FARMACOLOGIA - VIAS 2

VIAS e MTODOS de ADMINISTRAO de DROGAS e FORMAS FARMACUTICAS

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticas TERMINOLOGIA Droga: toda subs c a qu ca capa de modificar funes b o g cas, co oda substncia qumica capaz od ca u es biolgicas, com finalidade teraputica ou no . Frmaco: toda substncia capaz de alterar ou modificar as funes biolgicas com finalidade teraputica. Txico: a droga ou frmaco utilizado de maneira adversa finalidade teraputica Medicamento: o produto farmacutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidades: de reposio (hormnios) profiltica ( filti (creme dental com fl ) d t l flor) curativa (antimicrobianos) paliativa (analgsicos) contraceptiva (plulas anticoncepcionais) diagnstica (evidenciadores de placa bacteriana, contrastes radiolgicos)

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticas

Componentes de uma frmula de medicamentoPrincpio ativoComponente do medicamento que ir provocar as aes e efeitos farmacolgicos

CoadjuvantesSubstncias que atuam melhorando a aceitao do paciente por determinada forma farmacutica ou com o propsito de colaborar com outros parmetros farmacocinticos para a ao farmacolgica ativa do princpio ativo. Exemplos:

Excipiente Corantes Edulcorantes


Especialidade Farmacutica E i lid d F tiNome dado pelo laboratrio ao produto fabricado com um ou mais princpios ativos, devidamente registrado no MS. Exemplo: Novalgina nome genrico do princpio ativo: dipirona

Medicamento oficinal: aquele que corresponde formulao descrita na farmacopia ou qualquer texto oficial. Ex: cido Acetilsaliclico 500 mg comprimidos

Medicamento magistral:quando preparado mediante manipulao em farmcia, a partir de frmula p constante de prescrio mdica. Ex: Preparar: Digluconato de clorexidina 0,12% gua Mentolada q.s.p................500 mL


VIAS DE ADMINISTRAO

So t t S estruturas orgnicas com as quais a d i i droga t toma contato para iniciar uma srie de processos que visam seu efeito farmacolgico



Vias Diretas

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticas VIAS ENTERAIS Via oral: consiste na administrao, pela boca de uma forma farmacutica que aps a administrao boca, deglutio, chega at o TGI, (estmago, intestino delgado, intestino grosso) Vantagens: via mais comum de administrao auto administrao baixo custo atingimento de concentraes graduais (menor possibilidade de intoxicao) indolor e de fcil aceitao pelo paciente Desvantagens: quando se desejam efeitos imediatos drogas irritantes gstricas metabolismo de primeira passagem (ou primeiro passo metablico) formao de compostos no-absorvveis com o contedo gstrico crianas e paciente inconsciente paciente com mese ( it ) i t (vmitos) frmacos com sabor desagradvel



VIA ORAL Formas Farmacuticas empregadas: comprimidos, comprimidos cpsulas, drgeas, suspenses, emulses, elixires, xaropes p solues

Mtodos de Administrao: deglutio e sondagem gstrica


Via bucal:utilizada para a administrao de frmacos com efeitos locais. Os frmacos esto, geralmente associados, a compostos que proporcionem maior aderncia para compensar a ao diluidora da saliva. p p Formas Farmacuticas: solues, gis, colutrios, orabases, dentifrcios, vernizes e dispositivos de liberao lenta. Mtodos de Administrao: frico, instilao, irrigao, aerossol e bochechos.


Via Sublingual: a utilizao da mucosa sublingual, ricamente vascularizada, e do epitlio pouco espesso, espesso para a absoro de frmacos para efeito sistmico. sistmicoveias linguais jugular interna maxilar interna jugular externa circulao sistmica

evita-se, ento, o metabolismo de primeira passagem Formas Farmacuticas: comprimidos para serem colocados abaixo da lngua e dissolvidos pela saliva



Via retal:consiste na aplicao pelo reto de medicamentos para at arem atuarem localmente ou produzirem efeitos sistmicos. Utilizada, principalmente, em pacientes com vmitos, crianas que no sabem deglutir. Fornece proteo parcial dos frmacos pois 50% de sua drenagem venosa feita para o fgado ( circulao porta-heptica) Formas Farmacuticas: solues, suspenses e supositrios Mtodos de Administrao: aplicao e enemas



ELIMINAO PR-SISTMICA E PRIMEIRO PASSO METABLICO PR SISTMICA

Eliminao pr-sistmica: todo e qualquer processo que diminua a quantidade de droga antes de atingir a circulao. Ex: inativao por suco gstrico, inativao enzimtica, primeiro passo metablico

Primeiro passo metablico (ou eliminao de primeira passagem) atribuda passagem da droga pelo fgado e sua conseqente biotransformao, diminuindo assim, a quantidade de frmaco administrado que chega at a circulao.



