12
Realização: Patrocinador Nacional: Patrocinador Local: Apoio Técnico: MBC Informativo do Programa Rondônia de Qualidade Porto Velho Rondônia Março 2009 No. 1 Artigo: O avanço estratégico que o Brasil tem como desafio, Por Edson Zogbi. Pág.09 Jornal Social: Confira as fotos do evento de premição MPE Brasil 2008. Pág. 6 e 7 Empresas da Capital e de Rolim de Moura vencem prêmio MPE Brasil – Ciclo 2008 Pág. 03 VENCEDORES Wilson Evaristo destaca que o MPE Brasil é o maior evento realizado especialmente para Micro e Pequenas Empresas. Pág. 12

ffsdfsdfdsf

Embed Size (px)

DESCRIPTION

texto texto texto

Citation preview

Page 1: ffsdfsdfdsf

Realização: Patrocinador Nacional: Patrocinador Local: Apoio Técnico:

MBC

Informativo do Programa Rondônia de Qualidade

Porto Velho Rondônia Março 2009 No. 1

Artigo: O avanço estratégico que o Brasil tem como desafio,

Por Edson Zogbi. Pág.09

Jornal

Social: Confira as fotos do evento de premição MPE Brasil 2008. Pág. 6 e 7

Empresas da Capital e de Rolim de Moura vencem prêmio MPE Brasil – Ciclo 2008 Pág. 03

VENCEDORES

Wilson Evaristo destaca que o MPE Brasil é o maior evento realizado especialmente para Micro e Pequenas Empresas. Pág. 12

Page 2: ffsdfsdfdsf

O Prêmio Rondônia de Qualidade e Competitividade para as Micro e Pequenas Empresas iniciou em 2004, denominando-se Proqualidade, reconhecendo os esforços das empresas de pequeno porte na melhoria do desempenho da gestão empresarial e no aumento da competitividade. O Prêmio contempla empresas enquadradas nas categorias Comércio, Indústria, Serviço e Agronegócio. O Prêmio está ancorado no Programa Rondônia de Qualidade e tem como apoiador local o Banco da Amazônia e, como apoiadores nacionais, o SEBRAE, o Movimento Brasil Competitivo – MBC, a Petrobrás, a Fundação Nacional de Qualidade – FNQ e o FORUM QP&C.A partir do ano de 2008, o nome das premiações estaduais de qualidade foi unificado, adotando-se a nova denominação de Prêmio MPE Brasil. As empresas vencedoras na etapa estadual participam na etapa nacional. Essa unificação dos nomes visa dar maior visibilidade e credibilidade às ações dos programas de qualidade.O reconhecimento às empresas vencedoras é feito através da concessão de certificados, troféus, capacitação, divulgação na mídia (rádio, TV, jornal, outdoor, portais, sites) entre outras.

Número de inscritos em toda a história do prêmio: 324

Número de vencedores em toda a história do prêmio: 19

Número de questionários respondidos em toda a história do prêmio: 179

Número de empresas que receberam as visitas técnicas em toda a história do

prêmio: 93

Outras informações: No site www.premiompe.sebrae.com.br ou

através do telefone (69) 3217-3829

Prêmio MPE Brasil em Ação

Realização: Patrocinador Nacional: Patrocinador Local: Apoio Técnico:

MBC

Jornal

CACOALAv. Castelo Branco, 17020Bairro IncraCEP 76.967-247Fone: (69) 3441.1923Fax: (69) 3441.5364

PIMENTA BUENOAv. Fagundes Varela, 361Bairro CentroCEP 76.970-970 Fone: (69) 3451.3122Fax: (69) 3451.4068

VILHENAAv. Roni de Castro Pereira, 4061Setor 05 - Nova VilhenaCEP 76.980-971Fone: (69) 3322.35653321-3298

INSTITUIÇÃO PARCEIRACentro DespertarAv. Antônio Luísde Macedo, 4508 - B. PrósperoCEP 76.850-000Guajará-MirimFone: (69) 3541.1205Fax: (69) 3541.2453

UNIDADES SEBRAE:

PORTO VELHOAv. Campos Sales, 3421Bairro OlariaCEP 76.801-281Fone: (69) 3217.3800Fax: (69) 3217.3824

William JorgeOtávio Fagote

Fotos:SEBRAE/ROProjeto e Conceito Gráfico:Vicente CarvalhoCoordenação:Juciana RibeiroRevisão:Laura Borges NogueiraTiragem: 3.000Distribuição: Gratuita e Dirigida

