4
www.heringer.com.br FERTILIZANTES HERINGER S.A. - CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016 Senhores acionistas, No sendo de atender as disposições legais, a Ferlizantes Heringer S.A, vem apresentar a seguir, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, acompanhadas do parecer dos auditores independentes e as respecvas notas explicavas. O ano de 2016 foi dicil para o Brasil em função da connuidade da crise econômica e políca. O Produto Interno Bruto caiu pelo segundo ano consecuvo, a taxa de desemprego angiu cerca 12,0% e a dívida pública federal subiu 11,4%, angindo R$ 3,11 trilhões. Para 2017, há uma expectava de que o PIB do país volte a crescer 0,5% em relação ao ano anterior, sendo que o agronegócio será importante para a recuperação da economia brasileira também em função da safra recorde de grãos esperada para o ano. O Brasil produziu uma safra de grãos de 186 milhões de toneladas em 2016, uma redução ante os 209 milhões de toneladas de 2015 por conta do impacto climáco em algumas regiões produtoras do país, mas apesar disso, obteve um superávit comercial do agronegócio de USD 70 bilhões. Quase metade das exportações do Brasil em 2016 foram exportações oriundas do agronegócio, como soja, carnes, café, açúcar entre outros. As entregas de ferlizantes no Brasil em 2016 foram de 34,1 milhões de toneladas, 12,9% superiores às de 2015, de 30,2 milhões de toneladas, um novo recorde. A boa relação de troca produtos agrícolas vs ferlizantes foi a principal responsável pelo aumento do consumo aliado à expectava climáca favorável. Também por conta do aumento do consumo de ferlizantes em 2016, há uma expectava de elevação na produção de grão do Brasil para 219 milhões de toneladas em 2017, um recorde. Atendendo as mais variadas culturas em pracamente todas as regiões produtoras do país, a Heringer obteve um faturamento líquido em 2016 de R$ 5,2 bilhões, com um volume entregue de 4,3 milhões de toneladas de ferli- zantes aos seus cerca de 40 mil clientes. O EBITDA angiu R$ 250 milhões e o lucro líquido foi de R$ 43,2 milhões em 2016. A Companhia desenvolve suas avidades visando, além do atendimento aos clientes com produtos de qualidade, difundir as melhores prácas de adubação, baseada na proteção ambiental e possibilitando expandir a produção e aumentar a rentabilidade dos agricultores. Os produtos especiais desenvolvidos pela Heringer proporcionam resultados agronômicos superiores, o que alia- do a um atendimento personalizado aos clientes, têm contribuído para o crescimento de sua parcipação no mercado brasileiro de ferlizantes e para a melhoria da compevidade, ao viabilizar a venda de produtos de maior valor agregado. O foco da Heringer tem sido incrementar as vendas dos produtos especiais (linhas solo, ferrrigação e foliar), que angiram uma parcipação de 49% do total das entregas da Companhia em 2016 com um volume de 2,1 milhão de toneladas, um crescimento de 11,4% em relação a 2015, um novo recorde. Em 2016, foi divulgado o quinto Re- latório de Sustentabilidade, uma oportunidade de aumentar o engajamento de todos nas questões envolvendo a sustentabilidade, além da divulgação dos indicadores, metas a serem alcançadas e das realizações da Companhia nos âmbitos econômico, social e ambiental. Para 2017, a expectava é que o mercado brasileiro de ferlizantes deva angir um volume de entregas de 35 milhões de toneladas , com um crescimento próximo a 3,0% ante 2016 por conta da boa relação de troca ferli- zantes x commodies agrícolas. PERFIL E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Há 48 anos no mercado, a Ferlizantes Heringer S.A, com sede na cidade de Viana, no estado do Espírito Santo, é uma das Companhias nacionais pioneiras na produção, comercialização e distribuição de ferlizantes. A Heringer teve um crescimento significavo em toda sua trajetória, resultado de invesmentos em novas uni- dades de produção, qualidade e produtos especiais, atendimento personalizado a seus clientes, ampla rede de comercialização e distribuição, acesso seguro e estável a matérias-primas, agilidade no processo decisório e po- sicionamento estratégico oportuno dentro de importantes mercados regionais. A Companhia opera através de 19 unidades de misturas, distribuídas nas principais regiões de consumo do Brasil, além de possuir uma unidade de produção de ácido sulfúrico e produção de superfosfato simples (SSP). Possui ampla capacidade de desenvolvimento de novos ferlizantes especiais através de seu corpo técnico, além de dois centros de pesquisa, o que lhe permite atender diversos segmentos do setor de agronegócio. Como passo importante para seu crescimento e modernização, a Heringer abriu seu capital ao mercado ingres- sando no Novo Mercado da Bovespa em abril de 2007, tendo suas ações negociadas no código FHER3. Porto Alegre A r Rio Grande Paranaguá P Dourad Rondonóp Rosário do Catete Ourinho Paulínia a Bebedouro o ouro Três Corações r Viana Manhuaçú a guatama São João do Manhuaçú Uberaba uro e ra a Patos de Minas Unidades Misturadoras Unidade de SSP 19 unidades de misturas Capacidade instalada: 6,5 milhões de ton/ano Candeias 1 unidade de produção de ácido sulfúrico e de SSP o os PERSPECTIVAS A CONAB prevê que a produção brasileira de grãos na safra 2016/17 deverá angir 219 milhões de toneladas, 17,6% superior à de 2015/16, o que representa 32,8 milhões de toneladas a mais do que o registrado anterior- mente. Ainda de acordo com a CONAB, a soja connuará sendo a principal cultura em termos de produção de grãos no país, podendo angir 105,5 milhões de toneladas - aumento de 10,6% sobre a safra 2015/16. O milho, poderá angir 87,3 milhões de toneladas de produção para a safra 2016/17 (58,5 milhões de toneladas de milho segunda safra e 28,8 milhões de toneladas de milho safra verão). A área plantada de grãos 2016/17 aponta para um cresci- mento previsto de 2,1% em relação à safra passada, podendo angir 59,5 milhões de hectares. Para a cana, a CONAB projeta uma safra de 694 milhões de toneladas, 4,4% maior que a safra 2015/16. A maior remuneração dos produtores de café na úlma safra movou os invesmentos na cultura, entretanto, a seca e altas temperaturas nas principais regiões produtoras no Brasil reduziram a produção da safra 2015/16. Diante disso, os preços do café têm se mando firmes no mercado. Os desafios do agronegócio brasileiro devem connuar sendo os custos logíscos para escoamento da produção agrícola bem como adequado financiamento ao produtor agrícola a custos compevos para suportar o aumento da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de ferlizantes devem se manter em cerca de 70% dos ferlizantes con- sumidos no Brasil em 2017 uma vez que a produção nacional não tem sido suficiente para atender o mercado. Em 2017, as entregas de ferlizantes no Brasil devem angir 35,0 milhões de toneladas, volume cerca de 3,0% superior em relação a 2016 e um novo recorde. MERCADO BRASILEIRO Em 2016 o mercado brasileiro de ferlizantes cresceu 12,9% em relação ao ano anterior, angindo 34.083 mil toneladas. Em milhares de toneladas 32.209 30.202 34.083 2014 2015 2016 -6,2% +12,9% De acordo com a ANDA, as entregas no mercado brasileiro de ferlizantes no 4T16 foram de 9.654 mil toneladas, superior em 22,1% ao 4T15, de 7.908 mil toneladas. Em 2016, as entregas somaram 34.083 mil toneladas, au- mento de 12,9% em relação a igual período de 2015, que correspondem a 3.881 mil toneladas. A produção brasileira de ferlizantes em 2016 teve uma queda de 1,3% à registrada em 2015, angindo 9.000 mil toneladas mas ainda insuficiente para atender a demanda superior a 34.000 mil toneladas. 8.818 9.115 9.000 2014 2015 2016 +3,4% -1,3% Em milhares de toneladas Como a produção local não tem sido suficiente para suprir a demanda brasileira, as importações de matérias pri- mas de ferlizantes cresceram 16,1% em 2016, angindo 24.485 mil toneladas, ajustando a demanda do mercado. 24.036 21.087 24.485 2014 2015 2016 -12,3% +16,1% Em milhares de toneladas O estoque de passagem recuou de 5.404 mil toneladas em 2015 para 5.071 mil toneladas em 2016. O volume de entregas passou de 30.202 mil toneladas em 2015 para 34.083 mil toneladas em 2016 e a Heringer esma um mercado da ordem de 35.000 mil toneladas para 2017. Assim, a relação estoque/uso, que em 2016 foi de 15,9% cairia para 14,5% em 2017. 6.403 3.470 3.453 5.127 4.897 5.005 5.659 5.404 5.071 22.400 24.516 28.326 29.537 30.700 32.209 30.202 34.083 35.000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E Estoque de Passagem Volume de Entrega Estoque / Uso 28,6% 14,2% 12,2% 17,4% 16,0% 15,5% 18,7% 15,9% 14,5% Em milhares de toneladas Como salientado acima, a empresa esma que o mercado brasileiro de ferlizantes volte a crescer em 2017 (+ 3,0%), angindo 35.000 mil toneladas, um novo recorde. ENTREGAS - HERINGER Em 2016, a Heringer entregou 4.304 mil toneladas, 14,0% inferior ao volume entregue em 2015. 2015 2016 1.457 829 720 854 1.143 5.003 Soja Milho Café Cana Demais Culturas 1.127 692 713 896 876 Em milhares de toneladas 4.304 -14,0% - 23,4% + 5,0% - 1,0% - 16,6% - 22,6% ECONÔMICO FINANCEIRO Em 2016, o volume entregue da Companhia foi inferior em 14,0% ao de 2015, angindo 4.304 mil toneladas, sendo 4.270 mil para o mercado brasileiro e 34 mil para exportação. A receita líquida de 2016 foi de R$ 5.194,9 milhões, inferior em 17,7% a de 2015, de R$ 6.308,4 milhões. A receita líquida de 2016 caiu em relação ao mesmo período de 2015 por conta da queda de 14,0% no volume entregue, menores preços de matérias primas de ferlizantes no período assim como uma menor taxa de câmbio. O lucro bruto de 2016 foi de R$ 637,2 milhões, superior em 15,5% ao de 2015, de R$ 551,6 milhões. A margem bruta de 2016 foi de 12,3%, superior a de 2015, que foi de 8,7%. Os fretes e comissões no 2016 foram de R$ 241,4 milhões, representando 4,6% da receita líquida, inferior aos R$ 272,9 milhões de 2015, cujo percentual da receita líquida foi de 4,3%. As despesas VG&A (sem fretes e comissões) caíram 1,2% em 2016, angindo R$ 199,9 milhões (3,8% da receita líquida) contra R$ 202,3 milhões de2015 (3,2% da receita líquida). O EBITDA de 2016 foi de R$ 249,6 milhões, representando uma margem de 4,8%, superior em 25,9% ao de 2015 que foi de R$ 198,2 milhões, com margem de 3,1%. As despesas financeiras líquidas de 2016 apresentaram uma forte queda por conta da redução da dívida e valo- rização cambial do período, angindo R$ 137,5 milhões, contra R$ 662,0 milhões de 2015 (impactadas pela forte desvalorização cambial). Esse valor é composto pelos juros líquidos, descontos concedidos, despesas referentes ao AVP (ajuste a valor presente), entre outras, no valor de R$ 105,1 milhões negavos, variação cambial posiva de R$ 261,8 milhões e perda com operações de hedge no valor de R$ 294,2 milhões. Em 2016, o lucro líquido foi de R$ 43,2 milhões, significavamente melhor que o resultado líquido negavo de R$ 335,7 milhões de 2015. 2016 % RL 2015 % RL ∆ % 16/15 Volume 4.304.385 5.003.330 -14,0% Receita Líquida 5.194.970 100,0% 6.308.405 100,0% 17,7% CPV (4.557.742) -87,7% (5.756.787) -91,3% 20,8% Lucro Bruto 637.228 12,3% 551.618 8,7% 15,5% Fretes e Comissões (241.444) -4,6% (272.941) -4,3% -11,5% VG&A (199.859) -3,8% (202.319) -3,2% 1,2% EBITDA 249.578 4,8% 198.163 3,1% -25,9% Rec/(Desp) Financeira, líquida (137.485) -2,6% (662.038) -10,5% -79,2% Resultado Líquido 43.190 0,8% (335.967) -5,3% 112,9% Apesar da connuidade da paralisação temporária da unidade de produção de SSP e ácido sulfúrico, as unidades encontram-se em adequado nível de manutenção mesmo estando paralisadas. Com relação à ação civil pública de Paranaguá - PR, a fase instrutória encontra-se encerrada e atualmente os autos estão conclusos para sentença do juiz de primeira instância. Distribuição de Fertilizantes Produção de SSP e Ácido Sulfúrico Total Companhia 2016 % RL 2015 % RL 2016 % RL 2015 % RL 2016 2015 Receita Líquida 5.194.970 100,0% 6.308.405 100,0% - 0,0% - 0,0% 5.194.970 6.308.405 CPV (4.536.008) -87,3% (5.734.161) -90,9% (21.735) -100,0% (22.626) -100,0% (4.557.742) (5.756.787) Lucro Bruto 658.962 12,7% 574.245 9,1% (21.735) -100,0% (22.626) -100,0% 637.228 551.618 Fretes e Comissões (241.444) -4,6% (272.941) -4,3% - 0,0% - 0,0% (241.444) (272.941) VG&A (199.859) -3,8% (202.319) -3,2% - 0,0% - 0,0% (199.859) (202.319) EBITDA 260.633 5,0% 210.074 3,3% (11.055) -100,0% (11.911) -100,0% 249.578 198.163 NÚMERO DE CLIENTES Em 2016, o número de clientes se manteve basicamente em linha com o mesmo período do ano anterior, com cerca de 40 mil clientes. 46 Mil 41 Mil 40 Mil 2014 2015 2016 -10,9% -2,4% INVESTIMENTOS Em 31 de dezembro de 2016, a Heringer possuía o montante de R$ 556,1 milhões em imobilizado, invesmentos e intangível. INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Com objevo de intensificar e potencializar a produvidade das lavouras, além dos produtos convencionais, a He- ringer disponibiliza para os seus clientes uma linha de ferlizantes especiais. Formada por produtos de excelente desempenho agronômico, que proporcionando maior rendimento às lavouras e um melhor custo benecio, os produtos especiais tem contribuído para a fidelização dos nossos clientes. Em 2016, o volume de vendas foi de 4.304 mil toneladas, 14,0% inferior ao de 2015 que angiu 5.003 mil tonela- das. Deste volume, 49% foram vendas de produtos especiais, que cresceram 11,4% em relação a 2015 angindo um volume recorde de 2.115 mil toneladas. PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS ESPECIAIS Convencional Especial 38% 62% 2015 VOLUME DE ENTREGAS 3.103 2.189 1.900 2.115 5.003 2015 49% 51% 2016 2016 4.304 +11,4% -14,0% -29,5% A Heringer investe connuamente em pesquisas para o desenvolvimento de novas tecnologias que possam vir a ser aplicadas na produção de ferlizantes. Esse trabalho permite ter uma linha completa de ferlizantes sólidos (com destaque para FH Humics, FH Micro Total e FH Nitro Mais®), de ferrrigacão e foliares, ou seja, produtos com diferentes teores de nutrientes, adaptados às necessidades específicas das mais diversas culturas e que geram melhor produvidade e consequentemente melhores resultados financeiros para o agricultor. A Companhia possui um corpo técnico capacitado, composto por engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e zootecnistas, profissionais que estão em constante atualização com as novas tendências de adubação para as diversas culturas. Além disso, a Heringer mantém três centros de estudo e pesquisa, sendo um dedicado à cultura do café, um ao manejo e adubação de pastagens e outro aos estudos do agronegócio. Os resultados gerados nesses centros viabilizam o estreitamento no relacionamento com os produtores rurais, bem como dão respaldo técnico para a comercialização dos nossos produtos especiais. As pesquisas internas são divulgadas pelo corpo técnico e consul- tores especializados, em palestras, dias de campo e outros eventos do setor agropecuário. Cepec (Centro Experimental de Extensão e Pesquisa Cafeeira Eloy Carlos Heringer) - Uma iniciava da Heringer em parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), situado em Marns Soares-MG, desde 1994, é considerado referência nacional em desenvolvimento tecnológico para a cafeicultura de mon- tanha, recebendo, anualmente, aproximadamente 1.000 produtores rurais e técnicos em suas reuniões sobre resultados de pesquisas. Cemap (Centro de Manejo e Adubação de Pastagens) - desde 2003, promove visitas e reuniões com agricultores, pesquisadores, pecuaristas e técnicos, com o objevo de difundir os resultados e conhecimentos ali gerados. O centro possui uma extensa área de pastagem, que é desnada ao sistema de produção e simula a realidade do campo. São testados diferentes níveis de adubação em diferentes espécies forrageiras para conhecimento e demonstração da exigência nutricional de cada uma. Ceagro (Centro de Estudos do Agronegócio) - Localizado no município de Vila Velha-ES, é um dos pilares do trabalho de excelência realizado pela Heringer, com uma estrutura disponível para estudar e desenvolver novas técnicas agrícolas. MERCADO CAPITAIS E RELAÇÕES COM INVESTIDORES Atualmente, a FHER3 é a única empresa de ferlizantes listada na BM&FBOVESPA, tornando-se uma oportuni- dade atrava para invesmento. As ações da Heringer são negociadas no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporava da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), desde abril de 2007 sob o código FHER3. A Heringer parcipa dos índices ITAG, IGC e IGCM. A Heringer possui bons fundamentos, como um significavo potencial de crescimento num mercado compevo, vendas geograficamente equilibradas, base de clientes diversificada, foco nas vendas para o varejo, adequada estrutura logísca e de distribuição, marca altamente reconhecida, amplo porólio de produtos especiais, gestão sólida, entre outros. Em 2015, a Companhia trouxe dois importantes sócios para sua base acionária: a OCP, líder global na produção de rocha fosfáca, com uma parcipação de 10% no capital, e a PCS, líder mundial na produção de cloreto de potássio, com uma parcipação de 9,5%. 51,5% 29% 10% 9,5% Grupo Controlador Free Float OCP PCS COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DIREITO DOS ACIONISTAS De acordo com o Estatuto Social da Companhia, aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de um dividendo obrigatório anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, após a compensação de prejuízos acumulados, se houver, e deduzido ou acrescido dos seguintes valores: (i) importância desnada à constuição de reserva legal; (ii) importância desnada à formação de reservas para conngências ou reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a re- alizar formada em exercícios anteriores, nos termos do argo 202, inciso II da Lei das Sociedades por Ações. Aos administradores, poderá ser atribuída parcipação de até um décimo do lucro líquido do exercício, conforme previsto no Estatuto Social. A Companhia poderá manter reserva estatutária de lucros denominada “Reserva de Invesmentos” que terá por fim financiar sua expansão. Tal reserva não poderá exceder a 80% do capital social subscrito e à qual serão atribuídos recursos não inferiores a 5% e não superiores a 75% do lucro líquido que remanescer após as deduções legais e estatutárias. O saldo remanescente de lucro líquido do exercício após a distribuição de dividendos e constuição de reserva estatutária, se houver, terá a desnação a ser dada pela Assembleia Geral, observadas as prescrições legais. Em 31 de dezembro de 2016, o montante que seria desnado à reserva de lucros - Incenvos fiscais, no valor de R$ 23.144, foi ulizado para absorção de prejuízos acumulados. Esses incenvos fiscais são ulizados para absorção de prejuízos acumulados desde 31 de dezembro de 2008. Até 31 de dezembro de 2016, os montantes anuais de incenvos fiscais que foram ulizados para absorção de prejuízos acumulados, e que, como antes mencionado, deverão ser restaurados como reserva de lucros quando houver lucro disponível, são como segue: 2008 a 2013 2014 2015 2016 Total PSDI (i) 134.389 25.099 19.575 17.970 197.033 Desenvolve (ii) - - - 3.946 3.946 Outros Incenvos Recebidos 5.457 - - 1.288 6.685 139.846 25.099 19.575 23.144 207.664 Benecio fiscal de redução de ICMS: (i) Concedido à Companhia em setembro de 2003 por parcipar do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial - PSDI - Governo do Estado de Sergipe, que goza de benecio fiscal correspondente à redução de 92% do valor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Rosário do Catete - SE. O programa tem vencimento em 26 de setembro de 2028. (ii) Concedido à Companhia em novembro de 2014 por parcipar do Programa Desenvolve - Governo do Estado da Bahia, que goza de benecio fiscal correspondente à redução de 90% do valor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Candeias - BA. O programa tem vencimento em 31 de outubro de 2026. SUSTENTABILIDADE Com o objevo de agregar transparência às prácas de sustentabilidade, em 2016, a Heringer divulgou o seu 5º Relatório de Sustentabilidade, seguindo os padrões dos indicadores da GRI (Global Reporng Iniave). O relatório demonstra o engajamento e o compromisso da Companhia com a sustentabilidade, para com seus colaboradores, clientes, invesdores, fornecedores, parceiros e a sociedade de forma geral. As informações condas no relatório são referentes ao desempenho nos âmbitos econômico, social e ambiental de todas as suas unidades e dão connuidade ao seu primeiro relatório, referente a 2011, que desde então passou a ser anual. RECURSOS HUMANOS A Heringer atua em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), e todos os colaboradores pró- prios são abrangidos por acordos de negociação coleva, com exceção dos terceirizados e estagiários. Em 31 de dezembro de 2016, o quadro era composto por 3.041 colaboradores diretos, distribuídos em 2.932 pró- prios, 6 estagiários e 103 aprendizes. Além destes, contava ainda com 28 aprendizes registrados nas instuições credenciadas e com 218 colaboradores de empresas contratadas. O salário dos empregados é calculado na forma da lei e sua remuneração é composta por salário base (nominal) e parcela variável, incluindo horas extras, adicional noturno, periculosidade e graficações. A políca de benecios é concedida aos colaboradores com o intuito de proporcionar-lhes segurança e bem- -estar, tanto no ambiente interno quanto externo. São oferecidos aos empregados um pacote de benecios, incluindo assistência médica, seguro de vida, previdência privada, alimentação e transporte. A Heringer possui, também, um programa de parcipação nos lucros - PLR, por meio do qual distribui aos em- pregados 10% do lucro líquido ajustado por eventuais prejuízos acumulados de exercícios anteriores. A Heringer distribui, antes do encerramento do exercício, um salário nominal a tulo de adiantamento, o qual independe da geração de lucros. Os empregados admidos no decorrer do exercício social recebem parcipação proporcional ao tempo de serviço. RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES EXTERNOS Atendendo ao que determina a Instrução CVM nº 381/03, a Heringer obteve dos auditores independentes ou pessoas a ele ligadas, os seguintes serviço que não os de auditoria externa em 2016: 1. Revisão de tributos diretos, indiretos, trabalhistas e riscos. 2. Diagnósco ICVM 552 - Diagnósco das Polícas de Gerenciamentos de Riscos e Controles Internos da Com- panhia. 3. Procedimentos Previamente Acordados relavos a aferição de covenants financeiros. 4. Discussão de considerações contábeis referente à hipótese de adoção de Hedge Accounng. Os honorários relavos a esses serviços totalizaram R$ 520.062. Adicionalmente, a políca adotada pela Heringer atende aos princípios que preservam a independência do audi- tor, para contratação de serviços de auditoria, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. CONCLUSÕES FINAIS A Administração da Heringer agradece a seus acionistas, clientes, fornecedores e colaboradores pela confiança e apoio demonstrados ao longo de mais um ano. Permanecemos confiantes na connuidade do desempenho posivo do agronegócio brasileiro e na manutenção de sua importância para a economia do país. A Ferlizantes Heringer, neste contexto, connuará focada na busca da excelência em todas as suas áreas de a- vidade, através do trabalho e dedicação de toda a sua equipe, visando oferecer sempre a seus clientes produtos e serviços de qualidade. A Administração Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais) Nota 2016 2015 Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 64.550 69.550 Contas a receber de clientes 4 466.987 545.757 Estoques 5 703.380 1.008.303 Tributos a recuperar 6 101.341 99.775 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7.a 53.046 37.259 Créditos tributários adquiridos 14 135.866 - Instrumentos financeiros derivativos 8 222 27.864 Bonificações de compras 11.963 51.683 Outros ativos 38.438 34.988 1.575.793 1.875.179 Ativo não circulante Contas a receber de clientes 4 81 356 Tributos a recuperar 6 285.263 327.000 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7.a 183.540 165.647 Outros ativos 11.218 10.101 Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.b 183.649 182.188 Créditos tributários adquiridos 14 29.905 164.185 Depósitos judiciais 14 30.033 28.306 Imobilizado 10 549.158 573.132 Intangível 6.904 7.416 1.279.751 1.458.331 Total do ativo 2.855.544 3.333.510 Nota 2016 2015 Passivo Passivo circulante Fornecedores 11 978.545 849.354 Forfait 12 188.706 289.612 Empréstimos e financiamentos 13 858.662 1.594.540 Salários e encargos sociais 23.857 23.310 Tributos a recolher 8.709 2.311 Adiantamentos de clientes 215.122 190.497 Instrumentos financeiros derivativos 8 12.287 14.402 Outros passivos 58.313 42.726 2.344.201 3.006.752 Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos 13 194.606 64.625 Provisão para contingências 14 27.530 16.119 222.136 80.744 Total do passivo 2.566.337 3.087.496 Patrimônio líquido 15 Capital social 585.518 585.518 Ajuste de avaliação patrimonial 41.492 42.456 Prejuízos acumulados (337.803) (381.960) Total do patrimônio líquido 289.207 246.014 Total do passivo e patrimônio líquido 2.855.544 3.333.510 As notas explicavas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicavas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação) Nota 2016 2015 Receita operacional líquida 17 5.194.970 6.308.405 Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 18 (4.557.742) (5.756.787) Lucro bruto 637.228 551.618 Despesas e receitas operacionais Com vendas 18 (340.309) (380.946) Gerais e administrativas 18 (100.995) (94.314) Outras receitas operacionais, líquidas 1.878 70.698 (439.426) (404.562) Lucro antes das despesas e receitas financeiras 197.802 147.056 Despesas e receitas financeiras Variação cambial, líquida 19 261.756 (994.877) Receitas (despesas) financeiras líquidas 20 (399.241) 332.839 (137.485) (662.038) Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 60.317 (514.982) Imposto de renda e contribuição social 7.c (17.127) 179.015 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 43.190 (335.967) Quantidademédiaponderadadeaçõesordinárias(emmilhares) 53.857 53.857 Resultado básico e diluído por ação 16 0.8019 (6,2381) As notas explicavas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais) 2016 2015 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 43.190 (335.967) Total dos resultados abrangentes do exercício 43.190 (335.967) As notas explicavas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais) Capital social Ajuste de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados Total Em 1º de janeiro de 2015 448.746 43.415 (46.951) 445.210 Emissão novas ações 145.419 - - 145.419 Custo emissão novas ações (8.647) - - (8.647) Prejuízo do exercício - - (335.967) (335.967) Realização de custo atribuído, líquido de tributos - (959) 958 (1) Em 31 de dezembro de 2015 585.518 42.456 (381.960) 246.014 Lucro do exercício - - 43.190 43.190 Realização de custo atribuído, liquido de tributos (964) 967 3 Em 31 de dezembro de 2016 585.518 41.492 (337.803) 289.207 As notas explicavas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais) 2016 2015 Receitas Vendas de mercadorias, produtos e serviços 5.253.137 6.378.220 Outras receitas 12.444 85.848 Receitas relativas à construção de ativos próprios 12.206 48.750 Constituição, reversão e recuperação de créditos de liquidação duvidosa (3.906) (18.769) 5.273.881 6.494.049 Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (4.535.840) (5.729.412) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (417.127) (509.437) Perda/recuperação de valores ativos (22.956) (22.647) Outras (980) (4.735) (4.976.903) (6.266.231) Valor adicionado bruto 296.978 227.818 Depreciação e amortização (51.776) (51.106) Valor adicionado líquido produzido 245.202 176.712 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras 701.261 970.509 Outras 1.108 2.349 702.369 972.858 Valor adicionado total a distribuir 947.571 1.149.570 2016 2015 Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta 133.147 136.741 Benefícios 44.566 46.121 FGTS 8.844 8.980 186.557 191.842 Impostos, taxas e contribuições Federais (2.638) (194.798) Estaduais (88.244) (105.928) Municipais 976 867 (89.906) (299.859) Remuneração de capitais de terceiros Juros 779.587 1.560.949 Aluguéis 8.565 13.330 Outras 19.578 19.275 807.730 1.593.554 Remuneração de capital próprio Lucro retidos (prejuízo) 43.190 (335.967) 43.190 (335.967) Total do valor distribuído 947.571 1.149.570