VIAS PARENTERAIS PARA = ao lado de ENTERAL = tubo digestivo Vias DiretasVia Intravenosa: propicia efeito imediato i i f it i di t biodisponibilidade de 100% - nveis plasmticos previsveis no ocorre absoro Indicaes: emergncias mdicas e doenas graves (acuidade) baixa perfuso perifrica (choque) infuso de substncias irritantes infuso de grandes volumes


Via IntravenosaInconvenientes: necessita pessoal treinado ecess ta assepsia necessita asseps a adequada incomodidade para o paciente menor segurana (efeitos txicos e adversos) maior custo efeitos locais indesejveis (flebite, infeco, trombose) a menos segura de todas as vias injeo rpida (em bolo) causa aum. conc. maior toxicidade Formas Farmacuticas: solues aquosas puras Mtodos de Administrao: forma intermitente ou infuso contnua


Via I t Vi Intramuscular: lA absoro depende do fluxo sanguneo local e do grupo muscular utilizado (msculo d ltid > velocidade d absoro) ( l deltide l id d de b ) RECOMENDAES agulha de bisel longo (22 a 25G) injeo profunda volume administrado no deve ultrapassar 5 mL EFEITOS ADVERSOS LOCAIS: dor desconforto dano tecidual (leso de nervos) hematoma abcessos estreis ou spticos p reaes alrgicas q p Formas Farmacuticas: solues aquosas, oleosas e suspenses. Formulaes de Liberao Lenta: suspenses, compostos steres, associaes de solventes orgnicos viscosos, preparaes pouco solveis (ex: Benzetacil)


Vias Subcutnea e submucosa:CARACTERSTICAS: Utilizao: formas farmacuticas que liberam pequenas e constantes quantidades de droga utilizada em veterinria, animais de pesquisa e em humanos Limitaes inadequada para grandes volumes (entre 0,5 a 2 mL, mx.) inadequada para substncias irritantes Inconvenientes dor local abcessos estreis infeces e fibroses local, estreis, Formas Farmacuticas solues, solues suspenses e pellets pellets


Vias Indiretas

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticasVias I di t Vi Indiretas

Via Cutnea:Pele integra barreira (efeito tpico) Pele com soluo de continuidade (feridas, queimaduras) via de acesso para a circulao sistmica efeitos teraputicos ou possveis efeitos txicos Absoro depende: rea de exposio, difuso do frmaco (lipossolubilidade), temperatura e estado de hidratao da pele , ,p , , , Formas Farmacuticas : solues, cremes, pomadas, leos, loes, ungentos, geleias e adesivos slidos (para absoro sistmica) Mtodos de Administrao: aplicao, frico e banhos Formas Farmacuticas: cremes, pomadas, gis, solues, suspenses, tinturas Mtodos de Administrao: aplicao, irrigao, instilao e aerossol.

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticasVias Indiretas

Via Respiratria:compreende a mucosa nasal at os alvolos pulmonares d l t l l l efeitos locais e sistmicos inalao de gases ou pequenas partculas lquidas ou slidas geradas por nebulizao ou aerossis Vantagens permite a aplicao de pequenas doses com diminuio dos efeitos adversos administrao local para efeito sistmico pela mucosa nasal (insulina e midazolam) Limitaes obstruo b b brnquica i secreo brnquica aumentada

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticasVias Indiretas

Via Conjuntival e genitourinria:visa efeitos locais Formas Farmacuticas: solues, vulos vaginais, geleias, cremes e pomadas

Mtodos de Ad i i t Mt d d Administrao: i til e aplicao instilao li


FORMAS FARMACUTICAS


FORMAS FARMACUTICASSo preparaes constitudas por um ou mais frmacos associados p p p substncias auxiliares adjuvantes:

corretivos de sabor, excipientes, veculos, corretivos desprovidos de atividade teraputica influncia infl ncia na extenso e velocidade de absoro (biodisponibilidade) e tenso elocidade facilitao na administrao de medicamentos (mascarar sabor, odor) propiciar doses precisas


1)FORMAS LQUIDAS SOLUES So preparaes que contm um ou mais frmacos dissolvidos em gua, podendo ser administrados por via enteral ou parenteral. d d d i i t d i t l t l SOLUES DE USO ORAL (uso enteral) Por via oral temos solues orais e gotas Ex: Dipirona oral, gotas.

