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FEBRE FEBRE TIFÓIDE TIFÓIDE Importância Atual da Importância Atual da Doença e Dados Estatísticos Doença e Dados Estatísticos 1960 - 2010* 1960 - 2010* Atualização em 07/03/2011 (*) 2010 – dados acessados no SINAN até 28/02/2011 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS – CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS – CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – CVE CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – CVE DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR - DDTHA DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR - DDTHA HA HA DDT

FEBRE TIFÓIDE Importância Atual da Doença e Dados Estatísticos 1960 - 2010* Atualização em 07/03/2011 (*) 2010 – dados acessados no SINAN até 28/02/2011

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE

Importância Atual da Doença e Importância Atual da Doença e Dados EstatísticosDados Estatísticos

1960 - 2010*1960 - 2010*Atualização em 07/03/2011

(*) 2010 – dados acessados no SINAN até 28/02/2011

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDESECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDECOORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS – CCDCOORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS – CCDCENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – CVECENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – CVEDIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR - DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR - DDTHADDTHA

HAHADDT

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE• É uma doença bacteriana aguda, de gravidade variável que se caracteriza por febre, mal-

estar, cefaléia, náusea, vômito e dor abdominal, podendo ser acompanhada de erupção cutânea. É uma doença endêmica em muitos países em desenvolvimento, particularmente, no Subcontinente Indiano, na América do Sul e Central, e África, com uma incidência (por 100.000 habitantes por ano), de 150 na América do Sul e 900 na Ásia. A doença pode ser fatal se não tratada e mata cerca de 10% de todas as pessoas infectadas. Os estados do Norte e Nordeste apresentam ainda uma alta incidência da doença, e representam cerca de 90% de todos os casos registrados no Brasil (Fonte: Tabelas SVS/MS).

• Com a melhoria do saneamento básico nas últimas décadas, com sistemas públicos de água tratada em municípios e rede de esgoto a incidência da doença caiu expressivamente no Estado de São Paulo; porém, permanecem em risco áreas de periferia urbana, em geral áreas de invasão, e ou rurais, onde há deficiências no sistema de esgoto, despejo de dejetos em córregos e rios e falta de água tratada.

• É causada pela Salmonella Typhi, subespécie enterica sorotipo Typhi (S. Typhi), que é um patógeno exclusivamente de origem humana. É uma bactéria com morfologia de bacilo Gram negativo, móvel, pertencente à família Enterobacteriaceae. Possui alta infectividade, baixa patogenicidade e alta virulência, o que explica a existência de portadores (fontes de infecção não doentes) que desempenham importante papel na manutenção e disseminação da doença na população.

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE

• A via de transmissão é a fecal-oral. Transmite-se, na maioria das vezes, através de comida contaminada por portadores, durante o processo de preparação e manipulação dos alimentos. A água também pode ser um veículo de transmissão, podendo ser contaminada no próprio manancial (rio, lago ou poço) ou por ser tratada inadequadamente ou ainda por contaminação na rede de distribuição (quebra de encanamento, pressão negativa na rede, conexão cruzada). O período de incubação pode variar de 3 dias a 3 meses, em média 1 a 3 semanas.

• O período de transmissibilidade dura enquanto existirem bacilos sendo eliminados nas fezes ou na urina, o que geralmente acontece desde a primeira semana de doença até a convalescença. Entre doentes curados, o número de portadores temporários é de 5 a 10%, e os de portadores crônicos, de 2 a 3%. Cerca de 10% dos doentes eliminam bacilos até 3 meses após o início do quadro clínico e 1 a 5% até 1 ano. A ocorrência de patologia da vesícula biliar aumenta a probabilidade de eliminação crônica da S. Typhi, sendo mais comum em mulheres acima dos cinqüenta anos.

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE• História e período de ingestão de alimentos devem ser criteriosamente

investigados, verificando-se os sinais e sintomas clínicos. Após o período de incubação surge de forma gradual febre, dor de cabeça, mal estar geral, dor abdominal e falta de apetite. Durante 1 a 2 semanas a febre se mantém alta (39 a 40 º C) e cerca de 10% dos casos apresentam manchas avermelhadas no tronco (roséola tífica). Nesta fase da doença a obstipação intestinal é mais freqüente do que a diarréia, porém à medida que aumenta o comprometimento intestinal pode surgir diarréia, inclusive, com sangue.

• Os exames laboratoriais se baseiam fundamentalmente no isolamento do agente etiológico no sangue, na primeira semana de doença ou nas fezes, a partir da segunda semana.

• O método de reação de Widal não é indicado para fins de vigilância epidemiológica, pois não é suficiente para confirmar ou descartar um caso.