Rondônia Maio de 2009Informativo do Programa Rondônia de Qualidade

Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/ROFrancisco LinharesDiretor SuperintendentePedro Teixeira ChavesDiretor Administrativo FinanceiroOsvino JuraszekDiretor TécnicoHiram LealEquipe UMC-SebraeCristiane de Cássia BolonhezMarcelo Reis

ARIQUEMESAv. Tancredo Neves, 1730Setor InstitucionalCEP: 76.872-870Fone: (69) 3535.5649Fax: (69) 3535.5464

JI-PARANÁRua 6 de maio, 1457Bairro CentroCEP 76.900-065Fone: (69) 3423-4882Fax: (69) 3421-15452

Page 3: ffsdfsdfdsf

O Programa Rondônia de Qualidade (PRQ) é um movimento da sociedade civil organizada, lançado em 10 de julho de 2004. Através dele foi criado o prêmio de qualidade e competitividade que tem

abrangência nos 52 municípios de Rondônia, atuando diretamente ou através de instituições parceiras.O prêmio, segundo o diretor superintendente do Sebrae em Rondônia, Pedro Teixeira Chaves, que fez a abertura da solenidade de premiação, possui o objetivo de gestionar junto às lideranças do setor público, empresarial e instituições do terceiro setor para implantação de ações voltadas a qualidade, competitividade e trabalho voluntário.“O prêmio MPE Brasil é um reconhecimento às micro e pequenas empresas cuja atuação sirva de referência no esforço de mobilização para a melhoria da competitividade no segmento, avaliando empreendedorismo, gestão pela qualidade e resultados, abrangendo as categorias, indústria, comércio, serviços educação, serviços turismo, serviços inovação tecnológica, outros serviços e agronegócio”, disse o superintendente, agradecendo o apoio irrestrito que o prêmio tem recebido dos parceiros, especialmente do Banco da Amazônia.

Duas empresas de Rolim de Moura e uma de Porto Velho foram as vencedoras do Prêmio de Qualidade e Competitividade para as Micro e Pequenas Empresas MPE Brasil Etapa Estadual de Rondônia, ciclo de 2008. A Metalúrgica e Vidraçaria Faz com Ferro e Rondônia Bonés, ambas de Rolim de Moura, foram as vencedoras na categoria Indústria. Na categoria Serviços, a Granero Transportes Rodoviários de Mudanças, foi a vencedora pelo segundo ano consecutivo. O reconhecimento das empresas vencedoras aconteceu durante um jantar na Boutique Gelada, em Porto Velho, com a presença de autoridades do Estado e empresários de MPE de vários segmentos.No ciclo de 2008, segundo a secretária executiva do Prêmio MPE Brasil, Juciana Ribeiro, um total de 72 empresas foram inscritas e 09 foram finalistas, listadas a seguir.Na categoria Comércio: a Rondonorte Auto Peças, com sede em Pimenta Bueno; Comercial As Meninas, com sede em Porto Velho, Polpas Cristal, também de Porto Velho.Na categoria Indústria: Aços Gunter, com sede em Porto Velho; Só Carimbos e Brindes, de Rolim de Moura e as vencedoras, Rondônia Bonés e Metalúrgica e Vidraçaria Faz com Ferro, empresa que foi a campeã no ano passado.Na categoria Serviços: a PNA Publicidade e Granero Transportes, ambas de Porto Velho.Por terem vencido por duas vezes consecutivas, a Granero Transportes e a Metalúrgica e Vidraçaria Faz com Ferro não poderão participar do prêmio em 2009.

O diretor superintendente regional do Banco da Amazônia, Wilson Evaristo, parabenizou não só as empresas vencedores e finalistas, mas também as que se inscreveram para o Prêmio MPE Brasil. Ele frisou que a partir do momento em que a empresa se inscreve é porque já está buscando melhorar a qualidade do serviço oferecido e buscado estar apta para a competitividade.O superintendente também agradeceu o apoio do Conselho Deliberativo do Sebrae, o trabalho desenvolvido pela Diretoria Executiva ao longo dos 7 anos em que ele faz parte do Conselho garantiu que o Banco da Amazônia vai continuar sendo um dos maiores apoiadores das políticas públicas em Rondônia.

