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FEBASE| julho 2018 1 · Fax: 213 216 180 Revisão: António Costa Grafismo: ... Futsal: Team Foot é ... regras e na orientação do tempo de trabalho. w s

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2 – FEBASE | julho | 2018

Propriedade: Federação do Setor Financeiro NIF 508618029

Correio eletrónico: [email protected]

Diretor: Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos: Carlos Marques – STAS Helena Carvalheiro – SBCMário Mourão – SBNRui Santos Alves – SBSITomaz Braz – SISEP

Conselho Editorial: Eduardo Alves – SBCFirmino Marques – SBNJoão Ferreira – SBSIJorge Cordeiro – SISEPPatrícia Caixinha – STAS

Editor: Elsa Andrade

Redação, Edição e Produção: Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 090/062Fax: 213 216 180

Revisão: António Costa

Grafismo: Ricardo Nogueira

Execução Gráfica e Impressão: Xis e Érre, Lda. [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 58.375 exemplares (sendo 5.375 enviados por correio eletrónico)

Periodicidade: Mensal Depósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Estatuto EditorialConsultável através do endereço: https://www.sbsi.pt/atividadesindical/informacao/publicacoes/Pages/estatu-toeditorial_febase.aspx

Ficha Técnica

A publicidade publicada e/ou inserta na Revista Febase é da total responsabilidade dos anunciantes

DOSSIÊ l 107.ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT Via aberta para a igualdade 4A voz dos portugueses 7

CONTRATAÇÃO l SegurosPara novas convenções coletivas: Negociações prosseguem 10

CONTRATAÇÃO l BancaNegociações do ACT: Expectativas goradas na revisão salarial 11

SINDICALCongresso da UNI elege Christy Hoffman 12

QUESTÕES l JurídicasUso do correio eletrónico para ação sindical: BST arrisca crime 14

TEMPOS LIVRES l NacionalFutsal: Team Foot é campeã nacional 16Tiro: João Amorim leva título para o Norte 19Pesca de alto mar: Luís Ferreira campeão nacional 19Sesimbra: Uma aventura em três desafios 20

22 SBC – Bancários do Centro

24 STAS – Actividade Seguradora

26 SISEP – Profissionais de Seguros

27 SBSI – Bancários do Sul e Ilhas

30 SBN – Bancários do Norte

ATUAL UGT

Como habitualmente, a Revista Febase interrompe a sua pu-blicação devido ao período estival, retomando o contacto com os leitores a 16 de outubro.

A equipa da revista deseja a todos boas férias, com o me-recido descanso para retemperar forças e retomar em plena forma o último trimestre ano.

Boas férias!

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Foram recentemente publicadas estatísticas por parte do Instituto Nacional de Estatística que apontam para uma redução da população portuguesa nos próximos 40 anos, que perspetivam num cenário conser-

vador uma redução de cerca de 2 milhões de habitantes, podendo, no cenário mais desfavorável, chegar essa redução a menos 4 milhões de portugueses. Isto é, passarmos de cerca de 10,5 milhões em 2018, para 6,5 milhões num es-paço de pouco mais de quatro dezenas de anos.

Seja qual for o cenário pelo qual sejam olhados estes números, uma ver-dade subsiste. A população portuguesa sofrerá uma redução muito significa-tiva, a menos que sejam tomadas medidas urgentes e efetivas que permitam controlar a redução e essencialmente inverter esta tendência deslizante e preocupante.

Não são, por isso, de estranhar as recentes tomadas de posição do setor po-lítico da nossa sociedade com algumas propostas, por enquanto ainda longe do que se terá de fazer, é pelo menos essa a minha opinião, mas que essencial-mente possuem a virtude de despertar a sociedade para este grave problema.

Aqui chegados, importa que ao nível do patamar de intervenção do movi-mento sindical haja igualmente uma discussão muito séria sobre este tema e de que forma a legislação laboral e o conteúdo da contratação coletiva podem contribuir para este combate, que por agora se afigura desigual.

A introdução de mecanismos complementares de proteção à paternidade e maternidade, uma maior flexibilidade na aplicação de horários adequados ao acompanhamento das crianças, o elevar da consciencialização por parte dos progenitores da importância do envolvimento no crescimento dos filhos, o fim à praga dos contratos precários, permitindo assim uma maior estabilidade aos trabalhadores e trabalhadoras são, estamos certos, alguns dos aspetos onde o movimento sindical pode e deve fazer mais e melhor.

Mas importa, para que isto tenha êxito, que também as empresas, que hoje tanto apregoam nos seus balanços sociais a implementação de medidas de responsabilidade social, o façam efetivamente no que respeita à gestão dos re-cursos humanos. Saibam cumprir e fazer cumprir os horários de trabalho, não alimentem uma doentia competição, para a qual são atraídos os trabalhadores e trabalhadoras, de ver quem é o primeiro a entrar e o último a sair. É funda-mental aqui uma mudança de comportamentos.

Todos não somos demais para contribuir para a mudança.

Carlos Marques

EDITORIAL

A demografia, a contratação coletiva e a responsabilidade social

Também as empresas, que hoje tanto apregoam nos seus balanços sociais a implementação de

medidas de responsabilidade social, o façam efetivamente no que respeita à gestão dos

recursos humanos

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4 – FEBASE | julho | 2018

Textos | Pedro Gabriel

DOSSIÊ

107.ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT

Via aberta para a igualdadeRespeitar os direitos laborais, promover o diálogo social e o tripartismo, combater a desigualdade de género, a violência e o assédio contra mulheres e homens. Estes foram alguns dos objetivos de mais uma conferência do trabalho da OIT, que juntou representantes dos Estados-membros daquela organização, entre eles Portugal, representado a nível sindical, patronal e governamental

A 107.ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT realizou-se entre os dias 28 de maio e 8 de junho, em Genebra, juntando cerca de cinco mil representantes

de 187 Estados-membros.Portugal fez-se representar com uma vasta delega-

ção, destacando-se a presença do secretário-geral da UGT, Carlos Silva, e de Rui Riso, vice-presidente da central e presidente do SBSI, bem como do Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, e membros das associações patronais.

A conferência focou-se em vários aspetos relaciona-dos não só com o presente do mundo laboral mas acima de tudo no seu futuro. Desta forma, foi debatido o tema da desigualdade de género, a partir de um relatório ela-borado pelo diretor-geral da OIT, Guy Ryder, denominado “Iniciativa Mulheres no Trabalho”, que aborda os obstáculos no caminho para a igualdade e propõe sugestões para os ultrapassar.

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Via aberta para a igualdadeCAUSAS

São vários os fatores que contribuem para que o mundo do trabalho seja injusto para as mulheres.

Em primeiro lugar, durante os últimos cinquenta anos, quando muitas mulheres começaram a integrar de forma regular os mercados de trabalho, o mundo do trabalho não se adaptou a elas, exigindo-lhes antes que se adaptassem a ele, modelado pelos e para os homens.

O emprego remunerado foi então simplesmente adi-cionado à “lista de tarefas” das mulheres. O seu tempo era visto como “elástico”, ao contrário do dos homens, e menos valioso.

Em segundo lugar, as mulheres eram consideradas, e ainda o são, “elementos secundários” da força de trabalho, depreendendo-se que podem ser consideradas elementos descartáveis, aos quais se recorre ou se rejeita, de acordo com as necessidades.

COMPROMISSO

Em terceiro lugar, a igualdade de género é uma questão tradicionalmente considerada como feminina. As políticas e as medidas propostas para melhorar as condições das mu-lheres no trabalho apontam frequentemente para “mudar” as mulheres.

Um princípio recorrente é que, para obter melhores em-pregos, as raparigas devem dedicar-se a profissões pre-dominantemente masculinas. Pelo contrário, raramente se orientam os rapazes para profissões tradicionalmente femininas.

Desta forma reforça-se a ideia de que as mulheres valem menos.

Além disso, o compromisso dos homens no domínio da igualdade de género é ténue e desigual, em consistência com a crença de que são as mulheres que precisam de ser “mudadas”, e não os homens ou os sistemas económicos. s

A delegação da UGT com os representantes da Palestina

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DOSSIÊ

CAMINHO

Estes obstáculos são os mais difíceis de ultrapassar e os mais resistentes a medidas legislativas. Não bastará simples-mente persistir nas abordagens das últimas décadas, mas sim complementá-las com cinco elementos básicos:a) Uma nova economia do cuidado: valorizar de forma justa as

ocupações relacionadas com os serviços de cuidados e me-lhorá-las para que cumpram os requisitos em matéria de tra-balho digno irá contribuir para a melhoria da vida profissional das mulheres e atrair mais homens para essas ocupações;

b) Fortalecer o controlo das mulheres sobre o seu tempo: conciliar as responsabilidades profissionais e não profis-sionais continua a ser o principal obstáculo que impede muitas mulheres de avançarem no mercado de trabalho. É necessário capacitá-las para que possam exercer um maior controlo sobre o uso do seu tempo;

c) Valorizar de forma justa o trabalho das mulheres: a su-bavaliação histórica, ou falta de reconhecimento, do trabalho realizado pelas mulheres tem sido abordada por mecanismos dedicados à atribuição objetiva de valor ao trabalho, que era o facto concomitante ne-cessário e lógico do estabelecimento do princípio fun-damental de salário igual para trabalho de igual valor. Para que estes mecanismos sejam totalmente eficazes, é necessário melhorar a forma de os compreender e aplicar;

pouco depois de a OIT ter tomado a decisão de inscrever na ordem de trabalhos da atual e da próxima conferência um ponto que visa a elaboração de normas para erradicar estes abusos.

