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FERRAMENTAS DE USO GERAL - platinuminstituto.com.br

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FERRAMENTAS DE USO GERAL• Chave de fenda

• Chave Phillips

• Chave de boca

• Chave Allen

• Alicate Universal

• Alicate de bico

• Martelos

• Punção

• Saca-pino

• Arco de serra

• Talhadeira e Bedame

• Limas

• Formão

• Grosa

• Furadeira

• Brocas

• Pinça

• Saca volante

• Esmeril

• Paquímetro

• Morsa

• Bancada

• Machos e Cossinete.

FERRAMENTAS ESPECÍFICAS

• Saca trava

• Ferramenta tetra ou dispositivo Tetra

• Dispositivo Yale

• Berço para cilindro Yale

• Ferramentas de abertura

• Copiadoras

USO DAS FERRAMENTAS

CHAVE DE FENDA SIMPLES E CRUZADA (PHILLIPS) Ferramenta manual que se destina ao aperto e desaperto de

parafusos com fenda simples ou cruzada (Phillips).

São vários os tipos de chaves de fenda, no entanto, para o chaveiro, bastam uma pequena, uma média e uma grande.

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CHAVE DE BOCA OU FIXA São ferramentas utilizadas para aperto e desaperto de porcas ou cabeças de parafusos de perfil sextavado ou quadrado.

São formadas por duas bocas nas extremidades com medidas diferentes. Elas trazem gravadas próximas a essas bocas as suas medidas, isto é, para qual medida de cabeça ou porca ela serve. Existem à venda dois sistemas de medidas em polegadas e milímetros.

Claro deve ficar que para a oficina de chaveiro não há necessidade de grandes variações de medidas. É suficiente um jogo pequeno (6 peças) de medidas médias.

CHAVE ALLEN (Hexagonal) Esta ferramenta manual é destinada ao aperto e desaperto de parafusos de cabeça cilíndrica com sextavado interno.

Na oficina de chaveiro três medidas são necessárias.

Normalmente essas chaves acompanham a máquina copiadora de chaves, que se utilizam dessas ferramentas, serão necessárias, e se dará, após a compra da máquina copiadora de chaves.

ALICATES

Dois modelos de alicates são necessários na oficina do chaveiro: o alicate de bico e o alicate universal.

Existem vários alicates especiais cada um para uma função específica.

Para o caso do chaveiro podemos destacar o alicate para anéis de segmento, cujo funcionamento é inverso ao dos alicates convencionais. Enquanto nos alicates convencionais apertamos as hastes para as pontas se fecharem, no de anéis de segmento ao apertarmos as hastes as pontas se abrem. Este alicate tem pouquíssimo uso para o chaveiro, no entanto se for trabalhar com cilindros de contatos de partida de autos, alguns modelos possuem esse anel elástico, fazendo-se necessário o uso desse alicate.

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MARTELO O martelo é uma ferramenta manual destinada a induzir determinada força de impacto sobre materiais, deformando-os ou deslocando-os. O martelo compõe-se de duas cabeça e cabo.

A cabeça é de aço forjado e temperado é o cabo de madeira. A fixação da cabeça ao cabo é feita por cunha de madeira ou metal.

Na oficina de chaveiro o martelo é mais usado para bater ferramentas contundentes como talhadeiras, para remoção de cabeças de rebites e em punções para fazer a marcação inicial de uma furação.

PUNÇÃO É uma ferramenta manual pontiaguda destinada a marcar peças ou efetuar pequenas cavidades para permitir a execução de furos.

Na oficina de chaveiro é mais usado para marcação inicial da furação dos canais dos cilindros.

SACA-PINO Ferramenta manual feita de aço e, com ponta reta destinada a sacar pinos ou rebites.

Para o chaveiro esta ferramenta se torna útil na remoção do pino trava do canhão.

TALHADEIRA Ferramenta manual utilizada no desbaste e corte de materiais metálicos de superfície larga.

Talhadeira Bedame destina-se a abertura de canaletas e rasgos.

Para o chaveiro a talhadeira não deve ser grande, sendo mais usada para remoção da cabeça de rebites, de fechaduras rebitadas em portas e de fixação da tampa da caixa da fechadura.

