FATEB - ECODESIGN - INTERVENÇÃO NO MODELO HP LASER JET PRO 1525 NW COLOR

EcodesignIntervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525

NW Color

EcodesignIntervenção no modelo HP Laser Jet

Pro 1525 NW Color

Ariane Nunes RodriguesCleber Garcia Abrêo

Danillo Rodrigo Silva IzidoroVanessa do Nascimento Nunes

FACULDADE DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA DE BIRIGUI

Desenvolvimento do Projeto de Produto III

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao cur-so de Desenho Industrial, como requisito à obtenção do título de Bacharel em Desenho Industrial, sob a orientação da Prof. Ms. José Eduardo Zago.



FACULDADE DE CIÊNCIA ETECNOLOGIA DE BIRIGUI

Desenvolvimento do Projeto de Produto III

Presidente: Prof. Ms. José Eduardo ZagoInstituição: FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Titular: Prof. Ms. Claudemilson dos SantosInstituição: FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Titular: Prof. Francis Martins de SouzaInstituição: FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Convidada: Prof. Dra. Renata de Freitas GóesInstituição: FATEB -Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui

Folha de Aprovação

Aprovado em:____/____/____

“Á Deus, aos familiares, amigos e companheiros de caminhada...”

Dedicatória

Agradecemos primeiramente a Deus, pelo dom da vida e luz na caminhada.Aos nossos pais por todo incentivo, carinho e dedicação.Aos “mestres do saber”, todos os professores que passaram por nossas vidas, pela paciência, experiência diária, pela amizade e ensinamentos acadêmicos e de vida.A todos os amigos pela convivência agradável, sorrisos inesquecíveis, por todos os momentos de alegria e de lágrimas, companheiros eternos, mesmo que de longe...Quatro anos que sentiremos saudades...

Agradecimentos

“A ecologia e o equilíbrio ambiental são os esteios básicos de toda avida humana na Terra; não pode haver vida nem cultura humanas sem ela.O design preocupa-se com o desenvolvimento de produtos, utensílios,máquinas, artefatos e outros dispositivos, e esta atividade exerce umainfluência profunda e direta sobre a ecologia.A resposta do design deve ser positiva e unificadora;deve ser a ponte entre as necessidades humanas, a cultura e a ecologia.” (PAPANEK, 1998. p 31).

O conceito de sustentabilidade e a preservação ambiental se evidenciaram nos últimos anos, tornando-se uma realidade e também “a saída” para a sobrevivên-cia de nosso planeta. Com os eletrônicos não pode ser diferente, este projeto tem a finalidade de desenvolver uma impressora dentro dos conceitos de ecode-sign, sustentabilidade e design centrado no usuário.Focar o design, funcionalidade e redução dos impactos ambientais através de um produto diferenciado, buscando alternativas de aliar a inovação e o uso con-sciente desde seu conceito até o final de seu ciclo de vida. Visa a integração do homem e o produto de uma forma simples e útil, criando sentimento de estima e de valor ao mesmo, reduzindo então, o descarte desenfreado dos dias atuais. Uma impressora que possibilidade de desmontagem facilitada e o uso de um material em toda sua carenagem gerando incentivo e propostas de reciclagem.

Palavras-chave: impressora, ecodesign, personalização, descarte

Resumo

Keywords: printer, ecodesign, customization, discard

The concept of sustainability and environmental preservation is evidenced in re-cent years, becoming a reality and also “out” for the survival of our planet. With the electronics can not be different, this project aims to develop a printer within the concepts of ecological design, sustainability and user-centered design.Focusing on the design, functionality and reduction of environmental impacts through a differentiated product, seeking alternatives to combine innovation and conscious use since its conception to the end of its life cycle. Aims at the inte-gration of man and the product of a simple and useful way, creating feelings of esteem and value to it, thus reducing the uncontrolled disposal of the present day. A printer that facilitated the possibility of disassembly and the use of a fairing material in all its proposals and generating incentives for recycling.

Abstract

Fig.01- Pinturas rupestres: primeiras representações visuais................... 19Fig.02- Petróglifos: gravação em rocha..................................................... 19Fig.03- Hieróglifo egípcio........................................................................... 19 Fig.04- Pergaminho................................................................................... 19Fig.05- Matriz e patriz................................................................................ 20Fig.06- Bloco de texto composto............................................................... 20Fig.07- Prelo.............................................................................................. 20Fig.08- Bíblia B-42..................................................................................... 20Fig.09 - Zylinderdruckmaschine da “Times”: Impressora com Cilindros.... 21Fig.10 - Chester Carlson............................................................................ 21Fig.11 - Impressora margarida /impressora matricial: década de 1980..... 21Fig.12 - Impressora Jato de Tinta.............................................................. 22Fig.13 - Impressora Laser......................................................................... 22Fig.14 - Impressora Térmica...................................................................... 22Fig.15 - Impressora de Cera Térmica........................................................ 22Fig.16 - Impressora dye-sublimation.......................................................... 23Fig.17 - Impressora de Tinta Sólida............................................................ 23Fig.18 - Plotter............................................................................................. 23Fig.19 - Impressora de Transmissão Térmica............................................. 24Fig.20 - Impressora de Sublimação............................................................. 24Fig.21 - Impressora 3D ............................................................................... 24Fig.22 - Peça impressa com processo 3D................................................... 24Fig.23 - Alumina........................................................................................... 25Fig.24 - Cadeira Arno .................................................................................. 26Fig.25 - Ilustração do processo de reciclagem das latas de alumínio para bebidas.................................................................... 28Fig.26 - Prédio de Estação de Tratamento do Daep - Penápolis................. 29Fig.27 - Estação de Tratamento do Daep - Penápolis................................. 29Fig.28 - Prédio Administrativo do Daep - Penápolis.................................... 29Fig.29 - Regina Fátima Ferlini Teixeira - Coordenadora do CEA................ 29Fig.30 - Catadores no aterro sanitário........................................................ 31Fig.31- Catadores no aterro sanitário.......................................................... 31

