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Feliz Natal Nov. / Dez. 2012 | Nº 257 Mensagem de Natal Arvore do Mes Vacas, exploracoes leiteiras ... Cultura da batata C ogeca Frilac 2012 A nao perder Boletim Informativo dos Cooperantes

Feliz Natal - União de Cooperativas de Produtores de ... · levavam as suas vacas para às salas de ordenha coletiva, cessem a sua actividade o que transforma um setor di-ferente

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Feliz Natal

Nov. / Dez. 2012 | Nº 257

Mensagem de NatalArvore do Mes

Vacas, exploracoes leiteiras ...Cultura da batata

C ogecaFrilac 2012

A nao perder

Boletim Informativo dos Cooperantes

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Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

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Chegado o mês de Dezembro, com o frio a fazer-nos companhia, eis que no burilar do dia a dia ouvimos repetidamente a palavra Natal.

Nos últimos anos o tema forte da época natalícia tem sido a crise e as suas consequências na nossa sociedade tanto ao nível das famílias, como das empresas.

No ano de 2012 na Lacticoop continuámos a fazer alguns reajustamentos estruturais nas várias áreas da nossa intervenção, de forma a superarmos melhor os efeitos negativos da contracção económica que o nosso sector atravessa.

No ano de 2013 continuaremos a ser confrontados com um clima de crescimento económico desfavorável, sen-do contudo desejável que ao nível dos preços do leite possamos vir a assistir a uma melhoria progressiva dos mesmos.

Apesar de todas as dificuldades, o espírito solidário e de partilha renova-se com mais acuidade durante a qua-dra natalícia, fazendo-nos meditar em silêncio sobre a realização dos nossos sonhos e ambições.

É com este espírito de esperança renovada, que a Direc-ção da Lacticoop, deseja aos seus trabalhadores, produ-tores de leite, e dirigentes das Cooperativas agrupadas um Santo e Feliz Natal.

A DIRECÇÃO

Joaquim Maria de São José CardosoJosé Jesus Oliveira MarquesManuel Lindo CardosoJoaquim da Silva FernandesAdérito Augusto Silva

// LACTICOOP | MENSAGEM NATAL

Natal é sempre Natal

Mensagem Natal

Eng.ª Rita Gonçalves: Eng.º João Sousa:

927 405 762969 891 986

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

RomãFruto do amor e fecundidade

No Outono, no hemisfério norte, as árvores de folha caduca amarelecem e à mais leve bri-sa vão-se despindo, deixando as fruteiras a descoberto as sobras da colheita. Algumas teimam e segurar os frutos a todo o custo e

é vê-las totalmente despidas de folhas mas cobertas de fruto vermelhos tal árvores de natal. As romãs, oriundas de terras quentes, estoiram como granadas depois das chuvas e mostram as entranhas de rubi, bocas abertas de espanto e de desejo…

“Foi para ti que criei as rosas.Foi para ti que lhes dei perfume.

Para ti rasguei ribeirosE dei às romãs a cor do lume.”

(Eugénio de Andrade)

Nome científico: Punica granatumNome vulgar: Romã;Rimmon em hebraico;Granada em castelhano; Rumman em árabe Família: Lythraceae (Punicáceas)Género: Punica

Características botânicas

Folhas: Opostas ou fasciculadas, oblongo-lanceoladas a obovadas e de cor verde brilhante. Apresentam-se em ra-mos curtos, simples e sem estípulas.

Flores: Hermafroditas, de 3 a 4 cm, terminais, solitárias ou em grupos de duas a cinco. Apresentam cinco a sete pétalas vermelho vivo ou laranja, imbrincadas e amarrotadas no botão.

Frutos: Pseudofruto de 5 a 8 cm formado a partir do de-senvolvimento do recetáculo floral constituído por uma

estrutura coriácea que encerra as sementes em lóculos (ba-laústia). De cor castanho-avermelhada e por vezes negro--arroxeado, apresenta-se coroado pelo cálice acrescente. As sementes revestidas por tecido carnudo e rosado são a única parte comestível do fruto.

Perfil: Árvores ou arbustos caduciformes que podem atingir os 8 metros de altura. Os troncos mais velhos apresentam--se retorcidos e requebrados e os ramos novos evidenciam tons avermelhados. Frequentemente apresentam-se es-pinhosas e deixadas em forma livre constituem tufos de numerosos rebentos a partir da base pelo que podem ser utilizados em sebes.

