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O pensamento de Paulo Freire e as políticas em educação: por escolas de qualidade” CADERNO DE RESUMOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO Campus Universitário de Sinop Reitoria Reitor Dionei José da Silva PRAE - Pró-reitoria de Assuntos Estudantis Pró-reitor: Celso Fanaia Teixeira PROEG - Pró-reitoria de Ensino de Graduação Pró-reitora: Nilce Maria da Silva PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-reitora: Áurea Regina Alves Ignácio PRAD - Pró-reitoria de Administração Pró-reitor: Valter Gustavo Danzer PROEC - Pró-reitoria de Extensão e Cultura Pró-reitora: Vera Lúcia da Rocha Maquea PGF - Pró-reitoria de Gestão Financeira Pró-reitor: Ariel Lopes Torres PRPTI - Pró-reitoria de Planejamento e Tecnologia da Informação Pró-reitor: Francisco Lledo dos Santos Diretor Político Pedagógico e Financeiro UNEMAT Campus Sinop Coordenador: Rodrigo Bruno Zanin Diretor da Faculdade de Educação e Linguagem Genivaldo Rodrigues Sobrinho Coordenadora do Curso de Letras Marilda Fátima Dias Coordenadora do Curso de Pedagogia Claudete Inês Sroczynski Edição do Caderno de Resumos Fernanda Spenazzato Seger Arte Gráfica Fernanda Spenazzato Seger Coordenação do 4º ENAED Prof. Dr. Marion Machado Cunha Comissão organizadora Prof. Me. Adil Antônio Alves de Oliveira Profa. Me. Edneuza Alves Trugillo Profa. Me. Ivone Jesus Alexandre Prof. Me. José Luiz Müller Ac. de Ped. Danielle Batista Cardoso Ac. de Ped. Tamires Garcia Oliveira REALIZAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CAMPUS DE SINOP UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FINANCIAMENTO DO EVENTO FAPEMAT FAEL - FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP ENCONTRO ANUAL DE EDUCAÇÃO 4º ENAED

FAEL - UNEMAT – Campus Sinopsinop.unemat.br/projetos/enaed/caderno_resumos_4_enaed.pdf · procedimentos em sala de aula campo emancipador5 ... leitura e produÇÃo de texto com

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“O pensamento de Paulo Freire e as

políticas em educação: por escolas de

qualidade”

CADERNO DE RESUMOS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

Campus Universitário de Sinop

Reitoria

Reitor Dionei José da Silva

PRAE - Pró-reitoria de Assuntos Estudantis Pró-reitor: Celso Fanaia Teixeira

PROEG - Pró-reitoria de Ensino de Graduação Pró-reitora: Nilce Maria da Silva

PRPPG - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Pró-reitora: Áurea Regina Alves Ignácio

PRAD - Pró-reitoria de Administração Pró-reitor: Valter Gustavo Danzer

PROEC - Pró-reitoria de Extensão e Cultura Pró-reitora: Vera Lúcia da Rocha Maquea

PGF - Pró-reitoria de Gestão Financeira Pró-reitor: Ariel Lopes Torres

PRPTI - Pró-reitoria de Planejamento e Tecnologia da

Informação Pró-reitor: Francisco Lledo dos Santos

Diretor Político Pedagógico e Financeiro – UNEMAT –

Campus Sinop Coordenador: Rodrigo Bruno Zanin

Diretor da Faculdade de Educação e Linguagem Genivaldo Rodrigues Sobrinho

Coordenadora do Curso de Letras Marilda Fátima Dias

Coordenadora do Curso de Pedagogia Claudete Inês Sroczynski

Edição do Caderno de Resumos

Fernanda Spenazzato Seger

Arte Gráfica

Fernanda Spenazzato Seger

Coordenação do 4º ENAED

Prof. Dr. Marion Machado Cunha

Comissão organizadora

Prof. Me. Adil Antônio Alves de Oliveira

Profa. Me. Edneuza Alves Trugillo

Profa. Me. Ivone Jesus Alexandre

Prof. Me. José Luiz Müller

Ac. de Ped. Danielle Batista Cardoso

Ac. de Ped. Tamires Garcia Oliveira

REALIZAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM

CAMPUS DE SINOP

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

FINANCIAMENTO DO EVENTO

FAPEMAT

FAEL - FACULDADE DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

ENCONTRO ANUAL DE EDUCAÇÃO

4º ENAED

COMITÊ CIENTÍFICO

Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto (UERJ)

Profa. Dra Ivanise Monfredini (UNINOVE)

Profa. Dra. Marlene Ribeiro (UFRGS)

Prof. Dr. Jaime José Zitkoski (UFRGS)

Prof. Ms. Adil Antônio Alves de Oliveira (UNEMAT)

Prof. Dr. Denizalde Jésiel Rodrigues Pereira (UNEMAT)

Profa. Ms. Edneuza Alves Trugillo (UNEMAT)

Profa. Dra. Leandra I. Seganfredo dos Santos (UNEMAT)

Profa. Ms. Lenita Maria Körbes (UNEMAT)

Profa. Ms. Ivone Jesus Alexandre (UNEMAT)

Prof. Dr. Odimar João Peripolli (UNEMAT)

Prof. Ms. Roberto A. de Arruda (UNEMAT)

Prof. Ms. Wilson Santana da Cunha (ULBRA)

Prof. Dr. Marion Machado Cunha (UNEMAT)

LINHAS TEMÁTICAS

Educação e Trabalho;

Ensino Superior e Trabalho Docente;

Políticas Públicas e Educação;

História da Educação e Processos Socioculturais;

Filosofia e Educação;

Educação, Ciência e Tecnologia;

Cidadania e Educação Popular;

Educação e Currículo;

Docência no Ensino Básico;

Estado: Movimentos Sociais e Educação;

Formação de Professores e Práticas Educativas;

Formação Continuada e Educação.

APRESENTAÇÃO

O 4º ENCONTRO ANUAL DE EDUCAÇÃO – ENAED /

UNEMAT/CAMPUS SINOP – tem como tema: “O pensamento

de Paulo Freire e as políticas em educação: por escolas de

qualidade”. O ENAED, em sua quarta edição, volta-se para

aprofundar uma das principais contribuições teóricas brasileira,

a de Paulo Freire, e suas influências nas políticas educacionais e

as lutas por escolas de qualidade, tendo como sujeitos

privilegiados dessas orientações os professores e os alunos.

Tal Encontro, de âmbito nacional, objetiva reunir num

mesmo espaço, UNEMAT Campus Universitário de Sinop, no

período de 13 a 16 de outubro de 2014, profissionais e

estudiosos da educação com diferentes concepções e práticas

educativas, mas, que contribuem para a construção da educação

brasileira em suas diversas modalidades.

O propósito do Evento é do se seguir como espaço

propositivo, democrático e acadêmico-científico e capaz de

avaliar, analisar, compreender e debater os limites e avanços

estabelecidos na educação e suas múltiplas determinações,

polarizadas pelo Estado através de políticas públicas orientadas

tanto pela conjuntura nacional quanto por movimentos

internacionais.

Assim, a troca de experiências produzidas nas práticas do

vivido de professores da educação básica, das instituições de

educação superior, de pesquisadores brasileiros da educação e

de representantes das instituições normativas e orientadoras das

políticas públicas regionais, estaduais e nacional torna-se de

fundamental importância para o êxito do Evento. HISTÓRICO DO ENAED

O Curso de Pedagogia da UNEMAT, Campus de Sinop,

desde 2011 tem proposto fomentar estudos, discussões e

reflexões quanto aos diversos desafios da educação brasileira e

mato-grossense por meio do Encontro Anual de Educação

(ENAED). Já foram realizadas três edições do Evento, com as

respectivas temáticas: o 1º ENAED: “O Estado e as políticas

educacionais” (26/10 a 28/10/2011); 2º ENAED: “O Estado e a

educação escolar: os processos de formação humana e social”

(30/10 a 02/11/2012; 3º ENAED: “O Estado e as construções

curriculares na educação” (23/10 a 25/10/2013. Ainda o Curso

de Pedagogia soma as experiências produzidas pelas

Conferências em Educação promovidas por 12 anos (1999 a

2011) por professores e alunos do Curso de Pedagogia. Também

foi responsável pelo 1º Seminário Internacional de Educação no

ano de 2009. O Evento, em suas três edições materializou-se

como um espaço importante, computando em suas três

realizações, aproximadamente, 1.500 pessoas na qualidade de

ouvintes, expositores de trabalhos, comunicações orais,

palestras e conferências

DIA 13/10/14 – SEGUNDA-FEIRA

08 às 20 horas Credenciamento e Entrega de Material

Local: Saguão do auditório da UNEMATCampus Sinop

19 horas Solenidade de Abertura

20 horas Apresentação da vida e obra de Paulo Freire em cordel:

Prof. Dr. Josivaldo Constantino Santos

21 horas

Conferência de Abertura: Trabalho e educação na visão freireana e as lutas por políticas

educacionais

Conferencista:

Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto (UERJ)

Coordenador: Prof. Dr. Marion Machado Cunha

(UNEMAT/Sinop)

Local: auditório da UNEMAT Campus Sinop

DIA 14/10/2014 – TERÇA-FEIRA

14 horas às 18 horas Exposição e apresentação de Painéis

Local: UNEMAT Campus Sinop

19 horas Apresentação cultural

Lançamento de Livro (Sinopse pelo autor)

20 horas

I Mesa-temática: Organização do trabalho didático na escola moderna

Palestrante:

Prof. Dr. Gilberto Luiz Alves (UNIDERP – MS)

O trabalho didático: novos desafios para formação de

professores

Prof. Dr. Sandino Hoff (UNIDERP – MS)

Coordenadora:

Prof. Me. Edneuza Alves Trugillo (UNEMAT/Sinop)

Local: auditório da UNEMAT Campus Sinop

DIA 15/10/2014 -- QUARTA-FEIRA

08 horas às 11 horas Sessão Comunicações Orais

Local: Salas de aula da UNEMAT - Campus Sinop

14 horas às 17 horas Sessão Comunicações Orais

Local: Salas de aula da UNEMAT - Campus Sinop

19 horas Apresentação cultural

Lançamento de Livro

(Sinopse pelo autor)

20 horas

II Mesa-temática: As experiências da cooperação para iniciação à docência:

células cooperativas da Universidade Federal do Ceará

Palestrantes:

Prof. Dr. Manoel Andrade Neto (UFC – CE).

Debatedora:

Profa. Dra. Sandra Luzia F. Straub

Coordenador:

Me. Adil Antonio Alves de Oliveira

Local: auditório da UNEMAT - Campus Sinop

DIA 16/10/2014 - QUINTA-FEIRA

13 horas às 17 horas O pensamento de Paulo Freire e sua importância para os novos

sujeitos da educação

Palestrante:

Prof. Dr. Márcio Penna Corte Real (UFG-Go)

O PIBID e os novos desafios para formação de professores

Palestrante:

Profa. Dra. Leandra Inês Seganfredo Santos

Coordenadora:

Profa. Dra. Lenita Maria Körbes

(UNEMAT/Sinop)

Local: UNEMAT Campus Sinop

19 horas Apresentação cultural

Lançamento de livro

(Sinopse pelo autor)

20 horas

III Mesa-temática: O papel social da Universidade e as influências freireanas

Palestrante:

Prof. Dr. Jaime José Zitkoski (UFRGS/RS)

Coordenador:

Prof. Me. José Luiz Muller

(UNEMAT/Sinop)

Local: auditório da UNEMATCampus Sinop

Sumário DESENVOLVIMENTO PÔNDERO-ESTATURAL DE CRIANÇAS

CADASTRADAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA 4 A PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE E SUA CONTRIBUIÇÃO AS

PRÁTICAS EDUCATIVAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS 4 MÚSICA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NOSANOS

INICIAIS 4 PARCERIA ESCOLA MUNICIPAL E PIBID: RELATO DA

PRÁTICA DE ENSINO COM ALUNOS SURDOS 4 OS JOGOS MATEMÁTICOS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA 5 ENSINANDO E APRENDENDO COM O MEIO AMBIENTE 5 RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PSICOMOTRICIDADE COMO

POTENCIALIZADORA DA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS 5 ELABORAÇÃO DO GÊNERO MEMÓRIA LITERÁRIA PARA A

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2014: RELATO DOS

PROCEDIMENTOS EM SALA DE AULA 5 O DESINTERESSE DOS ESTUDANTES PELAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA ESCOLA DE ENSINO PÚBLICO

DO ESTADO DE MATO GROSSO 6 A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS E CONDUTA DO PROFESSOR

NA LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM 6 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PERSPECTIVAS DISCENTES 6 A LEITURA NO PROCESSO DE ENSINOE APRENDIZAGEM 7 OS JOGOS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA 7 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DOS DESAFIOS E

COMPREENSÃO DO TRABALHO EM SALA DE AULA 7 DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES DA PARCERIA ESCOLA

MUNICIPAL E PIBID: RELATO DA PRÁTICA DE ENSINO COM

BOLSISTA DO PIBID 7 OS DIFERENTES TIPOS DE ANIMAIS 8 A UTILIZAÇÃO DE JOGOS LÚDICOS PARA O ENSINO DE

MATEMÁTICA 8 UTILIZAÇÃO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM HISTÓRIAS

FANTÁSTICAS NA 3ª FASE DO 1º CICLO DO ENSINO

FUNDAMENTAL 8 A VIDA DAS BORBOLETAS: UMA ATIVIDADE

DESENVOLVIDA COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 8 OS ANIMAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA PRESERVAÇÃO DA

NATUREZA 8 AGRESSIVIDADE NO ÂMBITO ECOLAR: FAMÍLIA X ESCOLA 9 A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA 9 SOCIALIZANDO O PIBID DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA 9 A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE O PIBID DE

MATEMÁTICA E PEDAGOGIA: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES

DO MATERIAL DOURADO E DE JOGOS VIRTUAIS PARA O

ENSINO E A APRENDIZAGEM DE NÚMEROS DECIMAIS 9 A INSERÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AOS PIBIDIANOS E AS

ATIVIDADES DESAFIADORAS PARA A DOCÊNCIA NA

EDUCAÇAO INFANTIL 10 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO COM LITERATURA DE

CORDEL 10 A IMPORTANCIA DE AULAS PRÁTICAS PARA A

RESIGNIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS TEORICOS NA

INTERDISCIPLINARIDADE 10

FOLCLORE: “RESGATANDO E CONHECENDO AS

DIVERSIDADES CULTURAIS” 10 PROJETO DE LEITURA: DESPERTANDO O GOSTO PELA

LEITURA 10 A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA 11 PROJETO O MARAVILHOSO MUNDO DA LEITURA 11 A CAPOEIRA COMO POSSIBILIDADE INTERDISCIPLINAR NA

IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM 11 OS SIGNIFICADOS DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA PARA

EDUCADORES DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE MT 11 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS ATENDIDAS PELO

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO EM SINOP-MT: UM

PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 12 SALA DO EDUCADOR: REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO

DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NAS ESCOLAS 12 A EDUCAÇÃO NO/DO CAMPO: DO RURAL “BANCÁRIO” AO

CAMPO EMANCIPADOR 12 ACESSO E PERMANÊNCIA DOS NOVOS PERFIS DE ALUNOS

DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL – UM OLHAR A PARTIR

DO FUNCIONAMENTO DA MODALIDADE DE BOLSA

“FOCCO” NO CAMPUS DA UNEMAT DE SINOP 13 ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

DO CAMPO: UM APORTE À EDUCAÇÃO EMANCIPADORA DE

PAULO FREIRE 13 O MERCADO E AS MÃES TRABALHADORAS: CONFLITOS

ENTRE O TEMPO DE TRABALHO E O ACOMPANHAMENTO

DOS ESTUDOS ESCOLARES DOS FILHOS 13 “PASSEIOS PEDAGÓGICOS PELA FLORESTA” E A

LINGUAGEM COMO EMANCIPAÇÃO 14 A CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO PRESENTE NO PROJETO

PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS

INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO DO IFMT CAMPUS SORRISO 14 ARTESANATO NA SALA MULTIFUNCIONAL 14 EDUCANDO PARA O TRABALHO: UMA EXPERIÊNCIA

VIVENCIADA COM A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DO

PROGRAMA MULHERES MIL NO IFMT-CAMPUS SORRISO 14 INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO PÚBLICA 15 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS USUÁRIOS

DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM

DST/AIDS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 15 “SAPIANDO”: PRODUTO EDUCACIONAL PARA O

ENSINOSOBRE ANFIBIOFAUNA PARA EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS 15 O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO MATEMÁTICO

COM A UTILIZAÇAO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM

FAZENDINHA 16 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO 16 TECNOLOGIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO:

MULTILETRAMENTOS E A UTILIZAÇÃO DO NOTEBOOK POR

DOCENTES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM SINOP 16 O USO DE FERRAMENTAS TECNOLOGICAS PARA

DESENVOLVER PRATICAS DIDÁTICO-PEDAGOGICAS SOBRE

A TEORIA DA RELATIVIDADE 16 ACESSIBILIDADE NAS INSTITUIÇOES PÚBLICAS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR 17 PÁTIO DA ESCOLA: RESGATANDO AS BRINCADEIRAS DA

INFÂNCIA 17 UTILIZANDO OBJETO DE APRENDIZAGEM NO

LETRAMENTO DIGITAL 17

TRABALHANDO OS JOGOS INTERATIVOS DOPROGRAMA

LINUX PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: relatos das

experiências enquanto bolsista pibidianos 17 RÁDIO EM LIBRAS: uma possibilidade de aproximação tecnológica

a serviço da população surda 18 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À

DOCÊNCIA (PIBID): UMA EXPERIÊNCIA COM ACADÊMICOS

DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL

DE MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE

AQUIDAUANA E UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO

GROSSO (UNEMAT), CAMPUS DE SINOP. 18 PRÁTICA DE ENSINO NA EDUCAÇÂO BÁSICA: UMA

INTERVENÇÃO AMBIENTAL NECESSÁRIA 18 ATIVIDADE DE MONITORIA: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO-

APRENDIZAGEM E DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA 18 PRÁTICA DOCENTE SUPERVISIONADA DOS ACADÊMICOS

DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: 8º E 9º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL EM FOCO 19 RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS COM

BRINCADEIRA DE RODA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 19 A ARTE DE APRENDER PELA MÚSICA E BRINCADEIRAS 19 DRAMATIZAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL:

RELATO DE OBSERVAÇÃO PELO PROJETO PIBID 19 DESAFIOS NA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA 19 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VOLTADA PARA O ENSINO

DA MATEMÁTICA 20 HISTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS 20 JOGOS DE MATEMÁTICA NA ALFABETIZAÇÃO: UMA

PROPOSTA COLABORATIVA DE APRENDIZAGEM 20 PROJETO: RECREIO DIRIGIDO 20 AS BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DO

PIBID NA CRECHE PALMEIRAS 21 RECICLAR PARA VIVER MAIS E MELHOR 21 PROJETO RECICLAGEM: “ENTRE NESSA” 21 OS ANIMAIS 21 CONHECER PARA AMAR E PRESERVAR 21 UM DIÁLOGO PROBLEMATIZADOR SOBRE A ESCOLA COM

BASE NA TEORIA FOUCAUTIANA 21 A RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA FLORESTAN

FERNANDES COM A TEMÁTICA RACIAL NO

ASSENTAMENTO 12 DE OUTUBRO DA REGIÃO DE SINOP/MT 22 USINA HIDRELÉTRICA DE SINOP (UHE SINOP): uma reflexão

discursiva sobre os impactos educacionais e socioambientais 22 O CUIDADO COM O AMBIENTE ESCOLAR: O BEM ESTAR DA

COMUNIDADE OURO BRANCO 23 DIÁLOGOS FILOSÓFICOS NO ÂMBITO ESCOLAR: PALAVRAS

DE CRIANÇAS 23 ESCOLAS DO CAMPO E FORMAÇÃO CONTINUADA À

DISTÂNCIA: POSSIBLIDADES E LIMITES 23 MATEMÁTICA PARA SÉRIES INICIAIS: UMA EXPERIÊNCIA

DE FORMAÇÃO CONTINUADA 23 FORMAÇÃO CONTINUADA ATRAVÉS DO PROGRAMA

PACTO NACIONAL PELO ENSINO MÉDIO 24 PURA MAGIA: INTERAÇÃO FAMILIA E ESCOLA 24 INFORMÁTICA EDUCATIVA: OS PROFESSORES, SUAS

CONCEPÇÕES E METODOLOGIAS 24

A SAÚDE DO PROFESSOR EM PAUTA DENTRO E FORA DA

ESCOLA. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS

EDUCATIVAS 25 EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS PELO PIBID NA EMEB

LIZAMARA APARECIDA OLIVA DE ALMEIDA E SUAS

CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÂO DO FUTURO DOCENTE 25 MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA ESCOLA: EXPERIÊNCIAS

DO PIBID 25 A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE CRIANÇAS DE 0 A 3

ANOS DE IDADE NA REDE MUNICIPAL DE SINOP 26 VIVENCIANDO O RECREIO DA E.M.E.B. BASILIANO DO

CARMO DE JESUS 26 CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS DEANA MARIA

MACHADO 26 A REPERCUSSÃO DO PIBID NA ESCOLA MUNICIPAL

JURANDIR LIBERINO DE MESQUITA: UMA ANALISE SOBRE

AS SUAS CONTRIBUIÇÕES EM ÂMBITO ESCOLAR 26 GESTÃO ESCOLAR E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA

PARCERIA NECESSARIA E EMERGENTE NA ESCOLA 27 FANZINE:INTERTEXTUALIDADES NA (RE)CRIAÇÃO DE

TEXTOS MULTIMODAIS 27 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VOLTADA PARA O ENSINO

DA MATEMÁTICA 27 AS AÇÕES DO COTIDIANO NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS

PEQUENAS: REFLEXÕES SOBRE A DIMENSÃO PEDAGÓGICA 28 PEDAGOGIA PARA EDUCADORES DO CAMPO: experiências e

vivências na Amazônia Legal Mato-grossense 28 CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA A INSTIGAÇÃO DO

IMAGINÁRIO INFANTIL: A CASA DOS CONTOS: DO REAL AO

IMAGINÁRIO 28 DEPRESSÂO INFANTIL NA IDADE ESCOLAR 28 ARTES VISUAIS: RECICLANDO PARA BRINCAR 29 EJA-CAMPO - CAMINHOS SOLIDÁRIOS: UM CONVITE A

(RE)SIGNIFICAR AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA 29 RÀDIO ESCOLAR: CARÁTER PEDAGÓGICOCOMO

INSTRUMENTO DE DINAMIZAÇÃO DE ESTÍMULO NO

PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM 29 REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

NA ALFABETIZAÇÃO 30 CONHECENDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA: UM

RECORTE HISTÓRICO REALIZADO ATRAVÉS DA

RELEITURA FOTOGRÁFICA SOBRE O PAPEL DA MULHER

NEGRA E ESCRAVA NA SOCIEDADE BRASILEIRA 30 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E PESSOAS COM DEFICIENCIA

VISUAL: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ATO

PEDAGÓGICO 30 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID: A PERCEPÇÃO DO

MUNDO REAL ATRAVÉS DA FANTASIA TEATRAL 30 TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO FUNDAMENTAL:

ESTUDO DE CASO NA 5º SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

NA ESCOLATHIAGO ARANDA MARTINS, SINOP – MATO

GROSSO 31 A vivência da matemática no curso de pedagogia 31 PRÁTICAS DE ENSINO E FORMAÇÃO DOCENTE: VIVÊNCIAS

NA ESCOLA 31 UMA ANÁLISE DO PIBID A PARTIR DA ÓTICA DO BOLSISTA

PEDAGOGO DA UNEMAT\SINOP 31 CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO: ESTUDO DE CASO

DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNEMAT - CAMPUS SINOP 32

O ENSINO DE GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA

REFLEXÃO A PARTIR DO OLHAR DE PROFESSORES DE

ESCOLAS PÚBLICAS DE SINOP/MT ................................... 32 O ENSINO DE ARTE EM MATO GROSSO ............................ 32 RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID: Identidade da sala

creche III A........................................................................ 33 O FOLCLORE E NOSSA DIVERSIDADE CULTURAL ............ 33 CONTOS E RECONTOS DE LEITORES NA EDUCAÇÃO

INFANTIL ........................................................................ 33 PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA

MUNICIPAL SOBRE O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS

APÓS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE .......................... 33 O EDUCAR E O CUIDAR COMO FUNDAMENTOS ESSENCIAIS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................ 34 AS METAMORFOSES VIVENCIADAS NA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL DO ESTADO DO MATO GROSSO ............... 34 OS MARCOS LEGAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA

APROXIMAÇÃO DA ESCOLA DO TRABALHADOR DO CAMPO

COM A PEDAGOGIA FREIREANA ...................................... 35 CARACTERÍSTICAS DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES

PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

NO SÉCULO XXI: AS INFLUÊNCIAS DO CONTEXTO DA

POLÍTICA EDUCACIONAL DOS ANOS DE 1990 DO SÉCULO

XX. .................................................................................. 35 AS POLÌTICAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A

EMPREGABILIDADE ........................................................ 35

4

LINHA TEMÁTICA: CIDADANIA E EDUCAÇÃO POPULAR

DESENVOLVIMENTO PÔNDERO-ESTATURAL DE CRIANÇAS

CADASTRADAS NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

FLORES, Cezar Augusto da Silva BOMBARDA, VagnaValdivana

PEREIRA, Alvanei Reginaldo

Os primeiros anos de vida são fundamentais para a qualidade de vida futura dos indivíduos, portanto é de extrema importância que estes tenham acesso

a uma alimentação adequada, evitando distúrbios nutricionais e agravos à

saúde. A nutrição constitui requisito básico para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e

desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania. O Programa

Bolsa Família foi instituído pela Lei n.º 10.836, de nove de janeiro de 2004, e as famílias beneficiárias devem ser assistidas por uma equipe de

PACS/PSF ou por uma unidade básica de saúde. Para participar do

programa as famílias devem comprovar baixa renda, e cumprir com ações de responsabilidade familiar na melhoria das suas condições de nutrição e

saúde, como manter atualizado o cartão vacinal da criança, e manter a

criança regularmente na escola. A gestante que também é beneficiaria do programa deve estar regular com as consultas pré-natal, além de participar

das atividades educativas ofertadas pelas equipes de saúde sobre

aleitamento materno e promoção da alimentação saudável. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as condições de saúde e nutrição de

crianças e associar a qualidade do consumo alimentar aos beneficiários do

Programa Bolsa Família. Foram avaliadas 53 crianças, e realizado mensuração de medidas antropométricas a partir da chamada nutricional

realizadas em novembro de 2013 na unidade de saúde Parque das Araras,

no município de Sinop/MT. A avaliação nutricional constituiu-se da análise dos parâmetros peso e estatura, através dos índices peso/idade,

peso/estatura, estatura/idade e Índice de Massa Corpora (IMC). Utilizou-se

para avaliação o gráfico padrão de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS).Observou-seque das 53 crianças incluídas, 26 eram do sexo

masculino e nenhum apresentou baixo peso para idade, 92,3% apresentaram

peso adequado para idade e 2 (7,7 %) apresentaram desvio para sobrepeso. Em relação às meninas que passaram pela avaliação antropométrica,

nenhuma apresentou baixo peso para idade assim como também nenhuma

apresentou estatura ou IMC abaixo do ideal. Todas as 27 (100%) meninas

apresentaram peso adequado para idade. Com a pesquisa foi possível

realizar uma avaliação do funcionamento do programa Bolsa Família, e avaliar estado de nutricional dos beneficiários, sabendo que a condição

socioeconômica tem relação direta com desvios nutricionais. Observou que

o programa do governo é uma importante ferramenta para diminuição dos índices de desnutrição, haja vista que o programa possui exigências que

promovem alívio imediato da pobreza e reforço dos direitos sociais básicos,

diminuindo as desigualdades sociais e riscos de agravo à saúde.

A PEDAGOGIA DE PAULO FREIRE E SUA CONTRIBUIÇÃO AS

PRÁTICAS EDUCATIVAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

POLONIATO, Silvinha

ANDRIONI, Ivonei PERIPOLLI, Odimar João

No final dos anos 50, surge no Brasil uma nova perspectiva em educação

(método de alfabetização), fundamentada em ideias pedagógicas avançadas, cujo principal líder, Paulo Freire, aponta causas sociais para o

analfabetismo e coloca como condição “sinequa non” para a sua superação,

o desenvolvimento.O método consiste de palavras geradoras que surgem após uma pesquisa prévia do universo das palavras faladas no meio cultural

do educando. Desse meio são extraídos os vocábulos de maior possibilidade

fonêmica e carga semântica (FREIRE, 1967). Por meio de uma prática mediatizada pelo diálogo e pela valorização da cultura do sujeito, Paulo

Freire vê na educação uma forma política de transformar a sociedade, para

que esta se torne justa e sem divisão de classes. “O diálogo é, portanto o indispensável caminho” (FREIRE, 1967), ou seja, o elemento chave nesse

processo.Este trabalho tem como objetivo analisar a contribuição do

educador Paulo Freire em uma escola pública no município de Sinop, com ênfase na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Neste contexto, a questão

que nos instigou foi: quais as influências do legado educacional freireano

nas práxis dos profissionais da Educação de Jovens e Adultos? O trabalho foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica. Concomitante,

desenvolveu-se a pesquisa de campo, que consistiu em entrevista

semiestruturada e observações. Os sujeitos da pesquisa foram: professores

da educação de jovens e adultos e alunos do I segmento. A análise dos

dados foi trabalhada na perspectiva sócio-histórica.Quando de nossa

pesquisa, percebeu-se que, a educação de jovens e adultos é vista pelos estudantes como aquela que se volta para a superação da “desqualificação

social”, da exclusão historicamente imposta aos que não tiveram acesso ao

conhecimento formal no Brasil.No que se percebe o método Paulo Freire se faz sentir na práxis do dia-a-dia da escola. Ou seja, as ações pedagógicas

estão voltadas à tomada de consciência da realidade, à emersão, à promoção

da criticidade, à democratização da cultura. Existe preocupação quanto à busca de palavras relacionadas com o cotidiano dos educandos para

alfabetizar. Bem como a preocupação em manter uma relação de

amorosidade e diálogo com os alunos. Ressalta-se, também, o relacionamento educador-educando,pois existe nesta perspectiva o esforço

de se estabelecer a horizontalidade nas ações entre eles. Elimina-se, de certa

forma, relações de autoridade uma vez que essa prática inviabiliza o trabalho de criticidade e conscientização. Cabe ressaltar, que não depende

só do educador e educando o trabalho da EJA. Observou-se que algumas

situações merecem ser pensadas em relação à Educação de Jovens e Adultos na rede municipal de Sinop, pois nos deparamos com contradições

relacionadas com as orientações em relação às práticas, sobretudo, oferta da

merenda e material didático.Isso nos leva a refletir sobre a realidade das

turmas de EJA vivenciadas nas escolas públicas, na contemporaneidade.

Pois, a miséria, o desemprego, a luta pela terra, pelo teto, pelo trabalho, pela

vida, pela educação excluíam os jovens e adultos trabalhadores na década de sessenta, continuam a reproduzir-se, ainda hoje nas escolas de

EJA.Necessita-se contemporaneizar uma nova visão de mundo, uma nova

maneira de pensar e agir. Nossos jovens e adultos continuam excluídos do processo por parte da administração pública, onde seus direitos enquanto

alunos estão sendo negados.

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NOSANOS

INICIAIS

SILVA, Luciene rosa da COSTA, Caroline Perin

BARBOSA, Darlene Valadares

ROCHA, Ana Paula Este texto problematiza a temática Música nos anos iniciais do ensino

fundamental. Procura-se pela música estabelecer uma combinação do ritmo,

harmonia e melodia para proporcionar uma prática pedagógica que leve os

alunos a sensibilidade estética e permita aproximação com as práticas

culturais humanas.O objetivo desse trabalho é acreditar que é preciso vivenciar, conhecer e questionar a música e seu papel cultural no caminho

de propostas pedagógicas adequadas para esse contexto educacional e os

contextos sociais, que neste sentido a musica possibilita um desempenho interessante nas atividades escolar.A metodologia foi de abordagem

qualitativa orientada pelos estudos culturais, sob a perspectiva cotidiana,

voltada para uma escola municipal. A partir desse estudo, compreendemos que é possível improvisar diversas atividades como as crianças. Essas

atividades servem para desenvolver o processo de envolvimento e

comunicação possibilitados pela música, em que a estética se explicita pelas suas curiosidades quanto aos diferentes estilos musicais, conforme o tempo

de suas produções. Os resultados das atividades permitem aos alunos

compreenderem que as expressões musicais são integrantes da cultura humana e sua necessidade estética.Esse trabalho serviu para mostrar que

vivemos em interações culturais em plena diversidade, de contextos

cotidianos também diversos que marcam os espaços escolares. Por vários motivos, é importante usar a música na educação básica, principalmente no

papel cultural e sua propostas pedagógicas adequadas ao ensino público,

porque, muitas vezes, ouvimos que as escolas não têm espaço para música como instrumento pedagógico.

LINHA TEMÁTICA: DOCÊNCIA NO ENSINO BÁSICO

PARCERIA ESCOLA MUNICIPAL E PIBID: RELATO DA

PRÁTICA DE ENSINO COM ALUNOS SURDOS

FERREIRA, Alessandra Correa da Silva SARAN, Ednaldo

SANTOS, Elucimaria Alves dos

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) representa ampliação da vivência do exercício da

docência e tem, como proposta, promover a articulação entre teoria e

prática, em uma temática de valorização da formação de futuros

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professores, a partir de uma parceria com escolas da rede pública de ensino.

Nesse contexto, que se privilegia a construção do conhecimento mais

próxima da realidade da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Professor Jurandir Liberino de Mesquita na articulação com o Subprojeto

PIBID Aprendizagem e Assimilação cooperativa: elementos para a

promoção da competência comunicativa na educação infantil aos anos iniciais do ensino fundamental. Contudo, é importante ressaltar que não se

trata apenas da interação, teoria e prática, que beneficia os acadêmicos, mas

uma oportunidade de renovação e motivação para professores e, assim, contribuindo para a qualidade da educação. A EMEB Professor Jurandir

Liberino de Mesquita desenvolve por meio das salas de Recurso, Língua

Brasileira de Sinais (Libras) (L1) e Língua Portuguesa (L2), um importante papel para o letramento e alfabetização de surdos. Pois é tida como uma das

escolas polos da rede municipal. Desta forma, em parceria com o Programa

PIBID, desenvolveu-se um Projeto para levar a Libras – Língua Brasileira de Sinais, em salas de aula regular, com o intuito de incentivar a interação

entre as crianças surdas e ouvintes. A proposta para esta comunicação oral

é, além do relato dessa atividade desenvolvida, sublinhar o papel da inclusão de crianças surdas no ensino regular. A metodologia utilizada para

o desenvolvimento das atividades em sala de aula baseia-se no uso de

imagens, alfabeto visual, datilologia, exercícios escritos e visuais,

dinâmicas e jogos em libras. O Projeto está ainda em andamento. Contudo

os resultados já podem ser compartilhados, notadamente o relacionamento

das crianças com os colegas surdos tem sido o maior com os demais colegas. As crianças querem mostrar que, mesmo com o pouco

conhecimento da Língua de Sinais, já conseguem interagir com os colegas

surdos.

OS JOGOS MATEMÁTICOS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA

DIAS, Elizete Poleti de Oliveria RAMIRES, Audete Batista Lino

PEREZ, Janaina Batista Lino

O presente artigo propõe retratar a relevância dos jogos matemáticos como prática pedagógica. Os jogos matemáticos auxiliam no processo de

construção do ensino aprendizagem da criança, pois o mesmo possibilita a

criança uma melhor compreensão para resolver atividades como contar, adicionar, subtrair, agrupar, entre outras. A práxis pedagógica através dos

jogos tem como objetivo de promover condições e oportunidades para que

as crianças possam compreender e relacionar melhor a matemática ensinada

em sala de aula. Pois o mesmo auxilia no processo de ensino e

aprendizagem da criança, através de brincadeiras pedagógicas com diferentes jogos para que os mesmos possam desenvolver diferentes

capacidades que envolvem o raciocínio lógico, coordenação motora, cálculo

mental, e resolver situações problemas de sua vida cotidiana. O projeto foi realizado em uma Escola Estadual localizada no município de Sinop/MT,

pela professora do 1° ano do ensino fundamental. Está pautado no enfoque

qualitativo e os dados foram levantados através de investigação de ação participativa. A metodologia foi realizada através de jogos lúdicos,

utilizando-se diversos tipos de jogos pedagógicos, como; jogo da memória,

jogo de dama e xadrez, dominó de números, a fazendinha, material dourado, jogo de varetas, utilização da caixa matemática com diversos

materiais concretos para realização das atividades. Os jogos ofereceram

condições as crianças vivenciarem situações-problemas a partir do desenvolvimento dos jogos mediados através de regras que permitiam à

criança uma vivência no tocante às experiências com a lógica e o raciocínio

e permitindo atividades físicas e mentais. Os jogos foram significativos na aprendizagem da matemática, apresentando resultados positivos. Pois

através das estratégias de jogos as crianças desenvolvem capacidades

próprias auxiliando na socialização e interação em grupo, na autonomia, na realização das atividades, na concentração, na atenção e facilitando sua

compreensão na perspectiva da alfabetização matemática.

ENSINANDO E APRENDENDO COM O MEIO AMBIENTE

FEDERLE, Elizamara

CALGARO, Maria Sirlei É importante orientar as crianças a lidar com a natureza, contemplando

questões relacionadas ao seu contexto de forma participativa, sendo capaz

de transformar e agir no meio em que vive, estabelecendo contato direto com o mesmo, manifestando curiosidade e interesse. O projeto meio

ambiente: cultivando e conhecendo as plantas, teve como objetivo,

proporcionar ar crianças melhor qualidade de vida, desenvolvido pelas professoras Elizamara Federle e Maria Sirlei Calgaro, juntamente com os

alunos do 2º ano K e L, da Escola Betel- Extensão da Escola Rodrigo

Damasceno, situada na Rua Rosário, com parceria dos acadêmicos do 6º

semestre e professoras da UNEMAT do curso de pedagogia.

Desenvolvemos este projeto no intuito de melhorar nosso ambiente escolar

pensando no bem estar dos alunos, em terem um ambiente arborizado e colorido para que se sintam-se acolhidos podendo usufruir dos espaços que

a escola oferece, tornando o ambiente agradável, além da experiência em

fazer parte desse processo, deixamos a escola mais bonita e com um ambiente agradável para brincar e aprender. Além de possibilitar um

ambiente agradável, este projeto foi desenvolvido visando estudo sobre a

importância das plantas para vida, orientando e estimulando o cultivo e a preservação, implementando a horta escolar de forma interdisciplinar,

plantando árvores ornamentais, reutilizando pneus para o cultivo de flores.