Lista de Figuras

Fig.32 - Cadastramento dos catadores no aterro sanitário......................... 31Fig.33 - Reuniões no CEA........................................................................... 31Fig.34 - Eleições da CORPE....................................................................... 31Fig.35 - Caminhão da coleta seletiva.......................................................... 31Fig.36 - Prédio da CORPE - Penápolis...................................................... 32Fig.37 - Esteira de separação de materiais................................................. 32Fig.38 - Banner do tempo de decomposição dos materiais........................ 32Fig.39 - Tempo de decomposição do Alumínio........................................... 32Fig.40 - Latas de alumínio já separadas na Big-bag ................................. 32Fig.41 - Alexandre Onório da Silva (Coordenador da CORPE) e os alunosVanessa Nunes e Cleber Garcia................................................................ 32Fig.42 - Inseto Joaninha............................................................................. 50

Dedicatórias Agradecimentos Resumo Abstract Lista de Imagens Sumário

Introdução....................................................................................................... 15Objetivos......................................................................................................... 17Justificativa......................................................................................................17Materiais e métodos........................................................................................ 18

1.Desenvolvimento..........................................................................................19

1.1-Pesquisa............................................................................................. 191.1.1-Aspectos Históricos................................................................... 191.1.2-Aspectos Tecnológicos.............................................................. 211.1.3-Aspectos Usuário...................................................................... 33

1.2-Problematização................................................................................. 351.2.1-Definição do Problema.............................................................. 371.2.2-Lista de Requisitos.................................................................... 38

1.3-Painéis Semânticos............................................................................ 39 1.3.1-Geração de Alternativas........................................................... 43

1.4-Matriz de Decisão............................................................................... 45 1.5-Aprimoramento da Escolhida.............................................................. 47 1.6-Detalhamento......................................................................................49

1.6.1-Desenho Técnico...................................................................... 511.6.2-Manual de desmontagem.......................................................... 51

1.7-Modelos.............................................................................................. 59 1.8-Projeto no Site.................................................................................... 662.Conclusão.................................................................................................... 71Referências Bibliográficas.............................................................................. 72

Sumário

om a intensa busca de novas tecnologias e o consumo excessivo da população, a produção de aparelhos eletroeletrônicos cresce a cada dia e o resultado de todo esse processo e desejo desenfreado pelo novo se evidencia na quantidade de lixo eletrônico descartado no meio ambiente.

A intensidade do uso do termo sus-tentabilidade nos mais diversos am-bientes e seguimentos atuais é extre-mamente notória.

Os eletrônicos e o meio ambiente

Sustentabilidade

O “apelo pela vida” do meio ambi-ente em geral e dos recursos não-renováveis nunca foi tão presente quanto nesse tempo em que vive-mos, e tudo isso se tornou necessário para suprir anos e anos de um con-sumo excessivo, uma exploração in-controlada, e sérias conseqüências ambientais.

Sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produ-tivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio. Assim, pode-se entender como a capaci-dade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou téc-nicas desenvolvidas para este fim.

INTRODUÇÃO

C

15Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color

INTRODUÇÃO

Ecodesign significa projetar algo reduzindo o uso de recursos não-renováveis ou que minimizem o impacto ambiental basendo-se em todo o ciclo de vida do produto.

Diante de uma preocupação decorrente do uso indiscriminado dos recur-sos naturais, o Ecodesign e o Design for the Environment (Projeto para o Meio Ambiente) surgiram como uma resposta, realidade e também “a saída” para a sobrevivência de nosso planeta. Ambos possuem conceitos sinônimos para a sistemática de processo de desenvolvimento de novos produtos.

O modelo industrial atual, que se fortaleceu após a II Guerra Mundial, onde a estratégia das empresas deixou de ser estabelecida pela capacidade produtiva e passou a ser orientada pelas expectativas do mercado, tem no consumismo desenfreado a delineação do mercado.Este modelo tornou o marketing uma das ferramentas chaves, que acelera a renovação incessante da oferta de objetos e opções inúteis [...] não essenciais, sempre anunciando uma revolução perma-nente para disfarçar a saturação crescente´. (KAZAZIAN 2005:40 e 67).

O Ecodesign e o DEF(Design for the Environment)

16 Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color

O desenvolvimento de alternativas para um novo conceito em impressora aborda características físicas, estruturais e comportamentais, como: maior conscien-tização socioambiental para o descarte de eletrônicos, o qual cresceu de forma desenfreada, estimula a implantação de materiais reciclados nos eletrônicos e periféricos, a desmontagem facilita o processo de separação das peças para a reciclagem reduzindo o tempo empregado nesta etapa, a personalização do produto, o valor de estima e a postura diante o consumismo esmagador.

O desenvolvimento do projeto busca agregar personalização ao produto HP La-ser Jet 1525 NW Color, tornando-o mais humanizado, de forma que crie um valor de estima do usuário para com o mesmo, estreitando assim, a relação homem-máquina e não seja descartado brevemente.Viabilizar a modificação do material empregado para que tenha menos diver-sidade dos mesmos, no intuito de facilitar o processo de separação para reci-clagem e minimizar o impacto ambiental.Tornar o sistema de montagem e desmontagem facilitado, com encaixes em sua parte externa (carenagem).

O projeto tem por objetivo tornar o produto personalizável externamente e atribuir conceitos de ecodesign e sustentabilidade através de materiais reciclados inseri-dos e formas de redução do descarte.

Objetivo

Justificativa

Objetivo Geral

Objetivo Específico

INTRODUÇÃO


Para o planejamento do projeto, foram realizadas pesquisas bibliográficas, além de diversas consultas em sites e revistas especializadas nos diversos assuntos abordados.Optou-se por adotar a metodologia de Bernd Lobach como base, agregando téc-nicas de painéis semânticos segundo Baxter e referências segundo a ferramenta de biônica.Na fase de estudo e conhecimento do processo da coleta de latas de alumínio para bebidas, também foram realizadas entrevistas nos seguintes departamen-tos:- CORPE - Cooperativa dos Recicladores de Penápolis- DAEP - Departamento de Água e Esgoto de Penápolis

Para o desenvolvimento do projeto, se fez necessária a aquisição do produto real Impressora HP Laser Jet Color 1525 NW Color, para melhor análise e detal-hamento das especificações e peças contidas.

