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    Identificao

    rea de Avaliao: FARMCIA

    Coordenador de rea: Dulcineia Saes Parra Abdalla (USP)

    Coordenador-Adjunto de rea: Marta Maria de Frana Fonteles (UFC)

    Coordenador-Adjunto de Mestrado Profissional: Silvia Stanisuaski Guterres (UFRGS)

    I. Consideraes gerais sobre o estgio atual da rea

    A rea de Farmcia caracteriza-se pela produo de conhecimento cientfico e tecnolgico, interligando os saberes da pesquisa bsica e aplicada, nas vrias interfaces que constituem, mais amplamente, o que atualmente se denomina de Cincias Farmacuticas. As diferentes disciplinas que compem esta rea permitem o desenvolvimento de prticas no setor da Sade, relacionadas ao desenvolvimento e controle de frmacos e medicamentos, s aes da assistncia farmacutica, assim como, no mbito das anlises clnicas e toxicolgicas. Neste contexto, a rea de Farmcia est inserida nas prioridades estratgicas das polticas pblicas que vem sendo implantadas no pas na ltima dcada, a saber, Poltica Nacional de Cincia Tecnologia e Inovao em Sade (PNCTIS), Plano de Ao em Cincia, Tecnologia e Inovao para o Desenvolvimento Nacional (PACTI), Poltica Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior (PITCE), Poltica do Desenvolvimento Produtivo (PDP), Plano Brasil Maior e Plano Nacional da Ps-Graduao (PNPG 2011-2020). A rea de Farmcia demonstrou uma importante expanso na ltima dcada, tanto no que se refere ao nmero de Programas de Ps-Graduao, com impacto na formao de recursos humanos, bem como na produo cientfica e tecnolgica. A situao atual da rea de Farmcia quanto ao nmero de programas e cursos recomendados est indicada, a seguir:

    Programas de Ps-Graduao

    Total Mestrado (ME)

    Doutorado (DO)

    Mestrado/Doutorado (ME/DO)

    Mestrado Profissional (MP)

    60 23 3 28 6

    Cursos de Ps-Graduao

    Total Mestrado (ME)

    Doutorado (DO)

    Mestrado Profissional (MP)

    88 51 31 6

    A evoluo da Ps-Graduao em Farmcia foi lenta devido s reestruturaes ocorridas nas universidades, no incio da dcada de 70, que fragmentaram o corpo docente de vrios cursos de Farmcia entre os institutos bsicos e as faculdades profissionalizantes, alm da ausncia de uma viso mais integrada e ampla da interdisciplinaridade inerente rea de Farmcia. A mudana de paradigmas nesta rea, aliada expanso do ensino superior no pas, permitiu um grande avano na expanso da Ps-Graduao, como indicado na Figura 1.

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    Figura 1: Evoluo da Ps-Graduao na rea de Farmcia. (O grfico indica o nmero de Programas existentes at o ltimo ano da cada trinio)

    No trinio 2010-2012, houve crescimento de 90% no nmero de programas de ps-graduao da rea de Farmcia, em relao ao trinio anterior. Essa evoluo teve um impacto bastante positivo sobre a formao de recursos humanos, mas ainda est aqum das necessidades do pas, tanto para a academia como para os mercados no acadmicos, nos mbitos considerados prioritrios para o desenvolvimento sustentvel relacionado ao setor de frmacos, medicamentos, produtos diagnsticos e outros insumos estratgicos para a sade. A distribuio regional destes Programas segue a seguinte ordem: 27 no Sudeste, 11 no Sul, 13 no Nordeste, 6 no Centro-Oeste e 3 no Norte (Figura 2).

    Figura 2: Distribuio regional dos Programas de Ps-Graduao na rea de Farmcia.

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    Os Programas de Ps-graduao da rea de Farmcia esto presentes em vinte estados da federao e no Distrito Federal (Figura 3).

    A Ps-Graduao na rea de Farmcia no Brasil

    Figura 3: Distribuio da Ps-Graduao na rea de Farmcia no Brasil.

    A expanso da Ps-Graduao na rea de Farmcia atendeu demandas regionais como pode ser observado, em especial, nas regies norte e nordeste, assim como no interior de diferentes estados nas regies sudeste, sul e nordeste (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paran, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraba e Bahia). Os estados com mais de um Programa de Ps-Graduao e a distribuio nos estados est indicada a seguir: Rio Grande do Sul: Porto Alegre (2), Santa Maria (1), Uruguaiana (1)

    Santa Catarina: Florianpolis (1), Itaja (1)

    Paran: Curitiba (1), Maring (2), Ponta Grossa/Guarapuava (1), Cascavel (1)

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    So Paulo: So Paulo (4), Ribeiro Preto (3), Araraquara (2)

    Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (2), Maca (1)

    Minas Gerais: Belo Horizonte (3), Ouro Preto (1), Juiz de Fora (1), Alfenas (1), Diamantina (1), So Joo

    Del Rey (1)

    Gois: Goinia (3)

    Bahia: Salvador (1), Feira de Santana (1)

    Pernambuco: Recife (2), Petrolina (1)

    Paraba: Joo Pessoa (1), Campina Grande (1)

    Rio Grande do Norte: Natal (2)

    A rea de Farmcia apresenta, entre seus programas, 4 Programas em forma associativa de quatro ou mais instituies, a saber: Nanotecnologia Farmacutica (Doutorado) - associao de 10 Universidades: UFG, UFRGS, USP, UNESP, UFPE, UFOP, UFSM, UFRN, UFSC e UFMG. Desenvolvimento e Inovao Tecnolgica em Medicamentos (Doutorado) - associao de 4 Universidades da regio nordeste: UFRN, UFPB, UFRPE e UFC. Assistncia Farmacutica (Mestrado) associao de 8 Universidades: UFRGS, UFSC, UFPR, UFBA, UFSE, UFES, UVV, USP. Inovao Farmacutica (Doutorado) associao de 4 Universidades das regies Norte e Centro-Oeste: UFAM, UFPA, UNIFAP e UFG. Quanto s notas dos Programas, a distribuio atual apresenta 30 programas nota 3; 22 programas nota 4; 4 programas nota 5; 3 programas nota 6; e 1 programa nota 7 (Figura 4).

    Figura 4. Distribuio percentual dos Programas de acordo com as notas.

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    A ps-graduao na rea de Farmcia tem crescido de forma bem sucedida, com competncia, credibilidade e comprometimento, com forte insero no contexto nacional de Cincia, Tecnologia e inovao, reforando a necessidade de formulao de polticas a longo prazo para a rea, alm de planejamento e ateno constantes, norteados pelas polticas nacionais e nas tendncias internacionais. A Coordenao de rea da Farmcia na CAPES, nos dois ltimos trinios, atuou na induo de aes relacionadas expanso dos programas de ps-graduao e atividades integradas de pesquisa nas reas estratgicas do PACTI, PNCTIS, PITCE/PDP, PNPG. Neste sentido, estimulou-se a apresentao de propostas de novos programas nas regies Norte, Centro-Oeste e Nordeste, assim como, programas em associao (redes) para a formao de recursos humanos qualificados para atender as demandas estratgicas do Pas relacionadas rea. Ressalta-se, neste contexto, a consolidao do Instituto Nacional de Cincia e Tecnologia para Inovao Farmacutica (INCT_if) e a criao do Frum dos Coordenadores dos Programas de Ps-Graduao da rea de Farmcia junto Associao Brasileira de Cincias Farmacuticas (ABCF). As prioridades para o desenvolvimento da Ps-Graduao em Farmcia devero seguir as seguintes vertentes:

    a) criao de novos Programas de Ps-Graduao nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, alm da ampliao da solidariedade intra e inter-regional dos Programas existentes, para diminuir as assimetrias e contribuir com o desenvolvimento regional;

    b) consolidao dos Programas de Ps-Graduao com nota 3, nas diferentes regies do pas, atravs do incentivo da solidariedade com Programas mais consolidados;

    c) incentivo criao de mestrados profissionais para atender demandas do setor farmacutico; d) apoio aos Programas em forma associativa para formao de recursos humanos em temas

    estratgicos, como a nanotecnologia farmacutica, inovao farmacutica e assistncia farmacutica, dentre outros, visando a superao das limitaes e a soberania nacional na rea de frmacos, medicamentos, insumos e servios para a Sade;

    e) expanso da cooperao com pases desenvolvidos visando o compartilhamento de experincias e o aperfeioamento das competncias tcnico-cientficas;

    f) incentivo cooperao solidria com pases da Amrica Latina, Caribe e frica, visando o compartilhamento das experincias tcnico-cientficas na rea de Farmcia.

    INTERDISCIPLINARIDADE

    A rea de Farmcia estuda o medicamento como insumo essencial Sade. Este estudo compreende diversas etapas relacionadas com o ciclo do medicamento, incluindo: 1. as fases iniciais da descoberta de alvos teraputicos; 2. o planejamento in silico e a sntese de frmacos; 3. o isolamento e caracterizao de produtos naturais bioativos; 4. os estudos pr-clnicos e clnicos do desenvolvimento

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    de frmacos, que envolvem a avaliao da eficcia e segurana; 5. o desenvolvimento de formulaes farmacuticas; 6. a produo dos ingredientes farmacuticos ativos e biofrmacos; 7. o controle de qualidade de frmacos e medicamentos e, 8. a assistncia farmacutica, que se refere s questes inerentes ao acesso e ao uso de medicamentos eficazes, eficientes e seguros pelos indivduos e populaes. A multidisciplinaridade e interdisciplinaridade so inerentes rea de Farmcia, considerando-se que o desenvolvimento de frmacos e medicamentos um processo complexo no qual diversas abordagens e estratgias devem ser utilizadas, assim como as polticas pblicas relacionadas aquisio e ao uso de medicamentos no sistema de sade, devendo haver complementaridade de saberes e conhecimentos. Portanto, nos programas de Ps-Graduao da rea de Farmcia existem docentes com formaes diversificadas incluindo farmacuticos, qumicos, fsicos, bilogos, biomdicos, mdicos, engenheiros, nutricionistas, estatsticos, bioinformatas, socilogos e advogados, dentre outros, atuando de forma conjunta e complementar, na produo do conhecimento cientfico e tecnolgico, bem como na inovao. A rea de Farmcia compreende subreas e especialidades, indicadas a seguir: 1. Farmacotcnica e Tecnologia Farmacutica; 2 Biotecnologia e Nanotecnologia Farmacuticas; 3. Farmacognosia e Produtos Naturais Bioativos; 4. Avaliao e Anlise Toxicolgicas; 5. Biofarmcia e Modelagem Cintica/Dinmica; 6. Garantia e Controle de Qualidade Farmacuticos; 7. Avaliao Biolgica e Farmacolgica; 8. Fisiopatologia e Diagnstico; 9. Farmcia Clnica e Hospitalar, Assistncia e Ateno Farmacuticas; 10. Qumica Farmacutica e Medicinal, que interagem, sob o enfoque multidisciplinar e interdisciplinar, para o avano das pesquisas nas Cincias Farmacuticas. Portanto, na rea de Farmcia, a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade so imprescindveis para o avano do conhecimento e a formao de recursos humanos de excelncia para atender as demandas do ensino superior, do setor de sade e do sistema de cincia, tecnologia e inovao.

    ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

    As estratgias de integrao dos vrios nveis de ensino podem contribuir para a formao mais

    abrangente de recursos humanos qualificados, promovendo ganhos significativos para a educao no

    Pas. As seguintes estratgias podero contribuir para o incremento da integrao da ps-graduao

    com o ensino fundamental e mdio:

    atuao de alunos de mestrado e doutorado na co-orientao de alunos de iniciao cientfica (bolsistas e voluntrios), utilizando ferramentas de pesquisa e ensino j existentes nos Programas Pibic, Pibic-Jr, Programa Jovens Talentos, grupos PET, entre outros, o que pode contribuir de forma importante para preparar os ps-graduandos e graduandos para atividades de interao com estudantes de ensino fundamental e mdio;

    incentivo da produo de material didtico para a popularizao da cincia, assim como,

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    material de apoio para o ensino fundamental e mdio, com a publicao de artigos pelos alunos da ps-graduao, voltados educao e divulgao cientfica, bem como a publicao de textos com linguagem jornalstica acessvel ao pblico em geral, acerca das pesquisas realizadas na ps-graduao, para informar a populao sobre os avanos cientficos da rea;

    adoo de uma escola de ensino fundamental e/ou mdio a fim de desenvolver projetos conjuntos de educao e extenso, tais como: atividades de popularizao da cincia, feiras de cincias, visitas laboratrios das universidades, palestras e atividades ldicas que contribuam para despertar o interesse dos alunos e facilitar o aprendizado em temas de interesse pertinentes rea farmacutica (preveno ao uso de drogas, nanotecnologia, segurana alimentar, destinao de resduos, uso racional de medicamentos, entre outros), em parceria dos docentes e discentes da ps-graduao com os docentes das escolas do ensino fundamental e mdio, adequando as atividades faixa escolar dos alunos;

    participao conjunta de alunos da ps-graduao e de graduao em feiras de profisses com a elaborao de oficinas e demonstrao da atuao do farmacutico, a fim de orientar alunos do ensino mdio na escolha da profisso;

    promoo de escolas de vero/inverno no perodo de frias escolares, para alunos da graduao e do ensino mdio, em temas pertinentes rea farmacutica, atuais e de interesse para a Sociedade.

    II. Requisitos e orientaes para Propostas de Cursos Novos

    MESTRADO ACADMICO

    1. Proposta do Curso A proposta deve evidenciar de forma clara que o grupo proponente j vem trabalhando de forma articulada, junto Instituio em grupos de pesquisa, previamente sua apresentao. Deve apresentar, objetivamente, qual a relevncia, a justificativa, e os objetivos para a criao do curso de Mestrado Acadmico. Estes objetivos devem ser coerentes com os objetivos da rea, na qual a proposta se insere. A relevncia social, regional e da temtica do curso devem estar bem fundamentados. A proposta deve explicitar ainda a pertinncia da(s) rea(s) de concentrao e desta(s) com as linhas de pesquisa e projetos em desenvolvimento. Deve ser especificado, com clareza, o perfil do profissional a ser formado. Explicitar o nmero de orientadores e o nmero de vagas oferecidas pelo curso. Faz parte da proposta do curso, a apresentao da estrutura curricular, nela includos o conjunto de disciplinas oferecidas e a forma de organizao do curso (modular, flexvel, com ou sem disciplinas obrigatrias, entre outros itens), alm do nmero mnimo de crditos que devem ser obtidos atravs das disciplinas. A estrutura curricular deve proporcionar uma slida

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    formao em pesquisa, devendo contemplar disciplinas, que possam dar aos alunos, os fundamentos metodolgicos para a prtica da pesquisa na rea de Farmcia, bem como ferramentas de redao cientfica. Anexar o regimento do programa de ps-graduao explicitando os critrios de credenciamento dos docentes; processo e periodicidade de seleo de alunos, nmero de vagas e critrios de avaliao. O apoio institucional e as condies oferecidas pela IES para a realizao do curso devem ser comprovados e se expressam em atos e documentos oficiais de aprovao da proposta do curso, e a autorizao para seu funcionamento no mbito institucional. As condies concretas de contratao do corpo docente, em nmero e com formao adequada, assim como a infraestrutura disponvel para o oferecimento do curso, devem ser claramente explicitadas na proposta. 2. Corpo Docente Deve ser evidenciado que o corpo docente j vem trabalhando em conjunto na Instituio h pelo menos um (1) ano, com linhas de pesquisa consolidadas, demonstradas pela presena de produtos oriundos dessas pesquisas. O corpo docente deve ser constitudo exclusivamente de docentes portadores de ttulo de doutor; ter produo intelectual pertinente rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa, e adequada em termos de quantidade e qualidade. Dever apresentar o nmero mnimo de 10 docentes permanentes, sendo que pelo menos 60% tenham vnculo com a instituio em tempo integral. A participao de docentes de outras instituies no deve caracterizar dependncia externa, nem ser utilizada para o atendimento das exigncias mnimas de produo cientfica. Os docentes devem demonstrar experincia anterior em orientao de alunos de graduao ou especializao.De acordo com a Portaria CAPES n 01/2012, Art. 3, a atuao como docentes permanentes em at trs programas ser admitida, excepcional e temporariamente, nas seguintes situaes: a) nos casos em que o terceiro programa for um curso da regio norte e dos estados de Gois, Mato Grosso e Mato do Grosso do Sul e que estejam nas reas prioritrias: reas tecnolgicas e reas de formao de professores para a educao bsica; b) nos casos em que o terceiro programa for um curso de mestrado profissional; c) nos casos em que o terceiro programa for um curso de ps-graduao em temas de inovao cientfica e/ou tecnolgica e de relevncia estratgica para o pas, e que possam ser somente apresentados CAPES como decorrncia de aes indutivas determinadas pela Agncia. 3. Atividade de Pesquisa As linhas e projetos de pesquisa devem estar vinculados proposta do curso. Projetos isolados podero existir, desde que apresentem contribuio efetiva para o curso ou que apresentem potencial para a criao de novas linhas de pesquisa. A produo intelectual apresentada deve guardar estreita relao com as linhas e projetos de pesquisa. fundamental que os projetos de pesquisa estejam regularmente distribudos entre os membros do corpo docente. desejvel a presena de alunos de graduao nos projetos de pesquisa. O curso deve demonstrar capacidade para obteno de recursos de fomento pesquisa. So especialmente valorizados os projetos com financiamento obtido junto s agncias de fomento, em processos de competio e julgamento por pares.

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    4. Produo Intelectual A produo intelectual deve guardar estreita relao com a proposta, a(s) rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa, e dever preencher os seguintes critrios quantitativos e qualitativos mnimos: - O percentual de 80% ou mais dos docentes permanentes deve atender os requisitos mnimos de produo intelectual exigidos pela rea. - Fazem parte da produo intelectual do curso, alm dos artigos em peridicos, os livros e captulos de livro. - A produo intelectual considerada requisito essencial para a recomendao do curso. Os programas que no atenderem a esse requisito no tero recomendao para funcionamento. Somente os cursos que preencherem, simultaneamente, os critrios quantitativos e qualitativos da produo intelectual, podero ser recomendados. 5. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa A Instituio dever apresentar laboratrios adequados para a realizao ou consecuo das investigaes propostas. Estes devero apresentar todos os equipamentos e a infraestrutura necessria para o desenvolvimento das linhas de pesquisa relacionadas na proposta. Tambm dever possuir salas para docentes receberem seus alunos para orientao e discusso do andamento da pesquisa, e salas de estudo e de informtica para alunos. importante salientar que a infraestrutura administrativa tambm deve ser garantida pela Instituio. Docentes e alunos devero ter acesso on-line s bases de indexao bibliogrfica, assim como a peridicos. A biblioteca da Instituio deve possuir, em seu acervo, os principais ttulos da rea, incluindo peridicos e livros.

