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1Jornal CASSI Associados
Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 72 | setembro/outubro| 2010
Fechamento Autorizado. Pode ser aberto pela ECT.
Caixa de Assistência amplia redecredenciada em todo o Paíspágina 14
Participantes avaliamos serviços do planopágina 15
Ouvidoria é o novo canal decomunicação da CASSIpágina 10
página 6
Saiba o que a CliniCASSI
ofereceServiço Próprio é a primeira
opção para você e sua família
2 Jornal CASSI Associados
Por uma CASSI melhor
ANS - nº 34665-9
EDITORIAL
A reportagem de capa deste jornal destaca
os serviços oferecidos pelas CliniCASSI. Ao
ler a matéria, você saberá por que o modelo
de atendimento desses Serviços Próprios,
baseado na atenção primária, pode auxiliá-
lo na busca pelas melhores alternativas para
cuidar de sua saúde. A matéria das páginas
6 a 9 traz informações sobre o funcionamen-
to das CliniCASSI e em que situações você poderá buscar atendimento.
Nas páginas 10 e 11, você conhecerá a Ouvidoria CASSI, que já está
funcionando em diversos Estados e tem previsão de implantação plena
até o final deste ano. Para nós, é motivo de satisfação oferecer mais
esse canal de comunicação aos nossos participantes. Poderemos agora
melhor avaliar suas necessidades e atender com mais pertinência os
seus anseios em relação à Caixa de Assistência.
É importante que você compreenda o funcionamento da Ouvidoria
como canal de segunda instância. Primeiro, é preciso registrar sua crí-
tica ou sugestão pelo formulário eletrônico disponível na opção “Fale
com a CASSI” do site, pela Central de Atendimento, ou pela Unidade.
Caso não fique satisfeito com o encaminhamento de sua demanda nes-
ses canais, aí sim você terá à sua disposição a nossa Ouvidoria.
Além de dar encaminhamento às necessidades de nossos participan-
tes, a Ouvidoria servirá para aprimorar o atendimento da CASSI, pois
teremos um mapeamento das fragilidades da Caixa de Assistência, e,
assim, poderemos atuar mais pontualmente.
Outro aspecto de aperfeiçoamento que destaco se refere aos novos
credenciamentos e acordos que fizemos em todo o País. Temos uma
rede com mais de 41 mil prestadores. Mas é claro que ajustes sempre
são necessários em uma rede conveniada espalhada por todo o País.
Credenciamos novos hospitais e instituições de saúde e firmamos con-
vênios com profissionais de diversas especialidades.
Podemos credenciar grande número de especialistas porque pagamos,
a nossos conveniados, valores de consultas superiores aos da maioria
dos planos. Por sermos uma autogestão, temos condições de atuar com
uma estrutura de custos mais enxuta e, assim, direcionamos mais recur-
sos para o pagamento de consultas em relação a outras operadoras.
Não temos despesas com publicidade e propaganda e, por sermos uma
instituição sem fins lucrativos, pagamos menos impostos.
Por fim, cito nossa preocupação em saber, em profundidade, qual a percep-
ção dos participantes em relação à CASSI. Iniciamos em outubro pesquisa
de satisfação em que serão entrevistados, por telefone, beneficiários de
todo o País. Teremos painel que identificará como a Caixa de Assistência é
percebida em cada Estado. Em novembro, iniciamos também pesquisa de
satisfação com nossos prestadores de serviços (hospitais, clínicas, labora-
tórios e profissionais de saúde). Verificaremos como está nosso relaciona-
mento com esse público, em cada Estado. Essas iniciativas são mais um
passo para que façamos da CASSI um plano ainda melhor.
Boa leitura,
Hayton Jurema da Rocha (Presidente)
Conselho DeliberativoRoosevelt Rui dos Santos (Presidente)Fernanda Duclos Carísio (Vice-presidente)Amauri Sebastião Niehues (Titular)Ana Lúcia Landin (Titular)Loreni Senger Correa (Titular)Marco Antonio Ascoli Mastroeni (Titular)Renato Donatello Ribeiro (Titular)Sergio Iunes Brito (Titular)Carlos Célio Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Fernando Sabbi Melgarejo (Suplente)Gilberto Lourenço da Aparecida (Suplente)Íris Carvalho Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)Ubaldo Evangelista Neto (Suplente)
Conselho FiscalGilberto Antonio Vieira (Presidente)Eduardo Cesar Pasa (Titular)
Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Frederico Guilherme F. de Queiroz Filho (Titular)Paulo Roberto Evangelista de Lima (Titular)Rodrigo Nunes Gurgel (Titular)Benilton Couto da Cunha (Suplente)Marcos José Ortolani Louzada (Suplente)Cesar Augusto Jacinto Teixeira (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente)José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Viviane Cristina Assôfra (Suplente)
Diretoria ExecutivaHayton Jurema da Rocha(Presidente)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relac. com Clientes)Maria das Graças C. Machado Costa(Diretora de Saúde e Rede de Atendimento)Geraldo A. B. Correia Júnior(Diretor de Administração e Finanças)
ExpedienteEdição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)
Jornalistas: Liziane Bitencourt Rodrigues (MTb-RS 8.058), Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896), Pollyana Gadêlha (MTb-DF 4089) e Tatiane Cortiano (MTb-PR 6.834)
Edição de arteProjeto Gráfico: Carlos Eduardo Peliceli da Silva
Diagramação: Carlos Eduardo Leite Penna Elias, Carlos Eduardo Peliceli da Silva e Elton Ferreira dos Anjos
ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica Editora
Tiragem: 127.061 exemplares
Edição: setembro/outubro 2010
Imagens: Divisão de Marketing, Stockxchng, Getty Images e Dreamstime.
Valor unitário impresso: R$ 0,20
Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.