Materiais e Métodos

INTRODUÇÃO


1.1- Pesquisa

1.1.1- Aspectos Históricos

comunicação está presente ao nosso redor e a há uma infinidade de imagens transmitindo informações a todo momento. As artes gráficas e a impressão descendem da antiguidade, desde a pré-história e se desenvolveram grandiosamente até os dias atuais.

O homem primitivo começou a tenta-tiva de comunicação através de de-senhos feitos nas paredes das cav-ernas e para isso utilizava elementos da natureza: extrato retirado de plan-tas, árvores e frutos, sangue de ani-mais, carvão, rochas, entre outros. Os sumérios criaram a primeira forma de escrita, com sinais semelhantes a cunhas. Os egípcios desenvolveram os hieróglifos e aos poucos a humani-dade foi desenvolvendo o alfabeto. o decorrer do tempo, novos meios foram utilizados. O primeiro papel, o papiro, foi inventado pelos egípcios e era muito frágil. O pergaminho era muito mais resistente, pois se trat-ava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. A invenção do papel feito de fibras vegetais é atribuído aos chineses. A maioria dos historiadores relatam ser do ministro

chinês da agricultura Tsai-Lun, no ano de 123 antes de Cristo.Os livros existentes eram escritos a mão, o primeiro livro impresso data de 868 e foi produzido na China. Os chineses e japoneses dominavam uma técnica de impressão com blo-cos de madeira, até que no século XV o alemão Johannes Gutemberg (que tinha aprendido o ofício de ourives) para poder fabricar mecanicamente os livros, combinou várias das suas invenções revolucionárias. A combi-nação conduziu ao resultado final: o processo tipográfico, utilizando tipos móveis, fundidos em metal.Os primeiros tipos metálicos foram habilmente fabricados, peça por peça, obter letras já não pela escrita a mão, mas estampadas por cunho de caracteres feitos em metal (uma liga de chumbo, estanho e antônimo) só foi possível porque Gutenberg in-

1.Desenvolvimento

A

19

Fig.01- Pinturas rupestres: primeiras representações visuais

Fig.03- Hieróglifo egípcio Fig.04- PergaminhoFig.02- Petróglifos

gravação em rocha

Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW ColorEcodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color

1.Desenvolvimento

Gutenberg vivia em uma região cara-cterizada pelo cultivo de vinho, onde para obter o vinho se utilizava uma prensa com a finalidade de exprimir o vinho, a prensa de vinho lhe serviu como base, mesmo sabendo que teria que a transformar numa impres-sora, haviam características vistas na impressora que vinham da prensa de vinho como a suspensão da placa, que não deveria girar, foi uma im-portante inovação. O mecanismo era composto por uma alavanca que fa-zia pressão sobre as letras tingidas de tinta que ao entrarem em contato com o papel faziam a impressão.Enquanto um artesão imprime, o out-ro aplica tinta nos caracteres, sempre de forma alternada.

ventara um processo para fundir uma quantidade sem limite de letras a par-tir de moldes, a partir das letras-mãe, chamadas matrizes.

A primeira impressão de Johannes Gutenberg foi a bíblia B-42 que recebeu este nome por possuir 1.282 páginas, cada uma com 42 linhas e com aproximadamente três milhões de caracteres. Seus caracteres foram feitos com letras manuscritas, comuns na época e em formatos grandes, para que pudessem ser legíveis nas igrejas iluminadas apenas por velas.

A prensa fornece uma face de texto muito mais homogênea do que a que os melhores escribas da época eram capazes de fazer manual-mente.

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Fig.05- Matriz e patriz Fig.06- Bloco de texto composto Fig.07- Prelo

Fig.08- Bíblia B-42

Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW ColorEcodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color

Revolução Industrial mudou o curso da tipografia, mecanizando o processo da impressão. Do processo a vapor até os dias atuais, a diversidade de tipos e modelos deste importante componente é cada dia maior, e, assim como os computadores, as impressoras evoluiram, aumentando muito a qualidade da imagem impressa.

Em 1812, König criou uma outra máquina: o órgão impressor, de grande diâmetro, estava dividido em três partes do seu eixo, sendo uti-lizada uma dessas partes em cada movimento de vaivém do órgão tipográfico; assim eram impressos três exemplares numa volta completa do cilindro. É este engenho que serve de modelo para a Zylinderdruck-maschine que imprime o jornal diário The Times a partir do dia 29 de Novem-bro de 1814.

Impressora de impacto – matricial Funcionam através de uma cabeça que contém um conjunto de agul-has. Essas agulhas imprimem pontos contra o papel, através de uma fita impregnada de tinta. A qualidade de impressão é baixa. Este tipo de im-pressora é bastante utilizado para a impressão de folhas de pagamento, e também por lojas e transpor-tadoras, para emissão de no-tas fiscais

A primeira impressora da história foi desenvolvida em 1938, por Chester Carlson, um americano que inventou o processo de reprodução de ima-gens e textos por meio de máquinas fotocopiadoras.

Impressora de jato de tinta e jato de cera

A impressão é feita por meio de cen-tenas de gotas muito pequenas de tintas, as quais são liberadas a partir de uma minúscula abertura existente nos cartuchos de tintas. O esquema de cores empregado por estes equi-pamentos é o CMYK, sigla que identi-fica as cores Ciano, Magenta, amarelo (Yellow) e preto (Black). Têm grande capacidade de resolução na im-

1.Desenvolvimento

1.1.2-Aspectos Tecnológicos Evolução do modelos e sistemas das impressoras

A

21

Fig.09 - Zylinderdruckmaschine da “Times” Impressora com Cilindros

Fig.10 - Chester Carlson

Fig.11 - Impressora margarida /impressora matricial: década de 1980

Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color

Impressoras de Cera Térmica Utilizam tambores CMYK direciona-dos por uma fita, e papel ou transpar-ência especialmente cobertos. A ca-beça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas notas de recibo comercial. São mais usadas para t r anspa rên -cias em apre-s e n t a ç õ e s empresariais e para prova de cor .