Com o apoio do SENAI foi construído o piso embaixo da tenda e na entrada da escola, possibilitando em dias chuvosos um ambiente adequado a

recreação. Utilizou-se no chão, o desenho de uma amarelinha, para que as

crianças na hora do recreio possam brincar e com carretéis de fio, foi construída mesinhas para ser usada em momentos de leitura e lanche. Com

parcerias podemos garantir aos alunos um ambiente agradável e fazê-los se

sentirem parte desse processo.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PSICOMOTRICIDADE COMO

POTENCIALIZADORA DA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS

LUCATELLI, Érika Carolina Matias

PAULI, Roseni Maria

RODRIGUES, Paulo Sérgio KAVASOKO, Simone Emi

Apresenta-se um resumo do resultado das ações pedagógicas como bolsista

do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado

de Mato Grosso (UNEMAT) na escola municipal de educação básica

Lizamara Aparecida Oliva de Almeida – Sinop/ MT, no ano de 2014. Das ações do PIBID, foi desenvolvido um projeto de ensino-aprendizagem

numa turma de 2º ano do ensino fundamental, juntamente com a professora

regente da turma.Nesse projeto, privilegiou-se o desenvolvimento da psicomotricidade como fator colaborativo da alfabetização e intitulado

como “A psicomotricidade mediando à alfabetização”. O projeto surgiu

quando percebemos nas aulas de educação física (considerando que a professora da turma também ministra as aulas desta disciplina) que algumas

crianças que possuíam muitas dificuldades de leitura e escrita, também

tinham dificuldades para realizar algumas atividades físicas simples:

equilibrarem-se e andarem em cima de uma linha, saltarem e pularem com

segurança, pular corda, etc. Observando a relação entre o desenvolvimento da psicomotricidade e o desenvolvimento da leitura e escrita, planejamos

ações pedagógicas objetivando desenvolver a coordenação motora fina e a

coordenação motora grossa e demais aspectos que envolvem a psicomotricidade, de acordo com nossas possibilidades, apenas com as

crianças que apresentaram dificuldades, que totalizavam seis alunos. Cada

aluno, considerando suas particularidades, possuía dificuldades diferentes entre si, o que demandou um trabalho específico e/ou individualizado com

cada um dos alunos. No intuito de alcançarmos tal objetivo utilizamos,

como metodologia, práticas pedagógicas com nível de dificuldade gradativo a partir da superação de cada etapa proposta aos alunos. Essas práticas

realizadas com os seis alunos, de modo geral, envolviam atividades manuais

adicionadas a letras ou operações matemáticas, atividades de saltos e pular corda. Dentro desta perspectiva, a psicomotricidade como mediadora da

alfabetização, não se restringe somente às ações que buscam desenvolver-

las juntamente em uma mesma prática, mas também inclui outras práticas pedagógicas para a alfabetização, como um conjunto. Desta forma,

desenvolvendo a psicomotricidade dos alunos pode-se alcançar

consideráveis respostas no desenvolvimento da leitura e escrita em processos dissociados. O projeto caracteriza-se como de ensino-

aprendizagem porque parte dos anseios dos alunos em pular corda, já que

observam os colegas se divertindo com tal atividade/brincadeira, e pelo interesse da professora e bolsista pibidiana em buscar meios para

potencializar a aprendizagem. Pode-se dizer que os resultados obtidos

foram positivos salientando que cada aluno apresentou uma resposta distinta e particular.

ELABORAÇÃO DO GÊNERO MEMÓRIA LITERÁRIA PARA A

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA 2014: RELATO DOS

PROCEDIMENTOS EM SALA DE AULA

HUNHAS, Fabiana Fátima Spier Este trabalho visa relatar experiências e atividades desenvolvidas em sala de

aula objetivando a produção de texto do gênero memória literária, atividade

voltada para a Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro

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2014. Este concurso de produção de texto acontece sempre em anos pares e

busca proporcionar um ensino de qualidade para todos e foi idealizado para

fortalecer o processo de ensino-aprendizagem das escola públicas no país. Desta maneira esta exposição objetiva apresentar métodos e técnicas

utilizadas em sala de aula visando o incentivo, a aprendizagem e a produção

dos textos com quatro turmas do ensino fundamental III Ciclo – II Fase da Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra. As metodologias utilizadas

também buscavam incentivar a prática da leitura pelos educandos, pois ela

amplia os conhecimentos e auxilia na organização e elaboração dos textos. Para isso utilizamos os pressupostos teóricos de Borges, Carneiro, Meneses;

Tavares e, principalmente, Clara; Altenfelder; Almeida (organizadores da

coleção caderno do professor – orientação para produção de textos). Esses estudiosos apontam que o professor deve incentivar seus alunos, além de

propiciar condições para o aluno exercitar-se na arte de pensar, captar e

criar suas próprias ideias por meio de atividades que exijam reflexão e produção de texto. Além disso, cabe ao educador planejar um ambiente,

tanto físico como social, capaz de instigar, sugerir, convocar certos

conhecimentos, atitudes e valores para que formem leitores dentro das diferentes naturezas da linguagem escrita e visual. O caderno do professor,

material disponibilizado pela Olimpíada, apresenta orientações valiosas

para o educador, muitos textos do gênero e várias oficinas para a realização

de atividades que auxiliaram os alunos nas diversas tarefas além de abordar

diversos conteúdos de língua portuguesa previstos nos currículos escolares

que favorecem o desenvolvimento das competências de leitura e escrita. As oficinas sugeridas no caderno podem ser adaptadas para as turmas de

acordo com as necessidades de cada uma. As alterações também ocorreram

por causa do pouco tempo que tínhamos para trabalhar adequadamente cada uma delas. Assim sendo, foram desenvolvidas as atividades propostas que

propiciaram aos educandos a orientação e organização da entrevista, das

ideias relevantes, a produção, a correção e reescrita do texto para depois ser submetido à avaliação da comissão avaliadora escolar. Feito isso o texto foi

enviado à comissão avaliadora municipal que avaliou e escolheu os textos

de todo o município de Sinop-MT sendo que um dos textos escolhidos foi produzido em nossa escola que concorre agora em nível estadual. Em vista

dos resultados percebe-se que se o educador orientar a produção de texto

estimulando os educandos, seja por meio de incentivos simples ou levando-os a lugares diferentes, alcançará bons resultados.

O DESINTERESSE DOS ESTUDANTES PELAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA EM UMA ESCOLA DE ENSINO PÚBLICO DO

ESTADO DE MATO GROSSO

TENÓRIO, Jederson Garbin

SILVA, Cinthia Lopes da

Os problemas relacionados a não participação dos alunos nas aulas de educação física causam atualmente uma inquietude na área acadêmica e

configura-se como uma realidade na escola. Ao longo dos anos escolares os

alunos, na maioria das vezes, vivenciam aulas de Educação Física muito parecidas, quase sempre praticam esportes de maneira repetitiva. Um aluno

que não participa das aulas de educação física é facilmente identificado por

ficar sentado na arquibancada. O corpo que na maioria do tempo vividos na escola está presente na sala de aula, atrás de uma mesa, sentado, é posto em

movimento nas aulas de Educação Física. O presente estudo é parte de uma

investigação sobre o afastamento e o desinteresse de alunos do ensino fundamental em aulas de Educação Física. Este trabalho objetiva analisar os

significados atribuídos às aulas de educação física por alunos do ensino

fundamental que não participam destas aulas. Como metodologia realizamos pesquisa qualitativa com levantamento bibliográfico e de

campo. Ao que se refere ao tratamento das obras que são referência para

esse trabalho, tivemos como base as diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos, de acordo com Severino (2007), com análise

temática, textual e interpretativa, como os temas educação física escolar,

não participação, percepção discente. Pelas respostas dos entrevistados a Educação Física enquanto matéria escolar se materializa como corpo,

enquanto as demais disciplinas exigem do intelecto, uma vez que houve

uma compreensão de que Educação Física não ensina como outras matérias, tais como português, matemática, ciências. Os alunos(as) apresentavam

respostas que indicavam uma divergência, na medida que associavam a

palavra legal, divertida, ao mesmo tempo não participavam das aulas, somente visualizavam este momento como uma disciplina que não precisa

copiar e possibilitava “sair da sala”. Como resultados, os alunos

responderam que não participam das aulas devido ao modelo tradicional das mesmas, baseado na repetição de conteúdo desde o primário. Eles falaram

que a educação física significa pouco para eles, além de quase não

conseguirem expor o que a matéria ensina, explicitando o fato de ser uma matéria com pouca relevância para sua formação humana; Os alunos

entrevistados atribuíram grande importância a presença de amigos durante

as atividades, ou seja, a amizade e o espírito acolhedor, são dimensões do

comportamento que aproximam os alunos das práticas corporais, ao mesmo tempo que a exclusão dos menos habilidosos das aulas pelos colegas de

turma constitui um fator relevante no problema da não participação.

A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS E CONDUTA DO PROFESSOR NA

LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE ENSINO

APRENDIZAGEM

CAMILO, Josilene V. Da Silva

LUCENA,Cidéli Dias

CASTRO, Alcione DIAS, Elizabete Vieira Braga

Este presente texto apresenta os resultados da ação como bolsista de

iniciação a docência, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID\ CAPES\ MEC). As práticas desenvolvidas ocorrem pela

ação do subprojeto PIBID do Curso de Pedagogia, do campus Universitário

de Sinop- MT na Escola Municipal de Educação Básica Lizamara Aparecida Oliva de Almeida. A intervenção pedagógica teve como objetivo

compreender o processo de ensino e aprendizagem por meio da leitura e

escrita, focando no professor, como principal fonte. E a observação ocorreu nas dimensões pedagógicas de sala de aula, possibilitando apreender melhor

de que forma o educador interage e até que ponto o educador está motivado

com as ações pedagógicas. Os pressupostos metodológicos do Projeto orientaram a prática docente a produzirem novas experiências e vivências

das ações da aprendizagem. Da prática perceptível, observou-se a

importância do ato de leitura e do professor no processo de ensino e aprendizagem, considerando a linguagem como dimensão de socialização e

de interação. As práticas pedagógicas centradas na leitura e escrita tem de

vincular as vivências do aluno, promovendo o campo de significados e sentidos existentes, comunicando com o mundo e vislumbrando a

apropriação para práticas sociais. Não se trata apenas ler e a escrever, mas o

de significar o mundo e as coisas, como produto humano e histórico. Ao professor está a tarefa de fazer as mediações em suas práticas pedagógicas

proporcionando desafios aos educandos. Não é fácil a tarefa de o educador

superar os limites formais da comunicação com base na leitura e escrita. No entanto, necessita-se de novas experiências na escola para imprimir ao

aluno vivências com a sua realidade em que a escrita e a leitura permitam

significar a vida no mesmo movimento produzindo sentidos de

aprendizagens da vida como processo e em transformação. Aprendizagem

que o promova como um sujeito que age e pensa a realidade e se situem como sujeito também do conhecimento.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: PERSPECTIVAS DISCENTES

SAUCEDO, Kerolaine Batista

LINO, Débora dos Santos

SAUCEDO, Waldete Batista Lino O presente artigo apresenta reflexões acerca do resultado de pesquisa

desenvolvida durante a prática pedagógica da professora na regência

realizada na escola Estadual Nossa Senhora da Glória, no município de Sinop – MT no decorrer do anos de 2013. Entende-se que as aulas de

Educação Física na escola vão além de apenas saber sobre a história, as

regras e a prática dos esportes, pois a área da Educação Física precisa ser relevante para o aluno, evidenciando pedagogicamente para os aspectos

cognitivos, afetivos e psicomotores. Através da regência observou-se que as

aulas de Educação Física para os alunos se resumiam a prática da modalidade futsal e eram ofertadas com a estrutura de módulos (aulas

concentradas). O objetivo foi verificar se a prática metodológica de ensino

estava atendendo as necessidades dos alunos no sistema modular de ensino, bem como o conhecimento desses em relação à disciplina. O viés

metodológico do estudo constitui-se num estudo de caso com abordagem

qualitativa, sendo feita a coleta de dados a partir de observação e questionários. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos do 9º ano do ensino

fundamental matutino. A partir dos dados coletados, foi construída a análise

a partir da perspectiva dos alunos em relação à disciplina, bem como se a práxis docente impacta significativamente na formação dos alunos. Nesse

sentido obtiveram-se os seguintes resultados; que de início os alunos

conheciam a disciplina de Educação Física como prática de modalidades esportivas, mas com o decorrer das aulas e temas abordados durante o ano

os mesmos puderam perceber que os conteúdos da disciplina vão além de

apenas conhecer os esportes, que incluem a dança, a luta, o corpo humano, as brincadeiras, todas essas com objetivo. Sendo de fundamental

importância o planejamento do professor, sendo adequado e de interesse aos

alunos.

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A LEITURA NO PROCESSO DE ENSINOE APRENDIZAGEM

PEREZ, Janaina Batista Lino DIAS, Elizete Poleti de Oliveira

RAMIRES, Audete Batista Lino

OLIVEIRA, Rafaela Balbino O presente artigo propõe retratar a relevância da leitura no processo de

aprendizagem dos alunos. O estimulo a leitura nas escolas é uma das

atividades que consiste em ser prazerosa, que desperte o interesse, o envolvimento e a participação das crianças. Pois esse processo tem como

objetivo desenvolver o habito da leitura. O Projeto “O momento da Leitura”

é importante, pois além de estimular aos alunos o gosto pela leitura, auxilia no desenvolvimento e na prática da escrita. O projeto foi realizado numa

Escola Estadual localizada no município de Sinop/MT no decorrer do ano

de 2014. Os dados foram coletados no enfoque qualitativo através de investigação de ação participativa. O momento da leitura é realizado

semanalmente com as turmas do 3° ano. Primeiramente é realizado

individualmente, cada aluno escolhe um livro e lê, posteriormente é feita a roda de leitura, às vezes na sala de aula, no pátio, em baixo das árvores. Na

roda de leitura cada aluno lê seu livro em voz alta e também no microfone.

O momento da leitura contribui na prática pedagógica do professor facilitando no processo de aprendizagem dos alunos possibilitando um

maior entendimento e compreensão dos alunos no momento da realização

das atividades em sala de aula. A leitura proporcionou resultados positivos para o processo de ensino-aprendizagem, como; melhoraram a oralidade, a

escrita, e o interesse nas atividades propostas e desenvolvidas em sala de

aula, possibilitando uma melhor compreensão. Este momento de leitura é uma atividade construtiva para todos os envolvidos, pois ocorre o

envolvimento dos alunos, facilita à prática pedagógica do professor e a

satisfação dos envolvidos no aprendizado dos alunos.

OS JOGOS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA

RAMIRES, Audete Batista Lino DIAS, Elizete Poleti de Oliveira

PEREZ, Janaina Batista Lino

OLIVEIRA, Rafaela Balbino O presente artigo propõe retratar a relevância dos jogos no processo de

ensino aprendizagem da criança, pois o mesmo possibilita a criança uma

melhor compreensão através do lúdico. A práxis pedagógica através dos jogos tem como objetivo auxiliar no processo de ensino e aprendizagem da

criança, através de brincadeiras pedagógicas com diferentes jogos para que os mesmos possam desenvolver diferentes capacidades que envolvem o

raciocínio lógico, coordenação motora, cálculo mental, leitura e escrita. O

projeto foi realizado em uma Escola Estadual localizada no município de Sinop/MT, com as turmas do 3° ano do ensino fundamental. Está pautado

no enfoque qualitativo e os dados foram levantados através de investigação

de ação participativa. A metodologia foi realizada através de jogos lúdicos, utilizando-se diversos tipos de jogos pedagógicos, como; jogo da memória,

alfabeto móvel, quebra cabeça de letras, jogo de dama e xadrez, dominó de

letras, entre outros. Os jogos lúdicos ofereceram condições aos alunos vivenciarem situações-problemas a partir do desenvolvimento dos jogos

mediados através de regras que permitiam à criança uma vivência no

tocante às experiências com a lógica e o raciocínio e permitindo atividades físicas e mentais que favorecem a sociabilidade e estímulos às reações

afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e linguísticas. Os jogos

apresentaram resultados positivos para o processo de ensino-aprendizagem, por meio da socialização, da autonomia na realização das atividades, na

concentração, na atenção e no desenvolvimento de estratégias de jogo e o

espírito de equipe trazendo nesse interim um processo construtivo na prática pedagógica do professor e na aprendizagem do aluno e na compreensão

interdisciplinar.

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DOS DESAFIOS E

COMPREENSÃO DO TRABALHO EM SALA DE AULA

KAVASOKO, Simone Emi LUCATELLI, Érika Carolina Matias

PERON, Marlene Ribeiro

RODRIGUES, Paulo Sérgio Trata-se de relato de experiências descritivas das ações do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do

Curso de Pedagogia (Universidade do Estado de Mato Grosso) na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Lizamara Aparecida Oliva de

Almeida, em Sinop, Mato Grosso (MT), por meio de uma turma de 2º ano

do ensino fundamental. Abordou-se a prática em sala de aula, as

dificuldades dos alunos e quais os pontos que contribuíram para a formação

docente enquanto participante do PIBID. Pelo PIBID possibilitou-se a

intervenção nas atividades durante o processo de aprendizagem em sala de aula, centrando-se na articulação da professora da turma da escola e os

alunos (2º ano). Estabeleceram-se novos vínculos, a partir dos quais foi

possível apontar metodologias, realizando projeto de ensino de acordo com o interesse dos alunos. Dentre os projetos realizados no decorrer do ano

letivo, destacamos o “Projeto leitura”. Nesse Projeto, realizamos

intervenções pedagógicas por meio da diversificação de gêneros textuais, possibilitando aos alunos uma atitude crítica em relação com a sua própria

produção e interpretação de textos. Em função da área de Língua

Portuguesa, priorizamos atividades pedagógicas de forma interdisciplinar. E a vida cotidiana escolar dos alunos serviu de fonte para a produção textual,

na mesma medida em que a realidade de cada aluno (sujeito) também servia

de referência para reflexões. Privilegiou as técnicas da pesquisa-ação para compreender as relações materiais e a historização da turma do 2º ano do

ensino fundamental, vinculando-as às leituras de contos clássicos. Sob essa

vertente, é que se promovia a leitura e a escrita. Com o objetivo de estimular o hábito pela leitura, e concomitantemente praticar a oralidade,

desenvolveu-se através dos contos clássicos uma forma diversificada da

leitura. Compreendeu-se o alcance do ganho qualitativo da iniciação

docente, analisada como referência positiva, o convívio educacional e

também social possibilita a captação da sensibilidade da sala de aula, das

relações dos alunos/professor, alunos/alunos e também alunos/bolsista que reagem da mesma forma, dando-nos credibilidade, confiança e expectativas

otimistas em nossas ações pedagógicas. O grande desafio estava na

capacidade de compreensão das práticas realizadas em sala de aula, as metodologias e organizações sociais por meio das atividades que reforçam

as ações curriculares da linguagem escrita. Nesse sentido, percebeu-se

empiricamente o desenvolvimento dos alunos por meio das leituras, produções textuais e leituras ligadas à realidade, imprimindo um

pensamento crítico e reflexivo, bem como a promoção de compreensões das

relações cotidianas.

DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES DA PARCERIA ESCOLA

MUNICIPAL E PIBID: RELATO DA PRÁTICA DE ENSINO COM

BOLSISTA DO PIBID

LOPES, Tatiana Petri

EVANGILISTA, Bruna dos Santos

FERREIRA, Alessandra Correa da Silva No período em que começou efetivamente o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), através da parceria da

Escola Municipal Professor Jurandir Liberino de Mesquita, Sinop-MT com

a Universidade Estadual do Mato Grosso, UNEMAT, cabe ressaltar que as minhas relações de interatividade com a bolsista do PIBID, foram voltadas

para a sua formação enquanto profissional apta a atuar no magistério,

assim, meu papel social enquanto educadora consiste em atender os requisitos básicos para a sua preparação no convívio interpessoal comigo e

com os educandos e posteriormente para o trabalho pedagógico. Visando

esse objetivo, buscou-se institucionalizar essa prática através da participação ativa da acadêmica/bolsista no cotidiano escolar, através das

práticas pedagógicas voltadas ao currículo escolar do 3º ano do ensino

fundamental.Sendo estas, características, fundamentais ao processo de aquisição de conhecimentos inerentes à sua prática docente. Acredito que

minha experiência como educadora, agregada ao desempenho e interesse da

bolsista do PIBID resultou em experiências pedagógicas riquíssimas a todos os envolvidos nesse processo de aprendizagem significativa. Entendemos

que o ensino sistemático e planejado permitiu a bolsista ter clareza das

práticas inseridas no dia a dia de sala de aula, podendo assim, articulara teoria com a prática, traduzindo num novo significado com características

diferenciadas, na qual a, cooperação e o desenvolvimento humano são peças

fundamentais no desenvolvimento da aprendizagem. A metodologia utilizada para que essa cooperação acontecesse foi determinada em reunião

entre a equipe pedagógica da escola, a supervisora do PIBID, professora

regente e bolsista. Assim, ficou estabelecido que a bolsista viria auxiliar no cotidiano escolar três vezes na semana de acordo com a disponibilidade.

Inicialmente pré-estabelecemos uma rotina diária de como iniciaríamos as

aulas, combinávamos previamente que atividades seriam desenvolvidas no decorrer da semana, principalmente as que se referiam à leitura e produção

textual, pois observei que era uma das atividades em que a bolsista mais se

identificava, possuindo habilidade e desenvoltura no ato de contar histórias e nas de atividades de interpretação textual. Importante salientar que na sala

temos um aluno surdo, por isso, houve atividades desenvolvidas com o

aluno surdo em parceria com as salas de Recursos e com a participação do mesmo na realização das aulas em Libras(Língua Brasileira de

8

Sinais).Assim, a cada dia fortalecemos nossos vínculos, fomentando a

construção de novas competências e habilidades,permitindo, uma reflexão

acerca dos currículos escolares e sua relação com as práticas desenvolvidas no contexto da sala de aula, e com os saberes que, conjuntamente são

construídos e aperfeiçoados continuamente, podendo assim, contribuir de

forma crítico-reflexiva, com a prática profissional enquanto professora do ensino básico e com a bolsista do PIBID. E, com isso, contribuir com a

melhoria da aprendizagem dos alunos da educação.

OS DIFERENTES TIPOS DE ANIMAIS

Docência no Ensino Básico

Bazeleski, Abadia Nair Alves de Almeida

Miguel, Valdete Alves Jesus, Maria Aparecida Silva de

Reina, Sueli Maria Ranzan

Consideramos que trabalhar projetos nos anos iniciais com temas relacionados com a vivencia da criança, que está iniciando ao mundo da

escrita e da leitura desperta seu interesse para novos desafios. Este texto

mostra a realidade de um trabalho envolvendo várias disciplinas através de um determinado tema, desenvolvido pelos alunos do 1º ciclo na Escola

Estadual Nossa Senhora da Glória- SINOP-MT no primeiro semestre de

2014. Proporcionou as crianças reconhecerem e identificarem a diversidade de animais existentes, observando suas características, alimentação e seu

habitat, levando-os a refletir suas atitudes em relação á preservação dos

animais. O tema despertou o interesse natural das crianças, contou com varias informações relativa a ele. A leitura compartilhada estava voltada

para animais e contava com diferentes textos, de autores variados e em

gêneros diferenciados, o que facilitou o acesso às informações. Desenhos, dobraduras, poemas, montagem de quebra-cabeça, pesquisa, recorte e

colagem de cartazes e jogos fizeram parte das atividades. As atividades

iniciavam com músicas que tinham nome de animais, algumas resgatando as cantigas de roda. Era trabalhado duas vez na semana, todos os conteúdos

estavam relacionados aos animais. Seja na matemática, linguagem, artes,

ciências naturais e educação física. Ao final do projeto, os alunos demonstraram entendimento, observaram com atenção os trabalhos que

foram feitos por eles mesmos e alguns já conseguiram fazer leitura

individual dos livros do PNAIC. Foi um trabalho que fez com que todos aprendessem.

A UTILIZAÇÃO DE JOGOS LÚDICOS PARA O ENSINO DE

MATEMÁTICA

BOSCH, Rolph Nepomucena

PAULA, Dijiane Regina

Este artigo relata sobre a importância do jogo lúdico para a ampliação do conhecimento e da abstração da criança. Enfatizando conceitos de teorias da

aprendizagem, mostrando algumas técnicas para professores do ensino

básico, visando o aproveitamento dos conteúdos matemáticos ensinados na escola. No ano de 2014, realizou-se uma pesquisa em uma escola localizada

em Sinop, na qual ministramos aula diferenciada para os alunos do 9º ano

do ensino fundamental. Primeiramente fizemos a explicação teórica sobre o conteúdo de potenciação, juntamente com realizados exemplos

demonstrativos na lousa, em seguida foi aplicada uma atividade dinâmica –

o jogo lúdico – cujo jogo são de cartas. O objetivo do jogo lúdico é despertar a curiosidade dos alunos e trabalhar a parte lógica da matemática

envolvida. A regra consiste em formar pares, no qual um dos pares estará à

“conta” que o aluno desenvolverá, o outro par mostrará o resultado. No entanto, ao observar os alunos não foi levado em consideração quem venceu

o jogo, mas quem conseguiu compreender o conteúdo aplicado em sala de

aula. Em seguida foi entregue aos grupos um questionário. Através da analise do questionário consta que cerca de 80% houve aproveitamento nos

estudos, sabendo fazer corretamente o uso das operações básicas de

matemática. A metodologia foi qualitativa relevando as maneiras de aprendizagem do aluno. Com esta experiência percebemos a importância

dos educadores nas séries iniciais, em saber distinguir qual material didático

será valho para o uso das atividades, pois ficar fatídico a mesmice das aulas, tornando alunos e professores tradicionalistas. No entanto, quando abre

oportunidade a novas ideias, fica fácil trabalhar a parte socioconstrutivista

no aluno, tornando-o autônomo.

UTILIZAÇÃO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM HISTÓRIAS

FANTÁSTICAS NA 3ª FASE DO 1º CICLO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

SIQUEIRA, Cezenir Carlos de

RIBEIRO, Mônica de Fátima

FERNANDES, Ivanilda Alves

Essa pesquisa tem como problemática investigar a aprendizagem da leitura e escrita dos alunos da 3ªFase do 1ºCiclo do Ensino Fundamental de uma

Escola Estadual de Sinop/ MT. O Objeto de Aprendizagem foi as Histórias

Fantásticas do Repositório RIVED com o objetivo de favorecer e estimular a aprendizagem da leitura e escrita. O estudo delineia-se como uma

pesquisa qualitativa do tipo exploratória, que se constitui em um estudo de

caso a partir da observação da interação do universo de 25 alunos, da fase/ciclo já citado acima,e realizada em sala de aula. Desse universo

selecionamos cinco alunos sujeitos da pesquisa e escolhemos aqueles com

maior desempenho linguístico apresentado. O referencial teórico foi Bogdane e Biklen (1994), Gravina (1998), Cox (2008), Gianolla ( 2006) por

tratarem da importância da informática na leitura. A pesquisa buscou

identificar avanços nas práticas de leitura e escrita digital dos alunos a fim de acompanhar o processo de letramento digital dos mesmos. Com os

resultados obtidos foi possível perceber uma maior atenção e motivação dos

alunos em conhecer o novo, deixando-se conduzir pela curiosidade, o prazer de inventar, reinventar, buscar novidades, bem como novas formas e modos

espontâneos de ler e escrever. Foram trabalhadas atividades que envolveram

produção oral e escrita de textos, além de frases individuais e no coletivo.

Para realizar as atividades, foram utilizadas 5 aulas práticas no Laboratório

de Informática (LIED) nas quais foi observada a evolução dos alunos junto

ao tema proposto. A realização desse estudo mostrou que os alunos apresentaram maior interação, participação e produtividade nas atividades

desenvolvidas; expressão oral, emissão de opiniões, interpretar e recontar

histórias, criação de vários tipos de textos, frases e ilustrações. É possível considerar que o uso do Repositório RIVED no processo de alfabetização,

tem como finalidade auxiliar e aprimorar a construção de um ensino

aprendizagem significativo.

A VIDA DAS BORBOLETAS: UMA ATIVIDADE DESENVOLVIDA

COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

COSTA, Marilda Luiza Ramos da

ESPINOSA, Mayane Ribeiro

SILVA, Rosanice Sato Lima Sirqueira da Este trabalho surgiu a partir das vivências pedagógicas na educação infantil

durante a realização do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus de Sinop,

da Universidade do Estado de Mato Grosso. A inserção ocorreu na Creche

Palmeiras, Sinop, Mato Grosso. Assim, os alunos bolsistas de Iniciação à Docência (IDs) desenvolveram o Projeto “borboletas”, aplicado no mês de

agosto de 2014, com duração de duas semanas. As atividades realizadas

constituíram-se na aplicação de vídeo relacionado ao tema, partindo da ambientação com os espaços nos quais havia manifestação de borboletas. O

passo seguinte foi solicitar às crianças que as representassem valendo-se de

utensílios como pratos e talheres descartáveis. Esta atividade permitiu às crianças estimular suas capacidades criativas e imaginativas, com

representação do ambiente natural, além de priorizar o desenvolvimento da

coordenação fina durante a preparação do material: recorte, colagem, pintura. As crianças interagiram com atividade explicitando suas

curiosidades e o refletindo na importância do cuidado do meio ambiente.

OS ANIMAIS E SUA IMPORTÂNCIA NA PRESERVAÇÃO DA

NATUREZA

CORREA, Marcia Fatima Demarchi

LIMA, Simone Casado de

RENA, Sueli Maria Ranzan

BAZELESKI, Abadia Nair Alves de Almeida

O presente texto pretende descrever sobre o Projeto “Os animais e sua

importância na preservação da natureza” na temática Formação de

Professores e Práticas Educativas, tem como objetivo norteador elaborar e estabelecer conceitos básicos da preservação conscientemente ecológica,

respeito à natureza e aos animais. Juntamente aos tópicos direcionados a

Ciências Naturais estiveram também presentes as fábulas na área de Literatura Infantil, onde as crianças invadiram o mundo da fantasia e de

questões morais encontradas nas diversas fábulas escolhidas pelo grupo.

Através das atividades realizadas com filmes, leituras, trabalhos manuais, músicas, danças, artes visuais, natureza e sociedade, linguagem oral e

escrita, conhecimento lógico-matemático e movimento foram exploradas

habilidades, estabelecendo a transdisciplinaridade no assunto abordado. Esse trabalho foi desenvolvido com os alunos do 1º ciclo e a 1ª fase do 2º

ciclo na Escola Estadual Nossa Srª. da Glória nos períodos matutino e

9

vespertino. Através da observação comportamental, dos hábitos de trabalho,

relacionamentos com os amigos e professores, atitudes positivas ou

negativas com relação aos trabalhos escolares, capacidade de cooperação, trabalhos escritos ou de outra natureza produzidos espontaneamente, dados

registrados com referências diretas, individuais ou em grupo, permitiu ao

aluno se deixar envolver por diferentes capacidades onde os mesmos interpretaram, situações cuja, compreensão partiu dos conceitos em estudo.

Conclui-se dessa forma que os alunos foram capazes de classificar os

animais, elaborar e estabelecer relações por meio dos diferentes registros e conceitos, demonstrando em suas ações no cotidiano que houve

aprendizagem significativa sobre a ecologia e grande interesse sobre a

relevância no que diz respeito à preservação do ambiente em que se vive para o bem estar de todos.

AGRESSIVIDADE NO ÂMBITO ECOLAR: FAMÍLIA X ESCOLA

ALVES, Lenir Guedes

SILVA, Soeli Batista O presente trabalho teve como objetivo investigar os estímulos e fatores de um comportamento agressivo do aluno e como a família pode contribuir

transformando esse comportamento passivo. Justifica-se a relevância do

presente estudo por entender ser esta uma problemática que está preocupando educadores e toda comunidade escolar. A metodologia de

pesquisa é a bibliográfica de cunho qualitativo. O primeiro estudo está

fundamentado e devidamente embasado com autores, pensadores e conhecedores da educação. O segundo refere-se a coleta de dados junto as

famílias, mais especificamente, pais de alunos que apresentam

comportamentos agressivos e indisciplinados. Observamos os alunos em sala de aula com o intuito de verificar seus comportamentos, bem como

suas ações e interações. Aos pais elaboramos um questionários através do

qual coletamos dados relacionados à problemática levantada. Diante das respostas, percebemos haver uma preocupação dos pais que não sabem

como lidar com os filhos com comportamentos indisciplinados,

subentendendo que grande parte desta problemática está relacionado a família, por falta de apoio e acompanhamento do seu filho em sua vida

escolar, e a escola não pode ser responsabilizada por esse comportamento,

fazendo com que muitos professores fiquem alheios à situação, demonstrando um certo desinteresse e desestimulo em estar promovendo

algum trabalho que possa amenizar o problema fazendo com que o aluno

sinta prazer em estudar. Enfim, concluímos que a agressividade no âmbito

escolar tornou-se um desafios para os professores abrangendo diversas

discussões e preocupações e, para que se obtenha a solução do problema deve existir uma parceria entre escola e família, pois esta parceria está

diretamente implicada na vida do aluno.

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Luccheti, Tatiane Alves

Jesus, Maria Aparecida

Lima, Andrea O papel da brincadeira na Educação Física, como em qualquer outra

modalidade de ensino, ajuda a criar desequilíbrios, apresentando a seu aluno, o novo e o desconhecido, pois diante dos desafios, a criança tende a

assimilar o conhecimento, utilizando os recursos motores e mentais que

possui. Provocar desequilíbrios, porém, não é deixar a criança à deriva, ela deve estabelecer uma ligação entre o conhecido e o desconhecido. O Projeto

foi desenvolvido com alunos dos 2º anos da Escola Estadual Paulo Freire,

(Extensão Betel). O projeto surgiu a partir de um aluno no momento em que estavam desenvolvendo uma atividade fora da sala sugerindo a brincadeira

de Pega-pega. As professoras concluíram a atividade iniciada, em seguida

ouviram as sugestões dos alunos, sendo que os mesmos citaram várias brincadeiras. Ficou combinado que durante as aulas de educação física,

seriam desenvolvidas as brincadeiras listadas pelos alunos e outras que as

professoras iriam propor. Como foi construído com as crianças o objetivo principal deste projeto foi desenvolver a autonomia, a autoconfiança, a

socialização, estimulando a criatividade e o mundo do faz-de-conta,

valorizando brincadeiras antigas e atuais, adaptando-as conforme as necessidades e limitações de cada um e, é claro, respeitando essas

limitações, bem como, aprender a respeitar regras e limites determinados

pela equipe em cada brincadeira. Na maioria das vezes estariam envolvidas três turmas, para que todos participassem ativamente das brincadeiras, as

professoras resolveram trabalhar através de gincana utilizando cores e

desenhos que representassem as cores, esses escolhidos pelos alunos. O resultado foi ótimo, como a criança participa de uma equipe, ela se sente

mais motivada para desenvolver as brincadeiras.

SOCIALIZANDO O PIBID DO CURSO DE LICENCIATURA EM

MATEMÁTICA

ASSIS, Luciana M. Elias de BONSERE, Rafaella Apareceida

CONCEIÇÃO, Fernanda Francieli da

KARSBURG, Henrique Andrade Neste trabalho, buscamos socializar um importante trabalho realizado no

Campus Universitário de Sinop, através do Pibid do Curso de Licenciatura

em Matemática, tem por objetivo, formar professores de Matemática para atuar no ensino Básico previsto na atual legislação da escolaridade

brasileira. A formação do futuro profissional da área de Matemática tem

que ser ampla e pautada em uma perspectiva interdisciplinar, focada no desenvolvimento de uma postura investigativa da formação pedagógica e

através da formação técnica, para que proporcione condições para uma

atuação competente e reflexiva no que concerne sua prática docente. No Pibid, o objetivo principal é estabelecer ações que possam contribuir com a

melhoria da qualificação do futuro professor voltada para a utilização de

novas tecnologias em sala de aula e também, contribuir para o aprendizado dos alunos da escola parceira. Tais ações, deverão apresentar-se como um

elo entre a Escola envolvida e a Universidade. Dentre elas destacamos: A

construção e socialização do projeto; O planejamento e organização das ações; A promoção de orientações das atividades relativas a elaboração de

seminários, grupos de estudo, produção de vídeo aulas, acompanhamento de

avaliações e metodologias para realização de oficinas, minicurso, monitorias e aulas de apoio de matemática; O acompanhamento de

avaliações de todas as atividades que forem desenvolvidas; Os seminários

de conteúdos relativos ao objeto de estudo e de teorias de aprendizagem behavioristas e cognitivas associando-as às práticas pedagógicas inerentes

às demais ações; A criação de Grupos de Estudos de conteúdos

matemáticos do Ensino Básico; Os estudos voltados para os PPP‟s do Curso de Matemática e da escola parceira no sentido de conhecer e abstrair

os objetivos do trabalho docente, as metodologias utilizadas de modo a

participar da prática docente de forma colaborativa, articulando conceitos aprendidos durante a formação do/no Curso Matemática do Campus de

Sinop.

A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE O PIBID DE

MATEMÁTICA E PEDAGOGIA: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES

DO MATERIAL DOURADO E DE JOGOS VIRTUAIS PARA O

ENSINO E A APRENDIZAGEM DE NÚMEROS DECIMAIS

ASSIS, Luciana M. Elias de NETTO, José Pedro Custódio

OLIVEIRA JR, Neuri Antonio de

PEREIRA, Claudiane Guedes

O Projeto PIBID do Curso de Matemática do Campus de Sinop, é uma

iniciativa que visa inserir os estudantes de graduação em Matemática, em

um aprendizado em Matemática e em Educação Matemática mais significativo, já que suas ações compõem um rol de atividades que abordam

temas atuais e motivadas pelo uso constante de ferramentas educacionais

vinculadas às novas tecnologias.Neste trabalho, apresentamos uma reflexão resultante de uma atividade interdisciplinar entre os projetos PIBID dos

cursos de Matemática e Pedagogia através de uma oficina de 20 horas,

realizada em agosto de 2014.A oficina em questão, foi executada a partir de material didático pedagógico elaborado pela equipe do projeto, sendo

composto por elementos teóricos relacionados com o sistema de numeração

decimal, as operações fundamentais que envolvem números inteiros e racionais, estudando também, os racionais em representação decimal. Os

participantes realizaram atividades fazendo uso do material dourado e de

jogos virtuais sendo essenciais para facilitar o aprendizado e a compreensão de tais conteúdos matemáticos. A proposta em questão, surgiu com o intuito

de criar entre os bolsistas de iniciação à docência de ambos os curso, uma

interdisciplinaridade que pudesse destacar a importância da troca de experiências de diferentes áreas do conhecimento de onde citamos, a

experiência agregada aos bolsistas de iniciação à docência do curso de

Matemática que atuaram como ministrantes da oficina,o aprendizado de conteúdos matemáticos por parte dos participantes através de diferentes

registros de representação semiótica, ou seja, utilizando escrita matemática,

algorítmos, simbologias matemáticas, jogos virtuais e material concreto, neste caso, o material dourado e ainda, os diferentes olhares sobre o ensino

e a aprendizagem de um mesmo objeto matemático.Além disso, em nossa

reflexão, foi possível detectar através de um questionário qualitativo aplicado aos participantes, o percentual de aproveitamento dos conteúdos

teóricos apresentados, além de outras informações relevantes.

