FACULDADE DE ENGENHARIA CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA ...€¦ · Zootecnia, período integral, 40 vagas anuais, totalizando 4170 horas, com duração de 4,5 anos. 2 - ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO

Câmpus de Ilha Solteira

FACULDADE DE ENGENHARIACÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E ZOOTECNIA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DEPARTAMENTAL

Dezembro/20161

Faculdade de Engenharia de Ilha SolteiraAvenida Brasil 56 - Centro, Cursos: Agronomia, Ciências Biológicas, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia. Caixa Postal 31 CEP 15385-000 Ilha Solteira São Paulo Brasil

tel (18) 3743 1100 fax (18) 3742 2735 [email protected] www.feis.unesp.br


FACULDADE DE ENGENHARIACÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E ZOOTECNIA

ReitorJulio Cezar Durgian

Vice-ReitorEduardo Kokubun

DiretorRogério de Oliveira Rodrigues

Vice-DiretorEdson Lazarini

ChefeRafael Silvio Bonilha Pinheiro

Vice-chefeLiliane Santos de Camargos

2Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

Avenida Brasil 56 - Centro, Cursos: Agronomia, Ciências Biológicas, Eng. Civil, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Física, Matemática e Zootecnia. Caixa Postal 31 CEP 15385-000 Ilha Solteira São Paulo Brasil



Conselho Departamental

Representantes DocentesChefe: Rafael Silvio Bonilha Pinheiro

Vice-Chefe: Liliane Santos de Camargos

Membros Titulares:

João Antonio da Costa Andrade

Alexandre Ninhaus Silveira

Alan Peres Ferraz de Melo

Rosicleire Veríssimo Silveira

Leandro Coelho de Araujo

Membros Suplentes:

Rosemeire da Silva Filardi

Antonio Carlos de Laurentiz

Cristiéle da Silva Ribeiro

Carolina Buso Dornfeld

Denise Gallo Pizella

Representantes Técnico-AdminsitrativoTitular: Márcio Rogério Lomba

Suplente: Wilder Jordão

Representantes DiscentesMembros Titulares:

Matheus Souza de Paula Carlis

Lucas Samuel Nunes Teixeira

Membros Suplentes:

Renan Biceglia Barbosa

Isis Caroline Ferreira Barbosa





APRESENTAÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Departamental do Departamento de

Biologia e Zootecnia, Faculdade de Engenharia-Câmpus de Ilha Solteira, PDD-DBZ-

FE/IS, que tem como base o Plano de Desenvolvimento da Unidade e Plano de

Desenvolvimento Institucional da Universidade, apresenta com uma perspectiva

estratégica, os desafios a serem enfrentados nos próximos anos, decorrentes de

fatores internos e externos ao ambiente universitário. Ele não aponta apenas

alternativas para esses desafios, mas também a Missão, os Princípios e a Visão de

Futuro do Departamento.

O PDD-DBZ-FE/IS indica os objetivos e as ações em seis dimensões:

Ensino de Graduação; Ensino de Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão Universitária;

Planejamento, Finanças e Infraestrutura; e Gestão e Avaliação Acadêmico-

Administrativa.

Com previsão de ser submetido à Reunião Departamental, no

dezembro de 2016, a partir de sua devida aprovação pelos representantes legais, este

documento garantirá a institucionalidade de seus objetivos e ações, devendo ser

executada a partir da aprovação do mesmo.

O PDD-DBZ-FE/IS foi iniciativa da chefia e norteará o futuro de nosso

departamento.

Agradecemos a todos os que direta ou indiretamente participaram de

sua construção.