Impressora térmicaProduz a imagem impressa aquecen-do seletivamente papel termocrômico ou papel térmico, como é mais con-hecido, quando a cabeça de im-pressão térmica passa sobre o pa-pel. O revestimento torna-se escuro nos locais onde é aquecido, produz-indo então a imagem. Hoje em dia em aparelhos de fax e máquinas que imprimem cupons fiscais e extratos bancários.

Impressora LaserElas utilizam toner no lugar do car-tucho de tinta, o qual contém um pó extremamente fino que, quando aquecido, gruda no papel e permite que a imagem, ou texto, seja “fixado” na folha. As principais vantagens das

impressoras a laser são a velocidade, a precisão, sem deixar espirrar tinta e a economia, embora tenha valor mais elevado do que a jato de tinta.

1.Desenvolvimento

pressão. São muito comuns em ambi-entes domésticos e também escritóri-os, já que oferecem uma impressão

de boa qualidade e também fi-delidade às cores, além de serem mais bara-tas que as demais.

22

Fig.12 - Impressora Jato de Tinta

Fig.14 - Impressora Térmica

Fig.13 - Impressora Laser

Fig.15 - Impressora de Cera Térmica


1.Desenvolvimento

Impressoras dye-sublimationO funcionamento das impressoras dye-sublimation é similar ao das im-pressoras de cera térmica, com a diferença que ao invés de cera elas utilizam o filme dye plástico difusivo. A cabeça de impressão esquenta o filme e vaporiza a imagem no papel.É bastante conhecida no mundo do design e publicações, assim como no campo da pesquisa científica, onde é necessário ter precisão e detalhes.O custo de impressão é elevado. Es-tas impressoras também são usadas para impressão cartões de PVC, ou de Polyester. Na área de seguraça e credenciamento, para impressão de crachás de identificação. E inclusive em alguns paises elas são utilizadas para confecção de carteiras de motor-istas.

Impressoras de Tinta SólidaAs impressoras de tinta sólida, como o nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são derretidos e espirrados através de pequenos bo-cais na cabeça de impressão. O papel é então enviado através de um rola-mento fusor, que por sua vez força a tinta sobre o papel. Usadas principal-mente nos setores de embalagens e design industrial, as impressoras de tinta sólida são famosas por imprimir

PlotterAs plotters são especializadas em desenho vetorial e muito comuns em estúdios de arquitetura e locais de onde se utiliza o CAD e o CAM para trabalhar. Dividem-se em dois tipos, os de corte e os de impressão. O plot-ter de corte apenas recorta os desen-hos em papéis especiais, muito úteis para criar adesivos, por exemplo.Os de impressão, por sua vez, trabalham com impressões em grande escala e alta qualidade.

numa variedade de tipos de papel.

23

Fig.17 - Impressora de Tinta Sólida

Fig.18 - Plotter

Fig.16 - Impressora dye-sublimation


1.Desenvolvimento

Impressora de sublimaçãoTrabalha com a sublimação do mate-rial que substitui o cartucho de tinta. Este material é um filme no jogo de cores CMYK que, quando aquecido, se transforma em gás e é aderido pelo papel, no qual é então fixo. Em geral estas impressoras utilizam pa-péis especiais, mas há modelos que trabalham com folhas comuns tam-bém. Aplicações de artes gráficas em geral fazem uso deste tipo de impres-sora, já que além de imprimir no pa-

Impressora 3DA impressão 3D pode ser utilizada em praticamente todas as áreas do de-senvolvimento de produtos, pré fab-ricação, prototipagem, produção em pequena escala e ainda na area mé-dica. Os objetos são criados a partir de um programa no computador, que faz o design do objeto. O nível de de-talhes desta impressora é muito bom, mas não cria aparelhos eletrônicos funcionais, apesar de que alguns objetos que não tem componentes eletrônicos podem ser utilizados.

A prática da impressão 3d no desen-volvimento de produtos é muito uti-lizada para que o cliente possa ver em um curto prazo o seu objeto, seu produto sua eficácia.O produto fica pronto em poucas ho-ras e o custo é 1/4 comparado ao modelo feito a mão, e ainda com uma precisão superior.

Impressora de Transferência Térmica Chamadas de impressora TT, utiliza cera derretida para imprimir sobre pa-pel (ou algum outro material).A cera, sob a forma de uma placa contínua, fica presa num rolo plástico. Ao ser aquecida, ela é borrifada sobre o pa-pel (ou outro substrato) por um mecan-ismo semelhante ao das impressoras de jato de tinta, mas com impressão bem mais nítida, embora inferior ao apresentado ao de uma sublimação de cor ou de tinta sólida. O uso das impressoras TT na indústria incluem: rótulos de código de barras, etiquetas

de roupas e im-pressão de ró-tulos plásticos para embala-gens de produ-tos químicos.

pel, a tinta em gás também adere em alumínio, aço inox e até tecidos de poliéster.

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Fig.19 - Impressora de Transmissão Térmica

Fig.20 - Impressora de Sublimação

Fig.21 - Impressora 3D Fig.22 - Peça impressa com processo 3D


A carenagem das impressoras em sua maioria sào feitas em políme-ro, e o material utilizado e o Acrilonitrilo-Butadieno-Estireno(ABS) estes materiais são conhecidos pelas suas propriedades mecanicas, resistência mecânica ao impacto, combinadas com a facilidade.