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ARCO SERRA Esta ferramenta manual recebe uma lâmina de serra para operações de corte. Para serrar movimente a ferramenta de forma a usar todo o comprimento da lâmina e mantenha um ritmo constante.

Existem serras com número de dentes adequadas ao tipo de material.

Para o chaveiro, recomenda-se serra de 18 dentes por polegada, que é indicada para serviços gerais. Pelo chaveiro é pouco usado, a não ser para corte de materiais para confecção de pequenas peças de reposição em fechaduras e pequenas ferramentas.

LIMAS A lima é a principal ferramenta para o chaveiro, pois várias são as suas aplicações: para fazer uma chave de cilindro que não possui chave, na mudança de segredo, na limpeza de rebarbas deixadas pela fresa da copiadora, etc.

A lima é uma ferramenta manual de desbaste do material de uma peça, bem como para o seu acabamento final.

O comprimento da lima é medido do ombro da lima até a sua ponta

O tipo de material e o tamanho da área a ser é q LE determina o comprimento da lima.

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O perfil da lima é determinado pela área a ser limada. 1) Redonda: para ajustar formas redondas ou côncavas.

2) Quadrada: para ajustar furos retangulares e cantos.

3) Triangular: para ângulos internos, como por exemplo, afiação de dentes de serras, serrotes, etc.

4) Chata: para uso geral em superfícies e convexas.

5) Meia-cana: tem dupla finalidade: lado chato para superfícies planas ou convexas e lado curvo para superfícies redondas ou côncavas.

REDONDA QUADRADA TRIANGULAR CHATO MEIA-CANA

Quanto ao tipo de corte e de dente é o trabalho a ser executado de desbaste ou acabamento que determina.

BASTARDA MURÇA

Classifica-se o picado das limas de acordo com as características dos dentes em: simples, duplo e grosa.

Corte Simples - os dentes são paralelos e diagonais.

As limas de corte simples são geralmente usadas com leve pressão para produzir superfícies com acabamento liso ou para afiar facas, tesouras, serras, enxadas e facões.

Corte Duplo - possui dois grupos de dentes diagonais.

O segundo grupo é picado na direção diagonal oposta e sobre o primeiro grupo de dentes.

As limas de corte duplo são usadas com pressão maior do que as de corte simples, com a finalidade de desbastar o material.

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Grosa - possui uma série de dentes individuais formando um corte agressivo sendo usados principalmente em madeiras, cascos de animais, alumínio e chumbo.

SIMPLES

DUPLO

GROSA

Para atingir o resultado desejado no a lima deve ser usada corretamente. Para cada tipo de serviço existe um modelo de lima, assim como a forma de manejá-la.

Basicamente são três as formas de trabalhar com a lima.

LIMAGEM RETA - movimento de vaivém, longitudinal.

A lima é empurrada sobre a peça diretamente para frente ou ligeiramente na diagonal.

TRANSLIMAGEM - com as mãos segurando as extremidades da lima empurre-a e puxe-a sobre a peça que gira em torno. Esta forma de limagem não tem no dia-a-dia do chaveiro.

LIMAGEM EM TORNO - a lima é movimentada contra a peça que gira em torno. Esta forma de limagem não em aplicação no dia-a-dia do chaveiro.

LIMAGEM RETA TRANSLIMAGEM LIMAGEM EM TORNO

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O modo de segurar a lima varia em função da condição em que se encontra posicionada a peça.

No caso de limar superfícies de peças fixadas na morsa, segura-se firme a lima com as duas mãos.

O cabo deve ficar acomodado na palma da mão, mais próximo da base do dedo no mínimo.

O polegar deve segurar o cabo em posição paralela ao comprimento desta.

Na contramão, a ponta da lima deve ficar presa entre o polegar e os dedos indicador e o médio.

Se o movimento não exigir muita pressão, o polegar da mão que segura a ponta pode ficar num ângulo reto em relação ao comprimento da lima.

Quando apenas uma das mãos segura a lima, o que é feito para limar peças que estão presas a um torno ou a uma morsa, geralmente o indicador é colocado sobre o cabo em linha com a lima.

Para uma limagem plana, os movimentos devem ser para frente, numa linha praticamente reta. O curto deve ser modificado apenas para evitar sulcos na peça.

Deve-se evitar o movimento de vaivém, pois este produzira superfícies arredondadas.