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A INSERÇÃO DO SUPERVISOR JUNTO AOS PIBIDIANOS E AS

ATIVIDADES DESAFIADORAS PARA A DOCÊNCIA NA

EDUCAÇAO INFANTIL KAISER, Maria Aparecida

DURREWALD, Marcia

PENTEADO, Roseni Fernandes de Oliveira SANTOS, Francineide Alves

O objetivo desta experiência é refletir sobre a inserção do Supervisor do

PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), junto aos Bolsistas PIBIDIANOS e as atividades realizadas na Educação Infantil na

Creche Municipal Jardim das Palmeira Sinop/MT.Nessa perspectiva, os

supervisores orientam as leituras do Projeto Político Pedagógico, Plano Curricular Nacional, Plano Municipal de Educação Infantil do Município de

Sinop, teóricos que nos mediam sobre as atividades na Educação Infantil.

Ressaltamos o diálogo como forma de interatividade entre a Creche/bolsistas, no intuito de compreender a Educação Infantil como um

todo, envolvendo a Universidade, Creche, Comunidade e Pais. Tomando

como partida, a relação entre o conhecimento da atividade acadêmica dos PIBIDIANOS. Neste sentido, as metas proposta para a Creche,é

amplificarem de forma positiva as estratégias voltadas para o campo

didático pedagógico, bem como, promover novas oportunidades para inserção dos bolsistas em atividades de Iniciação à docência. Por isso

realizamos um projeto “CONTANDO, CANTANDO E ENCANTADO”,

Para oportunizar a socialização e a interação entre as crianças, possibilitando o contato com a arte, música, teatro, dança, e as

brincadeiras.O papel do bolsista PIBIDIANO é importante no crescimento

coletivo de todos os envolvidos, o fundamento do projeto é de transformar a Creche parceira em um ambiente de conhecimento que será disseminado

para o futuro profissional docente, e no desenvolvimento do aprendizado da

criança. É preciso proporcionar as crianças momentos lúdicos e interativos, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças,

histórias, músicas, mímicas e demais situações de interação, dessa forma, o

ato de aprender torna as aprendizagens significativas.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO COM LITERATURA DE

CORDEL

SANTOS, Maria Edvania

Este texto é resultado de um projeto que teve como finalidade produzir a

reconto-releitura de alguns temas da literatura de cordel, numa turma do 5º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Nossa Senhora da Glória, em

Sinop-MT. Para o desenvolvimento das atividades foi necessário apresentar algumas obras, folhetos de cordel, para a leitura e conhecimentos prévios do

material que seria trabalhado e da atividade proposta. Os grupos foram

divididos por sorteio e as capas dos folhetins de cordel foram usadas (xerox) da original para ilustrar as produções escritas dos alunos. A

produção era inédita, o grupo escolhia o tema, mas desenvolviam de forma

autônoma suas produções O espaço do laboratório de Informática foi utilizado por diversas vezes para a pesquisa, digitação e correção dos textos.

A atividade desenvolvida tinha objetivo de estimular a leitura e a escrita

tendo como apoio para a pesquisa os folhetos de cordel. A ideia foi de a partir das temáticas propostas que os alunos fossem estimulados a pensar

seus contextos de vida e de mundo Nessa perspectiva trabalhamos e

discutimos a literatura como fonte importante para o desenvolvimento dos trabalhos tendo como experiência o gênero da literatura popular. Assim foi

possível constatar que trabalhar com a literatura de cordel em sala de aula,

foi um desafio, por não se tratar de uma forma de produção comum em nossos dias. Assim, valorizando as produções dos alunos nossa intenção era

a de sem correr o risco de perder o caráter de divertimento, espontaneidade

e criatividade, temas estes abordados nos folhetins, que os alunos vissem na produção de pequenos textos a possibilidades de falar da vida cotidiana,

suas dificuldades e suas alegrias percebeu-se que é possível o diálogo entre

a literatura e outras artes do folclore brasileiro.

A IMPORTANCIA DE AULAS PRÁTICAS PARA A

RESIGNIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS TEORICOS NA

INTERDISCIPLINARIDADE

OLIVEIRA, Rozangela C.A

O ensino de ciências precisa ser pautado tanto para as certezas quanto para

as interrogações, o que permitirá o desenvolvimento de mecanismos para o aprimoramento de senso crítico dos alunos quanto á postura de vida. Para

tal se justifica o desenvolvimento de aulas extraclasse para a ressignificação

dos conteúdos teórico, com intuito de comprovar através de relatos dos

alunos e pesquisas desenvolvidas que esta estratégia é bastante significativa

no processo de ensino aprendizagem. Este objetiva a realização de aulas de visitação em parques ecológicos, sítios tecnológicos ou em instituições

particulares de biotecnologia, como metodologia contextualizadora do que

se trabalha na teoria em sala de aula, para consolidar a importância do contato com a natureza e com a realidade no processo de ensino–

aprendizagem, ampliando assim possibilidades de busca de conhecimento e

incentivo ao desenvolvimento da pesquisa no ensino de ciências naturais e Biologia na Educação Básica. Realizamos visitas no sitio tecnológico da

EMBRAPA com turmas da 1ª. fase do III ciclo (7º. Ano) „C‟ e „D‟ e com

turmas do 1º, 2º e 3º anos do EMcom aplicaçãode relatórios descritivos antes da visita e pós visita e desenvolvimento de outros projetos de feira das

ciências e amostra cultural pelos alunos. Visitamos também uma cerâmica

para observar diversos aspéctos relacionados a extração da argila até as forma geométricas de cada tipo de tijolo.Durante o desenvolvimento de

cada etapa observou-se a importância da interação da turma, a evolução do

conhecimento adquirido através do desenvolvimento de outros trabalhos de pesquisa e na capacidade de convivência em grupo com harmonia,

companherismo e distração. Estratégia de aprendizagemesta que trabalha

com eficácia os pilares da educação sem cair na rotina e no estress do dia a

dia, sem indisciplina, mas com aprendizagem significatica que perpertuará

pela vida do aluno, fazendo a diferença no ser e na vivência de cada um,

pois são esses momentos que resgatam a autoestima levando-o a se interessar novamente pela aula, ter gosto pelos estudos e ter autonomia de

sua aprendizagem.

FOLCLORE: “RESGATANDO E CONHECENDO AS

DIVERSIDADES CULTURAIS”

LIMA, Simone Casado de GODOY, Maria Helena Rodrigues de

FREESE, Noeli Helena

MIGUEL, Valdete Alves A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o

mundo desde que nascemos. Alguns fatores que agem diretamente ou

indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos na cultura

científica, tecnológica, artística, literária, religião, meio ambiente,

lembranças do passado, culinária, trabalho, estudos, os sistemas políticos,

contexto econômico, entre outros. Este projeto foi desenvolvido em quatro

turmas das 2ª e 3ª fase do I ciclo e 1ª e 2ª fase do II ciclo, nos períodos matutino e vespertino com os conteúdos e atividades específicas de cada

área do conhecimento, onde o processo ensino-aprendizagem aconteceu

através do resgate de vários gêneros textuais como: provérbios, músicas, trava-língua, cantiga de roda, quadrinha, parlendas, adivinhações, mitos,

congada, folia de reis, frevo, danças do carimbo, receitas de remédios

caseiros, frase de para choque de caminhão, produção de textos individuais e coletivos, ilustração e exposição dos trabalhos realizados em grupo com o

objetivo de oferecer oportunidades para o resgate da cultura popular que diz

respeito a nossa tradição através das diferentes formas de expressão e manifestações folclóricas. A ação avaliativa ocorre, durante todo o

processo, por meio da autoavaliação, da observação do desempenho e da

participação efetiva do aluno individualmente ou na coletividade. Nesse sentido, avaliar é diagnosticar as reais situações, tendo em vista a

continuidade do processo ensino aprendizagem. Acreditamos que este

projeto proporcionou uma mudança nos processos de leitura e da escrita, os quais se tornaram prazerosos e reais contribuindo para melhorar o

aprendizado.

PROJETO DE LEITURA: DESPERTANDO O GOSTO PELA

LEITURA

REINA, Sueli Maria Ranzan

MIGUEL, Valdete Alves

BAZELESKI, Abadia Nair Alves de Almeida DEMARCHI, Marcia Fatima

Evidenciando essa realidade, onde as dificuldades dos alunos com relação à

leitura, consideramos de suma importância a elaboração deste projeto, com a finalidade de formarmos sujeitos de conhecimento despertando nos alunos

o prazer pela leitura envolvendo diferentes gêneros textuais, podendo

proporcionar acesso ao conhecimento através da caixa itinerante, atendendo o aluno como um todo. Foram desenvolvidas atividades pelas professoras

de cada turma: integrando o saber com roda de leitura, propaganda,

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dramatização e palanquinho do livro e a hora do conto, onde as turmas se

organizaram com uma contação de histórias. Os alunos da 2º ciclo contaram

para o 1º ciclo e vice-versa. Puderam mostrar a os integrantes da escola, a importância da leitura na formação do cidadão. A caixa de livros passou a

ser um elo de ligação entre alunos, professores e funcionários, tornando-se

importante ferramenta de ensino e aprendizagem. Para incentivar o desenvolvimento do hábito da leitura e da escrita, na comunidade escolar,

foram desenvolvidas atividades envolvendo docentes, funcionários e

educando na interatividade com o livro, despertando o gosto pela leitura. Nosso trabalho foi desenvolvido pelos alunos do 1º ciclo à 2ª fase do 2º

ciclo da Escola Estadual Nossa Senhora da Glória no período do primeiro

semestre de 2014, sob orientação dos professores da turma e os funcionários engajado no processo da leitura. Durante o projeto os alunos tiveram a

oportunidade de ouvir poesias, lendas, fábulas, contos, versos e histórias

infantis mediado pelos professores. Percebemos que os alunos na leitura e escrita tiveram avanços, os mesmos continuam interessados nas leituras de

livros lidas por eles e pelo professor até leituras contínuas para serem lidas

em casa.

A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO FÍSICA

Luccheti, Tatiane Alves Jesus, Maria Aparecida Silva

Lima, Andrea

O papel da brincadeira na Educação Física, como em qualquer outra modalidade de ensino, ajuda a criar desequilíbrios, apresentando a seu

aluno, o novo e o desconhecido, pois diante dos desafios, a criança tende a

assimilar o conhecimento, utilizando os recursos motores e mentais que possui. Provocar desequilíbrios, porém, não é deixar a criança à deriva, ela

deve estabelecer uma ligação entre o conhecido e o desconhecido.O Projeto

foi desenvolvido com alunos dos 2º anos da Escola Estadual Paulo Freire, (Extensão Betel). O projeto surgiu a partir de um aluno no momento em que

estavam desenvolvendo uma atividade fora da sala sugerindo a brincadeira

de Pega-pega e cabra cega. As professoras concluíram as atividades iniciadas, em seguida ouviram as sugestões dos alunos, sendo que os

mesmos citaram várias brincadeiras. Ficou combinado que durante as aulas

de educação física, seriam desenvolvidas as brincadeiras listadas pelos alunos e outras que as professoras iriam propor. Como foi construído com

as crianças o objetivo principal deste projeto foi desenvolver a autonomia, a

autoconfiança, a socialização, estimulando a criatividade e o mundo do faz-

de-conta, valorizando brincadeiras antigas e atuais, adaptando-as conforme

as necessidades e limitações de cada um e, é claro, respeitando essas limitações, bem como, aprender a respeitar regras e limites determinados

pela equipe em cada brincadeira. Na maioria das vezes estariam envolvidas

três turmas, para que todos participassem ativamente das brincadeiras, as professoras resolveram trabalhar através de gincana utilizando cores e

desenhos que representassem os grupos, esses escolhidos pelos alunos. O

resultado foi ótimo, quando a criança participa de uma equipe, ela se sente mais motivada para desenvolver as brincadeiras e a se socializar com os

outros.

PROJETO O MARAVILHOSO MUNDO DA LEITURA

WEGNER, Nair Frida

Objetivo deste resumo é promover uma análise sobre a importância que o

ato da leitura diária em sala de aula pode ter na alfabetização e letramento

dos alunos, contribuindo assim, com um melhor rendimento no ensino

aprendizagem. O projeto foi desenvolvido desde o início do ano letivo de

2014 com alunos do 2º ano A. Ao aplicar o diagnóstico nesta turma do

período matutino, da EMEB .Prof. Jurandir Liberino de Mesquita evidenciou-se que eram poucos alunos que já desenvolviam as habilidades

da leitura. Considerando que a formação dos futuros leitores está vinculada

à presença constante dos diversos gêneros textuais, buscou-se um trabalho direcionado à leitura e exploração de diversos gêneros discursivos como

utilização de revistas, receitas, panfletos de estabelecimentos comerciais,

gibis, e literatura infantil. Como uma proposta de atrair as crianças em atividades mais próximas da vivência social. Pois percebemos que vão ao

mercado com os pais, escutam a mãe repassando receitas e estão em contato

frequente com propagandas. O projeto de leitura e produção foi intitulado “O maravilhoso mundo da leitura” para dar oportunidade aos alunos o

interesse em manusear, ler e produzir textos tanto orais como escritos. Além

de adquirir o gosto pelas histórias e pela leitura. As atividades são previamente planejadas e desenvolvidas diariamente com os alunos que em

alguns momentos ilustram as histórias, recontam oralmente e em outros

momentos são instigados a produzir seus próprios textos de forma escrita.

Formar leitores hoje se torna uma difícil tarefa. Por este motivo, professores

alfabetizadores precisam ter consciência de que cada vez mais o processo de leitura e escrita na escola deve ser um ato agradável e estar dentro de um

contexto que remeta a criança a ter prazer em escrever e ler. Os resultados

obtidos são positivos e claramente evidenciados nas produções dos alunos.

A CAPOEIRA COMO POSSIBILIDADE INTERDISCIPLINAR NA

IMPLEMENTAÇÃO DOS PROJETOS DE APRENDIZAGEM

Waldemir Aparecido Smanhoto Renata Lúcia Maluf

A presente comunicação tem por objetivo socializar as vivências

proporcionadas aos alunos e professores dos Projetos de Aprendizagem da Escola Estadual Florestan Fernandes” com o Projeto Sala do Educador.O

objetivo da pesquisa: é proporcionar aos educadores em formação a

reflexão/ação desuas práticas docentes através dos projetos de aprendizagens.O foco principal deste trabalho é apresentar as vivências em

relação à implementação dos Projetos de Aprendizagens tendo como

fomentadora a Capoeira, trazendo o viés da valorização da diversidade cultural do nosso país. As vivências as quais nos referimos tiveram inicio

no segundo semestre do ano letivo de dois mil e treze, nas turmas do Ensino

Fundamental, tendo início nas aulas de educação física. Ao fazer o levantamento junto aos alunos sobre o tema de interesse para as aulas de

educação física do segundo semestre, a capoeira surgiu como temática na

maioria das turmas. Os desafios que se apresentaram no momento da implementação foram muitos, pois o trabalho interdisciplinar demanda um

sentido coletivo do trabalho pedagógico entre os professores, que para

muitos, ainda não é possível o engajamento efetivo.As ações que foram realizadas, tanto pelos alunos, quanto pelos professores que se

disponibilizaram a vivenciar uma prática pedagógica até então inédita

apontam que os Projetos de Aprendizagem articulando com o trabalho interdisciplinar podem ser uma alternativa eficaz na aprendizagem dos

alunos, resultando em aprendizagens efetivas de diversos conteúdos e sobre

tudo na interação de todos os atores envolvidos.

LINHA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO E CURRÍCULO

OS SIGNIFICADOS DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA PARA

EDUCADORES DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE MT

Ana Maria Grigoletto

Jederson Garbin Tenório A escola organizada em ciclos é associada a uma escola como espaço de vivência feita para a classe trabalhadora e pela classe trabalhadora. A

implantação da escola organizada por ciclos de formação emergiu em

algumas redes de ensino no Brasil com a preocupação de superar problemas crônicos existentes na educação brasileira, tais como, altas taxas de

desistência e retenção, além da defasagem idade/série, bem como a

exclusão dos alunos que não conseguem aprender, dentre outras situações. Ao longo de mais de uma década, alguns problemas não foram superados,

bem como déficit de aprendizagem. Este estudo busca compreender quais

os significados atribuídos pelos educadores de uma escola pública de ensino de Mato Grosso em relação ao sistema de progressão automática vigente.

Como metodologia realizamos uma pesquisa de ordem qualitativa com

revisão e discussão da literatura, bem como coleta de dados junto a entrevistados, com o tema ciclo de formação humana, além de uma

observação participante, com característica de uma etnografia. O problema

de pesquisa formulado foi: a) A escola organizada por ciclos de formação tem alcançado a aprendizagem dos educandos?; b) Quais os significados

atribuídos pelos educadores de uma escola pública de ensino de Mato

Grosso para o sistema de progressão automática; c) Quais as possibilidades para essa construção no cotidiano da prática pedagógica? e d) Você é contra

ou a favor o modelo educacional de progressão automática, do qual

trabalha?. As angústias dos professores que atuam na sala de aula é um problema recorrente frente a algumas situações que os educadores se

deparam na carreira docente. Mesmo assim, o discurso por parte de gestores

e pesquisadores que atribuem aos professores a responsabilidade pelo fracasso escolar tem sido propagado de maneira relevante. Os educadores

encontram-se diante de um dilema em que preconiza uma “escola para

todos”, ao mesmo tempo, existindo avaliações externas que medem o

12

desempenho da escola e dos alunos. O que fazer diante desse cenário?

Compreendemos que a escola organizada por ciclos de formação, como

denominada pelo poder público, na verdade se constitui em escola de aprovação automática. Este modelo causa muita inquietude nos atores

envolvidos neste processo, principalmente com a questão da aprovação

automática e com o aumento das responsabilidades atribuídas a escola sobre questões de aprendizagem.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA CRIANÇAS ATENDIDAS PELO

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO EM SINOP-MT: UM PROGRAMA

DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

CATELAN, Arnaldo Barbosa de Sousa ALBIERO, Lucinéia Reuse

COELHO, Vanessa Cristina Silva

PRIMAO, Juliana Cristina Magnani O Programa Mais Educação (PME) é um plano de ação criado ao nível do

Governo Federal, que visa aumentar a oferta educativa em tempo integral

nas escolas públicas por meio de atividades optativas agrupadas em diversos macrocampos de ação, entre eles, prevenção e promoção da saúde,

em que além da proposta pedagógica, o aluno é oportunizado a participar de

oficinas que visam melhorias comportamentais no atual perfil das famílias brasileiras. Diante dessa oportunidade, a Universidade Federal de Mato

Grosso desenvolve um projeto de extensão desde março de 2013, que oferta

atividades de educação em saúde para crianças de sete a 11 anos, participantes do PME em duas escolas públicas de ensino fundamental do

município de Sinop-MT, sendo apenas estas duas escolas a ofertarem esse

macrocampo. Assim, esse estudo se propôs a analisar as atividades de educação em saúde desenvolvidas para crianças atendidas pelo PME do

referido município. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa,

utilizando-se do relato de experiência de uma pesquisa-ação. Foram observadas cerca de 50 crianças que participam do PME e da ação de

extensão em uma das escolas em que o projeto ocorreu, durante os anos

letivos de 2013 e primeiro semestre de 2014. Os temas escolhidos voltados à promoção e prevenção à saúde infantil foram: qualidade de vida; higiene;

alimentação saudável; prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas;

imunização; doenças alimentares na infância; saúde sexual e reprodutiva; educação do movimento; saúde ambiental; cultura da paz; prevenção das

violências e acidentes; educação no trânsito; prevenção às verminoses;

doenças crônicas; doenças tropicais; e respeito às diferenças. No projeto, os

temas apresentados foram desenvolvidos durante o ano letivo de 2013 e

primeiro semestre de 2014, destacados em negrito anteriormente. Foram utilizados recursos como imagens, vídeos, filmes, paródias, gincanas, teatro

corporal, teatro de fantoches, confecção de cartazes, dinâmicas, práticas de

escovação dental e higiene corporal. No geral, essas metodologias se apresentaram efetivas, pois as atividades lúdicas são consideradas

importantes meios para a socialização do conhecimento, principalmente

com o público infantil, em que pode-se transformar uma linguagem científica em uma de fácil compreensão, incentivar a cognição, a motivação

e a criatividade desse público, além de permitir o desenvolvimento social,

cultural e psicomotor. Em meio às atividades de educação em saúde, foi possível perceber que as metodologias utilizadas também evidenciaram uma

carência nas ações de lazer entre as crianças, considerando as condições

socioeconômicas familiares e a falta de oferta dessas ações por parte do município, pois a região onde a escola está localizada não possui área

pública de lazer como praças, parques e academias ao ar livre. Dessa forma,

a oficina tornou-se também um espaço de recreação. Após as oficinas, percebeu-se que os alunos desenvolveram um pensamento e comportamento

mais críticos. Considera-se que a integração entre o PME e a escola é uma

importante prática pedagógica para auxiliar no processo de aprendizagem dos educandos, oportunizando a parceria com a Universidade, propiciando

aos acadêmicos um maior contato com a comunidade possibilitando a

promoção em saúde de maneira mais incisiva na população.

SALA DO EDUCADOR: REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NAS ESCOLAS

ALEXANDRE, Ivone Jesus Alexandre

CARVALHO, Sandra Pereira de

O projeto de extensão “Projeto- “Sala de Professores: Educação das Relações Étnico Raciais” nas creches e escolas municipais de Juara/MT

objetivou discutir, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico raciais, os indicadores sociais de desigualdades raciais, a proposta de um currículo voltado para as diferenças

e o papel das instituições publicas e privadas na incorporação dessas

diretrizes nos currículos escolares. Discutimos também a competência de

cada segmento escolar, das mantenedoras e dos pais na implementação da

lei na escola e creche. O projeto foi desenvolvido durante dois encontros em

cada creches e escolas municipais da cidade de Juara, com todos os participantes da sala do educador. No primeiro encontro apresentamos os

temas e debates, e no segundo apresentamos metodologias de ensino

voltadas para o trabalho com a diversidade racial e sugestão de histórias, filmes e vídeos. O projeto foi avaliado positivamente, pois contou com a

participação de todos os profissionais da educação das escolas e creches. Os

debates permitiram muitos professores, que ainda não conheciam o conteúdo das diretrizes e consequentemente as determinações da lei 10.639

e 11.645, a repensar algumas práticas racistas em sala de aula e que antes

percebiam como naturais e ou brincadeiras. Nas creches foi possível perceber como as literaturas infantis disponíveis são escassas na

representação da criança negra, bem como estereótipos por trás dos

discursos pedagógicos que acabam por influenciar na baixo- estima das crianças em relação a sua estética. Observamos também como os

professores das escolas puderam avaliar seus discursos, suas posturas em

relação aos conflitos raciais existente no interior da escola e que na maioria das vezes, são ignorados; a influência do racismo no aproveitamento

escolar, no sentimento de inferioridade, que muitas vezes levam ao

abandono escolar; introspecção ou mesmo indisciplina dos alunos negros

em sala de aulas por não falta de apoio de professores e muitas vezes, o

pessimismo racial de alguns professores em relação a capacidade cognitiva

dos alunos de origem negra. Na maioria das vezes esses alunos são ignorados em seus apelos pelos gestores ou mesmo punidos, mesmo quando

são vitimas. Os debates possibilitaram o conhecimento dos conteúdos

presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e uma interação produtiva com os profissionais

envolvidos.

A EDUCAÇÃO NO/DO CAMPO: DO RURAL “BANCÁRIO” AO

CAMPO EMANCIPADOR

LOURENÇÃO, Claudemir SILVEIRA, Laelson Santos da

Este estudo busca estabelecer relações entre o pensamento de Paulo Freire e

os pressupostos teóricos da Educação do Campo. Relaciona “educação bancária” com “educação rural” e “educação problematizadora” com a

“educação do campo”. Os procedimentos metodológicos de pesquisa estão

pautados na revisão dos escritos sobre educação do campo, na Resolução

CNE/CEB nº 1, de 2002 e no Decreto 7.352, de 2010, em observações

realizadas em duas escolas públicas do campo e em relatos de experiências apresentados em um evento de educação do campo. A pesquisa faz relação

entre as práticas das escolas, observando os princípios da educação do

campo e analisando como se efetiva a elaboração e busca de mecanismos que estabeleçam uma educação articulada com a vida no campo, tendo

como referência a obra Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire (2014) e os

escritos de Caldart (2002; 2008; 2012) e Machado (2009; 2010). Ao tratar da educação rural, faz retrospectiva da educação ofertada aos camponeses

brasileiros. Sabe-se que a educação escolar em muitos territórios rurais foi/é

mera transposição do currículo das escolas urbanas, sem considerar a cultura destes camponeses, com prática centrada no professor e encarada

como favor do Estado ou do latifúndio. Quando aborda a educação do

campo, afirma que não é uma educação proposta pelo Estado, mas proposta ao Estado, dado o histórico das lutas dos movimentos sociais do campo e

sua articulação para efetivar uma educação condizente com os anseios e as

necessidades da população campesina. Nessa compreensão, assim como na educação problematizadora, o educador não é mais o único que sabe, mas o

que articula os saberes diversos. Não está mais na posição superior, pois

educador e educando assumem a mesma condição de sujeitos do ato cognoscitivo, apenas com experiências escolares diferentes. No entanto,

enquanto Freire diz que a educação deve ser com, a Educação do Campo

amplia essa discussão. Ela não deve ser apenas com, mas também dos trabalhadores do campo. E aqui cabe entender que com, a educação ocorre

junto, mas não garante que seja necessariamente fruto do que o grupo

almeja ou necessite, e dos, brota das angústias do povo e é elaborada pelo povo. Mesmo com todas as discussões promovidas pelas Universidades,

movimentos sociais do campo e as políticas públicas estabelecidas pelos

referidos Decreto e Resolução, nota-se, ainda, forte presença da prática de educação rural, na qual o ruralismo pedagógico apresenta-se como modelo

a ser seguido. Há grande preocupação em manter o homem no campo,

mesmo que a educação à qual ele tenha acesso não considere seus saberes e vivências.Verifica-se grande preocupação em cumprir o estabelecido pelos

livros didáticos, mesmo quando este não é utilizado diretamente na sala de

aula. Em geral, nessa lógica da educação rural, a escola cumpre a função de reproduzir os conhecimentos científicos historicamente construídos, sendo o

13

professor instrumento de execução de um currículo prescrito pelo Estado e

manifesto pelo livro didático, o que leva os estudantes a permanecer como

meros objetos do processo.

ACESSO E PERMANÊNCIA DOS NOVOS PERFIS DE ALUNOS DO

ENSINO SUPERIOR NO BRASIL – UM OLHAR A PARTIR DO

FUNCIONAMENTO DA MODALIDADE DE BOLSA “FOCCO” NO

CAMPUS DA UNEMAT DE SINOP

NETO, Tito Lima da Silva O processo de democratização do ensino encontra-se vinculado ao processo

de inclusão social, oportuniza o acesso dos diferentes níveis de ensino às

minorias que antes se viam privadas do mesmo. No Brasil, o próprio processo de redemocratização do país implicou no processo de

democratização da educação. Tendo como orientação a linha temática,

políticas públicas e educação, este trabalho busca estabelecer relações entre os perfis de alunos existentes em uma instituição de ensino superior,

UNEMAT, e os mecanismos de acesso e permanência utilizados pela

mesma como formas de promoção à inclusão social. Utiliza-se o método histórico e a pesquisa de campo para o levantamento de dados que

objetivam-se a comprovação de alterações no espaço da universidade ao

longo de seu histórico de formação, e de como estas alterações implicam a configuração de novos perfis de alunos que adentram ao ensino superior,

busca-se, ainda, utilizar as verificações como exemplo para um retrato do

ensino superior no Brasil. A proposta caracteriza-se, sobretudo, pelo estudo de um dos mecanismos políticos da instituição, o programa FOCCO, o

estudo apresenta os desafios encontrados por este nível de ensino na

superação de problemas como as dificuldades na construção do conhecimento e a indisponibilidade de tempo para estudos, estes problemas

além de constituírem novos perfis de alunos que ingressam na instituição

são, também, causas de evasão e repetências. Dados verificáveis na proposta para elaboração de um plano nacional de assistência aos estudantes

de graduação das instituições públicas de educação superior, documento

enviado pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE) á Associação Nacional de Dirigentes das

Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) em 2001, e nos

resultados do Censo da Educação Superior de 2009, que apontam para as causas de evasão do ensino superior brasileiro, indicam que a evasão é

consequência de conjugações entre diversos fatores ligados a problemas

financeiros, de adaptação e incompatibilidade de horário de trabalho com

estudos. O perfil de aluno mais marcante é o de jovens com delicado estado

sócio econômico e dificuldades para estabilização, no que diz respeito ao fator migratório. Lançando olhar regional, observa-se que nem a

universidade nem a cidade, Sinop, possuem os mecanismos necessários

para agregação desses alunos, tais como, moradia estudantil, restaurante universitário, e outros recursos que seriam de grande valia para a parcela

estudantil do município – parcela esta que vem crescendo

consideravelmente nos últimos anos. Como medidas para o combate à evasão desse perfil de aluno a universidade utiliza como mecanismos a

criação de modalidades de bolsas, auxílio, bonificações entre outros. O

programa FOCCO, juntamente com outros mecanismos, apresenta-se, portanto, como uma medida voltada a diminuição dos índices de evasão e

repetência, bem como para o atendimento às necessidades de novos perfis

de alunos. Ainda em estágio de pesquisa, o estudo busca apresentar os resultados já obtidos pelo programa. Trata-se, portanto, de um estudo que

apresenta as necessidades de implantação de mecanismos como o já citado

e os resultados até então obtidos. O que se configura como objetivo central é o entendimento de como políticas, tomando por exemplo a implantação do

programa FOCCO, contribuem para a diminuição dos índices de evasão no

ensino superior brasileiro, busca-se ainda estabelecer relação entre estes mecanismos e o desempenho do aluno ao longo do curso de nível superior,

no campus da Unemat de Sinop.

LINHA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO E TRABALHO

ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO

CAMPO: UM APORTE À EDUCAÇÃO EMANCIPADORA DE

PAULO FREIRE

ANDRIONI, Ivonei

PERIPOLLI, Odimar João POLONIATO, Silvinha

SILVA, Rose Marcia

Este trabalho objetiva apresentar como uma escola do campo, de Ensino

Médio Integrado à Educação Profissional, se organiza, organiza o currículo,

a metodologia, bem como, a concepção de educação e gestão se manifestam no Projeto Político Pedagógico e no Projeto do Curso Ensino Médio

Integrado à Administração Rural. É um estudo de caso, de abordagem

qualitativa, na perspectiva histórica crítica. Como fontes da pesquisa, utilizamos referências bibliográficas e documentos institucionais. Também,

nos apropriamos da técnica de entrevista com perguntas semiestruturadas.

Pela análise do Projeto Político Pedagógico e do Projeto de Ensino Médio Integrado em Administração Rural da Escola, percebe-se que o Projeto de

Educação foi construído coletivamente e, tem como objetivo a formação de

profissionais com capacidade de compreender o meio social, político, econômico e cultural, bem como, formação técnica e científica. Na prática,

o interesse maior está na busca por um projeto de formação integral, na

perspectiva de superar a “velha” e histórica dualidade presente na educação, que preparava, ou para o trabalho, ou para governar. A concepção de

educação presente nos documentos analisados é sociointeracionista, ou seja,

compreendem que a construção do conhecimento acontece nas trocas de experiências entre os sujeitos. Também, está presente nos discursos e nos

documentos analisados a concepção de educação libertadora, emancipadora,

acolhedora e que intenciona formação de cidadãos críticos, participativos,

que conhecem e se reconhecem no mundo, a partir das situações vividas no

dia a dia. Ficando, assim, caracterizada a perspectiva de educação do

educador Paulo Freire. As falas (entrevistas) nos mostraram algumas fragilidades, tais como: falta de política pública de formação de professores,

específica para o campo; dificuldade em construir e efetivar o currículo

integrado; precariedade na estrutura física, pois, faltam laboratórios para análise e experimentos; laboratório de informática, dentre outras. Rangel e

Carmo (2011) afirmam que, historicamente, a educação do campo, no

Brasil, foi marginalizada. Alunos e professores estiveram em condições de abandono, tanto no que se refere às políticas públicas de formação de

professores, como no que se refere às condições de estudo dos alunos. Para

as autoras, a precariedade está manifesta na falta de material didático adequado às demandas da educação do campo, na falta de instalações

físicas, na distância entre a escola e a residência dos alunos, o que tem

provocado baixo rendimento e expressiva evasão escolar.Outra grande problemática apresentada pelas autoras é a de que a educação é vista pela

maioria dos pais, que vivem no campo, como uma forma dos filhos se

libertarem das privações vividas no campo. Ou seja, a escola é tida como local de assimilação de uma cultura que não é a do campo, herança do

poder hegemônico do capital que, por meio do currículo, da legislação, além de não considerar a especificidade do campo, a inferioriza diante da

cultura urbana. Freire (1996) afirma que o educador deve reforçar a

capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua indignação, sua insubmissão. Concluímos que a escola no/do campo está empenhada em

construir um projeto de educação que prepara para o trabalho, para

prosseguir nos estudos e para o exercício da cidadania, bem como, intenciona construir um currículo que integra formação geral e formação

técnica, como contraponto ao projeto hegemônico do capital.

O MERCADO E AS MÃES TRABALHADORAS: CONFLITOS

ENTRE O TEMPO DE TRABALHO E O ACOMPANHAMENTO

DOS ESTUDOS ESCOLARES DOS FILHOS

SEGER, Fernanda Spenazzato Este texto é fruto de uma pesquisa direcionada para analisar as relações

existentes da vida familiar no antagonismo do capital e trabalho, da condição assalariada das mães e a necessidade educativa dos filhos. A

inserção da mulher no mercado de trabalho nos leva compreender suas

dimensões e especificidades, considerando não só sua condição de trabalhadora, mas o também de mãe (casada, solteira ou divorciada), na

conexão com o cuidado e acompanhamento escolar do filho. Essa pesquisa

teve como interesse problematizar a relação do tempo de trabalho das mães e tempo destinado ao acompanhamento dos estudos dos filhos. Para isso,

buscou-se investigar os conflitos das relações existentes entre a vida de

mães trabalhadoras e o mercado de trabalho. A pesquisa, de cunho qualitativo, e sob a vertente histórico-dialética, foi realizada nos segundos

anos do ensino fundamental em Sinop, Mato Grosso (MT),na Escola

Municipal de Educação Básica Jardim Paraíso, no ano de 2014.Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram entrevistas

semiestruturadas e questionários.Dos sujeitos, foram treze mães, um aluno,

filho de uma das mães, a professora dos anos iniciais da escola pesquisada. A vida das mães expressa mais que um conflito entre a necessidade de

trabalhar e o tempo destinado ao filho na sua formação escolar e de vida.

Reveste-se da negação das relações familiares engendradas pelo mercado. A liberação da mulher para o mercado do trabalho imprimiu mudanças

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estruturais na família e inclusive na dimensão do papel da mãe trabalhadora

e também assalariada. Muitas vezes, ela acaba por instituir-se como a única

provedora da manutenção da vida dos filhos. Dimensões opressoras e impeditivas do sujeito mulher na condição de sua existência são promovidas

pela condição de assalariamento, de matizes distintos em suas vidas,

principalmente, quando se trata de mães, mulheres, trabalhadoras, casadas, solteiras e divorciadas. A dimensão da mulher-mãe-trabalhadora deve ser

apreendida nas conexões de sua vida enquanto classe social – a

trabalhadora. Sua existência na sociedade do capital é o efeito da luta de classes centrada entre o próprio capital e o trabalho. A emergência da

superação da opressão feminina está na emergência da superação do capital.

“PASSEIOS PEDAGÓGICOS PELA FLORESTA” E A

LINGUAGEM COMO EMANCIPAÇÃO

MALUF, Renata Lucia SOUZA, Maria Ivonete de

Esta comunicação apresenta estudo preliminar referente a uma experiência

de prática pedagógica voltada à Educação Ambiental em intercâmbio com os estudos da Área de Linguagem na Escola Estadual Florestan Fernandes,

localizada no assentamento Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS)

12 de Outubro, município de Cláudia/MT. Com o presente estudo que se fundamenta em Pistrak, Mészáros, Freire, Ribeiro, Souza, busca-se

estabelecer relação entre o trabalho educativo escolar-público e o processo

de vivência originado nas experiências cotidianas da população camponesa-migrante com a floresta, neste território, marcado pela hegemonia da

ideologia do desbravamento, do mito do progresso e pela materialização da

expansão do agronegócio. Aprofunda-se com isto o conhecimento tanto da realidade, quanto da unidade teoria-prática, da natureza como corpo

inorgânico do ser humano e da Educação do Campo como ferramenta

formativa do campesinato. Nesta perspectiva realizou-se um conjunto de “Passeios Pedagógicos pela Floresta” com estudantes do Ensino

Fundamental onde se incluiu noções de planejamento; viagens da escola até

a área florestada localizada no lote de uma família camponesa, exploração da área no geral (fauna, flora, recursos hídricos, moradia, produção

agroecológica) e, especificamente, a escuta atenta do da produção de

cestaria com a palha do tucum (Astrocaryum aculeatum), árvore a partir da qual vários assentados produzem artesanatos desde o “Levante Camponês”

(2003) na região; coleta dos brotos das palmas, desfiamento, secagem e

costura do material para a confecção das cestas; registros de imagens

através de fotos e vídeos tanto sobre as “descobertas” dos seres vivos,

quanto do processo artesanal; produção de textos em seus diversos gêneros; diálogos interdisciplinares com a Área das Ciências da Natureza e

Matemática para melhor conhecimento da espécie em si e sua vinculação

ecossistêmica e econômica; a preparação de um pequeno viveiro de mudas para disseminação junto às nascentes na área do Assentamento; uma

amostra escolar de imagens, textos escritos e reestruturados no decorrer das

aulas, bem como, da cestaria confeccionada pelos estudantes fora do tempo-escola. Este processo permitiu aproximações entre os saberes “ditos”

populares os saberes escolares e, além disto, ao mobilizar para o trabalho

educativo vinculado às vivências campesinas, as possibilidades de sobrevivência humana com a floresta em pé tendem a tornarem-se mais

inteligíveis a estas populações e aos próprios docentes que também se

sentiram desafiados a apreenderem o Bioma Amazônia. Portanto, os “Passeios Pedagógicos Pela Floresta” compõem uma prática pedagógica

que corrobora com uma proposta educativa atenta à interdependência

trabalho-educação-sustentabilidade na formação emancipatória para o Bem Viver.

A CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO PRESENTE NO PROJETO

PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS

INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO DO IFMT CAMPUS SORRISO

SILVA, Rose Márcia da Silva ANDRIONI, Ivonei

PERIPOLLI, Odimar João Este trabalho é um estudo de caso e, tem por objetivo analisar e entender a concepção de currículo presente no Projeto Pedagógico Institucional e no

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino

Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) - Campus Sorriso. As fontes da pesquisa utilizadas foram

referenciais bibliográficos e análise documental. A forma de organizar o

currículo do ensino médio, integrando educação geral e educação profissional, surgiu com o Decreto nº 5.154/2004, como alternativa e

possibilidade de articular trabalho, ciência e cultura, em contraposição à

dualidade entre formação para o trabalho e formação propedêutica, presente

no Decreto nº 2.208/97. Para Frigotto (2005) e Ramos (2012) a concepção

de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional se apresenta como

“travessia” da educação dual para a escola unitária, politécnica e de formação omnilateral, que tem trabalho como princípio educativo. Essa

“travessia” tem provocado inúmeras mudanças nas escolas brasileiras,

sobretudo na rede federal de ensino, com a atual expansão do ensino técnico,nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Para

Caldart(2010) o currículo integrado é uma alternativa para superar a

concepção cognitivista, positivista, fragmentada de educação. Conforme documento das Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso (2010)

o grande desafio “ainda é a construção de uma proposta que integre todos

os saberes, articulando formação científica, tecnológica e cultural”, com vistas a superar a ruptura historicamente determinada entre uma escola que

ensine a pensar e uma escola que ensine a fazer.Ao analisarmos o Projeto

Pedagógico Institucional do IFMT percebemos que a concepção de currículo que fundamenta o documento é a de currículo integrado,de

formação omnilateral e politécnica. No que se refere ao Projeto Pedagógico

do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio percebemos uma contradição, pois o discurso ora se volta ao interesse do capital,

definindo como objetivo do curso a “qualificação” de mão-de-obra para o

mercado de trabalho, ora defende uma formação integral, tendo o trabalho

como princípio educativo. Concluímos o grande desafio que se apresenta ao

IFMT Campus Sorriso nos documentos oficiais é a superação da dualidade

constituída historicamente pela divisão social, através da construção de currículo que integre trabalho, ciência e cultura.

ARTESANATO NA SALA MULTIFUNCIONAL

SANTOS, Silvana Pereira dos

BRONDANI, Maria Madalena Aguiar

ARAÚJO, Marlene Almeida de Ensinar constitui uma "arte" que visa à aprendizagem contínua e o

envolvimento pessoal no processo de construção de novos conhecimentos

educacionais, as quais preparam o docente para resolver problemas emergentes no dia a dia da sala de aula. Este projeto tem como proposta

pedagógica, transformar o ambiente escolar num espaço de oportunidades,

voltado à formação do aluno na Educação Especial, capacitando-o.Desenvolvimento de atividades econômicas, onde possa fazer uso de suas

qualificações e aptidões profissionais, resgatando com isso a sua autoestima

e a utonomia individual.Na perspectiva da inclusão, da

interdisciplinaridade,a escola Municipal Prof. Jurandir de Mesquita,

desenvolveu o “Projeto Artesanato”, juntamente com as professoras Silvana, Maria Madalena, Marlene e alunos da sala Multifuncional.

Realizando oficinas do ano letivo 2014.As atividades desenvolvidas,dentre

o artesanato, como tapetes e chinelos, sendo que o tapete teve a colaboração da prof.º Madalena e o chinelo a Prof. Marlene. Atividade estas que

englobam regras básicas de convívio, autonomia familiar e social, cujo

objetivo visa melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência.Os educandos desenvolveram as habilidades básicas, regras e normas

estabelecidas, como comportamento, cooperação,

assiduidade,pontualidade,iniciativa, responsabilidade, trabalho em grupo e também habilidades específicas da oficina, como coordenação motora fina,

conhecimento e domínio das cores, medidas de comprimento, centímetro,

medida espacial, harmonia estética.Pratica utilizada na confecção de tapetes e chinelos com molde vazado, à mão livre, dentre outras.Através da

observação da professora, em todas as atividades, foram considerados, não

só o produto final, mas todo o processo, valorizando o esforço de cada um. Conclui-se que, com este trabalho não existe barreiras que não possam ser

rompidas, que cada indivíduo, mesmo com sua deficiência é capaz de

desenvolver e potencializar suas habilidades.

EDUCANDO PARA O TRABALHO: UMA EXPERIÊNCIA

VIVENCIADA COM A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DO

PROGRAMA MULHERES MIL NO IFMT-CAMPUS SORRISO

DAVIES, Silvia Mara

O presente trabalho “Educando para o trabalho: Uma experiência vivenciada com a aplicação da metodologia do Programa Mulheres Mil no

IFMT-Campus Sorriso” relata os caminhos percorridos, no

desenvolvimento do Programa Mulheres Mil no IFMT Campus Sorriso-Mato Grosso. Os múltiplos saberes das mulheres, suas histórias seu

aprendizado e suas vivências motivaram a criação do programa, cujo pilar

se constitui em potencializar essa bagagem e transformá-la em qualificação profissional e adequada inserção no mundo do trabalho. O curso ofertado

foi o de Confeitaria, teve como meta principal a formação profissional

destinada às mulheres que se encontravam em situação de vulnerabilidade

15

social, que tinham interesse em se profissionalizar na área de produção de

bolos de forma ética, sustentável, empreendedora e crítica. A metodologia

desenvolvida primou pelo acesso, permanência e êxito, privilegiando temas transversais para a formação cidadã, como: elevação da autoestima, saúde,

direitos e deveres da mulher, comportamento sustentável, cooperativismo,

inclusão digital, empreendedorismo, e responsabilidade ambiental. As alunas aprenderam noções de atendimento aos clientes, agregar valor aos

produtos, noções básicas de higienização, conservação, fabricação e

legislação aplicada a fabricação e comercialização de alimentos. A capacitação possibilitou a adequação do profissional às demandas existentes

na cidade de Sorriso, assim como a adoção de uma postura empreendedora

e ética, visando garantir o aumento da escolaridade e a inserção dessas mulheres na sociedade. Muitas das alunas que participaram do curso

começaram a atuar em padarias, lanchonetes, bares, aprendendo trabalhar

de forma cooperativa ou por conta própria, produzindo e comercializando seus produtos.

LINHA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

LIMA , Aline Corrêa Este artigo foi elaborado durante a disciplina de Produção de Texto II, com

o objetivo de produzir um artigo relacionado aos desafios da educação pública brasileira. Entre os diversos temas que poderiam ser pesquisados e

analisados, escolhemos o da informática na educação e seus desafios. Nos

últimos anos, o Governo brasileiro tem investido na educação pública do país, através da implementação da informática nas escolas. No momento em

que o mundo passa pela era digital, o uso da informática é considerado

como ferramenta fundamental na educação. Este artigo de pesquisa bibliográfica coloca em questão a garantia dos resultados no desempenho

educacional dos alunos, levando em conta a capacitação dos professores

que estão centralizados no processo de ensino e aprendizagem pelas Tecnologias da Informação (TICs). O objetivo é identificar as influências

positivas sobre os alunos e professores, assim como as dificuldades a serem

superadas. O MEC (Ministério da Educação), tem levado às escolas publicas brasileiras computadores, internet e outros equipamentos digitais

através de diversos programas em conjunto com as Secretárias Estaduais e

Municipais de Educação (Gimenez, 2001).Obviamente, muitas vantagens

têm a sociedade quando se promove aos alunos a inclusão digital e

democracia ao acesso ás tecnologias modernas. O acesso da internet por alunos e professores é de grande vantagem como instrumento de apoio à

educação. Por outro lado, o uso do computador e da internet nas escolas tem

enfrentado alguns desafios, pois nem sempre se coloca em prática essa gama de possibilidades e vantagens. Pelo que se percebe, alunos e

professores têm feito uso inadequado ou insuficiente dos recursos digitais

oferecidos. Portanto, existem alguns desafios a serem superados para alcançar os objetivos de um bom aproveitamento da informática nas escolas

para a construção do saber. Não basta instalar equipamentos com acesso à

internet, é preciso capacitar alunos e professores para que possam fazer o uso adequando e eficiente dessa tecnologia. O artigo apresenta pesquisas no

campo de dados e relatos sobre como está sendo o desenvolvimento dos

projetos nas escolas públicas, assim como o resultado que se tem obtido através do uso da informática. É necessário investir em programas para

formação dos professores e redefinir seu papel quanto ao método de

ensino.Recomenda-se que os professores reflitam sobre os novos parâmetros educacionais com o uso das TICs e percebam novas maneiras de

usá-las para ensino de qualidade na educação pública brasileira. O uso da

informática nas escolas, de fato, pode fazer a diferença na aprendizagem, resta que as escolas saibam usá-las eficientemente e que o Governo invista

corretamente no que é preciso para melhorar as condições das escolas, dos

professores e alunos.

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE AOS USUÁRIOS

DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA EM DST/AIDS:

RELATO DE EXPERIÊNCIA

FLORES, Cezar Augusto da Silva

SEGER, Juliana Spenazzato FERRAZ, Simone Martins de Souza

TOMAZ, Lúcia Mendes da Silva

A educação em saúde, desenvolvido através do “aconselhamento” é entendido como uma prática que se utiliza da escuta ativa para promover

uma relação de confiança entre profissional e usuário. O processo de

aconselhamento é divido em etapas. A primeira é a educativa, onde há troca

de informações. A segunda etapa é constituída pelo apoio emocional, pois o

cliente que procura o serviço geralmente encontra-se em uma situação de

angústia e por isso, deve ser acolhido pela equipe para que se sinta mais confortável. A terceira é conhecida como avaliação de riscos onde o

profissional deve conversar sobre estilo de vida, exposições a situações de

risco, auxiliando o usuário a perceber melhor seus comportamentos e possibilidades de exposição ao HIV. O aconselhamento é a oportunidade

que há de diálogo com o usuário, troca informações referentes à doença,

sendo que para isso é importante que o profissional tenha conhecimento sobre as DSTs e HIV/AIDS, para evitar conhecimentos errôneos trazidos

pelos usuários, que foram adquiridos ao longo das décadas por falta de

conhecimento sobre as doenças. Este estudo tem como objetivo demonstrar a importância da educação em saúde para um atendimento de qualidade

visando o diagnóstico precoce de DSTs e HIV/AIDS bem como enfatizar a

importância de orientações pré e pós-testes. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência realizado no Serviço de Assistência

Especializado em Infectologia – SAE em Sinop/MT. Verificou-se que a

educação em saúde ou aconselhamento é essencial, pois proporciona um acolhimento a população, permitindo que esses demonstrem suas

dificuldades e medos relacionados e a sexualidade. Os profissionais

responsáveis pelo aconselhamento devem estar aptos e atualizados sobre

assuntos referente a DST e HIV/AIDS, saber reconhecer as necessidades e

limitações dos pacientes assim como dar respostas a estas e saber valorizar

crenças, sentimentos e conhecimentos que o mesmo tenha. Não esquecendo que a privacidade, o sigilo das informações é de fundamental importância

que sejam preservados O enfermeiro como profissional aconselhador é peça

importante no tratamento e acompanhamento dos usuários destes serviços, pois incentiva o indivíduo a tomar decisões em relação a seus hábitos de

vida. Essa prática garante ao enfermeiro reconhecer a realidade vivenciada

pelo usuário assim como as dificuldades enfrentadas pelos mesmos. A qualidade do atendimento recebido determina qual será a evolução da

doença ou o comportamento do indivíduo, por isso, é preciso que os

profissionais tenham sensibilidade quanto as necessidades e a individualidade do cliente. Portanto, o profissional de saúde desenvolve um

trabalho de educador dentro dos atuais desafios da sociedade moderna.

“SAPIANDO”: PRODUTO EDUCACIONAL PARA O

ENSINOSOBRE ANFIBIOFAUNA PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS

E ADULTOS

PINHEIRO, Débora Dutra

MANSILLA, Débora Erilélia Pedrotti A Educação de Jovens e Adultos configurou-se ao longo do tempo como

meio de fornecer as pessoas, que não tiveram oportunidade de iniciar, ou

progredir, seus estudos, retornarem a escola para aprimorarem e efetivarem seu direito a educação. Historicamente os alunos desta modalidade

educativa são do proletariado e, em sua maioria, buscavam a alfabetização.

Desta maneira a Educação de Jovens e Adultos configurou-se, ao longo do tempo, como um meio de profissionalizara mão de obra, geradora de renda

à máquina produtiva.No Brasil foram diversas campanhas e movimentos

que visavam erradicar o analfabetismo. Destacamos as protagonizadas por Paulo freire, para ele se a escola for apenas conteudista, não permite que os

conhecimentos aprendidos sejam aplicáveis em sua vida social, imprimindo

uma prática de educação bancária. Para que o aluno aprenda efetivamente e socialize e politize sua aprendizagem, é necessário mostrá-lo a importância

dos saberes e como estes interferem diretamente em sua vida cotidiana. Por

isso no produto “Sapiando” apresentando a importância ecológica do grupo, sendo que o aluno é situado como agente conservacionista deste, e de outros

grupos. Objetivamos oferecer, não só, aos alunos da educação de jovens e

adultos a alfabetização, mas também um ensino médio de qualidade, com as metodologias e práticas educacionais voltadas para a modalidade que

permitam ao aluno uma aprendizagem significativa. O produto educacional

“Sapiando” foi elaborado para fornecer ao professor de Biologia arcabouço teórico e didático para o ensino da anfibiofauna, conteúdo referente ao

currículo do ensino médio. Para a efetivação do produto educacional

buscamos uma visão holística e integrativa com outras disciplinas sobre a anfibiofanua. O produto “Sapiando” é divido em um guia didático para o

professor e uma apresentação com recursos audiovisuais para ser utilizada

na sala de aula com os alunos. As duas partes do produto são complementares, assim necessariamente o professor deve estudar o guia

antes de usar a apresentação em sala. No guia estão contidas as informações

sobre a biologia dos anfíbios, no qual cada lâmina ou conjunto de lâminas são explicitados detalhadamente. Além de conter sugestões de literatura,

propostas de conceitos para serem trabalhados interdisciplinarmente,

glossário dos termos utilizados, o guia fornece dicas e sugestões para o professor utilizar em suas aulas. O guia não tem a intenção de ser um

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tratado sobre a classe Amphibia, mas um material de consulta,

aprofundamento e apoio para o professor, uma vez que este conta também

com outros materiais de consulta.Com os resultados obtidos a partir das análises qualitativas dos dados oriundos da aplicação do produto

“Sapiando” inferimos que o produto educacional contribui efetivamente

para a aprendizagem significativa sobre a anfibiofauna na educação de jovens e adultos.

O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO MATEMÁTICO

COM A UTILIZAÇAO DO OBJETO DE APRENDIZAGEM

FAZENDINHA

BRUGNERA, Elisangela Dias LAIER, Simone Simionato dos Santos

MAMEDE, Roseli Ribeiro

SOUZA, Odilia Alves Gomes Apresentamos neste texto os resultados obtidos a partir de um curso de

Formação Continuada de professores da rede estadual de ensino, ofertado

pela Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT, Campus de Sinop. O curso foi uma das ações Projeto de Extensão: Formação

Continuada em TICs para a Educação Matemática, proposto por professores

e profissionais técnicos da educação superior da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias – FACET. A formação, com duração de sessenta

horas, teve vigência de Março à Outubro de 2014 com encontros feitos uma

vez por semana, contando com dez alunas que na ocasião atuavam como professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental, em escolas Estaduais

de Sinop. O objetivo proposto era abordar conteúdos de matemática

explorando alguns procedimentos diferenciados para o Ensino da Matemática de 1º ao 6º ano, com ênfase na utilização de Objetos

Educacionais, para o desenvolvimento do conhecimento lógico matemático.

Oportunizando aos professores e alunos acesso ao mundo interativo e a uma nova forma de perceber a matemática, construindo gradativamente o

processo de raciocínio matemático com a utilização de objeto educacional:

Fazendinha RIVED (Rede Internacional Virtual de Educação).Pois acreditamos que a utilização da tecnologia integrada às metodologias de

ensino e aprendizagem pode contribuir para um melhor desempenho do

aluno neste processo potencializando este processo. As atividades foram elaboradas de maneira que as professoras pudessem simular situações de

ensino com o objeto de aprendizagem Fazendinha- RIVED, e terem

subsídios para utilizarem esses recursos com seus alunos. A partir dele,

foram trabalhados conceitos e operações aritméticas que buscavam a

produção de significados para desenvolver habilidades que fizessem parte do conhecimento lógico matemático, tais como: agrupar; classificar;

categorizar; sumarizar; reconhecer padrões; configurações e regularidades;

e desenvolver habilidades para as operações fundamentais. Para que as professoras tivessem segurança ao desenvolver esta atividade em sala de

aula trabalhando o ensino da matemática integrado com a tecnologia.

Refletindo sobre este processo resolvemos que seria um desafio interessante e motivador integrar o objeto de aprendizagem na prática docente em sala

de aula e uma oportunidade para os alunos em trabalhar com uma

metodologia diferenciada. Para fundamentação teórica utilizamos BORBA (2010), COX (2008), GRAVINA (2012) e BOGDAN e BIKLEN (1994).

Sendo caracterizada por ser uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória,

um estudo de caso sobre o desenvolvimento na aprendizagem da leitura e escrita, que tem como universo 26 alunos de uma escola estadual de Sinop -

MT da 1º fase do 1º ciclo deste universo selecionamos cinco alunos sujeito

da pesquisa, como critério de seleção escolhemos os alunos com maior desempenho na atividade proposta. Para realização deste trabalho foi

necessário oito aulas, sendo divididas entre atividades teóricas realizadas

em sala de aula e práticas no laboratório de informática, neste período acompanhamos o desenvolvimento dos alunos ao tema proposto. Onde

podemos constatar o aprendizado dos alunos. Concluímos que com a

realização deste estudo os alunos tiveram maior interesse, se dedicando mais a disciplina de matemática, melhorando o seu rendimento na aula.

Com a utilização dos computadores os alunos ficaram mais motivados e

interessados, participando da atividade e interagindo com o objeto de aprendizagem. Observamos também que essa interação com o ambiente

informatizado se deu de forma prazerosa e produtiva. Podemos constatar

que é possível e viável a utilização de objetos de aprendizagem Fazendinha RIVED para desenvolver a leitura e a escrita dos alunos da 1º fase do 1º

ciclo do Ensino Fundamental.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ALFABETIZAÇÃO

SILVA, Soeli Batista

ALVES, Lenir Guedes

JESUS, Maria Aparecida Silva

Esse artigo tem como princípio discutir os problemas de aprendizagem

presentes no contexto escolar, e o papel do professor em propiciar aos alunos os caminhos para que eles tenham uma aprendizagem significativa.

Contudo, fazem-se necessários estudos que possibilitem a compreensão da

dificuldade do aluno e a escolha do melhor metodologia que possa fazer com que o mesmo consiga atingir as propostas para o ciclo, pois diante dos

avanços que vem acontecendo na sociedade e principalmente no sistema

educacional sendo necessário que os profissionais da educação se desapegam dos ensinos tradicionais e busquem estratégias para facilitar o

aprendizado da criança. Muitas vezes sabemos que o fracasso escolar do

aluno não está somente nas dificuldades, mas também por algum problema, como por exemplo: distúrbio, transtorno, problemas psicológicos ou até

mesmo algum problema de saúde, que de alguma forma afeta o rendimento

do aluno. Este trabalho está pautado na metodologia da pesquisa ação a qual os sujeitos são estimulados a construir a sua própria bagagem de

conhecimento, tendo como desafio a superação de dois pontos necessários:

ação e conhecimento. Ação: metodologias e/ou estratégias que contribuíam para um resultado positivo na aprendizagem da criança; Conhecimento:

teoria e prática, são os segredos do sucesso na aprendizagem, muitos

pensadores da educação colaboram para que possamos atingir nossos

objetivos como alfabetizadores. Diante dessa problemática concluímos que

o processo da alfabetização é um processo árduo e contínuo, e que cada

criança tem seu tempo na alfabetização, porém o educador deve estar atento, quando as dificuldades do aprendizado da criança, e sempre procurar

criar estratégias para fazer com que o mesmo consiga aprender e atingir os

objetivos e capacidades proposto para sua fase.

TECNOLOGIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO:

MULTILETRAMENTOS E A UTILIZAÇÃO DO NOTEBOOK POR

DOCENTES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM SINOP

PEREIRA, Ana Paula de Souza

STRAUB, Sandra Luzia Wrobel A pesquisa a ser apresentada “Tecnologia, Linguagem e Educação:

Multiletramentos e a utilização do notebook por Docentes de Língua

Portuguesa em Sinop” é o projeto de iniciação científica vinculado ao Projeto MULTFOR – Multiletramentos e Tecnologia: Formação e Prática

Docente/UNEMAT/SINOP. O estudo busca analisar como as tecnologias,

mais especificamente o notebook/tablet está sendo inserido no âmbito escolar em Sinop, e como os professores de língua Portuguesa do ensino

médio utilizam essa ferramenta como apoio pedagógico. Busca-se entender,

por meio de uma pesquisa qualitativa, o estudo de caso, com fundamentação teórica na análise de discurso francesa e no

multiletramentos, como essas tecnologias estão sendo utilizadas, e como

metodologia da investigação serão realizadas entrevistas com perguntas semiestruturadas com professores em escolas públicas de Sinop, realizando

acompanhamentos nas aulas dos professores entrevistados, com a finalidade

de observar como as TICs são utilizadas na prática pelo corpo docente. O suporte teórico para discutir a realidade escolar e o uso de notebooks pelo

professor em sua prática pedagógica terá respaldo na Análise de Discurso

materialista, com base em Orlandi (2001), Siqueira (2004), Pfeiffer (2011) e na definição de Multiletramentos de Rojo (2012). Considerando que os

alunos dessa geração são nativos das tecnologias, e que os mesmos não

conseguem desvincular-se dessa nova realidade imposta, entendemos que nossa pesquisa tem como proposta identificar como a tecnologia esta sendo

utilizada no âmbito escolar. Essa pesquisa está contemplada na Área de

Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes. Bolsista Fapemat/ Financiamento CNPq.

O USO DE FERRAMENTAS TECNOLOGICAS PARA

DESENVOLVER PRATICAS DIDÁTICO-PEDAGOGICAS SOBRE

A TEORIA DA RELATIVIDADE

BOSCH, Rolph Nepomucena PAULA, Dijiane Regina

SOUZA, Fabiana Leite Este artigo visa propor in loco uma discussão teórica metodológica sobre o

uso de ferramentas tecnológicas dentro de uma instituição de ensino,

visando, especificamente, o uso do laboratório de informática, para possibilitar aos alunos uma aprendizagem significativa dos principais

conceitos da Teoria da Relatividade. É importante que o professor de Física

ao pensar no desenvolvimento de sua prática pedagógica, passe a usufruir novos recursos para problematizar e mediar junto aos alunos uma

construção de saberes relacionado à ciência, possibilitando uma leitura

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crítica e reflexiva, para além de um mero copilamento de informações

fragmentadas técnico cientificistas. Na atualidade os jovens estão cada vez

mais antenados a tecnologia, utilizando recursos digitais no seu cotidiano para buscar conhecimento e/ou utilizá-los para lazer, exemplos desses

recursos são: computador, celular, tablet, mini games com sensores, dentre

outros. Portanto, partindo desse conceito, o professor percebendo o avanço tecnológico, não deve deixar de “cair numa rotina”, ou seja, com a

utilização dessas ferramentas em sala de aula faz o professor passa a

trabalhar da mesma como uma referência interativa e dinâmica na sala de aula, assim auxiliando seus alunos a buscarem informações e fazer o uso

adequado de tal ferramenta. Entretanto, o professor pode utilizar a

ferramentas tecnológicas potencializadora no processo de ensino-aprendizagem, como um recurso didático-pedagógico. Segundo Wolff e

Mors, nota-se que há muitas instituições de ensino que não estão bem

preparadas para a inserção do ensino da teoria da relatividade, na disciplina de física, e mesmo a escola conscientizada sobre algumas teorias, encontra-

se dificuldades para ministrar e aplicar, visivelmente, sua definição, fazendo

com que o aluno possa ter uma noção, quase, concreta do conteúdo ensinado. Essa teoria busca fazer uma compreensão sobre o espaço-tempo e

conceitualizar o fenômeno denominado luz. Para esta proposta, utilizaremos

como ferramenta didáticas metodológicas, Experimentos Mentais que por

sua vez, foram muito utilizadas por Einstein, e como um complemento para

essa experimentação, propõem a utilização de softwares plotadores de

gráficos para a visualização de gráficos geométricos, em até três dimensões, assim o aluno conseguira conceituar e ter, sucintamente, uma visão

“concreta” sobre a teoria da relatividade e outros fenômenos.

ACESSIBILIDADE NAS INSTITUIÇOES PÚBLICAS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR

NASCIMENTO, Bruno do STRAUB, Sandra Luzia Wrobel

A pesquisa apresentada “Acessibilidade nas instituições públicas da

educação básica e ensino superior” é uma proposta de iniciação científica, vinculado ao Projeto “Centro de Educação e Tecnologia Assistiva” –

CETA/UNEMAT/SINOP. A educação inclusiva e a tecnologia assistiva

(T.A.) se apresentam como necessidade para os jovens com deficiências na educação básica e superior. A dificuldade que esses educandos enfrentam

nas atividades diárias de ensino e aprendizagem. A pesquisa tem como

objetivo geral a compreensão de como ocorre às discussões e a

disponibilidade dos espaços/equipamentos no acesso aos alunos cegos,

surdos e cadeirantes do ensino médio e superior. E os objetivos específicos: verificar as acessibilidades oferecidas pelas instituições públicas de ensino

da educação básica e superior; investigar no discurso organizacional a

maneira como as instituições de ensino se organizam em relação ao uso das tecnologias digitais para os alunos com deficiência visual, motora e

auditiva, contrastando as informações obtidas em suas práticas e os

processos educacionais dessas instituições. O estudo será qualitativo, por meio de estudo de caso, com alunos cegos, visão subnormal, surdos,

deficientes auditivos e cadeirantes, que estejam no ensino público médio e

superior. Far-se-á investigação utilizando-se de análise documental, observações e entrevistas com perguntas semiestruturas para professores,

coordenadores/dirigentes institucionais e alunos, para verificar as

acessibilidades e os equipamentos disponibilizados e utilizados s nessas instituições de ensino pelos alunos foco dessa pesquisa. O presente estudo

buscará contribuir para a melhoria do processo educacional e melhoria da

qualidade de vida. Essa pesquisa está contemplada na Área de Ciências Humanas/Educação. Bolsista PROBIC/ UNEMAT.

PÁTIO DA ESCOLA: RESGATANDO AS BRINCADEIRAS DA

INFÂNCIA

CIRINO, Cleide Aparecida Pereira

ALVES, Lenir Guedes O presente artigo tem como objetivo resgatar as brincadeiras de infância

despertando o interesse ao ato de brincar, tendo em vista que nos dias atuais

a tecnologia e jogos eletrônicos, faz com que as crianças não tenham tanto interesse por brincadeiras antigas. Ao pensarmos em âmbito escolar,

sabemos como as brincadeiras influenciam diretamente na aprendizagem,

como base no estudo proposto faremos um resgate de jogos e brincadeiras tradicionais no pátio da escola. Essas brincadeiras serão apresentadas e

desenvolvidas na hora do intervalo em uma escola municipal de Sinop/MT,

brincadeiras como: pular corda, jogar amarelinha, Escravos de jó com pedras, dança da cadeira, brincadeiras de roda, entre outras. Assim

contribuiremos com a interação, desenvolvimento cognitivo e psicomotor

da criança, pois sabemos que a escola é um dos principais ambientes para o

desenvolvimento social do sujeito. A metodologia de pesquisa é a

bibliográfica de cunho qualitativo, com isso faremos reflexões e análises

das práticas aos jogos e brincadeiras no pátio da escola, junto com o programa PIBID, da Faculdade de Pedagogia UNEMAT, em nível de

graduação. Diante disso, as indagações revigoram-se, como o brincar e os

brinquedos criados ao longo da história são vivenciado na infância nos dias atuais? Como resgatar as diversas brincadeiras antigas, no vasto repertório

de jogos, brincadeiras e brinquedos ao longo do século XXI? De acordo

com a criação, a recriação das formas lúdicas é preciso requerer ao tempo, espaço e parcerias, com o que aprender e ensinar a brincar. Enfim, nesta

perspectiva a presente pesquisa estabelecerá ações que possam contribuir

com a melhoria e qualidade de ensino.

UTILIZANDO OBJETO DE APRENDIZAGEM NO LETRAMENTO

DIGITAL

FERNANDES, Ivanilda Alves

SIQUEIRA, Cezenir Carlos de

RIBEIRO, Mônica de Fátima Como um processo de aquisição individual de habilidades requeridas para a

leitura e escrita, o letramento digital apresenta grande valia no processo de

ensino aprendizagem. Esta pesquisa tem como objetivo desenvolver o letramento digital com estudantes do 1°fase do 2° ciclo do Ensino

Fundamental, visando desenvolver habilidades de leitura, escrita e

oralidade. Procurando motivar o sujeito utilizando objeto de aprendizagem Histórias Fantásticas do repositório RIVED –Rede Internacional Virtual de

Educação. Este objeto de aprendizagem possibilita ao professor montar

diferentes cenários, com diferentes personagens que podem ser manipulados pelos alunos durante o processo de construção das histórias.

Como referenciais teóricos foram citados BOGDAN e BIKEN (1994), COX

(2008) e GRAVINA (2012). Este estudo se caracteriza em uma pesquisa qualitativa, participante por ser um estudo de caso que engloba toda a 1°

Fase do 1° Ciclo do Ensino Fundamental, composto por um universo de 20

alunos. Onde selecionamos cinco estudantes que serão nossos sujeitos de pesquisa, o critério de escolha utilizado foi os alunos que apresentaram

melhor desempenho nas atividades desenvolvidas. Para o desenvolvimento

deste estudo trabalhamos 10 horas distribuídas em cinco etapas nas aulas de português no laboratório de informática utilizando objetos de aprendizagem

Histórias Fantásticas. Concluímos com o trabalho realizado no laboratório

de informática, múltiplas possibilidades de utilização da informática no

processo de construção do letramento digital. Nesse processo as crianças se

utilizam das mais diferentes linguagens e exercem habilidades e expõem ideias sobre o que buscam desvendar. Como algumas dificuldades de acesso

ao computador aos alunos, construíram o conhecimento a partir da interação

do professor, com o objeto de aprendizagem e socializações com os colegas desenvolveram as habilidades de leituta, escrita e oralidade. A utilização do

Objeto de Aprendizagem Histórias Fantásticas foi válido, pois se mostrou

um processo dinâmico, onde o leitor/escritor interagiam com o cenário, explorando, aprimorando e ampliando suas competências linguísticas

desenvolvendo o prazer em aprender, onde percebemos que os alunos

apresentaram grandes avanços no desenvolvimento cognitivo.

TRABALHANDO OS JOGOS INTERATIVOS DOPROGRAMA

LINUX PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: relatos das experiências

enquanto bolsista pibidianos

MONTE, Kléia Taglíeber

OLIVEIRA, Oslene Kátia Alves

SILVA, Ronivan Oliveira O presente trabalho visa promover uma analise sobre as contribuições que

os jogos interativos do programa Linux promovem no processo de alfabetização do terceiro ano do ensino fundamental. Objetivo foi o de

aprender e desenvolver o papel potencializador dos jogos interativos do

programa Linux no processo de aprendizagem dos alunos voltados para alfabetização e letramento. Esta ação pedagógica foi conduzida pelos

bolsistas do programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência

(PIBID/CAPES/MEC) do curso de Pedagogia, Campos Universitário de Sinop, Unemat, atuantes na Escola Municipal de Educação Básica Jurandir

Liberino de Mesquita (escola parceira do PIBID). Os sujeitos prioritários

foram alunos da turma do terceiro ano “B” dessa escola e a professora regente responsável pela turma. A metodologia desenvolvida teve como

base o projeto de aprendizagem “Alfabetização na Informática”.

Entendendo que essa metodologia por projetos de aprendizagem, dinamiza de forma cooperada a relação pedagógica entre o professor e alunos, tendo

como perspectiva inicial suas inquietações e curiosidades, como

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pressuposto do processo alfabetizador. Os jogos do programa Linux foram

mobilizados para atividades pedagógicas de alfabetização e letramento.

Assim, eles se tornaram ferramentas capazes para promover interações entre os sujeitos e suas aprendizagens. Preliminarmente, os resultados originados

das observações demonstram que aprendizagens dos alunos explicitam-se

pelas suas necessidades e intenções, tendo os jogos interativos dispostos no Linux um recurso tecnológico livre, que por sua vez, auxilia na mediação

do processo ensino-aprendizagem pela perspectiva dos softwares interativos

digitais.

RÁDIO EM LIBRAS: uma possibilidade de aproximação tecnológica a

serviço da população surda

Sandra Maria dos Santos Oliveira

Vera Lucia Alves dos Santos de Castro O presente artigo Rádio em Libras: uma possibilidade de aproximação

tecnológica a serviço da população surda, relata resumidamente sua

contribuição social na sociedade, pois com os avanços da ciência e da tecnologia é perceptível os benefícios significativos na qualidade de vida

dos surdos. Para esse texto utilizamos os teóricos Strobel, Ciccone, Silva,

entre outros. Procuramos numa abrangência regional, quantificar e identificar através de coleta de dados, os alunos surdos atendidos pelas

escolas estaduais e municipais da região norte Mato-grossense

compreendendo os municípios de Sinop, Santa Carmem, Vera e Cláudia. Destacamos alguns artefatos tecnológicos que são usados pela população

surda como facilitadores e que vão além da busca pela comunicação em seu

aspecto linguístico; a rádio em Libras é um exemplo de possibilidade de inserção cotidiana dentro da comunidade surda, bem como as inovações na

forma de interagir dos sujeitos surdos observadas na última década e meia

do século vinte através do manuseio de artefatos tecnológicos massificados tais como aparelhos celulares digitais, computadores e a internet, podemos

ressaltar que os processos de aprendizado dos povos surdos - seja oralista,

comunicação total ou comunicação bilíngue – houve um desenvolvimento e se tornaram mais fáceis em qualidade e acessibilidade, pois “Para as

pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as

pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.”

LINHA TEMÁTICA: ENSINO SUPERIOR E TRABALHO

DOCENTE

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À

DOCÊNCIA (PIBID): UMA EXPERIÊNCIA COM ACADÊMICOS

DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

MATO GROSSO DO SUL (UFMS) CAMPUS DE AQUIDAUANA E

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT),

CAMPUS DE SINOP.

Edneuza Alves Trugillo

Marta Costa Beck O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de

acadêmicos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à

Docência (PIBID/CAPES/MEC), provenientes do curso de Pedagogia da UFMS do Campus de Aquidauana e o outro da UNEMAT, Campus de

Sinop. Os acadêmicos bolsistas desenvolveram projetos de iniciação a

docência e os resultados reiteraram a importância deste programa para a

formação inicial nos cursos de licenciatura. Os acadêmicos do campus de

Aquidauana desenvolveram o projeto “As Práticas Pedagógicas e o

Letramento nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental”, porém, após dois anos de trabalho na escola, detectamos que as crianças dos anos iniciais

possuem muitas dificuldades para atingir níveis satisfatórios de

alfabetização e, principalmente, chegarem ao letramento. Com o atendimento individual às crianças, o auxílio nas atividades das professoras

das referidas salas e o processo de permanência na escola, constatou-se que

as crianças tiveram avanços no processo de ensino e aprendizagem. Os acadêmicos bolsistas do campus de Sinop estão inseridos na proposta do

subprojeto “Aprendizagem e assimilação cooperativa: elementos para a

promoção da competência comunicativa na educação infantil aos anos iniciais do ensino fundamental”. Semanalmente os bolsistas e

coordenadores se reúnem, com a finalidade em desenvolver a formação

complementar e posteriormente a sua aplicabilidade com as crianças da educação infantil e do ensino fundamental da rede pública municipal de

ensino, proporcionando aos bolsistas pibidianos grupos de estudos, debates

e reflexões a fim de informar e incentivar os acadêmicos bolsistas em

relação à formação docente. A proposta tem como metodologia, orientar a

construção dos Projetos de Aprendizagem Cooperativa na perspectiva interdisciplinar nas unidades de educação infantil e ensino fundamental. As

atividades pedagógicas relacionadas aos projetos desenvolvidos com as

turmas, demonstram que a vivência da docência na formação inicial, tem revelado a construção e reconstrução de saberes entre os bolsistas

pibidianos e professores já atuantes na educação básica.

PRÁTICA DE ENSINO NA EDUCAÇÂO BÁSICA: UMA

INTERVENÇÃO AMBIENTAL NECESSÁRIA

BUENO, Orlanda Oliveira SILVA, Tânia Batista de Mendonça da

PEREIRA, Eva Vilma

TRUGILLO, Edneuza Alves O trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de atividades

desenvolvidas durante o 6º semestre de pedagogia na Universidade do

Estado de Mato Grosso (UNEMAT) no ano de 2013, como proposta curricular do curso de Pedagogia que contempla as disciplinas de

Geografia, Ciências e Artes para o início da escolarização. A escola

escolhida para desenvolver a prática de ensino na extensão da Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo Damasceno, localizada na rua

central na Comunidade Betel. A escolha do local se deu a partir do interesse

de duas professoras que trabalham nessa escola. Sentindo a necessidade em oferecer um local que melhor acolhesse os estudantes, em parceria com o 6º

semestre do curso de Pedagogia,as atividades aconteceram sob a orientação

das professoras da área de metodologia de ensino, relacionando a teoria e a prática.Para que todos participasse me como forma de avaliação foi

necessário dividir a turma em três grandes grupos, sendo que o de

jardinagem ficou sob a orientação da professora de geografia, arborização com a professora de ciências e o grupo da horta com a professora de artes.