DIÁLOGO SOCIAL

Outra das principais conclusões da conferência está rela-cionada com a promoção do diálogo social e do tripartismo. O Comité dedicado a este tema decidiu um novo quadro de ação que inclui um conjunto de medidas que promovam estes dois instrumentos e convidou os membros a fortalecer o diálogo social em todas as suas vertentes, fortalecendo assim a cooperação para o desenvolvimento, aprimorando a pesquisa e a formação.

O diálogo social desempenha um papel crucial na formu-lação de políticas que promovam a justiça social, pelo que o Comité insistiu em que “as organizações de empregadores e de trabalhadores livres, independentes, fortes e representati-vas, juntamente com a confiança, o compromisso e o respeito pela autonomia dos parceiros sociais e os resultados do diá-logo social são essenciais para tornar o diálogo social eficaz”.

TEMPO DE TRABALHO

As transformações que têm vindo a ocorrer no mundo do tra-balho estão a mudar as formas tradicionais de trabalho e a terem

d) Dar voz e elevar a representação das mulheres: desde que este relatório foi conhecido, tem-se assistido a um aumento, à escala mundial, de protestos contra os maus--tratos infligidos às mulheres no trabalho e noutros âmbitos. É um lembrete poderoso da importância da ca-pacidade de ação das mulheres e da responsabilidade que a OIT tem na sua promoção;

e) Acabar com a violência e o assédio: as revelações recen-tes de grande repercussão mediática acerca da natureza e do alcance da violência e assédio sofrido pelas mulheres, e as reações que geraram em todo o mundo, ocorreram

impacto na sua organização. Destacam-se as novas modalidades emergentes, como o teletrabalho e o trabalho online.

Desta forma, é necessário dedicar particular atenção aos padrões relacionados com o tempo de trabalho, garantindo que este seja decente.

A adoção de um quadro regulamentar adequado sobre o tempo de trabalho ganha especial relevância, tanto na pro-teção dos trabalhadores como para assegurar condições equitativas para os empregadores. Os parceiros sociais têm aqui um papel importante a desempenhar na definição de regras e na orientação do tempo de trabalho. w

s

Carlos Silva ladeado pelos deputados Sofia Araújo e Rui Riso, à esquerda, e pela deputada Sandra Pereira, Jorge Mesquita, do Cefosap, e Catarina Tavares, da UGT

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O secretário-geral da UGT fez uma intervenção no ple-nário em representação de todos os trabalhadores portugueses.

Carlos Silva afirmou que os tempos que se vivem são de incerteza, “de constante confronto com o despertar de novos populismos e demagogias, da exaltação de fanatis-mos, terrorismo, xenofobia e aprofundamento das desigual-dades, de nacionalismos que julgávamos enterrados nos baús da História”.

O líder da central sindical elogiou o trabalho “continuado, persistente e corajoso da OIT e das Nações Unidas em prol da paz”, bem como o princípio do compromisso e da neces-sidade de se estabelecerem pontes de diálogo permanente. “Só a paz permite a inclusão e nos pode ajudar a comba-ter a pobreza e os esquecidos da vida e abandonados à sua sorte”, referiu.

PRESENTE…

Carlos Silva é de opinião de que para compreender o fu-turo próximo das novas gerações é necessário primeiro de-bater o presente. “Se não formos capazes de estabelecer compromissos para garantir que todos os homens podem construir a sua felicidade através do trabalho, se não formos capazes de garantir um envelhecimento ativo dos nossos pais e avós, se não conseguirmos compatibilizar a nossa vida profissional com a familiar, se não conseguirmos com-bater e afastar a tremenda e injusta desigualdade, se não formos capazes de combater a enorme precariedade que se abateu ao longo das últimas décadas sobre o mercado de trabalho, então como conseguiremos discutir o futuro do trabalho se nem conseguimos acertar com o nosso presente?”.

A terminar, Carlos Silva afirmou que acredita no espírito do diálogo social e do compromisso personificado pela OIT,

A voz dos portugueses

ressalvando, com “satisfação e orgulho”, o acordo de concer-tação social obtido entre Governo, confederações patronais e a UGT.

DESIGUALDADE

O secretário de Estado do Emprego centrou o seu dis-curso na desigualdade entre homens e mulheres no mer-cado de trabalho. “De todas as formas de desigualdade poucas serão tão estruturantes como as desigualdades entre homens e mulheres, desigualdades salariais ao nível de cargos de direção, na conciliação entre trabalho e família e no acesso ao emprego em muitos países”.

Para Miguel Cabrita, estas desigualdades “colocam em causa os valores da justiça e da igualdade de oportunida-des, pilares fundamentais das sociedades em que desejamos viver.”

ASSÉDIO

O fenómeno da desigualdade cruza-se muitas vezes com o assédio, segundo Miguel Cabrita. “Apesar de todos os

A importância da concertação social e a preocupação com a igualdade de género marcaram as intervenções em plenário do secretário de Estado do Emprego, do líder da UGT e do presidente da CIP

s

Parte da delegação portuguesa presente em Genebra

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DOSSIÊ

avanços, a persistência não apenas da desigualdade mas por vezes de opressão das mulheres obriga a mais passos concretos na sua erradicação. Sublinho com agrado que Portugal aprovou em 2017 uma nova lei no Parlamento sobre o assédio, com avanços significativos, tendo sido possível aprová-la por maioria, sem votos contra, e após intenso tra-balho entre todas as forças políticas.”

CRESCIMENTO

Para o governante, é necessário atuar com determinação num quadro de diálogo social permanente em todos os do-mínios do trabalho digno. “Esta é a melhor garantia de efe-tividade e sustentabilidade para as políticas públicas e para a regulação do mercado de trabalho. O diálogo social e o tripartismo são, por excelência, o mecanismo para conciliar crescimento económico e progresso social, para facilitar con-sensos nacionais e internacionais com impacto no emprego e para melhorar a eficiência das leis e a inspeção do trabalho.”

Miguel Cabrita não deixou de fazer referência ao acordo de concertação social. “É sobretudo um sinal muito impor-tante a nível interno e externo de que o dinamismo da nego-ciação coletiva e o combate à segmentação, à precariedade e à insegurança no trabalho constituem hoje objetivos par-tilhados que mobilizam todos os agentes e setores da socie-dade portuguesa para a melhoria do emprego em Portugal.”

ABORDAGENS

António Saraiva representou as confederações patronais portuguesas no discurso que fez no plenário.

O presidente da CIP subscreveu a opinião do secretário--geral da OIT de que há obstáculos sistémicos estruturais difíceis de ultrapassar no que diz respeito à redução da dis-paridade de género.

“Há boas razões para supor que não bastará simplesmente persistir na abordagem das últimas décadas. É necessário

focar a atenção nas barreiras que estão muitas vezes ocultas e adotar abordagens inovadoras para as superar.”

MEDIDAS

Para Saraiva, a dificuldade com que as mulheres se depa-ram na conciliação das responsabilidades familiares com o emprego mantém-se como o mais sério obstáculo à igual-dade de género. “Essa dificuldade, aliada a aspetos culturais, é apontada como a principal causa de as mulheres se en-contrarem ainda representadas, no que respeita ao emprego em determinados setores de atividade, com o seu papel tra-dicional na sociedade e sub-representadas nos altos níveis de direção, o que nos leva a considerar que são necessárias novas abordagens para implementar a igualdade de género.”

QUEBRAR BARREIRAS

O presidente da CIP é da opinião que é necessário pro-mover de forma mais eficaz a cultura da igualdade “que-brando as barreiras culturais e assegurando que mulheres e homens sigam uma maior diversidade de carreiras através de vários meios, como a promoção do empreendedorismo como verdadeira opção de carreira para ambos os géneros, desenvolvimento de competências durante a carreira, no-meadamente através da educação, da formação e da apren-dizagem ao longo da vida, introdução de maior flexibilidade ao nível da organização do tempo de trabalho especial-mente no contexto da digitalização da economia e dos ins-trumentos tecnológicos que lhes estão associados.”

COMPETITIVIDADE

No seu entendimento, as empresas têm aqui um papel im-portante a desempenhar, uma vez que a igualdade promove a competitividade, assumindo-se como uma contribuição decisiva para a concretização plena do potencial das empre-sas. “A promoção de mulheres para o desempenho de cargos de decisão representa um investimento em ambientes de trabalho mais competitivos, inovadores e estimulantes, pro-duzindo melhorias no mercado de trabalho em geral.” w

A presença da delegação portuguesa em Genebra, mais concreta-mente a da UGT, serviu também como um importante reforço de coope-ração institucional com sindicatos de outros países, como o Brasil, Cabo Verde ou Palestina.

Além da interação com estes membros, destaque para a receção feita pelo Representante Permanente de Portugal na Suíça, o Embaixador Pedro Nuno Bártolo, e que contou com a presença de toda a delegação lusa: UGT, CGTP, confederações patronais, deputados e Governo.