O movimento para trás deve ser leve (sem pressão) para não prejudicar a estrutura dos dentes da lima. Veja na figura 34 a movimentação correta das limas.

As limas devem ser limpas após o seu uso com escova de aço.

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Faça essa limpeza de forma que os fios da escova acompanhem a direção dos dentes. Outros cuidados com as limas devem ser observados. Não deixe limas em contato com as outras, pois o choque estraga os seus dentes. Guarde-as sempre em local seco. Deve ser evitado o contato com a superfície picada.

Evite usar a lima como alavanca ou saca-pinos. As limas utilizadas na oficina do chaveiro são a quadrada e chata.

A chata é mais usada para limar áreas maiores como "costas" de chave Yale e na confecção da chave Gorge.

Pode ser também utilizada para fazer as cavas da chave Yale, mas, para isto, recomendamos a lima quadrada.

LIMA QUADRADA

Voltamos a insistir com o aluno de que a lima é a ferramenta mais usada na oficina, portanto saber usá-la corretamente é imprescindível para um trabalho eficiente e produtivo.

FORMÃO

É uma ferramenta manual de desbaste e corte em madeira.

Sua utilidade para um chaveiro é pequena, a não ser na confecção de abertura para na porta.

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FURADEIRA A furadeira é a máquina utilizada para produzir furos circulares nas peças, através do movimento de rotação de uma ferramenta de corte. Essa ferramenta de corte é uma broca ou escareador.

Existem modelos portáteis e de bancada. No caso do chaveiro o ideal seria ter a portátil e a de bancada.

Mas na impossibilidade só a portátil é suficiente.

FURADEIRA PORTATIL FURADEIRA DE BANCADA

A furadeira manual exige que se faça pressão sobre a mesma para penetração da broca.

Já no caso da furadeira de bancada a pressão é feita acionando-se a alavanca de avanço. Em ambas as furadeiras a broca ou escareador é colocada no mandril.

O mandril é um acessório com garras de aço, que se abre e fecha quando acionado por uma chave dentada, como uma pequena engrenagem, para permitir o aperto de brocas ou escareador de diversos diâmetros.

Normalmente as peças sobre as quais se farão os furos e principal- mente no caso do chaveiro são presas na morsa.

No caso da furadeira portátil usa-se a morsa de bancada, no caso da furadeira de bancada, prende-se na morsa da própria furadeira, porém possui o mesmo princípio de funcionamento.

O chaveiro utiliza a furadeira para abrir os canais dos cilindros, onde se encontram os componentes (pinos segredo, contra pinos, molinhas) que formam o segredo.

Outra utilidade é para fazer abertura de portas, quando isto não for possível com as ferramentas adequadas para isso.

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UTILIZAÇÃO DA FURADEIRA MORSA OU TORNO

BROCAS

As brocas são ferramentas destinadas a abrir furos em materiais maciços.

São constituídas em geral de aço ao carbono, salientando-se que as que trabalham com alta rotação são constituídas de aço rápido, por oferecer maior resistência ao corte e ao calor gerado pelo atrito. As brocas helicoidais que são as mais usadas.

MACHOS E COSSINETES São duas ferramentas manuais utilizadas para se fazer roscas.

Os machos se prestam a abrir roscas internas (porcas) e os Cossinete a efetuar serviços que requeiram roscas externas (parafusos).

O macho é fabricado com um aço muito duro, de perfil redondo com rebaixos o que lhe dá um perfil de cruz. Este rebaixo é necessário para dar saída ao material afim de se abrir a rosca.

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É também conhecido como ângulo de corte.

A outra extremidade do macho tem a forma quadrada, e é onde se aplica a força para movimentá-lo através do desandador ou como é mais conhecido "Vira-Macho". O desandador é formado por uma alavanca com dois braços.

Em sua parte central, tem encaixe fixo ou regulável para prender o macho. Existe um macho para cada medida de rosca que queira fazer.

Vemos como se procede para fazer uma rosca interna utilizando um macho e desandador.

Salientamos que cada duas voltas devem-se voltar o macho em um quarto de volta e aplicar lubrificante para continuar a rosquear, evitando com isso a possibilidade de quebrar a ferramenta.

