajufe promoverá pesquisa geral de saúde junto à categoria

O Sintrajufe/RS promoverá, neste semestre, em convênio com a Universi-dade Federal do RS (Ufrgs) e a Univer-sidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa), pesquisa de saúde a fim de avaliar as condições de trabalho e o contexto geral de trabalho, os aspectos da saúde mental, a ocorrência de assédio moral no trabalho, bem como a presença de sintomas físicos relacionados ao tra-balho e a influência do PJe na saúde dos servidores. A pesquisa abrangerá toda a categoria, em todos os locais de trabalho, e busca realizar um novo mapeamento da realidade do Judiciário Federal no RS. A última pesquisa de saúde foi realizada en-tre os anos de 2011 e 2012. Desde aque-le período, houve várias mudanças; por exemplo, na época, o processo eletrônico, na Justiça do Trabalho, havia sido imple-mentado apenas em poucas cidades.

As últimas pesquisas sobre saúde do trabalhador elaboradas pelo Sintrajufe/RS apontam para a necessidade de atu-alização e aprofundamento de aspectos relacionados ao padrão de desgaste físi-co e mental ocasionados pelas transfor-mações que vêm ocorrendo no trabalho dos servidores ao longo dos últimos anos, seja pelas mudanças implementadas por novas formas de gestão no trabalho, seja pelo aumento das demandas, ou, ainda, pela implementação do processo eletrô-

nico. A pesquisa será realizada em duas etapas, por meio de dois métodos diferen-tes, sendo um quantitativo e outro quali-tativo. De posse dos dados e análises, o Sintrajufe poderá verificar os pontos re-levantes responsáveis pelo adoecimento no trabalho a fim de compreender os pro-cessos de adoecimento físico-mental dos servidores, apontando possíveis causas relacionadas às condições gerais e especí-

ficas de trabalho a que os servidores estão submetidos.

A partir da pesquisa finalizada em 2012, percebeu-se que grande parte dos problemas de saúde relacionados ao tra-balho concentra-se na área de doenças osteomusculares e saúde mental. Esses dados assemelham-se ao que se observa em grande parte da classe trabalhadora

no mundo, a partir da forma como o tra-balho tem se desenvolvido na atualidade. Após a obtenção dos resultados da pes-quisa, serão realizados grupos focais, al-guns a serem desenvolvidos nos próprios locais de trabalho, para uma abordagem qualitativa dos processos laborais, com posterior análise dos dados obtidos.

A pesquisa de saúde subsidiará o sindicato nos processos de mobilização,

reivindicações e luta por um ambiente la-boral mais saudável para toda a categoria.

O diretor Fagner Azeredo explica que o objetivo da pesquisa é dar continuidade ao trabalho de avaliação das condições de saúde dos trabalhadores do Judiciário Fe-deral no estado, e que a pesquisa será apli-cada também aos trabalhadores terceiri-zados que prestam serviço aos tribunais.

Pesquisa será realizada em convênio com a Ufrgs e a Ufcspa

Eduarda Burial e Fernando Feijó apresentaram a pesquisa em reunião do Conselho Geral

Assessorias jurídica e de saúde realizam mais de 280 novos atendimentos

O Sintrajufe/RS representa os sindi-calizados em ações coletivas e coloca à dis-posição a assessoria do escritório Silveira, Martins, Hübner Advogados para atendi-mento de questões individuais relaciona-das ao trabalho. Os advogados atendem em regime de plantão, na sede do sindica-to ou no escritório.

Na atual gestão do sindicato, de se-

tembro de 2013 a março de 2015, foram feitos 258 atendimentos, vários envolven-do sofrimento decorrente das relações de trabalho, como assédio moral. Esses casos, quando há concordância do servidor, são encaminhados para acompanhamento multidisciplinar da assessoria de saúde.

A equipe de assessoria de saúde do Sintrajufe/RS, integrada por dois médi-

cos e por uma psicóloga, além de auxiliar a direção do sindicato na confecção de ma-teriais e no desenvolvimento de politicas para a promoção e para a promoção da saúde e contra o adoecimento da catego-ria, também presta atendimento aos ser-vidores. Foram registrados, de outubro de 2014 a março de 2015, 23 atendimentos individuais.

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MOBILIZAÇÃO

Nota de retratação

O Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS - Sintrajufe/RS, vem a público RETRATAR-SE das alegações publicadas por meio do informativo T-LIGA nas edições Nº 271, de 09 a 16 de Julho de 2008 (capa), Nº 272, da 1ª quinzena de Agosto de 2008 (fl.03), Nº 275, da 2ª quinzena de Setembro de 2008 (fl.03) e Nº 279, da 1ª quinzena de Dezem-bro de 2008; e em notícias divulgadas no site do Sindicato, em relação à pessoa do Sr. Ricardo Fabris de Abreu.

O Sintrajufe reconhece que as alegações feitas em relação ao procedimen-to administrativo citado nos meios e datas referidos acima, ainda estavam sendo apurados quando da divulgação das informações e que, ao final, não foi reconhecida a prática de assédio moral imputada ao Sr. Ricardo.