FERTILIZANTES HERINGER S.A. -CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 · da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: FERTILIZANTES HERINGER S.A. -CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 · da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes

www.heringer.com.br

FERTILIZANTES HERINGER S.A. - CNPJ Nº 22.266.175/0001-88RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016

Senhores acionistas,No sentido de atender as disposições legais, a Fertilizantes Heringer S.A, vem apresentar a seguir, o Relatório daAdministração e as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, acompanhadasdo parecer dos auditores independentes e as respectivas notas explicativas.O ano de 2016 foi difícil para o Brasil em função da continuidade da crise econômica e política. O Produto InternoBruto caiu pelo segundo ano consecutivo, a taxa de desemprego atingiu cerca 12,0% e a dívida pública federalsubiu 11,4%, atingindo R$ 3,11 trilhões. Para 2017, há uma expectativa de que o PIB do país volte a crescer 0,5%em relação ao ano anterior, sendo que o agronegócio será importante para a recuperação da economia brasileiratambém em função da safra recorde de grãos esperada para o ano.O Brasil produziu uma safra de grãos de 186 milhões de toneladas em 2016, uma redução ante os 209 milhõesde toneladas de 2015 por conta do impacto climático em algumas regiões produtoras do país, mas apesar disso,obteve um superávit comercial do agronegócio de USD 70 bilhões. Quase metade das exportações do Brasil em2016 foram exportações oriundas do agronegócio, como soja, carnes, café, açúcar entre outros.As entregas de fertilizantes no Brasil em 2016 foram de 34,1 milhões de toneladas, 12,9% superiores às de 2015,de 30,2 milhões de toneladas, um novo recorde. A boa relação de troca produtos agrícolas vs fertilizantes foi aprincipal responsável pelo aumento do consumo aliado à expectativa climática favorável. Também por conta doaumento do consumo de fertilizantes em 2016, há uma expectativa de elevação na produção de grão do Brasilpara 219 milhões de toneladas em 2017, um recorde.Atendendo as mais variadas culturas em praticamente todas as regiões produtoras do país, a Heringer obteve umfaturamento líquido em 2016 de R$ 5,2 bilhões, com um volume entregue de 4,3 milhões de toneladas de fertili-zantes aos seus cerca de 40 mil clientes. O EBITDA atingiu R$ 250 milhões e o lucro líquido foi de R$ 43,2 milhõesem 2016. A Companhia desenvolve suas atividades visando, além do atendimento aos clientes com produtos dequalidade, difundir as melhores práticas de adubação, baseada na proteção ambiental e possibilitando expandira produção e aumentar a rentabilidade dos agricultores.Os produtos especiais desenvolvidos pela Heringer proporcionam resultados agronômicos superiores, o que alia-do a um atendimento personalizado aos clientes, têm contribuído para o crescimento de sua participação nomercado brasileiro de fertilizantes e para a melhoria da competitividade, ao viabilizar a venda de produtos demaior valor agregado.O foco da Heringer tem sido incrementar as vendas dos produtos especiais (linhas solo, fertirrigação e foliar), queatingiram uma participação de 49% do total das entregas da Companhia em 2016 com um volume de 2,1 milhãode toneladas, um crescimento de 11,4% em relação a 2015, um novo recorde. Em 2016, foi divulgado o quinto Re-latório de Sustentabilidade, uma oportunidade de aumentar o engajamento de todos nas questões envolvendo asustentabilidade, além da divulgação dos indicadores, metas a serem alcançadas e das realizações da Companhianos âmbitos econômico, social e ambiental.Para 2017, a expectativa é que o mercado brasileiro de fertilizantes deva atingir um volume de entregas de 35milhões de toneladas , com um crescimento próximo a 3,0% ante 2016 por conta da boa relação de troca fertili-zantes x commodities agrícolas.PERFIL E ESTRUTURA ORGANIZACIONALHá 48 anos no mercado, a Fertilizantes Heringer S.A, com sede na cidade de Viana, no estado do Espírito Santo, éuma das Companhias nacionais pioneiras na produção, comercialização e distribuição de fertilizantes.A Heringer teve um crescimento significativo em toda sua trajetória, resultado de investimentos em novas uni-dades de produção, qualidade e produtos especiais, atendimento personalizado a seus clientes, ampla rede decomercialização e distribuição, acesso seguro e estável a matérias-primas, agilidade no processo decisório e po-sicionamento estratégico oportuno dentro de importantes mercados regionais.A Companhia opera através de 19 unidades de misturas, distribuídas nas principais regiões de consumo do Brasil,além de possuir uma unidade de produção de ácido sulfúrico e produção de superfosfato simples (SSP).Possui ampla capacidade de desenvolvimento de novos fertilizantes especiais através de seu corpo técnico, alémde dois centros de pesquisa, o que lhe permite atender diversos segmentos do setor de agronegócio.Como passo importante para seu crescimento e modernização, a Heringer abriu seu capital ao mercado ingres-sando no Novo Mercado da Bovespa em abril de 2007, tendo suas ações negociadas no código FHER3.

des Misturadorasde de SSP

LegendUnidadUnidad

Porto AlegreAlegr

Rio Grande

ParanaguáP

Douradad

Rondonóp

Rosário do Catete

Ourinho

Paulíniaaulín

Bebedouroosouro

TrêsCoraçõesrês

VianaV

ManhuaçúMaguatamaIg

São João doManhuaçú

Uberaba

uro

UberabaPatos de Minas

Unidades MisturadorasUnidade de SSP

19 unidades demisturas

Capacidade instalada: 6,5milhões de ton/ano

Candeias1 unidade de produção de ácido sulfúrico e de SSP

tete

osos

PERSPECTIVASA CONAB prevê que a produção brasileira de grãos na safra 2016/17 deverá atingir 219 milhões de toneladas,17,6% superior à de 2015/16, o que representa 32,8 milhões de toneladas a mais do que o registrado anterior-mente.Ainda de acordo com a CONAB, a soja continuará sendo a principal cultura em termos de produção de grãos nopaís, podendo atingir 105,5 milhões de toneladas - aumento de 10,6% sobre a safra 2015/16. O milho, poderáatingir 87,3 milhões de toneladas de produção para a safra 2016/17 (58,5 milhões de toneladas demilho segundasafra e 28,8 milhões de toneladas demilho safra verão). A área plantada de grãos 2016/17 aponta para um cresci-mento previsto de 2,1% em relação à safra passada, podendo atingir 59,5 milhões de hectares.Para a cana, a CONAB projeta uma safra de 694 milhões de toneladas, 4,4% maior que a safra 2015/16.A maior remuneração dos produtores de café na última safra motivou os investimentos na cultura, entretanto,a seca e altas temperaturas nas principais regiões produtoras no Brasil reduziram a produção da safra 2015/16.Diante disso, os preços do café têm se mantido firmes no mercado.Os desafios do agronegócio brasileiro devem continuar sendo os custos logísticos para escoamento da produçãoagrícola bem como adequado financiamento ao produtor agrícola a custos competitivos para suportar o aumentoda produção agrícola.Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes con-sumidos no Brasil em 2017 uma vez que a produção nacional não tem sido suficiente para atender o mercado.Em 2017, as entregas de fertilizantes no Brasil devem atingir 35,0 milhões de toneladas, volume cerca de 3,0%superior em relação a 2016 e um novo recorde.MERCADO BRASILEIROEm 2016 o mercado brasileiro de fertilizantes cresceu 12,9% em relação ao ano anterior, atingindo 34.083 miltoneladas.

