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Feito entre agosto de 2003 e abril de 2004. Grátis

Feito entre agosto de 2003 e abril de 2004. Grátis · quias, sem comércio, em suma, a simplicidade da vida ameríndia foram deixa-das de lado. Os colonizadores preferiam passar

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vidabreve #1 (Feito entre agosto de 2003 e abril de 2004)

Colaboraram nesta edição os seguintes escritores, músicos, pensadores, ilustradores, fotógrafos, entre outras manifestações artísticas e demais pessoas que insistem em remar contra a maré:

* Alexandre* Aneci* Denis Figueiredo* Denis Marchiori* Euclides Ferreira* Fabiano Wurr* Lucianatureza * Melody Monster

Também colaboraram nesta edição:Tom Zé, Tim Maia, Jorge Ben, Mogwai, Seaweed, Lync, Circle Jerks, M.C. Escher, Picasso, Zuenir Ventura, Joseph Conrad, Companhia do Metropolitano de São Paulo e Expresso Leste (sempre cheios!), Biblioteca Municipal Sergio Buarque de Holanda, Parque Raul Seixas

O vidabreve reúne em suas páginas, trabalhos isolados feitos por pessoas que nem ao menos se conhecem, mas que tem muito em comum. Há muito tempo venho ensaiando por em prática a execução deste fanzine, agora tendo que escrever algo para apresentar ele a vocês, tenho certeza que terminou! este fanzine traz a proposta de que ninguém precisa ser especialista em porra nenhuma (exceto médicos e engenheiros, é claro!), nos arriscamos a fazer o que queremos, movidos e alimentados por nossa vontade, e enquanto esta existir estaremos vivos. Escrever sem ser escritor, pintar sem ser pintor, tocar sem ser músico, etc... Conversando com um amigo ele me disse: “Zé, a arte só na cabeça não vale nada! O negócio tem que ta pra fora, tem que ta feito!” Não preciso dizer mais nada! Bem, você tem em mãos dezesseis páginas, onde sou muito grato ao pessoal ali à esquerda, este é o primeiro número e a intenção é fazer mais alguns, fazer tantos quanto forem necessários, tantos quanto forem prazerosos. Quando????? Sei lá!Até mais!Elvis

Mãos calejadas, sofridasQue enxugam as lágrimas daInjustiça da desigualdade, causadaPela inveja e incapacidade daMão escravocrata, opressora,Imperialista...Tirem suas mãos de nossaRiqueza, da nossa beleza.Deixe-nos, enfim, alcançar aLiberdade sonhada a muito pelosNosso antepassados, que por tal desejoForam exterminados e caladosTirem suas mãos sangrentas queEscorre o sangue negro, índio, daGente pobre, indefesa; cessemEgoístas e aproveitadores!Agora é hora de gritar as mãosTrabalhadoras, solidáriasQue amam a terra e sonhamPor melhorá-la

que clamam a liberdadeMãos

Texto: Aneci / Ilustração: Denis Figueiredo

Arte e diagramação:EH [email protected] • http://www.a-falange.net

PALAVRASTodas as imagens são creditadas a seus respectivos autores nas páginas em que se encontram, exceto retiradas do google, as que não possuem créditos, fazem parte de nosso acervo.O vidabreve pode ser adquirido em formato pdf através de download no endereço:http://www.a-falange.net/downloads/vb_01.pdf

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Aglomerada solidão

Fotografias: DNS Fotografia Digital

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pedra pedreira pedrada

Desde tempos, nações, cidades, comuni-dades ou indivíduos utilizam-se de estereótipos a fi m de legitimar seus atos de dominar, subjugar, humilhar ou até mesmo escravizar outros grupos de indivíduos.

Um dos primeiros a estabelecer uma dou-trina para legitimar a escravidão foi o fi lósofo grego Aristóteles. Ele tinha os estrangeiros como bárbaros, pelo fato destes não viverem sob uma

cidade centralizada como Atenas, de não dominarem a lin-guagem grega e de serem adeptos ao nomadismo. Portanto eram considerados seres inferiores aos gregos, fato que os condenavam à escravidão.

Tal pensamento foi utilizado já no séc. XIII pelo fi ló-sofo católico São Tomás de Aquino, agora considerando os pagãos como bárbaros. Aproveitando-se dessa adaptação, os colonizadores europeus a empregaram para tornar legí-tima a colonização da América.

