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1 FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS CARINA CALGARO SORRISO - MT 2016

FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO … · alunos para que não fiquem somente na frente da TV ou no computador. Tendo em vista o crescimento e os riscos associados

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS

CARINA CALGARO

SORRISO - MT

2016

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CARINA CALGARO

O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS

Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Educação Física da Faculdade Centro Mato-Grossense - FACEM, para obtenção do título de Licenciada em Educação Física sob a orientação do Prof. Esp. David dos Santos Nascimento.

SORRISO-MT

2016

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

FOLHA DE APROVAÇÃO

O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS

CARINA CALGARO

Monografia defendida e aprovada em ________de__________de

20_____, pela banca avaliadora:

____________________________________

Prof. Me. David dos Santos Nascimento

Orientador (FACEM)

____________________________________

Prof. XXXXXXXX

___________________________________

Prof. XXXXXXX

SORRISO - MT

2016

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DEDICATÓRIA

EU DEDICO ESTE TRABALHO

PRIMEIRAMENTE A DEUS POR TER

PERMITIDO ESTA CONQUISTA E A TODA

MINHA FAMÍLIA E AMIGOS PELO AMOR,

CARINHO E ESTÍMULO QUE ME

OFERECERAM DURANTE ESTA JORNADA.

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AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus acima de tudo por ter

permitido essa conquista, agradeço aos

professores e gestores das escolas onde

passei, agradeço ao meu professor

orientador David dos Santos Nascimento,

por toda paciência e competência de me

orientar nesta monografia, agradeço a todos

os professores da Faculdade Centro Mato-

Grossense, agradeço toda minha família,

pelo carinho e estímulo para continuar

estudando e nunca desistir de ter uma

formação, e agradeço ao meu marido Paulo

Cesar e filho Erick Gabriel, por ter estado

todo este tempo do meu lado, me ajudando

e apoiando sempre;

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RESUMO

A obesidade infantil nota-se que vem aumentando nos últimos anos e está sendo considerado um problema de saúde pública. As principais causas da obesidade são crianças sedentárias e pessoas adultas e a inatividade física. Isso vem sendo debatido nas escolas para que o professor de educação física trabalhe, oriente seus alunos para que não fiquem somente na frente da TV ou no computador. Tendo em vista o crescimento e os riscos associados à obesidade, fazem-se necessárias ações que objetivem seu combate e sua prevenção. A Educação Física Escolar torna-se um dos poucos locais para a prática de atividade física durante a infância, e, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que trazem como um de seus temas transversais a saúde. O objetivo desta pesquisa é de consientizar as crianças e os pais sobre a obesidade, o presente estudo apresenta algumas atividades possíveis de se trabalhar com escolares sobre esse tema, tendo como alicerce os pressupostos da Saúde Renovada. Esta pesquisa foi realizada a campo, usando método quantitativo. Foi feito um simples questionário sobre alimentação do dia a dia das crianças do Pre I no Cemeis Antonio Santo Cappellari no município de Sorriso/MT. PALAVRAS-CHAVE: Educação Física Escolar. Obesidade infantil. Saúde.

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ABSTRACT

Childhood obesity is noted that has been increasing in recent years and is being

considered a public health problem. The main causes of obesity are sedentary

children and adults, and physical inactivity. This has been debated in the schools so

that the physical education teacher work, instruct your students to not only stay in

front of the TV or computer. In view of the growth and the risks associated with

obesity, are necessary actions that aim your fighting and prevention. The physical

education becomes one of the few places for physical activity during childhood and,

according to the National Curriculum Parameters (PCN's), which brings as one of its

cross-cutting themes health. The objective of this research is consientizar children

and parents about obesity, this study has some potential to work with school

activities on this theme, with the foundation assumptions of the renewed Health. This

research was conducted in the field, using quantitative method. a simple

questionnaire about food everyday children Pre I was made in Cemeis Santo Antonio

Cappellari in the municipality of Sorriso / MT.

KEYWORDS: School Physical Education. Child obesity. Cheers.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO………………………………………………………......................... 8

1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA……………….…………….………………………. 11 1.1 OBESIDADE INFANTIL ……….………......................................................... 11 1.2 CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA REDUÇÃO DO

ÍNDICE DE OBESIDADE NAS ESCOLAS.......................................................... 14 1.3 OBESIDADE EM RELAÇÃO A SOCIEDADE, ESCOLA E

FAMÍLIA................................................................................................................ 18 1.3.1 CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE PARA

SAÚDE...…..........….........…................................................................................ 20 1.3.4 Diabetes....................................................................................……........... 21

1.3.5 Hipertensão arterial..................................................................................... 23

1.3.6 Problemas Cardíacos.................................................................................. 24 2. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 25 2.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA.....................................................……........... 25

3. RESULTADO E DISCUSÕES......................................................................... 26 7. FÍGURAS...................................………………………………………………... 26 CONCLUSÕES............………………………………………………........................ 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……....………………………………….......... 33 ANEXOS...............................………………………………………........................ 36

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INTRODUÇÃO

Hoje em dia a obesidade é considerada uma das doenças crônicas da

humanidade, isso vem provocando um aceleramento do desenvolvimento desta

doença. Sendo que o tratamento básico da obesidade apóia-se na modificação do

comportamento alimentar e na prática de atividades físicas.

Sabendo-se do alto número de pessoas obesas numa sociedade, é

imprescindível um maior estímulo para a prática de atividades físicas. Esta atividade

deve então ser individualizada e respeitar as características físicas e clínicas de

cada aluno, considerando suas individualidades.

Esta doença está atingindo não somente as pessoas adultas, mas sim as

crianças também, sendo estas que serão orientadas pelo pelo professor de

educação física.

Muitas vezes e estes passam a se preocupar com o excesso de peso, por

diversas razões, dores lombares, dificuldade de locomoção, estética, as vezes

buscam o emagrecimento por meio da utilização de medicamentos ou através de

planos alimentares ou de produtos que causam grande deficiência calórica e

nutricional, ocasionando perdas hídricas e eletrolíticas, redução de massa magra e

dos níveis de força, queda de imunidade, irritabilidade, hipoglicemia e diversos

outros sintomas. Em vista disso, a obesidade tem sido apontada como um problema

de saúde pública.

A obesidade está sendo considerada uma doença crônica e epidêmica, pois

vem apresentando um rápido aumento em sua prevalência nas últimas décadas,

tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, e está relacionada

com uma alta taxa de morbidade e mortalidade (OLIVEIRA et al.,2004).