• O uso indiscriminado de antibióticos pode interferir tanto no resultado das culturas como também nas provas sorológicas.

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE• O diagnóstico diferencial não é fácil, devido aos sintomas inespecíficos, especialmente

na fase inicial. As hipóteses diagnósticas para esses casos são inúmeras, devendo o médico pensar em febre tifóide, quando diante de quadros de febre de início insidioso e persistente e sem sinais de localização. As principais patologias que entram no diagnóstico diferencial são: febre paratifóide A e B; septicemia de outras etiologias; toxoplasmose; leptospirose septicêmica; esquistossomose aguda ou toxêmica; riquetsioses (tifo); meningites; tuberculose miliar, malária, brucelose, linfomas e outras. Dados epidemiológicos do paciente podem auxiliar no diagnóstico.

• Cloranfenicol, amoxacilina ou TMP-SMX(Trimetoprim/Sulfametoxazol) são eficazes na maioria dos casos. Derivados das quinolonas e a terceira geração de cefalosporinas também são muito eficazes, contudo, as cepas isoladas devem ser testadas quanto à resistência aos antibióticos. Colicistectomia freqüentemente soluciona o problema de portador permanente. As manifestações gerais devem ser avaliadas e tratadas, se necessário.

• Medicamentos obstipantes ou laxantes não devem ser usados. É fundamental o acompanhamento da curva térmica do paciente para orientar a duração da antibióticoterapia. Recomenda-se repouso e dieta conforme a aceitação do paciente, devendo-se evitar alimento hipercalóricos ou hiperlipídicos.

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FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE• Várias complicações podem surgir, particularmente na doença não tratada. Três a 20%

dos casos podem apresentar recaída que parece estar associada à antibióticoterapia inadequada. Outras complicações relativamente freqüentes são a enterorragia e a perfuração intestinal. Como em qualquer doença que evolui com septicemia, na febre tifóide podem surgir complicações em qualquer órgão. A letalidade atual da doença em países desenvolvidos é menor que 1%, no entanto, algumas regiões continuam apresentando índices tão altos quanto 10%, relacionada à demora no diagnóstico e instituição do tratamento adequado.

• A febre tifóide foi praticamente eliminada em países que alcançaram altos índices de saneamento ambiental. No Brasil, persiste de forma endêmica em algumas regiões, refletindo as condições de vida desses lugares. No estado de São Paulo, o coeficiente de incidência caiu vertiginosamente a partir da segunda metade da década de 70, quando atingia níveis em torno de 3 a 4 casos por 100.000 habitantes. Na última década este índice tem se mantido sempre menor que 0,1 casos/100.000 habitantes.

• É de grande importância em nosso estado a ocorrência de casos “importados” de outras regiões do país, relacionados, principalmente, a atividades profissionais, tendo os motoristas de caminhão se mostrado grupo de risco especial para a doença na década de 90.

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• Existem dois tipos de vacina contra a Febre Tifóide; no entanto, essas vacinas, por não possuir alto poder imunogênico e por conferir imunidade de curta duração, são indicadas apenas para pessoas sujeitas a exposições excepcionais como os trabalhadores em contato com esgoto, pessoas que viajam para zonas de alta endemicidade e para recrutas. Não são indicadas em enchente e nem situações de calamidade. Não estão disponíveis na rede pública de serviços de saúde.

• A Febre Tifóide é notificação compulsória: os casos suspeitos devem ser notificados à vigilância epidemiológica local, regional ou à Central CVE (0800- 55 54 66) para que se garanta adequada investigação clínico-laboratorial e epidemiológica dos casos e de seus comunicantes e medidas de controle.

FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE

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• Este trabalho é composto de tabelas e gráficos com dados básicos de Febre Tifóide registrados nas bases de dados da DDTHA/CVE e SINAN, com série histórica desde 1960. Tem como objetivo divulgar os dados para equipes de vigilância e profissionais de saúde, estudantes e outros interessados em epidemiologia e ações de controle da doença.

• A solicitação de outros dados não contidos nestas tabelas deverá ser feita por e-mail, endereçada à [email protected], com perguntas claras. O atendimento será feito, se os dados forem disponíveis, em prazo de até 15 dias após a data da solicitação. O solicitante deverá informar seu nome completo, instituição a que pertence, endereço e telefones para contato.

FEBRE TIFÓIDEFEBRE TIFÓIDE

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Ano Grande S. Paulo Estado de S. Paulo

Casos Coef. Inc. Casos Coef. Inc.