Os ameríndios foram então considerados como bár-baros, já que eram pagãos, viviam numa sociedade simples sem um governante, praticavam o nomadismo e, principal-mente, tinham hábitos canibais. Tais hábitos faziam parte da tradição da maioria das tribos da costa brasileira, es-pecifi camente do Ceara até São Vicente. Vendo por fora, esses hábitos podem parecer cruéis, mas se compararmos às crueldades feitas pelos colonizadores veremos quem deveria ser chamado de bárbaro. Ao contrário do que era relatado pelos europeus, o ameríndio não o praticava para saciar sua fome, mesmo porque para alimentar uma tribo seria necessário uma grande quantidade de carne humana. Nem mesmo saiam aleatoriamente à caça de humanos. As pessoas eram prisioneiras de guerra travadas contra tri-bos rivais ou contra novos inimigos europeus. As guerras

realizadas entre as tribos não tinham como objetivo a conquista de territórios ou a escravização de uma tribo pela outra. Seu objetivo era expressar a va-lentia da tribo.

A prática antropofágica (canibal) visava constranger o inimigo para que este afi rmasse sua derrota perante uma tribo mais forte. Tal fato nunca acon-tecia, pois mesmo estando sob uma situação de morte iminente, o ameríndio nunca se entregava e continuava a desafi ar seu agressor até o último suspiro. O europeu capturado, pelo contrário, chorava, pedia clemência, clamava por seu Deus. Nem parecia aquele ser superior que conquistava, através da força, todos os cantos do mundo. Os ameríndios, insatisfeitos devido a covardia e o despreparo perante à morte de seu prisioneiro, muitas vezes desistiam de comê-lo e os libertavam.

As práticas cotidianas, o modo de vida, o respeito pelas mulheres, pelas crianças, pela natureza, pela liberdade individual, a organização sem hierar-quias, sem comércio, em suma, a simplicidade da vida ameríndia foram deixa-das de lado. Os colonizadores preferiam passar a imagem cruel do índio, utili-zando-se de seus atos canibais, persuadindo , assim, a opinião pública européia em defesa da exploração colonial na América.

E infelizmente é essa imagem que perdura até hoje no mundo. Mesmo tendo alguns pensadores como Montaigne, contemporâneo as primeiras re-tratações dos ameríndios, o qual ia contra as ideologias da maioria e tentava

dar ao ameríndio o seu devido valor. E também Rousseau que criticava todo e qualquer ato imperialista. Essa aversão ao estrangeiro, ao desconhecido, ao di-ferente, ao menos favorecido é que impera, não só nas classes mais abastadas, como também na classe dominada a qual nós nos encontramos.

Eis dois exemplos, dos muitos, que podem retratar esta tendência ao preconceito: um ocorrido há quase dois anos, onde o Brasil estranhamente co-memorou os “500 anos de descobrimento”, sendo o único país colonial que se submeteu a tal aberração, pois esqueceu todo sofrimento causado aos negros e índios, e ainda relembrou os anos de repressão colonial agredindo e impedindo manifestantes de exporem seus desapontamentos; o outro exemplo ocorre em nosso dia a dia, onde milhares de pessoas são discriminadas apenas pelo fato de residirem em periferias. No caso específi co de Itaquera, o preconceito é duplo, pois além de pertencer ao extremo periférico, está também ligado a he-rança indígena. Somos taxados de bandidos, vagabundos, ignorantes e muitos de nós acaba acreditando nisso, acaba esquecendo da nossa e, primeiramente, da importante participação de nossos pais no desenvolvimento paulistano. Você é lá de “Índiaquera”? Quem já não presenciou tal pergunta?

Infelizmente não somos índios, não somos livres, não somos simples – não confunda simplicidade de vida com a miséria que muitos de nós vivemos ou testemunhamos. Somos escravos como eles e os negros foram, e continuam sendo, pois a escravidão não liga mais para a cor. Ela não escolhe entre negros, brancos ou índios. Para ser escravo hoje em dia, não precisa de muito, basta ganhar o mísero salário mínimo.

Portanto, você, pertencente a classe dominada. Não se deixe entregar. Mostre que sua determinação, suas metas e suas esperanças na mudança da real situação nunca se apagarão. Pois estão cravadas em pedra, em pedra dura, em Itaquera.

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Ao levar meu fi lho ao médico no hospital Emílio Ribas em mar-ço, encontrei um cartaz muito interessante que mostrava homens com um laço branco no punho, e um texto que dizia: “Homens pelo fi m da violência contra a mulher” e “Violência contra a mulher não tem graça nenhuma”. No fi m do cartaz havia um site, www.lacobranco.org, pelo qual me interessei e visitei.

O site traz informações sobre uma campanha chamada Laço Branco que teve sua origem em Ontário e Quebec, formada por um

grupo de homens que se sensibilizaram com um fato ocorrido no Canadá em 1989, quando um homem entrou em uma sala de aula e pediu para que somente os rapazes se retirassem e matou as quatorze mulheres que restaram com tiros à queima roupa na Escola Politécnica de Montreal. O objetivo desta campanha é prevenir que outros massacres e violências deste e de qualquer outro tipo se repita sensibilizando homens e organizações para que trabalhem pelo fi m da violência de gênero. Este tem como lema principal: “Jamais cometer um ato de violência contra as mulheres e não fechar os olhos diante dessa violência”.