    DOUTORADO

    1. Proposta do Curso A proposta deve evidenciar de forma clara que o grupo proponente j vem trabalhando de forma articulada, junto Instituio, em grupos de pesquisa, previamente sua apresentao. Deve apresentar, objetivamente, qual a relevncia, a justificativa e os objetivos para a criao do curso de Doutorado. Estes objetivos devem ser coerentes com os objetivos da rea na qual a proposta se insere. A relevncia social, regional e da temtica do curso devem estar bem fundamentados. A proposta deve apresentar, claramente, qual (is) (so) seu(s) objetivo(s) e a justificativa(s) para a sua implantao. Deve explicitar a pertinncia da(s) rea(s) de concentrao e desta(s) com as linhas de pesquisa e projetos em desenvolvimento. Deve ser definido, com clareza, o perfil do profissional a ser formado. necessrio explicitar o nmero de orientadores e o nmero de vagas oferecidas pelo curso. Faz parte da proposta do curso a apresentao da estrutura curricular, nela includos o conjunto de

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    disciplinas oferecidas, e a forma de organizao do curso (modular, flexvel, com ou sem disciplinas obrigatrias, entre outros itens), alm do nmero mnimo de crditos que devem ser obtidos atravs das disciplinas. A estrutura curricular deve proporcionar uma slida formao em pesquisa, devendo contemplar disciplinas que possam dar aos alunos os fundamentos metodolgicos para a prtica da pesquisa na rea de Farmcia, bem como ferramentas de redao cientfica. Anexar o regimento do curso de ps-graduao explicitando os critrios de credenciamento dos docentes; o processo e a periodicidade de seleo de alunos, o nmero de vagas e os critrios de avaliao. O apoio institucional e as condies oferecidas pela IES para a realizao do curso devem ser comprovados, e se expressam em atos e documentos oficiais de aprovao da proposta do curso, e a autorizao para seu funcionamento no mbito institucional. As condies concretas de contratao do corpo docente, em nmero e com formao adequada, assim como a infraestrutura disponvel para o oferecimento do curso, devem ser, claramente, explicitadas na proposta. 2. Corpo Docente Deve ser evidenciado que o corpo docente j vem trabalhando em conjunto na Instituio h pelo menos um (1) ano, com linhas de pesquisa consolidadas, demonstradas pela presena de produtos oriundos dessas pesquisas. O corpo docente deve ser constitudo, exclusivamente, de docentes portadores de ttulo de doutor; ter produo intelectual pertinente rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa, e adequada em termos de quantidade e qualidade. Dever apresentar o nmero mnimo de 10 docentes permanentes, sendo que pelo menos 60% tenham vnculo com a instituio em tempo integral. A participao de docentes de outras instituies no deve caracterizar dependncia externa, nem ser utilizada para o atendimento das exigncias mnimas de produo cientfica. Os docentes devem demonstrar experincia anterior em orientao de alunos de graduao ou especializao e mestrado. De acordo com a Portaria CAPES n 01/2012, Art. 3, a atuao como docentes permanentes em at trs programas ser admitida, excepcional e temporariamente, nas seguintes situaes: a) nos casos em que o terceiro programa for um curso da regio norte e dos estados de Gois, Mato Grosso e Mato do Grosso do Sul e que estejam nas reas prioritrias: reas tecnolgicas e reas de formao de professores para a educao bsica; b) nos casos em que o terceiro programa for um curso de mestrado profissional; c) nos casos em que o terceiro programa for um curso de ps-graduao em temas de inovao cientfica e/ou tecnolgica e de relevncia estratgica para o pas, e que possam ser somente apresentados CAPES como decorrncia de aes indutivas determinadas pela Agncia. 3. Atividade de Pesquisa As linhas e projetos de pesquisa devem estar vinculados proposta do curso. Projetos isolados podero existir, desde que apresentem contribuio efetiva para o programa, ou que apresentem potencial para a criao de novas linhas de pesquisa. A produo intelectual apresentada deve guardar estreita relao com as linhas e projetos de pesquisa. fundamental que os projetos de pesquisa estejam regularmente distribudos entre os membros do corpo docente. desejvel a presena de alunos de graduao e de alunos de mestrado nos projetos de pesquisa. O curso deve demonstrar capacidade para obteno de recursos de fomento pesquisa. So especialmente valorizados os projetos com financiamento obtido junto a agncias de fomento, em processos de competio e

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    julgamento por pares. 4. Produo Intelectual A produo intelectual deve guardar estreita relao com a proposta do curso, a(s) rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa. A produo intelectual dever preencher os seguintes critrios quantitativos e qualitativos mnimos: O percentual de 80% ou mais dos docentes permanentes deve atender os requisitos mnimos de produo intelectual exigidos pela rea. - Fazem parte da produo intelectual do programa, alm dos artigos em peridicos, os livros e captulos de livro, excludos os com contedo didtico ou tcnico. - A produo intelectual considerada requisito essencial para a recomendao do curso. Os programas que no atenderem a esse requisito, no tero recomendao para funcionamento. Somente os cursos que preencherem, simultaneamente, os critrios quantitativos e qualitativos da produo intelectual, podero ser recomendados. 5. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa A Instituio dever apresentar laboratrios adequados para a realizao ou consecuo das investigaes propostas. Estes devero apresentar todos os equipamentos e a infraestrutura necessria para o desenvolvimento das linhas de pesquisa relacionadas na proposta. A Instituio dever possuir salas para docentes receberem seus alunos, para orientao e discusso do andamento da pesquisa, e salas de estudo e de informtica para alunos. Docentes e alunos devero ter acesso on line s bases de indexao bibliogrfica, assim como a peridicos. A biblioteca da Instituio deve possuir, em seu acervo, os principais ttulos da rea, incluindo peridicos e livros. A infraestrutura administrativa tambm deve ser garantida pela Instituio.

    MESTRADO PROFISSIONAL 1. Proposta do Curso A proposta deve evidenciar, claramente, que o grupo proponente j vem trabalhando de forma articulada, junto Instituio em grupos de pesquisa, previamente sua apresentao. Deve apresentar, objetivamente, qual a relevncia, a justificativa e os objetivos para a criao do curso de Mestrado profissional. Estes objetivos devem ser coerentes com os objetivos da rea na qual a proposta se insere. A relevncia social, regional e da temtica do curso devem estar bem fundamentados. O perfil do profissional a ser formado deve estar bem definido e inserido no contexto da rea. A proposta deve explicitar a pertinncia da(s) rea(s) de concentrao, e desta(s) com as linhas de pesquisa e os projetos em desenvolvimento. Faz parte da proposta do curso a explicitao da estrutura curricular, nela includos o conjunto de disciplinas oferecidas e a forma de organizao do

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    curso (modular, flexvel, com ou sem disciplinas obrigatrias, dentre outros itens), alm do nmero mnimo de crditos que devem ser obtidos atravs das disciplinas, atividades complementares e no desenvolvimento do trabalho final do curso. A estrutura curricular deve ser adequada para o desenvolvimento das linhas e projetos de pesquisa, sem redundncia com a formao lato sensu. Deve proporcionar uma slida formao em pesquisa, devendo contemplar disciplinas que possam dar aos alunos os fundamentos metodolgicos para a prtica da pesquisa bem como ferramentas de redao cientfica. Deve ser anexado proposta, o regimento do programa de ps-graduao explicitando os critrios de credenciamento dos docentes; o processo e a periodicidade de seleo de alunos, nmero de vagas e os critrios de avaliao, dentre outros aspectos. O nmero de docentes permanentes e de colaboradores deve ser apresentado na proposta. O apoio institucional e as condies oferecidas pela IES, para a realizao do curso, devem ser comprovados, e se expressam em atos e documentos oficiais de aprovao da proposta do curso e a autorizao para seu funcionamento no mbito institucional. As condies concretas de contratao do corpo docente, em nmero e com formao adequada, assim como a infra-estrutura disponvel para o oferecimento do curso, devem ser, claramente, explicitadas na proposta. 2. Corpo Docente Deve ser evidenciado que o corpo docente j vem trabalhando junto Instituio h pelo menos um (1) ano, desenvolvendo linhas de pesquisa consolidadas, demonstradas pela presena de produo tcnico-cientfica anterior oriunda dessas pesquisas. A distribuio das atividades de ensino e pesquisa deve ser equilibrada entre os docentes permanentes. A proposta de Mestrado Profissional dever apresentar, de forma equilibrada, corpo docente integrado por doutores, profissionais e tcnicos com experincia em pesquisa aplicada ao desenvolvimento e inovao, como indicado no Art.7, inciso IV da Portaria Normativa MEC n 17/2009. Os docentes permanentes devem ter produo intelectual pertinente rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa, e adequada em termos de quantidade e qualidade. O corpo docente permanente poder contar com profissionais com notria produo tcnica ou bibliogrfica na temtica do curso, ainda que no sejam portadores de ttulos acadmicos. O corpo docente dever apresentar o nmero mnimo de 10 docentes permanentes, sendo que pelo menos 60% tenham vnculo com a instituio em tempo integral ou parcial. O docente poder participar como permanente em, no mximo, outros dois programas de ps-graduao da mesma ou de outra instituio, desde que demonstre a viabilidade desta atuao. A participao de docentes colaboradores e de outras Instituies no deve caracterizar dependncia externa nem ser utilizada para o atendimento das exigncias mnimas de produo cientfica. Os docentes devem demonstrar experincia anterior em orientao de alunos de graduao ou especializao, em atividades de iniciao cientfica ou trabalhos de concluso de curso. 3. Atividade de Pesquisa As linhas e projetos de pesquisa devem estar vinculados proposta do curso. Projetos isolados podero existir, desde que apresentem contribuio efetiva para o curso ou que apresentem potencial para a criao de novas linhas de pesquisa. A produo intelectual apresentada deve guardar estreita relao com as linhas e projetos de pesquisa. Recomenda-se que uma linha de pesquisa no dependa, exclusivamente, de apenas um docente permanente. fundamental que os projetos de pesquisa

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    estejam regularmente distribudos entre os membros do corpo docente. So especialmente valorizados os projetos com financiamento obtido junto a agncias de fomento em processos de competio e julgamento por pares. O curso deve demonstrar capacidade para obteno de recursos de fomento pesquisa em agencias pblicas ou privadas. 4. Produo Intelectual A produo tcnico-cientfica dos docentes deve guardar estreita relao com a proposta do curso, a(s) rea(s) de concentrao e/ou linhas de pesquisa do curso. A produo intelectual dever preencher os seguintes critrios quantitativos e qualitativos mnimos: - O percentual de 70% ou mais dos docentes permanentes deve atender os requisitos mnimos de produo intelectual exigidos pela rea. A produo tcnica valorizada, sendo considerados os seguintes tipos de produes do corpo docente permanente:

    Patentes de produtos e processos,

    Desenvolvimento de softwares,

    Projetos de inovao tecnolgica,

    Documentos elaborados para agncias internacionais, instituies nacionais, estaduais e municipais,

    Participao em comits e comisses tcnicas relacionadas com servios na rea de sade,

    Consultorias e assessorias tcnicas ou de polticas de sade,

    Elaborao de normas, protocolos e programas na rea de Farmcia

    Participao na editoria de peridicos cientficos

    Livros e captulos de livros com ISBN

    Outros produtos tcnicos relevantes para a rea de Farmcia

    5. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa A Instituio dever apresentar laboratrios adequados para a realizao ou consecuo das investigaes propostas. Estes devero apresentar todos os equipamentos e a infraestrutura necessria para o desenvolvimento das linhas de pesquisa relacionadas na proposta. A Instituio dever possuir salas para docentes receberem seus alunos para orientao e discusso do andamento da pesquisa, e salas de estudo para alunos. Docentes e alunos devero ter acesso on-line s bases de indexao bibliogrfica, assim como a peridicos. O parque de informtica deve estar descrito na proposta, indicando-se a disponibilidade de acesso a docentes e discentes. A biblioteca da Instituio deve possuir, em seu acervo, os principais ttulos da rea, incluindo peridicos e livros. A infraestrutura para a conduo da gesto administrativa do curso deve ser descrita na proposta e garantida pela Instituio.