1960 281 5,92 658 5,1

1961 193 3,83 556 4,16

1962 188 3,54 493 3,56

1963 227 4,01 539 3,75

1964 149 2,49 400 2,69

1965 178 2,81 441 2,87

1966 197 2,95 369 2,32

1967 164 2,33 651 3,97

1968 124 1,68 229 1,36

1969 161 2,08 297 1,71

1970 319 3,92 539 3,02

1971 132 1,55 312 1,71

1972 348 3,88 669 3,56

1973 40 0,42 263 1,36

1974 46 0,46 244 1,23

1975 60 0,57 209 0,54

1976 30 0,27 113 0,72

1977 37 0,32 156 0,59

1978 46 0,38 137 0,4

1979 43 0,34 93 0,3

Tabela 1 – Febre Tifóide: Casos e Coeficientes de Incidência por 100 mil habitantes por região de residência, Estado de São Paulo, 1960 a 2010*

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Pop.:IBGE

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Ano Grande S. Paulo Estado de S. Paulo

Casos Coef. Inc. Casos Coef. Inc.

1980 34 0,27 76 0,3

1981 70 0,54 130 0,51

1982 44 0,32 74 0,28

1983 54 0,38 97 0,36

1984 42 0,29 66 0,24

1985 33 0,21 62 0,22

1986 17 0,1 40 0,14

1987 18 0,11 60 0,21

1988 13 0,07 26 0,09

1989 14 0,08 36 0,12

1990 12 0,07 168 0,55

1991 36 0,23 49 0,16

1992 16 0,08 26 0,08

1993 27 0,17 39 0,12

1994 18 0,11 26 0,08

1995 16 0,09 19 0,06

1996 11 0,06 20 0,06

1997 9 0,05 13 0,04

1998 9 0,05 15 0,04

1999 5 0,02 11 0,03

Tabela 1 – Febre Tifóide: continuação da tabela anterior

Fonte: DDTHA/CVE (*) 2010 - Dados ainda não encerradosPop.:IBGE

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Tabela 1 – Febre Tifóide: continuação da tabela anterior

Ano Grande S. Paulo Estado de S. Paulo

Casos Coef. Inc. Casos Coef. Inc.

2000 12 0,16 15 0,04

2001 9 0,12 19 0,05

2002 8 0,1 13 0,03

2003 7 0,09 9 0,02

2004 4 0,05 12 0,03

2005 11 0,13 14 0,03

20067 0,04

12 0,03

200715 0,08

15 0,04

20085 0,03

11 0,03

20094

0,02 8 0,02

2010 4 0,02 5 0,01

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Pop.:IBGE; em 2010 – Pop. Censo IBGE 2010.

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Tabela 2 – Febre Tifóide: Casos e Coeficientes de Incidência por Região de Residência, 2000 a 2010*

Ano 

Município S. Paulo Grande S. Paulo Estado S. Paulo

Casos Coef. Inc. Casos Coef.Inc. Casos Coef. Inc.

2000 9 0,09 12 0,16 15 0,04

2001 9 0,09 9 0,12 19 0,05

2002 7 0,07 8 0,10 13 0,03

2003 6 0,06 7 0,09 9 0,02

2004 2 0,02 4 0,05 12 0,03

2005 2 0,03 11 0,13 14 0,03

2006 5 0,05 7 0,04 12 0,03

2007 14 0,13 15 0,0815 0,04

2008 4 0,04 5 0,03 11 0,02

2009 3 0,03 40,02

80,02

2010 2 0,02 4 0,02 5 0,01Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Pop.:IBGE; em 2010 – Pop. Censo IBGE 2010.

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Figura 1 - Febre Tifóide - Casos confirmados autóctones e Coeficientes de Incidência por 100 mil habitantes, Estado de São Paulo, 1960-2010*

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Pop.:IBGE; em 2010 – Pop. Censo IBGE 2010.

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Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Pop.:IBGE; em 2010 – Pop. Censo IBGE 2010.

Figura 2 - Febre Tifóide - Casos confirmados autóctones e Coeficientes de Incidência por 100 mil habitantes, Grande São Paulo, 1960-2010*

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Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Tabela 3 – Febre Tifóide: Casos segundo a classificação por procedência/local de infecção, Estado de São Paulo, 1994 a 2010*

Ano Casos de Febre Tifóide      Suspeitos Autóctones Importados Total

ConfirmadosDescartados

1994 115 26 1 27 881995 166 19 30 49 1171996 186 20 22 42 1441997 120 13 3 16 1041998 108 15 11 26 821999 96 11 6 17 792000 110 15 1 16 942001 101 19 1 20 812002 127 13 4 17 1102003 104 9 1 10 942004 95 12 4 16 792005 115 14 5 19 962006 88 12 3 15 732007 83 15 0 15 682008 66 11 0 11 55