Rafael Silvio Bonilha Pinheiro

Chefe do Departamento de Biologia e Zootecnia





SUMÁRIO1 – INTRODUÇÃO................................................................................................. ....061.1 - Faculdade de Engenharia, Câmpus de Ilha Solteira.................................... .......06

1.2 - Histórico da Criação dos Departamentos da FE/IS........................................ ....07

1.3 - Perfil Institucional...................................................................................... .........08

2 – ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E ZOOTENCIA.................092.1 – Estrutura física e de pessoal ............................................................................ .09

2.2 - Graduação................................................................................................ .........09

2.3 – Pós-Graduação........................................................................................ .........10

2.3.1 – Mestrado..................................................................................................... ....10

2.3.2 – Doutorado...................................................................................................... .11

2.4 – Áreas de Pesquisa do Departamento de Biologia e Zootecnia....................102.4.1 – Biodiversidade........................................................................................... .....11

2.4.2 – Educação.................................................................................................... ....12

2.4.3 – Produção e Tecnologia Agropecuária........................................................ .....12

2.4.3 – Produção e Tecnologia Agropecuária ....................................................... .123 – DESAFIOS ....................................................................................................... ...134 – PRINCÍPIOS....................................................................................................... ..145 – MISSÃO........................................................................................................... ....156 – VISÃO DO FUTURO........................................................................................ ....157 – OBJETIVOS E AÇÕES PARA AS DIFERENTES DIMENSÕES..........................157.1 - Ensino de Graduação........................................................................................ .15

7.2 – Ensino de Pós-Graduação................................................................................ .16

7.3 – Pesquisa......................................................................................................... ...17

7.4 - Extensão Universitária........................................................................................ 18

7.5 – Planejamento, Finanças e Infraestrutura.......................................................... ..19

7.6 – Gestão e Avaliação Acadêmico-Administrativa ............................................. ....20





1 – INTRODUÇÃO

1.1 - FACULDADE DE ENGENHARIA – CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRAA Faculdade de Engenharia, Câmpus de Ilha Solteira – FE/IS – foi à

única Unidade Universitária criada, de fato, junto a UNESP, no ano de 1976, e teve

como principal intuito o aproveitamento de uma parte da infraestrutura urbana e rural

do núcleo permanente, hoje Município de Ilha Solteira, construído pela CESP –

Centrais Elétricas de São Paulo S/A, atualmente denominada CTG Brasil, o qual

teria a desativação prevista para o término das obras do Complexo Hidroelétrico de

Urubupungá.

O início das atividades acadêmicas no Câmpus de Ilha Solteira foi

em 11 de abril de 1977, com os Cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e

Engenharia Mecânica, com 30 vagas anuais em cada habilitação.

Em 1978 teve início o Curso de Tecnólogo de nível Superior em

Ciências Agrárias, com modalidades: Fitotecnia e Bovideocultura e sua estrutura

curricular foi estabelecida pela Resolução UNESP Nº. 22, de 31/08/1979. A

denominação do curso foi alterada para Curso Superior de Tecnologia Pecuária, nas

Modalidades: Bovideocultura e Fitotecnia (Resolução UNESP 19, de 23/06/81).

Ingressaram duas turmas, tendo sido realizadas duas Colações de Grau, em 1980 e

1981. Posteriormente, o referido curso foi extinto dando lugar ao Curso de

Agronomia, cujo funcionamento foi autorizado pela Resolução UNESP Nº. 09,

aproveitando-se a estrutura preexistente no Câmpus de Ilha Solteira.

A estrutura departamental provisória era a seguinte: Departamentos:

Ciências, Agricultura, Biologia Aplicada à Agropecuária, Engenharia Civil,

Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica, de acordo com a Resolução UNESP

Nº. 27, de 07/07/1983. Tais aspectos são essenciais para o planejamento

estratégico proposto neste documento.

Há uma diferença crucial entre o momento de criação da Unidade e

os desafios do presente. O desenvolvimento da Região Noroeste Paulista exigia a

presença de Universidades públicas, e a interiorização do conhecimento

especializado foi o marco fundamental da presença da UNESP nesta região.6




Atualmente distribuída em 10 áreas, sendo 08 no município de Ilha

Solteira/SP (Câmpus I, Câmpus II, Câmpus III, Departamento de Engenharia Civil,

Departamento de Matemática e Centro de Convivência Infantil, Alojamento e

Restaurante Universitário, Setor de Produção Animal e Vegetal (Pomar)); e 02 no

município de Selvíria/MS (Seção de Produção Animal (Bovino) e Seção de Produção

Vegetal (Cerrado)), a FE/IS é composta de 08 departamentos de ensino

(Departamento de Biologia e Zootecnia, Departamento de Engenharia Civil,

Departamento de Engenharia Elétrica, Departamento de Engenharia Mecânica,

Departamento de Física e Química, Departamento de Fitossanidade, Engenharia

Rural e Solo, Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-

Economia e Departamento de Matemática), além de uma unidade auxiliar, que é a

Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão.