Reforço institucional

s

Fernando Catarino, António Saraiva, Miguel Cabrita e Carlos Silva

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CONTRATAÇÃO SEGUROS

Entretanto, e na sequência da publicação da nova ta-bela salarial para o ano de 2018 a aplicar à generalidade das Seguradoras, dado que houve empresas que não a subscre-veram logo ab initio, foram requeridos os respetivos processos de conciliação. Alguns deles já tiveram resultados positivos, com a celebração dos respetivos acordos de adesão, que serão depositados a breve trecho no Ministério.

Para novas convenções coletivas

Negociações prosseguem

Com o objetivo de celebrar Acordos de Empresa ou Acordos

Coletivos de Trabalho, os Sindicatos da Febase continuam os respetivos

processos negociais com as Seguradoras Unidas, Zurich,

Fidelidade, Caravela e Europ Assistance. No âmbito da mediação

e corretagem, mantêm-se as negociações com a APROSE

Texto | Carla Mirra*

Tal como temos vindo a informar nos meses anteriores, a negociação no setor tem assu-mido uma abrangência cada vez maior, pelo

facto de várias serem as empresas e/ou grupos de empresas que estão a optar por celebrar com os Sindicatos da Febase – STAS e SISEP – Acordos de Empresa (AE) e Acordos Coletivos de Trabalho (ACT).

No mês de junho prosseguiram as negociações com as diversas empresas com que já detínhamos processos em curso, o que também sucederá no mês de julho, havendo várias reuniões agendadas.

Na Europ Assistance e na Caravela, foram já apresentadas as contrapropostas dos Sindicatos da Febase, prevendo-se que nas próximas reu-niões já se dê início ao debate das matérias.

NOVA VAGA EM SETEMBRO

Existem novas empresas que pretendem dar iní-cio a negociações e processos semelhantes, pre-vendo-se que a partir de setembro se verifique uma nova “vaga” de reuniões e negociações.

Em agosto, atento o período de férias, haverá uma interrupção em todos os processos, estando já agendadas várias reuniões para o mês de setem-bro, prevendo-se que as negociações em curso decorram todas com a devida normalidade. w

*Advogada do STAS

Mais adesões à tabela salarial

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Texto | Inês F. Neto

BANCA CONTRATAÇÃO

A banca continua a resistir às propos-tas dos Sindicatos. Após a reunião de dia 22 de junho, era com expec-

tativa que o grupo Negociador da Febase aguardava que na reunião de 4 de julho fosse apresentada uma contraproposta que finalmente desbloqueasse as negociações.

Mas mais uma vez a Febase foi confrontada com um “silêncio ensurdecedor” por parte das IC.

Ta l p o s i ç ã o l e v a o s Sindicatos a concluir que existe uma clivagem no grupo das IC, entre os que dão corpo à ideia de que os trabalhadores

Negociações do ACT

Expectativas goradas na revisão salarialSe o bloqueio negocial se mantiver,a Febase vai avançar com ações de luta e conta com a mobilização dos bancários

bancários são o “melhor ativo” das suas empre-sas… e os outros.

MOBILIZAÇÃO

Como já foi diversas vezes afirmado, é entendimento da Febase que as IC estão apostadas em protelar estas negocia-

ções, pensando que vencem os bancá-rios pelo cansaço. Nada mais errado!

Deste modo, a Federação informa os bancários de que se a situação não for desbloqueada na próxima reunião, agendada para 17 de julho, os Sindicatos da Febase irão pro-

mover iniciativas chamando a atenção para a situação, as

quais poderão culminar com ações de luta – contando para isso com a mobilização de todos os trabalhado-res bancários.

A Febase não pre-tende quebrar a paz social no setor. No en-

tanto, esta insensibili-dade empurra a classe

para um “beco sem saída”.Os bancários querem jus-

tiça com dignidade. w

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Textos | Inês F. Neto

SINDICAL UNI

Foi um Congresso tão importante quanto emotivo. Afinal, não é todos os dias que uma organização sindical mun-dial – que representa cerca de 20 milhões de trabalhado-

res dos serviços em mais de 150 países – se despede do seu líder de sempre e acolhe um novo.

O Congresso da UNI-Sindicato Global, que decorreu em Liverpool em junho, representou um virar de página.

Ao fim de 18 anos de construção e consolidação da organi-zação, Philip Jennings deixou o cargo de secretário-geral e sim-bolicamente passou o testemunho à sua sucessora, eleita na reunião magna.

NEGOCIAÇÃO COLETIVA:A APOSTA

A norte-americana Christy Hoffman, recém-eleita secretária--geral da UNI teve um percurso intenso até chegar à liderança. Considerada uma excelente organizadora, estrategista e nego-ciadora, destacou-se em muitos dos contratos globais da UNI com multinacionais e grandes empresas. A longa experiência no movimento sindical internacional e a sua visão renderam--lhe os votos dos congressistas para elevá-la ao novo cargo.

A sua liderança está enraizada na crença de que a aptidão dos trabalhadores e a negociação coletiva são as melhores res-postas face a uma economia global defraudada, que prioriza empresas sobre as pessoas e o planeta.

“VAMOS ENFRENTÁ-LOS”

A sua eleição representa um foco renovado na organização dos trabalhadores representados pela UNI e um novo desafio para os maus empregadores globais, de que a Amazon é um exemplo.

Congresso da UNI elege Christy HoffmanA norte-americana que ocupava o cargo

de vice-secretária-geral é agora a líder da UNI, eleita no Congresso mundial da organização, que decorreu

em junho, em Liverpool. Philip Jennings sai de cena ao fim de 18 anos, entre muitos aplausos

à sua carreira sindical

“Em todos os países, as pessoas que trabalham têm de en-frentar a ganância corporativa, a desigualdade, os baixos sa-lários, os ataques à negociação coletiva e a ascensão de uma economia muitas vezes aliada à xenofobia e ao extremismo de direita,” frisou Christy Hoffman no seu primeiro discurso pós-eleição.

E continuou: “Vamos enfrentá-los. Nenhum trabalhador soli-tário, nenhum sindicato e nenhum país pode virar o jogo num mundo com corporações globais estabelecendo as regras do jogo, num modelo económico para poucos e não para muitos. E devemos fazer isso juntos.”

COROLÁRIO

Na despedida, o Congresso não poupou elogios a Philip Jennings, lembrando a sua vida dedicada ao sindicalismo e o trabalho árduo para tornar a UNI uma “potência” na defesa dos direitos dos trabalhadores. Tanto Christy Hoffman como a atual presidente UNI global, Ann Selin, bem como os seus colegas de todas as regiões, reforçaram o louvor.

Perante uma sala repleta – onde não faltou a mãe, presente para testemunhar a conclusão da sua brilhante carreira de sin-dicalista – Philip Jennings falou com o coração nas mãos.

Lembrou a jornada pessoal que o levou de Cardiff até à Suíça, com passagens por muitos locais do mundo onde foi preciso fazer ouvir a voz dos trabalhadores e lutar contra injus-tiças, como a Colômbia ou a Palestina.

Humilde, elogiou a influência de outros no seu percurso pes-soal e profissional. "Com o vosso apoio, a minha vida tem sido rica, profunda e cheia de significado. Uma vida de propósito", reconheceu.

A despedida de Philip Jennings

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FEBASE | julho | 2018 – 13

Congresso da UNI elege Christy Hoffman“Um homem não vive até que possa passar dos limites es-

treitos das suas preocupações individuais para as preocupa-ções mais amplas de toda a humanidade”, acrescentou Philip Jennings, citando Martin Luther King.

TROCA DE VOTOS

No momento de troca de testemunho entre líderes, Christy Hoffman presenteou Philip Jennings com a Freedom from Fear Award para uma vida de realizações, dando uma infinidade de exemplos de como ele se levantou pelos trabalhadores.

“Foi um campeão do movimento anti-apartheid, visitou a Coreia mesmo quando a polícia secreta lhe disse para deixar o país, fez frequentes viagens para a Cisjordânia e consolou a fa-mília enlutada do jovem Leonidas, um dos muitos sindicalistas colombianos assassinados na luta pelos direitos sindicais”, frisou a nova secretária-geral, acrescentando:

“Ainda mais impressionante é a coragem do Philip na guerra de ideias. Nunca teve medo de saltar para o fogo, seja frente a um CEO furioso com a crítica da UNI, seja contra a Fox News, líder da comunicação social de direita. Em entrevistas de televisão ou ao vivo, o Philip passa a nossa mensagem contra a agressão pura e simples do movimento sindical, que vem de todos os lados.”

Christy Hoffman iniciou o seu percurso sindical em 1978, numa fá-brica de motores a jato no Connecticut, onde foi eleita intendente--chefe das duas mil que ali trabalhavam. Juntou-se ao sindicato do setor, destacando-se como organizadora e percorreu diversas etapas na Associação Internacional de Maquinistas, um feito raro para uma mulher naquela época.

Ao longo do tempo desempenhou vários cargos sindicais nos Estados Unidos, nomeadamente apoiando diversas lutas como ad-vogada, e em 2004 ingressou na UNI, onde o seu trabalho na nego-ciação de convénios globais se distinguiu.

Depois de mais trabalho sindical no seu país, em 2010 regressou à UNI para assumir o cargo de vice-secretária-geral.