3Jornal CASSI Associados
Fala Associado
MEDICAMENTOS
DEBATE
CARTAS
JORNAL ONLINE
Achei bastante interessante e de fácil leitura o
jornal via email. Entretanto, quando quis optar
por recebê-lo por email, após aceitar e clicar
em OK, a tela seguinte veio apresentando erro
na comunicação. Como fazer?
Édio Souza – Florianópolis (SC)
CASSI Responde: Édio, que bom que gostou da
versão eletrônica do Jornal. O intuito da CASSI
é tornar a leitura mais fácil e dinâmica. Sobre a
mensagem de erro, não recebemos relatos se-
melhantes de outros associados, mas você terá
outras oportunidades para fazer sua escolha.
Verificaremos o que aconteceu no seu caso. A
CASSI enviará por email, a cada nova edição
do Jornal, o link para a leitura da publicação e
a opção de cancelar o recebimento da versão
impressa. No entanto, você também pode fazer
o cancelamento pelo site www.cassi.com.br. É
só clicar no link “Associados”, inserir seus dados
de cadastro e acessar a opção “Cancelamento”.
Eu e meu marido, Dalmo de Macedo Rocha, funcionário aposentado do Banco do Brasil, mora-
mos em Rio das Ostras (RJ) desde 2000. Ele tem uma série de remédios a tomar. Tenho compra-
do por nossa conta. Sei que a CASSI dá medicação, mas não tenho como ir à cidade do Rio de
Janeiro apanhar. Gostei de saber que vocês pretendem entregar no domicílio. Favor dar-me uma
orientação de como poderia resolver nosso problema.
Eliana Leal Matos – Rio das Ostras (RJ)
CASSI Responde: Eliana, para que seu marido tenha abono de medicamentos, ele deve inscrever-
se no Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) da CASSI. Para isso, é preciso enviar à Unidade
RJ a receita com a prescrição médica e o Termo de Adesão preenchido, que está disponível no site
www.cassi.com.br, link Associados, opção “Assistência Farmacêutica”. É importante ler as regras
contidas no documento antes de encaminhá-lo à CASSI. A Unidade fará a análise do pedido e defi-
nirá o abono e a cobertura do benefício, de acordo com as normas do Programa. Dúvidas sobre o
PAF podem ser esclarecidas pelo site da CASSI ou pela Central CASSI (0800 729 0080).
Recebi o Jornal Cassi n° 71. Li com muito cuidado a coluna “Fala Associado”. É interessante
observar que todas as opiniões ali registradas foram sistematicamente impugnadas pela CASSI,
demonstrando um total desrespeito à opinião do associado. Em nenhum momento uma crítica
mereceu ser estudada. Aqui na região do Alto Taquari (Lajeado, Estrela, Arroio do Meio), os ser-
viços da CASSI são uma “maravilha”. Façam uma enquete e com certeza se surpreenderão com
os resultados. Porém, tenho certeza, vocês não têm coragem para tanto.
José Ademar Scheid – Lajeado (RS)
CASSI Responde: José, o objetivo desta seção é estabelecer um canal democrático de participa-
ção e promover o debate. É por este motivo que as reclamações dos associados, principalmente as
mais indignadas, são expostas neste espaço. Oferecer acesso a serviços de saúde aos participan-
tes do País inteiro é uma tarefa extremamente complexa, mesmo com a ampla rede credenciada
à CASSI: são mais de 41 mil prestadores. Nesse cenário, é natural que haja insatisfações pontuais.
O importante, como demonstra a matéria da página 14, é que a Instituição tem trabalhado para
oferecer as melhores opções de atendimento aos associados. Vale destacar que todas as críticas
recebidas são consideradas e avaliadas. Para analisar a percepção dos participantes sobre os ser-
viços que oferece e a qualidade e oferta da sua rede, a Caixa de Assistência realiza, desde outubro,
pesquisa de satisfação em âmbito nacional e estadual, abrangendo capital e demais municípios.
Envie seu comentário sobre as matérias para [email protected]. Reclamações e solicitações sobre outros assuntos devem ser encaminhadas
pelo formulário eletrônico do “Fale com a CASSI”, disponível no site.
4 Jornal CASSI Associados
CARTAS
Gostei do artigo “Agente Facilitador” e poderia
entrar em contato com o Conselho de Usuários
do Rio Grande do Sul. Moro no interior, Santa
Maria, e tenho sugestões de novos prestadores,
mas estou sem o endereço do Conselho. San-
dra de Souza Abelin – Santa Maria (RS)
CASSI Responde: Sandra, a contribuição dos
associados é muito importante para a Caixa
de Assistência. Os Conselhos de Usuários
reúnem-se uma vez por mês, geralmente, nas
Unidades. No Rio Grande do Sul, o endereço
da CASSI é avenida Cristóvão Colombo, nº
2240, 5º e 6º andares. Bairro Floresta, em
Porto Alegre. O endereço e os telefones de
contato das Unidades de todos os Estados
brasileiros podem ser visualizados pelo site
www.cassi.com.br, link “Localize a CASSI”.
A iniciativa do Conselho de Usuários do RS é digna de todos os elogios. O mesmo não dá para dizer
da CASSI, que deixa para seus clientes resolver questões que são dela. Assim fica fácil: fechar as
CliniCASSI e jogar para os associados a responsabilidade de manter a rede credenciada e o aten-
dimento aos colegas. Bela contrapartida!
Lourimar Therezinha Beal – Chapecó (SC)
Quando há o comprometimento da CASSI Regional, iniciativas como a do Conselho de Usuários do
RS até podem trazer bons resultados. Entretanto, não podemos esquecer que a responsabilidade
de bem atender o cliente cabe ao prestador de serviços, no caso a CASSI.