O acrilonitrilo contribui a resistência química do material, calor e a tenaci-dade, o butadieno melhora a resistên-cia ao impacto e a retenção das pro-priedades a baixa temperatura. Já o estireno visa o brilho superficial, rigi-dez e a facilidade em seu processa-mento.Também podem ser substituídos pelo polipropileno, poliestireno e polietile-no de alta densidade.

No processamento é um dos plás-ticos mais caros. A resistência ao impacto do ABS esta ligada com o aumento de teor de borracha (buta-dieno), porém com o aumento do teor de borracha diminui suas resistências á tração e a temperatura de de flexãoO ABS é inflamável quando exposto a grandes temperaturas.

O alumínio começou a ser produzi-do comercialmente há cerca de 150 anos, e sua produção atual supera a soma de todos os outros metais não ferrosos. Sua cronologia mostra que, mesmo nas civilizações mais antigas, o metal dava um tom de modernidade e sofisticação aos mais diferentes ar-tefatos.O alumínio é obtido a partir do miné-rio bauxita e o processo de extraçãoprovoca intenso impacto do solo e recursos hídricos. Para extrair o alumínio é feito um processo de re-

1.Desenvolvimento

Materiais envolvidosMateriais das impressoras atuais

Alumínio e suas características

fino da bauxita que resulta em umpó branco, a alumina, que passa por um processo eletroquímico e é trans-formada em alumínio.

A

25

Fig.23 - Alumina


1.Desenvolvimento

Possui propriedades físico-químicas consideradas excelentes, entre as quais se destacam o baixo peso es-pecífico, a resistência à corrosão, a alta condutibilidade térmica e elétrica e a infinita reciclagem.

Material leve, durável e bonito, o alumínio mostra uma excelente per-formance e proprie-dades superiores na maioria das apli-cações.

O Alumínio também favorece os seguintes aspectos sociais e econômicos:

- Colaboração para o crescimento da consciência ecológica na comu-nidade. - Menor agressão ao meio ambiente - Incentiva a reciclagem de outros materiais. - Promove o aumento de renda em áreas carentes - Beneficia entidades assistenciais tais como igrejas e escolas. - Colabora para o estabelecimento de políticas de destinação de resídu-os sólidos - Ajuda no conhecimento da com-posição do lixo urbano - Pode ser adaptável a realidades diferentes sem problemas (cidades grandes, médias e pequenas).

- Injeção de recursos na economia local. - Fonte de renda permanente para mão-de-obra não qualificada. - Não necessita de grandes investi-mentos. - Proporciona grande economia de energia elétrica. - Estimula outros negócios. Ex.: máquinas e equipamentos de pren-sagem.

Objetos de aço e de alumínio po-dem ser reciclados sempre, sem que haja perda de qualidade do material. Com a reciclagem do aço economiza-se 75% de ener-gia usada para fabricá-lo a partir do minério de ferro. A reciclagem do alumínio é ainda mais vanta-josa, pois reduz em 95% o gasto com energia em relação ao que se-ria necessário para se produzir o alumínio a partir da bauxita.

Os metais são 100% recicláveis

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Fig.24 - Cadeira Arno


A lata de alumínio trouxe um novo conceito de embalagens para bebidas, ao reunir simplicidade e praticidade num só produto. O con-sumidor logo identificou que a lata de alumínio é mais leve, prática, gela mais rápido e ocupa menos espaço na geladeira. Já os fab-ricantes de bebidas reconheceram suas vantagens no peso e na produtividade em máquinas.

O alumínio é atóxico, resistente e maleável. Por apresentar essas car-acterísticas, o material é ideal para acondicionar alimentos, produtos de higiene e beleza e, ainda, medica-mentos sensíveis à luz, à água e ao calor. São bastante seguras para o consumidor, além de gerarem econo-mia de eletricidade por gelarem muito rápido. O alumínio é muito mais leve que o vidro, não enferruja e não altera o sabor da bebida. A lata de alumínio é 100% e infinitamente reciclável, o que diminui os danos ao meio ambi-ente.

A cada 75 embalagens de aço recicladas, economiza-se uma quantidade de carvão vegetal equivalente a uma árvore.

1.Desenvolvimento

reciclagem de latas de bebidas

A


O processo de reciclagem dura menos de dois meses.

Reciclar uma lata representa a economiza da energia suficiente para manter um aparelho de TV li-gado por três horas.

1.Desenvolvimento

A lata de alumínio pode ser recicla-da infinitas vezes e sempre volta como lata, processo impossível para o plástico, conhecido como PET.

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Fig.25 - Ilustração do processo de reciclagem das latas de alumínio para bebidas


Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (DAEP) é uma autarquia municipal, criada pela Lei Municipal Nº 935 de 18/05/1978 (revogada pela Lei nº 1.172/81), passando a ser, desde 1978, o órgão municipal responsável pelo saneamento básico no município.

Hoje, com mais de 325 colabora-dores em seu quadro funcional, o DAEP gerencia e presta os seguintes serviços, com abrangência de 100% da área urbana do município:

- Captação, tratamento e distribuição de água; - Coleta e tratamento de esgotos; - Coleta e destinação final de resídu-os sólidos.

Vários projetos são realizados pelo orgão, sempre em favor da natureza e de uma conscientização ambien-tal, tanto empenho e qualidade faz do Daep premiado e reconhecido em todo o território nacional.

Desde 1993, o DAEP vem investindo em Educação Ambiental através dacriação do C.E.A. Centro de Edu-cação Ambiental , efetuando trabal-hos junto as crianças da rede escolar pública e privada.

Segundo a Coordenadora do CEA, Regina Fátima, o Daep é parceiro da CORPE, no intuito de reduzir a quantidade de lixo direcionado ao at-erro sanitário. E também na questão social, uma vez que os cooperados eram ex-catadores de lixo do aterro. Cada cooperado recebe a quantia de R$ 630,00 em média mensalmente, a Corpe tem uma renda média de R$ 30.000,00 mensal e as contas são pagas pelo Daep.