Nessa função, concentrou-se em fortalecer o poder dos trabalha-dores em empresas multinacionais, apoiando o desenvolvimento de sindicatos a nível mundial. Cumpriu ainda um importante papel na melhoria dos quadros legais e institucionais, nomeadamente em di-retrizes da OCDE.

Casada e com dois filhos, Christy Hoffman licenciou-se em Direito com louvor na Universidade de Nova York e tem um MBA em Economia pela Smith College. w

Da fábrica à liderança mundial

Já Philip Jennings encorajou a nova liderança de Christy Hoffman a continuar a ser ambiciosa, salientando a sua plena confiança.

“Nunca vou parar de acreditar e sei que tu também não. Christy levará a chama da união mais alto, lutando para manter afastadas as dúvidas dos outros”, concluiu. w

A eleição……e a consagração

O discurso final

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14 – FEBASE | julho | 2018

Texto | Gouveia Coelho*

QUESTÕES JURÍDICAS

O Banco Santander Totta1 criou um novo regulamento interno2 (cf. art.º 69 do CT3) intitulado “Políticas e Normas de Utilização de Correio Eletrónico e

Internet”, em vigor desde 27.03.2018. Estava obrigado a ouvir a Comissão de Trabalhadores e a enviar o novo RI à ACT4,

Uso do correio eletrónico para ação sindical na empresa

Santander arrisca crime por viola ção de direitos

O BST não pode impedir, controlar ou condicionar o uso do correio eletrónico e da intranet, na

empresa, para o exercício das funções dos membros eleitos para as estruturas de representação coletiva

sob pena de incorrer em contraordenação grave (cf. art.º 99/2, 3 e 5 do CT). O novo RI contém disposições que ofen-dem direitos fundamentais.

Esta breve nota5 centra-se na violação de direitos coleti-vos (organizações sindicais e comissão de trabalhadores), mas bem poderia estender-se a ofensas de direitos indivi-duais, pois o trabalhador, durante o seu horário de traba-lho não deixa de ser pessoa com direitos, não cumpre pena de reclusão ou de condenação à proibição de contactar ou ser contactado, por motivo atendível (com familiares, por causa de crianças no infantário ou no ensino, a propósito do caso pendente no advogado ou no médico que o as-siste…), sendo certo e seguro que o BST, como qualquer outra entidade empregadora, não pode violar o sigilo des-

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FEBASE | julho | 2018 – 15

Santander arrisca crime por viola ção de direitos

não pode ofender aqueles direitos coletivos fundamentais dos seus trabalhadores. Note-se que, sabendo-se que a inter-pretação da lei tem de ter em conta também “as condições específicas do tempo em que é aplicada” (art.º 9/1 do CT), o BST não pode impedir, controlar, condicionar, o uso de tais meios (o correio eletrónico e a intranet), na empresa, para o exercício das funções dos membros, todos e qualquer um deles, eleitos para as estruturas de representação coletiva.

Pelo contrário, o BST tem de permitir a todos e a cada um a afixação e distribuição da informação sindical (cf. art.º 465/1 do CT), também pelos referidos novos meios comunicacio-nais (correio eletrónico e intranet). Se ninguém discute que qualquer elemento duma estrutura de representação cole-tiva pode distribuir a cada trabalhador na empresa ou afixar informação sindical em suporte de papel, não tem sentido nenhum, seria afronta absurda, retrógrada, recusar-se, impe-dir ou condicionar esse mesmo direito através das novas tec-nologias da informação e comunicação.

RESPONSABILIDADE CRIMINAL

Concluiu-se, pois, que o BST está impedido, pela Constituição e pela Lei, de proibir, limitar, filtrar ou controlar o uso do correio eletrónico e internet, inclusive e sobretudo, na área reservada, no seu sítio (website ou site), para as fun-ções dos trabalhadores eleitos para as estruturas de repre-sentação coletiva (sindicatos e comissão de trabalhadores), sob pena de incorrer em responsabilidade criminal e con-traordenacional (artigos 407 e 465 do CT)10.

A título de mero exemplo, além das normas do RI já ci-tadas na nota 7 de rodapé, que têm aplicação também aos eleitos para funções sindicais (incluindo membros da comis-são de trabalhadores), é de todo inaceitável a norma 3.5, ao incluir na proibição “mensagens ou imagens de caráter” po-lítico-sindical”; a proibição da norma 3.11 de idêntico teor; as ameaças das n. 4.10 (limitação) e 4.15 e 5.1 (controle de uso e de conteúdos, inclusive para fins disciplinares!); a proibição e limitação insustentável da n. 3.2, com a agravante da grave e condenável discriminação da permissão da lista que consti-tui o anexo 2, ao excluir dela os membros das estruturas sin-dicais e parecendo também excluir membros ou tendências da comissão de trabalhadores. w

*Advogado do SBN**Subtítulos da responsabilidade da Redação

1 - Doravante designado pela sigla BST.2 - Doravante RI3 - Código do Tralho em vigor4 - Autoridade para as Condições de Trabalho 5 - Por razões da limitação de espaço imposta pela publicação. Claro está que o tema justifica enquadramento e desenvolvimentos melhor sustentados ou desen-volvidos. O resumo, porém, enuncia o essencial da tese defendida. 6 - Vd. art.º 34/1 da CRP; cf. idem art.º 35/4; vd art.º 194 do Código Penal; quanto à legislação laboral vd art.º 22 do CT; cf. ainda quanto à privacidade nas comunica-ções eletrónicas a L 41/2004, de 18-8 e a recente legislação sobre a mesma matéria. 7 - Quanto às disposições do RI, que são violadoras dos direitos fundamentais referidos, veja-se, a título de exemplo as normas 5.2 e 5.3 e também as três seguintes.8 - Constituição da Republica Portuguesa9 - Sublinhado nosso.10 - Como dá conta Luís Almeida Carneiro, in QL 48, a a fls. 198 a 200, O Acórdão 281/2005, de 07.11.2015, do Tribunal Constitucional de Espanha (cf. Guillermo Jiménez Sánchez, Boletín Oficial del Estado, nº 297, Suplemento, p. 37) pronunciou-se num caso que incidia sobre a utilização de correio eletrónico no âmbito da atividade sindical, condenando uma entidade empregadora que decidira filtrar a entrada de mensagens e estabelecer regras internas limitativas do correio eletrónico para fins distintos da atividade da empresa, excluindo assim o acesso à informação sindical difundida no correio eletrónico da intranet. O Tribunal admite que o livre acesso e uso do correio eletrónico da empresa para a distribuição de informação sindical, possa subordinar-se a 3 condições: a) não perturbação da atividade nor-mal da empresa (que não sucede com a receção de mensagens de natureza sindical na caixa de correio do trabalhador durante o horário de trabalho, podendo este ler as mensagens da associação sindical no final da jornada de trabalho ou durante as pausas); b) não perturbação da prevalência do uso empresarial (o uso sindical não pode prevalecer sobre o uso para fins empresariais); c) não implicar custos significativos acrescidos para o empregador.

sas comunicações de caráter pessoal, sob pena de incorrer em responsabilidade criminal6-7.

LIBERDADE SINDICAL**

Quanto aos direitos coletivos ameaçados, importa lembrar que a CRP8, reconhecendo aos trabalhadores a liberdade sindical para a defesa dos seus direitos e interesses, sem qualquer discriminação, garante “o direito de exercício de atividade sindical na empresa9” e o de constituir sindicatos e criar comissões de trabalhadores, organizações autónomas e independentes, bem como proíbe qualquer forma de condi-cionamento, constrangimento ou limitação do exercício das funções dos representantes eleitos pelos trabalhadores (cf. art.º 54 e 55 da CRP), normas que são de aplicação direta, sem necessidade de mediação ou concretização pelo legislador ordinário, (idem art.º 17 e 18).

Por sua vez, o CT consagra também expressamente o di-reito do exercício da liberdade e da atividade sindical na empresa por parte dos trabalhadores e dos sindicatos, de-signadamente através de delegados sindicais, comissões sindicais e comissões intersindicais, prevendo o direito do delegado sindical “afixar, nas instalações da empresa e em local apropriado disponibilizado pelo empregador, convo-catórias, comunicações, informações ou outros textos rela-tivos à vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores, bem como proceder à sua distribuição, sem prejuízo do funcionamento normal da empresa” (art.º 460 e 465/1 do CT), direitos estes que são aplicáveis às comissões de trabalhadores, com as necessárias adaptações (art.º 421/2 do CT).

RESPEITAR DIREITOS

É facto incontroverso que, hoje em dia, em qualquer em-presa modernizada, as novas tecnologias de informação e comunicação são uma componente necessária da própria empresa, do “espaço” ou “local” da sua atividade, instrumen-tos fundamentais de trabalho e comunicação, fazendo assim parte integrante das “instalações da empresa”. Como bem diz o BST naquele RI, a internet e o correio eletrónico “cons-tituem um recurso importante” para os trabalhadores e pro-porcionam “uma comunicação eficaz e segura”.