1.2 - Histórico da Criação dos Departamentos da FE/ISEm 1977 a Resolução UNESP Nº. 05/1977 criou o Departamento

“Básico”. Em 1983 a Resolução UNESP Nº. 27/1983 criou a estrutura departamental

provisória que contemplava os Departamentos de “Ciências”, “Agricultura”, “Biologia

Aplicada a Agricultura”, “Engenharia Civil”, “Engenharia Elétrica” e “Engenharia

Mecânica”. Em 1989 a Resolução UNESP Nº. 93/1989 estabeleceu os

Departamentos nos termos do Estatuto da UNESP, a saber: “Agricultura”, “Biologia

Aplicada à Agropecuária”, “Ciências”, “Engenharia Mecânica” e “Engenharia

Elétrica”. Em 1991 a Resolução UNESP Nº. 26/1991 estabeleceu o Departamento

de “Engenharia Civil” nos termos do Estatuto da UNESP. Em 1993 a Resolução

UNESP Nº. 06/1993 alterou a estrutura departamental criando os Departamentos de

“Zootecnia” e “Biologia” e extinguindo o Departamento de “Biologia Aplicada à

Agropecuária”. Ainda em 1993 a Resolução UNESP Nº. 11/1993 alterou a estrutura

departamental criando os Departamentos de “Ciências do Solo e Engenharia Rural”,

“Fitotecnia, Economia e Sociologia Rural” e “Horticultura e Tecnologia de Alimentos”

e extinguindo o Departamento de “Agricultura”. Em 1995 a Resolução UNESP Nº.

25/1995 alterou a estrutura departamental criando os Departamentos de “Física e

Química” e “Matemática” e extinguindo o Departamento de “Ciências”. Em 1998 a

Resolução UNESP Nº. 25/1998 criou uma nova estrutura composta pelos seguintes7




Departamentos: “Biologia”, “Zootecnia”, “Engenharia Civil”, “Engenharia Elétrica”,

“Engenharia Mecânica”, “Física e Química”, “Ciência do Solo e Engenharia Rural”,

“Fitotecnia, Economia e Sociologia Rural” e “Matemática”. Finalmente, em 2001 a

Resolução UNESP Nº. 42/2001 criou a estrutura atual composta pelos seguintes

Departamentos: “Biologia e Zootecnia”, “Engenharia Civil”, “Engenharia Elétrica”,

“Engenharia Mecânica”, “Física e Química”, “Fitossanidade, Engenharia Rural e

Solos”, “Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia” e “Matemática”.

1.3 - Perfil InstitucionalCiências Biológicas – Bacharelado – vespertino/noturno e Licenciatura – noturno;

50 vagas anuais, totalizando 4050 horas (Licenciatura) e 3960 horas (Bacharelado),

com duração de 5 anos.

Engenharia Agronômica, período integral, 80 vagas anuais (40 em cada semestre),

totalizando 4830 horas com duração de 5 anos;

Engenharia Civil, período integral, 80 vagas anuais (40 em cada semestre),

totalizando 3855 horas, com duração de 5 anos;

Engenharia Elétrica, período integral, 80 vagas anuais (40 em cada semestre),


Engenharia Mecânica, período integral, 80 vagas anuais (40 em cada semestre),


Física (Licenciatura), período noturno, 30 vagas anuais, totalizando 2850 horas, com

duração de 4 anos;

Matemática (Licenciatura), período noturno, 30 vagas anuais, totalizando 2835

horas, com duração de 4 anos;





Zootecnia, período integral, 40 vagas anuais, totalizando 4170 horas, com duração

de 4,5 anos.