O que é o PRQ? Ação contínua

Empresas da Capital e de Rolim de Moura vencem prêmio MPE Brasil – ciclo 2008Um total de 72 empresas foram inscritas e 9 foram finalistas nas categorias Indústria, Comércio e Serviços

3

Page 4: ffsdfsdfdsf

Primando pela qualidade de gestão

Vencedora na Categoria Indústria, a FAZ COM FERRO, METALÚRGICA E VIDRAÇARIA, é uma micro empresa que emprega diretamente 14 profissionais e mais quatro indiretos e tem como missão promover melhorias da qualidade e produtividade. Fundada no dia 20 de abril de 1994, na rua Boa Esperança, em Rolim de Moura, a empresa atua na Capital e Interior do Estado de Rondônia.

Sua visão é ser reconhecida pela sociedade através do bom atendimento e qualidade dos produtos, mantendo a transparência, ética e respeito. Tendo à frente nas ações, o principal executivo, Elcio Luiz Barbosa, a FAZ COM FERRO METALURGIA E VIDRAÇARIA, adotou as práticas da gestão pela qualidade em 2006, quando a empresa conheceu o programa.

A empresa tem como principais produtos e serviços oferecidos os vidros temperados e comuns, divisórias, portões em grades e portões em ferro.

Segundo, Elcio Luiz, as ações foram implantadas em três meses e não houve dificuldades. “A empresa já se preocupava com esta ação. Melhoramos ainda mais com as ferramentas adquiridas”, disse o diretor, frisando que à partir das ações desenvolvidas no ano seguinte, os principais resultados alcançados foram o aumento da produção, melhorias nos setores financeiro e de atendimento ao cliente, entre outros avanços. A empresa cresceu em média 35%, gerando maior satisfação aos clientes. A partir da conquista do Prêmio, a diretoria da empresa já está pensando em expandir, anexando um depósito distribuidor de ferro e aço. “Nossos funcionários, a comunidade e nossos clientes, perceberam as mudanças implementadas. Fomos muito elogiados, fizemos entrevistas nas TVs locais, jornais, sites e nos transformamos na mais competitiva empresa em nosso ramo, mesmo estando a 500 km de Porto Velho estamos atendendo pedidos de lá também”, destaca o diretor.

Outros prêmios A FAZ COM FERRO, METALÚRGICA E VIDRAÇARIA já acumula outros prêmios. Pelo quarto ano consecutivo, recebeu o troféu ACIRM, promovido pela Associação Comercial de Rolim de Moura; venceu, em 2007 e 2008, o Prêmio Rondônia de Qualidade – MPE Brasil. “Somos uma empresa simples buscando resultados, conquistando nosso espaço no mercado, usando técnicas e ferramentas adquiridas ao longo do tempo e também por esse programa que não deve acabar nunca. Ele motiva as pequenas empresas dia-a-dia a ter compromisso com os clientes e isso faz a empresa vitoriosa”, finaliza Elcio Luiz.

Faz Com Ferro, Metalúrgica e Vidraçaria

Av; Norte Sul 4035 - Bairro: Boa EsperançaRolim de Moura - RO

Telefone (69) 3442-2901/4051Fax (69) 3442-2901

E-mail: [email protected]

Page 5: ffsdfsdfdsf

Pelo segundo ano consecutivo, a Granero Transportes foi vencedora do Prêmio MPE Brasil, na Categoria Serviços. Fundada no dia primeiro de novembro de 1997, a microempresa, tem como produtos e serviços oferecidos a embalagem de móveis e utensílios em geral, armazenamento, içamentos e transportes de bens, com atuação em todo o país.

A Granero Transportes que tem hoje 14 empregados diretos e outros 12 indiretos e uma filial em Rio Branco (AC), tem como missão prestar serviços de transportes de cargas, mudanças residenciais e comerciais, embalagens e armazenagem, visando atender as necessidades dos clientes. “A empresa tem como valores e princípios o comprometimento dos nossos colaboradores na melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade, prestando um bom serviço ao nosso cliente”, disse a principal executiva da empresa, Maria das Graças Neri. Foi no ano de 2007 que a Granero Transportes adotou as práticas da gestão pela qualidade e continua mantendo essas práticas.

Comparativos relacionando melhorias desde a implantação do processo de gestão Em 2007 clientes satisfeitos foram 97,90%; serviços entregues no prazo 97,57%. Esse reconhecimento ajudou na conquista do Prêmio Rondônia de Qualidade , certificado da ISO 9001-2000; em 2008 o Prêmio MPE Brasil, Rondônia.A partir da conquista do Prêmio pelo segundo ano consecutivo, outras ações deverão ser adotadas, entre elas, a participação na etapa nacional do MPE Brasil e do seminário internacional da FNQ. “A partir da conquista deste prêmio, a comunidade percebeu as mudanças implementadas. Além disso, temos um trabalho social. Nossos colaboradores disponibilizam uma quantia em dinheiro para a compra de cestas-básicas que são doadas às pessoas carentes”, frisa Maria das Graças.

