Farmacologia Aplicada à Enfermagem Administração de Quimioterápicos e Npt

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  • 5/26/2018 Farmacologia Aplicada Enfermagem Administra o de Quimioter picos e Npt

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    FARMACOLOGIA APLICADA

    ENFERMAGEMPROF. ENF. WEYDTON LOPES

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    So medicamentos utilizados no tratamentodo cncer, seja ele de origem maligna oubenigna.

    Os cnceres malignos so aqueles capazes degerar metstases. J os benignos crescemlentamente e pouco se espalham.

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Escolha do agente quimioterpico:

    - Tipo de tumor;

    - Caractersticas do paciente;- Dose necessria;

    - Poder de eficcia da droga.

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Tratamento cclico:

    - Devido sua toxicidade potencial, os agentesquimioterpicos so administrados em ciclos;

    - Permite sesses repetidas utilizando altasdoses de medicamentos;

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Poliquimioterapia:

    - So utilizados vrias composiesfarmacolgicas para o tratamento de umnico tumor, potencializando o tratamento.

    - A poliquimioterapia deve seguir algunsprincpios, garantindo a eficcia dotratamento.

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Princpios da poliquimioterapia:

    - Todos os medicamentos devem ser eficazes,caso administrados isoladamente.

    - Cada medicamento deve ter um efeitodiferente sobre o ciclo celular;

    - No podem ser antagonistas um dos outros;- Os efeitos txicos devem ser diferenciados;

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Para padronizar o uso da poliquimioterapiaforam realizadas extensas pesquisasmulticntricas e a partir delas, elaborados os

    protocolos clnicos internacionais que ditamquais as drogas, dosagens, via deadministrao, tempo de infuso e intervalos

    a serem empregados por patologia, faixaetria, fases do tratamento e status da doenade base.

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Os protocolos so nomeados atravs de siglasque identificam os agentes utilizados nacombinao. Por exemplo:

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Escolha da via de administrao:

    - Fatores a serem considerados: medicao,efeito txico e o tempo de infuso.

    - Deve ser avaliado o risco de extravasamento;

    Obs.1: acesso venoso central e seus benefciospara o paciente.

    Obs.2: mtodo de irrigao com duas seringas.

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    Infuso venosa:

    - Os agentes vesicantes devem seradministrados em acessos prvios, correndo

    livremente.- Verifique se o sangue est refluindo aps

    administrar 2 ou 3 ml da medicao;

    - Procurar sinais de extravasamento: edema,dor, ardncia.

    - Obs.3: Riscos do extravasamento!

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    Preveno:

    - Cuidado ao administrar um agente vesicanteem um catter j instalado;

    - Escolha primeiramente uma veia distal;

    - Evite reas de pequenos vasos, regieslesionadas ou com circulao deficiente;

    - No tente pegar a veia mais de uma vez nomesmo local;

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    - Aplique curativo transparente;- Antes de administrar o medicamento, injete soro

    fisiolgico e, em seguida, garroteie um pontoacima da agulha. Se o lquido continuar fluindo egerar edema local, confirme a infiltrao;

    - Administre lentamente ou com volumespequenos (50 a 100ml).

    - No use bomba de infuso;- Pesquise sinas de extravasamento;- Ao trmino, salinize o acesso.

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    Reaes de hipersensibilidade:

    - Ao primeiro sinal, interrompa a administrao;

    - Comunicar ao mdico e preparar procedimentos

    de emergncia;Obs.4: Preveno com anti-histamnicos oucorticides.

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    Registro de quimioterpicos:- SSVV, alergias, condio geral e estado mental

    antes do tratamento;

    - Informaes e orientaes dadas;- Nome e dose dos medicamentos prescritos;- Tipo e calibre do catter utilizado;- Soluo venosa administrada com o

    medicamento;- Sequncia, se foi poliquimioterapia.- Local da puno e possveis intercorrncias.

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    Resposta ao tratamento:

    - A resposta das clulas malignas ao tratamento avaliada aps cada ciclo de quimioterapia,

    atravs de exames especficos e estintimamente ligada a patologia de base, aoincio precoce da teraputica, ao protocoloutilizado, a agressividade da neoplasia, aoestado clnico de cada indivduo no momentodo diagnstico e a idade, entre outros fatores.

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

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    INFUSO DE QUIMIOTERPICOS EANTINEOPLSICOS

    Efeitos colaterais da administrao dosantineoplsicos:

    - Nuseas e vmitos;

    - Mucosite;

    - Alopcia;

    - Mielotoxicidade;

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    NUTRIO PARENTERAL

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    NUTRIO PARENTERAL

    o fornecimento de nutrientes essenciais,carboidratos, gorduras, protenas, eletrlitos,vitaminas e gua, por via venosa.

    O objetivo principal melhorar ou prevenir adesnutrio de pacientes, que apresentamimpossibilidade total ou parcial de utiliizar o

    tubo digestivo, corrigindo sinais, sintomas esequelas da desnutrio.