2 - ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA E ZOOTECNIA

2.1 – Estrutura física e de pessoalCorpo docente é constituído por 27 docentes em Regime de

Dedicação Integral a Docência e Pesquisa (RDIDP), 04 professores substitutos, em

caráter emergencial. Os docentes em RDIDP possuem alto nível de especialização

nas melhores instituições do país e do exterior. Já o corpo técnico-administrativo é

composto por 09 servidores, sendo 02 Assistentes Administrativos, 05 Assistente de

Suporte Acadêmico e 02 Técnicos Agropecuários (vinculados à Administração da

Unidade e prestando serviços na Unidade Auxiliar: Fazenda de Ensino, Pesquisa e

Extensão). A infraestrutura compreende, dentre outras coisas de Laboratórios

Didáticos e de Pesquisa. Atualmente o departamento atende 6 dos 8 cursos de

graduação do Câmpus de Ilha Solteira, 11 cursos de mestrado de vários campus e

6 de doutorado de vários campus.

2.2 - GraduaçãoEngenharia Agronômica – integral – Resolução UNESP Nº. 09, de 19/03/1981,

publicação no DOE de 20/03/1981 – Portaria CEE/GP nº. 62, de 07/02/2008,

publicado no DOE de 09/02/2008 (por cinco anos). Prorrogado conforme Art. 2º da

Portaria CEE/GP nº. 522, de 14-12-2011 (enquanto estiver com conceito “4” ou

maior no ENADE);

Ciências Biológicas (Licenciatura - noturno) e Ciências Biológicas (Bacharelado -

vespertino) – Resolução UNESP Nº. 28, de 24/05/2001, publicação no DOE, de

25/05/2001 – Portaria CEE/GP nº. 434, de 17/09/2012, publicado no DOE de

19/09/2012 (por três anos);





Engenharia Elétrica – integral – Decreto Estadual Nº. 9449/77, de 27/01/1977 –

Portaria CEE/GP nº. 298, de 28/05/2008, publicado no DOE de 29/05/2008 (por

cinco anos);

Engenharia Mecânica – integral – Decreto Estadual Nº. 9449/77, de 27/01/1977 –

Portaria CEE/GP nº. 435, de 08/08/2008, publicado no DOE de 09/08/2008 (por

cinco anos);

Matemática (Licenciatura) – noturno – Resolução UNESP Nº. 26, de 24/05/2001,

publicação no DOE, de 25/05/2001 – Portaria CEE/GP nº. 148, de 05/05/2009,

publicado no DOE de 06/05/2009 (por cinco anos);

Zootecnia – integral – Resolução UNESP Nº. 27, de 22/05/2003, publicação no

DOE, de 23/05/2003 – Portaria CEE/GP nº. 166, de 27/05/2010, publicado no DOE

de 28/05/10, (por cinco anos). Prorrogado conforme Art. 2º da Portaria CEE/GP nº.

522, de 14-12-2011 (enquanto estiver com conceito “4” ou maior no ENADE).

2.3 - Programas de Pós-Graduação2.3.1 – Mestradoa) Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Sistemas de Produção)

UNESP/Câmpus de Ilha Solteira

b) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (Estruturas e Recursos

Hídricos e Tecnologias Ambientais)


c) Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Animal

Programa Interunidades: UNESP - Câmpus de Ilha Solteira e Câmpus de

Dracena

d) Programa de Pós-Graduação em Ensino e Processos Formativos

Programa Interunidades: UNESP - Câmpus de São José do Rio Preto,

Câmpus de Ilha Solteira e Câmpus de Jaboticabal

e) Pós-Graduação em Biologia Animal

UNESP/Câmpus de São José do Rio Preto10




f) Programa de Pós-Graduação em Genética

UNESP/Câmpus de São José do Rio Preto

g) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia)

UNESP/Câmpus de Botucatu

h) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica)


i) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal)

UNESP/Câmpus de Rio Claro

j) Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

UNESP/CAUNESP – Centro de Aquicultura da UNESP

k) Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência

UNESP/Câmbus de Bauru

2.3.2 - Doutoradoa) Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Sistemas de Produção)


b) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Zoologia)


c) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica)


d) Programa de Pós-Graduação em Genética

UNESP/Câmpus de São José do Rio Preto

e) Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência

UNESP/Câmbus de Bauru

f) Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal)