O tratamento da obesidade envolve necessariamente uma redução alimentar,

o aumento da atividade na educação física e, eventualmente, o uso de algumas

medicações, dependendo da situação de cada individuo.

Sabe-se que o exercício físico é importante independente da faixa etária e

suas limitações que podem comprometer o desenvolvimento da atividade, alguns

exemplos disso que podem ser consideradas são a velocidade, flexibilidade,

agilidade, resistência e as limitações que não podem ser consideradas é quando se

trata da inteligência, força, vontade entre outras. Além de ser uma forma preventiva,

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traz benefício ao cotidiano das pessoas sendo fundamental para portadores de

doenças crônicas como é o caso da obesidade.

Nos dias de hoje, a evolução tecnológica e a falta de tempo que somos

acometidos fazem com que tenhamos uma qualidade de vida inadequada,

associada a uma saúde precária, afetando a nossa alimentação, tornando-a escassa

e irregular para manter nosso organismo saudável. Também em função de curto

tempo disponível ficamos em muitos casos, impedidos de praticar exercícios físicos

regulares, esses fatores interligados a pouca informação da sociedade, em vários

podem acarretar o sobre peso e a obesidade de crianças e adultos.

Nota-se que outro fator muito importante é o meio ambiente em que a pessoa

vive, ou seja, fatores externos, também classificados como obesidade exógena, são

determinantes para a doença, fatores esses que podem ser, ingestão excessiva de

alimentos sem a prática regular de exercícios, o avanço tecnológico prendendo as

pessoas frente a TV, vídeo-game (crianças), internet (levando possivelmente ao

sedentarismo), a agitação, a correria do dia-a-dia que faz com que pais e filhos

consumam os famosos fast foods em excesso, ajudando no ganho de peso, dieta

inadequada.

A prática de atividade física e uma excelente forma de prevenir a obesidade,

porem muitos não suporta e não gostam de praticar nenhum tipo de exercício, e

segundos muitos profissionais, o sedentarismo causa obesidade e a obesidade

induz o sedentarismo. (FREITAS, 2009)

A atividade física é todo movimento corporal voluntário humano, que resulta

num gasto energético acima dos níveis de repouso, caracterizado pela atividade do

cotidiano e pelos exercícios físicos (GUIMARÃES, 2013, p.17 apud CONFEF, 2010).

Com todas estas observações que percebeu-se acima citado que esta

monografia teve por objetivo de consientizar as crianças e os pais sobre a

obesidade, o projeto teve início em março de 2016 onde foi feita a pesagem e

medição das crianças, logo em seguida apresentado o projeto para os pais dos

alunos e enviado um questionário para os mesmo responderem em casa sobre os

hábitos alimentares, e atividades físicas realizadas por eles juntos com seus filhos. A

metodologia utilizada para a realização desta monografia foi questionário para os

pais, trabalhou-se a contação de história, brincadeiras, finalizando o projeto com um

piquinique.

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Esta pesquisa deu-se devido ao grande problema de se ver o aumento de

crianças obesas nas escolas desde a Educação Infantil, sendo que uma vez que a

educação física possibilita experiências com práticas, ter e demonstrar hábitos

saudáveis tanto em casa como na unidade do Centro Municipal de Educação Infantil

de Sorriso (Cemeis) Santo Antonio Capellari no municipio de Sorriso.

Para isso fez-se uma pequisa com os pais dos alunos enviando um

questionário para casa no qual visava saber sobre os hábitos alimentares de seu dia

a dia, possibilitanto entender porque existe tantas crianças sobre peso e obesas em

nossas escolas .

Através desta pesquisa pode-se mostrar para as crianças o laboratório de

anatômia da FACEM Faculdade Centro Matogrossense de Sorriso com o corpo

humano funciona, as formas e tamanhos de ossos, aparelhos digestivos,o coração

,os musculos ,etc. Também realizou-se um piquinique com eles para mostrar a

importância que as frutas tem no nosso organismo se consumir diariamente, mostrar

também para eles as diferentes frutas e as vitaminas que cada uma tem, e explicar

assim o benefício que cada uma pode trazer para nosso organismo.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 OBESIDADE INFANTIL

Nos tempos em que estamos vivendo, pouco se tem uma vida saudável, pois

os pais precisam trabalhar, e quase não tem tempo para seus filhos, onde estes

comem muitas comidas que não são saudáveis, sendo que a obesidade infantil

tornou-se um sério problema de saúde pública.

A obesidade é um problema complexo, de prevalência crescente e um grande

desafio para profissionais de saúde (Nelms, 2001; Mello, Luft & Meyer, 2004). De

acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é um transtorno

metabólico caracterizado pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura no

organismo que pode levar a um comprometimento da saúde.

Segundo os autores OLIVEIRA E FISBERG

Descrevem que a partir da idade escolar, os alunos criam autonomia para decidirem o que ingerir de alimentos, se essa autonomia não for estimulada saudavelmente pode ser um dos fatores responsáveis pela obesidade infantil. Infelizmente existe uma influência negativa. E a mídia é considerada uma das principais, pois nos comerciais de programas infantis, 65% das propagandas de alimentos concentra-se nos ricos em açúcares e lipídios. Oliveira e Fisberg (2003, pág. 47)

Contatou-se que a criança obesa é menos hábil no esporte, não se

destacando muito devido a obesidade. Nas escolas precisariam ter ginástica lúdica e

dificilmente para atrair mais os alunos é tolerada por um longo período, porque não é

um processo repetitivo. Precisa-se ter mais Idéias criativas que são necessárias para

aumentar o exercício e com isso queimando mais calorias, geralmente teria que ser

no período de férias, as atividades pular corda, brincar de pega pega, futebol de

areia e quadra se por ventura tiver.

Autores como DAÓLIO:

Apresentam a educação física escolar como “parte da cultura humana”. Para exemplificar o autor sugere que o aluno do ensino fundamental e médio deveria ter um conhecimento voltado ao movimento em suas mais diversas expressões. Porém, o autor discute que em virtude da valorização da visão esportivista, o corpo passa a ter um caráter apenas biológico e voltado ao rendimento esportivo. Daólio, (p: 40-42, 1996.)