É certo que o BST tem o inegável direito de regulamentar o uso desses seus meios de comunicação e trabalho, mas

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16 – FEBASE | julho | 2018

Textos | Pedro Gabriel

TEMPOS LIVRES NACIONAL

A final-four do 42.º Campeonato Interbancário de Futsal teve lugar entre os dias 8 e 10 de junho, contando com as equipas Team Foot e GD Santander Totta

(SBSI), Os Mesmos (SBC) e Ventus Popularitas (SBN).O sorteio realizado no primeiro dia ditou confrontos

nas meias-finais entre as equipas do SBSI, Team Foot e GD Santander Totta, e entre Os Mesmos e os Ventus Popularitas. Em causa, a presença na final e a hipótese de conquista do principal troféu da competição.

NO LIMITE

O primeiro jogo opôs as duas equipas do Sul e Ilhas. Como velhas conhecidas, não foi de estranhar que o nulo se tenha mantido durante quase metade da primeira parte, pese embora algumas oportunidades de golo para ambos os conjuntos.

A primeira a fazer funcionar o marcador foi a Team Foot, à passagem do minuto 9, por intermédio do inevitável Rogério Gomes.

Futsal

Team Foot é campeã nacional

São João da Madeira consagrou a equipa do SBSI, que revalidou o título numa final

épica que só foi decidida com recurso às grandes penalidades. A outra

equipa finalista, Os Mesmos, caiu de pé

A perder, o GD Santander Totta arriscou mais e a estraté-gia colheu frutos a dois minutos do intervalo, quando Joel Silva converteu com sucesso uma grande penalidade. As equipas sairiam para intervalo empatadas a uma bola.

O equilíbrio evidenciado na primeira parte teve continua-ção no segundo tempo.

Algumas oportunidades, muito rigor defensivo e nervos à flor da pele foram alguns dos condimentos. Em cima do apito final, Sérgio Carvalho fez o golo que lançou a Team Foot na rota do título.

SBC NA FINAL

Bem mais tranquila foi a vitória d´Os Mesmos diante da Ventus Popularitas, com destaque para o hat-trick do capi-tão Bruno Lopes.

No entanto, só ao minuto 15 da primeira parte foi possível ver festa. Hugo Baptista apontava o primeiro da partida e fazia com que a equipa do SBC saísse para intervalo com a vantagem mínima no marcador.

Os heróis da Team Foot Os Mesmos deram luta até ao final e ficaram honrosamente no segundo lugar

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FEBASE | julho | 2018 – 17

Na etapa complementar chegou o show de Bruno Lopes, com golos aos 4’, 14’ e 16’. Os Mesmos tornavam-se assim nos segundos finalistas, um feito que já haviam conseguido na época anterior. Os Ventus Popularitas discutiriam o terceiro lugar com o GD Santander Totta.

GOLEADA

O último dia desta final-four começou precisamente com a luta pelo “bronze”, onde o GD Santander Totta não teve dificuldades para bater a sua congénere do Norte por 7-2.

Logo ao minuto 3, Alexandre Ribeiro colocou os sulistas em vantagem, para dois minutos depois, Joel Silva marcar o pri-meiro de cinco golos a seu cargo. Os Ventus Popularitas ainda reduziram aos 8’, por intermédio de Celso Sá, mas Joel Silva, aos 11’, recolocou o GD Santander Totta com uma vantagem de dois golos. Na segunda parte, Joel Silva marcou aos 10’, 15’ e 17’.

Pelo meio, aos 14’, Gonçalo Abrantes também fez o gosto ao pé. Em cima do final, Rui Silva reduziu para a equipa do SBN.

A cerimónia de entrega dos troféus consagrou as equipas con-soante a classificação final. Destaque para a Taça Disciplina, atribuída à equipa d’ Os Mesmos, admoestada com um cartão amarelo.

Também os atletas receberam troféus individuais. Joel Silva (GD Santander Totta) foi o melhor marcador, com 6 golos, enquanto José Venício (Os Mesmos) foi o guarda-redes menos batido, com apenas 2 golos concedidos.

A Comissão Organizadora deste torneio foi composta por Alfredo Correia, Angelino Saldanha, António Ramos, João Carvalho, Gentil Louro, Pedro Veiga e Francisco Carapinha.

PARA A HISTÓRIA

Team Foot e Os Mesmos protagonizaram uma das melho-res finais dos últimos anos.

Jogando taco a taco, foi a equipa do Centro a primeira a marcar, por intermédio de José Lourenço, aos 10’. No en-tanto, a festa durou pouco, já que menos de um minuto de-pois, João Rebocho restabeleceu a igualdade, um resultado que se verificou durante o resto do jogo, sendo necessário recorrer ao prolongamento.

NERVOS

O tempo extra começou praticamente com novo tento para a equipa do SBC. Bruno Lopes foi o autor do golo que permitia o sonho à equipa d´Os Mesmos.

No entanto, a Team Foot viria a chegar a novo empate, num lance de infelicidade do jogador Filipe Figueiredo, que marcou na própria baliza.

Sem mais alterações no marcador, o título seria decidido através da marcação de pontapés da marca de grande pe-nalidade. E foram necessárias duas séries e nervos de aço para decidir o vencedor.

José Cariano falhou a grande penalidade decisiva e a Team Foot fez novamente a festa.

O resultado final foi de 10-9, favorável à equipa do SBSI, que assim revalidou o título. w

Joel Silva melhor marcador

GD Santander Totta arrecadou o bronze A equipa Ventus Popularitas

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18 – FEBASE | julho | 2018

TEMPOS LIVRES PROTOCOLOS

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FEBASE | julho | 2018 – 19

Texto | Pedro Gabriel

TEMPOS LIVRES NACIONAL

Tiro

João Amorim leva título para o NorteNa derradeira prova do Interbancário

de Tiro, o concorrente do SBN foi o mais forte entre 22 participantes. Um ponto foi suficiente para garantir o principal troféu

da competição

A Final Nacional do Campeonato Interbancário de Tiro 2018 realizou-se no dia 16 de junho, na OTA, contando com 15 participantes oriundos do SBSI, quatro do SBC

e três do SBN.Numa prova disputada dentro do habitual espírito de con-

vívio e camaradagem entre todos os participantes, o equilí-brio fez com que a incerteza no vencedor durasse até ao final.

PONTARIA AFINADA

A prova consistiu em quatro pranchadas de 25 pratos cada. João Amorim, do CMBCP/SBN, foi o mais certeiro, com 94 pra-tos atingidos (24-22-25-23), logo seguido de Pedro Borralho, oriundo do GDNB/SBSI, com menos um (24-24-23-22).

David Ferreira, do GDST/SBSI garantiu o “bronze”, com 88 pratos atingidos (21-22-22-23), o mesmo resultado alcançado por João Gouveia (24-21-21-22), ele que também representava o GDST/SBSI.

A completar o grupo dos cinco primeiros surge mais um concorrente do CMBCP/SBN, José Coelho, que chegou aos 87 pratos (22-22-24-19).

A melhor posição de um concorrente do SBC foi o sétimo lugar de Jorge Conceição, dos SSCGD, com 84 pratos atingi-dos (20-21-22-21).

CONVÍVIO

As provas que os Sindicatos organizam são importan-tes reuniões de convívio, essenciais para o bom espírito entre os associados. Como tal, concorrentes, familiares e Comissão Organizadora reuniram-se num jantar de confra-ternização, que serviu também para a distribuição dos pré-mios aos vencedores e para encerrar a época do tiro.

Fizeram parte da Comissão Organizadora, João Carvalho, António Ramos, Rui Valente, Custódio Pereira e Jorge Seabra. w

A Final Nacional do 17.º Campeonato Interbancário de Pesca de Alto Mar realizou-se no dia 21 de abril, em Peniche.

Luís Ferreira (Santander Totta/SBSI) sagrou-se campeão ao obter 825 pontos. No segundo posto terminou Manuel Oliveira (Novo Banco/SBN), com 730 pontos.

Destaque ainda para Camilo Santos (Montepio Geral/SBSI), que pes-cou o maior exemplar da prova, com 33,5 centímetros.

Pesca de Alto Mar

Luís Ferreira campeão nacional

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20 – FEBASE | julho | 2018

TEMPOS LIVRES NACIONAL

Mais uma atividade outdoor Febase decorreu no dia 9 de junho, a última antes do período de férias.

Apesar das partidas do São Pedro, e de algumas desistências de última hora devido ao receio da chuva e do tempo, o que é certo – e quem marcou presença pode con-

Sesimbra

Uma aventura em três de safiosSUP – Stand Up Paddle, passeio de caiaque e visita de bicicleta à vila de Sesimbra foram as

três atividades propostas. Ao longo da manhã os participantes passaram de uma para outra com

diversão e desportivismo. E querem repetir

Texto | Patrícia Caixinha

firmar – é que esteve um tempo espetacular para a realiza-ção da atividade, o que a Febase agradeceu.

As cerca de quatro dezenas de participantes que não se deixaram intimidar pela ameaça das nuvens foram aben-çoados com uma manhã magnífica de sol, havendo inclu-sive necessidade de partilha do protetor solar para os mais desprevenidos.

Ao início da manhã, pelas 9h00, os grupos foram che-gando e a organização foi encaminhado e orientando as pessoas para as atividades disponíveis: SUP – Stand Up Paddle, passeio de caiaque, e visita de bicicleta à vila de Sesimbra.

A Praia do Ouro, em Sesimbra, foi o local escolhido para a montagem do material e para a realização de diversas ativi-dades outdoor.