Saímos a campo para conhecer o local e perceber as possibilidades de

transformar o espaço. Começamos a desenvolver as atividade se a cada encontro percebemos que as crianças também começaram a se envolver,

dessa forma sentimos ainda mais o desejo de ver o trabalho concluído

instigando as crianças a conhecer na prática como cultivar e cuidar de espécies como árvores frutíferas, hortaliças e jardinagem, nos sentimos

desafiados mediante o que foi proposto.A partir do planejamento surgiu a

ideia de reutilizar materiais recicláveis para a ornamentação e fabricação de

brinquedos, vasos para o jardim e canteiros para a horta, pelo motivo do

material ser acessível sem ser customizada. No pátio da escola tem uma tenda que abriga as crianças do sol e da chuva, porem a mesma não tinha

piso assim com a parceria entre o SENAI (Serviço Nacional da Indústria) e

UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso), foi construído o piso embaixo dessa tenda, proporcionando as crianças um ambiente agradável

que contribua com as práticas pedagógicas realizadas pelas professoras.

Concluímos que o projeto “Modificar o espaço” teve como proposta tornar os alunos multiplicadores das atividades produzidas na escola levando-os a

perceberem as diversas possibilidades de modificar um espaço utilizando

materiais que seriam descartados. No que se refere à proposta interdisciplinar dos acadêmicos de Pedagogia, tais iniciativas são

decorrentes no processo de formação docente, e por acreditar nas

possibilidades que o projeto de intervenção poderá proporcionar aos alunos desta instituição, como o bem estar e melhor qualidade de vida, tendo em

vista que o cuidar e o educar não se restringe apenas dentro das salas de

aulas.

ATIVIDADE DE MONITORIA: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO-

APRENDIZAGEM E DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

COELHO,Vanessa Cristina Silva

PRIMÃO, Juliana Cristina Magnani

CATELAN, Arnaldo Barbosa de Sousa LIMA,Valfran da Silva

As atividades do programa de monitoria são ferramentas de apoio

pedagógico, caracterizadas por um trabalho conjunto entre professor e monitor, com a finalidade de estimular os monitores para a prática de

iniciação à docência, além de proporcionar ao corpo discente

desenvolvimento de habilidades técnicas e aprofundamento teórico. Objetiva-se descrever a influência da monitoria como atividade de iniciação

à docência desde a formação acadêmica, assim como o fortalecimento do

processo ensino- aprendizagem. Trata-se de um relato de experiência realizado a partir da vivência de uma discente como monitora da disciplina

de Fundamentos do Processo do Cuidar em Enfermagem, ofertada para

Curso de Enfermagem, da UFMT, Campus Sinop, como estratégia de

19

reflexão sobre o crescimento individual e em grupo por meio das atividades

de ensino. O interesse em atuar na área da docência foi o estímulo para a

participação no programa de monitoria, ratificando a necessidade de aprimorar os conhecimentos adquiridos na disciplina até então. Apesar de já

cursado o conteúdo, para ser um mediador da aprendizagem é preciso antes

de tudo, conhecer. Nesse sentido, a monitoria exigiu a articulação entre o conhecimento adquirido em sala de aula e a vivência em campo de estágio,

para dessa forma, desenvolver as atividades de ensino de forma criativa, e

ainda, compartilhar a formação de novos conhecimentos. Como as monitorias da disciplina supracitada são integralmente práticas, o estudante

sente-se mais confiante na assistência, e os monitores mais preparados para

a docência. A monitoria se mostra uma experiência enriquecedora, pois é na junção do aprender e ensinar, que evolui-se ao saber. Após um semestre

dessa experiência, tornou-se evidente que a busca pelo conhecimento

científico, para compreender melhor os conteúdos e aprimorar a desenvoltura, permitiu uma interação construtiva entre monitores,

acadêmicos e professores, de forma a vincular o ensinar ao aprender. PRÁTICA DOCENTE SUPERVISIONADA DOS ACADÊMICOS DO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS: 8º E 9º ANO DO

ENSINO FUNDAMENTAL EM FOCO

PINHEIRO, Marcia Cristina da Cruz SILVA, Janaina Barbosa

O presente trabalho utilizou como corpus de análise recortes dos relatórios

finais de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa dos Acadêmicos do 7º e 8º Semestre do Curso de Licenciatura em Letras da UNEMAT, entre

2012 e 2013 em escolas Municipais, Estaduais e Particulares de Sinop-MT.

Seu objetivo foi: a) compreender como se dá a relação de poder na Escola (Aparelho Ideológico de Estado) entre alunos e professores, sujeitos deste

espaço e assujeitados pelas normas estabelecidas; b) refletir sobre a

constante repetição dos adjetivos “boas”, “bem”, “excelentes” por parte dos acadêmicos em estágio supervisionado. A teoria foi a Análise de Discurso

com Michel Foucault, Eni P. Orlandi e Louis Althusser. Constatou-se no 8º

ano do Ensino fundamental uma inquietante situação na relação entre docente / educando / ensino, incorporada num sistema dividido

hierarquicamente em classes sociais e num comportamento Educador/

Educando que não concerne ao desejado socialmente. Conclui-se que tanto os alunos quanto os professores „transgridem‟ as normas estabelecidas na

Instituição escolar.Deste modo ocasiona a reprodução de relações disfuncionais de força e poder embasados no abuso de um discurso

pedagógico autoritário e constante classificação comportamental discente.

No 9º ano verificou-se que a repetição de adjetivos marcadamente positivos pode representar a característica de uma engrenagem escolar ao qual o

acadêmico estagiário omite determinados fatos por depender do espaço de

ensino para concluir uma etapa de seu curso.

RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS COM

BRINCADEIRA DE RODA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elessandra Ferreira de Oliveira Silva

Narci Machiner de Barros

Este trabalho relata a importância das atividades lúdicas na educação infantil, dando enfoque nas brincadeiras musicalizadas. O presente relato de

experiência é um recorte do Projeto histórias e brincadeiras infantis, cujo

objetivo é desenvolver experiências de aprendizagens pautadas em historias infantis e brincadeiras. Este relato trás uma experiência vivenciada pelas

das bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

(PIBID/CAPS/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus Universitário, da

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) com os alunos do

Centro Municipal de Educação Infantil Tarsila do Amaral, escola pública

do município de Sinop/MT, (unidade escolar parceira do PIBID/CAPES/MEC) onde foi desenvolvida uma atividade com a cantiga

de roda “A Linda A Linda Rosa Juvenil”. Para o desenvolvimento desta

atividade as pibidianas se organizaram e ensaiaram a música para uma apresentação a toda a comunidade escolar e logo após as crianças

representaram livremente no pátio a encenação. Por meio desta atividade

houve o desenvolvimento da interação e socialização entre as crianças e toda a comunidade escolar, bem como também a valorização das

brincadeiras através da música. Esta atividade possibilitou as pibidianas

vivenciar a prática pedagogia através da dramatização, percebendo a relevância que as brincadeiras musicalizadas têm para o processo de

aprendizagens das crianças nesta etapa do desenvolvimento infantil.

A ARTE DE APRENDER PELA MÚSICA E BRINCADEIRAS

OLIVEIRA, Elizangela Cezario

PERIUS, Jéssica Karine SILVA, Kely Cristiane da

SILVA, Margarida Alaide Este trabalho apresenta como tema “A arte de aprender pela música e brincadeiras”, visando problematizar o despertar o gosto pela leitura nas

crianças, bem como incentivar a sensibilização pela música e brincadeiras

conforme o estabelecido no currículo da educação infantil. Esse trabalho vem sendo desenvolvido no C.M.E.I Tarsila do Amaral, com uma turma do

Pré ll, elaborado por três bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de

Iniciação à Docência(PIBID/CAPES/MEC) no ano de 2014, com o auxilio da professora regente da turma. Essas atividades desempenham um papel

importante na formação da criança, pois se tornam ferramentas pedagógicas

para que construam referências culturais, aprimorando a capacidade de compreensão, interpretação, raciocínio, audição, ampliando desta forma, a

coordenação viso motora, linguagem oral e expressão corporal. Ainda

contribuem essas atividades, para a construção da personalidade cultural das

crianças. A metodologia foi realizada através de: parlendas, músicas, jogo

da memória, painel expositivo, painel da sala com materiais recicláveis,

colagens, fantoches. Das brincadeiras dirigidas: amarelinha, giz, morto vivo, pular corda, adoleta, tiro ao alvo, roda de músicas cantadas e ouvidas.

Houve interesse por parte das crianças na roda de músicas e brincadeiras, a

partir das quais desenvolveram as atividades propostas já que despertavam a imaginação e criatividade, uma vez que brincadeiras e jogos fazem parte do

seu cotidiano, permitindo a elas construírem noções básicas no que se refere

ao contexto cultural em conexão com a infância. Na educação infantil, a criação de espaços e tempos para a infância é uma das tarefas mais

importantes do professor. Disso necessita-se de estratégias pedagógicas

vinculadas às capacidades das crianças e suas dimensões de aprendizagem, com a finalidade de estimular o potencial das vivências da própria infância.

DRAMATIZAÇÃO DE HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL:

RELATO DE OBSERVAÇÃO PELO PROJETO PIBID

SOUSA, Franciele Ribeiro de

SILVA Pamela Carla Firmino da

POLINI, Ilza Nunes da Cunha TEODORO, Jessica Oliveira da Silva

O relato de experiência apresenta reflexões sobre o momento de

dramatização de histórias, realizado pelas crianças do pré II no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Tarsila do Amaral, no segundo

semestre de 2014, localizada em Sinop, Mato Grosso. Esta atividade é

produto das ações do Subprojeto Aprendizagem e Assimilação cooperativa do Programa Institucional Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID/CAPES/MEC), do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado

de Mato Grosso, Sinop. Esse Subprojeto objetiva estabelecer novas práticas pedagógicas que contribuíam com a formação docente, relacionando assim

a teoria com as práticas. A dramatização de histórias na educação infantil,

como aponta os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) auxilia a criança no desenvolvimento de sua organização de pensamento e interpretação. Ela

aprende ao improvisar, a utilizar variações de voz, a sociabilizar com os

seus iguais, além de desenvolver sua oralidade, expressão corporal, vocabulário e auxilia a criança a enfrentar seus medos e a vergonha de falar

em público. Na turma do pré II “G” do CMEI, o momento de dramatização

de histórias ocorre de forma que as crianças participam espontaneamente. As histórias relacionam com os contos clássicos infantis. Assim, a

professora como agente mediadora narra à história e as crianças vão

encenando e interpretando as falas dos personagens. Percebe-se que esse momento é prazeroso para todos os sujeitos envolvidos, pois todas as

crianças participam do momento da dramatização. Concluímos que a

dramatização de histórias contribui para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, favorecendo o interesse da criança pela leitura, instigando sua

imaginação, seu pensamento crítico e sua criatividade.

DESAFIOS NA EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM: UM RELATO

DE EXPERIÊNCIA

FREITAS, Bruna Hinnah Borges Martins

GASPAR, Ana Carolina Macri

MENDES, Priscila Aguiar ALBIERO, Lucinéia Reuse

20

Atualmente é discutido sobre a construção de novas propostas pedagógicas

na enfermagem, com currículos integrados e desenvolvidos a partir de

metodologias ativas. O intuito é formar profissionais competentes e compromissados com a sociedade e com os respectivos problemas de saúde,

que saibam articular teoria e prática. Esse método de ensino propõe o

estímulo de processos de ensino-aprendizagem crítico-reflexivo, no qual o educando participa e se co-responsabiliza com o seu aprendizado. Para isso

é importante valorizar a superação de desafios, resolução de problemas,

assim como construir conhecimento novo a partir de experiências prévias. O objetivo deste estudo é relatar a experiência de mestrandas em

enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso com as metodologias

ativas, vislumbrando o ser docente. A vivência acumulada com as metodologias tradicionais ao longo de nossa formação, nos causa certa

estranheza ao primeiro contato com essa nova prática de ensino durante o

mestrado, afinal fomos formadas por um método que se ancora na transmissão de conteúdo, onde o aluno é passivo e inerte, apenas

consumidor de informações. Porém,o contato com as metodologias ativas,

enquanto alunas, nos permitiu apreender a essência dessa prática e ressignificar o processo de ensino-aprendizagem, nos preparando para a

docência. Nesse sentido, o desafio é romper esse paradigma tradicional,

com o foco na implementação dessas estratégias pedagógicas mais ativas e

inovadoras que permeiam o campo das competências, através do

enfrentamento e superação. Cabe ressaltar a importância da reflexão do

papel do docente, o qual deve possibilitar ao aluno a problematização com enfoque na práxis, em que o indivíduo seja capaz de transformar a realidade

ao mesmo tempo em que se transforma, reproduzindo este conhecimento no

meio em que vive. Isso justifica a necessidade de se vivenciar as metodologias ativas, enquanto discente, para possibilitar ao futuro docente,

a semeadura da mesma.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VOLTADA PARA O ENSINO

DA MATEMÁTICA

GAMBOA, Andressa Tavares Silva

NOVAIS, Gisele Fernandes

SILVA, Maira Adriane da

SILVA, Ronivan Oliveira da

O presente texto volta-se para problematizar as diferentes fontes de

informação e recursos tecnológicos aplicados aos alunos do ensino

fundamental na disciplina de Matemática. O desafio consistia em elevar a curiosidades e incentivar a construir conhecimentos matemáticos,

provocando adesão ao processo de aprendizagem. Para isso, foi

desenvolvido um projeto de ensino que foi realizado na Escola Municipal de Educação Básica Professor Jurandir Liberino de Mesquita com os alunos

dos 4º e 5º anos por iniciativa da professora das turmas e supervisora do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus de Sinop, da

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). As atividades foram

realizadas em duas etapas: primeiramente, os alunos desenvolveram as situações-problemas propostas em sala de aula a partir das quais, em grupo,

deveriam solucioná-las. Objetivou-se nessa etapa, provocar a curiosidade,

estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de conectá-las às questões cotidianas, como compra e venda de objetos. A

segunda etapa foi realizada no laboratório de informática da Escola. Nesse

momento os alunos utilizavam os recursos da informática para adquirir e

construir novos conhecimentos, constatando os resultados de maneiras

diferenciadas por meio de

jogos aplicados à matemática, os quais abrangiam as quatro operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Por meio das atividades

realizadas percebeu-se que os alunos passaram a demonstrar um maior

interesse pelas aulas da mencionada disciplina; melhoraram seu desempenho; desenvolveram raciocínio lógico e promoveram uma maior

interação e compartilhamento do conhecimento entre seus colegas de classe.

Sendo assim, conclui-se que o Projeto atendeu aos objetivos propostos, considerando as respostas positivas dos alunos às atividades realizadas.

HISTORIAS E BRINCADEIRAS INFANTIS

Mirtes Elena Koemtser de Queiroz

Elessandra Ferreira de Oliveira Silva

Jéssica Fernanda da Silva e Sousa Rosane de Lima Bueno

O presente relato de experiência é um recorte do Projeto histórias e

brincadeiras infantis, cujo objetivo foi o desenvolver experiências de

aprendizagens pautadas em brincadeiras e historias infantis, que foi desenvolvido no C.M.E.I Tarsila do Amaral, Sinop, Mato Grosso (unidade

escolar parceira do PIBID/CAPES/MEC), tendo a cooperação das bolsistas

do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPS/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus Universitário, da

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) para o seu

desenvolvimento. O objetivo deste projeto foi proporcionar possibilidades de desenvolver o raciocínio, a imaginação, a coordenação motora das

crianças juntamente com a professora da sala com alunos do PRE II, com

idade de 5 a 6 anos.O Projeto envolveu leitura deleite, conto e reconto de historias infantis variadas e brincadeiras escolhidas pelas crianças. Pelas

atividades desenvolvidas percebeu-se que as crianças aguçaram a

curiosidade, construíram saberes de tempo-espaço e sócio afetivo. E desenvolveram diversas habilidades como a socialização, o aprimoramento

da psicomotricidade, reorganização das histórias e imaginação e o

estabelecimento e compreensão das regras para as brincadeiras.

JOGOS DE MATEMÁTICA NA ALFABETIZAÇÃO: UMA

PROPOSTA COLABORATIVA DE APRENDIZAGEM

OLIVEIRA, Oslene Kátia Alves de

LOPES, Tatiana Petri

MONTE, Kléia Taglíeber EVANGELISTA, Bruna Santos dos

Este trabalho visa promover uma analise sobre a prática docente que

acontece na EMEB Professor Jurandir Liberino de Mesquita, em Sinop-MT através de jogos matemáticos produzidos pelas professoras regentes de sala

– turmas 3º ano “A e B”- com o auxilio da bolsista do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). Na alfabetização em matemática as experiências vivenciadas em sala de aula,

são imprescindíveis à criança, nesse sentido entendemos que a sala de aula

é como uma comunidade de aprendizagem, onde alunos, professores e bolsistas aprendem de forma colaborativa. Assim sendo, a temática

desenvolvida teve como base o projeto “Jogos de Matemática na

Alfabetização” que trabalhou além de conceitos do currículo escolar vigente no país, o desenvolvimento da capacidade de organização, análise, reflexão

e argumentação, onde o enfoque metodológico acontece na observação

empírica, elegendo uma série de atitudes como: aprender a ganhar e a lidar

com o perder, aprender a trabalhar em equipe, respeitar regras, entre outros.

Os resultados obtidos com os jogos matemáticos sinalizam numa melhora na socialização coletiva, no desenvolvimento de estratégias,

comprometimento com a atividade que resultou na concentração e na

validação dos saberes matemáticos, além de estimular a leitura através das regras que cada jogo possui, estimulando a aprendizagem significativa e o

raciocínio como dedução e estimativa.

PROJETO: RECREIO DIRIGIDO

Priscila Ferreira de Andrade Silva

Coautoras: Alessandra Soranzo

Thauany Ferreira Amaro Solange do Nascimento Santos Silva

O PIBID Interdisciplinar – Formação para a Diversidade – é um programa

destinado aos acadêmicos da UNEMAT Campus Sinop, endereçado aos cursos de licenciaturas. Os projetos desenvolvidos dentro das escolas

abrangem diferentes áreas de atuação. No PIBID Armando Dias

trabalhamos a “Leitura nos anos iniciais” e o “Recreio dirigido”. Devido a necessidade de envolver os alunos numa atividade prazerosa, durante o

recreio, e desenvolver neles o respeito e a solidariedade os bolsista

desenvolve o Recreio Dirigido, onde acompanha os alunos e monitora as brincadeiras, como pular-corda, pular elástico, brincadeiras de mãos e

outras.Desenvolvemos o projeto duas vezes por semana, sendo assim em

parceria com as professoras supervisoras do projeto produzimos amarelinhas diversificadas e labirinto, todos coloridos pintados no pátio

(chão) da escola para que eles possam estar usufruindo mais das

brincadeiras nos outros dias da semana. Com isso podemos possibilitar novos horizontes para os alunos e aguçar a imaginação. Possibilitando nesse

intervalo de tempo um clima mais agradável aos alunos e bolsistas. É

notável a importância do PIBID na vida acadêmica do discente de licenciatura e começamos a perceber que essa importância chega até o aluno

da escola, pois em um curto período de tempo é possível notar a progressão

do comportamento do aluno e maior interesse em desenvolver as atividades.

21

É necessário ter esse contato professor/aluno durante a vida acadêmica e

esse programa de bolsas de iniciação à docência nos propõem tal contato. O

objetivo aqui proposto é apresentar a forma diferenciada de envolver os alunos nas atividades recreativas desenvolvida na Escola Municipal de

Educação Básica Armando Dias.

AS BRINCADEIRAS NA INFÂNCIA: UMA EXPERIÊNCIA DO

PIBID NA CRECHE PALMEIRAS

GARCIA, Rosicléia dos Reis SOUZA, Flávio Penteado

GOMES, Roseli de Souza

SILVA, Daniella Flores O objetivo deste texto é demonstrara importância das brincadeiras no

cotidiano da creche, utilizando como ferramenta pedagógica no processo do

desenvolvimento da psicomotricidade e a socialização que fazem parte da formação da primeira infância. As brincadeiras foram desenvolvidas na

Creche Jardim das Palmeiras, parceira do Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação à Docência-PIBID, do curso de Pedagogia da UNEMAT de Sinop. Através de brincadeiras como pula-saco, cabra-cega, batata na

colher, pular corda buscamos desenvolver com as crianças noções de

convivência, lateralidade, temporal e espacial, equilíbrio e noções táteis fundamentais para o desenvolvimento infantil nessa faixa etária. As

socializações entre diferentes turmas de faixa etária distinta, além de

propiciar aprendizagens motoras das crianças, as atividades permitiram a ludicidade, alegria e prazer. Observamos que muitas crianças não

conheciam algumas das brincadeiras propostas e mesmo assim conseguiram

desenvolve-la se participarem efetivamente. Concluímos que as brincadeiras permitiram que as crianças se divertissem, superassem

dificuldades físicas e de interação com os colegas. Esse projeto foi de

grande relevância para nossa formação, notamos a necessidade de se ter brincadeiras dirigidas com as crianças no dia a dia da creche, ajudando

assim, as crianças em seu desenvolvimento.

RECICLAR PARA VIVER MAIS E MELHOR

SILVA, Márcia Terezinha

SILVA, Ricardo Souza da ZANIN, Carla Roberta

COSTA, Samara Paula da

A preocupação com o meio ambiente por parte de especialistas vem de longa data, pois, sabemos que na atualidade o consumismo vem crescendo

de forma assustadora e, consequentemente o descarte de materiais que levam séculos para se degenerarem na natureza está aumentando cada vez

mais. Desta maneira, se não fizermos nada para que diminua esse descarte

na natureza teremos sérios problemas futuramente. Diante dessa problemática, a escola deve começar fazer esse papel, reeducando os alunos

para que aprendam consumir com sustentabilidade, assim surgiu o projeto

de reciclagem, para promover uma educação ambiental na escola com os alunos e suas famílias, estimulando mudanças de hábitos, principalmente de

velhos hábitos de se jogar lixo no chão, já que a escola adotou lixeiras para

a coleta seletiva. E, além disso, estimular os alunos a reciclar materiais e mostrar que do lixo da para se confeccionar uma variedade de coisas que

podem ser usadas no dia-a-dia. O projeto iniciou-se no mês de março do

ano de 2014, por iniciativa da professora e supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID/CAPES/MEC).

Conta com duas bolsistas do PIBID e professores de primeiro ano. A

conscientização e o respeito pelo meio ambiente é um dos principais objetivos, principalmente aquele em que o aluno está inserido por um

período de tempo maior como a escola e sua casa. Além disso, estão sendo

trabalhados conteúdos de forma interdisciplinar. Nas oficinas já foram confeccionadas cestas para a páscoa e estão sendo confeccionadas

puffsbolsinhas de caixas de leite para o dia das crianças, cofrinhos, e flores,

e, para finalizar o projeto serão produzidos enfeites de natal, para ornamentar o espaço escolar no mês de dezembro.

PROJETO RECICLAGEM: “ENTRE NESSA”

FREESE, Noeli Helena

GODOY, Maria Helena Rodrigues de

LIMA, Simone Casado de Pensar globalmente e ecologicamente correto é refletir sobre a interferência

de nossas atitudes no ambiente e no planeta. Atualmente, observa-se a

grande quantidade de papel que é recolhido nos diversos ambientes da escola. Entretanto sabemos que o papel usado é um material com grande

poder de reaproveitamento, reciclando o mesmo podemos diminuir o

volume de lixo ocasionado pelo desperdício, poupando o desmate de

árvores e a extração da celulose que é a matéria prima para a fabricação do

papel. O presente projeto proporcionará aos alunos da 2ª e 3ª fase do I ciclo

e 1ª fase do II ciclo do ensino fundamental do período matutino, várias formas de participação, assumindo atitudes e valores voltados à sua

proteção e melhoria, comprometidos com a vida, permitindo viver uma

relação construtiva consigo mesmo e com o meio. A participação dos alunos na organização da coleta de material, o interesse pelo assunto

proposto, a capacidade de cooperação, o desenvolvimento da autonomia, os

dados registrados com evidências do senso comum de modo individual ou em grupo, pesquisas e levantamento de dados bibliográficos na instituição,

a transformação do lixo em arte, produção e distribuição de panfletos para a

conscientização da comunidade escolar enfocando a interdisciplinaridade, foram os meios que instigaram os alunos a perceber que economizar e

aperfeiçoar o uso desses recursos é imprescindível para a manutenção da

riqueza da vida que ainda existe no planeta. Observou-se na avaliação diária que os mesmos se revelaram autônomos, propondo explicações e respostas

rápidas, reconhecendo, analisando, registrando, interpretando dados,

realizando a manipulação adequada do material, e percebendo que o reaproveitamento de papel permite o desenvolvimento sustentável

valorizando a vida em sua diversidade e reconhecimento de sua

corresponsabilidade para a sua conservação.

OS ANIMAIS

CONHECER PARA AMAR E PRESERVAR

SOARES, Solange Ribeiro Gomes

GARCIA, Norma

FIORI, Fabiana Cristina Silva Souza GADANI, Francisca Elisete

O presente resumo aborda um projeto de aprendizagem que tem como titulo

“Animais”, que está sendo desenvolvida no Centro Municipal de Educação Infantil Tarsila do Amaral (C.M.E.I), situado no município de Sinop, Mato

Grosso (MT). Este Projeto está sendo desenvolvido com as crianças do pré

I, que tem a faixa etária de quatro a cinco anos. Este projeto de aprendizagem é produto também das ações de acadêmicas bolsistas do

Subprojeto Aprendizagem e Assimilação cooperativa do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência do PIBID (PIBID/CAPS/MEC). Este Subprojeto pertence ao Curso de Pedagogia da

Universidade do Estado de Mato Grosso, do Campus de Sinop, MT. A idéia

de desenvolver o Projeto partiu das observações que a Professora fez em sala de aula, percebendo o interesse que as crianças tiveram pelo tema

“animais”. A professora percebeu este interesse das crianças em “roda de conversa”. Sendo assim ela aplicou uma atividade envolvendo o tema

promovendo a curiosidade das crianças. E, assim, a professora responsável

pela sala deu inicio a um projeto que tem como processo metodológico as brincadeiras, ou seja, uma proposta pautada no lúdico, proporcionando a

linguagem oral, raciocínio e a criatividade de cada criança. Estas atividades

que estão sendo realizadas proporcionam as crianças momentos únicos e prazerosos, ressaltando também a importância e o cuidado que tem de ter

para com os animais. Durante esse processo de aprendizagem as crianças

puderam reconhecer os animais nas suas respectivas diferenças, na articulação com músicas, histórias, atividades de recorte, colagem, pinturas.

UM DIÁLOGO PROBLEMATIZADOR SOBRE A ESCOLA COM

BASE NA TEORIA FOUCAUTIANA

FARIAS, Vandeleusa

Este trabalho trata de uma reflexão critica a partir da leitura de um referencial bibliográfico, sobre as contribuições que a teoria Foucautiana

faz a área ampla, complexa e multifacetada da educação. Ainda aborda

nessa perspectiva a importância do conhecimento desta, para um futuro pedagogo em formação que esta construindo sua práxis pedagógica. Essa

curiosidade epistemológica acerca da teoria formulada por Michel Foucault

originou-se a partir de um trabalho bibliográfico, feito no mês de Setembro de 2014, no âmbito do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da

Universidade do Estado De Mato Grosso (UNEMAT) campus de

SINOP/MT. E essa experiência de aprendizagem acadêmica, objetivava aliar o primado da teoria com o primado da prática, pois a teoria nos

proporciona subsídios não apenas para explicar uma dada realidade, mais

principalmente para compreendermos o porquê ela é daquela forma em que se constitui. E nos diálogos sobre o que era a escola e a sua função,

percebeu-se que o futuro pedagogo ao ir para a escola seja por meio dos

estágios, fazer uma pesquisa, ou mesmo, ao pensar sobre o seu trabalho docente, necessita conhecer o que é essa Instituição, qual função esta tem

desempenhado em nossa sociedade, quais as contradições que a permeia, o

que é produzido entre seus muros e qual é o papel do professor nesse

22

processo. O filósofo francês Michel Foucault nascido no ano, voltou suas

pesquisas para a educação e a escola, e ao elaborar sua teoria nos conduz a

entendermos que a Instituição escolar tem por finalidade produzir e reproduzir as relações hierárquicas e de poder. Que esta se ocupa da

produtividade de sujeitos obedientes, como o autor escreveu a escola é o

reduto feito para educar “corpos dóceis”. Para Foucault o saber em implica em poder e o poder em saber. O que nos faz problematizarmos, se a

educação formal legitimada pela escola, continua a cuidar da produção e

reprodução dessas relações de dominação por meio do poder e da hierarquia revestido de saber, sendo que o poder é saber e assim vice-versa, então que

saberes estão sendo construídos dentro da escola, e qual a contribuição do

professor nesse movimento de reprodução dessa relações de “adestramento” dos corpos e das mentes dos alunos? E este mesmo questionamento também

é pertinente ao nosso processo formativo na Universidade. O filósofo

Foucaut além de discorrer sobre a relação entre poder e saber, o mesmo diz que a disciplina era usada como meio de controle dos sujeitos sociais, para

sua normatização, usando para isso as instituições modernas tais como:

hospital, escola, prisões, as fábricas. Essas Instituições tentavam de todas as formas promover ações de adestramento dos sujeitos, visando deixá-los

aptos ao convívio social de condicionamento, preparando-os para a

exploração da sua força de trabalho. Ainda acrescenta o filósofo que a

mesma estrutura de Instituição de uma determinada época, não

necessariamente atenderá as necessidades dos sujeitos de um tempo

posterior. Mais ao pensarmos a escola ela ainda mantém uma estrutura física, organizacional e pedagógica, que não dá conta de atender essa

geração. Mais ainda sim mantém a mesma configuração da escola do século

passado. E um dos itens mais cobrados dentro da própria escola é a disciplina, e que também é motivo de reclamação de muitos professores,

inclusive na Universidade. A teoria Foucautiana nos auxilia, nessa leitura

critica da Instituição escola e do produto resultante dela. O filósofo Foucault diz que não existe a possibilidade de pensar o sujeito da

modernidade, como se fosse possível que esse pré-existisse ao mundo

social. Em suas obras foi cunhado o conceito de sujeito da modernidade, mais para, além disso, o filosofo faz apontamento sobre com nós nos

constituímos como sujeitos, e sendo assim ele demonstra como os diversos

discursos dos saberes, ao longo da história criaram certas formas de subjetivação, ou seja, isso evidencia os mecanismos furtivos de poder,

oriundos de diversas naturezas, que faz vigorar o controle e o adestramento

dos corpos dos sujeitos, o que ele denomina de biopoder. O sujeito assim é o produto de um espaço delimitado, o que corresponde a ontologia do

próprio sujeito expressada em três eixos centrais: ser-saber, do ser-poder e do ser-si. Portanto o sujeito acaba por fazer “aquilo que pode”, “aquilo que

lhe cabe”, correspondendo a função que este exerce na sociedade. Toda

teoria nos possibilita cunhar a nossa concepção de homem, sociedade leitura de mundo, e nessa fruição a teoria Foucautiana nos possibilita

entendermos, que sujeitos queremos ajudar a formar, que sociedade,

estamos formando, a fazer uma leitura mais critica sobre a escola, sobre as práticas desenvolvemos dentro dela. Faz-se necessário para nós futuros

pedagogos construirmos essas leituras inquietantes problematizados, para

não sermos apenas “corpos dóceis”, na Universidade ou na escola, e muitos menos que ajudemos a manter a reprodução das relações de poder com os

nossos futuros alunos.

LINHA TEMÁTICA: ESTADO, MOVIMENTOS SOCIAIS E

EDUCAÇÃO

A RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA FLORESTAN

FERNANDES COM A TEMÁTICA RACIAL NO ASSENTAMENTO

12 DE OUTUBRO DA REGIÃO DE SINOP/MT

PAULA, Cleonice Rocha de TROIAN, Maria Luiza

ALVARENGA, Daniela Este trabalho é resultado do estudo que busca saber a relação da

comunidade escolar da Escola Estadual Florestan Fernandes com a temática

racial. A escola está localizada no Assentamento 12 de Outubro, margens da BR 163, a 60 km da cidade de Sinop/MT sentido Santarém. O referido

assentamento teve inicio o ano 2007 formado por 187 famílias organizadas

pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST, oriundas do município de Sinop/MT e região. Sinop/MT é cidade pólo da região com

uma população de 113.000 habitantes, que apresenta, desde sua

colonização, um processo histórico marcado pelo preconceito racial e de

invisibilidade dos negros como protagonistas do desenvolvimento. Assim,

esta pesquisa propõe-se a trazer a temática racial para estudos e discussões com a comunidade escolar, iniciando com a pesquisa de autodeclaração

conforme nomenclatura usada pelo– IBGE, amarelo, branco, indígena,

pardo e preto. Esta primeira coleta de dados foi desenvolvida com 120 pessoas, em que, destes, 72% se autodeclararam negros (pardos ou pretos) e

28% brancos. O percentual de negros entre o habitantes de Sinop é de 50%

(dados IBGE 2010), sendo assim, observa-se que no assentamento de reforma agrária pesquisado, o percentual de negros é significativamente

maior. A pesquisa acontece durante a oficina de „africanidades e cultura do

campo‟ do projeto Novos Talentos da UNEMAT/CAPES como fortalecimento para a implementação da Lei 10.639/03 no currículo da

Escola Estadual Florestan Fernandes. Os profissionais da escola e os (as)

educandos(as) da escola e suas famílias serão os sujeitos da pesquisa, em que, os mesmo estabeleceram a relação entre os pesquisadores e as

famílias/comunidade. A metodologia utilizada é qualitativa, com

observação participante, questionários e entrevistas. Os dados serão analisados com uma abordagem qualitativa, e buscará através de quatro a

seis narrativas saber,qual a relação com a temática racial desses

profissionais e dos camponeses que se autodeclararam negros, a relação de

estabelecem em ser negro e ser camponês. Para fundamentação teórica

utilizaremos os estudos de Antonio Guimarães, Nilma Gomes Rodrigues, a

Lei 10.639/2003 que estabelece obrigatoriedade em trabalhar a cultura e história africana e afro-brasileira na Educação Básica, as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Ético-raciais e a

Proposta Curricular da Escola Florestan Fernandes que está fundamentada na proposta pedagógica do MST. Sendo assim, o trabalho trata a temática

racial no contexto da educação do campo e do assentamento de reforma

agrária organizado pelo MST, tendo como campo de investigação a oficina de africanidades do projeto Novos Talentos.

USINA HIDRELÉTRICA DE SINOP (UHE SINOP): uma reflexão

discursiva sobre os impactos educacionais e socioambientais

SILVA, Josiel de Carvalho

PITOMBO-OLIVEIRA, Tânia A presente pesquisa,USINA HIDRELÉTRICA DE SINOP (UHE SINOP):

uma reflexão discursiva sobre os impactos educacionais e socioambientais,é

fruto do projeto de pesquisa: TECER DE UMA DISCURSIVIDADE NA

REGIÃO NORTE MATO-GROSSENSE DA AMAZÔNIA LEGAL: a

noção discursiva de desenvolvimento e sustentabilidade em relação à usina hidrelétrica de Sinop (UHE Sinop), que por sua vez desenvolveu-se nas

atividades de Bolsa voluntária PROBIC (Programa de Bolsa de Iniciação

Científica), vinculado ao projeto TECER DE UMA DISCURSIVIDADE NA REGIÃO NORTE MATO-GROSSENSE DA AMAZÔNIA LEGAL:

contextos e possibilidades de desenvolvimento frente à sustentabilidade;

coordenado pela professora Drª Tânia Pitombo de Oliveira. A reflexão discursiva sobre os impactos educacionais e socioambientais oriundos da

construção da (UHE Sinop), assenta-se nos referenciais teóricos da Análise

de Discurso e na noção teórica de relações de força e poder em autores como: Eni Orlandi (2001), Michael Pêcheux (1995)e Louis Althusser

(1970). Apesar de a Constituição Federal afirmar em seu artigo 205 que a

educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho, todos os índices oficiais voltados para a educação apontam que ainda existe um grande distanciamento entre o

discurso constitucional e a realidade da educação brasileira, pois, em

pesquisa realizada com trinta e seis países, pela Organização para a cooperação e desenvolvimento econômico (OCDE) o Brasil ficou em

penúltimo lugar, o estado de Mato Grosso a exemplo do Brasil também tem

se destacado negativamente nos índices da educação, os últimos resultados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), colocam o estado na 24ª

posição entre os estados da federação. A cidade de Sinop/MT, município

que vai receber os maiores impactos advindos da construção da usina, convive anualmente com uma grande demanda de alunos, tendo em vista o

seu crescimento acima da média nacional, portanto, diante das dificuldades

apontadas na educação brasileira, esta pesquisa busca obter uma noção da relação que há entre o discurso do poder público e o impacto na educação,

bem como na sociedade e no meio ambiente de Sinop. Tendo em vista que

o relatório de impacto ambiental (RIMA) prevê o desalojamento de famílias que serão atingidas pelo represamento das águas da barragem e uma grande

demanda por mão de obra durante a construção da usina, cerca de três mil

empregos diretos, tanto a educação, o meio ambiente e o social serão impactados significativamente.

23

O CUIDADO COM O AMBIENTE ESCOLAR: O BEM ESTAR DA

COMUNIDADE OURO BRANCO

SOUZA, Neide Aparecida Severino de CELLA-SILVA, Ivone

O resumo insere-se na linha de pesquisa, educação, trabalho e movimentos

sociais e vinculado ao projeto de pesquisa MOPEC: Múltiplos Olhares da Pedagogia dos Educadores do Campo do Norte de Mato Grosso, com

enfoque na Formação de Professores e Práticas Educativas e apresenta a

proposição acerca do projeto de aprendizagem que discute sobre a temática do lixo na Escola Municipal Ouro Branco. A referida unidade escolar situa-

se no assentamento localizado no Distrito Ouro Branco, município de Nova

Canaã do Norte - MT. O presente trabalho iniciou no mês de Julho de 2014 e foi direcionado ao processo de aprendizagem dos educandos do ensino

fundamental. O projeto insere-se na proposição do trabalho realizado no

Tempo Comunidade do Curso de Pedagogia para Educadores do Campo da Universidade do Estado de Mato Grosso – campus de Sinop, respaldou-se

na necessidade da inclusão dos educandos numa realidade que condiz com a

conservação eorganização do patrimônio escolar, bem como compreender

que é necessário cuidar do ambiente em que está inserido e que exerce

influência no bem estar dos que na escola estudam e trabalham.Nessa

perspectiva almeja-se promover a sensibilização, conscientização acerca das necessidades da instituição escolar,a partir do ambiente e seu entorno, bem

como envolver os membros da comunidade escolar em um trabalho

coletivo.A realização do projeto também busca proporcionar uma aprendizagem significativa entre a teoria e a prática para possibilitar a

suplantação de limites intelectuais e estabelecimento de relações com o

meio, modificando suas condições de vida e o bem estar da comunidade escolar.Os resultados obtidos revelaram que os educandos ampliaram seus

conhecimentos em relação à sistematização dos conteúdos abordados, bem

como compreenderam a necessidade de zelarem pelo ambiente.