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Já nas escolas a educação física ela é direcionada pelo professor, onde este

tem por objetivo de ter uma visão esportiva para com o aluno obeso. Os estudos

revelem que a obesidade infantil, geralmente não é genético, e sim a má

alimentação muitas vezes incentivada pelos pais.

A investigação das causas da obesidade não tem sido simples,

permanecendo ainda como objeto de diversos estudos.

Sua etiologia representa uma complexa interação entre fatores genéticos e

ambientais (Andersen, 2000; Escrivão et al, 2000). O aumento da prevalência da

obesidade entre as crianças e os adultos reflete primeiramente uma mudança nos

padrões de comportamento, em direção a um balanço energético positivo

(Andersen, 2000; Dehghan, Akhtar-Danesh & Merchant, 2005). Esta mudança se

expressa principalmente pelo sedentarismo e pela preferência por alimentos

industrializados e ricos em gordura (WHO, 1998).

Sendo que vários fatores são importantes na gênese da obesidade, como os

fatores genéticos, fisiológicos e metabólicos; muitas vezes este genética vem

explicar o crescente aumento de indivíduos obesos, e com isso precisam mudar este

estilo de vida e aos hábitos alimentares. E vemos nas propaganda da mídia que

oferecem cada vez mais alimentos com açucares, e com a diminuição de exercícios.

A escola é a porta de entrada para encorajar o aumento da atividade física na vida diária e estimular o exercício físico regular na vida de uma criança e, por isso, o professor de educação física tem a responsabilidade de além de apresentar os fundamentos esportivos a uma criança ou adolescente, mostrar a importância do exercício físico em sua vida como uma forma de prevenção da obesidade e outras doenças (HALLAL, 2010).

Esta é a porta para as crianças serem incentivadas para uma alimentação

saudável e fazer os exercícios físicos. Muitas vezes vê-se nas escolas que

mostram que e a prática de atividades físicas são duas coisas distintas: atividades

na educação física , futebol , ginástica, ou natação por exemplo.

A obesidade infantil é um problema atual com várias implicações na vida da pessoa humana. Uma criança com obesidade tem maior probabilidade de vir a desenvolver patologias na sua vida futura, que lhe dificultarão tanto a vida pessoal como social. Por esse motivo, este estudo pretende contribuir para a percepção desta temática, uma vez que o conhecimento da prevalência de obesidade e dos respetivos fatores de risco é de extrema importância para que possam ser adotadas medidas preventivas (Amaral & Pereira, 2008, p. 320).

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A obesidade é caracterizada pelo consumo mais do que o necessário de

energia, o que induz a várias anormalidades do metabolismo que contribuem para

as doenças cardiovasculares, do colesterol, diabetes mellitus e outras.

Muitas vezes a obesidade é gerada pela interação entre genéticas, culturais e

familiares, se tornando um dos principais problemas e a primeira causa de doenças

crônicas do mundo, além de possuir relação direta com o sedentarismo. Dentro

deste contexto a prática de exercícios físicos, artigo raro para as crianças de hoje, e

o hábito de alimentação saudável agirão como fortes aliados no combate desta

enfermidade.( GUIMARÃES, 2013)

Acontece que com esta vida corrida que se leva hoje em dia, tanto as

crianças como adultos passaram a ter uma vida de obesidade, não temos mais

tempo para sentar e comer a comida saudável. A televisão, os brinquedos

eletrônicos e o advento da internet as atraem cada vez mais, fazendo com que se

construa uma espécie de muralha entre elas e o mundo a sua volta. (MELO, 2003)

As crianças hoje em dia não bricam mais, ficam muito tempo na frente da TV

cada vez mais raros dentro da realidade desses pequeninos que já chegam em casa

se trancando em sues quartos para dedicar horas no computador ou vídeo games,

atividades que geralmente estimulam a fome, levando-os a mastigar o dia todo, tanto

antes como depois da refeição. (DUTRA,2006).

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1.2 CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA REDUÇÃO DO ÍNDICE DE

OBESIDADE NAS ESCOLAS

A sociedade constantemente discrimina e estigmatiza as pessoas obesas e com sobre peso. Elas sofrem uma série de preconceitos, sendo geralmente considerados indivíduos fisicamente repugnantes, com uma série de falhas de caráter. Frequentemente, são também tratadas por denominações pejorativas que, em geral, fazem referência à sua aparência física (Fischler, 2005).

Quase sempre o obeso sente que a sociedade, quando não o ignora, o agride

a começar pelo rótulo. Muitas vezes os obesos ficam sem defesa das humilhações e

vexame que passam diariamente.

Diariamnete nota-se as pessoas obesas nas ruas muitas não podendo passar

pela roleta do ônibus é sinal de chacota para os outros. Isso também é sinal de

bulling vimos que o preconceito racial não é muitas vezes explícito, mas as pessoas

não se intimidam em rir de um obeso.

É preocupante na infância e na adolescência a obesidade pois, caso não seja

controlada, o prognóstico é de aumento de morbidade, é na infância que se tem

uma hábito alimentar escolar, é na escola através da contribuição da Educação

Física que começa a se ter novas mudanças no comportamento alimentar, para se

ter uma vida adulta e infantil mais saudável, para que não se tenha o sedentarismo.

O sedentarismo e a obesidade infantil, e também na adolescência, têm uma relação muito próxima. O papel dessa relação entre o sedentarismo e a obesidade contribui para graves conseqüências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, etc. (CDC, 2000).

Na infância precisa ter uma prevenção do sobrepeso e da obesidade, as

pessoas precisam ter a consciência que a obesidade começa desde pequenos, e

isso a saúde fica agravada. Esta prevenção precisa ter ações orientadas toda a

população desde a gestação.

As preferências alimentares das crianças, assim como atividades físicas são práticas influenciadas diretamente pelos hábitos dos pais, que persistem frequentemente na vida adulta, o que reforça a hipótese de que fatores ambientais são decisivos na manutenção ou não do peso saudável. (Oliveira, et. Al.pag. 13, 2003)

Perecebe-se que muitas escolas ainda deixam alunos trazer o seu próprio

lanche, e com isso vemos que estrés lanches são bolachas recheadas, refrigerantes,

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salgadinhos, são alimentosa que não são saudáveis para a saúde de crianças que

estão em fase de crescimento, muitos pais não adotaram ainda o hábito alimerntar

saudáveis.