A implantação da ISO 9001-2000, juntamente com os prêmios recebidos PROQualidade 2007 e do MPE Brasil 2008, fez com que a empresa tenha uma visão mais ampla e melhor dos serviços prestados aos clientes, como também a melhoria dos colaboradores em todos os aspectos dentro da empresa, na casa do cliente e em sua vida fora da empresa. “Começamos a perceber melhor isso, pois os colaboradores começaram a se valorizar aumentando sua auto-estima. Os prêmios que recebemos têm sido ferramentas motivadoras para todos nós”, finaliza.

Granero Transportes Ltda

Av. Guanabara, 3254, Bairro Liberdade – Porto Velho - ROCEP: 78904.130Telefone (69) 3224-3878 / 2053Site: www.granero.com.br E-mail: [email protected] E-mail: [email protected]

Granero Transportes vence prêmio MPE Brasil pela segunda vez

5

Page 6: ffsdfsdfdsf

Allan, Jean, Solano e Meire - família Günter da empresa Aços Günter, na torcida pela conquista do Prêmio.

Graça Neri, Aguinaldo e esposa, Granero Transporte prestigiando o evento.

Maria Emília da Silva (à esquerda), membro CDE/Sebrae-RO e amiga.

Leonardo Heuler Calmon Cabral, membro do CDE/SEBRAE-RO e família, junto com Mª Valdecy Benicasa, em momento de descontração.

Nelson Ernandes e Alaíde Magalhães, da empresa Polpas Cristal, com Marcelo Regis.

Alequis Campos e Luciana, da PNA Publicidade, empresa finalista do ciclo 2008 do Prêmio MPE Brasil, categoria Serviços.

Patrícia (à direita), da empresa Comercial As Meninas, e sua mãe Jocilene, felizes por terem participado do Prêmio.

Os escritórios regionais do Sebrae/RO muito bem representados por seus colaboradores.

Nilda, da Loja A Pretexto Fashion, empreendedora da zona sul da capital, curtindo a festa (à esquerda).

José Carlos de Moura Lopes, Rossini Ewerton Pereira da Silva e esposa, membros do CDE/Sebrae-RO, prestigiando o evento.

Page 7: ffsdfsdfdsf

Wilson Evaristo e Pedro T. Chaves, Banco da Amazônia e Sebrae/RO, parceiros do Programa Rondônia de Qualidade.

Idalina e Wilson Evaristo, do Banco da Amazônia

Fátima, da empresa Rondônia Bonés, e sua filha Isabela, emocionada pela vitória na categoria indústria.Momento da entrega de certificados para as

empresas vencedoras e finalistas do Prêmio.

Elcio Barbosa, Graça Neri, Isabela e Fátima, felizes pela vitória de suas empresas.

Empresas vencedoras exibem seus troféus.

Cristiane, Ane, Laura, Helena e Mª Valdecy Benicasa. Equipe Sebrae-RO sempre a postos.

Denis Baú e esposa.Imprensa prestigiando o evento.

Wilson Evaristo, do Banco da Amazônia, entregando o Troféu de vencedor para Elcio Barbosa, da empresa Metalúrgica e Vidraçaria Faz com Ferro.

7

Page 8: ffsdfsdfdsf

Prêmio MPE Brasil muda rotina da Rondônia Bonés

Empresa conquista clientes em Rondônia e busca mercado em toda a região Norte.

Também vencedora na categoria indústria, a Rondônia Bonés, com sede em Rolim de Moura, fundada no dia 03 de julho de 2000, tem como principais produtos e serviços a fabricação de bonés, camisetas, uniformes escolares, esportivos e profissionais. A empresa, que conta hoje com 14 empregados diretos, atua com a missão de confeccionar produtos de qualidade primando pela responsabilidade social e ambiental, visando a satisfação dos clientes.