Assim, pedimos desculpas, publicamente, ao Sr. Ricardo Fabris de Abreu pelos transtornos causados, servindo a presente Nota de retratação Pú-blica para atender à decisão judicial proferida nos autos do processo nº 010/1.10.0019455-8, que tramita perante a 3ª Vara Cível da Comarca de Caxias do Sul/RS.

O Sintrajufe/RS lançou em março o T-Liga NAF, novo boletim do sindicato voltado aos aposentados e pensionistas da categoria. O lançamento do informativo parte da ideia de que é preci-so atender com mais particu-laridade às pautas específicas desse segmento importante da categoria, que participa ativamente do cotidiano do sindicato.

Doações para Casa do Artista

O Sintrajufe/RS iniciou em março uma campanha para a auxiliar a Casa do Ar-tista Rio-Grandense. As cai-xas para recolhimento estão em prédios do Judiciário na capital e na sede do sindicato (Marcílio Dias, 660). Os co-legas poderão colaborar com doações de alimentos não pe-recíveis e materiais de higiene pessoal e de limpeza.

Sindicato lança T-Liga NAF

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reposição salarial

Congresso aprova orçamento sem reajuste a servidores; mobilização segue

Em votação realizada em 17/3, o Congresso aprovou a Lei Orçamentária para 2015 sem a previsão de recursos para os projetos salariais dos servidores do Judiciário Fede-ral e do Ministério Público da União. A votação só foi possí-vel após acordo entre governo (PT-PMDB) e partidos da oposição, liderada pelo PSDB e pelo DEM.

O texto prevê a destina-ção de cerca de 47% da receita líquida da União para paga-mento de juros e amortizações das dívidas públicas ao setor

financeiro – a cifra para isso chega a R$ 1,356 trilhão.

Ao longo da votação, pressionados por dezenas de servidores que ocupavam as

galerias, alguns deputados questionaram o relator-geral do orçamento, senador Ro-mero Jucá (RR-PMDB), so-bre a inclusão dos recursos

originalmente previstos pelo Poder Judiciário e pela Procu-radoria-Geral da República. Jucá respondeu que isso só seria possível se os projetos já tivessem sido aprovados. Esse argumento é o inverso daque-le usado pela base parlamentar governista para justificar não votá-los na Comissão de Fi-nanças e Tributação: o de que só poderiam ser aprovados se houvesse previsão orçamen-tária. Agora, o caminho para buscar a reposição é forçar o governo Dilma a negociar, por meio de mais pressão.

Enquanto cúpulas tiveram reajustes confirmados, servidores têm reposição negada

Assembleia aprova envio ao STF decarta de Dilma a servidor

Em assembleia geral reali-zada no dia 14/3, os servido-res do Judiciário Federal no RS aprovaram a retomada da mobilização da categoria, com paralisação e ato público que foram realizados no dia 8/4 (veja páginas centrais). Tam-bém foi aprovada uma reso-lução que previa a divulgação para a categoria e a entrega ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de uma res-

posta do Gabinete Pessoal da Presidente da República a um colega aposentado do Judiciá-rio Federal de Minas Gerais. O colega escreveu a Dilma pedin-do que voltasse atrás no corte dos valores do projeto de repo-sição salarial no orçamento da União. Assinada pelo diretor do gabinete, Cláudio Soares Rocha, a resposta afirmava que a presidente nada poderia fazer, pois esse assunto (remu-

neração da categoria) é exclusi-vo do Judiciário, e que Dilma “respeita a autonomia entre os Poderes”.

Entrega de carta ao STFA partir da decisão da

assembleia, o diretor do Sin-trajufe/RS José Paulo Barros entregou, ainda em março, ao diretor-geral do STF, Ama-rildo Vieira de Oliveira, uma cópia da carta. Barros também entregou um ofício do Sintra-jufe/RS endereçado ao minis-tro Lewandowski, no qual o sindicato cobra maior empe-nho na busca da reposição das perdas salariais da categoria, acumuladas nos últimos nove anos, por meio do Projeto de Lei nº 7.920/2014”.

Comissão de ÉticaA assembleia apreciou,

ainda, quatro requerimentos de instalação de Comissão de Ética contra servidores sin-dicalizados, por alegado des-cumprimento do art. 8º do Estatuto do Sintrajufe/RS. Presente à assembleia, um dos colegas signatários dos reque-rimentos apresentou, ao mi-crofone, as razões dos reque-rentes e, logo após, solicitou a retirada de três pedidos. Após ouvir a defesa oral do colega envolvido no quarto requeri-mento, em uma primeira vo-tação, a assembleia entendeu, por maioria, que não poderia aplicar qualquer punição ao colega, mas apenas arquivar o pedido ou encaminhá-lo à Co-missão de Ética do Sintrajufe/RS. Em uma segunda vota-ção, a assembleia decidiu, por maioria, pelo arquivamento do pedido.

