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Falta de Cuidado Com a Saúde Mental Leva Médicos à Depressão, Dependência Química e Ao Suicídio _ Saúde Plena

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27/04/2015 Falta de cuidado com a saúde mental leva médicos à depressão, dependência química e ao suicídio | Saúde Plena

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Especialista diz que transtorno bipolar éa doença que mais causa suicídios

Suicídio pode ser evitado e o primeiropasso é tocar no assunto

SAIBA MAIS...

Autossuficiência é a palavra que pode sintetizar a dificuldade que o médico tem de procurar ajudaquando adoece. No livro, ‘Médico como Paciente’, a autora e doutora em psiquiatria AlexandrinaMeleiro cita o benefício da ignorância como um fator que protege a pessoa leiga de compreender o quevai lhe acontecendo e permite que esse paciente acredite na palavra do médico. Nesse contexto,sentimentos como onipotência e vergonha fazem com que muitos profissionais assumam aautomedicação. As consequências são variadas, mas quando o assunto é saúde mental, vemos a categoriaamargar incidência alta de dependência química, depressão e taxa de suicídio. No Brasil, essa discussãoainda é tímida, mas os profissionais da saúde terão a oportunidade de trocar experiências na ‘I JornadaBrasileira de Saúde Mental dos Médicos’, promovida pela Academia Mineira de Medicina nos dias 28 a 30de março, no auditório do Instituto Biocor, em Nova Lima.

Psiquiatra, coordenador da Comissão de Atenção à Saúde Mental dos Médicos, membro emérito daAcademia Mineira de Medicina e idealizador da I Jornada Brasileira de Saúde Mental dos Médicos, JoséRaimundo da Silva Lippi lembra que as pessoas podem alcançar um nível intelectual muito grande, masmesmo assim ser emocionalmente frágil. “A saúde mental é um estado que vai sendo alcançado atravésda capacidade que o ser humano tem de tolerar níveis cada vez maiores de tensões e de frustrações. Ohomem saudável não é aquele que vence as frustrações, porque elas não são elimináveis, mas sim o quetolera bem os níveis de decepção”, explica.

O médico afirma que quando o estresse está acima dosuportável para a pessoa, se ela não procurar ajuda, osdescaminhos podem ir da ansiedade ao suicídio.“Quando esse estresse supera o nível que o organismoresiste, os sinais começam a aparecer. Pode redundarem não dormir bem, perder o apetite ou ter apetiteexagerado, diarreia, dores que são suportáveis paraoutras pessoas, mas são muito grandes para os que estãocom equilíbrio emocional desorganizado”, salienta.

Falta de cuidado com a saúde mental levamédicos à depressão, dependência químicae ao suicídioEspecialistas se reúnem em Nova Lima para I Jornada Brasileira de Saúde Mentaldos Médicos, nos dias 28 e 30 de março

Valéria Mendes ‐ Saúde PlenaPublicação:27/03/2014 09:00 Atualização:27/03/2014 10:05

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"É importante compartilhar a dor",afirma a diretora de documentáriobrasileiro que aborda o suicídio

Aumenta número de suicídios depessoas entre 35 e 64 anos nos EUA

'Psiquiatria e teologia se completam';leia entrevista com Dan Blazer

Confundida com tristeza, depressãoatinge 30% da população brasileira

Morte de Robin Williams: por que aspessoas criativas são mais propensas àdepressão?

Especialistas alertam para relação entreo sofrimento no trabalho e o suicídio naFrança

Estudos mostram que pessoas comtranstornos mentais cometem menoscrimes do que as ditas normais

Medicina busca desenvolver teste queaponte o risco de suicídio

Cientistas conseguem bloqueardepressão com laser óptico

Alta resistência em buscar ajudafavorece desenvolvimento de quadrospsiquiátricos entre os médicos

Para ele, os médicos são motivados pelo desejo de salvarvidas e a Jornada quer chamar a atenção não só daclasse médica, mas também da população para apeculiaridade da profissão e os riscos que envolvem esselavor. “Falta de condições de trabalho, excesso de cargahorária, a tensão da relação médico‐paciente são algunsfatores que aumentam a vulnerabilidade do médico emrelação a outras profissões. É alguém que precisaconviver com a frustração de não ter salvado uma vida.Às vezes, por imaturidade ou por se considerar um‘semideus’ sofre mais que os outros”, enfatiza. Lippiacredita que os profissionais precisam se livrar dasamarras da onipotência de acharem que sabem de tudo,de deixar a vergonha de lado e procurar ajuda.“Nenhum médico é obrigado a saber toda a medicina, oscolegas estão aí para isso”, diz.