UNESP/Câmpus de Rio Claro

2.4 – Áreas de Pesquisa do Departamento de Biologia e Zootecnia2.4.1 - Biodiversidade

A área de Biodiversidade agrega os docentes cujas linhas de

pesquisa são diversas e envolvem a Botânica, Biologia Celular, Ecologia, Genética,

Imunologia, Gestão Ambiental, Microbiologia, Parasitologia e Zoologia. O corpo11




docente é responsável por disciplinas principalmente nos cursos de graduação em

Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado), Agronomia e Zootecnia e

desenvolve projetos de pesquisa e extensão que envolvem áreas de interesse dos

três cursos de graduação. Além disso, os docentes dessa grande área também

trabalham de maneira interdisciplinar e integrada com as interfaces das áreas de

“Educação” e “Produção e Tecnologia Agropecuária”.

2.4.2 - EducaçãoDiante a complexidade imposta ao conceito de “Educação” e por

uma tentativa de aproximação conceitual frente tal complexidade, entende-se a

“Educação” como “fenômeno social” que se caracteriza pela constituição de

subjetividades humanas – individuais e coletivas – a fim de se estabelecer as

dinâmicas de “convívio em sociedade” mediadas pela “cultura”. Assim, a área

denominada “Educação” do DBZ agrega docentes cujas linhas de pesquisa tomam

as várias “práticas educacionais” como objetos de estudo a partir de processos

“formais”, “não-formais” e “informais” de educação. Por conseguinte, na área

consideram-se os estudos e o conjunto de disciplinas que se motivam na interação

dialética entre o “ser humano” e o “meio ambiente” tomando como basilares os

métodos e dilemas científicos das “Ciências Antropossociais”.

2.4.3 - Produção e Tecnologia Agropecuária A área de Produção e Tecnologia Agropecuária agrega os docentes

cujas linhas de pesquisa envolvem a produção animal, vegetal e tecnologia aplicada

ao setor agropecuário. O corpo docente é responsável por disciplinas principalmente

no curso de graduação em Zootecnia e em Agronomia, além do curso de Pós-

Graduação em Ciência e Tecnologia Animal (conceito 4 na CAPES). Também há

projetos de extensão e pesquisas com animais de interesse econômico, animais

silvestres e desenvolvimento sustentável das atividades agropecuárias.





3 - DESAFIOSA estrutura do DBZ concilia atividades de ensino, pesquisa e

extensão universitária. Nesse sentido, o DBZ, como Departamento Universitário, tem

procurado assimilar as transformações de processos culturais, políticos e

econômicos ocorridos nas últimas décadas e que influenciam a forma como os

conhecimentos são gerados e disseminados.

Assim, o DBZ deve preservar sua missão de formar indivíduos

críticos e reflexivos, dotados de cultura e conhecimento científico e tecnológico, que

possam contribuir para o progresso material e cultural do país, superando os

grandes desafios econômicos, políticos, sociais, culturais e ambientais da sociedade

contemporânea mundial. Reforça sua missão a imprescindível necessidade de

avançar administrativa e academicamente, por meio de ações bem planejadas.

Com relação ao ensino de graduação, a comunidade do DBZ é

favorável à manutenção na qualidade dos cursos bem avaliados. Porém, considera-

se que as mesmas devam ser condicionadas à ampliação de investimentos na

infraestrutura física e de recursos humanos, principalmente quanto à reposição do

quadro de servidores docentes e técnico-administrativos.

Na pós-graduação, o anseio da comunidade não é diferente, sendo

que propostas por ampliação são predominantes em programas com nível de

Mestrado e que pretendem implantar o de Doutorado, em alguns cursos.

Para o quadro docente, a meta para os próximos 5 anos é ter

contratado professores efetivos na vaga dos que já se aposentaram. No prazo de 10

anos, almeja-se alcançar pelo menos 50% de livre-docentes e pelo menos 20% de

professores titulares. Em relação ao número atual de servidores técnico-

administrativos, aponta-se a necessidade de um aumento de 50%.

Salienta-se, ainda, que o DBZ deverá enfrentar desafios a curto e

médio prazo, equilibrado e com qualidade, aproveitando a infraestrutura, sem

duplicar cursos já existentes na região. Além disso, será necessário consolidar o

processo de expansão ao aumento nos quadros de servidores docentes e técnico-

administrativos e às necessidades de infraestrutura.