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    III. Consideraes gerais sobre a Avaliao Trienal 2013

    A avaliao dos cursos acadmicos ser feita com base nos cinco quesitos padronizados para a avaliao de todas as reas do conhecimento. Dentro da flexibilizao admitida pelo CTC, os pesos atribudos a cada quesito procuram refletir o estgio atual da evoluo da rea. A proposta do programa fundamental para a qualificao do mesmo, devendo evidenciar, com clareza, a pertinncia do curso rea de Farmcia. Dadas as caractersticas intrinsecamente multidisciplinares desta rea, existem inmeras possibilidades de organizao dos programas. Entretanto, a Comisso de Avaliao levar em conta se as propostas esto ou no ajustadas ao objeto de conhecimento da rea, assim como os aspectos de infraestrutura necessrios ao desenvolvimento do programa. O quesito corpo docente fundamental ao bom desempenho do Programa, mas recebeu, na rea, ponderao menor do que outros quesitos, considerando-se que este um quesito com pequena capacidade de discriminao entre os programas, tendo em vista a organizao e estruturao j alcanadas pela maioria dos programas. Os quesitos corpo discente e produo intelectual constituem o ncleo da avaliao porque representam os resultados do programa em termos de novos pesquisadores formados e titulados, e da produo intelectual dos mesmos associados produo docente.

    Finalmente, o quesito insero social ser avaliado no contexto do impacto regional/nacional do

    programa, das atividades de solidariedade com outros Programas, e visibilidade no contexto nacional.

    SEMINRIOS DE ACOMPANHAMENTO

    A rea de Farmcia realizou dois Seminrios de Acompanhamento dos Programas de Ps-Graduao

    durante o trinio 2010-2012. O primeiro foi realizado em maro de 2012, tendo como um dos temas

    mais importantes a reformulao dos critrios utilizados para a classificao dos peridicos,

    conforme descrito no campo IV deste documento, sobre a discusso do Qualis Peridicos da rea de

    Farmcia. O segundo Seminrio de Acompanhamento foi realizado em maro de 2013, no qual vrios

    temas relativos avaliao foram discutidos, sendo a maior parte deles apresentados neste

    documento. O formato adotado para a organizao destes seminrios foi o da apresentao da

    evoluo dos Programas de Ps-Graduao, durante cada ano do trinio 2010-2012, pelos

    respectivos Coordenadores, alm da discusso de temas relacionados avaliao da ps-graduao.

    Em ambos os seminrios de acompanhamento houve participao da quase totalidade dos

    Coordenadores dos Programas da rea de Farmcia, os quais se manifestaram sobre a importncia da

    realizao destes eventos na CAPES, que possibilitaram aos mesmos ter uma viso sistmica e ampla

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    dos Programas da rea, alm de esclarecer pontos importantes sobre o funcionamento desta Agncia

    e a avaliao da Ps-Graduao.

    Nos Seminrios de Acompanhamento, os Coordenadores apresentaram os dados referentes ao

    histrico, evoluo e pontos fortes do Programa, rea de concentrao e linhas de pesquisa, corpo

    discente, corpo docente, produo intelectual e tcnica, insero social, cooperao nacional e

    internacional, outros dados relevantes e o planejamento estratgico dos respectivos Programas.

    importante salientar que para a anlise da evoluo dos cursos foram utilizados dados declarados

    pelos Coordenadores dos Programas e no auditados pela Comisso de Acompanhamento. Com base

    nestes dados, a Comisso de Acompanhamento analisou os Programas de forma comparativa,

    considerando o conjunto de Programas em cada um dos seguintes grupos: nota 3, nota 4, nota 5,

    notas 6 e 7, programas em associao e mestrados profissionais. Os relatrios completos sobre estes

    simpsios encontram-se na pgina da rea de Farmcia, no website da CAPES para livre acesso

    (http://www.capes.gov.br/component/content/article/44-avaliacao/4671-farmacia).

    Os Coordenadores dos Programas de Ps-graduao discutiram vrios aspectos da avaliao, a saber,

    programas de ps-graduao em associao, a integrao da ps-graduao com a graduao e a

    insero social.

    Propostas encaminhadas pelos Coordenadores dos Programas de Ps-Graduao da rea de

    Farmcia

    a) Programas de Ps-Graduao em associao

    A necessidade da formao de recursos humanos em temticas relevantes e estratgicas para a rea de Farmcia, assim como para a expanso desta formao, em regies do pas que ainda demandam maior expanso da ps-graduao, foram as principais razes que motivaram a rea a apoiar a organizao de Programas de Ps-Graduao no formato denominado em associao. Atualmente, h cinco Programas em Associao na rea de Farmcia, como descrito no item 1 deste documento. Os Coordenadores destes Programas encaminharam diversas solicitaes referentes ao apoio financeiro diferenciado que contemple as atividades de mobilidade de discentes e docentes, que caracterizam a operacionalizao dos programas com esse formato e so cruciais para a formao dos ps-graduandos, assim como, recursos que apoiem atividades de ensino distncia. Alm do apoio da CAPES, estes Coordenadores tambm enfatizam a importncia da adequao dos regimentos das instituies de ensino e pesquisa para contemplar as especificidades destes Programas.

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    b) Estratgias de integrao da Ps-Graduao com a Graduao

    Este tema tem sido discutido pelos Coordenadores dos Programas de Ps-Graduao da rea de Farmcia, considerando a importncia da formao de excelncia dos ps-graduandos, possibilitando, assim, a insero mais ampla dos mesmos no processo educativo dos graduandos. Neste sentido, as seguintes estratgias foram propostas para aprimorar a referida integrao:

    atuao de alunos de mestrado e doutorado na co-orientao de alunos de iniciao

    cientfica (bolsistas e voluntrios) em projetos de pesquisa, utilizando ferramentas j

    existentes como os Programas Pibic, Pibic-Jr, Programa Jovens Talentos, grupos PET

    entre outros;

    participao de alunos de mestrado e doutorado como membros de bancas de

    Trabalhos de Concluso de Curso (TCC);

    regulamentao da disciplina de Estgio em Docncia, de acordo com as normas da

    CAPES, salientando a importncia da tutoria do professor responsvel pela disciplina

    para o pleno aproveitamento do ps-graduando e sua insero junto aos acadmicos.

    Esta disciplina deve oferecer contedos de aperfeioamento didtico, alm da discusso

    sobre a realidade da profisso farmacutica e as diretrizes curriculares dos cursos de

    Farmcia, bem como estabelecer um sistema de tutoria dos ps-graduandos, durante o

    Estgio em Docncia, para utilizarem parte da carga horria da disciplina no apoio aos

    graduandos;

    promoo de eventos cientficos conjuntos entre alunos de iniciao cientfica e ps-

    graduandos;

    oferta de disciplinas na Ps-Graduao que incluam os alunos de graduao, tais como,

    disciplinas de seminrios com temas a serem ministrados conjuntamente por ps-

    graduandos e graduandos inseridos em grupos de pesquisa, com atribuio de carga

    horria de atividade complementar para ambos.

    c) Atividades de Insero Social da Ps-Graduao

    As atividades j descritas para a integrao da ps-graduao com a graduao e o ensino fundamental e mdio poderiam ser classificadas como insero social dos Programas. Outras atividades poderiam ser consideradas, tais como, palestras e aes envolvendo melhoria da qualidade de vida para a populao na melhor idade, adeso s semanas de preveno de doenas,

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    assim como, outras prprias vocao e s reas de concentrao dos Programas. Atividades organizadas na Semana Nacional de Cincia e Tecnologia, em Centros Comunitrios, Escolas ou outros espaos pblicos, ou ainda, com estratgias de ensino distncia, tambm poderiam ser consideradas neste quesito. As aes de solidariedade entre Programas de Ps-Graduao, incluindo os programas PROCAD, a colaborao com Programas em regies do pas menos desenvolvidas, ou, de pases menos desenvolvidos que o Brasil, tambm so importantes neste contexto. A insero social foi conceituada como: todas as atividades ou aes que possam causar impacto positivo na comunidade, seja ela regional, nacional ou internacional. Foi enfatizada a necessidade de atribuio de crditos aos alunos de Ps-Graduao que aderirem a estas atividades, como alternativa s disciplinas formais ofertadas pelos Programas, tendo em vista o enriquecimento da formao do ps-graduando, visando sua insero futura nos meios acadmicos, empresariais ou governamentais, e sua atuao na sociedade, no descuidando do tempo mximo de titulao e da produo cientfica.

    IV. Consideraes gerais sobre o Qualis Peridicos (Artstico), Roteiro para Classificao de

    Livros / Eventos / Produtos Tcnicos e os critrios para a estratificao e uso dos mesmos na

    avaliao

    QUALIS-PERIDICOS A classificao dos peridicos no sistema Qualis foi realizada de acordo com o consenso estabelecido

    no Simpsio de Acompanhamento, realizado em maro de 2012, em conjunto com os coordenadores

    dos Programas de Ps-Graduao da rea. Estabeleceu-se que neste trinio 2010-2012, os peridicos

    no deveriam ser considerados como especficos e no especficos, devendo-se aplicar o critrio

    DAV/CAPES para a estratificao de lista nica, contendo todos os peridicos utilizados pela rea para

    a consolidao do WebQualis. Os critrios de estratificao utilizados para a classificao dos

    peridicos, no sistema Qualis, esto indicados a seguir.

    Sero consideradas como peridicos as publicaes seriadas, dotadas de ISSN, arbitradas, com corpo editorial reconhecido, avaliao dos artigos por pares, circulao regular, e indexao em pelo menos uma base de dados.