2009 72 8 0 8 64

2010 63 5 0 5 58Total 1815 237 92 329 1486

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Ano Confirmados Autóctones

Municípios (casos confirmados)

2000 15 São Paulo, Guarulhos, Osasco, Taboão da Serra, Americana, Bauru, Ribeirão Preto

2001 19 São Paulo, Bauru, Campinas, Indaiatuba,Jundiaí, Ituverava, Limeira, Mogi-Mirim, Ribeirão Preto, Tremembé

2002 13 São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Atibaia, Campinas, Marília, Guariba,São Vicente

2003 9 São Paulo, S. B. Campo, Praia Grande, Ribeirão Preto,

2004 12 São Paulo, Santo André, Osasco,Campinas, Jundiaí, Hortolândia, Santos, Guarujá

2005 14 São Paulo, Mauá, Santo André, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Osasco, Barueri, Carapicuiba, Jandira, Campinas, Praia Grande, S. J. Campos,

2006 12 Barueri, Mauá, Orlândia, Praia Grande, Santos, São Paulo

2007 15 Barueri, São Paulo

2008 11 Campos do Jordão, Piracicaba, Orlândia, Campinas, Moji das Cruzes, São Paulo , S. J. Rio Preto, São Paulo

20098 Pirangi, São Joaquim da Barra, Várzea Paulista, Campinas, Barueri, São Paulo

2010 3São Bernardo do Campo, São Paulo

Total 131  

Tabela 4 – Febre Tifóide: Casos confirmados autóctones segundo o município de residência, Estado de São Paulo, 2000 a 2010*

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

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GVE DE RESIDÊNCIA 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

GVE 1 CAPITAL 9 9 7 6 2 2 5 14 4 3 2

GVE 7 STO ANDRÉ 0 0 0 1 1 2 1 0 0 0 1

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 1 0 1 0 0 2 0 0 1 0 1

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 10 OSASCO 2 0 0 0 1 5 1 1 0 1 0

GVE 11 ARAÇATUBA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 12 ARARAQUARA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 13 ASSIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 14 BARRETOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 15 BAURU 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 16 BOTUCATU 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 17 CAMPINAS 1 4 2 0 6 1 0 0 2 2 1

GVE 18 FRANCA 0 1 0 0 0 0 2 0 1 1 0

GVE 19 MARÍLIA 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 20 PIRACICABA 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 23 REGISTRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

GVE 25 SANTOS 0 0 1 1 2 1 3 0 0 0 0

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0

GVE 28 CARAGUATATUBA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0

GVE 30 JALES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 31 SOROCABA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 32 ITAPEVA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GVE 33 TAUBATÉ 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

TOTAL 15 19 13 9 12 14 12 15 11 8 5

Tabela 5 – Febre Tifóide: Casos confirmados autóctones segundo a GVE de residência, Estado de São Paulo, 2000 a 2010*

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

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ANO Nº Surtos Nº Casos Local de Ocorrência e Fonte de Transmissão

2000 0 0 -

2001 0 0 -

2002 0 0 -

2003 0 0 -

2004 1 3 Pessoa-a-pessoa

2005 0 0 -

2006 1 5 Refeitório bandejão (sem identificação de qual alimento)

2007 1 2 Não identificada

2008 0 0 -

2009 0 0 -

2010 0 0 -

Total 3 10 -

Tabela 6 – Febre Tifóide: Surtos de Febre Tifóide, Estado de São Paulo, 2000 a 2010*

Fonte: DDTHA/CVE

(*) 2010 - Dados ainda não encerrados

Page 19: FEBRE TIFÓIDE Importância Atual da Doença e Dados Estatísticos 1960 - 2010* Atualização em 07/03/2011 (*) 2010 – dados acessados no SINAN até 28/02/2011

•NOTIFIQUE !• Todo caso suspeito deve ser imediatamente notificado às Vigilâncias

Epidemiológicas municipal, regional e à Central CVE (0800 - 55 54 66) para desencadeamento de investigação e medidas de controle e prevenção.

• Toda cepa de Salmonella spp. isolada de amostras clínicas de pacientes, de quaisquer laboratórios públicos e privados, deve ser enviada, através do IAL Regional, para o IAL Central para sorotipagem e outros exames complementares (perfil genético da bactéria, etc.).

Slides organizados por: Maria Bernadete de Paula EduardoDados consolidados por: Maria Lúcia Rocha de Mello (até 2006) e Nídia Pimenta Bassit ( a partir de 2007).

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