Lippi afirma que a depressão é a doença mental maiscomum entre os médicos, inclusive entre os psiquiatras.“Todos são suscetíveis a patologias de ordem mental,principalmente aqueles que não se cuidam. É importantelembrar que o remédio cuida do sintoma, mas as causasprecisam de atenção na psicoterapia. O médico pode serum bom ‘receitador’, mas se não souber o que o clientetem, não vai resolver o problema”, explica. Por isso, aautomedicação não deve ser vista como solução.

Suicídio “Os médicos se suicidam cinco vezes mais que apopulação geral”, afirma a psiquiatra AlexandrinaMeleiro, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria(ABP), coordenadora da Comissão de Estudos ePrevenção de Suicídio da ABP e membro do Grupo deAtenção da Saúde Mental do Médico. Apesar de ser umaatitude drástica, a Organização Mundial de Saúde (OMS)vem alertado para o aumento da incidência na taxa desuicídio: um milhão de pessoas se mata no mundoanualmente ou uma morte a cada 40 segundos. NoBrasil, observa‐se um crescimento de 30% no suicídio

entre jovens do sexo masculino nas últimas décadas. Entre os médicos, segundo Alexandrina, os maisvulneráveis estão na faixa etária de 35 a 50 anos.

Suicídio tem prevenção. Isso por que a quase totalidade dos casos – 99% ‐ está associada a um transtornopsiquiátrico. A saúde mental é negligenciada por motivos que vão desde a falta de uma rede de apoioorganizada para atender o paciente, no caso do Brasil, até não ser reconhecida socialmente comodoença em muitos casos. No senso comum, por exemplo, a depressão é confundida com episódios detristeza e desventuras da vida. Todo esse contexto de preconceito, falta de informação e tabu agrava abusca por ajuda quando o doente é o médico. Problemas de ordem mental ainda são vistos como motivode vergonha e assunto para – se for para conversar – que seja baixo para ninguém ouvir. Enquanto isso,pessoas têm suas vidas desestruturadas, muitas tentam se matar para amenizar o sofrimento e outrastantas conseguem.

O suicídio é um tema tão complicado que é estimado um número de vítimas duas ou três vezes maior emrazão da subnotificação ao registrar a causa da morte. Curiosamente, no caso de médicos, a psiquiatraAlexandrina Meleiro aponta em artigo intitulado ‘Suicídio na população médica: qual a realidade?’,publicada na edição deste mês da Revista Brasileira de Medicina, uma situação contrária. “Na populaçãogeral, existe uma tendência de o médico não registrar que a causa da morte foi por suicídio.Geralmente, registra‐se a causa externa da internação, como, por exemplo, queda de altura,envenenamento, intoxicação exógena (excesso de remédio). Um levantamento de atestados de óbitosfeito pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) mostrou que, quando aprofissão da vítima era a medicina, a palavra suicídio aparecia. Uma das hipóteses é que, por se tratarde um colega, o rigor da notificação é maior. E aí fica a pergunta: será que, de fato, os médicos sesuicidam mais ou houve um zelo maior quando se tratava de médico? A resposta eu não sei”,problematiza a psiquiatra.

Alexandrina Meleiro afirma que outra razão para a subnotificação na população geral é que os segurosde saúde e seguros de vida geralmente não cobrem situações de ato voluntário contra a própria vida. “Écomum na prática médica registrar a causa externa para proteger a família da vítima”, explica.

O levantamento do CREMESP publicado em 2012 mostra também que, entre as causas externas de mortede médicos em São Paulo, o suicídio aparece em segundo lugar: 21% no caso das mulheres e 18% emhomens (veja gráfico). Em primeiro, está o acidente automobilístico, mas para Alexandrina Meleiro,paira uma dúvida: “Foi um acidente de fato ou a vítima usou o carro como meio de suicídio?”,questiona. “Temos um alto índice de mortes por acidentes automobilísticos entre os médicos jovens enão há diferença entre os gêneros. Há um quadro autodestrutivo em que indivíduo teria alguma intençãosuicida, são os chamados ‘autocídios’”, explica.