Em estudo realizado por Sotelo, Colugnati e Taddei, citando MUST, os

pesquisadores mencionam que:

A obesidade na infância e adolescência tende a continuar na fase adulta, se não for convenientemente controlada, levando ao aumento da morbimortalidade e diminuição da expectativa de vida. Desta forma, a detecção precoce de crianças com maior risco para o desenvolvimento de obesidade, juntamente com a tomada de medidas para controlar este problema, faz com que o prognóstico seja mais favorável em longo prazo. Quanto maior a idade e maior o excesso de peso, mais difícil será a reversão da obesidade em função dos hábitos alimentares incorporados e alterações metabólicas instaladas.

A falta de exercícios físicos em criança são as causas da atual epidemia de

obesidade infantil.

As consequências para a saúde mais significativas do sobrepeso e obesidade

infantil a longo prazo são muitas. Além das doenças cardíacas, hipertensão,

acidente vascular cerebral e diabetes, males como distúrbios músculo-esqueléticos,

especialmente a osteoartrite, apneia do sono e certos tipos de câncer estão entre as

principais complicações.

Dâmaso (2001) a obesidade é:

Considerada uma doença multifatorial, a obesidade, principalmente a obesidade visceral, está intimamente relacionada ao desenvolvimento de inúmeras desordens metabólicas, incluindo-se a intolerância à glicose, hiperlipidêmica, complicações cardiovasculares e acidente vascular cerebral. (apud colloca, duarte pág.192)

Com estes problemas vem as questões psicologica e sociais, devido a

obesidade, e com isso acontece a depressão, baixo estima, mesmo dentro do

âmbito familiar.

Atualmente a obesidade é considerada por muitos autores com o mal do

século. Surgiu em países desenvolvidos durante as últimas décadas do século XX.

Porém, atualmente atinge todas as camadas da sociedade e vem

aumentando sua incidência também nos países em desenvolvimento.

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Segundo Bray & Popkin definiu a obesidade como:

Uma doença crônica que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal resultante do desequilíbrio energético prolongado, que pode ser causado pelo excesso de consumo de calorias e/ou sedentarismo (1998 apud LIMA, 2007 pág. 88).

A obesidade hoje em dia é um grande fator de risco para saúde, isso se dar

pelo fato de ser uma patologia que pode acarreta ou estar relacionada outros

problemas de ordem biológica (diabetes, sedentarismo, hipertensão), psicológica

(depressão, baixa auto-estimar) e social (discriminação).

Embora sabendo da importância da atividade física é preciso salientar que

somente o exercício físico não é capaz de proporcionar perda de peso acentuada,

mas ser uma pessoa ativa pode representar um ganho de diversos benefícios à

saúde. Outro ponto que devemos chamar atenção é que ser um individuo ativo não

necessariamente deve-se ser um atleta ou tornar-se um atleta. (OLIVEIRA,2008).

A obesidade é um fator de risco para doenças crônicas como a hipertensão,

dislipidemia, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipercolesterolêmica, apneia

de sono, cálculos biliares e desordens musculoesqueléticas (OLIVEIRA, 2008).

Atividade física, tendo em vista a obtenção da melhora da saúde, não exigi

tanto tempo, apenas alguns minutos diários o mínimo de 20 minutos e o máximo de

60 minutos dependendo do condicionamento do praticante.

Como já foi citada, a obesidade tem aumentado atingindo todas as faixas

etárias populacionais. Este crescente aumento do número de indivíduos obesos

parece estar mais relacionado às mudanças no estilo de vida e aos hábitos

alimentares.

Segundo Almeida (2009), as crianças estão cada vez mais sedentarias, em

função de preferirem permanecer dentro de casa, passando horas jogando vídeo

game, navegando na internet ou assistindo Televisão, ao invés de praticarem

atividades como jogo de futebol, corrida, andar de bicicleta, enfim, atividades que

ajudam a “queimar” calorias.

Atualmente obesidade e uma das patologias mais discutidas pelos autores da

área da saúde e isso de pelo aumentam de sua incidência. Who definiu a obesidade

sendo “uma condição de anormal ou excessiva acumulação de gordura no tecido

adiposo, na medida em que a saúde pode ser prejudicada”. A obesidade pode ser

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definida como o acúmulo excessivo de tecido adiposo em relação à massa corporal

magra, consequente a um desequilíbrio entre o consumo (ingestão excessiva) e

gasto (atividade física reduzida) ou, secundária a uma doença. Portanto, a

obesidade infantil pode advir do aumento do número ou do tamanho das células

adiposas, ou adipócitos.

Outro fator que contribuam para o aumento desse quadro é a violência

urbana, que faz os pais sejam os maiores incentivadores que os filhos permaneçam

dentro de casa. Mas nem sempre as pessoas são obesas por ingerirem grandes

quantidades de comida, mas sim, por se alimentarem de comida com altos valores

calóricos. (Almeida 2009).

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1.3 OBESIDADE EM RELAÇÃO SOCIEDADE, ESCOLA E FAMÍLIA

A obesidade infantil se previne deste o começo de sua geração e com isso

se torna problema de saúde pública, já nos últimos anos, motivou o governo e o

Legislativo a proporem iniciativas para deixar a população que promove parcerias

entre a saúde e escolas, em nosso município existe o projeto Nasf (Núcleo de Apoio

à Saúde da Família), é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas

de conhecimento, que devem atuar de maneira integrada e apoiando os

profissionais das Equipes Saúde da Família, como promover parcerias com escolas

públicas e privadas e educar as crianças sobre a importância de uma alimentação

saudável e exercícios físicos principalmente na natação.

Nota-se que um paciente com obesidade infantil, não é só o peso, não é só

a doença, é um problema que precisa ser resolvido. Os alunos precisam ter

atividade física nas escolas pois tudo isso vai favorecer um comportamento da

criança como ficar ou com um celular, ou com o smartphone, ou de frente pra um

computador, ou na frente da televisão, comendo um lanchinho, isso provoca a

obesidade, sendo que precisa-se ter uma qualidade de vida.

Qualidade de vida, geração saúde, crescer saudável, envelhecer com saúde, combate as doenças entre outros a fins, estão cada vez mais intrínsecos nos discursos sobre os aspectos sociais de todos os grupos, ricos, pobres, adultos e chegando há infância. A obesidade é apontada como um grande problema de social, pois vem crescendo desenfreadamente, por conseqüência dos aspectos sedentários e alimentação errada. A OMS (Organização Mundial de Saúde) a obesidade é considerada uma epidemia global deixando de ser uma preocupação de estética, passando a ser um problema de saúde pública (Revista Eletrônica Saúde edição, 2014).

