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Fenomenos de Transporte , Engenharia Civil
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Fenômeno de Transportes
Ação Hidrodinâmica
São Paulo
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2015EXPERIMENTO 3:
Ação hidrodinâmica
Disciplina: Fenômenos de Transporte – FETRANSP
Professor: Mauricio Cabral
Curso: Engenharia Civil
Alunos:
Ananda Souza Barros 20709842
Elidio F. da Silva Junior 20758412
Gabriela Neves Luis 20754958
Kelita Elen Santos Jesus 20731927
Mariana Marciano Rocha da Silva 20711159
Valéria Costa de Barros 20377514
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1 INTRODUÇÃO
Quando um jato de fluido incide sobre uma superfície sólida, ele exerce uma
força sobre a superfície, força essa que é resultante das tensões normais
(pressões) e das tensões tangenciais (cisalhamentos), que se desenvolvem na
interface sólido-fluido.
Por este efeito de ação e reação, se a superfície sólida é fixa, a superfície
exerce uma força igual e contraída sobre o fluido. Se a superfície sólida não é
fixa ela pode, sob ação de um jato, ser deslocada. Esse deslocamento sob a
ação de jato é utilizado, para movimentar alguns tipos de turbinas hidrali9cas,
como a turbina Pelton por exemplo, ou para acionar dispositivos automáticos
de controle.
2 TRATAMENTO ANALITICO
A força que um jato cilíndrico circular de fluido exerce sobre uma placa
circular plana, inclinada de um ângulo α em relação ao eixo do jato, como
indicado na Fig.1, pode ser obtida a partir dos princípios de conservação de
massa (continuidade) e de Conservação de Quantidade de Movimento (2º Lei
de Newton).
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São adotadas as seguintes hipóteses simplificadoras:
O escoamento é permanente; O fluido é incompressível; A resultante das tensões de cisalhamento é praticamente nula sobre a
placa; V0 = V1 = V2; A força F que a placa exerce sobre o jato é resultante das pressões,
sendo portanto normal à placa O diâmetro do jato na aproximação da placa é o mesmo diâmetro do
bocal que emitiu; A forca peso que atua sobre o volume de fluido no volume de controle é
pequena quando comparada com as outras forças envolvidas
A equação da quantidade de movimento da forma integral
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A aplicação da Eq. (1) volume de controle indicado na figura 1 , com hipóteses
adotadas, leva aos seguintes resultados:
Projeção na direção de F
Projeção na direção paralela à placa
A força que é transmitida para o eixo que sustenta a placa e que tem a direção
do jato, correspondente à projeção da resultante F na direção do eixo, insto é,
Quanto o ângulo α é diferente de π/2 a partição da vazão nossa semi-planos 1
e 2 é desigual e as vazões Q1 e Q2 podem ser determinadas. Para tanto toma-
se a equação da continuidade, que com as hipóteses adotadas é
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Usa-se a hipótese V0 = V1 = V2 e transforma-se a Eq. (3) em
Ω1- Ω2 = Ω0 cos α
Somando-se e subtraindo-se membro a membro as Eqs.( 5) e (6), obtém-se
respectivamente
3 VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL
3.1 Objetivo
Esta experiência objetiva a determinação da força resultante da ação de um
jato de agua de seção circular sobre uma placa plana e a comparação do valor
determinado com o calculado através da Eq. (4).
3.2 Montagem Experimental
A montagem experimental consta de uma estrutura metálica articulada em
quatro eixos. Nesta estrutura é fixada a placa. Há um fiel para indicar a posição
de equilíbrio da estrutura sob a ação de forças opostas equilibradas. A ação do
jato sobre a placa é compensada por contrapesos colocados sobre um braço
solidário a uma parte da estrutura articulada.
O jato provem de um local cilíndrico com diâmetro interno d= 1,975 cm.
Há um medidor deprimogêneo para a medição da vazão do jato. A lei do
medidor encontra-se indicada no quadro do manômetro diferencial de Hg. O
controle da vazão é feito por um registro de gaveta instalado e jusante do
medidor.
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3.3 Procedimentos
(a) Coloque uma das placas na estrutura articulada. (Placas: 45º, 60º, 75º e
90º).
(b) Verifique o ajuste do fiel.
(c) Coloque o prato que serve para suporte dos contrapesos no braço
horizontal e nele um contrapeso conhecido.
(d) Aumente paulatinamente a vazão até que o fiel retorne à posição de
equilíbrio.
(e) Leia e anote a posição dos meniscos do manômetro diferencial de
mercúrio ligado ao medidor de vazão.
(f) Aumente bruscamente a vazão e, em seguida, reduza gradativamente até
que o fiel retorne a posição de equilíbrio, e repita o item (e).