Sônia Sebben – Chapecó (SC)
CASSI Responde: Sônia e Lourimar, o exemplo do Rio Grande do Sul comprova como as pessoas
podem contribuir com a CASSI. Foi o espírito de solidariedade e de organização coletiva que
levou ao surgimento da Caixa de Assistência há 66 anos. O exemplo do RS é uma iniciativa volun-
tária e de comprometimento com questões que envolvem os demais participantes. Iniciativas de
trabalho voluntário são comuns na sociedade e nas empresas. No caso da CASSI, são ainda mais
relevantes, pois cuidam do próprio patrimônio dos associados. Neste ano, seis novos Serviços
Próprios foram abertos.
PARTICIPAÇÃO CONTRAPONTO
PLANO ODONTOLÓGICOPelo o que lemos na página 11 da edição 71 deste jornal, tanto a CASSI quanto os aposentados
estão fora do plano odontológico que o BB está criando em parceria com a Odontoprev.
Francisco Orlando Nunes Pinheiro – Fortaleza (CE)
Fiquei surpresa ao ler que o plano foi criado para funcionários da ativa e seus dependentes
diretos. E quanto aos funcionários aposentados ou pensionistas?
Rosane Simas Faria – Brasília (DF)
Lendo a matéria no jornal CASSI, julho/agosto de 2010, sobre Plano Odontológico, gostaria de
saber se o Plano Odontológico não abrangerá o quadro de aposentados do BB que continuam
associados à CASSI.
Henrique Canedo Xavier – Patos de Minas (MG)
CASSI responde: Francisco, Rosane e Henrique, o plano odontológico informado na edição an-
terior deste jornal refere-se a uma parceria negocial entre o Banco do Brasil e a Odontoprev. Os
planos serão mais um produto do BB a ser comercializado em suas agências a todos os clien-
tes que estejam interessados em adquiri-los. Mas a CASSI está estudando a possibilidade de
ter participação minoritária na nova empresa a ser criada entre o BB e a Odontoprev para,
inclusive, viabilizar a inclusão de seus demais participantes (aposentados e beneficiários
do CASSI Família) nas melhores condições possíveis. Assim que forem finalizados os
estudos, a CASSI divulgará as conclusões.
5Jornal CASSI Associados
Até hoje não consigo entender o programa
de reciprocidade em curso na CASSI, embora
ciente que é previsível pela ANS. Por recipro-
cidade entende-se um caminho de ida e volta
e, sinceramente, vejo somente ida. Somente a
CASSI empresta seus serviços com tratamento
semelhante a outras classes como os associa-
dos e CASSI Família.
Carlos Emidio Pitanga Domini – Nazaré (BA)
CASSI Responde: Carlos, o convênio de reci-
procidade é uma relação estabelecida entre a
CASSI e outras autogestões para uso recíproco
de suas redes de assistência médico-hospita-
lar, conforme prevê a ANS. O objetivo é que os
participantes utilizem os serviços da rede cre-
denciada de cada instituição conveniada onde
houver deficiências na rede, na oportunidade
em que o problema existir. Com os convênios
de reciprocidade, a CASSI obtém mais facilida-
de na negociação com os prestadores, forta-
lece as autogestões e o vínculo com a rede.
Quero parabenizar a Diretoria Executiva da
CASSI e a sua equipe de redação pelos últimos
números publicados, que têm trazido estatísti-
cas e conselhos de prevenção para vivermos
mais e melhor neste século, em que a mídia se
tornou o veículo de informação de como melhor
utilizarmos os recursos médicos disponíveis.
Antonio Alves de Castro – Curitiba (PR)
CASSI Responde: Antonio, obrigado pelas
considerações. Saber que o jornal cumpre
um dos seus papéis, o de levar informação
de qualidade aos associados, é gratificante.
Acompanhe também nesta edição as matérias
com informações para os participantes cuida-
rem da saúde.
Li a entrevista com a gerente executiva de Saúde da CASSI, Vilma Dias, no último jornal, sobre
genéricos. Segui o conselho da minha médica de família da CASSI e tentei tomar o genérico de
clonazepan. O genérico não funcionou comigo e até fez um efeito contrário. Optei por voltar a
tomar o “de marca” e fiquei bem.
Janete Felix Palma – Curitiba (PR)
Devo tomar continuamente o medicamento Dilacoron 80 mg. Na última consulta, comuniquei ao
médico que estou fazendo uso do medicamento genérico e o mesmo reprovou, dizendo que existe
uma defasagem entre 10 e 16% de diferença nas fórmulas em relação ao medicamento normal. Ele
me orientou a voltar a utilizar o de marca caso eu queira ter sucesso em meu tratamento.
Luiz Bonugli – São José dos Campos (SP)
CASSI Responde: Janete, é possível ocorrer o chamado efeito rebote, independentemente de o
medicamento ser genérico ou de referência (de marca). É uma alteração na resposta ao uso do
medicamento, que varia de pessoa para pessoa e está relacionada a diversos fatores que vão além
da substância em si. Quanto às dúvidas sobre a eficácia do produto, também questionada por Luiz,
esclarecemos que os genéricos são aprovados para comercialização pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) após comprovação de que o princípio ativo está presente no produto na
mesma concentração, nas mesmas condições e com a mesma velocidade de absorção e resposta
pelo organismo, se comparados ao medicamento de marca. A Anvisa informou à CASSI que não há
nenhuma consulta pública aberta e nenhum estudo que coloque em debate a efetividade dos ge-
néricos. Pelo contrário, sua eficácia é reconhecida internacionalmente. De acordo com a Agência,
eventos adversos ou queixas sobre qualquer medicamento (genérico ou de referência) podem ser
enviados para o email [email protected]. Também é possível preencher formulário
de notificação disponível no site www.anvisa.gov.br.
CARTAS
CASSI PARA OS OUTROS?