Muitos probelmas com a saúde obesidade era visto somente em pessoas

adultas, já hoje em dia este conceito mudou, pois existem nas escolas muitas

crianças obesas com sobre peso. Diante desse fato, faz-se necessário a criação de

ações voltadas a combater essa realidade.

A escola, é uma grande ferramenta educacionais para formação de uma vida

saudável e combate a obesidade infantil, a familia é outro fator fundamental nesse

processo, família, sociedade e poder público.

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Tornam-se praticamente impossível dicotomizar os três pilares do processo educacional, pois entendendo o sujeito como aluno, filho e cidadão em formação ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não cabe somente à escola, até porque aprendemos também em outros espaços não institucionalizados de ensino. Nesse processo a sociedade e a família contribuem juntas com a escola. (Assis & de Lima,pág. 45, 2011)

Sabe-se que muitos pais jogam quase todas as responsabilidades para a

escola, existem professores que chegam no final do ano sem conhecer o professor

de seu filho. Devido a isso a familia precisa andar lado a lado com a escola e

sociedade, a escola não pode manter no processo sozinha.

Há algum tempo a trás após as aulas, mandava-se as crianças sair para brincar nas ruas ou nas matas, onde queimavam as calorias que tinham acumulado durante o dia. “Brincar lá fora” predispunha as crianças para jogos inovadores, ao sabor da sua imaginação, e dava também para horas e horas de exercício físico. (FARIA, pág. 12, 2005).

A escola trabalha com a matéria de Educação Física, mas não pode se

responsabizar de combater a obesidade se seus alunos, nas aulas de educação

física temos uma ferramenta de auxilio a esse combate, somado com hábitos

saudáveis orientado pelo professor de educação física em conjnto com a escola

para a perca de peso (LIMA, 1999).

Cuidar da obesidade é fundamental,nas escolas ve-se muitos alunos obesos.

Precisa-se ter um cuidado devido a dimensão social que é de suma importancia na

vida do pré-adolescente. Muitas vezes existem descriminação sobre o aluno obeso

em escolas, e isso pode gerar um problema muito sério como bulling, e os alunos

por causa do sobre peso pode gerar problemas como bulimia ou anorexia (KATCH &

MCARDLE, 1996)

O aluno obeso se sente constrangido, por não poder realizar muitas tarefas

em educação física que llhe é proposto.

E, evidentemente, isso pode ser mais prejudicial nas meninas. Por tudo isso

destaque com a turma que é importante tratar o problema do ponto de vista da

saúde pública, sem discriminar ou fazer piada.

Para fazer um trabalho de prevenção sobre a obesidade precisa associar as

aulas de Educação Física. A proposta dessas atividades é interdisciplinar, portanto,

se possível, conversar com o professor de Educação Física para que elabore

algumas aulas em conjunto. Nas escolas pode-se trabalhar com projeto sobre a

obesidade como prevenção durante as aulas (COSTA E RIBEIRO, 2001).

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1.3.1 CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE PARA SAÚDE

O risco de desenvolver transtornos durante a adolescência adquiridos maus

hábitos adquiridos em casa quando crianças isso podem levar o aluno a ter sérias

consequencias na sua saúde, é um exemplo claro do que pode suceder se a criança

não receber tratamento para obesidade e um tratamento adequada em sua

alimentação para que tenhaalimentação saudável. (Dâmaso, 2001)

Quando a pessoa está acima do peso existem várias consequncia devido a

isso, problemas com os ossos e articulações,existe uma grande dificuldade para

desenvolver esportes ou até mesmo uma grande dificuldade para respirar, aumento

do colesterol, e com muito rendimento escolar .

O excesso de gordura é um dos maiores problemas de saúde em muitos países, principalmente os industrializados. A obesidade é um problema de abrangência mundial pela Organização Mundial da Saúde pelo fato de atingir um elevado número de pessoas e predispõe o organismo a vários tipos de doenças e a morte prematura. Os indicadores de qualidade de vida colocam as pessoas obesas em desvantagens (NAHÁS,pág.43, 2001).

Sabe-se que hoje em dia muitas pessoas não tem mais tempo para cuidar de

sua saúde, pois o corre corre do dia a dia com este mundo moderno cheio de

obrigações.

Sabe-se que as atividades físicas tanto para a criança das escolas como para

o adulto é de fundamental importância,seja ela aeróbica ou direcionada.

Existem várias conseqüências da obesidade: insuficiência cardíaca, diabetes, arteriosclerose, hipertensão cardíaca e aumento da mortalidade, assim um excesso de peso de 4.5 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em torno de 8; um excesso de pesode 9 Kg aumenta a porcentagem de mortalidade em 18 e assim por diante (LEDERER, 1991).

O excesso de gordura corporal estárelacionado ao aparecimento de

inúmeras disfunções metabólicas e funcionais, tornando um problema atual de

saúde pública (McARDLE,1990).

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1.3.4 DIABETES

Sabe-se que antigamente a diabete era um problema exclusivo dos adultos,

hoje em dia não, crianças e jovens com pouca idade já são diabeticas. A obesidade

na infãncia compromete a saúde da prole. Pode-se diagnosticar problemas como

diabetes tipo 2, hipertensão arterial, e níveis altos de colesterol e triglicérides. Sem

contar que existem crianças com problemas psicologicos devido a diabete, e a

obesidade. As piadas, a intimidação, ou a rejeição por parte dos coleguinhas, podem

levá-los a uma baixa auto-estima. São marginalizados pelo aspecto que têm, e todo

esse quadro pode modificar uma vida pois pode até levar a ter hábitos extremos

como o consumo de drogas e outras substâncias nocivas. (FISBERG, 2005).

Existem dois tipos de diabetes. A tipo 1 (genética), ou seja, a pessoa

descobre nos primeiros anos de vida ou até a adolescência, e a tipo 2 que acontece

vezes mais chances de desenvolver a diabetes.

Segundo Norwood (1999): “diabetes é uma doença séria. é crônica, que

significa que não tem cura, não passa. Se deixada sem tratamento, pode encurtar a

vida”.

Muitas crianças e até mesmo adultos que levam uma alimentação que não

seja saudável tem o colesterol elevado também pode levar a pedras na vesícula

(cálculos na vesícula biliar).

