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FATORES HISTÓRICOS DO SURGIMENTO:
Agentes motivadores:
• Segunda Revolução Industrial (meados do século XIX );
• Novas concepções filosóficas e ideológicas (positivismo científico,
psicologia, o liberalismo como capital)
• A quebra de paradigmas;
• A contingência mundana (fracasso das ciências);
• Surge um problema epistemológico: é possível conhecer? Crises
humanas, I e II Guerras Mundiais
Idade Contemporânea:
• Avanços técnicos, industrialização e conflitos sociais
• Novas fontes de energia (carvão, eletricidade e petróleo);
Inovações: Locomotiva elétrica, motor a gasolina, automóvel, motor
a diesel, telégrafo, telefone, rádio etc.;
• Consolidação do capitalismo
• Burguesia empresarial
• Trabalhadores assalariados
Auguste Comte, o Pai do Positivismo:
1798 - 1857
“O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim” Positivismo:
doutrina caracterizada pelo método empirista, portanto as experiências sensíveis.
Utiliza-se da observação (ato intelectual) como principal fonte de conhecimento.
Culto da ciência e sacralização do método científico; Entusiasmo pelo progresso
capitalista e desenvolvimento técnico-industrial; Reconstrução da sociedade
(reestruturação intelectual, ideias e costumes)
Auguste Comte, o Pai do Positivismo:
1798 - 1857
O Positivismo de Augusto Comte: Lei dos Três Estados _ O progresso em 3
estágios; Estado teológico ou fictício (apresenta os fenômenos como
produzidos pela ação direta e contínua de agentes sobrenaturais mais ou menos
numerosos); Estado metafísico ou abstrato (os agentes sobrenaturais são
substituídos por forças abstratas, capazes de engendrar todos os fenômenos
observados); Estado científico ou positivo (o homem reconhece a
impossibilidade de obter noções absolutas, preocupa-se em descobrir com o uso
do raciocínio e a observação)
Auguste Comte, o Pai do Positivismo:
1798 - 1857
O Positivismo de Augusto Comte Classificação das Ciências Reforma da
sociedade “Restabelecer a ordem na sociedade capitalista industrial”
Reorganização intelectual; Moral; Política. Defendeu a legitimidade da
exploração industrial e da divisão das classes sociais.
Pontos básicos da filosofia hegeliana Entendimento da
realidade como Espírito (processo, movimento);
Dialética (movimento real da realidade, embate e
superação de contradições); Relação entre Filosofia e
História Desdobramento do Espírito objetivo
(instituições e costumes historicamente produzidos
pelo homem) no tempo.
A crise da razão
Séculos XIX e XX
ANTECEDENTES DA CRISE
•Os primeiros: Hume e Kant.
• Final do século XIX: a crise da razão delineou-se
claramente, repercutindo no século XX.
•Dois pensadores, no século XIX, põem a prova os
alicerces da razão: Kierkegaard e Nietzsche.
KIERKEGAARD1813-1855
DinamarquêsTeólogoCritico de Hegel Sistema filosófico – consciência de si para si
Dialética – Realismo singular – agir para transformar
Pai do existencialismo
Estrutura
Busca por propósito
Liberdade de escolha
Super valorização
Individualismo Universal
subjetividade
X
Decisões Morais
• Contexto históricoHegel
vontade
Julgamento
subjetivo
Liberdade total
Motivo da Felicidade
Angústia
KIERKEGAARD
Aumenta
Consciência
Senso de responsabilidade
MODO DE VIVER
Vida Estética
Busca pelo Prazer
Sem objetivo na Vida
Outro não importa
Vida Ética
GUIADOS :Certos/Errado Justo/Injusto
PREOCUPAÇÃO outro
respeito solidariedade
política
Vida Religiosa
Guiado pela Fé
ENCONTRO Deus/Consigo
Elevado grau de
maturidade
Verdadeira liberdadeMudança de Vida
ESCOLHA
Não se diga, porém que ela [a existência] é incognoscível. Ao contrário,
dada a imediatidade, para o homem, entre ser e existir, o conhecimento
que temos da existência é fundamental, prioritário. O homem se conhece a
si mesmo como existente. Esse conhecimento, inseparável da experiência
individual, não transforma a existência num objeto exterior ao sujeito que
conhece.
NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991, p. 47.
Não se diga, porém que ela [a existência] é incognoscível. Ao contrário,
dada a imediatidade, para o homem, entre ser e existir, o
conhecimento que temos da existência é fundamental, prioritário. O
homem se conhece a si mesmo como existente. Esse conhecimento,
inseparável da experiência individual, não transforma a existência num
objeto exterior ao sujeito que conhece.
NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991, p. 47.
O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas,
metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações
humanas, que foram enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a
um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões,
das quais se esqueceu o que são, metáforas que se tornaram gastas
e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só
entram em consideração como metal, não mais como moedas.
NIETZSCHE, Friedrich. Introdução teorética sobre verdade e mentira no sentido extramoral, Org. e
trad. Fernando de Moraes Barros, São Paulo: Hedra, 2007.
“O homem é uma invenção recente”Michel Foucault; 15 de outubro de 1926 a 25 de junho de 1984 foi um filósofo, historiador e pisiquiatra.
“O Poder é uma Relação”
PODER MODERNO
Suplicio / Tortura
Punição ao corpo
Punição da Alma
Poder de coerção
Lugares de disciplinamento
Família, Manicômio, Asilos, Exercito, Escola
PANÓPTICO
Pan-óptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy
Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se
estão ou não sendo observados. O medo e o receio de não saberem se estão a ser observados leva-os a adotar a
comportamento desejado pelo vigilante.
BIBLIOGRAFIA:
DURANT, Will. História da Filosofia. Tradução de Godofredo Rangel e Monteiro
Lobato. 11° Edição. Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1962.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia . 13° edição. São Paulo. Ática 2005. COTRIM,
Gilberto. Fundamentos da Filosofia. História grandes temas. 16° edição reformada e
ampliada. São Paulo: Saraiva, 2006.
NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991,
p. 47.
JANZ, Curt Paul. Friedrich Nietzsche. Madrid: Alianza Editorial, 1987.