Visão - A empresa tem buscado e conseguido o reconhecimento pela excelência e inovação na prestação de serviços e qualidade dos produtos e pretende ser líder e reconhecida nos mercados que atua e vier a atuar. “Queremos ver a satisfação de nossos clientes, respeitando os empregados com ética, demonstrando competência profissional e buscando sempre a excelência empresarial”, disse Daniel Pinheiro Ferreira, proprietário da Rondônia Bonés. A empresa tem um diferencial que a coloca como líder na busca pela melhoria da qualidade: é a fabricação de modelos exclusivos para cada cliente produzindo material personalizado. Foi a partir de 2006 que a Rondônia Bonés passou a adotar gestão de qualidade. “Houve dificuldades principalmente na ordem de prática, mas nossos colaboradores já estão atentos e hoje temos um excelente desempenho da equipe, uma boa produção e qualidade para a competitividade”, frisa o empresário. A Rondônia Bonés fez alguns comparativos desde que abriu as portas até a implantação do processo de gestão pela qualidade e competitividade. Houve organização do quadro de funcionários, organização do setor administrativo e melhorias no atendimento ao cliente, tudo com 80% de avanço. A conquista do prêmio está levando-os a implantar mudanças no setor de vendas, investindo em telemarketing.

A Rondônia bonés, empresa que vem se destacando em Rondônia, tem como meta atender bem seus clientes, com materiais e serviços de alta qualidade. Para isso vem qualificando seus colaboradores, ampliando suas instalações, parque de máquinas, buscando inovação. “Nosso diferencial está na forma de atender os clientes, com fidelidade, vendas programadas, criando um vínculo direto e rotativo com o cliente”. O Prêmio MPE Brasil representa o reconhecimento do trabalho árduo que a empresa desempenha desde a abertura. Uma das mudanças após a aplicação do processo de gestão foi a busca por novos mercados “e já atendemos várias cidades da região norte. Ter ganho o Prêmio desperta o desejo de nos manter no mercado. Agora sabemos que, com a ajuda do Sebrae, podemos nos qualificar cada vez mais, nos organizar melhor, trabalhar com mais segurança e solidez”, explicou Vilma Alves dos Santos Ferreira, gerente administrativa da Rondônia Bonés.

Rondônia Bonés

Rua: Guaporé, nº 5100 - CentroRolim de Moura - RO - CEP: 76940-000Telefone: (69)3442-1813 - Fax (69) 3442-1813Site: www.rondoniabones.com.brE-mail: [email protected]

8

Page 9: ffsdfsdfdsf

Edson Zogbi é especialista em Gestão da Inovação e

Planejamento de Marketing, é conferencista internacional,

professor e autor do livro Competitividade através da

Gestão da Inovação da Editora Atlas e da coleção Gestão

da Inovação, com 4 DVDs da Commit, além de outros títulos.

Todo país que se desenvolve economicamente, como tem sido atualmente o movimento do Brasil e demais países denominados emergentes, passa por dois macromovimentos estratégicos. O primeiro movimento é a estratégia de investimento, em que se busca uma injeção de capital para a formação de parques produtivos e decorrentes mercados interno e externo. Nos últimos dez anos o Brasil teve grandes injeções de capital que refletiram positivamente no crescimento do seu PIB e, em algum grau, no aumento do poder de compra das classes C e D (se bem que o aumento da concentração de riqueza ficou mais evidente e salta-nos mais aos olhos à primeira vista).

Observando esse movimento de atração de investimento e sua perspectiva na linha do tempo, não fica difícil perceber que apenas produzir sem diferenciar-se direciona o país para um tipo de competição perigosa, onde o que vale globalmente são os baixos custos de produção, tendo como reflexo social a redução esmagadora dos salários. Produzir no mesmo nível de custos da China é praticamente impossível, pois é notório que a mão-de-obra empregada por lá é semi-escrava. A única saída diante dessa perspectiva é passar para o segundo macromovimento, que é a estratégia da inovação.

Com um parque produtivo instalado e funcionando, ao passar a inovar, o país começa a criar diferenciais competitivos nos seus produtos e serviços, fazendo assim uma transição para um modelo econômico mais saudável, globalmente e em longo prazo. O movimento estratégico inovador sugere uma dinâmica que acompanha a relação do país com todo o resto do globo, criando interesse e interação quando começarem a aparecer os resultados. Hoje, o Brasil está posicionado no fim da primeira estratégia e necessitando iniciar seus investimentos na segunda, mas o que falta é conhecimento para que o salto aconteça. Para isso, o país deve saber gerar, gerir e divulgar a inovação. Chamar o empresário brasileiro de criativo não é o suficiente, é preciso capacitá-lo, e isso tem de acontecer com o máximo empenho dos setores público e privado. Uma estagnação nessa transição estratégica gerará um comprometimento do crescimento. Por mais que se produza, o mercado tenderá a ficar girando em falso, apostando apenas nos baixos custos e sem o devido destaque gerado pela relevância das suas inovações. Esse salto é que dará condições e sustentação para o país manter-se como nação desenvolvida, viabilizando-se no contexto global numa condição diferenciada e competitiva.