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FEBASE | julho | 2018 – 21

Uma aventura em três de safiosPEDALAR, PEDALAR

O passeio de bicicleta guiado pela praia e até à Fortaleza de Santiago contou com um pequeno apontamento his-tórico sobre a origem deste monumento nacional, que de fortificação passou a ser utilizada como estância balnear dos filhos bastardos de D. João V. Mais tarde foi cedida para uso da alfândega, e depois foi o quartel da Guarda Fiscal.

Foi sem sombra de dúvida uma manhã bem passada, re-gistada nos sorrisos estampados nos rostos dos participan-tes no final da atividade.

A Organização Febase deseja a todos umas boas férias, pro-metendo regressar com mais atividades. Fica desde já a pro-messa – com base nos diversos pedidos efetuados – de a Febase repetir esta iniciativa numa próxima oportunidade. w

NA ÁGUA

Durante a manhã, os grupos foram saltitando de ativi-dade em atividade e alguns participantes foram a banhos.

A água, ainda que pouco convidativa para os mais frio-rentos, soube muito bem quando o sol aqueceu em demasia.

Após um pequeno briefing sobre o que é o SUP, como funciona e os diversos passos para nos colocarmos em pé na prancha e remar de uma forma equilibrada, todos os participantes se aventuraram nesta atividade aquática, que é bem mais difícil do que aparenta à primeira vista.

Uma bem merecida mini viagem de caiaque a dois serviu para retemperar as forças, remando-se pela praia junto à marina de Sesimbra.

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22 – FEBASE | julho | 2018

NOTÍCIAS SBC BANCÁRIOS DO CENTROTextos | Eduardo Alves

Em duas rodas de Fervença até AnçãDepois do êxito do ano

passado, o II Passeio de Motas e Motorizadas do SBC era

inevitável… e correspondeu às elevadas expectativas

Depois do sucesso do ano passado, e com o mote “venha com o SBC vibrar com as

motas e com a natureza!”, este ano o pas-seio em duas rodas levou os participantes à bonita praia fluvial dos Olhos da Fervença, situada na aldeia de Olhos da Fervença, fre-guesia de Cadima.

O nome desta aldeia vem da origem dos pequenos “olhos” que eram provenientes da água da nascente. Nos anos sessenta e se-tenta estes “olhos” foram canalizados, com o objetivo de servir de fonte de abastecimento de água potável às populações das regiões.

O dia despertou cinzento, com o céu encoberto, mas a prometer muito sol e calor, como previam todas as estimativas. O percurso, pensado para as caraterísti-cas das motas e das motorizadas inscritas, levou os participantes por estradas em

muito bom estado, proporcionando uma viagem agradável e descontraída.

Cumprindo o horário previsto, o grupo chegou a Portunhos, primeira escala para o encontro com os participantes vindos de Viseu, de onde se partiu com rumo à praia fluvial de Olhos da Fervença.

Já com muito calor, sol e um dia extraor-dinário, alcançou-se o nosso principal des-tino, com a sua praia de águas límpidas e

areia branca, onde o convívio e a confra-ternização entre todos foram a principal tónica.

Após um retemperante almoço para re-cuperar energias, o passeio continuou até à Praia da Tocha, uma das mais carismá-ticas e pitorescas estâncias balneares da zona da gândara.

D a q u i , e c o m p a s s a g e m p o r Cantanhede, prosseguiu-se para Ançã, o último ponto de paragem, para provar e comprar o famoso bolo de Ançã antes do regresso a casa.

A todos quantos par t ic iparam, o Sindicato dos Bancários do Centro agra-dece a participação e o espírito de aven-tura e amizade com que encararam este convívio. A vontade de repetir, se possível ainda este ano, uma iniciativa desta na-tureza e o sucesso que têm junto dos as-sociados leva o SBC a prometer que tudo fará para que tal possa ser uma realidade. w

Pelos passadiços do Paiva

DespedidaO Sindicato dos Bancários do Centro vem prestar a sua homenagem ao

antigo presidente desta casa, sindicalista apaixonado e comprometido, Joaquim Correia Moniz, que nos deixou recentemente.

Pela sua obra, pela sua maneira de ser, pelas recordações que em nós deixou e pela forma inexorável como defendeu os trabalhadores bancá-rios ficará sempre na nossa memória!

À família, as nossas sentidas condolências.

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FEBASE | julho | 2018 – 23

Pelos passadiços do Paiva

A caminhada SBC de junho levou os participantes a percorrerem oito quilómetros

pelas margens do rio, descobrindo a magnífica paisagem

Mais uma edição das Caminhadas SBC teve lugar no dia 9 de junho,

desta feita organizada pelo Secretariado Regional de Viseu, onde os 53 participan-tes puderam descobrir a magnífica pai-sagem que acompanha o percurso dos Passadiços do Paiva.

Com um programa que desafiava os participantes a começarem bem cedo o seu dia, para que a partida de Viseu se desse logo pela manhãzinha, toda a ver-dadeira aventura estava reservada para

Provas de pesca em destaqueMonte Real recebeu, no dia 16 de junho,

a primeira prova de apuramento da pesca de rio. Contando com um tempo ameno, propício para a prática da moda-lidade, os 23 participantes, distribuídos por 3 setores, procuraram, durante toda a prova, apanhar os maiores exemplares que lhes granjeassem o ambicionado primeiro lugar. O peixe, no entanto, manteve-se afastado, tornando mais difícil a tarefa.

Ainda assim, foi uma prova muito com-petitiva, tendo os vencedores dos setores I, II e III sido Paulo Figueiredo, António Marto e Armando Veiga, respetivamente.

A classificação ficou assim ordenada:Setor I: 1.º Paulo Figueiredo: 170 g., 1

ponto; 2.º Rui Prata (BPI): 50 g., 2 pontos; 3.º Manuel Nobre (Grade): 7 pontos.

St. Paul’s School (Com uma moderna e reco-nhecida metodologia didática e pedagógica, a St. Paul's School oferece um currículo bilin-gue, em português e inglês, assentando a sua ação educativa em valores de excelência aca-démica e moral.

Com o protocolo agora estabelecido, fi-lhos e netos dos associados do SBC poderão contar com condições muito especiais de acesso a este colégio que se tornou já uma referência.

Para mais informações, deverão os associa-dos contactar o Sindicato dos Bancários do Centro.

um cativante e divertido percurso que teve o seu início no Areinho.

Se, no início, havia algumas reservas quanto ao estado do tempo, ao chegar ao destino foram totalmente dissipadas, levando a que ao longo dos oito quiló-metros pelas margens do rio Paiva fosse possível desfrutar desta deslumbrante pai-sagem e que a boa disposição e o conví-vio reinasse entre todos.

Chegados a Espiunca, era hora de recupe-rar o fôlego e de tirar as últimas fotogra-

fias. O programa, seguidamente, apontava a Arouca, onde a famosa e tenra posta de carne arouquesa, reconhecida pela sua suculência e sabor, aguardava os partici-pantes. Houve ainda tempo para conhe-cer a vila de Arouca e comprar os doces tradicionais.

Com um dia tão divertido e participado, o regresso a casa não poderia ser diferente, com muita alegria e cantoria, tendo os par-ticipantes contribuído com imensas suges-tões para as próximas Caminhadas SBC. w

Setor II: 1.º António Marto: 240g, 1 ponto; 2.º José Nápoles: 200g, 2 pontos; 3.º António Cascão: 130g., 3 pontos.

Setor III: 1.º Armando Veiga: 330g., 1 ponto; 2.º Rui Nunes: 100g., 2 pontos; 3.º Costa Pinto: 70g., 3 pontos.

A prova seguinte decorreu no dia 30 de junho, na pista de Monte Real. Os re-sultados serão divulgados em próximas edições.

PESCA DE MAR

Por outro lado, as expectativas para a prova de apuramento da pesca de mar, decorrida a 23 de junho, eram elevadas, as condições do mar da Nazaré assim o previam.

Com o mar calmo, o sol fez companhia aos participantes durante toda a prova. As expectativas não saíram goradas e assis-tiu-se a uma prova bastante competitiva, em que a diferença nas prestações foi mí-nima, ficando a classificação final assim definida:

1.º Rui Cruz (BPI); 2.º Rui Prata (BPI); 3.º Pedro Veiga (BPI); 4.º Rui Nunes (BPI); 5.º Manuel Barqueiro (CGD); 6.º José Nápoles (BST); 7.º José Ferreira (BCP).

O maior exemplar foi também pescado por Rui Cruz (Choupa com 700g). Os dois primeiros classificados ficaram apurados para a final nacional, representando o SBC. wO vencedor da pesca de mar

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24 – FEBASE | julho | 2018

Texto | Mário Rúbio

Escapada à Itália monumental

Uma viagem a repetir!Na chegada ao aeroporto de Lisboa

e no momento da despedida, a sensação com que ficámos era que

deveríamos voltar nesse mesmo instante ao ponto de partida

Embora com bastante cansaço, o grupo que participou nesta viagem a Itália, de 9 a 14 de junho, foi unâ-

nime em admitir que o convívio, camara-dagem e espírito de colaboração foi uma constante.

De facto, este programa foi bastante exi-gente, pela sua extensão e necessidade de

caminhar nas cidades, mas dado o exce-lente tempo de que usufruímos em Itália tornou-se deveras agradável.