O lubrificante utilizado em geral é um fluído especial para corte de materiais. Normalmente são utilizados três tipos de machos iguais entre si, ou seja, com mesma medida de rosca, mas com diferenças na conexidade das pontas de penetração e no perfil dos "dentes" cortantes do material.

Vemos os três tipos de machos: o número 1 é usado para iniciar o trabalho; o número 2 para maior aprofundamento e o número 3 para finalizar e acabar o perfil.

Para fazer roscas externas, utiliza-se os Cossinete. Também existe um Cossinete para cada medida de rosca.

O Cossinete é montado em um desandador próprio onde é fixado.

Conjunto este também conhecido como tarraxa.

Para fazer a rosca em haste circular, no caso, tipo parafuso, prende-se a mesma na morsa e gira-se o desandador de tal modo que o Cossinete, à medida que vai avançando no material, vai abrindo os sulcos da rosca.

Deve-se exercer pressão uniforme nos dois braços do desandador a fim de manter o Cossinete perpendicular ao eixo que está sendo rosqueado.

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Para o profissional chaveiro, este conjunto de ferramentas não tem muita utilidade. No entanto, ter um jogo de torna-se necessário, pois, às vezes pode ser preciso executar uma rosca em uma lateral da caixa de fechadura, a sim de se colocar um parafuso em substituição ao rebite que foi removido, ou instalar uma fechadura em uma porta de ferro ou grade, sendo necessário fazer a furação e rosca para fixação da mesma.

Como o aluno pode perceber em ambos os casos foi usado o macho, pois o Cossinete ainda é mais difícil de ser usado.

MACHO TIPOS DE MACHOS VIRA-MACHO

PASSAGEM DO MACHO SOBRE O MATERIAL COSSINETE

COSSINETE PERPENDICULAR QUE ESTÁ SENDO ROSQUEADO

TARRAXA

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MORSA

Peça importante na bancada de qualquer oficina seja mecânica, elétrica, de eletrodoméstico, de chaveiro, etc. É também conhecida como torno de mesa.

Tem por finalidade prender peças, deixando-as firmes para que se possa trabalhar sobre elas. A morsa deve estar fixada na bancada.

A morsa é constituída por duas peças:

Uma fixa e outra móvel. A peça móvel desloca-se em relação à peça fixa por meio de um parafuso.

Quando se prende peças acabadas como é o caso do chaveiro, que fixa cilindros, canhão de cilindro, etc., é necessário colocar nos mor- dentes uma proteção, geralmente de material mais macio que a peça.

Em geral essa proteção pode ser de cobre, chumbo, madeira, alumínio ou couro.

MORSA PARA FURADEIRA MORSA FIXA

MINI MORSA BANCADA

MORSA TIPOS DE MORSAS

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ESMERIL E uma máquina rotativa em cujo eixo são colocadas ferramentas a afiação, desbaste ou acabamento chamadas.

O rebolo é uma ferramenta cilíndrica de pequena espessura com um furo central, por meio do qual é feito o encaixe no eixo do esmeril.

O rebolo tem o aspecto de uma pedra de superfície áspera.

Esta varia de acordo com a finalidade do rebolo. Tecnicamente essa aspereza é chamada de granulação. Para trabalhos de desbastes ou mesmo para tirar rebarbas, usa-se rebolo de granulação grossa.

Para trabalhos de acabamento, usa-se rebolo de granulação fina. Mesmo tendo uma proteção sobre as pedras, recomenda-se usar óculos de proteção toda vez que usar o esmeril.

O esmeril para o chaveiro, só é útil para desbastes e confecção de pequenas ferramentas.

Serviços estes que podem ser feitos colocando um pequeno rebolo já com eixo para ser colocado no mandril da furadeira.

O esmeril só é necessário na oficina se o chaveiro for trabalhar com afiação de facas, tesouras, alicate de unha, de cutícula, etc.

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ESCALA E o mais simples instrumento de medição.

Possui normalmente graduações milímetros e polegadas para medir as dimensões das peças.

Para o chaveiro entre as escalas como o paquímetro, que estudaremos a seguir, só interessa a escala de milímetros, visto que nesta área todos os componentes que fazem parte do dia-a-dia do chaveiro, são dimensionados em milímetros

PAQUÍMETRO Paquímetro ou calibre como também é conhecido, consta essencialmente de uma haste fixa, ou escala fixa e de um cursor móvel, também chamado nônio.