COMUNICAÇÃO
GENÉRICO
Participe. Envie email para [email protected]
6 Jornal CASSI Associados
SAÚDE
Associada à CASSI desde 1987, Valéria Cursino Guimarães, de 50 anos, co-
meçou o acompanhamento com os profissionais de saúde da CliniCASSI
Goiânia (GO) no início deste ano. O convite para visitar a Unidade surgiu da
CliniCASSI, por meio de uma ligação telefônica. A aposentada demorou,
mas decidiu conhecer o atendimento oferecido pelo Serviço Próprio da
Caixa de Assistência. Ela garante que hoje se sente mais segura quando
o assunto é saúde. “Sou muito bem atendida pelo médico de família e por
toda a equipe. Sinto-me cuidada e protegida”, afirma Valéria, que tam-
bém usa a estrutura da CliniCASSI para os filhos Breno e Melissa.
Antes de frequentar a CliniCASSI, Valéria conta que não sabia qual es-
pecialista procurar quando passava mal ou apresentava sintomas que
indicavam ser necessária a ida ao médico. “Eu ficava perdida, princi-
palmente quando um dos meus filhos não estava bem. Não sabia para
onde ir ou quem procurar. Era horrível. Agora, sempre que preciso de
atendimento médico, vou à CliniCASSI. Confio nos médicos e no enca-
minhamento a especialistas indicados por eles”, diz.
Assim como Valéria, muitos participantes acabam agendando consultas
com especialistas quando precisam de atendimento médico ou vão a
hospitais em situações de urgência, por desconhecerem os benefí-
cios e vantagens de uma CliniCASSI. Esse comportamento, além
de aumentar as despesas da Instituição, não garante o melhor
tratamento e cuidado da saúde.
Assistência diferenciada
Para melhorar a assistência aos participantes, sair do mode-
lo médico-curativo praticado pela maioria dos planos, em
que o enfoque está no tratamento de doenças, e seguir uma
tendência mundial de atendimento mais abrangente, a CASSI
adotou, em 1996, o Modelo de Atenção Integral à Saúde.
CliniCASSI: sua primeira opção de
atendimentoOs Serviços Próprios da Caixa de Assistência seguem o Modelo de Atenção Integral à Saúde e garantem solução para problemas de saúde em até 85% dos casos, sem que o participante precise procurar especialistas
O objetivo da Caixa de Assistência foi atender as necessidades de saú-
de dos participantes por meio da promoção da saúde e da prevenção
de doenças, além das ações curativas e reabilitadoras para os benefici-
ários com diagnósticos já estabelecidos.
A concretização desse modelo foi possível com a criação das CliniCASSI,
Serviços Próprios da Instituição baseados na Estratégia Saúde da Famí-
lia (ESF). A Estratégia segue as premissas da Atenção Primária à Saúde,
7Jornal CASSI Associados
SAÚDE
que regula a atuação da CASSI e está focada nos problemas mais co-
muns de uma comunidade. A expansão da Estratégia ocorreu em 2003.
Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Organi-
zação Mundial da Saúde (OMS), evidências baseadas em experiências
internacionais sugerem que os sistemas baseados na atenção primária
geram resultados de saúde melhores e mais eficientes, alcançam maior
satisfação do beneficiário e ainda reduzem gastos.
Um estudo comparativo realizado entre 12 países ocidentais industriali-
zados indicou que aqueles que priorizam esse modelo possuem maior
probabilidade de ter melhores níveis de saúde e custos mais baixos.
Na Inglaterra e na Dinamarca, por exemplo, a saúde pública é fortemente
direcionada para a atenção primária. Os gastos com assistência médica e
hospitalar nesses países equivalem a aproximadamente um terço do total
dispendido pelos Estados Unidos, cujo modelo de atendimento não
está focado no encaminhamento aos serviços de
atendimento primário.
Por que usar as CliniCASSI
O modelo de assistência à saúde da Caixa de Assistência garante que
até 85% dos problemas sejam resolvidos nas CliniCASSI. A estimativa é
fruto de estudos baseados em evidências científicas de uma das maio-
res especialistas no assunto, a professora Barbara Starfield, da Univer-
sidade Johns Hopkins, de Baltimore (EUA).
A participante Elza Saad, 72 anos, de Goiânia, ajuda a compor as esta-
tísticas de bons resultados quando se investe em atenção primária. Ela
afirma que resolve grande parte das questões referentes à sua saúde
no Serviço Próprio da CASSI. “Quando preciso de atendimento, vou di-
reto à CliniCASSI, porque sei que resolverei meu problema. Raramente
preciso ser encaminhada para um especialista”, conta.
A associada também leva o filho, Yosses, de 50 anos, que possui defi-
ciência mental, para fazer acompanhamento. “Meu filho não gosta de
ir a médicos. O médico de família da CliniCASSI é o único com o qual
ele aceita se consultar. E adora”, diz.
A confiança nos profissionais e o vínculo estabelecido entre eles e a as-
sociada também fazem com que a CliniCASSI seja a primeira opção de
Elza. “Todos os médicos são muito bons. A CliniCASSI é um lugar onde
a gente se sente bem”, conclui.
Valéria e os filhos Breno e Melissa sempre procuram, primeiro, a CliniCASSI Goiânia
8 Jornal CASSI Associados
SAÚDE
A maior possibilidade de resolução dos problemas na CliniCASSI deve-
se às características da Estratégia Saúde da Família, que preconiza
atendimento humanizado e personalizado, com profissionais qualifica-
dos que examinam detalhadamente o histórico clínico do participante,
suas relações sociais e hábitos de vida. A avaliação abrangente propor-
ciona indicar a melhor orientação ao associado.
“É um atendimento global. Não focamos somente na saúde física, mas
no ambiente em que o paciente vive, no lado emocional e no bem-estar.