Emmilhares

detoneladas

32.20930.202

34.083

2014 2015 2016

-6,2%+12,9%

De acordo com a ANDA, as entregas no mercado brasileiro de fertilizantes no 4T16 foram de 9.654 mil toneladas,superior em 22,1% ao 4T15, de 7.908 mil toneladas. Em 2016, as entregas somaram 34.083 mil toneladas, au-mento de 12,9% em relação a igual período de 2015, que correspondem a 3.881 mil toneladas.A produção brasileira de fertilizantes em 2016 teve uma queda de 1,3% à registrada em 2015, atingindo 9.000 miltoneladas mas ainda insuficiente para atender a demanda superior a 34.000 mil toneladas.

8.818 9.115 9.000

2014 2015 2016

+3,4% -1,3%

Emmilhares

detoneladas

Como a produção local não tem sido suficiente para suprir a demanda brasileira, as importações de matérias pri-mas de fertilizantes cresceram16,1%em2016, atingindo 24.485mil toneladas, ajustando a demanda domercado.

24.036

21.087

24.485

2014 2015 2016

-12,3%

+16,1%

Emmilhares

detoneladas

O estoque de passagem recuou de 5.404 mil toneladas em 2015 para 5.071 mil toneladas em 2016. O volume deentregas passou de 30.202 mil toneladas em 2015 para 34.083 mil toneladas em 2016 e a Heringer estima ummercado da ordem de 35.000 mil toneladas para 2017. Assim, a relação estoque/uso, que em 2016 foi de 15,9%cairia para 14,5% em 2017.

6.4033.470 3.453

5.127 4.897 5.005 5.659 5.404 5.071

22.40024.516

28.326 29.537 30.700 32.20930.202

34.083 35.000

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017E

Estoque de Passagem Volume de Entrega Estoque / Uso

28,6%

14,2% 12,2%17,4% 16,0% 15,5% 18,7% 15,9% 14,5%

Emmilhares

detoneladas

Como salientado acima, a empresa estima que o mercado brasileiro de fertilizantes volte a crescer em 2017(+ 3,0%), atingindo 35.000 mil toneladas, um novo recorde.ENTREGAS - HERINGEREm 2016, a Heringer entregou 4.304 mil toneladas, 14,0% inferior ao volume entregue em 2015.

2015 2016

1.457

829

720

854

1.143

5.003Soja

Milho

Café

Cana

DemaisCulturas 1.127

692

713

896

876Em

milhares

detoneladas

4.304

-14,0%

- 23,4%

+ 5,0%

- 1,0%

- 16,6%

- 22,6%

ECONÔMICO FINANCEIROEm 2016, o volume entregue da Companhia foi inferior em 14,0% ao de 2015, atingindo 4.304 mil toneladas,sendo 4.270 mil para o mercado brasileiro e 34 mil para exportação.A receita líquida de 2016 foi de R$ 5.194,9 milhões, inferior em 17,7% a de 2015, de R$ 6.308,4 milhões. A receitalíquida de 2016 caiu em relação ao mesmo período de 2015 por conta da queda de 14,0% no volume entregue,menores preços de matérias primas de fertilizantes no período assim como uma menor taxa de câmbio.O lucro bruto de 2016 foi de R$ 637,2 milhões, superior em 15,5% ao de 2015, de R$ 551,6 milhões. A margembruta de 2016 foi de 12,3%, superior a de 2015, que foi de 8,7%.Os fretes e comissões no 2016 foram de R$ 241,4 milhões, representando 4,6% da receita líquida, inferior aos R$272,9 milhões de 2015, cujo percentual da receita líquida foi de 4,3%.As despesas VG&A (sem fretes e comissões) caíram 1,2% em 2016, atingindo R$ 199,9 milhões (3,8% da receitalíquida) contra R$ 202,3 milhões de2015 (3,2% da receita líquida).O EBITDA de 2016 foi de R$ 249,6 milhões, representando uma margem de 4,8%, superior em 25,9% ao de 2015que foi de R$ 198,2 milhões, com margem de 3,1%.As despesas financeiras líquidas de 2016 apresentaram uma forte queda por conta da redução da dívida e valo-rização cambial do período, atingindo R$ 137,5 milhões, contra R$ 662,0 milhões de 2015 (impactadas pela fortedesvalorização cambial). Esse valor é composto pelos juros líquidos, descontos concedidos, despesas referentesao AVP (ajuste a valor presente), entre outras, no valor de R$ 105,1 milhões negativos, variação cambial positivade R$ 261,8 milhões e perda com operações de hedge no valor de R$ 294,2 milhões.Em 2016, o lucro líquido foi de R$ 43,2 milhões, significativamente melhor que o resultado líquido negativo deR$ 335,7 milhões de 2015.

2016 % RL 2015 % RL ∆ % 16/15

Volume 4.304.385 5.003.330 -14,0%

Receita Líquida 5.194.970 100,0% 6.308.405 100,0% 17,7%

CPV (4.557.742) -87,7% (5.756.787) -91,3% 20,8%

Lucro Bruto 637.228 12,3% 551.618 8,7% 15,5%

Fretes e Comissões (241.444) -4,6% (272.941) -4,3% -11,5%

VG&A (199.859) -3,8% (202.319) -3,2% 1,2%

EBITDA 249.578 4,8% 198.163 3,1% -25,9%

Rec/(Desp) Financeira, líquida (137.485) -2,6% (662.038) -10,5% -79,2%

Resultado Líquido 43.190 0,8% (335.967) -5,3% 112,9%

Apesar da continuidade da paralisação temporária da unidade de produção de SSP e ácido sulfúrico, as unidadesencontram-se em adequado nível de manutenção mesmo estando paralisadas.Com relação à ação civil pública de Paranaguá - PR, a fase instrutória encontra-se encerrada e atualmente osautos estão conclusos para sentença do juiz de primeira instância.

Distribuição de Fertilizantes Produção de SSP e Ácido Sulfúrico Total Companhia2016 % RL 2015 % RL 2016 % RL 2015 % RL 2016 2015

ReceitaLíquida 5.194.970 100,0% 6.308.405 100,0% - 0,0% - 0,0% 5.194.970 6.308.405

CPV (4.536.008) -87,3% (5.734.161) -90,9% (21.735) -100,0% (22.626) -100,0% (4.557.742) (5.756.787)Lucro Bruto 658.962 12,7% 574.245 9,1% (21.735) -100,0% (22.626) -100,0% 637.228 551.618Fretes eComissões (241.444) -4,6% (272.941) -4,3% - 0,0% - 0,0% (241.444) (272.941)

VG&A (199.859) -3,8% (202.319) -3,2% - 0,0% - 0,0% (199.859) (202.319)EBITDA 260.633 5,0% 210.074 3,3% (11.055) -100,0% (11.911) -100,0% 249.578 198.163

NÚMERO DE CLIENTESEm 2016, o número de clientes se manteve basicamente em linha com o mesmo período do ano anterior, comcerca de 40 mil clientes.

46 Mil 41Mil 40 Mil

2014 2015 2016

-10,9%

-2,4%

INVESTIMENTOSEm 31 de dezembro de 2016, a Heringer possuía o montante de R$ 556,1 milhões em imobilizado, investimentose intangível.INOVAÇÃO TECNOLÓGICACom objetivo de intensificar e potencializar a produtividade das lavouras, além dos produtos convencionais, a He-ringer disponibiliza para os seus clientes uma linha de fertilizantes especiais. Formada por produtos de excelentedesempenho agronômico, que proporcionando maior rendimento às lavouras e um melhor custo benefício, osprodutos especiais tem contribuído para a fidelização dos nossos clientes.Em 2016, o volume de vendas foi de 4.304 mil toneladas, 14,0% inferior ao de 2015 que atingiu 5.003 mil tonela-das. Deste volume, 49% foram vendas de produtos especiais, que cresceram 11,4% em relação a 2015 atingindoum volume recorde de 2.115 mil toneladas.

PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS ESPECIAIS

ConvencionalEspecial

38%

62%

2015

VOLUME DE ENTREGAS

3.1032.189

1.900

2.115

5.003

2015

49%

51%

2016

2016

4.304

+11,4%

-14,0%

-29,5%

A Heringer investe continuamente em pesquisas para o desenvolvimento de novas tecnologias que possam vir aser aplicadas na produção de fertilizantes. Esse trabalho permite ter uma linha completa de fertilizantes sólidos

(com destaque para FH Humics, FH Micro Total e FH Nitro Mais®), de fertirrigacão e foliares, ou seja, produtoscom diferentes teores de nutrientes, adaptados às necessidades específicas das mais diversas culturas e quegeram melhor produtividade e consequentemente melhores resultados financeiros para o agricultor.A Companhia possui um corpo técnico capacitado, composto por engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas ezootecnistas, profissionais que estão em constante atualização com as novas tendências de adubação para asdiversas culturas.Além disso, a Heringer mantém três centros de estudo e pesquisa, sendo um dedicado à cultura do café, um aomanejo e adubação de pastagens e outro aos estudos do agronegócio. Os resultados gerados nesses centrosviabilizam o estreitamento no relacionamento com os produtores rurais, bem como dão respaldo técnico para acomercialização dos nossos produtos especiais. As pesquisas internas são divulgadas pelo corpo técnico e consul-tores especializados, em palestras, dias de campo e outros eventos do setor agropecuário.Cepec (Centro Experimental de Extensão e Pesquisa Cafeeira Eloy Carlos Heringer) - Uma iniciativa da Heringerem parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), situado em Martins Soares-MG,desde 1994, é considerado referência nacional em desenvolvimento tecnológico para a cafeicultura de mon-tanha, recebendo, anualmente, aproximadamente 1.000 produtores rurais e técnicos em suas reuniões sobreresultados de pesquisas.Cemap (Centro de Manejo e Adubação de Pastagens) - desde 2003, promove visitas e reuniões com agricultores,pesquisadores, pecuaristas e técnicos, com o objetivo de difundir os resultados e conhecimentos ali gerados.O centro possui uma extensa área de pastagem, que é destinada ao sistema de produção e simula a realidadedo campo. São testados diferentes níveis de adubação em diferentes espécies forrageiras para conhecimento edemonstração da exigência nutricional de cada uma.Ceagro (Centro de Estudos do Agronegócio) - Localizado no município de Vila Velha-ES, é um dos pilares dotrabalho de excelência realizado pela Heringer, com uma estrutura disponível para estudar e desenvolver novastécnicas agrícolas.MERCADO CAPITAIS E RELAÇÕES COM INVESTIDORESAtualmente, a FHER3 é a única empresa de fertilizantes listada na BM&FBOVESPA, tornando-se uma oportuni-dade atrativa para investimento.As ações da Heringer são negociadas no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa da Bolsade Valores de São Paulo (BM&FBovespa), desde abril de 2007 sob o código FHER3. A Heringer participa dosíndices ITAG, IGC e IGCM.A Heringer possui bons fundamentos, como um significativo potencial de crescimento nummercado competitivo,vendas geograficamente equilibradas, base de clientes diversificada, foco nas vendas para o varejo, adequadaestrutura logística e de distribuição, marca altamente reconhecida, amplo portfólio de produtos especiais, gestãosólida, entre outros.Em 2015, a Companhia trouxe dois importantes sócios para sua base acionária: a OCP, líder global na produçãode rocha fosfática, com uma participação de 10% no capital, e a PCS, líder mundial na produção de cloreto depotássio, com uma participação de 9,5%.

51,5%

29%

10% 9,5%

Grupo Controlador Free Float OCP PCS

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

DIREITO DOS ACIONISTASDe acordo com o Estatuto Social da Companhia, aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de umdividendo obrigatório anual não inferior a 25% do lucro líquido do exercício, após a compensação de prejuízosacumulados, se houver, e deduzido ou acrescido dos seguintes valores: (i) importância destinada à constituiçãode reserva legal; (ii) importância destinada à formação de reservas para contingências ou reversão das mesmasreservas formadas em exercícios anteriores; (iii) importância decorrente da reversão da reserva de lucros a re-alizar formada em exercícios anteriores, nos termos do artigo 202, inciso II da Lei das Sociedades por Ações.Aos administradores, poderá ser atribuída participação de até um décimo do lucro líquido do exercício, conformeprevisto no Estatuto Social. A Companhia poderá manter reserva estatutária de lucros denominada “Reserva deInvestimentos” que terá por fim financiar sua expansão. Tal reserva não poderá exceder a 80% do capital socialsubscrito e à qual serão atribuídos recursos não inferiores a 5% e não superiores a 75% do lucro líquido queremanescer após as deduções legais e estatutárias.O saldo remanescente de lucro líquido do exercício após a distribuição de dividendos e constituição de reservaestatutária, se houver, terá a destinação a ser dada pela Assembleia Geral, observadas as prescrições legais.Em 31 de dezembro de 2016, o montante que seria destinado à reserva de lucros - Incentivos fiscais, no valorde R$ 23.144, foi utilizado para absorção de prejuízos acumulados. Esses incentivos fiscais são utilizados paraabsorção de prejuízos acumulados desde 31 de dezembro de 2008.Até 31 de dezembro de 2016, os montantes anuais de incentivos fiscais que foram utilizados para absorção deprejuízos acumulados, e que, como antes mencionado, deverão ser restaurados como reserva de lucros quandohouver lucro disponível, são como segue:

2008 a 2013 2014 2015 2016 Total

PSDI (i) 134.389 25.099 19.575 17.970 197.033

Desenvolve (ii) - - - 3.946 3.946

Outros Incentivos Recebidos 5.457 - - 1.288 6.685

139.846 25.099 19.575 23.144 207.664Benefício fiscal de redução de ICMS:(i) Concedido à Companhia em setembro de 2003 por participar do Programa Sergipano de DesenvolvimentoIndustrial - PSDI - Governo do Estado de Sergipe, que goza de benefício fiscal correspondente à redução de 92%do valor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Rosáriodo Catete - SE. O programa tem vencimento em 26 de setembro de 2028.(ii) Concedido à Companhia em novembro de 2014 por participar do Programa Desenvolve - Governo do Estadoda Bahia, que goza de benefício fiscal correspondente à redução de 90% do valor do Imposto sobre a Circulaçãode Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Candeias - BA. O programa tem vencimento em31 de outubro de 2026.SUSTENTABILIDADECom o objetivo de agregar transparência às práticas de sustentabilidade, em 2016, a Heringer divulgou o seu 5ºRelatório de Sustentabilidade, seguindo os padrões dos indicadores da GRI (Global Reporting Initiative).O relatório demonstra o engajamento e o compromisso da Companhia com a sustentabilidade, para com seuscolaboradores, clientes, investidores, fornecedores, parceiros e a sociedade de forma geral.As informações contidas no relatório são referentes ao desempenho nos âmbitos econômico, social e ambientalde todas as suas unidades e dão continuidade ao seu primeiro relatório, referente a 2011, que desde entãopassou a ser anual.RECURSOS HUMANOSA Heringer atua em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), e todos os colaboradores pró-prios são abrangidos por acordos de negociação coletiva, com exceção dos terceirizados e estagiários.Em 31 de dezembro de 2016, o quadro era composto por 3.041 colaboradores diretos, distribuídos em 2.932 pró-prios, 6 estagiários e 103 aprendizes. Além destes, contava ainda com 28 aprendizes registrados nas instituiçõescredenciadas e com 218 colaboradores de empresas contratadas.O salário dos empregados é calculado na forma da lei e sua remuneração é composta por salário base (nominal)e parcela variável, incluindo horas extras, adicional noturno, periculosidade e gratificações.A política de benefícios é concedida aos colaboradores com o intuito de proporcionar-lhes segurança e bem--estar, tanto no ambiente interno quanto externo. São oferecidos aos empregados um pacote de benefícios,incluindo assistência médica, seguro de vida, previdência privada, alimentação e transporte.A Heringer possui, também, um programa de participação nos lucros - PLR, por meio do qual distribui aos em-pregados 10% do lucro líquido ajustado por eventuais prejuízos acumulados de exercícios anteriores. A Heringerdistribui, antes do encerramento do exercício, um salário nominal a título de adiantamento, o qual independe dageração de lucros. Os empregados admitidos no decorrer do exercício social recebem participação proporcionalao tempo de serviço.RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES EXTERNOSAtendendo ao que determina a Instrução CVM nº 381/03, a Heringer obteve dos auditores independentes oupessoas a ele ligadas, os seguintes serviço que não os de auditoria externa em 2016:1. Revisão de tributos diretos, indiretos, trabalhistas e riscos.2. Diagnóstico ICVM 552 - Diagnóstico das Políticas de Gerenciamentos de Riscos e Controles Internos da Com-panhia.3. Procedimentos Previamente Acordados relativos a aferição de covenants financeiros.4. Discussão de considerações contábeis referente à hipótese de adoção de Hedge Accounting.Os honorários relativos a esses serviços totalizaram R$ 520.062.Adicionalmente, a política adotada pela Heringer atende aos princípios que preservam a independência do audi-tor, para contratação de serviços de auditoria, de acordo com critérios internacionalmente aceitos, quais sejam:o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promoveros interesses deste.CONCLUSÕES FINAISA Administração da Heringer agradece a seus acionistas, clientes, fornecedores e colaboradores pela confiança eapoio demonstrados ao longo de mais um ano.Permanecemos confiantes na continuidade do desempenho positivo do agronegócio brasileiro e na manutençãode sua importância para a economia do país.A Fertilizantes Heringer, neste contexto, continuará focada na busca da excelência em todas as suas áreas de ati-vidade, através do trabalho e dedicação de toda a sua equipe, visando oferecer sempre a seus clientes produtose serviços de qualidade.

A Administração

Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Nota 2016 2015AtivoAtivo circulanteCaixa e equivalentes de caixa 3 64.550 69.550Contas a receber de clientes 4 466.987 545.757Estoques 5 703.380 1.008.303Tributos a recuperar 6 101.341 99.775Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7.a 53.046 37.259Créditos tributários adquiridos 14 135.866 -Instrumentos financeiros derivativos 8 222 27.864Bonificações de compras 11.963 51.683Outros ativos 38.438 34.988

1.575.793 1.875.179Ativo não circulanteContas a receber de clientes 4 81 356Tributos a recuperar 6 285.263 327.000Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7.a 183.540 165.647Outros ativos 11.218 10.101Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.b 183.649 182.188Créditos tributários adquiridos 14 29.905 164.185Depósitos judiciais 14 30.033 28.306Imobilizado 10 549.158 573.132Intangível 6.904 7.416

1.279.751 1.458.331Total do ativo 2.855.544 3.333.510

Nota 2016 2015PassivoPassivo circulanteFornecedores 11 978.545 849.354Forfait 12 188.706 289.612Empréstimos e financiamentos 13 858.662 1.594.540Salários e encargos sociais 23.857 23.310Tributos a recolher 8.709 2.311Adiantamentos de clientes 215.122 190.497Instrumentos financeiros derivativos 8 12.287 14.402Outros passivos 58.313 42.726

2.344.201 3.006.752Passivo não circulanteEmpréstimos e financiamentos 13 194.606 64.625Provisão para contingências 14 27.530 16.119

222.136 80.744Total do passivo 2.566.337 3.087.496

Patrimônio líquido 15Capital social 585.518 585.518Ajuste de avaliação patrimonial 41.492 42.456Prejuízos acumulados (337.803) (381.960)

Total do patrimônio líquido 289.207 246.014Total do passivo e patrimônio líquido 2.855.544 3.333.510

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação)

Nota 2016 2015Receita operacional líquida 17 5.194.970 6.308.405Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 18 (4.557.742) (5.756.787)Lucro bruto 637.228 551.618Despesas e receitas operacionaisCom vendas 18 (340.309) (380.946)Gerais e administrativas 18 (100.995) (94.314)Outras receitas operacionais, líquidas 1.878 70.698

(439.426) (404.562)Lucro antes das despesas e receitas financeiras 197.802 147.056Despesas e receitas financeirasVariação cambial, líquida 19 261.756 (994.877)Receitas (despesas) financeiras líquidas 20 (399.241) 332.839

(137.485) (662.038)Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 60.317 (514.982)Imposto de renda e contribuição social 7.c (17.127) 179.015Lucro líquido (prejuízo) do exercício 43.190 (335.967)Quantidademédiaponderadadeaçõesordinárias(emmilhares) 53.857 53.857Resultado básico e diluído por ação 16 0.8019 (6,2381)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de reais)

2016 2015

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 43.190 (335.967)

Total dos resultados abrangentes do exercício 43.190 (335.967)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015(Em milhares de reais)

Capitalsocial

Ajuste deavaliação

patrimonialPrejuízos

acumulados TotalEm 1º de janeiro de 2015 448.746 43.415 (46.951) 445.210Emissão novas ações 145.419 - - 145.419Custo emissão novas ações (8.647) - - (8.647)Prejuízo do exercício - - (335.967) (335.967)Realização de custo atribuído, líquido de tributos - (959) 958 (1)Em 31 de dezembro de 2015 585.518 42.456 (381.960) 246.014Lucro do exercício - - 43.190 43.190Realização de custo atribuído, liquido de tributos (964) 967 3Em 31 de dezembro de 2016 585.518 41.492 (337.803) 289.207

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015ReceitasVendas de mercadorias, produtos e serviços 5.253.137 6.378.220Outras receitas 12.444 85.848Receitas relativas à construção de ativos próprios 12.206 48.750Constituição, reversão e recuperação de créditos de liquidação duvidosa (3.906) (18.769)

5.273.881 6.494.049Insumos adquiridos de terceirosCusto dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (4.535.840) (5.729.412)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (417.127) (509.437)Perda/recuperação de valores ativos (22.956) (22.647)Outras (980) (4.735)

(4.976.903) (6.266.231)Valor adicionado bruto 296.978 227.818Depreciação e amortização (51.776) (51.106)Valor adicionado líquido produzido 245.202 176.712Valor adicionado recebido em transferênciaReceitas financeiras 701.261 970.509Outras 1.108 2.349

702.369 972.858Valor adicionado total a distribuir 947.571 1.149.570

2016 2015Distribuição do valor adicionadoPessoalRemuneração direta 133.147 136.741Benefícios 44.566 46.121FGTS 8.844 8.980

186.557 191.842Impostos, taxas e contribuiçõesFederais (2.638) (194.798)Estaduais (88.244) (105.928)Municipais 976 867

(89.906) (299.859)Remuneração de capitais de terceirosJuros 779.587 1.560.949Aluguéis 8.565 13.330Outras 19.578 19.275

807.730 1.593.554Remuneração de capital próprioLucro retidos (prejuízo) 43.190 (335.967)

43.190 (335.967)Total do valor distribuído 947.571 1.149.570

Page 2: FERTILIZANTES HERINGER S.A. -CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 · da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes

www.heringer.com.br

FERTILIZANTES HERINGER S.A. - CNPJ Nº 22.266.175/0001-88Demonstração do fluxo de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

2016 2015Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 60.317 (514.982)Despesas (receitas) que não afetam o caixa:Provisão para créditos de liquidação duvidosa (5.280) 14.004Provisão para ajuste a valor de mercado 1.690 1.553Depreciação do ativo imobilizado 51.265 50.304Amortização do ativo intangível 511 802Perda (ganho) na alienação de bens do ativo imobilizado 467 (6.578)Provisão para ajuste a valor justo de bens destinados à venda (73) 41Reversão prov. deságio de imposto a recuperar (8) -Juros não realizados de debêntures - 27.158Provisão para férias, 13º salário e participação nos resultados 615 684Provisão para contingências, líquidas 11.411 5.349Juros e encargos financeiros sobre ativo não circulante (2.931) (41)Juros e encargos financeiros ativo e passivo circulante - -Juros e variações cambiais não realizados das contas a receber declientes, importações em andamento, de demais contas a receber,de fornecedores, de empréstimos e financiamentos (154.326) 78.302"Swaps" não realizados 25.528 22.459

(10.814) (320.945)Redução (aumento) nas contas de ativosContas a receber de clientes 86.204 206.308Estoques 303.233 (149.085)Tributos a recuperar (35.840) (127.088)Outros ativos (4.549) 2.223Depósitos judiciais (598) 1.395Bonificações de compras 37.546 (20.945)Recuperação de créditos tributários, precatórios e valores sub judice 1.345

2016 2015Aumento (redução) nas contas de passivosFornecedores 187.418 (91.168)Forfait (100.906) (5.799)Contratação de financiamentos de importação 1.146.622 2.299.503Pagamento do valor principal de financiamentos de importação (1.715.014) (2.071.745)Salários e encargos sociais (68) 288Tributos a recolher 6.398 89Adiantamentos de clientes 24.625 22.185Demais contas a pagar 16.680 662Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos (136.733) (110.233)

Caixa gerado (aplicado) pelas atividades operacionais (194.451) (364.355)Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisição de controlada, liquida de caixa adquirido - (3.700)Adições em investimentos (9) (6)Aquisição de imobilizado (29.493) (92.106)Recebimentos por vendas de ativo imobilizado 22.686 23.766Adições no ativo intangível - (299)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (6.816) (72.345)Fluxo de caixa das atividades de financiamentosContratação de empréstimos e financiamentos 1.930.504 491.460Pagamento de principal de empréstimos e financiamentos (1.647.553) (349.232)Aumento do capital social - 136.772Pagamento de debêntures (86.684) (86.658)

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos 196.267 192.342Redução de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (5.000) (244.358)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 69.550 313.908Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 64.550 69.550

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de reais)

Em 31 de dezembro de 2016, alguns itens de estoques, 9% da rubrica, estavam dados em garantia de operaçõescom fornecedores (10% em 31 de dezembro de 2015).6. Tributos a recuperar

2016 2015Contribuição para financiamento da seguridade social - COFINS (i) 238.919 279.252Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços - ICMS (ii) 89.724 86.321Provisão para deságio na venda de créditos de ICMS (ii) - (8)Programa de Integração Social - PIS (i) 55.424 60.375IRRF sobre instrumentos financeiros 2.372 670Outros 165 165

386.604 426.775Circulante (101.341) (99.775)Não circulante (iii) 285.263 327.000(i) Serão recuperados parte nas operações da Companhia e parte através de pedidos de restituição, no valor totaloriginal de R$270.477, protocolados na Receita Federal do Brasil entre agosto de 2009 e dezembro de 2016, bemcomo através de pedido de compensação com outros tributos administrados pela Receita Federal do Brasil. Em14/12/2016, a União Federal promoveu o depósito do montante de R$79,6 milhões.(ii) Serão utilizados na aquisição de ativo imobilizado e insumos para produção, além da utilização nas operaçõesnormais da Companhia. A Companhia possui, em 31 de dezembro de 2016, aprovação para transferências decréditos junto à autoridade estadual de São Paulo no montante de R$375 e está em processo de aprovação paratransferência de créditos junto às autoridades estaduais de São Paulo no montante de R$16.141 e de MinasGerais no montante de R$27.177.(iii) Refere-se basicamente aos créditos de PIS e da COFINS, cuja realização deverá ocorrer durante os anos de2018 a 2021.7. Imposto de renda e contribuição socialAtivos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valorrecuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadaspara calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço.Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimôniolíquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal dassituações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época deresultados tributáveis futuros.Dados a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferençasentre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigirajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com baseem estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais dasrespectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiênciade auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidadetributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa amplavariedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio das companhias incluídasnas demonstrações financeiras.O imposto de renda e a contribuição social diferidos (“impostos diferidos”) são reconhecidos sobre as diferençastemporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nasdemonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindosaldo de prejuízos fiscais e base negativa, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmentereconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidossobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentarálucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam serutilizadas. Impostos diferidos ativos e passivos sãomensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicávelno ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) queforam promulgadas na data do balanço.A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e ajustadapelo montante que se espera que seja recuperado.Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que sejaprovável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamentosignificativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode serreconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias deplanejamento fiscal futuras.O imposto de renda e a contribuição social corrente e diferidos são reconhecidos como despesa ou receitano resultado do exercício, exceto quando estão relacionados com itens registrados em outros resultadosabrangentes, quando aplicável.a) Composição do imposto de renda e contribuição social a recuperar

2016 2015Imposto de renda a recuperar 212.101 183.374Contribuição social a recuperar 24.485 19.532

236.586 202.906Circulante (53.046) (37.259)Não circulante 183.540 165.647Serão recuperados parte nas operações da Companhia e parte através de pedidos de restituição, no valor totalcorrigido pela Selic de R$136.367, protocolados na Receita Federal do Brasil entre agosto de 2009 e dezembrode 2016, bem como através de pedido de compensação com outros tributos administrados pela Receita Federaldo Brasil.b) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidosEm 31 de dezembro de 2016 e 2015, os saldos de ativos e passivos fiscais diferidos estavam compostoscomo segue:

2016 2015Ativo:

Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social 191.107 199.823Diferenças temporárias:

Provisão para comissões sobre vendas 3.979 3.911Ágio amortizado de empresa investidora incorporada 7 91Provisão para contingências 9.360 5.480Provisão para créditos de liquidação duvidosa 3.462 5.559Ajuste a valor presente 3.408 4.042Provisão para perda sobre estoques e ajuste ao valor de mercado 575 528Provisão para perdas na realização de bens destinados à venda 197 222Perda não realizada com instrumentos financeiros derivativos 4.178 4.897Outras diferenças temporárias 1.456 1.542

217.729 226.095Passivo:

Ganho não realizado com instrumentos financeiros derivativos (75) (9.474)Ajuste a valor presente (3.656) (3.999)Imobilizado - custo atribuído (i) (26.282) (26.949)Outras (4.067) (3.485)

(34.080) (43.907)Líquido 183.649 182.188(i) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre o custo atribuído ao ativo imobilizado decorrente dacontabilização do seu valor justo na adoção inicial do CPC 27.(ii) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre a diferença de depreciação do ativo imobilizado gerada apósrevisão da vida útil-econômica dos bens.Baseada em estudo técnico, a Companhia estima recuperar a totalidade dos créditos tributários nos seguintesexercícios sociais:Ano2017 15.2242018 22.8782019 38.9332020 42.1472021 45.4472022 49.8422023 3.258

217.729Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenasdo lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis,incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e oresultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais nãodeve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia.c) Conciliação da receita (despesa) de imposto de renda (IRPJ) e contribuição social (CSLL)

2016 2015Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 60.317 (514.982)Alíquota nominal dos tributos 34% 34%Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal (20.508) 175.094Efeitos das exclusões permanentes no cálculo dos tributos:

Benefícios fiscais e subvenções 4.191 2.928Outras (810) 993

(17.127) 179.015Imposto de renda e contribuição social no resultado dos exercícios:

Corrente (18.577) -Diferido 1.450 179.015

(17.127) 179.015Alíquota efetiva dos tributos 28% 35%d) Movimentação do ativo e passivo fiscal diferidos

Ativo Passivo LíquidoSaldo em 31 de dezembro de 2014 57.766 (54.593) 3.173

Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativoimobilizado decorrente da depreciação desses ativos - 664 664

Efeito tributário sobre movimentação das diferenças emporárias 160.638 - 160.638Efeito tributário sobre o prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social gerado no período 7.691 10.022 17.713Saldo em 31 de dezembro de 2015 226.095 (43.907) 182.188

Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativoimobilizado decorrente da depreciação desses ativos - 667 667

Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias 350 9.160 9.510Efeito tributário sobre o prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social do período (8.716) - (8.716)Saldo em 31 de dezembro de 2016 217.729 (34.080) 183.649