A pessoa pode fazer muito para diminuir suas chances de desenvolver o

diabetes tipo 2, especialmente por meio da sua alimentação diária. A pessoa precisa

exercitar-se regularmente, precisa reduzir e muito a ingestão de gordura, para que

não tenha o riso de adquirir esta doença manter sempre a pressão arterial em niveis

normais para que isso evite o aumento do colesterol.

Embora as pessoas pensem que diabetes seja uma doença única, na verdade ela é um conjunto de distúrbios. O que eles têm em comum é o problema com a produção ou ação da insulina. Há vários tipos de diabetes, mas os mais comuns são a diabetes Tipo 1 e a Tipo 2. Também se veem essa classificação escrita com algarismos romanos: diabetes Tipo I e Tipo II (NORWOOD & INLANDER1999,).

A diabete infantil não tem cura, mas ela pode ser controlada e costuma

aparecer até aos 18 anos, quando a pessoa não se cuida ela precisa fazer um

tratamento rigoroso, pois o tratamento para diabetes infantil é feito com

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injeções/bomba infusora (mais recente avanço no tratamento) de insulina, de acordo

com o nível de glicemia da criança. Porém, também é importante que os pais

incentivem a criança a fazer exercício físico regular e a ter uma alimentação

equilibrada. (ABRANTES; LAMOUNIER; COLOSIMO, 2003).

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1.3.5 HIPERTENSÃO ARTERIAL

A elevação arterial é provocada pela obesidade (hipertensão arterial).

Naturalmente quando a pessoa é obesa o coração faz mais força para impulsionar o

sangue nos vasos sanguíneos. (ANDRETA & OLIVEIRA, 2005).

Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão

sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no

ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

Atualmente a hipertensão arterial tem atingido cerca de 30% dos indivíduos adultos em nosso país. Constituindo-se entre o grupo de doenças cardiovasculares como um dos principais fatores que mais ocasionam mortes. Estudos têm apresentado indícios de que a hipertensão arterial sistêmica no adulto é uma patologia que se pode iniciar durante a infância (COSTANZI, 2009).

Nos primeiros anos de vida, a pressão alta pode ser a manifestação

secundária de alguma doença de base, especialmente de doenças renais,

endócrinas, cardíacas e pulmonares, como a apneia do sono, por exemplo.

Prematuros e crianças que nascem com baixo peso também estão sujeitas a

desenvolver hipertensão arterial secundária. A hipertensão arterial possui natureza

multicausal e os seus principais fatores de risco são distribuídos entre não

modificáveis e modificáveis (estilo de vida, tabagismo, sedentarismo, alimentação

inadequada), entre eles associa-se a obesidade e o excesso de peso. Já história

familiar pode ser classificada como um fator de risco não modificável (BORGES,

2008).

Nem sempre é possível determinar a causa médica da pressão alta primária

nas crianças e adolescentes. No momento, os estudos mostram que, assim como

acontece com os adultos, histórico familiar, obesidade, sedentarismo, maior

ingestão de sal e menor de potássio são fatores de risco que contribuem para o

aparecimento da hipertensão arterial na infância. Na adolescência, o cigarro, o

consumo de bebidas alcoólicas e de outras drogas, assim como o uso de

anabolizantes e de pílulas anticoncepcionais, pesam também como fatores de risco

para o surgimento da doença.

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1.3.6 PROBLEMAS CARDÍACOS

A obesidade provoca doenças do coração, e este afeta direto o

funcionamento dos vasos sanguíneos. Provocando AVC (acidente vascular)

popularmente conhecido como derrame cerebral. Além disso, podem ocorrer

arritmias cardíacas, isquemias ou anginas.

Esta insuficiência cardíaca se manifesta quando o coração já possui uma

lesão. Isso ocorre quando a pessoa faz muitos esforços e com isso prejudica o

coração.

Existe uma forte associação entre obesidade e desenvolvimento de diabetes

mellitus, disfunções pulmonares, doenças cardiovasculares, problemas biliares e

alguns tipos de câncer (BRAY,1990).

Sendo assim o coração precisa de mais força para bombear o sangue. Além

disso, essas placas de gordura diminuem a elasticidade natural das artérias,

contribuindo para o aumento da pressão arterial.

Precisam ser evitados os tipos de alimentos as gorduras e o sal. Frituras e

óleos devem ser evitados. Sendo que a gordura não pode desaparecer do nosso

cardápio, mas deve diminuir consideravelmente.

Isto resulta em inchaço dos membros periféricos (pés, mãos) e pode acabar

em infartos, AVCs e outros problemas ainda piores.

Amato & Amato (1997), mencionam que a obesidade sobrecarrega todos os

órgãos, principalmente o coração. Também estão ligadas a níveis pressóricos mais

elevados, a hipercolesterolêmica, hipertrigliceridemia e o diabete. O excesso de

ingestão de consumo de comida causa mal-estar, mau hábito da tendência em

aumentar o seu volume, o que causa aumento progressivo de peso corporal.

Vale lembrar que quando alguém está obeso, a autoestima cai muito, pois a

pessoa fica triste com a situação e com os olhares de todos por onde quer que ela

passe. Isto pode levar à depressão e ao consequente isolamento, o que colabora

ainda mais para o aumento da obesidade. Como você pode perceber, são muitas as

consequências dessa doença. Quanto mais elevado é o nosso peso, mais esforço o

coração precisa fazer para bombear sangue e deixar tudo funcionando plenamente.

Isso sobrecarrega o órgão, que terá que bater mais rápido do que o ideal.

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2. MATERIAS E MÉTODOS

Este trabalho adotou a estratégia do estudo quantitativo, que é apoiado pela

pesquisa bibliográfica, artigos, sites e revistas, relacionados à obesidade infantil,

educação física escolar e qualidade de vida na infância, questionários foi

direcionado para os pais responderem sobre a alimentação diária de seus filhos.

Os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as

amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os

resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população

alvo da pesquisa. A pesquisa quantitativa se centra na objetividade. Influenciada

pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na

análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos padronizados e

neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as

causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. A utilização conjunta da

pesquisa qualitativa e quantitativa permite recolher mais informações do que se

poderia conseguir isoladamente. (FONSECA, 2002)

Teve como objetivo analisar os procedimentos de coleta de dados utilizados

em trabalhos de conclusão do Curso de Educação Física Licenciatura da Faculdade

Centro Mato-Grossense FACEM – Sorriso/MT.