LINHA TEMÁTICA: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

DIÁLOGOS FILOSÓFICOS NO ÂMBITO ESCOLAR: PALAVRAS

DE CRIANÇAS

MARTINS;Daniela

KOLBOW, Josiane Cristina

CARDOSO; Danielle Batista MARASINI, Maria de Fátima Almeida

O presente artigo aborda o trabalho filosófico realizado com alunos do quinto ano do ensino fundamental inseridos na EMEB Lizamara Aparecida

Oliva de Almeida. A filosofia é um campo da produção histórica de

conhecimento humano que possibilita ao sujeito uma leitura de mundo, mesmo antes que este tenha domínio sobre o código escrito. Segundo

Trivinõs (2005, p.23) “a filosofia como uma ferramenta de mediação pela

qual o sujeito social, mais do que apreender a explicar sua realidade passa a compreendê-la no seu sentido crítico-reflexivo”. Este artigo tem por

finalidade promover um diálogo filosófico e epistemológico sobre o

processo construtivo dos alunos para promover reflexões sobre suas concepções de mundo, homem, sociedade, com autonomia de “ser mais”,

aprendendo a dizer e escrever suas próprias palavras de mundo, refletindo

sobre a intervenção nesse próprio mundo. A pesquisa realizada tem sua materialidade por meio do Projeto “Diálogos Filosófico no Âmbito

Escolar”, realizado por três bolsistas de iniciação à docência do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus de Sinop, da Universidade do Estado de Mato

Grosso (UNEMAT) e uma supervisora também do mesmo Programa, que

estão inseridas na escola lócus EMEB Lizamara Aparecida Oliva de Almeida, devido a uma parceria Universidade/escola que tem subprojeto

(PIBID/CAPES/MEC). Nessa confluência faz-se necessário aprender a

partir do contexto real vivenciado na escola campo, como estava sendo trabalhada a filosofia enquanto uma dimensão do pensamento humano. A

partir das observações feitas foi possível perceber o caráter imediatista e

utilitário que se caracterizava o conteúdo filosófico, pois estes visava mà produção de capacidades e valores arraigada em uma concepção

reprodutivistas. Os dados preliminares demonstram que os alunos

concebiam a filosofia de uma forma fragmentada e desconexa das suas realidades sociais,levando visões mecanicistas. Com o intuito de mudar essa

realidade o Projeto buscou desenvolver a autonomia do aluno, enquanto ser

que pensa e age sobre o objeto cognoscível, levando em consideração que a instituição escolar tem o papel de desenvolver as capacidades e habilidades

necessárias para um ser critico/reflexivo. É importante que a escola reflita

sobre que tipo de cidadão ela pretende formar para atuar na sociedade e, ao

mesmo, tempo respeite os conhecimentos prévios do aluno. Enquanto bolsistas do Programa de Iniciação a Docência e Supervisora

(PIBID/CAPES/MEC) o presente Projeto contribui para o desenvolvimento

da práxis educativa no seu sentido geral e especifico, ampliando conhecimentos e contribuindo para ações pedagógicas em que a relação

professor – aluno – bolsista se produza em conexão com a problematização

e leituras da realidade em transformação.

LINHA TEMÁTICA: FORMAÇÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO

ESCOLAS DO CAMPO E FORMAÇÃO CONTINUADA À

DISTÂNCIA: POSSIBLIDADES E LIMITES

BUCHARDT, Arlete Tavares Este artigo tem por objetivo socializar os resultados da formação continuada

oferecida aos educadores das Escolas do Campo do pólo do CEFAPRO de Sinop “Educação do Campo: (Re)pensando/(Re)significando o Currículo” a

qual se realizou na estrutura semi-presencial nos dois primeiros anos, sendo

dois encontros presenciais e o restante à distância pelo ambiente virtual de aprendizagem e-ProInfo. Esta formação teve sua primeira turma em 2010,

momento em que trabalhamos questões teóricas pertinentes às escolas do

campo, visando gerar reflexões sobre a prática pedagógica e o currículo campesino. Em 2011 a segunda turma visou unir as questões teóricas com

uma prática pedagógica significativa e contextualizada, realizando

atividades na área de Ciências Agrárias: Agroecologia, Agricultura Familiar e Socioeconomia Solidária e de projetos interdisciplinares. Em 2012 a

formação se desenvolveu à distância sem mediação no ambiente virtual de

aprendizagem devido às dificuldades da internet nas Escolas do Campo ou à ausência da mesma. Amparados pelos teóricos da formação continuada e

formação continuada à distância (Imbernón, 2010; Straub 2009), bem como

pelos estudiosos da Educação do Campo (Molina 2006; Reck 2007; Souza 2006; Therrien e Damasceno 1993; Arroyo, Caldart e Molina 2008) e por

(Freire, 1997) buscamos trabalhar a formação continuada dos educadores

das escolas do campo, provendo suporte teórico/metodológico para possíveis alterações curriculares na perspectiva adotada pela Secretaria de

Estado de Educação de Mato Grosso. Para tal utilizamos A pesquisa

qualitativa, realizando um estudo de caso com análise de documentos e

observações de campo. A formação possibilitou aos educadores e

educadoras das Escolas do Campo construir reflexões sobre o currículo instaurado em suas unidades escolares e implantem novas possibilidades

curriculares contextualizadas com a realidade escolar campesina.

Constatou-se ainda que, embora não seja o ideal, é possível a realização da formação continuada à distância para os profissionais das escolas do campo

e que isto se torna mais viável com o auxílio de computadores conectados à

internet.

MATEMÁTICA PARA SÉRIES INICIAIS: UMA EXPERIÊNCIA DE

FORMAÇÃO CONTINUADA

LAIER, Simone Simionato dos Santos

BRUGNERA, Elisangela Dias Apresentamos neste texto os resultados obtidos a partir de um curso de Formação Continuada de professores da rede municipal de ensino, ofertado

pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Campus de Sinop. O

curso foi uma das ações Projeto de Extensão “Laboratório de Ensino de Matemática”, proposto por professores do Instituto de Ciências Naturais,

Humanas e Sociais – ICNHS. A formação, com duração de quarenta horas,

teve vigência de Julho à Dezembro de 2013 com encontros feitos uma vez por semana, contando com trinta alunas que na ocasião atuavam como

professoras das séries iniciais do Ensino Fundamental, em escolas

municipais de Sinop. O objetivo proposto era abordar conteúdos de matemática explorando alguns procedimentos diferenciados para o Ensino

da Matemática de 1º ao 6º ano, com ênfase na utilização de materiais

concretos, para o desenvolvimento do conhecimento lógico matemático. As atividades foram elaboradas de maneira que as professoras pudessem

simular situações de ensino com os materiais, e terem subsídios para

utilizarem esses recursos com seus alunos. Os materiais concretos utilizados na formação foram: Escala Cuisenaire, Material Dourado, Ábaco Aberto e

Ábaco Fechado. A partir deles, foram trabalhados conceitos e operações

aritméticas que buscavam a produção de significados para desenvolver habilidades que fizessem parte do conhecimento lógico matemático, tais

como: agrupar; classificar; categorizar; sumarizar; reconhecer padrões;

configurações e regularidades; e desenvolver habilidades para as operações

24

fundamentais. O primeiro aspecto relevante que podemos destacar foi que

as professores nunca haviam tido contato com os materiais concretos

utilizados, mesmo que disponíveis nas escolas; sendo o principal motivo a falta de formação para sua utilização com os alunos. Outro fator importante

foi a manifestação das participantes em relação às suas dificuldades nos

conteúdos de matemática, que segundo elas, é responsável pela insegurança em trabalhar com a disciplina nas séries iniciais. Ao refletirmos sobre

atividades que oportunizassem o ensino e aprendizagem por meio da

exploração, investigação e descoberta da matemática; tivemos os materiais concretos como uma ferramenta em potencial para que as professoras

pudessem produzir algum significado a partir da proposta elaborada para a

formação. Nas séries iniciais é que são trabalhadas as noções que oferecem base para o conhecimento lógico matemático, e isso nos remete a um

terceiro ponto, que foi o relato das professoras a respeito da Formação

Inicial, que muito deixou a desejar em relação ao preparo para o ensino da matemática. Nessa premissa é que a Formação Continuada é de

fundamental importância as professoras e assim, procuramos discutir a

maneira como a linguagem matemática vem sendo usada, e a sua importância, em que o aluno compreende o verdadeiro significado de sua

aprendizagem e é ser ativo na construção do conhecimento. A compreensão

da utilidade e aplicabilidade dos conhecimentos matemáticos tornam o

processo de ensino mais significativo em conjunto com um ambiente

propício, onde a relação entre os participantes é fortalecida pela confiança e

cumplicidade e o uso adequado e compreensivo da linguagem e ferramentas da matemática.

FORMAÇÃO CONTINUADA ATRAVÉS DO PROGRAMA PACTO

NACIONAL PELO ENSINO MÉDIO

KORPALSKI, Margarida

SANTANA, PatríciaPaschoal Saynara BORGES, DirleiKotzko dos Santos

A formação continuada não é uma prática nova, ela existe desde longos

tempos, orientando a preparação dos professores e sua prática. Deste modo, aprender é mais do que receber ou obter informações e conhecê-las ou

compreendê-las é tornar o aprendizado parte do ser, implicando

desenvolver-se com ele. Formar-se é um processo de aprendizagem que se realiza desenvolvendo-se individual e coletivamente dentro da cultura,

incorporando-a, criando e recriando-a. É algo vivenciado pelos homens

como maneira de se reconstruírem, modificarem. É ato de formar-se. A

palavra continuada, significa não ter interrupção; seguido, continuado.

Formar-se é um processo de toda a vida; enquanto seres humanos, temos a possibilidade de aprender e, portanto, nos humanizamos permanentemente,

mediante as relações e interações que acontecem nos diversos ambientes

culturais nos quais temos relações. Atualmente o Ministério da Educação dialogando com as Universidades e Secretárias de Estado da Educação vem,

nos últimos dois anos (2012-2013), estruturando um conjunto de ações para

superar os grandes desafios do Ensino Médio brasileiro. O programa “pacto nacional pelo fortalecimento do ensino médio” tem como objetivo

promover a formação continuada dos professores e coordenadores

pedagógicos que atuam no Ensino Médio da rede estadual de ensino, nas áreas urbanas e rurais, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

e Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Dada à situação de carência de cursos de formação inicial e continuada de professores, que

historicamente configura a Educação brasileira, urge definir um programa

de formação dos professores do Ensino Médio com propostas viáveis para iniciar um processo de rediscussão das práticas docentes à luz das diretrizes

curriculares para a formação da juventude do País. Entende-se que é

importante realizar um a ampla reflexão referente à temática “Sujeitos do Ensino Médio e Formação Humana Integral”, em conformidade com as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio - DCNEM. O grande

desafio está em potencializar uma educação de base não sobre o prisma da quantidade como o governo a quer, mas, baseada em qualidade na

formação, desde a educação de base até a universidade. Assim, a formação

docente é uma contínua caminhada dos profissionais da educação, em cujo caminhar atuam todas as suas dimensões individuais e coletivas de caráter

histórico, biopsicossocial, político, cultural, próprias de seres integrais e

autores de sua própria formação. A complexidade de fatores que permeiam a questão da formação continuada é bastante abrangente e está ligada ao

desenvolvimento da escola, do ensino, do currículo e da profissão docente.

Para além da aprendizagem da matéria a ser dada em sala de aula, a formação de professores traz consigo aspectos relevantes que constituem o

ser professor.

LINHA TEMÁTICA: FORMAÇÃO DE PROFESSORES E

PRÁTICAS EDUCATIVAS

PURA MAGIA: INTERAÇÃO FAMILIA E ESCOLA

CARLUCCI, Maria Albanisa de Oliveira

SILVA, Elessandra Ferreira de Oliveira Apresentamos nesta comunicação o desenvolvimento do projeto

institucional Pura Magia realizado no Centro Municipal de Educação

Infantil Tarsila do Amaral em Sinop-MT. Este projeto tem como objetivo promover a interação entre a família e a escola, proporcionando aos alunos

a vivencia da leitura, pois a infância é o momento em que as crianças estão

mais propicias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso consideramos que seja essencial estimular as crianças a gostarem de ler

desde pequenas. O incentivo da família é fundamental nesse processo,

sendo ela o mediador entre a criança e o livro. Com este pensamento desenvolvemos o projeto Pura Magia onde o diferencial está em levar para

casa do aluno um material de leitura adequado a sua idade, levando os pais

a se envolverem com as atividades, motivando a leitura e proporcionando

momentos agradáveis a toda a família. O projeto teve inicio com uma aula

inaugural com entrega dos livros para as crianças acompanhadas de suas

famílias representando as demais crianças da instituição. Proporcionamos as crianças atividades diferenciadas de envolvimento com a literatura infantil

no espaço externo da escola, tendo a participação dos profissionais da

educação e os bolsistas do projeto de iniciação a docência da universidade do estado de Mato Grosso – PIBID. Os professores utilizaram de critérios a

sua escolha para a entrega do material, onde a cada dia uma criança levava a

sacola de leitura para casa, representando a história através de desenho produção desenvolvida entre a criança e a família. No retorno do livro o

professor propõem a interação com o grupo sobre como foi o momento da

leitura em casa e construindo um painel com as atividades referente ao livro. Os pais foram convidados a realizarem momentos de contação de

historia na sala de seu filho, utilizando a metodologia mais adequada com o

auxilio do professor. Quando todas as crianças de uma sala apreciaram o livro houve a troca do material de leitura com a outra sala proporcionando o

conhecimento de diferentes livros da literatura infantil. Promovendo estes

momentos aproximamos a família do contexto escolar, sendo a literatura o elemento facilitador entre família e escola evidenciando as contradições e

duvidas que constituem possibilidades, limites e a confiança das famílias

em relação ao trabalho desenvolvido pela instituição de educação infantil.

INFORMÁTICA EDUCATIVA: OS PROFESSORES, SUAS

CONCEPÇÕES E METODOLOGIAS

REIS, Cristiane Rodrigues

RODRIGUES, Waghma Fabiana Borges RODRIGUES, Reila Márcia Borges

A política para a introdução da informática educativa no Brasil deu-se na

década de 1970 e passou ser implementada nas décadas seguintes. Neste contexto, há algumas ações governamentais, como: o Projeto Brasileiro de

Informática na Educação (EDUCOM), Projeto FORMAR I e II e o

Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO). Vale ressaltar que cada projeto tem seu respectivo objetivo, mas essencialmente todos são

voltados para a inserção da informática educativa nas escolas públicas.

Partindo da história da inserção da informática educativa nas escolas públicas no Brasil, o presente artigo tem por objetivo identificar a

metodologia de ensino utilizada pelos professores do 4º ano do Ensino

Fundamental de uma Escola Municipal localizada em Colider/MT, bem

como, saber a frequência de atividades pedagógicas desenvolvidas no

Laboratório de Informática e as possíveis dificuldades deste processo de

utilização por parte professor. A importância de identificar se e como está acontecendo a utilização do computador na aula como um instrumento de

ensino e aprendizagem, parte de uma iniciativa de disseminação da

informática educativa por meio do Estágio Supervisionado do curso de Licenciatura em Computação da Universidade do Estado de Mato Grosso –

Campus de Colider/MT. Para a efetivação do objetivo, a metodologia de

pesquisa, que se julgou mais apropriada foi estudo bibliográfico, com a intencionalidade de se buscar um aporte teórico em literaturas nacionais que

são fundamentais na abordagem dos seguintes temas: informática educativa;

o uso do computador na prática pedagógica e a formação docente. E pesquisa de campo articulada ao período do Estágio Supervisionado II do

curso de Licenciatura em Computação, com aplicação de questionário para

os professores como forma de identificar sobre a utilização da informática nas aulas da referida Escola. O resultado dessa pesquisa revela que os

professores, embora de maneira “tímida”, fazem uso do laboratório de

25

informática em suas práticas pedagógicas e versaram que é importante uma

contínua formação na área de informática educativa para conhecerem as

várias possibilidades de recursos e o uso adequado do computador. Percebe-se que não basta que o professor faça apenas uma qualificação na área de

informática, é primordial que haja a consciência de articular a informática

com os objetivos educacionais, proporcionando conhecimento que influencia a transformação da sociedade, causando mudanças sociais e

culturais. Infere-se que o fato dos professores permitirem trabalhar de forma

adequada com a informática educativa na escola é essencial, tanto aos docentes quanto aos discentes e isso significa utilizar o computador como

um recurso didático, ou seja, como uma ferramenta de estudo, pesquisa,

comunicação e interação. E quando se refere à informática educativa, fala-se de como essa ferramenta pode ajudar no ensino de forma criativa, ou

seja, na formação de educandos investigadores, curiosos e comprometidos

com seu aprendizado. Enfatiza-se, portanto, o papel do educador como estimulador, para que possa facilitar e mediar no processo de ensino-

aprendizagem.

A SAÚDE DO PROFESSOR EM PAUTA DENTRO E FORA DA

ESCOLA. FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PRÁTICAS

EDUCATIVAS

BÉRGAMO, Daisy Maria Vieira

BONFIGLIO, Denise Maria Vieira

CARDOSO, Danielle Batista SOUZA, Fabiana Leite

Nos dias atuais um dos grandes desafios que permeiam a escola é

possibilitar e oportunizar aos professoresas condições de trabalho necessárias, que vão desde as questões estruturais, até a necessidade de que

haja o atendimento feito por uma equipe multiplidisciplinar, visando

contribuir para a boa manutenção e prevenção da saúde do educador. Sendo assim, o presente trabalho tem por finalidade, realizar uma discussão

teórico-metodológica sobre a relação existente entre a saúde dos professores

e futuros docentes ea influência que as condições de trabalho têm sobre esta dentro do ambiente escolar. Também no mesmo movimento confluente

dessa análise, faz-se-á o esforço de lincar a questão central deste artigo,

comas condições ofertadas aos profissionais docentes fora da Escola, visando que estes tenham uma melhor qualidade de vida, por meio dos

programas e políticas públicas federais. A materialidade deste artigo

concerne as expêriencias obtidas com a realização do curso “Treino de

redução de estresse”, pertencente ao Projeto de formação continuada,

desenvolvido na EMEB Lizamara, por uma estagiária do 8ºsemestre de psicologia, uma professora da Instituição que é supervisora do Programa

Institucinal de Iniciação as Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do

Curso de Pedagogia, Campus de Sinop, da Universidade do Estado de Mato Grosso, e por duas bolsistas pibidianas (acadêmicas), que estão inseridas no

contexto dessa escola devido à parceria Universidade/ Escola, que tem o

subprojeto PIBID/CAPES/MEC. Nesta perspectiva faz-se interessante aprender a partir do “chão da escola” o contexto real que envolve o cuidado

com a saúde do docente e as conexões existentes entre as condições de

trabalho, as condições estruturais da escola, a produção das relações interpessoais estabelecidas entre os diversos sujeitos atuantes dentro dela.

Cada vez mais se tem o conhecimento do número crescente de educadores,

que pedem afastamentos de suas atribuições escolares devido a sua saúde psicofisiológicas, que está precarizada. Contudo, os educadores são

direcionados para desvio de função, ou mesmo se tem a recorrente prática

de afastá-los, durante um determinado período, sem que esta medida, de fato possibilite a resolução do problema. E, por fim, pontua-se que à

intensificação do trabalho docente também perpassa por lidar com

problemas socias tais como: violência e as drogas. É urgente a necessidade de ações dentro e fora da escola para potencializar e oferecer aos docentes,

e aos futuros docentes, as condições para que eles tenham qualidade de vida

no âmbito escolar.Os dados preliminares da pesquisa sobre a saúde dos docentes que atuam na EMEB Lizamara Aparecida Oliva de Almeida

demonstraram uma realidade bastante preocupante, pois os níveis elevados

de estresse estavam presentes em 90% dos participantes do curso “Treino de redução de estresse”.Sendo que as principais causas apontadas, para tal

realidade, foram problemas familiares, financeiros, a violência, dupla

jornada de trabalho, a falta da participação da família na escola entre outros. Esses dados nos mostram um pequeno recorte da realidade vivenciada, por

milhares de professores nas escolas brasileiras. Portanto, é necessário

colocarmos tal assunto em debate, para que juntos possamos encontrar alternativas e, ao mesmo tempo, expor essa situação que vive os

profissionais da educação.

EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS PELO PIBID NA EMEB

LIZAMARA APARECIDA OLIVA DE ALMEIDA E SUAS

CONTRIBUIÇÕES NA FORMAÇÂO DO FUTURO DOCENTE

BÉRGAMO, Daisy Maria Vieira

MARASINI, Maria de Fátima Almeida

WALTER, Solange FONTES, Aline Romera

O Subprojeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(CAPES/MEC), do Curso de Licenciatura em Pedagogia, Campus Universitário de Sinop, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), propõe criar condições para qualificação dos(as)

acadêmicos(as) bolsistas e do professor em atividade nas escolas. As

vivências se dão no campo da interlocução entre a Universidade e o curso de formação do pedagogo, mediadas pelas áreas de conhecimento escolar

dos anos iniciais do ensino fundamental, com participação efetiva da Escola

Municipal de Educação Básica (EMEB) Lizamara Aparecida Oliva de Almeida. As experiências estão ancoradas em dois pilares e produziram

resultados em termos de: vivências articuladas na formação inicial,

mediadas pela matriz curricular do Curso de Pedagogia, e as ações do trabalho pedagógico dos professores por área/disciplinas da escola, em

especial nos anos iniciais do ensino fundamental. Em termos de impactos

produzidos, essas ações possibilitam e possibilitarão à qualificação profissional, a compreensão do currículo, a (re) elaboração de conceitos,

metodologias e práticas pedagógicas do ensino, no que diz respeito à

formação continuada dos professores que atuam no ensino fundamental, proporcionando releituras dos campos empíricos. Os nexos desse contexto

contribuem para a avaliação da política pública educacional, fornecendo

dados sobre o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, tanto para as instituições formadoras quanto para as instituições da educação básica.

Todavia, os sujeitos desse processo agem como atores, adotando uma

postura crítica na e sobre a práxis pedagógica de forma cooperativa, nos diferentes espaços escolares e apropriando-se das metodologias e práticas

do trabalho pedagógico. Em especial das práticas docentes que modelam a aquisição da leitura e escrita, permeada pelos processos da alfabetização e

da linguagem matemática. Nesse sentido, a institucionalidade das ações

conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Sinop, através da Secretaria Municipal de Educação e da Escola.

MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA ESCOLA: EXPERIÊNCIAS

DO PIBID

CARDOSO; Danielle Batista

NUNES, Erica Carvalho CARDOSO, Maurilio

O presente texto apresenta resultados de uma ação como bolsista, do

Programa institucional de Bolsas de Iniciação a docência (PIBID/CAPES/MEC), práticas desenvolvidas através do subprojeto do

Curso de Pedagogia UNEMAT, do Campus Universitário de Sinop-MT. A

intervenção pedagógica realizada em forma de projeto de ensino, resultou em pesquisa exploratória desenvolvida em uma turma do quarto ano do

ensino fundamental, orientada pelo tema gerador, Medidas de Comprimento

e Massa na EMEB Lizamara Aparecida Oliva de Almeida, em Sinop-MT.No campo metodológico, a temática orientou-se pelo projeto de ensino:

Medidas de Comprimento e Massa. Da observação empírica, elegeu-se

objetivos formativos e conceituais, cuja prática docente consistiu em realizar atividades com base no cotidiano no sentido de facilitar a

aprendizagem significativa entre os alunos. No que diz respeito ao acesso e

as formas possíveis de conhecer, compreendera aplicabilidade da

Matemática; e oportunizar reflexões, correlacionando o conhecimento

escolar e o conhecimento cotidiano. Assim, do ponto de vista metodológico

as atividades foram orientadas para a construção de leituras pragmáticas sobre a temática trabalhada, onde sua atividade teórica metodológica reflete

muito de uma prática que visa um resultado, utilizando-se de uma

metodologia que facilite, auxilie e implemente o processo pedagógico visando elevar o caráter cognoscível do aluno. Desse contexto a

metodologia de projetos mobilizou saberes, oportunizando capacidades para

a aplicação de raciocínio lógico, orientação espacial e lateralidade. Privilegiou-se o capital cultural do aluno, tomando como pressuposto

metodológico a compreensão material dialética histórica nas produções da

escrita matemática, possibilitando manifestarem suas dúvidas e certezas sobre o tema. Durante o desenvolvimento das atividades, percebeu-se a

transitoriedade do conhecimento manifestos das zonas periféricas da

apreensão do saber, ou seja, percebeu-se que o processamento dos saberes pelos alunos, se dá de si para si e se estendem através da oralidade para as

construções coletivas, com os atores desse processo, colegas, professores e

26

bolsistas para a construção dos elementos gráficos, as tabelas com medidas

capturadas pelos alunos. A partir desses elementos os alunos construíram

novos gráficos e tabelas, elaboraram situações-problemas, concluindo as atividades, as dúvidas temporárias são novas certezas provisórias,

dialeticamente conjugadas na intersecção dos gráficos e tabelas utilizando-

se do laboratório de informática como recurso e ferramenta. Consideraram-se as condições objetivas e subjetivas que refletiu nas ações dos alunos, a

prática pedagógica, tanto da professora quanto da bolsista ao

compartilharem e construírem novos saberes, já que a relação concreta que ocorre na aprendizagem produz novos saberes aos sujeitos envolvidos nas

atividades. Do contexto pesquisado, delineou-se o objeto de estudo, que

mobilizou capacidades relacionadas a competência na produção crítica reflexiva.Os pressupostos metodológicos do projeto, orientaram a prática

docente,produziram novas experiências e vivências das ações da

aprendizagem. Os resultados obtidos sinalizam as motivações dos alunos, percebidas no desenvolvimento do projeto realizado. Da prática perceptível,

observa-se a melhoria no desenvolvimento das capacidades cognitivas,

afetivas, culturais e sociais dos alunos, em particular quando estabelecem relações entre à compreensão dos conteúdos de medidas de massa e

comprimento e suas práticas de vida.

A ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL DE CRIANÇAS DE 0 A 3

ANOS DE IDADE NA REDE MUNICIPAL DE SINOP

LINO, Débora dos Santos SAUCEDO, Kerolaine Batista

SAUCEDO, Waldete Batista Lino

O presente artigo apresenta um estudo de caso realizado em uma instituição de educação infantil pertencente à rede Municipal de ensino de Sinop -

Mato Grosso no ano de 2014. O presente trabalho foi realizado na educação

infantil tendo como sujeitos bebês (de 0 a 1 ano de idade) e as crianças pequenas (de 1 ano a 3 anos de idade). A pesquisa teve uma abordagem

qualitativa e os dados foram levantados por meio de investigação de ação

participativa e os instrumentos para a coleta de dados foram observações participantes e entrevistas. O objetivo do estudo de caso foi o de abranger a

organização dos espaços e os períodos da rotina, sendo possível cuidar e

educar de maneira a não infligir os direitos das crianças previstos em lei. Os resultados obtidos através da pesquisa realizada na creche constatou-se a

precisão de organização dos espaços e tempos, na chamada rotina na

instituição infantil de bebês matriculados na creche I e de crianças de um a

três anos matriculadas na creche II/III. A partir das observações induziram a

perceber como ocorre o desenvolvimento físico, social, afetivo e cognitivo das crianças das turmas pesquisadas. Averiguou-se como os cuidados e a

educação eram possíveis no mesmo ambiente, respeitando cada faixa etária

e o seu limite, os trabalhos pedagógicos eram realizados e oferecidos de maneira prazerosa.

VIVENCIANDO O RECREIO DA E.M.E.B. BASILIANO DO

CARMO DE JESUS

SANTOS, Élia Amaral do Carmo O resumo tem como premissa apresentar a comunicação oral, com a Temática, Formação de Professores e Práticas Educativas, “Vivenciando o

RECREIO DIRIGIDO pelos bolsistas do PIBID, acadêmicos de pedagogia e

letras no espaço da Escola Municipal de Educação Básica Basiliano do Carmo de Jesus”, sendo este o horário bastante apreciado pelos alunos (as)

na escola, e é também o momento os quais têm a oportunidade para

extravasarem as energias acumuladas nas demais atividades das salas de aula. E neste espaço de vivência no recreio dirigido são apresentadas

diversas atividades lúdicas envolvendo vários brinquedos, jogos e

brincadeiras. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) tem como objetivo estabelecer ações que possam contribuir com a

melhoria da qualificação do futuro docente. Neste contexto o trabalho tem

como objetivo descrever sobre as vivências e atuação dos 07 bolsistas do PIBID Interdisciplinar ( envolvendo-se acadêmicos (as) de pedagogia e

letras dos diversos semestres da Universidade do Estado de Mato Grosso /

UNEMAT, atuantes no período matutino ), na escola parceira, onde se enfatiza o recreio dirigido e a ludicidade presente nas ações em diversas

situações do cotidiano escolar. A pesquisa foi realizada na Escola

Municipal de Educação Básica Basiliano do Carmo de Jesus, no município de Sinop, e está pautada no enfoque qualitativo, os dados foram levantados

através de observação assistemática sendo utilizados os dados dos relatórios

mensais dos bolsistas, as observações das atividades desenvolvidas durante o recreio e o preparo das brincadeiras, jogos e confecção dos brinquedos, o

envolvimento dos alunos (as) nas brincadeiras e jogos realizados no pátio e

quadra esportiva. As atividades desenvolvidas no recreio dirigido têm tido

resultados excelentes e alcançado grandes benefícios, aprendizagem

significativa para os educandos e comunidade escolar em geral,

principalmente na questão de saber utilizar o espaço físico respeitando o outro e cuidados com os materiais, brinquedos. Esses benefícios também

são atribuídos aos bolsistas, sendo contemplados os objetivos do programa.

O momento do recreio dirigido, com os jogos e brincadeiras têm encantado os alunos (as) e profissionais da educação. Por meio desta pesquisa,

percebe-se que a vivência dos acadêmicos de pedagogia e letras nas

atividades do recreio dirigido no pátio da escola parceira está trazendo ótimos benefícios e resultados significativos na aprendizagem de todos os

envolvidos na comunidade escolar alcançando tanto os objetivos do

programa quanto os propostos pela professora do ensino básico/supervisora bolsista do PIBID Interdisciplinar nesta pesquisa.

CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS DEANA MARIA

MACHADO

OLIVEIRA, Elizangela Cezario

PERIUS, Jéssica Karine SILVA, Kely Cristiane da

SILVA, Margarida Alaide

Este artigo traz como temática “Contando e Recontando Historias de Ana Maria Machado”, realizado em sala de aula, espaço onde se encontra em

constante mudança, possibilitando a compreensão da realidade social onde

se insere as atividades do Subprojeto do curso de Pedagogia/UNEMAT de Sinop, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

PIBID/CAPES/MEC, aplicado no C.M.E.I Tarsila do Amaral, com uma

turma do Préll, elaborado por 03 bolsistas e com o auxilio da professora regente da turma. Este Projeto tem a finalidade de fomentar o gosto pela

leitura desde os primeiros anos de escolaridade. Tendo como foco principal,

verificar a reforço da literatura infantil no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança.È de fundamental importância valorizar a

literatura infantil incentivando o hábito de leitura nas series iniciais. Com

isso, a leitura é um caminho que proporciona o aluno a desenvolver a sua imaginação, emoção e sentimentos de forma prazerosa e significativa, assim

contribuindo para o seu aprendizado, através da literatura infantil no seu

desenvolvimento social, emocional e cognitivo, na formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. O professor é quem

da exemplo para as crianças quando realiza a leitura em sala de aula, precisa

passar para eles que sente prazer ao ler, e que a mesma trás conhecimento

de um mundo novo, levando-o a imaginar um mundo diferente do seu

cotidiano.Para a construção e realização do projeto selecionamos algumas obras de Ana Maria Machado a fim de levar para as crianças histórias que

as fizessem se interessar não só pelas ilustrações das mesmas, mas também

pelo contexto geral do livro, proporcionando as mesmas atividades diversificadas que as estimulassem ao hábito e ao interesse pela leitura e

que se desenvolverão de maneira gradativa, buscando cativa-las e atrai-las

para terem uma maior proximidade e intimidade com o mundo da leitura.A observação diária das crianças será feita ao longo de todo o processo, nas

atividades propostas, tais como: reprodução das histórias, mantendo

sequências temporais, utilizando fantoches, dramatização de algumas histórias, utilizando fantasias e músicas com coreografias e apresentação,

pintura, colagem, dobradura e desenho sobre as histórias; produção de

textos coletiva com seqüências conhecidas, tendo o professor como escriba, criação de novos finais para os contos;· adaptação dos contos, conforme a

criatividade dos alunos. Diante disso, a escola busca conhecer e desenvolver

na criança as competências da leitura e da escrita e como a literatura infantil pode entusiasmar de maneira positiva neste processo. A literatura infantil

por ser um instrumento motivador e desafiador, é capaz de transformar o

indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua

necessidade. Nesta perspectiva, cabe a escola desenvolver na criança o

hábito de ler por prazer, não por obrigação, bem como envolver a família para que a mesma conte histórias para as suas crianças, contribuindo de

forma significativa na formação de leitores.

A REPERCUSSÃO DO PIBID NA ESCOLA MUNICIPAL

JURANDIR LIBERINO DE MESQUITA: UMA ANALISE SOBRE

AS SUAS CONTRIBUIÇÕES EM ÂMBITO ESCOLAR

EVANGELISTA, Bruna dos Santos

FIGUEIREDO, Bruno Cezar

SOUZA, Fabiana Leite Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre a inserção do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação á Docência (PIBID/

CAPES),Subprojeto Aprendizagem e assimilação cooperativa: elementos

27

para a promoção da competência comunicativa, nos anos iniciais do ensino

fundamental na Escola Municipal Jurandir Liberino de Mesquita, Sinop –

MT. Este estudo apresenta uma analise das interações que ocorreram desde que os acadêmicos do curso de Pedagogia iniciaram suas práticas

pedagógicas em âmbito escolar. O PIBID foi instituído na escola no começo

do ano letivo de 2014, contando com 18 discentes entre o 1° e o 8° semestres. O Projeto propõe uma relação dialética entre a escola e a

universidade, visando potencializar o aprendizado do aluno, assim como

promover práticas pedagógicas diferenciadas dentro da instituição. Desmistifica-se a ideia de que a teoria é diferente da prática a partir do

momento em que passamos a vivenciar a realidade escolar. Pode-se

concluir que a experiência do PIBID proporciona ao aluno uma gama de conhecimentos que complementam a sua formação. O trabalho pedagógico

é realizado coletivamente em todos os momentos, desde a construção até a

execução de atividades que são destinadas as crianças. Em geral,os planejamentos são feitos em construção com o que os professores estão ou

pretendem trabalhar em sala, visando melhorias no ensino/aprendizagem. O

PIBID é uma experiência nova tanto para os acadêmicos da UNEMAT quanto para os profissionais que atuam na referida escola, e como tal foi

necessário um processo de adaptação para ambas as partes, na busca de

apreender e compreender qual o papel do pibidiano nesse espaço são

realizadas formações na Universidade e reuniões na Instituição para que

sejam explicitadas as expectativas e desafios de todos. Portanto, os

resultados preliminares nos mostram que a participação dos acadêmicos na escola tem contribuído para a formação profissional, tanto nas questões

práticas quanto na organização crítica da teoria. A integração dos

professores nesse processo possibilitou a eles novas práticas pedagógicas, uma vez que a teoria é vivificada na prática pelas experiências

proporcionadas pelo PIBID.

GESTÃO ESCOLAR E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA PARCERIA

NECESSARIA E EMERGENTE NA ESCOLA

SILVA, Franciele WALTER,Solange

LIMA,Vanessa Rodrigues de

AMARAL, Carmelina Pedroso do Este trabalho tem como eixo central estabelecer uma ligação entre a

temática da inclusão e o papel da gestão escolar como potencializadora de

ações que desenvolvem práticas inclusivas no contexto escolar, Escola

Municipal de Educação Básica Lizamara Aparecida Oliva de Almeida, em

parceria com bolsistas e supervisoras do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência(PIBID/CAPES/MEC), do Curso de Pedagogia da

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Sinop, Mato Grosso.

Este estudo trata Gestão Educacional, em conjunto com Conselho Escolar, preocupada com a inclusão social e com a transformação da escola em uma

escola aberta e inclusiva. Trata também do papel do gestor no processo

inclusivo e de sua liderança que o torna capaz de juntar forças com a comunidade e de transformar a escola em uma instituição formadora,

preocupada com a qualidade da educação, comprometida com a

comunidade e com suas necessidades. Parte-se da defesa filosófica de igualdade e respeito às diferenças sociais. Incluir e gerir são dois

importantes desafios ao gestor que esta a frente da administração/direção da

escola: garantir o acesso a todos de forma igual e incentivar a participação da comunidade nas decisões administrativas e pedagógicas da escola. É no

papel do gestor qualificado para qualificar os rumos que a escola deve

tomar em participação com o conselho escolar, que se concentram as grandes responsabilidades pelo sucesso da instituição. A escola inclusiva

parte do princípio de que todos os alunos podem conviver e participar da

comunidade escolar e social. As diferenças são respeitadas e a diversidade forjam-se com dimensões prioritárias, que fortalecem as relações e

enriquecem as experiências pedagógicas. A formação do professor para

desenvolver o processo de inclusão e entendida como fundamental no processo de desenvolvimento profissional e relativamente recente nos

debates sobre essa formação nos níveis de ensino sua importância se deve

ao fato desta formação propiciar um avanço na educação nas diferentes dimensões educacionais em nosso país. As políticas publicas vem sendo

implantadas, mas ainda não conseguiram reverter o quadro sofrível das

disparidades sociais que consequentemente provocam situações de desigualdade.