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Tipo de morte por causas externas descritas como causa básica de morte de médicos no Estado de SãoPaulo entre os anos de 2000 e 2009, de acordo com o gênero (Dados sobre mortalidade dos médicos

no Estado de São Paulo, CREMESP, 2012)

Meleiro aponta algumas hipóteses em relação ao comportamento dos médicos que cometem suicídio:

1. Manifestam especial vulnerabilidade ou experiências de eventos circunstanciais diferentes(recente perda profissional ou pessoal, problemas financeiros ou de licença) em relação aos outros

médicos; 2. Tendem a trabalhar mais horas que os outros colegas;

3. Tendem a abusar de álcool e outras substâncias;4. Estão mais insatisfeitos com suas carreiras médicas que outros médicos;

5. Dão sinais de aviso da intenção de suicidar‐se a outros; 6. Têm transtorno mental e emocional com mais frequência;

7. Tiveram dificuldades na infância e seus problemas familiares são comuns; 8. Automedicam‐se mais frequentemente que os outros colegas

Dependência química Trabalho realizado em 2004 na Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Escola Paulista de Medicina(Unifesp) intitulado ‘Perfil Clínico e Demográfico de Médicos com Dependência Química’ mostra que osmédicos apresentam taxas similares de uso nocivo e dependência de substâncias em relação à populaçãogeral. A incidência varia entre 8% e 14%. O estudo coletou dados de 198 médicos em tratamentoambulatorial por uso nocivo e dependência química.

A frequência de uso nocivo e dependência de opióides (anestésicos derivados da morfina) e BZD oubenzodiazepínicos (popularmente conhecidos como tranquilizantes de tarja preta) é aproximadamentecinco vezes maior entre os médicos que na população geral. Alexandrina Meleiro aponta que o uso deopióides é motivo de suicídio principalmente entre anestesistas.

José Raimundo Lippi alerta ainda que a facilidade de acesso a esses opiácios é uma porta de entradapara a dependência química entre médicos. “Drogas medicinais que só são encontradas em hospitais,principalmente as medicações usadas em anestesia, aparecem como solução para o alívio de tensão”,afirma. Gráficos abaixo mostram alguns resultados do estudo da Unifesp:

Drogas mais consumidas entre os médicos acompanhados:

Especialidades médica mais envolvidas em dependência química:

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'Perfil Clínico e Demográfico de Médicos com Dependência Química', trabalho realizado em 2004 naUnidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Escola Paulista de Medicina (Unifesp)

O estudo mostrou também os diagnósticos mais encontrados. Em primeiro apareceu a depressão, seguidade transtorno afetivo bipolar e transtornos de personalidade. Na sequência, esquizofrenia e transtornode ansiedade generalizada. Os pesquisadores apontaram ainda as situações facilitadoras paradependência de drogas. Veja:

1) acesso fácil aos medicamentos2) perda do tabu em relação a injeções

3)história familiar de dependência4) problemas emocionais

5) estresse no trabalho e em casa6) busca de emoções fortes

7) auto‐administração no tratamento para dor e para o humor8) fadiga crônica

9) onipotência e padrão de prescrição exagerada10) os de especialidade de alto risco (Anestesiologia, Emergência e Psiquiatria)

DEPOIMENTO:Super‐herói de carne e ossoUma médica e professora universitária de Belo Horizonte que não quer ser identificada conversou com oSaúde Plena. Ela será chamada de Márcia e conta que já se envolveu emocionalmente em histórias nãoapenas de colegas de profissão, mas de amigos e nomes de referências na medicina que se perderam emjornadas exorbitantes de trabalho que, segundo ela, variam entre 80 a 100 horas semanais. “O médicotem adoecido por um excesso de cobrança, falta de descanso, de sono reparador, uma dieta inadequada,falta de tempo com a família e de uma atividade física, um quadro que leva a uma sobrecarga mental.A carga de responsabilidade é tão grande que muitas vezes conduz a um estado de exaustão”, afirmaela.

Nas três histórias que Márcia acompanhou de perto os profissionais não procuraram ajuda. “Afiscalização não é rígida a esse ponto. O médico pode, por exemplo, prescrever o remédio para esposa,mas para ele usar. Eu mesma já prescrevi para mim. Às vezes é uma questão de praticidade e podecomeçar com um medicamento para ajudar a dormir. No meu caso, nunca me tratei sozinha e nunca fuidependente de nada, mas tenho várias histórias para contar de ex‐professores e amigos. Eles precisaramser afastados e, em alguns casos, se envolveram até em problemas judiciais”, relata.