A campanha já se estendeu por mais de 30 países. No Brasil, ela foi lançada em novembro de 1999. Atualmente a campanha é coordenada, no Bra-sil, por sete organizações não-governamentais: Instituto NOOS de pesquisas sistêmicas e desenvolvimento de redes sociais (RJ), Instituto PROMUNDO (RJ), ECOS: Comunicação em Sexualidade (SP), CES: Centro de Educação para a Saú-de (SP), Pró-mulher, Família e Cidadania (SP), Programa PAPAI (PE) e Rede Acreana de Mulheres e Homens (AC).

Aqui apenas faço a transmissão da informação, mas não posso deixar para trás a minha indignação contra este tipo e todas as outras formas de vio-lência contra a mulher e qualquer outro ser vivo. Enoja-me saber de um fato como este e não ver ninguém tomar uma atitude, viver como se nada tivesse acontecido e cada um na sua e a vida continua, para mim isso não acontece, para mim não deve ser assim, sinto muito se me atrevo, mas sinto ainda mais por ter acontecido. Quem cala consente, e eu não me calo.

Não

me

calo

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Agora que somos outros atoresInterpretes dos monstros ou de Todo Mundo

De um texto profundo e pesado como mil atmosferasA face desfi gurada nos hidrotúneis inmares

A falta total de luz e oxigênioQuero ver a bioluminescência da mente dos que são amigos

Convertida em vida ao passar pelas brânquias da verdadeSem dizeres ofensivos

Na insufi ciência respiratóriaA refl exibilidade não pode ser perdida

Nessas horas de ondas nervosasEm que os neurônios estão imersos em ira

Nos amargos momentos quase em náufragoBoiado nas águas geladas

Do continente ártico de nosso egoísmoEternamente encenando Gil Vicente século XVI

Em Todo Mundo e NinguémOnde Todo Mundo quer dinheiro

E Ninguém quer consciênciaCom o Capeta e seu assistente os parodiando...

O auto H2Opor Euclides Ferreira

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Vidabreve - O que motivou vocês começarem a banda? Vieram de bandas anteriores?Marcello Kaskadura: É isso mesmo, nós tocávamos em outras bandas antes do Melody Monster ser criado. Eu, particularmente, toco desde 86 e o lance do Melody Monster foi amadurecendo com a vontade de montar uma banda onde tivéssemos a liberdade de fazer um som com mais personalidade, onde pudéssemos colocar todas as nossas influências sem se prender a determina-dos estilos e cenas. A gente nunca quis fazer Hardcore, nem Thrash Metal, nem tão pouco Punk Rock. Nós temos tudo isso como influência e o que a gente vem batalhando nesses anos é fazer o som do Melody Monster, as letras do Melody Monster e a atitude do Melody Monster. Vidabreve - Como você vê o Melody Monster hoje e o de 1997?Marcello Kaskadura: Musicalmente nós não temos muita coisa a ver com o início em 97, hoje o som está mais brutal e a gente mais maduro. Acredito que todas as fases da banda tiveram sua importância, em 97 estávamos tentando passar idéias positivas e libertárias para as pessoas, hoje também. Vidabreve - Na nossa opinião aqui, está muito difícil ir a um show de punk rock hoje, não sei se você concorda, mas parece que ele se tornou muito previsível, cansativo e hipócrita, ou talvez ele sempre foi e só percebemos isto agora? ou será só uma fase?Marcello Kaskadura: Vamos deixar uma coisa bem clara, a culpa não é do Punk Rock em si. O Punk Rock como cena sempre existiu, assim como o Metal e etc. Creio que a responsabilidade de não existir nada de novo e a visível hipocrisia a qual você se referiu, são das pessoas que não admitem mudanças, não tem

coragem e nem capacidade de tentar, de ousar e de criar, ou seja, quando o cara é vazio, consequentemente ele montará uma banda vazia, fará letras va-zias e suas apresentações serão redundantemente vazias. Mudanças são necessárias, porém a maioria das pessoas e das bandas que perambulam feitas fantasmas do under-ground, com suas ideologias dogmáticas e suas verdades absolutas, praticamente fascistas, não conseguem ou não querem percebem isso. Daí quando aparecem bandas grin-gas com propostas novas, essas pessoas se dislumbram, adotam a fórmula e simplesmente começam a fazer igual. Acredito que entre outros milhares de motivos que poderí-amos discutir aqui, esse é um deles. São as atitudes que empurram uma cena para o previsível, massante e conse-quentemente fraco.