A oportunidade para nuns casos rever locais já visitados há algum tempo, nou-tros conhecer cidades novas e monu-mentos inesquecíveis, deixou a todos a garantia de terem aproveitado todos os

NOTÍCIAS STAS ACTIVIDADE SEGURADORA

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FEBASE | julho | 2018 – 25

A Direção do STAS participa com pesar o falecimento, ocorrido no dia 25 de junho, do associado e dirigente distrital, JOSÉ MANUEL DE ALMEIDA MIRANDA.

Homem de convicções fortes, de-fensor da igualdade e solidário com o próximo, entre outros atributos, foi dirigente em vários mandatos sindi-cais da Secção Distrital de Setúbal.

Com a sua atitude, muito própria, conseguiu com dinamismo impor na-quele distrito, particularmente na ci-dade de Setúbal, a presença do STAS.

Obrigado e descansa em paz!

Até sempre José Miranda!

dias e momentos um por um, sempre com o maior entusiasmo.

Melhor do que as palavras, ficam algu-mas fotos do grupo que durante as visitas realizadas teve sempre a oportunidade de ser acompanhado por guias experientes e com grande capacidade de comunicação, o que deu uma mais-valia muito grande a todo o programa.

PÉRIPLO

De Lisboa para Veneza, seguindo por Florença, Pisa, Pádua e voltando a Veneza – com o belo passeio na Lagoa Veneziana –, continuando para Serminone (com

a oportunidade de passear no Lago Di Garda) e acabando a viagem em Milão, muito ficou para recordar em termos de visitas. Mas, acima de tudo, das pessoas que fizeram parte deste grupo tão bem--disposto e agradável.

Vamos decerto repetir este programa, mesmo que sejam necessários alguns ajustes, pois na sua essência ficará como mais uma viagem de grande qualidade e que vale a pena voltar a realizar.

A todos os que participaram agradece-mos a sua colaboração, empenho e acima de tudo boa disposição, que fizeram com que a escapada à Itália monumental fosse mais um enorme êxito. w

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26 – FEBASE | julho | 2018

Texto | Diogo Tavares

NOTÍCIAS SISEP PROFISSIONAIS DE SEGUROS

O sociólogo Michael Young publicou, em 1958, o seu ensaio “A Ascensão da

Meritocracia”, e pela sátira deu a conhecer ao mundo uma sociedade hipotética, onde o mérito próprio ditava a posição de cada um na estratificação social. Na obra em si, o autor descreve uma sociedade distópica onde a inteligência e o mérito destacam-se como as pedras de toque para o funcionamento da sociedade, substituindo as divisões entre classes sociais por uma divisão entre os que alcançavam por mérito próprio uma posição de elite e as restantes subclasses sem mérito.

Mas não tenha dúvidas, caro leitor. Para o bem e para o mal, a nossa sociedade é uma de mérito, onde os mais capazes têm a opor-tunidade de avançarem para o sucesso mais facilmente que os outros, e eventualmente são sempre recompensados devidamente pelas suas contribuições para a sociedade. E faz todo o sentido selecionar indivíduos para uma função com base no mérito próprio e na experiência adquirida, certo?

COMPETIÇÃO

O problema de uma sociedade com base no mérito é que a competição para conquistar uma posição alta nesta socie-dade é exacerbada, elevando o nível mí-nimo de entrada para ser bem-sucedido para extremos absurdos.

Basta olhar para a forma como o en-sino secundário completo tornou-se o

O delito do MéritoFaz sentido selecionar indivíduos para uma função com base no mérito próprio e na experiência adquirida?

mínimo dos mínimos para poder candi-datar-se para posições de remuneração mínima. Isto são doze anos de vida e mi-lhares de euros investidos, por pessoa, só para poder ser apto para se candidatar a ganhar o salário mínimo.

E isto nem sequer inclui os que são permi-tidos a continuar este investimento durante mais cinco anos para darem entrada e con-cluir o ensino superior. Ou os que vão ainda mais além, com doutoramentos e pós-gra-duações consecutivas, que vão chegar ao fim desta jornada com três décadas de vida pelas costas e com poucas garantias de que vão conseguir encontrar carreira fora das fa-culdades, e isto se não forem explorados em estágios não remunerados dentro das insti-tuições académicas.

São muitas as histórias de estudantes universitários que não conseguem ingres-sar nas carreiras pelo qual estudaram para fazer parte e que acabam com trabalhos de baixa remuneração nas áreas da restau-ração ou marketing.

A GRANDE MENTIRA

Esta é a grande mentira, a de que os es-tudos são por si uma fórmula de sucesso para alcançar o mérito necessário ao su-cesso, e quem siga os seus sonhos e am-bições vai encontrar garantidamente o que procura no final do seu percurso for-mativo. Isto cria uma grande procura pelas

melhores carreiras associadas a estas áreas académicas, e aumenta o nível de exigên-cia para perseguir estas carreiras.

Em artigos anteriores já tinha apontado para a tirania dos currículos e das espec-tativas irrealistas que exigem a procura do melhor candidato e do mais capaz para toda e qualquer posição, independente das capacidades intrínsecas do mesmo.

OPORTUNIDADES

Mike Rowe analisa este fenómeno em detalhe no seu segmento “Não sigam as vossas paixões” e defende a posição que o melhor candidato para um trabalho não é o que se prepara mais tempo e mais eficazmente para executar determinada função, mas o que persegue as oportu-nidades para as quais demonstra aptidão apesar de não serem populares. Que mais determinante que os percursos que se-guimos para alcançar as nossas metas são as aptidões naturais que cada um tem e que podem ser exploradas a longo prazo.

Escrevo por experiência própria, pois até eu já fui vítima deste processo. E como eu, colegas e amigos da minha geração que viam a faculdade como a meta final, e que tudo o resto viria com o tempo. Longe de sabermos que o que basta é uma oportunidade para provar o nosso mérito, e que procurar é bem me-lhor do que esperar. w

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FEBASE | julho | 2018 – 27

NOTÍCIAS SBSI BANCÁRIOS DO SUL E ILHAS

Pesca de Rio

Alberto Costa vence segunda prova

O concorrente do Novo Banco foi o pescador mais sortudo na prova realizada no Maranhão.

Fernando Custódio é o líder da classificação geral

Texto | Pedro Gabriel

mas, enquanto David Franco (Banco BPI), com 4845 gramas, e António Ferreira (CCDCAM), com 4500, foram segundo e ter-ceiro classificados, respetivamente.

COLETIVO

Por equipas, o Banco BPI 1 (Fernando Custódio, Carlos Silva, David Franco e Luís Mota), conseguiu 20775 gramas acumula-das. O GDST 1, de João Agualusa, Manuel Pinheiro, João Feira e Manuel Alves, che-gou aos 20020 gramas, enquanto o Novo Banco 1 (Alberto Costa, António Grave, Benevenuto Rei e Fernando Ferreira) con-seguiu 21170 gramas.

LIDERANÇA

Com estes resultados, Fernando Custódio é líder da classificação geral, com um total de 12620 gramas. Carlos Silva é segundo, com 9690 gramas, e António Grave terceiro, com 13570 gramas.

O Banco BPI 1 também lidera por equi-pas, com 2 pontos, seguido do Novo Banco 1, com 6 pontos, e do Millennium A, com 7. w

A segunda prova regional do 40.º Campeonato Interbancário de Pesca

de Rio realizou-se no dia 16 de junho, no Maranhão, com 62 participantes divididos por cinco zonas.

Juventude

Encontro marcado para outubro

A Comissão de Juventude vai organi-zar o seu Encontro Anual entre os dias

12 e 14 de outubro, no Hotel do Mar, em Sesimbra. Este ano, o lema escolhido é “Não sou um robot!”, uma vez que os jo-

A inovação e a digitalização da banca serão os temas em debate no Encontro

Anual da Juventude, que visa a reflexão sobre os desafios

futuros da profissão e a sua conciliação

com a vida familiar

Na zona A, Alberto Costa (Novo Banco) foi o mais forte, com 9390 gramas, seguido de Luís Mota (Banco BPI), com 4770 gramas. João Feira (GD Santander Totta) foi terceiro, com 4430 gramas.

Já na zona B, destaque para a vitória de João Agualusa (GD Santander Totta), com 9250 gramas.

António Grave (Novo Banco), com 5420 gramas, e José Duarte (Banco BPI), com 5360, ficaram no segundo e terceiro luga-res, respetivamente.

EQUILÍBRIO

Fernando Custódio (Banco BPI), com 5820 gramas, foi o mais forte na zona C, seguido de Luís Valério (CGD), com 5590 gramas, e Benevenuto Rei (Novo Banco), com 4790 gramas.

Na zona D, Carlos Silva (Banco BPI) ter-minou em primeiro, com 5340 gramas, en-quanto José Bernardino (Millennium bcp) foi segundo, com 4000 gramas. Em terceiro ficou José Marquês (CGD), com 3680 gramas.

Finalmente na zona E, Manuel Pinheiro (GD Santander Totta) conseguiu 5130 gra-

PREPARAÇÃO

Desta forma, a inovação na banca, com especial destaque para a sua digitaliza-ção, ganha um espaço relevante de de-bate entre os mais jovens, procurando assim adequá-los e prepará-los para esta nova realidade, mas sem hipotecarem a vida privada e familiar, pilares fundamen-tais para o bem-estar e para a qualidade de vida.