As romãs são oriundas do Médio Oriente tendo-se difundi-do por todo o Mediterrâneo pela mão dos fenícios, depois adotadas pelos árabes e bem mais tarde transportadas pe-los portugueses e espanhóis para as américas. Nas Guerras Púnicas os romanos conheceram e apreciaram este novo fruto e batizaram-no de Malum Púnica, convencidos que era originário da região de Cartago.

Há diversas referências à romã no Antigo Testamento quase sempre associadas às paixões e fecundidade, naturalmente por inspiração da sua cor e grande quantidade das semen-tes que o fruto comporta. No antigo Egipto as folhas e flores

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// LACTICOOP | ÁRVORE DO MÊS

NOVO ESPAÇORua Dr. Alberto Souto, nº18, 3800 - 148 Aveiro

Pub.

da romãzeira decoravam os sarcófagos. Os gregos consa-graram a romã a Afrodite como símbolo de amor e fecun-didade e mantém-se ainda hoje a crença que o fruto tem propriedades afrodisíacas. Povoava os jardins de Salomão e estava presente na decoração dos capiteis das colunas do seu templo. Também há referências à sua presença à mesa, sob a forma dum vinho feito a partir da fermentação dos frutos macerados. O seu consumo seria mesmo a fórmula encontrada para manter o mito do “Rei das mil mulheres”.

Os árabes, muito embora também muito fãs de haréns, exploraram a romã como alimento fresco que muito apre-ciavam, como elemento decorativo das mesas e jardins e descobriram e utilizaram as suas propriedades medicinais. Quando se instalaram na Península, incentivaram o seu cultivo no que é hoje o sul de Espanha, dando à capital que entretanto edificaram – Granada – o nome do fruto que ainda hoje se mantém. A casca da raiz e do caule, por conter alcaloides, é utilizada como tenífugo. A infusão de partes da planta é recomendada para diversos males, destacando-se as folhas para a irritação dos olhos e a casca do fruto para infeções da garganta.

A cultura da romã está muito divulgada em toda a bacia mediterrânica, América do Sul e Califórnia. A planta adapta--se bem a climas tropicais, subtropicais, temperados e mediterrânicos, receando apenas as geadas tardias. Não é muito exigente em solos, suportando períodos de seca e até alguma salinidade.

O Alentejo e o Algarve reúnem boas condições para a cul-tura havendo no entanto que ter em atenção a necessidade de rega localizada para evitar o rachamento dos frutos com as primeiras chuvas e os ataques de afídios a que se mostra particularmente sensível.

A produção nacional estima-se em pouco mais de 400 toneladas que deverão ocupar uma área de pouco mais de 100 ha. A adoção da planta como ornamental está a crescer bastante. É uma planta bastante bonita no seu conjunto, havendo hoje variedades de flores dobradas e formas anãs

que se utilizam em povoamentos isolados ou sob a forma de sebe.

Pensamos que esta cultura pode ser uma boa alternativa para terrenos incultos do sul. E se o consumo for incentiva-do, os resultados podem ser duplamente positivos: Aumenta-se a produção nacional e aumenta-se a hoje tão escassa natalidade…

Engº Mário Cupido

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// LACTICOOP | VACAS, EXPLORAÇÕES LEITEIRAS

Vacas,explorações leiteiras …Pensemos como empresas

- EVOLUÇÃO DAS EXPLORAÇÕES LEITEIRAS

Várias foram as etapas na evolução das explorações leitei-ras, em Portugal, até atingirem o estadio atual, logicamente respeitando as diferenças entre a parte continental e as ilhas dos Açores, face às características de produção destas.

- Primeira etapa – Agricultores não especializados – Por norma as explorações eram pequenas, com 2 a 4 vacas, em que o proprietário complementava os seus rendimentos com a criação de outras espécies tais como suínos, aves e algumas culturas como o caso da batata e do arroz, sendo as actividades controlados pelo agregado familiar, mas na maioria das explorações as tarefas eram executadas pela esposa, enquanto o marido trabalhava na construção civil ou outra actividade, ajudando nos tempos disponíveis. As tarefas eram quase sempre realizadas por braço huma-no e até a ordenha dos animais era manual, com a entrega do leite em postos de recolha. Com achegada da ordenha mecânica, os animais deixaram de ser ordenhados na grande maioria das explorações, devido ao surgimento das chamadas salas de ordenha mecânica coletiva. Os estábulos eram pequenos, com os animais presos à manjedoura, as camas eram feitas com o aproveitamento dos chamados “matos”, produtos resultantes da limpeza de zonas florestais.