Divulgação

Luiz Macedo / Agência Câmara

Parlamento deixa servidores fora do orçamento 2015

Diretor José Barros (D) entregou oficío a Amarildo (camisa branca)

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mobilização

Manifestação em frente à JF de Porto Alegre foi a arrancada das mobilizações do Judiciário Federal no RS em 2015 e demonstrou força e indiginação dos servidores

Primeiro ato da categoria no RS em 2015 reúne mais de 400 pessoas

JT Taquara

JF Caxias do Sul

JF Erechim

JF Carazinho

JF Cachoeira do Sul

JF Passo Fundo

JF Santo Ângelo

JT São Jerônimo

Confira a mobilização no interior em imagens

As escadarias e o pátio em frente à 1ª Instân-cia da Justiça Federal de Porto Alegre ficaram lo-tados, no dia 8 de abril, quando os servidores do Judiciário Federal no RS realizaram o primeiro ato público do ano. A atividade reuniu mais de 400 pessoas, das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, que pararam por duas horas, aten-dendo ao chamado do Sintrajufe, além de cole-gas aposentados. Foi o reinício da mobilização por reposição salarial e pela aprovação do PL 7.920/14. Estavam presentes ao ato público em Porto Alegre colegas de cidades como Caxias do Sul, Novo Hamburgo e Pelotas. Também houve adesão à paralisação em várias cidades do interior (veja quadro).

No início da manifestação, o diretor do sindi-cato Fagner Azeredo fez um relato sobre os pro-testos realizados na véspera, em Brasília, contra a aprovação do PL 4.330/04, que libera as ter-ceirizações das atividades-fim nas empresas e no serviço público, o que significa uma precarização sem precedentes das relações do trabalho. Fag-ner e outros quatros representantes do Sintrajufe foram à capital federal (veja na página 3). O di-rigente informou, ainda, que os representantes do sindicato visitaram os gabinetes de todos os senadores gaúchos, solicitando apoio à aprovação do PL 7.920/14 (veja box).

Apesar das dificuldades impostas pelo gover-no, a dimensão do ato público deu a todos a certeza de que, em 2015, a categoria está com uma gran-de disposição. Essa foi a tônica das falas durante o ato público. Os colegas frisaram os nove anos sem reajuste para a categoria, que acumula per-das salariais de quase 50%. A indignação quanto à subserviência do Supremo em relação ao governo ficou evidente. Os colegas lembraram, ainda, o jul-

20 cidades pararam dia 8Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul,

Carazinho, Caxias do Sul, Erechim, Faxinal do Soturno, Gravataí, Livramento, Novo Hambur-go, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Jerônimo, Taquara, Triunfo e Vacaria.

Depois de caminhada em torno dos prédios da 1ª Instância da JF, servidores encerram ato em frente ao TRF

Rosane Vargas

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Manifestação em frente à JF de Porto Alegre foi a arrancada das mobilizações do Judiciário Federal no RS em 2015 e demonstrou força e indiginação dos servidores

Primeiro ato da categoria no RS em 2015 reúne mais de 400 pessoas

JF Erechim

JT São Jerônimo JE Faxinal do Soturno JF Santana do Livramento

JF Pelotas

Confira a mobilização no interior em imagens

Apesar das dificuldades impostas pelo gover-no, a dimensão do ato público deu a todos a certeza de que, em 2015, a categoria está com uma gran-de disposição. Essa foi a tônica das falas durante o ato público. Os colegas frisaram os nove anos sem reajuste para a categoria, que acumula per-das salariais de quase 50%. A indignação quanto à subserviência do Supremo em relação ao governo ficou evidente. Os colegas lembraram, ainda, o jul-

gamento dos quintos, em que, novamente, o STF, seguindo à política de ajuste fiscal do governo, re-tirou mais esse direito dos servidores.

Também a discussão da Lei Orgânica da Ma-gistratura, as medidas provisórias 664 e 665, entre outras preocupações, foram lembradas. Em diver-sas falas, o PL das terceirizações foi citado, pela ameaça de precarização que representa. Ao final, os colegas fizeram uma caminhada em torno dos prédios da 1ª instância da JF, saindo depois em direção ao TRF. Com bandeiras, faixa e apitaço, foi encerrada a atividade, com a promessa de que as próximas mobilizações serão ainda maiores. Na avaliação da direção do sindicato, a atividade foi muito positiva, demonstrando a disposição de luta da categoria já na arrancada da mobilização.

Assembleia define representantesno ContecLogo após o ato público, o Sintrajufe realizou

assembleia geral com pauta específica: eleger dele-gados para o Coletivo Nacional da Fenajufe de Téc-nicos do Judiciário e do MPU (Contec). O encon-tro aconteceria no dia 11 de abril, em Brasília. Os representantes escolhidos foram os colegas Elisete Airoldi Dias ( JF Novo Hamburgo), José Artigas Hamminger ( JE Porto Alegre) e Paulo Rosa ( JT Porto Alegre).