2.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A pesquisa foi realizada através de um questionário composto por cinco

perguntas todas voltadas para obesidade infantil. Este questionário foi entregue para

os pais dos alunos do Pré I do Cemeis Santo Antonio Cappellari, foi entregue um

quastionários para cada aluno do pré I ao total são 23 alunos .

O questionário foi encaminhado através das agendas dos alunos, juntamente

com um bilhete explicando o envio do mesmo, e foi recolhido uma semana depois.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Esse capítulo tem por objetivo detalhar e organizar os dados coletados no

transcorrer da pesquisa. A fim de responder ao objetivo proposto, separam-se os

resultados em gráficos.

Nesta parte, temos os gráficos referentes ao questionário aplicado aos pais.

Os dados coletados por meio da análise dos trabalhos selecionados foram

organizados nos gráficos representados abaixo, que apresenta a frequência dos

principais procedimentos de coleta de natureza qualitativa utilizados pela acadêmica.

Cabe ressaltar que os procedimentos listados nos gráficos representam uma

compilação da literatura pesquisada sobre o assunto: Questionário para os pais

responder sobre a alimentação diária de seus filhos.

Foram com base em percentuais estatísticos relatando os resultados das

entrevistas com as famílias.

FIGURA Nº 01

01- Quantas vezes por semana você oferece doces(bombons,

sorvetes, balas, etc) para seu filho?

Fonte: dados da acadêmica pesquisadora (2016)

Percebe-se pela figura 1 que a maior parte (39%) dos questionados oferecem

doces (bombons, sorvetes, balas, etc) para seu filho, isso corresponde a 08 familias

1 Vez por semana

35%

2 vezes por semana

39%

3 vezes por semana17%

Mais vezes9%

FAMÍLIAS

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28

dos entrevistados, e (35%) dos questionados refere-se a 9 famílias oferecem uma

vez por semana para seus filhos, e com (17%) correspondente a 4 famílias que

fornecem 3 vezes por semana doces para seus filhos e com ( 9%) correspondente a

2 famílias fornecem doces para seus filhos valendo-se deste dado para conhecer a

alimentação diária dos pais para com seus filhos.

Em um estudo feito com o consumo alimentar de crianças por (Barbosa

2005), constatou-se que as práticas de alimentação são importantes determinantes

das condições de saúde na infância e estão fortemente condicionadas ao poder

aquisitivo das famílias, do qual dependem a disponibilidade, a quantidade e a

qualidade dos alimentos consumidos. Como se mostra nos gráficos.

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FIGURA Nº 02

Percebe-se pela figura 2 que a maior parte (52%) dos questionados fazem

atividades físicas com seus filhos e com ( 48%) não fazem atividades físicas com

seus filhos.

2- Você em algum momento do dia reserva um tempo para o lazer ou realizar

atividades físicas com seu filho?

Fonte: dados da acadêmica pesquisadora (2016)

Atualmente entende-se a Atividades Física na escola ou com a família numa

uma área que trata da cultura corporal e que tem como finalidade introduzir e

integrar o aluno nessa esfera, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e

também transformá-la. Nesse sentido, o aluno deverá ser instrumentalizado para

usufruir dos jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas em benefício do exercício

crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida, (BETTI, 1992. pág. 12).

SIM52%

NÃO48%

FAMÍLIAS

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FIGURA Nº 03

Percebe-se pela figura 3 que a maior parte (51%) dos questionados ,

correspondem a 19 famílias entrevistadas, costumam comer saladas verdes e (27%)

dos questionados refere-se a 10 famílias oferecem suco de frutas naturais para

seus filhos, e com (16%) correspondente a 6 famílias que fornecem suco artificial

para seus filhos, e com ( 6%) oferecem hambúrguer, pizza, chocolate e salgados

para seus filhos isso correspondente a 2 famílias.

3- O que costuma comer com mais frequência?

Fonte: dados da acadêmica pesquisadora (2016)

A formação dos hábitos alimentares inicia com a bagagem genética e sofre

influências do ambiente, como o tipo do aleitamento recebido nos primeiros seis

meses de vida; a maneira como foram introduzidos os alimentos complementares

no primeiro ano de vida; as experiências positivas e negativas quanto à alimentação

ao longo da infância; os hábitos familiares; a condição socioeconômica, entre

outros. Assim, as recomendações nutricionais e os hábitos alimentares devem

convergir para o bem-estar emocional, social e físico da criança (VITOLO, 2009).

Verduras, saladas

verdes,frutas e verduras?

51%Hambúrguer, pizza, chocolate e salgados?

6%

Suco de frutas naturais?

27%

Refrigerantes e sucos artificiais?

16%

FAMÍLIAS

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FIGURA Nº 04

No gráfico 4 acima podemos observar os dados que a maior parte (52%) dos

questionados , correspondem a 12 famílias entrevistadas, costumam oferecem

refrigerantes para seu filho, e (26%) dos questionados refere-se refrigerante aos

seus filhos corresponde a 06 famílias, e com (18%) correspondente a 4 famílias

que fornecem refrigerantes a seus filhos, e com ( 4%) oferecem refrigerantes a seus

filhos isso correspondente a 1 família.

4- Você costuma oferecer refrigerantes para seus filhos com que

frequência?

Fonte: dados da acadêmica pesquisadora (2016)

A adoção e a perpetuação de maus hábitos alimentares desde a infância

estão associados a diversos prejuízos à saúde em longo prazo, como as

complicações relacionadas à obesidade, cujos índices têm crescido nas últimas

décadas como resultado da alteração dos hábitos alimentares e do estilo de vida,

especificamente pelo aumento no consumo de alimentos com alta densidade

calórica e redução da atividade física (TRICHES; GIUGLIANI, 2005; ALMEIDA;

NASCIMENTO, 2002).

Não oferece refrigerante para

ele26%

1 vez ao menos por semana

52%

2 a 3 vezes na semana

18%

todos os dias4%

FAMÍLIAS

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FIGURA Nº 05

Percebe-se pela figura 5 acima que a maior parte (58%) dos questionados ,

correspondem a 14 famílias entrevistadas, costumam comer saladas verdes e (25%)

dos questionados refere-se a 06 famílias oferecem costumam comer saladas verdes

para seus filhos, e com (17%) correspondente a 3 famílias que fornecem para seus

filhos saladas verdes.