(g) Repita os itens de (a) até (f) para os dois outros diferentes contrapesos.
(h) Repita os itens de (a) a (g) para outras três placas.
3.4 Considerações Finais
(a) Coloque uma das placas na estrutura articulada. (Placas: 45º, 60º, 75º e
90º).
(b) Verifique o ajuste do fiel.
(c) Coloque o prato que serve para suporte dos contrapesos no braço
horizontal e nele um contrapeso conhecido.
(d) Aumente paulatinamente a vazão até que o fiel retorne à posição de
equilíbrio.
(e) Leia e anote a posição dos meniscos do manômetro diferencial de
mercúrio ligado ao medidor de vazão.
(f) Aumente bruscamente a vazão e, em seguida, reduza gradativamente até
que o fiel retorne a posição de equilíbrio, e repita o item (e).
(g) Repita os itens de (a) até (f) para os dois outros diferentes contrapesos.
(h) Repita os itens de (a) a (g) para outras três placas.
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PlacaResistenci
a VazãoÂngulo α
(°)Massa (g) ΔH (mm)
4536 74-56=1898 78,5-51,5=27
200 86-45=41
60
36 72-57,6=14,4
98 74,9-55,3=19,6
200 80-50,5=29,5
7536 69,5-60,5=998 72,5-57,5=15
200 76,5-53,5=23
90
36 69,5-60=9,5
98 72-58=14
200 75,5-54,5=21Força passo do prato = 0,0588N
ΔH = |T1 – T2|
Q(l/s) = 0,0626 0,5098(mmHg)
3.5 Considerações Finais
A Para cada placa estudada faça a representação gráfica teórica a partir da Eq.
(4), com þQ0V0 no eixo das abcissas e Feixo no eixo das ordenadas.
Represente os pontos experimentais (þQ0V0, Feixo), obtidos para casa placa,
sobre a mesma figura onde esteja a respectiva representação teórica. Não
esqueça que no Sistema Internacional a unidade de força é o Newton (N) e que
lkgf = 9,81N.
Comente as eventuais discrepâncias entre os resultados experimentais e
teóricos, justificando- as se possível.
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Placa α (°) Vazão - Q0 (m3/s)
Reação Peso (N) Diferença
(%)F(N) Feixo (N)
45
8,0744.10⁻³ 1,50X10² 1,06X10² 0,92 13,2
9,9284.10⁻³ 2,27X10² 1,60X10² 1,53 4,37
1,2284.10⁻² 3,48X10² 2,46X10² 2,53 2,84
60
7,2062.10⁻³ 1,46X10² 1,27X10² 0,92 27,5
8,4326.10⁻³ 2,00X10² 1,74X10² 1,53 12
1,038.10⁻² 3,04X10² 2,63X10² 2,53 3,8
75
5,6708.10⁻³ 1,01X10² 0,97X10² 0,92 5,15
7,3577.10⁻³ 1,70X10² 1,64X10² 1,53 6,7
9,1492.10⁻³ 2,63X10² 2,54X10² 0,53 0,39
90
5,8293.10⁻³ 1,10X101² 1,10X10² 0,92 16,36
7,1034.10⁻³ 1,64X10² 1,64X10² 1,53 6,7
8,7345.10⁻³ 2,49X10² 2,49x10² 2,53 1,6
3.6 Desenvolvimento de Cálculo
Q=0,0612 – (18.10⁻³) 0,5098
Q= 8,0744.10⁻³) m/s²
V= 8,0744.10⁻³/3,0835. 10⁻⁴ V= 26,35m/s
F=ρQVSenα F= 1000.8,0444. 10⁻³.26,35 . Sen45° F= 1,50. 10²N
Feixo= ρQVSen²α F= 1000.8,0744. 10⁻³. 26,35 . Sen45° F=1,06. 10²N
P= 0,588 + 0,36
9
P= 0,92N
Diferença 1,06-0,92/1,06 * 100 = 13,2%
3.7 Gráfico ρQ0V0 ; Feixo
2.12 3.21 4.92 1.69 2.32 3.51 1.04 1.76 2.73 1.1 1.64 2.490
0.5
1
1.5
2
2.5
3
(Feixo (N) , PQV)
PQV
Feix
o
3.8 Conclusão
Concluímos que obtendo o ângulo da placa e com um peso que foi utilizado em todos os ângulos da mesma, foram obtidos valores de vazão e que a partir desses pode-se então calcular os valores de reação da placa (F) no jato que é a força transmitida para o eixo que sustenta a placa, utilizando a equação da continuidade somamos e subtraimos membro a membro conforme informado no roteiro do experimento obtivemos os valores acimea descritos consideramos os mesmos satisfatorios na interpretação dos nossos resultados e para o nosso aprendizado coletivo.
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