Depois de caminhada em torno dos prédios da 1ª Instância da JF, servidores encerram ato em frente ao TRF

Rosane Vargas Reposição é aprovada na CCJ; Sintrajufe busca apoio

de senadores ao projeto

No dia 25/3, o PL 7.920/14, que trata da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJ). A aprovação foi uma im-portante vitória da categoria. O sindicato marcou presença em Brasília para ajudar a construir a pressão e o diálogo necessários para o avanço do projeto nas semanas anterio-res à votação. No dia da votação na CCJ, o Sintrajufe/RS se fez presente, procurando até o último momento con-vencer os deputados a aprovarem o projeto, o que acabou acontecendo.

Agora o PL 7.920/14 deve seguir para o Senado. No dia 7/4, o diretor Fagner Azeredo e colegas da delgação do sindicato que estavam em Brasília na mobilizçaão contra a aprovação do projeto da terceirização visitaram os se-nadores do RS Ana Amélia Lemos (PP), Lasier Martins (PDT) e Paulo Paim (PT), pedindo apoio à contra esse ataque aos trabalhadores e também na aprovação do PL de reajuste dos servidores do Judicário.

Ana Amélia é suplente da CCJ do Senado e garantiu seu apoio e empenho ao projeto de reposição salarial. O colega aposentado Ari Heck também lembrou da necessi-dade de apoiar a PEC 54, que busca garantir aposentado-ria especial integral e paritária aos servidores públicos que exerçam atividades insalubres, periculosas ou de risco, bem como servidores com necessidades especiais. A proposta já tem parecer favorável do relator, senador Romero Jucá (PMDB - RO). A senadora também garantiu seu apoio à proposta.

Divulgação

Sintrajufe/RS obteve apoio da senadora Ana Amélia Lemos

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justiça federal

Em março, o diretor do Sintrajufe Paulo Gustavo Barroso (PG), acompa-nhado da coordenadora da Fenajufe Eu-gênia Lacerda e dos colegas do Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajufe/RS Clarice Camargo e Eduardo Virtuoso, reuniu-se com o secretário-geral do Con-selho da Justiça Federal, juiz Erivaldo Ribeiro dos Santos, em Brasília. Entre outros temas, tratou-se do pagamento do passivo do reenquadramento dos padrões da Justiça Federal.

Sobre o pagamento do reenquadra-mento de dois padrões determinado pela portaria conjunta 4/2013, que ainda está pendente na JF para aqueles que possuem passivos superiores a R$ 5 mil, o juiz afir-mou aos servidores que, após finalizada a inscrição do passivo em restos a pagar, até o final de abril, as sobras do orçamento de 2014 seriam usadas para amortizar esse passivo, com aplicação da ordem de prio-ridade prevista na resolução 224/2012 do CJF. De acordo com ele, o valor não será suficiente para quitar o passivo. Assim, os servidores que não possuem prioridade

no pagamento devem receber um per-centual do total a que têm direito. O juiz projeta que a parcela pendente será paga posteriormente, provavelmente no início de 2016 com as sobras deste ano, o que os servidores consideraram inaceitável.

Conforme estudos orçamentários realizados pela categoria, as sobras orça-mentárias de 2014 seriam mais que sufi-cientes ao pagamento do passivo.

Em contato com a Sessão de Paga-

mento de Pessoal da JF/RS, o sindicato foi informado de que, apesar de o Con-selho da JF ter repassado por volta de R$ 3 milhões para a quitação de passivos ad-ministrativos, muito provavelmente estes não serão nem mesmo suficientes para quitar passivos de magistrados, segundo a administração, inscritos antes do reen-quadramento dos servidores. Apesar da informação, o sindicato segue cobrando o pagamento.

Sintrajufe se reúne com CJF e tratado passivo do reenquadramento

Conselho informou pagamento de nova parte do passivo em abril; JF/RS nega pagamento

Divulgação

Sindicato participa de ato contra cortes de Dilma, Sartori e FortunatiMais de 30 entidades,

entre elas o Sintrajufe/RS, realizaram um ato público em Porto Alegre contra os ataques vindos da presiden-te Dilma Rousseff (PT), do governador José Ivo Sartori (PMDB) e do prefeito José Fortunati (PDT).

A concentração foi em frente à Prefeitura, onde lideranças sindicais se reve-zaram ao microfone, desta-cando pautas específicas de cada categoria e a necessida-

de de luta conjunta.Depois, os manifestan-

tes foram em caminhada até o Palácio Piratini. Cristiano Moreira, diretor do Sin-trajufe/RS, relatou as difi-culdades enfrentadas pela categoria, e convocou todos à unidade, de forma que as mobilizações sejam capa-zes de fortalecer o conjun-to da classe trabalhadora, sem amarras com patrões, partidos ou governos. A di-retora do Sintrajufe Eliana

Falkembach, que participou das atividades, entende que o protesto foi importante no

processo de construção da luta unificada em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Alexandre Haubrich

Diretor Paulo Gustavo Barroso representou o Sintrajufe na reunião

Sintrajufe/RS marca presença em ato unificado

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Sindicato aguarda publicação do acórdão para avaliar modulação dos efeitos da decisão

STF decide pela inconstitucionalidade da incorporação dos quintos

No dia 19/3, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 3, pela inconstitucionalidade da incorpora-ção dos quintos entre os anos de 1998 e 2001. O Supremo julgou recurso da União que buscava a extinção da incor-poração. Votaram a favor dos servidores, pela não extinção, os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Vota-ram contra os servidores o ministro re-lator, Gilmar Mendes, e os ministros Te-ori Zavascki, Rosa Weber, Dias Toffoli, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski. O ministro Luís Roberto Barroso decla-rou-se impedido.