CORRESPONDNCIA VOLUMTRICA COLHER DE CAF COLHER DE CHA COLHER DE SOBREMESA COLHER DE SOPA 2 mL 5 mL 10 mL 15 mL


SOLUES DE USO CONJUNTIVAL

SOLUES DE USO RESPIRATRIO

COLUTRIOS solues de aplicao tpica cavidade oral e pores superiores da faringe. bochechos e gargarejos substncias antisspticas no devem ser deglutidas


SOLUES INJETVEIS (uso parenteral) Caractersticas: ser lmpida, transparente, isenta de resduos e cristais incolores (a no ser que o medicamento condicione mudana de cor) estril


XAROPES Preparaes lquidas aquosas viscosas (grande quantidade de acar) pode conter mais de um princpio ativo (alm de adjuvantes) ELIXIRES E TINTURAS So f S frmacos di dissolvidos em l l id lcool e l gua, agradveis ao paladar d i l d lcool melhora a estabilidade do princpio ativo os elixires podem ser diludos em gua para minorar o contedo alcolico

vias e mtodos de administrao de drogas e formas farmacuticas EMULSESpreparaes obtidas pela disperso de duas fases lquidas imiscveis ou praticamente imiscveis (gua e leo)

sistema O/A onde a fase dispersa o leo sistema A/O onde a fase dispersa a gua viscosidade (varivel de acordo com a fase dispersa) bastante lquidas (emulso de leo de fgado de bacalhau) muito viscosas (cremes para as mos) mos). uso tpico sobre a pele cremes, loes ou leites ( de acordo com a viscosidade)

SUSPENSES disperses de partculas slidas do frmaco em um lquido aquoso no qual ele insolvel. extemporneas (p p p (preparadas p para uso imediato) ) Ex: suspenso de amoxicilina (AMOXIL) via oral suspenso de penicilina benzatina (BENZETACIL)


2)FORMAS SLIDAS


PS E GRANULADOS Ps so misturas de frmacos com adjuvantes em forma seca, finamente divididos

tamanho da partcula dissoluo do frmaco incio de aodisperso em gs (aerossis)

granulados (instveis em meio aquoso) extemporneos ou com curta validade soluo ou suspenso

(Ex: Benzetacil e Amoxicil suspenso)


COMPRIMIDOSFormas farmacuticas slidas obtidas por compresso da mistura de ps, F f ti lid btid d i t d contendo frmaco e adjuvante. Cada unidade contm uma dose determinada do frmaco uso oral, sublingual, subcutneo (de liberao programada), vaginal (vulos) Vantagens: baixo custo facilidade de li f ilid d d aplicao ( necessita d pessoal especializado) (no it de l i li d ) dosificao precisa por unidade posolgica mascaramento de sabores desagradveis comprimidos mastigveis comprimidos efervescentes (liberam dixido de carbono)


DRGEASFormas farmacuticas slidas recobertas por uma camada gastroF f ti lid b t d t resistente e diversas camadas de acar, cras e outros adjuvantes

Objetivo: Obj tiproteger o frmaco da degradao estomacal e liber-lo no suco intestinal.

mascarar o sabor desagradvel de alguns frmacos

no devem ser mastigados ou quebrados


CPSULAS So constitudas por invlucro de gelatina dura ou mole de mole, forma e capacidade variveis

contendo quantidade determinada de frmaco nas formas slidas (ps ou granulados), lquidas e pastosas.

no devem ser mastigadas quebradas ou abertas


SUPOSITRIOSSo formas slidas na temperatura ambiente. Quando colocadas no corpo, se dissolvem ou fundem. Utilizados por via retal

INDICAES Pacientes com mese Crianas Pacientes desacordados ou de pouca cooperao


VULOSSo formas slidas, que como os supositrios, se fundem ou liquefazem temperatura do corpo. So colocados no interior da vagina. vagina


3)FORMAS SEMI-SLIDAS SEMI SLIDAS


3)FORMAS SEMI-SLIDAS

Destinadas D ti d aplicao sobre a pele e mucosas, li b l visando ao local ou penetrao percutnea.Podem Ter efeito emoliente ou protetor (sabes e protetor solar).


POMADAS E PASTAS

So constitudas de base monofsica (leos, no caso das pomadas) na qual podem estar dispersos frmacos slidos ou lquidos. Aplicao em pele ntegra

As pastas contm grande quantidade de slidos em disperso


GIS So constitudos de lquidos estruturados a partir de agentes gelificantes.

GIS HIDROFBICOS parafina lquida gelificada com polietileno ou leos g gordurosos g gelificados com slica coloidal, sabes de alumnio ou zinco.

GIS HIDROFLICOS incorporao de agentes gelificantes(derivados de celulose, polmeros carboxivinlicos, etc) gua, glicerol ou propilenoglicol.

ORABASE: base emoliente ( ORABASE b li (pectina, gelatina e carboximetilcelulose sdica i l i b i il l l di em base polietileno e leo mineral)


PASTILHAS

De consistncia semi-slida, em que o frmaco misturado a adjuvantes q j auxiliares (corantes, aromatizantes) e sacarose ou goma arbica.

Dissoluo lenta na boca sem deglutio


4)FORMAS FARMACUTICAS DE LIBERAO PROGRAMADAS


4)FORMAS FARMACUTICAS DE LIBERAO PROGRAMADAS

SISTEMA TERAPUTICOS TRANSDRMICOS (PATCHES) DISPOSITIVOS INTRA-ORAIS DE LIBERAO LENTA (PERIOCHIP) OCURSERT (PILOCARPINA)


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