1. Informações geraisA Fertilizantes Heringer S.A. (“Heringer” ou “Companhia”), com sede no município de Viana no Espírito Santo,tem como atividade preponderante a industrialização e a comercialização de fertilizantes.A Companhia possui atualmente 19 unidades de mistura, distribuídas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul eNordeste do Brasil, e 2 escritórios comerciais situados na Bahia e em Goiás. Ressaltando ainda que, no Paraná,além de uma unidade de mistura, a Companhia possui também uma unidade de produção de ácido sulfúrico euma unidade de produção de Super Fosfato Simples (“SSP”).As ações ordinárias de emissão da Companhia são negociadas no segmento especial da BM&FBOVESPA,denominado Novo Mercado, sob o código de negociação FHER3.Aprovação das demonstrações financeirasA apresentação das demonstrações financeiras anuais foi aprovada e autorizada pelo Conselho de Administraçãoda Companhia em 02 de março de 2017, para divulgação em 03 de março de 2017.2. Políticas contábeis2.1. Base de preparaçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários(CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e normas internacionais derelatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB).Continuidade operacionalDe fato, com a expectativa de crescimento do PIB em torno de 0,50% em 2017, a Companhia trabalha comincremento real de seu faturamento, em todas as suas receitas. Com os cortes de despesas já efetuados em2016, cujos reflexos serão sentidos em 2017, a Companhia espera atingir um resultado operacional mais elevadodo que aqueles verificados anteriormente, e um nível maior de eficiência. Também, como executado em 2016, ovolume de CAPEX deverá manter-se baixo sem prejuízo às operações.Além disso, com a melhoria do cenário político e econômico local bem como o conhecido volume esperado paraa safra de 17/18 a Companhia deverá continuar gerando recursos para a redução do nível de endividamentoalicerçando um crescimento mais rentável para os exercícios subsequentes.2.2. Resumo das principais práticas contábeisA Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo CPC, CVM, IASB edemais órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2016. Conforme mencionado na Nota12, a Companhia decidiu apresentar os montantes das transações de ‘”forfait” em rubrica específica do passivocirculante. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor,exceto pela valorização de certos ativos e passivos, como instrumentos financeiros derivativos, os quais sãomensurados pelo valor justo por meio do resultado.As demonstrações financeiras da Companhia somente diferem das práticas do IFRS, pois a legislação societáriabrasileira requer que as companhias abertas apresentem a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) emsuas demonstrações financeiras, enquanto que para fins de IFRS tais demonstrações são apresentadas comoinformações suplementares.A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e tambémo exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das suaspolíticas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valoressignificativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamentoprobabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menostrimestralmente. As áreas que necessitam de ummaior nível de julgamento e que possuemmaior complexidade,bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras são: (i)perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros; (ii) impostos e contingências; e (iii) valor justode instrumentos financeiros.As políticas contábeis significativas adotadas pela Companhia, bem como as estimativas e premissas aplicadasaos itens mencionados acima, estão descritas nas notas explicativas específicas, relacionadas aos itensapresentados; aquelas aplicáveis, de modo geral, em diferentes aspectos das demonstrações financeiras, estãodescritas a seguir.a) Ativos financeirosi) ClassificaçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meiodo resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeirosforam adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimentoinicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento.Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoOs ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos paranegociação ativa e frequente. Os derivativos também são incluídos nessa categoria, a menos que tenham sidodesignados como instrumento de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.Empréstimos e recebíveisIncluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativoscom pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em ummercado ativo. São incluídos como ativo circulante,exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificadoscomo ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem, contas a receber declientes, outros ativos e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo.ii) Reconhecimento inicial e mensuraçãoAs compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual aCompanhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelovalor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não mensurados ao valor justopor meio do resultado. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, inicialmente,reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado.Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoOs ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valorjusto por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Resultado financeiro” noperíodo em que ocorrem. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pelareferida operação. Receita de dividendos de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultadoé reconhecida na demonstração do resultado como parte de “Receitas financeiras”, quando é estabelecido odireito da Companhia de receber os dividendos.Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando ométodo da taxa de juros efetiva.iii) Valor justo dos instrumentos financeirosOs valores justos dos instrumentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se omercadode um ativo financeiro (e de títulos não registrados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece o valorjusto através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas comterceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixadescontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradaspelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria entidade.Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder serobtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo decaixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível;contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valorjusto. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco decrédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentadodos instrumentos financeiros.iv) Baixa de ativos financeirosOsativosfinanceiros sãobaixadosquandoosdireitos de receberfluxosde caixa dos investimentos tenhamvencidoou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente,todos os riscos e os benefícios da propriedade.v) Compensação de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando háum direito legal de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ourealizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.vi) Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedgeA Companhia realiza transações com instrumentos financeiros derivativos, contratados com o propósito demitigar os efeitos da volatilidade do câmbio, principalmente sobre suas compras de produtos importados. Osinstrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valorjusto na data em que o derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo.Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e comopassivos financeiros quando o valor justo for negativo.Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício sãolançados diretamente na demonstração de resultado.Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a contabilização dehedge (hedge accounting).b) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosA Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos oumudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ouperda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido excedidoo valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora decaixa excede o seu valor recuperável, o qual é omaior entre o valor justomenos custos de venda e o valor em uso.O cálculo do valor justomenos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda deativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em usoé baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximosanos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometidoou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto deteste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bemcomo aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.c) ProvisõesProvisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada,como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidara obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. Não são reconhecidas provisões para perdasoperacionais futuras.As provisões sãomensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação,usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiroe dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo éreconhecido como despesa financeira.d) Conversão em moeda estrangeiraMoeda funcional e moeda de apresentaçãoAs demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia.e) Demonstrações dos fluxos de caixaAs demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas pelo método indireto.As operações de compra de matéria-prima realizadas por meio de FINIMP - Financiamentos de Importação - sãoapresentadas como atividade operacional da demonstração dos fluxos de caixa pelo fato de estarem diretamenterelacionadas com as atividades operacionais da Companhia.2.3. Pronunciamentos emitidos, mas que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2016Listamos, a seguir, os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavamem vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia. A Companhia pretende adotar taisnormas quando estas entrarem em vigor.Norma Principais pontos introduzidos pela Norma Impactos da adoção

CPC 38

(IFRS 9) –Instrumen-tos Finan-ceiros

A IFRS 9 tem o objetivo, em última instância, desubstituir a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Re-conhecimento eMensuração e todas as versões an-teriores da IFRS 9. A IFRS 9 reúne todos os três as-pectos da contabilização de instrumentos financei-ros do projeto: classificação e mensuração, perdapor redução ao valor recuperável e contabilizaçãode hedge. A IFRS 9 está em vigência para períodosanuais iniciados em 1º de janeiro de 2018 ou apósessa data, sendo permitida a aplicação antecipada.Exceto para contabilidade de hedge, é exigida apli-cação retrospectiva, não sendo obrigatória, no en-tanto, a apresentação de informações comparativas.

A Companhia está avaliando as alteraçõesintroduzidas pela norma e não espera im-pactos significativos. A Companhia atual-mente não utiliza contabilidade de hedge.

Norma Principais pontos introduzidos pela Norma Impactos da adoção

CPC 47

(IFRS 15) -Receita deContratoscom Clientes

A IFRS 15 estabelece um novomodelo constante decinco passos que será aplicado às receitas origina-das de contratos com clientes. Segundo a IFRS 15,as receitas são reconhecidas em valor que refletea contraprestação à qual uma entidade espera terdireito em troca da transferência de bens ou servi-ços a um cliente.A nova norma para receitas substituirá todas asatuais exigências para reconhecimento de receitassegundo as IFRS. Adoção retrospectiva integral ouadoção retrospectiva modificada é exigida para pe-ríodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de2018, sendo permitida adoção antecipada.

A Companhia, apesar de não ter concluídoas análises referente a esta interpretação,não espera ter efeitos materiais sobre asdemonstrações financeiras. Nossa avaliaçãopreliminar referente aos impactos sobre amensuração e época para o reconhecimentode receita de contratos com nossos clientesnão indica mudanças significativas, visto queas obrigações de performance são claras e atransferência do controle dos bens e servi-ços não são complexas.

IFRS 16 - Ope-rações de Ar-rendamentomercantil

A IFRS 16, emitida em janeiro de 2016, estabeleceos princípios para o reconhecimento, mensuração,apresentação e evidenciação de arrendamentos eexige que os arrendatários contabilizem todos osarrendamentos sob um único modelo no balançopatrimonial, semelhante à contabilização de arren-damentos financeiros segundo a IAS 17.Na data de início de um contrato de arrendamen-to, o arrendatário reconhecerá um passivo relativoaos pagamentos de arrendamento (isto é, um pas-sivo de arrendamento) e um ativo que representao direito de utilizar o ativo subjacente durante oprazo de arrendamento (ou seja, o ativo de direitode uso).A IFRS 16 também exige que os arrendatários e osarrendadores façam divulgações mais abrangentesdo que as previstas na IAS 17.A IFRS 16 entra em vigor para períodos anuais inicia-dos em 1º de janeiro de 2019.

A Companhia está avaliando o conteúdo eos possíveis impactos da adoção deste pro-nunciamento, porém, a nossa avaliação pre-liminar referente aos impactos da aplicaçãodesta norma nas demonstrações financeirasé o potencial reconhecimento de um ati-vo imobilizado e um passivo financeiro. ACompanhia está na fase de levantamento detodos os contratos de arrendamento mer-cantil vigentes para mensurar os impactosfinanceiros.

Não há outras normas, alterações de normas e interpretações que não estão em vigor que a Companhia esperater um impacto material decorrente de sua aplicação em suas demonstrações financeiras.3. Caixa e equivalentes de caixaO caixa e os equivalentes de caixa, este último considerado pela Companhia como uma aplicação financeirade conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante riscode mudança de valor, são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não parainvestimento ou outros fins, sendo que estão representados por aplicações financeiras em CDB (Certificados deDepósito Bancário) e operações compromissadas (operações com compromisso de recompra pela instituiçãofinanceira), os quais são resgatáveis em prazo inferior a 90 dias da data das contratações.

Taxa média 2016 2015Disponibilidades 54.852 35.155Aplicações financeirasCertificados de Depósitos Bancários (CDB) (i) 97,4% do CDI 2.633 3.935Debêntures - operações compromissadas (ii) 96,0 % do CDI 7.065 30.460

64.550 69.550(i) Representadas por quotas de fundo DI (Depósito Interbancário). Essas aplicações foram contratadas juntoa instituições de primeira linha e são remuneradas com base em percentuais da variação dos Certificados deDepósitos Interfinanceiros (CDI), com liquidez imediata.(ii) Referem-se a operações realizadas com instituições financeiras de primeira linha, com liquidez imediata, ecompromisso de recompra pelas próprias instituições financeiras.4. Contas a receber de clientesAs contas a receber de clientes são avaliadas, inicialmente, pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custoamortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, deduzidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa.A provisão para créditos de liquidação duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de quea Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos por seus clientes. A avaliação da existênciade impairment é baseada na análise individualizada dos clientes em atraso, considerando a sua capacidade depagamento, as garantias oferecidas e a avaliação de advogados e empresas especializadas em cobranças.

2016 2015Contas a receber no país 506.511 592.842Contas a receber no exterior 1.284 1.176Ajuste a valor presente (6.744) (8.641)

501.051 585.377Provisão para créditos de liquidação duvidosa (33.983) (39.264)

467.068 546.113Circulante (466.987) (545.757)Não circulante 81 356Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o ajuste a valor presente foi calculado, tomando como base todas asoperações de venda com prazo superior a 30 dias, com juros nominais das transações de 1,80% (1,80% em dedezembro 2015) ao mês, através do método do fluxo de caixa descontado. A reversão do ajuste a valor presenteé registrada no resultado do período, na rubrica “Receita Financeira”.Os saldos de contas a receber no exterior estão denominados em dólares norte-americanos.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, nenhum dos clientes da Companhia representava mais do que 10% dasreceitas totais e ou dos saldos a receber.Em 31 de dezembro de 2016, as contas a receber de clientes no valor de R$96.063 (R$76.189 em 2015)encontram-se vencidas. A Companhia não constituiu provisão para perdas sobre esses valores, pois se referema uma série de clientes independentes que não têm histórico de inadimplência recente, não existindo, dessaforma, expectativa de perdas sobre esses valores, ou para as quais a Companhia possui garantias reais. A análisede vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo:

2016 2015Até três meses 24.592 11.599De três a seis meses 7.505 13.481Mais de seis meses 63.966 51.109

96.063 76.189Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possui provisão para créditos de liquidação duvidosa no montantede R$33.983 (R$39.264 em 31 de dezembro de 2015), cuja análise de vencimentos está apresentada abaixo:

2016 2015Até seis meses 382 1.957Mais de seis meses 33.601 37.307

33.983 39.264Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as movimentações da provisão para créditosde liquidação duvidosa foram como segue:

2016 2015Saldo inicial 39.264 25.260Constituição da provisão (i) 3.501 18.587Contas a receber de clientes baixadas durante o período como incobráveis (8.782) (4.583)Saldo final 33.983 39.264(i) Registradas na rubrica “Despesas com vendas”, no resultado do período.A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação das demonstrações financeiras é o valorcontábil de cada classe de contas a receber mencionada acima.5. EstoquesOs estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor. Os custos incorridos para levarcada produto à sua atual localização e condição são contabilizados da seguinte forma: (i) matérias-primas eembalagens - customédio das compras, usando-se ométodo damédia ponderadamóvel; e (ii) custo dos produtosacabados e dos produtos em elaboração - compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custosdiretos e despesas gerais de produção relacionadas, sempre considerando a capacidade operacional normal.As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação.

2016 2015Matérias-primas e embalagens 509.231 824.978Importações em andamento 179.332 160.564Adiantamentos a fornecedores 3.717 5.704Almoxarifado 12.790 18.611Provisão para ajuste a valor de mercado (i) (1.690) (1.554)

703.380 1.008.303(i) Refere-se à provisão para resíduos de matérias-primas, cujo custo médio em estoque estava superior ao custode reposição ou aos valores de realização.

8. Instrumentos financeiros derivativosOs valores dos instrumentos financeiros derivativos representados por contratos “NDFs” e “swaps” são resumidos a seguir:

Valor de referência (nocional) Valor justo líquido Curva do instrumento Ganhos (perdas) incorridos no período31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Posição líquida 440.852 1.417.731 (12.065) 13.463 (9.143) 14.174 (294.180) 410.646As perdas e os ganhos com as operações com derivativos são reconhecidos mensalmente no resultado do período, considerando-se o valor justo desses instrumentos (Nota 22).

a) Descrição dos contratosEm 31 de dezembro de 2016, a Companhia detinha contratos derivativos de “swaps” no valor nominal total deR$440.852 (R$10.499 em 31 de dezembro de 2015) com o objetivo de reduzir os efeitos da variação cambialsobre seu passivo cambial, a Companhia tem o direito de receber variação cambial do dólar norte-americanomenos 0,86 % ao ano e é responsável por pagar 100% do CDI (em 31 de dezembro de 2015 detinha tambémcontratos derivativos de “NDFs” no valor nominal de R$1.417.731).b) Vencimento dos contratos de “swaps”Em 31 de dezembro de 2016, os contratos derivativos descritos anteriormente possuem as seguintes datas devencimentos:

Dólares americanos (US$)Em 1 mês 53.732De 1 a 2 meses 31.000De 3 a 4 meses 30.121De 5 a 6 meses 18.069De 7 a 8 meses 2.346

135.2689. Partes relacionadasA Fertilizantes Heringer S.A. é controlada por Heringer Participações Ltda., que detém 51,48% das ações da Com-panhia; a OCP International Coöperatieve U.A. (OCP) detém 10% das ações, a PCS Sales (Canada) INC. (PCS)detém 9,5% das ações, e os 29,02% remanescentes das ações são detidos por diversos investidores, não havendonenhum deles detendo mais de 5% de participação.a) Transações e saldosAs transações realizadas entre a Companhia e partes relacionadas e suas controladas referem-se a operaçõesmercantis, incluindo o arrendamento de uma propriedade e outras operações, e estão resumidas a seguir:

2016 2015AtivoContas a receber (i)Dalton Dias Heringer 88 38

88 38EstoquesOCP 176.850 192.665JFC V-Jorf Fert. Company 97.348 54.220Canpotex Limited 194.093 336.934

468.290 583.820Outras contas a receber (ii)PCS 1.660 6.480OCP 2.431 22.626JFC V-Jorf Fert. Company 1.709 2.156Canpotex Limited 251 134.495

6.050 165.758474.429 749.616

(i) Decorrem de vendas de produtos da Companhia, celebradas no curso normal dos seus negócios.(ii) Decorrem de bonificações por performance, de acordo com contrato de fornecimento entre as partes.