A alimentação era à base de erva, quer semeada em cultu-ra de Outono/Inverno ou de prados permanentes instalados em pousios localizados em zonas húmidas. À erva juntava--se a utilização de subprodutos da cultura do milho como a palha e as bandeiras e a palha oriunda do Alentejo. Mais tarde surgem os concentrados “rações”.O veterinário era um clinico e não estava especializado, curava todo o tipo de animais. A incidência de zoonoses como a Brucelose e a Tuberculose era alta devido ao aglo-merado de animais nos parques de espera das salas de ordenha coletiva e à utilização de postos de cobrição.Surge a inseminação artificial.

- Segunda etapa – Surgimento do produtor de leite – As

explorações aumentam os seus efetivos até vinte vacas, construindo instalações específicas para as vacas, com salas de ordenha mecânica, surgindo assim os chamados produ-tores de leite em que a sua ocupação era direta à produção de leite. A pergunta mais frequente na época entre os produtores era: “Quantas vacas tens?”.É nesta época que surgem alguns programas de moderniza-ção das explorações leiteiras como foi o caso do “Programa de viabilização das explorações leiteiras da Beira Litoral”.As técnicas de conservação de forragens começam a ser introduzidas, salientando-se a silagem de milho, o que faz com que os níveis produtivos dos rebanhos comecem a aumentar.

Com a adesão de Portugal à C.E.E (Comunidade Económica Europeia) em 01 /01/1086, novas regras foram impostas como o regime de quotas de produção de leite, legislação sanitária e melhoria da qualidade do leite. Estas diretivas fazem com que muitos pequenos agricultores que ainda levavam as suas vacas para às salas de ordenha coletiva, cessem a sua actividade o que transforma um setor di-ferente com diminuição de produtores, encerramento de salas de ordenha coletiva, mas um aumento de efetivos nas explorações leiteiras. Com a introdução das A.D.S (Agrupa-mentos de Defesa Sanitária) para o controlo das doenças, as melhorias a nível sanitário no que respeita às doenças atrás referidas, (Tuberculose e Brucelose) foi evidente bem como na qualidade do leite entregue à indústria.

O veterinário começa a especializar-se em bovinos leitei-ros. A inseminação artificial tornou-se uma técnica adotada pelo produtor com resultados principalmente ao nível de controlo de algumas doenças como a Brucelose e a Vaginite Granulosa, mas também no melhoramento genético com a utilização de touros testados.Na alimentação as fábricas de concentrados começam a olhar para a alimentação da vaca leiteira de outra forma, aumentando o número de referências dos concentrados, com composições diferentes consoante a ração de base existente na exploração.

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Inicia-se a formação direcionada ao produtor de leite.

- Terceira etapa – Produtor de leite profissional – O nú-mero de vacas nas explorações aumenta, com os seus efe-tivos a variar entre os 50 e 200 animais. Os equipamentos apresentam níveis tecnológicos avançados, principal-mente a nível dos equipamentos de ordenha, surgindo os primeiros “Robot” de ordenha.As instalações para os animais são diferentes, tendo a sua construção como objetivos a melhoria das condições de higiene e bem-estar animal e facilitar as tarefas de maneio ao produtor.Nesta etapa a pergunta mais frequente é “ Quantos litros produzes por vaca?”.

Os veterinários tornam-se especialistas principalmente na área reprodutiva. Os nutricionistas são técnicos que têm um papel preponderante, nas novas técnicas de maneio alimentar com a indicação de arraçoamentos apropria-dos por exploração e grupos de animais, consoante a sua fase produtiva. A inseminação artificial é considerada uma técnica importante no melhoramento genético com a utilização de sémen dos melhores touros testados a nível mundial.A formação dos produtores de leite é uma realidade quer através de cursos de formação específica, quer através de jornadas técnicas e congressos.

- Quarta etapa – Empresário da produção leiteira – É o começo de uma nova era, em que o número de explo-rações continuará a decair. A continuidade das mesmas dependerá da sucessão do atual empresário, do tamanho e da legalidade (sobretudo das exigências a nível ambiental).As explorações terão entre 300 e 1000 vacas em lactação, estarão localizadas fora das zonas habitáveis, com mão--de-obra externa, talvez não muito harmoniosas, mas com graus elevados de automatização, baseadas principalmen-te na gestão de custos e com comportamento empresarial.