FANZINE:INTERTEXTUALIDADES NA (RE)CRIAÇÃO DE

TEXTOS MULTIMODAIS

FREIRE, KetheleyLeite

WETH, Oldemar

Linguagens desenhadas e redesenhadas são modos de dizer em papel, onde

pensamentos e sentimentos se imprimem em traços, escritas, recortes e

colagem submersos de significados e subjetividades. Fanzine é assim, mais do que uma fotocópia, um espaço recortado entretecido de saberes,

produção em que veiculam histórias em quadrinhos, desenhos, poesias,

entrevistas, músicas, entre outros gêneros, produzidos para um fim específico. É um estilo de vida, é prazer em publicar, um agir no ambiente

social.Nesse sentido, este estudo, portanto, propõe um mergulho na técnica

cut-up em uma manifestação literária específica, o Fanzine, que teve como pano de fundo para sua tecitura o pin-hole como uma fascinante experiência

de integrar educação ambiental, arte e letramentos. Empreendemos

discussões neste trabalho decorrentes do recorte de uma formação que foi oferecida ao grupo de professores deu ma escola da rede estadual do

município de Comodoro-MT e que se propôs trabalhar o Fanzine como

dispositivo pedagógico crítico-reflexivo no âmbito ensino/aprendizagem, na condição de uma produção escrita que “dá voz”, neste caso específico, aos

estudantes. Decorrente desta formação, redesenhamos um trabalho com os

alunos do ensino fundamental e médio.Propomos primeiramente caracterizar o Fanzine enquanto gênero multimodal, apoiados nas

contribuições de Andraus (2006), Guimarães (2005), e Magalhães (2003,

2004a, 2005b). Em seguida, algumas questões sobre a técnica cut-

upformulado por Burroughs (2009) são pontuadas com o intuito de

apresentá-la ao uso em sala de aula.E no terceiro momento deste trabalho

descrevemos a formação recebida e o desenvolvimento do projeto.E por fim, analisamos o Fanzineproduzido pelo grupo de estudantes buscando

responder as indagações apoiados em Kress e van Leeuwen (2004); Paes de

Barros (2005): (i) o uso dessa mídia impressa permite que os alunos se expressem de forma que intercambiem suas ideias e desenvolvam atitudes

de autonomia e expressão?e (ii) os Fanzinesdesenvolvem no aluno as

capacidades da leitura, escrita e expressão crítica?Assim, esse trabalho se torna relevante no sentido de ampliar as discussões e reflexões sobre as

publicações não-oficiais representam para a contemporaneidade, pois

trabalhar com leitura e escrita na escola hoje é trabalhar com letramentos múltiplos, conforme Rojo (2009) e isso significa desamarrar-se de formatos

convencionais de escrita e leitura.Pressupõe, deste modo, conceber a

criação fanzinesca como um processo mutável e aberto a conexões culturais e sociais.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO VOLTADA PARA O ENSINO

DA MATEMÁTICA

GAMBOA, Andressa Tavares Silva NOVAIS, Gisele Fernandes

SILVA, Maira Adriane da

SILVA, Ronivan Oliveira da O presente texto volta-se para problematizar as diferentes fontes de

informação e recursos tecnológicos aplicados aos alunos do ensino

fundamental na disciplina de Matemática. O desafio consistia em elevar a curiosidades e incentivar a construir conhecimentos matemáticos,

provocando adesão ao processo de aprendizagem. Para isso, foi

desenvolvido um projeto de ensino que foi realizado na Escola Municipal de Educação Básica Professor Jurandir Liberino de Mesquita com os alunos

dos 4º e 5º anos por iniciativa da professora das turmas e supervisora do

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC) do Curso de Pedagogia, Campus de Sinop, da

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). As atividades foram

realizadas em duas etapas: primeiramente, os alunos desenvolveram as situações-problemas propostas em sala de aula a partir das quais, em grupo,

deveriam solucioná-las. Objetivou-se nessa etapa, provocar a curiosidade,

estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e a capacidade de conectá-las às questões cotidianas, como compra e venda de objetos. A

segunda etapa foi realizada no laboratório de informática da Escola. Nesse

momento os alunos utilizavam os recursos da informática para adquirir e construir novos conhecimentos, constatando os resultados de maneiras

diferenciadas por meio de

jogos aplicados à matemática, os quais abrangiam as quatro operações básicas: adição, subtração, multiplicação e divisão. Por meio das atividades

realizadas percebeu-se que os alunos passaram a demonstrar um maior

interesse pelas aulas da mencionada disciplina; melhoraram seu desempenho; desenvolveram raciocínio lógico e promoveram uma maior

interação e compartilhamento do conhecimento entre seus colegas de classe.

Sendo assim, conclui-se que o Projeto atendeu aos objetivos propostos, considerando as respostas positivas dos alunos às atividades realizadas.

28

AS AÇÕES DO COTIDIANO NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS

PEQUENAS: REFLEXÕES SOBRE A DIMENSÃO PEDAGÓGICA

BEBER, Irene Carrillo Romero Neste texto propõe-se uma análise sobre as ações cotidianas que envolvem

adultos e crianças de0 a 3 anos em espaços de vida coletiva. Aponta alguns

aspectos a serem reconsiderados acerca da compreensão da dimensão pedagógica que envolve as complexidades entre as ações de cuidado e

educação. O texto é tecido a partir de uma experiência de pesquisa com 25

crianças numa creche pública no município de Sinop. A pesquisa adotou os pressupostos metodológicos da etnografia. O período de imersão no campo

de pesquisa foi de09 meses de abril a novembro de 2012, no processo de

geração dos foi utilizado a observação direta com uso de recursos audiovisuais para capturar cenas das crianças e dos adultos em processos

interativos, bem como a descrição das situações observadas no diário de

campo. Esta experiência de pesquisa nos possibilitou ampliar as discussões sobre a ação pedagógica ao considerar as necessidades das crianças estarem

em movimento. Ou seja, aponta que ao valorizarmos as experiências

exploradoras das crianças se faz necessário uma reorganização dos espaços e tempos que acolham as maneiras de ser das crianças. O que implica numa

construção de uma ambiência que potencialize as iniciativas de conhecer

dos bebês e das crianças bem pequenas. A discussão é pautada na reflexão sobre o processo de codificação que ação pedagógica exerce sobre o agir

dos adultos (as professaras) e das crianças e remete a algumas

considerações sobre o desenvolvimento infantil e a ação educativa. Entendendo-a como um lugar da experiência da experimentação, da

autonomia e não como um lugar da obediência e a internalização dos

valores sociais e morais. O que nos remete a uma compreensão da educação como inovação, como um acontecimento inesperado, da alteridade e do

acolhimento do novo ser, que depende do cuidado dos adultos, mas tem

suas impressões sobre o mundo, ou seja, a compreensão de que desde muito pequeno este novo ser tem iniciativas de interação. Pensa e age

corporalmente, se mostra e se apresenta com potencias que precisam ser

acolhidas pelos adultos que deles se ocupam. O que significa pensar e planejar os espaços e tempos que de fato propiciem seu desenvolvimento

pleno. As conclusões do texto indicam a existência de uma tensão entre as

ações de cuidado e educação e as iniciativas da ação autônoma, do mover-se em liberdade das crianças, uma vez que a o aprender sempre implica num

risco, numa aventura e a ação pedagógica deveria considerar o complexo

que envolve a tenacidade da criança em explorar situações novas e a

fragilidade do corpo infantil. Resinificar a fragilidade, não como uma falta,

mas compreender as necessidades de segurança e proteção, mas igualmente considerar a potência exploradora do corpo em movimento. Sendo assim, ao

organizar os espaços e tempos para bebês e crianças bem pequenas é

importante compreender o complexo que envolve as potencias e as fragilidades das crianças, neste sentido sustenta-se que ação pedagógica

deveria ser organizada a partir do complexo movimento de interação entre:

a ação da criança, o espaço e a ação do adulto.

PEDAGOGIA PARA EDUCADORES DO CAMPO: experiências e

vivências na Amazônia Legal Mato-grossense

CELLA-SILVA, Ivone

SOUZA, Maria Ivonete

TROIAN, Maria Luiza Este artigo inscreve-se no projeto de pesquisa e extensão „Múltiplos Olhares

para Pedagogia dos Educadores do Campo‟ – MOPEC, da UNEMAT-

Sinop/MT, especificamente, no Curso de Pedagogia para Educadores do Campo.Propõe-se a apresentar as experiências dos professores que

vivenciam e acompanham os Estágios Curriculares que ocorrem tanto no

Tempo Universidade, quanto no Tempo Comunidade dos vinte seis acadêmicos do referido curso. Estes acadêmicos já atuam em dezoito

escolas do campo ou urbanas que atendem às populações do campo, em oito

municípios do estado de Mato Grosso, a saber: Alta Floresta, Claudia, Guarantã do Norte, Juara, Matupá, Nova Canaã do Norte, Nova Ubiratã e

Santo Afonso. O olhar foi construído a partir dos estudos de Bourdieu,

Queirós, Ribeiro, Camini e da legislação da Educação do Campo. As atividades de tempo comunidade fazem parte da formação do acadêmico

desde o primeiro semestre do curso e se constitui no relato de vivências que

foram orientadas e posteriormente socializadas e debatidas no Seminário Integrador, onde há um profícuo debate sobre as experiências político

pedagógicas com sua comunidade escolar. Este é um momento de interação

entre a formação do tempo universidade e do tempo comunidade que qualifica o olhar do acadêmico para sua comunidade e suas experiências de

intervenções. Nesta mesma perspectiva, o Seminário de Estágio também se

realizou a partir de reflexões sobre as práticas pedagógicas, a organização

dos tempos-espaços para o estágio de observação das vivências escolares e

do contexto em que as escolas se inserem. Posteriormente, os professores

do curso visitaram in loco as Secretarias Municipais de Educação e as equipes gestoras das escolas com intuito de estabelecer um diálogo no

sentido de aprofundar a interação entre a universidade e a rede pública de

ensino. Na sequência, foram encaminhadas inserções nas salas de aula em que atuam e realizam o estágio buscando um olhar reflexivo para os

diferentes ambientes pedagógicos da escola e sua relação com a

comunidade. As experiências observadas trazem situações que perduram no sentido de inviabilizar a proposta da Educação do Campo e que ainda

merecem atenção, como: fechamento das escolas, estrutura física precária,

falta e precariedade no transporte escolar, crianças que permanecem até quatro horas diárias no percurso de sua casa até a escola, estradas

intransitáveis, avanço da devastação ambiental, característica da expansão

do agronegócio, que confronta com as ações da escola fundamentada nos pressupostos estudados no Curso de Pedagogia para Educadores do Campo,

com o modo de vida do camponês caracterizado por práticas

agroecológicas.

CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA A INSTIGAÇÃO DO

IMAGINÁRIO INFANTIL: A CASA DOS CONTOS: DO REAL AO

IMAGINÁRIO

SILVA, Márcia Terezinha

ZANIN, Carla Roberta COSTA, Caroline Perin

COSTA, Samara Paula da

É por meio da leitura, que se desenvolve a imaginação e o raciocínio, com isso consegue-se interagir com a atualidade do mundo. O leitor assíduo que

lê textos variados possui um aprofundamento de seus conhecimentos e isso

lhe permite melhor apreciar o mundo real e seus valores culturais, oportunizando-se o conhecimento do mundo e seus problemas, no qual

obterá opiniões próprias.A história contada por um adulto ou uma simples

conversa é um grande ponto de partida para a iniciação ao gosto pela leitura, pelo saber, pelo desconhecido, para então formar cidadãos com livre

acesso à escolhas, pois sabe-se que isso é de suma importância na vida

adulta. Com o auxílio de práticas pedagógicas, nesse caso, o fantoche, se pode influir afetiva e esteticamente sobre a vida da criança.A importância

de usar métodos diferentes de práticas de leitura é levar a fantasia às

crianças, motivá-las a fazer com que aprendam a imaginar, vivenciar a

fantasia, descobrir a beleza e, fazer com que as mesmas, viajem no tempo

e no espaço uma vez que a criança que ouve uma história bem narrada, aprende a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. O Projeto

“A casa dos contos” foi desenvolvido com o intuito de estimular o

imaginário dos alunos do primeiro ao terceiro ano da Escola Municipal e Educação Básica Professor Jurandir Liberino de Mesquita, através de

contos encenados por fantoches onde a partir das histórias contadas pelos

sujeitos envolvidos, os alunos desenvolverão a imaginação, criatividade, interpretação de imagens, oralidade, escrita e principalmente o gosto pela

leitura.O projeto iniciou-se no mês de maio do ano de 2014, por iniciativa

da professora e supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID/CAPES/MEC). O projeto conta com três bolsistas e

professores do primeiro ao terceiro ano da referida escola. As histórias estão

sendo ensaiadas com os sujeitos envolvidos, ou seja, alunos, professores e bolsistas do PIBID e, apresentadas a cada quinze dias para as turmas de

primeiro ao terceiro ano da própria escola. Para a realização deste projeto

estão sendo utilizados materiais humano, casa de fantoches, fantoches e histórias de literatura infantil do acervo bibliográfico da escola. Através

deste projeto percebeu-se um interesse maior pelo livro de literatura por

parte dos alunos, onde os mesmos começaram a ler com maior frequência, e também trazer de casa livros para serem lidos na escola. Foi observado que

os alunos menores, ou seja, alunos de primeiro ano tem um interesse maior

pela contação e participação nas histórias encenadas.

DEPRESSÂO INFANTIL NA IDADE ESCOLAR

MENDES, Mônica F. SILVA, Denize da

DIAS,Sandra Henrique

O presente trabalho é resultado da parceria entre o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência(PIBIB/CAPES/MEC) do Curso de

Pedagogia da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), de

Sinop, e a EMEB Lizamara Aparecida Oliva de Almeida. Nossa intenção se voltou para discutir e problematizar a depressão infantil. A depressão

infantil é considerada uma doença emocional, que na infância, caracteriza-

se pela associação de vários sintomas. Esta doença, muitas vezes, é

29

confundida com outros transtornos como: preguiça, desmotivação, cansaço,

ansiedade, entre outros. A doença pode manifestar-se quando a criança

começa a frequentar a escola, pelo fato de ser tirada do meio social que está habituada. Isso em função de ser inserida em um ambiente totalmente novo,

trazendo, assim, sérios prejuízos para o desenvolvimento cognitivo dessa

criança. Essa situação também implica nas interações com os demais coleguinhas, ampliando-se para as relações afetivas. Há poucos anos a

depressão infantil vem sendo objeto de estudo e se inserindo no debate

acadêmico e escolar. O interesse pela depressão infantil é visto de forma bastante positiva, mesmo que ainda não seja o suficiente. No adulto, a

depressão pode ser mais fácil de ser diagnosticada, pois ela interfere no dia

a dia do indivíduo, pois é uma doença extremamente grave que compromete a qualidade de vida do sujeito, facilitando seu diagnóstico. Nas crianças, o

diagnóstico é mais complexo porque elas aceitam a depressão como

“natural”, como se fosse algo delas, como produto de seu desenvolvimento cognitivo e sócio afetivo. Embora sintam-se incomodadas ainda não

possuem uma capacidade de perceber o que estão sentindo: são sintomas de

uma doença e elas simplesmente se calam e ficam retraídas. Os pais por sua vez demoram a perceber que seu filho precise de ajuda. Neste momento o

professor tem um papel fundamental, pois sendo ele que passa boa parte do

tempo com as crianças, este pode perceber alguns sintomas e orientar ações

de encaminhamentos para o cuidado das crianças. Apesar do ponto de vista

patológica nos mostrar que desânimo e tristeza sejam os elementos

principais das síndromes depressivas, esta é uma doença grave e que deve ser tratada precocemente. Para os pedagogos não cabe à função de fazer

diagnóstico, porém como os alunos estão constantemente em observação e

sendo avaliados pelos pedagogos, cabe a estes profissionais pensar em alternativas de como contribuir para que a depressão não prejudique o

rendimento escolar dos alunos, enquanto não sanada pelos profissionais da

área.

ARTES VISUAIS: RECICLANDO PARA BRINCAR

TEODORO, Poliana Acs O trabalho tem como desígnio abordar as contribuições da concretização do

projeto intitulado “Artes visuais: reciclando para brincar”, o qual trata-se de

atividades artísticas com o reaproveitamento de determinados materiais, como rolos de papel higiênico, papelão, tampinhas e garrafas PETS, sendo

que a princípio são considerados entulhos. Perante essa proposta, procurou-

se instigar a criatividade, atenção, socialização, autonomia e outras

habilidades dos alunos, já que eles criaram os próprios jogos e brinquedos,

dessa forma, a atividade promoveu a ação criadora reutilizando sucatas, buscando consolidar ações que possibilite a reflexão referente aos cuidados

com o meio ambiente, especificamente a reciclagem, mostrando o quanto é

importante, e, permitindo a criação de trabalhos incríveis com os materiais que antes não tinha mais utilização. Essa ação artística foi efetivada na

disciplina de Artes com as turmas de sexto ano do ensino fundamental dos

períodos matutino e vespertino, com aproximadamente noventa alunos da escola municipal de educação básica (EMEB) Basiliano do Carmo de Jesus,

localizada em região considerada periférica no município de Sinop, no

estado de Mato Grosso. O trabalho está pautado no enfoque qualitativo, tendo como característica a pesquisa-ação, coletou-se os dados por meio de

observação assistemática durante a realização do projeto, com a duração de

sete aulas da disciplina. O desenvolvimento da proposta consistiu-se em vários momentos, sendo o primeiro com leituras que permitiram a reflexão

sobre os cuidados com o meio ambiente, os vídeos e as imagens,

respectivamente, referentes ao ato de reciclar e as possibilidades de criações reutilizando materiais que fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas.

E, nos outros momentos mediaram-se atividades manuais que despertassem

a ação criadora, tornando os alunos ativos no processo de inspiração, eles confeccionaram jogos e brinquedos como: bilboquê, vai-e-vem, jogo da

velha e dominó, reaproveitando as sucatas, ou seja, papelão, as tampinhas e

as garrafas PETS, e também, fizeram peças decorativas como modelos de carros, flores e corujas usando rolos de papel higiênico. No encerramento

do projeto, solicitou-se aos alunos que expusessem o jogo ou brinquedo que

criaram e mais se identificaram, podendo discorrer sobre qualquer atividade confeccionada. Diante disso, através dessas ações envolvendo as artes

visuais e a reutilização de sucatas, estimulou-se o ato de criar, propiciando

aos alunos serem sujeitos ativos desse processo. Pode-se notar pontos significativos como o desenvolvimento criativo, dedicação, entusiasmo,

socialização, envolvimento com o projeto, e ainda, trouxeram ideias para

desenvolver nessas aulas, dessa forma, possibilitando a sensibilização referente à transformação da sucata em arte.

EJA-CAMPO - CAMINHOS SOLIDÁRIOS: UM CONVITE A

(RE)SIGNIFICAR AS EXPERIÊNCIAS DE VIDA

BUCHARDT, Arlete Tavares ANJOS, Teofanis Terezinha Zabot

A Educação de Jovens e Adultos tem se construído mediante lutas,

dificuldades e conquistas significativas no decorrer da história. É de extrema importância focar a atenção nessa modalidade educacional. E não

apenas na EJA, mas também na particularidade de ser EJA e pertencer à

modalidade da Educação do Campo. Após diagnóstico, constatamos que havia necessidade de propiciar formação continuada em EJA para os

educadores e educadoras das escolas do campo a fim de contemplar ambas

especificidades educacionais. Portanto, sendo responsável pela formação continuada em EJA e em Educação do Campo desenvolvemos a formação

“EJA-Campo – Caminhos solidários: um convite a (re)significar as

experiências de vida” a qual se deu na modalidade à distância, devido à impossibilidade do acompanhamento presencial nas diversas escolas do

campo que atendem também à EJA no polo do CEFAPRO de Sinop. Este

artigo tem por objetivo socializar os resultados desta formação continuada oferecida aos educadores em EJA das Escolas do Campo do polo do

CEFAPRO de Sinop durante o ano de 2012 a qual pretendeu possibilitar

momentos de reflexão sobre a prática pedagógica e o currículo campesino quanto às questões pertinentes à Educação do Campo na perspectiva da

Agricultura Familiar, Agroecologia e Socioeconomia Solidária, matriz

curricular adotada pela Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso para a escola do campo. Buscamos aporte teórico nos educadores

(Imbernón, 2010; Nóvoa, 2009) ao abordarmos a formação continuada de

professores/educadores, aportamos ainda nos estudiosos da Educação do Campo (Reck 2007; Arroyo, Caldart e Molina 2008) e, de igual forma

adotamos a filosofia de (Freire, 1997) a fim de refletir sobre a autonomia

necessária à modalidade da Educação de Jovens e Adultos e à Educação do Campo. Durante a formação buscamos oferecer suporte

teórico/metodológico para construção de debates, reflexões, assim como,

possibilitar o debate às escolas a fim de que estas pudessem pensar a construção de um currículo contextualizado, próximo da realidade

vivenciada pelos alunos e alunas da EJA. A fim de alcançar este objetivo

adotamos a pesquisa qualitativa, fazendo uso do estudo de caso, utilizando análise de documentos dos cursistas. A formação possibilitou aos

educadores e educadoras das Escolas do Campo refletir sobre o currículo

instaurado em suas unidades escolares e pensarem novas possibilidades

curriculares contextualizadas com a realidade escolar campesina.

Constatamos que, ainda que não seja a estrutura adequada ou ideal é possível realizar formação continuada para os educadores e educadoras

campesinos e que o auxílio de computadores conectados à internet favorece

a realização da mesma.

RÀDIO ESCOLAR: CARÁTER PEDAGÓGICOCOMO

INSTRUMENTO DE DINAMIZAÇÃO DE ESTÍMULO NO

PROCESSO DE ENSINO – APRENDIZAGEM

RODRIGUES, Paulo Sergio LOPES, Letícia Caroline

SILVA, Bruna

KAVASOKO, Simone Em Este artigo ganha corpo por meio de atividades relacionada e/ou baseada no

Projeto Recreio Dirigido da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB)

Lizamara Aparecida Oliva de Almeida. Este Projeto tem origem no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência

(PIBID/MEC/CAPES) do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado

de Mato Grosso (UNEMAT), Sinop. Dentro deste macro Projeto existe um leque de micros projetos, sendo um destes, o da rádio escolar, que surge

juntamente com a intenção de minimizar os conflitos que ocorrem durante o

recreio. O desenvolvimento deste Projeto contou com a participação de bolsistas e supervisoras do PIBID, que inicialmente trocaram ideias

averiguando a forma mais viável para ser desenvolvido, já que envolvia a

participação de toda a escola. Por ser de caráter pedagógico, a atividade foi um eficiente instrumento de veiculação de ideias, socialização e interação

de informações, proporcionando assim uma articulação com a musicalidade

e o mundo literário, tais como: poesias, histórias, adivinhas, parlendas, entre outros gêneros envolvidos com a literatura. O Projeto da Rádio Escolar está

intrinsecamente ligado ao cotidiano da comunidade escolar, já que as

mídias como rádio/TV/internet estão presentes no dia a dia dos educandos. Sendo assim, a atividade visou o envolvimento dos alunos como atores

30

indispensáveis desta atividade, possibilitando que os alunos

desenvolvessem a comunicação com todo o corpo escolar. Disso permitindo

o diálogo entre si, bem como o exercício da fala gramaticalmente correta da Língua Portuguesa, desinibição, leitura e interpretação de histórias e/ou

músicas, a oralidade, a aprender a ouvir a própria voz, gerar a disposição de

prestar atenção ao conteúdo, responsabilizar-se pelo que anuncia e comenta, como também incentivando a liberdade de expressão com responsabilidade.

Assim como o Projeto também permitiu atividades que pudesse ser

realizadas de forma prazerosa, de tal forma que a interação pudesse gerar a cooperação entre os alunos e professores, reconhecendo-se enquanto

potencialidades e competências, por meio da troca e do diálogo. Este

trabalho favoreceu a participação de todos os níveis de ensino, estimulando a discussão e a pesquisa. Além da coesão e da cooperação da comunidade

escolar houve socialização das informações, ampliando a comunicação

dentro do espaço escolar.

REESTRUTURAÇÃO E REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA

ALFABETIZAÇÃO

SCHAEFER,Jéssica Simone G.

VOLPATO, Fernanda Aparecida

BÉRGAMO, Daisy Maria Vieira SERAFINI, Vanis Salete

O presente texto apresenta relatos das observações registradas por meio da

pesquisa-ação, bem como, os caminhos percorridos durante a aplicação do Projeto de ensino denominado “Reestruturação e revisão da língua

portuguesa na alfabetização”. A intenção consistiu em fomentar a formação

de professores, possibilitando a compreensão da realidade social por meio da pesquisa. As atividades, frutos do Subprojeto do Curso de Pedagogia de

Sinop do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID/CAPES/MEC) da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), foram desenvolvidas na EMEB Lizamara Aparecida Oliva de

Almeida (unidade escolar parceira do PIBID). Os motivos da escolha da

temática do Projeto pautaram-se também na preocupação em como está sendo formada a produção ortográfica, gramatical e a colocação das ideias

dos alunos dos anos iniciais. O engajamento das condições subjetivas na

escrita dos resultados desse Projeto vem a esclarecer a formação que o PIBID/CAPES/MEC oferece aos acadêmicos bolsistas, pois, considera a

organização de pensamento e a criticidade de cada sujeito. Por meio das

intervenções, mediadas pelo Projeto de ensino, acreditamos que as ações

desenvolvidas na sala de aula contribuíram para o processo de ensino e

aprendizagem. Porém, não focamos apenas no processo ensino e aprendizagem, mas também na qualificação docente para a prática da

pesquisa como dimensão da ação docente, possibilitando novas práticas

pedagógicas. O foco metodológico do projeto de ensino aqui abordado orientou caminhos com olhares direcionados ao protagonismo de cada

aluno no processo de aquisição do conhecimento. Toda ação pedagógica

envolveu atividades capazes de imprimir ao coletivo de alunos e professores condições de reflexões sobre a prática da pesquisa, permitindo alternativas

aos modelos acríticos do processo de ensino e aprendizagem que pauta-se

apenas na reprodução do conhecimento sem nenhuma inscrição com a vida e suas relações históricas. As vivências pedagógicas têm de ser

empreendidas pela pesquisa como perspectiva da ação docente em oposição

aos modelos “convencionais” de reprodução acrítica do ensino e aprendizagem.

CONHECENDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA: UM RECORTE

HISTÓRICO REALIZADO ATRAVÉS DA RELEITURA

FOTOGRÁFICA SOBRE O PAPEL DA MULHER NEGRA E

ESCRAVA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

DAVIES, Silvia Mara

SILVA, Elisangela Maria

SILVA, Claudia L. P. V. da O presente projeto de extensão pretendeu pesquisar, estudar as

manifestações históricas, culturais, que envolviam o cotidiano da mulher

negra escrava na sociedade brasileira, fazendo uma releitura de algumas imagens e criando fotografias com a participação de alunos do Ensino

Médio do IFMT Campus Sorriso. Com suas ações,esperou-se cumprir a Lei

nº 10.639/2003 e a Lei nº 12.288/2010, que torna obrigatório o ensino da história, cultura afro-brasileira, em escolas públicas e privadas. Também

institui o Estatuto da Igualdade Racial, que engloba um conjunto de regras

que visam coibir a discriminação racial em defesa dos seus direitos.Esperou-se, com a execução do projeto, uma diminuição da

discriminação racial pela apresentação e valorização cultural. O projeto foi

realizado em primeiro momento, com estudos e pesquisas de autores que

abordavam a temática e que serviu como fundamentação das ações. Em

segundo momento, foram feitos planejamentos, desenhos, composições,

selecionando partes importantes que retratavam um pouco da cultura africana,destacando a influência da mulher negra na sociedade. Ao final, as

fotografias foram selecionadas, reveladas e emolduradas, foram expostas

para a comunidade escolar. Os resultados do projeto foram avaliados durante o processo de construção com os alunos e nos momentos da

exposição. Por meio de questionários aplicados para a comunidade escolar

aonde foi feita a exposição fotográfica, pode-se concluir que por meio da leitura de imagens, pode-se aprender acerca de conhecimentos culturais.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E PESSOAS COM DEFICIENCIA

VISUAL: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ATO PEDAGÓGICO

CABRERIZO, Talita Beline

LOPES, Letícia Caroline O presente trabalho vem relatar sobre o processo histórico de inclusão dos

alunos deficientes no contexto escolar regular. Como se deu o processo de

inclusão dos alunos com necessidades especiais dentro das salas de aula em escolas regulares e nível superior. Voltado principalmente aos alunos

portadores de deficiência visual, atentando-se as dificuldades e preconceitos

que estes enfrentam, ao serem inseridos no âmbito escolar. Dando ênfase como é o tratamento recebido por parte dos professores e também pelos

próprios alunos. Sabemos que por lei, o direito de acesso ao ensino regular

é garantido e deve ser posto em prática. No Brasil, quando se fala em inclusão de especiais na educação, o marco inicial foi a Constituição

Brasileira promulgada em 1988. Sabemos que a criança ao ingressar na

escola realiza novas experiências e adquire novos conhecimentos que precisam ser analisados para a construção de sua aprendizagem. A falta de

recursos didáticos, de professores capacitados, de estrutura e principalmente

de atenção do governo em relação à educação especial, torna ineficiente o ensino do aluno especial. Destruindo assim o conceito de que crianças,

adolescentes e adultos com necessidades educativas especiais devem ser

incluídas no sistema regular de ensino e que este deve ter o suporte adequado para a sua aprendizagem. Observando então, as práticas

pedagógicas historicamente, nota-se que elas revelam as concepções que o

educador tem sobre a educação, e com relação ao aluno com deficiência demonstram o que o educador pensa, sobre o conceito de deficiência e não

em como se dá o processo de educação especial. Para explorarmos mais

esses aspectos, realizamos pesquisas bibliográficas e entrevista com um

acadêmico de universidade particular, a fim de conhecer melhor as

dificuldades e limites que encontra no seu dia-a-dia. Através de seu relato podemos perceber que a acessibilidade é uma questão que incomoda e

muito os portadores de deficiência visual, porém não é única, afinal

acessibilidade não são apenas as rampas, mas é o direito garantido por lei a um aprendizado de qualidade. E para que este ocorra é necessário que este

aluno tenha acesso aos mais diversos materiais disponíveis de

aprendizagem, como: livros em áudio ou em braile e se necessário que este tenha um leitor para lhe ajudar nas realizações de trabalhos e provas

escritas, lembrando-se que o conteúdo a ser estudado por este aluno deve

ser o mesmo da classe em geral, porém com metodologias de ensino que atenda as suas necessidades de aprendizagem, dando a este uma atenção

direcionada, sem impor barreiras a sua capacidade física e mental e

principalmente respeitando o seu tempo de aprendizagem.

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID: A PERCEPÇÃO DO

MUNDO REAL ATRAVÉS DA FANTASIA TEATRAL

VOLPATO; Fernanda Aparecida

FONTES; Aline Romera

VÉRAS; Nádia Vanessa Menezes SCHEFER, Jéssica Simone G

O presente artigo demonstra os resultados da ação como bolsista de

iniciação à docência, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/MEC), desenvolvido através do subprojeto do

Curso de Pedagogia, do Campus Universitário de Sinop, da Universidade

do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Os atores desse trabalho foram bolsistas e supervisores do PIBID, que tem como parceria a EMEB

Lizamara Aparecida Oliva De Almeida. O teatro vem para reafirmar a

necessidade de comunicação humana por meio de arte e leveza, mostrando o mundo real de uma maneira deslumbrante e fantasiosa. Dimensões que

podem retratar o mundo de uma criança. Crianças tendem a fantasiar,

tendem a criar caminhos inimagináveis em busca daquilo que as interessa ou provocam curiosidades. A criatividade de nossas crianças tem de ser

aguçadas em diversos momentos da vida na escola. Devemos incentivá-las

a reproduzir a sua criatividade, incitá-las ao campo da imaginação. Para

31

isso, entre outras inúmeras atividades a serem propostas para o

desenvolvimento infantil, o teatro, no âmbito escolar, se apresenta como

uma forma de estímulo à criatividade, à imaginação e à cultural. Esta prática também pode ser vista como lúdica, uma vez que colabora para que

as crianças se divirtam, além de permitir singular experiência de atuar de

maneira efetiva nas relações pedagógicas. A prática teatral, quando inserida nas atividades pedagógicas, permite que com que a criança venha a opinar,

criticar e compor com a organização e encenação teatral. E, assim, do

interior daquela fábula, por exemplo, que está sendo estudada e interpretada, pode-se levar a refletir sobre suas ações pessoais e suas

relações humanas. Inegavelmente, a aquisição vocabular, assim como a

fala, a coordenação, além do esforço da memorização fazem parte da estratégia didática, na qual a prática teatral envolve para o desenvolvimento

cultural. A instituição escolar, que faz do teatro uma atividade

complementar, faz com que seus alunos comecem a construir um mosaico cultural, por meio do discurso de caráter espontâneo que está presente na

linguagem teatral. O “faz de conta” é o ponta- pé -inicial. A simulação da

realidade caracteriza muito bem o ato de dar asas à liberdade, o ato de simples e puramente brincar. E este brincar é a primeira das infindáveis

responsabilidades que surgirão na vida de cada uma dessas crianças, que

são ávidas por algo novo e com responsabilidades, promovendo uma

interação pedagógica cooperada e necessária a vida escolar.

TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO FUNDAMENTAL:

ESTUDO DE CASO NA 5º SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL NA

ESCOLATHIAGO ARANDA MARTINS, SINOP – MATO GROSSO

SANTANA, Patrícia Paschoal Saynara

KORPALSKI, Margarida

BORGES, DirleiKotzko dos Santos Apresentamos nesse trabalho o resultado de uma pesquisa documental e o

relato de uma experiência vivida em sala de aula. Essa pesquisa foi iniciada

durante uma prática de estágio supervisionado, que mostram por meio dos trabalhos já realizados, que as práticas oriundas do trabalho colaborativo,

como por exemplo, as TICS ( Tecnologias da Informação e Comunicação),

auxiliam na elaboração de propostas que melhoram o ensino e a aprendizagem. Assim essas práticas também fornecem aos nossos

professores e principalmente aos nossos estudantes uma proposta de ensino

diferenciado para que eles possam desenvolver uma melhor capacidade de

pensar, discutir e acima de tudo se socializar em seu ambiente escolar.

Embora o trabalho colaborativo seja uma proposta nova, esse estudo pode

trazer benefícios para a educação, e é importante salientar que melhorar (em um contexto pedagógico) é sempre indispensável. Essa metodologia

adquirida dos grupos colaborativos se mostra eficaz à medida que se

começa a perceber o comportamento dos alunos em relação ao seu papel e ao papel do professor em sala. Ele torna-se um colaborador do ensino e das

atividades que são propostas no ambiente escolar criando assim uma sala de

aula com o ensino colaborativo; o professor mantém seu papel central, mas ele não é o responsável direto pelas discussões em sala. Contudo, dentro

dessa perspectiva do trabalho colaborativo, o ensino da matemática permite

que os alunos tenham legítimas experiências matemáticas. Essas experiências se caracterizam pelo processo de negociação que levará os

alunos a discutirem a natureza de demonstrações, formalização e

simbolização do conhecimento adquirido. Espera-se que neste trabalho seja possível argumentar a favor do desenvolvimento de atividades colaborativas

entre professores e estudantes de modo a agregar e dar visibilidade sobre a

importante contribuição do trabalho colaborativo para a área de atividade humana. Essas investigações acerca desse assunto em suas diferentes

formas apresentam um enorme potencial para auxiliar no desenvolvimento

das aptidões necessárias para enfrentar sérios desafios propostos pela escola atual em nosso país. Este trabalho foi parte de uma experiência de estagio

supervisionado IV, na 5º serie C da Escola Municipal Thiago Aranda

Martins. Espera-se também que esse método contribua para a socialização dos estudantes e professores em sala de aula, aumentando assim o nível de

aspiração escolar e o interesse em fazer questionamentos nas atividades apresentadas.

A vivência da matemática no curso de pedagogia

DUTRA, Aline Maria Trugillo Valério

MIRANDA, Heloysa Cristina de Arruda A

TRUGILLO; Edneuza Alves O referido trabalho partiu do interesse das aulas desenvolvidas no curso de

Pedagogia, Campus de Sinop, na disciplina de Matemática para o início da

escolarização, em que as atividades práticas ocorreram no espaço

pedagógico da brinquedoteca, no período vespertino. As atividades foram

ministradas nos sábados letivos de acordo com o horário do curso,

proporcionando aos acadêmicos a vivência com crianças desde a Educação Infantil aos anos inicias. Ao elaborar o plano de aula e desenvolvê-lo com

as crianças, constatamos que os conteúdos ministrados atenderam crianças

de diferente faixa etária. Citamos alguns dos conteúdos trabalhados, entre eles as relações entre unidades de medida, sistema de numeração e

proporcionalidade que foram apresentados a partir da ludicidade, em que o

material didático como recipientes de diversos tamanhos (sem graduação), fita métrica, régua, balança, papel, caneta, pirulitos, potes, fantoches,

ingredientes variados para a montagem da pizza, microondas, colheres,

guardanapos, abordando os conteúdos de maneira que a criança participasse desta construção. As situações envolveram medições efetivas, como a

quantidade de água em recipientes e a altura dos colegas, adquirindo certa

familiaridade com os instrumentos de medidas e com os valores obtidos estimativas de comprimento, capacidade e massa em situações que exijam

selecionar uma unidade de medida para fazer a comparação. O objetivo foi

proporcionar as crianças a construção de uma imagem mental de quanto ocupa, aproximadamente, cada unidade de medida, propondo situações

problema do cotidiano, tais como: Qual é a altura aproximada da porta desta

sala? Quantos pirulitos aproximadamente cabem dentro deste pote? Qual

recipiente cabe mais água? Quantas laranjas pesam, aproximadamente, um

quilo?É relevante mencionar que as atividades foram construídas com o

propósito também de explorar os conceitos matemáticos, tanto na sua construção como na sua utilização, com foco nas Orientações Curriculares

(OCs) do Estado do Mato Grosso e autores que fomentam sobre a formação

do pedagogo que ensina Matemática, entrelaçando saberes da formação inicial com a prática pedagógica vivenciada em sala de aula.