    A base de indexao ISI/Web of Knowledge/Thomson Reuters (JCR) ser utilizada para os estratos A1 a A2. Para os estratos B1 a B4 sero consideradas as bases ISI/Web of Knowledge/Thomson Reuters (JCR) e Scopus/SCImago/Elsevier (SJR2), simultaneamente, com ambos os fatores de impacto referentes ao ano de 2011; considerando-se o fator de impacto de maior valor para classificar cada peridico nos referidos estratos.

    Os peridicos indexados nas bases PubMed/Medline, Scielo, International Pharmaceutical Abstracts (IPA) e LILACS e no indexados no ISI/Web of Knowledge/Thomson Reuters e

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    Scopus/SCImago/Elsevier sero classificados como B5.

    Peridicos com verses on line e impressas, com diferentes ISSNs sero classificados com o mesmo fator de impacto.

    Peridicos considerados estratgicos para a rea de Farmcia, classificados de forma independente aos critrios de indexao da rea:

    - Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences (ISSN 1984-8250): B2

    - Revista Brasileira de Farmacognosia/Brazilian Journal of Pharmacognosy (ISSN1981-528X/): B2

    - Revista de Cincias Farmacuticas Bsica e Aplicada (ISSN 1808-4532): B3

    - Revista Brasileira de Farmcia Hospitalar e Servios de Sade (ISSN 2179-5924): B5

    Os pontos de corte dos fatores de impacto (JCR e SJR), utilizados para a estratificao dos peridicos, foram estabelecidos respeitando-se os critrios determinados pela Diretoria de Avaliao (DAV/CAPES), a saber:

    A1 < A2 A1 + A2 25% A1 + A2 + B1 50%

    Critrios utilizados para a estratificao dos peridicos da rea de Farmcia

    Estratos Fator de impacto JCR (j)

    Fator de impacto SJR (h)

    A1 j 3,809

    A2 3,808 > j 2,856

    B1 2,855 > j 1,699 h 0,997

    B2 1,698 > j 0,688 0,996 > h 0,402

    B3 0,687 > j 0,018 0,401 > h 0,184

    B4 0,017 > j 0,00 h 0,183

    B5 Indexados no SciELO, PubMed/Medline, International

    Pharmaceutical Abstracts, LILACS e no indexados no

    ISI/Web of Knowledge/Thomson Reuters e

    Scopus/SCImago/Elsevier

    C No indexadas nas bases de dados indicadas no estrato

    B5

    j= Fator de impacto do JCR (ISI/Web of Knowledge/Thomson Reuters); h= Fator de impacto do SJR (Scopus/SCImago/Elsevier)

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    Ponderao

    Os pesos atribudos para cada um dos estratos dos peridicos so os seguintes:

    Estrato A1 peso 100

    Estrato A2 peso 85

    Estrato B1 peso 70

    Estrato B2 peso 50

    Estrato B3 peso 30

    Estrato B4 peso 15

    Estrato B5 peso 5

    CLASSIFICAO DE LIVROS

    Livros e captulos de livros A avaliao de livros e captulos de livros ser realizada de acordo com o Roteiro de Classificao de Livros, aprovado pelo CTC-ES/CAPES, em agosto de 2009.

    Ficha de Avaliao de Livros

    1. AUTORIA (pontuar apenas 01 tem) Pontos no

    item

    nica 8

    Docentes do programa e de outras instituies no pas sem participao discente 8

    Docentes do programa e de outras instituies no pas com participao discente 10

    Docentes do programa e de outras instituies no exterior sem participao discente 8

    Docentes do programa e de outras instituies no exterior com participao discente 10

    Docentes do programa apena 7

    Docentes e discentes do programa 8

    Discente do programa apenas 6

    Discente com participao de discentes de outros programas 7

    2. EDITORIA (pontuar apenas 01 tem)

    Editora estrangeira ou nacional com catalogo na rea e com corpo editorial 10

    Editora estrangeira ou nacional sem catalogo na rea e com corpo editorial 7

    Editora estrangeira ou nacional sem catalogo na rea e sem corpo editorial 5

    3. CARACTERISTICAS ADICIONAIS

    Publicao em idioma estrangeiro 5

    Prmios nacionais, estrangeiros ou internacionais 5

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    3.1. VINCULO (pontuar apenas 01 tem)

    A linha de pesquisa 10

    A rea do conhecimento, mas no a uma rea de concentrao do programa 5

    3.2. TIPO DA OBRA E NATUREZA DO TEXTO (pontuar apenas 01 tem)

    Obra completa 10

    Coletnea 8

    Dicionrio/Verbete 5

    AVALIAO QUALITATIVA DO CONTEUDO

    Relevncia 30

    Inovao 15

    Potencialidade do Impacto 5

    PONTUAO TOTAL

    Critrios e Procedimentos 1. Definio de Livro: Compreendese por livro um produto impresso ou eletrnico que possua ISBN ou ISSN (para obras seriadas), contendo no mnimo 50 pginas, publicado por editora pblica ou privada, associao cientfica e/ou cultural, instituio de pesquisa ou rgo oficial. 2. Critrios de seleo para qualificao de Livros: A avaliao de livros ser aplicada exclusivamente para classificao da produo intelectual que resulte de investigao nas suas diferentes modalidades. Para efeito desse roteiro devero ser consideradas: obras integrais, coletneas, dicionrios ou enciclopdias, anais (texto completo) desde que seu contedo traduza a natureza cientifica da produo. 3. Instrumento de Avaliao Parte I: Dados de Identificao da Obra Os dados de identificao da obra devero ser preenchidos para todos os produtos classificados como livro, e elegveis para qualificao. A identificao da obra dever conter, ao menos, os dados que constam da ficha catalogrfica, incluindo os cdigos decimais digitais universais para permitir a classificao por rea temtica.

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    Parte II: Avaliao pela Comisso de classificao de Livros A avaliao dos livros deve ser preenchida tendo em mos o exemplar do produto a ser qualificado para que o exame, pela Comisso, de suas caractersticas formais e de contedo, possa permitir o correto preenchimento do instrumento. Dados mnimos: Compreendem esses requisitos obrigatoriamente o ISBN ou ISSN, dados equivalentes ao da ficha catalogrfica, nmero mnimo de 50 pginas e autoria por docente e/ou discente de programa de psgraduao. Aspectos formais: Compreende caractersticas de autoria, editoria bem como informaes adicionais sobre fontes de financiamento, reedio, prmios, dentre outras. As informaes adicionais correspondem a aspectos que podem valorizar a obra. Tipo e natureza do texto: Considerada a natureza cientfica, esse requisito prev seu detalhamento, bem como o tipo de obra avaliada (obra integral, coletnea, tratado, dicionrio, enciclopdia etc.).

    Parte III: Avaliao do contedo da obra

    A avaliao de contedo ser baseada em trs quesitos: relevncia temtica, carter inovador da contribuio e potencial de impacto. So sugeridos para avaliar os requisitos relevncia, inovao e potencialidade de impacto, os seguintes pontos: Relevncia: Contribuio para o desenvolvimento cientfico e tecnolgico da rea de Cincias Farmacuticas; contribuio para a resoluo de problemas nacionais relevantes; atualidade da temtica; clareza e objetividade do contedo no que se refere proposio, exposio e desenvolvimento dos temas tratados; rigor cientfico (estrutura terica); preciso de conceitos, terminologia e informaes; senso crtico no exame do material estudado; bibliografia que denote amplo domnio de conhecimento; qualidade das ilustraes, linguagem e estilo.

    Inovao: Originalidade na formulao do problema de investigao; carter inovador da abordagem ou dos mtodos adotados; contribuio inovadora para o campo do conhecimento ou para aplicaes tcnicas.

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    Potencialidade do Impacto: Circulao e distribuio prevista; idioma da publicao; reimpresso ou reedio; possveis usos no mbito acadmico e fora dele.

    4. Classificao dos livros e captulos nos estratos A classificao dos Livros nos nveis L1 a L4 ser estabelecida pela pontuao atribuda aos aspectos formais, tipo e natureza da obra, e avaliao do contedo. O estrato LNC, sem pontuao, incluir as obras consideradas no classificveis. Os estratos superiores da classificao, L3 e L4, incluiro as obras de maior relevncia no desenvolvimento cientfico da rea, e na formao de mestres e doutores. Os captulos sero considerados tendo, como unidade de referncia, o livro no qual foram publicados. A soma de captulos na mesma coletnea no pode ultrapassar a pontuao de uma obra integral, para fins de avaliao da produo do Programa.

    Pontos considerados para cada Estrato

    Livro Captulo de Livro

    L4 100 20,0

    L3 79 15,8

    L2 59 11,8

    L1 39 7,8

    LNC 19 3,8

    CLASSIFICAO DA PRODUO TCNICA

    Na avaliao dos Programas de Ps-Graduao, dever ser contabilizada apenas a produo tcnica desenvolvida no mbito de trabalhos ligados s dissertaes de mestrado ou teses de doutorado defendidas no Programa. No devem ser contabilizados trabalhos de consultoria que envolva assuntos que no possa ser caracterizados como Pesquisa & Desenvolvimento. Em igual importncia, deve ser considerada a inovao ligada s tecnologias sociais, que envolvem todo o produto, mtodo, processo ou tcnica, criado para solucionar algum tipo de problema social, e que

    atenda aos quesitos de simplicidade, baixo custo, fcil aplicabilidade, e impacto social comprovado.

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    Os principais produtos tcnicos a serem considerados so indicados a seguir:

    PATENTES NACIONAIS E/OU INTERNACIONAIS

    Patentes Licenciadas

    Patentes concedidas

    Patente com pedido de exigncia INPI (ou equivalente) realizado

    Patente depositada com busca de anterioridade comprovada pelo INPI (ou equivalente)

    Patente Depositada (Protocolo de depsito)

    REGISTROS NACIONAIS E/OU INTERNACIONAIS

    Registro de Desenho Industrial no INPI (ou equiv.)

    Registro de Software no INPI (ou equiv.)

    Registro de Desenho Industrial no INPI (ou equiv.) concedido

    Registro de Software no INPI (ou equiv.) concedido

    Outros Registros

    DEMAIS PRODUTOS TCNICOS/TECNOLGICOS

    Prottipo

    Software Livre

    Processos

    Anotao de Responsabi-lidade Tcnica registrada

    Responsabilidade tcnica junto s agncias reguladoras (ex ANVISA, etc.)