O empresário estará preocupado não só com os litros de leite produzidos, mas com a reprodução, a alimentação, sendo a sua prioridade os resultados, os problemas com pessoal, saber que cash flow gera para fazer face a novos investimentos, saber como organizar a sua empresa para que os seus filhos a herdem em situação de equilíbrio financeiro, o que também poderá originar uma boa venda. Manter uma boa relação com a indústria.

Os veterinários clínicos ou especialistas em reprodução e qualidade de leite, bem como os nutricionistas e de-mais técnicos têm um papel importante, mas novas áreas

de trabalho surgirão como a gestão de custos e a gestão interna.Nesta etapa, é fundamental o controlo de custos, o que obrigará a uma produção mais eficiente.

- Gestão técnicaA gestão técnica consiste em analisar índices mensurá-veis e delinear ações técnicas com objetivos. Essas ações técnicas devem ser monitorizadas por forma a que os objetivos sejam atingidos ou seja “ É saber onde estamos e para onde vamos”.Os principais campos da gestão técnica são seis:- Número de vacas- Nível de produção- Nutrição- Reprodução- Qualidade de leite- Saúde do rebanhoOs dados devem ser colhidos diariamente e introduzi-dos no sistema informático, de modo a que o mesmo se encontre atualizado para a análise mensal. Os dados a analisar são imensos e compreendem:- Número de vacas de vacas paridas, secas, mortas, vendi-das e compradas- Quantidade e qualidade de leite produzido (litros de leite, C.C.S (contagem de células somáticas), bacteriologia, % de gordura, % de proteína e ureia no leite.- Número de vacas inseminadas, confirmadas gestantes e vacas dadas como não gestantes.- Número de vacas mamíticas e com elevada C.C.S, com retenção placentária e situações de torção do abomaso.- Análises às forragens existentes- Análises à água utilizada pelos animais e na ordenha.- Observação diária aos alimentos fornecidos na manje-doura quer em quantidade quer em qualidade.

Os dados necessários para a análise mensal são obtidos a partir do programa informático da exploração, do con-traste leiteiro e da empresa que recolhe o leite.

Os dados a monitorizar são:- Efetivo animal – Saber exatamente o número diário total de animais existentes na exploração, como se distribuem (vacas em produção, vacas secas, quantas vacas são de

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1ª lactação, quantas novilhas gestantes, quantas novilhas maiores de 12 meses quer na quantidade quer em percenta-gem.- Reprodução – Ter uma visão muito nítida da situação analisando os seguintes índices: - Intervalo entre partos - Parto- 1ª I.A (Inseminação artificial) - Dias em leite - % de detecção de cios - % de vacas não gestantes > 150 dias ao parto - % de vacas gestantes - Fertilidade mensal - Indice de prenhez.- Produção – saber quantos litros se produz por dia, ao mês, por vaca ordenhada no dia, por vaca presente no dia e sobretudo os litros de leite por vaca presente ao ano. Deve-rão ser feitas previsões para os meses seguintes calculadas a partir do pico de lactação das vacas primíparas e multí-paras, através da previsão dos partos e das vacas a secar, tendo em atenção às variações animais já esperadas.- Gestão da quota – Saber que parte da quota leiteira já foi preenchida, quanto sobra e quais as necessidades segundo as previsões de produção. Este fator poderá estar depen-dente das políticas da Politica Agrícola Comum (P.A.C).- Qualidade de leite – Saber a C.C.S diárias do tanque, existindo sistemas que também dão indicação do nível de C.C.S por vaca diariamente. É importante ter conhecimen-to do número de mamites clinicas. Com os resultados do contraste leiteiro realizado mensalmente podemos detetar novas infeções, casos resolvidos, percentagem de novas in-feções, percentagem de infeções crónicas e a percentagem de infeções ao parto. A realização de um bom programa de secagem é essencial.- Estado clinico da exploração – Saber o número e a per-centagem de vacas que sofreram certos processos clínicos e que podem evidenciar problemas na exploração (mamites, problemas respiratórios, digestivos, abortos, retenção pla-centária, hipocalcémias, torção do abomaso, …).- Alimentação – saber realmente quanta comida consomem as vacas e quanto deixam na manjedoura, tendo em aten-ção às indicações técnicas aconselhadas pelos seus nutri-

cionistas.- Recria – Controlo do índice de mortalidade, bem como monitorizar o seu desenvolvimento, para que na média os animais atinjam a idade ao parto entre os 23 e 24 meses de idade.