PRÁTICAS DE ENSINO E FORMAÇÃO DOCENTE: VIVÊNCIAS

NA ESCOLA

DUTRA, Aline Maria Trugillo Valério

SILVA, Marleide Luca da TRUGILLO; Edneuza Alves

O texto demonstra uma investigação com o objetivo em compreender sob

que condições a prática de ensino é revelada nas disciplinas que compõem a área de Metodologia de ensino, numa perspectiva histórica, cultural,

educacional, socioeconômico e ambiental. Desta forma, tencionamos que

este estudo colabore com o desenvolvimento profissional docente e,

simultaneamente, em investigar qual a dimensão política da educação e a

relação à formação docente. No contexto educacional, é necessário pensar em propostas que eliminem do currículo tradicional tópicos considerados

desnecessários, mas reestruturar os currículos escolares no qual todos os

envolvidos no processo, desde o construir e elaborar propostas, onde os alunos participem de atividades que lhes permitam adquirir conhecimentos

e conceber a ciência não só como processo de busca desses conhecimentos,

mas como instituição social que demanda influência em suas vidas. O universo desta investigação é constituído por professores da Universidade

do Estado de Mato Grosso – Campus de Sinop/MT, que atuam nas

disciplinas da área de Metodologia de ensino, acadêmicos do curso de Pedagogia, professores da educação básica das escolas envolvidas nas

práticas de ensino e comunidade educativa, moradores no entorno destes

espaços. Utilizaremos Bogdan&Biklen (1994, p. 47 - 49), para descrever sobre as características da investigação qualitativa. Nesta abordagem, os

investigadores preocupam-se com aquilo que se designa por perspectivas

participantes. A pesquisa teve como proposta de trabalho, o contato com a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Obras,

Secretaria Municipal de Agricultura e demais instituições públicas e

privadas, a fim de estabelecer parceria. Visto que formação é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do

processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no

diagnóstico dos problemas socioambientais na busca de soluções, sendo motivado a ser agente transformador, desenvolvendo habilidades e

formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao

exercício da cidadania, pretendendo com isso a consolidação de uma ação interventiva. As ações práticas interventivas vem possibilitar por meio de

novos conhecimentos valores e atitudes a inserção do educando e do

educador como cidadãos no processo de transformação do meio em que estão inseridos, porém, não somente pelos fatores físicos e biológicos, mas

sociais, econômicos e políticos.

UMA ANÁLISE DO PIBID A PARTIR DA ÓTICA DO BOLSISTA

PEDAGOGO DA UNEMAT\SINOP

SOUZA, Fabiana Leite

32

CARDOSO, Danielle Batista

EVANGELISTA, Bruna

SEGER, Fernanda Spenazzato O presente trabalho trata de uma discussão teórica crítica-reflexiva e

problematizadora, feita sobre como os bolsistas pibidianos do curso de

Licenciatura Plena em Pedagogia do campus da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT\SINOP), apreendem as contribuições que o

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID\CAPES\MEC) possibilita e oportuniza a eles, ao decorrer de sua formação acadêmico-humana-profissional. Objetiva-se com este trabalho

promover um diálogo teórico e metodológico a cerca da intrínseca relação

existente entre o processo de aprendizagem acadêmica, interligado ao processo de aprendizagem teoria\prática que ocorre por meio do programa

PIBID. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES, 2008) o PIBID foi inserido no contexto educacional brasileiro, através do edital MEC/CAPES/FNDE no ano de 2007, com a

finalidade de potencializar a formação docente de futuros professores

matriculados regularmente nos cursos de licenciaturas, nas Instituições de Ensino Superior (IES), para que eles pudes sem vivenciar e aprender o

trabalho docente efetivado na educação básica do nosso país. É permitido

que cada instituição de ensino superior com base na normativa Nº096, de 18

de Julho de 2013 tenha a autonomia de desenvolver de acordo com as suas

necessidades, subprojetos do programa PIBID em seus campis. Nesse

sentido no ano de 2011 no campus da UNEMAT de Sinop foi criado o subprojeto do programa PIBID do curso de licenciatura plena em

pedagogia, o qual iniciou com vinte bolsistas, um coordenador de área, duas

supervisoras e uma escola parceira, sendo desenvolvido por dois anos. Este subprojeto foi reescrito novamente no ano de 2013, e passou por uma nova

avaliação da CAPES, sendo prorrogado por mais quatro anos. Neste ano de

2014aumentou-se o número de bolsistas, passando ao número de oitenta pibidianos, quatro coordenadores de área, dezesseis supervisores e quatro

escolas parceiras. A partir desse contexto dinâmico e complexo, que

envolve múltiplas aprendizagens entre os diversos participantes do programa PIBID,pertencente ao curso de pedagogia da UNEMAT e as

escolas parceiras, surgiu o interesse de investigar como os bolsistas

compreendem a conexão existente entre tais aprendizagens, e como estas ganham materialidade dentro das escolas, por meio da construção de novas

práticas didático-pedagogicas , constituindo-se como possibilidades de

intervenção consciente objetiva para transformar, o real vivenciado dentro dos muros da escola, explicitando suas particularidades sem deixar de

evidenciar a função que nós enquanto sociedade atribuímos a escola.E sendo assim a materialidade dessa pesquisa pauta-se em cinco entrevistas

feitas com acadêmicas, que entraram no programa neste ano de 2014 e as

observações feitas ao decorrer dos cursos de formação que os bolsistas pibidianos tem as quartas-feiras, no âmbito da Universidade. É relevante

discorrer que as licenciaturas nas Instituições de Ensino Superior, que

aderiram ao programa PIBID, tem por cerne proporcionar e potencializar uma formação docente de qualidade aos acadêmicos, o que tem gerado

muitos diálogos sobre essa temática. O programa PIBID se traduz no nosso

contexto educacional e formativo brasileiro como possibilidade real, de por um lado potencializar a formação docente, bem como de se transformar o

conjunto de práticas didáticas-pedagógicas que visam a produção de valores

flequiciveis, de habilidades e competências funcionalistas no interior da escola. Contudo ao mesmo tempo em que este programa pode ser

constituído como alternativa de mediação e de intercambio entre formação

docente, humana e profissional, o mesmo também atende uma necessidade do mercado de trabalho. Pois ao se ter os bolsistas na escola pagando-lhes

uma bolsa, acaba-se por não contratando outros profissionais da educação.

O programa tem por proposta a construção orientada dessa correlação entre

teoria e prática, expressando tal unidade na aprendizagem do trabalho

docente. Porém também coexiste na ordem prática da realidade, que tal

proposta não se vigore por meio de todos os subprojetos do PIBID, tornando-se possível assim que ele atenda os interesses de uma formação

técnica profissional, do que se torne uma ferramenta mediadora entre a

práxis social do sujeito professor em formação e a sua práxis pedagógica. O programa PIBID ainda não tem um caráter obrigatório, pois não se tornou

uma política pública, mas ele já esta presente em muitas Universidades

enquanto parte do seu quadro de projetos de extensão. E o subprojeto do programa PIBID proposto pelo curso de Licenciatura Plena em Pedagogia,

tem se vigorado enquanto aprendizagem cooperativa, pois todos os seus

participantes estabelecem no cotidiano, relações de aprendizagem que se interconectam o que tem produzido situações prometazidoras e desafiantes

para todos, pois eles mutuamente se ajudam enquanto se educam e

aprendem uns com os outros.

CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO: ESTUDO DE CASO DO

CURSO DE PEDAGOGIA DA UNEMAT - CAMPUS SINOP

SROCZINSKI, Claudete Inês MULLER, José Luiz

CUNHA, Marion Machado O presente artigo é resultado da experiência construída com acadêmicos do concluintes do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado de Mato

Grosso (UNEMAT), Campus Sinop, na construção coletiva de um projeto

político pedagógico para uma Instituição do Ensino Fundamental.Teve como objetivo trazer as principais problemáticas implicadas nesse processo.

Por conta da integralização de sua formação, os cursistas do Curso de

Pedagogia têm, entre atividade suas disciplinas, a construção de um Projeto Político Pedagógico (PPP), tendo como base uma escola dos anos iniciais

do Ensino Fundamental, definida como escola cooperante. Na proposição

inicial da Formação oferecida pelo Curso de Pedagogia, os cursistas desenvolveriam todos os seus estágios e demais ações de campo na escola

cooperante. Por isso, voltamo-nos para abordagem estudo de caso enquanto

perspectiva de orientação metodológica para as ações de construção do PPP e por se tratar de um processo vivenciado num curso e em uma disciplina de

graduação. Nossos diálogos se estabeleceram com autores como Vera Maria

Candau, Mario Osório Marques e em Antônio Gramsci perspectiva da construção de um PPP. Deste último autor, interessa-nos sua proposição

contra hegemônica, ou seja, um PPP numa perspectiva que supere a escola

como reprodutora social. Como conclusões preliminares resultantes de um processo iniciado no ano de 2010, é inevitável depararmo-nos com as

dificuldades em manter os cursistas em todas as etapas formativas na

mesma instituição escolar. O pouco tempo disponível da parte das equipes pedagógicas das escolas,associado à adesão para a construção coletiva entre

os cursistas, interferem de modo decisivo na construção da proposta de

PPP. Embora seja necessário destacar que, para os cursistas, é uma primeira experiência e de fundamental importância para a sua formação, apesar das

dificuldades. A inserção no espaço escolar implica, mesmo sob a

dificuldades, avanços quanto a integração do Curso de pedagogia à realidade da escola, na mesma medida que potencializa os sujeitos alunos

em processo de formação pedagógica e política.

O ENSINO DE GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA

REFLEXÃO A PARTIR DO OLHAR DE PROFESSORES DE

ESCOLAS PÚBLICAS DE SINOP/MT

OLIVEIRA, Clenir Beatriz Bones

PEDROSO, Fátima Alves TREVISAN, Eberson Paulo

TREVISAN, Andreia Cristina Rodrigues A matemática sempre foi vista por boa parte dos alunos como sendo uma das disciplinas mais difíceis do currículo escolar. Tal visão produz muitas

vezes bloqueios que podem comprometer sua aprendizagem. Este trabalho

tem como finalidade discutir algumas possíveis causas de problemas de compreensão de uma parte importante da matemática, a saber, a geometria.

Nos primeiros semestres do ensino superior temos percebido que há uma

grande dificuldade de aprendizagem dos conteúdos geométricos propostos. Percebemos que as dificuldades concentram-se na falta de base de tais

conteúdos, os quais acreditamos, não estarem recebendo a devida

importância na educação básica. Este trabalho se caracteriza como uma pesquisa qualitativa. Para realizar o mesmo, inicialmente, fizemos um

levantamento bibliográfico e em seguida fomos a campo, nas escolas,

utilizando-se de questionários e entrevista semi estruturada à professores da rede pública de ensino de Sinop. As escolas selecionadas para a pesquisa

foram: Escola Estadual Maria de Fátima Gimenez Lopes e Escola Estadual

Cleufa Hübner. Alguns teóricos apontam a existência de um acúmulo de matérias a serem trabalhadas na educação básica e que isso tem levado os

professores a abandonarem o ensino de geometria ou a dar pouca

importância ao mesmo, o que tem deixado uma lacuna no aprendizado de matemática e tem proporcionado grandes dificuldades posteriores.

Observamos nesta investigação que os professores atribuem importância ao

ensino de geometria, mas que muitas vezes privilegiam a parte algébrica da matemática, deixando, geralmente, para o final do ano o ensino desse

conteúdo, o que acaba ocorrendo de forma superficial. Acreditamos que a

geometria merece mais atenção e que não deve ser superficialmente abordada, devendo ser trabalhada com enfoque tanto nas construções como

em suas características lógico/dedutivas específicas, tornando-se elemento

essencial na formação escolar.

O ENSINO DE ARTE EM MATO GROSSO

ARAÚJO, Gustavo Cunha

33

OLIVEIRA, Ana Arlinda

O resumo apresenta tem por objetivo apresentar os resultados de uma

pesquisa de Mestrado em Educação no qual buscamos compreender como acontecem as práticas pedagógicas no ensino da arte na Educação de Jovens

e Adultos em Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Esta pesquisa se baseou na

abordagem qualitativa, de caráter descritivo e interpretativo. As análises dos dados coletados na pesquisa de campo nos possibilitaram identificar uma

concepção construtivista nas práticas pedagógicas desenvolvidas pela

professora de Arte, baseada na Proposta ou Abordagem Triangular, considerada a principal teoria pedagógica para o ensino de arte nas escolas

brasileiras de Educação Básica. Durante as aulas observadas no

campo de pesquisa, as aulas de Arte eram subsidiadas pelo fazer, pela leitura e a contextualização, a qual a professora agiu como importante

mediadora na construção do conhecimento em Arte pelo aluno. Durante as

entrevistas realizadas com os alunos da EJA, a maioria demonstrou conceitos de arte que necessitem ser ampliados, por meio do conhecimento

das diferentes linguagens artísticas.

Destacamos também que a professora procurou desenvolver nos alunos a concepção de que arte é uma produção essencialmente humana e forma de

conhecimento que faz parte da vida deles e do meio social o qual estão

inseridos. E que aprender a “ler” a obra, os tornam leitores capacitados para

produzirem interpretações significativas da realidade a sua volta. Assim, os

conceitos e práticas

produzidas pela turma de Educação de Jovens e Adultos sobre a arte são todos relevantes, pois são construções de conhecimento baseados em suas

experiências de vida adquiridos ao longo do tempo.

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID: Identidade da sala creche

III A

RIBEIRO; Jamile Cristina DESTEFANI, Sonia Maria

SILVA, Geysiane Alexandre Araujo da

Este artigo demonstra os resultados da ação como bolsista de iniciação à docência, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID/CAPES/MEC), desenvolvido através do subprojeto do Curso de

Pedagogia, do Campus Universitário de Sinop-MT. O trabalho objetivou contextualizar as práticas pedagógicas na educação infantil, desenvolvidas

na sala Creche III-A, da CMEI Jardim das Palmeiras, em Sinop-MT, com o

projeto” Mundo encantado da Girafa”, aplicado no mês de agosto de 2014,

durante duas semanas. As atividades abordaram a contextualização da

girafa, com a exibição de vídeo mostrando o animal em seu habitat natural e a decoração da porta da sala de aula, com colagens de personagens

relacionados ao tema. Após a familiarização com o assunto, desenvolveu-se

a atividade, onde a mão da criança foi tingida com tinta guache, carimbada em papel sulfite, depois, trabalhou-se sobre esse desenho, formando uma

girafa estilizada. Estas atividades estimularam a criatividade e imaginação

das crianças, despertaram noções de respeito ao meio ambiente, além do desenvolvimento de suas coordenações motoras fina. Observou-se a

interação das crianças com o tema, através de perguntas e questionamentos

elaborados por elas. A metodologia empregada neste trabalho promoveu a relação entre o professor e a bolsista e, tal interação, propiciou experiências

significativas no campo da aprendizagem, tendo como foco, a vivência no

âmbito escolar, contribuindo com a creche e na formação dos acadêmicos, como futuros docentes.

O FOLCLORE E NOSSA DIVERSIDADE CULTURAL

MICHELON BIASI,Eliane

Marcia Fatima Demarchi Correai

No decorrer desse texto pretendemos descrever a elaboração e o resultado do projeto “O folclore e nossa diversidade cultural”, na temática Formação

de Professores e Práticas Educativas. Esse projeto teve como

objetivos,valorizar as manifestações culturais; estimular e ampliar a linguagem oral o ritmo a criatividade e o prazer pelas cantigas de roda,

conscientizar-se de nossa herança cultural buscando saberes através da

literatura folclórica. Direcionamos os estudos em atividades como a leitura das lendas na área de Literatura Infantil onde as crianças invadiram o

mundo da fantasia, filmes, pesquisas, trabalhos manuais, danças, cantigas,

parlendas, trava-línguas, brincadeiras, advinhas e o conhecimento lógico-matemático. Desenvolvemos esse trabalho com os alunos da 1ª fase do 1º

ciclo e 2ª fase do 2º que possibilitou um trabalho coletivo, havendo o

envolvimento de todos, estimulando a integração e a pesquisa em várias fontes. Procuramos conscientizá-los de nossa herança cultural buscando

saberes através da literatura folclórica e conhecer o que é folclore e sua

origem, resgatando a importância de sua valorização e despertando nos

alunos atitudes a desenvolver hábitos de leitura e conhecimento literário.

Por ser um tema rico em conteúdos,ao concluirmos observou-se a

importância e a relevânciado desenvolvimento das capacidades, os alunos demonstraram envolvimento interesse, participação e aprendizagem

significativa, o projeto permitiu que eles se deixassem envolver por

diferentes capacidades onde os mesmos interpretaram, situações cuja, compreensão partiu dos conceitos em estudo. Através deste também

organizaram ideias para melhor entender o significado e as origens de

certos assuntos.

CONTOS E RECONTOS DE LEITORES NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

PAIVA, Maria Regina Campos de KIRSCH, Regina

CRUZ, Suzana Maria da Este texto relata experiências realizadas no Centro Municipal de Educação

Infantil Tarsila do Amaral, com crianças de cinco anos, esta unidade escolar

é participante do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPS/MEC), vinculado ao departamento de Pedagogia da

Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Sinop. A

presente experiência é uma das atividades executadas dentro do projeto: Brincando, Cantando, Contando e Aprendendo, sendo realizado durante o

segundo semestre do ano 2014, tendo como objetivos enriquecer e estimular

o imaginário infantil. A música objetiva estimular a habilidade de ouvir, conhecer vários ritmos, expressar movimentos corporais e faciais, fazer

contagens e emitir sons. As brincadeiras e outras atividades proporcionaram

a satisfação da criança em realizá-las com criatividade e autonomia. As histórias, músicas e brincadeiras são elos que se juntam para envolver o

pequeno grande mundo da criança, contribuindo para que o aprendizado

interdisciplinar aconteça de maneira lúdica. As histórias são contadas pela professora, pela pibidiana e pelas crianças utilizando-se de vários recursos:

fantoches, dramatizações, fantasias. Como experiência a relatar destaco a

história Polegarzinha, após ser contada e bastante apreciada foi utilizada uma metodologia para o reconto. Através da confecção de um livro com

imagens, feito pela criança, tenha o prazer de levá-lo e “ler” aos familiares.

A história está sendo reproduzida, aos poucos, utilizando-se de várias técnicas, pintura, recorte e colagem, dobradura, sucatas. A atividade

proposta possibilita além de maior envolvimento um aprendizado

significativo que a torna capaz de reproduzir ou recontar em seu ambiente

familiar a história apreciada e trabalhada na escola. Sabe-se que a maneira

lúdica de aprender na Educação Infantil é de extrema importância, pois leva o aluno a sensações e emoções fundamentais para o seu desenvolvimento,

na formação de sua personalidade e aprendendo a lidar com o mundo.

LINHA TEMÁTICA: POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO

PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA

MUNICIPAL SOBRE O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS

APÓS AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

ALBIERO, Lucinéia Reuse CATELAN, Arnaldo Barbosa de Souza

FREITAS, Bruna Hinnah Borges Martins

PRIMÃO, Juliana Cristina Magnani O Programa Mais Educação é um plano de ação criado ao nível do Governo

Federal, que visa aumentar a oferta educativa em tempo integral nas escolas

públicas por meio de atividades optativas agrupadas em diversos macrocampos de ação, entre eles, prevenção e promoção da saúde, em que

além da proposta pedagógica, o aluno é oportunizado a participar de

oficinas que visam melhorias comportamentais no atual perfil das famílias brasileiras. Diante dessa oportunidade, a Universidade Federal de Mato

Grosso desenvolve um projeto de extensão em uma Escola Municipal de

Educação Básica em Sinop, que oferta atividades de educação em saúde para crianças de nove a 11 anos. O objetivo geral desta pesquisa foi

investigar as possíveis mudanças comportamentais em crianças

participantes de ações de educação em saúde na percepção dos professores. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, em que a coleta de dados

se deu por meio de uma entrevista semiestruturada, gravada e transcrita,

norteada por um roteiro. Apesar do Programa atender um total de 130

34

crianças, apenas 30 foram assistidas pela ação de extensão, que

aconteceram três vezes por semana, durante o primeiro semestre letivo de

2014. Dentre os diversos temas abordados no período, encontram-se: qualidade de vida; higiene; alimentação saudável; prevenção ao uso de

drogas; imunização; doenças alimentares na infância; prevenção às

verminoses; saúde sexual e reprodutiva; cultura da paz; prevenção das violências e acidentes; e respeito às diferenças. Para a realização dessas

atividades, foram utilizados recursos como imagens, vídeos, filmes,

paródias, musicais, gincanas, teatro corporal e de fantoches, cartazes, exercícios de fixação, elaboração de redação e historia em quadrinhos,

dinâmicas, passeios, práticas de escovação dental e higiene das mãos. No

geral, essas metodologias se apresentaram efetivas, pois as atividades lúdicas são consideradas importantes meios para a socialização do

conhecimento, principalmente com o público infantil, em que pode-se

transformar uma linguagem científica em uma de fácil compreensão, incentivar a cognição, a motivação e a criatividade desse público, além de

permitir o desenvolvimento social, cultural e psicomotor. Por meio das falas

das docentes entrevistadas, observou-se que os professores da escola estão satisfeitos com a ação desenvolvida pelos graduandos de enfermagem. As

entrevistas demonstraram um apreço sobre a necessidade da ação existir

nesse espaço, pois ela é abrangente e levada até os lares pelas próprias

crianças, onde ensinam seus familiares cuidados básicos com a saúde, um

ato multiplicador em um ambiente carente de informação, pelo fato da

escola estar localizada na periferia da cidade. As professoras perceberam que após as oficinas, as crianças têm progredido principalmente nos

seguintes aspectos: 1) higiene, ao utilizarem calçados, escovarem os dentes,

higienizarem as mãos; 2) alimentação saudável, pois passaram a consumir mais salada nas refeições oferecidas pela escola; 3) relacionamento, ao

diminuírem as brigas durante os intervalos por respeitarem os colegas,

assim como os episódios de preconceito. Além disso, as crianças que participam Programa conversam com as demais sobre o que aprenderam,

disseminando o conhecimento entre os pares. No entanto, a sexualidade

continua aflorada, principalmente nos quintos anos, apesar de observado um melhor comportamento desses alunos. Para as professoras, esse grupo

possui um perfil diferenciado, por apresentarem um comportamento mais

disciplinado, prestativo e atencioso durante as aulas.Considera-se importante conhecer os resultados das ações de educação em saúde no

comportamento das crianças, para que seja possível propor o

desenvolvimento de novas ações voltadas às reais necessidades desse público.

O EDUCAR E O CUIDAR COMO FUNDAMENTOS ESSENCIAIS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CAMARGO,Eloider OLIVEIRA, Tamires Garcia

Este texto discute os conceitos de “educar” e “cuidar” aplicados à educação

infantil como prática pedagógica com a perspectiva de superar o assistencialismo que, muitas vezes, está presente nas unidades escolares por

parte de pais e, inclusive, educadores. Para isso valemo-nos de pesquisa

bibliográfica para reflexões teórica sobre a educação infantil. A intencionalidade dessa temática vincula-se as experiências produzidas pelas

vivencias que tivemos no subprojeto de iniciação a Docência o

PIBID/PEDAGOGIA, campus de Sinop, que nos fizeram refletir sobre as instituições de educação infantil. Se olharmos o contexto histórico sobre

quando iniciou a educação infantil no Brasil (as creches), e analisarmos a

proposta inicial, veremos que este espaço era um local de “deposito” onde as mães trabalhadoras poderiam deixar seus filhos para serem cuidados

enquanto elas trabalhavam. Este espaço onde eram depositadas as crianças,

tinham professores e monitores que cuidavam das crianças enquanto elas brincavam, cuidava da parte de higienização destas crianças. Mas, nesta

experiência inicial, a concepção de creche negligenciava que este espaço

também seria um local pedagógico de aprendizagens. Aos poucos essa concepção das creches serem apenas um local de “deposito” e cuidados foi

evoluindo, se construindo outra relação institucional de cuidados, mas

também de educação, uma reorganização da concepção e do espaço escolar. Apesar dessas mudanças que ocorreram na educação infantil, ainda é muito

presente a compreensão que a educação infantil é um local onde se cuida de

crianças, ou seja, prestam serviço como assistência social para os pais que precisam trabalhar e não tem onde deixar os filhos. Mas é preciso que este

espaço educativo seja compreendido na sua proposta metodológica de

ensino, que não é somente o cuidar das crianças, mas a pratica educativa, em que as primeiras relações sociais são construídas e efetivadas, mediada

ações na construção cognitiva das crianças. É neste espaço também que são

trabalhados as relações de convivência como fundamento dos futuros

valores morais e éticos, que serão incorporados e apreendidos como base para os relacionamentos em sociedade. Os desafios ainda emergentes para

uma melhor compreensão do papel da creche na formação infantil indicam

o domínio da concepção que supera os limites de uma instituição cuidadora para uma concepção do cuidar/educar no atendimento da criança integral. A

escola de educação infantil tem em seu projeto político pedagógico o

cuidar/educar as crianças que vivenciam este espaço educativo, de maneira que respeite a sua infância, a sua fase formativa, então a metodologia

aplicada à maioria das instituições de educação infantil é na proposta do

lúdico, onde a criança aprende brincando. Não são apenas as brincadeiras que influenciam o desenvolvimento cognitivo da criança, mas o dialogo

realizado pela professora, a proposta de aula que ela tem, as condições

físicas que a instituição proporciona, é um conjunto de atividade que implicam no desenvolvimento dessas crianças. Pois a professora

responsável pela sala ela constrói com as crianças no dia-a-dia um universo

de novas aprendizagens, através de uma atividade pode ser construídas múltiplas relações, novas construções. Então a proposta da educação

infantil no Brasil tem de ser compreendida, pois este espaço educativo não

tem somente a relação do cuidar das crianças, mas a relação do processo

educativo dessas crianças que estão inseridas nas creches.

AS METAMORFOSES VIVENCIADAS NA EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL DO ESTADO DO MATO GROSSO

LAMBI, Loraci Verdi

FIGUEIREDO, Bruna Ferreira FERREIRA, Gislaine Dias Florentino

TROIAN, Maria Luiza

Este trabalho tem por objetivo mostrar as mudanças ocorridas na estrutura da Educação Profissional do Estado do Mato Grosso. Trata-se de uma

pesquisa documental e de observação, com uma abordagem qualitativa. Faz

um apanhado histórico com legislações, dados estatísticos, programas de governo e analisa-os no contexto atual da Educação Profissional do estado.

Considera para analise os estudos de Gaudêncio Frigotto, José Libaneo e

legislações. Faz o percurso passando: pela criação dos Centros Públicos de Formação Profissional (CENFORs), em 1999;em 2004 surge o Centro de

Educação Profissional e Tecnológica (CEPROTEC/MT), inicia uma

organização política-pedagógica para educação profissional; cria-se um

fundo específico para a educação profissional do estado (FEEP), cinco

escolas em cinco municípios do estado, constitui-se o quadro de profissionais e ofertam-se as vagas para os cursos técnicos e os cursos de

formação inicial e continuada de trabalhadores. Quatro anos depois, o

mesmo governo que criou o CEPROTEC, extingue-o. Assim, a educação profissional, escolas, alunos, servidores, ficam diretamente vinculados a

Secretaria de Ciência e Tecnologia (SECITEC). As escolas passam a ser

denominadas: Escolas Técnicas de Educação Profissional e Tecnológica do Estado. Nos últimos anos, muitas foram as políticas públicas do governo

federal voltada a expansão e promoção da Educação Profissional no Brasil,

Brasil Profissionalizado, Pronatec, entre outros. O Estado do Mato Grosso, nos últimos dez anos, aderiu a estas políticas que motivaram a criação da

Educação Profissional do Estado, como também, motivam as ações que a

direcionam. Esta realidade mostra a carência que existe neste processo de uma política de estado para a educação profissional, construída

democraticamente. A forma como se implanta a educação profissional pelo

pronatec nos provoca a perguntar quanto as possíveis intenções políticas e ideológicas que podem mascarar e distanciar a verdadeira formação

profissional, que possamos refletir e analisar sobre a mercantilização da

educação que atende a formação para o mercado. É um processo que corre o risco de um enorme fosso entre o que se ensina - mutação da formação

humana em mercadoria - e o que é direito da concretização de uma

educação profissional transformadora, emancipatória e libertadora. A partir deste contexto fica a questão: qual a política do estado para a educação

profissional? Para quem? Que formação técnica-politica-pedagógica?

Como esta organizada nas escolas? Como é seu planejamento? Como acontece a gestão nas escolas técnicas? Qual a possibilidade de

continuidade dos projetos? Quem constitui esta comunidade escolar?

Considerando o processo histórico da educação profissional do estado, como se responde as questões anteriores em cada um dos momentos? Como

se constituem os pontos de fortalecimento e de fragilidades?

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OS MARCOS LEGAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: UMA

APROXIMAÇÃO DA ESCOLA DO TRABALHADOR DO CAMPO

COM A PEDAGOGIA FREIREANA

PERIPOLLI, Odimar J

ANDRIONI, Ivonei

POLONIATO, Silvinha Todas as sociedades, em todas as épocas históricas e formas de

organização, dedicaram especial atenção quanto ao uso/ocupação da terra.

Com advento do capitalismo, o que era de uso coletivo, passou a ter um dono. Surgem as primeiras cercas (propriedade privada) e a terra torna-se

direito individual e sagrado, permitindo, inclusive, o “direito de não usar e

de não produzir” (MARÉS, 2003, p. 12). A burguesia, ao constituir-se como classe dominante, se apropria da escola e a elege como uma instituição

privilegiada para tornar seu projeto de mundo hegemônico (FERNANDES,

2002, p. 33): “[...] nasceu e se estruturou marcado por interesses de classe” (ARROYO, 1987, p. 18 O que implica dizer que o papel que o capital

reserva às escolas é o de “adequar-se ao sistema produtivo, às exigências do

mercado e da competição” (LIBÂNEO, 2002, p. 08). Esta forma de se conceber a escola foi, naturalmente, estendida também à escola do campo.

Olhar para o nosso passado histórico do campo, bem como para o presente,

significa ir ao encontro de uma história marcada por uma violenta desumanização das condições de vida dos sujeitos que ali vivem e

trabalham: “os oprimidos, como são casos individuais, são patologia da

sociedade sã, que precisa, por si mesmo, ajustá-los a ela, mudando-lhes a mentalidade de homens ineptos e preguiçosos” (FREIRE, 2005, p. 69). Ou,

como nos lembra Caldart (2002, p. 29), por “uma realidade de injustiça,

desigualdade, opressão, que exige transformações sociais estruturais e urgentes”. Já avançamos bastante. Hoje, a educação, enquanto direito é

assegurado pela legislação (Constituição Federal/1988; LDB

9.394/96).Uma conquista que nasceu da luta da classe trabalhadora organizada em diferentes movimentos, dentre outros, os movimentos sociais

do campo. A educação dos povos do campo, de esquecida e marginalizada,

passa a fazer parte da agenda política dos gestores das políticas públicas. Mais do que uma educação para atender o projeto do capital (educação

rural), uma educação para a cidadania (educação do campo). Ou seja, uma

educação que se aproximam do pensamento/pedagogia freireano/a: “a mudança de uma sociedade de oprimidos para uma sociedade de iguais e o

papel da educação – da conscientização – nesse processo de mudança é a

preocupação básica da pedagogia de Paulo Freire” (1979, p. 10) . Como

sujeitos de direitos zelam para que esta esteja em conformidade com os

princípios que a orientam: acesso, permanência, gratuidade e, sobretudo, que seja de qualidade. O desafio está em fazer valer a lei, uma vez que esta,

por si só, não garante direitos. Interesses de grupos (econômicos e políticos)

se colocam como “cercas”, impedindo que os “oprimidos” saiam dessa condição e se transformem em protagonistas de seus projetos de vida. Neste

trabalho propomos trazer para reflexão um pouco desta realidade/legislação

voltada aos filhos dos trabalhadores do campo: sua importância, avanços, limites e possibilidades de materialização desta na perspectiva pensada por

Paulo Freire (humanização). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de base

bibliográfica e documental; método, Estudo de Caso (região norte de Mato Grosso) e de abordagem sócio-histórica. Ao olharmos para a realidade

concreta das escolas do campo e a legislação que a ampara, pode-se dizer

que se avançou bastante. O grande desafio colocado às escolas do campo está no próprio campo, ou seja, os problemas maiores estão fora dela. É o

caso da falta de políticas agrária e agrícola que contemplem as

especificidades do campo e dos camponeses. Só assim será possível a construção de uma escola com a “cara” dos seus sujeitos/camponeses.

CARACTERÍSTICAS DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES

PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DE MATO GROSSO

NO SÉCULO XXI: AS INFLUÊNCIAS DO CONTEXTO DA

POLÍTICA EDUCACIONAL DOS ANOS DE 1990 DO SÉCULO XX.

ROSA, Divino Batista Alves

Este trabalho apresenta as características das Orientações Curriculares da Educação Básica do Estado de Mato Grosso que foi elaborada em um

período de três anos, de 2008 a 2010 e sua integração ao contexto de

influência das reformas políticas educacionais iniciadas a partir da década de 1990do século XX no país.O estudo é de abordagem qualitativa e consta

com o desenvolvimento da análise do documento das OCs – Orientações

Curriculares - por meio da análise do livro Orientações curricular: Concepções para a Educação Básica, o qual determina a concepções de

educação, ensino, aprendizagem e currículo defendido pelo Estado de Mato

Grosso para a Educação Básica. As Orientações Curriculares do Estado de

Mato Grosso caracteriza-se por enfatizar a necessidade de superar na

organização do ensino, a dualidade estrutural que historicamente determinou a oferta de duas redes desiguais, isso em função da necessidade

de formar diferentemente trabalhadores e intelectuais, geralmente uma

escola voltada ao trabalhador fundamentada no tecnicismo para atender a demanda do mercado. Para tanto estabelece como estratégia para essa

superação da dualidade, os eixos estruturantes da Educação Básica o

conhecimento, trabalho e cultura, pois afirmam que estes possibilitam por meio da mediação a organicidade interna, quanto externa do sistema de

ensino, possibilita a integração entre as etapas, modalidades e

especificidades do sistema estadual de ensino como o Ensino Fundamental Organizado em Ciclos de Formação Humana, Ensino Médio Regular e o

Ensino Médio Profissionalizante Integrado ao Regular e as especificidades

como a Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Indígena, Quilombola, Educação do Campo e Educação Especial. A possibilidade de

superação da dualidade estrutural do sistema de ensino por meio da

utilização desses eixos acontece segundo a Secretaria de Estado de Educação porque concebe o trabalho como práxis humana como categoria

organizadora do processo de construção das diretrizes curriculares, assim

como compreende o processo de produção do conhecimento como

resultante da relação entre o homem e as relações sociais em seu conjunto,

ou seja, tem como ponto de partida para a produção do conhecimento os

homens em sua atividade prática.A política curricular do Estado de Mato Grosso se articula diretamente ao contexto de influência das reformas

políticas iniciadas na década de 1990, por meio da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação, lei 9394/96, a qual estabelece em seu Artigo 9º que a união iria estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino

fundamental e o ensino médio para os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. Vale ressaltar que a política

educacional curricular, representada por meio dos parâmetros curriculares

nacionais tem como referência a lei 9394/96, LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – que faz parte do conjunto de normas e

regulamentos que foram produzidos no contexto de reforma do Estado e

que lhes dão coerência no processo de execução das ações reformistas.No Brasil, a partir dos anos de 1990, ganhou força o processo de concepção de

políticas sociais articulada aos princípios do neoliberalismo, ou seja,

vinculada aos princípios do mercado, de tal modo que foram influenciadas por organismos internacionais, como o BID – Banco Interamericano de

Desenvolvimento –, BM – Banco Mundial –, CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe –, UNESCO – Organização

das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura –, entre outros.

AS POLÌTICAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A

EMPREGABILIDADE

GONÇALVES, Docinéa Aparecida Este estudo buscou avaliar limites e possibilidades da formação da

Educação Profissional, a fim de subsidiar o desenvolvimento de políticas de

formação numa perspectiva de Educação Tecnológica. A investigação realizou-se por meio de uma abordagem compreensiva centrada na análise

das representações de egressos. Para melhor contextualização da pesquisa,

recorreu-se ao curso ofertado na unidade de ensino da Escola Técnica Estadual no município de Rondonópolis. O estudo partiu da hipótese de que

os alunos egressos do Curso de Edificações da Educação Profissional

estariam empregados e se a formação contribuiu para a empregabilidade,seja para atuar no curso em que se formou, seja para o seu

desempenho profissional. O trabalho de campo foi realizado através de

dados coletados entre os anos de 2004 a 2010. Para obtenção dos dados, foi utilizado um modelo único de questionário que foi aplicado aos alunos que

já atuam nesta área. A representação do curso ofertado e pesquisado indicou

a importância da formação; no estímulo a uma atuação profissional e política na proposta dos conhecimentos pedagógicos e no esclarecimento do

seu papel e da sua importância em relação à formação profissional. O

profissional precisa demonstrar que o conhecimento adquirido durante sua formação possibilita o desenvolvimento da capacidade de enfrentar

situações, elaborar propostas, avaliar o que for melhor, utilizar

conhecimento, ser responsável por suas ações e estar preparado para enfrentar o mundo do trabalho que está cada vez mais exigente. Os desafios

atuais dizem respeito à possibilidade de desenvolver uma educação voltada

para viabilizar uma formação com competências, e que venha ao encontro da real necessidade de mão de obra com qualificação para atender as

demandas das regiões em amplo desenvolvimento, uma vez que essas

regiões necessitam de pessoas com formação para atuar nas frentes de trabalho. Com o propósito de colaborar com a melhoria da educação

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profissional ofertada nas Escolas Técnicas do Estado de Grosso, este

trabalho procura detectar, investigar, compreender, e posteriormente aos

resultados obtidos, propor o resgate de uma formação profissional que contribua para o crescimento dos que concluem o curso escolhido; além de

sugerir estratégias que constituam elementos e orientem as escolas a

melhores formas de ofertar a educação profissional. O desafio a ser enfrentado pela Educação Profissional nos tempos atuais, diz respeito à

possibilidade de desenvolvimento de uma educação voltada para o futuro, e

o futuro vai mostrar que as pessoas entram no mundo do trabalho precisando muito mais de formação geral do que de habilidades concretas

específicas. A empregabilidade, por sua vez, é entendida como um conjunto

de características do trabalhador, que permite sua inserção e permanência no trabalho com qualidade e eficiência. Estas características se constituem

num corolário de conhecimentos, habilidades, competências, esforço

individual e adequação às exigências do trabalho. Feitas estas considerações, pode-se apresentar os procedimentos metodológicos que

serão adotados. A presente pesquisa foi desenvolvida na unidade de ensino

Escola Técnica Estadual de Educação Profissional do Estado de Mato Grosso, no município de Rondonópolis. Os trabalhos foram realizados

através de levantamentos de dados bibliográficos, Leis, Resoluções,

Portarias, convênios e pareceres referentes às políticas da Educação

Profissional, do Estado de Mato Grosso. Os dados coletados foram

analisados e apresentado através de gráfico. É nosso dever, como agente

envolvido com a Educação Profissional, abrir as portas e juntos dar a largada para melhores propostas educacionais, tanto rumo às políticas da

Educação Profissional quanto para o futuro dos que nelas acreditam, para

que possamos dividir os anseios e contribuir com o ensino profissional de qualidade diante de todos os avanços tecnológicos.