    Manuais tcnicos , manuais de operao, manuais de segurana operacional, procedimento operacional

    Outro

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    V. Fichas de Avaliao para o Trinio 2010-2012

    MESTRADO (ACADMICO) E DOUTORADO

    Quesitos / Itens Peso Definies e Comentrios sobre o

    Quesito/Itens

    1 Proposta do Programa 0%

    1.1. Coerncia, consistncia, abrangncia e atualizao das reas de concentrao, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular.

    50% Avaliar se a(s) rea(s) de concentrao, linhas e projetos de pesquisa, e a proposta curricular indicam coerncia entre si e so consistentes com a proposta do programa. Devem ser considerados: 1) nmero, abrangncia, pertinncia, ementas, contedos e profundidade das disciplinas; 2) nmero e adequao de projetos em relao s linhas de pesquisa, e rea(s) de concentrao e sua vinculao com a proposta.

    1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da rea na produo do conhecimento, seus propsitos de melhor formao de seus alunos, suas metas quanto insero social mais rica dos seus egressos, conforme os parmetros da rea.

    20% Avaliar se h adequao da proposta s necessidades regionais, nacionais e internacionais, tanto em relao formao de mestres e doutores quanto produo de conhecimento. A proposta deve indicar as formas e os meios que o programa pretende adotar para enfrentar os desafios da rea e atingir seus objetivos atuais e futuros.

    1.3. Infra-estrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extenso.

    30% Avaliar se a instituio dispe da infra-estrutura fsica indispensvel, em especial biblioteca, recursos de informtica, e ambientes de investigao (laboratrios de pesquisa).

    2 Corpo Docente 20%

    2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulao, diversificao na origem de formao, aprimoramento e experincia, e sua compatibilidade e adequao Proposta do Programa.

    15% Verificar se o corpo docente composto por doutores com formao ou atuao na rea; Avaliar se as reas de formao acadmica dos docentes permanentes so adequadas Proposta do Programa; Avaliar se as reas de formao acadmica e a diversificao da formao

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    do corpo docente so adequadas e no endgenas; Avaliar o nvel de experincia do corpo docente, inclusive sua projeo nacional e internacional; Avaliar se o corpo docente tem atrado alunos para estgios ps-doutorais (quando aplicvel); Avaliar o percentual de docentes nas condies de visitantes em outras IES nacionais e internacionais, de consultores e/ou assessores tcnico-cientficos de instituies pblicas, privadas e rgos de fomento, membros de corpo editorial e editor de peridicos especializados nacionais e internacionais.

    2.2. Adequao e dedicao dos docentes permanentes em relao s atividades de pesquisa e de formao do programa.

    30% Avaliar a atuao do corpo docente permanente nas atividades de ensino, de pesquisa, de orientao, de publicao, e de formao de mestres e doutores; Avaliar o tamanho (mnimo de 10 docentes permanentes) e a estabilidade do corpo docente permanente, considerando o impacto gerado nas atividades de ensino, de pesquisa e de orientao, em funo das possveis redues, incorporaes e substituies de docentes; Avaliar a adequao do percentual (60%) de docentes permanentes em tempo integral e com vnculo institucional; Avaliar se a dinmica do Programa revela dependncia da atuao de docentes visitantes e colaboradores; a parcela majoritria das atividades de ensino, pesquisa e orientaes deve estar a cargo dos docentes permanentes.

    2.3. Distribuio das atividades de pesquisa e de formao entre os docentes do programa.

    30% Avaliar se todos ou a maioria dos docentes participam das atividades de ensino, orientao e pesquisa de forma equilibrada.

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    2.4. Contribuio dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduao, com ateno tanto repercusso que este item pode ter na formao de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a rea) na formao de profissionais mais capacitados no plano da graduao.

    10% Avaliar o envolvimento dos docentes em disciplinas e orientao de estudantes de graduao, sendo altamente valorizada a insero de alunos em projetos de iniciao cientfica. Nas instituies sem ensino de graduao, sero consideradas as atividades equivalentes desenvolvidas nos cursos de especializao.

    2.5. Proporo do corpo docente com importante captao de recursos para pesquisa (Agncias de Fomento, Bolsa de Produtividade, Financiamentos Nacionais e Internacionais, Convnios, etc)

    15% Avaliar a capacidade dos docentes de captar financiamentos para realizao de pesquisa (por agncias de fomento nacionais e internacionais) e de obter bolsa de produtividade em pesquisa.

    3 Corpo Discente, Teses e Dissertaes 30%

    3.1. Quantidade de teses e dissertaes defendidas no perodo de avaliao, em relao ao corpo docente permanente e dimenso do corpo discente.

    20% Avaliar a proporo de teses e dissertaes concludas em relao ao corpo docente permanente (adequar os critrios quantitativos em relao aos novos docentes permanentes aqueles que atuam h menos de trs anos no programa); . Avaliar a proporo de titulaes em relao dimenso do corpo discente. Indicador 1: Nmero mdio de orientaes por docente permanente (nmero de orientaes/total de docentes permanentes) Indicador 2: Nmero de alunos titulados no Mestrado /Nmero de matriculados Indicador 3: Nmero de alunos titulados no Doutorado /Nmero de matriculados

    3.2. Distribuio das orientaes das teses e dissertaes defendidas no perodo de

    20% Avaliar a proporo entre o nmero de orientandos e o nmero de orientadores,

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    avaliao em relao aos docentes do programa.

    bem como a distribuio eqitativa. Observaes: O nmero de orientandos deve ser compatvel com a experincia, produo intelectual e disponibilidade do orientador. Indicador: Proporo de docentes com 3 a 10 alunos no perodo Excees: sero admitidos mais de 10 alunos por Orientador (sendo no mximo 20) at no mximo de 30% dos Orientadores, para aqueles que estiverem participando de Minter, Dinter, PROCAD ou Programas em Associao

    3.3. Qualidade das Teses e Dissertaes e da produo de discentes autores da ps-graduao e da graduao (no caso de IES com curso de graduao na rea), na produo cientfica do programa, aferida por publicaes e outros indicadores pertinentes rea.

    50% . Avaliar a proporo de discentes e egressos autores (titulados nos ltimos 3 anos) com publicaes em relao dimenso do corpo discente; . Avaliar a produo do corpo discente em eventos cientficos: trabalhos apresentados, resumos em anais, etc; . Qualificar a produo discente com base no Qualis Peridicos e Classificao de Livros da rea. Indicador 1: Avaliar a razo de discentes e egressos (titulados nos ltimos 3 anos) com publicaes em relao ao nmero de titulados (soma dos produtos com autoria discente no trinio/nmero de alunos titulados no trinio) Indicador 2: Publicaes com autoria discente/total de publicaes

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    Indicador 3 Nmero mdio de resumos em anais de congresso/discente Indicador 4 Produo de artigos e livros (expressa em pontos) com discentes/mdia de docentes permanentes no trinio

    3.4. Eficincia do Programa na formao de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formao de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados.

    10% Avaliar o tempo mdio de titulao de bolsistas em nvel de mestrado e doutorado

    4 Produo Intelectual 40%

    4.1. Publicaes qualificadas do Programa por docente permanente.

    40% Para quantificar a produo do programa, cada produto ser contabilizado apenas uma vez, ou seja, os produtos construdos em co-autoria por mais de um docente do Programa so contabilizados apenas uma vez. Esta produo poder ser considerada em cada um dos Programas que o docente participe. Os critrios de qualificao sero baseados na ponderao obtida e em pontos de corte a serem estabelecidos por ocasio da Avaliao Trienal 2013, tendo em vista os novos estratos do Qualis-Peridicos da rea e no Roteiro para Classificao de Livros. Considerar cada artigo produzido por docente permanente do Programa apenas uma vez, independentemente das co-autorias. Ponderar o nmero de artigos: A1 = nmero x 100 A2 = nmero x 85 B1 = nmero x 70 B2 = nmero x 50 B3 = nmero x 30

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    B4 = nmero x 15 B5 = nmero x 5 Considerar os livros e captulos sem co-autoria entre docentes permanentes do Programa. Ponderar os livros e captulos, respectivamente: L4 = 240 ou 90 L3 = 180 ou 60 L2 = 120 ou 40 L1 = 60 ou 15 Indicador: Produo per capita = mdia da soma total dos pontos obtidos com artigos e livros no trinio/mdia de docentes permanentes no trinio

    4.2. Distribuio de publicaes qualificadas em relao ao corpo docente permanente do Programa.

    40% Para a anlise da distribuio da produo, ser contabilizada a produo, de cada docente permanente, sem descontar os artigos ou outros produtos em co-autoria com outros docentes do programa. Estes produtos podem ser contabilizados na forma de artigos em peridicos, livros e captulos de livros. Os critrios de qualificao sero baseados na ponderao obtida e em pontos de corte a serem estabelecidos por ocasio da Avaliao Trienal 2013. Considerar o nmero de pontos obtidos para cada um dos docentes permanentes do Programa.

    Indicador 1 % de docentes com produo acima da mediana da rea (pontos/trinio)

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    Indicador 2 % de docentes permanentes com produo muito boa no trinio (acima do percentil 80 em pontos/trinio)

    4.3. Produo tcnica, patentes e outras produes consideradas relevantes.

    20% Neste item sero consideradas as produes tcnicas do corpo docente permanente incluindo: - Depsitos e licenciamentos de patentes e produtos, processos e prottipos. - Elaborao de documentos para agncias internacionais, instituies nacionais, estaduais e municipais relacionadas com a rea farmacutica, desde que tenham sido publicadas em meio impresso ou eletrnico. - Participao dos docentes em comisses e comits tcnicos relacionados com a poltica de sade e de desenvolvimento cientfico e tecnolgico. - Participao de docentes na editoria de peridicos cientficos da rea. - Elaborao de normas, protocolos e programas da rea das cincias farmacuticas. - Consultorias e assessorias no mbito da poltica de sade e de desenvolvimento cientfico e tecnolgico. Indicador: Pontos obtidos na produo tcnica/nmero de docentes permanentes

    5 Insero Social 10%

    5.1. Insero e impacto regional e/ou nacional do programa.

    30% a) impacto educacional: contribuio para a melhoria do ensino fundamental, mdio, graduao, tcnico/profissional e para o desenvolvimento de propostas inovadoras de ensino; gerao pelo programa de materiais didticos para a graduao, bem

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    como para o ensino fundamental e mdio. b) impacto social: formao de recursos humanos qualificados para a Administrao Pblica ou a sociedade civil que possam contribuir para o aprimoramento da gesto pblica e a reduo da dvida social, ou para a formao de um pblico que faa uso dos recursos da cincia e do conhecimento; c) impacto cultural: formao de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento cultural da sociedade, formulando polticas e ampliando o acesso ao conhecimento nesse campo; d) impacto tecnolgico e/ou econmico: contribuio para o desenvolvimento micro-regional, regional e/ou nacional destacando os avanos produtivos gerados; disseminao de tcnicas e conhecimentos.