5- Em que refeições costumam ter verduras ou legumes? Com qual

frequência?

Fonte: dados da acadêmica pesquisadora (2016)

Alguns dos fatores observados na contemporaneidade que resultam em maior

industrialização, processamento e comercialização de alimentos visando à

praticidade. Apesar de estudos sobre a realidade alimentar nacional apontarem para

um aumento de o consumo alimentar fora de casa e do consumo de alimentos

processados e industrializados ao invés de preparações tradicionais (ABREU;

VIANA; MORENO; TORRES, 2001), a maior parte das crianças e jovens

entrevistados neste estudo relatou fazer suas refeições predominantemente em

casa, compostas majoritariamente por alimentos convencionais como arroz, feijão,

carne e massas, quase nunca comem saladas.

58%25%

17%

FAMÍLIAS

Todos os dias 2 a 3 vezes por semana apenas nos finais de semana

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CONCLUSÕES

A obesidade é uma doença multifatorial que é caracterizada pelo

acúmulo anormal de gordura corporal, e diversos riscos estão associados à mesma,

como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças coronarianas, arteriosclerose,

entre outros. A incidência de sobrepeso e obesidade durante a infância é uma

crescente na população mundial, tanto em países desenvolvidos quanto em países

em desenvolvimento. Esse mal atinge os indivíduos, independentemente da classe

econômica, e estudos demonstram que uma criança obesa possui grandes

possibilidades de tornar-se um adulto obeso.

A falta de espaços públicos para prática de atividade física, o maior

acesso à tecnologia, juntamente com o consumo, cada vez maior, de alimentos

hipercalóricos, contribuem para o aumento da incidência de obesidade infantil no

país. A mudança no estilo de vida, o combate ao sedentarismo e aos maus hábitos

alimentares seriam os possíveis caminhos para a prevenção e/ou tratamento de tal

patologia.

A criança passa boa parte do tempo na escola, tornando essa instituição

de fundamental importância no desenvolvimento intelectual, social, afetivo,

emocional e físico das mesmas. Portanto, as aulas de Educação Física Escolar são

um elo direto entre as crianças e a prática de atividade física. Contudo, o profissional

dessa área deve assumir o papel de mediador desse desenvolvimento.

Sabe-se que os PCN’s trazem como um de seus temas transversais a

Saúde, portanto, é papel da escola, por meio de trabalhos multidisciplinares, abordar

questões relacionadas à saúde, e a obesidade seria um desses temas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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ANEXO

ANEXO A - CARTA DE ACEITE Prezado Senhor (a) Késia Evangelista Lima Brier

Estamos realizando no decorrer do 7º semestre de 2016, um projeto de

pesquisa intitulado “O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS’’, que

tem por objetivo “Avaliar a importância da atividade física e os bons hábitos

alimentares de cada aluno”. Este estudo faz parte do trabalho de conclusão do

curso, da acadêmica Carina Calgaro do Curso de Educação Física Licenciatura da

Faculdade Centro Mato-Grossense FACEM – Sorriso/MT, orientada pelo Professor

Especialista David Santos Nascimento.

Maiores Esclarecimentos:

Os dados serão coletados pelo próprio acadêmico;

A pesquisa não oferecerá qualquer risco direto aos técnicos;

Embora se pretenda publicar os resultados em nenhum momento será revelado a identidade e os dados dos técnicos pesquisados.

Quaisquer dúvidas para questões de esclarecimentos estarão a vossa inteira

disposição pelo telefone (66) 3544 06 49.

Declaro estar ciente dos procedimentos da pesquisa acima e concordo com a

sua realização.

_____________________ Assinatura do Diretor

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ANEXO B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Pesquisa: O PAPEL DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL NA VISÃO DOS PAIS. Objetivo: Avaliar a importância da atividade física e os bons hábitos alimentares de cada aluno. Acadêmica Carina Calgaro do Curso de Educação Física Licenciatura da

Faculdade Centro Mato-Grossense FACEM – Sorriso/MT, orientada pelo

Professor Especialista David Santos do Nascimento.

Estamos convidando o seu filho (a) a participar voluntariamente do projeto

de pesquisa acima identificado. Caso você permita a participação do seu filho (a), é

importante que você compreenda que não há nenhum risco adicional que esteja

envolvido com sua participação neste estudo, o sigilo e a privacidade quanto

aos dados e os resultados serão garantidos.

Você deverá estar de acordo com esse termo e poderá esclarecer suas

dúvidas ou perguntas referentes a esta avaliação.

Dados de identificação

Nome: _____________________________________ Data de nascimento: __________________________ Idade: _________________ Eu, _______________________________________________, abaixo assinado, permito a participação do meu filho(a) voluntariamente dessa pesquisa. Estou ciente que para participar deste estudo tenho que concordar em participar da bateria de testes. Eu li/ouvi o conteúdo deste termo e recebi esclarecimentos sobre minhas dúvidas oralmente. Entendi o propósito do estudo, e a ausência de riscos, bem como os benefícios da minha aceitação em participar do mesmo. A minha assinatura, a seguir indica que concordei que meu filho (a) participasse voluntariamente do estudo.

__/__/__ ______________________________________________

Data Assinatura do responsável

Comitê de Ética para reclamações: Fone- (066) 3544-0649

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ANEXO – C QUESTIONÁRIO PARA O PAIS

1- Quantas vezes por semana você oferece doces (bombons, sorvetes, balas,

etc) para seu filho?

( )1 vez na semana

( )2 vezes na semana

( ) 3 vezes na semana

( ) mais

2- Você em algum momento do dia reserva um tempo para o lazer ou realizar

atividades físicas com seu filho?

( ) sim ( ) não

3- O que você costuma comer com mais frequência?

( ) Verduras, saladas verdes, frutas e verduras?

( ) Hambúrguer, pizza, chocolate e salgados?

( ) Suco de frutas naturais?

( ) Refrigerantes e sucos artificiais?

4 -Você costuma oferecer refrigerante para seus filhos com que frequência?

( ) Não oferece refrigerante para ele

( ) 1 vezes ao menos na semana

( ) 2 a 3 vezes na semana

( ) Todos os dias

5 –Em suas refeições costumam ter verduras ou legumes? Com qual

frequência?

( ) sim ( ) não

( ) Todos os dias

( ) 2 a 3 vezes na semana

( ) Apenas nos finais de semana

Muito obrigado pela sua contribuição.