Em uma análise preliminar, logo após o julgamento, a assessoria jurídica do Sintrajufe/RS avaliou que a grande maioria dos servidores da categoria con-templados pela incorporação de quintos possui decisão judicial com trânsito em julgado, não mais passível de revisão. Ainda no entendimento da assessoria, aqueles que receberam a incorporação por decisão administrativa que tenha sido proferida há mais de cinco anos não poderão ter a incorporação revista pela administração, com base na decadência assegurada pela lei.

Cúpula do Judiciário corta direitos“Essa é mais uma demonstração de

que lado está a cúpula do Judiciário, e não é o lado do trabalhador. O mesmo STF, que há poucos meses concedeu o auxílio--moradia da magistratura, hoje mais uma

vez atuou como carrasco dos servidores públicos”, avaliou o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo. “O mesmo STF que fechou acordo com o governo Dilma para garantir aumento apenas para magistra-dos e esqueceu de nossa reposição infla-cionária, agora faz o papel do governo para cortar direitos conquistados com muita luta”, completou Fagner.

Após o julgamento do mérito no Su-premo, os ministros manifestaram sua intenção de que a modulação dos efeitos da decisão garantisse a não devolução de valores ao erário. No entanto, os detalhes da modulação dos efeitos serão defini-dos, por escrito, pelo ministro relator, o que deverá ser aguardado para uma ava-liação mais concreta.

A assessoria jurídica do Sintrajufe/RS acompanhou a sessão do STF em esforço concentrado com assessorias de outros sindicatos e da Fenajufe, e seguirá acompanhando os possíveis desdobra-mentos para a categoria no estado. Até o fechamento desta edição, o ministro Gil-mar Mendes ainda não havia publicado os detalhes da modulação. Tão logo haja novas informações, o sindicato as divul-gará nos seus veículos de comunicação.

Supremo aprova cotas raciais emconcursos; Sintrajufe busca

aplicação nos tribunais do RSO presidente do Supremo

Tribunal Federal (STF), mi-nistro Ricardo Lewandowski, assinou, no dia 18/3, uma re-solução que institui a reserva de 20% das vagas para negros nos concursos públicos para provimento de cargos efeti-vos na Corte e no Conselho

Nacional de Justiça. A reser-va será aplicada sempre que o número de vagas for superior a três.

A resolução regulamen-ta a aplicação, no STF e no CNJ, da lei 12.990/2014, que estabeleceu as cotas nos con-cursos públicos no âmbito da

administração federal. Em 2014, o Congresso

Estadual do Sintrajufe/RS também aprovou, como par-te do Plano de Lutas, a bus-ca por garantia da política de cotas raciais para ingresso nos concursos públicos do Judici-ário Federal, com encaminha-

mento de requerimento aos tribunais do RS para imple-mentação na linha que já vigo-ra no Executivo Federal. Ago-ra, com a decisão do STF, essa demanda se torna ainda mais próxima. O sindicato prepara os requerimentos para enca-minhamento aos tribunais.

Lewandowski votou contra os servidores

José Cruz / Agência Brasil

direitos

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direitos

Isonomia entre chefias de cartório da JE segue para o Senado

Demanda tem sido constantemente defendida pelo sindicato em idas a Brasília

A Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, no dia 11/3, o PL 7.027/13, que trata da isonomia entre chefes de cartório das capitais e do in-terior, da função comissionada para as-sistente de cartório e cria mais cargos para as zonas eleitorais formadas após a lei 10.842/04. O projeto é terminativo nas comissões – não precisa passar pelo plenário – e vai agora para o Senado Fe-

deral. Pelo texto, serão criados dois cargos

efetivos, sendo um de analista judiciário e um de técnico judiciário, em cada zona eleitoral. Além disso, será criada a FC-6 de chefe de cartório eleitoral e uma FC-1, denominada Assistente I, para cada cartório, nas zonas eleitorais localizadas no Distrito Federal, nas capitais e no in-terior dos estados.

O texto também transforma em

FC-6 as atuais funções comissionadas de chefes de cartórios FC-4 e FC-1, criadas pela lei 10.842/04. Pela justificativa da proposta, essa transformação decorre da necessidade de se atribuir remuneração compatível com a relevância e a comple-xidade das atribuições exigidas.

O Sintrajufe/RS tem atuado cons-tantemente na defesa dessa demanda histórica nas idas de representantes do sindicato a Brasília.