2016 2015PassivoContas a pagar (i)PCS - 73.153OCP 112.742 126.510JFC V-Jorf Fert. Company 51.536 24.261Canpotex Limited 253.018 281.247

417.296 505.171Empréstimos - mútuoDalton Dias Heringer 29.665 -Dalton Carlos Heringer 5.919 -Juliana Heringer Rezende 5.085 -Eny de Miranda Heringer 5.933 -

46.602 -463.898 505.171

(i) Decorrem de compras de insumos, celebradas no curso normal dos seus negócios.Resultado 2016 2015Receita de vendas

Dalton Dias Heringer (i) 381 851Paulo de Araujo Rodrigues 2 1OCP 8 -

391 852Custo dos produtos vendidos

Dalton Dias Heringer (920) (2.469)PCS (ii) (27.761) (225.730)OCP (ii) (146.777) (361.209)JFC V-Jorf Fert. Company (80.792) (101.335)Canpotex Limited (142.149) (632.316)Paulo de Araujo Rodrigues (1) (1)

(398.399) (1.323.060)Outras receitas operacionais

PCS (iii) - 13.965OCP (iii) 1.489 6.616JFC V-Jorf Fert. Company 1.753 2.130Canpotex Limited 65 52.729Dalton Dias Heringer 21 20

3.328 75.459Compras

PCS 27.761 225.730OCP 323.622 555.598JFC V-Jorf Fert. Company 178.139 156.358Canpotex Limited 355.176 971.635Claudia Povoa Miranda Brissolla EPP - 544Dalton Dias Heringer 148 301

884.845 1.910.166(i) São decorrentes da venda de subprodutos originados no processo produtivo.(ii) Matéria-prima consumida no período.(iii) Bonificações por performance.

Page 3: FERTILIZANTES HERINGER S.A. -CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 · da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes

www.heringer.com.br

FERTILIZANTES HERINGER S.A. - CNPJ Nº 22.266.175/0001-88As vendas e compras envolvendo partes relacionadas são efetuadas a preços e condições normais de mercado.Os saldos em aberto no encerramento do período não têm garantias, e são liquidados em dinheiro. Houve garan-tias prestadas em relação a contas a pagar envolvendo partes relacionadas, vide Nota 10.Durante o primeiro trimestre de 2015, a Companhia assinou junto aos atuais acionistas OCP e PCS contratospara compra de fertilizantes fosfatados e fertilizantes potássicos, respectivamente, cuja vigência é de 10 anos(renováveis por mais cinco anos). O contrato com a OCP prevê o volume mínimo de 320 mil toneladas por ano.Em dezembro de 2016 a Companhia aprovou o aditamento ao Contrato com a Canpotex (controlada da PCS),por meio do qual a Companhia e a Canpotex acordam determinados prazos de pagamento referentes ao for-necimento de produtos e determinam juros remuneratórios. A Companhia também aprovou a celebração deContrato com aOCP, pormeio do qual a Companhia obtém linha de crédito, relacionada ao contrato comercial defornecimento de compra e venda de fertilizantes fosfatados bem como determina juros remuneratórios. Por es-ses contratos há garantias prestadas em relação a contas a pagar envolvendo partes relacionadas, vide Nota 10.b) Remuneração de partes relacionadasNos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, o total de remuneração das partes relacionadas foicomo segue:

2016 2015Salários e encargos 3.805 4.411Honorários dos administradores 2.691 2.415Participação nos lucros 206 214Plano de previdência privada 346 344Outros 119 121

7.167 7.505

10. ImobilizadoAtivos imobilizados são apresentados ao custo líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas porredução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizadoe custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento foremsatisfeitos.A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com as taxas apresentadas abaixo. Terrenos não sãodepreciados.

Taxas de depreciação - % ao anoNominal Média ponderada

Edifícios e construções De 1,5 a 25 2,97Máquinas, equipamentos e instalações industriais De 4 a 50 13,40Outros De 10 a 25 19,95Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperadodo seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferençaentre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercícioem que o ativo for baixado.O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercí-cio, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.Alguns itens do imobilizado, no montante de R$231.843 em 31 de dezembro de 2016 (R$232.705 em 31 dedezembro de 2015), estão dados em garantia de operações com fornecedores, inclusive partes relacionadas, ede financiamentos.

Terrenos Edifícios e construções Máquinas e equipamentos e instalações industriais Outros Imobilizações em andamento Adiantamento a fornecedor TotalEm 31 de dezembro de 2014 64.962 220.387 147.801 11.565 79.755 16.587 541.057Aquisições 150 1.652 5.843 72.742 19.180 99.567Baixas (6.395) (4.748) (1.006) (64) (4.975) (17.188)Depreciação e amortização (7.973) (38.551) (3.780) - - (50.304)Transferências 1.378 72.735 41.386 1.241 (86.529) (30.211) -

Em 31 de dezembro de 2015 66.340 278.904 147.540 13.863 65.904 581 573.132Aquisições - - 1.260 1.128 43.544 4.510 50.442Baixas (i) - (2.892) (14.666) (533) - (5.061) (23.152)Depreciação e amortização - (10.135) (37.411) (3.718) - - (51.264)Transferências - 37.025 43.904 856 (81.785) - -

Em 31 de dezembro de 2016 66.340 302.902 140.627 11.596 27.663 30 549.158Saldo em 31 de dezembro de 2015Custo 66.340 328.224 321.474 31.883 65.904 581 814.406Depreciação e amortização - (49.320) (173.934) (18.020) - - (241.274)Valor residual líquido 66.340 278.904 147.540 13.863 65.904 581 573.132Saldo em 31 de dezembro de 2016Custo 66.340 361.109 339.731 32.179 27.663 30 827.052Depreciação e amortização - (58.207) (199.104) (20.583) - - (277.894)Valor residual líquido 66.340 302.902 140.627 11.596 27.663 30 549.158(i) Baixas - (2.892) (14.666) (533) - (5.061) (23.152)- Custo - (4.140) (26.909) (1.686) - (5.061) (37.796)- Depreciação e amortização - 1.248 12.243 1.153 - - 14.644

Em 31 de dezembro de 2016, as imobilizações em andamento referem-se, substancialmente à: (i) Porto Alegre - RS; (ii) Rondonópolis - MT. Para conclusão dessas obras, a Companhia possui compromissos já firmados com em-preiteiros e outros fornecedores que montam a R$818 (R$4.850 em 31 de dezembro de 2015). Tais compromissos serão pagos com recursos próprios e geração futura de caixa e com recursos obtidos com instituições financeiras.

11. FornecedoresAs contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornece-dores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devidono período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizadocom o uso do método de taxa de juros efetiva.

2016 2015Contas a pagar no país 166.680 90.822Contas a pagar no exterior 811.865 758.532

978.545 849.354A Companhia efetua a maior parte das compras de matérias-primas de fornecedores no exterior. Esses títulosestão denominados em dólares norte-americanos.O ajuste a valor presente no valor de R$10.754 (R$11.762 em 31 de dezembro de 2015) foi calculado tomandocomo base todas as operações de compra com fornecedores, nacionais e no exterior, comprazo superior a 30 diase juros nominais variáveis acordados com cada fornecedor, utilizando o método de fluxo de caixa descontado.12. Operações de “Forfait”A Companhia possui contratos firmados com bancos para estruturar com os seus principais fornecedores a operação deno-minada “forfait”. Nessas transações os fornecedores transferem o direito de recebimento dos títulos para os bancos que,por sua vez, passam a ser credores da operação. Essa forma de operação não altera significativamente preços e demaiscondições estabelecidas com os fornecedores da Companhia. No entanto, a utilização das instituições financeiras interme-diando aquisição de matérias-primas com determinados fornecedores alonga substancialmente o prazo de pagamento dasreferidas compras contribuindo para a melhoria do fluxo de caixa operacional da Companhia. Considerando as caracterís-ticas de tais transações e cientes do Ofício Circular CVM nº 01/2017 de 12 de janeiro de 2017, a Companhia apresenta osmontantes dessas transações em rubrica específica. Os prazos e condições estão apresentados abaixo.

Taxa de juros Prazo 2016 2015Forfait US$57.901 mil (US$74.168 milem 31 de dezembro de 2015) VC + 4,35% a.a. 287 dias 188.706 289.612

13. Empréstimos e financiamentosOs empréstimos são passivos financeiros e são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dosrecursos, líquidos dos custos de transação. Subsequentemente, os empréstimos tomados são apresentados pelocusto amortizado, isto é, acrescidos de encargos, juros e custos de transação não amortizados proporcionais aoperíodo incorrido, utilizando o método da taxa de juros efetiva.Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondi-cional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia não possuía nenhuma clausula restritiva financeira.

Taxa de juroscontratual

Taxa de jurosefetiva 2016 2015

Moeda estrangeiraFinanciamentos de importação (i)

Fixo US$179.522 (US$343.215 em 31 dedezembro de 2015) VC + 3,24 % a.a. VC + 5,97 % a.a. 585.081 1.340.188

Capital de Giro Fixo US$7.869 (US$11.883 em 31 dedezembro de 2015) VC + 2,62% a.a. VC + 7,16% 25.645 46.401Moeda nacional

Capital de giro (ii) 168,10 do DI a.a.168,10% do

DI a.a. 325.911 116.867Finame 5,39 % a.a. 5,39 % a.a. 5.973 7.946Operações de Crédito Rural (iii) 9,26% a.a. 9,26% a.a. 18.713 21.402

Outras obrigações VC+Libor+3,0% a.a.VC+Libor+3,0%

a.a. 15.211 12.773

BNDES 98,87% do DI a.a.98,87% doDI a.a. 30.133 25.360

Mútuo 15,0% a.a. 15,0%.a.a. 46.602 -Debêntures (iv) DI +3,25% a.a. DI + 3,95% a.a. - 88.828

1.053.269 1.659.165Circulante (858.662) (1.594.540)Não circulante 194.607 64.625Abaixo, seguem informações adicionais sobre as modalidades dos empréstimos e financiamentos contratadospela Companhia:i) Financiamentos de importaçãoFinanciamentos contratados junto a instituições financeiras para financiar a importação de matérias-primas. Oprazo de pagamento é de até 360 dias da data de conhecimento de embarque das matérias-primas no exteriorou da data do desembolso da operação. Em 31 de dezembro de 2016, 24,8% (16,2% em 31 de dezembro de2015) do montante financiado está garantido por recebíveis da Companhia, entretanto, o saldo remanescentenão possui garantias.ii) Capital de giroRefere-se à operação de empréstimos com instituições financeiras, sendo que, em 31 de dezembro de 2016, 53%do saldo tem vencimento em 2017 e 47% vencimento até 2019. Em 31 de dezembro de 2016, 20% (22,2% em 31de dezembro de 2015) do montante de capital de giro estão garantidos por recebíveis, 24% através de operaçãode FIDC da Companhia, 28% está garantido por precatório federal, 15% estão garantidos por imóveis rurais dogrupo de controle e o saldo remanescente não possui garantias.iii) Operações de crédito ruralA Companhia mantém contratos com instituições financeiras relativos a operações de crédito rural (vendas àvista com financiamento de instituições financeiras direto para o comprador com garantia da Companhia), efetu-adas com seus clientes preferenciais e consignadas no balanço patrimonial em contas de passivo por ser a Com-panhia garantidora dessas operações. Do total de R$18.713 de operações de crédito rural em 31 de dezembro de2016, 100% estavam cobertos por seguro de crédito, que cobre eventuais perdas.iv) Debêntures

Quanti-dade

31 de dezembro de 2015Série Emissão Valor nominal Indexador Circulante Não circulante TotalFHER12 26.000 6/5/2013 10.000 DI + 3,25% a.a. 88.228 - 88.228

88.228 88.228Em 10 de maio de 2013, foram emitidas 26.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série úni-ca, da espécie quirografária, com valor nominal de R$10.000 cada, conforme aprovação em Assembleia GeralExtraordinária realizada em 29 de abril de 2013 e em Reuniões do Conselho de Administração da Companhiarealizadas em 29 de abril e 7 de maio de 2013, integrantes da 2ª emissão de debêntures da Companhia, comesforços restritos de distribuição.O montante total da 2ª emissão foi de R$260.000. Essas debêntures são remuneradas de acordo com a variaçãoda taxa DI acrescida de juros de 3,25% ao ano, calculados pro rata temporis desde a data de emissão até a datado vencimento. Os juros têm vencimento semestral a partir de novembro de 2013. O principal possuía venci-mento em três parcelas anuais, de igual valor, e já foram pagas no vencimento, em 10 de novembro de 2014,2015 e 2016.v) Análise de vencimento dos empréstimos e financiamentosOs empréstimos e financiamentos têm a seguinte composição por ano de vencimento:

2016 20152016 - 1.594.5402017 858.662 37.9042018 156.696 26.7212019 em diante 37.911 -

1.053.269 1.659.16514. ContingênciasA Companhia é parte envolvida em processos judiciais e administrativos decorrentes do curso normal de suaatividade. As provisões para eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pelaAdministração, amparada pela avaliação de seus consultores legais.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a provisão para contingências era composta como segue:

2016 2015Contingências de naturezas:Tributárias e administrativas 1.825 3.771(-) Depósitos judiciais (1.037) -

788 3.771Trabalhistas e previdenciárias 24.729 11.955(-) Depósitos judiciais (4.453) (3.015)

20.276 8.940Cíveis e ambientais 976 393(-) Depósitos judiciais (51) (171)

925 222TotalProvisão para contingências 27.530 16.119(-) Depósitos judiciais (5.541) (3.185)

21.989 12.934i) Movimentação da provisão para contingênciasNos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a movimentação da provisão para contingências foicomo segue:

2016 2015Saldo inicial 16.119 10.770

Adição líquida 3.120 2.104Atualização monetária 8.291 3.245

Saldo final 27.530 16.119ii) Depósitos judiciais vinculados e não vinculados a processos provisionados

2016 2015Tributários e administrativos 14.824 11.395Cíveis e ambientais 5.808 5.540Previdenciários 3.316 6.634Trabalhistas 6.085 4.737

30.033 28.306iii) Passivos contingentesA Companhia possui ações de natureza tributária, previdenciária, trabalhista, administrativa, cível e ambiental,envolvendo riscos de perda classificados pela Administração e seus consultores jurídicos como possível, para osquais não há provisão constituída, conforme composição demonstrada a seguir:

2016 2015Tributárias e administrativas 304.102 224.215Trabalhistas e previdenciárias 80.603 29.005Cíveis e ambientais 117.772 99.492

502.476 352.713Os valores apresentados acima estão atualizados monetariamente pela taxa SELIC ou, quando aplicável, corres-pondem aos valores atualizados pelos consultores jurídicos da Companhia.As ações tributárias e administrativas referem-se, substancialmente, a discussões envolvendo PIS, COFINS eICMS, principalmente, em decorrências de autuações e discussões de entendimentos divergentes entre as auto-ridades fiscais e a Companhia. As principais ações encontram-se atualmente na esfera administrativa.As ações trabalhistas e previdenciárias decorrem do curso normal dos negócios da Companhia e se referem,substancialmente, a pedidos de verbas por ex-funcionários e discussões sobre cálculos e incidência de encargosprevidenciários.

iv) Aquisição de créditos tributários e sua utilização para compensação com tributos devidosEm fevereiro de 2003, a Companhia adquiriu créditos tributários decorrentes de indébito tributário federal. Paraa operação foi firmado contrato de cessão dos créditos, objeto de averbação no Registro de Títulos e Documen-tos e, também, foi solicitada e deferida pela Vara Federal a substituição do polo ativo, decisão esta que, quantoa este ponto, também já transitou em julgado.Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possui R$135.866 de créditos tributários adquiridos reconhecidosno ativo circulante e R$29.905 no ativo não circulante, a Administração da Companhia, amparada na expediçãoda “Requisição de Pagamento” da Justiça Federal no montante de R$130.482 de 20/06/16 referente ao valorincontroverso e na posição de seus consultores legais, tem a expectativa de receber o referido montante em de-zembro de 2017 atualizado pelo IPCA-E, e o saldo dos créditos no prazo de cinco anos, incluindo a sua atualizaçãomonetária - IPCA-E e os juros correspondentes.v) Ação Civil Pública na unidade de Paranaguá - PREm fevereiro de 2009, os Ministérios Públicos Federal e Estadual do Paraná propuseram Ação Civil Pública emque se discute a regularidade do processo de licenciamento e supostos danos ambientais causados pela planta deprodução de SSP (Super Fosfato Simples) de Paranaguá - PR, e que atualmente encontra-se aguardando decisãofinal de 1ª Instância (sentença).Amparada na posição de seus consultores jurídicos, que entendem como remotas as chances de perda no quetange à solicitação dos Ministérios Públicos para demolição das construções e desocupação da área e possíveisas chances de perda da Companhia nos demais itens do processo, nenhuma provisão para perdas foi efetuadasobre os ativos da referida unidade. Em 31 de dezembro de 2016, o valor atualizado das ações classificadas comchances possíveis de perda era de R$16.090 (R$14.983 em 31 de dezembro de 2015).15. Patrimônio líquidoa) Capital socialO capital da Companhia é compreendido integralmente por ações ordinárias, sem valor nominal. Os custos incre-mentais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções, quando aplicável, são demonstrados nopatrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquido de impostos.De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração está autorizado a aumentar ocapital social até o limite de R$800.000.Em 31 de dezembro de 2016, o capital social subscrito de R$585.518 está representado por 53.857.284 ações.