Gestão económicaA gestão económica não tem nada a ver com a gestão técni-ca, nem se podem cruzar dados de uma para outra. Devem ser separadas apesar de existir um relacionamento entre os resultados, os mesmos não se vinculam. Nenhum índice indica um benefício ou perda.Se existir uma área de produção forrageira na exploração a gestão económica das culturas deverá ser separada da das vacas, já que estas deverão comprar a preço de mercado as matérias-primas resultantes das culturas. A gestão económica é a conta de exploração ou seja a conta das perdas e ganhos da contabilidade. Esta gestão deverá ser entregue a pessoas conhecedoras do meio da produção de leite e não a determinados gabinetes sem conhecimentos para tal.

ConclusãoDevido ao tamanho e à necessidade de investimento as explorações leiteiras estão a converter-se em empresas e devem ser geridas como tal. A tendência nos próximos anos é que a situação se torne mais real.Nesta nova etapa os empresários devem refletir nas no-vas técnicas e formas de trabalhar nas suas explorações (empresas), mudando a sua mentalidade de produtores de leite para se tornarem empresários em nome individual ou sócios com capital de empresas produtoras de leite, não deixando a gestão a pessoas que não conhecem o negócio.A escolha dos assessores técnicos, deverá recair em profis-sionais especializados e conhecedores do mundo da produ-ção leiteira.

Simões [email protected]

A todos o meu desejo de BOAS FESTAS.

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// LACTICOOP | VACAS, EXPLORAÇÕES LEITEIRAS

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A batata é uma das culturas mais importantes na re-gião centro e é simultaneamente uma das que tem mais tradições nesta região. As áreas de plantação não variam muito de ano para ano sendo uma fonte importante de receita para alguns agriculto-

res que se dedicam com muito profissionalismo, dedicação e gosto a esta cultura.

A época de sementeira varia muito de zona para zona mas como sabemos a região litoral é por excelência uma região vocacionada para a produção de batata primor dada a natu-reza de seus solos e a proximidade do mar criando um mi-croclima propicio e quase ideal para a batateira. Esta inicia--se em alguns casos no final do mês de Janeiro, com alguns riscos e prolonga-se até Março sendo a época por excelência o mês de Fevereiro.

Como referi a batata plantada nesta data permite-nos arran-car batata em Março e Abril (utilizando variedades preco-ces) estando o mercado avido de batata “nova” aumentando assim o rendimento da cultura.

Um dos factores que condiciona muito o rendimento é a rega, pois os solos sendo em grande maioria arenosos necessitam de ser regados com frequência quando o tempo estival aparece mas, como as plantações são cedo o número de regas diminui.

A escolha da variedade é outro dos factores muito impor-tantes para o aumento de rendimento e a sua escolha, com certeza que é de grande importância. Hoje o mercado da ba-tata de semente oferece-nos um sem numero de variedades que se distinguem umas das outras pela precocidade, pela cor, pela cor da polpa, pelo sabor, pela quantidade de amido e matéria seca existente no tubérculo. Estas diferenças são tão importantes que fazem com que tenhamos batata para as mais variadas exigências dos consumidores e batatas com aptidões diferentes, ou seja batata para fécula para cozer para fritar etc.Para que o sucesso do produtor seja maior, este tem que pro-gramar a sua plantação pensando sempre no mercado alvo, ou seja a quem as vai vender e por sua vez qual as caracte-rísticas que este quer reproduzidas nas batatas. Saber isto, é só ir ao mercado e escolher a variedade.A plantação é outros dos factores muito importantes para que tenhamos um bom batatal, mas hoje já existem equipa-mentos que nos permitem fazer um bom trabalho de planta-ção com as densidades recomendadas, amontoas bem-feitas e o arranque sem danificar o tubérculo.