O avanço em plena crise?

O mercado globalizado é como um mar agitado: a cada nova onda vemos um cenário novo e desafiador. Os últimos fatos que inundaram a mídia de previsões pessimistas e alarmantes assustaram a todos. Apesar de muitos terem a leitura do momento como uma crise geral, na realidade, as chamadas crises

têm se acumulado no decorrer do tempo como conseqüências do acirramento da competitividade causada pela globalização. A cada mudança causada por alguma turbulência setorial no mercado global a leitura local é de crise generalizada, mas para quem investe na competitividade dos seus negócios, as crises passam a ser problema dos outros, que não estão participando a contento do jogo do mercado.

Ao adotar uma postura de quem toma as iniciativas, porque está capacitado para liderar seu segmento de negócio, leva o empresário a contabilizar suas ações tácticas sempre a favor do seu crescimento. Competitividade – esta é a palavra que exprime a realidade do mercado hoje. Mas qual deve ser a nossa leitura disso tudo para que tiremos algum proveito? Quando o trabalho flui normalmente a sensação é de ordem e estabilidade, nesses momentos as contas ficam em paz e temos o controle do que fazemos. Mas o mar não é feito de calmarias. Fatores sistêmicos como as tendências, a dinâmica de mercado (incluindo crises setoriais), a competitividade e a globalização agem como o impulso das marés e dos ventos, dando início à formação dos movimentos que criam as novas ondas e desembocam na complexidade. Curiosamente é no meio da complexidade que também está a crista da onda (justamente o termo tradicional para relatar inovações), onde as novidades aparecem e renovam o cenário.

Na crista da onda existe um impulso onde identificamos a explosão de energia criativa, tornando-se relevante. Neste momento, ainda temos o controle da situação, mas logo após a formação da crista da onda, surge uma explosão caótica e um turbilhão onde (quase) todos ficam perdidos. Neste caso é impossível ter um bom aproveitamento da energia que gerou todo o processo, aí nossa leitura passa a ser a da crise generalizada ou caos. É exatamente o que sentimos quando somos pegos de surpresa, ficamos extasiados. Essa paralisação mostra-nos que não é no momento do caos que seremos competitivos e sim antes dele, atuando na complexidade, surfando a crista da onda. Um bom surfista não tenta pegar todas as ondas, ele prepara-se, observa aquela onde pode se dar melhor de acordo com sua capacidade, seu momento (e também de acordo com o comportamento dos outros surfistas que estão querendo a mesma coisa, competir). Mesmo quando não se trata de uma competição de surf, o surfista busca, além do lazer, o aprimoramento da sua técnica, novas manobras e radicalidade. Isso tem uma analogia muito grande com a inovação e o empreendedorismo. Sempre que pensarmos em melhorar nossa performance competitiva será bom que lembremos da figura da onda, assim não desperdiçarmos energia à toa e também identificamos melhor as oportunidades de diferenciação de que tanto precisamos.

O avanço estratégico que o Brasil tem como desafio

Por Edson Zogbi

9

Page 10: ffsdfsdfdsf

A importância de integrar os sistemas de gestão de uma organização

Há mais de 20 anos foi criado o sistema de gestão da qualidade, em conformidade com a ISO 9001. Em seguida, surgiram outros sistemas, entre eles: de gestão ambiental, responsabilidade social e de segurança e saúde. O processo de implantação destas ferramentas gera dificuldades e uma grande lista de requisitos a serem cumpridos. O desafio é atender a todos, garantindo assim a eficácia da sua aplicação e a satisfação de todas as partes interessadas.Na entrevista deste mês, Silvana Hoffman, com mestrado na área da qualidade, pós-graduada em gestão ambiental e examinadora sênior do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), fala da importância de integrar os sistemas de gestão e explica como as organizações podem implementar um Sistema de Gestão Integrado (SGI).