31/12/2016 31/12/2015Capital social 585.518 594.165Custos com emissão de ações - (8.647)

585.518 585.518Em 12 de janeiro de 2015, a OCP International Coöperatieve U.A. subscreveu 5.385.742 novas ações ordinárias deemissão da Companhia, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$27,00 poração ordinária. Além da OCP, outros acionistas exerceram o direito de preferência configurando um aumento decapital social da Companhia no montante total de R$145.419.b) Ajuste de avaliação patrimonialO ajuste de avaliação patrimonial é composto pelo valor do custo atribuído (deemed cost) de terrenos e edifica-ções que foi registrado na data de transição para CPCs e IFRS.c) Destinação dos resultados e reservas de lucros - incentivos fiscaisEm 31 de dezembro de 2016, o montante que seria destinado à reserva de lucros - Incentivos fiscais, no valorde R$23.144, foi utilizado para absorção de prejuízos acumulados. Esses incentivos fiscais são utilizados paraabsorção de prejuízos acumulados desde 31 de dezembro de 2008.Até 31 de dezembro de 2016, os montantes anuais de incentivos fiscais que foram utilizados para absorção deprejuízos acumulados, e que, como antes mencionado, deverão ser restaurados como reserva de lucros quandohouver lucro disponível, são como segue:

2008 a 2013 2014 2015 2016 TotalPSDI (i) 134.389 25.099 19.575 17.970 197.033Desenvolve (ii) - - - 3.946 3.946Outros incentivos recebidos 5.457 - - 1.228 6.685

139.846 25.099 19.575 23.144 207.664Benefício fiscal de redução de ICMS:(i) Concedido à Companhia em setembro de 2003 por participar do Programa Sergipano de DesenvolvimentoIndustrial - PSDI - Governo do Estado de Sergipe, que goza de benefício fiscal correspondente à redução de 92%do valor do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Rosáriodo Catete - SE. O programa tem vencimento em 26 de setembro de 2028.(ii) Concedido à Companhia em novembro de 2014 por participar do Programa Desenvolve - Governo do Estadoda Bahia, que goza de benefício fiscal correspondente à redução de 90% do valor do Imposto sobre a Circulaçãode Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado na unidade fabril de Candeias - BA. O programa tem vencimento em31 de outubro de 2026.Redução de 75% do imposto de renda a recolher, com base no lucro da exploração por período de 10 anos acontar da data da concessão, por força do artigo 1º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001,obtidos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e Superintendência do Desenvolvimen-to da Amazônia - SUDAM:A partir de 2007, a Companhia passou a usufruir benefício fiscal originalmente concedido emmarço de 2006 paraa unidade localizada em Rosário do Catete - SE e tem duração garantida até 2015. A partir de 2011 o benefíciofoi estendido para a unidade de Camaçari - BA e tem duração garantida até 2020. A partir de 2014, o benefíciofoi concedido para as duas unidades de Rondonópolis - MT e tem duração garantida até 2023, a partir de 2016 obenefício foi concedido para a unidade de Candeias - BA e tem duração garantida até 2025.Os benefícios são registrados diretamente no resultado do exercício e posteriormente transferido da conta “Lu-cros acumulados” para “Reserva de lucros de incentivos fiscais”. Essas reservas podem ser utilizadas apenas paraaumento de capital ou absorção de prejuízos. Na hipótese de absorção de prejuízos, o montante absorvido deveser posteriormente restaurado, na própria conta da reserva, na medida em que houver lucros líquidos disponí-veis, de modo a evitar possíveis contingências tributárias, pois essa reserva não pode ser distribuída aos sócios.16. Resultado por açãoA tabela abaixo apresenta os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos lucros (prejuízos) básico e dilu-ído por ação para os períodos findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (emmilhares, exceto valores por ação):

2016 2015Resultado atribuível aos acionistas da Companhia 43.190 (335.967)Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 53.857 53.857Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído por ação ordinária 0,8019 (6,2381)Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não ocorreram transações com ações ordinárias po-tenciais diluidoras que gerassem diferença entre o resultado básico e o resultado diluído por ação ordinária.17. Receita operacional líquidaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtose serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, dasdevoluções, dos abatimentos e dos descontos.A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes aoproduto são transferidos para o comprador, ou seja, para casos de vendas FOB, a receita é reconhecida no mo-mento em que o comprador retira a mercadoria nas unidades da Companhia; para casos de venda CIF, a receitaé reconhecida somente após entrega da mercadoria no local estabelecido pelo cliente.A reconciliação das vendas brutas para a receita líquida é como segue:

2016 2015Vendas brutas de produtos 5.273.230 6.416.122(-) Deduções da receita bruta de vendas:Abatimentos e descontos incondicionais, vendas canceladas e devoluções das vendas (20.093) (37.902)Impostos sobre as vendas (80.083) (89.390)

Incentivos fiscais ICMS (PSDI) 21.916 19.5755.194.970 6.308.405

18. Custo e despesas por naturezaAs bonificações decorrentes de compras de matérias-primas, concedidas pelos fornecedores, são reconhecidascomo redutora de custos na rubrica “Custo de produtos vendidos”, no resultado do exercício, na medida em quea Companhia adquire o direito ao seu recebimento, mediante o atendimento dos volumes de compra e outrosparâmetros preestabelecidos.Os gastos relativos a frete de compras de matérias-primas e materiais auxiliares são apropriados ao custo dosprodutos vendidos quando da venda destes. As despesas com frete relacionadas à entrega da mercadoria, bemcomo as despesas com comissão sobre vendas são registradas como despesas comerciais, quando incorridas.Demais custos são apurados em conformidade com o regime contábil de competência de exercício.A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado por função e apresenta, a seguir, odetalhamento por natureza:

2016 2015Matérias-primas e materiais de produção 4.334.917 5.518.591Despesas com transporte 179.343 206.087Despesas com pessoal (Nota 21) 210.277 215.828Despesas comerciais 81.192 95.717Depreciação e amortização 51.776 51.106Participação nos lucros (Nota 21) 7.829 8.055Despesas com publicidade 636 1.322Arrendamentos mercantis operacionais 5.627 7.118Outros gastos 127.449 128.223

4.999.046 6.232.047Classificados como:

Custos dos produtos vendidos e serviços prestados 4.557.742 5.756.787Despesas com vendas 340.309 380.946Despesas gerais e administrativas 100.995 94.314

4.999.046 6.232.04719. Variação cambial, líquidaAs transações em moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbiovigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdascambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício,referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos no resultado do exercício.

2016 2015Variação cambial ativa 545.108 350.764Variação cambial passiva (283.352) (1.345.641)

261.756 (994.877)20. Despesas e receitas financeiras

2016 2015Despesas financeirasPerdas com instrumentos financeiros derivativos (Nota 8) (309.436) (74.043)Juros sobre passivos financeiros e descontos concedidos (140.388) (106.831)Despesas com ajustes a valor presente (61.675) (46.375)Tributos e taxas sobre operações financeiras (44.746) (57.603)Variações monetárias passivas 851 (2.053)

(555.394) (286.905)Receitas financeirasVariações monetárias ativas 36.988 19.017Receitas com ajustes a valor presente 89.852 79.458Ganhos com instrumentos financeiros derivativos (Nota 8) 15.255 484.688Rendimentos sobre aplicações financeiras 1.725 15.218Juros sobre ativos financeiros e descontos obtidos 12.333 21.363

156.153 619.744(399.241) 332.839

21. Despesas com empregadosAs despesas com empregados estão demonstradas a seguir:

2016 2015Ordenados e salários 125.111 128.255Custos de previdência social 32.420 33.622Benefícios previstos em Lei 17.151 17.216Benefícios adicionais (i) 35.595 36.735

210.277 215.828Participação nos resultados 7.829 8.055

218.106 223.883(i) Assistência médica, seguro de vida, previdência complementar, pecúlio e alimentação.22. Valor justo dos instrumentos financeirosA Companhia opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa,contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos, incluindo operaçõesde “vendor” e crédito rural. Adicionalmente, a Companhia também opera com instrumentos financeirosderivativos, especialmente operações com “swaps” e “NDFs”.Segue a composição dos instrumentos financeiros por categoria:

31 de dezembro de 2016Ativos mensurados ao valorjusto através do resultado

Empréstimose recebíveis Total

Ativos, conforme balanço patrimonialCaixa e equivalentes de caixa - 64.550 64.550Contas a receber de clientes - 467.068 467.068Instrumentos financeiros derivativos 222 - 222

222 531.618 531.840

31 de dezembro de 2016Passivos mensurados ao valor

justo através do resultadoOutros passivos

financeiros TotalPassivos, conforme balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos - 1.053.269 1.053.269Fornecedores - 978.545 978.545Forfait - 188.706 188.706Instrumentos financeiros derivativos 12.287 - 12.287

12.287 2.220.520 2.208.233

31 de dezembro de 2015Ativos mensurados ao valorjusto através do resultado

Empréstimos erecebíveis Total

Ativos, conforme balanço patrimonialCaixa e equivalentes de caixa - 69.550 69.550Contas a receber de clientes - 546.113 546.113Instrumentos financeiros derivativos 27.864 - 27.864

27.864 615.663 643.527

31 de dezembro de 2015Passivos mensurados ao valor

justo através do resultadoOutros passivos

financeiros TotalPassivos, conforme balanço patrimonialEmpréstimos e financiamentos - 1.659.165 1.659.165Fornecedores - 849.354 849.354Forfait - 289.612 289.612Instrumentos financeiros derivativos 14.402 - 14.402

14.402 2.798.131 2.812.533

Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeirosda Companhia apresentados nas demonstrações financeiras:

31 de dezembro de 2016Valor contábil Valor justo

Ativos financeirosCaixa e equivalentes de caixa 64.550 64.550Contas a receber de clientes 467.068 468.068Instrumentos financeiros derivativos 222 222Passivos financeirosEmpréstimos e financiamentos 1.053.269 1.053.269Fornecedores 978.545 978.545Forfait 188.706 188.706Instrumentos financeiros derivativos 12.287 12.287

31 de dezembro de 2015Valor contábil Valor justo

Ativos financeirosCaixa e equivalentes de caixa 69.550 69.550Contas a receber de clientes 546.113 546.113Instrumentos financeiros derivativos 27.864 27.864

Passivos financeirosEmpréstimos e financiamentos 1.659.165 1.659.661Fornecedores 849.354 849.354Forfait 289.612 289.612Instrumentos financeiros derivativos 14.402 14.402

O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocadoem uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Osseguintesmétodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo: • Caixa e equivalentes de caixa, contasa receber de clientes e fornecedores se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido aovencimento no curto prazo desses instrumentos. • O valor justo dos empréstimos e financiamentos é estimadoatravés dos fluxos de caixa futuro descontado utilizando taxas disponíveis para dívidas ou prazos semelhantese remanescentes. Vide Nota 12 para mais detalhes. • O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos éobtido utilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado. Vide Nota 8 para mais detalhes.Hierarquia de valor justoAtivo avaliado a valor justo

31 de dezembro de 2016Nível I Nível II Nível III

Instrumentos financeiros derivativos - 222 -31 de dezembro de 2015

Nível I Nível II Nível IIIInstrumentos financeiros derivativos - 27.864 -Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não havia outros ativos avaliados a valor justo.Passivo avaliado a valor justo

31 de dezembro de 2016Nível I Nível II Nível III

Instrumentos financeiros derivativos - 12.287 -31 de dezembro de 2015

Nível I Nível II Nível IIIInstrumentos financeiros derivativos - 14.402 -Em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não havia outros passivos avaliados a valor justo.23. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiroa) Política de gestão de riscos financeirosAs atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda,risco de taxa de juros, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez.O programa de gestão de risco da Companhia se concentra na imprevisibilidade dos mercados financeiros ebusca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia opera cominstrumentos financeiros derivativos para proteger exposições a risco de câmbio.A Companhia monitora e avalia seus contratos derivativos diariamente e ajusta a estratégia de acordo comas condições de mercado. A Companhia também revisa periodicamente os limites de crédito e a capacidadefinanceira de seus clientes. Em virtude dessas políticas estabelecidas para os derivativos, a Administraçãoconsidera improvável a exposição a riscos não mensuráveis.A política de gerenciamento de risco da Companhia foi estabelecida pelo Conselho de Administração e prevêa existência de um Comitê de Política de “Hedge”, encarregado do gerenciamento de risco dessas operações,e contam com assessoria externa de empresa especializada. Tal comitê é um órgão técnico e consultivo defuncionamento permanente com o objetivo de auxiliar o Conselho de Administração no cumprimento de suasresponsabilidades relativas a análises periódicas de medidas de proteção contra variações de taxas de câmbio ede taxas de juros, em análise dos efeitos de tais variações em nossas receitas e despesas. O Comitê de Política de“Hedge” avalia, ainda, a eficácia de nossas medidas de “hedge” adotadas a cada mês e dá recomendações comrelação a variações futuras de “hedge”.Nas condições da política de gerenciamento de riscos, a Companhia administra alguns dos riscos por meioda utilização de instrumentos derivativos, que proíbem negociações especulativas e venda a descoberto. Osinstrumentos financeiros derivativos são utilizados exclusivamente para proteção de fluxo de caixa.b) Risco de mercadoRisco com taxa de jurosEsse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas devido a flutuações nas taxas dejuros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado.Considerando que a Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, o resultado e os fluxosde caixa operacionais da Companhia são, substancialmente, independentes das mudanças nas taxas de jurosdo mercado.O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos àstaxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxasfixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros.Risco com taxa de câmbioA Companhia atua internacionalmente e está exposta ao risco cambial decorrente de exposições de algumasmoedas, basicamente com relação ao dólar norte-americano. O risco cambial decorre da possibilidade de aCompanhia vir a incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os valores dasoperações em moeda estrangeira.Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os ativos e passivos em moeda estrangeira, os instrumentos financeirosque mitigam riscos cambiais e a exposição líquida ao risco com taxa de câmbio, são resumidos como a seguir:

Prazos parao impactofinanceiroprevisto 2016 2015

Importação em andamento (Nota 5) US$55.025 (US$41.119 em 31/12/2015) Até 35 dias (179.332) (160.564)Fornecedores no exterior (Nota 11)US$247.596 (US$194.256 em 31/12/2015) Até 284 dias 811.865 758.532Forfait (Nota 12) US$57.901 (US$74.168 em 31/12/2015) Até 284 dias 188.706 289.612Empréstimos e financiamentos (Nota 12)Financiamentos de importação US$179.522 (US$343.215 em 31/12/2015) Até 226 dias 585.081 1.340.188Capital de giro US$7.869 (US$11.883 em 31/12/2015) Até 48 dias 25.645 46.401Demaiscontasapagar(receber)líquidasUS$4.139(US$8.399em31/12/2015) Até 270 dias 13.488 (30.778)

1.445.453 2.243.391Instrumentos financeiros que mitigam riscos cambiais (Nota 8)US$135.268 (US$363.074 em 31/12/2015) Até 228 dias (440.852) (1.417.731)Exposição líquida 1.004.601 825.660Devido à relevância das importações de matérias-primas no contexto das operações da Companhia, avolatilidade da taxa de câmbio representa um risco relevante às suas operações. O não repasse dos impactosde eventual desvalorização do Real, ou o repasse de eventual valorização do Real aos preços de vendapode resultar em reduções significativas das margens de lucro praticadas e consequente risco relevanteàs operações da Companhia. Em um cenário de matérias-primas com preços estáveis em dólar norte--americano no mercado internacional, o estoque da Companhia permite um “hedge” natural para os passivoslastreados em moeda estrangeira.Visando minimizar os riscos de taxa de câmbio, a Companhia tem participado de operações envolvendoinstrumentos financeiros derivativos, contratados junto a instituições financeiras, que se destinam a reduzirsua exposição a riscos de mercado e de moeda. Esses instrumentos financeiros referem-se a derivativos querepresentam compromissos futuros para compra e venda de moedas ou indexados em datas contratualmenteespecificadas.O volume da proteção contratado em 31 de dezembro de 2016 e 2015 é resultado da decisão do Conselho deAdministração da Companhia, subsidiado pelo Comitê de Política de “Hedge”.c) Risco de créditoO risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos embancos e instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes, incluindo contas a receber emaberto.A Companhia restringe sua exposição a riscos de crédito associados a bancos e a aplicações financeiras efetuandoseus investimentos em instituições financeiras de primeira linha, de acordo com limites e ratings previamenteestabelecidos, e contratando operações de derivativos apenas com instituições avaliadas como financeiramentesólidas.Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício, e a Administração não espera nenhuma perdadecorrente de inadimplência dessas contrapartes.A qualidade do crédito dos demais ativos financeiros que não estão vencidos e não possuem perdas podeser avaliada mediante referência às classificações externas de crédito efetuadas pela empresa Lopes Filho &Associados, Consultores de Investimentos (Riskbank), quando houver, ou às informações históricas sobre osíndices de inadimplência das contrapartes:

2016 2015Conta corrente e depósitos bancários de curto prazoBaixo risco para longo prazo 63.045 65.615Baixo risco para médio prazo 1.505 3.935

64.550 69.550Ativos financeiros derivativosBaixo risco para longo prazo - 13.462

- 13.462d) Risco de liquidezÉ o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros,em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos.Para administrar a liquidez do caixa emmoeda nacional e estrangeira, são estabelecidas políticas de desembolsose recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela Diretoria Financeira.Visando atender às vendas com o prazo da safra de seus clientes, a Companhia utiliza-se de instrumentosfinanceiros para garantia de liquidez. Esses instrumentos contam com o aval da Companhia, estão consignados narubrica “Contas a receber de clientes” e não possuem diferenças relevantes em relação ao seu valor de mercado.