Na elaboração do planejamento para a graduação, por outro lado,

deve-se atentar às mudanças paradigmáticas em curso no terreno educacional,13




científico, artístico e cultural, que indicam cada vez mais para horizontes

transdisciplinares em currículos e conteúdos de ensino. Assim, o DBZ deverá

preencher seus quadros de servidores docentes e técnico-administrativos

considerando os projetos pedagógicos, as necessidades e especificidades do

Departamento.

Com relação ao corpo de servidores técnico-administrativos, além de

definir o perfil adequado dos candidatos em processos seletivos, será necessário

oferecer programas permanentes de capacitação.

O sistema de pós-graduação também deverá ser continuamente

aperfeiçoado, já que esse subsidia mais proximamente o desenvolvimento das

pesquisas, as quais devem ser ampliadas, qualificadas e internacionalizadas. Assim,

é fundamental a ampliação do financiamento das atividades da pós-graduação, bem

como aumentar a vinculação dos docentes em RDIDP aos programas de pós-

graduação.

Realizar adequações dos espaços físicos dos laboratórios de

pesquisa do Departamento e um local para Museu de coleções biológicas, uma vez

há grande número de docentes na área de biodiversidade. Implantar um curso de

pós-graduação na área de biodiversidade.

Estes são alguns dos desafios apresentados neste Plano de

Desenvolvimento Departamental.

4 - PRINCÍPIOSO DBZ tem como objetivo permanente a criação e transmissão do

saber, da arte e da cultura, devendo para isso:

• Criar, preservar, organizar e transmitir o saber, a arte e a cultura por meio da

indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão universitária;

• Defender a autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e

patrimonial internamente;

• Oferecer ensino público gratuito, laico e de qualidade;

• Formar cidadãos críticos e capacitados para o exercício da pesquisa e das

diferentes profissões;14




• Respeitar a liberdade intelectual, o pluralismo das ideias, defendendo e

promovendo a cidadania, os direitos humanos e a justiça social.

5 - MISSÃOExercer sua função social por meio do ensino, da pesquisa e da

extensão universitária, com espírito crítico e livre, orientados por princípios éticos e

humanísticos. Promover a formação profissional compromissada com a qualidade de

vida, a inovação tecnológica, a sociedade sustentável, a equidade social, os direitos

humanos e a participação democrática e assumir o compromisso com o ensino

público, gratuito e de qualidade.

6 - VISÃO DE FUTURO Ser referência nacional e internacional dentro da Faculdade, de

excelência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária. Formar profissionais

e pesquisadores capazes de promover a democracia, a cidadania, os direitos

humanos, a justiça social e a ética ambiental, e que contribua para o letramento

científico da sociedade e para a utilização pública da ciência.

7 – OBJETIVOS E AÇÔES PARA AS DIFERENTES DIMENSÕES 7.1 - Ensino de Graduação

OBJETIVOS AÇÕESI Desenvolvimento de

atividades para melhoriadas práticas pedagógicas

1) Convocar a participação dos membros do departamento no Dia da Graduação entre as categorias de docentes e técnico-administrativos;

2) Incentivar a participação do corpo docente e técnico-administrativos no Venha Nos Conhecer;

3) Inserir a proposição de cursos e treinamentos visando a complementação do ensino de graduação;





4) Oferecer treinamento em plataformas de ensino semipresenciais (exemplo: moodle);

5) Incentivar a implementação de conteúdos semipresenciais em disciplinas, utilizando ferramentas disponíveis;

6) Ampliar e equipar os laboratórios, biotérios e demais estruturas necessárias para as disciplinas práticas;

7) Promover anualmente discussões sobre atividades de graduação, envolvendo docentes e Conselhos de Cursos de Graduação.

II Instituir um compromisso departamental com a formação de professoresvoltada para a escola pública de qualidade e com os Planos de Educação (nacional, estadual e municipal).

1) Implementar/consolidar infraestrutura específica de formação pedagógica para atender a licenciatura;

2) Conscientizar, com capacitação específica, os docentes que atuam na licenciatura do compromisso institucional com a “educação pública de qualidade” e com a “profissionalização do magistério”.