O recurso apresentado pelo Sintrajufe/RS em rela-ção ao adicional de penosida-de foi julgado improcedente, no dia 3/3, pela 4ª turma do TRF. O Sintrajufe/RS bus-cava garantir o direito ao pa-gamento de 30% de adicional de penosidade sobre o venci-mento básico dos colegas que trabalham em localidades de fronteira. Buscava, ainda iso-

nomia a partir da edição da portaria 633, do Ministério Público da União.

Saiba maisNo dia 29/7/14, o pro-

cesso foi incluído em pauta. Entretanto, a desembargado-ra Vivian Pantaleão Caminha pediu vista, e o julgamento foi prorrogado até o dia 3/3/15, quando a 4ª Turma, decidiu,

por maioria, negar provimen-to ao recurso de apelação.

Em dezembro de 2014, o sindicato e sua assessoria ju-rídica reuniram-se com a de-sembargadora Vivian, reforça-rando que órgãos como MPU, Polícia Federal e Ministério do Trabalho e Emprego já re-gulamentaram a matéria e es-tão pagando o adicional a seus servidores. O sindicato entre-

gou a todos os desembargado-res da 4ª Turma, com os quais reuniu-se antes do julgamen-to, memoriais com argumen-tos favoráveis à aprovação. do adicional de penosidade para os colegas que trabalham em localidades de fronteira.

O Sintrajufe/RS segue buscando conquistar esse di-reito nas instâncias superio-res.

Sintrajufe buscará reforma da decisão do TRF sobre adicional de penosidade

para colegas em região de fronteira

Novas regras de pensão por morte entram em vigor

Entraram em vigor, em 1º de março, as novas regras para a obtenção de pensão por morte. Desde janeiro já era exigido tempo mínimo de dois anos de relacionamento estável para conseguir a pensão. Agora, as demais medidas também pas-sam a valer, com uma nova tabela de esperança de vida para determinar o tempo de recebimento da pensão.

As mudanças fazem parte de um conjunto de Medidas Provisórias editadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) no final de 2014, e devem agora ser avaliadas pelo Congresso Na-cional.

Reenquadramento dosauxiliares: julgamento deve ocorrer em abril

A votação da proposta de reenquadramento no nível in-termediário dos auxiliares operacionais de serviços diversos (AOSD) deve ocorrer em 27/4 no Conselho da JF. Houve adiamento na sessão de 9/3, devido à ausência da conselheira Laurita Vaz, que havia pedido vista do processo. Em março, o Sintrajufe/RS procurou a conselheira para falar sobre o pro-cesso; no entanto, a assessoria dela solicitou que o sindicato a procurasse em data da próxima sessão do CJF. O sindicato já está buscando o contato para agendamento de reunião.

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direitos

Sintrajufe/RS busca a aplicação do reajuste dos benefícios nos tribunais do RS

Tribunais superiores reajustam auxílios alimentação e pré-escolar

para todo o Judiciário FederalNo dia 19 de março, foi publicada

no Diário Oficial da União a portaria conjunta 1, de 18/3/15, que reajusta os valores per capita do auxílio-ali-mentação e da assistência pré-escolar no Poder Judiciário da União, res-pectivamente, para R$ 799,00 e R$ 632,00, retroativos a 1º/1/15.

Assinam a portaria os presidentes do Conselho Nacional de Justiça, do Tribunal Superior Eleitoral, do Supe-rior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, do Tribunal Supe-rior do Trabalho e do CSJT, do Supe-

rior Tribunal Militar e do Tribunal de Justiça do DF e Territórios.

O diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida afirma que o reajuste dos auxílios é um pequeno passo positi-vo, mas que há ainda muito a avançar. “Seguimos sem a reposição salarial, e outras parcelas, como a indenização de transporte dos oficiais de justiça, seguem sob defasagem e onerando os servidores”, avalia.

TRT paga retroativos da atuali-zação de valores de benefícios

No final de março, foram credita-das pela presidência do TRT4, por meio de folha suplementar, as dife-renças de janeiro a março relativas ao aumento do auxílio-alimentação (R$ 751,96 para R$ 799,00) e da assistên-cia pré-escolar (R$ 594,15 para R$ 632,00, observado redutor de até 5% sobre esse valor, de acordo com a faixa salarial).

O Sintrajufe/RS já cobra a ime-diata implementação do reajuste dos benefícios nos demais ramos do Judi-ciário Federal no estado.

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) regulamentou a con-cessão da licença para capacitação aos servidores dos Tribunais Regionais do Trabalho e das Varas do Trabalho, o que permite que, após cada cinco anos de efe-tivo exercício no serviço público federal, o servidor possa, no interesse da Adminis-tração Pública, afastar-se do exercício do cargo efetivo com a respectiva remunera-ção, por até três meses, para participar de

ações de capacitação profissional.A Resolução nº 147 considera como

ação de capacitação profissional o evento, presencial ou a distância, relacionado às áreas de interesse do Judiciário, que contri-bua para o desenvolvimento profissional do servidor. A licença também comporta o afastamento para pesquisa vinculada à elaboração de monografia, dissertação ou tese, nos casos de conclusão de graduação e pós-graduação lato ou stricto sensu.