A cada consulta, orientamos o participante sobre como se prevenir de
doenças e cuidar melhor da saúde”, explica a médica de família da
CliniCASSI João Pessoa (PB), Nairmara Cunha.
Para os participantes com doenças crônicas, como hipertensão, dia-
betes, colesterol alto e obesidade, a CASSI implantou, neste ano, o
Programa de Gerenciamento de Condições Crônicas. Ele prevê que as
Unidades liguem para os beneficiários periodicamente. Esta é uma for-
ma personalizada de orientá-los sobre como manter mais estáveis as
condições de saúde com melhor qualidade de vida.
A garantia da boa saúde do participante também reflete na sustentabili-
dade financeira do plano, com a consequente diminuição de gastos com
consultas e exames desnecessários. Esse é um fator importante quando
se verifica a elevação nos últimos cinco anos das despesas básicas da
CASSI, que são aquelas destinadas ao pagamento de todos os atendi-
mentos das equipes de saúde como médicos, fisioterapeutas, psicólogos
e terapeutas ocupacionais e dos hospitais utilizados pelos participantes.
De 2004 a 2009, a Caixa de Assistência teve um aumento de 63% nes-
sas despesas, percentual bem acima do índice de inflação ao consumi-
dor do período (IPC), que ficou em 31%, e do indicador de inflação do
setor (IPC/Saúde), que totalizou 53%. Esse aumento decorre do elevado
uso dos diferentes serviços e da inovação tecnológica, que muitas ve-
zes é absorvida pelo mercado de saúde sem que as evidências científi-
cas mostrem boa relação custo-efetividade.
Cada CliniCASSI possui, pelo menos, um médico de família e um técni-
co de enfermagem. Juntos, cuidam de 1,2 mil pessoas, no máximo. De-
pendendo do porte da dependência, a equipe multidisciplinar de saúde
também conta com um médico de pronto atendimento, enfermeiro, nutri-
cionista, psicólogo e assistente social. A quantidade de profissionais varia
conforme o número de participantes existentes nas cidades em que estão
instalados os Serviços Próprios. A Caixa de Assistência cuida, atualmente,
de mais de 150,5 mil beneficiários cadastrados na Estratégia. Hoje, são 63
CliniCASSI presentes nas capitais e principais cidades do interior do País.
O associado Amaro Cardoso de Sousa realizou consulta com a médica do trabalho Paula Rusky na CliniCASSI Brasília Norte (DF) para realizar o Exame Periódico de Saúde
Como funciona
9Jornal CASSI Associados
SAÚDE
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Resultados
Os participantes que usam os serviços das CliniCASSI apresentam
melhoras significativas de saúde. De janeiro a junho deste ano, o con-
trole da hipertensão foi de 22,9% entre os beneficiários hipertensos,
e 20% dos diabéticos estão com a doença controlada. Esses índices
são difíceis de serem atingidos e mantidos, pois dependem do cuida-
do diário de cada pessoa.
Anderson Tambara emagreceu 16 quilos com a ajuda da equipe multi-
disciplinar da CliniCASSI ABC (SP). “Meus níveis de glicose, triglicérides
e colesterol estão normais. Sou grato à equipe da CASSI”, relata. O apo-
sentado reflete a estatística. Até junho deste ano, 17,5% dos associados
com colesterol alto controlaram a elevação.
Outro exemplo de mudança positiva é o da associada Edna Lúcia dos
Santos, de Recife (PE). “Depois de receber várias orientações da nu-
tricionista da CliniCASSI, eu e meu marido mudamos alguns hábitos
alimentares, e para melhor”, afirma. Até o final do ano, a Caixa de
Assistência espera alcançar a meta de 35% no controle de doenças
crônicas dos participantes.
O êxito desse modelo também depende dos associados. A CASSI tor-
nou disponíveis seus serviços próprios para melhorar a saúde dos be-
neficiários. Por isso, é fundamental procurar a CliniCASSI mais próxima
sempre que precisar de atendimento médico.
“O processo de cuidar da saúde das pessoas e da saúde financeira da
CASSI é de responsabilidade dos profissionais que trabalham na Insti-
tuição, do Corpo Social e de cada pessoa que utiliza o Plano. Juntos,
podemos construir uma vida com mais qualidade, uma saúde mais bem
cuidada e a perenidade da Caixa de Assistência”, reforça a diretora de
Saúde e Rede de Atendimento da CASSI, Graça Machado.
Conheça a CliniCASSI
Os serviçosA CliniCASSI possui estrutura para realização de pequenos pro-
cedimentos, como curativos, retiradas de ponto, ina-lação, aplicação de medicamentos e realização deeletrocardiograma.
Os associados podem agendar consultas quando precisarem de
atendimento médico, ou procurar o médico de pronto atendimen-
to quando não se sentirem bem, sem precisar de agendamento
prévio. Os serviços são gratuitos, sem cobrança de coparticipa-
ção, exceto o Programa de Assistência Farmacêutica.
A CliniCASSI também realiza atividades de prevenção voltadas à
melhoria na qualidade de vida e à identificação de melhores so-
luções para cada perfil de participante, como palestras em suas
dependências, nas agências do BB e em entidades parceiras.
Programas de Saúde:
• Plena Idade (para idosos)
• Bem Viver (destinado a pessoas com deficiências)
• Viva Coração (para quem apresenta riscos cardiovasculares)
• Saúde Mental (focado nos problemas psíquicos)
• Tabas (apoio para aqueles que desejam parar de fumar)
• PAVAS (para vítimas de assalto e sequestro do BB)
• PCMSO (sobre saúde do trabalhador do BB)
• Programa de Assistência Farmacêutica (benefício da CASSI
aos associados, que oferece abono e descontos na aquisição
de medicamentos, além de entregas domiciliares)
EstruturaCada CliniCASSI possui, pelo menos, um médico de família e um
técnico de enfermagem, que cuidam de até 1,2 mil participantes.