7.2 - Ensino de Pós-Graduação

OBJETIVOS AÇÕESI Apoiar o ingresso e

permanência dos docentes em Programasde Pós-Graduação (PPG)

1) Oferecer condições (logística e estrutural) ao oferecimento de disciplinas por docentes do departamento em PPG;

2) Viabilizar oficinas e cursos voltados à escrita científica e idiomas;

3) Promover ações visando a captação de recursos em programas de Internacionalização;

4) Reforçar ações de cooperação da pós-graduação e graduação (estágio docência, co-orientação e participação em bancas em trabalhos





de conclusão de curso);

5) Estimular a participação de docentes em programas de pós-graduação, em rede nacional, destinados à formação de professores da EducaçãoBásica;

6) Divulgar atividades dos PPG;

7) Facilitar a integração entre PPG, graduação e educação básica.

7.3 – Pesquisa

OBJETIVOS AÇÕESI Melhorar e modernizar a

infraestrutura e apoio para pesquisa (laboratórios, coleções científicas, áreas experimentais) para todos os docentes.

1. Focar recursos na construção e adequação de infraestrutura básica para desenvolvimento de pesquisa, com atenção especial aos docentes que não têm laboratório de pesquisa ou que estejam utilizando algum provisoriamente.2. Pleitear junto à Reitoria e à Direção da Unidade apoio para construção e adequação de infraestrutura básica para desenvolvimento de pesquisa.3. Propiciar condições ao corpo docente para buscar recursos visando à ampliação dos laboratórios de pesquisa para atender à demanda atual.4. Buscar contratação de pessoal de apoio técnico de forma a ter um número de servidores ideal, de acordo com o sub-quadro da instituição e permitir a especialização de apoio técnico em pesquisa.5. Remanejar o esforço de pessoal de apoio técnicode forma a atender as demandas mínimas dasatividades de pesquisa dos docentes.

II Consolidar a produção edivulgação da pesquisa.

1. Ampliar a produção e divulgação do conhecimento em veículos de cunho científico focando naqueles de expressividade nacional e internacional, buscando-se atingir a média de dois artigos por docente/ano.2. Buscar recursos junto a agências de fomento, empresas e outras entidades, para o desenvolvimento de pesquisas, sugerindo-se a meta de dois projetos concedidos por docente por quadriênio.





3. Facilitar a criação, ampliação e formalização do intercâmbio entre pesquisadores, docentes e alunoscom instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais.4. Fortalecer, formalizar e consolidar grupos de pesquisa com colaboração interna e externa ao Departamento.5. Incentivar a criação e divulgação do conhecimento em veículos de divulgação científica.6. Divulgar e atualizar periodicamente na página do Departamento informações sobre pesquisa.7. Aproveitar o potencial técnico- científico para o desenvolvimento de pesquisas com ênfase em inovação visando o registro de propriedade intelectual que possam gerar royalties.

III Capacitar recursos humanos para a realização e divulgação de pesquisa.

1. Auxiliar a Unidade na consolidação da Iniciação Científica.2. Dar condições ao docente para o credenciamentoem programas de pós-graduação a fim de maximizar a produção científica.3. Prover a formação continuada dos docentes, contemplando a formação em captação de recursos, inovação, gestão e ética em pesquisa, dentre outros.4. Estabelecer ciclo anual de seminários de docentes sobre atividades de pesquisa com o objetivo de dar conhecimento aos membros do Departamento.5. Promover a troca interna de informações sobre oportunidades de pesquisa.

7.4 - Extensão Universitária

OBJETIVOS AÇÕESI Ampliar a oferta de

atividades de extensão (projetos, prestação de serviços, cursos, eventos) pelo DBZ.

1) Propiciar capacitação do corpo docente para a realização das várias atividades de extensão, envolvendo conteúdos como: caracterização dos tipos de atividades de extensão, orientações para celebração de convênios, elaboração de projetos, etc...;

2) Realizar levantamento de demandas sociais na região, visando identificar potencial para a realização de atividades de extensão;





3) Identificar potencial de articulação com a extensão universitária nas linhas de pesquisa atuaisdo Departamento.