Apresenta ainda uma vareta para medidas de profundidades e um parafuso de trava.

Existem paquímetros de diferentes nônios que vão de aproximações:

de 1/10 = 1 décimo de milímetro = 0,1mm.

1/20 = 1 vigésimo de milímetro = 0,05 (5 centésimos).

1/25 = vigésima quinta parte de milímetro = 0,04 (4 centésimos).

e de 1/50 = 0,02 dois centésimos de milímetro.

Para nós interessa nônio de 1/10 (1 décimo de milímetro), o qual descreveremos a seguir. A graduação da haste fixa ou escala é feita em milímetros.

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O nônio ou cursor móvel é dividido em 10 partes, ou seja, cada divisão corresponde a 0,1 milímetro (um décimo de milímetro).

Vamos dar um exemplo de leitura do paquímetro de aproximação de décimos.

Que o zero do nônio ultrapassa o sexto tracinho da divisão da escala, o que corresponde, portanto, a 6 milímetros.

Observe na escala do nônio que o tracinho de 1 a 10 coincide com uma divisão da escala.

No caso o número oito do nônio está coincidindo com o tracinho 33, portanto, 8 é a aproximação.

Assim, a medida precisa é 6,8mm, ou seja, seis milímetros e oito décimos. Outro exemplo de leitura.

O zero do nônio ultrapassa a décima sexta divisão da escala, tanto, 16mm.

A coincidência de uma divisão do nônio com uma escala. Logo a medida precisa é de 16,5 (dezesseis milímetros e seis décimos).

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SACA TRAVA E uma ferramenta manual utilizada para soltar os parafusos que fixam a trava de direção dos carros.

Os referidos parafusos são de cabeça cilíndrica, totalmente lisa, portanto, sem fenda, nem rebaixo sextavado tipo Allen.

DISPOSITIVO YALE Composto de três peças metálicas, de diâmetros diferentes.

Em uma das extremidades tem um rebaixo como se fosse uma fenda e na outra um furo rebaixado no sentido longitudinal da peça.

Com essas peças, é possível desmontar cilindros independentes e bipartidos sem necessidade de broquear os tampões dos canais.

BERÇO DE CILINDRO YALE Ferramenta onde se fixa o monobloco para ser desmontado sem necessidade de broquear os dos canais.

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DISPOSITIVO TETRA Conjunto de ferramentas usadas para a desmontagem de cilindro tetra, sem necessidade de remover o anel tampa dos canais.

FERRAMENTAS PONTA E FORQUILHA

Conjunto de várias ferramentas para retirada de chaves quebradas de dentro do cilindro.

A de ponta possui garras afiadas para cravar no material e a de forquilha para puxar fazendo alavanca.

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FERRAMENTAS DE ABERTURA As ferramentas de abertura também são conhecidas como gazuas ou michas. São lâminas feitas em aço especial de preferência Inox.

Possuem cavas ou pontas diferenciadas que são usadas em abertura de cadeados, portas comuns do sistema Yale, fechaduras de automóveis.

CUNHAS E VARÕES PARA ABERTURA VEICULAR A bomba cunha permite ao usuário criar um espaço entre a porta e a moldura a fim de abrir a porta através do botão ou alavanca de desbloqueio interior.

Pode ser usado também para abrir espaço na janela do carro para inserir uma alavanca ou gancho para acionar a tranca interna.

A cunha, é uma ferramenta usada por chaveiros profissionais na abertura de portas automotivas.

Cunha inflável

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Cunha espaçadora

O varão e uma ferramenta de abertura que precisa de auxilio de uma cunha, mais indicado a cunha inflável.

Colocado no vão que a cunha criou, assim tendo acesso a alavanca ou maçaneta, usado para puxa a mesma.

O varão, é uma ferramenta usada por chaveiros profissionais na abertura de portas automotivas.

Varões usados em uma abertura veicular

SISTEMA DE MEDIDAS Vimos que na instalação e reposição de fechaduras, algumas medidas são importantes vimos também que na confecção da chave Gorge, é tomar medidas, como largura, altura e espessura da paleta, largura e profundidade das cavas, etc.

Portanto conhecer o sistema de medidas e saber medir é importante para o chaveiro.