Dependendo do calibre da semente em média plantamos 1500 Kg por ha adotando na linha o espaçamento de entre 40 e 50 cm e entre linhas aproximadamente 65 cm. Refira--se que há variedades que aguentam altas densidades não prejudicando a produção e outras que se verifica o contrário, baixam significativamente a produção. Cada variedade tem

as suas exigências, cada produto suas técnicas.Outro aspecto muito importante é a fertilização. Para não corrermos riscos deveremos recorrer a métodos laborato-riais para sabermos a quantidade e o tipo de adubo a utili-zar. Colher uma amostra de terra, envia-la para laboratório, saber qual o nível de fertilidade do nosso solo e depois fazer uma adubação adequada ao solo e à cultura é o ideal, para isso como tenho vindo a referir é necessário programar e não pensar nisto uns dias antes da plantação. Depois é só sa-ber as exigências da cultura e as disponibilidades e é só fazer correcções, simples, simples. Temos que ter em consideração e nunca descorar os níveis de fertilidade do solo para pró-ximas culturas. Como dicas posso dizer-vos que a batateira é muito exigente em azoto e potássio sendo estes a grande condicionante quer à produção e à qualidade do tubércu-lo. Os níveis de matéria orgânica, é outros dos factores que afectam a produção, estando esta directamente relacionada. Grande quantidade de matéria-orgânica é sinonimo de boas produções.

O mercado dos fertilizantes tem uma grande variedade e especificidade de adubos, com certeza que vamos encontrar o adequado ao nosso caso.

O combate às doenças é outro dos fatores a ter em conside-ração. As doenças que mais afectam os nossos batatais são o míldio, alternaria e rizoctonia entre outras, no entanto o mercado dos fitofármacos oferece-nos uma grande varieda-de de produtos/soluções a estes problemas.

A comercialização é sem dúvida um dos grandes problemas. Os canais de comercialização são muitos mas nem sempre é possível chegar aos melhores e ao melhor preço ou seja um preço justo. Sr. Agricultor hoje felizmente temos coo-perativas dedicadas a este negocio sendo justos nos preços atribuídos, deveremos recorrer a estes canais. A globalização veio modificar um pouco os moldes dos diferentes negócios e este em particular. Os condicionalismos provocados pelos mercados de França, Holanda, Espanha e países do norte de Africa como grande produtores, são sem dúvida o preço a pagar ao produtor em determinada altura. Para contornar este problema só há ma forma que é fazer coincidir a nossa produção com a escassez de batatas nos outros mercados, bem como e em meu entender, produzir uma batata dife-renciada em termos de precocidade, qualidade pois temos condições edafo-climáticas ideais para que se verifiquem estas premissas.

A época de plantação aproxima-se a passos largos a tomada de decisão está em cima da mesa muitas opções no mercado escolhas as melhores aconselhem-se n a vossa Cooperativa, com o vosso técnico. Vão ver ao mercado o que este pede. Acredito que a vossa opção vai ser a melhor. Boas planta-ções.

Fernando TaveiraTerra a Terra

// LACTICOOP | CULTURA DA BATATEIRA

Cultura daBatateira

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Realizou-se em Bruxelas, no passado dia 28 de Novembro 2012, o “Fórum de Negócios COGE-CA do Sector lácteo”, organizado pelo órgão de cúpula do Cooperativismo agro-alimentar europeu (COGECA), e que contou com uma de-

legação nacional encabeçada pelo Presidente da FENALAC e da CONFAGRI e onde participaram também os represen-tantes da LACTICOOP. O “Fórum de Negócios do COGECA” é uma iniciativa regu-lar que visa constituir-se como uma oportunidade única para troca de conhecimentos entre os representantes das organizações associadas do COGECA e os CEO’s (Adminis-tradores Executivos) das cooperativas líderes de mercado da UE, sendo que este fórum específico foi dedicado ao sector lácteo. Nesta ocasião, foram abordados os interesses estratégicos do sector cooperativo, tendo sido apresentados também os resultados do estudo da Comissão Europeia “Apoio das Cooperativas Agrícolas”, o qual aborda a ligação entre o quadro de política institucional da UE, os desenvol-vimentos do mercado global e a estratégia cooperativa de negócios.

O debate entre CEO’s esteve centrado na resposta das coo-perativas lácteas de topo às condições económica atuais e na implementação de estratégias inovadoras de marketing e de gestão, tendo sido apresentadas as orientações estra-tégicas das respectivas cooperativas, nomeadamente as oportunidades e ameaças à expansão em novos segmentos e mercados, seja por via de crescimento orgânico, fusões e aquisições, investimento direto no estrangeiro, parcerias estratégicas ou outras abordagens alternativas.Outros aspectos estratégicos, como a organização interna e a estrutura e a gestão das cooperativas agroindústrias, foram também abordados.