A equipe multidisciplinar de saúde também conta, dependendo
do porte do Serviço Próprio, com um médico de pronto atendi-
mento, enfermeiro, nutricionista, psicólogo e assistente social.
São 63 CliniCASSI funcionando nas capitais e principais cidades
do interior do País.
Total de participantes por programas*
Viva Coração 25.470
Plena Idade 35.676
Saúde Mental 2.740
Bem Viver 2.077
PAF 50.000
Tabas 555 *** Dados de junho
** Nos últimos 2 anos
10 Jornal CASSI Associados
SERVIÇO
CASSI implanta
OuvidoriaO novo canal de comunicação da Caixa de Assistência estará
disponível para todo o Brasil até dezembro de 2010
A Ouvidoria CASSI é o canal de comunicação de segunda instância entre
participantes, prestadores de serviços e conselheiros de usuários e a Caixa
de Assistência. O serviço pode ser acessado nos casos em que o solicitante
não se sinta satisfeito com a resposta obtida após seu primeiro contato com
a CASSI, por meio de formulário eletrônico, Central CASSI e Unidades.
A Ouvidoria, que foi implantada em agosto, já atende 18 Estados brasileiros
e estará disponível para todo o País até dezembro de 2010. Nessa primeira
fase, o serviço está disponível exclusivamente no site www.cassi.com.br,
na opção “Fale com a CASSI”. Mas a previsão é de que, posteriormente,
o canal também seja oferecido por telefone.
A Ouvidoria CASSI abrange vários aspectos da relação da Instituição
com seus públicos. “Além de atuarmos para melhorar essa interação,
o serviço tem o papel de fazer com que a Caixa de Assistência fique
mais qualificada, detectando os anseios do público e os atendendo”,
Equipe da Ouvidoria CASSI: agilidade e qualidade nas respostas
11Jornal CASSI Associados
SERVIÇO
afirma o gerente executivo da área, Augusto Andrade. Ele explica que
o canal é acionado quando o usuário ainda acredita e confia na Insti-
tuição. “É como se ele desse uma chance para que a relação não seja
finalizada. Essa tentativa de reverter o desgaste, evita, por exemplo,
que o usuário extrapole o âmbito corporativo e busque solucionar sua
insatisfação judicialmente”.
O papel da Ouvidoria pode ser entendido ainda como um ciclo: o ser-
viço busca oferecer atendimento mais qualificado e, quanto mais de-
mandas soluciona, melhor conhece as necessidades dos participantes,
podendo supri-las cada vez melhor. “Mas atender bem não é sempre
dizer sim. É possível o público ter sua solicitação acolhida e não ser
contemplado em seus anseios”, considera o ouvidor.
Um dos grandes desafios da Ouvidoria CASSI é se colocar no lugar do
público para entender suas necessidades, respeitar suas especificida-
des e respondê-las com qualidade e de forma tempestiva. “As deman-
das registradas na Ouvidoria são analisadas considerando a ótica do
usuário”, assegura Augusto.
Para que serve?
Como o canal é recursivo, você pode procurar a Ouvidoria caso a res-
posta que recebeu no primeiro contato com a CASSI não tenha atendi-
do suas expectativas. Para fazer o registro da reclamação na Ouvidoria,
é necessário informar o número do protocolo do primeiro atendimento
e preencher o formulário eletrônico.
A Ouvidoria também é o canal para receber denúncias que envolvam
serviços da Instituição. Para essa modalidade de atendimento, não é
necessário protocolo prévio. A denúncia pode ser feita de forma anôni-
ma, ficando assegurado o sigilo total ao denunciante.
O formulário está disponível no site da Caixa de Assistência, na opção
“Fale com a CASSI”, link “Ouvidoria CASSI”.
Vale lembrar que os canais de primeiro contato do público com a Ins-
tituição são o Contato Eletrônico no site www.cassi.com.br, a Central
CASSI (0800 729 0080) e as Unidades.
Como funciona?
O processo de crítica das demandas recebidas pela Ouvidoria CASSI
é dinâmico e passa pela análise de diversos profissionais. Contempla
desde a clareza na abordagem do tema até o aprofundamento dado
à resposta do reclamante, sempre respeitando o prazo determinado.
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Resposta com qualidade e rapidez
A experiência do aposentado Argemiro Lopes Gonçalves, 53 anos, de
Goiânia (GO), reflete como a Ouvidoria pode resolver solicitações quan-
do os usuários não se sentem satisfeitos com a resposta dada pelos
canais iniciais de atendimento.
A esposa de Argemiro, Maria Eneida, toma medicamento reembolsável
pela CASSI em 90%. Ele fez um primeiro contato com a Caixa de Assis-
tência questionando o valor de ressarcimento do remédio abaixo do
previsto. Como não considerou a resposta satisfatória, registrou chama-
do na Ouvidoria CASSI. “Eu fiz o contato com a Ouvidoria para solicitar o
reembolso e recebi retorno de que meu caso estava sendo analisado”.
Enquanto isso, internamente, a equipe da Ouvidoria atuava junto às
áreas da Caixa de Assistência para resolver a solicitação de Gonçalves,
respeitando prazos e mantendo a qualidade estabelecida pela área.
“Em uma semana o dinheiro foi creditado em minha conta. Achei óti-
mo esse novo serviço da CASSI. O meu contato com a Ouvidoria pela
internet foi muito fácil e a resposta ao meu problema foi dada muito
rapidamente”, finalizou.
Veja onde o serviço está funcionando
* Em azul, os Estados que já contam com a Ouvidoria.