    5.2. Integrao e cooperao com outros programas e centros de pesquisa, e desenvolvimento profissional relacionados rea de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da ps-graduao.

    55% Participao em programas institucionais de cooperao, das agncias de fomento pesquisa e da prpria CAPES, tais como Minter, Dinter, Associao entre IES, projetos temticos do CNPq, FAPs ou FINEP.

    .Estratgias que favoream a mobilidade de docentes e discentes entre Programas de diferentes IES ou Institutos de pesquisa.

    .Nmero efetivo de docentes e discentes do Programa, analisado com atividades em outros programas.

    .Nmero efetivo de discentes e docentes de outros Programas com atividades no Programa analisado.

    .Participao de docentes do Programa

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    em redes de pesquisa interinstitucionais.

    . Publicaes conjuntas de docentes do programa com docentes de outras IES ou institutos de pesquisa.

    . Parceria entre instituies na organizao de eventos cientficos relevantes para a rea.

    . Intercmbio docente visando atividades de pesquisa (produo ou divulgao), docncia ou orientao

    5.3 - Visibilidade ou transparncia dada pelo programa sua atuao.

    15% Manuteno de pgina Web para a divulgao, de forma atualizada, de seus dados internos, critrios de seleo de alunos, parte significativa de sua produo docente, financiamentos recebidos da Capes e de outras agncias pblicas e entidades privadas, etc. Garantia de amplo acesso a Teses e Dissertaes, pela Web, conforme a Portaria CAPES n13/2006, que torna obrigatria essa providncia.

    MESTRADO PROFISSIONAL

    Quesitos / Itens Peso Definies e Comentrios sobre o

    Quesito/Itens

    1 Proposta do Programa 0%

    1.1. Coerncia, consistncia, abrangncia e atualizao da(s) rea(s) de concentrao, linha(s) de atuao, projetos em andamento, proposta curricular com os objetivos do Programa.

    30% - Examinar se o conjunto de atividades e disciplinas, com suas ementas, atende s caractersticas do campo profissional, (s) rea(s) de concentrao proposta(s), linha(s) de atuao e objetivos definidos pelo Programa em consonncia com os objetivos da modalidade Mestrado Profissional.

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    1.2. Coerncia, consistncia e abrangncia dos mecanismos de interao efetiva com outras instituies, atendendo a demandas sociais, organizacionais ou profissionais.

    30% - Examinar se o conjunto de mecanismos de interao e as atividades previstas junto aos respectivos campos profissionais so efetivos e coerentes para o desenvolvimento desses campos/setores e se esto em consonncia com o corpo docente.

    1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e administrao.

    20% - Examinar a adequao da infraestrutura para o ensino, a pesquisa, a administrao, as condies laboratoriais ou de pesquisa de campo, reas de informtica e a biblioteca disponvel para o Programa.

    1.4. Planejamento do Programa visando ao atendimento de demandas atuais ou futuras de desenvolvimento nacional, regional ou local, por meio da formao de profissionais capacitados para a soluo de problemas e prticas de forma inovadora.

    20% - Examinar as perspectivas do Programa, com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios da rea na produo e aplicao do conhecimento, seus propsitos na melhor formao de seus alunos, suas metas quanto insero social e profissional mais rica dos seus egressos, conforme os parmetros da rea

    2. Corpo Docente 20%

    2.1. Perfil do corpo docente, considerando experincia como pesquisador e/ou profissional, titulao e sua adequao Proposta do Programa.

    50%

    - Examinar se o Corpo Docente Permanente (DP) formado por doutores, profissionais e tcnicos com experincia em pesquisa aplicada ao desenvolvimento e inovao (conforme o estabelecido no Art. 7o da Portaria Normativa MEC no 17, de 28 de dezembro de 2009 - Portaria Ministerial sobre Mestrado Profissional)

    - Examinar se o Corpo Docente atua em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovao nas reas de concentrao do Mestrado Profissional.

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    2.2. Adequao da dimenso, composio e dedicao dos docentes permanentes para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e formao do Programa.

    30% - Examinar a adequada proporo de Docentes Permanentes em relao ao total de docentes, para verificar a existncia ou no de dependncia em relao a docentes colaboradores ou visitantes.

    - Examinar a participao de docentes em projetos de pesquisa cientficos, tecnolgicos e de inovao financiados por setores governamentais ou no governamentais.

    -Examinar a carga horria de dedicao dos docentes permanentes no programa, considerando o estabelecido pelo inciso VI do Art. 7 da Portaria Normativa MEC n 17/2009: a proposta de Mestrado Profissional dever, necessria e obrigatoriamente, comprovar carga horria docente e condies de trabalho compatveis com as necessidades do curso, admitido o regime de dedicao parcial

    2.3. Distribuio das atividades de pesquisa, projetos de desenvolvimento e inovao e de formao entre os docentes do Programa.

    20% - Examinar a distribuio das atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento e orientao do programa entre os Docentes Permanentes

    3. Corpo Discente e Trabalhos de Concluso

    30%

    3.1. Quantidade de trabalhos de concluso (MP) aprovados no perodo, e sua distribuio em relao ao corpo discente titulado e ao corpo docente do programa

    30% - Examinar a relao entre o nmero de trabalhos (conforme preconizado no Art. 10 da Portaria Normativa MEC no 17, de 28 de dezembro de 2009) concludos e o nmero de alunos matriculados no perodo.

    - Examinar a relao entre o nmero de trabalhos (conforme preconizado no Art. 10 da Portaria Normativa MEC n 17, de 28

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    de dezembro de 2009) concludos e o nmero de docentes do programa.

    3.2. Qualidade dos trabalhos de concluso produzidos por discentes e egressos

    40% - Examinar as publicaes em revistas, livros e outros meios de divulgao cientfica ou tcnica.

    - Examinar a produo tcnica, que no foi objeto de publicao, dos alunos e egressos.

    3.3. Aplicabilidade dos trabalhos produzidos 30% - Examinar a aplicabilidade do trabalho de mestrado desenvolvido junto a setores no acadmicos, rgos pblicos/privados, etc.

    4. Produo Intelectual 30%

    4.1. Publicaes qualificadas do Programa por docente permanente

    25% - Examinar o nmero total de publicaes do programa no trinio.

    4.2. Produo artstica, tcnica, patentes, inovaes e outras produes consideradas relevantes.

    35% -Examinar o nmero total da Produo tcnica, patentes e outras produes consideradas relevantes, tais como, entre outras: -Publicaes tcnicas para organismos internacionais, nacionais, estaduais ou municipais (livros). -Artigos publicados em peridicos tcnicos. -Participao em comits tcnicos: internacionais, nacionais, estaduais ou municipais. -Editoria de peridicos tcnicos: editor cientfico, associado ou revisor. -Elaborao de protocolos, normas ou programas.

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    -Consultoria ou assessoria tcnica. -Produtos tcnicos. -Prottipos. -Patentes. -Cursos de aperfeioamento, capacitao ou especializao para profissionais da rea.

    4.3. Distribuio da produo cientfica e tcnica ou artstica em relao ao corpo docente permanente do programa

    20% - Examinar a distribuio da publicao qualificada e da produo tcnica entre os docentes permanentes do programa.

    4.4. Articulao da produo artstica, tcnica e cientfica entre si e com a proposta do programa.

    20% - Examinar a articulao entre a produo artstica, tcnica e a publicao cientfica qualificada do programa.

    5. Insero Social 20%

    5.1. Impacto do Programa 40% - Examinar se a formao de recursos humanos qualificados para a sociedade busca atender aos objetivos definidos para a modalidade Mestrado Profissional, contribuindo para o desenvolvimento dos discentes envolvidos no projeto, das organizaes pblicas ou privadas do Brasil.

    - Examinar se o Mestrado Profissional atende, obrigatoriamente, a uma ou mais dimenses de impacto (tais como dimenso: social, educacional, sanitrio, tecnolgico, econmico, ambiental, cultural, etc.), nos nveis local, regional ou nacional.

    a) Impacto social: formao de recursos humanos qualificados para a Administrao Pblica ou a sociedade que possam contribuir para o aprimoramento da gesto pblica e a reduo da dvida social, ou para a formao de um pblico que faa uso dos recursos da cincia e do

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    conhecimento no melhoramento das condies de vida da populao e na resoluo dos mais importantes problemas sociais do Brasil. b) Impacto educacional: contribuio para a melhoria da educao bsica e superior, o ensino tcnico/profissional e para o desenvolvimento de propostas inovadoras de ensino. c) Impacto tecnolgico: contribuio para o desenvolvimento local, regional e/ou nacional, destacando os avanos gerados no setor empresarial; disseminao de tcnicas e de conhecimentos. d) Impacto econmico: contribuio para maior eficincia nas organizaes pblicas ou privadas, tanto de forma direta como indireta. e) Impacto sanitrio: contribuio para a formao de recursos humanos qualificados para a gesto sanitria, bem como na formulao de polticas especficas da rea da Sade. f) Impacto cultural: contribuio para a formao de recursos humanos qualificados para o desenvolvimento cultural, formulando polticas culturais e ampliando o acesso cultura e ao conhecimento. g) Impacto profissional: contribuio para a formao de profissionais que possam introduzir mudanas na forma como vem sendo exercida a profisso, com avanos reconhecidos pela categoria profissional.