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    NUTRIO PARENTERAL

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    NUTRIO PARENTERAL

    Indicaes:

    - Pacientes que apresentam:- - obstruo da via digestiva por doena maligna

    ou benigna;- - peritonites;- - pancreatites associadas a leo paraltico;- - sndrome do intestino curto;

    - - enterite actnica;- - fstulas digestivas;- - doena inflamatria intestinal;

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    NUTRIO PARENTERAL

    - - sndrome da m absoro;

    - - septicemia;

    - - insuficincia orgnica mltipla;

    - - IRA;- - encefalopatia heptica;

    - - anorexia nervosa;

    - - insuficincia refratria;- - incompetncia imunolgica, entre outros,

    podem ser mantidos com sucesso na NP.

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    Geralmente esses pacientes debilitadospossuem baixos nveis de hematcrito eprotenas;

    Fazem uso de antibiticos, esterides,radioterapia com mecanismo de defesaprejudicado, imunodeprimidos e predispostos

    infeco.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Ateno!!!

    - A NPT pode privar o trato intestinal denutrientes vitais e levar atrofias e disfunes

    intestinais.- Pode provocar tambm translocao de

    bactrias para a circulao sistmica,

    ocasionada pelo jejum prolongado.- importante manter a integridademorfolgica e funcional!

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    Vias de administrao: NPT perifrica

    - realizada infuso por veia perifrica por seremsolues com baixa osmolaridade. Esta NPT normalmente empregada na fase inicial da terapia

    nutricional parenteral, at que se estabelea um acessocentral, ou em pacientes de curto tempo de terapia.

    NPT central

    - realizada infuso em veia central de grosso calibre,normalmente veia cava superior. Isso se deve a altaosmolaridade da NPT o que impede sua administraopor via perifrica devido as grandes chances de infeces.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Anlise das solues para nutrio parenteral:

    - Nutrio Parenteral Total:

    - - Composta de glicose 15 a 20% em gua (850

    calorias no-proticas) e de aminocidoscristalinos 2,5 a 8,5%. Contm tambmeletrlitos, sais minerais, vitaminas e

    oligoelementos;- - A emulso lipdica a 10 ou 20% administrada

    separadamente.

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    NUTRIO PARENTERAL

    As solues atendem plenamente asnecessidades dos pacientes, contudo soaltamente concentradas. Dessa forma, devem

    ser administradas por uma veia central, naqual a hemodiluio maior protege orevestimento venoso.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Nutrio parenteral total:

    Indicaes:

    - Administrada por duas semanas mais;

    - Recuperar o balano nitrogenado e repor eletrlitos edemais nutrientes;

    - Promove sntese dos tecidos, cicatrizao de feridas;

    - Permite repouso e cicatrizao do intestino;

    - Reduz atividade da vescula biliar, pncreas e intestinodelgado;

    - Melhora o pr e ps-operatrio.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Nutrio parenteral perifrica:- composio: glicose 5 a 10% em gua,

    aminocidos cristalinos de 2,5% a 5%, eletrlitos,sais minerais, vitaminas e oligoelementos;

    - A emulso lipdica de 10 a 20% administradaseparadamente;

    - Conforme prescrio, heparina ou hidrocortisonapode estar associados.

    - Essas solues possuem menor concentrao denutrientes se comparadas s NPT, podendo seradministradas em veias perifricas.

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    Nutrio parenteral perifrica:

    Indicaes:

    - Administrada por duas semanas ou menos;

    - Manter estado nutricional de pacientes quepodem tolerar volumes hdricos relevantes,que vo iniciar ingesta oral dentro de algunsdias;

    - Pacientes susceptveis infeco do CVV.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Aditivos:- Eletrlitos, oligoelementos, vitaminas e gua

    podem ser acrescentados a uma soluo de NPP

    ou NPT para aumentar sua eficcia ou evitarcomplicaes.

    - Tambm pode-se acrescentar medicamentos,como a heparina, para reduzir riscos de flebite e a

    formao de fibrina no cateter;- Ranitidina ou Cimetidina podem estar associados,

    diminuindo estresse estomacal.

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    Administrao da soluo parenteral:Preparo do Equipamento:- O preparo da soluo de total responsabilidade

    do farmacutico bioqumico;- Conferir o rtulo da soluo;- Examine se h furos ou rachaduras no frasco e se

    a soluo apresenta turvao;

    - Se a soluo contiver lipdios, observar aspecto ecolorao;- Observar data de validade.

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    NUTRIO PARENTERAL

    Cuidados a serem observados na terapia:- No deixe a soluo pendurada por mais de 24h;- Troque equipe e filtro a cada 24h;

    - Caso o frasco estiver violado e no tiver comosubstituir imediatamente, correr soluoglicosada a 10%;

    - No use o cateter da NP para outra finalidades;

    - No faa interrupes com fluxo acelerado;- Realizar higiene oral do paciente diariamente;- Proporcione apoio emocional.