12 Jornal CASSI Associados
NOTAS
Mais de 50% das pessoas infectadas pelo vírus da aids não sabem que estão contaminadas e 10 milhões em todo o mundo não têm acesso a
remédios e tratamento. O alerta está em novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta para a necessidade de US$ 10 bi-
lhões para garantir o tratamento a todos. No Brasil, cerca de 250 mil não sabem que estão contaminadas. A OMS indica que entre 50% e 80% dos
brasileiros com o HIV recebem tratamento, embora o número de centros de diagnóstico e aconselhamento disponíveis seja baixo. Em média, há
três unidades para cada 100 mil brasileiros. Na Argentina, são 38 centros e no Peru, 32. O teste para detectar a doença é gratuito e pode ser feito
em qualquer Unidade Básica de Saúde.
HIV: portadores não sabem da infecção
Assistência FarmacêuticaOs planos de saúde poderão ajudar os beneficiários no custeio de medicamentos. É
o que está em discussão entre a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e as
operadoras. O objetivo é debater a ampliação da cobertura de eventos em saúde para
a próxima revisão do Rol de Procedimentos. A medida ainda está em discussão e, se
aprovada, entrará em vigor daqui a dois anos, mas a CASSI já oferece essa cobertura
aos participantes. O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) garante abono de até
100% para medicamentos aos associados que possuem doenças crônicas. O serviço
existe há sete anos e beneficia mais de 50 mil pessoas em todos os Estados brasileiros.
Cuidados na velhiceA preparação para a terceira idade envolve planejamento financeiro, mas essa não é uma preocupação aqui no
Brasil. Pesquisa feita em 12 países aponta que os brasileiros estão entre os que menos se preparam para essa
fase da vida. Menos de 7% dos entrevistados disseram estar separando dinheiro para quando pararem de
trabalhar. Além disso, três em cada quatro pessoas esperam ser sustentadas pela família na velhice. Em
países como França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha, menos de 70% das pessoas acreditam que
serão sustentadas pelos parentes ao chegarem nessa faixa etária. No entanto, os brasileiros são os que
mais têm expectativas positivas sobre a chegada à terceira idade, como demonstraram 17% dos entrevis-
tados. O estudo, conduzido pela Universidade London School of Economics, foi feito com mais de 12 mil
entrevistados. No Brasil, 1.005 pessoas foram ouvidas.
O Brasil integrará um plano internacional, lançado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), para eliminação da doença em um prazo
de cinco anos. A longo prazo, o objetivo é eliminar a tuberculose
como problema de saúde pública até 2050. Anualmente, são noti-
ficadas aproximadamente 72 mil novas infecções no Brasil, além de
4,7 mil mortes decorrentes da doença. Apesar dos altos índices, as
taxas de incidência e de mortalidade por tuberculose, de acordo com
o ministério, estão em queda há mais de uma década.
Remédio gratuito para AlzheimerA partir de 2011, os brasileiros poderão ter acesso ao medicamen-
to genérico Rivastigmina, para combate ao mal de Alzheimer, e de
graça. O remédio será produzido pelo Instituto Vital Brasil (IVB),
de Niterói, e estará disponível na rede do Sistema Único de Saúde
(SUS). O medicamento em cápsula está em fase de testes e sua
produção deve iniciar até abril do ano que vem. A composição
administrada por via oral está prevista para chegar ao mercado
no segundo semestre de 2011.
Ação contra tuberculose
13Jornal CASSI Associados
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PARTICIPAÇÃO
A CASSI conta com centenas de voluntários para avaliar o atendimento
e sugerir melhorias nos serviços. No V Encontro Nacional dos Conse-
lhos de Usuários, realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de outubro,
a Caixa de Assistência ouviu, dos conselheiros, que estão dispostos a
colaborar com propostas para que a CASSI intensifique as ações de
prevenção de doenças, promoção e reabilitação de saúde.
O encontro reuniu 30 representantes dos mais de 900 conselheiros
de usuários de todo o País – só não há ainda Conselho em Rondônia,
Roraima e Amapá. A CASSI é a única operadora de saúde do País com
Conselhos de Usuários. Criados há 11 anos, eles têm contribuído para in-
tensificar a aproximação da CASSI com seus participantes e prestadores
de serviços. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os conselheiros ajuda-
ram a ampliar a rede credenciada. Os conselheiros do Acre acionaram
os gestores do Banco do Brasil para auxiliarem no credenciamento de
No V Encontro Nacional, os conselheiros se prontificaram a ajudar a
CASSI numa tarefa estratégica para a Caixa de Assistência: a atualiza-
ção cadastral dos participantes, uma exigência da Agência Nacional de
Saúde Suplementar (ANS). Há mais de um ano, a CASSI tenta atualizar o
cadastro, que necessita, por exemplo, ter o nome da mãe do participan-
te e o CPF dos dependentes maiores de 18 anos, dados que o Banco do
Brasil não dispõe para repassar à CASSI. Como faltam endereço, telefo-
Voluntáriospelo fortalecimentoda CASSI
Conselheiros poderão ajudar na atualização cadastral
prestadores, uma iniciativa que também envolveu os representantes de
Minas Gerais. Em São Paulo, eles ajudaram a aumentar a adesão à Es-
tratégia Saúde da Família, divulgando os benefícios aos participantes.
No Rio de Janeiro, mediaram a negociação entre a Unidade e os mé-
dicos que pressionavam para receber diretamente dos participantes o
valor da consulta, que superava o que era pago pela CASSI.
Em rodadas de perguntas aos dirigentes da CASSI, os conselheiros
questionaram diversas práticas da Caixa de Assistência. A Diretoria da
CASSI teve a oportunidade de prestar esclarecimentos e apresentar os
projetos de melhoria nos serviços.
ne e email atualizados no cadastro que a CASSI tem, não se consegue
entrar em contato com os participantes para atualizar os dados.