1.Desenvolvimento

DAEP

O

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Fig.26 - Prédio de Estação de Tratamento do Daep - Penápolis

Fig.27 - Estação de Tratamento do Daep - Penápolis

Fig.28 - Prédio Administrativo do Daep - Penápolis

Fig.29 - Regina Fátima Ferlini Teixeira - Coordenadora do CEA


Cooperativa de Trabalho dos Recicladores de Lixo de Penápolis (CORPE) foi criada em setembro de 2.000 e formalizada em dezem-bro de 2.000. Hoje conta com 43 famílias em média, e são respon-sáveis pela coleta, separação e prensagem de todo material recic-lável do município.

Antes da criação da CORPE, exis-tiam aproximadamente 35 pessoas com suas famílias, incluindo crian-ças, que viviam catando e separando o lixo domiciliar que era descarrega-do dos caminhões de lixo no aterro sanitário do município de Penápolis (SP). Tinham contato direto com o lixo e até se alimentavam dos res-tos de alimentos, outro agravante da situação existente era o fato de que, devido as condições sub-humanas que se encontravam estas pessoas, o ambiente em que viviam tornaram-as vulneráveis para envolver-se mais facilmente com drogas, alcoolismo, prostituição e outros.Os objetivos da CORPE desde a cri-ação: - Resolver o problema social das 35 pessoas e suas famílias que viviam catando lixo do Aterro Sanitário para sua sobrevivência e oferecer-lhes condições melhores de trabalho; - Solucionar o problema técnico que o aterro sanitário vinha apresentando com a presença dos catadores de lixo no local; - Acompanhar assistencialmente os catadores de lixo que apresentavam problemas com drogas, álcool, prosti-tuição e outros.

A CORPE faz a coleta, seleção e prensa de materiais reciclavéis para venda. É um projeto que está tendo resultados sociais e ambientais, mas sem o empreendimento e iniciativa do governo municipal não seria pos-sível realizar este projeto. O municí-pio resolveu o problema social de ter pessoas vivendo no lixo, além de contribuir com a preservação do meio ambiente, reciclando os materiais inorgânicos e aumentando a capaci-dade volumétrica do aterro sanitário.

1.Desenvolvimento

CORPE

- Conscientizar toda população em participar da coleta seletiva e divulgar a importância social do projeto - Promover um trabalho social para que os catadores de lixo resgatassem ou até iniciassem sua participação em sociedade. - Incentivar a comunidade em geral para o reaproveitamento e reciclagem dos resíduos inorgânicos. - Ampliar o programa de reciclagem de lixo no município iniciado com o projeto Junta Lata em 1.995. - Apoiar o interesse da Promotoria Pública em retirar os catadores de lixo do aterro sanitário.

30

A


1.Desenvolvimento

31

Fig.30 - Catadores no aterro sanitário Fig.31- Catadores no aterro sanitário

Fig.32 - Cadastramento dos catadores no aterro sanitário Fig.33 - Reuniões no CEA

Fig.34 - Eleições da CORPE Fig.35 - Caminhão da coleta seletiva


1.Desenvolvimento

32

Fig.36 - Prédio da CORPE - Penápolis

Fig.37 - Esteira de separação de materiais

Fig.38 - Banner do tempo de decomposição dos materiais Fig.39 - Tempo de decomposição do Alumínio

Fig.40 - Latas de alumínio já separadas na Big-bag para encaminhar para venda

Fig.41 - Alexandre Onório da Silva (Coordenador da CORPE) e os alunos Vanessa Nunes e Cleber Garcia.


egundo Lobach o design está ligado com as relações do homem e seus meio e através da necessidade do usuário o designer inicia o processo de criação objetivando melhores soluções - “Design é um processo de resolução de problemas atendendo às relações do homem com seu ambiente técnico.”(Lobach, 2011:14)

A tecnologia deve ser utilizada de forma eficaz e que amplie as opor-tunidades, não existe isoladamente e sim deve atender as necessidades humanas. O projeto de intervenção no modelo de impressora existente: HP LaserJet CP 1525 NW Color, busca unir a tecn-ologia, o ecodesign e o design centra-do no usuário, e chegar ao resultado esperado sem agredir de forma des-controlada o meio ambiente e aproxi-mar o produto ao usuário de forma que ele se identifique com o mesmo, deixando de lado a “conexão fria” ex-istente entre os produtos eletrônicos atuais. Através de sistema simples e formato agradável, diminuição de acessórios complicados e materiais diferentes envolvidos, reduzir ou eliminar quantidades excessivas de peças, juntamente com comandos e elementos gráficos simplificados e objetivos (ícones) que facilitem a usa-bilidade da impressora chegando ao objetivo do usuário de forma direta sem complicações, realizando as ne-cessidades sem irritabilidade e perda de tempo, possibilitando que as pes-soas possam utilizar o tempo livre mesmo que em pequena escala, com lazer e novos aprendizados.

1.Desenvolvimento

1.1.3-Aspectos Usuário

Com referência ao design centrado no usuário para facilitar a elaboração do projeto se fez necessário na primeira etapa os seguintes instrumentos: - Sobre mim mesmo: Através de entrevistas com pessoas diferentes para estabelecermos vários perfis. - Uma semana com você: Onde é feito através do estudo de vivências do cotidiano construindo um perfil ad-equado.

Um dos pontos fundamentais tam-bém está na estética da impressora que dará possibilidades de personali-zação aos usuários, onde os próprios poderão escolher através de site os detalhes que desejam. Personalizar nomes, desejos, preferências, estilos, gostos, escolhas, moda e demais es-tamparias com que ela se identifique.Possibilitar que o usuário possua um produto feito para ele e por ele de cer-ta forma, sabendo que está compran-do um produto seu, com uma identi-dade própria. E assim, dificilmente o usuário irá se desfazer do mesmo, pois não irá “jogar fora” um produto personalizado, diminuindo também o número excessivo de descartes in-conscientes que nos tempos atuais vêm se tornando cada vez mais des-controlado.