Devido a mau tempo, atividade sobre LER/Dort

é adiadaPor conta das fortes chuvas que

atingiram Porto Alegre e Região Me-tropolitana no final da tarde de 4/3, foi cancelada a atividade de conscientiza-ção sobre LER/Dort que aconteceria naquela data. A atividade será realizada em data ainda a ser confirmada.

CSJT regulamenta licença de capacitação

O TRT aprovou no início de março a concessão de aparelhos celulares, em comodato, aos oficiais de justiça. Os ce-lulares terão pacote de voz e dados limi-tados a R$ 100 por linha. A empresa de telefonia a ser contratada será definida através de processo licitatório.

A decisão ocorre após trabalho do

Sintrajufe/RS, que envolveu reque-rimento sobre o pleito assim como gestões junto às comissões do Tribu-nal, já que o sindicato está presente na Comissão de Orçamento, Finanças e Planejamento Estratégico do TRT. Em setembro do ano passado essa comis-são já havia se manifestado a favor da

demanda.

Em busca de melhoriasO Sintrajufe/RS segue cobrando

melhorias para o segmento dos oficiais de justiça, como a reposição das perdas inflacionárias na indenização de trans-porte dos Ojafs.

TRT aprova concessão de celularesa oficiais de justiça

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CURTAS Maior sindicato do RS, Cpers decide

desfiliar-se da CUT

Charge

movimento

Milhares de pessoas ocuparam o Gigantinho na assembleia

Um mês de greve em SPNo dia 13/4, completou um mês a greve dos professores

estaduais de São Paulo. Eles lutam para equiparar seus salários aos vencimentos das demais categorias de nível superior e para adequar sua jornada de trabalho à prevista na Lei do Magistério. Também reivindicam que o governo aceite desmembrar as clas-ses superlotadas, fruto do fechamento de salas de aula.

Vitória na defesa das AEISCom as galerias da Câmara de Vereadores de Porto Alegre lo-

tadas, os vereadores derrubaram o veto do prefeito José Fortunati ao projeto de lei que cria 14 Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS). A criação das AEIS beneficia mais de 10 mil famílias que vivem em ocupações nos terrenos em questão, que agora te-rão obrigatoriamente que ser destinados a moradias populares.

Consciência Negra, zeroCom um empate na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, foi mantido o veto do prefeito José Fortunati (PDT) à transformação do Dia da Consciência Negra em feriado. A luta do povo negro por reconhecimento e contra a histórica opressão que sofre, teve uma derrota na decisão apoiada por 15 vereadores, que não se sensibilizaram com os apelos dos muitos presentes ao plenário.

Dia de Luta pela EducaçãoO 26/3 foi marcado em 2015 como o Dia Nacional de Luta

pela Educação. Em Porto Alegre, mais de 2 mil estudantes cami-nharam na região central da cidade em defesa da educação pública de qualidade e contra os cortes de gastos realizados pelos governos Dilma, Sartori e Fortunati. A manifestação foi chamada por 25 grêmios estudantis da capital.

Divulgação

Em assembleia no final de março, o Cpers/Sindica-to, maior sindicato do Rio Grande do Sul com mais de 81 mil filiados, decidiu desfiliar-se da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A direção do sindicato era con-trária à desfiliação, pauta levantada por grupos ligados à antiga gestão do Cpers.

A assembleia, que tinha também como pauta a orga-nização da luta contra os cortes de gastos do governo de José Ivo Sartori (PMDB), acabou focada na questão da CUT. Foram 1.588 votos pela desfiliação, contra 1.129 pela manutenção da ligação com a central. O Cpers era filiado à CUT havia 19 anos, e essa foi a primeira assem-bleia geral após a mudança na direção, ocorrida no ano passado. Antes, em congresso estadual, a categoria havia encaminhado a deliberação sobre a pauta da desfiliação.

Diversas entidades sindicais acompanharam a assem-bleia que decidiu pela desfiliação, entre elas o Sintrajufe/RS, representado pelo diretor Fagner Azeredo. Para Fag-ner, “a desfiliação do Cpers, o maior e um dos mais com-bativos sindicatos do RS, representa um grande avanço para a reorganização da classe trabalhadora. É necessário que os sindicatos se pautem sempre pela independência e autonomia em relação a governos, partidos e patrões, e hoje isso passa por estar desvinculado da CUT, central que desde 2003 atua como braço sindical do governo”.

Sintrajufe/RS tomou o mesmo caminho em novembro de 2014No final de 2014, os servidores do Judiciário Fede-

ral no Rio Grande do Sul tomaram decisão semelhante àquela que agora tomam os professores do estado. Em plebiscito, 82,9% da categoria decidiu que o Sintrajufe/RS não deveria mais seguir vinculado à CUT.

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convênios

Sintrajufe renegocia com operadora Claroe obtém redução nos custos

Acordo foi renovado com mais vantagens para os sindicalizados

Após diversas reuniões en-tre o Sintrajufe/RS e a opera-dora de telefonia móvel Claro, o convênio, que já dura mais de uma década, foi renovado com mais vantagens aos sindi-calizados. Foi negociada uma significativa redução nos cus-tos para os servidores, assim como no valor da franquia.