O primeiro foi de uma professora referência em trauma com atuação no setor de urgência e emergênciasde hospitais na cidade. “Era uma pessoa extremamente capacitada, mas tinha uma jornada de trabalhode quase 100 horas semanais. Ela amava o trabalho que fazia e não era casada. Não cuidava quase nadada vida pessoal. Foi quando começou a injetar no próprio corpo um medicamento chamado fentanil quetraz uma sensação de alívio, mas é perigosíssimo porque causa várias alterações no organismo e podeaté provocar a morte das pessoas. Ela entrou num ciclo de vício tão grande que começou a roubar oremédio do hospital para sustentar o vício. Lembro de um dia ela chegar na sala de aula com a marca dogarrote no braço. Foi um choque muito grande por ela ser uma referência para inúmeros profissionais eparou, inclusive, de exercer a medicina”, conta.

Márcia também se recorda de uma história que, infelizmente acabou em morte. “Ele era um padrinhona medicina para mim. Além da graduação em medicina, tinha também a de farmácia. É um exemplode um profissional que trabalhava muito e começou a oscilar entre buscar uma vida mais equilibrada eentrar na destruição total. Nesse período, os colegas mais próximos costumavam brincar que ele tinha aépoca do zig, em que comia bem, dormia bem, não bebia e fazia exercício físico; e a época do zag, emque bebia todos os dias e, por compulsão alimentar, comia tudo que viesse na cabeça. Teve um dia emque ele foi buscar umas daquelas fitinhas de exame para detecção de glicose na urina e foi ao banheiro.Como ficou um pouco de urina na mão dele e ele segurou as fitinhas, fez o exame e acabou descobrindoque estava diabético. A pressão arterial dele também era desequilibrada e, aos 53 anos, faleceu deinfarto agudo do miocárdio”, recorda‐se.

A médica cita também o caso de uma colega casada e com filhos que pegava muitos plantões porsemana para, segundo Márcia, pagar as contas. “Ela não descansava. Uma noite, saindo de um dessesplantões, foi convidada para tomar cerveja e aceitou. Alguém ofereceu para ela um cigarro que tinhacrack. Ela fumou sem saber e começou a se viciar. Tenho amigos que chegaram a buscá‐la emcracolândia completamente fora de si. Já faz três anos que ela está em fase de recuperação”, narra.Para ela, a colega descobriu no crack um mecanismo de fuga para aliviar a tensão e tirá‐la da rotinamaçante.

Márcia acredita que a sensação de uma suposta autossuficiência dificulta que o médico procure ajuda.“Sou médico, sei me tratar. É como se o médico não pudesse fracassar e não pudesse mostrar esse ladohumano. E a sociedade ainda acha que o médico sempre tem que dar conta, mas somos um super‐heróide carne e osso, tão carne e osso quanto o paciente”, pondera. Para ela, é importante refletir: “até queponto vale a pena trabalhar tanto parar sustentar um padrão de vida?”.

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A médica, que se inscreveu para participar da I Jornada de Saúde Mental dos Médicos, diz que gostariade convidar os colegas a refletir sobre os seguintes pontos: tempo de jornada de trabalho, tempo parapraticar exercício físico, tempo para estar com os filhos e com a família, cuidado com a alimentação.Ela cita o modelo ‘Dahlgren & Whitehead’ de qualidade de vida para nortear a atenção que as pessoasdevem dar aos fatores que estão relacionados à saúde. Veja:

Modelo 'Dahlgren & Whitehead' de qualidade de vida

Tags: medicina suicídio depressão saúde mental médicos

I Jornada Brasileira de Saúde Mental dos Médicos dependência química

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Marconi Pinto · Faculdade de Direito PromoveO que causa esse caos nesta profissão como em tantas outras é o descaso dos nossosgovernantes aliado á corrupção que é o câncer maior da nossa sociedade.Responder · Curtir ·   · Seguir publicação · 27 de março de 2014 às 11:182

José Cordeiro ·   Quem mais comentou · CURSANDOBem simplista você, só o que é apontado e maximizado pelas grandes mídias, Globo,Veja , Estadão, por exemplo, são a causa dos problemas profissionais, outras variáveissão inteiramente desprezadas e desprezíveis...Responder · Curtir · 17 de agosto de 2014 às 10:12

Rui Lafaiete Brasil Júnior · João Pinheiro, Minas Gerais, BrazilVero!!Responder · Curtir · Seguir publicação · 27 de março de 2014 às 13:49

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