Os conselheiros se prontificaram a ajudar na localização dos dependen-
tes cujos dados estão incompletos, em função de exigência recente de
informações pela ANS. A CASSI precisa ter 100% do cadastro em dia, sob
risco de ser penalizada pela agência reguladora.
O que é
O Conselho de Usuários é formado por participantes do Plano de As-
sociados, do CASSI Família e representantes das entidades ligadas
ao funcionalismo do BB, eleitos nas Conferências Estaduais de Saú-
de para acompanhar, avaliar e sugerir ações de proteção, promoção
e recuperação da saúde. Você pode conhecer os representantes do
Conselho de Usuários do seu Estado no www.cassi.com.br. Clique
em “Institucional”, selecione a opção “Conselho de Usuários” e, de-
pois, o Estado sobre o qual você deseja informação.
14 Jornal CASSI Associados
CASSI investe no
Por todo o País, a Caixa de Assistência procura oferecer melhores alternativas para atendimento ao participante
A CASSI vem intensificando as negociações com hospitais e demais prestadores de serviço no País
para ampliar a rede credenciada, que passou de 38 mil para 41 mil prestadores em 2010. Além de
novos credenciamentos, tem renegociado contratos estratégicos e buscado parcerias para garantir
uma rede assistencial de qualidade para os participantes de todo o território nacional.
A CASSI concedeu reajustes para médicos, psicólogos, nutricionistas e fonoaudiólogos em todo
o País, com o objetivo de valorizar o trabalho dos profissionais que fazem parte de rede creden-
ciada da Caixa de Assistência. Nos últimos três meses, ações em diferentes regiões brasileiras
resultaram em ampliação significativa da rede.
da rede credenciada
ATENDIMENTO
Confira as principais negociações
Distrito Federal
Brasília: Credenciamento dos hospitais Santa
Lúcia, Santa Helena, Prontonorte e Daher.
Ceilândia: Credenciamento do Hospital São José.
Santa Catarina
Joinville: Acordo com o Hospital Dona Helena
e negociação com os anestesistas.
Rio do Sul: Retomada do atendimento do Hos-
pital Fusavi.
Curitibanos: Retomada do atendimento do
Hospital Helio Angio Ortiz.
Blumenau: Credenciamento do Hospital Santa
Catarina.
Alagoas
Maceió: Regularização do atendimento dos
oftalmologistas.
São Paulo
Santos: Credenciamento do Hospital Santa
Casa de Misericórdia de Santos.
São Paulo: Credenciamento do Hospital São José.
Bahia
Salvador: Credenciamento da Cardiotórax; acor-
do com o Hospital Santo Amaro, especializado
em assistência materno infantil; renegociação
com os hospitais Espanhol, Português, São Rafa-
el e Santa Isabel e credenciamento da Probaby.
Ceará
Fortaleza: Acordo com as Cooperativas de
Neurologista, Urologista e de Endoscopia.
Espírito Santo
Vitória: Acordo com a Cooperativa de Cirurgia
Cardiovascular.
Goiás
Goiânia: Retomada do credenciamento com a
Cooperativa de Anestesistas.
Tocantins
Palmas: Credenciamento do Hospital CEACOP,
do Hospital Ortopédico de Tocantins e do Hos-
pital de Urgência de Palmas.
Minas Gerais
Belo Horizonte: Acordo com a Cooperativa de
Anestesistas.
Paraná
Londrina: Regularização do atendimento de
pediatria.
Rio de Janeiro
Rio de Janeiro: Acordo com o Hospital São Vicen-
te de Paula para regularização do atendimento.
Rio Grande do Sul
Teutônia: Acordo com a Associação Beneficen-
te Ouro Branco.
Rondônia
Porto Velho: Reajuste na tabela para os profis-
sionais médicos do Estado.
Mato Grosso
Campo Grande: Acordo com os anestesistas.
aperfeiçoamento
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da rede credenciada
ATENDIMENTO
CASSI realiza pesquisa de satisfação com participantesMais de 9 mil beneficiários de todo o País serão entrevistados até o final de novembro
Para conhecer a percepção dos participantes em relação aos seus serviços, a CASSI realiza,
até o final de novembro, pesquisa de satisfação. Serão entrevistados, por telefone, mais de 9
mil beneficiários de todo o País. Rede credenciada, Central de Atendimento e Unidades são
alguns dos serviços avaliados pelos participantes.
O estudo apresentará índices de satisfação nacional, por Estado (dividido entre região me-
tropolitana e demais municípios) e por público de relacionamento (funcionários do Banco do
Brasil, aposentados e beneficiários do CASSI Família).
Esses índices servirão para balizar os indicadores de desempenho da Instituição e estabele-
cer metas para a melhoria dos produtos e serviços, de acordo com as necessidades de cada
público de relacionamento e de cada região.
A CASSI também quer avaliar a satisfação dos prestadores de serviço, para aprimorar o rela-
cionamento com a rede credenciada e os serviços prestados aos participantes. Por isso, ini-
cia, em novembro, pesquisa direcionada a esse público, com índices de avaliação nacionais
e segmentados por Estado.
Para garantir a isenção da CASSI em relação aos resultados obtidos, foi contratado um insti-
tuto de pesquisa para realizar os estudos.
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INOVAÇÃO
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• 3 toneladas de tinta são usadas para impressão;
• 1,8 milhão de exemplares são encaminhados pelo Correio aos beneficiários;
• 2,4 mil árvores são derrubadas para a produção do papel utilizado;
• 6 milhões de litros d’água são gastos para a produção do jornal;
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ção do jornal impresso, permite folhear cada página e oferece inúmeros re-
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- julho/agosto) foi a primeira a ser enviada. No email com o link, o leitor
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