A Comissão de Juventude acredita que os jovens bancários, com a experiência, competência e força de quem trabalha diariamente de forma resiliente para afir-mar o sistema bancário português, são as pessoas certas para debater os temas mais importantes para toda uma geração de bancários e de apontar caminhos para o trabalho futuro. w

vens bancários não só se confrontam com os problemas estruturais de sempre, mas também com as novas configurações da oferta bancária e com os novos desafios da profissão e do setor.

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FEBASE | julho | 2018 – 29

NOTÍCIAS SBSI BANCÁRIOS DO SUL E ILHAS

Um passeio cultural por Alcobaça foi a proposta do GRAM para o dia 2 de

junho. Uma vez chegado, o grupo co-meçou por fazer um passeio guiado a pé pela cidade, aprendendo mais sobre a sua história.

De seguida, foi a vez de visitar o Jardim do Amor, dedicado ao romance entre Pedro e Inês de Castro, bem como uma exposição ao ar livre dedicada a estas duas figuras históricas.

O grupo aproveitou ainda para visitar o mercado municipal, onde estava uma feira de artesanato com vários workshops e venda de produtos da região.

HISTÓRIA

Depois de uma manhã bem passada, o grupo almoçou em pleno centro da cidade.

Retemperadas as forças, a tarde foi in-teiramente dedicada ao Mosteiro de Alcobaça, a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português, classi-

Jantar medieval em Setúbal…O GRAM e os seus núcleos fervilham de atividade. Em

Setúbal houve um jantar medieval a rigor, enquanto um

passeio cultural levou um grupo de 40 pessoas a Alcobaça

Textos | Pedro Gabriel

O núcleo de Setúbal do GRAM orga-nizou, no dia 26 de maio, um jantar

muito especial: 38 pessoas vestiram-se a rigor para recriarem um jantar medieval servido na Taverna Bobo da Corte, acom-panhado por música e danças medievais.

No evento reinou a boa disposição entre todos os participantes, que não se coibiram na hora de tirarem fotografias para mais tarde recordarem. w

… e passeio cultural por Alcobaça

ficada como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional.

Em 2007, foi eleito como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Os participantes aproveitaram a oportunidade para fica-

rem a conhecer melhor a história deste monumento graças ao acompanhamento de um guia.

Antes do regresso a Lisboa, ainda houve tempo para provar doces conventuais na famosa pastelaria Alcoa. w

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30 – FEBASE | julho | 2018

Texto | Francisco José Oliveira

NOTÍCIAS SBN BANCÁRIOS DO NORTE

O 13.º circuito regional de bowling desenrola-se no salão de jogos “Rock’n’Bowl” do centro comercial NorteShopping, em Matosinhos, nos dias 11, 18 e 25 de setembro e 2 e 9 de ou-

tubro, sempre com início às 21 horas.No torneio deste ano, o regulamento permite a inscrição não só de bancários associados

do SBN e dos outros sindicatos filiados na Febase, mas também de familiares diretos, benefi-ciários do SAMS.

Nesta fase cada participante disputará três jogos e, para efeitos da classificação geral indivi-dual e consequente apuramento dos seis associados do SBN representantes na final nacional, serão considerados os quatro melhores resultados obtidos nas cinco jornadas.

SBN tem novos campeõesMais quatro modalidades conhecem os vencedores:

karting, surfcasting, pesca de mar e xadrez

As classificações das respetivas moda-lidades estão disponíveis no site do

SBN – Desporto, podendo ser consultadas pelos interessados.

PESCA DE MAR: ARMINDO RIBEIRO VENCE

Realizada a 3.ª prova do regional na mo-dalidade de pesca de mar SBN 2018, no dia

KARTING: LUÍS AMARAL LIDERA

Após a realização da 2.ª prova do 20.º campeonato regional de karting na pista do kartódromo de Baltar, Luís Amaral (39 pontos), seguido de Filipe Borges (36) e José Lemos (31), todos BST, lideram a classificação.

As próximas provas desta fase de apu-ramento realizar-se-ão em 8 de setembro (Matosinhos – Cabo do Mundo) e 22 do mesmo mês (KiviKart – Viana).

SURFCASTING:MANUEL OLIVEIRA CAMPEÃO

Concluída a 2.ª prova do 11.º encontro regional SBN 2018 de pesca desportiva na modalidade de surfcasting, no dia 26 de maio, na praia de Silvalde, Manuel Silva Oliveira (NB) sagrou-se campeão.

António Simões Santos (CEMG) e António Alberico Carvalho Alves (NB) classificaram-se nos lugares de pódio imediatos.

2 de junho, concluiu-se este 39.º encontro e é possível declarar Armindo Alexandre Ribeiro (NB) como campeão. Hélder Henrique Monteiro e Virgílio Torres Santos (ambos do MBCP) classificaram-se, respeti-vamente, nos lugares de pódio imediatos.

XADREZ: JOAQUIM PINHO É MAIS FORTE

Tal como nos meandros da vida, nos caminhos do tabuleiro de xadrez há que fazer escolhas e tomar decisões. Daí o ali-ciante de, em ambos os casos, enfrentar os desafios, assumir as dificuldades do combate, saborear as recompensas ou aceitar, sempre positivamente, os erros e dissabores.

Essa, com maior ou menor sucesso, a grande beleza deste jogo de titãs do pen-samento. Foi dentro deste espírito que de-correu, no Grupo de Xadrez do Porto e sob a supervisão do dedicado e isento Sandro Fernandes, o 34.º torneio regional SBN.

Ao fim de seis rondas, Joaquim Brandão Pinho (BdP) sagrou-se campeão e Álvaro Sousa Brandão (BPI) e Mário Massena Machado (BST), respetivamente, ficaram classificados em 2.º e 3.º lugares. w

Começa em setembro o 13.º circuito de Bowling

Podem inscrever-se sócios do SBN e seus familiares diretos, bem como associados de outros

Sindicatos da Febase

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FEBASE | julho | 2018 – 31

Textos | Francisco José Oliveira

Devido ao êxito alcançado nas edi-ções anteriores, o Grupo de Ação de

Mulheres (GRAM) vai promover, no dia 21 de julho, às 15h00, a quarta edição da ofi-cina de iniciação à cozinha vegan.

As inscrições deverão ser efetuadas na Loja de Atendimento do SBN – Rua da Fábrica, 81 – até 13 do corrente mês.

Visitas aos balcõescontinuam em bom ritmo

Mirandela, S. João da Madeira, Aveiro, Penafiel, Peso da

Régua e Guimarães foram as áreas visitadas pelos dirigentes

do SBN

Comissão Sindical de Reformadoscomemora Dia dos Avós

Julho traz um vasto conjunto de atividades para reformados e

seus familiares

A Comissão Sindical de Reformados vai associar-se pela primeira vez às come-

morações do Dia dos Avós – cuja data se as-sinala em 26 de julho –, com um almoço, no dia 28, no restaurante “O Sancho”, na Anadia.

Entretanto, na sequência dos módulos iniciados em janeiro último, leva a efeito as sexta e sétima edições do ateliê de costura “Agulha e dedal”, nos dias 7 e 21 de julho, em que os associados, cônjuges e filhos

Nova oficina GRAM

Conhecer a cozinha vegan

poderão proceder, com a ajuda e acom-panhamento da modista de alta-costura Isabel Resende, a arranjos, restauro e con-feção de roupa.

Por outro lado, no dia 14, será realizada uma oficina de aprendizagem de mandala em tela.

Em 21 de julho serão duas as opções: será promovida uma visita de estudo à Casa de Chá da Boa Nova e à piscina de marés de Leça da Palmeira, com início às 9h45, uma oficina de ervas e mezinhas – “Plantas que curam” – orientada pela for-madora Helena Sousa, do Projeto Bem da Terra, a partir das 14h30. w

O pelouro da Dinamização Sindical, Sindicalização e Sócios, na sequência

do plano de atividades para o corrente ano, prosseguiu as visitas aos balcões das áreas de Mirandela, S. João da Madeira, Aveiro, Penafiel, Peso da Régua e Guimarães, cada uma integrando um diretor do SBN.

aquele pelouro tem dedicado especial atenção ao acompanhamento de todas as situações surgidas em desfavor dos trabalhadores.

O pelouro da Estrutura Sindical e Sindicalização, que engloba também os órgãos consultivos (GRAM, Comissão de Juventude e Comissão de Quadros e Técnicos), é constituído por José António Gonçalves, Álvaro Ricardo e Luís Teixeira. w

Além disso, o pelouro tem promovido semanalmente visitas aos balcões de al-gumas instituições de crédito pelas respe-tivas comissões sindicais de delegação ou de empresa nas várias áreas.

Ultimamente registaram-se visitas ao BPI, ao BST, ao BPP, à CEMG, ao MBCP e ao Novo Banco, que foram acompanhadas pelos membros das CSE.

ACOMPANHAMENTO

Devido ao período de incerteza e de instabilidade reinante no setor financeiro, onde continuam a perspetivar-se dias complicados para toda a classe, com refor-mas antecipadas, rescisões de contratos e até, pasme-se, despedimentos coletivos,

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