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    5.2. Integrao e cooperao com outros Cursos/Programas com vistas ao desenvolvimento da ps-graduao.

    20% - Examinar a participao em programas de cooperao e intercmbio sistemticos com outros na mesma rea, dentro da modalidade de Mestrado Profissional; a participao em projetos de cooperao entre cursos/Programas com nveis de consolidao diferentes, voltados para a inovao, na pesquisa, o desenvolvimento da ps-graduao ou o desenvolvimento econmico, tecnolgico e/ou social, particularmente em locais com menor capacitao cientfica ou tecnolgica.

    5.3. Integrao e cooperao com organizaes e/ou instituies setoriais relacionados rea de conhecimento do Programa, com vistas ao desenvolvimento de novas solues, prticas, produtos ou servios nos ambientes profissional e/ou acadmico.

    20% - Examinar a participao em convnios ou programas de cooperao com organizaes/instituies setoriais, voltados para a inovao na pesquisa, o avano da ps-graduao ou o desenvolvimento tecnolgico, econmico e/ou social no respectivo setor ou regio; a abrangncia e quantidade de organizaes/instituies a que esto vinculados os alunos; a introduo de novos produtos ou servios (educacionais, tecnolgicos, diagnsticos, etc.), no mbito do Programa, que contribuam para o desenvolvimento local, regional ou nacional.

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    5.4. Divulgao e transparncia das atividades e da atuao do Programa

    20% - Examinar a divulgao atualizada e sistemtica do Programa, poder ser realizada de diversas formas, com nfase na manuteno de pgina na internet. Entre outros itens, ser importante a descrio pblica de objetivos, estrutura curricular, critrios de seleo de alunos, corpo docente, produo tcnica, cientfica ou artstica dos docentes e alunos, financiamentos recebidos da Capes e de outras agncias pblicas e entidades privadas, parcerias institucionais, difuso do conhecimento relevante e de boas prticas profissionais, entre outros. A procura de candidatos pelo programa pode ser considerada desde que relativizada pelas especificidades regionais e de campo de atuao. - Examinar a divulgao dos trabalhos finais, resguardadas as situaes em que o sigilo deve ser preservado (Art. 2 Portaria CAPES n 13/2006)

    VI. Consideraes e definies sobre internacionalizao / insero internacional

    Contextualizao da rea de Farmcia no cenrio mundial

    A internacionalizao da rea de Farmcia est aumentando em paralelo expanso da ps-

    graduao e da pesquisa nesta rea no pas. Segundo os dados do Scimago Research Group, a

    produo cientfica da rea de Farmcia no Brasil ocupa a 12 posio, em relao aos demais pases

    do mundo. O crescimento da produo cientfica, nesta rea, tem sido significativo ao longo das

    ltimas duas dcadas, como indicado na Figura 5.

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    Figura 5. Evoluo da produo cientfica na rea de Farmcia.

    Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

    Nesta Figura, observa-se o aumento da produo de artigos cientficos nas reas de descoberta de

    frmacos de Cincias Farmacuticas. A descoberta de frmacos inclui a pesquisa de alvos

    teraputicos, o trabalho in silico de planejamento de frmacos e as provas de conceito em relao s

    possveis atividades farmacolgicas. A rea de Cincias Farmacuticas mais abrangente e inclui

    alm do planejamento e sntese de frmacos, avaliao da atividade biolgica/farmacolgica,

    toxicologia, farmacocintica, farmacometria, tecnologia/nanotecnologia farmacutica (veiculao de

    frmacos) e assistncia farmacutica.

    A participao da produo cientfica da rea de Farmcia no Brasil corresponde a 2,5 % da produo

    mundial (Figura 6) e 60% da produo da America Latina (Figura 7).

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    Figura 6. Percentual da participao da produo cientfica da rea de Farmcia brasileira no mundo, no perodo de 1999 a 2011. Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

    Figura 7. Percentual da participao da produo cientfica da rea de Farmcia brasileira na America Latina, no perodo de 1999 a 2011. Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

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    Em relao produo cientfica mundial na rea de Farmcia, o Brasil tem aumentado

    significativamente sua contribuio, o que pode ser observado na Figura 6, sendo que a produo de

    artigos aumentou de 0,8% em 1996 para 2,5% em 2011. No contexto da America Latina, o Brasil o

    pas que mais contribui para a produo cientfica na rea de Farmcia com uma participao de mais

    da metade dos artigos publicados (Figura 7).

    O impacto desta produo cientfica pode ser observado no apenas pelo aumento quantitativo do

    nmero de artigos publicados, mas, em especial, pela citao destes artigos (Figuras 8-10).

    Figura 8. Percentual de artigos cientficos citados na rea de Farmcia: Brasil x America do Norte.

    Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

    Comparando-se, o percentual de citao dos artigos cientficos publicados, por pesquisadores

    brasileiros da rea de Farmcia (Pharmaceutical Sciences), em comparao com os artigos publicados

    por pesquisadores da America do Norte (Figura 8), constatamos que houve um aumento considervel

    de citaes a partir de 1996, superando aquelas da Amrica do Norte em 2005-2006, embora com

    um decrscimo a partir de 2008.

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    Figura 9. Percentual de artigos cientficos citados na rea de Farmcia: Brasil x Europa Ocidental. Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

    Comparada Europa Ocidental (Figura 9), o impacto da produo cientfica brasileira na rea de Farmcia aumentou de forma expressiva, destacando-se na primeira dcada do sculo 21.

    Figura 10. Percentual de artigos cientficos citados na rea de Farmcia: Brasil x pases Asiticos. Fonte: Scimago Research Group/Scopus.

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    Na comparao com os pases Asiticos (Figura 10), tambm se verifica que os artigos brasileiros citados representam um percentual muito prximo aos destes pases, ressaltando a relevncia e atualidade da pesquisa em Cincias Farmacuticas no Brasil, a qual est diretamente relacionada Ps-Graduao.

    A internacionalizao na rea de Farmcia tem ocorrido atravs de varias aes, tais como:

    convnios internacionais e cooperaes que fomentem o intercmbio de docentes e discentes, entre os pases, para ministrar e cursar disciplinas, respectivamente, palestras e a colaborao em projetos de pesquisa,

    oferta de cursos dupla-titulao, no Brasil, e no pas parceiro;

    fomento ao ps-doutoramento dos docentes dos Programas de Ps-Graduao;

    produo de artigos, livros e materiais em parceria com co-autores internacionais;

    participao de professores visitantes estrangeiros nos Programas de Ps-Graduao;

    doutorado sanduche no exterior;

    oferta de disciplinas em lngua estrangeira;

    promoo de eventos internacionais com o uso de lngua estrangeira, em todas as atividades de divulgao da cincia;

    visitas e estgios de reconhecimento de parceiros no exterior para estabelecer cooperaes;

    participao de docentes e discentes em eventos no exterior;

    elaborao de projetos de cooperao e busca de financiamento internacional; Ainda so desafios ampliao da internacionalizao:

    Implantao de Programas de Ps-Graduao transnacionais;

    infra-estrutura para processos de seleo de estrangeiros sem a necessidade da vinda ao Brasil como estratgia de atrao de alunos estrangeiros, seja de pases mais desenvolvidos ou menos desenvolvidos, incentivando a liderana do Brasil na Amrica do Sul;

    necessidade de qualificao de recursos humanos para as secretarias e demais servios das Universidades receptoras no Brasil, como a comunicao em ingls/espanhol, alm da preparao de manual de orientao para estrangeiros e infra-estrutura de moradia, bem como as demais documentaes necessrias para facilitar a integrao dos estrangeiros no Brasil.

    No geral, considera-se que os indicadores de internacionalizao da rea de Farmcia demonstram

    que a sua insero internacional est crescendo e tem contribudo para a projeo da produo

    brasileira no mundo e na liderana cientfica do Brasil e da Amrica Latina.

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    Consideraes sobre a atribuio das Notas 6 e 7

    A rea de Farmcia considera que a atribuio da notas 6 e 7 deve incluir indicadores de

    internacionalizao, solidariedade, nucleao e liderana, conforme indicado a seguir.

    1. Internacionalizao do Programa: os Programas devem demonstrar seu grau de internacionalizao atravs dos seguintes indicadores:

    Proporo de docentes participando como visitantes em programas de IES estrangeiras.

    Proporo de docentes com treinamento de ps-doutorado em programas de IES estrangeiras.

    Professores visitantes estrangeiros recebidos pelo programa no trinio.

    Intercmbio de alunos com IES estrangeiras, sobretudo atravs de bolsas-sanduche.

    Alunos de origem estrangeira.

    Participao de docentes em eventos cientficos de carter internacional.

    Financiamento internacional para as atividades de ps-graduao.

    Participao em comits editoriais e em editoria de peridicos de circulao internacional.

    Participao em diretorias de associaes cientficas internacionais.

    Captao de recursos de agncias de fomento cientfico de mbito internacional.

    Participao em projetos de pesquisa envolvendo programa de ps-graduao e grupos de pesquisa de instituies estrangeiras.

    2. Solidariedade: os Programas devem demonstrar sua cooperao com Programas com nota 3 ou 4 (sem doutorado) ou com grupos que ainda no tem curso de ps-graduao stricto sensu

    Minter, Dinter, Procad ou associao com IES para promover a criao e/ou consolidao de cursos de ps-graduao.

    Assessoria para a formulao de propostas de cursos novos.

    Participao em projetos conjuntos com grupos de pesquisa no consolidados.

    Participao em disciplinas, seminrios e oficinas em cursos com nota 3 ou 4 (sem doutorado).

    Parceria de docncia, pesquisa e orientao em pases com menor grau de desenvolvimento na ps-graduao.

    Cursos em associao ampla de IES. 3. Nucleao: os Programas devem demonstrar a participao de egressos em:

    Atividades de ensino de graduao em outras IES da regio, em outras regies do pas ou em pases com menor grau de desenvolvimento na ps-graduao.

    Atividades de ensino de ps-graduao em outras IES da regio, em outras regies do pas ou em pases com menor grau de desenvolvimento na ps-graduao.

    Atividades de pesquisa em outras IES da regio, em outras regies do pas ou em pases com menor grau de desenvolvimento na ps-graduao.