Quais são as dificuldades das organizações em integrar sistemas de gestão que já estão implementados?A principal dificuldade de integração está na forma como os sistemas foram implementados. Historicamente, as organizações lidam com a qualidade de seus produtos, a saúde e segurança de seus empregados, e os impactos adversos de suas operações sobre o meio ambiente e a sociedade de forma isolada. E os profissionais que conduzem esses sistemas geralmente possuem formações acadêmicas diferentes, são alocados em unidades funcionais distintas e submetidos a legislações e regulamentações completamente independentes.

Como fazer para que os sistemas de gestão sejam integrados?Ter sistemas integrados significar ter pensamento sistêmico. Cabe ao gestor saber controlar o processo produtivo e uma maneira mais fácil de fazer isso é dispor de um sistema de gestão único, fundamentado no ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) e que englobe todos os requisitos de qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e saúde e segurança contidos em seu processo.

Como os sistemas de gestão integrados podem melhorar o desempenho de uma organização?A integração dos sistemas promove a melhoria do desempenho da organização, a redução de custos, de duplicidades e de burocracia, de conflitos entre os sistemas, pois é estabelecida uma única estrutura para a gestão, ligada às estratégias e objetivos corporativos. Além disso, a integração dos sistemas permite também a realização de uma única análise crítica e a melhoria da comunicação, já que é utilizado um conjunto uniforme de objetivos e uma abordagem integrada, de equipe; e abordagem holística para o gerenciamento dos riscos organizacionais, ao assegurar que todas as conseqüências de uma determinada ação sejam consideradas.

Silvana Hoffman

10

Page 11: ffsdfsdfdsf

Quais são os principais requisitos de cada um destes quatro sistemas de gestão?Os sistemas de gestão têm elementos estruturais comuns. Em geral, começam com uma política que deve ser desenvolvida e promovida pela alta direção. Na sequência, exigem que a organização desenvolva o planejamento de seu sistema de gestão e estabeleça objetivos e metas que permitam aferir o sucesso de seus planos. Concluído o planejamento, requerem a implementação e operação. O monitoramento e a medição do progresso no alcance das metas e as consequentes correções, ações corretivas e preventivas, são também elementos comuns a todos os sistemas. O passo final é um mecanismo de realimentação, denominado análise crítica, e apoiado por um processo de auditoria.

Como satisfazer estes requisitos sem que um sistema contrarie os requisitos dos demais?Para isso é preciso entender que esses requisitos estão intrinsecamente ligados aos processos e atividades da organização, ou seja, não há conflito entre eles, e sim complementaridades. Recentemente o British Standard lançou uma Norma denominada PAS 99:2006 (Public Available Specification), que tem como objetivo orientar sobre a integração dos Sistemas de Gestão. Todos esses sistemas têm como premissa a adoção do PDCA como instrumento de melhoria contínua e a proposta é um novo desenho da estrutura dos requisitos normativos abordando os elementos previstos, só que de forma integrada e alinhada com os princípios do PDCA.

Como elevar a eficiência e eficácia da aplicação destes sistemas de gestão?Sistemas eficazes devem gerar resultados que atinjam os objetivos estabelecidos, dentre os quais se inclui, por força dos requisitos normativos, a melhoria contínua de desempenho. Assim, basta verificar se os resultados vêm igualando ou superando os objetivos estabelecidos e se vêm melhorando ao longo do tempo. O cliente é um ator-chave para a avaliação de resultados, mas, nas organizações com o sistema integrado, ele estará acompanhado pela vizinhança, pela sociedade e pelo conjunto de empregados. A ênfase na melhoria da satisfação dos clientes e na conformidade do produto estará acompanhada pela redução contínua dos impactos indesejáveis do processo produtivo e do produto no ambiente, na sociedade, nas pessoas que trabalham na organização e em outras partes interessadas. E cabe aos

líderes identificar os “gaps” entre os princípios dos sistemas de gestão e a cultura de suas organizações e adotar comportamentos e ações que contribuam para eliminá-los. Precisam, para isso, compreender em profundidade os sistemas de gestão e seus princípios. Líderes com conhecimento apenas superficial dos sistemas são, em geral, um forte obstáculo na busca da máxima eficácia.