Vidabreve - Concordo que são diversos os motivos que causam esta “pasteurização”, mas a impressão que fica é a de que chegamos ao fundo do poço, à medida que as coisas se tornaram mais fáceis (ape-sar dos elevados custos que ainda se tem ao manter uma banda) falta aquele lance de “amor à coisa”, mas enfim, com todas estas andanças do Melody Monster e a batalha do Kaskadura Zine, você tem visto novas perspectivas e propostas?Marcello Kaskadura: Concordo que falta esse “amor à coisa”, creio que esse termo underground é na realidade bastante altruísta e se encararmos friamente underground nem existe. O que rola são pequenas manifestações, muitas vezes indivi-duais, são franco-atiradores que resistem nessa idéia e que deixam essa chama de underground acesa, se bem que tal chama está mais pra fagulha. Perspectiva sempre há, tem muita gente produzindo por aí, agora propostas já não sei, poucos tem coragem de inovar e menos ainda tem coragem de aceitar. “Não importa o que façamos, os imbecis e as aparências estarão sempre contra nós” - Nietzsche

Vidabreve - Falando em “custos para manter a banda”, vocês tem outras atividades fora da banda?Marcello Kaskadura: Temos sim, o Douglas e o Sandro Aranha trabalham e eu estou desempregado. A gente mantém a banda do jeito que dá, pindura estúdio, emenda corda de guitarra, usa baqueta quebrada e etc. Isso sim serve como parâmetro para entender a realidade do underground nacional.

Vidabreve - Vendo o show de domingo passado (17/08/03) já pude ter uma pequena noção de como será o disco que está por vir, queria que você falasse um pouco mais a respeito do tão aguarda-do “Desordem”?Marcello Kaskadura: É o nosso primeiro CD oficial, levamos um bom tempo pra gravar mas em primeira mão aviso que já está pronto e acredito que brevemente devemos lançá-lo de forma independente mesmo. Trará 18 ou 19 faixas e é claro, está tudo bem mais violento e pesado que as demos de 98 e 99, inclusive regravamos sons como por exemplo, “Moleque Pobre”, “O Playground é o Front” e “Meu Cami-nho”, do jeito que tocamos atualmente. É um trabalho que traz todas as nossas influências à tona, ou seja, esse é um CD de Rock Barulhento, onde você irá perceber influências de Hardcore, Thrash Metal, Grindcore e Punk, entre outras coisas. É um play bem sincero, é a gente tocando o que a gente sabe tocar. Se fosse pra destacar um diferencial, eu diria que o som tem uma pegada diferente, tem linhas de baixo completamente sem noção, está pesadão e traz boas letras contando as mazelas do mundo. Esse CD também tem algumas participações especiais como o Walter Detrito (Sub Existência), Maxx, Pisca, Coelho e Boy (Toy Confusion) e na faixa “Unindo Forças” tem a participação do Redson (Cólera), Gepeto (Ação Direta) e Marcello Pompeu (Korzus), acredito que é a primeira vez que três expoentes de estilos diferentes no caso o Punk, o Hardcore e o Metal cantam jun-tos um tema sobre a união na cena underground. É provável que colocaremos como bônus “X.O.T.” do Cólera que grava-mos para o CD “Vira-Latas”, tributo à banda. Outro lance legal é que o Zé Salles (Daddy Inc.S/A e Cultura Pop) pro-vavelmente vai produzir um vídeo-clipe pra gente, é quase certeza que o faremos para a música “Desordem”, bem Do It Yourself e tosco. Depois disso é só voltar a fazer barulho nos butécos por aí.

Contatos:A/C Marcello KaskaduraCaixa Postal 4587CEP 01060-970 - São Paulo/SPwww.melodymonster.cjb.nete-mail: [email protected]

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Capa de “Desorden”, 1º álbum do Melody

Monster que pode estar saindo enquanto este

texto é escrito.

Creio que foi por volta de 99, fomos assistir um show c/ umas bandas que iriam tocar aqui no bairro e o Melody Monster era uma delas. No fim da noite fui comprar uma demotape e

conheci o Marcello. Desde então conversamos sempre que podemos. Esta entrevista

começou em agosto do ano passado, seriam dez perguntas, mas minha lerdeza fez o

negócio perder o ritmo, porém eu não poderia deixar este material de fora. É isso!

Conheçam um pouco do Melody Monster!

Da esq. p/ dir, Douglas, Marcello Kaskadura e Sandro Aranha.

vida diluída

Você ri sozinho! fingindo que entendeu a piada!

em gotas de realidade

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Os estranhos diasDenis Marchiori

Algumas ilustrações do Denis que edita o fanzine O Último dos Estranhos Dias, você pode falar com ele escrevendo para:Denis MachioriR. Prof. Tulio Ascarelli, 109CEP 05449-020 São Paulo/SP

R.O.C.K.Fabiano Wurr

Fotografias tortas e desfocadas, tendo o rock como motivo. Fabiano Wurr R. Marquês de Maricá, 323CEP 84015-030 Ponta Grossa/PR

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