II Ampliar a oferta de convênios com instituições nacionais e internacionais, incluindo aqueles relativos à articulação das licenciaturas com as escolas públicas.

1) Propiciar capacitação do corpo docente paracelebração de convênios;

2) Propiciar a troca de experiências entre docentes (por exemplo, organizando um workshop) em relação à celebração de convênios e utilização de recursos oriundos destes em obras de infraestrutura.

III Ampliar a participação de estudantes em açõescientíficas, técnico-acadêmicas e socioculturais.

1) Participar das discussões, juntamente com osConselhos de Curso, envolvendo a possibilidade deinserção de atividades de extensão como créditosobrigatórios para a integralização curricular.

IV Melhorar a capacitação e o aprimoramento dos servidores Técnico-Administrativos.

1) Colaborar com a FEPE, Equipe de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Seção Técnica de Saúde e Seção Técnica de Desenvolvimento e Administração de Recursos Humanos e CIPA no Plano de Treinamento e Desenvolvimento do corpo técnico-administrativo daUnidade.

V Obter ampliação do número de Bolsas de Monitoria e de Informática.

1) Fazer gestão junto à Administração da Unidade para o aumento de recursos visando a ampliação do número de Bolsas de Monitoria e de Informática.

VI Melhorar a divulgação das ações extensionistas existentes.

1) Organizar e manter atualizada continuamente a página do DBZ na internet, contendo a divulgação das atividades de extensão realizadas.

7.5 - Planejamento, Finanças e Infraestrutura

OBJETIVOS AÇÕESI Adequar o

Departamento 1) Promover treinamentos do corpo técnico e definir novas atividades de trabalho caso ocorra demanda;

2) Fazer gestão junto à administração quanto ao número de servidores na secretaria e do corpo





técnico, para o bom andamento dos trabalhos, de acordo com o sub-quadro. Fazer gestão junto à administração para que os docentes interessados em cursos, treinamentos, capacitações em atividades administrativas (gestão) possam participar.

II Atividades da secretaria 1) Definir atividades da secretaria para não absorveratividades de responsabilidade dos docentes

III Adequar o espaço físico 1) Definição de adequação de ambientes para atender a demanda, parcialmente/definitiva, do corpo docente com verba do DBZ (mínimo de 25% da verba de custeio iniciando em 2017 até 2019) e de projetos de pesquisa ou de extensão de docentes;

2) Realizar adequações, com colaboração do corpo docente, nos laboratórios de pesquisa e áreas comuns, com definição de prioridades 1º Sala A1, 2ºárea de “cogumelo” e 3º área da bromatologia.

IV Recurso Financeiro 1) Definir metas de curto e médio prazo para aplicação ou priorização da Verba de Custeio;

2) Adequar o percentual do valor da verba de custeio do departamento, para que o docente possaaplicar na sua área de atuação (ensino, pesquisa e extensão). (será realizado estudo futuro do item IV Recursos Financeiro).

V Planilha de gastos 1) Será realizada uma planilha dos gastos do Departamento por trimestre.

7.6 - Gestão e Avaliação Acadêmico-Administrativa

OBJETIVOS AÇÕESI Adequar locais 1) Realizar adequações, com colaboração do corpo

docente, nos laboratórios de pesquisa e áreas comuns, com definição de prioridades;

2) Buscar adequações necessárias, com auxílio da Unidade, visando à acessibilidade de portadores de necessidades especiais e melhoria da segurança, limpeza e transporte.





II Valorizar o desempenhodos servidores docentese técnico-administrativos

1) Iniciar estudo futuro do item II (valorizar o desempenho dos servidores docentes e técnico-administrativos).

III Cumprimento de prazos 1) Será estruturado no regulamento do DBZIV Assembleia 1) Será realizada uma Assembleia todo final de ano

para avaliar as atividades desenvolvidas do Departamento e definir as que serão realizadas no ano seguinte.

8. APROVAÇÃO DO PDD8.1. Qualquer alteração no PDD, deverá ser apreciada na Assembleia e deliberada na

reunião do DBZ.




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