Na sua intervenção inicial, o Presidente do COGECA, Chris-tian Pees, referiu que este fórum reflete o papel fundamen-tal das cooperativas no contexto da crescente volatilidade dos mercados agrícolas, na medida em que garantem a sustentabilidade da remuneração das produções. Na ocasião, forma referidas as previsões positivas da OCDE e da FAO para a procura mundial de produtos lácteos e o papel das cooperativas no desenvolvimento dessas oportu-

nidades, visando o aumento do rendimento dos Agriculto-res. Destaque para o facto de estas organizações preverem que o aumento do consumo em países como a China ou a Índia se cifre em + 30% em 2021, sendo que as empresas europeias devem estar atentas às consequentes oportuni-dades que daí advêm. As cooperativas lácteas europeias também desempenham um papel decisivo na estabilização de preços e no aumento do poder negocial da produção, facto que foi atestado pelo referido estudo da CE, uma vez que conclui que quando as cooperativas detêm uma significativa fatia do mercado, os preços à produção são superiores e a volatilidade mais reduzida.

Assim, tendo em conta que as Cooperativas diminuem a exposição da produção aos riscos, foi também destacada a necessidade da Organização Comum de Mercado promover o seu redimensionamento, visando o aumento de escala e consequente aumento do poder negocial, contribuindo assim para uma cadeia de valor mais equilibrada.

De uma forma sucinta, das apresentações efetuadas pelos responsáveis das cooperativas lácteas convidados podemos destacar os seguintes aspectos:

- As cooperativas europeias de média dimensão, apresen-tam um tamanho similar à da maior organização nacional, pelo que permanece a necessidade de crescermos, tanto em volume de negócios ou de leite processado mas também em termos de mercado geográfico.

- Enfoque muito forte na criação de equipas bem organi-zadas e com funções bem delimitadas e com métodos de gestão uniformes.

- O segmento em foco das principais Organizações é o do queijo, ao nível do mercado interno como das exportações (p.ex. Milcobel, Arla Foods, Doc Kass,…).

- Grande atenção sobre os mercados emergentes, nomea-damente China, Índia, Brasil e Angola, sendo que a forma privilegiada para tomar partido do crescimento do mercado

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Forum de negóciosCOGECA

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lácteo seja a exportação de produtos, mas numa lógica in-dividualizada para cada mercado e com linhas de produtos específicas, diferentes das comercializadas na UE. - Os modelos de cooperativismo praticados no centro e norte da europa são mais complexos, privilegiando-se a entrada dos sócios no capital social, a fidelidade à estrutura (compra e venda exclusiva à cooperativa), práticas de capi-talização assentes nos próprios sócios e abertura de parte do capital a investidores externos.

Programa

Fórum Negócios Cogeca do Setor Lácteo- Bruxelas, 28 de Novembro de 2012

14.00 HAbertura – Christian Pèes, Presidente do COGECAIntrodução – Thomas Magnunson, Vice-Presidente do CO-GECA, coordenador do “Fórum de negócios da Presidência do COGECA” Apresentação preliminar do estudo da Comissão Europeia “Apoio das Cooperativas Agrícolas”, Krijn Poppe (Lei-Uni-versidade de Wageningen)

14.30 HMesa Redonda -“Reação das Cooperativas Lácteas à evolu-ção da procura e às preferências do consumidor – envelhe-cimento da população, conveniência, ingredientes, alimen-tos funcionais e utilizações farmacêuticas. Moderador : Prof: Gert Van Dijk Intervenientes: Frederic Rostand, CEO da Sodiaal (Fr)Albert Deb, COB, Bayernland (De)J.L. Oosterveld, Director-Geral. Doc Kaas (NL)16.00 H Pausa para café 16.20 HMesa Redonda - “Desenvolvimento de estratégias de negó-cios em mercados emergentes- desafios e oportunidades” Moderador: Prof. Rainer Kuhl Intervenientes: Peder Tuborgh, CEO Arla Foods (Dk-Se) Kevin Lane, CEO, Irish dairy Board (IE)Jaanus Murakas, COB E-Piim (EE)17.45 H Conclusões dos relatores: Gert Van Dijk e Rainer Kuhl 18.00 H Encerramento do Fórum Negócios Cogeca do Setor Lácteo

Teve lugar entre os dias 6 e 9 de Dezembro, no Parque Exposições de Aveiro a 2ª edição da FRILAC – Feira Nacional do Leite e do Bovino Leiteiro. Este certame incluiu várias atividades para além da exposição dos bens de produção

demonstrados por vários expositores. As atividades regista-das foram o 1ª concurso Interescolar de preparadores e ma-nejadores de animais para concurso, o seminário “Futuro da Produção de Leite em Portugal”, onde foram abordados os temas “ Reforma da Politica Agrícola Comum” e “Sector Leiteiro – Desafios do novo modelo de contratualização”, atingindo o seu culminar com a realização de leilão de no-vilhas e o 33º Concurso Nacional da Raça Frísia.