A franquia mínima passou de R$ 30,00 para R$ 20,00. Com esse valor, o sindicaliza-do que utiliza o convênio con-tinua podendo usar serviços de voz (local, DDD e DDI) e mensagens. O valor da assina-tura é de R$ 5,00.

Os valores dos planos de dados também foram altera-dos, como pode ser conferido na tabela.

Aparelhos subsidiadosna troca de operadoraA direção do Sintrajufe/

RS buscou, em vários momen-tos, a abertura de renegociação dos valores com a operadora Vivo, buscando redução de custo. Até o momento, não houve retorno positivo.

Por esse motivo, o sindica-to decidiu buscar uma oferta de aparelhos para os colegas que desejarem migrar para a Claro, mantendo seu número atual.

Para mais informações so-bre como migrar ou adquirir uma linha, entre em contato com o Sintrajufe/RS pelo e--mail convenios@sintrajufe.org.br ou pelo telefone (51) 3235-1977.

Para os sindicalizados do plano Vivo que desejam mi-grar, a Claro está oferecendo aparelhos de última geração com preço subsidiado em 10 vezes sem juros, por meio do convênio com o Sintrajufe/RS.

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Culturacultura

Balaio Cultural do Sintrajufehomenageou mulheres da categoria

O Balaio Cultural de março homenageou as mulheres da categoria, aproveitando o mês em que se celebra o Dia Internacional das Mulheres. Assim, foram as mulheres as protagonistas da festa, revezando-se ao microfone na leitura de textos ou na interpretação de canções.

A noite foi aberta com texto da diretora do Sintraju-fe/RS Adriane Becker, lido pela colega de direção Eliana Falkembach, destacando a importância de encontros como aquele.

Depois, teve início o momento para música e poesia: Taís Chaves, servidora da JF; Marina Batista, também da JF; e Nanci Araújo cantaram clássicos da música brasileira e internacional. Em meio à música, mais poesia: a servidora aposentada Luiza Secco recitou o poema “Mulheres”, de Pablo Neruda: “Elas brigam por aquilo em que acreditam / Elas levantam-se contra as injustiças”, declamou.

Entre as apresentações, o Sintrajufe/RS prestou uma homenagem a Silvana Klein, ex-diretora do sindicato fale-cida em fevereiro.

Interior terá mais 6 oficinas de cultura

Biblioteca do sindicato

A biblioteca do Sintrajufe/RS segue em fase de aquisição de obras. Por esse motivo, queremos saber: que livros você gostaria que o sindicato adquirisse? Escre-va para cultura@sintrajufe.org.br ou ligue para (51) 3235-1977 (com Ana Faria ou Fabrine) e nos ajude a montar a biblioteca do sindicato!

17 de abril15h30 Reunião do Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajufe/RS. Na sede do sindicato

20 a 24 de abrilRodada estadual de assembleias de base.

23 de abril14h Assembleia de base da JT. Pauta: Mobilização e proposta de criação de novos assistentes de juiz na JT. Varas trabalhistas

15h Reunião do Núcleo de Aposenta-dos e Pensionistas do Sintrajufe/RS. Na sede do sindicato

16h30 Assembleia de base da JF. Pauta: Mobilização. 1ª Instância da JF

19h30 Reunião do Núcleo de Agentes de Segurança do Sintrajufe/RS. Na sede do sindicato

24 de abril14h Assembleia de base Anexo JE. Pauta: Mobilização. No Anexo da JE

16h30 Assembleia de base TRE Duque. Pauta: Mobilização. No TRE Duque

25 de abril9h Reunião do Conselho Geral do Sin-

trajufe/RS. Pauta: Orçamento Partici-pativo, avanço das negociações sobre a casa da rua Capivari e mobilização. No Salão Multicultural Alê Junqueira (Rua Marcílio Dias, 660)

14h30min Assembleia geral estadu-al. Pauta: prestação de contas 2014, plano orçamentário 2015, mobilização e eleição de delegados para reunião am-pliada da Fenajufe (dia 11/5). No Salão Multicultural Alê Junqueira (Rua Marcílio Dias, 660)

30 de abril15h Quintativa do Núcleo de Aposen-tados e Pensionistas do Sintrajufe/RS. Programação a definir

O número de oficinas de cultura do Sintrajufe/RS oferecidas aos cole-gas de cidades do interior do estado aumentou de 12 para 18. A mudan-ça foi aprovada pelo Conselho Geral do sindicato, em reunião no dia 14/3. A nova regra passa a valer a partir do próximo semestre.

De acordo com a deliberação do Conselho, se não houver inscrições de editais para 18 cidades, será conside-rada a possibilidade de uma mesma cidade abrigar uma segunda oficina de cultura. Nesse caso, o critério para desempate será o atendimento a locais com maior número de sindicalizados.

Nanci cantou clássicos de seu repertório

Noite teve show de música, leitura de textos e homenagens

Fotos Vilmar Carvalho / Especial