S


1.Desenvolvimento

“… os artefatos não existem fora do envolvimento humano. Eles são construídos, compreendidos e reconhecidos quando usados pelas pessoas, que têm objetivos próprios”. (Klaus Krippendorff, 2000)

O produto visa então, proporcionar a integração do produto e seus usuári-os com usabilidade eficaz e simpli-ficada, tornar menos frio o contato homem-máquina, a estética deve ser um valor agregado muito forte com possibilidades de personalização, criando uma identidade do usuário com o produto, evitando também o descarte.


descarte dos eletrônicos alcançam números elevados a cada dia mais, o meio ambiente já não suporta tanto acúmulo de lixo. A humanidade está movimentando cerca de 48 bilhões de ton-eladas de materiais por ano, mas, desse valor, “30 bilhões viram lixo”,(Maurício Waldman)

Descarte excessivo

O

15

1.2.Problematização


Falta de Humanização dos produtos existentes

Consumismo Diferente do consumo, onde as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sua própria sobrevivência, o consumismo é caracterizado pelo gasto em coisas que não são vitais, simplesmente pelo gosto do ter ou ganância.O consumismo junto com o crescimento acentuado da industrialização sem uma preocupação com o meio ambiente remete o pensamento a um futuro próximo e até que ponto o planeta suportará.

1.Desenvolvimento

Os produtos existentes no mercado alcançam os obje-tivos funcionais, mas man-tém uma relação distante do usuário em questão da aparência, personalização e identidade. O sentimento de valorização do produto adquirido e estima estão perdidos e o usuário des-faz-se dos eletrônicos rapi-damente e sem nenhum envolvimento emocional para com os mesmos.


Atualmente, o descarte das impressoras e dos eletrônicos como um todo, cres-ceu de forma intensa e descontrolada, seja pelo desuso ou pelo consumismo, pois a relação do homem com esses produtos é basicamente fria e distante, não fazendo diferença a substituição do modelo por outro bruscamente. A diversi-dade de materiais empregados nos produtos e o sistema dificultado de desmon-tagem dos mesmos prejudicam a reciclagem.

1.Desenvolvimento

1.2.1-Definição do Problema


Personalização Design diferenciadoCarenagem somente em alumínioLimpeza facilitada Encaixes

1.Desenvolvimento

1.2.2-Lista de Requisitos


1.Desenvolvimento

1.3-Painel de estilo de vida

Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color 39

1.Desenvolvimento

Ecodesign-Intervenção no modelo HP Laser Jet Pro 1525 NW Color40

1.Desenvolvimento

1.3-Painel de expressão


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento

1.3.1-Geração de alternativas


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento

1.4- Matriz de decisão


Estética: 3.0 Estética: 1.0 Descarte: 2.0 Descarte: 2.0 Encaixe: 3.0 Encaixe: 2.0

Total: 8.0 pontos Total: 5.0 pontos

oram atribuídos algumas características de acordo com a lista de requisitos aos esboços apresentados e a partir de estudos. E tam-bém valores de 0 a 5, gerando com o resultado final a melhor alter-nativa.F

1.Desenvolvimento


Estética: 4.0

Estética: 2.0 Estética: 2.0

Descarte: 5.0

Descarte: 3.0 Descarte: 3.0

Encaixe: 4.5

Encaixe: 2.0 Encaixe: 2.0

Total: 13.5 pontos

Total: 7.0 pontos Total: 7.0 pontos

1.Desenvolvimento

1.5- Aprimoramento da escolhida


proposta foi escolhida pelo conjunto, possui traços modernos e es-paço para personalização. Conceitos que se encaixam nos requisi-tos ditados. A desmontagem pode ser realizada facilmente através dos encaixes. A

47

1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento

1.6- DetalhamentoMoldagem da capa

Pintura


A moldagem da capa desejada, é realizada através das bobinas de alumínio recicladas, que são direcio-nadas para uma esteira para serem estampadas (repuxo ou embutimen-to) por uma máquina de estampagem excêntrica moldando as peças por efeito de punção, fazendo com que a chapa penetre na matriz e em suas paredes laterais configurando o for-mato do molde.

Nas artes gráficas contidas no pro-jeto, o processo de pintura realizado se iguala ao da pintura utilizada nas latas de alumínio para bebidas.Para a imagem positiva é criado uma placa de impressão de foto polímero em relevo usando como base um processo fotográfico. A tinta aplicada na imagem e á base de resina que é aplicada na imagem em relevo por dois rolos. Após estes serem aplica-dos por uma serie de outros rolos.A cor é transferida para uma blan-queta emborrachada de impressão que é montada no tambor. Sendo a imagem da arte completa em todas as cores em uma única blanqueta em

Fig.37 - Processo de estampagem excëntrico

seguida e transferida para parede da lata com apenas uma operação. Para finalizar o processo de decoração, e feito a aplicação de um verniz sobre toda aréa impressa.

1.Desenvolvimento

Logo HP ALL Laser Jet 1525 Color

Inspiração na biônica


A logo do projeto HP ALL Laser Jet 1525 Color apresenta a cor cinza ou prata simbolizando a inovação, movi-mento e a cor verde direcionando para a sustentabilidade, ecodesign, meio ambiente e reciclagem.HP ALL - no formato da palavra ALL, as duas primeira letras AL referem-se ao símbolo de identificação do alumínio e o outro L em verde, sim-boliza a união de todos, uma vez que a tradução de ALL(inglês) é TODOS(Português),em prol de algo maior, de um bem futuro e também atual, a sustentabilidade e ecodesign.

A biônica, uma ciência focada no estudo de processos biológicos e na adaptação de tais processos, em sistemas industriais, têm trazido com bastante frequência soluções extraordinárias, principalmente para o design de novos produtos. Nessa mesma área, encontramos o bio-mimetismo (biomimicry), onde estru-turas existentes na natureza são co-piadas e aplicadas em diversos tipos de objetos. O projeto tem inspiração na biônica no desenvolvimento da estrutura ref-erente ao processo de desmontagem

baseado na abertura dos élitros(asa dura, ou casca) da Joaninha, nome popular dos insetos coleópteros da família Coccinellidae.