O evento foi organizado pela A.P.C.R.F – Associação Por-tuguesa dos Criadores da Raça Frísia com a colaboração da Aveiro-Expo, E.M, da Confagri e da Fenalac. Sendo um certame profissional e com um seminário onde foram expostos temas interessantes para atividade pena foi que a adesão não tenha sido a esperada, apesar da presença de muito público durante o Concurso Nacional. O 33º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia que se realizou durante a tarde de sábado para as classes jovens e a tarde de domingo para as classes adultas, foi julgado

pelo Sr. Thomas Kelly da Republica da Irlanda que designou como Grande Campeã Jovem Nacional a novilha Valeandro Matson 493 e como Vaca Grande Campeã Nacional a sem-pre jovem apesar das lactações Senras Crew Marina.

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Pesquisadores da Universidade Bristol descobri-ram que crianças que bebem leite regularmente são fisicamente mais saudáveis quando ficam idosas. A pesquisa mostrou que pessoas idosas que consumiram maiores quantidades de leite

e alimentos lácteos na infância aumentaram a capacidade de andar mais rápido e diminuíram as chances de sofrer problemas de equilíbrio.

Essas descobertas podem ser importantes porque os pro-blemas de equilíbrio que surgem com o avanço da idade aumentam os riscos de fraturas em pessoas idosas. Uma em cada três pessoas com mais de 65 anos sofre quedas sérias pelo menos uma vez por ano. O problema pode ser agrava-do pela osteoporose.

O consumo de leite, queijos e outros produtos lácteos ajuda a construir ossos fortes, fornecendo a quantidade de cálcio necessária durante a infância. Os pesquisadores da Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade quiseram entender se os benefícios do consumo de leite no começo da vida duravam nos anos mais avançados.

Eles estudaram 400 homens e mulheres de 60 a 80 anos. Todos tinham participado de um estudo que começou nos anos trinta para analisar o efeito da dieta e do estilo de vida na saúde em longo prazo.

Para testar se eles tiveram algum impacto na saúde com o avanço da idade, os voluntários passaram por testes como velocidade de caminhada e equilíbrio. Os resultados, publi-cados no jornal Age and Aging, mostraram que as pessoas que gostam muito de leite caminham 5% mais rápido do que as que bebem pouco ou nenhum leite. Elas também têm 25% menos probabilidade de ter problemas potencial-mente perigosos de equilíbrio.

"Esse é o primeiro estudo a mostrar associações positivas do consumo de leite na infância com o desempenho físico com em idade avançada", disseram os pesquisadores.

As descobertas apoiam pesquisas anteriores que destacam os benefícios do consumo de leite no começo da vida. No ano passado, um estudo descobriu que crianças que bebiam leite tinham até 40% menos probabilidade de sofrer câncer de intestino quando adultos. Os alunos tinham 20% menos chance de sofrer um tumor no final da vida se tivessem tomado leite todo dia por pelo menos 4 a 6 anos e 40% menos chance se tivessem tomado leite por 6 anos ou mais. Acredita-se que o consumo de leite em longo prazo permite que altos níveis de cálcio se acumulem no corpo, protegen-do o intestino contra danos do ácido biliar.

A reportagem é do www.dailymail.co.uk, Origem: Anilact

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Crianças que bebem leite regularmente tornam-se idosos mais saudáveis

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Ficha TécnicaBoletim Informativo Redacção:

Av. de Oita, 7 r/c - Apartado 923810-143 Aveiro - EC AVEIROTelef. 234 377 280Fax 234 377 281

Tiragem:1.500 Exemplares

Periodicidade:Mensal

Depósito legal:217931/04

Recepção de anúncios:Todos os textos, publicidade e imagens devem ser entregues até ao dia 15 de cada Mês.

Colaboraram neste número:Engº Mário CupidoFernandes da SilvaFernando TaveiraSimões Dias

Execução Gráfica:Rui MarinhoEmail: [email protected]

ImpressãoLitoprintZona indust. 3 MarcosVale do Grou - Apartado343754-908 Aguada Cima-ÁGUEDATelef.: 234 600 330

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