Qual a importância em integrar estes sistemas para uma organização que busca a excelência em gestão?A excelência em gestão está alicerçada em um conjunto de conceitos fundamentais necessários à excelência do desempenho. E um dos grandes objetivos da integração dos sistemas de gestão é justamente promover a melhoria do desempenho organizacional, entendendo que eles são

parte do sistema de gestão global da organização que, em geral, contempla outros elementos, como gestão financeira, gestão de pessoas, elaboração e desdobramento de estratégias etc. Para se obter o maior proveito, eles deverão integrar-se fortemente à maneira com que os executivos fazem a gestão da organização. Assim, o planejamento estratégico da organização, a definição de seus objetivos e metas e a priorização dos recursos devem considerar as demandas inerentes aos sistemas de gestão implementados. Os fóruns instituídos de acompanhamento e redirecionamento das estratégias devem avaliar a organização como um todo. Os próprios objetivos e metas instituídos nos sistemas de gestão devem ser um

desdobramento dessas estratégias e permanentemente avaliados como parte delas.

Além de implantar um sistema de gestão integrado, quais são os outros grandes desafios atuais das organizações que perseguem a excelência em gestão?Os grandes desafios são alinhar as expectativas e necessidades das diferentes partes interessadas com as suas estratégias e visão de futuro, entender que os ambientes são cada vez mais complexos e dinâmicos, e que as organizações influenciam e são influenciadas continuamente pelos diversos fatores com que interagem. E é nesse contexto que os líderes, cada vez mais, precisam ter uma formação multidisciplinar, uma visão de mundo abrangente, assumindo o seu papel como agentes nesse processo.

11

Page 12: ffsdfsdfdsf

O diretor superintendente do Sebrae em Rondônia, Pedro Teixeira Chaves, destacou a participação das empresas inscritas no Prêmio MPE Brasil, elogiou o desempenho das classificadas e parabenizou a Granero Transportes, a Rondônia Bonés e a Metalúrgica e Vidraçaria Faz com Ferro pela vitória no prêmio que é oferecido pelo Sebrae, Banco da Amazônia e parceiros, visando à melhoria da qualidade de gestão das empresas de micro e pequeno porte em Rondônia. Teixeira Chaves disse que, para a próxima edição, equipes do Sebrae vão percorrer os 52 municípios, divulgando e alertando sobre a importância da participação no Prêmio MPE Brasil. “É importante que o empresário se inscreva, pois ele concorre a prêmios internos, recebe consultorias de graça e tem a

possibilidade de competir com igualdade com outras empresas do mesmo gênero”, frisa o superintendente. É através do MPE Brasil que o Sebrae e parceiros levam a ferramenta de empreendedorismo, qualidade e produtividade para as MPEs. “É para que elas estejam preparadas para a competitividade e concorrência que é grande. O ciclo econômico é oportuno para estabelecer quem é bom em comércio, serviços e indústria”, frisou Teixeira Chaves. No dia do reconhecimento das empresas vencedoras do Prêmio MPE Brasil, o superintendente destacou que o empresariado de Rondônia está garantindo mais conhecimento e excelência no trabalho, melhorando o perfil dos empregados, e isso resulta no fortalecimento das empresas.

O Banco da Amazônia é o maior fomentador da região e sempre esteve presente nas ações que visam à geração de emprego e renda. O superintendente, Wilson Evaristo, que incentivou a realização de todos os ciclos de reconhecimento e premiação do Prêmio Rondônia de Qualidade e Competitividade e agora no MPE Brasil, revelou que o Banco da Amazônia vai estar sempre presente na parceria com o Sebrae, reconhecendo as empresas que trabalham na melhoria de gestão, competitividade, qualidade, produtos e serviços. Evaristo destacou que o MPE Brasil é o maior evento realizado especialmente para Micro e Pequenas

Empresas e lembrou que, em 2008, foram liberados R$ 27 milhões em investimentos estruturantes para as MPEs e R$ 70 milhões para capital de giro. E para 2009 o Banco da Amazônia investirá R$ 2,67 bilhões na região norte, boa parte destes recursos serão destinados à Rondônia. “O País tem hoje mais de 6,5 milhões de micro e pequenas empresas, o que significa mais de 90% das empresas no Brasil. Essas MPEs têm gerado milhões de empregos diretos e indiretos, proporcionando renda e melhoria de qualidade de vida à população. O Banco da Amazônia ratifica a importância da premiação e agradece ao Sebrae pela parceria em prol das MPEs”, revela o superintendente.

Banco da Amazônia destacaa geração de emprego e renda

Wilson Evaristo destaca que o MPE Brasil é o maior evento realizado especialmente para Micro e Pequenas Empresas

A visão do Banco da Amazônia

MPE’s

Superintendente do Sebrae-RO destaca busca pela melhoria

Qualidade de gestão garante o fortalecimento das empresas de micro e pequeno porte em Rondônia