Fig.42 - Inseto Joaninha

1.Desenvolvimento

1.6- Detalhamento1.6.1- Desenho Técnico

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1

12

22

34.233.7

6

33.7

28.5

37

2

2

6.4

2.7

9.50

4

4

2.5

3.557

.5

51.8

47.8

R.5

Peça - Botão abertura da lateral

Ariane - Cleber - Danillo - Vanessa

06/12/11Escala 2:1 TCC

IMAGEM ILUSTRATIVA

Botão acionamento para abertura da lateral


1.Desenvolvimento

SEÇÃO A-AESCALA 1 : 1

A

A

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1

11.2

12R8

12

17.3

35.30

16.7

R22.7

49.3

R12.6

48.5

25.3

R193.7

R319.6

48.5

294

201

91

17.3

80

R39.3

27.8

10.8

59.8

41.1

43.7

55

80

1

Peça_Frente abertura tonner


06/12/11

1

Escala 1:4TCC


1.Desenvolvimento

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1

50

292

17

120 8686 25.9 126.8

R60.534

R5044

20

54

2

22

292

153

122

37.8

2

3329

79.5

13.0

R10

52 44

20

292

13

62

13 13

5

10 4 23

36

15

43

Peça - Inferior frontal_Folhas


06/12/11Escala 1:2

TCC

IMAGEM ILUSTRATIVA

Puxador gaveta


1.Desenvolvimento

SEÇÃ � � � � ��

�

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1 Peça - Inferior frontal_laterais painel


06/12/11Escala 1:2

30

R47

211

95

3

53 68

211

R99612034

165.

219

35.5

10954

95

27

R48

116

R319.6

R193.7

R7

124

R60.534

R50

1023.7

163

163

110 10

33

R223

R37.8

R25

80

94.6

33

R224

R38

33

R108

252

121

69

R166

R5R3

R5 R3R10

121

69

5

TCC

IMAGEM ILUSTRATIVA


1.Desenvolvimento

DETALHE DESCALA 1 / 2 DETALHE E

ESCALA 1 : 1

DETALHE FESCALE 1 : 1

SEÇÃO H-HESCALA 1 / 2

D

E

F

H

H

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1

15.010

28.5

140

70

15

70

120

267

465.549.3

21.5.5

R46.2

R2

4

R.5

1

17

4

R3

R23

R29

40

45.3

404.1

132

11

3.40

34.7

35.3

27.2

28.9

145

78

28

3.5

302.8

33.8

R14.4

157.

2

267

46.5

Peça - Lateral impressora HP_ALL


06/12/11TCC

ESCALA 1:4

IMAGEM ILUSTRATIVA

Encaixe lateral

Pino articulador


1.Desenvolvimento

DETAIL CSCALE 1 : 1

DETAIL DSCALE 1 : 1

C

D

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1

129.

4

59.4

56.9

225.

1

400.0

12.0

11.0

R1.0

400.0 46.6

R.5

15.0

5.0R.525.9

22.5

.532.2

37

156

122.

0

52.0

16

15

14.2

5

40

17

8969

.964

.9

Peça_Tampa fechamento fundo


06/12/11

Encaixe com pino peça lateral

Recorte para movimentaçãoda peça lateral

TCC

IMAGEM ILUSTRATIVA

Encaixe pino articuladorpara abertura da lateral


1.Desenvolvimento

SEÇÃ � � � � ��

� � ÇÃ� � � � ��

�

�

� �

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1 Peça - Tampa


06/12/11Escala 1:2

R955

R113

49

425

14

1

1510.6

94

41.4

333.5

442.

1

12.7

80.5

80.5

48.5

48.5

232

42

442

425

50

66

264

178

129

10

17

4.3

46

41 26

Passagem das folhas

Puxador

TCC

IMAGEM ILUSTRATIVA


1.Desenvolvimento

Nome:

Matéria:

Grupo:

N° Folha:

Data:

4° DI

1 Conjunto Geral


06/12/11Escala 1:2

1

2

3

4

6

7

9

8

5

Legenda: 1 - Peça tampa2 - Peça frente abertura tonner3 - Botão para abertura da lateral4 - Peça frente inferior abertura para folhas5 - Peça tampa fechamento detrás6 - Peça lateral7 - Painel de visualização8 - Wirelles

TCC


1.6.2- Manual de desmontagem

1.Desenvolvimento

1959

Desmontagem do modelo HP Laser Jet 1525 NW Color:

9 etapas6 parafusos

2 ferramentas

Desmontagem do modelo HP Laser Jet 1525 ALL Color:

7 etapas0 parafusos

0 ferramentas


1.Desenvolvimento

1.7- Modelos


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento

1.8- Projeto no site


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


1.Desenvolvimento


Conclusão

Conclusão

As expectativas buscadas de um novo conceito de impressora alian-da ao ecodesign foram alcançadas. A impressora ganhou um novo aspecto, mais alegre, particular, que transmite sensações, gostos, preferências e estilos. Pode ser utilizado por qualquer classe social.

O usuário interage com o produto desde sua compra, onde tem a opção de es-colher a cor de fundo e estilo dos gráficos, de acordo com seu gosto particular, sua “tribo”, e preferências. Possui alumínio em toda sua carenagem facilitando a fabricação e se for o caso de descarte também favorece a separação de ma-teriais de forma mais simples do que hoje em dia utiliza-se. Os encaixes substi-tuiram os parafusos reduzindo os materiais e a desmontagem foi simplificada.O produto então, é personalizável, atraente, moderno, contém somente um mate-rial em sua carenagem, possui características do ecodesign em todo o ciclo de vida e na reciclagem do mesmo.

A


Referências

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Documents

FATEB - ECODESIGN - INTERVENÇÃO NO MODELO HP LASER JET PRO 1525 NW COLOR