Page 4: FERTILIZANTES HERINGER S.A. -CNPJ Nº 22.266.175/0001-88 · da produção agrícola. Assim como em 2016, as importações de fertilizantes devem se manter em cerca de 70% dos fertilizantes

FERTILIZANTES HERINGER S.A. - CNPJ Nº 22.266.175/0001-88A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está dispostaa se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seusclientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas por segmento de negóciose limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas deinadimplência nas contas a receber.O risco de crédito decorrente de transações com clientes, devido à pulverização dos clientes, é administradomediante avaliação individualizada dos clientes da Companhia, considerando seu histórico de adimplência,perspectivas de crescimento da cultura de atuação do cliente e capacidade de pagamento.A análise a seguir demonstra os passivos financeiros da Companhia e os passivos financeiros derivativos, porfaixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente no balanço patrimonial em relação à data con-tratual do vencimento. Os valores apresentados na tabela são os fluxos de caixa não descontados contratados.Os saldos devidos em até 12 meses são iguais aos saldos a transportar, uma vez que o impacto do desconto nãoé significativo.

Menos deum ano

Entreum e dois anos

Entredois e cinco anos

Acima decinco anos

Em 31 de dezembro de 2015Empréstimos e financiamentos 1.626.639 11.894 28.583 6.255Fornecedores 849.354 - - -Forfait 289.612 - - -Instrumentos financeiros derivativos 14.402 - - -Em 31 de dezembro de 2016Empréstimos e financiamentos 846.429 158.048 77.629 2.252Fornecedores 978.545 - - -Forfait 188.706 - - -Instrumentos financeiros derivativos 12.287 - - -

e) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros e derivativosApresentamos a seguir quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, incluindoos derivativos. A Administração da Companhia considerou as seguintes premissas para o cenário I - provável:• Instrumentos com risco cambial - os cenários prováveis consideram a taxa de câmbio de R$3,2591/US$ e ataxa de CDI de 13,63% ao ano, observadas no fechamento de 31 de dezembro de 2016, que no entender da Ad-ministração seriam estáveis no próximo trimestre, e os demais cenários foram construídos a partir dessas taxas.• Instrumentos com risco de taxa de juros - manutenção da taxa em virtude de contexto econômico e disponibi-lidades ofertadas pelas instituições financeiras durante o período.Tais análises consideram os ganhos e as perdas a auferir para os próximos 12 meses ou até a data de vencimentodos contratos, demonstradas entre parênteses, caso a cotação do dólar norte-americano e a taxa de CDI varie deacordo com os percentuais abaixo indicados.Instrumentos financeiros derivativos - derivativos de cambiais

Impacto no resultado do período e no patrimônio líquidoCenário II Cenário III Cenário II Cenário III

-25% -50% 25% 50%Cotação do dólar R$2,4443 R$1,6296 R$4,0739 R$4,8887"Hedge" - "swap" (110.216) (220.419) 110.216 220.419Instrumentos financeiros não derivativos• Câmbio

Impacto no resultado do período e no patrimônio líquidoCenário II Cenário III Cenário II Cenário III

-25% -50% 25% 50%Cotação do dólar R$2,4443 R$1,6296 R$4,0739 R$4,8887Fornecedor no exterior, líquido deimportação em trânsito 158.138 316.257 (158.138) (316.257)Forfait 47.178 94.350 (47.178) (94.350)Financiamento de importação 146.275 292.531 (146.275) (292.531)Capital de giro 6.412 12.823 (6.412) (12.823)Demais contas a pagar 3.372 6.745 (3.372) (6.745)

361.375 722.706 (361.375) (722.706)

f) Gestão de risco de capitalOs objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade daCompanhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter umaestrutura de capital ideal para reduzir esse custo.A Companhia utiliza capital de terceiros, fornecedores e financiamentos de importação, para financiar parte doseu capital circulante. Também utiliza capital próprio e de terceiros para realização de investimentos de matu-ração de mais longo prazo.Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos,devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nívelde endividamento.A Companhia monitora o capital com base no índice de endividamento. Conforme definido no estatuto social, naletra “i” do artigo 18, o limite de endividamento determinado para a contratação pela Diretoria é de até 25% dareceita operacional bruta do último exercício encerrado. Acima desse percentual, é necessária a aprovação doConselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2016, esse índice ficou em 16,2% (27,3% em 31 de dezembrode 2015). O Conselho de Administração autorizou a Companhia a elevar seu índice de endividamento para até40% da receita operacional bruta do último exercício encerrado, com validade até 31 de dezembro de 2017.24. Cobertura de segurosPor entender que a possibilidade de ocorrência de sinistro é remota, a Companhia adota a política de nãomantercobertura de seguro para todos os seus ativos. No entanto, a Companhia possui apólices de seguro para a unida-de de produção de Paranaguá - PR com limite máximo de indenização de R$9.000, para as unidades de Dourados- MS, Catalão - GO, Rio Verde - GO, Porto Alegre - RS, Manhuaçu - MG, Três Corações - MG e Uberaba - MG comlimite máximo de indenização de R$56.961, para as unidades de Paulínia com limite máximo de indenização deR$29.500, para a frota de veículos com limite máximo de indenização de R$100, para os equipamentos financia-dos pelo Finame com limite máximo de indenização de R$14.163, e para parte do contas a receber, crédito rural,com limite máximo de indenização de R$150.000.Adicionalmente, a Companhia possui apólice de seguro de responsabilidade civil para conselheiros, diretores eadministradores com limite máximo de indenização de R$20.000.O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a revisão sobre a suficiência da cobertura de seguros, aqual foi determinada pela Administração.25. Informações por segmento de negóciosA Administração definiu os segmentos operacionais da Companhia, com base nos relatórios utilizados para atomada de decisões estratégicas, revisados pelos principais tomadores de decisão, sendo eles: o presidente doConselho de Administração, o presidente executivo da Companhia e membro do Conselho de Administração e osdemais membros do Conselho de Administração.A Diretoria Executiva efetua sua análise do negócio, segmentando-o sob a ótica de processo produtivo, compos-tos por dois segmentos: (i) Industrial, compreendendo a planta de produção de ácido sulfúrico e Super FosfatoSimples - SSP localizada em Paranaguá; e (ii) Misturadoras, segmento este composto pelas 19 unidades mistu-radoras da Companhia.As informações por segmento de negócios, revisadas pelos principais tomadores de decisão e correspondentesaos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015, são as seguintes:

2016 2015Industrial Misturadoras Total Industrial Misturadoras Total

Receita bruta de vendas - 5.273.231 5.273.231 - 6.416.122 6.416.122Deduções e impostos sobre vendas - (78.260) (78.260) - (107.717) (107.717)Receita líquida de vendas - 5.194.970 5.194.970 - 6.308.405 6.308.405Custos dos produtos vendidos (21.735) (4.536.008) (4.557.742) (22.626) (5.734.161) (5.756.787)Lucro (prejuízo) bruto (21.735) 658.962 637.228 (22.626) 574.244 551.618Despesas operacionais (439.426) (404.562)Despesas financeiras, liquidas (132.562) (662.038)Lucro (prejuízo) operacional 60.317 (514.982)Imposto de renda e contribuição social (17.127) 176.075Lucro líquido (prejuízo) do exercício 43.190 (338.907)Depreciação e amortização 10.680 41.096 51.776 10.715 40.392 51.107EBITDA (11.055) 260.633 249.578 (11.911) 210.074 198.163Como antes mencionado, o segmento industrial destina-se atualmente a atender às necessidades do segmentode Misturadoras. Dessa forma, as vendas do segmento industrial para as misturadoras foram mensuradas consi-derando o preço de mercado dos produtos à época da venda. A receita do segmento de Misturadoras informadaaos principais tomadores de decisão foi mensurada de maneira condizente com aquela apresentada na demons-tração do resultado e excluem as receitas originadas no segmento industrial.

Os ativos por segmento de negócio podem ser assim demonstrados.

2016 2015Industrial Misturadoras Total Industrial Misturadoras Total

Estoques 3.164 700.216 703.380 3.253 1.005.050 1.008.303Imobilizado 53.689 502.374 556.063 64.469 508.663 573.132Demais ativos - 1.594.554 1.594.554 - 1.752.075 1.752.075Total dos ativos 56.853 2.797.144 2.853.997 67.722 3.265.788 3.333.510Não há informações disponíveis sobre os passivos por segmento, a Administração analisa os passivos como umtodo, por entender que não há, no momento, relevância na análise desses saldos por segmento.Em função de uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministérios Públicos Federal e Estadual do Paraná (vide Nota14), em que se discute a regularidade do processo de licenciamento e supostos danos ambientais causados pelaplanta de produção de SSP (Super Fosfato Simples) de Paranaguá - PR, o resultado do segmento Industrial estánegativamente impactado pela paralisação da referida planta.Atualmente, por força de medida liminar, portanto provisória, datada de 28 de abril de 2010, a Unidade de Aci-dulação, Granulação e Conversão de Enxofre encontra-se paralisada, como noticiado inclusive via fato relevante.No entanto, a Unidade de Mistura de Paranaguá encontra-se liberada e em funcionamento.A produção anual da unidade de Paranaguá - PR é de cerca de 250 mil toneladas (não auditado) de SSP (superfosfato simples) e 200 mil toneladas (não auditado) de ácido sulfúrico, o que atualmente representa cerca de40% da nossa necessidade de SSP (não auditado), ou seja, 6% do total do nosso consumo de matérias-primas defertilizantes (não auditado). No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a depreciação da fábrica registradano resultado foi de R$10.680 (R$10.175 em 2015).26. Eventos subsequentesEm 24/01/2017, a União Federal promoveu a restituição nomontante de R$41,5milhões referentes a créditos tri-butários federais de saldo negativo de IRPJ e CSLL apurados no regime de lucro real relativos ao exercício de 2013.

Composição da Diretoria

Nome Cargo

Dalton Carlos Heringer Diretor-Presidente e AdministrativoAlfredo Fardin Diretor Comercial

Rodrigo Bortolini Rezende Diretor Financeiro e de RIDiretor de Controladoria

Pedro Augusto Lombardi Ferreira Diretor de Suprimentos e LogísticaUlisses Maestri Diretor Técnico

Parecer do Conselho FiscalO Conselho Fiscal da Companhia FERTILIZANTES HERINGER S.A., no exercício de suas atribuições legais eestatutárias examinou o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, as respectivas demonstrações doresultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2016, e o estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis,trazidos a valor presente, que tem por objetivo a realização de Ativo Fiscal Diferido, de acordo com o artigo 4º daInstrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, e a vista do parecer da Ernst & Young Auditores IndependentesS.S, apresentado sem ressalvas, datado de 02 de março de 2017. Após estes exames, opina no sentido de que osmencionados relatórios, estudos e demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes,a posição patrimonial e financeira da Companhia, manifestando-se, na forma do artigo 163 da Lei nº 6.404/76,favoráveis à sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária.

Viana – ES, 02 de março de 2017.

Pedro Gilberto de Souza GomesPresidente do Conselho Fiscal

Alfredo Gonçalves MartinsConselheiro

Peter Edward Cortes Marsden WilsonConselheiro

Relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeirasAo Conselho de Administração e aos Acionistas daFertilizantes Heringer S.A.Viana - ESOpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras da Fertilizantes Heringer S.A. (Companhia), que compreendem o ba-lanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abran-gente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como ascorrespondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os as-pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fertilizantes Heringer S.A. em 31 de dezembro de 2016,o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas peloInternational Accounting Standards Board (IASB).Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas respon-sabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidadesdo auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Companhia, deacordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normasprofissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidadeséticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriadapara fundamentar nossa opinião.Principais assuntos de auditoriaPrincipais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativosem nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das de-monstrações financeiras como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeirase, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.Continuidade operacionalAs demonstrações financeiras foram elaboradas tendo como premissa o fato de que a Companhia está em ativi-dade e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Essa premissa leva em consideração o pressupostode que a Administração não pretende liquidar a entidade ou interromper as operações, ou não tenha nenhumaalternativa realista além dessas. A Administração avaliou a adequação da utilização do pressuposto de continui-dade operacional com base nas projeções de fluxos de caixa futuros os quais entende ser suficientes para o paga-mento de suas obrigações de curto prazo, considerando ainda a existência de capital circulante líquido negativode R$768.408 mil em 31 de dezembro de 2016. Os cálculos que sustentam essa premissa de rentabilidade espe-rada futura requerem que a Administração faça julgamentos subjetivos e são essenciais para avaliar a adequa-ção da metodologia adotada para a elaboração das demonstrações financeiras. Envidamos, portanto, esforçosde auditoria significativos na avaliação da adequação da utilização deste pressuposto por parte da CompanhiaNossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, o uso de membros seniores da nossa equipe deauditoria e de um especialista em avaliação para nos auxiliar a avaliar as premissas e metodologias usadas pelaCompanhia, em particular aquelas relacionadas às projeções de fluxos de caixa futuros e o processo pelo qualelas são elaboradas e testamos as principais premissas que lhes serviram de base, como expectativa de entradade caixa proveniente de vendas de produtos e de saída de caixa devido a compras de estoques e outras despesasoperacionais.Adicionalmente, avaliamos a adequação das divulgações da Companhia, incluídas na Nota 2.1 das demonstraçõesfinanceiras.Análise de recuperabilidade de tributos diferidos ativosO imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de ren-da, base de cálculo negativa acumulada de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entreas bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras.As premissas da Administração que justificam o reconhecimento dos impostos diferidos ativos são julgamentos

importantes e também subjetivos, uma vez que pressupõem a existência de que lucro futuro tributável estejadisponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, prejuízos fiscais e bases negativas combase em projeções de resultados futuros elaborados e fundamentados em premissas internas e em cenários eco-nômicos futuros. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possui o saldo de R$183.649mil de tributos diferidosativos líquidos reconhecidos nas demonstrações financeiras. Como resultado, a análise de recuperabilidade dostributos diferidos ativos foi significativa para a nossa auditoria.Os nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros, o uso de especialistas em avaliação na discussãoe questionamento das premissas e metodologias utilizadas pela Companhia. Avaliamos também a projeção degeração de lucros tributáveis futuros suficientes com base em orçamentos, planos de negócios, discussões com aAdministração, além de nosso conhecimento e experiência histórica. No questionamento relacionado às premis-sas, avaliamos a consistência destas premissas utilizadas nas projeções de resultados futuros.Analisamos ainda a adequação das divulgações da Companhia na Nota 7 das demonstrações financeiras.Outros assuntosDemonstração do Valor AdicionadoA Demonstração do Valor Adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradasob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentada como informação suplementar para finsde IFRS, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstra-ções financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demonstração está conci-liada com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdoestão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicio-nado. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos osaspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório daAdministração.Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamosqualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Ad-ministração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstra-ções financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcidode forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório daAdministração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeirasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras deacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeira(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela deter-minou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de aCompanhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidadeoperacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Adminis-tração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista paraevitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processode elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto,estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de au-ditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que

a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as even-tuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradasrelevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemosjulgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentementese causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos,bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O riscode não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que afraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representaçõesfalsas intencionais.• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos deauditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia doscontroles internos da Companhia.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respec-tivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e,com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçõesque possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia.Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria paraas respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divul-gações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até adata de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manterem continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divul-gações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneiracompatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcan-ce planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as even-tuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticasrelevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relaciona-mentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável,as respectivas salvaguardas.Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aquelesque foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício cor-rente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos emnosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto,ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicadoem nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectivarazoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.Campinas, 2 de março de 2017.

ERNST & YOUNG Luís Alexandre MariniAuditores Independentes S.S. Contador CRC-1SP182975/O-5CRC-2SP015199/F-6

www.heringer.com.br